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FLAP INTERNACIONAL 31 FLAP INTERNACIONAL 30 DADOS DO PAÍS: POPULAÇÃO: 44.230.000 habitantes ÁREA: 2.791.810 quilômetros quadrados FRONTEIRAS: Bolívia, Brasil e Paraguai (nor- te); Chile e Oceano Atlântico (sul); Brasil, Uruguai e Oceano Atlântico (leste); Chile (oeste) FORÇA AÉREA ARGENTINA CRONOLOGIA HISTÓRICA: 10/8/1912: inaugurada a Escola Militar de Avia- ção em El Palomar; 4/1/1945: criação da Secretaria de Aeronáutica e da Força Aérea Argentina (FAA); 1967: ativado o Ministério da Defesa; e 1/5/1982: batismo de fogo da FAA contra forças inglesas na Guerra das Malvinas. ORGANIZAÇÃO: a Força Aérea Argentina (FAA) tem a responsabilidade de realizar a defesa aeroespacial da nação. Sua missão consiste em organizar os recursos aeronáuticos para proteger o espaço aéreo argentino bem como atuar em tarefas subsidiárias em apoio às comunidades em situações de catástrofes e desastres naturais, além de atender à política exterior do país, com a sua participação em operações de manutenção da paz em apoio à Organização das Nações Unidas (ONU). A FAA está subordinada diretamente ao presi- dente da República, que é o comandante supremo das Forças Armadas, através do Ministério da Defesa (MD). A estrutura orgânica da FAA está constituída com a Chefia do Estado-Maior Geral (JEMG), que também é o comandante da FAA, tendo subordinadas a ele diretamente a Inspetoria Geral e a Secretaria Geral, dentre outras. Por ou- tro lado, as atividades operacionais da FAA estão vinculadas à Subchefia do Estado-Maior Geral (SEMGFAA) e ao Comando de Adestramento e de Alistamento, que serão estudados a seguir: SUBCHEFIA DO ESTADO-MAIOR GERAL (SEMGFAA): constituída por cinco Direções Gerais, que são responsáveis por importantes segmentos, a saber: DIREÇÃO GERAL DE PESSOAL E BEM-ES- TAR: fiscaliza a formação e o aperfeiçoamento do pessoal da FAA, administrando o processo educa- tivo e de capacitação desde a sua incorporação à Força até a sua passagem para a reserva. Engloba a prestação de serviços sociais e de saúde assim como a administração das residências (próprias nacionais) nos bairros aeronáuticos em diversos pontos do país. Está dotada com as seguintes escolas de for- mação sob a sua subordinação: Escola de Aviação Militar (EAM): sediada na Província de Córdoba, tem a missão de recrutar e formar o pessoal militar superior do quadro perma- nente da FAA e outros que sejam solicitados, bem como formar aviadores militares a fim de contribuir para o cumprimento das tarefas da instituição. Possui o Grupo Aéreo Escola (GAE), formado por dois Esquadrões. Os cadetes da FAA recebem a instrução de voo no Curso de Aviadores Militares (CAM) a partir do 4º ano, quando chegam ao grau de alferes. A instrução de voo básica é ministrada nos aviões alemães Grob G-120TP e nos Tecnan P2002J Sierra, recém-incorporados, passando posteriormente para os EMB-312 Tucano T-27. Também são utilizados simuladores de voo Frasca 141 para a instrução de voo simulado dos cadetes. Após a conclusão do curso, os novos oficiais da FAA podem ser qualificados como pilotos de caça, transporte e de helicópteros, seguindo tal especialização nas respectivas escolas de cada uma dessas especialidades do voo. Vinculada ao GAE, existe a Esquadrilha de Serviços, que está dotada com helicópteros Hughes 369HM para tarefas de ligação e SAR, bem como aviões FMA IA-46 Ranquel, PA-25 Puelche e Aero Boero 180, que operam em missões de ligação e de reboque dos planadores Let L-23 Super Blanik e Grob Standard Astir II. Escola de Suboficiais da Força Aérea (ESuFA): também sediada em Córdoba, realiza a formação e o aperfeiçoamento do pessoal mi- litar subalterno da FAA nas áreas específicas de mecânica, abastecimento, aviônica, segurança e defesa, eletrônica e comunicações aeronáuticas, dentre outras. DIREÇÃO GERAL DE MATERIAL (DGM): efetua a provisão de todo o material, tanto aero- náutico como de intendência, para uso da FAA, com intervenção na formação do pessoal técnico. Estão subordinados à DGM os Departamentos de Economia, Planejamento, Inspeção e Controle de Qualidade, Supervisão, Procedimentos e Pessoal. As seguintes unidades logísticas estão sob a sua vinculação: Área de Material Rio IV (ARMACUAR): baseada em Higueras, Província de Córdoba, realiza as inspeções técnicas das aeronaves que estão sob a sua jurisdição, elaborando os planos de trabalho de manutenção para as grandes revi- sões dos aparelhos, bem como a manutenção de motores, hélices, aviônica, equipamento eletrônico e elétrico, componentes especiais, além de efetuar o desenvolvimento de novos sistemas, fabricação de componentes e modernização de aeronaves. Área de Material Quilmes (AMQ): com a sua sede em Quilmes (Grande Buenos Aires), realiza os reparos e a manutenção de aviões, helicópteros, motores, instrumentos, acessórios, equipamentos eletrônicos, veículos pesados e automotores da FAA. Grupo de Abastecimento Palomar: sediado ao lado da I Brigada Aérea, em El Palomar, é o centro nevrálgico de recepção, controle, arma- zenamento e distribuição de todo o material de reposição, insumos, equipamentos e demais materiais provenientes de fontes nacionais e de aquisições no exterior, desde peças de reposição para aeronaves, motores, sistemas eletrônicos, comunicações e armamento. Também atua na área de manutenção de hangares, pistas e edifícios. DIREÇÃO GERAL DAS LINHAS AÉREAS DO ESTADO (LADE): é a primeira e única linha aérea de fomento do país, que opera com distintos meios aéreos da FAA, realizando voos e serviços não regulares de transporte de passageiros, carga e correio por todo o país, preferencialmente na Patagônia e com prioridade para os destinos onde não operam as linhas aéreas regulares. DIREÇÃO GERAL DE COMUNICAÇÕES E INFORMÁTICA: conduz diversos programas de projeto, fabricação e modernização de sistemas eletrônicos e de armamento aerotransportado. Também existem outras Direções Gerais vincu- ladas ao SEMGFAA, com destaque para Organiza- ção e Doutrina, Intendência, Pessoal, Inteligência, Educação, Saúde, Investigação e Desenvolvimento. DIREÇÃO GERAL DE CONTROLE DE TRÁ- FEGO AÉREO: tem a responsabilidade de dirigir a prestação operacional dos serviços de navega- ção aérea bem como coordenar e supervisionar o acionamento operacional dos diversos órgãos envolvidos com o assunto. Suas principais ações são administrar e coordenar a prestação dos ser- viços de navegação aérea por parte das Direções Regionais; sugerir o funcionamento adequado dos serviços de navegação aérea e dos meios e ARGENTINA Jorge Souto Mauricio Chiofalo A Força Aérea Argentina opera com cinco aeronaves Gates Learjet 35A para a realização de missões de inteligência eletrônica, foto, VIP, etc. Os jatos IA-63 Pampa II já modernizados da FAA estão sendo destinados para a IV Brigada Aérea.

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DADOS DO PAÍS:POPULAÇÃO: 44.230.000 habitantesÁREA: 2.791.810 quilômetros quadradosFRONTEIRAS: Bolívia, Brasil e Paraguai (nor-

te); Chile e Oceano Atlântico (sul); Brasil, Uruguai e Oceano Atlântico (leste); Chile (oeste)

FORÇA AÉREA ARGENTINACRONOLOGIA HISTÓRICA: 10/8/1912: inaugurada a Escola Militar de Avia-

ção em El Palomar;4/1/1945: criação da Secretaria de Aeronáutica

e da Força Aérea Argentina (FAA);1967: ativado o Ministério da Defesa; e1/5/1982: batismo de fogo da FAA contra forças

inglesas na Guerra das Malvinas.ORGANIZAÇÃO: a Força Aérea Argentina

(FAA) tem a responsabilidade de realizar a defesa aeroespacial da nação. Sua missão consiste em organizar os recursos aeronáuticos para proteger o espaço aéreo argentino bem como atuar em tarefas subsidiárias em apoio às comunidades em situações de catástrofes e desastres naturais, além de atender à política exterior do país, com a sua participação em operações de manutenção da paz em apoio à Organização das Nações Unidas (ONU).

