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Tiragem: 26366 País: Portugal Period.: Diária Âmbito: Informação Geral Pág: 18 Cores: Cor Área: 15,95 x 12,70 cm² Corte: 1 de 1 ID: 23205553 22-12-2008 | P2 Porto Arquitectura O cidadão Arménio Losa Arménio Losa - Exposição de Fotografia de Luís Ferreira Alves. Matosinhos. Galeria Municipal. De 2ª a 6ª das 9h às 12h30 e das 14h às 17h30; sáb., dom. e feriados das 10h às 12h e das 15h às 18h. Até 11 de Janeiro. Entrada gratuita. Luís Ferreira Alves e Arménio Losa andavam pelo Porto quando o Porto tinha menos 50 anos do que tem hoje - e viveram em grupo as suas “descobertas ‘modernistas’”. Era um tempo em que havia “personagens extraordinárias”, e entre elas as do arquitecto Arménio Losa e da sua mulher, a escritora Ilse Losa: “O Arménio e a Ilse eram gente da cidade, na cidade e para a cidade. E guardo como muitos outros portuenses dos tempos difíceis, dos tempos do silêncio, a comovida imagem daquele casal sempre presente nas primeiras filas dos acontecimentos da urbe, qualquer que fosse a hora, a incomodidade e o risco”, escreveu o fotógrafo no texto que acompanha a exposição patente desde sexta-feira na Galeria Municipal de Matosinhos. Mais do que um document do legado arquitectónico de Arménio Losa, a exposição de Luís Ferreira Alves é um tributo a um “trabalhador incansável, (...), um persistente arquitecto e urbanista, que cumpriu o seu tempo operando na cidade, mas a quem sobrou outro tempo, esse que os cidadãos e os democratas guardam para os outros e para a ‘civitas’.

Arquitectura - oasrn.org · Tiragem: 26366 País: Portugal Period.: Diária Âmbito: Informação Geral Pág: 18 Cores: Cor Área: 15,95 x 12,70 cm² ID: 23205553 22-12-2008 | P2

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Tiragem: 26366

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Corte: 1 de 1ID: 23205553 22-12-2008 | P2 Porto

Arquitectura

O cidadão Arménio LosaArménio Losa - Exposição de Fotografia de Luís Ferreira Alves. Matosinhos. Galeria Municipal. De 2ª a 6ª das 9h às 12h30 e das 14h às 17h30; sáb., dom. e feriados das 10h às 12h e das 15h às 18h. Até 11 de Janeiro. Entrada gratuita.

Luís Ferreira Alves e Arménio Losa andavam pelo Porto quando o Porto tinha menos 50 anos do que tem hoje - e viveram em grupo as suas “descobertas ‘modernistas’”. Era um tempo em que havia “personagens extraordinárias”, e entre elas as do arquitecto Arménio Losa e da sua mulher, a escritora Ilse Losa: “O Arménio e a Ilse eram gente da cidade, na cidade e para a cidade. E guardo como muitos outros portuenses dos tempos difíceis, dos tempos do silêncio, a comovida imagem daquele casal sempre presente nas primeiras filas dos acontecimentos da urbe, qualquer que fosse a

hora, a incomodidade e o risco”, escreveu o fotógrafo no texto que acompanha a exposição patente desde sexta-feira na Galeria Municipal de Matosinhos. Mais do que um document do legado arquitectónico de Arménio Losa, a exposição de Luís Ferreira Alves

é um tributo a um “trabalhador incansável, (...), um persistente arquitecto e urbanista, que cumpriu o seu tempo operando na cidade, mas a quem sobrou outro tempo, esse que os cidadãos e os democratas guardam para os outros e para a ‘civitas’.

