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A REAFIRMAÇÃO DA EUROPA Explicar o processo de integração europeia Caracterizar as várias formas de integração económica Justificar a reafirmação da Europa como importante centro de poder e decisão OBJECTIVOS Após a II guerra mundial, da qual a Europa saiu muito enfraquecida muitas foram as tentativas de criação de instituições ou organismos que promovessem a união europeia (...) tinha-se consciência de que uma Europa dividida dificilmente se poderia opor à hegemonia dos EUA e ao poderio da URSS (...) Esses esforços culminaram com a apresentação em 18 de Abril de 1951 pelo então ministro dos negócios estrangeiros francês Rober Schuman de um plano que havia sido elaborado por Jean Monnet. Foi com base neste plano que na citada data foi assinado por 6 países europeus (RFA, França, Itália, Holanda Bélgica e Luxemburgo), o Tratado de Paris que criou a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA). A CECA teve como objectivo assegurar e coordenar a produção, distribuição e controlo dos preços do carvão e do aço(...) representa o início da construção da Europa, ou seja, a primeira verdadeira Comunidade Europeia e foi a precursora da Comunidade Económica Europeia (CEE)

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A REAFIRMAÇÃO DA EUROPA

� Explicar o processo de integração europeia

�Caracterizar as várias formas de integração económica

� Justificar a reafirmação da Europa como importante centro de poder e decisão

OBJE

CTIV

OS

Após a II guerra mundial, da qual a Europa saiu muito enfraquecida muitas foram as tentativas de criação de instituições ou organismos que promovessem a união europeia (...) tinha-se consciência de que uma Europa dividida dificilmente se poderia opor à hegemonia dos EUA e ao poderio da URSS (...)

Esses esforços culminaram com a apresentação em 18 de Abril de 1951 pelo então ministro dos negócios estrangeiros francês Rober Schuman de um plano que havia sido elaborado por Jean Monnet.

Foi com base neste plano que na citada data foi assinado por 6 países europeus (RFA, França, Itália, Holanda Bélgica e Luxemburgo), o Tratado de Paris que criou a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA).

A CECA teve como objectivo assegurar e coordenar a produção, distribuição e controlo dos preços do carvão e do aço(...) representa o início da construção da Europa, ou seja, a primeira verdadeira Comunidade Europeia e foi a precursora da Comunidade Económica Europeia (CEE)

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O reconhecido êxito da CECA veio mostrar que se podia ir mais longe (...) ou seja, um vasto espaço geográfico constituído por vários países da Europa entre os quais deveria ser livre a circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitaiscomo de um só grande país se tratasse.

Foi assim que em 25 de Março de 1957 se assinou o Tratado de Roma pelo qual foi criada a Comunidade Económica Europeia (CEE) constituída pelos 6 países que formavam a CECA.

Pelo mesmo tratado de Roma e pelos mesmos 6 países foi também criada a Comunidade Europeia da Energia Atómica EURATOM, destinada a promover o desenvolvimento das indústrias nucleares para fins pacíficos, especialmente para obter a energia que à Europa tanta falta faz. Em 1967 os órgãos das três comunidades (CECA, CEE e EURATOM) fundem-se para dar lugar a uma Comissão e um Conselho de ministros únicos.

Como reacção ao aparecimento da CEE e porque alguns países europeus não estavam dispostos a aceitar todas as cláusulas do Tratado de Roma, surgiu em 1960 a EFTA (European Free Trade Association) ou AECL (Associação Europeia de Comércio Livre).

Visava a criação de uma zona de comércio livre para produtos industriais, foi defendida pelo Reino Unido que pretendia continuar a manter relações privilegiadas com os países do antigo império britânico. Além do Reino Unido faziam parte da EFTA Portugal, Áustria, Dinamarca, Noruega, Suécia, Suíça e Finlândia em 1961 e Islândia em 1969.

