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Este documento encontra-se: Ativo Impresso por xv17 em 29/04/2011 PG-25-SEQUI/CI-046 REV. 0 25/Mar/2011 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 23 páginas A IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO DESTE DOCUMENTO TORNAM A CÓPIA NÃO CONTROLADA ENSAIO NÃO DESTRUTIVO QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL Procedimento Geral ENGENHARIA SL SERVIÇOS E LOGÍSTICA SEQUI CERTIFICAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E INSPEÇÃO Os comentários e sugestões referentes a este documento devem ser encaminhados à ENGENHAIRA/SL/SEQUI/CI, indicando o item a ser revisado, a proposta e a justificativa. Este documento normativo tem a validade de 2 (dois) anos a partir da sua edição, prazo máximo para a realização da próxima revisão. CI CERTIFICAÇÃO E INSPEÇÃO Apresentação Este procedimento, que substitui a Norma PETROBRAS N-1590, estabelece as condições exigíveis de qualificação de pessoal responsável pela execução de ensaios não destrutivos nas modalidades: Teste pelo Ímã e por Pontos, Estanqueidade, Ultrassom IRIS, Ultrassom PHASED ARRAY, Ultrassom ToFD e Ultrassom Mecanizado em Dutos. GESTOR: CI APROVADOR: SEQUI GERALDO CARLOS PEDROSA DE CASTRO LUIZ CESAR DE ALMEIDA Matrícula: 572.047-1 Matrícula: 630.188-8

arqtemp 2011 13 27 65832 - sites.petrobras.com.brsites.petrobras.com.br/CanalFornecedor/portugues/pdf/pg-25-sequici... · PG-25-SEQUI/CI-046 REV. 0 25/Mar/2011 PROPRIEDADE DA PETROBRAS

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PROPRIEDADE DA PETROBRAS 23 páginasA IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO DESTE DOCUMENTO TORNAM A CÓPIA NÃO CONTROLADA

ENSAIO NÃO DESTRUTIVO

QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL

Procedi mento Ger al

ENGENHARIA

SL

SERVIÇOS E LOGÍSTICA

SEQUI

CERTIFICAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E

INSPEÇÃO

Os comentários e sugestões referentes a este documento devem ser

encaminhados à ENGENHAIRA/SL/SEQUI/CI, indicando o item a ser revisado, a proposta e a justificativa.

Este documento normativo tem a validade de 2 (dois) anos a partir

da sua edição, prazo máximo para a realização da próxima revisão.

CI

CERTIFICAÇÃO E INSPEÇÃO

Apresentação

Este procedimento, que substitui a Norma PETROBRAS N-1590, estabelece as condições exigíveis de qualificação de pessoal responsável pela execução de ensaios não destrutivos nas modalidades: Teste pelo Ímã e por Pontos, Estanqueidade, Ultrassom IRIS, Ultrassom PHASED ARRAY, Ultrassom ToFD e Ultrassom Mecanizado em Dutos.

GESTOR: CI APROVADOR: SEQUI

GERALDO CARLOS PEDROSA DE CASTRO LUIZ CESAR DE ALMEIDA

Matrícula: 572.047-1 Matrícula: 630.188-8

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PROPRIEDADE DA PETROBRAS 2

CONTROLE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO DATA

0 Emissão original. Referente à migração da norma técnica N-1590 rev. G de Set/2007 para este Procedimento Geral do SEQUI.

25/03/2011

SUMÁRIO

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PROPRIEDADE DA PETROBRAS 3

1 OBJETIVO 2 APLICAÇÃO 3 DIRETRIZES 4 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES 5 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 6 TERMINOLOGIA 7 DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL EM END 7.1 ORGANISMOS DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO 7.2 ESCOLARIDADE 7.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL 7.4 TREINAMENTO 7.5 ACUIDADE VISUAL 7.6 EXAMES DE QUALIFICAÇÃO 7.7 REQUALIFICAÇÃO 8 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 8.1 ENSAIO NÃO DESTRUTIVO – ULTRASSOM IRIS 8.2 ENSAIO NÃO DESTRUTIVO - ULTRASSOM PHASED ARRAY 8.3 ENSAIO NÃO DESTRUTIVO – ULTRASSOM ToFD 8.4 ENSAIO NÃO DESTRUTIVO – ULTRASSOM MECANIZADO EM DUTOS 8.5 ENSAIO NÃO DESTRUTIVO – ESTANQUEIDADE 8.6 ENSAIO NÃO DESTRUTIVO – TESTE PELO ÍMÃ E POR PONTOS 9 ANEXOS

ANEXO 1 - REQUISITOS MÍNIMOS DE ESCOLARIDADE / EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

ANEXO 2 - FLUXOGRAMAS DO VIVENCIAL PRÁTICO PARA CANDIDATOS

TREINANDOS (“TRAINEE”)

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PROPRIEDADE DA PETROBRAS 4

1 OBJETIVO Este procedimento fixa as condições exigíveis de qualificação de pessoal responsável pela execução de ensaios não destrutivos nas modalidades:

Teste pelo Ímã e por Pontos; Estanqueidade; Ultrassom IRIS; Ultrassom PHASED ARRAY; Ultrassom ToFD; Ultrassom Mecanizado em Dutos.

