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Ano XXIII • Nº 282 SETEMBRO 2012 Director: Paulo Pimenta Preço 1.25 e (IVA incluido) SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega 2705-416 S. João das Lampas – SINTRA Telef. 21 961 85 94 – Fax. 21 961 85 80 Telem. 96 405 91 06 / 96 580 48 26 FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 10 2725-394 Mem Martins – SINTRA Telef. 21 921 43 40 – Fax. 21 926 01 34 FILIAL 2: Rua Visconde d´Asseca, 25 – MUCIFAL Telef. 21 928 23 95/6 – Fax. 21 928 23 97 BREVEMENTE NA TERRUGEM São João das Lampas A F UNERÁRIA Quintino e Morais 25 Anos de serviço com Competência e Honestidade www.funerariaquintinoemorais.pt E-mail: [email protected] Funeral Social: 356,20e Funeral Económico: 676,00e ATENDIMENTO PERMANENTE: 808 201 500 R. Frederico Arouca (R. Direita), 385 B e 368 • Cascais • Tel.: 214 836 035 / 214 868 581 / 917 705 079 www.joalhariavalbom.pt.uv • e-mail: [email protected] COMPRA OuRO - PRAtA PenhORes AvAliAções gRAtuitAs Agente Oficial de prestigiadas marcas de relógios Sector • Rip Curl • Just Cavalli • Swatch • Casio • Timex • Oncyl • One • CK • Flik Flak Cobrimos todas mas... tOdAs as ofertas Restaurante • Marisqueira • Churrasqueira ESPECIALIDADES Foundue de Marisco e Carne Cataplana de Peixe e Marisco Filetes de Peixe Gato Cabrito à Padeiro Cozido à Portuguesa Fidalgo de Évora Encerra Domingo à noite e 2.ª feira Largo da Boavista, N.º 4 a 8 • 2780 Oeiras Tel.: 21 441 84 80 www.solardomarques.guiadacidade.com DIA 1 DE OUTUBRO DIA 1 DE OUTUBRO DIA NACIONAL DA áGUA DIA NACIONAL DA áGUA MUNICíPIO DA AMADORA COMEMORA ANIVERSáRIO DURANTE O MêS DE OUTUBRO EXPOSIçõES E DESFILES NOS BOMBEIROS DE QUELUZ DURANTE O MêS DE OUTUBRO EXPOSIçõES E DESFILES NOS BOMBEIROS DE QUELUZ CONCURSO DE FOTOGRAFIA FOI MAIS UM êXITO CONCURSO DE FOTOGRAFIA FOI MAIS UM êXITO APROVADO PONTE DEFINITIVA EM QUELUZ APROVADO PONTE DEFINITIVA EM QUELUZ

aprovaDo ponte Definitiva em queluz - ocorreiodalinha.pt · Definitiva em queluz. ... ou o Vendedor de Literatura de Cordel, ... pa da Lagoa Azul numa nova versão do Rallye de Portugal,

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Ano XXIII • Nº 282 SETEMBRO 2012

Director: Paulo Pimenta

Preço 1.25 e (IVA incluido)

SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega2705-416 S. João das Lampas – SINTRATelef. 21 961 85 94 – Fax. 21 961 85 80Telem. 96 405 91 06 / 96 580 48 26

FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 10 2725-394 Mem Martins – SINTRATelef. 21 921 43 40 – Fax. 21 926 01 34

FILIAL 2: Rua Visconde d´Asseca, 25 – MUCIFALTelef. 21 928 23 95/6 – Fax. 21 928 23 97

BREVEMENTE NA TERRUGEM

São João das LampasA F u n e r á r i A

Q u i n t i n o e M o r a i s25 Anos de serviço com Competência e Honestidade

www.funerariaquintinoemorais.pt

E-mail: [email protected]

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R. Frederico Arouca (R. Direita), 385 B e 368 • Cascais • Tel.: 214 836 035 / 214 868 581 / 917 705 079 www.joalhariavalbom.pt.uv • e-mail: [email protected]

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Largo da Boavista, N.º 4 a 8 • 2780 Oeiras Tel.: 21 441 84 80

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Dia 1 De outubroDia 1 De outubro

Dia nacional Da águaDia nacional Da água

município Da amaDoracomemora aniversário

Durante o mês De outubro exposições e Desfiles

nos bombeiros De queluz

Durante o mês De outubro exposições e Desfiles

nos bombeiros De queluz

concurso De fotografia foi mais um êxito

concurso De fotografia foi mais um êxito

aprovaDo ponteDefinitiva em queluz

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2 O CORREIO DA LINHA | 26 Setembro 2012

feira setecentista em queluzfeira setecentista em queluz

Olargo do Palácio Nacional de Queluz fez uma viagem ao passado de 14 a 16

de Setembro com a 5ª edi-ção da Feira Setecentista. O monumento foi palco de uma recriação histórica do casamento do Infante D. Pedro com a sua sobrinha e futura rainha D. Maria I, um acontecimento que, no século XVIII, obrigou a que o Palácio sofresse grandes alterações com vista a adaptar a casa de veraneio a residência real. Além de admirar a re-criação dos ofícios típicos da época se-tecentista, como o Barbeiro Sangrador, o Peruqueiro, a Criada Grave do Paço ou o Vendedor de Literatura de Cordel, milhares de pessoas puderam desfru-tar de uma grande variedade de oferta gastronómica, de produtos regionais e de espaços com trabalhos de artesana-to. De entre os 140 expositores que se apresentaram na feira, Franky chama-va a atenção pelo seu dom: a leitura de mãos. De acordo com o parapsicólogo, muitos curiosos quiseram ter uma con-

sulta e descobrir o que lhes reservava o futuro: “A feira correu muito bem. Foi até melhor do que no ano passado. Tive bastantes clientes. As pessoas estão muito preocupadas com o que vem por aí, logo a crise foi o tema mais recorrente nas con-sultas. No entanto, eu sou muito otimista e os meus clientes saíram sempre bem-dispostos e confiantes depois de falarem co-migo. Afinal, uma pessoa feliz é aquela que se contenta com o que tem”. Na área da gastronomia, o restaurante vegetariano Almaçã foi um dos destaques. Patrícia Medeiros, uma das responsáveis por este espaço, faz um balanço positivo desta primeira participação na feira se-tecentista: “Acreditamos que conseguimos cumprir com o nosso objetivo de divulgar o restaurante e dar a conhecer um pouco da nossa gastronomia através de alimentos adaptados ao espírito do evento, como as empadas de legumes, quiches variadas, sal-sicha de soja e crepes de legumes com molho de amêndoa, sem esquecer a variedade de bebidas, da qual destaco os sumos, o café de

cereais ou o vinho quente com especiarias, servido em caneca de barro. Contudo, aper-cebemo-nos de que a maioria dos visitantes ainda não está totalmente virada para o mundo do vegetarianismo”. Carlos Coxo, da Câmara dos Ofícios, responsável pela animação da feira, sublinha as no-vas infraestruturas deste certame: “Em relação ao ano anterior, foi criada uma nova área de restauração e um espaço dedicado ao lazer da nobreza a par de ter havido um melhoramento no espaço de circulação dos visitantes e uma reorganização dos exposi-tores, o que permitiu um maior número de participantes.”. Por essa razão, não é de admirar a avaliação positiva que faz de

mais esta edição: “Trata-se de uma feira que tem crescido lentamente de ano para ano, mas que corresponde sempre às nossas expetativas tanto na afluência de público, que adora interagir com os ato-res nas animações históricas, como nos expositores que demonstram cada vez mais interesse em participar no evento. Contudo, em termos de vendas, estas baixaram em relação à edição anterior”. António Barbosa Oliveira,

Presidente da Junta de Freguesia de Queluz, destaca o momento da inau-guração da feira: “No primeiro dia, con-támos com a presença sempre ilustre do Dr. Fernando Seara, Presidente da Câmara Municipal de Sintra, que nos brindou com o seu peculiar sentido de humor, já fazendo antever o sucesso desta edição. Felizmente, as previsões confirmaram-se. Ao longo de todos os dias, só ouvi elogios e pedidos para que este evento nunca acabasse. Afinal, toda a gente se revê na Feira Setecentista, uma iniciativa muito importante para a di-vulgação da freguesia de Queluz”. n

MEDICINA TrADICIoNAl ChINEsAAcupunctura | Fitoterapia | Massagem Tuina

Mário LameirasPós-Graduado pelo Instituto de Ciências Biomédicas

Abel Salazar - Universidade do Porto

Consultório Rua Artur Brandão, s/n | Nova OeirasMarcações Tlm. 91 443 69 50 | Email: [email protected]

Instalações do CETO Clube Escola de Ténis de Oeiras - PALMEIRAS

Parceria:

OutubrO 2012Dia 2 (ter) 09:00 h - Hastear da Bandeira na Associação

Dia 2 a 30 10:00 h - Exposição de Pintura de Marilia Dias e Exposição de fotografias do Jornal “O Correio da Linha” e “Momentos” dos B.V.Q.

Dia 5 (sex) 08:30 h - Hastear da Bandeira na Associação 09:00 h - Hastear da Bandeira na Junta de Freguesia de Queluz 09:30 h - Missa na Igreja de Queluz por alma dos Bombeiros

e Dirigentes falecidos 11:00 h - Romagem ao Cemitério de Queluz 12:30 h - Desfile apeado do Corpo de Bombeiros do Parque

Felício Loureiro até a Sede 13.00 h - Exposição de Banda Desenhada “5 de Outubro” Dia 6 (sab) 21:00 h - Concerto da Banda Filarmónica de Agualva/Cacem 22:30 h - Reis da ComédiaDia 12/13/14 21:00 h - Teatro peça Romeu e Julieta/T.S.L.Dia 14 (dom) 09:00 h - Exposição de veículos do Corpo de Bombeiros e todo o material

operacional no Parque Felício Loureiro 10:00 h - Abertura de Espaços Interactivos com a população 15:00 h - Chegada ao parque em desfile da Fanfarra da Associação 18:30 h - Encerramento dos espaços interactivos 19:00 h - Desfile da Fanfarra seguida dos veículos que estiveram

em exposição até à sede da associação Dia 20 (sab) 16:30 h - 10 anos Teatro “Som das Letras”/tertúlia (biblioteca Ruy Belo)Dia 21 (sab) 15:00 h - Simulacro em MassamáDia 27 (sab) 15:00 h - Baile em parceria com a Junta de Freguesia de QueluzDia 28 (dom) 15:00 h - Recepção ás entidades convidadas 15:15 h - SESSãO SOLEnE * Atribuição de diplomas aos Sócios com 50 anos * Condecoração a elementos do Corpo de Bombeiros * Promoções e juramento de bandeira do Curso de Instrução

Inicial de Bombeiro 2012

17:00 h - Lanche de Confraternização

EnCERRAMEnTO *Entrega de troféus referentes ás varias actividades desportivas (Jogos Tradicionais) realizadas pelo Corpo de Bombeiros e actuação dos Hérois da Música

Este programa poderá estar sujeito a alterações

Associação Humanitária dos bombeiros Voluntários de Queluz

91º Aniversário

Um espaço de memória... Um espaço a preservar...

