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DA CIÊNCIA À FILOSOFIA DA INFORMAÇÃO Não explicar por mais, o que se vai explicando por menos...” Armando Malheiro da Silva Professor Associado FLUP [email protected] Aula inaugural PPGCI

Armando Malheiro da Silva Professor Associado FLUP [email protected] Aula inaugural PPGCI UFBA

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DA CI ÊNCIA À FILOSOFIA DA INFORMA Ç ÃO “ N ão explicar por mais, o que se vai explicando por menos...”. Armando Malheiro da Silva Professor Associado FLUP [email protected] Aula inaugural PPGCI UFBA 17. Março.2010. SUM Á RIO. Raz ões de uma escolha... - PowerPoint PPT Presentation

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DA CIÊNCIA À FILOSOFIA DA INFORMAÇÃO

“Não explicar por mais, o que se vai explicando por menos...”

Armando Malheiro da SilvaProfessor Associado [email protected] inaugural PPGCI UFBA17. Março.2010

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SUMÁRIO Razões de uma escolha... Filosofia da Informação vs. Epistemologia da Ciência da Informação

Questões Reflexões

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RAZÕES DE UMA ESCOLHA...

Convite pela Organização do I Simpósio Brasileiro de Ética da Informação

Não querer repetir o tema a apresentar no SBEI, 18 e 19 de Março, mas sem fugir ao registro filosófico em pauta

A “Filosofia da Informação” do italiano e professor em Inglaterra, Luciano Floridi, está na moda e o seu “criador” tem sido premiado no “universo” anglo-americano. No Brasil não está ainda tão vulgarizado quanto Rafael Capurro

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FILOSOFIA DA INFORMAÇÃO Versus Epistemologia da Ciência da Informação

Convém deixar claro que são projectos diferentes e que NÃO SE DEVE RECORRER À FILOSOFIA DA INFORMAÇÃO PARA FUNDAMENTAR TEORICAMENTE, POR EXEMPLO, UM ESTUDO DE CASO - O Comportamento Informacional de cientistas que trabalham num determinado Laboratório de Física

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QUESTÕES Sobre o binómio fenómeno - objecto Pressupostos filosóficos: Realismo mitigado vs. Relativismo “Neo-cientismo” (pensamento sistémico e construtivismo) aplicado às Ciências Sociais - ver artigo na Prisma.Com sobre Ciência da Informação e Sistemas de Informação

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QUESTÕES Importa, por isso, identificar que fenómeno é esse, o que não parece fácil e muito menos consensual.

Muito mais fácil tem sido afirmar que os documentos, as Bibliotecas, os Arquivos, desde há muito (e o recuo que se faz é longo, indo parar, por exemplo, à “lendária” Biblioteca de Alexandria), são a realidade palpável e funcional da Biblioteconomia, da Arquivística, da Documentação

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QUESTÕES A definição de informação que propomos desde 2002 - uma definição eminentemente operatória - foi elaborada tendo subjacente esse esforço de identificação fenomenológica.

Proponho uma breve análise “desconstrutiva”:

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QUESTÕESInformação [é] conjunto estruturado de representações mentais e emocionais codificadas (signos e símbolos) socialmente modeladas fenómeno psicossocial

e passíveis de serem registadas num qualquer suporte material (papel, filme, banda magnética, disco compacto, etc.) documento (epifenómeno)

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QUESTÕES e/ou comunicadas em tempos e em espaços diferentes” fenómeno

Fenómeno info-comunicacional que radica na capacidade simbólica (cognitiva e emocional) e socializadora do ser humano (linguagem, conhecimento, sabedoria, inteligência... são designações/conceitos que remetem para o mesmo fenómeno)

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QUESTÕES Posto isto, a (re)construção do objecto da C.I. assenta numa ruptura epistémica: ela tem de fundar-se no fenómeno e não mais no epifenómeno, fundamento (empírico e próprio do senso comum) das disciplinas “práticas” - Arquivística e Biblioteconomia.

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QUESTÕES O objecto da C.I. é construído a partir do primado do mentefacto (representações mentais e emocionais) sobre o artefacto comunicacional (documento), ou seja, o que a C.I. visa pesquisar, tendo em vista a actividade dos profissionais academicamente formados por ela, não é o DOCUMENTO, mas sim a INFO-COMUNICAÇÃO.

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QUESTÕES

Sobre o binómio ciência - profissão Recusa da tese extrema de Boaventura Sousa Santos de que a Ciência Pós-Moderna não só revaloriza o Conhecimento baseado no Senso Comum (premissa que aceito) como admite uma quase indistinção entre Senso Comum e Ciência (exagero que rejeito)

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QUESTÕES Se o Paradigma Emergente (Boaventura Sousa Santos) conduz à confusão entre Ciência e Profissão (Senso Comum), então esse Paradigma traz em si um equívoco original.

