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    BOM GRAVAR!

    GRUPO A PRIM RIA Igual ousuperior a 2,3kV

    GRUPO B SECUND RIA Inferior a 2,3kV

    LXXXIV terminal de consulta ao consumo individual TCCI: aqueleque, instalado na unidade consumidora, permite ao consumidor visualizar oregistro da medio de energia eltrica;LXXXV unidade consumidora: conjunto composto por instalaes, ramalde entrada, equipamentos eltricos, condutores e acessrios, includa asubestao, quando do fornecimento em tenso primria, caracterizado pelorecebimento de energia eltrica em apenas um ponto de entrega, commedio individualizada, correspondente a um nico consumidor e localizadoem uma mesma propriedade ou em propriedades contguas;LXXXVI unidade consumidora interligada: aquela cujo consumidorresponsvel, seja o Poder Pblico ou seu delegatrio, preste o servio detransporte pblico por meio de trao eltrica e que opere eletricamenteinterligada a outras unidades consumidoras de mesma natureza, desde queatendidas as condies previstas nesta Resoluo;LXXXVII unidade de resposta audvel URA:dispositivo eletrnico que,integrado entre a base de dados da distribuidora e a operadora de serviotelefnico, pode interagir automaticamente com o solicitante, recebendo ouenviando informaes, configurando o autoatendimento; LXXXVIII vistoria: procedimento realizado pela distribuidora na unidade consumidora,previamente ligao, com o fim de verificar sua adequao aos padrestcnicos e de segurana da distribuidora; e LXXXIX zona especial de

    interesse social

    ZEIS: rea urbana instituda pelo Plano Diretor ou definidapor outra lei municipal, destinada predominantemente moradia de populaode baixa renda e sujeita a regras especficas de parcelamento, uso e ocupaodo solo.

    DA UNIDADE CONSUMIDORAArt. 3oA cada consumidor corresponde uma ou mais unidades consumidoras,no mesmo local ou em locais diversos.Pargrafo nico. O atendimento a mais de uma unidade consumidora de ummesmo consumidor, no mesmo local, condiciona-se observncia de

    requisitos tcnicos e de segurana previstos nas normas e padres.

    CLASSE E SUBCLASSE DE CONSUMIDORES

    Art. 4 A distribuidora deve classificar a unidade consumidora de acordo coma atividade nela exercida e a finalidade da utilizao da energiaeltrica, ressalvadas as excees previstas nesta Resoluo

    Requisitos para classificar um consumidor:

    - Atividade da unidade consumidora- Finalidade de utilizao da energia eltrica

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    Pargrafo nico. A distribuidora deve analisar todos os elementos decaracterizao da unidade consumidora, objetivando a aplicao da tarifa aque o consumidor tiver direito.

    Art. 5 A aplicao das tarifas deve observar as classes e subclassesestabelecidas neste artigo. 1 A classe residencial caracteriza-se pelo fornecimento unidadeconsumidora com fim residencial, ressalvado os casos previstos no inciso IIIdo 4 deste artigo, considerando-se as seguintes subclasses:I residencial;IIresidencial baixa renda;IIIresidencial baixa renda indgena;IV residencial baixa renda quilombola;Vresidencial baixa renda benefcio de prestao continuada da assistnciasocial BPC; eVIresidencial baixa renda multifamiliar.

    2 A classe industrial caracteriza-se pelo fornecimento unidadeconsumidora em que seja desenvolvida atividade industrial, conforme definidona Classificao Nacional de Atividades Econmicas CNAE, assim como otransporte de matria-prima, insumo ou produto resultante do seuprocessamento, caracterizado como atividade de suporte e sem fim econmicoprprio, desde que realizado de forma integrada fisicamente unidadeconsumidora industrial. 3 A classe comercial, servios e outras atividades caracteriza-se pelofornecimento unidade consumidora em que seja exercida atividade comercialou de prestao de servios, exceo dos servios pblicos ou de outra

    atividade no prevista nas demais classes, devendo ser consideradas asseguintes subclasses:I comercial;IIservios de transporte, exceto trao eltrica;IIIservios de comunicaes e telecomunicaes;IVassociao e entidades filantrpicas;V templos religiosos;VI administrao condominial: iluminao e instalaes de uso comum deprdio ou conjunto de edificaes;VII iluminao em rodovias: solicitada por quem detenha concesso ou

    autorizao para administrao em rodovias;VIII semforos, radares e cmeras de monitoramento de trnsito,solicitados por quem detenha concesso ou autorizao para controle detrnsito; eIX outros servios e outras atividades. 4 A classe ruralcaracteriza-se pelo fornecimento unidade consumidoraque desenvolva atividades de agricultura, pecuria ou aqicultura, dispostasnos grupos 01.1 a 01.6 ou 03.2 da CNAE, considerando-se as seguintessubclasses:I agropecuria rural: localizada na rea rural, onde seja desenvolvidaatividade relativa agropecuria, inclusive o beneficiamento ou a conservao

    dos produtos agrcolas oriundos da mesma propriedade e o fornecimento para:

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    a) instalaes eltricas de poos de captao de gua, para atenderfinalidades de que trata este inciso, desde que no haja comercializao dagua; eb)servio de bombeamento de gua destinada atividade de irrigao.II agropecuria urbana: localizada na rea urbana, onde sejamdesenvolvidas as atividades do inciso I, observados os seguintes requisitos:a) a carga instalada na unidade consumidora deve ser predominantementedestinada atividade agropecuria, exceto para os casos de agricultura desubsistncia; eb) o titular da unidade consumidora deve possuir registro de produtor ruralexpedido por rgo pblico ou outro documento hbil que comprove oexerccio da atividade agropecuria.IIIresidencial rural: localizada na rea rural, com fim residencial, utilizadapor trabalhador rural ou aposentado nesta condio;IVcooperativa de eletrificao rural: localizada em rea rural, que detenha apropriedade e opere instalaes de energia eltrica de uso privativo de seus

    associados, cujas cargas se destinem ao desenvolvimento de atividadeclassificada como rural nos termos deste pargrafo, observada a legislao eos regulamentos aplicveis;V - agroindustrial: independente de sua localizao, que se dedicar aatividades agroindustriais, em que sejam promovidos a transformao oubeneficiamento de produtos advindos diretamente da agropecuria, mesmoque oriundos de outras propriedades, desde que a potncia disponibilizadaseja de at 112,5 kVA;VI servio pblico de irrigao rural: localizado na rea rural em que sejadesenvolvida a atividade de irrigao e explorado por entidade pertencente ouvinculada Administrao Direta, Indireta ou Fundaes de Direito Pblico daUnio, dos Estados, Distrito Federal ou dos Municpios;VII escola agrotcnica: estabelecimento de ensino direcionado agropecuria, localizado na rea rural, sem fins lucrativos e explorada porentidade pertencente ou vinculada Administrao Direta, Indireta ouFundaes de Direito Pblico da Unio, dos Estados, Distrito Federal ou dosMunicpios.VIII aqicultura: independente de sua localizao, onde seja desenvolvidaatividade de cultivo de organismos cujo ciclo de vida em condies naturais sed total ou parcialmente em meio aqutico, sendo que o titular da unidadeconsumidora deve possuir registro de produtor rural expedido por rgo

    pblico, registro ou licena de aquicultor, exceto para aqicultura com fins desubsistncia. 5 A classe poder pblico, independente da atividade a ser desenvolvida,caracterizase pelo fornecimento unidade consumidora solicitado por pessoa

    jurdica de direito pblico que assuma as responsabilidades inerentes condio de consumidor, incluindo a iluminao em rodovias e semforos,radares e cmeras de monitoramento de trnsito, exceto aqueles classificveiscomo servio pblico de irrigao rural, escola agrotcnica, iluminao pblicae servio pblico, considerando-se as seguintes subclasses:I poder pblico federal;IIpoder pblico estadual ou distrital; e

    III poder pblico municipal.

