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NOTÍCIAS EM DESTAQUE – 25/11/2014
APS DO PEX "CAI DE PODRE" NO ESPÍRITO SANTO E
QUASE MATA GERENTE - SÃO AS APS "FANTASMAS
E DE AREIA". OBRA DEVERIA TER SIDO
FISCALIZADA POR BRASÍLIA Aconteceu dia 20/11 na cidade de Ecoporanga-ES (interior capixaba, divisa com MG e BA). A agência do
INSS inaugurada pelo PEX (programa de expansão do INSS) em julho de 2013, ou seja, menos de 2 anos,
sofreu um colapso parcial com o desabamento da marquise e da frente da agência.
A gerente da APS tinha passado por baixo segundos antes da queda. Não houve transtorno climático algum
no dia, a APS caiu de podre. Este blog já vinha denunciando o PEX como sendo um programa que
priorizava inaugurações ao invés de fazer de fato as agências funcionarem. O que descobrimos agora é que
além de serem fantasmas em muitas localidades, as APS do PEX são feitas de areia, pelo visto.
Como é o mesmo projeto para praticamente todas as APS, que os servidores lotados nas agências que de
fato estão abertas fiquem com as barbas de molho e usem capacete ao entrar e sair dos prédios.
Vejam as fotos da APS no dia da inauguração e a do dia 20/11
A destruição foi completa e a entrada da APS está interditada, não sabemos como está o interior, mas o
abalo estrutural foi grande. Vejam mais fotos:
A responsabilidade pela fiscalização das obras do PEX é da Engenharia de Brasília, que pelo visto não
verificou que a marquise era sustentada por finíssimos vergalhões de 3/8 que se dobraram feito macarrão
cozido conforme o destaque abaixo:
Vergalhões ou varetas?
Os servidores escaparam por pouco. De fato Deus está com esses servidores, por poucos segundos
escaparam da morte. Eles e os segurados, o que faria essa tragédia ter proporções cataclísmicas.
Os gestores que aprovaram esse projeto furado, com vergalhões-vareta e colunas de areia devem estar
aliviados de não ter morrido ninguém. Mas são responsáveis pelo enorme prejuízo que ocorreu no prédio e
deveriam responder por isso.
Enquanto Gabas passeia de moto pelo Chile, moto caríssima aliás, os seus servidores estão escapando da
morte em APS de areia com varetas moles sustentando o prédio. Combinação de obra cara, tocada a jato e
material de quinta categoria, já sabemos o que isso significa.
Não há desculpa para uma marquise cair sem causa externa, muito menos com tão pouco tempo de
construção.
Eu aconselho com vigor que todos os servidores administrativos e peritos que estão lotados nessas APS do
PEX peçam urgentemente à engenharia do INSS ou até mesmo a outros tipos de fiscalização um estudo
urgente da estrutura predial, abalos, riscos e adequação de projeto, pois se essa ai desabou, o risco deve ser
igual a todas as outras. Os projetos são semelhantes e aprovados pela mesma diretoria e o mesmo
Ministério.
Quem tem coragem em passar por baixo dessas marquises agora? (BLOG DOS PERITOS DO INSS)
Sem reajuste na tabela, IR Pessoa Física subirá
em 2015
O temor é que a mordida do Fisco fique maior
O contribuinte poderá pagar mais Imposto de Renda (IR) em 2015 caso a tabela progressiva não seja
reajustada. A Medida Provisória que corrigia o valor das faixas em 4,5% no próximo ano caducou no fim
de agosto e, apesar das promessas, o governo ainda não enviou ao Congresso um novo texto propondo a
atualização. O temor é que a mordida do Fisco fique maior e chegue ao bolso de mais brasileiros.
O tempo hábil para a aprovação de uma nova MP ou projeto de lei ainda em 2014 é curto: os parlamentares
entram em recesso daqui a menos de um mês, no dia 23 de dezembro. A falta de reajuste aumentaria ainda
mais a defasagem da tabela em relação à inflação, um descompasso que cresce ano a ano.
De 1996 a 2013, a defasagem acumulada foi de 61,42%, segundo cálculos do Sindicato dos Auditores
Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional). Uma discrepância que pode subir para 64,36% em 2014,
caso a inflação feche o ano em 6,40%, como preveem os economistas consultados pelo Relatório Focus, do
Banco Central.
"O fato de a tabela do Imposto de Renda estar sendo corrigida por um porcentual inferior à inflação já faz
com que o contribuinte pague mais imposto a cada ano. E a situação ficará pior ainda se não houver
nenhuma atualização", afirma Leandro Souza, gerente sênior da consultoria Ernst & Young.
O governo ainda tem a possibilidade de aprovar a correção ao longo de 2015, criando duas tabelas para o
mesmo ano e depois corrigindo a diferença no ajuste anual, mas isso atrasaria o acerto de contas. "Neste
caso, em vez de ter uma retenção menor desde janeiro, o contribuinte só teria esse acerto de contas no outro
ano, no momento da declaração de ajuste anual", explica Souza. E a restituição ainda poderia ser liberada
somente em dezembro, ampliando o prazo de espera do contribuinte para quase dois anos.
Salário mínimo
A defasagem da tabela ainda se soma aos aumentos acima da inflação aplicados ao salário mínimo nos
últimos anos. Em 2014, houve um reajuste de 6,78% no piso nacional das remunerações, contra uma
correção de 4,5% do Imposto de Renda. Para 2015, está prevista uma alta de 8,8% nos salários, ante uma
correção ainda incerta das faixas do imposto.
O resultado disso é o aumento da tributação sobre o assalariado. Em 1996, a isenção do Imposto de Renda
beneficiava quem recebia até oito salários mínimos, segundo levantamento da Ernst & Young. Relação que
despencou para 2,47 em 2014 e pode chegar a 2,27 em 2015 - caso o IR não tenha nenhum tipo de
atualização. Dessa forma, brasileiros antes isentos por causa da baixa renda vão paulatinamente
ingressando na condição de contribuintes.