326 Setembro 2012 | O CORREIO DA LINHA

amadora tem patrulheiros bv queluz comemora 91 anos

festival de skate foi um êxito

Pioneira na iniciativa de envol-ver idosos em atividades de vigilância e patrulha de par-ques e jardins e no acompanha-

mento de crianças à escola, a Câmara Municipal da Amadora, em parceria com a PSP, dá as boas vindas, a 30 pa-trulheiros. Pioneira na iniciativa de envolver ido-sos em atividades de vigilância e no acom panhamento de crianças à esco-la, a Câmara Municipal da Amadora, fruto dos 15 anos de experiência neste projeto, tem vindo a contribuir para um inequívoco au mento da seguran ça da população escolar, promovendo ao

mesmo tempo um convívio intergera-cional de salutar. Os 30 idosos/reformados recrutados vão, durante todo o ano letivo, ajudar as crianças a atravessar as passadeiras junto às escolas do concelho, auxilian-do os mais novos e dando-lhes ensina-mentos preciosos sobre prevenção e se-gurança rodoviária. Sendo a educação uma prioridade da Câmara Municipal da Amadora, este projeto tem contribu-ído para a implementação de zonas es-colares seguras. A autarquia tem vindo a apostar na requalificação do seu par-que escolar, mas também nos acessos seguros às escolas através da eliminação de barreiras e do reforço de sinalização horizontal e vertical, tais como passa-deiras e criação de “zonas de 30” onde os automobilistas não podem ultrapas-sar os 30km/hora. Mais recentemente, a Câmara Munici pal alargou este mé-todo aos espaços verdes, com um gru-po de seniores a assumirem o serviço de patrulheiros noturnos no Parque Aventura, na Ilha Mágica do Lido, no parque Luís de Camões, no Parque Central e no Parque da Fantasia. n

Decorreu entre os dias 14 e 16 de Setembro o Lagoa Azul Pro, pri-

meiro festival de Skate Longboard de Cascais, que integra a última etapa do campeonato europeu da International Gravity Sports Association de Skate Longboard. Lo ca-lizado junto à Lagoa Azul, entre o alto da Malveira da Serra e a Barragem do Rio Mula, o evento con-tou com a participação de cerca de 70 atletas, mais de metade estrangeiros. Em declarações ao jornal O Correio da Linha, que pa-trocinou o Lagoa Azul Pro, Jorge Pinto Guedes, promotor e diretor da prova, faz um balanço bastante positivo deste festival, sublinhando a sua internacio-nalização: “Estamos mesmo muito satis-feitos! Não só recebemos os dez melhores atletas da Europa, mas também contámos com concorrentes de outras zonas do globo, como o Uruguai ou a Venezuela. Destaco a participação dos riders alemães, especial-mente dos atletas Matthias Elber e Sebastien Hertler”. A Skate Longboard foi, sem dúvida, a modalidade que atraiu mais público: “Além de ter transformado a ram-pa da Lagoa Azul numa nova versão do Rallye de Portugal, sem o ruído dos carros, a Skate Longboard conseguiu reunir cente-nas de espetadores”. Confiante de que o skate de rua vai ganhar cada vez mais admiradores, visto que “o skate longbo-

ard é um dos transportes mais sustentáveis, económicos e versáteis que existem”, Jorge Pinto Guedes está empenhado em di-namizar (ainda mais) este desporto no nosso país: para além de preparar o LagoazulPRO Series, um campeonato nacional com cinco ou mais provas que vai ter lugar a partir de Abril de 2013, o promotor encontra-se a estudar a possi-bilidade de incluir o Lagoa Azul Pro no Campeonato do Mundo. Agradecendo a todos os patrocinadores e à Câmara Municipal de Cascais, particularmente ao Vereador do Desporto, João Sande e Castro, e aos seus executivos, Pedro Costa e Luís Cristóvão, Jorge Pinto Guedes deixa também uma palavra especial de apreço ao Paulo Jorge, da Câmara Municipal de Cascais, e à sua equipa, “que conseguiu encastrar 4.000 pneus na rampa”, aos “incansáveis” soldados da GNR de Alcabideche, à

“compreensão incrível” dos motoristas da Câmara e aos Comissários de Pista do Grupo Desportivo da Malveira da Serra. O dire-tor da Lagoa Azul Pro não se esquece ainda de agra-decer à sua equipa, “que fez o melhor que pôde, tendo em consideração a falta de re-cursos e a enorme tarefa que teve pela frente”, e a Cyrille Harnay, o comissário da International Gravity Spor ts Association, “cujo pa pel foi fundamental para a realização e sucesso desta prova”. n

A Associação Hu ma ni-tária dos Bombeiros Voluntários de Que-luz comemora o seu

91º aniversário em Outubro e, a propósito dessa efemé-ride, conta com um progra-ma festivo que se vai pro-longar durante todo o mês. Em declarações ao jornal “O Correio da Linha”, Gustavo Estevens, Vice-Presidente na Área Cultural, Desportiva e de Saúde, sublinha a diver-sidade das celebrações, des-tacando alguns dos eventos: “Como é costume, vamos ter cerimónias oficiais, como a Missa na Igreja de Queluz por alma dos Bombeiros e Dirigentes fale-cidos, no dia 5 às 9:30, e o desfile apeado do Corpo de Bombeiros do Parque Felício Loureiro até à sede, no mesmo dia às 12:30. A exposição de pintura de Marília Dias, de 6 a 30 de Outubro, a apresentação da peça de teatro «Romeu e Julieta», pela companhia Som das Letras, nos dias 12, 13 e 14 (sempre às 21 horas) e a exposição do VI Concurso de Fotografia do jornal «O Correio da Linha» subordinado ao tema «Perspetivas da Natureza», que também contará com fotos dos nossos sócios alusi-vas ao trabalho dos bombeiros, são alguns dos acontecimentos culturais de destaque. Os amantes de desportos radicais também foram lembrados, havendo vários espaços interativos disponíveis ao longo do dia 14, que incluem escalada e slide. No último dia, a 28 de Outubro, haverá uma sessão solene na qual será feita a atribuição de diplomas aos sócios, a condecoração a ele-mentos do Corpo de Bombeiros e as pro-moções e juramento de bandeira do Curso

de Instrução Inicial de Bombeiro 2012”. Gustavo Estevens salienta ainda que este programa não tem praticamente nenhum custo, visto que “todas as enti-dades que participarão nas atividades vão fazê-lo gratuitamente, sendo esta uma for-ma de compensar a associação pela dispo-nibilidade que tem demonstrado ao longo do ano para apoiar iniciativas culturais, sociais e desportivas”. O Vice-Presidente na Área Cultural, Desportiva e de Saúde aproveita igualmente para enu-merar algumas vantagens de ser sócio pagante da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Queluz: “Temos um posto médico em funciona-mento, com clínica geral, cirurgia, oftal-mologia, otorrinolaringologia, urologia, psicologia, terapia da fala, medicina e prótese dentárias. Contamos ainda com parcerias em atividades nas áreas despor-tiva e cultural da associação, como no caso do ballet, nas quais os sócios têm direito a descontos”. n

4 O CORREIO DA LINHA | 26 Setembro 2012

l Texto: TomáS Tim-Timl Fotos: j.r.

Uma freguesia social. É desta for-ma que Carlos moreira caracteriza a junta de Freguesia de Linda-a-Velha. Quase a cumprir o primei-ro mandato, o presidente falou dos projetos desenvolvidos e de uma crise que não deixa espaço para “muitas atividades”. Carlos moreira lamenta também a falta de um espaço que permita uma centralidade à freguesia e espe-ra que no futuro essa seja uma realidade possível. A um ano das eleições autárquicas o presidente deixa no ar uma possível recandi-datura ao cargo.

O Correio da Linha (CL): A sensi-velmente um ano das eleições autárquicas, qual o balanço que se pode fazer deste man-

dato?Carlos Moreira (CM): Faço um balanço positivo, sem dúvida alguma. Embora os tempos tenham sido difíceis, esta-mos a atravessar algumas dificuldades económicas e financeiras no país, e isso é evidente que deixou alguns projetos que tínhamos planeado fazer neste mandato condicionados. Qualquer das maneiras estou bastante satisfeito por-que acho que conseguimos desenvol-ver a comunidade em todos os projetos, nomeadamente na parte social que é realmente a nossa grande prioridade.CL: Vai-se recandidatar?CM: Pois, não sei. Ainda é um bocadi-nho cedo para falar nisso, mas é evi-dente que gosto do que faço e gostaria de dar continuidade ao projeto.CL: O que fica por fazer na freguesia de Linda-a-Velha tendo em conta to-das as condicionantes que falou em relação aos projetos?CM: Fica nomeadamente alguns proje-tos na área do ambiente e na área des-portiva. Tem sido realmente as áreas onde não temos desenvolvido grandes atividades, onde temos colaborado sempre com as coletividades, institui-ções e clubes que existem na freguesia, mas tínhamos alguns projetos que gos-taríamos ter feitos nessas áreas e sinto que foram as áreas onde ficámos um pouco mais para trás.CL: Ao nível de projetos quais foram os mais bem-sucedidos ao longo deste mandato?CM: Eu destaco o maior projeto na parte social. Foi por aí que demos prioridade,

“falta centralidade na freguesia”

seguros em queluz

Carlos moreira

daí deixarmos outras atividades mais para trás. Dentro desse âmbito fomos criando vários projetos e várias inicia-tivas que agora estão a culminar com o projeto ‘Linda-a-Velha Solidário’. É um projeto que abrange várias áreas, nome-adamente com a Loja Solidária, que vai fazer um ano que abriu, com o progra-ma de apoio alimentar que estamos a fazer mensalmente às famílias, onde já estamos a ajudar 128 famílias mensal-mente, e também com o programa da dinâmica sénior que é outra prioridade para nós, visto que a nossa população está cada vez mais envelhecida, que é o apoio e dinamização de atividade para os seniores, tais como, passeios, jogos e também com o âmbito voluntariado, onde existe um apoio aos seniores com maior dificuldade.

CL: Numa altura em que Portugal atra-vessa uma grande crise financeira, há projetos que podem vir a ser condicio-nados por este fator?CM: Sim. Em termos das autarquias, e falo nomeadamente das Juntas de Freguesia, de ano para ano tem havido cortes nas verbas atribuídas pelo poder central, e o dinheiro que recebemos do Estado juntamente com as nossas recei-tas, deixa-nos sem margem nenhuma para atividades, ou seja, são para os custos correntes que existem na junta, e é evidente que isso tem afetado muito e pelos vistos vai continuar a afetar os projetos e as iniciativas que a Freguesia possa desenvolver. Embora tentamos sempre em parceria desenvolver essas atividades, sendo que não são grandes atividades, mas são atividades que tem melhorado a qualidade de vida dos fre-gueses de Linda-a-Velha.CL:O orçamento da Junta de Freguesia tem sofrido muitos cortes?CM: Sim. Tem sofrido cortes ao longo

dos anos, portanto posso-lhe dizer que em 2012 as transfe-rências que vieram do Estado são menos 53 mil euros. Para uma freguesia é um grande corte, e com esse valor nós poderí-amos fazer realmente muitos pro jetos. Para além de que em ter-mos de delegação de competências da Câmara Municipal de Oeiras tem havi-do uma diminuição, visto que houve a necessidade de dimi-nuição dessa delega-ção de competências,

que não nos permite fazer tantas obras de manutenção como gostaríamos de fazer.CL: Decorreram no início do mês as fes-tas de Linda-a-Velha em homenagem à Nossa Senhor do Cabo. Qual o ba-lanço que se pode fazer?CM: Muito positivo. Enquanto presi-dente da Junta e presidente da Comissão de Festas estamos muito satisfeitos porque foi muito positivo. Enquanto freguesia foi a primeira vez que rece-bemos a imagem da Nossa Senhora do Cabo, que é não só a padroeira da pa-róquia mas também da nossa freguesia e realmente a Comissão de Festas deste ano foi integrada não só pela Junta de Freguesia como pela paróquia e várias coletividades da freguesia e elaboramos um plano para dignificar o máximo

possível este acontecimen-to que é o primeiro e que só se voltará a repetir da-qui a 26 anos. O programa que tínhamos não o vamos conseguir elaborar, porque o programa começou agora com a receção da imagem, mas vai decorrer durante um ano, e temos programa-das algumas iniciativas ao longo do ano. Não vão ser aquelas que gostaríamos de fazer, também por questões financeiras como é eviden-te, mas aquilo que fizemos foi muito positivo e temos recebido por parte dos fre-gueses e das coletividades os elogios e os parabéns.

