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22000088
Plano de Actividades 2008 1/65
Índice
Introdução ........................................................................................................................................ 3
Metodologia ..................................................................................................................................... 5
Enquadramento Geral ..................................................................................................................... 5
Enquadramento Organizacional .................................................................................................... 6 Cuidados de Saúde Primários ................................................................................................ 7 Cuidados de Saúde Diferenciados / Especializados .............................................................. 7
Objectivos Estratégicos da ARSLVT, IP para 2008 .................................................................... 10
Objectivos por Departamento e/ou Unidade Funcional ............................................................ 12 Departamento de Saúde Pública ................................................................................................. 12
Saúde Infantil ........................................................................................................................... 13 Saúde da Mulher ...................................................................................................................... 14 Saúde Escolar .......................................................................................................................... 16 Saúde Ocupacional .................................................................................................................. 16 Saúde Ambiental ...................................................................................................................... 17 Saúde Oral ............................................................................................................................... 18 Programa Nacional de Vacinação / Vacinação Internacional .................................................. 19 Promoção da Saúde e Educação para a Saúde ...................................................................... 20 Acesso das Populações Desfavorecidas aos Cuidados de Saúde .......................................... 21 Doenças Não Transmissíveis .................................................................................................. 23
Doenças Cardiovasculares e Metabólicas ........................................................................... 23 Tumores Malignos ................................................................................................................ 25 Saúde Mental ....................................................................................................................... 26 Doenças Reumáticas ........................................................................................................... 26
Doenças Transmissíveis .......................................................................................................... 27 SIDA ..................................................................................................................................... 27 Infecção Relacionada com os Cuidados de Saúde .............................................................. 29 Tuberculose .......................................................................................................................... 29
Departamento de Estudos e Planeamento .................................................................................. 31 Unidade de Gestão de Recursos Humanos ............................................................................. 32 Unidade de Gestão da Informação .......................................................................................... 32
Departamento de Contratualização ............................................................................................. 34 Unidade de Gestão Contratos Programa ................................................................................. 35 Equipa de Projecto Gestão de Contratos com Entidades Privadas ......................................... 37
Plano de Actividades 2008 2/65
Departamento de Gestão e Administração Geral ........................................................................ 40 Departamento de Instalações e Equipamentos ........................................................................... 43 Gabinete Jurídico e do Cidadão .................................................................................................. 46 Equipa Coordenadora Regional dos Cuidados Continuados Integrados .................................... 49
Sub-Regiões de Saúde ................................................................................................................. 54 Sub-Região de Saúde de Setúbal ............................................................................................... 54 Sub-Região de Saúde de Santarém ............................................................................................ 59
Recursos Humanos da ARSLVT, IP ............................................................................................. 62
Recursos Financeiros da ARSLVT, IP ......................................................................................... 64
Plano de Actividades 2008 3/65
Introdução
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), foi criada pelo Decreto-
Lei n.º 335/93, de 29 de Setembro, como uma pessoa colectiva pública, dotada de autonomia
administrativa, financeira e de património próprio, sob tutela do Ministério da Saúde, tendo como
atribuições: planear, orientar, coordenar e avaliar os serviços prestadores de cuidados de saúde e
integrando 3 distritos: Lisboa, Santarém e Setúbal, correspondendo cada um a uma Sub-Região
de Saúde, abrangendo uma população de 3.378.999 habitantes, de acordo com o censos 2001.
Através do Decreto-Lei n.º 222/2007, de 29 de Maio, foi adoptado o modelo de instituto público
para as ARS, definidas como pessoas colectivas de direito público integradas na administração
indirecta do Estado, dotadas de personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira e
patrimonial.
Ainda de acordo com o mesmo diploma foram extintas as Sub-Regiões de Saúde
correspondentes às áreas dos distritos que coincidem com as sedes (a Sub-Região de Saúde de
Plano de Actividades 2008 4/65
Lisboa, no caso da ARSLVT, IP).
Por outro lado, com a publicação da nova lei orgânica, a ARSLVT, IP passou a ser responsável
pela área geográfica correspondente aos NUTS III – Oeste, Grande Lisboa, Península de Setúbal,
Médio Tejo e Lezíria do Tejo, à qual corresponde uma população total de 3.467.483 habitantes
(CENSOS 2001). Passaram para a dependência da ARSLVT, IP os Concelhos do Oeste,
anteriormente na ARS Centro (Alcobaça. Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré e Óbidos -
170.796 habitantes), e deixou de representar Mação e o Litoral Alentejano (82.312 habitantes) que
passaram para a ARS Centro e ARS Alentejo, respectivamente.
Plano de Actividades 2008 5/65
Metodologia
O presente Plano de Actividades foi elaborado tendo por base as orientações para a Área da
Saúde emanadas pelo Programa do XVII Governo Constitucional, as Grandes Opções do Plano
2005-2009, bem como a Carta de Missão do Presidente do Conselho Directivo, de 4 de Maio de
2005 e respectivo projecto de revisão, elaborado em Outubro do mesmo ano.
Foram, igualmente, considerados os grandes objectivos estratégicos traçados pelo Conselho
Directivo, posteriormente desagregados por cada uma das unidades orgânicas em consonância
com o Sistema de Avaliação de Desempenho da Administração Pública (SIADAP), importante
instrumento de avaliação.
Na preparação do presente documento, participaram todos os responsáveis por cada
Departamento e Unidade Funcional da ARSLVT, tendo cada dirigente elaborado um relatório
sobre as perspectivas para as actividades da sua responsabilidade, onde constam as principais
linhas de acção a adoptar e os objectivos a atingir.
Enquadramento Geral
De acordo com a lei orgânica das ARS, IP, estas têm por missão, garantir à população da
respectiva área geográfica de intervenção o acesso à prestação de cuidados de saúde de
qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde e cumprir e fazer
cumprir o Plano Nacional de Saúde, na sua área de intervenção.
Assim, a missão da ARSLVT, pode ser sintetizada na seguinte frase:
Planear, Investir e Ganhar Saúde
Pretendendo a ARSLVT ser reconhecida por utentes e parceiros como uma organização líder em
managed care1, a visão adoptada para este organismo é ambicionar:
Mais Saúde e Bem Estar para a
Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo
1 managed care - processo para maximizar ganhos em saúde de uma comunidade dentro de recursos limitados, assegurando que um
nível apropriado de serviços seja prestado e monitorizado, numa base individual, para assegurar melhoria continua, de forma a atingir
as metas nacionais para a saúde e para as necessidades individuais de saúde.
Plano de Actividades 2008 6/65
Os valores que se consideram facilitadores da missão e visão são:
Qualidade, Excelência, Responsabilidade, Ética
Enquadramento Organizacional
A Portaria 651/2007, de 30 de Maio, veio estabelecer a organização interna da ARSLVT
constituída por cinco departamentos (Saúde Pública; Estudos e Planeamento; Contratualização;
Gestão e Administração Geral; Instalações e Equipamentos) e pelo Gabinete Jurídico e do
Cidadão.
A ARSLVT é dirigida por um Conselho Directivo constituído por um presidente, um vice-presidente
e 3 vogais.
A ARSLVT apresenta o seguinte organograma funcional:
Plano de Actividades 2008 7/65
Cuidados de Saúde Primários
A rede de Cuidados Primários da ARSLVT conta, actualmente, com 87 centros de saúde e 414
extensões, distribuídos da seguinte forma:
Distrito de Lisboa (Ex Sub-Região de Saúde de Lisboa): 45 centros de saúde e 160 extensões;
Sub-Região de Saúde de Santarém: 22 centros de saúde e 174 extensões;
Sub-Região de Saúde de Setúbal: 20 centros de saúde e 80 extensões
Com a extinção das Sub-Regiões de Saúde prevista no art.º 17.º do Decreto-Lei n.º 222/2007, de
29 de Maio, a ARSLVT integrará 6 centros de saúde e 36 extensões da actual Sub-Região de
Saúde de Leiria e deixará de gerir 4 centros de saúde e 24 extensões do Litoral Alentejano
(actualmente na Sub-Região de Saúde de Setúbal) e 1 centro de saúde e 5 extensões do
concelho de Mação (actualmente na Sub-Região de Saúde de Santarém).
Assim, a futura rede de Cuidados Primários desta ARSLVT passará a contar com 88 centros de
saúde e 421 extensões.
Cuidados de Saúde Diferenciados / Especializados
Com a publicação do Decreto Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro, procedeu-se à concretização
da transformação em entidades públicas empresariais dos hospitais com natureza de sociedade
anónima, abrangidos pelo Decreto Lei n.º 93/2005, de 7 de Junho.
Com a nova lei orgânica das ARS o Hospital do Litoral Alentejano passou a depender da ARS
Alentejo, IP, tendo a ARSLVT recebido 2 Hospitais e 1 Centro Hospitalar, anteriormente
dependentes da ARS Centro.
Assim, a rede de hospitais da ARSLVT integra 10 unidades hospitalares com natureza de
entidade pública empresarial (EPE), sendo 4 Centros Hospitalares, 1 IPO e 5 Hospitais e 11
unidades hospitalares pertencentes ao sector público administrativo (SPA), sendo 4 Centros
Hospitalares, 1 Maternidade, 1 Instituto Oftalmológico e 4 Hospitais. Integra, ainda, um hospital
com gestão privada.
Discriminam-se, de seguida as unidades hospitalares por natureza jurídica e Distrito:
Plano de Actividades 2008 8/65
Hospitais EPE
Hospitais SPA
Lisboa
Centro Hospitalar de Cascais
Hospital Condes Castro Guimarães (Cascais)
Hospital Ortopédico Dr. José d'Almeida (Parede)
Centro Hospitalar de Torres Vedras
Hospital Distrital de Torres Vedras
Hospital José Maria Antunes Júnior (Barro)
Hospital de Curry Cabral
Hospital Reynaldo dos Santos (Vila Franca de Xira)
Maternidade Dr. Alfredo da Costa
Instituto Oftalmológico Dr. Gama Pinto
Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa
Hospital Júlio de Matos
Hospital Miguel Bombarda
Lisboa
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental
Hospital de Santa Cruz
Hospital S. Francisco Xavier
Hospital Egas Moniz
Hospital Pulido Valente
Hospital Santa Maria
Centro Hospitalar de Lisboa Central
Centro Hospitalar de Lisboa (Zona Central) - H. S. José e H. St. A. Capuchos
Hospital de Santa Marta
Hospital D. Estefânia
Instituto Português de Oncologia de Lisboa - Francisco Gentil
Santarém
Centro Hospitalar do Médio Tejo
Hospital Rainha Santa Isabel (Torres Novas)
Hospital N.ª Sr.ª da Graça (Tomar)
Hospital Dr. Manoel Constâncio (Abrantes)
Hospital Distrital de Santarém
Setúbal
Centro Hospitalar de Setúbal
Hospital de São Bernardo (Setúbal)
Hospital Ortopédico Santiago do Outão
Hospital Garcia de Orta (Almada)
Hospital N. Sr.ª do Rosário (Barreiro)
Plano de Actividades 2008 9/65
Leiria
Hospital Bernardino Lopes de Oliveira - Alcobaça
Centro Hospitalar Caldas da Rainha
Hospital Distrital Caldas da Rainha
Hospital Termal Rainha D. Leonor
Hospital S. Pedro Gonçalves Telmo - Peniche
Setúbal Hospital Distrital do Montijo
Hospitais de Gestão Privada
Lisboa Hospital Dr. Fernando Fonseca
Plano de Actividades 2008 10/65
Objectivos Estratégicos da ARSLVT, IP para 2008
Sendo as atribuições da ARSLVT muito abrangentes e, tendo presente a missão, a visão e os
valores, foram identificados os seguintes objectivos estratégicos:
REFORMAR OS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
- Criar os Agrupamentos de Centros de Saúde;
- Assegurar à população da Região de Lisboa e Vale do Tejo, a prestação de cuidados
de saúde primários, organizada em Unidades Funcionais (USF ou UCSP), com níveis
elevados de acessibilidade;
- Ampliar a cobertura assistencial em Unidades de Saúde Familiar
ALARGAR A REDE DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS
- Alargar a oferta em camas da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados;
- Aumentar a resposta em cuidados continuados domiciliários.
APERFEIÇOAR O REORDENAMENTO DA CAPACIDADE HOSPITALAR DA CIDADE DE LISBOA
- Consolidar o planeamento da oferta hospitalar de Lisboa e apurarr as suas implicações
nas restantes áreas de intervenção da Região;
- Acompanhar a negociação de avaliação de propostas aos concursos, em regime de
Parceria Público-Privada (PPP) e a execução dos contratos celebrados.
CONSOLIDAR O PROCESSO DE CONTRATUALIZAÇÃO E DE ACOMPANHAMENTO
- Aperfeiçoar o modelo de monitorização e acompanhamento dos contratos com
prestadores públicos e privados;
- Melhorar a afectação dos recursos financeiros do sistema de saúde e controlar a
despesa do Serviço nacional de Saúde.
PROMOVER A MELHORIA DO ESTADO DE SAÚDE DA POPULAÇÃO DA REGIÃO DE SAÚDE DE
LISBOA E VALE DO TEJO
- Iniciar rastreio sistemáticodo cancro do colo do útero às mulheres entre os 30 e os 64
anos;
- Aumentar a percentagem de doentes com tuberculose a cumprir o esquema curto
definido pela OMS;
Plano de Actividades 2008 11/65
- Aumentar a poercentagem da população infantil imunizada, no âmbito do Plano
Nacional de Vacinação;
- Garantir a assistência a grávidas utentes e idosos beneficiários do complemento
solidário, no âmbito da Saúde Oral.
DESENVOLVER OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO, EM ARTICULAÇÃO COM A
ACSS, IP
- Adequar a largura de banda dos circuitos de comunicação desadequados às actuais
necessidades;
- Fomentar a inter operacionalização/integração dos sistemas de informação;
- Promover um sistema de informação único e actualizado para a contratualização e
acompanhamento dos contratos com hospitais e centros de saúde;
- Colaborar na actualização das ferramentas informáticas do Ministério da Saúde.
Plano de Actividades 2008 12/65
Objectivos por Departamento e/ou Unidade Funcional
Apresentam-se, em seguida, por cada Departamento e / ou Unidade Funcional os respectivos
objectivos, actividades e metas.
Departamento de Saúde Pública
Nos termos do D.L. 222/2007, de 29 de Maio, o Departamento de Saúde Pública (DSP) passou a
assegurar as funções atribuídas ao Centro Regional de Saúde Pública e à Direcção de Serviços
de Saúde da Sub-Região de Lisboa, competindo-lhe, designadamente, monitorizar o estado de
saúde da população e a execução de programas e projectos específicos de vigilância de saúde;
elaborar a proposta de plano regional de saúde da população e acompanhar a sua execução;
avaliar o impacte na saúde da população da prestação dos cuidados, entre outras.
O Plano de Acção Regional de Saúde da População efectuada pelo DSP faz incidir a sua acção
em múltiplas áreas de que se destacam:
Saúde Infantil
Saúde da Mulher
Saúde Escolar
Saúde Ocupacional
Saúde Ambiental
Saúde Oral
Programa Nacional de Vacinação
Promoção e Protecção da Saúde
Acesso de populações desfavorecidas aos Cuidados de Saúde
Cada uma das áreas corresponde a um programa específico bem definido, assumindo-se que,
quando adequadamente pertinente, articula objectivos e actividades como forma de potenciar a
obtenção de resultados, num quadro de boa gestão de recursos.