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Tiragem: 26366

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 18

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Área: 15,87 x 16,79 cm²

Corte: 1 de 1ID: 23040902 08-12-2008 | P2 Porto

MúsicaA arquitectura em concertoRecital de Margarida Reis + Jaime Mota. PORTO Casa da Música. Às 21h00. Bilhetes a seis euros.Esta noite, a Casa da Música recebe mais um momento de louvor ao centenário de nascimento do arquitecto Arménio Losa (1908-1988). A Ordem dos Arquitectos da Secção Regional do Norte resgata a música do compositor Fernando Lopes-Graça, amigo íntimo de Losa. É o próprio comissário do concerto, Manuel Dias da Fonseca, que recorda os tempos em que Lopes-Graça visitava o Porto e formavam-se verdadeiros encontros entre a arquitectura e a música. “Eram uns encontros para a paixão e para a descoberta (...) Em silêncio, a união era a música, sempre a música”. O concerto realiza-se às 21h00, e a interpretação fica a cargo da mezzo-soprano Margarida Reis e do pianista Jaime Mota.Entretanto, no edifício da Alfândega do Porto, continua patente, até final do mês, a exposição Arménio Losa/Cassiano Barbosa Arquitectos, “Nosso Escritório” (1945-1957), que ajuda a entender e a redescobrir a dimensão moderna da obra de Losa (e do seu sócio) e o seu papel na renovação da arquitectura na cidade do Porto, em meados do século passado.

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Tiragem: 124921

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 61

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Área: 9,86 x 17,60 cm²

Corte: 1 de 1ID: 23052743 07-12-2008 | Porto

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Casa Cláudia Tiragem: 20400

País: Portugal

Period.: Mensal

Âmbito: Decoração

Pág: 26

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Área: 22,21 x 28,62 cm²

Corte: 1 de 1ID: 22881033 01-12-2008

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Planeamento e Cidades Tiragem: 5000

País: Portugal

Period.: Mensal

Âmbito: Outros Assuntos

Pág: 30

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Área: 27,62 x 34,01 cm²

Corte: 1 de 1ID: 23139790 01-12-2008

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Tiragem: 59760

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 20

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Área: 26,84 x 33,95 cm²

Corte: 1 de 2ID: 22955498 30-11-2008 | Público Porto

Arquitectura Centenário de Arménio Losa (1908-1988) celebrado no Porto

O edifício de habitação multifamiliar na Rua da Boavista/Carvalhosa é um ícone do Losa modernoPAULO PIMENTA

Edifícios-casas que acrescentam modernidade à cidade tradicionalA passagem do seu centenário e a realização de uma exposição evocativa na Alfândega são o pretexto para uma visita guiada às casas de Arménio Losa. Manuel Mendes é o guia

a Um óculo, normalmente redondo, ou uma composição desenhada com vários óculos; uma porta que simulta-neamente se abre para a luz do exte-rior e para uma caixa de escadas no que ganha o seu brilho maior na forma helicoidal e na leveza com que se liber-ta das paredes interiores; uma forma inovadora de resolver os edifícios de esquinas, às vezes com varandas, ou-tras encimando-os com um terraço assumindo que é indispensável, numa habitação, haver um lugar para secar a roupa; a utilização das colunas/pilotiscomo suporte estrutural mas ao mes-mo tempo como elemento estético; a forma como brinca com a geometria

das massas mas também com por-menores, como o jogo das simetrias, as esquadrias fortes – as grades das portas, os candeeiros exteriores, as argolas em ferradura e até o cuidado no desenho dos números de polícia... Enfim, uma forma muito personaliza-da de fazer uma arquitectura moder-na, mas mantendo a escala doméstica da cidade em que se insere...

Estas são, explica Manuel Mendes, algumas das marcas mais notórias da arquitectura de Arménio Losa (1908-1988), cujo centenário está a ser evo-cado numa série de iniciativas promo-vidas pela Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos, e que tem o seu epicentro na exposição docu-mental patente, até final do ano, no

edifício da Alfândega do Porto. Intitu-lada Arménio Losa/Cassiano Barbosa Arquitectos – Nosso Escritório (1945-1957), a exposição foi precisamente coordenada por Manuel Mendes, ar-quitecto, professor e responsável pelo Centro de Documentação da Faculda-de de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP).