2 APLICAÇÃO Este procedimento contém Requisitos Técnicos e se aplica à qualificação de pessoal responsável pela execução de ensaios não destrutivos a partir da data da sua edição. 3 DIRETRIZES Este procedimento tem suas diretrizes contempladas no MAGES – Vol. 3 – Prestação de Serviços de Engenharia, mencionado no CAPÍTULO 14. 4 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES ENGENHARIA/SL/SEQUI/CI Responsável pela gestão dos processos de qualificação de pessoal explícitos neste documento. Examinador Responsável pela aplicação e condução dos exames de qualificação de pessoal. 5 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Os documentos relacionados a seguir são normas indispensáveis à aplicação deste procedimento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas). ABENDI NA-001:2010 - Qualificação e Certificação de Pessoal em Ensaios Não Destrutivos; ABNT NBR ISO/IEC 17024 - Avaliação de conformidade - Requisitos gerais para organismos que realizam certificação de pessoas; ASME Boiler and Pressure Vessel Code - Section V - Nondestructive Examination; AWS-D-1.1 - Structural Welding Code - Steel.

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PETROBRAS N-1591 - Ligas Metálicas e Metais - Identificação Através de Testes pelo Ímã e por Pontos; PETROBRAS N-1592 - Ensaio não-destrutivo - Teste pelo ímã e por pontos; PETROBRAS N-1593 - Ensaio Não Destrutivo - Estanqueidade; PETROBRAS N-1594 - Ensaio Não Destrutivo – Ultrassom; PETROBRAS N-1738 - Descontinuidades em Juntas Soldadas, Fundidos, Forjados e Laminados; PETROBRAS N-2690 - Ensaio Não Destrutivo - IRIS; 6 TERMINOLOGIA Para os propósitos deste procedimento são adotadas as definições da norma ABENDI NA-001, complementadas pelos termos definidos a seguir: CANDIDATO - Indivíduo que postula sua qualificação e posterior certificação para a execução das atividades de END e que obtenha experiência profissional sob a supervisão de profissional certificado, satisfazendo os itens 7.2, 7.3.1, 7.4 e 7.5. CANDIDATO TREINANDO (“TRAINEE”) - Indivíduo que postula sua qualificação e posterior certificação para a execução das atividades de END, que atende aos requisitos de candidato dos itens 7.2, 7.4 e 7.5, que obtém parte de sua experiência profissional por meio de um curso vivencial prático conforme detalhado no item 7.3.2, que é aprovado em exame de qualificação conforme especificado no item 7.6 antes de comprovar toda a experiência profissional determinada e que está complementando o restante do tempo requerido de experiência profissional mediante atuação supervisionada por profissionais qualificados, no mínimo, no mesmo nível do método de ensaio e modalidade pretendidos pelo candidato treinando (“Trainee”). Nota: O candidato treinando (“Trainee”) pode trabalhar sob supervisão de profissionais

certificados, mas não pode realizar qualquer ensaio sozinho, não pode interpretar resultados de ensaio e não pode emitir registros de resultados.

END – Ensaios Não Destrutívos INSPETOR - Profissional qualificado e certificado, autorizado a executar, interpretar e registrar resultados em END (Ensaio Não Destrutivo), respeitando as limitações específicas estabelecidas nesta Norma. IRIS - “INTERNAL ROTARY INSPECTION SYSTEM” - Técnica de ensaio por meio de ultrassom computadorizado que utiliza feixe ultrassônico orbital interno a tubos, permitindo a inspeção ao longo de toda a sua circunferência. MAGES – Manual de Gestão da ENGENHARIA PHASED ARRAY - Técnica de ensaio por meio de ultrassom computadorizado que utiliza transdutores multicristais, os quais podem ter suas características acústicas modificadas eletronicamente.