A organização do trabalho para atingir os objectivos será através da criação e/ou fortalecimento
de grupos regionais com elementos multiprofissionais e que desenvolvam a sua actividade nos
diferentes patamares de cuidados.
Colocar-se-á ênfase na gestão participada, por objectivos, no trabalho por projectos devidamente
avaliados e na formação em Planeamento e indicadores de saúde. Procurar-se-á encontrar
pontos focais para cada área em todos os ACES e Hospitais; serão identificadas e propor-se-á a
realização de formação aos diversos grupos profissionais, relativamente aos programas
prioritários.
Plano de Actividades 2008 13/65
Pretende-se contribuir para disponibilizar informação à população em geral e, mais específica,
para os profissionais de saúde.
Para além das áreas acima referidas, centra a sua actividade na melhoria do estado de saúde da
população da RSLVT, tendo definido como prioridades de intervenção:
Doenças Não Transmissíveis: Doenças Cardiovasculares e Diabetes, Tumores Malignos,
Saúde Mental e Doenças Reumáticas
Doenças Transmissíveis, em particular a SIDA, as infecções relacionadas com os cuidados
de saúde e a tuberculose
Saúde Infantil
É uma área de sucesso na prestação de cuidados em Portugal, igualmente evidenciado pelos
bons indicadores conseguidos.
A Saúde Infantil e Juvenil (SI) engloba um conjunto de actividades de promoção e prevenção da
saúde e do bem-estar das crianças e jovens dos 0 aos 18 anos.
Objectivo geral: Melhorar o cumprimento do programa-tipo em SI
Estratégias:
Melhorar a acessibilidade às consultas, através de medidas facilitadoras de repostas
rápidas e eficazes
Promover a avaliação local das Notícias de Nascimento e o seu tratamento adequado, de
forma a identificar as situações de risco e a localizar as crianças que não comparecem
Garantir a prestação de cuidados nesta área à população sem Médico de Família atribuído
Garantir o cumprimento da legislação em vigor e das Orientações Técnicas e Circulares
Normativas e Informativas da DGS
Assegurar o preenchimento do Boletim de Saúde Infantil
Contribuir para o cumprimento do Plano Nacional de Vacinação
Dinamizar as UCF (área a desenvolver com o coordenador/a da Saúde da Mulher)
- Promover a precocidade da 1.ª consulta na vida, identificando as causas da baixa
precocidade
- Promover a realização dos Exames globais de saúde
- Promover o trabalho em equipa
Realizar reuniões periódicas com os coordenadores dos programas, para, analisar e
orientar os constrangimentos identificados.
Fazer formação em função das necessidades identificadas.
Propõe-se, para avaliação do programa, os seguintes indicadores de execução e definições:
Plano de Actividades 2008 14/65
Precocidade da 1º consulta na vida – nº de 1ªs consultas na vida com < de 15 dias /nº total de 1ªs consultas
na vida
Percentagem de exames globais de saúde 5-6 anos e 11-13 anos – n.º de exames globais de Saúde
efectuados dos 5-6 ou 11-13 anos/ n.º de inscritos com idade entre os 5-6 anos (n.º de utentes de 5 anos ou
n.º de utentes 6 anos ou ½ do n.º total de utentes dos 5 e dos 6 anos ) ou 11-13 anos ( 1/3 do total dos 3
anos somados)
Nº médio de consultas no 1º ano de vida – n.º de consultas de vigilância no 1º ano de vida /nº total de 1ªs
consultas na vida da criança
Saúde da Mulher
Trata-se de uma área de sucesso na prestação de cuidados em Portugal evidenciado pelos bons
indicadores conseguidos, que colocam o país entre os melhores, a nível mundial.
A área da Saúde da Mulher engloba um conjunto de actividades internacionalmente designada
por Saúde Sexual e Reprodutiva (SSR) e que a nível da prestação se encontra dividida em: Saúde
Materna (SM), Planeamento Familiar (PF) e Rastreio do Cancro do colo do útero e mama,
enquadrando-se numa prioridade nacional do Programa Nacional de Saúde Reprodutiva (PNSR)
da Direcção Geral de Saúde (DGS).
Estas actividades e, particularmente a área da Saúde Materna, exigem uma articulação eficaz
entre duas estruturas prestadoras de cuidados: os Centros de Saúde e os Hospitais, que está
prevista nas Unidades Coordenadoras Funcionais (UCF).
As áreas de intervenção da Saúde da Mulher, necessitam e obrigam a uma interligação com
outros programas como a Saúde Infantil e as Doenças Oncológicas e com outros serviços, como
o Químico-Farmacêutico.
As actividades a desenvolver baseiam-se nas Orientações Técnicas e Normativas da DGS.
Objectivos gerais:
Melhorar a acessibilidade e prestação de cuidados à grávida
Melhorar a acessibilidade e prestação de cuidados em Planeamento Familiar, incluindo a
monitorização da interrupção voluntária da gravidez
Garantir o acesso à interrupção voluntária da gravidez, assegurando boas condições para
a sua execução
Objectivos específicos:
Promover a realização de consultas pré-concepcionais
Aumentar a taxa de cobertura em Saúde Materna e Planeamento Familiar, incluindo a
monitorização da interrupção voluntária da gravidez
Plano de Actividades 2008 15/65
Aumentar a percentagem de grávidas com a 1ª consulta de vigilância no 1º trimestre de
gravidez
Aumentar a percentagem de grávidas que fazem revisão do puerpério
Diminuir o número de gravidezes não vigiadas ou com “vigilância inadequada”
Monitorizar a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG), garantindo a adequação e
cumprimento de protocolos existentes
Na Organização de Serviços procurar-se-á:
Confirmar os elementos existentes das Unidades Coordenadoras Funcionais
Dinamizar a Comissão de Diagnóstico Pré-Natal, concretizando projectos de
contratualização (Protocolo de DPN com os Hospitais Garcia d’ Orta, Santa Maria, S.
Bernardo (Setúbal) e MAC (Maternidade Alfredo da Costa)
Identificar necessidades de Formação
Propõem-se, para avaliação das actividades de Saúde Materna e de Planeamento Familiar, os
seguintes indicadores de execução:
Taxa de Cobertura Saúde Materna – n.º total de 1ªs consultas de SM/ nº total de nados vivos
Percentagem de 1ªs consultas por trimestre – n.º de 1ªs consultas por trimestre/ nº total de 1ªs consultas de
Saúde Materna
Percentagem de revisão do puerpério – n.º total de consultas de RP/nº total de grávidas inscritas e/ou n.º
total de nados vivos
Taxa de cobertura em planeamento familiar – n.º total de 1ªs consultas de PF/ 60% das MIF residentes *
Taxa de utilização em planeamento familiar – n.º total de 1ªs consultas de PF/ 60% das MIF inscritas em
SINUS *
Número médio de consultas – n.º total de consultas (Grávidas ou Planeamento Familiar) / nº total de 1ªs
consultas.
*Mulheres em Idade Fértil (MIF) – mulheres dos 15-49 anos
(60 % das MIF são susceptíveis de Planeamento Familiar)
Metas a atingir em 2008 na área da SM e PF
Taxa de Cobertura Saúde Materna ................................................... 75 %
Percentagem de 1ªs consultas no 1º trimestre ................................. 83 %
Percentagem de 1ªs consultas no 3º trimestre ............................. 4 a 5 %
Número médio de consultas/grávida .............................................. 5,6 a 6
Percentagem de revisão do puerpério .............................................. 45 %
Taxa de utilização em planeamento familiar ..................................... 40 %
Número médio de consultas/ mulher (PF) ........................................... < 2
Plano de Actividades 2008 16/65
Saúde Escolar
O Programa de Saúde Escolar tem como finalidades:
Promover a saúde e prevenir a doença na comunidade educativa
Apoiar a inclusão escolar de crianças com necessidades de saúde especiais
Promover um ambiente escolar seguro e saudável
Reforçar os factores de protecção relacionados com os estilos de vida saudáveis
Contribuir para a implementação dos princípios da promoção da saúde nos jardins-de-
infância e escolas do ensino básico e secundário
Objectivos para 2008:
Contribuir para que 80% das crianças escolarizadas aos 6 anos tenham efectuado o
exame global de saúde, assim como 50% dos jovens escolarizados aos 13 anos
Verificar e garantir o cumprimento do PNV, através dos boletins individuais de saúde, em
pelo menos 95% das crianças dos 6 anos e dos jovens de 13 anos
Conhecer junto das Câmaras Municipais e das Direcções Regionais de Educação (DREL)
os investimentos previstos, tendo em vista minorar o envelhecimento do parque escolar.
Divulgar junto das equipas de Saúde Escolar as prioridades das intervenções das
Câmaras Municipais e da DREL, tendo em vista os melhoramentos a efectuar nas escolas
Garantir a articulação das equipas de Saúde Escolar com o Professor responsável pela
Promoção da Saúde no Agrupamento Escolar
Garantir que os professores coordenadores conheçam e utilizem os materiais didácticos
de promoção de saúde fornecidos pelas diferentes instituições (VIH/SIDA, material dos
Centros de Saúde) e pelo próprio Ministério
Garantir rede de referenciação que permita resolver problemas detectados em crianças e
jovens com necessidade de saúde específicas
Garantir formas de participação dos pais e do coordenador escolar para a promoção de
saúde em todas as acções a desenvolver pela equipa na escola
Responsabilizar os dirigentes das unidades de CSP (agrupamentos), pela necessidade de
adequação de recursos aos objectivos definidos pelo Programa
Sugerir à DGS, a agilização do registo das avaliações das condições higio-sanitárias das
escolas
Elaborar Programa de Formação para os profissionais dos agrupamentos de saúde
escolar a propor ao Departamento de Estudos e Planeamento/Formação
Saúde Ocupacional
“A saúde dos trabalhadores é um pré-requisito essencial para a produtividade e para o
desenvolvimento económico.
Plano de Actividades 2008 17/65
A saúde dos trabalhadores é determinada não só pelos riscos ocupacionais, mas também por
factores sociais e individuais e pelo acesso aos serviços de saúde. Existem intervenções para a
prevenção dos riscos ocupacionais e para o desenvolvimento de locais de trabalho saudáveis.”
(in Plano de Acção Global em Saúde dos trabalhadores 2008-2017 aprovado na Assembleia Mundial de
Saúde)”.
Atendendo a que há, na RSLVT, muitos trabalhadores do sector da saúde que não têm acesso a
serviços de saúde ocupacional e, havendo riscos particulares não negligenciáveis, trata-se de
uma área a reforçar, racionalizar e avaliar.
Objectivos:
Implementar um modelo compreensivo em Saúde Ocupacional
Promover a saúde e segurança dos profissionais de saúde
Actividades:
Divulgar junto das chefias dos estabelecimentos de saúde da região, a actualização do
normativo legal e técnico da organização dos serviços de saúde ocupacional
Produzir (ou adaptar) orientações técnicas sobre saúde ocupacional
Actualizar o diagnóstico de saúde regional em matéria de saúde ocupacional
Prevenir acidentes laborais por picada de agulha nos trabalhadores de saúde
Melhorar as condições ambientais por forma a evitar a propagação das doenças
transmitidas por via aérea (tuberculose, gripe, etc.)
Diminuir o risco individual através da promoção da cessação tabágica
Capacitar os profissionais dos serviços de saúde ocupacional para melhor intervenção nas
diversas áreas, nomeadamente na identificação de determinantes da saúde mental, do
sistema músculo-esquelético e outros
Conhecer a legislação sobre Segurança, Higiene e Saúde do Trabalho
Identificar determinantes de acidentes de trabalho, doenças profissionais e absentismo
laboral
Gerir adequadamente o risco laboral
Utilizar sistemas de informação adequados
Saúde Ambiental
Há necessidade de reorientação da prestação, dando orientação estratégica, directivas em termos
de missão e objectivos claros.
Plano de Actividades 2008 18/65
Saúde Oral
O Governo, no seu Relatório do Orçamento do Estado para 2008, assume que a saúde oral é um
dos domínios prioritários da saúde, especialmente focalizado na prevenção da doença, de modo a
que alguns segmentos da população, em especial as grávidas, as crianças e os idosos de baixos
rendimentos, possam ter dentes saudáveis.
Para fazer face aos novos desafios assumidos, foi reformulado o Programa Nacional de
Promoção da Saúde Oral para 2008 e nele integrados 2 novos projectos, designados por “Saúde
Oral na grávida” e “Saúde Oral nas pessoas idosas” e criadas as condições técnicas e financeiras
para o seu desenvolvimento.
Paralelamente, a reforma dos serviços de saúde em curso, com a extinção das Sub-Regiões de
Saúde, a modificação da área geográfica de influência da Administração Regional de Saúde de
Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) e a criação de Agrupamentos de Centros de Saúde, vem alterar
o quadro de referências para o desenvolvimento dos programas de saúde comunitários, para o
que se torna indispensável encontrar novas abordagens, para enfrentar os novos desafios.
É neste contexto que a ARSLVT se prepara para construir e desenvolver o seu próprio Programa
Regional de Saúde Oral para 2008, adequando as estruturas e a intervenção à existência de uma
nova realidade.
O presente documento representa o início desse processo, sendo que a formulação das acções
prioritárias da ARS para 2008 será necessariamente melhorada, logo que o Grupo de Trabalho
Regional nele referenciado, se torne operacional.
Acções prioritárias para 2008:
Criar o Grupo de Trabalho Regional para a Saúde Oral, no Departamento de Saúde
Pública da ARSLVT e estabelecer os seus modelos de funcionamento
Criar um processo de dinamização/acompanhamento do desenvolvimento da componente
escolar do PNPSO, através do reforço da capacidade de intervenção dos gestores locais
para a saúde oral e dos seus mecanismos de cooperação com os diferentes actores no
terreno e em especial com o responsável pela promoção da saúde nos agrupamentos de
escolas, com os seguintes enfoques:
Estabelecer um conjunto de boas práticas na implementação da componente escolar do
Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral, apropriadas às pretensões e
necessidades da comunidade educativa
Assegurar que as crianças que frequentam o Jardim de Infância e não fazem escovagem
diária na instituição, tenham acesso e beneficiem de formas alternativas de administração
de flúor tópico
Plano de Actividades 2008 19/65
Implementar mecanismos facilitadores da administração, às crianças que frequentam
estabelecimentos de ensino do 1º e 2º ciclos do ensino básico, do flúor tópico previsto no
PNPSO e assegurar uma monitorização eficaz do processo, ao longo do ano lectivo.
Assegurar que no final de 2008, os alunos nascidos em 2001 e 1995 tenham acesso a
higienista oral ou a dentista, para aplicarem selantes de fissuras ou efectuarem o
tratamento de dentes permanentes cariados (contratualização).
Assegurar a execução dos projectos “Saúde Oral na grávida” e “Saúde Oral na Pessoa
Idosa” nos domínios de competência atribuídos à ARSLVT,IP isto é, a realização dos
procedimentos administrativo-financeiros inerentes aos projectos.