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    6 A classe iluminao pblica, de responsabilidade de pessoa jurdicade direito pblico ou por esta delegada mediante concesso ou autorizao,caracteriza-se pelo fornecimento para iluminao de ruas, praas, avenidas,tneis, passagens subterrneas, jardins, vias, estradas, passarelas, abrigos deusurios de transportes coletivos, logradouros de uso comum e livre acesso,inclusive a iluminao de monumentos, fachadas, fontes luminosas e obras de

    arte de valor histrico, cultural ou ambiental, localizadas em reas pblicas edefinidas por meio de legislao especfica, exceto o fornecimento de energiaeltrica que tenha por objetivo qualquer forma de propaganda ou publicidade,ou para realizao de atividades que visem a interesses econmicos. 7 A classe servio pblico caracteriza-se pelo fornecimento exclusivopara motores, mquinas e cargas essenciais operao de servios pblicosde gua, esgoto, saneamento e trao eltrica urbana ou ferroviria,explorados diretamente pelo Poder Pblico ou mediante concesso ouautorizao, considerando-se as seguintes subclasses:I trao eltrica; e

    II

    gua, esgoto e saneamento. 8 A classe consumo prpriocaracteriza-se pelo fornecimento destinadoao consumo de energia eltrica das instalaes da distribuidora.

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    CLASSE SUBCLASSE

    ResidencialB1

    I residencial;II residencial baixa renda;III residencial baixa renda indgena;IV residencial baixa renda quilombola; e

    V residencial baixa renda benefcio de prestaocontinuada da assistncia social BPC.VI residencial de baixa renda multifamiliar.

    Industrial 2 A classe industrial caracteriza-se pelo fornecimento unidade consumidora em que seja desenvolvida atividadeindustrial, conforme definido na Classificao Nacional deAtividades Econmicas CNAE, assim como o transportede matria-prima, insumo ou produto resultante do seuprocessamento, caracterizado como atividade de suporte esem fim econmico prprio, desde que realizado de formaintegrada fisicamente unidade consumidora industrial

    A classe comercial,servios e outrasatividades

    I comercial;II servios de transporte, exceto trao eltrica;III servios de comunicaes e telecomunicaes;IV associao e entidades filantrpicas;V templos religiosos;VI administrao condominial: iluminao einstalaes de uso comum de prdio ou conjunto deedificaes;VII iluminao em rodovias: solicitada por quemdetenha concesso ou autorizao para administrao emrodovias;VIII semforos, radares e cmeras de

    monitoramento de trnsito, solicitados por quem detenhaconcesso ou autorizao para controle de trnsito; eIX outros servios e outras atividades.

    RuralB2

    atividade relativa agropecuria, incluindo o beneficiamentoou a conservao dos produtos agrcolas oriundos da mesmapropriedadeI agropecuria rural:II agropecuria urbana:III residencial rural:IV cooperativa de eletrificao rural:V agroindustrial:

    VI servio pblico de irrigao rural:VII escola agrotcnica:VIII aquicultura:

    Poder pblico I poder pblico federal;II poder pblico estadual ou distrital; eIII poder pblico municipal.

    Iluminao pblica-B4

    6 A classe iluminao pblica, de responsabilidade depessoa jurdica de direito pblico ou por esta delegadamediante concesso ou autorizao...

    Servio pblico I trao eltrica; eII gua, esgoto e saneamento.

    consumo prprio 8 A classe consumo prprio caracteriza-se pelofornecimento destinado ao consumo de energia eltrica dasinstalaes da distribuidora

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    inclusive o ressarcimento de danos de que trata o cap. XVI, ainda quecausados por ocorrncias na subestao compartilhada.

    Dos Empreendimentos com Mltiplas Unidades Consumidoras

    Art. 17. Em empreendimento com mltiplas unidades, cuja utilizao daenergia eltrica ocorra de forma independente, cada frao caracterizada poruso individualizado constitui uma unidade consumidora.

    Pargrafo nico. As instalaes para atendimento das reas de uso comumconstituem uma unidade consumidora de responsabilidade do condomnio, daadministrao ou do proprietrio do empreendimento.

    Art. 18. O empreendimento com mltiplas unidades consumidoras, cujaatividade predominante seja o comrcio ou a prestao de servios, na qual aspessoas fsicas ou jurdicas utilizem energia eltrica em apenas um ponto deentrega, pode ser considerado uma nica unidade consumidora, desde que

    atendidas, cumulativamente, as seguintes condies:I que a propriedade de todos os compartimentos do imvel, prdio ouconjunto de edificaes, seja de apenas uma pessoa fsica ou jurdica e que elaesteja sob a responsabilidade administrativa de organizao incumbida daprestao de servios comuns aos seus integrantes;

    IIque organizao regularmente instituda se responsabilize pela prestaodos servios comuns a seus integrantes; e

    III que o valor da fatura relativa ao fornecimento ou conexo e uso dosistema eltrico seja rateado entre todos os integrantes, sem qualqueracrscimo.

    Pargrafo nico. Cabe organizao manifestar-se, por escrito, sobre aopo pelo fornecimento de energia eltrica nas condies previstas nesteartigo.

    Art. 19. Em empreendimentos com mltiplas unidades consumidoras, amedio para faturamento em cada local de consumo pode ser implementadade acordo com os procedimentos estabelecidos neste artigo.

    1 A distribuidora deve instalar medio totalizadora para faturamentoentre o ponto de entrega e a entrada do barramento geral.

    2 O empreendimento deve ter suas instalaes eltricas internasadaptadas de forma a permitir a instalao de medidores para:

    I o faturamento das novas unidades consumidoras; e

    II a determinao da demanda correspondente s unidades consumidorasdo grupo B, quando necessria apurao do faturamento de unidadeconsumidora do grupo A por meio da medio totalizadora.

    3 Deve ser emitido ao responsvel institudo para a administrao doempreendimento, segundo o(s) contrato(s) firmado(s), o faturamento dademanda e da energia eltrica, respectivamente, pela diferena positiva entre:

    Iquando se tratar de unidade consumidora do grupo A, a demanda apuradapela medio totalizadora e quelas correspondentes s unidades

    consumidoras do grupo B e do grupo A, de forma sincronizada e conforme ointervalo mnimo para faturamento; e

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    3 A distribuidora pode transferir, a qualquer tempo, sem nus para oconsumidor, os equipamentos de medio para o interior da propriedadedeste.