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ToFD - “TIME OF FLIGHT DIFFRACTION” - Técnica de ensaio por meio de ultrassom computadorizado baseado na medição do tempo de percurso da onda difratada. Tipo particular de apresentação B-scan (normalmente em tons de cinza) no qual os sinais são obtidos a partir da difração do ultrassom nas descontinuidades. ULTRASSOM MECANIZADO EM DUTOS – Técnica de ensaio por meio de ultrassom computadorizado que utiliza as técnicas de pulso-eco convencional ou PHASED ARRAY em conjunto com a técnica ToFD, com sistemática de discriminação por zonas em relação à seção transversal da solda e com varredura mecanizada, para fins de inspeção de juntas soldadas circunferenciais de DUTOS. 7 DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL EM END 7.1 ORGANISMOS DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO 7.1.1 Para os ensaios não destrutivos por meio de Teste pelo Ímã e por Pontos, Estanqueidade, Ultrassom IRIS, Ultrassom PHASED ARRAY, Ultrassom ToFD e Ultrassom Mecanizado em Dutos os profissionais devem ser qualificados e certificados junto à PETROBRAS/ENGENHARIA/SL/ SEQUI/CI. 7.1.2 Para os ensaios não destrutivos não cobertos por esta Norma, os profissionais devem ser certificados por Organismos Independentes, acreditados pelo INMETRO, conforme o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade atendendo aos requisitos da norma ABNT NBR ISO/IEC 17024. 7.2 ESCOLARIDADE 7.2.1 Os candidatos a inspetor devem possuir diploma ou certificado reconhecidos de conclusão dos cursos indicados na tabela do ANEXO 1. 7.2.2 O candidato certificado no exterior por Organismos Independentes, atendendo aos requisitos da norma ABNT NBR ISO/IEC 17024, na modalidade de END na qual pretende ser qualificado, pode ser dispensado de comprovar a escolaridade, a critério da PETROBRAS. 7.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL 7.3.1 Os candidatos a inspetor devem ter experiência comprovada na modalidade de END na qual pretende ser qualificado, de acordo com a tabela do ANEXO 1. 7.3.2 O tempo requerido de experiência profissional pode ser complementado em até 50 % de sua duração através de experiência adquirida em um curso vivencial prático que atenda aos requisitos estabelecidos nos itens 7.3.2.1 a 7.3.2.4 (ver exemplos nas FIGURAS 2.1, 2.2 e 2.3 do ANEXO 2). 7.3.2.1 O tempo de duração do curso vivencial prático pode ser multiplicado por um fator máximo de 7 para fins de cálculo da complementação do tempo da experiência profissional exigida por esta Norma, conforme exemplos a seguir: a) tempo de experiência profissional requerido por esta Norma = 1 ano;

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b) tempo que pode ser complementado através de curso vivencial prático = 50 % x 1 ano = 6 meses = 6 x 21 dias úteis = 126 dias úteis; c) tempo de duração do curso vivencial prático = 126 dias úteis ÷ 7 = 18 dias úteis = 18 x 8 horas úteis = 144 horas úteis. 7.3.2.2 As instalações, os materiais, os corpos de prova e os equipamentos para a realização do curso vivencial prático devem oferecer condições para que a experiência na modalidade pretendida possa ser adquirida de forma concentrada e que possua um alto grau de relevância para a qualificação e certificação pretendidas. 7.3.2.3 O conteúdo do curso vivencial prático deve estar focalizado em soluções práticas de problemas que ocorrem freqüentemente na aplicação do método de ensaio não destrutivo e nível de qualificação em que o candidato pretende ser qualificado. Para tanto, devem ser simuladas situações práticas de fábrica e de obra, por meio de corpos de prova, solução de estudos de casos e execução de ensaios. O acompanhamento das atividades deve ser organizado e efetuado por um profissional qualificado, no mínimo, no mesmo nível do método de ensaio e modalidade pretendidos. 7.3.2.4 O conteúdo programático, as estratégias didáticas e os detalhes do curso vivencial prático devem ser submetidos à PETROBRAS/ENGENHARIA/SL/SEQUI/CI para aprovação prévia, a fim de que possam vir a ser considerados como complementação da experiência profissional mínima requerida. 7.4 TREINAMENTO O candidato a inspetor deve satisfazer os requisitos de treinamento teórico e prático citados no Capítulo 8 e nos itens 8.1.2; 8.2.2; 8.2.4; 8.3.2; 8.3.4; 8.4.2; 8.5.1; 8.5.2 e 8.6.1, com aproveitamento mínimo de 80 %. 7.5 ACUIDADE VISUAL 7.5.1 O candidato a inspetor deve ter acuidade visual, natural ou corrigida, avaliada pela capacidade de ler as letras comprovada pela capacidade de ler as letras J-1 do Padrão JAEGER ou as letras Times Roman Negrito 4,5 para uma distância não menor que 30 cm, com um ou ambos os olhos. 7.5.2 O candidato a inspetor de teste pelo ímã e por pontos deve ter visão cromática normal, comprovada através do teste de “ISHIHARA”. 7.5.3 A acuidade visual do inspetor deve ser avaliada e atestada anualmente. 7.6 EXAMES DE QUALIFICAÇÃO 7.6.1 As modalidades Teste pelo Ímã e por Pontos e Estanqueidade não são objeto de prova escrita de conhecimentos teóricos, gerais ou específicos. 7.6.2 A modalidade Ultrassom IRIS é objeto de prova escrita de conhecimentos teóricos gerais.

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7.6.3 As modalidades Ultrassom IRIS, Ultrassom PHASED ARRAY, Ultrassom ToFD e Ultrassom Mecanizado em Dutos são objeto de provas escritas de conhecimentos teóricos específicos, relativos às respectivas técnicas de ensaio. 7.6.4 O candidato certificado no exterior por Organismos Independentes que atendem aos requisitos da norma ABNT NBR ISO/IEC 17024, na modalidade de END na qual pretende ser qualificado, pode ser dispensado de prova escrita de conhecimentos teóricos, a critério da PETROBRAS. 7.6.5 Para as modalidades Teste pelo Ímã e por Pontos, Estanqueidade, Ultrassom IRIS, Ultrassom PHASED ARRAY, Ultrassom ToFD e Ultrassom Mecanizado em Dutos o candidato deve se submeter a uma prova de conhecimentos práticos segundo os requisitos citados nos itens 8.1.3, 8.2.3, 8.3.3, 8.3.5, 8.4.3, 8.5.ou 8.6.2. 7.6.6 O candidato é considerado inspetor qualificado se demonstrar capacidade de execução do ensaio na prova de conhecimentos práticos e obtiver aprovação nas provas de conhecimento teórico (quando aplicável). 7.6.7 O candidato treinando (“Trainee”) é considerado qualificado se demonstrar capacidade de execução do ensaio na prova de conhecimentos práticos e obtiver aprovação nas provas de conhecimento teórico antes de comprovar toda a experiência profissional determinada e também, além disso, se completar o tempo restante de experiência profissional requerida mediante atuação supervisionada e documentada por profissionais qualificados, no mínimo, no mesmo nível do método de ensaio e modalidade pretendidos pelo candidato treinando (“Trainee”). Nota: Caso o tempo restante de experiência profissional requerida não seja completado

