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Arquitetura de lazer resort

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Marcela Belotti da Silva

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Page 1: Arquitetura de lazer resort

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MARCELA BELOTTI DA SILVA 2014

resort

arquitetura de lazer

Page 2: Arquitetura de lazer resort

CENTRO UNIVERSITÁRIO MOURA LARCERDA

ARQUITETURA DE LAZER – RESORTS

MARCELA BELOTTI DA SILVA

MONOGRAFIA APRESENTADA AO CENTRO UNIVERSITÁRIO

MOURA LACERDA A OBTENÇÃO DO TÍTULO EM BACHAREL EM

ARQUITETURA E URBANISMO SOB ORIENTAÇÃO DA PROFESSORA

RITA FANTINI

Page 3: Arquitetura de lazer resort

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus pela oportunidade e capacidade que me deu para a

realização deste sonho, e de toda a trajetória realizada com sucesso durante estes

cinco anos de curso.

Agradeço ao meu pai Valter, minha mãe Aparecida, meus irmãos Lucas, Viviane e

Francine, e ao meu namorado Eduardo, por me apoiarem e incentivarem em todos

estes momentos.

A minha orientadora Rita Fantini, pela paciência e ensinamentos, que me passou

para a conclusão deste trabalho.

E por fim a todos os meus amigos que participaram desta jornada comigo.

Page 4: Arquitetura de lazer resort

SUMÁRIO

..

APRESENTAÇÃO ...................................................................................................4

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................5

2 TURISMO EM RIBEIRÃO PRETO.........................................................................6

3 HOTEL .......................................................................................................................7

4 RESORT.......................................................................................................................9

5 HOTELARIA EM RIBEIRÃO PRETO..................................................................10

5.1 Hotel JP...............................................................................................................11

BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARDO...............................................12

6 RIO PARDO.............................................................................................................13

REFERÊNCIAS PROJETUAIS...........................................................................15

7 HOTEL REFÚGIA...................................................................................................16

7.1 Situação.........................................................................................................16

7.2 Conceito........................................................................................................17

7.3 Implantação..................................................................................................17

7.4 Uso público x Uso Privado ......................................................................17

7.5 Programa de Necessidades Piso Inferior...............................................18

7.6 Programa de Necessidades Piso Superior ...........................................19

7.7 Acessos e Circulação..................................................................................20

7.8 Sistema Construtivo ..................................................................................20

7.9 Materialidade................................................................................................20

8 HOTEL FASANO BOA VISTA..............................................................................21

8.1 Conceito........................................................................................................21

8.2 Implantação...................................................................................................21

8.3 Uso Público x Uso Privado ......................................................................22

8.4 Programa de Necessidades – Piso Térreo (0)......................................23

8.5 Programa de Necessidades – Piso Superior (1)...................................24

8.6 Programa de Necessidades – Piso Inferior (-1)...................................24

8.7 Acessos e Circulação...............................................................................25

8.8 Materialidade.............................................................................................25

ÁREA.............................................................................................................................26

9 TERRENO.............................................................................................................27

9.1 Localização do Terreno..............................................................................27

9.2 Pontos de Referência.................................................................................27

9.3 Acessos..........................................................................................................27

9.4 Dimensões do Terreno...............................................................................28

9.5 Topografia do Terreno.................................................................................28

9.6 Orientação Solar e Ventos Predominantes...........................................28

9.7 Vistas do Terreno........................................................................................29

PROJETO.....................................................................................................................30

10 O PROJETO..........................................................................................................31

10.1 Programa de Necessidades...................................................................32

10.2 Resumo do Projeto - Implantação.......................................................33

10.3 Resumo do Projeto – Planta Térreo.....................................................34

IMAGENS....................................................................................................................35

REFERÊNCIAS ........................................................................................................46

Page 5: Arquitetura de lazer resort

APRESENTAÇÃO

Page 6: Arquitetura de lazer resort

1 INTRODUÇÃO

Segundo a Secretária de turismo de Ribeirão Preto, o turismo é uma

atividade econômica que gera um volume grande de renda e empregos. Entre

os segmentos de demanda que mais crescem na atualidade está o turismo de

eventos. No Brasil ocorrem anualmente mais de 330.000 eventos entre técnico

científicos, comerciais, culturais, sociais, religiosos e esportivos. Ribeirão Preto

possui uma excelente vocação para o desenvolvimento do turismo de eventos.

Sua posição geográfica, no centro do Estado de São Paulo e próximo ao sul de

Minas Gerais e Triângulo Mineiro, faz deste município o destino ideal para o

turismo de eventos. A excelência das rodovias de acesso ao município e a

existência de aeroporto, são fatores que ajudam esta vocação da cidade. Além

disto a presença de inúmeras universidades e institutos de pesquisas no

município faz com que haja uma grande geração de eventos técnico científico.

Ribeirão Preto possui condições extremamente favoráveis tanto para a

exploração do turismo cultural, quanto ao turismo ecológico/aventuras e turismo

de negócios.

Na estrutura de Ribeirão Preto é possível o desenvolvimento de inúmeros

produtos e roteiros de turismo cultural, com base no patrimônio histórico

herdado do período da cultura cafeeira na região. O desenvolvimento do

turismo rural é bastante favorável na região que conta com dezenas de

fazendas históricas. Além disso, o relevo acidentado com a presença de

inúmeras cachoeiras da região é propício à prática de esportes de aventuras e

a exploração do ecoturismo.

Ribeirão Preto é considerada um dos principais pólos de turismo

de negócios do país, tanto que foi escolhida pelo Ministério do

Turismo, entre quatro cidades do Estado de São Paulo e outras 64

localidades de todo o Brasil, como indutora do desenvolvimento

turístico regional. (Secretaria do Turismo, 2014)

Podemos considerar ainda que a cidade constitui num polo de atração das

atividades comerciais e de prestação de serviços, cuja área de influência

extrapola os limites da própria região, estendendo-se para as regiões como,

Barretos, Araraquara, São Carlos e outras do próprio estado de São Paulo.

Ribeirão Preto possui vários centros comerciais, como o Centro da Cidade,

Mercadão e o Calçadão. Além de quatro grandes shoppings como: Novo

Shopping Center, RibeirãoShopping, Shopping Santa Ursula, Shopping

Iguatemi, tornando-se referência e polo comercial do interior de São Paulo.

O Ministério do Turismo reconhece Ribeirão Preto como destino referência

na realização de eventos de negócios, no qual é dotada de infra-estrutura, parque

hoteleiro, aeroporto, centro de convenções e boa malha viária, excelentes

condições para sediar grandes eventos, nacionais e internacionais.

Ainda que Ribeirão Preto possua uma considerável rede hoteleira, não há

números consideráveis de hotéis de lazer (resorts). Há apenas um, o Hotel JP,

que é um hotel com um programa que mais se aproxima nas exigências de um

Resort.

Considerando isso este trabalho propõe um hotel de lazer (Resort), onde as

pessoas poderão utiliza-lo não somente para meio de hospedagem , mas também

um local para lazer, descanso e esportes. Além proporcionar área para eventos,

congressos, reuniões e festas. Haverá a possibilidade também para aquelas

pessoas que não queiram se hospedar e usar apenas a infraestrutura do Resort.

O Resort será implantado próximo as margens do Rio Pardo, limite da cidade

de Ribeirão Preto divisa com a cidade de Jardinópolis. Próximo a pontos como

Clube Recrativa de Campo e Clube de Regatas.

5

Page 7: Arquitetura de lazer resort

2 TURISMO EM RIBEIRÃO PRETO

Segundo o último censo de 2013, Ribeirão Preto possui 579 mil

habitantes e compreende uma população regional de 3.570.000 habitantes em

84 municípios, no qual também se destaca como um dos maiores polos

emissores como, o Turismo de negócio, que abrange as feiras, o comércio,

prestação de serviços. Além dos polos de Educação, de Saúde, Cultural e

Lazer. Ribeirão e região tem atrativos turísticos importantes e com isso vem

recebendo diariamente turistas de todas as partes.

No setor de feiras, o destaque está na Agrishow, maior feira da América

Latina no setor de agronegócios. É a única feira do Brasil que conta com a

presença de pequenos, médios e grandes produtores. Uma feira em que é

possível encontrar uma enorme variedade de produtos e serviços que atenda a

todos os produtores rurais. Um ambiente de atualização profissional,

lançamentos, divulgação das próximas tendências do setor e onde grandes

tecnologias são de fato demonstradas durante o evento. A Feira movimenta mais

de R$2,6 bilhões e cerca 150.000 turistas visitam a feira.