Promover módulos de formação sobre cuidados de saúde oral na criança, na grávida e no
idoso, destinados aos profissionais de saúde prestadores de cuidados de saúde primários,
envolvidos no processo (gestores da componente escolar do PNPSO, equipas de saúde
reprodutiva e prestadores de cuidados continuados)
Divulgar e distribuir aos profissionais de saúde responsáveis, materiais pertinentes e
facilitadores da preparação e realização de módulos de formação destinados às
populações-alvo dos 3 componentes do PNPSO, isto é, a professores e pais, mulheres
grávidas e idosos.
Programa Nacional de Vacinação / Vacinação Internacional
A vacinação é hoje reconhecida globalmente como uma das principais medidas com maior
impacto na redução da mortalidade e no crescimento da população, sendo considerada uma das
mais importantes conquistas da saúde pública do século XX. Este sucesso deve-se à
disponibilidade de vacinas de qualidade, seguras e efectivas, às infra-estruturas, incluindo a
indústria de biotecnologia e as agências governamentais, e à existência de programas de
vacinação.
Para o ano de 2008, além das actividades conducentes à aplicação do actual PNV, não pode ser
descurada a repescagem (catch-up) das crianças e adolescentes alvo da campanha de vacinação
contra a doença invasiva por Neisseria meningitidis do serogrupo C (MenC) e que ainda não
foram vacinadas, por forma a obter-se coberturas vacinais da ordem dos 95%, em cada uma das
coortes abrangidas pela referida campanha.
Ainda para o próximo ano deve ser levado em conta a necessidade de implementar a introdução
no PNV da nova vacina contra o vírus do papiloma humano.
A grande finalidade do Grupo Regional é reduzir a morbi-mortalidade causada pelas doenças
transmissíveis, evitáveis pela vacinação e contribuir para a erradicação de algumas doenças.
Plano de Actividades 2008 20/65
Objectivo Geral: Obter taxas de cobertura vacinal que permitam atingir a imunidade de grupo, nas
crianças nascidas nos anos de 1994, 2001, 2006 e 2007 de acordo com o PNV recomendado pela
Direcção-Geral da Saúde.
Objectivos Específicos:
Garantir a aplicação do PNV de forma correcta e eficaz; preparar a introdução no PNV, e
respectiva campanha, da vacina contra o vírus do papiloma humano
Vacinação Internacional
− Alargar a oferta de locais onde se apliquem as vacinas internacionais, de forma a
melhorar a acessibilidade a este tipo de serviços na ARSLVT.
− Vacinação a profissionais/Saúde Ocupacional
− Promover a vacinação dos profissionais de saúde nos seus locais de trabalho
Monitorizar a cobertura vacinal dos grupos alvo, designadamente nos estabelecimentos de
ensino
Monitorizar e adequar a “rede de frio” às necessidades dos Centros de Saúde em outros
locais de aplicação do PNV à volumetria das vacinas e uniformizar, na região, os
procedimentos aquando da ocorrência de acidentes com a “rede de frio”
Na área da Formação, pretende-se assegurar/garantir a formação actualizada dos
profissionais que aplicam as vacinas do PNV, nos Centros de Saúde, Hospitais e outras
Instituições, em áreas prioritárias, nomeadamente: Sistema imunitário e modo de actuação
das vacinas; Doenças evitáveis por vacinação; Diferentes tipos de vacinas usadas e sua
composição; Comunicação com utilizadores e famílias; Aspectos legislativos da vacinação;
Armazenagem, manuseamento e administração correcta das vacinas; Anafilaxia e outros
efeitos adversos; Registos, sua guarda, acesso e análise de dados; Estratégias para
aumentar as taxas de imunização.
Informatização, com o programa “SINUS – Módulo Vacinação”, de todos os locais onde se
aplicam vacinas do PNV de forma a possibilitar a correcta análise e conhecimento
atempado da situação.
Fornecimento de vacinas a instituições externas
- Formalizar, mediante o estabelecimento de protocolo, o fornecimento de vacinas a
instituições externas ao Serviço Nacional de Saúde
- Assegurar a vigilância periódica dos locais de vacinação
Promoção da Saúde e Educação para a Saúde
É um programa transversal a todos os outros. A tabela é ilustrativa da transversalidade aos
diversos programas.
Plano de Actividades 2008 21/65
Objectivos► Promover a literacia e a informação em saúde, designadamente sobre factores de risco e factores protectores da saúde Promover estilos de vida saudáveis
Promover a orientação do cidadão no sistema de saúde (acesso a informação sobre instituições prestadoras, cuidados específicos…)
Áreas temáticas►
Alimentação saudável
Controlo do tabagismo
Exercício físico
Auto cuidados
(prevenção e tratamento)
Bom uso da medicação
Procura de cuidados de vigilância da
saúde
Informação especifica a grupos alvo
e/ou à população em geral Programa de saúde▼
Doenças cardiovasculares e diabetes x * X x x x X X
Tumores malignos x X X X
Obesidade x x X x X X
Doenças reumatismais x x X x X X
Saúde mental x X x X
Áreas temáticas►
Alimentação saudável
Controlo do tabagismo
Exercício físico
Auto cuidados
(prevenção e tratamento)
Bom uso da medicação
Procura de cuidados de vigilância da
saúde
Informação especifica a grupos alvo
e/ou à população em geral Programa de saúde▼
Saúde ocupacional
x x x X X X
Saúde ambiental X
Infecções relacionadas com os cuidados de saúde X X X
SIDA x X x X X
Tuberculose x x X x X X
Saúde Materna e Planeamento Familiar x x x x X
Saúde Escolar x x X X
Saúde Oral x x X X
PNV/ VI X X
Saúde Infantil x x X x X X
Saúde Internacional X X
Saúde do Idoso x X x x X X
* Projecto específico de sensibilização para a redução do consumo de sal a desenvolver em 2008 ("Pão")
Acesso das Populações Desfavorecidas aos Cuidados de Saúde
Este Projecto tem como principal âmbito a implementação de Unidades Móveis, como serviço de
aconselhamento, orientação, encaminhamento e acompanhamento em situações de: pouca
acessibilidade aos cuidados de saúde de uma forma global; mulheres em idade fértil sem
Plano de Actividades 2008 22/65
vigilância de Planeamento Familiar; Grávidas não vigiadas; Crianças com menos de 6 anos sem
vigilância de Saúde Infantil; Vacinação a crianças com menos de 14 anos com o PNV em atraso;
Adolescentes/Jovens e adultos em risco; Tuberculose pulmonar e outras Doenças Transmissíveis;
Toxicodependência; Alcoolismo;Teste rápido de VIH/SIDA
As Unidades Móveis têm como finalidades, constituir:
Serviço de apoio à actividade dos ACES/Centros de Saúde de Lisboa de acordo com
metodologia de projecto com horizonte temporal definido
Estabelecer uma ligação efectiva entre os Centros de Saúde e a população
Aumentar os conhecimentos da população e contribuir para uma mudança de atitudes e
comportamentos
Promover a capacidade de autonomia e iniciativa da população, na resolução dos seus
problemas de saúde (empowerment).
Objectivos Gerais:
Reduzir danos e riscos em saúde pública
Melhorar a acessibilidade aos cuidados de saúde de grupos vulneráveis, através da
promoção e informação de saúde.
Contribuir para a inclusão social destes grupos, promovendo a redução das desigualdades
em saúde.
Intervir em proximidade em situações de maior risco
Como objectivos específicos, pretende-se aumentar a taxa de cobertura em todos os grupos de
risco descritos, nomeadamente:
O número de Tuberculoses controladas
O número de alcoólicos e toxicodependentes encaminhados
O número de seropositivos identificados precocemente (intervenção estratégica em locais
de maior prevalência)
A vigilância na gravidez (assim como, a precocidade na vigilância)
O número de consultas de revisão do puerpério
Crianças com menos de 6 anos sem vigilância de Saúde Infantil
Crianças com menos de 14 anos com o PNV em atraso
Adolescentes / Jovens /Adultos/ Idosos em risco
Indivíduos com Tuberculose Pulmonar em TOD
Toxicodependentes (nomeadamente, indivíduos em programa de metadona)
Indivíduos com problemas relacionados com o alcoolismo
Situações de violência doméstica
Estratégias / Actividades:
Plano de Actividades 2008 23/65
Estabelecer circuitos efectivos no centro de saúde e instituições.
Envolver todos os profissionais do Centro de Saúde, as instituições, as associações e
grupos da comunidade, pedindo-lhes a sua participação.
Perspectiva integrada das situações a nível familiar e comunitário – abordagem sistémica.
Realizar acções de educação e promoção de saúde
Fazer visita domiciliária (com ou sem Unidade Móvel)
Acompanhar os casos de maior risco materno – infantil
Realizar teste rápido do VIH/ SIDA nos Centros de Saúde e em todos os projectos
comunitários para melhoria da acessibilidade e detecção de maior nº de seropositivos
Controlar os casos mais complexos em adesão à terapêutica relativamente a
Tuberculose/SIDA/Toxicodependência
A população identificada através de fontes de contacto (iniciativa própria, líderes e habitantes do
bairro, equipa comunitária, centro de saúde, maternidade, escolas e outras instituições e grupos)
é encaminhada para a unidade móvel, onde será atendida ou ser-lhe-á feita visitação domiciliária.
Na unidade móvel são prestados os primeiros cuidados e é feito o encaminhamento para o centro
de saúde onde haverá uma continuação da prestação de cuidados.
As famílias de risco continuam a ser acompanhadas pela equipa na comunidade através da
visitação domiciliária ou da sua ida à unidade móvel.
Doenças Não Transmissíveis
Doenças Cardiovasculares e Metabólicas
As Doenças Cardiovasculares são a principal causa de morte na Região de Saúde de Lisboa e
Vale do Tejo, à semelhança do que ocorre a nível nacional. Por seu lado, as Doenças
Metabólicas, em concreto a Diabetes Mellitus, apresentam factores de risco comuns, em particular
a coexistência da hipertensão arterial.
Estes dois grupos de patologias englobam-se numa só coordenação.
A RSVLT tem como objectivo reduzir a morbilidade e mortalidade por Doença Coronária e
Acidentes CerebroVasculares, bem como da Diabetes Mellitus, o que se traduz pela elaboração
de um programa de prevenção e controlo das doenças cardiovasculares e metabólicas com as
seguintes vertentes:
Prevenção Primária
Promoção de saúde, tendo como principal vertente uma alimentação com menos sal, levando a
efeito um estudo piloto sobre o conteúdo de sal do pão mais frequentemente consumido. Ensinar
a confecção de refeições com menos conteúdo em sal
Plano de Actividades 2008 24/65
Promoção de determinantes saudáveis (alimentação saudável, não fumar e prática de exercício
físico)
Prevenção Secundária
A nível dos Cuidados de Saúde Primários, os CSP devem ser capacitados (humana e
tecnicamente) para assumir um papel mais importante, face à sua maior proximidade às
populações nas seguintes actividades:
− Conhecimento da prevalência de HTA e factores de risco
− Diagnóstico, tratamento e controlo de doentes e protocolos de articulação com as
consultas hospitalares de referência
− Reforço da vigilância médica em doentes maior “score” de risco cardiovascular
− Implementação do controlo da anti-coagulação nos cuidados de saúde primários, em
particular em doentes com fibrilhação auricular
− Implementação do rastreio da retinopatia diabética a todos os doentes identificados
A nível dos Cuidados Hospitalares:
− Apoio à criação de unidades de tratamento de AVC, avaliação das unidades de
tratamento de AVC (Demora Média de Internamento, letalidade até aos 64 anos e
depois dos 64, por sexo) e dos internamentos por estas patologias de acordo com as
instruções normativas em vigor
− Apoio à criação de unidades de tratamento de Doença Coronária, avaliação das
unidades de tratamento existentes (Demora Média de Internamento, letalidade até aos
64 anos e depois dos 64, por sexo) e dos internamentos por esta patologia de acordo
com as instruções normativas em vigor
− Assegurar a trombólise como prática corrente, sempre que clinicamente justificável
Prevenção terciária
A nível dos Cuidados de Saúde Primários/Cuidados Hospitalares/Comunidade
− Redução da incapacidade através de um reforço da reabilitação e da articulação com
os cuidados continuados integrados (seguimento pós-hospitalar)
− Aumento da resposta a utentes e famílias com base numa adequada formação de
recursos comunitários em rede
Em termos de Epidemiologia, pretende-se a integração de informação relativa às doenças
cardiovasculares através do conhecimento da prevalência dos determinantes, das morbilidades
(em particular, hipertensão arterial, obesidade, tabagismo, dislipidémia e diabetes) ambulatórias e
hospitalares, e mortalidade (pré-hospitalar, intra-hospitalar e global)
Plano de Actividades 2008 25/65
No que respeita à Informação à população, prevê-se a criação de uma mensagem dirigida à
população, no sentido de ser melhor informada sobre os níveis tensionais mais adequados à sua
idade, género e situação clínica
Prevê-se, igualmente, seja dada Formação:
− Destinada a Médicos e Enfermeiros dos Cuidados de Saúde Primários, no que
respeita a doentes de elevado risco cardiovascular e Vigilância e controlo da
anticoagulação
− Destinada a Médicos e Enfermeiros Hospitalares, relativa a Trombólise
Ao longo de 2008 desenvolver-se-ão 4 projectos:
Estilos de vida saudáveis
Melhoria do controlo da hipertensão arterial
Formação, avaliação e controle de factores de risco de DCV
Necessidades das Unidades Acidentes Vasculares Cerebrais: Diagnóstico da situação
Tumores Malignos
A patologia oncológica é uma prioridade nacional, estando constituído um programa com
coordenação a nível do Alto Comissariado da Saúde.
Na RSLVT, os Tumores Malignos (TM) são a 2.ª causa de Mortalidade.
A RSLVT dispõe de recursos que se poderão organizar para dar melhor resposta a esta
necessidade de saúde da população. As prioridades de acção são:
Conhecer a capacidade de resposta das instituições do SNS e a possibilidade de, sempre que
necessário, a aumentar
Assegurar o atendimento no tempo aceitável para tratamento dos casos diagnosticados,
designadamente no que se refere ao tratamento cirúrgico, com referência ao SIGIC
Organizar um rastreio do cancro do colo do útero, fazendo (teste da metodologia no distrito de
Setúbal)
Garantir o bom funcionamento e formação profissional para que a nova plataforma oncológica
possa fornecer informação actualizada aos decisores
Divulgar informação sobre doenças oncológicas junto da população em geral e dos
profissionais de saúde (prevenção, diagnóstico, tratamento).
Ao longo de 2008 desenvolver-se-ão 4 projectos
Estilos de vida saudáveis/ Promoção da saúde
Melhoria do controlo de tempos de espera para intervenções terapêuticas
Formação, avaliação e controlo do Registo Oncológico
Plano de Actividades 2008 26/65
Necessidades dos serviços. Diagnóstico da situação
Saúde Mental
Portugal tem um programa de Saúde Mental, sendo o problema das doenças psiquiátricas uma
prioridade.