A mostra foi inicialmente pensada para documentar o período da pro-dução da sociedade Arménio Losa/Cassiano Barbosa, que Manuel Men-des, na sequência da investigação que realizou no Centro de Documentação da FAUP e também nos arquivos da Câmara do Porto, sinalizou como ten-do decorrido entre 1945-57. No entan-to, a exposição haveria de crescer, de

forma directamente proporcional à descoberta de novas plantas e docu-mentos, para lá destas balizas tem-porais, acabando por abarcar a pro-dução anterior e posterior ao Nosso Escritório.

Um território ingratoManuel Mendes aceitou o desafio de guiar uma visita à obra de Armé-nio Losa no Porto, e mostrar in lo-co como ela identifica uma autoria, que justifica maior e melhor aten-ção do que aquela que tem tido na história da arquitectura moderna na cidade, onde normalmente apa-rece na sombra dos seus contem-porâneos Januário Godinho (1910-1990) e Viana de Lima (1913-1991).

Sérgio C. Andrade

Não o considerando um arquitecto moderno no sentido mais radical deste movimento na linha de um Le

Corbusier, Manuel Mendes vê na obra de Arménio Losa (no desenho) a confirmação de que “se fez moderno no Porto”, bem mais cedo, e mais, do que aquilo que se poderá pensar.

Um moderno

Page 7: Arquitectura - oasrn.org · Tiragem: 26366 País: Portugal Period.: Diária Âmbito: Informação Geral Pág: 18 Cores: Cor Área: 15,95 x 12,70 cm² ID: 23205553 22-12-2008 | P2

Tiragem: 59760

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 21

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Área: 27,21 x 31,60 cm²

Corte: 2 de 2ID: 22955498 30-11-2008 | Público PortoAinda que diga faltar-lhe “algum

distanciamento” para uma avaliação mais sistemática da produção arqui-tectónica de Arménio Losa e Cassiano Barbosa, Manuel Mendes vê-a como um momento fundamental da entra-da da estética do modernismo na ar-quitectura da cidade do Porto. E sa-lienta, em especial, o facto de Losa ter feito entrar novos paradigmas de projecto e de construção num terri-tório historicamente muito marcado pelo pequeno cadastro, e também muito condicionado pelos circuns-tancialismos topográficos, sociais e económicos que enformam a cidade. Isto porque o Porto é um território ingrato para construir. Estava, na al-tura – e continua ainda hoje –, muito marcado pela tipologia unifamiliar rudimentar e de lote estreito; para além de que, nota Manuel Mendes, “o portuense é irredutível nos seus hábitos, quer ter casas com entradas e acessos separados dos seus vizinhos, mesmo nas habitações verticais.

Foi sobre este território que Ar-ménio Losa interveio de uma forma mais notória do que aquilo que nor-malmente vem referido nas histórias da arquitectura na cidade. E fê-lo tan-to quando trabalhou no gabinete de arquitectura da câmara, entre 1939 e 1945, como durante a dúzia de anos em que se associou a Cassiano Bar-bosa (1911-1998) e erigiu a parte mais visível da sua obra, como, ainda mais tarde, quando abriu o seu traço a in-fluências internacionais mais indife-renciadas.

Não o considerando um arquitecto moderno no sentido mais radical des-te movimento, Manuel Mendes vê na obra de Arménio Losa a confirmação de que “se fez moderno no Porto”, bem mais cedo, e mais, do que aquilo que se poderá pensar.

É disso que o nosso guia nos dá con-ta, no roteiro cujas paragens princi-pais são identificadas no texto ao la-do. Começámos pela Baixa, entre as ruas de Ceuta e de Sá da Bandeira, onde os dois arquitectos desenha-ram os edifícios mais inovadores, e simultaneamente com os quais Losa marcou também a sua visão do que deveria ser “fazer cidade”, como se pode ver na sua intervenção no eixo urbanístico Aliados/D. João I/Filipa de Lencastre/Ceuta.