CL: No dia 16 de Setembro durante a Eucaristia Solene foi abençoado um tríptico que se tornou a memória do Círio da Nossa Senhora do Cabo. Qual foi o objetivo desta ação?CM: Isto foi uma iniciativa do padre José Luís e a ideia é realmente que fique uma memória agora durante os próxi-mos 25 anos, enquanto não temos no-

vamente a imagem da Nossa Senhora connosco. CL: Pode-se dizer que a Junta de Freguesia de Linda-a-Velha é uma Junta virada para o Social?CM: Uma freguesia social, sem dúvi-da alguma. A nossa bandeira, a nossa prioridade e estou muito satisfeito pela envolvência de toda a comunidade.CL: Em relação a projetos futuros, o que é que a Junta de Freguesia gostava de realizar junto da população?CM: Aqui para Linda-a-Velha o que nós realmente ambicionávamos era conse-guir ter um sítio onde a população se pudesse juntar. Linda-a-Velha não tem uma centralidade, não existe como nas freguesias vizinhas um jardim como Algés tem, um Centro cívico como exis-te em Carnaxide. O que faz falta aqui em Linda-a-Velha é realmente um sítio onde haja uma centralidade, onde as pessoas se juntem, onde os avós podem trazer os netos e os filhos, onde no mes-mo sítio possam conviver os seniores e as crianças. É nesse sentido que ambi-cionávamos ter um espaço assim.CL: O que esperar do futuro?CM: Eu sou por natureza otimista. Portanto acho que vamos passar ainda uma fase complicada mas tenho a cer-teza que vamos conseguir dar a volta. Espero que se consiga aprender com os erros que fizemos, mas estou otimista quanto ao futuro. n

AAGCS (Agência Central de Seguros), que trabalha há mais de 20 anos na área da mediação de seguros, abriu re-

centemente em Queluz uma loja com a imagem da Allianz, companhia de seguros com pouca representativida-de na freguesia. Localizado no Centro Comercial D. Maria I, na loja 302 (perto da estação da CP de Queluz-Belas), este espaço tem o objetivo de aproximar cada vez mais a AGCS dos clientes e segurados e, por esse moti-vo, encontra-se aberto todos os dias (inclusive aos fins-de-semana, feria-dos e épocas especiais, como o Natal ou o Ano Novo) entre as 10 e as 18 horas. Para além desta van-tagem, Luís Garcez, gerente da loja, considera que um dos principais trunfos da loja é a sua capacidade de resposta e a variedade dos serviços prestados: “Além de tentarmos enquadrar as nossas soluções de oferta nas necessidades dos clientes, e a um preço adequado, pres-tamos assistência gratuita a toda a carteira de seguros que temos e trabalhamos em todos

os ramos, desde os seguros de proteção de bens a seguros de vida”. Para Luís Garcez, a responsabilidade social é uma das vertentes mais importantes de uma empresa e, portanto, não é esquecida pela Allianz: “Temos um protocolo com a UNICEF num seguro de acidentes pessoais para crianças, também com uma componente de responsabilida-de civil, a um valor que ronda os 12 ou 13 euros por ano, mas com uma grande diferença – a companhia de seguros dis-tribui os lucros pela UNICEF. Aliás, em 2011, a Allianz chegou a entregar a essa entidade mais de 76 mil euros, ajudando, assim, na proteção das crianças mais des-favorecidas”. n

526 Setembro 2012 | O CORREIO DA LINHA

O Correio da Linha (C.L.) - Como é que começou a dedicar-se à Medicina Tradicional Chinesa?Mário Lameiras (M.L.)

- Foi em Setembro de 2002, por convite de um amigo, que aca-bou por posteriormente ser o meu tutor de estágio. Na altura estava a abrir um curso novo, no Instituto Dr. Pedro Choy, no qual me inscrevi. Foi um curso de cinco anos, que ainda não é reconhecido em Portugal mas que tem um curriculum e uma estrutura em tudo semelhante a uma outra licenciatura qual-quer. É um curso reconhecido por vários países, nomeada-mente na República Popular da China, onde nós temos um estágio e um exame, realizados no final do curso, que nos permitem aceder ao diploma de médico de medi-cina tradicional chinesa.C.L. - Caminha-se para um reconhe-cimento cada vez maior deste tipo de medicinas alternativas em Portugal?M.L. - Eu acho que se caminha ao ní-vel prático, isto é, hoje em dia há mi-lhares, senão centenas de milhares de pessoas em Portugal, que recorrem ou já recorreram às terapias ditas não convencionais. Também ao nível uni-versitário, desde há uns anos para trás, começaram a surgir cursos de medicina chinesa sob a forma de pós-graduação, destinados a profissionais de saúde. Há cada vez mais procura. Agora, do pon-to de vista político, é um processo mui-to difícil. Há um problema grande de regulamentação. Foi publicada uma lei, em 2003, que previa a regulamentação e implementação do reconhecimento

l Texto: diAnA dUArTe mATiASl Fotos: j.r.

medicina tradicional chinesa conquista adeptosdas formações e da inserção destas medicinas no Serviço Nacional de Saúde. Havia prazos de regulamentação de 180 dias… entretanto já lá vão nove anos e está tudo por fazer. C.L. - Mas encontra resistên-cias a que se proceda a essa regulamentação?M.L. - Nós temos a percepção de que existe um conjunto de pessoas que são opositoras

à regulamentação e à integração desta medicina no comum do dia-a-dia das pessoas. Por vários motivos… sejam in-teresses económicos, corporativos etc. Mas estou convencido que Portugal vai certamente seguir o caminho que segui-ram outros países mais evoluídos, como a Alemanha, a Áustria e a Inglaterra, os Estados Unidos da América, o Canadá, a Austrália e a Nova Zelândia… enfim, um conjunto de países que já têm no seu sistema, quer educacional, quer ao nível da saúde, a Medicina Tradicional Chinesa.C.L. - Essa regulamentação seria im-portante até para distinguir os bons dos maus profissionais…M.L. - Sem dúvida. Esse é um dos gran-des problemas na Medicina Tradicional Chinesa em Portugal. E eu chego a di-zer que é um problema de saúde públi-ca. Digo isto porque nós temos pessoas que fazem cursos de cinco anos e que são depois avaliadas no estrangeiro por júris competentes e professores cate-dráticos, e temos depois outras pesso-as que fazem formações de qualidade duvidosa, que duram poucos meses. E essas pessoas estão a exercer, a fazer tratamentos e a enganar os doentes por-que não têm qualificações suficientes. A Medicina Tradicional Chinesa exige

muito estudo, muitas horas dedicadas aos livros para tentar entender as suas formas, e não é em cursos de três ou quatro meses que uma pessoa fica apta a exercer. Uma regulamentação bem feita deveria ir no sentido de garantir que as pessoas que exercem esta activi-dade têm uma formação reconhecida.C.L. - Vê a Medicina Tradicional Chinesa como um complemento à cha-mada medicina convencional?M.L. - Sim. Não se pode ser a visão de que uma forma de medicina substitui a outra. É evidente que a medicina con-vencional fez enormes progressos nos últimos anos e nós não podemos igno-rar esse facto. Aliás, há situações em que os doentes que nos aparecem têm problemas com os quais nós não pode-mos lidar ou tratar sem que primeiro haja acção da medicina tradicional. Mas há também outros casos em que nós

não pára de crescer o número de pessoas, sem limite de idade, a recorrer às terapias da medicina Tradicional Chinesa em Portugal. mário Lameiras é especialista nas técnicas há seis anos. depois da for-mação, apostou num consultório, que abriu nas instalações do CeTo – Clube escola de Ténis de oeiras. o objectivo é colocar à disposição da população aquilo que pode ser um complemento à chamada me-dicina convencional no tratamento de várias patologias, como depres-são, problemas de tiróide e dores ósseas ou musculares. o jornal o Correio da Linha quis saber mais sobre estas terapias, cada vez mais reconhecidas pelos doentes mas ainda sem a regulamentação ne-cessária para funcionarem de for-ma mais efectiva.

tratamos melhor do que essa forma de medicina. Por isso, a minha perspectiva é que há uma complementaridade entre as duas medicinas e que no futuro isso acabará por ser reconhecido.C.L. - Em que áreas pode intervir?M.L. - Podemos intervir em quase tudo. Quase todas as patologias são passíveis de serem tratadas com medicina chi-nesa. É evidente que haverá algumas coisas que nos escapam. Costumamos dividir as doenças em situações mais agudas e situações mais crónicas. Nas situações agudas, como são por exem-plo as infecções galopantes, a medicina convencional está mais apta a responder. No que diz respeito às situações cróni-cas, a Medicina Tradicional Chinesa tem mais facilidade em tratar. Uma grande percentagem das situações crónicas que nos aparecem são problemas a que a medicina convencional não conseguiu responder eficazmente, e nós de algum modo conseguimos faze-lo. Falo em alergias, problemas na tiróide, proble-mas musculares, de ossos, problemas psicológicos, como as depressões, situ-ações de ansiedade aguda… C.L. - São tratamentos que se prolon-gam no tempo?M.L. - Depende bastante da situação, da terapia utilizada e da reacção do pacien-te. Há situações que se resolvem bem com três sessões, há outras que exigem um conjunto de tratamentos alargado.C.L. - Dentro da Medicina Tradicional Chinesa há uma série de terapias que se conjugam…M.L. - Sim. A acupunctura é um mé-todo terapêutico talvez mais visível e mais excêntrico por causa da questão as agulhas. Mas na realidade, a acupunc-tura é apenas 30 por cento do arsenal terapêutico que nós utilizamos. Temos a fitoterapia, que se baseia em fárma-

cos com origem em produtos naturais, a ventosaterapia, a massagem Tui Ná, a lâmpada TDP… no seu conjunto são técnicas muito complexas. Para ter uma ideia, nós estudamos 360 pontos bási-cos no corpo, mais 200 pontos específi-cos, já para não falar da orelha.C.L. - Recorda em particular algum caso positivo que lhe tenha passado pelas mãos?M.L. - Felizmente tenho tido a sorte de ter já muitos casos positivos ao longo dos últimos seis anos. Lembro-me de um caso de uma paciente com uma de-pressão profunda, uma pessoa que não reagia aos tratamentos da medicina convencional e neste momento já está a trabalhar e quase a cem por cento. Recordo-me também de uma senhora que arrastava imenso uma perna por-que tinha uma ciática. Na altura, já ti-nha tomado cerca de dez injecções para a ciática e não via resultados. Hoje, quatro sessões depois, a senhora está a andar perfeitamente e com o problema resolvido. n

6 O CORREIO DA LINHA | 26 Setembro 2012

l Texto: PALmirA SimõeSl Fotos: j.r.

Lá diz o ditado que um mal nunca vem só. Já não bastava a crise quando no passado dia 2 de junho um buraco na estrutura ditou, por moti-vos de segurança, o encerramento ao trânsito

da ponte seiscentista que liga Queluz à Amadora. A situação tem vindo a afetar milhares de condutores que todos os dias ali passavam em direção a esta cida-de ou à IC19, instituições e comerciantes da zona que, mais de três meses depois, clamam por celeridade no processo e, sobretudo, informação. Um giro pelo bair-ro do Casal das Quintelas foi o suficiente para aferir o desalento de quem ali trabalha. Segundo constatá-mos, as obras não tinham sequer começado – apesar de a resolução do problema ter sido no início previs-ta para finais de setembro, eventualmente com uma solução provisória de origem militar que entretanto não foi avante devido aos custos elevados com rendas a pagar ao Ministério da Defesa –, ninguém sabia de nada e os prejuízos já eram muitos... Maria da Luz e Marcelo Faria gerem um restaurante local para o qual o encerramento da ponte tem sido negativo. “Os clientes pura e simplesmente desapareceram”, dizem. “As pessoas desistem de vir porque não conhecem o caminho, as voltas que têm de dar são mais compli-cadas e maiores, já para não falar das filas que se for-mam na Elias Garcia, à ponte de Carenque. Por outro lado, não sabemos de nada em concreto, apenas o que se vai ouvindo por aí. Há muita falta de informação”. A retrosaria Fitas e Folhos fica pertinho da paragem de autocarros. Uma mais-valia que chamava clientes vindos de outras freguesias. Desde o encerramento da ponte, o cenário mudou. As camionetas deixaram de passar e esses fregueses deixaram de aparecer. Maria Manuela Carreira, dona da loja, está prestes a seguir o mesmo caminho de outros comerciantes locais: fechar portas. “Parecendo que não, são menos seis carreiras que aqui passam. E havia muitas pessoas que vinham de propósito a este estabelecimento. Já telefonei várias vezes para o gabinete de obras da Câmara Municipal de Sintra e a resposta é sempre a mesma: dizem que

estão a tratar do assunto o mais rápido possível… mas não se vê nada. Se as coisas já estavam mal, pior ficaram. Isto está com pletamente morto”, refere. Do mesmo se queixa Cristina Correia, funcionária do stand de automóveis StarCar: “Deviam informar-nos sobre o que se passa. Já cá esteve uma empresa a fazer buracos para es-tudar o chão e medições e entretanto ninguém diz nada. As pessoas deixa-ram de passar por aqui e

as lojas vão fechando. Entretanto, consta que a Câmara da Amadora está pronta para avançar com a parte que lhe compete, falta a Câmara de Sintra decidir! Não entendo a dificuldade, se não há dinheiro para fazer uma grande obra com uma nova ponte, ao menos re-parem esta”. A passagem de peões para o outro lado está assegurada por uma ponte estreita metálica e por onde, dizem, passam também motos! No entanto, do outro lado o panorama é idêntico. Na principal via que leva ao centro da Amadora, a D. Nuno Álvares Pereira, uma casa de ultracongelados - Frutos do Mar 87 – vive dias difíceis e, ao lado, uma outra loja já fechou. À frente da mesma, Cristina Morais explica: “Isto é uma rua de passagem e muitos dos clientes entravam enquanto esperavam o autocarro ou quan-do passavam aqui de carro de regresso a casa, ao final do dia. Agora isto está deserto de trânsito e por isso sente-se a diferença; ficámos reduzidos ao cliente do bairro e nesta época de crise tudo se sente. Esperamos que resolvam a situação rapidamente”.

instituições igualmente afetadasNa área situam-se duas importantes instituições para a população, a Polícia e os Bombeiros. Ambas enfren-tam o mesmo problema: maior demora para chegar aos locais das ocorrências e mais gastos. Nuno Almeida, subcomissário e comandante da Esquadra de Queluz aponta apenas dois benefícios que a situação trouxe.