O comércio e a prestação de serviços, são outros dois fatores que atraem

grande quantidade de turistas para Ribeirão Preto. Os principais shoppings da

cidade como, Novo Shopping, RibeirãoShopping, Shopping Santa Úrsula e

Shopping Iguatemi, além do centro da cidade, como o Calçadão, são grandes

polos comerciais, no qual abrangem uma gama de variedades de marcas e

produtos. Atraindo turistas de todas a classes sociais, não somente os regionais.

O turismo de eventos técnico-científicos é o segmento de grande

relevância para Ribeirão. Universidades, como USP atraem cientististas,

pesquisadores, estudantes de todo o país, para congressos, palestras,

conferências, etc. Além da Universidade de São Paulo, existe um leque de

opções de faculdades e universidades particulares na cidade de Ribeirão Preto,

no qual as principais são: Unaerp, Unip, Moura Lacerda, Uniseb Coc, Barão de

Mauá. Atraindo estudantes não só da região mas do Brasil inteiro. Assim Ribeirão

devido a tantas opções de faculdades, atrai um público jovem significativo para a

cidade.

O turismo cultural é representado especialmente pela herança do período

Cafeeiro. Há ainda várias fazendas na região e também conjuntos de grande

relevância histórica no período do Café como Praça XV de Novembro, Teatro Pedro

II/Quarteirão Paulista, Palácio do Rio Branco e Museu Histórico do Café Francisco

Schimidt. Deve-se destacar também dois grandes conjuntos religiosos como a

Catedral Metropolitana e o Santuário das Sete Capelas.

Embora a cidade a não presente grandes atrativos naturais, Ribeirão Preto

possui potencial turístico através das cidades da Região, além do turismo ecológico

e de aventuras que aproveita os recursos dos municípios da região através do

relevo acidentado com a presença de inúmeras cachoeiras da região, é propício à

prática de esportes de aventuras e a exploração do ecoturismo. Segundo a

Prefeitura, essas cidades potenciais são: Altinópolis, Barrinha, Batatais, Brodowski,

Cajuru, Cassia do Coqueiros, Dumont, Guatapará, Jardinópolis, Luis Antônio, Santa

Rita do Passa Quatro, Santa Rosa do Viterbo, São Simão e Serra Azul.

A saúde também é um segmento em que Ribeirão Preto possui amplas

condições de captar uma fatia substancial do mercado. Já que a cidade possui

centros de referência para todo o Brasil, e até mesmo para o mundo. O Hospital das

Clínicas é um exemplo deste seguimento. Já que oferece uma gama variada de

serviços e diferentes tipos de tratamentos.

Além dos principais polos atrativos de Turismo em Ribeirão Preto, existem

também, grandes eventos no qual também atraem um grande público de turistas, no

qual os eventos que se destacam são: StockCar, Carnabeirão, João Rock, Feira do

Livro, e até mesmo a Festa de Peão de Barretos, eventos que utilizam-se de nossa

rede hoteleira.

6

Page 8: Arquitetura de lazer resort

3 HOTEL

Para compreender melhor as especificações de um Resort,

será apresentado inicialmente os conceitos de Hotel, e de como

a história evoluiu e chegou a estrutura de um Resort.

Segundo Andrade, Brito e Jorge (2000) o comércio foi o principal setor

responsável pelas formas mais antigas de hospedagem. Na Antiguidade, Ásia,

Europa e África, geraram núcleos urbanos e centros de hospedagem, para

atendimento aos viajantes. Na Idade Média hospedagem era feita em mosteiros

e Abadias. Nesta época atender aos viajantes era uma obrigação moral e

espiritual. Mais tarde, com o advento das monarquias nacionais, a hospedagem

era exercida pelo próprio Estado, nos palácios das nobrezas ou nas instalações

militares e administrativas. Posteriormente, com a Revolução Industrial e a

evolução do capitalismo a hospedagem passou a ser tratada como atividade

estritamente econômica a ser explorada comercialmente. “O conceito de quarto

com banheiro privativo, hoje chamando de apartamento, foi introduzido pelo

suíço César Ritz, em 1870” (ANDRADE, BRITO; JORGE, 2000, p.18).

Já no Brasil, segundo Andrade, Brito e Jorge (2000), os viajantes se

hospedavam nas casas-grandes de engenhos e fazendas, nos casarões das

cidades, nos conventos e principalmente nos ranchos que existiam na beira da

estrada. No séc. XVIII começaram a surgir na cidade do Rio de Janeiro

estalagens ou casas de pasto, que ofereciam alojamentos aos interessados

(embriões de futuros hotéis).

Em 1808 com a chegada da corte portuguesa ao Rio de Janeiro,

trouxeram um grande fluxo de estrangeiros, no qual vieram exercer funções

diplomáticas, cientificas e comerciais. Com isso houve um grande aumento da

demanda por alojamentos na cidade. Com o grande problema de escassez de

hotéis no Rio de Janeiro que se estendeu até o séc. XX, levando o governo a

criar o Decreto nº 1160, de 23 de dezembro de 1907, que isentava por sete

anos, de todos os emolumentos e impostos municipais, os cincos primeiros

grandes hotéis que se instalassem no Rio de Janeiro.

7

Foi então que o primeiro grande hotel se instalou no Brasil, o Hotel Avenida,

inaugurado em 1908 com mais de 220 quartos.

A partir da década de 1930, passam a ser implantados grandes hotéis nas

capitais, nas estâncias minerais e nas áreas de apelo paisagísticos.

Neste período o turismo passa a ser uma atividade econômica significativa,

principalmente para os países desenvolvidos, nos quais havia crescimento na

renda da população, o que gerava mais tempo e recursos para o lazer.

O processo de desenvolvimento e de globalização da economia

mundial, além de gerar um progressivo fluxo de viagens regionais

e internacionais, ampliou de forma acelerada o setor de lazer e

turismo, que passou a ser efetivamente o grande promotor de

redes hoteleiras. (ANDRADE, BRITO; JORGE, 2000, p.18).

Em 1966 é criada a Embratur e Fungetur (Fundo Geral de Turismo), que

atua em incentivos fiscais na implantação de hotéis, promovendo uma nova fase

na hotelaria brasileira.

A partir daí, a evolução das organizações de hospitalidade acompanhado o

desenvolvimento do turismo impulsionado pelo progresso tecnológico de

transporte. Ao longo de sua história, o hotel sempre buscou monitorar o

movimento de turistas, principalmente, pelo perfil e necessidades dos viajantes,

para a motivação e para a duração da viagem. “As viagens passaram a fazer

parte da cultura das populações, fazendo com que a demanda turística passasse

a ser crescente, a oferta hoteleira evoluiu em função dessa demanda”.

(ANDRADE, BRITO; JORGE, 2000, p.28). Crescimento e variação do que a

demanda, o progresso tecnológico e competitividade da atividade levou a

expansão dos negócios em todo o mundo e o surgimento de vários tipos de

empresas.

Segundo o Ministério do Turismo, existem variados tipos de hospedagem,

que podem ser classificado de uma a cinco estrelas:

Hotel: Estabelecimento com serviço de recepção, alojamento temporário, com ou

sem alimentação, ofertados em unidades individuais e de uso exclusivo do

hóspede, mediante cobrança de diária. Varia de 1 a 5 estrelas.

Page 9: Arquitetura de lazer resort

10

Hotel Fazenda: Localizado em ambiente rural, dotado de exploração

agropecuária, que ofereça entretenimento e vivência do campo. Varia de 1 a 5

estrelas

Cama e Café: Hospedagem em residência com no máximo três unidades

habitacionais para uso turístico, com serviços de café da manhã e limpeza, na

qual o possuidor do estabelecimento resida. Varia de 1 a 4 estrelas.

Hotel Histórico: Instalado em edificação preservada em sua forma original ou

restaurada, ou ainda que tenha sido palco de fatos histórico-culturais de

importância reconhecida. Entende-se como fatos histórico-culturais aqueles

tidos como relevantes pela memória popular, independentemente de quando

ocorreram, podendo o reconhecimento ser formal por parte do Estado

brasileiro, ou informal, com base no conhecimento popular ou em estudos

acadêmicos. Varia de 3 a 5 estrelas.