Depois são as habitações mais pró-ximas de uma arquitectura domésti-ca, cujo tradicionalismo é rompido por Losa em pequenos gestos auto-rais. Fora do raio da Baixa, surgem os edifícios-vila da Avenida dos Comba-tentes e os de habitação multifamiliar da Constituição, e, paralelamente a eles, as vivendas “mais pessoais” da Marechal Gomes da Costa. No centro de tudo, há os “edifícios-síntese” do Pinheiro Manso e da Boavista, expres-são mais conseguida da arquitectura de Arménio Losa, sem dúvida “o mais criativo e o mais modernista” dos dois sócios do Nosso Escritório, salienta Manuel Mendes.

5de Dezembro. Arquitectos que conheceram ou estudaram Losa participam numa mesa-redonda sobre a sua obra, no Maus Hábitos

Edifício de apartamentos em andarRua de D. João IV, 737-749/ /Rua do Moreira, 70-76 1934 (com Aucíndio dos Santos)

Este projecto da década de 30, da altura em que Losa entrou para o gabinete da Câmara do Porto (onde trabalhou com o influente Aucíndio dos Santos), é dos primeiros de uma série de habitações que fez para a Baixa. É uma tipologia multifamiliar, em esquina, que denota já a aptidão do arquitecto para resolver os ângulos. Tem “as pequenas coisas que dão força à arquitectura do Losa”, diz Manuel Mendes, citando o tratamento cuidado das fachadas, as portas bem desenhadas, o terraço para secar a roupa... Soluções também visíveis noutros edifícios idênticos, como os das ruas do Moreira, 195, e de Gonçalo Cristóvão, 12 (ambos de 1935, o último também com Aucíndio dos Santos), e o da Alegria, 190 (1945, com Cassiano Barbosa).

As casas de Arménio Losa

Edifício de habitação multifamiliarRua da Boavista, 5711945 (com Cassiano Barbosa)

É outro ícone do Losa moderno, e talvez a mais citada das suas obras. Edifício de habitação multifamiliar de seis pisos, encomendado pelo mesmo cliente da Sá da Bandeira, ele marca “uma evolução fortíssima da fase de tarimba” do arquitecto. Losa recuou o prédio, de forma a permitir a iluminação lateral dos apartamentos. E tem novidades: um pátio inglês, porteiro com casa própria e a primeira coluna interior de recolha de lixo, “que foi um fiasco”. O desenho da porta é uma das partes notórias de acabamentos “rigorosamente desenhados”. Com a mesma importância e denunciando evolução relativamente ao praticado nos anos 40, há um edifício idêntico na Rua da Constituição, 27/53 (1950, com Cassiano Barbosa).

Edifício com quatro casas de habitaçãoAv. Boavista, 2450/Rua P. Manso, 34 1937

Manuel Mendes chama-lhe “a obra mãe” de todas as que se fizeram nos anos 30 no Porto, “projecto síntese” de uma época, mas que, curiosamente, Losa desvalorizava, evitando mesmo nomeá-lo. É novamente uma solução feliz de edifício em ângulo. Tem a particularidade de agrupar quatro casas para a burguesia numa zona muito marcada, à época, pelas vivendas da aristocracia e dos brasileiros torna-viagem. Contém todos os pormenores, toda a delicadeza e cuidados estéticos que virão a caracterizar a linguagem do arquitecto: o reboco areado, o recurso ao betão e ao granito tradicional e o modo como, com eles, Losa incorpora a estratégia de composição da arquitectura doméstica portuense. “Vê-se bem que ele está a experimentar uma arquitectura nova, e que sabe bem o que quer.”

Casas de habitaçãoAvenida dos Combatentes, 301-309 1952/1954(com Cassiano Barbosa)

Quase duas décadas depois do Pinheiro Manso, Losa projecta para outra avenida de vivendas unifamiliares de classes mais abastadas, na zona das Antas, um “edifício-vila” que congrega quatro duplexes. Integralmente revestido a azul (pintado e com azulejos de tons diferentes), o prédio tem apenas quatro janelas. “Nunca foi muito valorizado, nem é inovador”, diz Manuel Mendes, que vê no edifício alguma influência brasileira, nomeadamente na abertura das varandas. O guia admite também haver neste projecto a mão de outro arquitecto portuense, Adalberto Dias (1930-2008). “O que tem graça é parecer uma casa unifamiliar e, afinal, são quatro”, comenta.