O Presidente do Sindifisco Nacional, Cláudio Damasceno, observa que os ganhos salariais - tanto por meio
da alta do rendimento mínimo como pelos acordos na iniciativa privada - acabam sendo reduzidos pela
correção insuficiente da tabela do IR. "Os trabalhadores terão o ganho salarial revertido, pois poderão sair
da faixa de isenção ou subir para alíquotas maiores", afirma Damasceno.
Pelos cálculos do Sindifisco, considerando a defasagem até 2013, quem ganha até R$ 2.761 por mês
deveria ser isento de IR, mas acaba sendo tributado, pelas alíquotas de 7,5% e 15%. Na visão do assessor
tributário da OAB Nacional, Luis Gustavo Bichara, a atual cobrança do imposto viola o conceito do
mínimo existencial, já que atinge pessoas que não possuem uma riqueza mínima para o seu sustento. "A
defasagem da tabela do IR cria um efeito muito perverso, pois tributa mais quem ganha menos salário",
destaca Bichara.
A OAB tem atualmente dois processos sobre o tema correndo no Supremo Tribunal Federal. Um, sob
relatoria do ministro Luís Roberto Barroso, pede que a tabela seja corrigida pelo IPCA. Outro, nas mãos da
ministra Rosa Weber, quer que, assim como a saúde, os gastos com educação sejam integralmente
dedutíveis no IR.
Governo
Dias após a Medida Provisória do imposto perder a validade, o presidente do Senado, Renan Calheiros,
afirmou que o governo editaria uma nova MP para assegurar a correção dos valores da tabela. A legislação
proíbe a edição de uma nova MP, com igual teor da anterior, no mesmo ano legislativo. Mas é possível
criar um texto diferente, que mantenha os principais pontos.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também disse à época que a correção do imposto em 2015 estava
garantida, mas não especificou qual caminho seria seguido. Segundo os cálculos da pasta, a correção
inicialmente prevista, de 4,5%, causaria um impacto de R$ 5,3 bilhões na arrecadação federal do próximo
ano. (O ESTADO DE S. PAULO)
FI: FGTS O capítulo tão esperado da operação Lava Jato da Polícia Federal envolvendo as empreiteiras vai estourar
antes do Natal. A empresa mãe, Odebrecht, vem junto com os fundos de pensão investigados com lupa pelo
juiz Sergio Moro. No caso da Odebrecht é com o fundo FI: FGTS (Fundo de Investimento do Fundo de
Garantia), criado no governo Lula, sugerido pela empreiteira. São alguns bilhões reservados para
investimento, e isso será o carro chefe dos escândalos envolvendo fundos que serão divulgados nas
próximas fases da operação Lava Jato.
Administrando a crise
Com as labaredas da operação Lava Jato da Polícia Federal já lambendo os pés, restou ao senador petista,
Humberto Costa, deixar o relacionamento afinado com a presidente Dilma Rousseff. Com alas do Partido
dos Trabalhadores deixando claro que não apoia nomes de Katia Abreu e Joaquim Levy, escolhidos pela
presidente Dilma Rousseff para cargos na Esplanada dos Ministérios, Humberto Costa usou a tribuna do
Senado Federal para deixar claro que a presidente Dilma Rousseff que é responsável por conduzir todas as
áreas do governo. Corre a boca pequena que o ex-presidente Lula (foto) não gostou nada do discurso de
Costa e já é dada como certa a adesão de Humberto Costa ao PT de Dilma se juntando a Aluísio
Mercadante, Jaques Wagner, ao menos até o senador se complicar com o escândalo do Petrolão.
Contrariando interesses
Nem bem foi eleita para uma cadeira da Câmara Legislativa do Distrito Federal, a deputada Sandra Faraj já
sofre com as agruras do poder. Durante reunião num café, Sandra é aconselhada pelo colega Rodrigo
Delmasso a sair da caixa e descobrir rapidamente que interesse contrariado é capaz de rachar qualquer
grupo e o racha já tem data para acontecer com a escolha do novo presidente da Casa e presença em
comissões. A escolha do novo presidente para o biênio 2015 e 16 tem deixado os deputados distritais em
polvorosa, o distrital mais votado nas últimas eleições, Júlio Cesar, rapidamente se juntou a Sandra e
Delmasso e ouviam os conselhos do bispo Renato Andrade, que também participou da reunião. Como
pregado por Delmasso, o racha entre os colegas vai ser questão de tempo, afinal após a longa conversa
todos saíram para lados diferentes.
Sem resposta
Pensando bem, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, tem razão ao constatar que os
últimos escândalos de corrupção no Brasil deveriam ser tratados num tribunal de pequenas causas. Durante
a operação Monte Carlo, que envolvia o bicheiro Carlos Cachoeira, a empreiteira Delta foi declarada
inidônea, baseado em pequenos delitos. A pergunta que não quer calar é por que a CGU está esperando
tanto tempo para a plicar a mesma sanção às empreiteiras envolvidas na operação Lava Jato da Polícia
Federal.
Números de miseráveis
A oposição continua a atrapalhar e enfrentar o governo em todas as frentes no Congresso Nacional. O líder
do DEM, Mendonça Filho, vai colocar uma saia-justa na ministra do Desenvolvimento Social e Combate à
Fome, Tereza Campello, durante audiência marcada para esta quarta-feira na Comissão de
Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados. O motivo é o aumento de
miseráveis no Brasil, que, de acordo com o Ipea, entre 2012 e 2013, o número passou de 10,08 milhões
para 10,45 milhões, crescimento de 3,68%. O líder quer confrontar os números com os apresentados pela
presidente Dilma durante a campanha.
Frente a frente
Já tem data marcada para a lavação de roupa entre os desafetos Paulo Roberto Costa, ex-diretor de
abastecimento da Petrobras e delator na operação Lava Jato da Polícia Federal, e Nestor Cerveró, ex-diretor
da área internacional da Petrobras. Costa afirmou que Cerveró recebeu propina durante a compra da
refinaria de Pasadena no Texas. Agora no dia 2 de dezembro os desafetos estarão frente a frente durante
acareação na CPI Mista da Petrobras no Congresso. Especialistas dão como certo que a acareação será um
encontro de mudos e que os ex-diretores não vão avançar em nada, a não ser se partirem para as rusgas
pessoais.