    Art. 81. de responsabilidade da distribuidora a manuteno do sistema demedio externa, inclusive os equipamentos, caixas, quadros, painis,condutores, ramal de ligao e demais partes ou acessrios necessrios medio de consumo de energia eltrica ativa e reativa excedente.

    Art. 82. vedada distribuidora a instalao de medio externa em locaisonde houver patrimnio histrico, cultural e artstico objeto de tombamentopelo Poder Pblico Federal, Estadual ou Municipal, definidos em lei especfica,exceto quando houver autorizao explcita dos respectivos rgos.

    Art. 83.A distribuidora deve comunicar ao consumidor, com no mnimo 30(trinta) dias de antecedncia, a execuo das obras de adequao do

    sistema de medio que passar a ser externo, exceto nos casos deprocedimento irregular, onde a adoo da medio externa poder serrealizada de imediato.

    Perodo de Leitura da medio

    Art. 84. A distribuidora deve efetuar as leituras em intervalos deaproximadamente 30 (trinta) dias, observados o mnimo de 27 (vinte e sete)e o mximo de 33 (trinta e trs) dias, de acordo com o calendrio deleitura.

    1 Para o primeiro faturamento da unidade consumidora, ou havendonecessidade de remanejamento de rota ou reprogramao do calendrio, asleituras podem ser realizadas, excepcionalmente, em intervalos de nomnimo 15 (quinze) e no mximo 47 (quarenta e sete) dias.

    2 No caso de remanejamento de rota ou reprogramao do calendrio, oconsumidor deve ser informado, por escrito, com antecedncia mnima de umciclo de faturamento, facultada a incluso de mensagem na fatura de energiaeltrica.

    3 Tratando-se de unidade consumidora sob titularidade de consumidorespecial ou livre, o intervalo de leitura deve corresponder ao ms civil.

    Perodo(dias) Mnimo Mximo Soma doextremos

    normal 27 33 60primeirofaturamento

    15 47 62

    Consumidorespecial ou livre

    Ms civil

    4 Para o faturamento final, no caso de encerramento contratual, adistribuidora deve efetuar a leitura observando os prazos estabelecidos no 4 do art. 70.

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    5 Mediante anuncia do consumidor, para o faturamento final adistribuidora pode utilizar a leitura efetuada pelo mesmo ou estimar oconsumo e demanda finais utilizando a mdia aritmtica dos valores faturadosnos 12 (doze) ltimos ciclos de faturamento, observado o disposto no 1 doart. 89, proporcionalizando o consumo de acordo com o nmero de diasdecorridos no ciclo at a data de solicitao do encerramento.

    Art. 85. A realizao da leitura em intervalos diferentes dos estabelecidos noart. 84, s pode ser efetuada pela distribuidora se houver, alternativamente:

    Iprvia concordncia do consumidor, por escrito;II leitura plurimensal, observado o disposto no art. 86;IIIimpedimento de acesso, observado o disposto no art. 87;IV situao de emergncia ou de calamidade pblica, decretadas porrgo competente, ou motivo de fora maior, comprovados por meiodocumental rea de fiscalizao da ANEEL,; ou

    V prvia autorizao da ANEEL, emitida com base em pedidofundamentado da distribuidora; 1 O pedido de mudana de intervalo de leitura deve explicitar aspeculiaridades existentes que justifiquem de fato tal distino, podendoreferir-se a toda ou parte da rea de concesso ou de permisso dadistribuidora. 2 Os ganhos de eficincia obtidos com a realizao da leitura com base nodisposto no caput deste artigo devem ser considerados no cmputo da tarifada distribuidora.

    Da Leitura PlurimensalArt. 86.Em unidades consumidoras do grupo B localizadas em rea rural, adistribuidora pode efetuar as leituras em intervalos de at 12 (doze) ciclosconsecutivos. 1 A adoo do previsto neste artigo deve ser precedida de divulgao aosconsumidores envolvidos, permitindo-lhes o conhecimento do processoutilizado e os objetivospretendidos com a medida. 2 Caso o consumidor no efetue a leitura mensal, de acordo com ocalendrio previamente estabelecido, o faturamento deve ser realizado pelamdia, conforme disposto no art.89. 3 A distribuidora deve realizar a leitura no ciclo subsequente sempre que oconsumidor no efetuar a leitura por 2 (dois) ciclos consecutivos.

    Do Impedimento de Acesso

    Art. 87. Ocorrendo impedimento de acesso para fins de leitura, os valoresfaturveis de energia eltrica e de demanda de potncia, ativas e reativasexcedentes, devem ser as respectivas mdias aritmticas dos valoresfaturados nos 12 (doze) ltimos ciclos de faturamento anteriores constatao do impedimento, exceto para a demanda de potncia ativa cujo

    montante faturvel deve ser o valor contratado, quando cabvel.

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    1 O procedimento previsto no caput pode ser aplicado por at 3 (trs)ciclos consecutivos e completos de faturamento, devendo a distribuidora, tologo seja caracterizado o impedimento, comunicar ao consumidor, por escrito,sobre a obrigao de manter livre o acesso unidade consumidora e dapossibilidade da suspenso do fornecimento.

    2 A partir do quarto ciclo de faturamento, persistindo o impedimentode acesso, a distribuidora deve faturar exclusivamente o custo dedisponibilidade ou a demanda contratada, conforme o caso.

    3 O acerto de faturamento deve ser realizado at o segundo faturamentosubsequente regularizao da leitura, descontadas as grandezas faturadasou o consumo equivalente ao custo de disponibilidade do sistema, quando foro caso, aplicando-se a tarifa vigente e observando-se o disposto no 3 doart. 113.

    DA COBRANA E DO PAGAMENTO

    Art. 88. O faturamento, includo o consumo de energia eltrica e demaiscobranas, deve ser efetuado pela distribuidora com periodicidade mensal. 1 Sem prejuzo das sanes cabveis, quando a leitura for efetuada semobservar os intervalos de tempo estabelecidos no caput do art. 84, ressalvadasas excees dispostas nesta Resoluo, o faturamento da energia eltrica deveobservar:I ultrapassado o limite mximo de 33 (trinta e trs) dias, o consumoregistrado deve ser proporcional ao nmero mximo de dias permitido,ajustando-se a leitura atual com base no consumo resultante; eII no atingido o limite mnimo de 27 (vinte e sete) dias , deve ser

    faturado o consumo medido, vedada a aplicao do custo de disponibilidade.64 2 Na migrao de unidade consumidora para o ambiente livre, para fins deacerto do intervalo de leitura ao ms civil, caso o perodo de fornecimento sejainferior a 27 (vinte e sete) dias, o valor referente demanda faturvel finaldeve ser proporcionalizado pelo nmero de dias de efetivo fornecimento emrelao ao perodo de 30 (trinta) dias.