Plano de urbanização da Praça D. João I/Edifício RialtoPraça de D. João I1942

O urbanismo foi uma parcela importante na carreira de Losa. Manuel Mendes acha mesmo que ele é dos primeiros a assumir operativamente as directivas da Carta de Atenas (1933) em Portugal. O arquitecto teve intervenção directa, no início da década de 40, no desenho da Praça de D. João I, e em particular no alinhamento que o edifício Rialto (projecto de Rogério de Azevedo) estabeleceu com as ruas de Passos Manuel e de Magalhães Lemos, e na sua definição como edifício-torre, em que todas as faces são fachadas. Terá também passado pelo seu estirador o desenho do eixo Passos Manuel-Ceuta, que cruza os Aliados, e que incluía já o projecto de um túnel a desaguar no Carregal. “Faltou ao Porto capacidade económica, e política, para dar continuidade a projectos mais arrojados”, lamenta Manuel Mendes.

Edifício de comércio, escritórios e habitaçãoRua de Sá da Bandeira1946 (com Cassiano Barbosa)

É também um edifício de contiguidade em ângulo, e o mais arrojado de quantos Losa (já com o seu sócio do Nosso Escritório) projectou para a Baixa. O edifício cria uma unidade programática (comércio-escritórios-habitações) até então pouco usual no Porto. Entre outras novidades, ressalta o corpo avançado para a rua e o ângulo resolvido com uma coluna “perdida” sobre o passeio, que protege os peões e adorna o espaço público. E o cuidado do desenho das caixilharias e das portas, da caixa de escadas helicoidais e de todo o mobiliário interior, que o próprio Losa desenhava. A este edifício pode juntar-se o da Rua de Ceuta (que tem um mural de Augusto Gomes), com o mesmo programa e o mesmo bom gosto. “São das melhores obras do moderno de Losa”, diz o guia.

Torres residenciaisRua do Campo Alegre, 732-7381959

São as duas primeiras torres residenciais (de sete pisos cada) a surgirem na zona do Campo Alegre, e são exemplo de projectos em que Losa se envolveu na década de 50. Denotam “alguma marca de arquitectura internacional da época, nomeadamente da América Latina”. A solução de ligar as duas torres por um pátio transforma-as em edifícios de quatro frentes, com as vantagens de iluminação daí decorrentes. Têm pilotisrevestidos a marmorite, portas amplas com pala e melhores acabamentos, mas menor arrojo estético do que os andares de habitações da Avenida de Fernão de Magalhães, com estação de serviço, frente ao “jardim das antas” (1957), e da Rua da Alegria, 402-412 (1958), onde Losa montou o seu atelier.

Habitação unifamiliar Rua Fernão Vaz Dourado, 111950 (com Cassiano Barbosa) Na viragem das décadas de 1940/50, Losa projectou duas vivendas unifamiliares para a zona da Avenida do Marechal Gomes da Costa, à Foz (na rua acima referida e também na de Tristão da Cunha, 136, um projecto de 1948). São casas de rés-do-chão, com serviço à cota baixa, uma mezzanine na sala, e desenho muito cuidado, principalmente na composição com que matiza o valor da massa das paredes, em parte em granito aparelhado. “Ele domina muito bem esta dimensão doméstica, cria espaços dóceis e acolhedores”, diz Manuel Mendes, vendo este modernismo losiano em contraponto com a doutrina Le Corbusier, porque “o moderno não tem que ser puro e duro”. Projectos idênticos, e bem cotados arquitectonicamente, existem em Gaia, na Rua do Clube dos Caçadores (1947), e em Ofir (1950).