Apoiando a mordaça
O sonho de regulamentação da mídia defendido pelo Partido dos Trabalhadores, mais especificamente pelo
ex-ministro Franklin Martins, acaba de ganhar uma adesão de peso. O senador peemedebista Roberto
Requião (foto) discursou ontem no plenário do Senado defendendo a regulamentação do setor. Para
Requião, é equivocada a interpretação de que a regulamentação da mídia estaria ligada à censura e que é
contra o monopólio midiático. Afinal, de acordo com o senador, é comum no Brasil a propriedade cruzada,
em que um mesmo grupo econômico controla diversos veículos de comunicação em vários meios. Mas, na
realidade, a mágoa do senador foi com as eleições deste ano, em que para ele ficou evidente a má-vontade
com a candidatura da presidente da República Dilma Rousseff.
Sem tribuna
Notícias vindas do Rio Grande do Norte dão conta de que o atual presidente da Câmara dos deputados,
Henrique Eduardo Alves, derrotado na corrida pelo governo potiguar, irá montar um governo paralelo para
fiscalizar in loco a gestão Robson Faria. Henrique não tem a simpatia da presidente Dilma Rousseff e já
sabe que não terá uma cadeira na Esplanada, restando apenas ao deputado a solidão empresarial e oposição
sem tribuna. (ISSO É MINO PEDROSA – JORNAL E BRASÍLIA)
Procuradora que investiga Petrobras avisa que lugar de
corrupto é a cadeia Leslie Caldwell, do Departamento de Justiça dos EUA: na cola da Petrobras
Leslie Caldwell é responsável por investigações como a da Petrobras
Durante conferência em Washington sobre a Lei contra Atos de Corrupção no Exterior, a procuradora-geral
assistente do Departamento de Justiça do governo dos Estados Unidos, Leslie Caldwell, responsável pelos
casos de corrupção ocorridos fora do território americano, defendeu a prisão de mais pessoas corruptas, em
vez de punir companhias e seus acionistas. ―O nosso histórico de sucessos nesses processos (mais recentes)
nos permite mostrar aos executivos que, se eles participam de atos de corrupção, como influenciar
indevidamente um funcionário público estrangeiro, individualmente terão uma perspectiva muito real de ir
para a prisão‖, disse ela, segundo de Daniel Fariello, do jornal O Globo.
A Petrobras admitiu ter sido notificada da investigação aberta pela SEC (a Comissão de Valores
Mobiliários dos EUA) sobre os casos de corrupção revelados pela OperaçãoLava Jato, da Justiça Federal
do Paraná. A legislação americana permite ao Departamento de Justiça e à SEC, com dose extra de rigor,
investigar e punir empresas estrangeiras, sob alegação de que elas podem comprometer a competitividade
de companhias americanas. Os casos são ainda mais rigorosos quando as empresas têm ações ou ativos nos
EUA ou competem com empresas globais, como a Petrobras.
Caso a Justiça americana comece a responsabilizar e punir com cadeia executivos de empresas envolvidas
em fraudes, dirigentes da Petrobras e de empresas envolvidas nos escândalos da estatal poderão ser
impedidos de pisar em solo americano e até em outros países, sob risco de prisão.
Se forem responsabilizados nos EUA, pode-se repetir com eles a situação do deputado Paulo Maluf (PP-
SP). Indiciado pela Justiça de Nova York em 2007 por roubos de fundos públicos, transferência de recursos
de origem ilícita e conspiração, Maluf seria preso se pisasse nos EUA. A partir de 2010, a situação se
agravou com sua inclusão na difusão vermelha da Interpol. Isso o impede de deixar o Brasil e de passar por
qualquer um dos 188 países signatários da organização policial internacional.
Uma eventual condenação pela Justiça americana, porém, não pode redundar em prisão no Brasil e em
extradição, já que a Constituição impede a extradição de brasileiro nato. Assim, eles só serão presos no
Brasil se condenados aqui.
Se a Operação Lava-Jato levou para a prisão presidentes e diretores de grandes empreiteiras tradicionais, e
pôs em xeque as operações da maior empresa do Brasil, nos EUA a Petrobras, seus executivos e
conselheiros deverão enfrentar rigor ainda maior. No âmbito das pessoas jurídicas, os EUA tendem a punir
as empresas não só pelos atos, mas pela falta de controles anticorrupção, explica Richard Craig Smith,
chefe de Investigações Regulatórias e Governamentais do escritório Norton Rose Fullbright em
Washington, e ex-procurador do DoJ.
- As empresas também podem ser consideradas vítimas de processos de corrupção pelas autoridades
americanas, mas apenas se tiverem os controles internos e comprovarem que seus processos são
suficientemente acurados para indicar essas situações – disse Smith. (DIÁRIO DO PODER)
Joaquim Levy na Fazenda implodirá o projeto político do
PT e revelará as mentiras de uma década
Choque previsto – Escolhido pela presidente reeleita Dilma Rousseff para assumir o Ministério da Fazenda
a partir de 1º de janeiro de 2015, substituindo o já demitido Guido Mantega, o ex-secretário do Tesouro
Nacional, Joaquim Levy, já foi alçado à mira do Partido dos Trabalhadores, que tem disparado críticas
ácidas na direção de alguém que sequer chegou ao cargo.
Sabem os petistas que a indicação de Levy para comandar o Ministério da Fazenda significa a adoção de
medidas ortodoxas para recolocar a economia brasileira nos trilhos, o que contraria os planos da cúpula da
legenda. Essa intifada de última hora mostra o desespero dos petistas em relação ao futuro do partido, uma
vez que Dilma já declarou, sem deixar dúvidas, que não representa o PT. Além de ter decidido conceder à
legenda um espaço menor no próximo governo.
Por mais flexível que seja a sua estratégia, Joaquim Levy não poderá fugir dos conceitos basilares da
economia, o que o obrigará a adotar medidas duras, como, por exemplo, a contenção do crédito, saída para,
mesmo que minimamente, empurrar a inflação oficial para o centro da meta estabelecida pelo governo, que
é de 4,5% ao ano. Isso compromete os planos do PT, que sonha em continuar no Palácio do Planalto depois
de 2018, sempre na esteira de uma enxurrada de mentiras.
