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I Seminário de Boas Práticas I Seminário de Boas Práticas Ambientais do Poder Legislativo Ambientais do Poder Legislativo Gestão Ambiental de Água Gestão Ambiental de Água e de Energia em Edificações e de Energia em Edificações Lúcia Helena de Oliveira Depto. de Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

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Agua

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Page 1: Apreset Agua

I Seminário de Boas Práticas I Seminário de Boas Práticas Ambientais do Poder LegislativoAmbientais do Poder Legislativo

Gestão Ambiental de Água Gestão Ambiental de Água e de Energia em Edificaçõese de Energia em Edificações

Lúcia Helena de OliveiraDepto. de Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

Page 2: Apreset Agua

Fonte: http://unesdoc.unesco.org/

Composição setorial do uso da águaComposição setorial do uso da água

Page 3: Apreset Agua

Macro

Meso

Micro

Sistemas prediais

Bacias hidrográficas

Concessionárias

Níveis de gestão da águaNíveis de gestão da água

Page 4: Apreset Agua

Plano de GestãoPlano de Gestão

Demanda Demanda OfertaOferta

Otimização Otimização do do

consumo consumo Uso de Uso de fontes fontes

alternativas alternativas

1

2

Page 5: Apreset Agua

� Sistemas e

componentes

economizadores de água

� Sistema de medição

setorizada

� Detecção e correção de

vazamentos

Incentivos econômicos: � Redução de tarifas e subsídios para aquisição de sistemas e componentes economizadores

Desincentivos econômicos:

• Aumento das tarifas de água

� Campanhas

educativas e de

sensibilização

do usuário

Ações tecnológicas

Ações sociais

Ações econômicas

Maximização dos

resultados

Ações de Conservação da ÁguaAções de Conservação da Água

Page 6: Apreset Agua

Conforto e saúde

Uso e manutenção

Qualidade do ambiente internoEntradas (recursos)

Consumo de Consumo de energiaenergia

Seleção e consumo de materiais e sistemas

Uso da águaUso da água

Saídas (cargas)

Geração de

resíduos sólidos

e líquidos

Relação com ambiente externoRelação com ambiente externoUso do solo

Cuidados com o entorno (paisagem, comunidade vizinha)Cuidados com o entorno (paisagem, comunidade vizinha)

Sustentabilidade dos edifíciosSustentabilidade dos edifícios

DEGANI, C.

Page 7: Apreset Agua

Planejamento e Concepção

Execução

Uso

Manutenção

Demolição

Atuação em todas as fases do ciclo de vida do empreendimento

ÁGUAÁGUA

DEGANI, C.ENERGIAENERGIA

Page 8: Apreset Agua

Gestão da água em edifícios Gestão da água em edifícios

Edifício mais sustentávelEdifício mais sustentável

1 3

2

Page 9: Apreset Agua

Suprimento de água potávelSuprimento de água potável

O desafio ambiental associado ao suprimento de água potável é

a redução do redução do consumo.consumo.

1

Page 10: Apreset Agua

Gestão de águas pluviaisGestão de águas pluviais

Visa limitar o Visa limitar o

escoamento de escoamento de

águas pluviais de águas pluviais de

forma a reduzir o forma a reduzir o

risco de inundação risco de inundação

e a poluição difusa.e a poluição difusa.

2

Page 11: Apreset Agua

Lei 11.445 Lei 11.445 - Coleta, transporte, tratamento e- Coleta, transporte, tratamento e disposição de esgotos sanitários disposição de esgotos sanitários

Domicílios atendidos por rede de esgoto (PNSB, 2000):Domicílios atendidos por rede de esgoto (PNSB, 2000):

Brasil: 33,5%Brasil: 33,5%� Região Norte: 2,4%Região Norte: 2,4%� Região Nordeste: 14,7%Região Nordeste: 14,7%� Região Centro-Oeste: 28,1%Região Centro-Oeste: 28,1%� Região Sul: 22,5%Região Sul: 22,5%� Região Sudeste: 53%Região Sudeste: 53%

Esgotamento Sanitário Esgotamento Sanitário

Desafio Nacional

Desafio Nacional

3

Page 12: Apreset Agua

Redução do consumo de água potável Redução do consumo de água potável

� mudanças de comportamentomudanças de comportamento� gerenciamento do consumo de águagerenciamento do consumo de água

� otimização do consumo de água potávelotimização do consumo de água potável

� limitação dos usos da água potável para limitação dos usos da água potável para

“ “alimentação” e “higienização corporal” alimentação” e “higienização corporal”

A água potável em um edifício pode ser economizada de quatro formas:

11

Page 13: Apreset Agua

A água envolve:A água envolve:� questões sociais e de saúde questões sociais e de saúde pública;pública;

� adequação de procedimentos;adequação de procedimentos;

� a educação ambiental urbana. a educação ambiental urbana.