Pousada: Empreendimento de característica horizontal, composto de no

máximo 30 unidades habitacionais e 90 leitos, com serviços de recepção,

alimentação e alojamento temporário, podendo ser em um prédio único com

até três pavimentos, ou contar com chalés ou bangalôs. Varia de 1 a 5

estrelas.

Flat/Apart –Hotel: Constituído por unidades habitacionais que disponham de

dormitório, banheiro, sala e cozinha equipada, em edifício com administração

e comercialização integradas, que possua serviço de recepção, limpeza e

arrumação. Varia de 3 a 5 estrelas.

Resort: Hotel com infraestrutura de lazer e entretenimento que disponha de

serviços de estética, atividades físicas, recreação e convívio com a natureza

no próprio empreendimento. Varia de 4 a 5 estrelas.

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Page 10: Arquitetura de lazer resort

4 RESORT 10

Segundo, Barbosa e Isayama (2012), o Resort teve como precursor o

hotel fazenda na década de 1970, com base em uma política nacional de

promoção da indústria hoteleira, no qual iniciou a construção de vários hotéis-

fazenda (hotel rural) por iniciativa privada. Esses projetos dedicados

exclusivamente ao turismo de lazer foram os precursores dos hotéis de lazer no

país, a ponto de ser considerado sinônimo por alguns usuários como Hotel-

fazenda, e estavam localizados fora dos centros urbanos, de preferência em

áreas montanhosas e não eram necessariamente luxuosos. Ofereciam algumas

atividades recreativas inspiradas por atividades rurais . “Evolução dos resorts

turísticos foram incorporados os novos valores e funções de uso, tais como

eventos e segmento de negócios, mas manteve-se o conceito de isolamento em

luxo e conforto”.(BARBOSA; ISAYAMA ,2012, p.4)

No início, os primeiros protótipos implementados de Resorts estavam

localizados no litoral de Angra dos Reis e Santa Catarina, mas o conceito Resort

só foi criado em 1979 com a abertura do primeiro Club Med (rede hoteleira

Francesa), e em seguida, Mediterranee na Ilha de Itaparica Bay.

Para Andrade, Brito e Jorge (2000), os resorts, são as formas mais recentes

e predominante hotéis de lazer, no qual vêm-se ampliando significativamente,

instalando-se em imensas áreas, verdadeiras ilhas de auto-suficiência, onde os

hóspedes encontram satisfação para uma variada gama de interesses –

esportes, lazer, vida social e negócios, em uma combinação que atende todas

faixas etárias. Eles oferecem uma grande variedade de espaços de lazer e

instalações que seguem um certo padrão no mundo como: restaurantes, bares,

discotecas, anfiteatro, play-grounds , clube infantil (para crianças acima de 3

anos) club bebê (para crianças de até 3 anos), centro de saúde (piscinas

cobertas, sauna, salas de terapia, salas de massagens, ginásio), piscinas para

adultos e crianças, espaços de ginásios, quadras de tênis, campo de golfe, mini-

golfe , salas de jogos, sala de leitura, galeria de arte, caminhadas, ciclismo, as áreas

de jogging e trilhas.

Além de investimentos em programas de lazer, os resorts investem também na

diversificação de suas atividades, visando captar o maior número possível de tipos

de hóspedes. Assim é comum encontrar resorts com grandes instalações para

conferências e congressos, que, pelo relativo isolamento e pela informalidade do

ambiente, oferecem excelentes condições para eventos e negócios. (ANDRADE,

BRITO ; JORGE, 2000, p.73)

Barbosa e Isayama (2012), dizem que os eventos corporativos e reuniões

profissionais, tais como conferências, seminários e simpósios, mudou-se para hotéis

de lazer, porque dificilmente hotéis urbanos fornecem instalações adequadas para a

integração dos participantes por meio de lazer.

Segundo Andrade, Brito e Jorge (2000) o projeto de um resort deve considerar:

Localização: O resort deverá ser projetado em um local de fácil acesso aos

emissores de turistas, possuir grandes belezas naturais, que ofereçam também

ótimas condições climáticas. Deve-se verificar também a disponibilidade de água, de

infra-estrutura de energia e telecomunicações.

Terreno: Para a melhor qualidade do projeto, é necessário grandes glebas que

viabilize instalações necessárias como os parques aquáticos, quadras

poliesportivas, campos de golfe, etc. É Interessante também a proximidade a praias,

margem de rios, lagos e represas. Em seu entorno deverá haver tratamentos

paisagístico das áreas não ocupadas. As piscinas, em especial são elementos de

grande importância para o projeto de um Resort.

A piscina é um equipamento de lazer que se destaca nos resorts. A

recreação na água é o mais importante centro de lazer de um hotel,

tanto pela preferência das pessoas pela combinação de água e luz

do sol, e a variedade e número de atividades para praticar tanto de

forma independente e com a ajuda de profissionais (BARBOSA ;

ISAYAMA ,2012, p.8)

9

Page 11: Arquitetura de lazer resort

5 HOTELARIA EM RIBEIRÃO PRETO 10

Segundo a Secretaria do Turismo, o levantamento da caracterização dos

meios de hospedagem, realizado na cidade de Ribeirão Preto, constatou-se que

existem:

• 43 Hotéis

• 31 Motéis

• 7 Flats

Com capacidade total de 6.945 leitos, sendo 4.784 em hotéis, 1.418 nos motéis

e 743 nos flats. Estes meios de hospedagem somam uma capacidade total para

eventos de 11.185 pessoas. A hotelaria de Ribeirão Preto emprega diretamente

cerca de 1.180 funcionários.

Apesar de apresentar uma boa oferta de leitos, a hotelaria de Ribeirão

Preto é caracterizada pelo predomínio dos pequenos empreendimentos, com

cerca de 60 leitos, ou 30 unidades habitacionais em média.

Gráfico 1 - Distribuição dos Hotéis de Ribeirão Preto (por número de leitos) - 2003

Fonte:http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/sturismo/pdturismo/i51principal.php?pagina=/s

turismo/pdturismo/i51principal.htm, 2014

Os hotéis de maior porte representam apenas 20% da oferta de Ribeirão

Preto, em termos de número de estabelecimentos, e 58,2% em termos de

número de unidades habitacionais.

Tabela 2 - Distribuição dos Hotéis de Rib. Preto (por nº de unidades

habitacionais) – 2003

Fonte:http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/sturismo/pdturismo/i51principal.php?pagina=/s

turismo/pdturismo/i51principal.htm, 2014.

O valor das diárias praticadas pela Hotelaria de Ribeirão Preto é bastante

competitivo frente a outras destinações de mesma especialização.

Gráfico 3 - Média de Preços Praticados na Hotelaria de Ribeirão Preto - 2003

Fonte:http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/sturismo/pdturismo/i51principal.php?pagina=/s

turismo/pdturismo/i51principal.htm, 2014

Os meios de hospedagem de Ribeirão Preto mostram um crescimento

recente bastante elevado. Mais de 30% dos estabelecimentos da cidade

possuem menos de 5 anos de existência.

Gráfico 4 - Idade dos Hotéis de Ribeirão Preto

Fonte:http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/sturismo/pdturismo/i51principal.php?pagina=/s

turismo/pdturismo/i51principal.htm, 2014

Número de Unidades Habitacionais Número de Ocorrências

1 a 25 19

26 a 50 8

51 a 75 3

76 a 100 5

101 a 150 7

151 a 200 1

Total 43

10

Page 12: Arquitetura de lazer resort

A evolução do número de empreendimentos hoteleiros em Ribeirão Preto

mostra que este setor se mostra bastante inovado, com hotéis modernos e

equipados com as novas tecnologias hoteleiras. Falta a esta hotelaria,

naturalmente, uma oferta de produtos voltados ao turismo de lazer. Esta falta é

coberta de forma muito precária pela hotelaria dos municípios circunvizinhos.

Gráfico 6 - Evolução da Oferta Hoteleira de Ribeirão Preto

Fonte:http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/sturismo/pdturismo/i51principal.php?pagina=/s

turismo/pdturismo/i51principal.htm, 2014

O Hotel JP, é o único hotel em Ribeirão que mais se aproxima a estrutura de um

Resort. Ele está localizado Via Anhanguera, no Km 306,5. Instalado em uma

área de 50 mil m².

O Hotel possui uma infraestrutura de 157 apartamentos, com 3 piscinas,

quadras de vôlei, tênis, campo de futebol socity, sauna, restaurantes, e área

para centro de eventos. Foi no Hotel JP que a seleção de futebol Francesa se

hospedou na Copa de 2014 sediada no Brasil.