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Tiragem: 27000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 11

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Área: 10,77 x 17,55 cm²

Corte: 1 de 1ID: 22921767 27-11-2008 | Guia Para a Semana Norte e Centro

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Tiragem: 114190

País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

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Área: 26,67 x 29,18 cm²

Corte: 1 de 2ID: 22863446 22-11-2008

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Tiragem: 114190

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 61

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Área: 27,16 x 29,32 cm²

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Tiragem: 118400

País: Portugal

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Tiragem: 124921

País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

Pág: 26

Cores: Preto e Branco

Área: 26,72 x 25,97 cm²

Corte: 1 de 1ID: 22720584 11-11-2008 | Porto

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Tiragem: 40000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 10

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Área: 4,06 x 4,57 cm²

Corte: 1 de 1ID: 22679098 07-11-2008 | Lisboa

Alfândega do Portoolha a arquitecturaUma visão sobre a obra arqui-tectónica de dois autores refe-rência emPortugal, ArménioLosa e Cassiano Barbosa, éa proposta da Ordemdos Ar-quitectos com amostra Nos-so Escritório, patente no Edi-fício da Alfândega do Porto.

Exposição

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Falcão do Minho Tiragem: 3000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 7

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Área: 18,47 x 20,85 cm²

Corte: 1 de 2ID: 22672548 06-11-2008

Arménio Losa - centenário de nascimento

Esposende

O programa elaborado prolon-ga-se até Dezembro de 2008, com várias acções de âmbito cultural e artístico, além da exposição. Outros eventos, para assinalar a efeméride, são da responsa-bilidade de entidades ligadas à organização e visam, sobretudo, mostrar os trabalhos do homena-geado ao longo da sua carreira.

Entre outras acções, pelo centenário salientamos: concurso de fotografia, visitas guiadas a trabalhos já executados; ciclo de conferências sobre temas ligados ao urbanismo, ruas da cidade do Porto, rua Sá da Bandeira; Mesa Redonda, Arménio Losa no

seu tempo; concerto na Casa da Música, entre outros actos sobre a vida e obra do homenageado, um esposendense que viveu largos anos defronte ao mar .

As comemorações são da responsabilidade da Ordem dos Arquitectos e bem assim em parce-rias, caso da Faculdade dos Arqui-tectos da Universidade do Porto, Câmara Municipal de Matosinhos, Associação Museu dos Transpor-tes e Comunicações. Quanto aos apoios, contam-se: Cinema Bata-lha, “Maus Hábitos”e o patrocínio de: MSD – AXA Portugal, Comp.ª de Seguros – Solução.

Sobre a biografia de Arménio Losa, um ilustre esposendense nas-cido em Marinhas, de que tivemos a honra de conhecer e privar visando, sobretudo, soluções para o seu concelho. Aproveitamos o dados recolhidos recentemente. Por isso:

Sobre o seu perfil biográfico, poderemos dizer de que é oriun-do de família de Marinhas, filho de um capitão do Exército; entrou para a Escola de Belas Artes do Porto, quando tinha 17 anos pelos vistos, convencido de que seria

um bom pintor.Arménio Losa, por ironia do

destino virou: aos 28 anos entrou na Arquitectura, em 1932, aluno de Marques da Silva, que orien-tou nesta especialidade a que se associou Cassiano Barbosa, entre 1936/1960, com uma carreira brilhante, plena de êxitos, com obras que ainda hoje são emble-máticas. Basta referir, na quali-dade de autor ou de co-autor, assinou mais de 150 trabalhos. E, como disse Alice Rios, quando redigiu o seu perfil, da via rápida que ainda hoje é das mais belas de todas as entradas do Porto. De facto, as comemorações deste Centenário são a confirmação do valor e da obra de um grande artista.

De Arménio Losa, faleceu em 1988, com 80 anos de idade, não se pode dissociar a figura, diría-mos angélica, de Ilse Lieblech Losa, a jovem austríaca que nunca a deixou pela vida fora…

BANDA DE MÚSICA DE ANTAS EM CONVÍVIO ANUAL No dia 25 de Outubro, Antas

(Esposende) a Associação da Banda de Música dos Bombei-

ros Voluntários de Esposende, realizou o seu convívio de final de época e de actividade, tendo participado em 35 concertos no decorrer da temporada.