mediante atuação supervisionada e documentada por profissionais qualificados, o candidato treinando (“Trainee”) não é considerado qualificado e, como candidato normal, deve se submeter a novos exames de qualificação conforme estabelecido nos itens 7.6.5 e 7.6.6.

7.6.8 O candidato ou candidato treinando (“Trainee”) que não for considerado qualificado só deve apresentar-se para nova qualificação após retreinamento de acordo com o item 7.4. 7.6.9 A qualificação é inerente a cada modalidade de END. 7.7 REQUALIFICAÇÃO 7.7.1 Para cada END, a interrupção das atividades profissionais, por período superior a 1 ano, causa perda da qualificação e torna necessária a requalificação do inspetor. 7.7.2 A constatação de inabilidade na execução de cada END durante as atividades profissionais torna necessária a requalificação do inspetor qualificado no respectivo ensaio. 8 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 8.1 ENSAIO NÃO DESTRUTIVO - ULTRASSOM IRIS

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8.1.1 O candidato a qualificação ultrassom IRIS deve ser previamente certificado pelo SNQC/END como US-N1-ME. 8.1.2 O programa do curso deve ter, no mínimo, os assuntos e respectivas cargas horárias constante na TABELA 1.

TABELA 1 - PROGRAMA DE TREINAMENTO - ULTRASSOM IRIS

Assunto Horas de Instrução 1) Introdução:

a) princípios; b) finalidade do ensaio; c) campo de aplicação; d) limitações em comparação com outros ensaios.

1

2) Noções sobre Equipamentos de Troca Térmica: a) processo de fabricação de tubos; b) trocadores de calor; c) caldeiras.

1

3) Noções sobre Deterioração: a) corrosão; b) abrasão/erosão; c) trincas.

1

4) Aparelhagem: a) descrição do aparelho; b) características operacionais; c) cuidados na instalação; d) calibração; e) filtragem de sinais; f) programa (software) de operação, quando aplicável.

4

5) Procedimento: a) seleção dos parâmetros de ensaio; b) calibração e padrões; c) regulagem da sensibilidade; d) preparação da superfície (limpeza); e) acoplamento (cuidados, sistema); f) qualidade do sinal; g) velocidade do ensaio; h) detecção e dimensionamento das descontinuidades; i) registro e interpretação dos resultados.

8

6) Normas Técnicas: - familiarização com esta Norma e com a norma

PETROBRAS N-2690. 0,5

7) Requisitos de segurança e meio ambiente: a) EPI - Equipamento de Proteção Individual – adequados ao

ensaio; b) cuidados no manuseio; c) ventilação adequada; d) segurança das pessoas e preservação do meio ambiente.

0,5

8) Aula Prática. 24

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Assunto Horas de Instrução TOTAL 40 h 8.1.3 Requisito da Prova de Conhecimentos Práticos para Candidato a Inspetor Mediante a execução do ensaio em tubos de permutador de calor, conforme um procedimento qualificado e atendendo às prescrições da norma PETROBRAS N-2690, mediante a emissão de respectivos laudos e preenchimento de um formulário de registro de resultados conforme estabelecido no procedimento qualificado. 8.2 ENSAIO NÃO DESTRUTIVO - ULTRASSOM PHASED ARRAY 8.2.1 O candidato a qualificação de ultrassom PHASED ARRAY deve ser previamente certificado pelo SNQC/END como US-N2 em soldas. 8.2.2 O programa do curso para inspetor de Ultrassom PHASED ARRAY nível 1 deve ter, no mínimo, os assuntos e respectivas cargas horárias constante na TABELA 2. TABELA 2 - PROGRAMA DE TREINAMENTO - ULTRASSOM PHASED ARRAY – NÍVEL 1

Assunto Horas

De Instrução

1) Conceitos Básicos da Tecnologia PHASED ARRAY: a) introdução; b) princípios c) física da onda de ultrassom PHASED ARRAY: meios homogêneos e isotrópicos; d) digitalização do sinal e processamento; e) detectabilidade, sensibilidade, resolução e penetração; f) a energia do número de elementos; g) vantagens e desvantagens;

h) principais aplicações.

2

2) Básico sobre o Sistema Eletrônico (Instrumentação PHASED ARRAY):

a) montagem e função dos controles do instrumento; b) detalhes básicos do software; c) processamento do circuito interno.