Há meses, o UCHO.INFO afirmou que para reverter a crise que chacoalha o Brasil em todos os seus
quadrantes seria necessário produzir uma recessão, começando pelo desemprego. Na ocasião, os
esquerdistas de plantão nos dedicaram chulos impropérios, mas o que defendemos foi recentemente
confirmado pelo renomado economista Affonso Celso Pastore, que em entrevista ao jornal ―Folha de S.
Paulo‖ disse que ―ajuste sem recessão só acontece com mágica‖.
Ex-presidente do Banco Central, Pastore disse na entrevista que o País precisa tomar algumas medidas com
urgência. Entre as quais, arrumar as contas públicas, elevar as taxas de juro e permitir que a desvalorização
cambial chegue aos preços. Conjunto radical de medidas para uma economia nada animadora. Para
emoldurar seu prognóstico, lógico e verdadeiro, Affonso Celso Pastore emendou: ―Não é um desafio que
discurso de palanque resolva. O governo evitou tudo o que foi politicamente nocivo e os problemas se
acumularam‖.
Como o governo de Dilma Rousseff abusou do ufanismo e da mentira nos últimos quatro anos, período em
que privilegiou apenas o que era positivo em termos políticos, no próximo mandato não haverá como
esconder a dura realidade que consome o País. A não ser que Dilma tenha decidido afundar o Brasil
definitivamente.
No caso de Joaquim Levy ser confirmado no cargo e conseguir colocar em prática suas doutrinas
econômicas, sem a ingerência nefasta da presidente da República, os brasileiros perceberão com facilidade
e em curto espaço de tempo que os governos do PT arruinaram o País e transformaram o sonho de uma
vida supostamente melhor em um pesadelo assustador. Em outras palavras, a prevalecer esse cenário ficará
provado que nos últimos doze anos o Brasil viveu sob o manto do populismo barato e mentiroso, uma das
especialidades de Luiz Inácio da Silva, o lobista de empreiteira Lula. (UCHO.INFO)
Aumenta a diferença dos valores do auxílio-alimentação e
pré-escolar entre os servidores federais Servidores da Câmara, Senado e TCU (Tribunal de Contas da União) tiveram atualizados os valores de
dois de seus benefícios: auxílio-alimentação e pré-escolar. O rejuste de 5,92% será retroativo a 1º de
janeiro de 2014 e fixa os valores em R$ 784,75 para auxílio-alimentação, e cerca de R$ 614 para ajuda pré-
escolar.
Na última reunião do Ministério do Planejamento com os representantes do Fórum dos servidores públicos
federais, Sérgio Mendonça acenou com a possibilidade de atender a reivindicação de reajustar estes
benefícios para os demais servidores públicos federais, mas até o momento nenhuma proposta concreta foi
apresentada.
Vale destacar, que atualmente existe uma discrepância entre os valores dos benefícios sociais repassados
aos servidores dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). No Executivo o auxílio-alimentação
é R$ 373,00, enquanto o Legislativo e o Judiciário pagam aos seus servidores, respectivamente, R$ 741,00
e R$ 710,00. Já a assistência pré-escolar é de R$ 95,00 (Executivo), R$ 561,00 (Judiciário) e R$ 617,00
(Legislativo).
Diante desse abismo, uma das reivindicações dos servidores é a isonomia entre os valores pagos nos Três
Poderes. Uma Proposta de Emenda Constitucional - PEC 271/13, sobre o tema, aguarda parecer na
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara dos Deputados.
Há ainda um Recurso Extraordinário que questiona a equiparação do auxílio-alimentação do Executivo
com os demais poderes aguardando julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a portaria nº 9, publicada no DOU em fevereiro de 2014, desde março do ano passado o
governo possui recursos para pagar aos servidores do Executivo o valor per capita do auxílio-alimentação e
creche de R$ 443 e R$222, respectivamente. No entanto, mesmo garantido no orçamento, os valores
continuam congelados. (BLOG DO SERVIDOR PÚBLICO)
Licença classista remunerada A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realiza, na próxima terça-feira (25), audiência pública sobre a
licença classista remunerada. Em maio deste ano, o Plenário do Senado aprovou medida provisória
autorizando os servidores federais a se licenciarem de seus cargos para exercerem mandato classista (MP
632/2013). A permissão já era concedida a servidores estaduais e municipais.
A presidente Dilma Rousseff vetou emendas aprovadas pelo Congresso Nacional à MP, que tratava do
reajuste de categorias do funcionalismo e da liberação sindical (licença classista) por conta da União. Os
principais vetos referiram-se à garantia de licença remunerada para desempenho de mandato classista
assegurada para um maior número de representantes de servidores de acordo com o número de
representados.
De acordo com o projeto de lei de conversão (PLV) oriundo da MP, os sindicatos de até 5 mil associados
poderiam contar com dois servidores; de 5.001 a 30 mil associados, com quatro servidores; e de mais de 30
mil associados, com oito servidores. A presidente Dilma alegou que a licença classista representa um custo
para os cofres públicos na ordem de R$ 145 milhões, argumento que é contestado pelas entidades sindicais.
Foram convidados para a audiência a presidente do Conselho Executivo da Associação Nacional dos
Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil, Margarida Lopes de Araújo; o presidente do Sindicato
Nacional dos Funcionários do Banco Central, Daro Marcos Piffer; e o presidente do Sindicato Nacional dos
Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil, Cláudio Marcio Oliveira Damasceno.
Também foram convidados, o presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado,
Roberto Kupski; representante da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Luiz
Azevedo e representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Eva Maria Cella Dal
Chiavon. (AGÊNCIA SENADO)
Telefonia no Brasil é uma das mais caras do mundo De 166 países avaliados, apenas 47 deles têm um custo superior na ligação ao que o brasileiro paga no
celular, entre eles Etiópia, Albânia, Ruanda e Madagascar
No Brasil, o custo da internet para a população mais carente é 20 vezes o peso que o mesmo serviço
representa para os mais ricos. (Crédito: Priscila Forone/Agência de Notícias Gazeta do Povo)
A telefonia e o acesso à internet no Brasil ainda estão entre os mais caros do mundo e os custos freiam a
capacidade de garantir que os serviços cheguem a toda população.