As pessoas aprenderam novos caminhos e como se acumula menos trânsito de manhã e ao final dia nas ruas circundantes, a saída da esquadra em caso de emergência ficou facilitada: “Como há menos conges-tionamento, tornou-se benéfico nesse aspeto; por ou-tro lado, as pessoas encontraram outras soluções para irem para os empregos. No entanto, estamos em plena época de início de aulas e agora a situação sobrecar-rega a Elias Garcia na zona das Escolas à entrada da Amadora (Seomara da Costa Primo e D. Francisco Manuel de Melo). De resto, a ponte faz falta para muita gente, nomeadamente para nós, Polícia, e Bombeiros. Basta haver uma ocorrência no IC19 que não se con-segue chegar lá tão depressa como dantes, uma vez que agora o acesso está dificultado e a volta é maior. Esperamos que haja uma solução rápida e melhor do que a presente ponte que não só é demasiado estreita como tem o semáforo que complica o acesso”. Para este responsável, “exige-se ali uma grande intervenção por parte das autarquias para o trânsito fluir melhor”. Os Bombeiros Voluntários de Queluz sentem-se igual-mente prejudicados. Ramiro Ramos, presidente da di-reção, luta contra a falta de verbas que tem vindo a afetar a instituição de forma crescente. “Isto não tem sido fácil para os bombeiros: primeiro foi a redução do transporte de doentes através de verbetes, depois foi a verba que nos era paga que passou a ser de valor inferior e, para agravar esta situação, há que contabi-lizar o prejuízo que temos tido com o INEM. Só não acabamos com este serviço porque faz muita falta faz à população. O fecho da ponte veio trazer a obrigato-riedade de fazer mais quilómetros porque as voltas são maiores e consequentemente mais gastos, para além de levarmos mais tempo a chegar ao local das ocorrências. Verificámos inclusive uma quebra nos serviços prestados o que, tudo junto, complica ainda mais a nossa condição já de si debilitada. Colocámos o problema à Câmara de Sintra mas estamos ainda à es-pera de respostas”. Este responsável apela à popula-ção para se associar aos Bombeiros. A quota é de ape-nas um euro por mês. “Não deixamos de transportar ninguém, mas a situação é crítica”, remata.

novos desenvolvimentos Entretanto, o Correio da Linha tentou apurar o estado dos trabalhos. A Junta de Freguesia de Queluz, que

tem tido apenas um papel mediador neste processo, pouco pode acrescentar. Segundo o seu presidente, António Barbosa de Oliveira, “embora a Junta não tenha responsabilidade nem capacidade legais para executar a obra, tem sido parte interessada no an-damento dos projetos dos trabalhos para que a sua realização e conclusão seja efetuada em breve. O pro-jeto está em fase de negociação para ser entregue à empresa que melhores condições apresentar para a obra. A Câmara Municipal da Amadora (CMA) será a responsável pela construção da parte do projeto que se encontra no seu território e a de Sintra está encarre-gue das obras da parte do terreno que pertence a este município”. Uma informação que Gabriel Oliveira, vereador da CMA, pormenorizou: “A Câmara da Amadora apenas apresentou um estudo para uma nova ligação de Queluz à estrada que liga ao IC19, visto que 4/5 da ponte estão situados no concelho de Sintra. Cabe por isso a esta vereação realizar o projeto de execução e a obra”. Após Assembleia Municipal realizada em meados de setembro, Fernando Seara, presidente da edilidade sintrense, comunicou que a solução será uma ponte nova, definitiva, construída através de empreitada adjudicada via ajuste direto por questões de celerida-de, em terrenos municipais e cujo investimento ron-dará os 600 mil euros. Não sendo possível adiantar uma data fidedigna para a conclusão dos trabalhos, o edil prevê que até final do ano a situação esteja re-solvida. n

726 Setembro 2012 | O CORREIO DA LINHA

l Texto: diAnA dUArTe mATiASl Fotos: j.r.

A Divisão Policial de Sintra, no âmbito do Programa Integrado de Policiamento de Proximidade – Escola Segura, realizou um

evento de abertura de Ano Letivo, di-recionado para os alunos do 1º ciclo

A Fexpomalveira a decorreu pelo 24º ano consecutivo na locali-dade da Malveira, contou com 6 belos dias de animação onde

nada faltou, desde musica para todos os gostos, comes e bebes, toiros, passeios BTT, pedestre e a cavalo, cãominhada, palhaços, folclore, fado, carroceis, dan-ça, palestra, missa e procissão.O evento decorreu no espaço habitual, a agradável mata paroquial, que mais uma vez se transformou com a presen-ça dos cerca de 200 expositores distribu-ídos pelas diversas áreas e sectores de atividade, que vieram à Fexpomalveira para apresentar os seus produtos e ser-viços aos cerca de 50.000 visitantes que passaram pelo recinto durante período da festa. n

No passado dia 6 de setembro, foi inaugurado o novo labora-tório de produção dos gelados Santini no renovado Mercado

Municipal de Carcavelos. Para Carlos Carreiras, “esta nova unidade fortalece a aposta na criação de mais postos de traba-lho em tempos de crise, demonstrando ainda que, graças à conjugação de esforços de pode-res públicos e privados, é possível regenerar e reinventar o espaço urbano”, Isabel Santini disse. “É claro que sem o meu pai nada dis-to teria sido possível. Era uma pessoa que tinha um grande espírito de sacrifício e que teve de vencer vários obstáculos até conse-guir transformar a Santini naquilo que ela é hoje. Também não posso deixar de agradecer aos nossos funcionários, que tanto têm feito pela marca durante mais de seis décadas, e ao meu marido, Eduardo Fuertes, que deu continuidade ao negócio ao longo de trinta anos. Finalmente, quero destacar também a dedicação da minha mãe. Ela sempre esteve na sombra, mas era o principal apoio do meu pai nos momentos mais complicados”. É de braços abertos que Zilda Costa da Silva recebe o novo laboratório: “Estou mesmo muito orgulhosa com esta inauguração. É uma mais-valia para Carcavelos e, com toda a certeza, vai revitalizar esta zona da fregue-sia. Não podia estar mais feliz por participar no crescimento de uma marca que é, acima de tudo, um cartão-de-visita do concelho”. Esta nova unidade tem uma área de 800 metros quadrados, representa um inves-timento privado de 1,2 milhões de euros e veio criar mais de 20 postos de traba-lho diretos, aos quais acrescem um nú-mero ainda não determinado de postos de trabalho indiretos. n

pipp da divisão de sintra

malveira recebeu feira

santini abre em carcavelos

paço de arcos recebe bienalpaço de arcos recebe bienal

das escolas de Queluz, Monte Abraão, Massamá, Belas, Cacém, Agualva, São Marcos, Mira Sintra, Casal de Cambra, Rio de Mouro e Mem Martins. Este ação teve lugar, no espaço comercial Forum Sintra. Os alunos tiveram a oportunida-de de ser “Polícias por um dia”, inte-ragindo com os comerciantes e com os visitantes daquele espaço, assim como no exterior ter uma intervenção com os condutores, sensibilizando os mes-mos para o cumprimento das regras de trânsito. Contaram também com a ani-mação de duas mascotes conhecidas do mundo infantil. n

Av. da Castelhana nº. 13 – Monte Estoril – Telef./Fax 214 685 604 E-mail:[email protected]

ACTIVIDADES DE OUTUBRO/DEZEMBRO DE 2012

Apesar de todas as dificuldades inerentes à situação atual, até final do ano a ALA vai concluir o seu programa de 2012, continuando a projetar os artistas e a divulgar a cultura e a arte do Concelho de Cascais.

OUTUBRODia 6 – 16.00h— Sessão de “Música e Poesia”; pela Académica Celeste Cortez.Dia 12 – 19.00h— Conferência “Civismo, Disciplina e Formação nas escolas”; pelo Académico

Dr. João Aníbal Henrique.

NOVEMBRO/DEZEMBRODe 2 a 23 de Novembro – 19.30h— IX Exposição Coletiva de Pintura com obras de 18 artistas nacionais.De 28 de Novembro a 14 de Dezembro – 19.30h— Exposição de Pintura com obras dos artistas: Gil Andrade e Marita Moreno Ferreira.

Academia de Letras e Artes

A Bienal de Paço de Arcos, or-ganizada pela Paço de Artes - Associação de Artistas Plásticos de Paço de Arcos - vai ser inau-

gurada no próximo dia 5 de Outubro, pelas 17h00. Mais de cem trabalhos de pintura, escultura e fotografia po-derão ser apreciados no Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos até dia 21 de Outubro.Depois do sucesso da primeira edição, a Bienal de Artes Plásticas de Paço de Arcos promete continuar a deixar uma marca na actividade cultural do conce-lho. Ainda assim, foi necessário proce-der a uma série de ajustes para tornar o projecto viável, tendo em conta a di-mensão da Paço de Artes, encabeçada por Barral Correia e Vítor Martinez.

