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FÍSICA Professor: Alexandre Vicentini Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) Curso Pré-Vestibular

Apresentação do PowerPoint€¦ · No regime permanente, o fluxo térmico (∅) é dado por: ∅= k.A.∆T L ∅= fluxo térmico [J/s] k= coeficiente de condutibilidade térmica

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  • FÍSICA

    Professor: Alexandre Vicentini

    Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro)

    Curso Pré-Vestibular

  • 16o Dia

    (29/07/2019)

    Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro)

    Curso Pré-Vestibular

  • Termologia

  • Hidrostática

    Termologia é a parte da Física responsável por estudar o calor e seus

    efeitos sobre a matéria.

    Figura 1

  • Temperatura

  • Medição de Temperatura

    A Temperatura é a grandeza que caracteriza o estado térmico de um

    sistema.

    A temperatura está relacionada com o estado de movimento ou de

    agitação das partículas de um corpo e pode ser feita por um processo

    indireto, usando-se um segundo corpo

    Figura 2Figura 2

  • Medição de Temperatura

    A substância que se usa, em um termômetro, para medir a temperatura

    é chamada de substância termométrica.

    A grandeza (comprimento, volume, etc.) que varia com a temperatura

    recebe o nome de grandeza termométrica.

  • Escalas Termométricas

  • Escalas Termométricas

    Escala termométrica é um conjunto de valores numéricos em que cada

    valor está associado a uma determinada temperatura.

    São adotados usualmente como pontos fixos os estados térmicos

    correspondentes ao gelo fundente (ponto do gelo) e à água em

    ebulição (ponto do vapor).

    As principais escalas termométricas utilizadas são:

    Escala Celsius

    Escala Fahrenheit

    Escala Kelvin

  • Escalas Termométricas

    Tc5=

    TF − 32

    9

    Tk = Tc + 273

    TF − 32

    9=Tk − 273

    5

    Figura 3

  • Variação de Temperatura

    ∆C5=∆F9

    ∆C = ∆kFigura 4

    ∆F9=∆k5

  • O Zero Absoluto

    A mais baixa temperatura possível que qualquer substância pode

    alcançar – a temperatura na qual as moléculas da substância tem sua

    energia cinética mínima.

    Figura 5

  • O calor e sua propagação

  • O calor e sua propagação

    A energia transferida de um corpo

    para outro por causa de uma

    diferença de temperatura entre elas

    é chamada de Calor.

    Calor é energia em trânsito. Uma vez

    transferida, a energia deixa de ser

    calor.

    O calor flui naturalmente da região

    de maior temperatura para a de

    menor temperatura até que se

    estabeleça o equilíbrio térmico.

    Figura 6Joule = J ou caloria = cal 1 cal = 4,2 J

  • Processos de propagação do calor

    Existem três processos de propagação do calor:

    Condução

    Convecção

    Radiação

  • Condução

    A energia térmica passa de partícula para partícula de um meio

    A condução não ocorre no vácuo, pois ela precisa de um meio

    material (com matéria) para se propagar.

    Os metais possuem elétrons livres para transportar energia e por essa

    razão, eles são excelentes condutores de calor e de eletricidade.

    Figura 7

  • Lei de Fourier

    No regime permanente, o fluxo térmico (∅) é dado por:

    ∅ =k . A . ∆T

    L

    ∅ = fluxo térmico [J/s]

    k = coeficiente de condutibilidade térmica [W.m‒1/K]

    A = área [m2]

    ∆T = diferença de temperaturas [K] ou [oC]

    ∆t = intervalo de tempo [s]

    Q = quantidade de calor [J]

    ∅ =Q

    ∆t

    Figura 8

  • Convecção

    Na convecção há transferência de calor devido ao próprio

    movimento do fluido (gases, vapores e líquidos).

    Figura 9

  • Radiação

    Processo de propagação da energia através de ondas

    eletromagnéticas.

    A radiação infravermelha é frequentemente chamada de radiação

    térmica.

    Figura 10

    Figura 11

  • Calorimetria

  • Calorimetria

    A calorimetria estuda as trocas de calor entre os corpos, as mudanças

    de estado térmico e o equilíbrio térmico.

  • Capacidade Térmica e Calor Especifico

    A capacidade térmica (C) de um corpo indica a quantidade de calor

    que ele precisa receber ou ceder para que sua temperatura varie uma

    unidade.

    Porém, o calor específico não depende da massa do corpo, pois é uma

    característica da substância e não do corpo.