A desigualdade social é traduzida também para uma desigualdade digital profunda. O alerta é da União
Internacional de Telecomunicações (UIT), em um estudo publicado em Genebra.
No Brasil, o custo da internet para a população mais carente é 20 vezes o peso que o mesmo serviço
representa para os mais ricos. E 44% das pessoas que têm computador em casa não conseguem pagar uma
assinatura para ter internet.
O documento revela que o custo de uma ligação pelo telefone celular no Brasil é superior a todos os países
europeus e consome uma proporção maior da renda que em países como Cuba, Paquistão, Argélia ou
Guiné Equatorial.
De 166 países avaliados, apenas 47 deles têm um custo superior na ligação ao que o brasileiro paga no
celular, entre eles Etiópia, Albânia, Ruanda e Madagascar. Os locais onde a ligação tem o menor custo são
Macao, Hong Kong e Dinamarca.
Comparação
O pacote que serve de comparação seria a assinatura mensal de um celular, com 30 ligações por mês, mais
100 mensagens de texto. O valor médio do serviço no Brasil chegaria a US$ 48,32 por mês ao final de
2013. Em comparação à renda média do país, isso representa um custo pensar de 4,96%.
Em Macau, o mesmo serviço custa menos de US$ 6 e representa meros 0,11% da renda. Em pelo menos 36
países, o custo de um pacote parecido sairia por menos de 1% da renda mensal de um trabalhador.
Telefonia fixa
O Brasil ainda está em uma situação incômoda no que se refere aos custos da telefonia fixa. Dos 166 países
avaliados, o Brasil aparece apenas na 110ª posição, com um custo de US$ 24 por uma assinatura mensal,
mais 30 minutos de ligações locais. Isso representa 2,50% da renda média de um trabalhador.
No Irã, a taxa sai por apenas doze centavos de dólares por mês, contra 24 centavos em Cuba. Nesses países,
a telefonia fixa custa por mês entre 0,03% e 0,05% da renda média. Numa conta geral, o Brasil aparece na
90ª posição entre os 166 países avaliados no que se refere ao custo da telefonia.
Hoje, são 22 telefones fixos para cada 100 pessoas. O número de celulares é de 135 para cada cem
habitantes. Em 2012, a taxa era de 125.
Internet
No que se refere à internet, o Brasil registrou pela primeira ao final de 2013 mais de 50% de sua população
conectada à rede. Em 2012, a taxa era de 48% e, no ano passado, a penetração chegou a 51%. E 42%
tinham acesso à rede.
A taxa da sociedade brasileira com computadores em casa passou de 45% para 48% entre 2012 e 2013. No
que se refere à banda larga fixa, o serviço atende a 10% dos brasileiros em suas residências. Já a internet
rápida sem fio teve uma expansão e atinge 55% da população.
Em 2012, eram apenas 33% os brasileiros com o serviço. Essa situação permitiu que o Brasil subisse da 67ª
posição em 2012 para a 65ª em 2013 no ranking das economias mais preparadas para usar as tecnologias da
comunicação.
Mas o Brasil ainda é superado pelo Azerbaijão, Romênia e Argentina. O ranking é liderado pela
Dinamarca, seguido pela Coreia do Sul e praticamente todos os países ricos. A Europa continua sendo a
região onde a tecnologia da informação é mais avançada. Mas, uma vez mais, o custo é um obstáculo para
o avanço das comunicações no Brasil.
Segundo a agência, "o preço continua uma barreira ao acesso à internet em casa em muitos países em
desenvolvimento". "No Brasil, por exemplo, 44% das pessoas entrevistadas que tinham computadores em
casa indicaram que não tinham internet por considerar o preço alto demais ou acima de suas
possibilidades", indicou.
Se no Brasil 42% da população tem internet em casa, a taxa nos países ricos é de 78%. Na média mundial,
o ano de 2014 deve terminar com 44%, contra 40% em 2013 e 30% em 2010.
O custo da banda larga no Brasil representa 1,42% da renda mensal média, o que coloca o país na 46º
posição numa classificação onde o serviço é mais caro.
Na Áustria, onde a banda larga é a mais barata do mundo, o serviço consome apenas 0,13% da renda média
mensal de um trabalhador. O preço da banda larga no celular no Brasil também está entre os mais caros.
Numa classificação de 166 países, o Brasil aparece apenas na 102ª posição. O custo representa 4,14% da
renda mensal de um trabalhador brasileiro.
Segundo a UIT, entre 20% e 30% da população ainda considera que os serviços são caros demais para que
possam pensar em ter um celular com internet rápida.
Contraponto
O SindiTelebrasil, sindicato que reúne as operadoras de telefonia no país, rebate os dados divulgados pela
UIT. Segundo o órgão, o preço médio do minuto do celular no Brasil é de cerca de US$ 0,07, o que
representaria 13% do preço apontado pelo levantamento internacional.
"A diferença de preços pode ser explicada pela metodologia utilizada pela UIT, que provoca uma distorção
nos resultados ao levar em conta os planos 'homologados' pela Anatel, que são uma espécie de preço-teto
do minuto da telefonia móvel, e não os valores efetivamente praticados no mercado brasileiro", defende o
SindiTelebrasil, em nota divulgada nesta segunda-feira (24).
O sindicato das empresas leva em consideração um estudo elaborado pela consultoria Teleco, que aponta
que o minuto do celular no Brasil é o quarto mais barato do mundo - no entanto, são considerados apenas
18 países, enquanto o estudo da UIT avaliou 116 países.
De acordo com o estudo da Teleco, feito diretamente nos sites das prestadoras de cada país, o preço do
minuto no Brasil é de US$ 0,07, ficando atrás apenas da China, Índia e Rússia. O valor leva em conta
dados de tráfego que mais se assemelham ao perfil de uso do celular no Brasil e já inclui os tributos.