Na edição de 2010, a exposição, que contou com perto de 150 trabalhos, foi descentralizada em quatro lo-cais diferentes: no salão da Paço de Artes, no Oeiras Parque, no Salão dos Bombeiros Voluntários e no salão do Grupo Desportivo de Paço de Arcos. “Foi um êxito, correu muito bem, apesar de a inauguração ter sido marcada por um dia terrível de chuva, o que afastou muita

gente”, explicou ao jor-nal O Correio da Linha Vítor Martinez, vice-presidente da Paço de Artes. “Mas quando pen-sámos nesta segunda edição decidimos fugir um pouco desse formato porque é quase impossí-vel organizar um evento com aquelas características com apenas duas pessoas a trabalhar nele a tempo in-teiro”.O local escolhido para concentrar a exposição foi o Salão dos Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos. “Não é o espaço ideal para nós, que gostaríamos de organizar a exposição junto ao centro histórico da vila, mas não há outros espa-ços com as características indicadas para este tipo de exposição”, adiantou Vítor Martinez. Ainda assim, o afastamento relativamente ao centro histórico não preocupa os responsáveis. “Estas coisas da cultura são mesmo assim: a inaugura-ção é o pico de afluência e nos restantes dias as visitas vão aparecendo a pouco e pouco. Não é por ser no centro da vila que a afluência mudará. “O número de trabalhos expostos foi também reduzido mas não o número de artistas representados. Serão 43, ao todo, entre artistas associados e convi-dados. “Na primeira bienal, os artistas foram todos convidados por nós, de entre os associados que, à partida, nos davam garantias da qualidade que procurávamos para o evento. Não houve qualquer tipo de concurso ou de candidaturas. Houve, sim, um convite directo. Falámos com os artis-tas para explicar o que se pretendia e ti-vemos uma aceitação imediata”, explicou Vítor Martinez. “A questão é que esta se-lecção não foi vista com agrado por alguns dos associados e por isso, este ano, tomá-mos a decisão de dirigir alguns convites

mas abrir também a exposição à participa-ção de todos os membros que se quisessem inscrever, partindo do princípio que esta-riam sujeitos a um júri de selecção, que es-colheria os melhores trabalhos. No fundo, este cuidado deve-se ao facto da bienal ser, obrigatoriamente, uma exposição de quali-dade acima da média. Se assim não for, não faz sentido existir”, acrescentou.A zelar pela qualidade e sucesso da bienal estão o presidente e vice-presi-dente da Paço de Artes, Barral Correia e Vítor Martinez, que contam com a colaboração de alguns associados e com o apoio da junta de Freguesia de Paço de Arcos, dos SMAS Oeiras e Amadora, da Câmara Municipal de Oeiras e dos Bombeiros Voluntários da freguesia, que se prontificaram a ceder o espaço necessário para a exposição. “Temos de destacar e agradecer o apoio do Dr. Nuno Campilho, do Eng.º Nuno Luís, do Professor Manuel Machado e do Eng.º Carlos André”, sublinhou Barral Correia. “Sem eles dificilmente a bienal se tornaria uma realidade”.Para a inauguração, a realizar no dia 5 de Outubro, Barral Correia e Vítor Martinez vão contar com a presença da Junta de Freguesia de Paço de Arcos. “Gostaríamos de ver outras entidades ofi-ciais presentes na inauguração, nomeada-mente a Câmara Municipal de Oeiras. E, claro, queremos muito público, além dos artistas e seus amigos e familiares”, disse Barral Correia.A exposição vai estar aberta ao público até dia 21 de Outubro e poderá ser visi-tada entre as 15h00 às 19h00.A associação Paço de Artes é fruto do sonho de um grupo de artistas residen-tes da freguesia. Foi criada oficialmente no dia 23 de junho de 1996 pela mão de 21 sócios fundadores. O objetivo per-manece o de sempre: divulgar, promo-ver e dignificar o trabalho e o talentos dos artistas da freguesia.

8 O CORREIO DA LINHA | 26 Setembro 2012

Pelo sexto ano consecutivo, “O Correio da Linha” organizou, mais uma vez, o Concurso de Fotografia. Sob o tema

“Perspetivas da Natureza”, o jornal lançou o repto aos amantes da arte de fotografar e às famílias, que aderiram em massa, de forma a distinguir as me-lhores fotografias.Como vem sendo hábito há já seis anos, o número de participantes au-mentou, tendo concorrido a concurso 331 fotografias. O salão nobre do Clube Desportivo de Paço de Arcos recebeu os patrocinadores, participantes, famílias, convidados e membros do jornal para a entrega dos prémios aos vencedores. Para além de um troféu e diploma, os 5 vencedores do primei-ro prémio receberam um valor monetário de 100 euros, os 5 vencedores do segundo prémio um valor de 50 euros e os terceiros um fim de se-mana no Algarve para 2 pessoas. Os prémios família foram entregues por Sara Chalante do Aquário Vasco da Gama que ofereceu a cada membro de família 1 voucher de entrada no aquário. Mais uma vez, a cooperação das em-presas com ”O Correio

da Linha” foi fundamental neste con-curso, onde se destaca as 12 empresas incumbidas de escolher as melhores fo-tografias de um vasto de leque apresen-tado no concurso, um trabalho árduo ao escolher 1 fotografia entre as 331 apresentadas. Junta de Freguesia de Queluz, SMAS de Oeiras e Amadora, Grupo Apametal, SMAS de Sintra, Colégio Vasco da Gama, Nucase, Ala, Sanest, Hotel Atlantis Sintra/Estoril, MX3, Cerâmica Artística de Carcavelos e o Aquário Vasco da Gama foram as empresas que se associaram ao Jornal e que permitiram a possibilidade da reali-zação do sexto Concurso de Fotografia. Igualmente um obrigado aos Irmãos Casalinho, à Casa João, Casa dos Cace-

tes e Apapol. Dos convidados presentes na cerimónia de entrega dos prémios, para além dos representantes das em-presas que iam entregar os galardões aos vencedores destaque para a presen-ça do presidente da Junta de Freguesia de Oeiras e São Julião da Barra, Carlos

Morgado, que em declarações ao O Correio da Linha destacou a importân-cia do Concurso de Fotografia. “Permite não só a várias pessoas mostrar os seus dotes artísticos, neste caso na área da foto-grafia, mas também colocar em prática um dos seus lazeres”, disse. Carlos Morgado acrescentou também que este concurso serve para dar “a conhecer outros pontos do país que é extremamente rico em termos naturais e paisagísticos através das ima-gens”. Igualmente presente neste even-to a secretária da Junta de Freguesia de Paço de Arcos Alexandra Mendes que afirmou “pela primeira vez o Concurso de fotografia do Correio da Linha expõe em Paço de Arcos, é um prazer para nós receber estas belas fotografias que retratam um País com locais de excelência” A entrega dos troféus aos vencedores de um bonito azulejo oferecido às empresas partici-pantes foi abrilhantado com a actuação do fadista Jorge Ferreira a quem coube a apresentação de Vítor Miranda. Entre os participantes no certame as palavras de ordem eram alegria e satisfação pelo trabalho conseguido. Paulo Dias, de Alenquer e um dos vencedores com a fotografia”Estranha Magia”, mostrou-se satisfeito pelo prémio e enalteceu a importância do concurso de fotogra-fia “porque desenvolve a nível cultural e a própria arte em si que é a fotografia”. Participante há dois anos, foi a primei-ra vez que foi galardoado e no futuro conta em continuar a participar. Por sua vez, Marco Coelho, vencedor na categoria de individual e prémio famí-lia, realçou a possibilidade das pessoas divulgarem o seu hobby através destes concursos de fotografia e também de outras pessoas poderem ver o trabalho desenvolvido através das exposições.

entrega de prémios do concurso de fotografia

O vencedor do prémio MX3

SMAS de Sintra entrega prémio

A vencedora do prémio ALA

Alguns dos familiares presentes com o prémio Aquário Vasco da Gama

Nucase entrega prémio

926 Setembro 2012 | O CORREIO DA LINHA

Do lado das empresas havia uma grande satis-fação pelo trabalho alcan-çado e a confirmação na continuidade da coope-ração com O Correio da Linha nesta iniciativa. No final e em declarações ao jornal, os representantes que marcaram presença no salão nobre do Clube Desportivo de Paço de Arcos destacaram a im-portância desta iniciativa, pois permite “a divulgação de artistas desconhecidos que normalmente não têm muita visibilidade e que gos-tam de fotografia”. Depois da entrega de prémios consumada, as fotogra-fias estiveram presentes de 16 a 24 de Setembro no Oeiras Parque vão estar Cascaishopping de 8 a 21 de Outubro. Igualmente a exposição vai estar pa-tente nas comemorações do 91º aniversário dos Bombeiros Voluntários de Que luz de 2 a 7 de Ou-tubro. Às empresas um nosso agradecimento pela ce-dência de espaço para que milhares de pessoas possam ver os trabalhos enviados por 118 parti-cipantes que concorre-ram com 331 fotografias

e também às 14 família participantes, contando com todos vamos continuar em 2013 com novas iniciativas, pois cre-mos ser um jornal empreendedor. n

Texto: P.P.Fotos: Helder RosaObservadores atentos

... a Nucase...

... os SMAS de Oeiras e Amadora ...

... a Cerâmica Artística de Carcavelos...

... os SMAS de Sintra...

... e a J.F. Queluz recebem prémios

O fadista Jorge FerreiraO Aquário Vasco da Gama...

A exposição no Oeiras Parque

exposições do concurso de fotografia

oeiras Parque de 16 a 24 de Setembro

B.V. Queluz de 2 a 7 de outubro

Cascaishopping de 8 a 21 de outubro

A todos estes espaços o nossos obrigado, pois assim ficou fe-chado o circuito do VI Concurso de Fotografia, todos unimos as mãos com alegria e boa dispo-sição.Vale a pena ir ver os belos pos-tais que a natureza nos “dá”.

10 O CORREIO DA LINHA | 26 Setembro 2012

A festa em honra do Senhor Jesus dos Navegantes, em Paço de Arcos, terminou em grande, no dia 2 de Setembro, com a actu-

ação de Pedro Tochas no ringue mul-tiusos, seguido do já tradicional espec-táculo de fogo-de-artifício musical, na praia dos pescadores. Pelo jardim de Paço de Arcos terão passado mais de 80 mil pessoas, atraídas pelo progra-ma cultural, desportivo e religioso mas também pelas noites quentes que se fi-zeram sentir.Nuno Campilho, presidente da Junta de Freguesia de Paço de Arcos, fez um ba-

lanço muito positivo da edição 2012 das festas. “Tivemos um conjunto de feirantes e instituições diversificados e que prestaram um serviço de grande qualidade à população; tivemos um cartaz de animações muito ec-léctico e participado, que conseguiu agradar ao estilo de todos aqueles que nos visitaram; tivemos um grupo de trabalho empenhado, altamente profissional (ainda que, a maio-ria, trabalhando voluntariamente) e que há largos meses preparou este acontecimento e a quem eu dedico todo o sucesso alcançado; tivemos, por fim, as pessoas que nos visi-taram, de forma ordeira, simpática e muito activa.”, sublinhou, em declarações ao Jornal O Correio da Linha.As festividades, que misturam tradi-ção e história, animaram a freguesia de Paço de Arcos entre os dias 24 de Agosto e 2 de Setembro. O programa religioso decorreu entre os dias 22 e 29 de Agosto, com as tra-dicionais missas. A procissão e bênção do mar aconteceram na tarde do dia 26 de Agosto e a Missa de Acção de Graças, na capela do Senhor Jesus dos Navegantes, no dia seguinte.Na vertente desportiva, as comemora-ções ficaram marcadas pelas regatas de vela “Patrão Lopes”, que decorreram nos dias 1 e 2 de Setembro, no Centro Náutico do Clube Des portivo de Paço de Ar cos. O programa cultural incluiu uma noi-te de fados e a actuação de várias ban-das como os Projeto Gig, os Maze Lab, nascidos na freguesia, o Grupo So-lidariedade Musical de Talaíde, a Banda Joana Prata, o Projeto Luiz Arantes, os

Heróis do Bar, Ricardo Rapaz e o DJ Kamp.Nesta edição, os respon-sáveis pela organização quiseram também des-tacar uma novidade: a criação de um espaço jo-vem, na Praia Velha.Durante as festas reali-zou-se também o 9º Salão da Vila, da responsabili-dade da Paço de Artes, a Associação de Artistas Plásticos da freguesia, inaugurado do dia 25 de Agosto. Ao longo dos dias houve ainda activi-dades para as crianças, com uma tarde infantil “Magic Clown”, vários workshops e uma peça de teatro, encenada pelo Teatro Nova Morada.Para manter as festas da freguesia ao ní-vel dos anos anteriores, os desafios fo-ram vários, segundo Nuno Campilho.

“Temos várias preocupações, das quais destaco o cumprimento dos compromissos assumidos com os feirantes e instituições, a segurança de pessoas e bens, a higiene do recinto, o conforto da população residente nas imediações e a dinamização do espaço”, enumerou.Apesar de todas as preocupações, o responsável não tem dúvidas de que as festas de Paço de Arcos são para manter, mesmo em época de tanta contenção fi-nanceira. “Não nos podemos esquecer que a aposta nestas festas, como uma questão identitária local e congregadora de pessoas e costumes, não só é uma realidade à vista

de todos, como também se torna quase como que uma obrigação a que qualquer respon-sável político”, sublinhou. Ainda assim, Nuno Campilho mostrou-se crítico no que diz respeito proliferação de festas populares, no concelho de Oeiras e em

freguesias de conce-lhos vizinhos. “Sou sensível à identidade e enraizamento local de cada uma delas e da im-portância que têm para a terra e para as pessoas. Mas também creio que há festas que poderiam ser fundidas com outras e assim concentrar recur-sos para uma oferta mais diversificada e de melhor qualidade. Ainda assim, e passe a imodéstia e um virtual facciosismo, diria que as Festas de Paço de Arcos têm toda a razão de existir”, defendeu. n

parque central da amadora em festa

l Texto: diAnA dUArTe mATiASl Fotos: j.r.