11 Mudanças de comportamentoMudanças de comportamento

Page 14: Apreset Agua

1

Água e saneamento são determinantes da saúde pública.

Mudanças de comportamentoMudanças de comportamento� questões sociais e de saúde pública

Page 15: Apreset Agua

1 Mudanças de comportamentoMudanças de comportamento� adequação de procedimentos

Page 16: Apreset Agua

Paisagismo Paisagismo

que que

contemple contemple

plantas plantas

regionaisregionais

1 Mudanças de comportamentoMudanças de comportamento� educação ambiental urbana

Page 17: Apreset Agua

� Redução de desperdícios e Redução de desperdícios e vazamentosvazamentos

� Controle da demanda e açãoControle da demanda e ação corretiva imediata corretiva imediata

Gerenciamento do consumo de águaGerenciamento do consumo de água

Setorização do consumoSetorização do consumo

1

Page 18: Apreset Agua

Gerenciamento do consumo de água Gerenciamento do consumo de água - - Medição individualizada

� 15 a 30% de redução de consumo de água

Edifícios Edifícios residenciaisresidenciais

11

Page 19: Apreset Agua

Gerenciamento do consumo de água Gerenciamento do consumo de água - - Setorização

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

00:0

0

01:0

0

02:0

0

03:0

0

04:0

0

05:0

0

06:0

0

07:0

0

08:0

0

09:0

0

10:0

0

11:0

0

12:0

0

13:0

0

14:0

0

15:0

0

16:0

0

17:0

0

18:0

0

19:0

0

20:0

0

21:0

0

22:0

0

23:0

0

00:0

0

Horário (h)

Q (L

/h) Vp ~ 100 mVp ~ 100 m33

11

Page 20: Apreset Agua

Controle da pressão hidráulicaControle da pressão hidráulica

Otimização do consumoOtimização do consumo

20 l/min 20 l/min �������� 100 litros 100 litros

14 l/min 14 l/min �������� 70 litros 70 litros

11

Page 21: Apreset Agua

O impacto de redução no consumo de água da bacia sanitária dual (6/3 litros) em relação à da bacia sanitária de 6 litros foi de 18%.

Otimização do consumoOtimização do consumo

3 litros 6 litros

Bacia sanitária com sistema de descarga dualBacia sanitária com sistema de descarga dual

11

Page 22: Apreset Agua

Válvula de descargaVálvula de descarga

11 Otimização do consumoOtimização do consumo

Page 23: Apreset Agua

Restritor de vazão para chuveiroRestritor de vazão para chuveiro

� Mantém a vazão constante

� Para equipamentos com P > 100 kPaP > 100 kPa � Pode ser utilizado em chuveiros e torneiras � Disponível para vazões de 0,13 e 0,23 L/s

1 Otimização do consumoOtimização do consumo

Page 24: Apreset Agua

Registro regulador de vazãoRegistro regulador de vazão

1 Otimização do consumoOtimização do consumo

Page 25: Apreset Agua

Otimizar o consumo Otimizar o consumo

ArejadorArejador

1

Page 26: Apreset Agua

Limitar o uso de água potável Limitar o uso de água potável

Uso de fontes alternativasUso de fontes alternativas

Ao adotar fontes alternativas o gestor torna-se Ao adotar fontes alternativas o gestor torna-se “produtor de água” e portanto “produtor de água” e portanto responsávelresponsável pela pela

gestão qualitativa e quantitativa.gestão qualitativa e quantitativa.

A falta de gestão dos sistemas A falta de gestão dos sistemas alternativos pode colocar em risco alternativos pode colocar em risco o usuário pelo uso de água com o usuário pelo uso de água com padrões de qualidade inadequados.padrões de qualidade inadequados.

11

Page 27: Apreset Agua

Reservatório de água pluvial no atrium de uma casa, em Pompéia, antes da construção do aqueduto da cidade no final do 1o séc. A.C.