Fonte: http://www.hoteljp.com.br/pt/index.php, 2014

11

5. 1 - HOTEL JP

Page 13: Arquitetura de lazer resort

BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARDO

Page 14: Arquitetura de lazer resort

6 RIO PARDO

Para o melhor entendimento da real situação da Bacia Hidrográfica do

Rio Pardo, será utilizado como referência o Relatório de pesquisa “Diagnóstico

da situação atual dos recursos hídricos e estabelecimento de diretrizes

técnicas para a elaboração do Plano da Bacia Hidrográfica do PARDO -

Relatório Zero” coordenado pelo Sr. José Luiz Albuquerque Filho.

Segundo Filho (2003) A Bacia hidrográfica do Rio Pardo situa-se na região

sudeste brasileira, abrangendo pequena área do Planalto Sul de Minas e da

porção nordeste do Estado de São Paulo. A UGRHI-4 (Unidade de

Gerenciamento de Recursos Hídricos 04) é definida pela Bacia hidrográfica do

Rio Pardo e seus tributários, no Estado de São Paulo. O Rio tem suas

nascentes no Planalto Sul de Minas (nasce na Serra do Cervo, município de

Itapiúna, MG) e dirige-se para o Rio Grande acompanhando a inclinação do

relevo. Apesar de nascer em Minas Gerais, 84% do seu curso desenvolve-se

no Estado de São Paulo. Seu maior afluente é o Rio Mogi-Guaçu, que também

nasce em território mineiro. A maior parte da extensão do Rio Pardo apresenta

largura de 50 km, em seu traçado além de ser bastante irregular e sinuoso.

Os municípios integrantes da Bacia do Pardo são: Altinópolis, Brodowski,

Caconde, Cajuru, Casa Branca, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos,

Divinolândia, Itobi, Jardinópolis, Mococa, Ribeirão Preto, Sales Oliveira, Santa

Cruz da Esperança, Santa Rosa de Viterbo, São José do Rio Pardo, São

Sebastião da Grama, São Simão, Serra Azul, Serrana, Tambaú, Tapiratiba e

Vargem Grande do Sul.

Os municípios com área na UGRHI-4 distribuem-se em três Regiões

Administrativas do Estado de São Paulo: Franca, Ribeirão Preto e Campinas.

a Região Administrativa de Ribeirão Preto contém 15 municípios com área na

Bacia do Pardo.

13

Como se sabe o Rio ao longo dos anos vem sofrendo com a poluição e

degradação do seu meio natural, água e solo contaminados além de áreas verdes

desmatadas. Será exposto baixo os principais causadores de degradação do Rio

Pardo e seus afluentes:

o Cargas poluidoras de origem doméstica

As cargas poluidoras de origem doméstica referem-se aos pontos de lançamento de

esgotos, coletados em áreas urbanas, sendo considerados como fontes pontuais de

poluição direta dos cursos d’água onde são lançados. Os esgotos domésticos

caracterizam-se pela grande quantidade de matéria orgânica biodegradável,

responsável por significativa redução do oxigênio nos cursos de água.

o Cargas poluidoras de origem industrial

As cargas poluidoras de origem industrial correspondem aos lançamentos de líquidos

diretamente nos rios e córregos, sem tratamento prévio. Entretanto, a grande

diversidade de indústrias existentes no Estado de São Paulo faz com que haja uma

variabilidade maior dos contaminantes lançados aos corpos d’água, incluindo-se

metais pesados, compostos orgânicos tóxicos, etc.

o Atividades agrícolas

As áreas agrícolas podem apresentar-se como fontes difusas de contaminação, Os

principais fatores que interferem na qualidade dos recursos hídricos estão

relacionados à preparação do terreno, aplicação de fertilizantes, utilização de

defensivos agrícolas e irrigação. A contaminação pode ocorrer por meio de águas de

deflúvios superficiais, de infiltração ou pelo material removido por erosão dos solos,

com o uso fertilizantes, pesticidas, herbicidas e fungicidas.

o Impacto das atividades sucro-alcooleiras

Uma das culturas predominantes na área da Bacia do Pardo e a cana-de-açúcar com

vários municípios apresentando produção acima de 500 000 t/ano. As indústrias do

ramo sucro-alcooleiro têm um forte potencial poluidor dos recursos hídricos. Quando

lançada nos rios provoca a diminuição de oxigênio na água.

Page 15: Arquitetura de lazer resort

o Áreas Ambientais Degradadas

A situação atual de uso e ocupação do solo na área da Bacia do Rio Pardo, indicou

que cerca de 81.886 ha, ou 9,28% do total da área da Bacia correspondem a áreas

ocupadas por vegetação natural. Compreendem vegetação natural, matas,

capoeira, campo, cerradão, cerrado, campo cerrado, várzeas. A cobertura vegetal é

a defesa natural contra os efeitos que causam a erosão, dentre os quais se

destacam o impacto direto das águas meteóricas, o escoamento superficial e o

aumento da infiltração no solo quando esta vegetação natural é desmatada.

Segundo Filho (2003) para tais ocorrências, serão propostas medidas para

revitalização da Bacia do Pardo, como:

o A mútua cooperação e assistência entre Estado e Municípios visando delegar aos

Municípios já organizados técnica e administrativamente a competência para o

gerenciamento de recursos hídricos de interesse local;

o Desenvolver plano de utilização prioritária dos recursos hídricos considerando

situações de estiagem, metas para racionalização do uso da água,

estabelecimento de limites para captação e lançamentos;

o Efetuar a vigilância sanitária e o diagnóstico de doenças de veiculação hídrica;

o Executar projetos, serviços e obras para tratamento de esgotos urbanos nos

municípios da Bacia;

o Promover o uso racional da água mediante desenvolvimento operacional de

sistemas de saneamento básico;

o Desenvolvimento de projetos de coleta seletiva do lixo com vistas à

preservação/conservação dos recursos hídricos e de disposição adequada de

resíduos;

o Desenvolver projetos complementares para implantação de sistemas de

abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, coleta e tratamento e

disposição final de resíduos sólidos;

o Implantação de obras de saneamento básico (redes de esgoto, emissários e

instalação de estações de tratamento);

14

o Promover a participação do setor privado em planejamento, projetos, serviços e

obras de Recursos Hídricos, obras voltadas ao saneamento básico (coleta e

tratamento de esgoto e coleta e tratamento de lixo).

o Promover o financiamento para tratamento de efluentes industriais;

o Treinamento do usuário irrigante e industrial em racionalização do uso da água;

o Efetuar monitoramento e prognósticos sobre as atividades industriais e seus

o Reflexos nos diversos aspectos dos recursos hídricos da Bacia;

o Desenvolver estudos, projetos e obras para a disposição adequada dos resíduos

sólidos;

o Implantar medidas de controle e fiscalização do uso de agrotóxicos e afins;

o Incentivar a produção de mudas e promoção de reflorestamento ciliar e reservas;

o Incentivar a implantação de áreas de proteção e conservação ambiental;

o Implantação de atividades de Educação Ambiental, por intermédio do Ecoturismo

em áreas de cerrados, cerradões e matas semidecíduas, visando a conscientização

ambiental e a preservação dessas áreas;

o Áreas de baixa fertilidade, com vistas ao estabelecimento de zonas para promoção

da recuperação da flora e da fauna, e a conservação dos solos.

A existência dessas formações vegetais na UGRHI representa um grande ganho

fitogeográfico e botânico para a região, uma vez que a cobertura vegetal primitiva do

Estado de São Paulo, que chegou a recobrir mais de 80% do território paulista, hoje

está reduzida a cerca de 12%. Tais áreas remanescentes devem ser preservadas a

qualquer custo, garantindo-se assim a conservação, o aumento da biodiversidade e a

proteção dos recursos hídricos e florestal.

São medidas para a revitalização da Bacia do Pardo, afim de restaurar não

somente suas águas, mas também a fauna e flora de todo o espaço que o rio

abrange. Trazer para os dias de hoje o rio que foi a centenas de anos atrás, além de

manter permanente preservação.