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director: Paulo Pimenta Secretariado: Betania Paulo redacção: Claúdia Silveira, Ana Marreiros, Tomás Tim-Tim, Verónica Ferreira, Palmira Simões, Diana Duarte Matias marketing e Publicidade: Sofia Antunes Fotografias: J. Rodrigues e Diogo Pimenta Paginação e impressão: MX3 - Artes Gráficas – Alto da Bela Vista - Pavilhão 50 (Sulim Park) 2735-197 Cacém - Tel.: 21 917 10 88 Administração: Alice Domingues /Paulo Pimenta com mais de 10% Propriedade/editor: Vaga Litoral Publicações e Edições, Lda. – Matr. Nº 12018 – Cons. Reg. Com. Oeiras - Capital social: 5 000 € - N. C. 504285092 - depósito Legal N.º 27706/89 registo na i. C.S. N.º 114185. Tiragem do mês: 15 mil exemplares Preço de Assinatura anual – 12 edições: 13 euros

Ficha Técnica

EDITAL/04

LUCIANO GONÇALVES MOURÃO, Presidente da Junta de Freguesia de Estoril

FAZ PÚBLICO QUE vai mandar proceder à exumação dos restos mortais que se encontram no Talhão F nas sepulturas n°s 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54 e 55 decorridos que sejam 30 dias após a publicação deste Edital.

Deverão os familiares ou eventuais interessados dirigir-se ao Cemitério do Estoril, afim de ser acordado a data de tal levanta-mento.

Na falta de indicação em contrário, a Junta de Freguesia efectua-rá a trasladação dos restos mortais para a vala comum.

Estoril, 14 de setembro de 2012

O PRESIDENTELUCIANO GONÇALVES MOURÃO

FREGUESIA DE ESTORILCONCELHO DE CASCAIS

Os SMAS de Oeiras e Amadora vão comemorar o Dia Nacional da Água, com muita animação, junto dos mais novos e das suas famílias. No dia 30 de setembro (domingo), o Parque Central da Amadora vai receber esta festa, a que se juntará o coro infantil de Santo Amaro de Oeiras

e o Clube da Água. O evento vai decorrer entre as 11h e as 18h, com entrada livre, e todos vão poder assistir e experimentar várias atividades lúdicas, como pinturas faciais, insufláveis, piscina de bolas, modelagem de balões e palhaços. Para deliciar os mais gulosos não vão faltar pipocas e algodão doce. Pelas 15h30, o coro infantil de Santo Amaro de Oeiras vai proporcionar um momento musical a todas as famílias presentes. O Clube da Água vai estar presente com o quiosque, as mascotes Gui Gotas e Gotas Maria e, para refrescar os convidados, os aguadeiros vão distribuir água. n

CL - 26 de Set. 2012

mais um sucesso das festas de paço de arcosmais um sucesso das festas de paço de arcos

1126 Setembro 2012 | O CORREIO DA LINHA

O Correio da Linha (C.L.) – De que forma vai ser celebrado o Dia da Freguesia de Carcavelos? Zilda Costa da Silva (Z.C.S.) – Nós

vamos festeja-lo de 20 a 27 de Outubro. No primeiro dia, na sede da Junta de Freguesia, faremos a abertura solene das celebrações com o lançamento do segundo volume do livro “Carcavelos dos Cinco Sentidos”. Nesse dia, também vamos inaugurar a primeira edição da Bienal de Artes em Carcavelos, que, na sede da Sociedade Recreativa e Musical, vai reunir, até ao dia 27, obras de 50 ar-tistas voluntários, entre pintores, escul-tores, poetas ou fotógrafos. Já a 21, terão lugar os festejos religiosos. Em princí-pio, contaremos com a participação do Senhor Patriarca de Lisboa e faremos uma missa na Quinta da Alagoa. Por outro lado, já temos confirmada a pro-cissão em honra da Nossa Senhora dos Remédios. De resto, destaco outras ati-vidades que demonstram a abrangência deste programa, desde o Fado a uma simbiose entre teatro, música e poesia, passando por workshops que vão discutir temáticas, como graffitis, street art e reu-tilização de materiais. Por coincidência,

todos os intervenientes nestas ativida-des são oriundos de Carcavelos, o que é uma forma de reconhecer e apoiar os ar-tistas da localidade. Para além das cele-brações do Dia da Freguesia, Carcavelos vai estar em festa durante todo o mês, visto que logo a partir do dia 13 come-çam as comemorações do aniversário da Sociedade Recreativa e Musical. C.L. - Nas suas intervenções públi-cas, o Dr. Carlos Carreiras, costuma utilizar o lema “Continuamos a Fazer Mais, Melhor e com Menos”. Esta di-visa também é partilhada pela Junta e as celebrações a propósito do Dia da Freguesia são bons exemplos desse tipo de gestão? Z.C.S. – São. Sem dúvida. A maior parte dos eventos não tem qualquer custo. Por exemplo, a Junta não vai pagar nada aos participantes dos workshops ou às pessoas que, com tanta boa vontade e empenho, colaboraram para a pesquisa e escrita do segundo volume de “Carcavelos dos Cinco Sentidos”. Nós apostamos muito no regime de voluntariado e tem corrido sempre tudo bem. As pessoas corres-pondem e demonstram cada vez mais possuir uma excelente cultura cívica. C.L. - A Requalificação do Mercado de Carcavelos é, com certeza, um dos projetos de que tem mais orgulho nes-te momento… Em que etapa está essa requalificação? Z.C.S. – Já foi feito o concurso para a obra, que se encontra agora em fase de adjudicação. Espero que essa requalifi-cação comece o mais rapidamente pos-sível. Entretanto, já recuperámos uma parte das infraestruturas para receber a fábrica Santini. C.L. – Trata-se de um projeto de grande importância para a economia local… Z.C.S. – Claro que sim. Esta requalifica-ção vai ser um polo dinamizador e atra-tivo para o comércio da freguesia. Há muito tempo que precisávamos de uma revitalização do mercado, que estava

l Texto: igor gArCiA PireSl Fotos: j.r.

Carcavelos está prestes a celebrar o dia da Freguesia de 20 a 27 de outubro. numa entrevista exclusi-va ao jornal “o Correio da Linha”, a Presidente da junta de Freguesia de Carcavelos, Zilda Costa da Silva, apresenta algumas das atividades do programa festivo, explica como a junta tem enfrentado a atual cri-se económica e faz o balanço de uma década à frente dos destinos de Carcavelos.

“carcavelos faz parte de mim”Zilda Silva

completamente estagnado e moribundo. Era uma situação insustentável. C.L. - Além desta obra, quais foram (ou são) os projetos que mais se orgulha de ter conseguido desenvolver durante uma década à frente da Junta? Z.C.S. – Não consigo escolher. Orgulho-me de todos, desde a obra mais peque-na, como tapar um buraco na estrada, a um projeto de maiores dimensões, como o jardim-de-infância que construímos em Sassoeiros. Aliás, o melhoramento do parque escolar, do pré-primário ao secundário, é um dos meus principais motivos de orgulho. C.L. – Pode adiantar que obras estão a decorrer neste momento? Z.C.S. – Destaco a recuperação dos ter-renos abandonados na Avenida Aníbal Firmino da Silva, na Quinta da Alagoa. Era um espaço que estava para ser re-construído há mais de 30 anos e, final-mente, as obras estão a decorrer agora e vão dar lugar a um jardim. Entre outros projetos, espero também que arranque em breve a recuperação do Jardim Júlio Moreira. C.L. – Carcavelos também tem evoluí-do imenso na área do desporto. Fale um pouco dos progressos da freguesia nes-sa área e como a Junta tem apoiado os atletas de Carcavelos. Z.C.S. – Antes do nosso primeiro mandato, apenas existia o antigo Pavilhão do Sassoeiros, que tinha muitas fragilidades. Atualmente, esse Pavilhão já se encontra renovado e também contamos com um novo espa-ço, o Pavilhão Multiusos dos Lombos. Antigamente, não havia nenhum campo relvado. Agora, temos três campos com relva no Grupo Sportivo de Carcavelos, o que originou, inclusive, um aumento significativo no número de atletas. Aliás, estas novas infraestruturas originaram ótimos resultados em vários desportos, como o basquetebol, o futsal (quer mas-culino, quer feminino), o surf e bodyboard e o tiro.

C.L. – Como a Junta de Freguesia tem tentado ajudar a população de Carcavelos a enfrentar a atual crise eco-nómica? Z.C.S. – Além de termos um protocolo com a Associação de Beneficência Luso-Alemã, através do qual possibilita-mos o encaminhamento das famílias para o Gabinete Dívida Zero, que as ajuda a gerir o seu orçamento ou a negociar dívidas, somos par-ceiros da Câmara na criação de bolsas para famílias que

estejam no primeiro, segundo ou ter-ceiro escalão do abono de família e que não tiveram vaga em creches do ensino oficial. Também posso destacar a dispo-nibilização de uma verba, gerida pelo Centro Comunitário, para pequenos apoios a famílias que, por exemplo, pre-cisam de comprar medicamentos ou que não conseguem pagar contas da casa (água, luz…) num determinado mês. C.L. – Tem noção de que a popula-ção gosta do trabalho que a Junta de Freguesia desenvolveu até hoje? Z.C.S – Claro! Não é por acaso que já estamos cá há dez anos! (risos). Além

disso, frequentemente sentimos que os cidadãos reconhecem o nosso empenho. É óbvio que muitas vezes as aspirações da população ficam logradas, até ten-do em conta os nossos recursos… Mas, mesmo assim, tentamos gerir os meios de que dispomos para chegarmos a mais pessoas. C.L. – Não se vai recandidatar nas au-tárquicas em 2013. Sai com a sensação de dever cumprido? Z.C.S. – Sou uma pessoa que dificilmen-te fica satisfeita com o que faz. Quero sempre mais. Acho que cumpri, mas que podia ter feito mais, com outras alterna-tivas, com outros meios… Penso que nem sempre fiz o melhor, se calhar hoje fazia algumas coisas doutra maneira… Mas isso é normal, faz parte do amadu-recimento. Por isso, sinto-me bem com o que fiz e com o trabalho de todo o meu Executivo. C.L. – O que significa para si a fregue-sia de Carcavelos? Z.C.S. – Apesar de não ter nascido em Carcavelos, eu aceitei esta freguesia como se fosse a minha terra de origem. Foi aqui que casei, que tive as minhas filhas e é aqui que eu vivo atualmente. Esse sentimento de pertença tornou-se mais intenso enquanto fui exercendo as minhas funções na Junta. Carcavelos faz parte de mim. n

12 O CORREIO DA LINHA | 26 Setembro 2012

No âmbito do ‘Dia Nacional da Água’, que se celebra no dia 1 de Outubro, o SMAS de Sintra vai promover uma exposição

que estará patente no Centro Comercial CascaisShopping, entre os dias 29 de Setembro e 7 de Outubro. A empresa apela a visita de todos, de forma a assi-nalar a efeméride. Criado em 1983, o ‘Dia Nacional da Água’ tem como objetivo “promover a reflexão sobre a importância dos recur-sos hídricos e consciencializar a popu-lação quanto à necessidade de os usar de forma sustentável”.