Tendo por base as directivas do Plano Nacional de Saúde Mental, apontam-se alguns objectivos
regionais para melhorar esta problemática:
Criar o Grupo Regional para a Saúde Mental
Conhecer a dimensão do(s) problema(s)
Suicídio e para-suicídio
Depressão, Esquizofrenia e Demências
Álcool, Toxicodependência
Factores determinantes
Identificar recursos e projectos em curso
Instituições que trabalham na comunidade, projectos que desenvolvem e papel de\cada
actor
O trabalho desenvolvido pelos Psicólogos Clínicos a nível dos Centros de Saúde
Os projectos de Promoção da Saúde Mental e de Prevenção da Doença Mental nos
Centros de Saúde
Conhecer o perfil de prescrição
Reduzir a recorrência dos Internamentos Compulsivos
Conhecer os motivos de consulta e de internamento por área geográfica de origem do
doente
Contribuir, no âmbito da Saúde Mental, para os vários Programas de Saúde em curso na
ARSLVT
Melhorar a articulação entre os diferentes níveis de serviços.
Doenças Reumáticas
As Doenças Reumáticas (DR) podem definir-se como doenças e alterações funcionais do sistema
músculo-esquelético de causa não traumática. São um grupo nosológico variado, englobando
mais de uma centena de entidades, que no seu conjunto causa grande morbilidade, incapacidade
temporária importante, absentismo laboral frequente, incapacidade definitiva precoce, de que
resulta grande número de reformas antecipadas por invalidez, redução da esperança de vida e
impacto social e económicos negativos. No seu conjunto as DR são das principais responsáveis
pelos custos com a saúde, quer directos, como consultas, medicamentos ou cuidados de
reabilitação, quer indirectos.
Plano de Actividades 2008 27/65
A discussão do PNDR com os Cuidados de Saúde Primários e Secundários é um passo
importante para encontrar soluções adequadas à realidade.
Objectivos para 2008:
Aprofundar o conhecimento sobre a magnitude do problema das DR, identificando as
principais patologias e factores determinantes
Conhecer a oferta de cuidados na RSLVT, designadamente consultas de especialidade,
meios de diagnóstico e de reabilitação.
Desenvolver projectos específicos de promoção da saúde do sistema musculo-esquelético,
particularmente em meio escolar, laboral e junto da população idosa.
Produzir materiais informativos para os diferentes grupos alvo.
Conhecer as necessidades relativamente às diferentes áreas de prestação de cuidados,
estabelecendo protocolos de referenciação CSP/CH
Promover a actualização dos profissionais envolvidos, designadamente dos Médicos de
Família, com prévia definição das áreas prioritárias, de acordo com as necessidades dos
formandos.
Projectos a desenvolver:
Formação dos vários grupos profissionais envolvidos no acompanhamento das Doenças
Reumáticas Inflamatórias
Referenciação
Vigilância epidemiológica
Articulação com outros programas (Saúde Escolar, Saúde do idoso, Saúde Ocupacional,
Promoção de estilos de vida saudáveis, Obesidade)
Doenças Transmissíveis
SIDA
A RSLVT é das que conta com maior incidência e prevalência de infecção por VIH/SIDA.
A agilização da notificação, a formação de formadores, a melhoria da qualidade dos dados e um
maior investimento na investigação, são aspectos de particular relevo. A clarificação do papel dos
diferentes actores muito contribuirá para alcançar os objectivos pretendidos.
Prevê-se realizar as seguintes actividades em 2008:
a) Identificação de recursos em articulação com a Coordenação da Coordenação Nacional do
VIH/SIDA, na área da ARSLVT, quer das instituições que trabalham no terreno, projectos que
desenvolvem e avaliação dos seus resultados, quer do papel de cada actor (ONGS,
Plano de Actividades 2008 28/65
Comissões Distritais, SRS, CADS, IPJ, SS, IDT, Santa Casa da Misericórdia Lisboa, entre
outros)
b) Prevenir a transmissão da infecção, através da divulgação de informação
Sobre medidas preventivas “ao público em geral”
Sobre serviços de saúde e Centros Anónimos de Diagnóstico (CAD)
Aos profissionais de saúde, com particular relevo para os que trabalham em
Planeamento Familiar, Saúde Materna, Saúde Juvenil, Saúde de Adultos e nos Centros
de Diagnóstico Pneumológico
Aos guardas prisionais e outros profissionais com contacto frequente com os reclusos,
de acordo com o Plano de Luta contra a infecção nas prisões
c) Detecção Precoce
Melhorar o acesso à detecção precoce
Aumentar o nº de casos detectados precocemente para a infecção pelo VIH/SIDA
Disponibilizar testes rápidos de VIH em diferentes serviços de saúde e divulgá-los
junto da população, assegurando o aconselhamento pré e pós teste
d) Melhoria do Prognóstico dos detectados
Garantir o acesso a consulta de referenciação hospitalar e o tratamento adequado a
todos os infectados (população geral, migrantes, institucionalizados, reclusos, sem
abrigo). A 1.ª consulta deverá ocorrer num prazo máximo de 15 dias após a detecção
da infecção.
Articular CSP com hospitais encontrando pontos focais de ambos os lados de forma a
assegurar a continuidade do tratamento na comunidade
Assegurar informação de retorno ao médico de família, caso o doente passe a ser
seguido a nível hospitalar
Conhecer a dimensão da não adesão e dos abandonos terapêuticos
e) Garantir equipas multidisciplinares de apoio social e psicológico em todos os serviços (H, CC e
CS) com particular relevância para o reforço do apoio social e psicológico
f) Garantir aconselhamento e apoio aos parceiros e conviventes nos CSP
g) Continuidade de Cuidados
Garantir a disponibilização de cuidados domiciliários adequados às necessidades de
todos os que deles careçam
Articular com a Rede de Cuidados Continuados Integrados (RCCI) e diligenciar pela
referenciação dos doentes após a alta hospitalar à RCCI sempre que adequado
h) Notificação dos novos casos com base no Sistema de Informação da RSLVT em seguimento
hospitalar, articulando com o Departamento de Contratualização.
Ao longo de 2008 desenvolver-se-ão 5 projectos:
Plano de Actividades 2008 29/65
Sistema de Informação de acordo com a estratégia definida pela Coordenação Nacional
Promover a adopção de práticas sexuais saudáveis
Reduzir tempos de espera para intervenções terapêuticas
Identificar necessidades dos serviços e elaborar diagnóstico da situação
Formar profissionais de saúde em aconselhamento pré e pós teste
Infecção Relacionada com os Cuidados de Saúde
O controlo da IRCS é uma área prioritária nacional.
A vigilância epidemiológica activa, componente fundamental para um controlo eficaz carece ser
desenvolvida, através da identificação dos casos de infecção relacionados com os cuidados de
saúde, assim como, da aplicação de metodologia epidemiológica rigorosa.
No ano de 2008 desenvolver-se-ão os seguintes projectos:
Reorganizar a esterilização, no âmbito dos cuidados de saúde primários
Normalizar os procedimentos de esterilização
Ambiente e boas práticas
Elaborar e rever normas institucionais de CIRCS
Elaborar recomendações sobre prescrição de antimicrobianos
Assegurar vigilância epidemiológica de base laboratorial.
Tuberculose
O Plano de Acção Regional da Tuberculose para 2008 contempla quatro áreas prioritárias:
Tuberculose Multi-Resistente(MR) e Extensivamente Resistente (XDR)
Capacidade de Detecção de Novos Casos
Colaboração com o Programa do VIH/SIDA
Controlo em populações vulneráveis.
Apresenta-se o programa, de forma esquemática.
Áreas
Prioritárias Ponto da Situação Objectivos Metas para 2008 Como
TB
Multirresitente
2005/2006
TBMR: 2.6% dos testados
(28) Reduzir a MR MR: < 2%
Utilização de esquemas
estandardizados I e II e TOD
TBXDR: 24% da MR (7) Reduzir a XDR TBXDR: < 15% Utilização esquemas standard para
Plano de Actividades 2008 30/65
a MR + 100% TOD
Sucesso terap.: 31% Aumentar o sucesso
terap. Sucesso > 60 %
100% TOD + Diag. rápido MR;
Esquemas Standard MR
Prevalentes 2007: 56
(Nac.77)
Reduzir nº
prevalentes Prevalentes: < 40 Papel do CRRTMR-LVT
Actuação não uniforme Criação CRRTMR-
LVT 2º trimestre
Articulação com HPV e
implementação
Capacidade
de Detecção
de novos
casos
2006
Incidência: 35 / 100.000 Reduzir a incidência < 30 / 100.000
Tempo de demora: 68 dias Reduzir tempo de
demora < 40 dias
Sensibilização MF e Radiologistas;
BK nos CS?
Confirmação C+: 54% Aumentar a
confirmação => 60%
Maior colaboração institucional
(Hosp./Lab./CDP)
Notificação de base hospitalar e
base laboratorial
Cobertura TSA: 63% Aumentar cobertura
TSA > 80%
Sensibilização dos clínicos e dos
Lab. Hospitalares para notificação
aos clínicos
Sucesso terapêutico 2005:
80%
Aumentar o sucesso
terap. => 85% DOTS
Colaboração
Programas
TB e
VIH/SIDA
2006
Teste VIH nos TB: 54% Aumentar a sua
cobertura > 80% Sensibilização colegas
Rastreio TB nos VIH: dados
desconhecidos
Implementar rastreio
TB nos VIH e tratar
TL
Elaboração de
normas
Sensibilização e implementação nas
Consultas de VIH, e introdução de
normas de tratamento da TL
Controlo em
populações
vulneráveis
em risco
1.Contactos: 50% dos id.
2.Reclusos:rastreio
sistemático de 3 E.P.*
3.Condições de isolamento
hospitalar desconhecidas
1.Rastrear mais
contactos id
2.Rastreio à entrada
e sequencial em
todos os E.P. de
entrada**
3. Levantamento da
capacidade instalada
1. rastrear > 80%
dos id.
2.Rastreio
implementado em
todos os
E.P.entrada
3. Ter uma carta
das condições de
isolamento
1. Maior colaboração CDP, CS,
Saúde Pública
2. Radio rastreio móvel (directores
EP, CDP, UF)
3. Envio de inquérito aos hospitais
* EPL, PJ, EPCarregueira ** Sintra, Linhó; Setúbal, Montijo; Vale Judeus; (Santarém)
Plano de Actividades 2008 31/65
Departamento de Estudos e Planeamento
O Departamento de Estudos e Planeamento (DEP) é responsável pela elaboração dos
documentos de estratégia e planeamento regional, competindo-lhe, ainda, o acompanhamento do
orçamento de investimento da região e das candidaturas, no âmbito dos programas co-
financiados; a emissão de parecer técnico sobre a criação, modificação, fusão ou extinção de
instituições e serviços de saúde; e o desenvolvimento de instrumentos de apoio à gestão que
permitam a promoção do uso racional de recursos materiais e financeiros. Também o serviço de
estatística que se encontrava integrado na extinta SRS Lisboa, foi integrado no DEP sendo
responsável pela recolha e tratamento dos dados estatísticos relativos à actividade dos serviços
de saúde da região. Estas funções têm vindo a ser asseguradas pela Equipa de Projecto de
Planeamento e Apoio ao Investimento (EPPAI), ainda não formalmente constituída.
É, ainda, da competência deste Departamento o Serviço de Turnos das Farmácias que, além da
elaboração, proposta e acompanhamento dos turnos de serviço das farmácias, bem como da sua
introdução e actualização no Portal da Saúde, realiza, em colaboração com o Infarmed, sempre
que solicitado, inspecções a farmácias, organiza processos de abertura de novas farmácias e
emite pareceres para a instalação de postos móveis. Para além destas actividades, este serviço
apoia e acompanha a formação de estagiários, sempre que necessário.
Por fim, está ainda cometido ao departamento a instrução de processos na área das convenções
internacionais e na área da deslocação para assistência médica no estrangeiro, bem como os
processos relativos ao licenciamento das unidades privadas prestadoras de cuidados de saúde.
Nestes termos são objectivos do DEP:
Objectivos Actividades MetasReordenamento dos equipamentos paraos CSP
Levantamento do estado de conservação dos equipamenrtosexistentes;Identificação dos compromissos já assumidos;Levantamento de necessidades não satisfeitas;Elaboração de proposta de Plano de Investimentos;
1.º Semestre 2008
Potenciar a execução final do Plano deInvestimentos (PIDDAC) aprovado para aRSLVT
Acompanhar a execução propondo alterações de ajustamento emedidas correctivas Executar 90%
do PIDDAC
Potenciar a utilização dos fundos proveneintes do QREN
Difundir os critérios de apresentação de candidaturas;Acompanhar os projectos aprovados
Executar 90% das verbas atribuidas
Racionalizar procedimentos Identificar circuitos redundantes e propor medidas correctivas 3.º Trimestre de 2008
Estabilizar os indicadores estatísticos Acompanhar a integração de dados estatísticos no SIARS,monitorizando a transição das bases de dados para as novasaplicações informáticas com identificação de erros eredundâncias
1.º Semestre 2008
Efectuar estudo sobre necessidade deabertura de novas farmácias
Efectuar levantamento de necessidades e apresentar propostas 3º trimestre de 2008
Plano de Actividades 2008 32/65
O DEP integra, ainda, a Unidade de Gestão de Recursos Humanos e a Unidade de Gestão da
Informação, a seguir referidas.
Unidade de Gestão de Recursos Humanos
A Unidade de Gestão de Recursos Humanos, no desenvolvimento das competências orgânicas e
funcionais que lhe estão conferidas, e na sequência do processo de reestruturação de que a
ARSLVT foi objecto, propõe-se atingir, até final de 2008, os objectivos indicados no quadro
abaixo, no sentido de imprimir uma nova dinâmica na Unidade, nomeadamente, proporcionando
uma resposta mais célere e de maior qualidade às solicitações dos diversos sectores.
Objectivos Actividades MetasReorganização interna da Unidade deGestão de Recursos Humanos e da áreade Formação
Redistribuição dos recursos existentes, afectação de novoselementos, agilização de métodos de trabalho Até final do 1.º
semestre
Valorização dos recursos humanos daUnidade
Proporcionar formação adequada às necessidades, propondoque cada trabalhador frequente, pelo menos, 2 acções
Até 31 Dezembro
Gestão do processo de avaliação dedesempenho SIADAP-2008
Monitorização sistemática do processo Até 31 Dezembro
Acompanhamento do PRACE de todosos Hospitais da área de influência destaARSLVT
Monitorização sistemática do processo Até final do 1.º semestre
Unidade de Gestão da Informação
Compete a esta Unidade de Gestão de Informação, assegurar o desenvolvimento dos sistemas de
informação e comunicação, de acordo com as estratégias definidas a nível nacional, colaborando
na definição das mesmas, bem como assegurar o apoio técnico aos utilizadores de material
informático, definindo para 2008 os seguintes objectivos, actividade e metas:
Plano de Actividades 2008 33/65
Objectivos Actividades MetasModernizar o Sistema de Informação daARSLVT (SIARS)
Adquirir software Oracle e Microstrategy.Efectuar a migração dos dados da base de dados oracle 8 paraa 10G
Até final do 1.º semestre
Potenciar a utilização das TIC Efectuar o levantamento de necessidadess em termos deprocedimentos administrativos que possam e devam serautomatizados;Conceber e fazer aprovar os modelos de documentos aautomatizar;Preparar as aplicações informáticas para integrar os modelosaprovados.