0,5

3) Cabeçotes/Transdutores PHASED ARRAY: a) princípios de projeto e desempenho; b) arranjos típicos; c) passo, abertura, tamanhos; d) projetos de sapatas; e) leis de atraso (retardo); f) leis focais; g) forma do feixe e angulação; h) focalização do feixe e profundidade de foco dinâmico;

2

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Assunto Horas

De Instrução

i) rede de lóbulos; j) verificação dos elementos e efeitos dos elementos mortos.

4) Tipos de Varredura:

a) varreduras setoriais; b) varreduras lineares; c) varreduras axiais; d) varredura combinada usando canais ou grupos; e) compensação (“offset”); f) limitações de varredura;

g) aplicações técnicas de exame e varredura.

1,5

5) Sensibilidade (Calibrações DAC e TCG): - refletores de referência e blocos para ajuste da sensibilidade (DAC/TCG).

2,5

6) Calibração e Verificações a) calibração da profundidade b) características da cunha e compensação (“offsets”):

� indicador de posição do cabeçote PA (“Index”); � indicador de posição para varredura do cabeçote

PA (“scan offset”); c) ponto de saída; d) varredura em material de grande espessura; e) volume de cobertura; f) blocos de calibração g) escala da tela h) efeitos da curvatura i) “gates” e dimensões da tela j) calibrações e configurações do “encoder”:

� exame manual com “encoder”; � “encoder” guiado (amarrado); � exames para tubos e chapas;

k) execução da calibração PHASED ARRAY e exercícios em laboratório de exames.

3

7) Software de Aquisição de Dados: a) estrutura e nome do arquivo; b) controle da aquisição de dados; c) cabeçote, dados de abertura; d) parâmetros e montagem (“set-up”) do “encoder”; e) armazenamento e restauração dos dados de PHASED ARRAY;

f) varredura em tempo real.

2

8) Análise de Dados: a) protocolos de transferência de dados; b) ferramentas de análises; c) apresentação de dados do PHASED ARRAY:

� A, B, C, S “Scans”; � varredura setorial;

2,5

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Assunto Horas

De Instrução

� varredura eletrônica; d) salvamento de arquivos; e) geração de relatório; f) avaliação da qualidade dos dados aquisitados de PHASED ARRAY; g) procedimentos para verificação de descontinuidades;

h) análise dos dados utilizando o software de análise. 9) Aula Pratica. 24 h TOTAL 40 h 8.2.3 Requisitos da Prova de Conhecimentos Práticos de Ultrassom PHASED ARRAY – nível 1. a) Mediante a montagem, calibração e verificação das funções do equipamento de ultrassom

PHASED ARRAY, conforme um procedimento qualificado; b) Produção de arquivos de dados completos dos corpos de prova (juntas soldadas de topo

chanfro em V, X, K ou J) selecionados pelo Sistema Sequi de Operações (SSO). O candidato deve demonstrar os parâmetros de direção do feixe com “encoder”, focalização, produção de DAC e integridade (qualidade completa) dos dados em relação a uma dada instrução, código ou norma.

8.2.4 O programa do curso para inspetor de Ultrassom PHASED ARRAY nível 2 deve ter, no mínimo, os assuntos e respectivas cargas horárias constante na TABELA 3 se o candidato já possuir o treinamento de Nível 1, ou considerar as TABELAS 2 e 3 para Nível 2 diretamente. TABELA 3 - PROGRAMA DE TREINAMENTO - ULTRASSOM PHASED ARRAY – NÍVEL 2

Assunto Horas

De Instrução

1) Desenvolvimento e Implementação do Plano de Escaneamento: a) cobertura da solda e ZAC; b) software de simulação do feixe para planos de varredura; c) esboço manual para planos de varredura; d) cálculos dos ângulos de cobertura mínimos e máximos.

2

2) Introdução a Análise de Dados: - aplicações de software de análise do PHASED ARRAY, por exemplo:

� Tomoview; � Software de Simulação do PHASED ARRAY (PASS); � CIVA; � Ultravision; � GE; � TD Scan; � Harfang.

1,5

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Assunto Horas

De Instrução

3) Detecção de Descontinuidades:

- utilização das técnicas: � ToFD; � pulso-eco; � “tandem”; � “pitch and catch”.

1

4) Determinação do Comprimento de Defeito.

1

5) Determinação da Altura de Defeito.

1

6) Determinação de Parâmetros do Defeito Próximo a Superfície.

1

7) Prática para Determinação do Defeito.

1

8) Geração de Relatório, Incluindo Mapa em Tiras (“Strip Charts”).

0,5

9) Análise de Dados e Critérios de Aceitação.

3,5

10) Normas e Códigos (Incluindo “Code Cases” Relacionados ao PHASED ARRAY e Variáveis Essenciais).

3,0

11) Efeitos de Diferentes Materiais sobre o Dimensionamento de Defeitos.