SmAS aprovam novos regulamentos

Depois de vários anos sem mexer nos regulamentos, os SMAS de Sintra atu-alizaram o Regulamento de Drenagem de Águas Residuais Industriais do Município de Sintra, que segundo a em-presa “define as condições e as regras de descarga de águas residuais industriais no Sistema Pública de Saneamento de Águas Residuais Urbanas”. O diploma foi aprovado no dia 10 de Agosto, em reunião do Conselho de Administração, sendo que no dia 13 foi ainda apro-vado o Regulamento dos Serviços Públicos de Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais

Urbanas do Município de Sintra. De acordo com a empresa, os novos regu-lamentos aplicam-se a toda a área do concelho nas atividades de conceção, projeto, construção e exploração dos sistemas públicos e prediais de abas-tecimento de água e de saneamento de águas residuais urbanas. Ambos os diplomas aguardam a aprovação em Assembleia Geral e a consequente pu-blicação em Edital, para que os antigos regulamentos sejam revogados.

o recuperar de patrimónioCom um misto de preocupação e de preservação sobre o seu património, os SMAS de Sintra estão a recuperar, por “administração direta”, vários dos seus reservatórios, nomeadamente o da Maceira (construção da «casa do cloro» e recuperação e pintura geral da célula do depósito, em junho e julho), o da Praia das Maçãs (pintura geral, em junho), o da Terrugem (recupera-ção de fissuras e pintura geral, em ju-nho) e o de Arneiro dos Marinheiros (pintura geral, em maio). Foram ainda feitas intervenções no Reservatório de Casas Novas (pintura geral, em maio) e nas estações elevatórias de águas de abastecimento da Cabrela (pintura ge-ral, em julho) e de Ouressa (remoção de graffiti e repintura geral do exterior, em

agosto).Para além das obras perió-dicas nos reservatórios, os SMAS de Sintra executa-ram inúmeras reposições de pavimentos, decorrentes dos trabalhos realizados de remodelação das redes de abastecimento de água e águas residuais domésti-cas.

A aposta no “capital humano”

Para além de todos os meios disponíveis que os SMAS de

Sintra dispõem, o capital humano é o mais valoriza-do pela empresa. O “amor pela camisola” aliado a uma elevada experiência na gestão dos sistemas, sentido de missão, espírito de equipa e solidariedade constitui uma importan-te vantagem no contexto atual do país. Os SMAS de Sintra ge-rem, quase exclusivamen-te, os sistemas municipais por administração direta e com uso de meios pró-prios. Ao longo dos anos a empresa têm apostado na melhoria do serviço e no desenvolvimento de novos siste-mas de forma a “rentabilizar ao má-ximo o funcionamento das infraestru-turas em exploração e prolongar a sua vida útil”, numa altura em que o país atravessa uma grave crise económica.

Segundo a empresa, a implementa-ção dos novos sistemas funcionará como o caminho para atingir a sus-tentabilidade económica e financeira, infraestrutural, de recursos humanos e ambiental. n

smas de sintra promove reflexão dos recursos hídricos

Com o objetivo de promover a re-flexão sobre a importância dos recursos hídricos e consciencia-

lizar a população quanto à necessida-de de os usar de forma sustentável, foi criado, em 1983, o Dia Nacional da Água. Em Sintra, esta efeméride cele-bra-se com uma exposição que estará patente, entre os dias 29 de setembro e 7 de outubro, no Cascaishopping. Com esta exposição, os SMAS de Sin-tra prosseguem a campanha «Beba água da torneira. É boa. Tem qualida-de», que se têm vindo a realizar em di-versos formatos, e que visa sensibili-zar a população para as vantagens de consumir água da torneira, uma água tratada, acessível a todos, de excelente

qualidade, que cumpre todos os re-quisitos legais nacionais e europeus. No local, o visitante poderá ainda conhecer melhor os projetos ligados à sustentabilidade ambiental realiza-dos pelos SMAS de Sintra: «projeto ecoágua», «combate às perdas de água» e «microgeração fotovoltaica». São projetos virados para o futuro. E, porque falamos de um «tempo pre-sente e o tempo passado, e estão am-bos talvez presentes no tempo futuro, e o tempo futuro contido no tempo passado», falamos de sensibilização ambiental, o projeto das gerações vindouras. Aos fins-de-semana, para os mais novos, ateliês de sensibiliza-ção ambiental. n

promovem exposição

A superfície de nosso planeta é constituída por apenas 30% de terra firme, os 70% restantes são de água, mas nem toda essa água está disponível para uso humano, 97% são águas salgadas e apenas 3% são doces. Destes, apenas 0,6% são águas doces superficiais sendo que um pouco mais da meta-de está disponível nos lagos e nos rios. O nosso corpo tam-bém é em sua maior parte constituído por água e por isso a nossa vida depende diretamente dela.

A ágUA em noSSAS VidASA água, como todos sabemos, é um elemento essencial para que a vida exista na Terra. Nenhum ser, animal ou vege-tal sobrevive sem ela. Mas esse não é o seu único papel na natureza. Como agente intempérico ela molda rochas, mo-difica paisagens, forma rios, mares e lagos. Sem sua ação intempérica não teríamos o solo que nos dá alimento e é a sustentação de grande parte da vida vegetal existente.No ambiente urbano a água tem um papel fundamental, po-dendo ser fonte de vida ao saciar a nossa sede e ajudar na nossa higiene, ou fonte de graves doenças, quando é poluí-da por nossos próprios dejetos transformando-a num veícu-

A superfície de nosso planeta é constituída por apenas 30% de terra firme, os 70% restantes são de água, mas nem toda essa água está disponível para uso humano, 97% são águas salgadas e apenas 3% são doces. Destes, apenas 0,6% são águas doces superficiais sendo que um pouco mais da meta-de está disponível nos lagos e nos rios. O nosso corpo tam-bém é em sua maior parte constituído por água e por isso a nossa vida depende diretamente dela.

A ágUA em noSSAS VidASA água, como todos sabemos, é um elemento essencial para que a vida exista na Terra. Nenhum ser, animal ou vege-tal sobrevive sem ela. Mas esse não é o seu único papel na natureza. Como agente intempérico ela molda rochas, mo-difica paisagens, forma rios, mares e lagos. Sem sua ação intempérica não teríamos o solo que nos dá alimento e é a sustentação de grande parte da vida vegetal existente.No ambiente urbano a água tem um papel fundamental, po-dendo ser fonte de vida ao saciar a nossa sede e ajudar na nossa higiene, ou fonte de graves doenças, quando é poluí-da por nossos próprios dejetos transformando-a num veícu-

lo para micro e macro organismos maléficos.Ela também é essencial para regular o clima da cidade, pois como tem capacidade de armazenar calor pode colaborar com o arrefecimento da mesma. Em cidades onde a água e a vegetação aparecem com menor frequência, o micro clima urbano pode variar em até 9ºC a mais do que em ambientes naturais.A chuva faz parte do ciclo da água, e é graças a ela que mui-tos de nossos mananciais se mantém abastecidos, que as la-vouras continuam a produzir alimentos para a nossa mesa, porém, ao encontrar o solo impermeabilizado da cidade, o que é uma dádiva para a agricultura pode se tornar um pe-sadelo para muitos.A água no ambiente urbano também pode ter sua função es-tética e de lazer. Enfeitando praças e chafarizes, formando lagos, ou sendo utilizada em parques aquáticos, clubes, ela também ajuda a melhorar nossa qualidade de vida.A água é uma grande aliada da vida, mas muitas vezes nós mesmos a transformamos numa arma por não respeitada de forma devida. O futuro de todo o planeta depende dela, e está em nossas mãos encontrar meios para a perservar.

lo para micro e macro organismos maléficos.Ela também é essencial para regular o clima da cidade, pois como tem capacidade de armazenar calor pode colaborar com o arrefecimento da mesma. Em cidades onde a água e a vegetação aparecem com menor frequência, o micro clima urbano pode variar em até 9ºC a mais do que em ambientes naturais.A chuva faz parte do ciclo da água, e é graças a ela que mui-tos de nossos mananciais se mantém abastecidos, que as la-vouras continuam a produzir alimentos para a nossa mesa, porém, ao encontrar o solo impermeabilizado da cidade, o que é uma dádiva para a agricultura pode se tornar um pe-sadelo para muitos.A água no ambiente urbano também pode ter sua função es-tética e de lazer. Enfeitando praças e chafarizes, formando lagos, ou sendo utilizada em parques aquáticos, clubes, ela também ajuda a melhorar nossa qualidade de vida.A água é uma grande aliada da vida, mas muitas vezes nós mesmos a transformamos numa arma por não respeitada de forma devida. O futuro de todo o planeta depende dela, e está em nossas mãos encontrar meios para a perservar.

1326 Setembro 2012 | O CORREIO DA LINHA

Não é apenas à superfície que os monumentos podem ser vistos. Por baixo dos nossos pés, das ruas por onde passamos apres-

sados está bem guardado parte do nos-so património. Como é o caso dos aque-dutos subterrâneos que fazem parte do Aqueduto das Águas Livres de Lisboa. São muitos os quilómetros de túneis e galerias por descobrir. Para contribuir nesta tarefa o Núcleo Museográfico do casal da Falagueira na Amadora orga-nizou desta vez uma visita guiada aos aquedutos de S. Brás e das Galegas em colaboração com o Museu da Água da EPAL que gere este património. A Coordenadora do Museu Municipal de Arqueologia, Gisela Encarnação, foi quem guiou cerca de 40 aventureiros que se equiparam com lanterna e cal-çado adequado para enfrentar água, contando com o apoio do Sr. Benedito,

representante do Museu da Água da EPAL, que também contribuiu com as suas estórias de mui-tos anos ao serviço da Água.Entre subir e descer escadas, passar por caminhos estreitos e que pareciam não ter fim foram quase duas horas de passeio que passaram a correr en-tre visitar o aqueduto de S. Brás, um regresso à superfície para ir até à entrada do aqueduto das Galegas e ir sair na

Igreja da Falagueira com o sol a inco-modar quem passou tanto tempo à luz das lanternas.O objectivo destas visitas guiadas é dar a conhecer o património, é importante que haja este conhecimento pois segun-do a Dr. Gisela Encarnação: “Se nós co-nhecermos podemos preservar”. Esta grande obra que serviu para abas-tecer de água a população crescente de Lisboa inicia a sua construção por ordem do rei D. João V em 1731, mas só em 1748 chegam à capital as primei-ras águas provenientes do Aqueduto. Verificou-se que a água que vinha da nascente da Água Livre onde está cons-truída a chamada Mãe-de-Água Velha em Carenque não era suficiente para as necessidades da população, nesse sen-tido acrescentou-se outras nascentes ao longo do percurso do aqueduto geral e surgem os aquedutos subsidiários

smas de oeiras e amadora mostram a água que corre nos subterrâneos

de que são exemplo o de S. Brás e das Galegas.A Coordenadora do Museu Municipal de Arqueologia destaca a oportunida-de que esta visita representou de ver estes dois aquedutos que normalmente estão fechados ao público. O Aqueduto das Galegas tem cerca de 1400 metros de extensão e o de S. Brás 805 metros, estes são sobretudo aquedutos subter-râneos.Os participantes não desanimaram com o acesso nem sempre facilitado e dizem ter valido a pena esta actividade. José Duarte já teve a oportunidade de visitar outras partes do aqueduto na Amadora e realça que enquanto que a visita ao Aqueduto de S. Brás metia água, o das Galegas foi um “passeio debaixo da terra”. A sua filha Kelly considerou a aventura “engraçada” e um desequilí-brio até lhe deu direito a ficar com os pés molhados, nada de mais para uma miúda de 6 anos.Desde 1967 que esta imponente obra ficou inactiva devido à con-taminação das águas e aos elevados custos de manuten-ção. Os 58 quilómetros com que esta emblemática obra con-ta na sua extensão e que le-varam 103 anos a concluir mantém-se e merece a clas-sificação de Monumento Nacional.Esta visita permitiu conhecer um pouco daquilo que está tão perto de nós, mas que não vemos e que desempe-

nhou um papel importante na vida de tantos lisboetas e não só. n

Texto: Cátia CarvalhoFotos: Ricardo Marcelo

14 O CORREIO DA LINHA | 26 Setembro 2012

A cidade da Amadora comemo-rou o 33º aniversário do muni-cípio no dia 11 de Setembro. A Câmara Municipal da Amadora

decidiu assinalar a data com as já tra-dicionais Festas da Cidade, que inclu-íram um conjunto de atividades recre-ativas, culturais e desportivas que se desenrolaram ao longo de todo o mês de Setembro.O dia 11, data da criação deste que foi o primeiro município a ser fundado após o 25 de Abril de 1974, foi assinalado com o Hastear da Bandeira, nos Paços do Concelho, seguida da Sessão Solene. Nessa noite, a Grande Auditório da Academia Militar da Amadora contou com a actuação da Banda Sinfónica da Polícia de Segurança Pública, composta por músicos profissionais com os mais diversos postos dentro da hierarquia e chefiada pelo Comissário Ferreira Brito. Antes do início do concerto, foi assina-do o contrato de comodato para a ce-dência de instalações ao Ministério da Administração Interna com vista à ins-

talação da esquadra de trânsito, secção de in-quéritos e posto clínico da Divisão da Amadora da PSP.As chamadas “Noites do Lago” encheram de música e dança o Parque