Segundo o programa que o seu Presidente José Viana nos indicou, o dia iniciou-se pelas 14h30, com evocação ao funda-dor da Banda, Mestre Manuel Lar-anjeira, seguindo-se o concerto de fim de actividades

Na igreja matriz, foi celebrada Missa de Sufrágio do Mestre, de dirigente e outros elementos já falecidos; os cânticos foram inter-pretados pelo coro e o instrumen-tal da Banda.

A cerimónia das celebrações deste acontecimento cultural, com o jantar tradicional, teve larga participação de amigos e admiradores da Banda; a banda actualmente, conta com 70 ele-mentos, além de 86 anos de fundação.

A Escola de Música, em cam-panha para conseguir jovens até aos 25 anos, é frequentada por 40 elementos. Parabéns a dirigentes e associados e um aceno de sim-patia para o reverendo Sampaio Viana.

Artur L. Costa

Iniciaram-se, em 28 de Outubro as comemorações do centenário de nascimento de Arménio Losa, arquitecto natural da freguesia de Marinhas, Esposende. A exposição intitulada “Arménio Losa. Cassiano Barbosa – Arq.º “Nosso Escritório” (1945 – 1957), um dos actos destas comemorações, encontra-se pat-ente no Museu dos Transportes e Comunicações – Edifício da Alfândega, Porto.

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Tiragem: 50000

País: Portugal

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Âmbito: Informação Geral

Pág: 25

Cores: Cor

Área: 3,81 x 11,85 cm²

Corte: 1 de 1ID: 22597004 31-10-2008 | Destak PortoExposiçãoArquitecturaA FAUP, Centro de Docu-mentação e a Secção Re-gional do Norte da Or-dem dos Arquitectos,têm patente no Museudos Transportes e Comu-nicações a ExposiçãoArménio Losa. CassianoBarbosa. Arquitectos:“Nosso Escritório” [1945-1957], dois autores quecontribuíram na am-pliação da cidadania daarquitectura, do seu ofí-cio e saber, nas suas di-mensões técnica e artís-tica, política e social du-rante o século XX.

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Tiragem: 124921

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Pág: 63

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Área: 9,54 x 17,16 cm²

Corte: 1 de 1ID: 22566666 29-10-2008 | Porto

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Tiragem: 124921

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Âmbito: Informação Geral

Pág: 27

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Área: 10,54 x 22,40 cm²

Corte: 1 de 1ID: 22566381 29-10-2008 | Porto

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Tiragem: 59760

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Âmbito: Informação Geral

Pág: 10

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Área: 26,55 x 32,64 cm²

Corte: 1 de 3ID: 22549097 28-10-2008 | P2

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Tiragem: 17000

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Pág: 12

Cores: Preto e Branco

Área: 5,24 x 8,54 cm²

Corte: 1 de 1ID: 22535140 27-10-2008MuSeu DoS TranSPorTeS

obras de Losa e Barbosa em focoA Exposição «Arménio Losa. Cassiano Barbosa. Arqui-tectos: Nosso Escritório [1945-1957]» é inaugurada amanhã, às 22h00, no Museu dos Transportes e Comunica-ções, Porto. Esta iniciativa da FAUP – Centro de Documen-tação e Secção Regional do Norte da Ordem dos Ar-quitectos está integrada nas comemorações do centenário do nascimento de Arménio Losa.

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Tiragem: 30000

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Pág: 18

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Área: 4,57 x 7,98 cm²

Corte: 1 de 1ID: 22535114 27-10-2008MuSeu DoS TranSPorTeS

obras de Losa e Barbosa em focoA Exposição «Arménio Losa. Cassiano Barbosa. Arqui-tectos: Nosso Escritório [1945-1957]» é inaugurada amanhã, às 22h00, no Museu dos Transportes e Comunica-ções, Porto. Esta iniciativa da FAUP – Centro de Documen-tação e Secção Regional do Norte da Ordem dos Ar-quitectos está integrada nas comemorações do centenário do nascimento de Arménio Losa.

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Pág: 39

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Área: 10,44 x 19,32 cm²

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