0,5

12) Aula Pratica. 24 h TOTAL 40 h 8.2.5 Requisitos da Prova de Conhecimentos Práticos de Ultrassom PHASED ARRAY – nível 2 Conforme o descrito no item 8.2.3 para o candidato de ultrassom PHASED ARRAY – nível 1, com a adição de: a) Análise de arquivos de dados selecionados pelo Sistema Sequi de Operações (SSO), usando o software de visualização apropriado. Os candidatos devem emitir os respectivos laudos e preenchimento de um formulário de registro de resultados conforme estabelecido no procedimento qualificado. b) Elaboração de uma instrução de END para um dos corpos de prova descritos no item 8.2.3. A instrução deve detalhar o método de varredura, a estrutura do arquivo, aquisição e armazenamento dos dados e os cálculos necessários para executar a inspeção. 8.3 ENSAIO NÃO DESTRUTIVO – ULTRASSOM ToFD

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PROPRIEDADE DA PETROBRAS 14

8.3.1 O candidato a qualificação de ultrassom ToFD deve ser previamente certificado pelo SNQC/END como US-N2 em soldas. 8.3.2 O programa do curso para inspetor de Ultrassom ToFD nível 1 deve ter, no mínimo, os assuntos e respectivas cargas horárias constante na TABELA 4. TABELA 4 - PROGRAMA DE TREINAMENTO – ULTRASSOM ToFD – NÍVEL 1

Assunto Horas

De Instrução

1) Conceitos Básicos da Tecnologia ToFD: a) introdução; b) princípios; c) física da onda de ToFD: meios homogêneos e isotrópicos; difração; d) vantagens e desvantagens; e) principais aplicações.

1,0

2) Básico sobre o Sistema Eletrônico (Instrumentação ToFD): a) montagem e função dos controles do instrumento; b) detalhes básicos do software; c) processamento do circuito interno.

0,5

3) Cabeçotes/Transdutores ToFD: a) princípios de projeto e desempenho; b) arranjos típicos; c) detectabilidade, sensibilidade, resolução e penetração.

1,5

4) Tipos de Varredura: a) radial b) linear c) compensação (“offset”) d) limitações de varredura.

1,0

5) Sensibilidade: - refletores de referência e blocos para ajuste da sensibilidade.

2,5

6) Calibração e Verificações: a) distância entre os cabeçotes (PCS); b) ponto de saída; c) varredura em material de grande espessura; d) volume de cobertura; e) zona morta.

2,5

7) Software de Aquisição de Dados: a) estrutura e nome do arquivo; b) controle da aquisição de dados; c) cabeçote, dados de abertura; d) parâmetros e montagem (“set-up”) do “encoder”; e) armazenamento;

1,0

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PROPRIEDADE DA PETROBRAS 15

Assunto Horas

De Instrução

f) varredura em tempo real.

8) Análise de Dados: a) protocolos de transferência de dados; b) ferramentas de análises; c) formatos A e B “scan”; d) salvamento de arquivos; e) geração de relatório; f) procedimentos para verificação de descontinuidades.

2,0

9) Aula Pratica.

28 h

TOTAL 40 h 8.3.3 Requisitos da Prova de Conhecimentos Práticos de Ultrassom ToFD – nível 1 a) Montagem e calibração do equipamento de aquisição dos dados ToFD.

NOTA - Esta parte do exame compreende a configuração do equipamento seguida de um exercício de calibração para verificar o desempenho do sistema de teste. Os candidatos devem demonstrar que estão familiarizados com a exibição de dados, métodos de manipulação do computador e armazenamento de dados do sistema ToFD em uso.

b) Produção de arquivos de dados completos ToFD dos corpos de prova (juntas soldadas de topo com chanfro em V, X, K ou J) conforme a instrução escrita fornecida ou o procedimento qualificado.

c) Examinar e avaliar dados de ToFD em relação a uma dada instrução, código ou norma para determinar a sua qualidade para a interpretação, avaliando a necessidade de realizar varreduras adicionais.

8.3.4 O programa do curso para inspetor de Ultrassom ToFD nível 2 deve ter, no mínimo, os assuntos e respectivas cargas horárias constante na TABELA 5 se o candidato já possuir o treinamento de Nível 1, ou considerar as TABELAS 4 e 5 para Nível 2 diretamente.

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PROPRIEDADE DA PETROBRAS 16

TABELA 5 - PROGRAMA DE TREINAMENTO - ULTRASSOM ToFD – Nível 2

Assunto Horas

De Instrução

1) Introdução a Análise de Dados.

1,0

2) Determinação do Comprimento de Defeito.

1,0

3) Determinação da Altura de Defeito.

1,0

4) Determinação de Parâmetros do Defeito próximo a Superfície.

1,0

5) Prática para Determinação do Defeito.

0,5

6) Geração de Relatório.

0,5

7) Análise de Dados e Critérios de Aceitação.

3,5

8) Normas e Códigos (Incluindo “Code Cases” Relacionados ao ToFD e Variáveis Essenciais).

3,0

9) Efeitos de Diferentes Materiais sobre o Dimensionamento de Defeitos.