Equívoco, porque não responde, com clareza, ao desafio da complexidade, e esta não pode ser equacionada sem o contributo testado (ainda que limitado e sujeito a revisão) da Ciência.

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QUESTÕES Permanece, pois, válida a distinção operatória entre Senso Comum e Ciência (Social), ao mesmo tempo que se torna necessário postular uma forte interdependência dos dois “pólos” – o Senso Comum pode evoluir para o estado científico, e a Ciência “alimenta-se” da matéria-prima do Senso Comum.

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QUESTÕES Dentro do Senso Comum nasceram e continuam radicadas a Arquivística e a Biblioteconomia. Quando elas são sujeitas a processos de evolução e transformação ocorre o início de um salto epistémico rumo à Ciência (ou às Ciências???) da Informação.

A Information Science (nascida nos EUA) impôs-se a partir dos anos 60, como uma Tecnologia (a Informatika soviética).

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QUESTÕES

Como pensar e explicar esse processo de transição paradigmática?

Através de conceitos-chave – e desde logo o de paradigma – como o de interdisciplinaridade e o de transdisciplinaridade (Olga Pombo).

Interdisciplinaridade – problemas comuns ou que suscitam interesse comum congregam ciências e disciplinas autónomas.

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QUESTÕES Uma Interdisciplina será, pois, um campo de convergência de disciplinas “práticas”, de tecnologias e de ciências várias, marcado pela pluralidade babélica de contribuições específicas e distintas – o que não sendo mau em si, pode revelar-se crítico e perverso do ponto de vista epistemológico.

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QUESTÕES Este posicionamento epistemológico convém a todos os que se mantêm influenciados pelos excessos do Paradigma Emergente (Boaventura Sousa Santos) e que não distinguem profissão de ciência, nem aceitam que cada disciplina pode evoluir e diluir-se num campo novo e muito mais unitário.

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QUESTÕES

Sobre uma C.I. transdisciplinar A transdisciplinaridade responde plenamente aos que fazem uma leitura (re)fundacional da definição que Harold Borko retomou e retocou num artigo famoso de 1968:

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QUESTÕES

A C.I. é a disciplina que investiga as propriedades e o comportamento da informação, as forças que regem o fluxo informacional e os meios de processamento da informação para a optimização do acesso e uso. Está relacionada com um corpo de conhecimento que abrange a origem, colecta, organização, armazenamento, recuperação, interpretação, transmissão, transformação e utilização da informação.

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QUESTÕESDessa configuração da C.I. deriva esta proposta definitória:

A C.I. é uma ciência social que investiga os problemas, temas e casos relacionados com o fenómeno info-comunicacional, perceptível e cognoscível, através da confirmação ou não das propriedades inerentes à génese do fluxo, organização e comportamento informacionais (origem, organização, armazenamento, recuperação, interpretação, transmissão, transformação e uso da informação) [SILVA, 2006].

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QUESTÕES Campo em construção – as C.I.C Para a fundamentação do campo das CIC é incontornável a obra de Robert Escarpit Information et Communication theorie generale (1991). por algumas razões:

a) parte da Teoria Matemática da Comunicação, de Shannon e Weaver, embora aponte as suas limitações;

b) reequaciona o conceito de documento acrescentando-lhe o de semi-documento;

c) a ênfase na relação cultura-comunicação.

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QUESTÕES O contributo de Escarpit foi sendo trabalhado e preservado em várias Universidades francesas, nomeadamente Bordéus onde Escaroit foi professor emérito

Radica na sua teoria geral a constituição do movimento académico que tem como expressao associativa a Societé Francaise des Sciences de l’Information et Communication

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QUESTÕES

É oportuno evocar o programa de trabalho para as C.I.C., proposto em 1995 por Bernard Miège:

a articulação entre os dispositivos tecnológicos da comunicação e a produção das mensagens e do sentido;

a "inserção social" das tecnologias e, particularmente, a atividade dos usuários-consumidores no aperfeiçoamento dos dispositivos;

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QUESTÕES

a atenção aos "procedimentos" de escrita das mensagens (icônicas, sonoras, gráficas...) e das condições que presidem sua concepção e realização;

a dimensão sociológica, política e econômica das atividades informacionais e comunicacionais que dão lugar a inovações e experimentações de novos suportes;

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QUESTÕES

o estudo das mudanças ocorridas nos processos de mediação que, segundo é lembrado por Bernard Lamizet, "tem como papel desencadear, no campo dos intercâmbios comunicacionais, relações e formas de comunicação que não se reduzam a formas intersubjetivas, mas que sejam formas acessíveis e abertas a todos". Em suma, a mediação tem por função evitar que, no campo social, se instaure uma lógica de relações de força.