Até final do 1.º semestre
Criar um Share Point na Intranet Efectuar junto de todos os Departamentos e demais Unidades olevantamento de qual a informação a disponibilizar, de formasistemática e permanente, na INTRANETDesenvolver todos os procedimentos necessários à sua entradaem produção
Até final do 1.º semestre
Libertar a UGI de tarefas de mero apoioinformático aos utilizadores
Propor acções de formação sobre o SIARS, Share Point edemais sistemas informáticos utilizados na ARS, tendo em vistaa autonomização dos utilizadores;Colaborar, como formadores nas acões propostas.
Até 31 Dezembro
Criar e colocar em produção o Portal daARSLVT na Internet
Constituir equipa de acompanhamento do projecto;Definir conteúdos;Desenvolver todos os procedimentos informáticos para a entrada em produção do Portal.
Até final do 1.º Trimestre
Actualização e Dinamização da Intranet Reestruturação dos conteúdos existentes e criação de novoscom utilização do software share point
Até final do 1.º semestre
Plano de Actividades 2008 34/65
Departamento de Contratualização
No contexto da nova organização interna da ARSLVT, o artigo 5º dos Estatutos identifica as
competências cometidas ao Departamento de Contratualização, que sucedeu à extinta “Agência
de Contratualização dos Serviços de Saúde”.
De salientar, que as competências previstas nas alíneas e) e f) do art. 5º dos Estatutos da
ARSLVT, IP, respectivamente, áreas de actividade relativas às parcerias público-privadas e
cuidados continuados integrados não integrarão o Plano de Actividades do Departamento de
Contratualização para 2008, porquanto o Conselho Directivo optou por criar para cada uma das
referidas áreas, equipas de projecto, figura prevista no nº 4 do artigo 1º dos Estatutos da ARS.
As competências cometidas ao Departamento de Contratualização serão asseguradas por duas
unidades nele integradas:
Unidade de Gestão de Contratos Programa
Equipa de Projecto de Gestão de Contratos com Entidades Privadas, não formalmente
constituída
No entanto, perante o quadro de escassez de recursos humanos técnicos, reportados, no
presente Plano, será necessário para o desenvolvimento de todas as competências atribuídas,
que, ao longo do ano 2008, se reforcem e consolidem as equipas de contratualização.
Em consonância com o estabelecido na Carta de Missão do Presidente da ARSLVT, IP, os
objectivos gerais para 2008 são os seguintes:
Reforçar com recursos técnicos e humanos o Departamento de Contratualização;
Assumir a celebração dos Contratos Programa com os Hospitais EPE e SPA;
Garantir a contratualização e o acompanhamento das Unidades Saúde Familiares (USF),
até à criação dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES);
Desenvolver o processo de contratualização com os ACES, visando a sua preparação para
a autonomia técnica e administrativa;
Acompanhar os contratos/protocolos celebrados com entidades privadas, com ou sem fins
lucrativos.
Participar na negociação de futuros Acordos/Contratos a celebrar com entidades privadas,
com ou sem fins lucrativos, de acordo com as necessidades de saúde da Região.
Actividades Previstas Para cada uma das unidades do Departamento estão previstos os seguintes objectivos e
actividades por área funcional:
Plano de Actividades 2008 35/65
Unidade de Gestão Contratos Programa
Esta unidade tem como atribuições directas as alíneas a) e b) do art. 5º dos Estatutos da
ARSLVT, podendo ainda propor a realização de auditorias constantes na aliena c).
Grupo de gestão dos Contratos Programa com Hospitais
Objectivos específicos:
a) Consolidar o processo de contratualização do ano 2008 com o efectivo acompanhamento
do Contrato Programa;
b) Assumir a celebração dos contratos programa 2009 com os Hospitais;
c) Promover a divulgação dos resultados do processo de contratualização de 2007 e 2008.
Actividades a desenvolver para a concretização dos objectivos:
− Colaborar com Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) na revisão e
implementação do novo instrumento de acompanhamento dos Contratos Programa 2008
(SICA - Sistema de Informação para a Contratualização e Acompanhamento);
− Realização de reuniões com os hospitais ao longo de 2008, de forma a monitorizar a
actividade dos hospitais e a introduzir correcções aos eventuais desvios.
Meta: Realizar 10 reuniões de acompanhamento presencial (Hospitais com maiores
desvios face ao contratado) a realizar entre Maio e Agosto.
Meta: Elaborar relatório regional relativo ao acompanhamento do CP2008, até Agosto de
2008.
− Dinamizar a rotina de retorno mensal dos relatórios de acompanhamento aos Hospitais,
para validação e análise dos desvios;
− Calcular e atribuir o valor da verba de convergência variável no âmbito do encerramento do
Contrato Programa 2007, a ocorrer entre Março e Maio de 2008;
− Promover o processo de contratualização de 2009 com os Hospitais, com maior
intervenção do Departamento na preparação e condução do processo.
Meta: negociar com os Hospitais no sentido da ARSLVT vir a cumprir as metas
superiormente estabelecidas para a variação de custos 2008/2009.
- Definição dos objectivos regionais para a atribuição da componente do incentivo
institucional, do ano 2009, da responsabilidade da ARSLVT;
- Promover a realização de 19 reuniões de contratualização com os Hospitais da
ARSLVT, para a definição do Contrato Programa 2009, a realizar entre Novembro e
Dezembro de 2008.
− Elaborar relatórios relativos ao processo de Contratualização
Meta: apresentar ao Conselho Directivo o relatório do processo de contratualização do
CP2008, até Fevereiro de 2008.
Plano de Actividades 2008 36/65
Meta: apresentar ao Conselho Directivo o relatório dos resultados do Contrato Programa
2007, até Junho de 2008.
Importa salientar que, face à necessária articulação com a Administração Central do Sistema de
Saúde, IP, o processo de contratualização e acompanhamento dos Hospitais do SNS continua a
comportar vários aspectos que estarão condicionados por orientações superiores, quer quanto à
definição dos critérios para a afectação de recursos financeiros às instituições do SNS, quer
quanto às datas para o desenvolvimento das actividades.
Em 2008, a existir um modelo de financiamento regional atribuído por ARS e cabendo à ARSLVT
a distribuição do orçamento disponível pelos respectivos hospitais, será necessário criar uma
equipa de trabalho para as novas actividades. Neste sentido, também será da responsabilidade
da ARSLVT definir o modelo de pagamento e de validação da facturação dos utentes beneficiários
do SNS dos Hospitais no âmbito dos Contrato Programa.
A concretizarem-se estas novas actividades, será necessário desenvolver um sistema de
informação para o acompanhamento dos Contratos Programa e a aquisição de capacidade
técnica dos profissionais do Departamento no domínio do controle de facturação.
Grupo de gestão dos Contratos Programa com os Cuidados Primários
Objectivos específicos:
d) Consolidar a contratualização com as Unidades Saúde Familiares (USF) modelo A;
e) Garantir o acompanhamento da Carta de Compromisso de 2008 das USF;
f) Preparar o processo de contratualização com os Agrupamentos de Centros de Saúde
(ACES) e USF Modelo B.
Actividades a desenvolver para a concretização dos objectivos:
− Negociar com as USF os indicadores estabelecidos para a contratualização de 2008,
enquanto não estiver concluída a reconfiguração dos Centros de Saúde;
Meta: Realizar 31 reuniões de negociação com as USF já criadas, até Fevereiro.
− Calcular e atribuir o valor do incentivo das USF que cumpram os indicadores da Carta de
Compromisso de 2007, a ocorrer entre Março e Maio de 2008;
− Efectuar auditorias à actividade realizada em 2007, para validação das metas
concretizadas;
Meta: Elaborar o Relatório da avaliação final de 2007 das 24 USF contratualizadas, até
Maio de 2008.
− Monitorização trimestral dos indicadores contratualizados em 2008 para controlo da
actividade realizada pelas USF;
Plano de Actividades 2008 37/65
Meta: Realizar, pelo menos, 10 reuniões de acompanhamento com as USF que
apresentem maiores desvios ao estabelecido na Carta de Compromisso 2008.
− Preparar a contratualização com as USF Modelo B e ACES, que venham a ser
constituídos.
- Desenvolvimento dos instrumentos de apoio ao processo de contratualização,
considerando as necessidades de saúde da região;
- Identificar o ponto situação de indicadores existentes à imagem das USF;
- Reunir toda a informação necessária à identificação dos indicadores específicos
para os ACES.
De referir que para o início do processo de contratualização com os ACES será necessário
desenvolver um trabalho conceptual e de operacionalização do processo (à imagem do já
realizado para a contratualização com as USF) que seja aplicável de acordo com os pressupostos
nacionais que vierem a ser estabelecidos para o modelo, e responda que, também, às
necessidades de saúde da população da Região.
Neste sentido, aguarda-se a publicação do diploma relativo à organização dos ACES, sendo que,
os respectivos processos de contratualização para 2008 estarão inteiramente dependentes das
decisões superiores que vierem a ser proferidas para esta matéria.
Equipa de Projecto Gestão de Contratos com Entidades Privadas
Esta equipa tem como atribuições a alínea d) do art. 5º dos Estatutos da ARSLVT, podendo ainda
propor a realização de auditorias constantes na aliena c).
À data os principais Acordos/Protocolos a acompanhar são os seguintes, com os respectivos
objectivos e actividades:
Hospital da Cruz Vermelha
a) Renovação do Acordo com o HCVP, segundo a figura jurídica que vier a ser estabelecida e
respectivo acompanhamento
− Identificação da actividade a contratar por especialidade e volume financeiro, para a
elaboração de novo Acordo;
− Elaboração de relatórios periódicos de acompanhamento do Acordo com a ARSLVT.
Meta: Efectuar o encerramento de contas relativo aos anos de 2005, 2006 e 1º semestre
de 2007 com apresentação de relatórios faseados até 30 Setembro.
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
b) Rever a relação contratual entre a ARSLVT e a SCML com vista à adopção de acordos
baseados nas necessidades de saúde da Região.
Plano de Actividades 2008 38/65
− Negociação de um Acordo com o Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão,
(inexistente à data), ou integração da actividade contratada no âmbito dos Contratos
Programa dos Hospitais que, por sua vez, subcontratam ao CMRA.
− Apoiar o Gabinete Jurídico na revisão do Acordo existente com o Hospital de Sant’Ana à
luz de alternativas de acesso por parte dos utentes através de cuidados cirúrgicos no
âmbito do SIGIC;
− Constituição da equipa de acompanhamento dos Acordos que vierem a ser concretizados.
Meta: Revisão das relações contratuais com a SCML até 31/12/2008
Instituto Português de Reumatologia (IPR)
c) Executar o novo acordo estabelecido com o IPR
− Constituir a equipa de acompanhamento do IPR;
− Iniciar o processo de acompanhamento do novo Acordo, após homologação pelo Tribunal
de Contas, na vertente da actividade assistencial e vertente económica;
− Promover junto do IPR acções para a adaptação do respectivo sistema informático às
necessidades de informação da ARSLVT.
Meta: Apresentar, no 2º semestre de 2008, o primeiro relatório de execução do acordo
com o IPR.
Associação Protectora dos Diabéticos Portugueses (APDP)
d) Executar o novo acordo estabelecido com a APDP
− Constituir a equipa de acompanhamento da APDP;
− Iniciar o processo de acompanhamento do novo Acordo, após homologação pelo Tribunal
de Contas, na vertente da actividade assistencial e vertente económica;
− Promover junto da APDPR acções para a adaptação do respectivo sistema informático às
necessidades de informação da ARSLVT.
Meta: Apresentar, no 2º semestre de 2008, o primeiro relatório de execução do acordo
com a APDP.
Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC)
A Unidade Regional de Gestão de Inscritos para Cirurgia (URGIC) da ARSLVT, encontra-se
integrada no Departamento de Contratualização, a quem cabe assegurar todas as atribuições
e competências previstas na lei, designadamente na Portaria nº 1450/2004 de 25 de
Novembro e Despacho nº 24 110/2004.
Objectivos específicos:
e) Aumentar a oferta de cuidados de saúde cirúrgicos na área convencionada
Plano de Actividades 2008 39/65
f) Contribuir para a redução do tempo médio de espera dos doentes em LIC
g) Agilizar os processos de encaminhamento de utentes
h) Melhorar o processo de conferência de facturas
Actividades a desenvolver para a concretização dos objectivos:
− Fomentar a celebração de novos contratos de convenção com o sector privado e social
no âmbito do SIGIC;
Meta: Fomentar a celebração 8 novos contratos de convenção
− Monitorização da produção cirúrgica realizada pelas entidades convencionadas;
Meta: Elaborar 4 relatórios (trimestrais) de acompanhamento do SIGIC (listas espera,
indicadores do Contrato Programa, Convencionados, Facturação, etc.)
− Validação de pedidos de devolução de processos aos hospitais de origem, efectuados
pelas entidades convencionadas;
− Garantir circuitos céleres para a articulação entre as entidades convencionadas,
hospitais de origem e utentes;
Meta: Realizar visitas de acompanhamento a 80% das entidades convencionadas,
para melhoria dos processos de comunicação e encaminhamento de utentes
− Validação da facturação emitida pelas entidades convencionadas, incluindo a
elaboração de relatórios financeiros, para assegurar o financiamento da ACSS;
− Criação e introdução de medidas mais eficientes para validação, controlo e pagamento
da facturação das entidades convencionadas
Meta: Atingir um prazo médio de verificação da facturação de 2 meses
Meta: Realizar auditorias médicas a um grupo de 6 convencionados, seleccionados
pelo volume de facturação e/ou com problemas recorrentes de codificação.
Por último, considerando que no âmbito da nova lei orgânica das ARS, é da sua competência
“contratar com entidades privadas a prestação de cuidados de saúde, no âmbito das convenções”,
caberá no futuro à Equipa de Projecto Gestão Contratos com Entidades Privadas executar esta
actividade.
Assim, ao longo ano 2008, será necessário reforçar a equipa com a transferência de profissionais
da antiga área das “prestações indirectas”, para que a continuidade das tarefas relacionadas com
convenções, possam ser asseguradas pelo Departamento de Contratualização. Por outro lado, os
futuros contratos de convenção a estabelecer com entidades privadas serão enquadrados por
legislação e regulamentação que está ainda a ser preparada para publicação, pelo que
posteriormente o Departamento especificará as actividades a desenvolver nesta área.
Plano de Actividades 2008 40/65
Departamento de Gestão e Administração Geral
O Departamento de Gestão e Administração Geral (DGAG) é uma estrutura de gestão da
ARSLVT, IP, cabendo-lhe a organização interna da ARSLVT, IP no âmbito do apoio geral e
financeiro. Agrupa duas unidades, uma de gestão financeira, a outra de administração geral que
visa desde o aprovisionamento e gestão de stocks à gestão de pessoal, frota, arquivos,
expediente e património.
Esta estrutura tem por principais clientes quer os serviços internos da ARSLVT, IP, quer todas as
entidades que interagem com a mesma, desde fornecedores gerais, convencionados,
profissionais e centros de saúde.
A elaboração do presente plano teve como orientação geral a reorganização da ARSLVT, IP em si
mesma, enquadrada pela reforma dos cuidados de saúde primários. Este processo iniciou-se em
Junho de 2007 e pretende-se ter todas as medidas de reorganização internas implementadas até
ao final do primeiro semestre de 2008. Em simultâneo deveremos criar meios e capacidade de
responder ao novo desafio decorrente da criação dos ACES.