Page 16: Arquitetura de lazer resort

REFERÊNCIAS PROJETUAIS

Page 17: Arquitetura de lazer resort

7 HOTEL REFÚGIA 10

Hotel Refugia, situado na ilha de Chiloé, sul do Chile, concebido pelo famoso

grupo de arquitetos, Mobil Arquitetos, foi concluído em

2011. A arquitetura do hotel busca desenhar um rastro de luz na topografia da

paisagem. Na forma de uma ponte, arranjos lineares de quartos, suspensos por

quatro pilares de concreto, são projetados para serem uma composição estrutural no

topo de uma colina, mais do que um edifício opaco, surgindo na natureza,

maximizando a luz, o espaço, o céu e a perspectiva. O clima da ilha é ao mesmo

tempo encantador e inconstante, e ás vezes, extremo. Em apenas uma hora pode

fazer sol, chuva e/ou vento. O uso da geometria e a aplicação da madeira foram

centrais para o conceito arquitetônico geral. Utilizar a tecnologia do design

paramétrico para prever a melhor forma de cada painel de madeira e sua posição,

complementados pelo trabalho artesanal para instalá-los, foi uma técnica

arquitetônica e construtiva inovadora que se mostrou bem sucedida.

Hotel

Refugia Oceano Pacífico

Campos

Campos

Vegetação

O Hotel Refugia está localizado na Península Rilan na Ilha de Chiloé,

na Região dos Lagos no sul do Chile. O hotel esta implantado em uma área

de 6 hectares, onde a paisagem de campos verdes, florestas e o mares

formam um belo cenário, tornando-o em um lugar especial.

16

7.1 - SITUAÇÃO

Fonte: Google Maps, 2014 Fonte: Google Maps, 2014

Fonte: Google Maps, 2014

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014 Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014 Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

Page 18: Arquitetura de lazer resort

Hotel Refugia

Oceano Pacífico

O principal conceito do hotel foi cria-lo em um ambiente inóspito como

montanhas, campos e mares, um lugar totalmente afastado dos centros

urbanos, com a qualidade de um hotel 5 estrelas, com as melhores

instalações, conforto, gastronomia e atividades. O hotel é “abraçado” por

belíssimas paisagens, onde que o turista poderá relaxar, apreciar belas

paisagens e conhecer uma arquitetura deslumbrante.

O hotel Refúgia,

esta implantado em um

terreno de 6 hactares.

Com uma declividade

considerável, ele se

adapta a ao terreno, em

suas diferentes alturas.

Rodeado por

montanhas e mares, o

hotel possui privilegiada

paisagens, sendo um

fator fundamental pela

sua localização.

USO PÚBLICO

USO PRIVADO

No piso térreo o uso

público se concentra nas área

sociais como: hall de entrada/

recepção, sala de estar

interna, terraço externo,

restaurante e banheiros. Já o

uso privado está nas áreas

como cozinha, áreas de

serviços, lavanderia, rouparia

e despensa.

Já no piso superior o uso

público se concentra nas

áreas de Spa como: sala de

massagens, jacuzzi, saunas

seca e úmida. O uso privado

está localizado nos quartos (

total de 12 suítes) e a área

administrativa.

PISO TÉRREO

PISO SUPERIOR

17 7.2 - CONCEITO

7.3 - IMPLANTAÇÃO

7.4 – USO PÚBLICO x USO PRIVADO

No qual ela respeita

seu meio, não o

agredindo e

aproveitando

materiais de

acabamentos

específicos da

região. Assim tornar-

se um lugar não

somente lindo, mas

muito aconchegante

e totalmente convidativo

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

Page 19: Arquitetura de lazer resort

1

2

3

4 5 5

6

7

8 8

9

10

O Programa do hotel está divido em dois níveis.

Nível térreo: Na linha horizontal principal está a recepção/ hall social,

restaurante, sala de estar, varanda, banheiros. No braço que se estende ainda

no térreo, está localizado os ambiente privativos de funcionários como: cozinha,

despensa, lavanderia, rouparia e área de serviços.

ÁREA DE SERVIÇOS

RESTAURANTE

ÁREA DE ESTAR

HALL DE ENTRADA

1 – Hall Social/ Recepção 2 – Restaurante 3 – Sala de Estar interna 4 – Terraço externo 5 – Banheiros 6 – Cozinha 7 – Despensa 8 – Lavanderia 9 – Área de serviços 10 – Rouparia

PISO TÉRREO

A área social do hotel é projetada no

pavimento térreo. Os equipamentos são

distribuídos linearmente, como o hall de

entrada, restaurante, área de estar e

terraço. Seu fechamento é por laminas de

vidro que circundam o hotel, no qual há total

interação com o ambiente externo e interno.

A estrutura torna-se quase invisível, vista

pelo lado de fora, já que elas se

“escondem” na área social.

18

7.5 – PROGRAMA DE NECESSIDADES – PISO INFERIOR

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe,

2014

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014 Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe,

2014

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe,

2014

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe,

2014

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe,

2014

Page 20: Arquitetura de lazer resort

11

12

13

No Nível superior, na linha horizontal principal estão localizados os 12 quartos,

E no braço que se estende estão localizados o Spa e a administração. Os 12

quartos possuem o mesmo dimensionamento e a mesma estrutura, com banheiros

privativos e hidromassagem. Todos com vista para o mar.

Os quartos possuem uma visão panorâmica, com janelas altas

e largas privilegiando ainda mais vista. Os quartos são revestidos

com acabamentos em laminas de madeira da própria Ilha Chiloé, no

qual deixa o local ainda mais aconchegante. Possuem banheiros

privativos, todos com hidromassagem.

Equipados somente com a opção de uma cama de casal, não há

opção de quarto triplo ou duplo de duas camas de solteiro. Nos

quartos não possuem televisão, pois quem se hospeda neste hotel ,

deseja relaxar e desligar do mundo turbulento e agitado. Porém

existe wifi em todos os ambientes e quartos do hotel.

O Spa é

equipado com uma

variedade de

serviços, como

saunas seca e

úmida, jacuzzi e

sala de massagem.

Todos os

ambientes com

revestimentos em

madeira da ilha e

colchas e tecidos

de artesãos locais.

ÁREA QUARTOS

ÁREA SPA

ADMINISTRAÇÃO

11 – Área quartos 12 – Spa 13 – Administração

PISO SUPERIOR

19

7.6 – PROGRAMA DE NECESSIDADES – PISO SUPERIOR

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe, 2014

Page 21: Arquitetura de lazer resort

No piso térreo a

circulação horizontal é

basicamente em planta livre,

não há paredes ou outro tipo

de fechamento que possa

“bloquear” a livre circulação.

Diferente da área de serviços

restrita aos funcionários com

vários compartimentos como

cozinha, banheiros,

lavanderias, etc. Já a

circulação vertical acontece por

escadas e elevador,

interligando ao piso superior,

para o acesso de quartos e

Spa. Há uma escada circular

privativa ao uso de

funcionários, no qual é

acessado pela área de serviços

interligando a administração.

ACESSOS

CIRCULAÇÃO HORIZONTAL

CIRCULAÇÃO VERTICAL No piso superior há pouca

circulação horizontal de planta

livre, pois se encontram todas as

instalações de quartos e o Spa.

Assim a circulação acontece

apenas nos corredores de

acesso aos quartos, no hall de

estar (entre as duas alas de

acomodações) e circulação

interna do próprio Spa. A

circulação vertical acontece

através de escadas e elevador.

Há uma escada privativa ao uso

de funcionários no qual interliga

a administração a área de

serviços.

Não há acessos externos ao

piso superior.

PISO TÉRREO

PISO SUPERIOR

O hotel está estruturado em 4 principais pilares de concreto armado. Além de

tamanho e formatos diferentes os pilares deste hotel seguem o basicamente o

mesmo desenho arquitetônico de design paramétrico. Dois estão localizados na

área externa e os outros dois pilares estão localizados na parte interna do hotel.

Dando impressão do prédio estar apoiado na pele de vidro que circunda o hotel. Há

também a laje triangular que apoiada no pilar, forma uma estrutura em “Y”.

Prédio “sobre” a pele de vidro.

Estrutura em “Y”

Pilar em design

paramétrico em

concreto armado.

O projeto teve como um dos principais conceitos o uso de materialidade e

mão de obra local, valorizando o trabalho e a arte da população da ilha. O

principal uso para revestimento foi madeira da própria ilha de Chiloé, ela é usada

em todos ambientes do hotel, no qual trás um ar aconchegante e acolhedor.

Outro material muito usado foram as laminas de vidro, usada principalmente para

os fechamentos, integrando o interno ao externo. Os artesão locais fizeram todos

os acabamentos com lãs, colchas, capas, tapetes e etc.