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QUESTÕES A proposta de Miège, publicada em 1995, continua a fazer todo o sentido e a dar sentido ao campo das Ciências da Comunicação com a C.I., exercendo aí seu papel.

Não custa, aliás, identificar, no programa proposto, os pontos mais fortes que correspondem ao objecto (re)formulado pela C.I. e consignado na definição programática de Borko, a saber:

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QUESTÕES a articulação entre os meios tecnológicos de comunicação/interacção e a produção de sentido (mensagens, conteúdos...);

a actividade dos utilizadores ou consumidores e sua interferência e modelagem dos dispositivos tecnológicos de interacção/comunicação; e

o contexto de produção da informação (escrita icónica, musical, gráfica, geométrica, etc.).

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QUESTÕES

Através desses e de outros pontos mais específicos, a C.I. pode e deve desenvolver e consolidar um contributo positivo e imprescindível ao desiderato de Miège.

É, portanto, em torno dessas importantes orientações que as Ciências da Informação e da Comunicação terão de se organizar - e, talvez, de se reunir - no futuro imediato

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REFLEXÕESPensar a actividade formativa e científica através da identificação de paradigmas

Rafael Capurro, em 2003, na lição inaugural proferida no ENANCIB de Belo Horizonte, MG, denominada Epistemologia de la Ciencia de la Información, propôs quatro paradigmas e suscitou na comunidade científica brasileira (e portuguesa) um enorme interesse e replicação desse esquema reflexivo e explicativo.

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REFLEXÕES Mais recentemente, em entrevista a um investigador brasileiro, publicada em artigo da revista Perspectivas em Ciência da Informação, Capurro alertou para o facto de que esses paradigmas deveriam ser aplicados com cuidado e submetidos a uma melhor compreensão do conceito que ele tinha em mente ao criá-los.

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REFLEXÕES

Em contraponto à proposta de Capurro, comecei a trabalhar, com a colega Fernanda Ribeiro, uma proposta alternativa que recupera o conceito de Paradigma, na acepção mais próxima da usada por Thomas Khun, e que afirma a existência de dois paradigmas, desde o final do séc XVIII.

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REFLEXÕES Paradigma Custodial, Patrimonialista, Historicista e Tecnicista até meados do séc XX;

Pós-Custodial, Informacional e Científico paradigma emergente, que coincide com a convergência de dois grandes Paradigmas:

o da Complexidade (E. Morin); o Tecnológico (M. Castells); e com a expansão da Era da Informação/Galáxia Internet.

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REFLEXÕES

A cientificidade da pesquisa sobre o objecto info-comunicacional

O ponto epistemológico de partida, aqui, é indagar sobre a natureza do conhecimento produzido pela C.I., enquanto ciência social aplicada – é um conhecimento verdadeiro porque é aplicado e é objectivado em acções concretas do quotidiano (Mundo 3 de Karl Popper)?

Ou é um conhecimento construído a partir da descoberta da verdade, através da compreensão dos problemas e dos casos que emanam do fenómeno info-comunicacional?

Remeto para o neo-cientismo (Revista Prisma) evocado no início desta apresentação.

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REFLEXÕES Metodológicas ou a oportuna recuperação do Método Quadripolar

A proposta de investigação quadripolar de De Bruyne, Herman e De Schoutheete, apresentada em 1974, surgiu como uma tentativa ousada e consistente de superação do positivismo redutor e a afirmação de uma cientificidade necessária para as Ciências Sociais, mas, estranhamente, ela não teve o devido acolhimento pela Sociologia e pelas demais C.S. E, no entanto, parece-me fazer pleno sentido e actualidade a sua recuperação.

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REFLEXÕES pólo

epistemológico pólo

teórico

pólo morfológico

pólo

DISPOSITIVO METODOLÓGICO

técnico

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REFLEXÕES

Método quadripolar de investigação: interacções entre os pólos

Pólo Epistemológico

Assunção do paradigma emergente em CI:

o paradigma pós-custodial, informacional e científico

Pólo Teórico Escolha e delimitação do problema

ínsito à temática geral dos Recursos de Informação, Serviços e utilizadores:

formulação da hipótese ou da teoria, ou do modelo aplicável, sua

confirmação ou refutação

Pólo Técnico Utilização ajustada das operações e

técnicas requeridas pelo tipo de problema em estudo: análise

orgânico-funcional, avaliação (de desempenho do Serviço e de

recuperação de termos), inquéritos e entrevistas...

Pólo Morfológico Formalização e apresentação

pública dos resultados da pesquisa, que resulta do processo em que os

pólos anteriores intervêm interactivamente e os resultados deste quarto pólo impulsionam

novas pesquisas

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OBRIGADO PELA ATENÇÃO