A FAA está subordinada diretamente ao presi-dente da República, que é o comandante supremo das Forças Armadas, através do Ministério da Defesa (MD). A estrutura orgânica da FAA está constituída com a Chefia do Estado-Maior Geral (JEMG), que também é o comandante da FAA, tendo subordinadas a ele diretamente a Inspetoria Geral e a Secretaria Geral, dentre outras. Por ou-tro lado, as atividades operacionais da FAA estão vinculadas à Subchefia do Estado-Maior Geral (SEMGFAA) e ao Comando de Adestramento e de Alistamento, que serão estudados a seguir:

SUBCHEFIA DO ESTADO-MAIOR GERAL (SEMGFAA): constituída por cinco Direções Gerais, que são responsáveis por importantes segmentos, a saber:

DIREÇÃO GERAL DE PESSOAL E BEM-ES-TAR: fiscaliza a formação e o aperfeiçoamento do pessoal da FAA, administrando o processo educa-tivo e de capacitação desde a sua incorporação à Força até a sua passagem para a reserva. Engloba a prestação de serviços sociais e de saúde assim como a administração das residências (próprias nacionais) nos bairros aeronáuticos em diversos pontos do país.

Está dotada com as seguintes escolas de for-mação sob a sua subordinação:

Escola de Aviação Militar (EAM): sediada na Província de Córdoba, tem a missão de recrutar e formar o pessoal militar superior do quadro perma-nente da FAA e outros que sejam solicitados, bem como formar aviadores militares a fim de contribuir para o cumprimento das tarefas da instituição. Possui o Grupo Aéreo Escola (GAE), formado por dois Esquadrões. Os cadetes da FAA recebem a instrução de voo no Curso de Aviadores Militares (CAM) a partir do 4º ano, quando chegam ao grau de alferes. A instrução de voo básica é ministrada nos aviões alemães Grob G-120TP e nos Tecnan P2002J Sierra, recém-incorporados, passando posteriormente para os EMB-312 Tucano T-27. Também são utilizados simuladores de voo Frasca 141 para a instrução de voo simulado dos cadetes.

Após a conclusão do curso, os novos oficiais da FAA podem ser qualificados como pilotos de caça, transporte e de helicópteros, seguindo tal especialização nas respectivas escolas de cada uma dessas especialidades do voo.

Vinculada ao GAE, existe a Esquadrilha de Serviços, que está dotada com helicópteros Hughes 369HM para tarefas de ligação e SAR, bem como aviões FMA IA-46 Ranquel, PA-25 Puelche e Aero Boero 180, que operam em missões de ligação e de reboque dos planadores Let L-23 Super Blanik e Grob Standard Astir II.

Escola de Suboficiais da Força Aérea (ESuFA): também sediada em Córdoba, realiza

a formação e o aperfeiçoamento do pessoal mi-litar subalterno da FAA nas áreas específicas de mecânica, abastecimento, aviônica, segurança e defesa, eletrônica e comunicações aeronáuticas, dentre outras.

DIREÇÃO GERAL DE MATERIAL (DGM): efetua a provisão de todo o material, tanto aero-náutico como de intendência, para uso da FAA, com intervenção na formação do pessoal técnico. Estão subordinados à DGM os Departamentos de Economia, Planejamento, Inspeção e Controle de Qualidade, Supervisão, Procedimentos e Pessoal. As seguintes unidades logísticas estão sob a sua vinculação:

Área de Material Rio IV (ARMACUAR): baseada em Higueras, Província de Córdoba, realiza as inspeções técnicas das aeronaves que estão sob a sua jurisdição, elaborando os planos de trabalho de manutenção para as grandes revi-sões dos aparelhos, bem como a manutenção de motores, hélices, aviônica, equipamento eletrônico e elétrico, componentes especiais, além de efetuar o desenvolvimento de novos sistemas, fabricação de componentes e modernização de aeronaves.

Área de Material Quilmes (AMQ): com a sua sede em Quilmes (Grande Buenos Aires), realiza os reparos e a manutenção de aviões, helicópteros, motores, instrumentos, acessórios, equipamentos eletrônicos, veículos pesados e automotores da FAA.

Grupo de Abastecimento Palomar: sediado ao lado da I Brigada Aérea, em El Palomar, é o centro nevrálgico de recepção, controle, arma-zenamento e distribuição de todo o material de reposição, insumos, equipamentos e demais materiais provenientes de fontes nacionais e de aquisições no exterior, desde peças de reposição para aeronaves, motores, sistemas eletrônicos, comunicações e armamento. Também atua na área de manutenção de hangares, pistas e edifícios.

DIREÇÃO GERAL DAS LINHAS AÉREAS DO ESTADO (LADE): é a primeira e única linha aérea de fomento do país, que opera com distintos meios aéreos da FAA, realizando voos e serviços não regulares de transporte de passageiros, carga e correio por todo o país, preferencialmente na Patagônia e com prioridade para os destinos onde não operam as linhas aéreas regulares.

DIREÇÃO GERAL DE COMUNICAÇÕES E INFORMÁTICA: conduz diversos programas de projeto, fabricação e modernização de sistemas eletrônicos e de armamento aerotransportado.

Também existem outras Direções Gerais vincu-ladas ao SEMGFAA, com destaque para Organiza-ção e Doutrina, Intendência, Pessoal, Inteligência, Educação, Saúde, Investigação e Desenvolvimento.

DIREÇÃO GERAL DE CONTROLE DE TRÁ-FEGO AÉREO: tem a responsabilidade de dirigir a prestação operacional dos serviços de navega-ção aérea bem como coordenar e supervisionar o acionamento operacional dos diversos órgãos envolvidos com o assunto. Suas principais ações são administrar e coordenar a prestação dos ser-viços de navegação aérea por parte das Direções Regionais; sugerir o funcionamento adequado dos serviços de navegação aérea e dos meios e

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A Força Aérea Argentina opera com cinco aeronaves Gates Learjet 35A para a realização de missões de inteligência eletrônica, foto, VIP, etc.

Os jatos IA-63 Pampa II já modernizados da FAA estão sendo destinados para a IV Brigada Aérea.

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infraestrutura que compõem tais serviços; admi-nistrar, dirigir e supervisionar os recursos humanos e materiais necessários para prestar os serviços sob a sua responsabilidade e sugerir a provisão dos serviços de apoio para dar proteção aos voos. Todos esses serviços desenvolvem-se com a supervisão e a fiscalização da Direção Nacional de Inspeções de Navegação Aérea, que está vinculada à Administração Nacional de Aviação Civil (ANAC).

COMANDO DE ADESTRAMENTO E ALIS-TAMENTO: tem a incumbência de planejar e conduzir o adestramento dos meios operacionais e de apoio, assegurando a sua disponibilidade por solicitação do Chefe do Estado-Maior Geral. A sua missão é garantir a defesa do espaço aéreo nacional, executando operações aeroespaciais e tarefas especiais. Para realizar a sua missão, con-ta com oito Brigadas Aéreas da FAA, que são as principais unidades operacionais, bem como três Bases Aéreas Militares (BAM), unidades especiais de vigilância aérea e grupos de artilharia antiaérea e defesa aérea de cada brigada, além de um es-quadrão e um grupo especial de guerra eletrônica.

As oito Brigadas Aéreas da FAA estão assim constituídas e organizadas:

I BRIGADA AÉREA “El Palomar”: localizada em El Palomar, na Província de Buenos Aires, é a principal unidade de transporte da FAA. Apoia o Grupo Aéreo 1 de Transporte, com dois esqua-drões operacionais, o Grupo Técnico I e seu Grupo Base I, assim organizados:

Esquadrão Aéreo I: opera com aviões Lockheed C-130H, KC-130H e L-100-30 Hercules em missões de transporte tático e estratégico, busca e resgate (SAR) e reabastecimento em voo (REVO); e

Esquadrão Aéreo II: realiza missões de transporte de passageiros e de carga para as Linhas Aéreas do Estado (LADE) e para o Serviço de Transporte Aéreo Militar (STAM), empregando aviões Fokker F-28 Mk.1000C. Este esquadrão também apoia o avião F-28 do Agrupamento

Aéreo Presidencial (AAP).II BRIGADA AÉREA “Paraná”: sediada na

cidade de Paraná, Província de Entre Rios, possui as seguintes unidades aéreas operacionais:

Esquadrão Aéreo II: emprega os jatos Ga-tes Learjet 35A para a realização de missões de reconhecimento fotográfico, aerofotogrametria, inteligência e guerra eletrônica e calibragem de equipamentos de auxílio à navegação;

Grupo Aéreo I Aerofotográfico: realiza mis-sões de fotografia aérea, operando com os meios aéreos citados no Esquadrão Aéreo II; e

Esquadrilha de Convencionais: equipada com aviões Cessna 182 para emprego geral.

