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ARCI - Word Ficha 3

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ARCIInformática na Óptica do Utilizador

Ficha nº 3 – Microsoft Word: Quebras de secção “Contínua”

1. Escreva o seguinte texto no Word:

1. O QUE É A FOTOGRAFIA DIGITAL?

Esta é uma pergunta fácil de responder. Basicamente, uma fotografia digital é uma imagem criada com métodos digitais, ou seja, a linguagem dos computadores, a dos zeros e uns.As imagens digitais são criadas recorrendo aos pixeis (abreviatura de picture elements, ou seja, elementos de imagem), minúsculos quadrados que apresentam uma determinada cor ou intensidade luminosa. Quando muitos milhares destes pixeis estão Juntos, e criada uma imagem através das variações na cor e luminosidade de cada um deles. É um princípio semelhante ao da mistura das três cores básicas verde, vermelho e azul São apenas três, mas depois de misturadas em diferentes proporções criam todas as cores do espectro.Numa imagem digital, quantos mais pixeis existirem melhor, porque maior será a quantidade de pormenores que a imagem irá ter. Este número de pixeis é também chamado de resolução, sendo normalmente apresentado como x pixeis de altura a multiplicar por y pixeis de largura. Quem já mexeu num computador deve ter ouvido falar na resolução do ecrã. Normalmente são 800x600 pixeis ou 1024x768 É exactamente disto que estamos a falar.Para melhor perceber a ideia, imagine que tem na sua frente um quadro e que sobre esse quadro está uma grelha. Quanto mais apertada for a malha dessa grelha, mais quadrados existirão. Imagine que esses quadrados da grelha são os pixeis. Quanto mais apertada for a malha, mais pixeis existirão e, logo, mais pormenores. Se olhar com atenção para uma revista impressa, irá reparar que as imagens são feitas destes pequenos pontos coloridos.

1.1. Vantagens do digitalUma das grandes vantagens da fotografia digital reside no facto de o fotógrafo (quer seja amador ou não) poder ver de imediato a fotografia que tirou. Isto é especialmente útil no caso de estar a dar os primeiros passos nesta área, porque pode ver imediatamente de que forma os vários parâmetros da máquina influenciaram o resultado final. Ou seja, pode escolher a abertura x e a velocidade obturação y, e ver de imediato se a fotografia ficou correctamente exposta — isto é, com a quantidade de luz adequada. A aprendizagem é assim bastante mais rápida porque deixa de ser necessário esperar pela revelação das fotografias para ver o resultado. Por outro lado, se verificar que a fotografia que acaba de tirar está demasiado escura ou se chegar à conclusão de que, afinal, não era nada que queria, pode apagar a imagem e fotografar de novo. Evita, assim, a de chegar à loja para levantar as suas fotografias das férias, só para chegar à conclusão de que algumas ficaram tremidas, outras demasiado escuras... enfim, que perdeu uma boa parte das suas recordações.Outra das vantagens inerentes ao digital está no meio utilizado para armazenar as fotografias. Ao contrário do rolo fotográfico que, depois de exposto, não pode voltar a ser utilizado, um cartão de memória (o meio utilizado pelas máquinas digitais) armazena fotografia após fotografia, podendo ser reutilizado quantas vezes quiser. Assim, pode tirar todas as fotografias que achar necessário sem se preocupar com o preço da revelação. Fotografe os pormenores, as pessoas, os ambientes... enfim, o que lhe apetecer. Veja se o que acabou de fotografar lhe agrada. Se não, apague e fotografe de novo. Se sim, passe tudo para o computador e imprima apenas aquilo que lhe interessa mais. Todas as fotos podem ser armazenadas em CD-R, um suporte muito mais barato do que o rolo fotográfico, com a vantagem de armazenar bastante mais fotografias.

1.2. Como funciona a máquina fotográfica digital?A fotografia digital rege-se pelos mesmos princípios básicos da fotografia analógica, ou seja, daquela que utiliza filme para capturar para sempre os momentos efémeros. As máquinas fotográficas tradicionais e as digitais são muito semelhantes. Basicamente, existe uma lente que dirige a luz para um determinado local, onde a imagem é então capturada e transformada em fotografia. A principal (e grande) diferença entre a fotografia tradicional e a digital reside no modo como a fotografia é armazenada, não no processo de a fabricar.

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Enquanto que, no método tradicional, empregamos um rolo de filme sensível à luz para “aprisionar” imagens, na fotografia digital empregamos um dispositivo eléctrico sensível à luz, também conhecido por CCD (sigla que significa charge-coupled device). O CCD é um pequeno quadrado composto por milhões de minúsculos sensores eléctricos que reagem à luz. Cada um deles corresponde a um pixel. Quando um destes sensores é atingido por luz, acumula uma determinada carga, que será tanto maior quanto maior for a intensidade da luz que o atingiu. Assim, os sensores atingidos por uma luz mais brilhante terão uma carga eléctrica maior e vice-versa. Esta carga é então transformada em zeros e uns (linguagem binária), sendo esta informação utilizada para construir a imagem.

1.2.1. A corHá pouco, quando discutíamos a forma como as imagens digitais são criadas referimo-nos aos pixels e à forma como era tida em conta a luminosidade e a cor de cada um deles para criar uma imagem. Na realidade, os sensores da máquina fotográfica digital são apenas capazes de registar brilho, não cor. Para criar cor, é aplicado um filtro com uma das cores base (vermelho, verde e azul) a cada um dos sensores de luz. Imagine um CCD com dois milhões de pixeis e que o conjunto desses sensores corresponde a uma imagem. Alguns terão um filtro vermelho, outros um filtro azul e outros ainda um filtro verde, tudo isto espalhado em grelha. As diferentes cores da imagem são obtidas combinando a informação luminosa dos diferentes pixeis.Toda esta informação é, em seguida, armazenada num cartão de memória, o equivalente ao rolo fotográfico da fotografia tradicional. O cartão de memória é um dispositivo equivalente à memória do seu PC, com a vantagem de não perder informação sempre que desligamos a máquina fotográfica.E pronto, temos uma fotografia digital a cores.