    Do Perodo Faturado:

    - Periodicidade mensal- Ultrapassado o limite mximo consumo proporcional.

    - No atingido o limite mnimo consumo medido

    Art. 89. Quando ocorrer leitura plurimensal o faturamento deve sermensal, utilizando-se a leitura informada pelo consumidor, a leitura realizadapela distribuidora ou a mdia aritmtica dos valores faturados nos dos 12(doze) ltimos ciclos de faturamento. 1 Para unidade consumidora com histrico de faturamento inferior aonmero de ciclos requerido, a distribuidora deve utilizar a mdia aritmtica dosvalores faturados dos ciclos disponveis ou, caso no haja histrico, o custo dedisponibilidade e, quando cabvel, os valores contratados.

    2 Caso a distribuidora no realize a leitura no ciclo de suaresponsabilidade, conforme calendrio estabelecido ou nos casos dispostos no

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    3 do art. 86, deve ser faturado o custo de disponibilidade enquantopersistir a ausncia de leitura, sem a possibilidade de futura compensaoquando se verificar diferena positiva entre o valor medido e o faturado.

    Defeito do medidor

    -faturamento pela mdia dos 12 ltimos ciclos.- no deve ser cobrado a demanda de potncia reativas excedentes- aps 30 dias sem medidoro faturamento deve ser pelo custo dedisponibilidade ou demanda contratada.

    Art. 90. Em caso de retirada do medidor sem a sua imediata substituio, sejapor motivo atribuvel distribuidora ou para fins de manuteno ou adequaotcnica da unidade consumidora, o faturamento do perodo sem medio deveser efetuado utilizando-se a mdia aritmtica dos valores faturados nos 12(doze) ltimos ciclos de faturamento, observado o disposto no 1 do art. 89. 1 No deve ser aplicada a cobrana de consumo de energia e demanda depotncia reativas excedentes. 2 Nos casos em que a unidade consumidora permanecer por mais de 30(trinta) dias sem o medidor ou demais equipamentos de medio, porqualquer motivo de responsabilidade exclusiva da distribuidora, o faturamentosubsequente deve ser efetuado com base no custo de disponibilidade ou novalor da demanda contratada.

    Art. 91.Ocorrendo as excees previstas no art. 72, os valores de consumode energia eltrica e de demanda de potncia ativas devem ser estimados

    para fins de faturamento com base no perodo de utilizao e na cargainstalada, aplicando fatores de carga e de demanda tpicos da atividade.Pargrafo nico.

    Art. 92. Caso haja alterao na tarifa no decorrer do ciclo de faturamento,deve ser aplicada uma tarifa proporcional, determinada conforme equao

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    correspondentes energia eltrica e demanda de potncia reativas excedentesso apurados conforme as seguintes equaes:

    onde:

    ERE= valor correspondente energia eltrica reativa excedente quantidadepermitida pelo fator de potncia de referncia, no perodo de faturamento, emReais (R$);

    EEAM = montante de energia eltrica ativa medida durante o perodo defaturamento, em megawatt-hora (MWh);

    fR= fator de potncia de referncia igual a 0,92;

    fM= fator de potncia indutivo mdio da unidade consumidora, calculado parao perodo de faturamento; VRERE= valor de referncia equivalente tarifa deenergia "TE" da bandeira verde aplicvel ao subgrupo B1, em Reais pormegawatt-hora (R$/MWh);

    DRE = valor correspondente demanda de potncia reativa excedente quantidade permitida pelo fator de potncia de referncia, no perodo defaturamento, em Reais (R$);

    PAM= demanda de potncia ativa medida durante o perodo de faturamento,em quilowatt (kW);

    PAF= demanda de potncia ativa faturvel no perodo de faturamento, em

    quilowatt (kW); eVRDRE= valor de referncia, em Reais por quilowatt (R$/kW), equivalente starifas de demanda de potncia - para o posto tarifrio fora de ponta - dastarifas de fornecimento aplicveis aos subgrupos do grupo A para amodalidade tarifria horria azul.

    Do Custo de Disponibilidade

    Art. 98. O custo de disponibilidade do sistema eltrico, aplicvel aofaturamento mensal de consumidor responsvel por unidade consumidora dogrupo B, o valor em moeda corrente equivalente a:

    Aplicado para consumo inferior aos valores abaixo:I 30 kWh, se monofsico ou bifsico a 2 (dois) condutores;

    II 50 kWh, se bifsico a 3 (trs) condutores; ou

    III 100 kWh, se trifsico.

    1 O custo de disponibilidade deve ser aplicado sempre que o consumomedido ou estimado for inferior aos referidos neste artigo, no sendo adiferena resultante objeto de futura compensao.

    2 Para as unidades consumidoras classificadas nas Subclasses ResidencialBaixa Renda devem ser aplicados os descontos no custo de disponibilidade,referentes ao consumo de energia eltrica definidos nesta resoluo.

    3 Para as unidades consumidoras classificadas nas Subclasses ResidencialBaixa Renda Indgena ou Residencial Baixa Renda Quilombola ser concedido

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    desconto integral para os 73 casos previstos nos incisos I e II e no caso doinciso III ser cobrado o valor em moeda corrente equivalente a 50 kWh.

    - Subclasses Residencial Baixa Renda- desconto sobre o custode disponibilidade

    - Indgena ou quilombola desconto integral se monofsico oubifsico e de 50kWh se trifsico

    Art. 99. Quando da suspenso de fornecimento, a distribuidora deve efetuar a

    cobrana de acordo com o seguinte critrio:

    Ipara unidades consumidoras faturadas com tarifas do grupo B: o maiorvalor entre o custo de disponibilidade e o consumo de energia eltrica, apenasnos ciclos de faturamento em que ocorrer a suspenso ou a religao daunidade consumidora; e

    II para unidades consumidoras faturadas com tarifas do grupo A: ademanda contratada enquanto vigente a relao contratual, observadas asdemais condies estabelecidas nesta Resoluo

    Da Opo de Faturamento

    Art. 100. Em unidade consumidora ligada em tenso primria, o consumidorpode optar por faturamento com aplicao da tarifa do grupo B,correspondente respectiva classe, se atendido pelo menos um dos seguintescritrios:

    I a potncia nominal total dos transformadores for igual ou inferior a 112,5kVA;

    II a potncia nominal total dos transformadores for igual ou inferior a 750

    kVA, se classificada na subclasse cooperativa de eletrificao rural;III a unidade consumidora se localizar em rea de veraneio ou turismo cujaatividade seja a explorao de servios de hotelaria ou pousada,independentemente da potncia nominal total dos transformadores; ou

    IV quando, em instalaes permanentes para a prtica de atividadesesportivas ou parques de exposies agropecurias, a carga instalada dosrefletores utilizados na iluminao dos locais for igual ou superior a 2/3 (doisteros) da carga instalada total.

    1 Considera-se rea de veraneio ou turismo aquela oficialmentereconhecida como estncia balneria, hidromineral, climtica ou turstica.