Os acessos ao edíficio

estão bem distribuídos, já que

existe um acesso tanto ao

público como privado

praticamente em todas as faces.

20

7.7 – ACESSOS E CIRCULAÇÃO 7.8 – SISTEMA CONSTRUTIVO

7.9 - MATERIALIDADE

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe,

2014

Fonte: http://interpoint.com.br/Chile/Chiloe,

2014

Page 22: Arquitetura de lazer resort

8 HOTEL FASANO BOA VISTA

Projetado por Isay Weinfeld, surge no interior paulista,o primeiro Hotel

Fasano de campo no país. Localizado na Fazenda Boa Vista, no município de

Porto Feliz, a 100 km de São Paulo. Um complexo residencial e hospitalidade.

Localizado em uma propriedade de 750 hectares. Uma verdadeira mistura do

rústico do campo, com o luxo da cidade, que o hotel oferece, além de ser

totalmente integrado à natureza, oferecendo belíssimas paisagens.

O hotel foi projetado ao meio de uma fazenda, afastada do centro urbano, em

busca de uma atmosfera tranquila e relaxante, de belas paisagens. Localizado em

um dos pontos mais altos da propriedade Fazenda Boa Vista, e com vista para o

lago e para o pôr do sol, o edifício é definido por uma grande estrutura de

acentuada horizontalidade. É composto por duas alas simétricas que simulam

curvas de luz, uma ligeiramente côncava e outra ligeiramente convexa e que

flanqueiam o corpo central com um resultado onde que o desenho se confunda

com a paisagem.

Hotel Fasano

O hotel esta

implantado em

uma área de 750

hectares. Além do

hotel, ela

compreende ainda

vilas privadas,

SPA, clube infantil,

centro equestre,

centro de esportes,

zoológico, dois

campos de

golfe, piscina e

242 hectares-

matas com inúmeras lagoas.

Fazenda Boa Vista

21

8.1 - CONCEITO

8.2 - IMPLANTAÇÃO

Fonte:http://www.benitabrasil.com/fasano-boa-vista, 2014

Fonte: http://www.benitabrasil.com/fasano-boa-vista, 2014 Fonte: http://www.benitabrasil.com/fasano-boa-vista, 2014

Fonte: http://www.benitabrasil.com/fasano-boa-vista, 2014 Fonte: http://www.benitabrasil.com/fasano-boa-vista, 2014

Fonte:http://www.benitabrasil.com/fasano-boa-vista, 2014

Page 23: Arquitetura de lazer resort

Suítes Standard

Suítes Duplex

Suíte Duplex 2 quartos

Suíte p/ deficiente

físico

PISO TÉRREO (0)

Suítes Standard

Suíte Duplex 2 quartos

No piso térreo o uso público

se concentra nas áreas sociais

como, recepção, bar, restaurante e

lobs. Já o uso privado se concentra

nas áreas administrativa e quartos.

PISO SUPERIOR (+1)

PISO INFERIOR (-1)

USO PÚBLICO

USO PRIVADO

No piso Inferior (-1), o único

uso público é o restaurante e o

deck de madeira em frente ao lago.

Todo o restante dos

compartimentos são de uso

privado, como as áreas de

serviços, exclusivas para

funcionários do hotel, como copa,

vestiários, cozinha, salas de

manutenção, etc.

No piso superior (+1) todo

o uso é privado, pois neste piso

concentra-se exclusivamente

quartos e a casa de máquinas.

USO PÚBLICO

USO PRIVADO

USO PÚBLICO

USO PRIVADO

22 8.3 – USO PÚBLICO x USO PRIVADO

Page 24: Arquitetura de lazer resort

ÁREA SOCIAIS

ADMINISTRAÇÃO

QUARTOS

HALL DE ENTRADA

Com um desenho linear o hotel está dividido em 3 principais níveis. O nível

Térreo onde se encontram as suítes Standard , áreas sociais (no centro do

edificio) como recepção, varanda e sala de jogos e as Suítes Duplex.

Suítes Standard

Suítes Duplex

Suíte Duplex 2 quartos

Suíte p/ deficiente físico

PISO TÉRREO

PLANTA SUÍTE STANDARD

CORTE SUÍTE STANDARD

1 – Entrada 2 – Recepção 3 – Lobby 4 – Varanda 5 – Sala de jogos 6 – Bar

São 13 Suítes

standards. São as suítes

mais simples do hotel,

porém todas oferecem

ótimas acomodações e uma

vista linda para o jardim do

hotel. Todas possuem um

terraço para apreciação;

Áreas sociais do hotel e

recepção. Amplas e de planta

livre, possuem uma bela

arquitetura com salas que

possuem lareiras, sofás e

poltronas, além de ser inteira

revestida em madeira, dando

ainda mais um ar de

aconchego ao lugar. Possui

uma bela vista com terraço

para o jardim e lago do hotel.

Terraço

Terraço

23 8.4 – PROGRAMA DE NECESSIDADES – PISO TÉRREO (0)

Fonte:http://www.benitabrasil.com/fasano-boa-vista, 2014

Fonte:http://www.benitabrasil.com/fasano-boa-vista, 2014 Fonte:http://www.benitabrasil.com/fasano-boa-

vista, 2014

Fonte:http://www.benitabrasil.com/fasano-boa-vista, 2014

Fonte:http://www.benitabrasil.com/fasano-

boa-vista, 2014

Page 25: Arquitetura de lazer resort

O Pavimento superior As suítes Standards do lado direito; do lado esquerdo as suítes

duplex, além da Duplex de 2 quartos e uma suíte adaptada para deficientes físicos. Não há

área social no pavimento superior. E sim a área técnica, no centro do edifício.

ÁREA TÉCNICA

QUARTOS

Suítes Standard Suíte Duplex 2 quartos

PISO SUPERIOR (+1)

São 14 suítes

duplex no total, sendo

uma delas uma suíte

de 2 quartos (que fica

sobre a suíte para

deficiente, no nível

térreo)Todas também

possuem uma bela

vista ao lago e jardim

do hotel.

Pavimento superior e

inferior da suíte duplex

ÁREA TÉCNICA

QUARTOS

Há também um lago

artificial onde os

hóspedes possam nadar

já que este lago é tratado.

PISO SUPERIOR (-1)

RESTAURANTE/DECK

ÁREA DE SERVIÇOS

Já no nível inferior (-1) Estão

localizados um restaurante com

um deck de madeira para o lago.

Ás outras áreas são exclusivas

para serviços como copa,

vestiário, cozinha, sala de

manutenção, doca, etc.

8.5 – PROGRAMA DE NECESSIDADES – PISO SUPERIOR (+1)

CORTE SUÍTES

Suíte Duplex

Suíte Duplex 2 quartos Pav. Superior

Suíte Duplex

Suíte p/ deficiente

físico S. Duplex 2 quartos Pav.

Inferior

8.6 – PROGRAMA DE NECESSIDADES – PISO INFERIOR (-1)

24

Fonte:http://www.benitabrasil.com/

fasano-boa-vista, 2014

Fonte:http://www.benitabrasil.com/fasano-boa-vista, 2014 Fonte:http://www.benitabrasil.com/fasano-boa-vista, 2014

Page 26: Arquitetura de lazer resort

PISO INFERIOR (-1)

PISO SUPERIOR (+1)

PISO TÉRREO(0)

PISO INFERIOR (-1)

ACESSOS EXTERNOS

CIRCULAÇÃO HORIZONTAL

CIRCULAÇÃO VERTICAL

No nível inferior há pouca circulação livre,

já que se resume apenas na área comum que

são o restaurante e o deck. Já a circulação na

área de serviços é predominantemente linear. A

circulação vertical representada em azul

acontece em caixas de escadas, duas para uso

público e duas para uso restrito dos

funcionários. Os acessos externos neste nível

são somente no deck do restaurante e pela doca

de descarga.

No nível térreo a circulação horizontal é

principalmente pelas áreas comuns como os

lobs bares, restaurantes e varanda, com a planta

praticamente livre. Já circulação vertical se dá

através de 7 caixas de escadas, duas escadas

de serviço, três escadas para uso público e

duas escadas de acessos externos. Os

acessos externos acontecem quase

exclusivamente pelo hall de entrada principal e

pelas duas laterais de escadas.

No nível superior a circulação horizontal

acontece apenas na ala direita do prédio no

corredor dos quartos. E a circulação vertical

apenas por uma caixa de escada.

