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Trabalho de Conclusão Trabalho de Conclusão de Curso de Curso GABRIEL GRANZOTTO MADRUGA 1 ESTUDO DA COORDENAÇÃO DE PROTETORES CONTRA SURTOS EM BAIXA TENSÃO

Apresentação TCC

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Trabalho de Conclusão de CursoTrabalho de Conclusão de Curso

GABRIEL GRANZOTTO MADRUGA

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ESTUDO DA COORDENAÇÃO DE PROTETORES CONTRA SURTOS EM BAIXA TENSÃO

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Todo sistema elétrico, seja ele, de transmissão, de distribuição, ou até de instalações industriais, têm sua construção planejada em função de análises de curtos-circuitos, fluxo de carga, cargas prioritárias, e possíveis transitórios que podem ocorrer no sistema.

Apesar destes sistemas operarem em regime constante durante a maior parte do tempo, os sistemas elétricos devem ser projetados para suportar solicitações extremas de tensões e correntes que podem vir à ocorrer (sobretensões e sobrecorrentes).

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Para as concessionárias existem os prejuízos financeiros referentes a ressarcimentos aos consumidores. Ressarcimentos estes que têm como causa a queima de equipamentos internos à instalação na unidade consumidora.

Para o consumidor, fica um sistema desprotegido, que pode causar danos materiais.

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Equipamentos de serviços vitais, como por exemplo:

Telecomunicações; Suporte à vida; Segurança; Em instalações com inflamáveis,

não podem estar sujeitos à queima por eventos de sobretensões.

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OBJETIVOOBJETIVO

Testar a eficácia de dispositivos de proteção contra surtos, quando aplicados em instalações residenciais de forma coordenada.

Garantindo assim, uma melhor proteção das cargas mais preciosas no ambiente, e que têm maior sensibilidade à estes tipos de eventos.

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SOBRETENSÕESSOBRETENSÕES

Ocorrem devido à fatores:

Internos ao sistema elétrico: manobra de equipamentos (comutação de cargas indutivas, acoplamentos de banco de capacitores ao sistema, ...), faiscamentos (“Flashhover”), descargas eletrostáticas, entre outros.

Externos ao sistema elétrico: acoplamento elétrico a potenciais mais altos, comutações na rede de alimentação, descargas atmosféricas que atingem direta ou indiretamente as redes de distribuição.

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ATERRAMENTOATERRAMENTO

Para um funcionamento eficaz do sistema de proteção, é necessário ter um sistema de aterramento de boa qualidade.

Medições devem ser feitas para garantir que existe um aterramento de baixa impedância na instalação.

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Sistema TN-C

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DESCARGAS DESCARGAS ATMOSFÉRICASATMOSFÉRICAS

São as mais importantes formas de origem de surtos, e estão intimamente ligadas à trovoadas.

45.000 trovoadas ocorrem diariamente no mundo;100.000 raios caem sobre a terra a cada segundo.

Formação dos raios:

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DESCARGAS DESCARGAS ATMOSFÉRICASATMOSFÉRICAS

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O raio principal, ou descarga de retorno, que vai da terra para a nuvem através do túnel ionizado, viaja a velocidade de 30.000 Km/seg.

No raio de retorno, as correntes são elevadíssimas, entre 2.000 e 200.000 Ampéres.

Pode haver uma terceira descarga, com correntes entre 100 a 1.000 Ampéres.

Suas tensões podem chegar a 400 kV.

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EFEITOS SECUNDÁRIOSEFEITOS SECUNDÁRIOS

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Não é necessário que um raio atinja a rede elétrica para que haja a dispersão do surto pela rede.

Quando um raio atinge o solo, pode ocorrer a indução de tensões elevadas nos circuitos próximos ao local da queda.

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PROPAGAÇÃO DE ONDAS EM PROPAGAÇÃO DE ONDAS EM TERMINAÇÕESTERMINAÇÕES

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Para Z2 = Z1:

Para Z2 = 0:

Para Z2 = :

Vt = Vi

Vr = 0

Vt = 0

Vr = -1 x Vi

Vt = 2 x Vi

Vr = Vi

CASAMENTO DE

IMPEDÂNCIAS

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SUPRESSORESSUPRESSORES

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Os supressores trabalham de forma à limitar os surtos de tensões e correntes que podem vir à danificar equipamentos.

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FUNCIONAMENTOFUNCIONAMENTO

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Quando a tensão no circuito for superior à nominal, sua impedância elétrica será reduzida de forma a constituir um caminho de curto-circuito para o terra.

Principais tipos: Varistores; Centelhadores; Diodos de Proteção.

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VARISTORESVARISTORES

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“VDR” – Voltage-Dependent Resistor (Não linear Lei de Ohm)

Seu Funcionamento é caracterizado pelos grãos de óxido de zinco presentes em seu interior, que variam a resistência em suas interfaces conforme o gradiente de tensão.