Também estão baseados nesta Brigada o Grupo I de Comunicações Escola e a Escola de Exploração e Reconhecimento Aeroespacial, que é a encarregada da instrução do pessoal das distintas unidades operacionais nas tarefas de exploração e reconhecimento.

III BRIGADA AÉREA “Reconquista”: está ba-seada em Reconquista, na Província de Santa Fé, possuindo as seguintes unidades aéreas:

Grupo Aéreo 3 de Ataque: constituído pelos Esquadrões Aéreos II e III, ambos equipados com os aviões de ataque ligeiro FMA IA-58 Pucara, que atuam em missões de treinamento armado, ataque ao solo e reconhecimento ofensivo.

Esquadrilha de Convencionais: atua com aviões Cessna 182 para emprego geral.

IV BRIGADA AÉREA “El Plumerillo”: estabele-cida em Mendoza, apoia o Grupo Aéreo 4 de Caça, que ministra o treinamento avançado dos futuros pilotos de combate da FAA, compreendendo a Escola de Caça e Bombardeio (CB2). Está assim organizado:

Esquadrão Aéreo II: equipado com aviões IA-63 Pampa/Pampa II para a instrução primária e secundária em combate aéreo. Os pilotos aprovados nessas duas etapas realizam o Curso de Padronização de Procedimentos para Aviadores de Combate (CE-PAC), que prepara os futuros pilotos de caça da FAA.

No CEPAC os futuros pilotos de caça são adestrados em todas as áreas da aviação de caça, além do treinamento em voo de formatura e de voo por instrumentos. Uma vez formados, esses pilotos são destinados ao Grupo Aéreo 3 de Ata-que com IA-58 Pucara.

Esquadrão Aéreo III: dotado com os heli-cópteros Aerospatiale SA-315B Lama, atua em missões de busca e resgate (SAR) e suporte em alta montanha na Cordilheira dos Andes, além de colaborar com a Comissão de Limites de Fronteiras Argentina-Chile, dentre outros organismos, bem como apoiar a comunidade na alta montanha.

Esquadrilha de Convencionais: opera com aviões Cessna 182 para emprego geral.

V BRIGADA AÉREA “Villa Reynolds”: situa-da na cidade de Villa Reynolds, Província de San Luis. Abriga as seguintes unidades aéreas:

Grupo Aéreo 5 de Ataque: integrado pelos Esquadrões Aéreos I e II, equipados com os aviões McDonnell Douglas A/OA-4AR Fighting Hawk, atua em operações aéreas estratégicas e de defesa aérea, que podem ser realizadas em todo o país; e

Esquadrilha de Convencionais: dotada com aviões Cessna 182 para emprego geral.

VI BRIGADA AÉREA “Tandil”: com a sua sede em Tandil, Província de Buenos Aires, apoia o Grupo Aéreo 6 de Caça, constituído por dois esquadrões operacionais, a saber:

Esquadrão Aéreo I: utiliza os IA-63 Pampa em missões de caça e de bombardeio;

Esquadrão Aéreo II: realiza missões de interceptação e de defesa aérea, empregando os IA-63 Pampa; e

Esquadrilha de Convencionais: atua com aviões Cessna 182 e Rockwell 500U Aerocomman-der para emprego geral e helicópteros Hughes 369HM para missões de ligação e de busca e resgate (SAR).

VII BRIGADA AÉREA “Mariano Moreno”: baseada em Mariano Moreno, Província de Buenos

Aires, abriga o Grupo Aéreo 7 de Helicópteros, que centraliza quase a totalidade dos aparelhos de asas rotativas da FAA, alocados em dois esquadrões, assim organizados:

Esquadrão Aéreo I: emprega helicópteros Bell UH-1N, Bell 212, Bell 412 e Mil Mi-171E em missões de helitransporte, transporte de autorida-des (VIP), combate a incêndios florestais e busca e resgate (SAR). Também concentra os helicópteros Mil Mi-171E, que estão destinados para missões de helitransporte e de apoio às bases antárticas durante a campanha do verão; e

Esquadrão Aéreo II: efetua missões de liga-ção, luta contra incêndios florestais, observação, escolta armada, treinamento e apoio aéreo apro-ximado. Opera com helicópteros Hughes 369E/D/HM/HE e RACA-Hughes 369C/D. As tripulações destinadas para a aviação de asas rotativas rece-bem o adestramento neste esquadrão, onde rea-lizam o Curso de Padronização de Procedimentos Aéreos para Helicópteros (CEPAH).

Nesta Brigada Aérea também estão baseados os helicópteros Sikorsky S-70A Black Hawk e S-76A/B Spirit, pertencentes ao Agrupamento Aéreo Presidencial (AAP).

IX BRIGADA AÉREA “Comodoro Riva-davia”: localizada em Comodoro Rivadavia, na Província de Chubut, sedia o Grupo Aéreo 9 de Transporte, constituído por dois esquadrões operacionais, que destinam a maior parte de sua disponibilidade aérea para as Linhas Aéreas do Estado (LADE).

Esquadrão Aéreo VI: atua com os aviões Saab 340B; e

Esquadrão Aéreo VII: emprega os bimotores DHC-6-200 e 300 Twin Otter.

Esses esquadrões também realizam outras missões como busca e resgate (SAR) e abaste-cimento de bases existentes no Setor Antártico Argentino, mantendo em alerta permanente um avião Twin Otter na Base Marambio, para execu-tar missões de ligação entre as diversas bases da

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A FAA opera com quatro aviões Saab 340B, que estão destinados no EA-6 do Grupo Aéreo 9 de Transporte, sediado em Comodoro Rivadavia.

O Esquadrão Aéreo I da VII Brigada Aérea opera os dois helicópteros Bell 412 existentes no inventário da FAA.

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Argentina e até de outros países.Os aparelhos Twin Otter também são em-

pregados para o treinamento de tripulações em aeronaves multimotoras, que realizam o Curso de Padronização de Procedimentos dos Pilotos de Transporte Aéreo (CEPTA).

MISCELÂNEA: além das unidades aéreas in-tegrantes das Brigadas Aéreas já analisadas neste trabalho, a FAA também possui outras organiza-ções militares, com as mais variadas atribuições, sendo que algumas possuem aeronaves orgânicas, que serão enumeradas a seguir:

Base Aérea Militar (BAM) de Rio Gallegos: sediada em Rio Gallegos, na Província de Santa Cruz. Como não possui unidade aérea sediada, esta base recebe os esquadrões desdobrados das diversas unidades aéreas da FAA, operando como centro de desdobramento para a realização de exercícios militares, bem como atua como centro logístico dos voos para a Antártica. Está dotada com meios de ar-tilharia antiaérea e radares Westinghouse AN-TPS-43 e W-430 para o controle aéreo do sul do país. Possui uma Esquadrilha de Convencionais com aviões Cessna 182 para emprego geral.

Base Aérea Militar (BAM) de Mar del Plata: opera com os meios de artilharia antiaérea de tubo (20 e 35 milímetros) e sistemas de mísseis Roland.

Base Aérea Militar Morón: abriga o Centro de Instrução de Aeronavegantes e Técnicos Aeronáu-ticos (CIATA), o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) e o Museu Nacional de Aeronáutica, apesar desses organismos não estarem vinculados à base.

Esta base foi dotada com as aeronaves proce-dentes do INAC, que continua funcionando como uma escola de aviação civil sob o controle da FAA. Seus aviões ostentam as cores e marcas da FAA e são empregados em cursos de piloto comercial de avião e de helicópteros, piloto agrícola, instrutor de voo e ETVI, despachante de aeronaves e co-missário de voo. Foram criados dois esquadrões aéreos, que foram designados como Esquadrão I e II. As aeronaves que dotam tais esquadrões são os Piper-Chincul PA-34-220T Seneca III, PA-28-236 Dakota IV, PA-28RT Arrow IV e Cessna 182J/K.