O projeto do Hotel teve como um dos principais elementos o uso da

madeira, já que praticamente é usado em todos os ambientes, não só

como elemento de revestimento mas também como elemento estrutural.

Outro material com grande evidência, foi o uso da pedra, principalmente

para revestimentos externos e piso. Além também da escolha de

materiais como estuque, fibras naturais e couro, bem como no

mobiliário, todos contribuem para esse humor discreto, elegante e ao

mesmo tempo simples e despretensioso, relembrando os resorts que

existiam no período de 1950 a 1960 no interior de São Paulo.

25 8.7 – ACESSOS E CIRCULAÇÃO

8.8 - MATERIALIDADE

Fonte:http://www.benitabrasil.com/fasano-boa-vista, 2014

Page 27: Arquitetura de lazer resort

ÁREA

Page 28: Arquitetura de lazer resort

9 TERRENO

O terreno está localizado no município de Ribeirão Preto, próximo a

Rodovia Anhanguera Km 265, as margens do Rio Pardo, divisa com a cidade de

Jardinópolis. Esta área foi escolhida por ser uma área natural e afastada do

centro urbano para a implantação do Resort, já que será um lugar ideal para

relaxar, divertir-se e aproveitar as belas paisagens que há neste local.

RIBEIRÃO PRETO

Terreno

Terreno

Rio Pardo

Terreno Resort:

• São desejáveis proximidade a praias, margem

de rios, lagos e represas.

• Deverá haver tratamentos paisagístico das

áreas não ocupadas em seu entorno.

Terreno

Rio Pardo

Por se tratar de uma área afastada do centro urbano, são poucos os pontos

de referência próximos do terreno. Nos quais são, Distrito Empresarial Prefeito

Luíz Roberto Jabali, Recra de Campo e Clube de Regatas

Distrito Empresarial.

Luiz Roberto Jabali Recra de Campo Terreno Clube de Regatas

Os principais acessos ao terreno são pela

Rodovia Anhanguera, Rodovia Alexandre Balbo,

Rodovia Candido Portinari e Av. Marechal Costa e

Silva

• Resort deverá possuir Local de fácil acesso aos emissores de turistas.

Rod. Anhanguera

Rod. Alexandre Balbo

Av. Marechal Costa e Silva

Rod. Cândido Portinari

Terreno

Acesso ao terreno por uma estrada a construir

27

9.1 - LOCALIZAÇÃO

9.2 – PONTOS DE REFERÊNCIA

9.3 - ACESSOS Fonte: Google Maps, 2014 Fonte: Google Maps, 2014

Fonte: Google Maps, 2014

Fonte: Google Maps, 2014

Fonte: Google Maps, 2014

Page 29: Arquitetura de lazer resort

Os ventos predominantes desta área surgem do leste e do sudeste. Já

sua orientação solar nos mostra que a frente do terreno e suas laterais

possuirá a maior incidência solar. Leste sol da manhã e oeste sol da tarde.

O terreno possui em suas várias faces diferentes dimensionamentos. Com

uma área total de 247 392 m², quase 25ha.

247 392m²

• O Resort deverá possuir

Grandes glebas que viabilize

instalações necessárias como

os parques aquáticos, quadras

poliesportivas, campos de golfe,

etc.

N

O

L

N

Sol da Tarde Sol da Manhã Ventos Predominantes O terreno é praticamente plano, havendo somente duas curvas de nível

sobre ele, com diferença apenas de 1m para cada uma.

Rio Pardo

Parte mais alta terreno

Parte intermediária Terreno

Parte baixa Terreno

28

9.5 – TOPOGRAFIA DO TERRENO

9.6 – ORIENTAÇÃO SOLAR E VENTOS PREDOMINANTES

9.4 – DIMENSÕES DO TERRENO

Fonte: Google Maps, 2014

Fonte: Google Maps, 2014

Page 30: Arquitetura de lazer resort

Vistas

externas,

área com

pouca

vegetação

Vistas

internas

do

Terreno,

campo e

vegetação

Vista as

margens

do Rio

Vistas as

margens

do Rio,

com maior

incidência

de

vegetação

• O Resort deverá Possuir grandes belezas naturais, que ofereçam também ótimas condições climáticas. 9.7 – VISTAS DO TERRENO 29

Fonte: SILVA, M.B., 2014 Fonte: SILVA, M.B., 2014 Fonte: SILVA, M.B., 2014 Fonte: SILVA, M.B., 2014

Fonte: SILVA, M.B., 2014 Fonte: SILVA, M.B., 2014 Fonte: SILVA, M.B., 2014 Fonte: SILVA, M.B., 2014

Fonte: SILVA, M.B., 2014 Fonte: SILVA, M.B., 2014 Fonte: SILVA, M.B., 2014 Fonte: SILVA, M.B., 2014

Fonte: SILVA, M.B., 2014 Fonte: SILVA, M.B., 2014 Fonte: SILVA, M.B., 2014 Fonte: SILVA, M.B., 2014

Page 31: Arquitetura de lazer resort

PROJETO

Page 32: Arquitetura de lazer resort

10 O PROJETO

O Resort esta localizado as margens do rio Pardo, entre o Clube de

Regatas e o Clube Recreativa de Campo, sua implantação é privilegiada já que

o terreno é “abraçado” pelo rio.

O conceito do projeto é o melhor aproveitamento da vista para Rio. Para

isso a forma do edifício acompanha o desenho do Rio Pardo, ao mesmo tempo

mantendo uma linealidade necessária a distribuição do programa, sem agredir

a bela paisagem natural.

O edifício é constituído por dois arcos ordenados por um eixo central, que

organiza o acesso principal e distribui o programa.

No arco menor esta localizado o centro de eventos, que pode ser usado

independentemente da hospedagem, tanto para convenções, palestras, festas

e eventos em gerais, com um jardim privativo. Nesta ala há também 4 salas de

reuniões.

O arco maior no nível térreo localiza as áreas comuns. No qual possui 3

diferentes tipos de restaurantes. Um spa com: academia, salas de massagens

com jardins privativos, piscina coberta aquecida e sauna seca. Brinquedoteca

para o publico infantil integrada a um playground. Esta localizado também

nesta área os eixos verticais de circulação com escadas e elevadores.

O arco maior nos dois níveis superiores abriga o programa de hospedagem.

No qual estão localizados as alas dos quartos, todos com vista privilegiada a

paisagem/rio. No primeiro nível há uma área de convivência para descanso e

leitura, além de um mirante.

O eixo perpendicular interliga este dois arcos. Além de ser o eixo precursor do

edifício, já que é por ele que o cliente e hóspede são recebidos. Este eixo

atravessa o prédio, é por ele que o cliente se dirige a sua atividade. Neste eixo

estão localizados recepção, área de computadores, telefones, 3 lojas, além de

uma varanda ao fundo com bar, mesas e poltronas. Nele estão localizados

também as áreas de serviços e administrativas do resort.

31

Nas áreas externas, estão concentradas principalmente as atividades de lazer. Do

lado esquerdo do terreno estão localizados campo de futebol, duas quadras de tênis e

duas quadras de vôlei de areia. Além de uma piscina de adulto e infantil. Há também

uma área de apoio as quadras e piscinas, com bar, banheiros, vestiários para não

hóspedes, e enfermaria.

Do lado direito onde há a maior parte de massa de vegetação estão localizados as

atividades de recreação como arvorismo, destinada principalmente ao público infantil.

Além de trilhas que os visitantes podem fazer nesta área.

Ao fundo do terreno, as margens do rio, foi feito uma barragem, um represamento

somente naquela área do rio com um grande deck. Onde as pessoas poderão usar

para banhos, pescas, etc.

O código Florestal, definido pela lei 12.651/12, dispõe sobre a proteção da vegetação

nativa, definindo a largura mínima para edificações nos leitos dos rios como:

a) 30 (trinta) metros, para os cursos d’água de menos de 10 (dez) metros de largura;

b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a 50

(cinquenta) metros de largura;

c) 100 (cem) metros, para os cursos d’água que tenham de 50 (cinquenta) a 200

(duzentos) metros de largura;

d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d’água que tenham de 200 (duzentos) a 600

(seiscentos) metros de largura;

e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d’água que tenham largura superior a 600

(seiscentos) metros;

Sendo assim a área adotada para preservação do leito do rio, cumprindo o código

florestal para o Rio Pardo, foi uma faixa de 100 m. de proteção, para toda a

implantação do Resort.