    2 A aplicao da tarifa do grupo B ou o retorno ao faturamento comaplicao de tarifa do grupo A devem ser realizados at o segundo ciclo defaturamento subsequente formalizao da opo de faturamento.

    O consumidor mesmo sendo do grupo A pode optar porfaturamento do grupo B nos caso de:

    I PN (dos transformadores) 112,5kVA;

    II -PN (dos transformadores) 750kVA- Coop. De eletrificaorural.

    III se localizar em rea de veraneio ou turismo cuja atividadeseja hotelaria ou pousada.

    IV atividades esportivas ou parques de exposiesagropecurias, cuja a carga dos refletores 2/3 da cargainstalada.

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    aplicveis aos subgrupos do grupo A, em Reais por megawatt-hora (R$/MWh)ou, para os demais unidades consumidoras, a tarifa final de energia eltricaativa homologada por posto tarifrio p;

    EEAMCICLO = montante de energia eltrica ativa medido no ciclo defaturamento, em megawatt-hora (MWh);

    MWmdioCONTRATADO = limite estabelecido para a energia eltrica ativacontratada, fixado em MWmdio para cada ciclo de faturamento; e p = indicaposto tarifrio, ponta ou fora de ponta, para as modalidades tarifriashorrias.

    4 Para fins de faturamento, na impossibilidade de avaliao do consumonos postos tarifrios ponta e fora de ponta, esta segmentao deve serefetuada proporcionalmente ao nmero de horas de cada segmento.

    5 Ao faturamento do MUSD, aplica-se integralmente o disposto nestaseo.

    6 Aos consumidores que celebrem o CUSD, a parcela da TUSD fixada emReais por megawatt-hora (R$/MWh) deve incidir sobre o montante total de

    energia eltrica ativa medida, observando-se, quando pertinente, osrespectivos postos tarifrios.

    - O consumidor do grupo A paga pela energia eltrica ativa epela reativa, observada a sazonalidade da atividade

    Do Faturamento da Demanda Complementar

    Art. 105. A distribuidora deve verificar se as unidades consumidoras, daclasse rural e as reconhecidas como sazonal, registraram o mnimo de 3 (trs)valores de demanda iguais ou superiores s contratadas a cada 12 (doze)ciclos de faturamento, contados a partir do incio da vigncia dos contratos oudo reconhecimento da sazonalidade

    Pargrafo nico. A distribuidora deve adicionar ao faturamento regular acobrana de demandas complementares, em nmero correspondente quantidade de ciclos em que no tenha sido verificado o mnimo de 3 (trs)referido no caput, obtidas pelas maiores diferenas entre as 78 demandascontratadas e as demandas faturadas correspondentes no perodo.

    Faturamento do Grupo B

    Art. 106. O faturamento de unidade consumidora do grupo B deve serrealizado considerando-se o consumo de energia eltrica ativa e incluindo,quando couber, as cobranas estabelecidas nos arts. 96 e 97.

    Do Desconto ao Irrigante e ao Aquicultor

    Art. 107. A distribuidora deve conceder desconto especial na tarifa de uso dosistema de distribuio e na tarifa de energia incidentes no consumo deenergia eltrica ativa, exclusivamente, na carga destinada irrigaovinculada atividade de agropecuria e na carga de aquicultura, desde que oconsumidor efetue a solicitao por escrito ou por outro meio que possa sercomprovado.

    1 O desconto deve ser aplicado em um perodo dirio contnuo de oitohoras e trinta minutos, facultado distribuidora o estabelecimento de escala

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    de horrio para incio, mediante acordo com o respectivo consumidor,garantido o horrio de 21 h 30 min s 6 h do dia seguinte. 2Para unidade consumidora classificada como cooperativa de eletrificaorural, o desconto incide sobre o somatrio dos consumos de energia eltricanas unidades dos cooperados, verificados no perodo estabelecido, cabendo cooperativa fornecer os dados necessrios para a distribuidora.

    Art. 108. Ficam definidas as seguintes cargas para aplicao dosdescontos:

    I aquicultura: cargas especficas utilizadas no bombeamento para captaode gua e dos tanques de criao, no berrio, na aerao e na iluminaonesses locais;II - irrigao: cargas especficas utilizadas no bombeamento para captao degua e aduo, na injeo de fertilizantes na linha de irrigao, na aplicaoda gua no solo mediante o uso de tcnicas especficas e na iluminao doslocais de instalao desses equipamentos.

    Art. 109. Os percentuais do desconto devem ser aplicados ao subgrupotarifrio daunidade consumidora de acordo com o seguinte quadro:

    1 vedada a aplicao cumulativa dos descontos previstos nesta seocom aqueles definidos no art. 1 do Decreto n 7.891, de 23 de janeiro de2013, exceto para as unidades consumidoras do grupo B, os quais devem serconcedidos aps a aplicao dos descontos referentes classe rural.

    2 Aos consumidores do grupo A com opo de faturamento pelo grupo Bdevem ser aplicados os descontos do grupo B.

    Descontos Tarifa Social de Energia Eltrica TSEE

    Art. 110. A TSEE, para os consumidores enquadrados nas SubclassesResidencial Baixa Renda, caracterizada por descontos incidentes sobre atarifa aplicvel classe residencial, excludos os valores dos componentestarifrios previstos na legislao, sendo calculada de modo cumulativo no ciclode faturamento, conforme indicado a seguir: (Redao dada pela REN ANEEL 670 de14.07.2015)I para a parcela do consumo de energia eltrica inferior ou igual a 30(trinta) kWh, o desconto ser de 65% (sessenta e cinco por cento); (Redaodada pela REN ANEEL 670 de 14.07.2015)

    II

    para a parcela do consumo superior a 30 (trinta) kWh e inferior ou igual a100 (cem) kWh, o desconto ser de 40% (quarenta por cento); (Redao dada pelaREN ANEEL 670 de 14.07.2015)

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    IIIpara a parcela do consumo superior a 100 (cem) kWh e inferior ou iguala 220 (duzentos e vinte) kWh, o desconto ser de 10% (dez por cento);e(Redao dada pela REN ANEEL 670 de 14.07.2015)IV para a parcela do consumo superior a 220 (duzentos e vinte) kWh, noincide desconto. (Redao dada pela REN ANEEL 670 de 14.07.2015)

    Parcela de consumo (kWh) Percentual de desconto

    Consumo 30 65%30 < Consumo 100 40%100 < Consumo 220 10%Consumo 30 No incide

    1 As Subclasses Residencial Baixa Renda Indgena e ResidencialBaixa Renda Quilombola tero direito a desconto de 100% (cem porcento) at o limite de consumo de 50 (cinquenta) kWh por ciclo de

    faturamento. (Redao dada pela REN ANEEL 670 de 14.07.2015) 2 Sobre o consumo excedente ao limite estabelecido no 1 ser aplicadodesconto sobre a tarifa de energia eltrica conforme estabelecido nos incisosdeste artigo, a partir da parcela de consumo que se enquadrar no inciso II. 4 O efeito dos descontos previstos no caput sobre os tributos incidentes nofornecimento de energia eltrica dever observar a legislao especfica. 5 Na situao prevista no pargrafo nico do art. 74, os descontosincidentes sobre o consumo de energia eltrica dos beneficirios da TSEEdevem ser aplicados de forma cumulativa, conforme definido neste artigo,multiplicado pelo nmero de famlias que atendam ao disposto no art. 8o e

    que utilizam a mesma unidade consumidora.