Esquadrão de Apoio Operacional Chami-cal: proporciona o apoio operacional e logístico às unidades da FAA que o comando superior determine. É utilizada como unidade de desdo-bramento operacional e polígono de tiro, que é ou foi utilizado em ensaios aeronáuticos, espaciais e de armamentos.

Grupo de Guerra Eletrônica: é uma unidade operacional que atua em missões de guerra eletrô-nica, utilizando um Gates Learjet LR-35.

Grupo de Vigilância e Controle do Espaço Aéreo (VYCEA): com sede em Merlo, Província de Buenos Aires, conta atualmente com radares táticos móveis de fabricação nacional e outros adquiridos no exterior para a vigilância e o controle do espaço aéreo.

OUTRAS UNIDADESVinculadas à Chefia do Estado-Maior da FAA,

estão as seguintes unidades:A Chefia do Estado-Maior possui um aparelho

Learjet 60, que fica baseado no Aeroparque Jorge Newbery, em Buenos Aires, sendo utilizado para o traslado do Chefe do Estado-Maior da FAA, bem como outras autoridades da FAA, sendo, também, utilizado como aeronave reserva da frota presidencial.

Centro de Ensaios de Armamentos e Sis-temas Operacionais (CEASO): baseado em Rio Quarto, Província de Córdoba, utiliza aeronaves A/OA-4AR Fighting Hawk para o ensaio e a ho-mologação de novos sistemas de armamentos.

Departamento de Análises Operacionais (DAO): sediado em Rio Quarto, Província de Córdoba, está encarregado da manutenção, atualização e provas do software operacional dos sistemas de armas Fighting Hawk (A-4AR).

Centro de Ensaios em Voo (CEV): efetua a programação, instrumentalização, elaboração e execução dos ensaios de aeronaves, sistemas e armamento, relacionados com o seu desenvol-vimento, homologação e avaliação em voo. Está dotado com um avião FMA IA-58 Pucara, um IA-63 Pampa, dois T-34A Mentor e um Cessna 180F.

Agrupamento Aéreo Presidencial (AAP): é uma unidade aérea independente da FAA, baseada no Aeroporto Jorge Newbery e na I Bri-gada Aérea, onde efetua a manutenção de suas aeronaves. O AAP está vinculado à Casa Militar da Presidência da República, sendo destinado exclu-sivamente para o transporte VIP de membros do poder executivo nacional. Atualmente, a sua frota aérea está constituída por um jato Learjet 60, além de helicópteros Sikorsky S-70A-30 Blackhawk e

S-76A/B Spirit, aguardando-se o retorno ao ser-viço do Boeing 737-500, matriculado T-04. Estas aeronaves também constam da tabela da FAA.

O FUTUROCom referência ao avião de transporte da Em-

braer KC-390, ora em fase de voos de certificação, a FAdeA continua com o processo de fabricação em série das peças destinadas à linha de produção do futuro avião de transporte da FAA.

Finalmente, em novembro de 2016 ocorreu a cerimônia de desativação dos aviões Fokker F-27, que durante 40 anos voaram na FAA. O ato foi rea-lizado na II Brigada Aérea, com a concorrência de diversas autoridades. Estuda-se a incorporação de aviões Airbus D&S 295W para a sua substituição, dependendo do financiamento externo.

Os EMB-312 Tucano da EAM continuam recebendo a nova pintura no padrão de baixa visi-bilidade, sendo que quatro aparelhos já ostentam a nova pintura.

Ainda não foi decidido que avião de combate substituirá os Mirage desativados no ano passado. Por outro lado, tendo em vista que no ano de 2018 está prevista a desativação dos jatos OA-4AR, o Ministério da Defesa avaliou a possibilidade de adquirir aeronaves M-346 Master, da Alenia, o que está sendo questionado, pois tal aparelho não tem capacidade para substituir um Skyhawk OA-4AR em suas tarefas.

No tocante ao IA-63 Pampa, os trabalhos de remotorização continuam e os aviões estão sendo entregues à IV Brigada Aérea. As aeronaves estão sendo modificadas nas instalações da Fábrica Argentina de Aviões (FAdeA), onde recebem os novos motores Honeywell TFE 731-40-2N, nova aviônica digitalizada e diversas inovações.

A FAdeA acaba de concluir a modernização do segundo avião Hercules C-130 (TC-61). Estuda-se a possibilidade de que tais aparelhos também possam ser equipados com o kit de combate a incêndios. Finalmente, foi anunciado que os aviões Hercules, ora estocados no AMARG, serão recebidos via PAM (Programa de Assistência Militar), para substituir os modelos B que acabam de ser desativados na FAA.

Havia sido determinada pela nova gestão presidencial a desativação dos aviões Boeing da Agrupacão Aérea Presidencial (AAP), dando baixa no Boeing 737-500 “T-04” e no Boeing 757-200 “T-01”. Todavia, teve início o processo de recuperação do Boeing 737-500 em El Palomar, sendo consegui-dos novos motores para ele. O Fokker F-28 “T-02” da AAP também está em fase final de conclusão de revisão e o “T-03” foi entregue ao Museu Nacional de Aeronáutica. Sobre o Boeing 757 “T-01”, o go-verno teve que reduzir o seu preço de venda para 1.500.000 dólares, tendo em vista que não houve interessados com o preço estipulado anteriormente de 2.500.000 dólares. Na frota de aviões da AAP só está operacional na atualidade um jato Learjet 60 da FAA, somado aos três helicópteros que compõem a frota de asas rotativas. Em fevereiro de 2017, foi aberto processo de licitação para a aquisição de uma nova aeronave Boeing 737 BBJ para o transporte presidencial, porém não seria vinculada à AAP.

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Os helicópteros Hughes 369/500 da FAA atuam em missões de ataque, utilitárias e treinamento.

Atualmente, os aviões EMB-312 Tucano T-27 da Escola de Aviação Militar da FAA estão recebendo o novo padrão de camuflagem adotado pela Força Aérea Argentina.

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Nos dias 17 e 18 de abril de 2017, ocorreu a apresentação oficial em El Palomar do avião PZL Mielec M28 para autoridades militares e governa-mentais. O evento foi organizado pela empresa Redimec e tal aeronave está no rol de possíveis futuras aquisições.

Em setembro de 2015, foi apresentado for-malmente o primeiro protótipo do avião de trei-namento IA-100, fabricado pela FAdeA, preten-dendo-se uma solução nacional para a demanda de uma aeronave para o treinamento de pilotos militares e civis. Todavia, tal projeto encontra-se em análise se deve continuar ou não, tendo em vista que em setembro de 2016 a FAA recebeu o primeiro avião Tecnam P2002J Sierra, entregue pela Aerotec Argentina S.A., que é a empresa que monta sob licença tais aviões de fabricação italiana na cidade de Mendoza. Um total de oito aeronaves já foi destinado à EAM para a formação de pilotos.

O primeiro avião remotorizado IA-58H Pucara AX-561 efetivou o seu primeiro voo em 24 de novembro de 2015 nas instalações da FAdeA. Todavia, tal projeto foi cancelado e as demais ae-ronaves não serão mais modificadas. Apesar disso, a FAdeA iniciou um processo de modernização dos aviões Pucara, que contemplará modificações nos sistemas de navegação e uma nova pintura verde e marrom.

No final de 2016, o governo anunciou que as gestões para adquirir 24 aviões T-6-C Texan II dos Estados Unidos avançaram. Tais aeronaves serão destinadas ao patrulhamento de fronteiras e ao combate ao narcotráfico. A venda já foi aprovada pelo Departamento de Defesa norte-americano. Para adquirir tais aeronaves, o governo argentino terá que desembolsar um valor aproximado de 300 milhões de dólares, apesar de esperar conseguir um financiamento especial. As condições finais da venda serão negociadas diretamente entre o governo argentino e a empresa fabricante do avião, a Beechcraft Defense Company.