As medidas e as actividades delineadas resultam da análise e discussão da equipa, com recolha
das várias sensibilidades.
Foram definidos, para 2008, os seguintes objectivos, por unidade e área de actividade, bem como
identificados os recursos materiais e formação necessários:
Sector Objectivo Actividades Prazos Definir e implementar Circuitos e instruções de serviço no Armazém Definir e implementar 2 circuitos – um de pedidos outro de saídas 1º semestre
2008Controlar todo o circuito de facturas / notas de encomenda
Conclusão do circuito de controlo e conferência de facturas com os centros de saúde
1º semestre 2008
Limpeza
Segurança
Manutenção/Reparação viaturas da sede e centros saúde
Manutenção dos Edifícios da Sede
Manutenção dos Edifícios e Equipamentos dos Centros de Saúde Manutenção e Assistência Técnica de Fotocopiadoras/Impressoras e Fax’s, Manutenção e Assistência Técnica de Elevadores e Tratamento de Resíduos
Gestão Patrimonial Organizar a manter actualizado o cadastro e inventário dos equipamentos da ARSLV T, IP:
Execução e publicação do procedimento de aquisição para obter o levantamento, validação, codificação e reconciliação económico-financeira do equipamento existentes na ARSLVT, IP e Centros de Saúde.
2º semestre 2008
Administração Patrimonial
Actualizar os registos dos Imóveis próprios, arrendados e cedidos.
Levantamento do plano de acção para identificação dos imóveis e dos recursos necessários
2º semestre 2008
Utilização da base de dados de gestão de viaturas existente (quidgest)
Criação de requisição na intranet
Realizar Procedimentos para Aquisição de prestação de serviços
1º semestre 2008
Frota Gerir frota – controlar os custos 2008
Aprovisionamento
Unidade de Administração Geral
Serviço de aprovisionamento e administração patrimonial
Plano de Actividades 2008 41/65
Recursos Materiais: Resolução dos problemas informáticos, nomeadamente a capacidade da rede
informática do serviço, que origina a desconexão sistemática dos
utilizadores à rede de impressão.
Formação necessária sobre: o novo regime de contratação pública, gestão de stocks e armazéns.
Sector Objectivo Actividades Prazos
Validar e actualizar a informação existente na base de dados de RHV
Definir e implementar normas gerais de classificação dos acidentes e incidentes em serviço
Definir e implementar normas gerais de atribuição do abono de exercício perdidoDefinir e implementar circuito de aprovação de processamento de ajudas de custo e deslocações em carro próprio
Divulgar em circular as normas definidas
Serviço de Pessoal
2008Reorganização da área de pessoal
Recursos Materiais: Meios informáticos disponíveis para todos os funcionários, com acesso à
base de dados RHV e intranet.
Formação necessária em RHV (geral e SAG)
Sector Objectivo Actividades Prazos
Manter base dados “Base Saúde” actualizada Registo da informação entrada no prazo de 48h, com todos os dadosexigíveis (registo catalogação, atribuição de quota e indexação deinformação técnica)
Manter actualizada os placards de informação nos serviços centrais.
Revisão da difusão selectiva do DR
Serviço Documentação e Informação
Melhorar a informação / divulgação interna(conforme proposto)
Divulgação 2008
Recursos Materiais: meios informáticos disponíveis para todos os funcionários, com acesso à
intranet.
Formação necessária em gestão documental e bibliotecário.
Sector Objectivo Metas Prazos
Garantir arquivo arrumado Arrumação dos documentos no prazo de 3 dias após entrega no arquivo
Garantir arquivo actualizado Expurgo periódico de acordo com normas legais vigentes
Serviço Expediente Geral, Laser e Arquivos
Arquivo 2008
Recursos Materiais: meios informáticos disponíveis para todos os funcionários, com acesso à
intranet. Formação necessária em gestão documental e arquivo.
Plano de Actividades 2008 42/65
Sector Objectivo Actividades Prazos
Controle da facturação 1 circuito implementado por cada sector – convencionados, farmácias e fornecedores gerais
1 semestre de 2008
Definir circuitos de pagamento 1 circuito implementado por cada sector – convencionados, farmácias e fornecedores gerais
1 semestre de 2008
Reduzir prazos de pagamento Pagar a todos os convencionados dentro dos prazos legalmente estabelecidos
Dezembro de 2008
Reorganizar do sector convencionado - MADIII
Conferência de facturas nos prazos legalmente estabelecidos pelo menos em duas áreas de convenção / protocolo. Dez-08
Reorganizar circuitos da tesouraria e controlo bancário Folha de caixa e balancete diários 1º semestre
2008
Apresentar análise económico-financeira regular Apresentação e implementação de proposta de informação periódica Dez-08
Implementar circuito de controlo financeiro de parcerias, protocolos e acordos celebrados com entidades privadas
Prestar informação a todos os intervenientes nestes projectos Dez-08
Reduzir prazos de pagamento de SIGIC e Cuidados Continuados
Reduzir em 50% a demora média de pagamento após entrada na contabilidade da informação necessária ao mesmo Dez-08
Na sequência da criação dos ACES, definir linhas de acompanhamento financeiro. Definir um plano de reporte periódico. Dez-08
Unidade de Gestão Financeira
Contabilidade geral e tesouraria
Contabilidade
Controlo de gestão
Recursos na Contabilidade Geral e Tesouraria
Materiais: meios informáticos disponíveis para todos os funcionários, com acesso às bases de
dados de contabilidade e intranet.
Formação necessária em gestão de tesouraria e fundo de maneio e contabilidade pública.
Recursos no Controlo de gestão
Materiais: meios informáticos disponíveis para todos os funcionários, com acesso às bases de
dados de contabilidade e intranet.
Formação necessária em auditoria financeira, análise económico-financeira e gestão orçamental.
Recursos no Controlo de PPP e contratos e convenções
Materiais: meios informáticos disponíveis para todos os funcionários, com acesso às bases de
dados de contabilidade e intranet.
Formação necessária em gestão financeira.
Recursos nas Prestações indirectas, facturação internacional e Reembolsos
Materiais: meios informáticos disponíveis para todos os funcionários, com acesso às bases de
dados e intranet.
Formação necessária sobre contabilidade pública.
Plano de Actividades 2008 43/65
Departamento de Instalações e Equipamentos
O Departamento de Instalações e Equipamentos (DIE) desenvolverá a sua actividade, em 2008,
atendendo aos objectivos que derivam das competências atribuídas ao Departamento nos
Estatutos da A.R.S.L.V.T., I.P., sendo particularmente relevante o facto de se tratar do ano em
que se concretizará a plena integração de algumas actividades que vinham sendo desenvolvidas
nas Sub-Regiões de Saúde de Lisboa, Santarém e Setúbal.
Destas actividades sobressaem as relacionadas com o acompanhamento de execução de
empreitadas e fornecimentos de equipamentos.
Objectivos Estratégicos:
Como base e orientação geral para as actividades a desenvolver, teremos como referência:
1. A Carta de Missão da ARSLVT, na parte aplicável a este Departamento, nomeadamente:
Articulação e optimização dos meios humanos disponíveis
Criação da carta de instalações e equipamentos da região da saúde
Rever ou elaborar planos de segurança das instalações de saúde da região e planear
medidas correctivas
Levantamento das barreiras arquitectónicas no acesso dos deficientes ao serviço da saúde
Colaborar na criação de novas instalações USF’s
Colaborar na reconfiguração dos C. Saúde, promovendo as obras inerentes a essa
reconfiguração que se venham a revelar necessárias
Colaborar nas obras necessárias para as oportunidades de concentração de serviços na
cidade e região de Lisboa (Urgências, UCI e Cirurgia cardiotorácica).
Assegurar o apoio técnico à Unidade de Missão dos Cuidados Primários, no que respeita à
implementação de USF’s, com base em CS ou Extensões de Saúde.
2. As actividades previstas no PIDDAC/2008 atribuídas à ARSLVT,I.P.
3. A colaboração na área infra-estrutural ao controle por parte da Entidade Pública Contratante á
execução e funcionamento das PPP dos H. de Cascais, Loures e VF Xira
4. A colaboração com a Unidade de Missão da UCC Integrados, no que se refere ao apoio
técnico para análise dos projectos e vistoria ás instalações
5. O apoio técnico às obras de remodelação em C.S. e Ext. Saúde
6. O desenvolvimento de estudos e acompanhamento de execução das empreitadas
relacionadas com a Melhoria dos Cuidados Primários de Saúde.
Actividades previstas e Recursos
Plano de Actividades 2008 44/65
No sentido de garantir o cumprimento dos objectivos estratégicos referidos será necessário dar
execução aos projectos e actividades em curso abaixo mencionados, nos prazos neles
estabelecidos, que deverão ser entendidos como metas:
Projectos Actividades Prazos
Recomeço dos trabalhos da empreitada adjudicada pela CMAlenquer
2.º Trim 2008
concursos para apetrechamento Até final de 2008
Reformulação do Projecto do Centro deSaúde do Cadaval (obra daresponsabilidade da Câmara)
Prevê-se o recomeço dos trabalhos Final 2008
Reformulação do projecto 1.º Trim 2008
Lançamento do conurso 2º Trim 2008
Início dos trabalhos (Obra) Nov 2008
Estudos e Projectos Preparatórios deCuidados de Saúde Primários
Levantamento de necessidades, preparação de estudos eelaboração de projectos referentes a várias unidades de saúde,que possibilitem o lançamento de concursos para obras previstasdecorrerem em 2009 e seguintes.
Final de 2008
Escolha e adjudicação dos equipamentos 1.º Trim 2008
Abertura da Unidade 2º Trim 2008
Lançamento dos concursos para adjudicação das empreitadas doCDP de Alcântara, Catus de Odivelas e CDP de Sintra. 1.º Trim 2008
Conclusão das obras 3º Trim 2008
Extensão de Saúde de Paço de Arcos -CS Oeiras (obra da responsabilidade daCâmara)
Conclusão do apetrechamento 1.º Sem 2008
Início da Obra 1.º Trim 2008
Preparação e lançamento dos procedimentos para adjudicaçãodos equipamentos, a fornecer em início de 2009
Até final de 2008
Extensão de S. Marcos - CS Cacém (obrada responsabilidade da Câmara) Abertura da Unidade Agosto 2008
Abertura da Extensão de S. João doEstoril (CS Cascais) Conclusão do apetrechamento 1.º Trim 2008
Extensão de Alcabideche - CS Cascais(obra da responsabilidade da Câmara) Recepção do edifício e conclusão do apetrechamento 1.º Trim 2008
Extensão de S. de S. Domingos de Rana -CS Parede (obra da responsabilidade daCâmara)
Recepção do edifício e conclusão do apetrechamento 1.º Trim 2008
Extensão de Saúde dos Terraços daPonte - CS Sacavém (obra daresponsabilidade da Câmara)
Recepção do edifício e conclusão do apetrechamento Junho 2008
Regularização da empreitada e recomeço dos trabalhos 1.º Trim 2008
Finalização da obra 2º Trim 2008
Extensão de Saúde de Castanheira do Ribatejo - CS de VF Xira
Centro de Saúde de Alenquer (obra da responsabilidade da Câmara)
Remodelação e Ampliação do Centro de Saúde do Entroncamento
Melhoria das Instalações de CSP
Extensão de Saúde da Quinta do Conde (CS Sesimbra)
Extensão de Saúde de Massamá - CS Queluz (obra da responsabilidade da Câmara)
Complementarmente às actividades descritas, desenvolver-se-ão as seguintes:
Plano de Actividades 2008 45/65
Início da preparação da carta de instalações e equipamentos da região de saúde;
Conclusão do levantamento já iniciado da situação dos sistemas de climatização nas
unidades de saúde da Região, com a finalidade de, após estabelecimento de prioridades,
perspectivar a implementação de instalações de acordo com a nova legislação.
Apoio às Parcerias. Saúde nas fases de análise e preparação das adjudicações dos H. de
Cascais, Loures e VF Xira, na área infra-estrutural e, posteriormente, no controle da
execução dos empreendimentos;
Apoio técnico à Equipa de Coordenação Regional para a Rede de Cuidados Continuados
Integrados, no âmbito da análise dos projectos e vistorias ás instalações;
Realização de estudos e projectos referentes ás USF’s que venham a merecer aprovação,
e acompanhamento das respectivas obras e apetrechamento, nomeadamente as USF de
Mactamã, Mãe de Água, Artemisa, Lóios, Natividade, Alpha Mouro, Alba Saúde, Tapada,
etc.
Desenvolvimento de Programas Funcionais e elaboração das estimativas de custos e
prazos, relativamente aos seguintes empreendimentos:
- Centro de Saúde de Vila Franca de Xira
- Centro de Saúde de Carnaxide
- Centro de Saúde de Algés
- Centro de Saúde dos Olivais - Expo
- Centro de Saúde de Sobral de Monte Agraço
prevendo-se a conclusão destas fases no 1º trimestre de 2008.
Relativamente aos recursos humanos e face ao ambicioso plano descrito, procurar-se-á garantir o
recrutamento de pessoal técnico e técnico superior, bem como a actualização da formação dos
técnicos existentes.
Plano de Actividades 2008 46/65
Gabinete Jurídico e do Cidadão
A missão e as actividades cometidas ao Gabinete Jurídico e do Cidadão são instrumentais à
realização da missão geral da ARS, em particular do seu Conselho Directivo, e dos
Departamentos, para além da prestação de serviços a outras entidades, v.g. as unidades de
saúde da própria ARS (futuros Agrupamentos de Centros de Saúde, Centros de Saúde, ou
Unidades de Saúde Familiar), ou outros prestadores, quer do Serviço Nacional de Saúde
(Hospitais da área de influência da ARS), quer prestadores privados com quem esta se relaciona
(v.g. no âmbito de Acordos, Contratos-Programa, etc).