    I Consumo de Eelttrica 30 kWh:desconto 65%

    II Consumo compreendido entre 30 kWh < Eelttrica 100 kWh:desconto 40%

    III Consumo compreendido entre 100 kWh < Eelttrica 220kWh:desconto 10%

    IV Consumo de Eelttrica> 220: no incide desconto.

    Do Faturamento em Situao de Emergncia, Calamidade Pblica ou

    Fora MaiorArt. 111. Caso a distribuidora no possa efetuar a leitura, por motivo desituao de emergncia ou de calamidade pblica, decretadas por rgocompetente, ou motivo de fora maior, comprovados por meio documental rea de fiscalizao da ANEEL, o faturamento deve ser efetuado utilizando-se amdia aritmtica dos valores faturados nos 12 (doze) ltimos ciclos defaturamento, observado o disposto no 1 do art. 89, desde que mantido ofornecimento regular unidade consumidora. 1No ciclo de faturamento subsequente ao trmino das situaes previstasno caput, a distribuidora deve realizar o acerto da leitura e do faturamento. 2 A distribuidora deve manter e disponibilizar a documentao

    comprobatria da caracterizao das situaes previstas no caput por nomnimo 5 (cinco) anos.

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    Da Duplicidade no Pagamento

    Art. 112. Constatada a duplicidade no pagamento de faturas, a devoluo dovalor pago indevidamente deve ser efetuada ao consumidor por meio dedesconto na fatura subsequente constatao. 1 A distribuidora deve dispor de meios que possibilitem a constataoautomtica da ocorrncia de pagamentos em duplicidade. 2 Caso o valor acompensar seja superior ao valor da fatura, o crdito remanescente deve sercompensado nos ciclos de faturamento subsequentes. 3 Quando houver solicitao especfica do consumidor, a devoluoprevista no caput deve ser efetuada por meio de depsito em conta-correnteou cheque nominal. 4 O valor a ser devolvido, conforme previsto no 3 , deve ser atualizadopelo IGP-M da data do pagamento at a data da devoluo ao consumidor,desde que transcorrido mais de um ciclo de faturamento da constatao dopagamento em duplicidade. 5 Caso haja alterao de titularidade da unidade consumidora, o valor

    deve ser devolvido ao titular poca da duplicidade no pagamento.

    Do Faturamento Incorreto

    Art. 113.A distribuidora quando, por motivo de sua responsabilidade, faturarvalores incorretos, faturar pela mdia dos ltimos faturamentos sem que hajapreviso nesta Resoluo ou no apresentar fatura, sem prejuzo das sanescabveis, deve observar os seguintes procedimentos:I faturamento a menor ou ausncia de faturamento: providenciar a cobranado consumidor das quantias no recebidas, limitando-se aos ltimos 3 (trs)ciclos de faturamento imediatamente anteriores ao ciclo vigente; e

    II faturamento a maior: providenciar a devoluo ao consumidor, at osegundo ciclo de faturamento posterior constatao, das quantias recebidasindevidamente nos ltimos 36 (trinta e seis) ciclos de faturamentoimediatamente anteriores constatao. 1 Na hiptese do inciso I, a distribuidora deve parcelar o pagamento emnmero de parcelas igual ao dobro do perodo apurado ou, por solicitao doconsumidor, em nmero menor de parcelas, incluindo as parcelas nas faturasde energia eltrica subsequentes. 2 Na hiptese do inciso II, a distribuidora deve providenciar a devoluodas quantias recebidas indevidamente acrescidas de atualizao monetriacom base na variao do IGP-M e juros de mora de 1% (um por cento) ao mscalculados pro rata die, em valor igual ao dobro do que foi pago em excesso,salvo hiptese de engano justificvel. 3 Caso o valor a devolver seja superior ao valor da fatura, o crditoremanescente deve ser compensado nos ciclos de faturamento subsequentes,sempre considerando o mximo de crdito possvel em cada ciclo. 4 Quando houver solicitao especfica do consumidor, a devoluoprevista no inciso II deve ser efetuada por meio de depsito em conta-corrente ou cheque nominal. 5 A distribuidora deve informar ao consumidor, por escrito, a descrio doocorrido, assim como os procedimentos a serem adotados para a compensao

    do faturamento. 6 Os valores a serem pagos ou devolvidos devem ser atribudos ao titular poca do faturamento incorreto.

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    II a consolidao de todos os valores faturados referentes s unidadesconsumidoras sob uma mesma titularidade em fatura que permita opagamento do montante total de dbitos por meio de uma nica operao.

    1 A implementao do disposto no inciso I ou II, para cada consumidor,deve ser precedida de sua autorizao expressa e pode ser cancelada pelomesmo a qualquer tempo.

    2No caso de que trata o inciso II, a distribuidora deve emitir as faturascorrespondentes a cada unidade consumidora, sempre que solicitado peloconsumidor.

    Art. 118. O dbito pode ser parcelado ou reparcelado, mediante solicitaoexpressa do consumidor e consentimento da distribuidora.

    1O atraso no pagamento implica a incidncia de multa, juros de mora eatualizao monetria, conforme disposto no art. 126.

    2As parcelas, com a devida especificao, podem ser includas nas faturasde energia eltrica subsequentes, resguardada a possibilidade de suspensodo fornecimento nos casos de seu inadimplemento.

    3 A distribuidora, por solicitao do titular da unidade consumidoraclassificada em uma das subclasses residencial baixa renda, deve parcelar odbito que no tenha sido anteriormente parcelado, observado o mnimo detrs parcelas.

    Das Informaes Constantes na Fatura

    Art. 119.A fatura de energia eltrica deve conter:

    I obrigatoriamente:

    a)nome do consumidor;

    b) nmero de inscrio no CNPJ, CPF ou RANI; (Redao dada pela RENANEEL 479, de 03.04.2012)

    c)cdigo de identificao da unidade consumidora;

    d)classe e subclasse da unidade consumidora;

    e)endereo da unidade consumidora;

    f)nmeros de identificao dos medidores de energia eltrica ativa e reativa erespectivas constantes de multiplicao da medio;

    g) datas e registros das leituras anterior e atual dos medidores, e a dataprevista para a prxima leitura;

    h)data de apresentao e de vencimento;

    i)grandezas e respectivos valores relativos aos produtos e servios prestados,discriminando-se as tarifas aplicadas em conformidade com as ResoluesHomologatrias publicadas pela ANEEL;

    j)valor total a pagar;

    k) aviso de que informaes sobre as condies gerais de fornecimento,tarifas, produtos, servios prestados e tributos se encontram disposio dosconsumidores, para consulta, nos postos de atendimento da distribuidora e napgina da internet, quando houver;

    l) valores correspondentes energia, ao servio de distribuio, transmisso, s perdas de energia, aos encargos setoriais e aos tributos,conforme regulamentao especfica, aos consumidores do grupo B e aos

    consumidores do grupo A optantes pelas tarifas do grupo B;

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    m) nmero de telefone da central de teleatendimento, da ouvidoria, quandohouver, e outros meios de acesso distribuidora para solicitaes oureclamaes, em destaque;

    n) nmero de telefone da central de teleatendimento da agncia estadualconveniada, quando houver; e

    o)nmero da central de teleatendimento da ANEEL.

