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ARAUTO | Sábado, 20 de maio de 2017 Pág. 3 Na edição de hoje do Nosso Jornal circula um especial sobre Gincana, envolvendo curiosidades e fatos pitorescos narrados pelas próprias equipes. Pois o Epa também resolveu resgatar uma boa imagem, da disputa de 1991. A foto acima é da equipe Kaimana, a mais antiga em atividade. A tarefa exigia integrantes vestidos de terno e gravata, numa canoa em um rio, lagoa ou açude, para a tradicional tarefa da fotografia. Duas equipes, a Comando Abutre e a Kaimana, narraram no livro das gincanas que a canoa virou, como lembra a canção. No caso da Kaima- na, a canoa foi afundando e cada integrante que ia subindo, ia entrando na água. Daquelas histórias que geram um misto de pânico e muita diversão. Gargalhada na certa. É tempo de gincana Para levar Vera Cruz no coração e na bagagem Uma notícia de impacto para Vera Cruz foi capa da edição do dia 23 de maio de 1987. O início do funcionamento do Centro FOTOS ARAUTO FOTO ARQUIVO FOI NOTÍCIA HÁ 30 ANOS Viajar e conhecer novos lugares pede lembrança, não é? Quem visitar Vera Cruz du- rante os festejos de 58 anos vai poder conferir uma infinidade de mimos, como porta-chaves com símbolos do Município (caixa d’água, Prefeitura e túnel verde), panos de prato, além de outros enfeites que lembram a Capital das Ginca- nas. Estas lembranças podem ser encontradas na Casa do Artesão, localizada junto à Praça José Bonifácio. O espaço está colorido, à espera dos visitantes. Mas tem vera-cruzense - já que está morado há vários anos por aqui - que vem ino- vando. Silvana Gava, natural de Santa Catarina, resolveu criar enfeites de chimarrão com os nomes das seis equipes da Gincana. A ideia, segundo ela, surgiu quando estava tomando a bebida típica do Rio Grande do Sul e viu que sobre a erva poderia ter algo que remetesse à paixão local. Então, resolveu unir Estado e Município. E deu certo. Ela aceita encomendas e conta que já confeccionou em torno de 200 destes enfeites (com o nome das equipes). Apaixonada pela Xiruz, a cuia de Silvana tem o nome da equi- pe de coração mais o Smurf, mascote adotado após o único título de campeã da Xiruz ter sido conquistado no ano em que o desfile tinha relação com este personagem. Até o fim do ano passado, Silvana tinha o artesanato como hobby e renda-extra. Agora, faz disso seu negócio. A casa está repleta de itens decorativos e uma página no Facebook, criada para divulgar suas produções, está recheada de adereços para deixar a casa ainda mais bonita. Na frente da casa de Silvana, na rua Amália Brixner, 162, uma pla- ca já indica que por ali reside alguém que tem no sangue o artesanato. As encomendas de enfeites da Gincana podem ser feitas até quarta-feira da próxima semana pelo telefone (51) 9 9824-1423. CASA DO ARTESÃO Se encanta quem passa pela rua, quem entra na Casa do Artesão dificilmente sai sem uma lembrança de Vera Cruz. Tem panos de prato dos mais variados, porta-controle, en- feites para casa, para cuia de chimarrão, entre tantos outros. Os itens são produzidos pelas artesãs locais e comercializa- dos no espaço junto à Praça. De terça a sexta, das 9 às 17 horas, e aos sábados, das 9 às 12 ho- ras, tem recepção calorosa para quem visita o ambiente. Nos domingos e em dias de eventos na Praça, as artesãs se revezam para atender os clientes. Para a Feira da Produção, que acontece no primeiro fim de semana de junho, a expecta- tiva é de aumento na circulação de clientes e de vendas. “Vai ter gente que vai trazer um parente, um amigo junto, até de outro país, e sempre compra uma lembrança”, comenta a artesã Anísia Rech, que produz quase todos os itens de madei- ra. “Há poucos dias vendemos uma lembrança de Vera Cruz para a Inglaterra”, conta. O porta-chaves é uma das lembranças mais adquiridas pelos que querem levar Vera Cruz na bagagem. Anísia, que na tarde de quinta-feira, dia 18, atendeu no espaço junto com a amiga Alete Machado, comen- ta que a procura é grande por este item por ele ser pequeno e ter um valor mais em conta, cerca de R$ 15. “Produzimos sempre tentando fazer o mais barato possível”, diz. Administrativo da Verafumos, na esquina das ruas Cláudio Manoel e Thomaz Gonzaga, deu muito o que falar. Com uma área de 3.600 metros quadrados, “este verdadeiro cartão postal de Vera Cruz vai abrigar, em seus dois anda- res, as diretorias e o escritório geral”, dizia a chamada na capa. Nas páginas centrais da edição, além de retomar um histórico da empresa - desde a Edmundo & Cia - fala do escritório moderno. Para dar mais segurança e privacidade aos funcionários que se des- locam da fábrica ao centro administrativo, foi constru- ído um túnel que liga, em diagonal, os prédios das duas esquinas.