Central da Amadora, que recebeu a visita do Quorum Ballet, no dia 14 de Setembro e dos UHF, no dia seguin-te. A oferta musical incluiu também o I Encontro de Fados da Amadora, que contou com a presença de Mário Lundum, Miguel Brito Rebelo e Ana Sofia Varela, e com o Festival de Bandas Filarmónicas.As atenções centraram-se também na exposição de joalharia de Alberto Gordillo, na Casa Roque Gameiro, que pode ser visitada até dia 29 de Setembro. Trata-se de um dos principais nomes da joalharia contemporânea nacional, sen-do considerado o pioneiro da joalharia moderna portuguesa e o artista mais premiado e reconhecido na sua área.A Biblioteca Municipal Fernando Pitei-ra Santos acolheu duas exposições, que permitem dar a conhecer uma outra Amadora: a cidade dos campos aber-tos, das primeiras edificações, da eletri-ficação da linha do comboio e das pri-meiras escolas. “As primeiras escolas da Amadora” e “Amadora, um outro

olhar” ainda podem ser visitadas até dia 12 de Outubro.Nas Festas da Cidade, o desporto não foi esque-cido, com a realização de corridas, a pé e de bi-cicleta, torneios de ténis, futebol infantil, basque-tebol e cicloturismo.Ainda houve lugar para o teatro, com a peça “Pijama para Seis”, le-vada a cena por Tozé Martinho, e para as fei-ras dedicadas aos livros e ao artesanato, velharias e antiguidades.A Câmara Municipal da Amadora apostou também nos eventos gastronó-micos, como o Mercado Biológico, no Parque Delfim Guimarães, e a Feira das Hortas, na Praça Dolce Vita Tejo.Para a organização das Festas da Cidade, a autarquia da Amadora con-tou com a colaboração das juntas de freguesia e das associações do conce-lho. Assim, as várias actividades leva-das a cabo foram descentralizadas um pouco por todo o concelho, animando as freguesias de Alfornelos, Alfragide, Brandoa, Buraca, Damaia, Falagueira, Mina, Reboleira, São Brás, Venda Nova e Venteira.

amadora comemora aniversário

9.º salão da vilafestas em almoçageme

Pelo nono ano con-secutivo, a Paço de Artes - Associação de Artistas Plásticos de

Paço de Arcos - organizou o Salão da Vila, uma exposi-ção que pretende mostrar o que de melhor se faz entre os artistas seus associados, nas áreas da pintura, escultura e fotografia. O 9º Salão da Vila decorreu durante os dias das festas em Honra do Senhor Jesus dos Navegantes, em Paço de Arcos, e teve lugar no salão no-bre do Clube Desportivo da freguesia.Esta exposição anual foi uma responsa-bilidade que a associação Paço de Artes assumiu junto da Junta de Freguesia de Paço de Arcos, com o objectivo de terminar com a falta de iniciativas cul-turais no programa de festas da fregue-sia. “Há dez anos, em conversa durante as festas, falou-se da lacuna na programação cultural, uma vez que não havia iniciativas nesta área organizadas pela comissão de fes-tas. Foi nessa altura que surgiu a ideia de organizar o Salão, que desde logo baptizado com o nome Salão da Vila. Na altura fez-se um acordo verbal com a Junta de Freguesia, que tutela a comissão de festas, que permi-tiu que o Salão da Vila começasse, logo no ano seguinte, a fazer parte do programa das festas de Paço de Arcos”, explicou Vítor Martinez, vice-presidente da Paço de

Vai decorrer em Almoçageme de 4 a 9 de Outubro as festas em Honra da Nossa Senhora da Graça, onde se destaca dia 4 às 9.00h a alvorada e às 19.00h a abertura do arraial, realizando-se um baile como grupo Ideia Fix, pelas 22.00h. No dia 5 às 16.00h, atuação do grupo Rancho Folclórico “As florinhas

do Alto Minho”, às 16.45h, o Rancho Folclórico e Cultural da Rinchoa, e às 18.00h, concerto da banda juvenil da S.R.M. Almoçageme.Dia 7 às 14.00h, chegada da banda das Lameiras, às 15.00h, missa pelo pároco de Colares e às 16.30h, saída da procissão, acompanhada pelas Bandas S.R.M. Almoçageme e das Lameiras, e pelos B.V. Almoçageme. n

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Sessão de fadosCom as festas da Cidade da Amadora como pano de fundo, a Junta de Freguesia da Mina em associação com um Grupo de reformados, pensionistas e idosos vai protagonizar uma sessão de fados. O certame vai decorrer no dia 30 de Setembro, no Auditório da Câmara Municipal da Amadora. Segundo o mentor da iniciativa, Vítor Miranda, a sessão vai reunir cinco fa-distas, é gratuita e espera-se uma sala cheia. Quem aceder ao convite pode contar com três vertentes de fado, o mais tradicional, o fado marialva e o fado humorista. O leque de fadistas é composto por José Casanova, Marinho João e Jorge Ferreira, a quem se junta Vanessa Lima e a Sónia Silva. n

Artes. Nesta nona edição, o destaque foi para uma retroespectiva de trabalhos de Elisiário Carvalho, sócio honorário da associação Paço de Artes, já falecido. As obras debruçavam-se na sua totali-dade sobre Paço de Arcos, retratando as vistas e os edifícios mais marcantes da freguesia “Ele tinha uma obra muito vasta e foi por isso que o centro da nossa exposi-ção foi-lhe dedicada, este ano, tendo sido ex-postos 12 trabalhos dele”, explicou Barral Correia, presidente da Associação Paço de Artes.A Paço de Artes organiza três iniciativas anuais – o Salão da Vila, o Salão de Abril e a Colectiva - sempre realizadas na fre-guesia. Além dos três eventos fixos, os artistas associados marcam presença noutros eventos pontuais que por vezes se proporcionam, como já aconteceu em Pombal, Góis, Estoril, entre outros. n

1526 Setembro 2012 | O CORREIO DA LINHA

Uma sala simples mas acolhe-dora, com paredes criteriosa-mente estudadas, pintadas e desenhadas a pensar em adul-

tos e crianças, recebe quem se dirige à 62ª Esquadra de Lisboa, em Queluz para apresentar queixa oficial enquan-to vítima de maus tratos, violação ou qualquer outro tipo de violência. Dois sofás, uma mesa, uma cadeira e vários brinquedos compõem a restante deco-ração. O apoio complementa-se dispo-nibilizando comida (renovada periodi-camente, tendo em consideração o pra-zo de validade dos alimentos), mudas de roupa para os bebés, fraldas, entre outros artigos, especialmente infantis. Para que isto seja possível, esta institui-ção conta com a parceria e ajuda de ou-tras entidades que se disponibilizaram para colaborar no que for necessário.

festejos religiosos em sintra

l Texto: PALmirA SimõeSl Fotos: j.r.

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Ao longo do mês de Setembro, as freguesias de Sintra estiveram em festa. Logo no dia 1, teve início os Festejos em honra da Nossa

Senhora da Saúde na freguesia de São João das Lampas. A organização do even-to contou com o apoio do padre Alberto, do presidente da Junta de Freguesia lo-cal, Guilherme Ponce de Leão, e do juiz da festa e esposa, José Fernando Morais e Belmira Vicente Morais. O momento de destaque foi a tradicional procissão, no dia 2, que, ao contrário dos anos anteriores, fez uma paragem junto à Capela do Espírito Santo onde realizou uma singela, mas co-movedora cerimónia. A destacar ainda a forte adesão e apoio do comércio e indús-tria locais, assim como de toda a população da freguesia. Já Montelavar recebeu a ima-gem de Nossa Senhora da Nazaré, a 15 de Setembro, seguindo-se a procissão, no dia seguinte, cerimónia na qual estiveram pre-sentes as catequeses, os grupos de jovens e demais grupos representativos das popula-ções. A Banda Filarmónica de Montelavar, a Banda Filarmónica do Pessegueiro e as Bandas de Pêro Pinheiro e da Assafora foram os agrupamentos musicais que marcaram presença nesta festa. Além dos cavaleiros da GNR, a presidente da Junta de Freguesia de Montelavar, Lina Andrês, e o vice-presidente da Câmara Municipal de Sintra, Marco Almeida, foram algumas das ilustres personalidades que integra-ram a procissão. Os festejos religiosos em Sintra vão continuar em Outubro com as Festas em Honra de Nossa Senhora da Graça, em Colares, as Festas em Honra de São Francisco de Assis, em Mira Sintra, e as Festas em Honra de Nossa Senhora das Mercês, em Rio de Mouro. n

esquadra da psp de queluz tem melhores condiçõesesquadra da psp de queluz tem melhores condições

As queixas que re-gista vêm não só de Queluz, como ainda do Monte Abraão e, dada a sua localiza-ção, até da Amadora. Apesar de o número de lesados não estar contabilizado, Nuno Almeida, subcomis-sário e comandante desta Esquadra, re-fere que no que respeita à violência doméstica, por exemplo, esta tende a au-mentar no verão, talvez porque as pessoas estão mais tempo juntas em tem-po de férias. Da injúria à agressão física, as vítimas

sãs maioritariamente mulheres, embo-ra também surjam homens. Muitas ve-zes, a queixa é mútua. As crianças são, regra geral, as grandes víti-mas indiretas nestes processos, pelo que o atendimento nesta sala também as con-templa. Após a queixa podem eventualmente ser necessárias ativi-dades externas como apoio psicológico. A Esquadra faz então o respetivo encaminha-mento, embora sejam raros os casos que o solicitem. Esta sala de Apoio à Vítima faz parte da remodelação faseada que este organismo tem vindo a sofrer des-de 2009, graças às Juntas de Freguesia de Queluz e Monte Abraão, as quais tem suportado as despesas das altera-

ções na esquadra. Primeiro foi a pintura exterior em branco e azul, as cores da PSP (Polícia de Segurança Pública); depois, em 2011, foi construída a rampa de acesso para deficientes que cumpre todas as normas de segurança e representa uma mais valia para todos aqueles que de alguma forma têm dificuldade em subir escadas. Entretanto, o espaço de receção, no hall, foi ampliado e re-modelado, o que melho-rou substancialmente o atendimento ao público e também a segurança para quem está do outro lado

do balcão agora envidraçado: os agen-tes. Criou-se ainda uma sala específica para limpeza e manutenção de armas de fogo, entre outros “retoques” efetua-dos noutras salas, como a que acolhe o Programa Integrado de Policiamento de Proximidade (PIPP). O principal objeti-vo destas reformas é tornar a Esquadra mais funcional e acolhedora, enfim, mais próxima dos cidadãos. n

Estrada da Torre, 1483 - Carcavelos • 2775-688 CARCAVELOS Telefone: 214 588 910 • Fax: 214 588 919 • Email: [email protected]

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Dia da Freguesia

A Junta de Freguesia de Carcavelos convida a população a comemorar o Dia da Freguesia

nos dias 20 a 27 de Outubro, com diversas actividades a ter lugar na S.R.M. de Carcavelos

PROGRAMA

DiA 20 - Na Salão Nobre da Junta de Freguesia lançamento do 2.º Volume do livro “Carcavelos dos Cinco Sentidos”

DiA 20 - Inauguração da Bienal de Artes de Carcavelos na sede da Sociedade Recreativa e Musical de Carcavelos

DiA 21 - Missa na Quinta da Alagoa com o Sr. Patriarca de Lisboa

A presidente

Zilda Costa Silva

COnSulte O PROGRAMA nA JuntA De FReGueSiA De CARCAvelOSEStE PRogRAMA PodE EStAR SuJEIto A ALtERAçõES