AVIAÇÃO NAVAL ARGENTINACRONOLOGIA HISTÓRICA:11/2/1916: criação do Parque-Escola de Avia-

ção Naval Forte Barragán;29/10/1919: criação da Escola de Aviação

Naval;17/10/1921: organização da Divisão de Avia-

ção Naval; e3/4/1982: batismo de fogo da Aviação Naval

Argentina com o desembarque argentino nas Ilhas Geórgias do Sul.

ORGANIZAÇÃO: a Armada Argentina possui um componente aéreo denominado Comando de Aviação Naval (COAN), que realiza as missões operacionais da instituição e ações subsidiárias em situações de emergência nos casos de calamidade pública e desastres naturais, de acordo com as necessidades.

O COAN concentra os meios aeronavais, sen-do o complemento indispensável para incrementar a capacidade de controle do mar e a projeção de forças, apoiando do ar os outros meios navais. Está subordinado ao Comando de Adestramento e Alistamento, que por sua vez está vinculado hierarquicamente à Chefia do Estado-Maior Geral da Armada.

Atualmente, o COAN está organizado com um Comando de Instrução Aeronaval e duas Forças Aeronavais, que são constituídas por Esquadras Aeronavais, que operam e mantêm sob a sua subordinação as diferentes Esquadrilhas Aero-navais, de acordo com a seguinte organização:

COMANDO DE INSTRUÇÃO AERONAVAL (COIA): sediado na Base Aeronaval “Punta Índio” (BAPI), Verônica, Província de Buenos Aires, possui a Esquadra Aeronaval Nº 1 (EAN1), o Comando de Suporte Logístico Móvel (COMA), a BAPI e as Oficinas Aeronavais Punta Índio (TVPI), além das seguintes unidades aéreas:

ESQUADRA AERONAVAL Nº 1: tem as se-guintes unidades sob a sua subordinação:

Escola de Aviação Naval (ESAN): criada em

29 de outubro de 1919, ministra a instrução de voo dos pilotos aeronavais, que é dividida nos estágios de adestramento básico e elementar de voo, em-pregando aviões Beechcraft T-34C-1 Turbo Mentor. Após essas duas fases, os alunos prosseguem para a transição nos diversos tipos de aeronaves existentes no inventário da Aviação Naval.

Agrupamento Aeronaval Aerofotográfico (APFT): está dotado com os aviões Beechcraft B-200F Super King Air para executar as tarefas de reconhecimento fotográfico, instrução de voo por instrumentos e de aeronaves multimotoras.

Ao Comando de Suporte Logístico Móvel Ae-ronaval (COMA) estão vinculadas a Esquadrilha de Suporte Logístico (EA52), que está sem aeronaves na atualidade, a Estação Aeronaval Ezeiza (ETAE) e a Oficina Aeronaval Ezeiza (TVEZ).

FORÇA AERONAVAL Nº 2 (FAE2): estabe-lecida na Base Aeronaval “Comandante Espora” (BACE), Bahia Blanca, Província de Buenos Aires,

Aeronaves utilizadas pela Força Aérea da Argentina

Tipo Quant. Função OrigemAerospatiale SA-315B Lama 03 SAR FrançaBeechcraft T-34A Mentor 02 U USABell 212/1N Twin Huey 06 U/VIP USABell 412 02 U USABoeing 737-5H6 01 T/VIP USACessna 150 01 U USACessna 180 01 U USACessna 182 Skylane 13 F/L/U Argentina/USACessna 206 01 U USACessna 210 01 U USAChincul AR-25-235 Pawnee Biposto 02 TR ArgentinaDHC-6-200/300 Twin Otter 08 T/SAR CanadáEmbraer T-27 Tucano 20 TR BrasilFMA IA-46 Ranquel 02 U/REB ArgentinaFMA IA-58 Pucara 15 A/R/TR ArgentinaFMA IA-63 Pampa/Pampa II 16 A/TR ArgentinaFokker F-28-1000 Fellowship 05 T/VIP HolandaFokker F-28-4000 Fellowship (A. A. Presidencial) 01 T/VIP HolandaGates Learjet 35A 05 GE/CAL/F/VIP USAGates Learjet 60 01 VIP USAGrob G-120TP 10 TR AlemanhaGrob Standard Astir II 02 PLA AlemanhaHughes 369/500 04 A/U/TR USALET L-23 Super Blanik 02 PLA Rep. TchecaLockheed C-130B/H/L-100 Hercules 11 T/RV USALockheed Martin A/OA-4AR Fighting Hawk 14 A/C/TR USAMil Mi-171E 02 U/T RússiaPA-25 Puelche 02 REB ArgentinaPiper PA-28RT-201 Arrow IV 02 TR ArgentinaPiper PA-28-236 Dakota 08 TR ArgentinaPiper PA-31P-425 Navajo 02 L/U/TR USAPiper PA-32-220T Seneca III 03 TR ArgentinaRockwell 500U Aerocommander 01 U USASaab SF-340B 04 T SuéciaSikorsky S-70A-30 (A. A. Presidencial) 01 VIP USASikorsky S-76B (A. A. Presidencial) 02 VIP USATecnan P2002J Sierra 08 TR Argentina Obs.: A=Ataque, C=Caça, CAL=Calibragem, F=Foto, GE=Guerra Eletrônica, L=Ligação, PLA=Planador, R=Reconhecimento, REB=Rebocador, RV=Reabastecimento em Voo, SAR=Busca e Resgate, T=Transporte, TR=Treinamento, U= Utilitário, VIP=Transporte de Autoridades

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Os caças Dassault Super Etendard da Aviação Naval Argentina dotam a 2ª Esquadrilha Aeronaval de Caça e Ataque (EA32).

Um A-4AR voa na ala de um Hercules C-130 do Esquadrão Aéreo I de Transporte, sediado em El Palomar.

A instrução de voo básica na Escola de Aviação Militar da FAA foi reforçada com a incorporação de oito aviões Tecnan P2002J Sierra.

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Aeronaves utilizadas pela Aviação Naval da Argentina

Tipo Quant. Função OrigemAgusta/Sikorsky A/SH-3H Sea King 02 AS ItáliaBeechcraft T-34C Turbo Mentor 10 A/TR USABeech B-200F Super King Air 02 T USABeech B-200M/G Cormoran 03 F/EM USADassault Super Etendard 11 A/R FrançaEurocopter AS-555SN Fennec 04 AS/P FrançaFairchild AU-23A Turbo Porter (PL-6A) 01 L/U USAGrumman S-2T Turbo Tracker 03 AS/P USALockheed P-3B Orion 04 AS/EM/P USASikorsky UH-3H Sea King (PH-3) 04 AS USA

Obs.: A=Ataque, AS=Antissubmarino, EM=Esclarecimento Marí-timo, L=Ligação, P=Patrulha, R=Reconhecimento, T=Transporte, TR=Treinamento, U=Utilitário

está dotada com as Esquadras Aeronavais Nº 2 e 3 e a Oficina do Arsenal Naval Comandante Espora (ARCE), de acordo com a seguinte organização:

ESQUADRA AERONAVAL Nº 2 (EAN2): possui as seguintes unidades aéreas:

Esquadrilha Aeronaval Antissubmarino (EA2S): realiza tarefas de esclarecimento marítimo e de guerra antissubmarino, empregando aviões Grumman S-2T Turbo Tracker. Esta esquadrilha também possui um avião Fairchild AU-23 Turbo Porter, que realiza missões de transporte leve, utilitárias e de lançamento de paraquedistas.

2ª Esquadrilha Aeronaval de Helicópteros (EA2H): atua em tarefas de guerra antissubmarino e antinavio, transporte tático, busca e resgate (SAR), apoio à infantaria da Marinha, apoio antártico e operações especiais, empregando os helicópteros Sikorsky UH-3H e Agusta/Sikorsky ASH-3H Sea King.

ESQUADRA AERONAVAL Nº 3 (EAN3): opera com as seguintes unidades:

1ª Esquadrilha Aeronaval de Helicópteros (EA1H): utiliza helicópteros Eurocopter AS-555SN Fennec, que normalmente operam embarcados nas diversas belonaves da Armada Argentina, para executar tarefas de treinamento, ligação, busca e resgate (SAR), ataque antissuperfície/antissubmarino

e apoio de fogo ligeiro. Os Fennec estão dotados com o designador de alvos “mais além do horizonte” (OTHT), que é empregado para iluminar alvos para os navios dotados com os mísseis Exocet.