Page 33: Arquitetura de lazer resort

32

No nível térreo o prédio é estruturado em 8 principais pilares no arco maior, e em

2 pilares no eixo perpendicular. São pilares internos em forma de “Y” em

concreto armado. Já no nível superior são pilares internos, dentro de paredes.

ESTRUTURA EM “Y”

A materialidade usada no hotel foi basicamente em concreto aparente, vidro e

madeira. Concreto aparente para vigas e pilares. Madeira para pisos, forro (no

nível térreo) e mobiliários, criando um espaço acolhedor e aconchegante. E Vidro

usado para todos os fechamentos, principalmente no nível térreo, criando uma

sensação de que o prédio esta sendo estruturado pelo vidro, visto por fora.

O Resort possui 5 diferentes opções de suítes.

Standart dupla (duas opções de planta) : para até duas pessoas

Standart tripla: para até três pessoas

Suíte Master: para até quatro pessoas

Suíte Presidencial: Com sala de jantar, sala de estar e quarto totalmente

integrados – para duas pessoas.

São no total 54 suítes.

EIXO PERPENDICULAR:

- Hall de entrada

- Banheiros

- Hall social

- Recepção

- Ala computadores/ telefones

- Lojas

- Varanda

Área de Serviços:

- Administração

- Sala Gerência

- Banheiro gerência

- Depósito de bagagens

- Vestiário Feminino

- Vestiário Masculino

- Copa de funcionários

- Despensa

- DML

- Rouparia

- Lavanderia

- Sala de apoio

ARCO MAIOR:

- Restaurante 1

- Cozinha

- Banheiro

- Restaurante 2

- Cozinha

- Banheiro

- Restaurante 3

- Cozinha

- Lixo

- Brinquedoteca

- Banheiros

- Play Ground

Spa

- Academia

- Sauna seca

- Vestiário masc.

- Vestiário fem.

- Salas de massagem

- Piscina aquecida

ARCO MENOR:

- Hall centro de eventos

- Cozinha

- Bar

- Centro de Eventos

- Banheiro Masc.

- Banheiro Fem.

- Sala de reunião 1

- Sala de reunião 2

- Sala de reunião 3

- Sala de reunião 4

- Banheiros

NÍVEL SUPERIOR 1

- 14 suítes Standart dupla (opção 1)

- Área de convívio

- Mirante

- 14 suítes Standart dupla (opção 2)

NÍVEL SUPERIOR 2

- 17 suítes Standart tripla

- 1 suíte Presidencial

- 8 suítes Master

ÁREA EXTERNA

- Portaria

- Estacionamento

- Campo de Futebol

- 2 Quadras de Vôlei

- 2 Quadras de Tênis

- Vestiário Masculino

- Banheiro Masculino

- Vestiário Feminino

- Banheiro Feminino

- Enfermaria

- Dep. Equip. Esportes

- Bar

- Piscina Adulto

- Piscina Infantil

- Represamento do Rio

- Arvorismo

10.1 PROGRAMA DE NECESSIDADES

Page 34: Arquitetura de lazer resort

33

OBS: Para melhor entendimento do projeto será apresentado inicialmente um esquema da organização do programa.

Projeto completo, como plantas, vistas e cortes estão apresentados no final deste caderno.

ALA QUADRAS:

Campo de futebol/

quadras de volêi/

quadras de tênis/

Vestiários/ banheiros/

enfermaria/ Bar

ESTACIONAMENTO

VEGETAÇÃO

EXISTENTE

VEGETAÇÃO A

REFLORESTAR

PISCINAS:

Adulto e Infantil

RIO:

Represamento do Rio –

deck/banhos/pescas

ACESSO

RESORT

HOTEL

arvorismo

10.2 – RESUMO DO PROJETO - IMPLANTAÇÃO

Page 35: Arquitetura de lazer resort

34

ARCO MAIOR:

Nível térreo – ala de Spa

banheiros/ 3 restaurantes/

brinquedoteca/ play ground.

Eixos de circulação Vertical –

elevadores e escadas.

ARCO MENOR:

Área Centro de Eventos.

Banheiros/ Cozinha/ hall/ 4

salas de reuniões/ jardim

privativo. EIXO PERPENDICULAR:

> Hall social/ recepção/ banheiros/

área telefones, computadores/

lojas/ varanda com bar e lounges.

> Área de serviços e administrativa

OBS: Para melhor entendimento do projeto será apresentado inicialmente um esquema da organização do programa.

Projeto completo, como plantas, vistas e cortes estão apresentados no final deste caderno.

ARCO MAIOR:

Nível superior 1: ala suítes/ área

de convivência/ mirante.

Nível superior 2: ala suítes.

10.3 – RESUMO DO PROJETO – PLANTA TÉRREO

Page 36: Arquitetura de lazer resort

IMAGENS

Page 37: Arquitetura de lazer resort

11 IMAGENS - IMPLANTAÇÃO 36

Imagem com

vista da

Implantação

do Resort. Fonte: SILVA, M.B., 2014

Page 38: Arquitetura de lazer resort

11 IMAGENS – VISTA LATERAL DIREITA 37

Imagem com a vista

lateral direita do

hotel. Vista entrada

de hóspedes e área

de serviços. Fonte: SILVA, M.B., 2014

Page 39: Arquitetura de lazer resort

11 IMAGENS – VISTA LATERAL ESQUERDA 38

Imagem com vista

lateral esquerda do

hotel. Vista da área

do Spa; Playground

e Centro de Eventos. Fonte: SILVA, M.B., 2014

Page 40: Arquitetura de lazer resort

11 IMAGENS – VISTA QUADRAS 39

Imagem com a

área de lazer das

quadras, área de

apoio e piscina. Fonte: SILVA, M.B., 2014

Page 41: Arquitetura de lazer resort

11 IMAGENS – VISTA FRONTAL 40

Imagem com vista

frontal do hotel.

Vista de quartos,

piscina e térreo. Fonte: SILVA, M.B., 2014

Page 42: Arquitetura de lazer resort

11 IMAGENS – VISTA FRONTAL 41

Imagem com vista

frontal do Hotel.

Área da piscina,

térreo e quartos. Fonte: SILVA, M.B., 2014

Page 43: Arquitetura de lazer resort

11 IMAGENS – VISTA INTERNA EIXO PERPENDICULAR 42

Imagem com vista do

eixo perpendicular

do hotel. Vista da

recepção e lounges. Fonte: SILVA, M.B., 2014

Page 44: Arquitetura de lazer resort

11 IMAGENS – VISTA VARANDA 43

Imagem com vista

da varanda do

hotel. Área com

bar e lounges. Fonte: SILVA, M.B., 2014

Page 45: Arquitetura de lazer resort

11 IMAGENS – VISTA ÁREA DE CONVIVÊNCIA 44

Imagem com vista

da área de

convivência. Área

de descanso e

leitura. Fonte: SILVA, M.B., 2014

Page 46: Arquitetura de lazer resort

11 IMAGENS – VISTA SUÍTE 45

Imagem com

vista interna

dos quartos. Fonte: SILVA, M.B., 2014

Page 47: Arquitetura de lazer resort

REFERÊNCIAS 46

ANDRADE, N.; BRITO, P. L.; JORGE, W.E. Hotel Planejamento e Projeto. 8 ed. São Paulo: Senac, 2000

BARBOSA, M.L; ISAMAYA, O. Introdução do Turismo. 2012. 65 f. Trabalho de conclusão de curso - Faculdade de turismo - Faculdade

Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Rio de Janeiro, 2012.

BITTENCOURT, F. Estresse o mal do século. Portal ciência e vida. São Paulo Disponível em:

http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/edicoes/63/artigo211972-1.asp Acesso em: 15 outubro 2013

FERNANDES, E.S. Meio ambiente e sustentabilidade uma fonte de inspiração para empreendimentos turísticos o hotel Amazon Fish.

2007. Trabalho de conclusão de curso - Escola Superior de Artes e Turismo, Manaus, 2007.

FACHINGER, F.: Síntese entre arquitetura e o modernismo. REVISTA USP. São Paulo, n.53, p. 18-31, março/maio 2002 – Abilio Guerra

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SEÇÃO 1

SEÇÃO 2 SEÇÃO 3

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6.0000

1.0000

0.2000

3.0000

1.0000

0.2000

3.0000

1.0000

0.2000

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