(ESTADÃO CONTEÚDO)
Brasil paga caro por telefonia União Internacional de Telecomunicações mostra que tarifas no país estão entre as mais altas do
mundo. Anatel e SindiTelebrasil contestam
Serviço móvel compromete 4,96% da renda dos brasileiros por mês, segundo estudo divulgado em Genebra
A telefonia e o acesso à internet no Brasil ainda estão entre os mais caros do mundo. É o que aponta estudo
da União Internacional de Telecomunicações (UIT) publicado ontem em Genebra, segundo o qual o custo
de uma ligação pelo telefone celular no país é superior a todos as nações europeias e compromete parcela
maior da renda dos consumidores do que em países como Cuba, Paquistão, Argélia ou Guiné Equatorial.
Apenas 47 nações de 166 têm custos maiores com celular do que o Brasil. Na telefonia fixa, o país aparece
na 110ª posição, somente 56 nações têm preços mais elevados; e na internet, o Brasil é o 46º mais caro
entre os avaliados. Os números são contestados pelo sindicato das empresas de telecomunicações, o
SindiTelebrasil, e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
A pesquisa da UIT considerou um pacote de assinatura mensal de celular, com 30 ligações por mês mais
100 mensagens de texto, para fazer a comparação entre 166 países. O valor médio do serviço no Brasil
chegaria a US$ 48,32, cerca de R$ 123 por mês, conforme o levantamento. Em comparação à renda média
do brasileiro, isso representa um peso de 4,96% por mês. Em Macau, onde o serviço é o mais barato do
mundo, custa US$ 6 e representa 0,11% da renda. Em pelo menos 36 países, o mesmo pacote compromete
menos de 1% da renda mensa.
A Anatel informou, contudo, que o valor médio do minuto da telefonia móvel está em R$ 0,16 no segundo
trimestre de 2014, e vem caindo desde 2012, quando era de R$ 0,19. ―A análise de preços é feita
considerando-se a quantidade de minutos tarifados e a receita total gerada por esse tráfego. Cabe esclarecer
que o conceito de minutos tarifados inclui não apenas aqueles cobrados diretamente do assinante, mas
também os minutos com preço zero‖, afirmou a Anatel, em nota.
Para o SindiTelebrasil, o preço real do minuto do celular no Brasil é oito vezes mais barato que o apontado
pela UIT. O sindicato argumenta que a metodologia da UIT não considera a realidade brasileira, que tem
uma infinidade de planos e promoções. O Sinditelebrasil pediu um estudo para a Teleco Consultoria, que
calculou em US$ 0,07 o minuto, portanto, 13% do preço apontado pela UIT.
Incômodo
Independentemente das contestações, o Brasil está em situação incômoda em todos os rankings apurados
pela UIT. Dos 166 países avaliados, o Brasil aparece apenas na 110ª posição, com um custo de US$ 24 (R$
61) por uma assinatura mensal de telefonia fixa, mais 30 minutos de ligações locais. Isso representa 2,50%
da renda média de um trabalhador. No Irã, a taxa sai por apenas US$ 0,12 por mês, contra US$ 0,24, em
Cuba. Nesses países, a telefonia fixa compromete 0,03% e 0,05% da renda média.
No que se refere à internet, o país aumentou o número de computadores conectados de 45% para 48% dos
lares. Mas, uma vez mais, o custo é alto. O gasto com banda larga no Brasil representa 1,42% da renda
mensal média, o que coloca o país na 46º posição numa classificação em que o serviço é mais caro. O
preço da banda larga no celular, aparece na 102ª posição, comcomprometimento de 4,14% da renda
mensal.
Peso de ouro - Telefonia e internet do Brasil estão entre as mais caras do mundo, diz UIT
Serviços móveis
» Custo de uma ligação pelo telefone celular no Brasil é superior ao de todos os países europeus e consome
parcela maior da renda que em países como Cuba, Paquistão, Argélia ou Guiné Equatorial
» De 166 países avaliados, apenas 47 deles têm custo maior com celular do que o Brasil, entre eles Etiópia,
Albânia, Ruanda e Madagascar
» O pacote que serve de comparação é a assinatura mensal de um celular, com 30 ligações por mês, mais
100 mensagens de texto
» O valor médio do serviço no Brasil chegaria a US$ 48,32 por mês ao fim de 2013, cerca de R$ 123,
comprometendo 4,96% da renda mensal média
» Em Macau, o mesmo serviço custa menos de US$ 6. Em pelo menos 36 países, o custo de um pacote
parecido compromete menos de 1% da renda mensal de um trabalhador
» O custo da banda larga móvel coloca o Brasil em 102º lugar entre 166 países, do mais barato ao mais
caro
Serviços fixos
» Dos 166 países avaliados, o Brasil aparece na 110ª posição do mais barato ao mais caro na telefonia fixa
» Custo da telefonia fixa do país é calculado em US$ 24 (R$ 61) por assinatura mensal, mais 30 minutos de
ligações locais
» O custo da banda larga fixa no Brasil coloca o país na 46º posição entre os mais caros de 166 países.
Fonte: União Internacional de Telecomunicações – (SIMONE KAFRUNI – CORREIO WEB)
Dilma busca postos estratégicos para coringas no novo
governo Entre nomes certos para gerir áreas importantes do governo, estão técnicos que gerem os principais
projetos do governo e que estão de prontidão para assumirem pasta em caso de crise
Se há espaço definido na equipe da presidente Dilma Rousseff para o segundo mandato são os cargos de
gestão de quatro homens, considerados da inteira confiança da presidente, prontos para o trabalho técnico
de tocar os projetos do governo e, quando necessário, assumir a titularidade das pastas nas quais atuam.
As cartas da manga de Dilma são o engenheiro Mário Zimmermann, atual secretário-executivo do
Ministério de Minas e Energia; o contador Carlos Eduardo Gabas, atual ministro interino da Previdência; o
economista Paulo Sérgio Passos, atual ministro dos Transportes; e o atual ministro da Educação, José
Henrique Paim.
Reprodução/BBC
Presidente Dilma Rousseff
Para a presidente, que precisa montar o governo repartindo com aliados cada pasta do governo, os quatro
gestores ganharam fama de coringa, podendo, inclusive, em meio a conflitos de interesses ou mesmo crise
envolvendo os titulares, assumir o comando.
A relação de confiança de Dilma com o catarinense Márcio Zimmermann vem desde 2005, quando ele
ainda era ministro de Minas e Energia e passou a ocupar a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento
Energético da pasta, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
immermann chegou a assumir o comando da pasta em março de 2010, com a sa da de Edison obão para
disputar eleições. Com a volta de Lobão ao comando da pasta, passou para o cargo executivo da pasta e
atuar como interino do ministro.