2ª Esquadrilha Aeronaval de Caça e Ataque (EA32): realiza missões de caça, ataque terrestre e ataque contra navios, operando com os jatos AMD/BA Dassault Super Etendard.

FORÇA AERONAVAL Nº 3: estabelecida na Base Aeronaval “Almirante Zar” (BAAZ), em Trelew, Província de Chubut, abriga a Esquadra Aeronaval Nº 6, a Base Aeronaval Rio Grande (BARD), a Estação Aeronaval Ushuaia (ETAU) e as Oficinas Aeronavais Almirante Zar (TVAZ), de acordo com a seguinte organização:

ESQUADRA AERONAVAL Nº 6 (EAN6): atua com as seguintes esquadrilhas:

Esquadrilha Aeronaval de Patrulha (EA6E): efetua tarefas de patrulha, esclarecimento marítimo e guerra antissubmarino, com os aviões Lockheed P-3B Orion.

Esquadrilha Aeronaval de Vigilância Marítima (EA6V): atua em tarefas de esclare-cimento marítimo, vigilância pesqueira, controle de poluição e busca e resgate (SAR), operando com os aviões Beech B-200M/G Cormoran. Para

as missões de transporte e ligação, a EA6V possui um aparelho Beechcraft B-200 Super King Air em configuração normal.

O FUTURODurante o mês de maio de 2017, foi confirma-

da a oferta da França para a venda de seis aviões Dassault Breguet Super Etendard modernizados. O governo argentino estuda seriamente a possibili-dade de adquirir tais aeronaves, dando importante impulso à capacidade de ataque do COAN. O valor total do contrato alcança 10 milhões de dólares e seria assinado no mês de junho deste ano.

Em decorrência da recuperação dos helicóp-teros Sea King para a campanha antártica, foi confirmado que alguns desses aparelhos seriam utilizados em tal evento, tendo em vista o retorno ao serviço do navio quebra-gelos Almirante Irizar.

Existe uma demora além dos prazos estabele-cidos para os trabalhos de manutenção na FAdeA para a revisão integral de um avião de patrulha P-3B Orion. Por outro lado, não existem avanços sobre a possível incorporação de aviões Beechcraft T-34C-1 Turbo Mentor e P-3 Orion, que estão armazenados no AMARG.

AVIAÇÃO DO EXÉRCITO ARGENTINOCRONOLOGIA HISTÓRICA:1867: emprego de balões de observação

pelo Exército Argentino para o controle do fogo de artilharia durante a Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai;

8/9/1912: criação da Escola de Aviação Militar;

19/11/1959: criação da Divisão de Aviação do Exército Argentino;

1964: criação do Comando de Aviação do Exército Argentino;

5/1975: batismo de fogo contra o movimento guerrilheiro em Tucumán; e

1982: atuação na Guerra das Malvinas contra a Inglaterra; e

2011: renomeada como Direção de Aviação do Exército (DAE).

ORGANIZAÇÃO: o Exército Argentino (EA) está dotado com um componente aéreo deno-minado Direção de Aviação do Exército (DAE), que apoia as operações terrestres, assegurando uma mobilidade tática que permita um fácil des-locamento de tropas e de comandos, proporcio-nando-lhes um adequado apoio logístico. Outras atribuições da DAE incluem a vigilância do campo de batalha, com a realização do reconhecimento aerotático, apoio de fogo e evacuação aeromédi-ca. O segmento também efetua a ligação aérea entre as diversas unidades da Força Terrestre, além do Serviço de Correio Aéreo Militar e da luta contra incêndios florestais.

Também pode atuar em atividades subsidiá-rias, de acordo com o cenário, prestando apoio logístico no combate ao narcotráfico, ao contra-bando e a outros ilícitos em apoio à PNA, Gendar-meria, Polícia Federal e outras instituições. Já no caso de calamidades e outros acidentes naturais, as aeronaves da DAE podem ser utilizadas para complementar as necessidades advindas. O seg-mento está subordinado diretamente à Subchefia de Estado-Maior Geral do Exército, vinculada à Chefia do Estado-Maior Geral.

A DAE está estruturada com as seguintes unidades aéreas:

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A Aviação Naval Argentina está dotada com três aviões Beechcraft B-200M/G Cormoran, que são empregados em missões de esclarecimento marítimo e foto.

Os Lockheed P-3B Orion da Aviação Naval Argentina operam na Esquadrilha Aeronaval de Patrulha (EA6V), baseada em Trelew.

A Aviação do Exército Argentino emprega quatro aviões Cessna 208B Grand Caravan EX em missões de transporte e utilitárias.

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Aeronaves utilizadas pela Aviação do Exército da Argentina

Tipo Quant. Função OrigemAerospatiale SA-315B Lama 04 U FrançaAgusta AB-206 20¹ U ItáliaAirbus D&S C-212-200 Aviocar 03 T EspanhaBeechcraft Queen Air B80 01 F USABell UH-1H Huey/Huey II 39 A/U USABell 206 B3 Jet Ranger 05 TR USABell 212 Twin twelve 01 VIP USACessna T-41D Mescalero 05 TR USACessna T-207 Skywagon 05 L/U USACessna 208B Grand Caravan EX 04 T/U USACessna 500 Citation I 01 F USACessna 550 Bravo 01 AMB USACicare SVH-3 02 T ArgentinaDe Havilland DHC-6Twin Otter 02 T CanadáDiamond DA-42M 03 R Áustria/USAEurocopter AS-332B Super Puma 03 T FrançaHiller UH-12ET Raven 08 TR USALipam M3 (UAV) 03 R ArgentinaRockwell Sabreliner 75A 01 VIP USASwearingen SA-226T Merlin IIIA/B 03 T USASwearingen SA-226AT Merlin IVA 01 T USA Obs.: A=Ataque, AMB=Ambulância, F=Foto, L=Ligação, R=Reconhecimento, T=Transporte, TR=Treinamento, U=Utilitário, VIP=Transporte de Autoridades 1. A ser recebidos.

UNIDADES AÉREAS DA DAE: a maioria das unidades aéreas da DAE encontra-se sediada no aeródromo militar do Campo de Mayo, em Buenos Aires, sendo vinculadas à Chefia do Agrupamen-to de Aviação do Exército 601, constituída pelas seguintes unidades:

BATALHÃO DE ABASTECIMENTO E MA-NUTENÇÃO DE AERONAVES 601: sediado no Campo de Mayo, efetua a manutenção nos seus diversos níveis (diário, menor e maior) das aero-naves do DAE.

BATALHÃO DE HELICÓPTEROS DE ASSAL-TO 601: sediado no Campo de Mayo, possui dois esquadrões assim organizados:

Esquadrão de Helicópteros de Assalto: dotado com aparelhos Bell 206 B3 Jet Ranger III e UH-1H Iroquois; e

Esquadrão de Apoio e Assalto: emprega helicópteros Bell 212 Twin Twelve e Aerospatiale AS-332B Super Puma.

Escola de Aviação do Exército (EC AV EJ): realiza a capacitação e o aperfeiçoamento do pessoal da DAE na operação e na manutenção das suas aeronaves. Está dotada com aviões Cessna T-41D Mescalero e helicópteros Soloy/Hiller UH-12-ET e Bell 206 B3 Jet Ranger III, além de simuladores de voo dinâmicos do helicóptero Cicare SVH-3.

BATALHÃO DE AVIAÇÃO DE APOIO DE COMBATE 601: criado no final de 2012, unificou o Esquadrão de Aviação de Apoio de Inteligência 601 e o Esquadrão de Aviação de Apoio Geral 603, utilizando como material aéreo os aviões Diamond DA-42, ficando os Fairchild SA-226T Merlin III, SA-226AT Merlin IVA, Rockwell Sabreliner 75A, Cessna T-207A Skywagon, Airbus D&S 212-200 Aviocar, DHC-6-200/300 Twin Otter, Cessna 208B Grand Caravan EX e Cessna 550 Bravo para exe-cutar o transporte de pessoal e executivo para as guarnições mais isoladas, bem como efetuar o abastecimento de gêneros alimentícios, evacuação

aeromédica e o transporte de equipamentos de alta prioridade no teatro de operações.

Esquadrão de Aviação de Vigilância e Ataque 602: é utilizado em missões de apoio de fogo com foguetes ou metralhadoras, com os helicópteros Bell UH-1H Iroquois, que foram modi-ficados para portar diversos sistemas de lançadores de foguetes e metralhadoras.