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ARAUTO | Sábado, 20 de maio de 2017 Pág. 3

Na edição de hoje do Nosso Jornal circula um especial sobre Gincana, envolvendo curiosidades e fatos pitorescos narrados pelas próprias equipes. Pois o Epa também resolveu resgatar uma boa imagem, da disputa de 1991. A foto acima é da equipe Kaimana, a mais antiga em atividade. A tarefa exigia integrantes vestidos de terno e gravata, numa canoa em um rio, lagoa ou açude, para a tradicional tarefa da fotografi a. Duas equipes, a Comando Abutre e a Kaimana, narraram no livro das gincanas que a canoa virou, como lembra a canção. No caso da Kaima-na, a canoa foi afundando e cada integrante que ia subindo, ia entrando na água. Daquelas histórias que geram um misto de pânico e muita diversão. Gargalhada na certa.

É tempo degincana

Para levar Vera Cruz no coração e na bagagem

Uma notícia de impacto para Vera Cruz foi capa da edição do dia 23 de maio de 1987. O início do funcionamento do Centro

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FOI NOTÍCIA HÁ 30 ANOS

Viajar e conhecer novos lugares pede lembrança, não é? Quem visitar Vera Cruz du-rante os festejos de 58 anos vai poder conferir uma infi nidade de mimos, como porta-chaves com símbolos do Município (caixa d’água, Prefeitura e túnel verde), panos de prato, além de outros enfeites que lembram a Capital das Ginca-nas. Estas lembranças podem ser encontradas na Casa do Artesão, localizada junto à Praça José Bonifácio. O espaço está colorido, à espera dos visitantes.

Mas tem vera-cruzense - já que está morado há vários anos por aqui - que vem ino-vando. Silvana Gava, natural de Santa Catarina, resolveu criar enfeites de chimarrão com os nomes das seis equipes da Gincana. A ideia, segundo ela, surgiu quando estava tomando a bebida típica do Rio Grande do Sul e viu que sobre a erva poderia ter algo que remetesse à paixão local. Então, resolveu unir Estado e Município. E deu certo. Ela aceita encomendas e conta que já confeccionou em torno de 200 destes enfeites (com o nome das equipes). Apaixonada pela Xiruz, a cuia de Silvana tem o nome da equi-pe de coração mais o Smurf, mascote adotado após o único título de campeã da Xiruz ter sido conquistado no ano em que o desfi le tinha relação com este personagem.

Até o fi m do ano passado, Silvana tinha o artesanato como hobby e renda-extra.

Agora, faz disso seu negócio. A casa está repleta de itens decorativos e uma página no Facebook, criada para divulgar suas produções, está recheada de adereços para deixar a casa ainda mais bonita. Na frente da casa de Silvana, na rua Amália Brixner, 162, uma pla-ca já indica que por ali reside alguém que tem no sangue o artesanato. As encomendas de enfeites da Gincana podem ser feitas até quarta-feira da próxima semana pelo telefone (51) 9 9824-1423.

CASA DO ARTESÃOSe encanta quem passa pela

rua, quem entra na Casa do Artesão difi cilmente sai sem uma lembrança de Vera Cruz. Tem panos de prato dos mais variados, porta-controle, en-feites para casa, para cuia de chimarrão, entre tantos outros. Os itens são produzidos pelas artesãs locais e comercializa-dos no espaço junto à Praça. De terça a sexta, das 9 às 17 horas, e aos sábados, das 9 às 12 ho-ras, tem recepção calorosa para

quem visita o ambiente. Nos domingos e em dias de eventos na Praça, as artesãs se revezam para atender os clientes.

Para a Feira da Produção, que acontece no primeiro fi m de semana de junho, a expecta-tiva é de aumento na circulação de clientes e de vendas. “Vai ter gente que vai trazer um parente, um amigo junto, até de outro país, e sempre compra uma lembrança”, comenta a artesã Anísia Rech, que produz quase todos os itens de madei-ra. “Há poucos dias vendemos uma lembrança de Vera Cruz para a Inglaterra”, conta.

O porta-chaves é uma das lembranças mais adquiridas pelos que querem levar Vera Cruz na bagagem. Anísia, que na tarde de quinta-feira, dia 18, atendeu no espaço junto com a amiga Alete Machado, comen-ta que a procura é grande por este item por ele ser pequeno e ter um valor mais em conta, cerca de R$ 15. “Produzimos sempre tentando fazer o mais barato possível”, diz.

Administrativo da Verafumos, na esquina das ruas Cláudio Manoel e Thomaz Gonzaga, deu muito o que falar. Com uma área de 3.600 metros quadrados, “este verdadeiro cartão postal de Vera Cruz vai abrigar, em seus dois anda-res, as diretorias e o escritório geral”, dizia a chamada na capa. Nas páginas centrais da edição, além de retomar um histórico da empresa - desde a Edmundo & Cia - fala do escritório moderno. Para dar mais segurança e privacidade aos funcionários que se des-locam da fábrica ao centro administrativo, foi constru-ído um túnel que liga, em diagonal, os prédios das duas esquinas.