Filiado ao PMDB desde 2012, Zimmermann adota um ar discreto, bastante valorizado pela presidente. No
ano passado, ganhou pontos ao garantir a presidente Dilma que não havia risco de um apagão elétrico como
a oposição defendia.
Se o assunto é discrição e eficiência, o atual ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, conta com a
admiração de Dilma. Apaixonado por motocicleta, ele chegou a ficar conhecido por ter levado a presidente
para um passeio de moto pelas ruas de Brasília, sem que ninguém soubesse.
Mas não são as habilidades de piloto que encantam a presidente. Sua capacidade de gestão e fidelidade fez
inclusive que ele fosse cotado para assumir a Casa Civil, quando a senadora Gleisi Hoffmann (PT-SC)
decidiu sair para disputar o governo de seu Estado.
No Planalto, interlocutores da presidente chegam a dizer que independentemente do ministro que esteja na
pasta, Dilma não abre mão de ter Gabas como garantia de controle.
Já o atual ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, carrega ainda mais a fama de coringa dos
governos petistas. Passos representa uma segurança do governo na gestão da pasta em casos de crises,
denúncias, brigas entre partidos e toda sorte de eventos que podem tirar ministros do cargo.
Somando todas as crises enfrentadas na área desde o governo do ex-presidente Lula, ele já assumiu como
titular da pasta por quatro vezes, substituindo por três vezes o ex-ministro Alfredo Nascimento e, da última
vez, o ex-ministro Cesar Borges, transferido para a Secretaria dos Portos.
Filiado ao PR, Passos também ocupou o cargo de diretor-presidente da Empresa de Planejamento e
Logística (EPL), responsável por firmar as parcerias com o setor privado para projetos de criação de
infraestrutura logística no país por meio de obras em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias.
O atual ministro da Educação sempre atuou no comando dos principais projetos educacionais implantados
nos governos petistas, mas sem impedir o protagonismo dos ministros. Ele assumiu ao comando da pasta
no início deste ano, quando Aloizio Mercadante deixou o Ministério da Educação para assumir a Casa
Civil, no lugar de Gleisi Hoffmann.
A escolha de seu nome ocorreu pelo fato de ele conhecer como ninguém cada projeto da área, devido sua
gestão, desde 2004, na presidência do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão
responsável pela execução de políticas educacionais do governo.
Paim é visto por Dilma como o responsável por ter conseguido ―apagar incêndios‖ surgidos na resistência
aos projetos na área da educação, como as constantes e sucessivas tentativas de fraudes no Exame Nacional
do Ensino Médio (Enem).
Desde 2006, ele ocupava o cargo de secretário-executivo, na gestão de Fernando Haddad, hoje prefeito de
São Paulo. (LUCIANA LIMA – IG)
Tragédia anunciada: homem se joga do 24ª andar de
agência do INSS, em Porto Alegre
Um homem, ainda com identidade e idade desconhecidas, se jogou do 24ª andar do prédio Ipase do INSS,
no Centro de Porto Alegre, na manhã desta segunda-feira (24/11). Sem chamar a atenção dos poucos
seguranças do prédio, o homem de meia-idade acessou um dos elevadores – todos sem ascensorista – e
conseguiu subir até o 24ª andar, que assim com os outros 20 andares está interditado há mais de cinco anos
depois de uma denúncia do SINDISPREV-RS. O prédio, que abriga a maior agência do INSS no Rio
Grande do Sul, só funciona até o 4º andar. Não se sabe se a pessoa que se jogou é segurado do INSS ou
não.
Como não há câmeras, o número de seguranças é insuficiente e não há ascensoristas, fica fácil o acesso de
qualquer pessoa nos andares onde há atendimento e também nos interditados.
Nos últimos anos, a Gerência Executiva do INSS de Porto Alegre havia se comprometido com o Ministério
Público Federal (MPF) em aumentar o número de vigias e rondas nos andares desabitados, mas nada foi
feito.
Hoje pela manhã, os servidores do INSS que trabalham no local se queixaram das péssimas condições de
trabalho no prédio e da insegurança no local.
O atendimento aos segurados que chegam para atendimento está suspenso devido à interdição parcial da
entrada do prédio localizado na Travessa Mário Cinco Paus.
Empresa denuncia programa que espiona países pela
internet desde 2008 O programa, batizado "Regin", é um cavalo de Troia extremamente sofisticado, do tipo "backdoor" (porta
falsa), que permite vigiar os alvos escolhidos com total discrição
Washington - A empresa Symantec anunciou que descobriu um programa de espionagem furtivo,
operacional desde 2008, cuja complexidade técnica induz a pensar que sua criação foi, no mínimo,
supervisionada pelo serviço de inteligência de um país.
O programa, batizado "Regin", é um cavalo de Troia extremamente sofisticado, do tipo "backdoor" (porta
falsa), que permite vigiar os alvos escolhidos com total discrição.
"As equipes da Symantec detectaram brechas de segurança comprovadas em 10 países, em primeiro lugar
na Rússia, depois na Arábia Saudita, que concentram quase 25% das infecções cada", explicou à AFP
Candid Wueest, pesquisador que trabalha para a empresa de segurança virtual americana.
Os outros países afetados são México, Irlanda, Índia, Afeganistão, Irã, Bélgica, Áustria e Paquistão. Ao
contrário do "Stuxnet", que tinha por objetivo as centrífugas de enriquecimento de urânio no Irã, a meta do
"Regin" é obter diferentes tipos de dados, e não sabotar um sistema de controle industrial.
Sua complexidade implica uma fase de concepção que deve ter durado vários meses, ou até mesmo anos, e
que exigiu um investimento financeiro considerável. "O tempo e os recursos utilizados indicam que o
responsável é um país", afirmou Candid Wueest.
Identificado pela primeira vez ano passado pela Symantec, o "Regin" foi utilizado inicialmente entre 2008
e 2011, data em que foi brutalmente retirado do mercado.
Uma nova versão do "malware" retornou em 2013 e permanece ativa e, sem dúvida, existem outras versões
e funcionalidades.