Esquadrão de Aviação de Apoio 604: do-tado com helicópteros Bell UH-1H Iroquois.

SEÇÕES DE AVIAÇÃOA DAE também possui várias Seções de

Aviação que estão subordinadas à Subchefia do Estado-Maior Geral do Exército, porém ficam vin-culadas às diversas Divisões do Exército Argentino. No caso dos aviões utilizados, estes pertencem ao Batalhão de Aviação de Apoio de Combate 601, enquanto que os helicópteros pertencem à dotação de cada Seção de Aviação de forma independente. Estão assim organizadas:

Subordinadas à Primeira Divisão, sediada em Curuzú Quatia:

Seção de Aviação do Exército 121: baseada no Aeroporto Internacional de Rosário, Província de Santa Fé. Opera com aviões Cessna T207.

Seção de Aviação do Exército 12 “Agui-las del Aire”: com sede na cidade de Posadas, Província de Misiones. Utiliza helicópteros Bell UH-1H Iroquois.

Subordinadas à Segunda Divisão, sediada em Córdoba:

Seção de Aviação do Exército 141: sediada na Escola de Aviação Militar da FAA, na cidade de Córdoba, província de mesmo nome. Atua com aviões Cessna T207 e Merlin III.

Seção de Aviação do Exército de Montanha 5: baseada na cidade de Salta, província de mesmo nome. Opera com helicópteros Bell UH-1 Huey II.

Seção de Aviação do Exército de Mon-tanha 6: estabelecida na cidade de Neuquén, província de mesmo nome. Utiliza helicópteros SA-315B Lama e Bell UH-1H Iroquois.

Seção de Aviação do Exército de Monta-nha 8: com sede na cidade de Los Tamarindos, Departamento de Las Heras, Província de Mendo-za. Está dotada com helicópteros UH-1H Iroquois.

Subordinadas à Terceira Divisão, sediada em Bahia Blanca:

Seção de Aviação do Exército 181: baseada na cidade de Villa Floresta, Bahia Blanca, Província de Buenos Aires. Emprega aviões Cessna T207.

Seção de Aviação do Exército 9 “Alas Patagônicas”: opera da cidade de Comodoro Rivadavia, província de mesmo nome. Utiliza he-licópteros Bell UH-1H Iroquois.

Seção de Aviação do Exército 11: com sede na cidade de Rio Gallegos, província de mesmo nome. Está dotada com helicópteros Bell UH-1H Iroquois.

Divisão de Voos do Instituto Geográfico Militar: efetua levantamentos aerofotogramétri-cos em proveito das diversas unidades e organi-zações do Exército Argentino. Está dotada com aviões Cessna 500 Citation I e Beech B-80 Queen Air, ambos especialmente equipados para realizar levantamentos aerofotogramétricos.

O FUTUROForam incorporados mais dois aviões Cessna

208B Grand Caravan, que estão com modificações para realizar o lançamento de paraquedistas.

Nos dias 17 e 18 de abril de 2017, foi apre-sentado no aeródromo de El Palomar o avião polonês PZL Mielec M28 para as autoridades do Exército Argentino. O evento foi coordenado pela empresa Redimec e tal aparelho é mais um com que pretendem dotar a DAE.

Ficou estabelecido pela licitação pública nº 5/2017 que o Exército Argentino efetuará a contratação do serviço de manutenção e reparo de componentes e partes para os helicópteros

Aerospatiale SA-315B Lama que dotam a DAE.Em 2016, o Ministério da Defesa oficializou

a incorporação dos 20 helicópteros Agusta AB-206, que pertenciam anteriormente à Carabinieri Italiana, só que até o momento não ocorreu a sua chegada, tendo em vista distintas questões com o traslado, fretes, custos, etc. No presente momento, não existem definições de quando chegarão à Argentina.

Prossegue no seu ritmo normal o Projeto Hornero, que realiza a conversão da frota de helicópteros Bell UH-1H para o padrão Huey II. Já passaram por tal processo 15 aeronaves e com a previsão de mais quatro aparelhos até o final de 2017. Apesar da modernização, a DAE já estuda um provável substituto para este honorável he-licóptero, descortinando-se como provável ven-cedor o Sikorsky S-70i Internacional Black Hawk.

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Helicóptero Bell UH-1H Huey II da Aviação do Exército Argentino voa em configuração para lançamento de foguetes ar-terra.

Um avião DHC-6 Twin Otter da Aviação do Exército Argentino decola para a realização de mais uma missão utilitária e de transporte leve.

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Aeronaves utilizadas pela Prefeitura Naval da Argentina

Tipo Quant. Função OrigemAirbus D&S 212-300/MP Aviocar 02/03 P/SAR/EM/T/U EspanhaAirbus Helicopter H-225 Super Puma 01 U/P/SAR FrançaBeechcraft 350ER King Air MP 02 EM/P/VIP/SAR USAEurocopter AS-355 Ecureuil 2 02 EM/P/SAR FrançaEurocopter AS-365N2 Dauphin 04 EM/P/SAR FrançaPiper PA-28-161/181 Archer II/III 04 L/TR ArgentinaSchweizer 300C 04 P/SAR/TR USA

Obs.: EM=Esclarecimento Marítimo, L=Ligação, P=Patrulha, SAR=Busca e Resgate, T=Transporte, TR=Treinamento, U=Utilitário, VIP=Transporte de Autoridades

SERVIÇO DE AVIAÇÃO DA PREFEITURA NAVAL ARGENTINACRONOLOGIA HISTÓRICA:12/1946: criação do Corpo Aéreo da Guarda

Costeira;2/1947: início das atividades aéreas do Corpo

Aéreo da Guarda Costeira;1951: criação da Divisão de Aviação da Pre-

feitura Naval Marítima;1979: evolução para Departamento de Avia-

ção da Prefeitura Naval Argentina; e1993: mudança de denominação para Serviço

de Aviação da Prefeitura Naval Argentina.ORGANIZAÇÃO: a Prefeitura Naval Argentina

(PNA) possui um componente aéreo denominado Serviço de Aviação (SEAV), que apoia a institui-ção na realização das atribuições de polícia interna e também atua em missões de vigilância e de controle da jurisdição territorial, que compreende as vias navegáveis, os canais, os lagos e a zona econômica exclusiva (ZEE), costeira e oceânica.

A PNA é uma força de segurança e não uma força armada e está subordinada ao Ministério da Justiça, Segurança e Direitos Humanos, que, de acordo com a legislação vigente, é uma força policial multifuncional de duplo emprego e que no caso de um ataque externo ao país ela seria integrada às Forças Armadas Argentinas.

O SEAV é o órgão de aplicação dos convênios internacionais relativos à segurança da vida hu-mana no mar, atuando em missões de vigilância marítima e de rios, busca e resgate (SAR), evacua-

ção aeromédica, transporte, ligação, combate a incêndios florestais, reconhecimento de desastres ecológicos e detecção, monitoramento e combate de vazamentos de petróleo e de produtos tóxicos.

Também atua na assistência em caso de desas-tres naturais e em competições esportivas navais, bem como no controle do tráfego marítimo e de atividades pesqueiras nos limites das 200 milhas do mar territorial argentino.

O SEAV está organizado com duas esquadri-lhas, de acordo com os seguintes dados:

ESQUADRILHA DE ASAS FIXAS (EAF): baseada em San Fernando, Buenos Aires, opera com aviões Airbus D&S 212-300/MP Aviocar e Beechcraft 350ER King Air nas missões de trans-porte, vigilância marítima, controle de vazamento de combustíveis no mar e busca e resgate (SAR).

Centro de Extensão Profissional Aeronáu-tico (CEPA): também sediado em San Fernando, tem como missão formar, capacitar e adestrar o pessoal da instituição para a operação, controle, assistência e manutenção técnica de suas unidades aéreas, dentre outras. Ministra a instrução de voo dos pilotos da PNA com helicópteros Schweizer 300C e aviões Piper PA-28-161/181 Archer II/III.

ESQUADRILHA DE ASAS ROTATIVAS (EAR): tem a sua principal base de operações no heliporto central de Puerto Nuevo, em Buenos Aires. Realiza as tarefas de patrulha, vigilância marítima e de rios, busca e resgate (SAR), evacuação aeromédica e combate a incêndios florestais. Atua com helicóp-teros Aeroespatiale AS-365N2 Dauphin, Eurocopter AS-355N Ecureuil 2 e Schweizer 300C.