0,5

10) Aula Pratica

28 h

TOTAL 40 h 8.3.5 Requisitos da Prova de Conhecimentos Práticos de Ultrassom ToFD – nível 2 Conforme o descrito no item 8.3.3 para o candidato de ultrassom ToFD – nível 1, com a adição de:

a) Análise de arquivos de dados selecionados pelo Sistema Sequi de Operações (SSO), usando

o software de visualização apropriado. Os candidatos devem emitir os respectivos laudos e preenchimento de um formulário de registro de resultados conforme estabelecido no procedimento qualificado.

b) Elaboração de uma instrução de END para um dos corpos de prova descritos no item

8.3.3(l). A instrução deve detalhar o método de varredura, a estrutura do arquivo, aquisição e armazenamento dos dados e os cálculos necessários para executar a inspeção.

8.4 ENSAIO NÃO DESTRUTIVO – ULTRASSOM MECANIZADO EM DUTOS 8.4.1 O candidato a qualificação de Ultrassom Mecanizado em Dutos deve ser previamente certificado pelo SNQC/END como US-N2 em soldas. 8.4.2 O programa do curso para inspetor de Ultrassom Mecanizado em Dutos nível 2 deve ter, no mínimo, os assuntos e respectivas cargas horárias constante nas TABELAS 2, 4 e 6.

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TABELA 6 - PROGRAMA DE TREINAMENTO - ULTRASSOM MECANIZADO EM DUTOS – Nível 2

Assunto Horas

De Instrução

1) Introdução: a) princípios; b) finalidade do ensaio; c) campo de aplicação; d) limitações em comparação com outros ensaios.

0,5

2) Requisitos de Montagem e Ajuste do Equipamento (PHASED ARRAY / ToFD)\: a) procedimento de montagem do escâner; b) ajuste do sistema de aquisição de acordo com a largura da solda; c) requisitos de instalação para ajuste dos módulos de PHASED ARRAY; d) instrumentação / mecanização; e) uso do software.

1,0

3) Calibração e verificações: a) discriminação por zonas em relação à solda; b) calibração do ultrassom mecanizado nos blocos de calibração personalizados (sensibilidade); c) conhecimento do software quanto a definição das características da junta soldada, alterações de ”set-up”, adição de “gates” e canais ultrassônicos; d) tratamento dos dados; e) configuração do computador referente à visualização e carregamento das janelas; f) calibração dos canais de ToFD; g) calibração do “encoder”.

1,5

4) Planejamento de Inspeção: a) procedimentos de varredura para a detecção de descontinuidades em juntas soldadas circunferenciais; b) discriminação por zonas em relação à inspeção da solda; c) requisitos de sobreposição do ultrassom entre zonas adjacentes; d) uso de “gates” combinados para canais de amplitude e tempo de vôo.

1,0

5) Análise de Dados e Critérios de Aceitação.

2

6) Normas e Códigos (Variáveis Essenciais).

2

7) Aula Prática.

8

TOTAL 16 h 8.4.3 Requisitos da Prova de Conhecimentos Práticos de Ultrassom Mecanizado em Dutos – nível 2

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a) Mediante a montagem, calibração e verificação das funções do equipamento de ultrassom,

conforme o procedimento qualificado. É requerido ao candidato realizar uma calibração num dado bloco de calibração, ajustando os canais de inspeção ultrasônica (“pitch and catch” e pulso-eco), conforme exigido. Calibrar o canal de ToFD. Calibrar o mecanismo motorizado de direção (escâner, “encoder”). Determinar a velocidade de um dado corpo de prova.

b) Produção de arquivos de dados completos dos corpos de prova (juntas soldadas de topo circunferenciais) selecionados pelo Sistema Sequi de Operações (SSO). O candidato deve avaliar a qualidade dos dados em relação a uma dada instrução, código ou norma.

c) Análise de arquivos de dados das soldas circunferenciais selecionadas pelo Sistema Sequi de Operações (SSO), usando o software de visualização apropriado. Os candidatos devem emitir os respectivos laudos e preenchimento de um formulário de registro de resultados conforme estabelecido no procedimento qualificado.

d) Elaboração de uma instrução de END para um dos corpos de prova descritos no item (b) acima. A instrução deve detalhar o método de varredura, a estrutura do arquivo, aquisição e armazenamento dos dados e os cálculos necessários para executar a inspeção.

8.5 ENSAIO NÃO DESTRUTIVO - ESTANQUEIDADE 8.5.1 O programa do curso deve ter, no mínimo, os assuntos e respectivas cargas horárias constantes na TABELA 7. TABELA 7 - PROGRAMA DE TREINAMENTO - ESTANQUEIDADE

Assunto Horas De Instrução 1) Introdução:

a) princípios básicos; b) finalidade do ensaio; c) campo de aplicação; d) limitações em comparação com outros ensaios.

1

2) Princípios Físicos: a) pressão absoluta e diferencial; b) unidades de medida de pressão; c) capilaridade; d) termometria.

5

3) Aparelhagem: a) manômetros; b) termômetros, pirômetros e lápis de fusão; c) boroscópio e fibroscópio; d) espelhos, lupas; e) equipamentos de testes; f) aparelhos de iluminação.

5

4) Materiais Empregados: a) gases e soluções formadoras de bolhas; b) líquidos capilares e reveladores.