Um total de 48% das infecções envolvem endereços que pertencem a provedores de serviços de internet,
mas os alvos eram na realidade os clientes destas companhias e incluem empresas, organizações
governamentais e institutos de pesquisa.
A presença do 'Regin' "confirmada em âmbitos como a hotelaria e a aeronáutica pode servir, por exemplo,
para que os instigadores tenham informações sobre os deslocamentos de algumas pessoas", afirma a
Symantec. (FRANCE PRESSE)
Escolas preparatórias perdem até 60% dos concurseiros e
abaixam mensalidades Os empresários reconhecem: apesar do desejo latente de entrar para o governo, o bolso dos concurseiros
está falando mais alto
Estudantes estão com dificuldades financeiras devido à inflação alta e ao elevado endividamento das
famílias
Diante da grande debandada de estudantes das salas de aula — em algumas turmas, a evasão chega a 60%
—, os cursinhos preparatórios para concursos públicos estão sendo obrigados a reduzir em pelo menos 20%
o valor das mensalidades para 2015. Foi o jeito encontrado pela escolas para se adaptarem à nova realidade
e garantir o maior número possível de alunos. Os empresários reconhecem: apesar do desejo latente de
entrar para o governo, no qual há garantia de bom salário e estabilidade no emprego, o bolso dos
concurseiros está falando mais alto. Muitos tiveram a renda solapada pela inflação alta e as famílias, que
bancam parte dos custos com as aulas, estão superendividadas.
A situação está tão complicada que um dos maiores cursinhos do Distrito Federal, o Gran Cursos, fechará a
sua sede no Setor de Indústrias Gráficas (SIG) e concentrará as atividades na Asa Sul, em um espaço bem
menor. Além da fragilidade da economia, o dono da instituição, Wilson Granjeiro, atribuiu a menor
disposição dos alunos em bancar cursos de até R$ 6 mil ao aumento da concorrência das aulas on-line
gratuitas e aos chamados aulões — eventos específicos com foco em matérias mais importantes para
determinados certames.
A redução do número de alunos em salas de aula começou a ser percebida desde junho, com a Copa do
Mundo. De início, os empresários acreditaram que o cancelamento de matrículas era passageiro, já que o
mundial de futebol coincidiu com as férias de meio de ano. Mas com a economia em recessão, a carestia
persistente e a renda comprometida com dívidas, nem o setor que se mostrava imune à crise conseguiu se
manter de pé. O jeito será baixar os preços para ganhar escala e, claro, enxugar as estruturas.
Concorrência
Apesar da evidente contração do mercado, Granjeiro minimiza os problemas. ―Não se trata de crise. São as
tendências. Não há mais como manter grandes estruturas para os cursos‖, afirma, referindo-se à sede do
Gran Cursos no SIG, onde se estabeleceu há 26 anos. ―Vamos partir para unidades mais modernas,
menores e mais seguras‖, assinala. Ele reconhece que, por questão de sobrevivência, o valor pago pelos
estudantes terá de cair. E ressalta que cerca de 10 tradicionais concorrentes fecharam as portas das escolas
preparatórias nos últimos meses.
Para se adaptar aos novos tempos, o Gran Cursos contratou uma consultoria especializada em
reestruturação, a RGF Associados, para definir que caminho seguir. ―O trabalho de formatação termina em
dezembro‖, conta Granjeiro. No novo desenho, o filho do empresário, Gabriel, 22 anos, recém-formado em
negócios pela Universidade de Nova York, vai dirigir os cursos on-line. Granjeiro e a mulher, Ivonete,
administrarão outros ativos, como marcas e patentes e franquias do uso da tecnologia.
―Vamos dar um salto a partir de 1º de janeiro de 2015. A ideia é atrair mais estudantes, com menor preço,
manter a qualidade e ganhar com a quantidade‖, destaca o dono do Gran Cursos. Nesse enxugamento, o
número de professores será reduzido. ―Ficarão os mais preparados, bem avaliados e os mais leais. Os
próprios alunos já apontaram quem eles querem que continue‖, afirma.
Ernani Pimentel, dono do Grupo Vestcon e um dos principais concorrentes de Granjeiro, admite que não há
escapatória. É mudar para sobreviver. ―Estamos sendo v timas da crise econômica. A sensação que temos é
a de que o dinheiro parou de circular em todos os segmentos empresariais‖, enfatiza. Ele destaca que
muitas empresas estão descapitalizadas e atrasando salários. ―O n vel de endividamento das fam lias subiu
muito. Nesse quadro, uma das coisas que as pessoas cortam são os estudos. E um número menor de
estudantes derruba o faturamento dos cursinhos‖, explica.
Na avaliação de Pimentel, a nova estrutura das escolas preparatórias ficará mais clara em dezembro,
quando se encerram as aulas e se fechará o planejamento para o próximo ano com base na quantidade de
concursos e de vagas disponíveis na administração pública. Uma tendência é clara: enxugamento do quadro
de pessoal. ―Estamos convivendo com o seguinte dilema: baixar preço ou manter os valores e reduzir a
quantidade de alunos‖, frisa.
Para Max Kolbe, advogado e professor de direito constitucional e defesa do consumidor, as mudanças no
setor de cursos preparatórios eram esperada e fazem parte do conceito de modernidade. ―Antes, os
melhores professores estavam nos cursos pré-vestibulares. Passaram para os preparatórios. Agora, estão
indo para a internet‖, simplifica. Os concurseiros devem, contudo, ficar de olho tanto nas aulas on-line
quanto nas presenciais.
―Com a redução de preço dos cursos, a qualidade tende a cair. A maioria não admite, mas os empresários
normalmente fazem o contrário do que dizem, ou seja, demitem os professores mais caros e eficientes e
contratam os mais baratos, normalmente iniciantes‖, diz Kolbe. ―Portanto, os alunos terão que dar uma boa
garimpada para não jogar dinheiro fora e não sofrer as consequências do péssimo aprendizado mais tarde‖,
emenda ele, lembrando que, por conta da crise, há docentes sem receber salários há mais de quatro meses.
(VERA BATISTA – CORREIO BRAZILIENSE)