DESTACAMENTOS AÉREOS PERMANENTES:Atendendo à efetivação de convênios com os

governos das províncias, a PNA mantém destaca-mentos aéreos permanentes em várias localidades costeiras e ribeirinhas do País, de acordo com os seguintes dados:

Estação Aérea de Mar del Plata (EAMP): lo-calizada na Província de Buenos Aires, emprega um helicóptero Airbus Helicopter H225 Super Puma;

Estação Aérea de Comodoro Rivadavia (EACR): com base na Província de Chubut, opera um avião Beech King Air B350ER e um helicóptero AS-365N2 Dauphin;

Estação Aérea de Posadas: sediada na Província de Misiones, opera com um helicóptero Eurocopter AS-355N Ecureuil 2; e

Estação Aérea Corrientes (EAC): estabele-cida na província de mesmo nome, atua com um helicóptero Eurocopter AS-355N Ecureuil 2.

O FUTUROExistem gestões no SEAV para que sejam

adquiridos mais dois helicópteros Airbus Helicop-ters H-225 Super Puma, para complementar o já existente em sua frota, bem como mais dois aviões

Beechcraft B350ER, sendo um na configuração VIP e o outro IER com equipamento de missão.

Estão em andamento os trâmites administrati-vos e licitatórios, em decorrência da determinação do Ministério da Segurança de modernizar os três helicópteros Dauphin da Prefeitura, passando os atuais AS365N2 para a versão N3+. Tal contrato, firmado com a Airbus Helicopters, chegará à casa dos 24 milhões de euros.

SERVIÇO DE AVIAÇÃO DA GENDARMERIA NACIONALCRONOLOGIA HISTÓRICA:28/7/1938: criação da Gendarmeria Nacional

Argentina; e20/10/1955: criação da Direção de Aeronáu-

tica da Gendarmeria Nacional Argentina.ORGANIZAÇÃO: a Gendarmeria Nacional

Argentina (GNA) possui um componente aéreo denominado Serviço de Aviação da GN (SAGN), constituído por aeronaves de transporte/Medevac, de treinamento e de patrulhamento. Os aparelhos estão concentrados no Centro de Operações Aéreas (COA), localizado no aeródromo militar do Campo de Mayo, em Buenos Aires. O COA está constituído por um Estado-Maior, com quatro Chefias (Operações, Logística, etc.), um Esquadrão Aéreo e um Esquadrão de Manutenção Aeronáuti-ca, que são subordinados ao Diretor de Operações da instituição.

A GNA está subordinada ao Ministério da Justiça, Segurança e Direitos Humanos, sendo uma força de emprego bivalente, com atribuições de segurança interna, como proteção de objetivos nacionais estratégicos, supressão de manifestações públicas violentas, alfândega, imigração, assuntos de saúde, luta contra o narcotráfico e proteção ambiental. Também atua na defesa nacional, controlando os 9.370 quilômetros das fronteiras que a Argentina possui com cinco países, além de outras instalações internas específicas.

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O transporte pesado da Aviação do Exército Argentino é realizado pelos aviões Airbus D&S C-212-200 Aviocar.

A Prefeitura Naval Argentina opera um aparelho Airbus Helicopter H-225 Super Puma em missões de patrulha, utilitárias e busca e resgate (SAR).

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Page 8: ARGENTINA - revistaflap.com.br · à Administração Nacional de Aviação Civil (ANAC). COMANDO DE ADESTRAMENTO E ALIS-TAMENTO: tem a incumbência de planejar e conduzir o adestramento

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Aeronaves utilizadas pela Gendarmeria Nacional

Tipo Quant. Função OrigemBell UH-1H Huey II 02 U USACessna 152 03 TR/U USACessna 182 01 TR/U USACessna U-206F Skywagon 01 L/U USAEurocopter EC-135T-2 01 L/U FrançaEurocopter AS-350B3 Ecureuil 05 U/SAR FrançaHelibras HB-350B2 Esquilo 02 U/SAR BrasilPilatus PC-6B2-H2 Turbo Porter 02 L/U SuíçaPilatus PC-6B2-H4 Turbo Porter 01 L/U SuíçaPilatus PC-12/45 (PC-12M) 02 L/VIP SuíçaPiper PA-18 Super Cub 02 TR USAPiper PA-28-140 Cherokee 01 U USAPiper PA-31 Navajo 01 L/U USASchweizer 300C 01 U/P USASocata TBM 850 01 L/U França

Obs.: L=Ligação, P=Patrulhamento, SAR=Busca e Resgate, TR=Treinamento, U=Utilitário, VIP=Transporte de Autoridades

O SAGN está estruturado com as seguintes unidades aéreas:

Divisão de Apoio às Operações de Voo (DIAPOVUE): sediada no Campo de Mayo, opera com aviões Piper PA-31P Navajo, Pilatus PC-12M, Pilatus PC-6B2/H2 Turbo Porter e Socata TBM 850, além de helicópteros Bell UH-1H Huey II.

SEÇÕES DE AVIAÇÃO: para operar nas diversas regiões do país, o SAGN possui várias Seções de Aviação, propiciando apoio às unidades terrestres regulares, atuando sob o controle direto das agrupações regionais que exercem jurisdição nas áreas sob as suas responsabilidades. Estão assim baseadas e organizadas:

Seção de Aviação Formosa (SEAVIFOR): opera helicópteros Helibras HB-350B Esquilo e aviões Pilatus PC-6B2/H2;

Seção de Aviação Mendoza (SEAVIMEN): dotada com helicópteros Helibras HB-350 Esquilo;

Seção de Aviação Orán (SEAVIAORA): utiliza aviões Piper PA-18 Super Cub e Pilatus PC-6B2/H2;

Seção de Aviação Paraná (SEAVIPAR): atua com aviões Cessna 152, Piper PA-28-140 Chero-kee e helicópteros Schweizer 300C;

Seção de Aviação Santiago del Estero (SEAVISDE): opera com aviões Cessna 152 e um helicóptero Eurocopter AS-350B3 Ecureuil;

Seção de Aviação Posadas (SEAVIPOS): emprega aviões Piper PA-18 Super Cub e Cessna 182 e 206F;

Seção de Aviação Rio Gallegos (SEAVIRGL): tem em sua dotação aviões Pilatus PC-6B2/H2; e

Seção de Aviação Trevelín (SEAVITRE): está dotada com aviões Pilatus PC-6B2/H2 e Cessna 152.

Centro de Instrução de Aviação (CENINS-TAV): tem a responsabilidade por ministrar a forma-ção dos pilotos de asa fixa e dos mecânicos do SAGN, utilizando aviões Piper PA-18 Super Cub (L-21) e Cessna 152. Já os pilotos de helicópteros são for-mados na Escola de Aviação do Exército Argentino.

O FUTUROFoi cancelado por restrições orçamentárias

o processo licitatório para a compra de um heli-cóptero EC-145 no ano passado, porém, em 6 de abril de 2017, durante a Laad no Rio de Janeiro, foi anunciado pela Gendarmeria o início de gestões para adquirir um helicóptero Leonardo (ex-Agusta--Westland) AW169, para uso em operações policiais e no patrulhamento das fronteiras. Sua entrega está prevista para o segundo semestre deste ano.

Está em fase de preparação para o envio à sua fábrica na Suíça outro dos aviões Pilatus PC-6 Turbo Porter B2-H2 para serviços de moderniza-ção, transformando-o na versão B2-H4, tal como foi realizado no aparelho similar que já retornou de sua fábrica em 2015.

Finalmente, no início deste ano foi recebido o helicóptero Esquilo (GN-919) da Helibras (Brasil), onde realizou uma grande revisão e a sua trans-formação em AS350B3.

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A Prefeitura Naval Argentina emprega dois helicópteros Eurocopter AS-355 Ecureuil 2 em missões de esclarecimento marítimo, SAR e patrulha. Os aviões Piper PA-28-161 Archer II da Prefeitura Naval Argentina atuam em missões de ligação e treinamento.

A Gendarmeria Nacional Argentina emprega os helicópteros Bell UH-1H Huey II em missões utilitárias.

Voo de formação com um avião Socata TBM 850 (frente) e um Pilatus PC-12M da Gendarmeria Nacional Argentina.

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