1

5) Procedimentos: 5

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Assunto Horas De Instrução a) iluminação; b) método de limpeza e preparação da superfície; c) vedação de aberturas;

- tempo de pressurização; - ensaio visual direto e remoto; - cuidados na pressurização para evitar danos ao

equipamento testado. 6) Indicações:

a) aparência das descontinuidades; b) soldas; c) laminados; d) fundidos; e) forjados; f) influência do tipo de descontinuidade sobre o

comportamento da peça.

2

7) Normas Técnicas: - familiarização com o código ASME Section V e normas

PETROBRAS N-1593 e N-1738. 6

8) Requisitos de Segurança e Meio Ambiente: a) EPI - Equipamento de Proteção Individual - Adequados

ao ensaio; b) ventilação adequada ao ensaio; c) cuidados no manuseio; d) segurança das pessoas e preservação do meio ambiente.

1

9) Aula Prática. 14 TOTAL 40 h 8.5.2 Requisito da Prova de Conhecimentos Práticos para Candidato a Inspetor Mediante a execução dos ensaios em peças de teste, conforme procedimentos qualificados e atendendo à norma PETROBRAS N-1593, a emissão de laudos respectivos e o preenchimento de um formulário do procedimento qualificado. 8.6 ENSAIO NÃO DESTRUTIVO - TESTE PELO ÍMÃ E POR PONTOS 8.6.1 O programa do curso deve ter, no mínimo, os assuntos e respectivas cargas horárias constante na TABELA 8. TABELA 8 - PROGRAMA DE TREINAMENTO - TESTE PELO ÍMÃ E POR PONTOS

Assunto Horas de Instrução 1) Introdução:

a) princípios; b) finalidade do ensaio; c) campo de aplicação; d) limitações em comparação com outros ensaios.

2

2) Princípios Físicos e Químicos: 8

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Assunto Horas de Instrução a) fundamentos de magnetismo: influência do tipo de

material, elementos de liga e operações de fabricação diversas sobre o magnetismo;

b) oxidação - redução (conceitos); c) potenciais de oxi-redução; d) espontaneidade das reações mais freqüentes; e) reações forçadas por eletrólise (princípios).

3) Aparelhagem: a) ímãs; b) padrões metálicos; c) reagentes; d) dispositivos para produção de eletrólise; e) dispositivos para preparo da superfície.

2

4) Procedimentos: a) preparação da superfície; b) limpeza da superfície; c) temperatura da superfície e dos reagentes; d) processo de aplicação dos reagentes; e) tempo de reação; f) características das reações; g) identificação e correção dos defeitos de execução do

ensaio; h) período de validade das soluções; i) tipo de iluminação do local de teste; J) registro dos resultados.

8

5) Normas Técnicas: - familiarização com as normas PETROBRAS N-1591 e,

N-1592 . 2

6) Requisitos de Segurança e Meio Ambiente a) EPIs adequados ao ensaio; a) ventilação adequada; b) cuidados no manuseio, transporte e armazenamento de

produtos químicos; d) segurança das pessoas e preservação do meio ambiente.

1

7) Aula Prática. 17 TOTAL 40 h 8.6.2 Requisito da Prova de Conhecimentos Práticos para Candidato a Inspetor. Mediante a execução do ensaio em peças de teste, conforme um procedimento qualificado e atendendo às prescrições da norma PETROBRAS N-1592, a emissão de laudos respectivos e o preenchimento de um formulário do procedimento qualificado. 9 ANEXOS

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ANEXO 1

REQUISITOS MÍNIMOS DE ESCOLARIDADE / EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Ensaio Não Destrutivo /

Modalidade Alternativa A Alternativa B

1 - Teste pelo Ímã e por Pontos Curso técnico industrial e 6 meses de experiência

Ensino médio e 1 ano de experiência

2 - Estanqueidade Curso técnico metal/mecânico e 3 meses de experiência

Ensino médio e 6 meses de experiência

3 - Ultrassom IRIS Qualificação em ultrassom medição de espessura ou superior

-

4 – Ultrassom PHASED ARRAY

Inspetor certificado como US-N2 em qualquer subnível para inspeção de soldas em conformidade com a ISO 9712 ou EN 473 e 9 meses de experiência.

5 – Ultrassom ToFD

6 – Ultrassom Mecanizado em Dutos

Inspetor certificado como US-N2 em qualquer subnível para inspeção de soldas em conformidade com a ISO 9712 ou EN 473 e 6 meses de experiência.

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PROPRIEDADE DA PETROBRAS 22

ANEXO 2

FLUXOGRAMAS DO VIVENCIAL PRÁTICO PARA CANDIDATOS TREINANDOS (“TRAINEE”)

FIGURA 2.1- EXEMPLO DE FLUXOGRAMA PARA CANDIDATOS TREINANDOS (“TRAINEE”) SEM EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

FIGURA 2.2- EXEMPLO DE FLUXOGRAMA PARA CANDIDATOS TREINANDOS (“TRAINEE”) COM TEMPO DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL < 50%

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PROPRIEDADE DA PETROBRAS 23

ANEXO 2

FLUXOGRAMAS DO VIVENCIAL PRÁTICO PARA CANDIDATOS TREINANDOS (“TRAINEE”)

FIGURA 2.3- EXEMPLO DE FLUXOGRAMA PARA CANDIDATOS NORMAIS COM TEMPO DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL ≥ 50%