    C =Q

    ∆T

    c =C

    m

    C = capacidade térmica [J/K] ou [cal/oC]

    Q = quantidade de calor [J]

    ∆T = variação de temperatura [K] ou [oC]

    c = calor específico [J/kgK] ou [cal/goC]

    m= massa [kg]

    C = m . c

    Q = m . c . ∆T

    cágua = 1,0 cal/g °C

  • Calor sensível

    O calor sensível é o calor que, recebido ou cedido por um corpo,

    provoca nele uma variação de temperatura.

    Q = m . c . ∆Tequação fundamental da

    calorimetria

    Q > 0 (𝑟𝑒𝑐𝑒𝑏𝑒 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟)Q < 0 (𝑐𝑒𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟)

    Figura 12

  • Equivalente em água

    O equivalente em água de um corpo é a massa E de água que possui

    capacidade térmica igual à do corpo considerado, podendo substituí-lo

    no equacionamento das quantidades de calor trocadas.

    E =mcorpo . ccorpo

    cágua

    E = equivalente em água [Kg] ou [g]

  • Calorímetro

    Recipiente que permite obter, de forma direta ou indireta, o valor das

    quantidades de calor trocadas entre os corpos.

    Figura 13

  • Mudanças de estado Físico

  • Mudanças de estado Físico

    Figura 20

  • Curva de Aquecimento

    Figura 19

  • Calor Latente

    A energia térmica responsável pelas mudanças de estado denomina-se

    calor latente.

    Q = m . L

    Q = quantidade de calor [J] ou [cal]

    L = calor latente [cal/g]

    m= massa [kg] ou [g]

  • Ponto Crítico

    A situação-limite entre vapor e gás.

    Possui um valor de temperatura (temperatura crítica) e pressão (pressão

    crítica).

    Acima da temperatura crítica a substância é denominada gás, não

    podendo ser liquefeita por simples compressão isotérmica.

  • Ponto triplo

    O ponto triplo de uma substância é caracterizado por um valor de

    pressão e outro de temperatura sob os quais essa substância pode

    coexistir em equilíbrio nos estados físicos sólido, líquido e gasoso (vapor)

    simultaneamente.

    Figura 15

    Figura 16

  • Tipos de Vaporização

    A sobrefusão ou super-resfriamento consiste em resfriar um líquido abaixo

    do seu ponto de fusão sem que ele passe para o estado sólido.

    Ex.: Cerveja que ao ser tirada do congelador ainda líquida, se congela ao

    contato com a mão.

    A superebulição ocorre quando a temperatura de um determinado

    líquido supera o ponto de ebulição sem modificar o seu estado físico.

    Ex.: Aquecimento de líquidos por micro-ondas.

  • Pressão Máxima de Vapor

    É a pressão exercida por seus vapores quando estes estão em equilíbrio

    dinâmico com o líquido

    Figura 14

  • Dilatação térmica dos sólidos

    e dos líquidos

  • Dilatação Linear

    Figura 21

    ∆L = L0 . α . ∆T

    tg ∅ =∆L

    ∆T

    ∆L = L − L0

    Figura 22

    ∆L = dilatação linear [m] ou [cm]

    L = comprimento final [m] ou [cm]

    L0= comprimento inicial [m] ou [cm]

    Α = coeficiente de dilatação linear [oC‒1] ou [K‒1]

    ∆T= variação de temperatura [oC] ou [K]

  • Lamina Bimetálica

    Figura 23

    como as chapas estão “coladas”, a dilatação provoca o

    encurvamento da lâmina, ficando o metal que dilata mais na

    face externa (face convexa).

    Figura 24

  • Dilatação Superficial

    Figura 25

    β = 2α

    Dilatação Superficial ∆A = A0. β . ∆T ∆A = A − A0

    ∆A = dilatação superficial [m2] ou [cm2]

    A = área final [m2] ou [cm2]

    A0= área inicial [m2] ou [cm2]

    β = coeficiente de dilatação superficial [oC‒1] ou [K‒1]

    ∆T= variação de temperatura [oC] ou [K]

  • Dilatação de Cavidades

    Figura 26

    A cavidade em um sólido se dilata como se fosse preenchida por um

    material idêntico ao do corpo que a contém.