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CARACTERÍSTICAS - CARACTERÍSTICAS - VARISTORESVARISTORES

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Tempo para entrar em operação muito curto (algumas dezenas de ηs);

Componente de baixo custo;

Facilidade de instalação e manutenção (troca);

Não deixa passar corrente de curto de freqüência industrial;

Limitada capacidade de operação – até 80kA;

Corrente de fuga;

Deve ser supervisionado (Led’s de indicação de funcionamento).

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CENTELHADORES À GÁSCENTELHADORES À GÁS

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Constituído de uma câmara contendo gás pressurizado e eletrodos de descarga.

Funcionamento: quando a tensão nominal é excedida, a elevação de tensão para a tensão de surto deixa-a maior do que a rigidez dielétrica do gás contido na câmara pressurizada. Assim, ocorre uma descarga elétrica entre seus terminais constituíndo um curto-circuito à terra.

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CARACTERÍSTICAS - CENTELHADORESCARACTERÍSTICAS - CENTELHADORES

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Tempo de operação lento;

Elevado custo;

Não possue corrente de fuga;

Capacidade de operação elevada (na ordem de 100 kA);

Longa vida útil;

Provoca curto-circuito em operação (Impróprio para ambientes explosivos);

Ruídos de alta freqüência durante a operação.

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DIODOS DE PROTEÇÃODIODOS DE PROTEÇÃO

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ہ Derivado do Diodo Zenner (mesmo funcionamento);

ہ Constituído de silício;

ہ Podem ser unidirecionais ou bidirecionais;

ہ Comuns em placas de circuito impresso.

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CARACTERÍSTICAS - CARACTERÍSTICAS - DIODOSDIODOS

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ہ Tempo de operação muito curto (dezenas de ηs);

ہ Pequeno Tamanho;

ہ Baixa capacidade de absorção (feitos especialmente para surtos de origem atmosférica de baixa energia e descargas eletrostáticas);

ہ Custo elevado;

ہ Componente comumente presente em diversos aparelhos eletrônicos.

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COORDENAÇÃO DE COORDENAÇÃO DE PROTETORESPROTETORES

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O uso coordenado de protetores contra surtos deve ser feito baseado nas características dos dispositivos (capacidade de absorção, tempo de operação, vida útil, ...).

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COORDENAÇÃO DE COORDENAÇÃO DE PROTETORESPROTETORES

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Cada dispositivo deve trabalhar de forma à absorver uma parcela do surto, reduzindo assim a tensão de surto para o próximo estágio da instalação (efeito cascata).

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CIRCUITO PROPOSTOCIRCUITO PROPOSTO

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ENSAIOSENSAIOS

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FONTEFONTE

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ALIMENTAÇÃOALIMENTAÇÃO

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1º ESTÁGIO 1º ESTÁGIO (CENTELHADOR)(CENTELHADOR)

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2º ESTÁGIO (VARISTOR)2º ESTÁGIO (VARISTOR)

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CABOSCABOS

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CIRCUITOCIRCUITO

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RESULTADOS RESULTADOS EXPERIMENTAISEXPERIMENTAIS

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Tensão da Fonte = 120 V CH1 – Fonte CH2 – Carga

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RESULTADOS RESULTADOS EXPERIMENTAISEXPERIMENTAIS

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Tensão da Fonte = 240 V CH1 – Fonte CH2 – Carga

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RESULTADOS RESULTADOS EXPERIMENTAISEXPERIMENTAIS

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Tensão da Fonte = 540 V CH1 – Fonte CH2 – Carga

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RESULTADOS RESULTADOS EXPERIMENTAISEXPERIMENTAIS

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Tensão da Fonte = 540 V CH1 – Fonte CH2 – Carga

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CONCLUSÕESCONCLUSÕES

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As conclusões deste trabalho vêm ao encontro dos objetivos propostos no início do mesmo. Constatou-se que existe uma maior eficiência na coordenação dos protetores.

Recomendações podem ser feitas, como o uso de Pára-Raio de Baixa Tensão na conexão entre a rede da concessionária e o ramal de entrada do consumidor.

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REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASBIBLIOGRÁFICAS

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1. KINDERMANN, GERALDO, CANPAGNOLO, JORGE M. Aterramento elétrico. - 3ª.ed. -Porto Alegre: Sagra, 1995.

2. KINDERMANN, GERALDO, Descargas atmosfericas - 2.ed. - Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1997..

3. FILHO, SILVÉRIO V., Aterramentos elétricos :conceitos básicos, técnicas de medição e instrumentação, filosofias de aterramento - São Paulo : Artliber, 2002.

4. MAMEDE FILHO, JOÃO Instalações elétricas industriais - 8.ed. - Rio de Janeiro : LTC, 2010.