Os tratados de Roma estabeleciam como principais objectivos:

� A criação de uma União aduaneira

� A criação de um mercado comum

� A adopção de políticas comuns

� A instituição de um Banco Europeu de Investimentos

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Continuando o processo de integração no sentido de um maior aprofundamento em 1985 foram tomadas duas decisões muito importantes para o futuro da comunidade:

O ACTO ÚNICO EUROPEU

Alarga as competências da CEE e tinha os seguintes objectivos:

� Criação de um mercado único europeu a partir de 1993;

� O reforço do SME;

� A coesão económica e Social

O Acto Único institucionaliza o objectivo do mercado único e estabelece que a partir de 31 de Dezembro de 1992 Dezembro de 1992

O ESPAO ESPAÇÇO EUROPEU DEIXE DE TER FRONTEIRAS INTERNAS . DEVERÃO CIRCULAR O EUROPEU DEIXE DE TER FRONTEIRAS INTERNAS . DEVERÃO CIRCULAR EM TOTAL LIBERDADE AS PESSOAS, AS MERCADORIAS, OS SERVIEM TOTAL LIBERDADE AS PESSOAS, AS MERCADORIAS, OS SERVIÇÇOS E OS OS E OS CAPITAIS.CAPITAIS.

MERCADO COMUM MERCADO INTERNO

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Em 1992 é assinado em Maastricht, na Holanda, o TRATADO DA UNIÃO EUROPEIA (Tratado de Maastricht) que institui a

UNIÃO EUROPEIA

O extenso Tratado de Maastricht assenta nos seguintes princípios:

� Instauração da cidadania europeia instituiu alguns dos direitos dos cidadãos europeus, como o direito ao voto nas eleições europeias e municipais para os residentes comunitários qualquer que seja o país que habitem, o direito de circular livremente dentro do espaço comunitário.

� Criação da União Económica e Monetária (UEM)

� Novas competências do Parlamento Europeu e o reforço do poder de decisão.

� Criação do Comité das Regiões.

� Determinação da Política Externa de Segurança Comum (PESC).

� Reforço da cooperação nos domínios judicial, policial e alfandegário.

� Alargamento da competências da Comunidade ( ambiente, investigação e Desenvolvimento, telecomunicações, cultura e protecção dos consumidores)

O TRATADO DE MAASTRICHT na via da integração europeia foi um passo decisivo para o

APROFUNDAMENTO

Pois visa não só uma UNIÃO POLÍTICA mas também uma UNIÃO ECONÓMICA E MONETÁRIA

Em 1997, o Tratado de Maastricht foi reforçado através da revisão introduzida pelo

TRATADO DE AMESTERDÃO

� Instauração da verdadeira cidadania europeia

� Democratização do funcionamento das instituições comunitárias

� Implementação da PESC

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A AFIRMAÇÃO DA EUROPA COMO POTÊNCIA MUNDIAL

� A UE é actualmente, o primeiro bloco comercial do mundo, quer em termos de mercadorias quer em termos de serviços.

� Em 1997 a UE realizou 20% do comércio mundial total contra 16,8% dos EUA e e 9,6% do Japão.

� Em média a UE dedica cerca de 2% do PIB à actividade de I&D.

� Das cerca de 4500 empresas transnacionais do mundo 2500 encontravam-se sedeadas na UE em 1980.

A COOPERAÇÃO COM OS PAÍSES DO TERCEIRO MUNDO

� A UE é o principal parceiro mundial na cooperação com os países em desenvolvimento.

� Os acordos das ConvenOs acordos das Convençções de ões de LomLoméé constituídos entre a União Europeia e 71 países da África, Caraíbas e Pacífico (ACP) constituem o melhor exemplo da cooperação para o desenvolvimento.

� As convenções de Lomé assentam em dois sistemas fundamentais:

� Stabex Destinado a subsidiar eventuais perdas das receitas de exportação dos produtos agrícolas.

� Sysmin destinado a apoiar a actividade mineira.

� O Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED) é o principal instrumento de financiamento das Convenções de Lomé.

� Em 2000 iniciou-se uma nova fase de cooperação entre a UE e os países ACP com os acordos de Cotonou, que substituem os de Lomé. Visam a promoção dos países ACP na economia mundial e o combate à pobreza. A última etapa dos acordos prevê a criação de uma zona de comércio livre entre a UE e os países ACP.