Actividades
Relativamente às actividades previstas, estas são de um lado, as que envolvem o tratamento de
questões essencialmente jurídicas, quer sejam de processos de âmbito extrajudicial, quer judicial,
a saber:
a) Emitir pareceres e prestar informações sobre questões de natureza jurídica, com
acompanhamento da instrução dos respectivos processos;
b) Preparação de projectos de diplomas legais relacionados com a actividade da ARSLVT, I. P.,
procedendo aos necessários estudos jurídicos, bem como na elaboração de minutas de
despachos, contratos, protocolos, regulamentos, circulares, ou outros documentos de
natureza normativa no âmbito da ARSLVT, IP, que lhe sejam solicitados pelo Conselho
Directivo;
c) Dar parecer sobre reclamações ou recursos administrativos que sejam dirigidos aos órgãos
da ARSLVT, IP, bem como sobre exposições ou petições sobre actos ou procedimentos dos
respectivos órgãos;
d) Assegurar a instrução directa de processos de averiguações, de inquérito ou disciplinares, ou,
sendo caso disso, mediante proposta ao Conselho Directivo, o acompanhamento da instrução
dos processos de natureza disciplinar, aos instrutores externos ao GJC que forem designados
para esse efeito;
e) Assegurar o patrocínio judicial nas acções propostas pela ARSLVT,IP, ou contra este
Instituto, em articulação com advogados externos, no caso de carência de recursos internos;
f) Assegurar o apoio à instrução dos processos de contra-ordenação nos termos previstos na
lei;
g) Prestar apoio técnico-jurídico às diferentes unidades orgânicas da ARSLVT, I.P., quando tal
se justifique, e no caso de questões que não sejam directamente emergentes de lei ou
Plano de Actividades 2008 47/65
regulamento, nas questões de maior relevância e no seguimento da sua solicitação ao
Conselho Directivo (cfr. alíneas a) a d) do artigo 8.º da Portaria n.º651/2007, de 30-05);
Relativamente a outras actividades que se prendem mais directamente com o exercício de
direitos por parte dos cidadãos e dos utentes dos serviços de saúde, estas implicam a gestão de
todas as reclamações/sugestões entradas no Observatório Regional e a gestão do “Sistema Sim-
Cidadão”, a saber:
a) Assegurar a gestão e acompanhamento dos procedimentos suscitados com a apresentação de
reclamações ou sugestões pelos cidadãos e utentes no quadro da área geográfica da ARSLVT,
I.P., quer quanto às actividades desenvolvidas pelas unidades de saúde do sector público, quer
privado, fomentando o cumprimento dos procedimentos inerentes ao bom funcionamento dos
gabinetes do utente e do cidadão;
b) Assegurar as funções inerentes à existência de um Observatório Regional de Apoio ao Sistema
Sim-Cidadão, com o acompanhamento e monitorização das exposições e reclamações dos
utentes do Serviço Nacional de Saúde, que deram entrada no âmbito da ARSLVT,I.P., bem
como a apresentação de inquéritos de satisfação dos utentes;
c) Informação dos utentes no tocante a direitos e deveres em relação aos serviços de saúde,
facilitando o seu exercício efectivo;
d) No tocante às reclamações apresentadas contra as unidades privadas de saúde, apresentação
de propostas tendentes à melhoria dos procedimentos adoptados e que potenciem melhores
níveis de desempenho por parte das unidades de saúde e dos respectivos serviços no
tratamento das reclamações e sugestões, e na adopção de medidas de gestão adequadas;
e) Promoção de acções de formação para os responsáveis e profissionais dos gabinetes do
utente e do cidadão dos serviços das unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde da
área de influência da ARSLVT., I.P.;
f) Divulgação dos relatórios anuais com os indicadores mais significativos no tocante ás
reclamações e sugestões apresentadas (cfr. alíneas e) a g) do artigo 8.º da Portaria n.º
651/2007, de 30-05).
Principais objectivos/ prioridades
Como prioridades para 2008, pretende-se aumentar a capacidade de resposta geral do GJC, que
incide em duas vertentes: para além dos novos processos a distribuir (em que se faz uma
estimativa de aumento de 20% do volume de trabalho face aos valores do ano anterior),
pretende-se o aumento da celeridade processual, e o cumprimento de um plano de recuperação
de processos em atraso.
Plano de Actividades 2008 48/65
Dentro dos processos a desenvolver em 2008, avultam como prioritários os actos preparatórios de
actos jurídicos relativos à constituição dos ACES e novas USF.
Relativamente aos processos pendentes de anos anteriores e sem qualquer tratamento, pretende-
se a redução para metade da finalização dos mesmos, que eram de 246 em 2007, para 123 em
2008.
Para além dessas vertentes, pretende-se a melhoria da formação do pessoal em serviço no GJC,
quer quanto a procedimentos internos, quer em termos de acções de formação externa (v.g
Cursos INA).
Pretende-se disponibilizar efectivos para equipas de projecto e assessorias específicas, para além
da designação de juristas para apoio a Comissões ou enquanto júris no âmbito de concursos ou
procedimentos para aquisição de bens e serviços.
Além da resolução das questões directamente colocadas, pretende-se a preparação de Circulares
Informativas/Normativas para clarificação de procedimentos e divulgação de orientações
normativas sobre assuntos de interesse mais genérico em assuntos controversos.
Por outro lado, na área do Observatório Regional pretende-se, para além dos relatórios de
execução de actividade a apresentar regularmente, realizar um Inquérito à satisfação dos utentes
no âmbito dos Centros de Saúde da área de influência da ARSLVT. Neste caso, com contratação
externa do serviço.
Principais desafios para 2008
Extinção das Sub-Regiões de Setúbal e Santarém;
Criação ACESS/USF;
Aplicação do PRACE;
Aplicação do novo diploma de vínculos e carreiras.
Plano de Actividades 2008 49/65
Equipa Coordenadora Regional dos Cuidados Continuados Integrados
A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) foi criada pelo Decreto-Lei n.º
101/2006, de 6 de Junho, com a finalidade de garantir a prestação de cuidados continuados
integrados a pessoas que, independentemente da idade, se encontrem em situação de
dependência e necessitem de cuidados de saúde e/ou de apoio social. A RNCCI assenta num
modelo de intervenção integrada e articulada.
A nível regional, a operacionalização da RNCCI é assegurada pela Equipa Coordenadora
Regional (ECR - LVT), nomeada em Março de 2007 e com início de funções em Abril e que está
sedeada na Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP (ARSLVT, IP).
Dando continuidade ao trabalho iniciado em Abril de 2007, no ano de 2008, a ECR – LVT irá
contribuir para a prossecução dos objectivos nacionais da RNCCI, em articulação com a Unidade
de Missão para os Cuidados Continuados Integrados (UMCCI) e com a ARSLVT, IP.
A nomeação de Equipas de Coordenação Local (ECL) e de Equipas de Gestão de Altas (EGA) em
toda a Região de Lisboa e Vale do Tejo e a dinamização da referenciação e do internamento de
doentes nas unidades prestadoras de cuidados permitiram complementar a identificação de
necessidades.
Após a redefinição das áreas geográficas das regiões de saúde (de acordo com as NUT II), as
equipas e unidades do Oeste foram integradas na Região de Lisboa e Vale do Tejo.
Concretizada a extinção da Sub Região de Saúde de Lisboa e perspectivada a extinção das Sub
Regiões de Saúde de Santarém e de Setúbal, há que assegurar que em cada Agrupamento de
Centros de Saúde (ACES) há uma ECL, garante da acessibilidade aos cuidados e responsável
pela continuidade da sua prestação.
O principal desafio para 2008 é o desenvolvimento de alternativas à institucionalização,
viabilizando a permanência das pessoas com dependência no domicílio, de acordo com os
objectivos da Organização Mundial de Saúde. As equipas de cuidados continuados integrados
(ECCI), responsáveis pela identificação das necessidades, planeamento e prestação dos
cuidados no domicílio, serão os agentes de mudança.
Objectivos Estratégicos:
A ECR – LVT, no âmbito das suas competências (previstas no Decreto-Lei n.º 101/2006, de 6 de
Junho), define como objectivos:
Dinamizar a RNCCI na Região de Lisboa e Vale do Tejo
Plano de Actividades 2008 50/65
Contribuir para o cumprimento do Plano de Implementação da UMCCI
Consolidar os princípios da RNCCI nos CS/ACES
Para a prossecução destes objectivos, enunciam-se os objectivos específicos, as actividades e
metas a atingir até ao final de 2008.
1. Garantir a equidade no acesso à RNCCI e a adequação dos serviços prestados
Actividades
− Divulgar os critérios e os procedimentos de referenciação de doentes para a RNCCI a
todos os ACES/CS e EGA
− Garantir formação para as ECL e EGA
− Adequar as actuais ECL aos ACES, após o processo de extinção das Sub Regiões de
Saúde
Metas
− Assegurar que 100% dos ACES/CS e EGA receberam os critérios e os procedimentos de
referenciação de doentes para a RNCCI
− Dotar 100% dos ACES/CS e EGA de password de acesso ao aplicativo informático de
referenciação da RNCCI
− Assegurar que 100% das ECL e EGA receberam formação
− Garantir que 100% dos ACES têm uma ECL
2. Garantir a utilização eficaz da capacidade instalada nas unidades prestadoras
contratualizadas
Actividades
− Incentivar as equipas da RNCCI a efectuar a referenciação on line
− Promover formação (formal e informal) sobre o aplicativo informático da RNCCI
− Agilizar o processo de referenciação, diminuindo o tempo de espera para internamento
efectivo após “cativar” cama nas unidades prestadoras
Metas
− Assegurar que 100% das ECL estão dotadas de equipamento informático com ligação
Web
− Assegurar que 100% das equipas e unidades da RNCCI receberam formação
− Diminuir o tempo de espera entre “cativar” cama e efectivar o internamento para o prazo
máximo de 72 horas
Plano de Actividades 2008 51/65
3. Promover condições para assegurar padrões de qualidade no funcionamento e nos
cuidados prestados pelas equipas e unidades da Rede
Actividades
− Avaliar as condições estruturais das unidades prestadoras, em colaboração com o
Departamento de Instalações e Equipamentos (DIE) da ARSLVT, IP
− Solicitar ao DIE a elaboração de relatórios com proposta(s) de correcções/beneficiações
estruturais e a monitorização da sua efectivação
− Enviar à UMCCI os relatórios de avaliação das unidades
− Promover formação sobre boas práticas para as equipas e unidades da RNCCI e
acompanhar o seu desempenho no terreno
− Promover o cumprimento das directivas técnicas da UMCCI
Metas
− Assegurar que foram avaliadas as condições estruturais em 100% das unidades
− Garantir que 100% dos relatórios elaborados pelo DIE são enviados à UMCCI
− Assegurar que 100% das equipas e unidades receberam formação e acompanhamento
− Garantir que 50% das equipas e unidades cumprem as directivas técnicas
4. Fomentar a articulação dentro da Rede entre os vários parceiros que a integram
Actividades
− Consolidar os circuitos de informação entre todas as equipas e unidades
− Promover reuniões de trabalho entre as equipas e as unidades prestadoras
− Identificar e gerir conflitos nas equipas e nas unidades
Metas
− Manter actualizados os “contactos” (endereços de correio electrónico, números de telefone
e fax) de todas as equipas e unidades
− Assegurar que 100% das equipas e unidades participaram em, pelo menos, uma reunião
de trabalho com a ECR – LVT
5. Aumentar a capacidade instalada da Rede
Actividades
− Identificar as necessidades em cada tipologia
− Analisar propostas de promotores para integrar a RNCCI
− Promover a avaliação das condições estruturais das potenciais unidades e propor
eventuais correcções/beneficiações, monitorizando a sua efectivação
− Propor a assinatura de novos acordos, em função das necessidades identificadas e da
adequação da oferta
Plano de Actividades 2008 52/65
Metas
− Aumentar em 20% o número de camas no conjunto das tipologias
− Garantir que 100% das propostas de promotores são analisadas e sujeitas a avaliação
pelo DIE
− Assegurar que 100% dos acordos propostos são assinados/ homologados
6. Aprovar/validar os regulamentos internos das equipas e das unidades prestadoras
Actividades
− Solicitar a elaboração dos regulamentos internos das equipas e das unidades prestadoras
− Analisar os regulamentos
− Propor eventuais correcções
− Propor a homologação
Metas
− Assegurar que 100% das equipas e unidades elaboraram os regulamentos internos
− Garantir que 50% dos regulamentos internos são homologados/validados
7. Fazer o Diagnóstico de Situação da Prestação de Cuidados Domiciliários dos ACES/ CS
da ARSLVT, IP
Actividades
− Elaborar um questionário para caracterizar os recursos (humanos e materiais), os cuidados
prestados e a população alvo
− Remeter o questionário a todos os ACES/ CS
− Efectuar o tratamento e análise dos dados
− Elaborar o relatório de caracterização
− Identificar os aspectos críticos e propor eventuais medidas correctivas
− Divulgar os resultados
Metas
− Enviar o questionário a 100% dos ACES/CS
− Receber 50% de respostas aos questionários enviados
− Apresentar a caracterização ao Conselho Directivo da ARSLVT, IP e à UMCCI
8. Caracterizar os cuidados de saúde prestados nas Unidades de Média Duração e
Reabilitação da RNCCI na Região de Lisboa e Vale do Tejo
Actividades
− Elaboração de um instrumento (questionário) para monitorização da incidência e
prevalência das úlceras de pressão
− Remeter o questionário às unidades de média duração e reabilitação
Plano de Actividades 2008 53/65
− Definir o circuito de envio da informação
− Tratamento e análise dos dados
− Elaboração de relatório
− Divulgação dos resultados
− Identificação dos aspectos críticos para implementação de eventuais medidas correctivas
Metas
− Assegurar que 100 % das unidades de média duração e reabilitação recebem o
questionário
− Obter a avaliação de 20 % dos utentes de cada unidade
9. Contribuir para a alocação de recursos humanos e materiais para os ACES/CS, para a
melhorar/ampliar a intervenção das equipas de cuidados domiciliários
Actividades
− Continuar a solicitar aos ACES/CS a elaboração de projectos para
implementação/ampliação da prestação de cuidados continuados integrados
− Analisar os projectos enviados pelos ACES/ CS
− Sugerir eventuais medidas correctivas para objectivação dos ganhos em saúde
− Propor à UMCCI a aprovação e financiamento dos projectos
− Alocar os recursos necessários à sua implementação
− Monitorizar os ganhos em saúde
Metas
− Analisar 90% dos projectos recebidos
− Implementar, pelo menos, 20% dos projectos recebidos
− Monitorizar 20% dos projectos implementados
Plano de Actividades 2008 54/65
Sub-Regiões de Saúde
Sub-Região de Saúde de Setúbal
O Plano de Actividades da Sub-Região de Saúde de Setúbal (SRSS) para o ano 2008, foi
elaborado de acordo com a orientação geral definida pelo Conselho Directivo da ARSLVT, a partir
dos planos de actividades de cada serviço/sector da sede da SRSS, após ampla discussão das
estratégias seleccionadas entre o Coordenador da Sub-Região e todos os responsáveis dos
serviços de âmbito sub-regional.
A SRSS integra os serviços desconcentrados da ARSLVT, exercendo a sua actividade na área
correspondente ao distrito de Setúbal.
Na continuidade da estratégia de acção definida para o ano 2007, as grandes opções estratégicas
da Sub-Região de Saúde de Setúbal para 2008 enquadram-se na Reforma da Administração
Pública, em geral, e na Reforma dos Cuidados de Saúde Primários (CSP), em particular. Pelo
exposto, a par das funções gerais acima mencionadas, devem ser acrescentadas as inerentes à
participação activa da SRSS nas reformas em curso.
Objectivos e estratégias:
O ano 2007 foi, na Sub-Região de Saúde de Setúbal (SRSS), um ano de extrema importância no
que diz respeito à consolidação do processo de mudança organizacional iniciado em 2006, com a
implementação das primeiras equipas de medicina geral e familiar denominadas Unidades de
Saúde Familiar (USF).
Por outro lado, 2007 foi, também, um ano de aprofundamento do pensamento estratégico
necessário ao desenvolvimento dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES). Dando
continuidade ao trabalho iniciado em 2006, a SRSS apostou, fortemente, na reconfiguração dos
CS, com base nas Linhas de Acção Prioritárias para o Desenvolvimento dos Cuidados de Saúde
Primários, tendo sido agrupados 16 centros de saúde (CS) em quatro Agrupamentos (para maior
detalhe ver Relatório de Actividades de 2007).