Limitar o uso de água potável Limitar o uso de água potável

Aproveitamento Aproveitamento de água pluvial de água pluvial

http://archserve.id.ucsb.edu/arthistory/152k/index.html

1

Page 28: Apreset Agua

Pavimento permeável em blocos intertravados (SILVEIRA, 2001)

Pavimentos permeáveisPavimentos permeáveis

“Concregrama” (REIS et al., 2002)

Gestão de águas pluviaisGestão de águas pluviais2

Page 29: Apreset Agua

Gestão de águas pluviaisGestão de águas pluviais

Poço de infiltraçãoPoço de infiltração

22

Page 30: Apreset Agua

Coberturas verdesCoberturas verdes

Gestão de águas pluviaisGestão de águas pluviais

� Retenção parcial do volume

de água de chuva precipitado

� Utilizadas para reduzir a

amplitude térmica

interna de ambientes

2

Page 31: Apreset Agua

Gestão de Gestão de

energia em energia em

edificaçõesedificações

Page 32: Apreset Agua

Composição setorial do consumo de Composição setorial do consumo de energia elétrica no Brasilenergia elétrica no Brasil

� Fonte: BRASIL. BEN, 2006� http://www.mme.gov.br

� Público + � Comercial +� Residencial = 44,2%44,2%

Page 33: Apreset Agua

Consumo de energia no setor residencial Consumo de energia no setor residencial por fontepor fonte

� Fonte: BRASIL. BEN, 2006� http://www.mme.gov.br

Page 34: Apreset Agua

Consumo de energia no setor comercial por fonteConsumo de energia no setor comercial por fonte

� Fonte: BRASIL. BEN, 2006� http://www.mme.gov.br

Page 35: Apreset Agua

Consumo de energia no setor público por fonteConsumo de energia no setor público por fonte

� Fonte: BRASIL. BEN, 2006� http://www.mme.gov.br

Page 36: Apreset Agua

Usos finais no consumo total residencial de Usos finais no consumo total residencial de energia elétrica no Brasilenergia elétrica no Brasil

� Fonte: Almeida et al. 2001

Page 37: Apreset Agua

� Grandes consumidores - operação fora do período de pico para redução de tarifa

Gestão da energia em edificações Gestão da energia em edificações

Tempo

Demanda (kVA)

Consumo

Demanda (pico)

Consumo x DemandaConsumo x Demanda

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Gestão da energia em edificações Gestão da energia em edificações

Edifício mais sustentávelEdifício mais sustentável

1 2

Page 39: Apreset Agua

A concepção adequada da envoltória externa e da estrutura do edifício contribui para reduzir o consumo de energia para resfriamento e resfriamento e iluminaçãoiluminação. .

Concepção arquitetônica:Concepção arquitetônica:� orientação das aberturas;orientação das aberturas;� inércia térmica;inércia térmica;� proteções solares etc.proteções solares etc.

11 Concepção arquitetônicaConcepção arquitetônica

Page 40: Apreset Agua

Ações: Ações: procedimentos do usuáriosprocedimentos do usuários

� Uso de lâmpadaslâmpadas mais eficientes e de iluminação natural

� RefrigeraçãoRefrigeração - uso de geladeiras mais eficientes� Aquecimento de água Aquecimento de água – uso de energia solar� Melhor desempenho térmico da edificação para propiciar maior conforto aos usuários e evitar o uso de condicionador de arevitar o uso de condicionador de ar.

22 Redução do consumo de energiaRedução do consumo de energia

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Redução do consumo de gás e de energia elétrica em chuveiro: � energia solar paraenergia solar para

aquecimento deaquecimento de águaágua

22 Redução do consumo de energiaRedução do consumo de energia

Page 42: Apreset Agua

Fonte: http://www.pura.poli.usp.br/download/ApresPURAUSP_PNCDA110406.pdf

PURA USP e PURE USPPURA USP e PURE USP� Gasto anual com água:

� 1997 ���� R$ 17,57 milhões

� 2005 ���� R$ 14,66 milhões (com 96% de aumento de tarifa ~ 28 milhões)

+ 50% - 30%

Page 43: Apreset Agua

Muito Muito obrigada!obrigada!

[email protected]

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PURA USPPURA USP

Em termos de redução do consumo de água , de 1998 a 2006, o PURA-USP obteve: - Unidades da Fase 1: 56%, de 81.147 para 35.351 m³/mês;- Unidades da Fase 2: 19%, de 56.734 para 43.475 m³/mês;- Consumo total da Cidade Universitária: 43%, de 137.881 para 78.826 m³/mês. O volume total de água economizada foi de 4,3 milhões m³ (até 2006), o que permitiria abastecer 210 mil residências durante um mês. Quanto ao impacto financeiro , caso não existisse o PURA-USP, teriam sido gastos R$ 33 milhões em 2006. Graças à atuação do Programa, através da Comissão PURA-USP e das Comissões PURA-Unidade, foram gastos apenas R$ 16 milhões. O benefício econômico líquido acumulado, nestes nove anos, foi de R$ 114 milhões.