  • Dilatação Superficial

    Figura 27

    𝛾 = 3α

    Dilatação Superficial ∆V = V0. γ . ∆T ∆V = V − 𝑉0

    ∆V = dilatação volumétrica [m3] ou [cm3]

    V = volume final [m3] ou [cm3]

    V0= volume inicial [m3] ou [cm3]

    γ = coeficiente de dilatação volumétrica [oC‒1] ou [K‒1]

    ∆T = variação de temperatura [oC] ou [K]

  • Dilatação Térmica dos Líquidos

    Figura 28

    Dilatação Volumétrica

    𝛾𝑟 = 𝛾𝑓 + 𝛾𝑎 μ =μ0

    (1 + γ∆T)

    μ = massa especifica final [kg/m3]

    μ0= massa especifica inicial [kg/m3]

    γ = coeficiente de dilatação volumétrica [oC‒1] ou [K‒1]

    ∆T = variação de temperatura [oC] ou [K]

    𝛾𝑟= coeficiente de dilatação volumétrica real [oC‒1] ou [K‒1]

    𝛾𝑓 = coeficiente do frasco [oC‒1] ou [K‒1]

    𝛾𝑎 = coeficiente de dilatação volumétrica aparente [oC‒1] ou [K‒1]

  • Comportamento Anômalo da água

    De 0 ºC a 4 ºC, a água se contrai ao ser aquecida, ao invés de se dilatar.

    Entre 0ºC e 4ºC a densidade da água aumenta, pois seu volume diminui

    (a densidade máxima ocorre em 4ºC, onde o seu volume é o menor

    possível);

    Figura 17

    Figura 18

  • Observação

    Em geral gases se dilatam mais que os líquidos e estes mais que os

    sólidos.

    𝑔𝑎𝑠𝑒𝑠 > 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜𝑠 > 𝑠ó𝑙𝑖𝑑𝑜𝑠

  • Obrigado

  • Referências

    Figura 1: https://aminoapps.com/c/caf/page/blog/sobre-a-

    termologia/kez8_eVSGupKDRKxeobdwK8bKNWnGZvYj4

    Figura 2: BISCUOLA, G. J; DOCA, R. H.; VILLAS BÔAS, N. Tópicos de Física. 21 ed. v. 1. São Paulo: Saraiva, 2012.

    Figura 3: https://www.estudopratico.com.br/temperatura-escalas-termometricas/

    Figura 4: https://slideplayer.com.br/slide/2896940/

    Figura 5: https://www.youtube.com/watch?v=_LH67z8xbCE

    Figura 6: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/conducao-termica-1.htm

    Figura 7: http://bombeiroswaldo.blogspot.com/2012/09/transferencia-de-calor-e-

    termodinamica.html

    Figura 8: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/lei-fourier.htm

  • Referências

    Figura 9: HEWITT, P. G. Física conceitual. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

    Figura 10: HEWITT, P. G. Física conceitual. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

    Figura 11: HEWITT, P. G. Física conceitual. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

    Figura 12: BISCUOLA, G. J; DOCA, R. H.; VILLAS BÔAS, N. Tópicos de Física. 21 ed. v. 1. São Paulo: Saraiva, 2012.

    Figura 13: BISCUOLA, G. J; DOCA, R. H.; VILLAS BÔAS, N. Tópicos de Física. 21 ed. v. 1. São Paulo: Saraiva, 2012.

    Figura 14: https://alunosonline.uol.com.br/quimica/pressao-maxima-vapor.html

    Figura 15: BISCUOLA, G. J; DOCA, R. H.; VILLAS BÔAS, N. Tópicos de Física. 21 ed. v. 1. São

    Paulo: Saraiva, 2012.

    Figura 16: BISCUOLA, G. J; DOCA, R. H.; VILLAS BÔAS, N. Tópicos de Física. 21 ed. v. 1. São Paulo: Saraiva, 2012.

    Figura 17: http://propg.ufabc.edu.br/mnpef-sites/leis-de-conservacao/a-agua-e-seu-

    comportamento-anomalo/

  • Referências

    Figura 18: http://propg.ufabc.edu.br/mnpef-sites/leis-de-conservacao/a-agua-e-seu-

    comportamento-anomalo/

    Figura 19: HEWITT, P. G. Física conceitual. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

    Figura 20: https://www.soq.com.br/conteudos/em/introducao/p3.php

    Figura 21: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/dilatacao-linear.htm

    Figura 22: BISCUOLA, G. J; DOCA, R. H.; VILLAS BÔAS, N. Tópicos de Física. 21 ed. v. 1. São Paulo: Saraiva, 2012.

    Figura 23: https://docente.ifrn.edu.br/edsonjose/disciplinas/termologia-aplicada-a-

    tecnologia-de-alimentos/lista-de-exercicios-3

    Figura 24: http://www.if.ufrgs.br/cref/leila/temp1.htm

    Figura 25: https://www.estudopratico.com.br/dilatacao-dos-solidos-linear-superficial-e-volumetrica/

  • Referências

    /

    Figura 27: https://descomplica.com.br/blog/fisica/resumo-dilatacao/

    Figura 28: BISCUOLA, G. J; DOCA, R. H.; VILLAS BÔAS, N. Tópicos de Física. 21 ed. v. 1. São

    Paulo: Saraiva, 2012.