    II quando pertinente:

    a) multa por atraso de pagamento e outros acrscimos moratriosindividualmente discriminados;

    b)valor monetrio equivalente ao desconto recebido;

    c)data e hora da ultrapassagem de demanda, quando vivel tecnicamente; d)indicao de cada fatura vencida e no paga, a ser includa at o segundo ciclode faturamento subsequente, enquanto permanecer o inadimplemento,informando o ms e o correspondente valor das 6 (seis) faturas mais antigas,no mnimo;

    e) indicao de faturamento realizado nos termos dos arts. 85, 86, 87, 90,

    111, 113 e 115, e o motivo da no realizao da leitura;f)percentual do reajuste tarifrio, o nmero da Resoluo que o autorizou e adata de incio de sua vigncia, na primeira fatura que incidir os efeitos daResoluo Homologatria da reviso ou reajuste tarifrio;

    g)declarao de quitao anual de dbitos, nos termos do art. 125;

    h)valor da Contribuio para custeio do Servio de Iluminao Pblica (CIP);e

    i)valor, nmero da parcela e nmero total de parcelas nos termos dos arts.113, 115 e 118;

    1 Os valores e parcelas referidos na alnea l do inciso I devem constar na

    fatura, de forma clara e inteligvel, e corresponder totalidade dos tributosfederais, estaduais, municipais ou do Distrito Federal, cuja incidncia influisobre o faturamento, devendo ser computados os seguintes tributos:

    I Imposto sobre Operaes relativas a Circulao de Mercadorias e sobrePrestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e deComunicao (ICMS);

    II Contribuio Social para o Programa de Integrao Social (PIS) e para oPrograma de Formao do Patrimnio do Servidor Pblico (Pasep) (PIS/Pasep); e

    III Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

    2 As informaes a serem prestadas devem ser apresentadas em termosde percentuais sobre o preo a ser pago, quando se tratar de tributo comalquota ad valorem, ou em valores monetrios, no caso de alquota especfica.

    3 Os nmeros dos telefones referidos nas alneas m, n e o do incisoI devem ter tamanho de fonte regressivo, nesta ordem, sendo os de contatocom a distribuidora em negrito.

    4 A distribuidora deve informar na fatura, de forma clara e inteligvel, osseguintes dados:

    Inome do conjunto ao qual pertence a unidade consumidora;

    II limites mensais, trimestrais e anuais definidos para os indicadores decontinuidade individuais;

    III valores mensais apurados para os indicadores de continuidadeindividuais (DIC, FIC e DMIC);

    IVvalor mensal do encargo de uso do sistema de distribuio;

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    V perodo de referncia da apurao;

    VI eventuais crditos a que o consumidor tenha direito, conforme previstonos arts. 151 e 152, assim como quando ocorrer violao dos limites decontinuidade individuais, relativos unidade consumidora de suaresponsabilidade;

    VII a mensagem: UNIDADE CONSUMIDORA CADASTRADA PARAAVISO PREFERENCIAL, quando se tratar de unidade consumidoradevidamente cadastrada junto distribuidora para recebimento de aviso deforma preferencial e obrigatria, nos casos em que existam pessoas usuriasde equipamentos de autonomia limitada, vitais preservao da vida humanae dependentes de energia eltrica;

    VIIIvalor da tenso de fornecimento do sistema no ponto de entrega e osrespectivos limites adequados, expressos em volts (V), para unidadesconsumidoras atendidas em tenso igual ou inferior a 2,3 kV; e

    IX valor da tenso contratada e os respectivos limites adequados, expressosem volts (V) ou quilovolts (kV), para unidades consumidoras atendidas em

    tenso superior a 2,3 kV. 5oTratando-se de unidade consumidora classificada em uma das SubclassesResidencial Baixa Renda, deve constar na fatura:

    I a tarifa referente a cada parcela do consumo de energia eltrica; e

    II em destaque, no canto superior direito, que a Tarifa Social de EnergiaEltrica - TSEE foi criada pela Lei no 10.438, de 26 de abril de 2002.

    Das Informaes e Contribuies de Carter Social

    Art. 120. Alm das informaes anteriores, faculta-se distribuidora incluir nafatura outras informaes de interesse dos consumidores, propaganda ou

    publicidade, desde que no interfiram nas informaes obrigatrias, vedadas,em qualquer hiptese, a veiculao de mensagens poltico-partidrias.

    Art. 121. Faculta-se a incluso, sem nus ao consumidor, de formadiscriminada na fatura, de contribuies ou doaes para entidades,legalmente reconhecidas, com fins de interesse social, desde quecomprovadamente autorizados mediante manifestao voluntria do titular daunidade consumidora, que pode, a qualquer tempo, solicitar sua exclusodiretamente distribuidora.

    Da Entrega

    Art. 122. A entrega da fatura e demais correspondncias deve ser efetuadano endereo da unidade consumidora.

    1 No caso de unidade consumidora localizada em rea atendida peloservio postal, o consumidor pode solicitar a entrega da fatura e demaiscorrespondncias em outro endereo, sendo permitida a cobrana de valorequivalente s despesas postais adicionais.

    2 No caso de unidade consumidora localizada em rea no atendida peloservio postal, a distribuidora, aps prvia informao ao consumidor, podedisponibilizar a fatura e demais correspondncias no posto de atendimentopresencial mais prximo, sendo facultado ao consumidor indicar outro

    endereo atendido pelo servio postal, sem a cobrana de despesas adicionais.

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    3 A entrega da fatura e demais correspondncias deve ser realizada pormeio eletrnico, quando solicitado pelo consumidor, ou por outro meioajustado entre este e a distribuidora.

    Art. 123. A segunda via da fatura deve ser emitida com todas as informaesconstantes na primeira via e, adicionalmente, conter em destaque a expresso

    segunda via.Pargrafo nico. Alternativamente emisso da segunda via, o consumidorpode optar por receber o cdigo de barras que viabilize o pagamento dafatura, sendo vedada a cobrana adicional por este servio.

    Do Vencimento

    Art. 124. O prazo mnimo para vencimento da fatura deve ser de 5 (cinco)dias teis, contados da data da respectiva apresentao.