1.2.2. CMOS vs CCDApesar de o CCD ser o mais comum hoje em dia, não é o único sensor de luz que existe. A principal diferença entre o CCD e o CMOS (complementary metal oxide semiconductor) reside na forma como cada um captura a luz e na forma como são fabricados. Os CCDs são fabricados em locais específicos que só constroem CCDs. Isto significa que são muito dispendiosos de produzir. Um sensor do tipo CMOS é fabricado utilizando a mesma tecnologia que é empregue no fabrico dos microprocessadores. Isto significa que não é necessário possuir uma instalação específica para o fabrico deste tipo de sensores, o que os torna mais baratos de produzir.No entanto, os sensores do tipo CMOS têm a grande desvantagem de criarem imagens com bastante “ruído”, ou seja, com grão. Esta é a razão por que, até agora este tipo de sensor tem sido utilizado principalmente em máquinas fotográficas digitais de baixa gama, como é o caso das webcams. No entanto, esta tecnologia tem vindo a evoluir e espera-se que comecem a surgir no mercado máquinas fotográficas digitais baseadas neste tipo de sensores, com a mesma qualidade de imagem das equipadas com CCDs.

1.2.3. Pixeis totais vs. pixeis efectivosDecerto que ainda não ouviu falar nestes dois termos, mas é importante que saiba a diferença entre ambos.Voltemos ao CCD, o “filme” da máquina fotográfica digital, ou seja, o dispositivo que captura a luz. O CCD é, como já vimos, um pequeno quadrado com milhões de sensores luminosos, cada um dos quais correspondente a um pixel. O número total de pixels do CCD é normalmente publicitado pelo fabricante na caixa da máquina. Como também já vimos, quantos mais pixeis existirem numa imagem melhor porque maior será a quantidade de pormenor e maior será a imagem. Existe, entanto, uma diferença entre a quantidade total de pixels que o CCD possui e a quantidade que é utilizada efectivamente para criar uma imagem. Imagine que o modelo x possui 2,11 Mpixels. Esta é a quantidade total de pixels ou pixeis totais. No entanto, se analisarmos a quantidade de pixels efectivos, vemos que o número baixou para 2Mpixels. Porquê? Porque, apesar de o CCD possuir 2,11 Mpixels, só são aproveitados 2 Mpixels para construir a imagem. É este último número que nos interessa, pois é ele que vai definir a resolução máxima das fotografias.Esta disparidade relaciona-se com o facto de ser necessário cobrir uma pequena parte do exterior do CCD de preto, para que os mecanismos ópticos da máquina fotográfica fiquem a “saber” a diferença entre as cores “preto” e “branco”, de modo a que as fotografias fiquem com a cor correcta. Existe ainda outra exp1icação para esta disparidade: muitas vezes, a lente utilizada não é capaz de fornecer luz a todo o sensor, pelo que este fica subaproveitado.

1.2.4. Resolução interpolada e ópticaExistem alguns fabricantes que anunciam resoluções altas para modelos de entrada de gama, o que não faz muito sentido. As máquinas fotográficas digitais são de entrada de gama exactamente por possuírem uma baixa resolução — daí serem mais baratas. É preciso ter também atenção à resolução óptica e interpolada da máquina, uma questão potencialmente mais importante do que a dos pixeis efectivos e totais.

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Resolução óptica é a resolução real da máquina, ou seita, a quantidade de pixels que a máquina tem. É fácil perceber por que razão é este o valor mais importante. Quanto maior for o número de pixeis do CCD da máquina melhor, porque mais pormenores existirão na fotografia.A resolução interpolada diz respeito a uma técnica que recorre a software para aumentar o tamanho de uma imagem, mas que não adiciona pormenores.O software analisa a cor de vários pixeis para determinar de que cor deverá ser o novo pixel que vai acrescentar. No entanto, esta técnica é muito limitada, já que as imagens aumentadas desta forma tendem a perder definição e ficam com muito grão.

1.2.5. Características únicas das máquinas digitaisAs máquinas fotográficas digitais possuem características próprias, distintas daquelas que encontramos nas máquinas analógicas. Estas características prendem--se com especificidades da tecnologia em que se baseiam, nomeadamente no que diz respeito a conectividade, manuseamento ou visualização, entre outros aspectos. Faz sentido, por exemplo, que, se as fotografias são armazenadas num formato comummente utilizado no mundo dos PCs, exista uma forma fácil de ligar a máquina fotográfica ao computador para transferir essa informação — neste caso, as portas USB ou firewire. Outro exemplo consiste nos microfones incorporados em alguns modelos, que permitem adicionar som às sequências de vídeo. Vamos então indicar os principais elementos distintivos das máquinas digitais.

2. Defina um limite para as páginas (limite de página), em caixa e utilizando uma figura à sua escolha.

3. Guarde com o nome “Ficha 3 – sem secções”.

4. Abra um novo documento Word e copie o texto da questão 1.

5. Insira uma quebra de secção “Contínua” no início de cada página.

6. Nas páginas das secções 1 e 3 defina um limite de página em 3D, linha dupla, cor de laranja e largura 1 ½.

7. Nas páginas das secções 2 e 4 defina um limite de página em 3D, linha dupla, cor verde-lima e largura 1 ½.

8. Guarde com o nome “Ficha 3 – com secções”.

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