    1 Quando se tratar de unidades consumidoras enquadradas nas classesPoder Pblico, Iluminao Pblica e Servio Pblico, o prazo deve ser de 10

    (dez) dias teis. 2 Quando da solicitao do fornecimento, alterao de titularidade ou,sempre que solicitado, a distribuidora deve oferecer pelo menos 6 (seis) datasde vencimento da fatura para escolha do consumidor, distribudasuniformemente, em intervalos regulares ao longo do ms.

    3 A data de vencimento da fatura somente pode ser modificada comautorizao prvia do consumidor, em um intervalo no inferior a 12 (doze)meses.

    - 5 dias teis aps a apresentao

    - 10 dias teis -Poder Pblico, Iluminao Pblica e Servio Pblico,

    o prazo deve ser de 10 (dez) dias teis.- 6 datas distintas- pode ser alterada em intervalo no inferior a12meses.

    Da Declarao de Quitao Anual

    Art. 125.A distribuidora deve emitir e encaminhar, sem nus, ao consumidordeclarao de quitao anual de dbitos.

    1 A declarao de quitao anual de dbitos compreende os meses dejaneiro a dezembro de cada ano, tendo como referncia a data do vencimentoda respectiva fatura, e deve ser encaminhada ao consumidor at o ms demaio do ano seguinte, podendo ser emitida em espao da prpria fatura.

    2 Somente tero direito declarao de quitao anual de dbitos osconsumidores que quitarem todos os dbitos relativos ao ano em referncia.

    3 Caso o consumidor no tenha utilizado os servios durante todos osmeses do ano anterior, ter ele o direito declarao de quitao dos mesesem que houve pagamento das faturas.

    4 Caso exista algum dbito sendo parcelado ou questionado judicialmente,ter o consumidor o direito declarao de quitao dos meses em que houvepagamento das respectivas faturas.

    5 Caso existam dbitos que impeam o envio da declarao de quitaoanual at o ms de maio, ela dever ser encaminhada no ms subsequente

    completa quitao dos dbitos do ano anterior ou dos anos anteriores. 6 Na declarao de quitao anual deve constar a informao de que amesma substitui, para a comprovao do cumprimento das obrigaes do

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    consumidor, as quitaes dos faturamentos mensais dos dbitos do ano a quese refere e dos anos anteriores.

    7 A declarao de quitao anual refere-se exclusivamente s faturasdaquele perodo, relativas ao fornecimento de energia eltrica, sem prejuzo deeventuais cobranas complementares previstas nas normas vigentes.

    8 O consumidor que no seja mais titular da unidade consumidora, quandoda emisso da declarao de quitao anual de dbitos, pode solicit-la distribuidora.

    Quitao Anual consumidor adimplente

    - de janeiro a dezembro e sem nus para o consumidor

    - substitui faturas anteriores

    - pode ser proporcional caso no tenha ainda um ano de consumo

    Na declarao de quitao anual deve constar a informao de quea mesma substitui, para a comprovao do cumprimento das

    obrigaes do consumidor, as quitaes dos faturamentos mensaisdos dbitos do ano a que se refere e dos anos anteriores.

    Dos Acrscimos Moratrios

    Art. 126. Na hiptese de atraso no pagamento da Nota Fiscal/Conta deEnergia Eltrica ou Fatura emitida pela distribuidora, sem prejuzo dalegislao vigente, faculta-se a cobrana de multa, atualizao monetria combase na variao do IGP-M e juros de mora de 1% (um por cento) ao mscalculadospro rata die.

    1 Para a cobrana de multa, deve-se observar o percentual mximo de 2%

    (dois por cento). 2 A multa e os juros de mora incidem sobre o valor total da Fatura,excetuando-se:

    I a Contribuio de Iluminao Pblica CIP, a qual se sujeita s multas,atualizaes e juros de mora estabelecidos na legislao especfica;

    II - os valores relativos cobrana de atividades acessrias ou atpicas,contribuies ou doaes de interesse social.

    IIIas multas e juros de perodos anteriores.

    3 Havendo disposies contratuais pactuadas entre a distribuidora econsumidor, estabelecendo condies diferenciadas, prevalece o pactuado,

    limitado aos percentuais estabelecidos neste artigo.

    - Acrscimos Moratrios

    Multa mxima de 2% Atualizao pelo IGP-M

    Juros de mora de 1%

    A multa e os juros de mora incidem sobre o valor total da Fatura,excetuando-se:CIP, doaes, contribuio de interesse social,multas e juros de perodos anteriores

    Das Garantias

    Art. 127. Quando do inadimplemento do consumidor de mais de uma faturamensal em um perodo de 12 (doze) meses, sem prejuzo da exigibilidade de

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    Do Calendrio

    Art. 147. A distribuidora deve organizar e manter atualizado o calendrio comas datas fixadas para a leitura dos medidores, apresentao e vencimento dafatura, assim como de eventual suspenso do fornecimento.

    Da Qualidade do Atendimento Comercial

    Art. 148. A qualidade do atendimento comercial deve ser aferida por meio dospadres de atendimento comercial, indicados na tabela do Anexo III. 104

    Art. 149. O perodo de apurao dos padres de atendimento comercial dadistribuidora deve ser mensal, considerando todos os atendimentos realizadosno perodo s unidades consumidoras.

    Pargrafo nico. Consideram-se como realizados todos os atendimentosefetivamente prestados aos consumidores no ms de apurao,independentemente da data de solicitao expressa ou tcita do consumidor.

    Art. 150. Os padres de atendimento comercial da distribuidora devem ser

    apurados por meio de procedimentos auditveis e que considerem desde onvel de coleta de dados do atendimento at sua transformao earmazenamento.

    Pargrafo nico. Os registros dos atendimentos comerciais devem sermantidos na distribuidora por perodo mnimo de 5 (cinco) anos, para uso daANEEL.

    Art. 151.O no cumprimento dos prazos regulamentares para os padres deatendimento comercial definidos no art. 148 obriga a distribuidora a calcular eefetuar crdito ao consumidor, em sua fatura de energia eltrica, em at doismeses aps o ms de apurao, conforme a seguinte equao:

    onde:

    Pv= Prazo verificado do atendimento comercial;

    Pp= Prazo normativo do padro de atendimento comercial;

    EUSD = Encargo de uso do sistema de distribuio relativo ao ms deapurao;

    730 =Nmero mdio de horas no ms. 1 Quando ocorrer violao de mais de um padro de atendimentocomercial no ms, ou, ainda, em caso de violao do mesmo padrocomercial, mais de uma vez, deve ser considerada a soma dos crditoscalculados para cada violao individual no perodo de apurao.

    2 O valor total a ser creditado ao consumidor, no perodo de apurao,deve ser limitado a 10 (dez) vezes o valor do encargo de uso do sistema dedistribuio.

    3Para os atendimentos comerciais com prazo em dias teis, considera-seque o prazo foi violado ainda que o servio seja executado em dias no teisimediatamente subsequentes ao trmino do prazo.

    4 Para os atendimentos comerciais com prazo em dias teis, acontabilizao do Pv deve ser realizada considerando-se a soma do prazo