A aquisição de autonomia gestionária dos ACES, que passará, naturalmente, pela atribuição de
novas competências e pela reorganização dos serviços em conformidade com as exigências do
exercício das funções de gestão, tornou-se, então, uma prioridade máxima para todos os Serviços
da SRSS, condicionando fortemente este Plano de Actividades para 2008.
De salientar, ainda, que a criação dos ACES com autonomia gestionária é consistente e coerente
com outra das medidas estruturais da actual Reforma dos CSP: a desactivação progressiva dos
serviços de âmbito sub-regional das Sub-Regiões de Saúde até à sua extinção, que se prevê
durante o ano 2008. O acautelamento deste processo será, pois, também, uma das grandes
opções estratégicas da SRSS.
Plano de Actividades 2008 55/65
Para além das opções estratégicas relacionadas com a Reforma dos CSP, os serviços de âmbito
sub-regional continuarão, naturalmente, a desenvolver as funções de planeamento e avaliação,
orientação e coordenação de actividades, gestão de recursos e apoio técnico e administrativo aos
Centros de Saúde da sua área de influência, de acordo com a sua missão e até à extinção da
Sub-Região, a qual, idealmente, deverá acontecer em simultâneo com a plena aquisição de
autonomia gestionária dos ACES.
Parece-nos que só assim, os prestadores directos de cuidados nos ACES poderão cumprir as
suas funções de forma autónoma e independente das estruturas que hoje constituem os serviços
da sede das sub-regiões.
Assim, os objectivos estratégicos da SRSS são:
1. Dar continuidade ao processo de implementação das USF, criando as condições ao seu
alcance para que todas as equipas que se candidatem iniciem a sua actividade como USF;
2. Dar continuidade ao apoio aos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) constituídos
no sentido da plena aquisição da sua autonomia gestionária;
3. Apoiar a constituição das outras unidades funcionais dos ACES;
4. Dar continuidade ao processo de descentralização das funções desenvolvidas pelos
serviços de âmbito sub-regional;
5. Apoiar o desenvolvimento dos instrumentos informáticos de apoio à aquisição da
autonomia gestionária (numa lógica de business intelligence);
6. Dar continuidade aos processos de apoio ao planeamento e avaliação dos CS;
7. Dar continuidade aos processos de orientação e coordenação de actividades, gestão de
recursos e apoio técnico e administrativo aos CS;
8. Desactivar os serviços de âmbito sub-regional da SRSS.
Objectivos operacionais e actividades previstas
Os quadros 1 a 6 apresentam os objectivos operacionais e as actividades a desenvolver por cada
serviço de âmbito sub-regional.
Plano de Actividades 2008 56/65
Plano de Actividades 2008 57/65
Plano de Actividades 2008 58/65
Plano de Actividades 2008 59/65
Sub-Região de Saúde de Santarém
1. Direcção de Serviços de Saúde
Estabeleceram-se os objectivos abaixo indicados para os seguintes Programas e áreas de
Intervenção:
Programa / Área de Intervenção Objectivo
Nacional de Vacinação Prevenir ocorrência de doenças infecto-contagiosasevitáveis para vacinação
Monitorizar o PNSO
Contratualização das crianças escolarizadas
Saúde Escolar Cumprimento do PNSE
Contribuir prevenção VIH/SIDA
Detectar precocemente VIH/SIDA
Protecção saúde das populações
Idenficação de factores risco
Prestações Indirectas
Manter a actividade nas áreas: Migrantes, Relações Internacionais, Licenciamentos, Acordos e Convenções, Hemodialisados, Reembolso de Ressonâncias Magnéticas Nucleares
Parcerias Interinstitucionais Dinamização e gestão de Projectos de Intervenção Precoce na Infância (IPI)
Saúde Oral
Vigilância Sanitária Água para Consumo Humano
SIDA
2. Direcção de Serviços de Administração Geral
2.1. Divisão de Gestão de Recursos Humanos
Encontra-se acometida a esta Divisão a gestão do pessoal com nomeação definitiva e contratado,
de toda a Sub-Região de Saúde de Santarém.
Objectivos para o ano 2008:
Elaboração de pareceres e propostas nas áreas relacionadas com a gestão de pessoal;
Plano de Actividades 2008 60/65
Dinamizar o trabalho de rotina de forma a responder às cada vez maiores solicitações do
pessoal da Sub-Região, com especial relevo para o dos Centros de Saúde, eficaz e
prontamente.
Tentar suprir carências de pessoal, nomeadamente no que se refere a médicos e
enfermeiros, de modo a que não haja diminuição de actos de saúde;
Desenvolver o processo SIADAP;
Dar satisfação aos funcionários existentes das legítimas expectativas de promoção nas
carreiras, proporcionando-lhes as condições necessárias para o efeito;
Elaborar plano de formação que conjugue as necessidades de formação comuns aos
profissionais desta Sub-Região de Saúde, com as Estratégias de Saúde Regionais e
Sub-Regionais, visando uma melhor prestação de serviços / cuidados de saúde
conducentes à promoção de boas práticas;
Acompanhar a implementação do projecto de diploma de vínculos e carreiras.
Actividades previstas para o ano 2008:
A conclusão de vários concursos de acesso abertos ao longo do ano de 2007;
A dinamização de contratos a termo, superiormente autorizados, para situações de
urgente necessidade;
Continuar a monitorização do processo SIADAP, especialmente no que se refere às
novas regras estabelecidas pelo DL nº 66-B/2007 de 28 de Dezembro, apoiando e
informando os serviços e Centros de Saúde com vista à uniformização de critérios;
Dar execução ao Plano de Formação aprovado;
Assegurar o processamento mensal de vencimentos.
Evolução de efectivos e previsão para 2008
Prevê-se a continuação de diminuição de efectivos, especialmente através de processos de
aposentação.
Nota Final: Não se torna possível preparar quaisquer outras actividades por se aguardarem
orientações quanto à reconfiguração dos Cuidados de Saúde Primários.
2.2. Divisão de Gestão Financeira
Elaboração do Orçamento Rectificativo final de 2007, para integrar a respectiva Conta de
Gerência;
Plano de Actividades 2008 61/65
Elaboração do Orçamento Ordinário para 2009, de acordo com as orientações da
RSLVT;
Elaborar os Orçamentos Rectificativos de 2008, de acordo com as necessidades
sentidas durante a execução económico-financeira do ano, nomeadamente a introdução
dos saldos transitados de 2007, reforços para pagamentos às Farmácias e as
orientações da Região;
Elaboração mensal dos Planos de Tesouraria, tendo em conta o orçamento aprovado, as
receitas e despesas previstas e as orientações superiores;
Acompanhamento do controlo da execução orçamental, dos vários serviços e principais
rubricas, para efeitos de preparação dos orçamentos rectificativos acima indicados;
Fazer a Conferencia da Facturação de medicamentos e meios Complementares de
Diagnóstico e Terapêutica
Garantir o Fornecimento de Medicamentos, Material Clínico e Mobiliário aos Centros de
Saúde.
Elaboração mensal de informação sobre a facturação líquida de convencionados, a
remeter à Região – valores entrados e conferidos;
Acompanhamento das necessidades financeiras e apoio técnico aos CS’s (análise dos
pedidos e propostas de reforços e actualizações de duodécimos); acompanhamento “in
loco” dos registos dos Fundos de Maneio dos CS’s;
Plano de Actividades 2008 62/65
Recursos Humanos da ARSLVT, IP
À data de 31.12.2007, a ARSLVT, IP tinha ao seu serviço 9.243 trabalhadores, subdivididos por
relação jurídica de emprego, sexo e grupo de pessoal, nos termos dos seguintes quadros:
Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo
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H 20 900 12 47 25 265 2 72 5 2 9 225 88 54 21 2 1749Total efectivos M 28 1565 88 148 8 2073 4 314 3 0 98 2202 119 837 3 4 7494
T 48 2465 100 195 33 2338 6 386 8 2 107 2427 207 891 24 6 9243H 15 749 6 30 23 133 2 67 5 2 9 197 74 33 21 2 1368
Nomeação M 21 1281 55 100 8 1585 2 274 3 0 93 1961 113 687 3 4 6190T 36 2030 61 130 31 1718 4 341 8 2 102 2158 187 720 24 6 7558H 0 78 2 0 0 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 87
Contrato administrativo de provimento M 0 237 0 0 0 50 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 287T 0 315 2 0 0 57 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 374H 0 26 2 0 0 38 0 2 0 0 0 23 12 20 0 0 123
Contrato de trabalho a termo certo M 0 23 31 17 0 237 0 29 0 0 0 206 2 144 0 0 689T 0 49 33 17 0 275 0 31 0 0 0 229 14 164 0 0 812H 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4
Contr. Indiv. Trab. c/ termo M 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6T 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10H 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Contr. Indiv. Trab. s/ termo M 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1T 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1H 0 4 2 14 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 22
Prestação de serviços M 0 2 0 23 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 27T 0 6 2 37 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 49H 1 3 0 1 0 2 0 0 0 0 0 3 2 1 0 0 13
Requisição ou destacamento M 0 4 1 6 0 8 0 2 0 0 2 18 2 1 0 0 44T 1 7 1 7 0 10 0 2 0 0 2 21 4 2 0 0 57H 0 40 0 2 0 85 0 3 0 0 0 2 0 0 0 0 132
Outras situações M 0 18 1 2 0 193 0 9 0 0 3 17 2 5 0 0 250T 0 58 1 4 0 278 0 12 0 0 3 19 2 5 0 0 382
Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo - Serviços
Centrais Diri
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H 14 546 7 30 13 144 2 38 4 0 2 132 40 21 12 0 1005Total efectivos M 22 1047 59 95 1 1172 3 167 3 0 54 1280 70 436 1 0 4410
T 36 1593 66 125 14 1316 5 205 7 0 56 1412 110 457 13 0 5415H 10 435 4 19 11 58 2 36 4 2 109 33 13 12 748
Nomeação M 15 860 40 51 1 829 1 148 3 49 1079 65 344 1 3486T 25 1295 44 70 12 887 3 184 7 0 51 1188 98 357 13 0 4234H 51 2 6 59
Contrato administrativo de provimento M 151 47 198T 0 202 2 0 0 53 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 257H 19 1 29 19 5 7 80
Contrato de trabalho a termo certo M 17 18 17 176 16 173 1 86 504T 0 36 19 17 0 205 0 16 0 0 0 192 6 93 0 0 584H 4 4
Contr. Indiv. Trab. c/ termo M 6 6T 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10H 0
Contr. Indiv. Trab. s/ termo M 1 1T 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1H 8 2 10
Prestação de serviços M 20 2 22T 0 0 0 28 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 32H 2 1 1 2 2 1 9
Requisição ou destacamento M 3 5 8 1 2 11 2 1 33T 0 5 0 6 0 9 0 1 0 0 2 13 4 2 0 0 42H 39 2 50 2 2 95
Outras situações M 16 1 2 112 2 3 17 2 5 160T 0 55 1 4 0 162 0 4 0 0 3 19 2 5 0 0 255
Plano de Actividades 2008 63/65
Sub-Região Saúde Setúbal
Diri
gent
e
Méd
ico
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Sup
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aúde
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Info
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Out
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Tota
l
H 3 214 5 6 7 70 0 12 1 2 3 49 23 19 6 1 421Total efectivos M 3 366 20 32 5 568 1 71 0 0 22 569 24 198 0 0 1879
T 6 580 25 38 12 638 1 83 1 2 25 618 47 217 6 1 2300H 2 182 2 4 7 33 11 1 2 3 44 22 11 6 1 331
Nomeação M 3 294 10 30 5 465 1 61 22 532 23 176 1622T 5 476 12 34 12 498 1 72 1 2 25 576 45 187 6 1 1953H 22 22
Contrato administrativo de provimento M 62 1 63T 0 84 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 85H 5 1 5 4 1 8 24
Contrato de trabalho a termo certo M 5 9 33 2 30 1 22 102T 0 10 10 0 0 38 0 2 0 0 0 34 2 30 0 0 126H 0
Contr. Indiv. Trab. c/ termo M 0T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0H 0
Contr. Indiv. Trab. s/ termo M 0T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0H 4 2 2 8
Prestação de serviços M 2 1 3T 0 6 2 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 11H 1 0 1 1 3
Requisição ou destacamento M 1 1 1 1 7 11T 1 1 1 1 0 1 0 1 0 0 0 8 0 0 0 0 14H 1 31 1 33
Outras situações M 2 69 7 78T 0 3 0 0 0 100 0 8 0 0 0 0 0 0 0 0 111
Sub-Região Saúde Santarém
Diri
gent
e
Méd
ico
Técn
ico
Sup
erio
r S
aúde
Técn
ico
Sup
erio
r
Info
rmá-
tica
Enf
erm
a-ge
m
Técn
ico
Técn
ico
Dia
gnós
tico
Tera
pêut
ica
Técn
-pr
ofis
sion
al
Rel
igio
so
Che
fia
Adm
inis
-trat
ivo
Auxi
liar
Serv
iços
G
erai
s
Ope
rário
Out
ros
Tota
l
H 3 140 0 11 5 51 0 22 0 0 4 44 25 14 3 1 323Total efectivos M 3 152 9 21 2 333 0 76 0 0 22 353 25 203 2 4 1205
T 6 292 9 32 7 384 0 98 0 0 26 397 50 217 5 5 1528H 3 132 7 5 42 20 4 44 19 9 3 1 289
Nomeação M 3 127 5 19 2 291 65 22 350 25 167 2 4 1082T 6 259 5 26 7 333 0 85 0 0 26 394 44 176 5 5 1371H 5 1 6
Contrato administrativo de provimento M 24 2 26T 0 29 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 32H 2 4 2 6 5 19
Contrato de trabalho a termo certo M 1 4 28 11 3 36 83T 0 3 4 0 0 32 0 13 0 0 0 3 6 41 0 0 102H 0
Contr. Indiv. Trab. c/ termo M 0T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0H 0
Contr. Indiv. Trab. s/ termo M 0T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0H 4 4
Prestação de serviços M 2 2T 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6H 1 1
Requisição ou destacamento M 0T 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1H 4 4
Outras situações M 12 12T 0 0 0 0 0 16 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 16
Plano de Actividades 2008 64/65
Recursos Financeiros da ARSLVT, IP
Relativamente aos recursos financeiros, a ARSLVT disporá de um orçamento de €1.353.544.383,
dos quais €16.646.074 se referem a subsídios para investimento PIDDAC e FEDER, conforme
discriminado no mapa infra.
ANO: 2008Unidade Euro
Código de contas Despesa Orçamental Orçamento Ordinário
3 Compras: 27.728.080
4 Imobilizações: 16.555.685
621 Subcontratos: 802.826.371
622 Fornecimentos e serviços: 39.595.552
63 Transf corr. concedidas e prest sociais:
64 Despesa com pesoal: 264.173.360
65 Outros custos e perdas operacionais: 132.800
68 Custos e perdas financeiras: 53.356
69 Custos e perdas extraordinárias: 202.479.179
TOTAL GERAL 1.353.544.383
Código de contas Receita Orçamental Orçamento Ordinário
274 Subssidios para Investimento - PIDDAC/FEDER 16.646.074
71 Vendas e Prestações de Serviços 12.316.527
74 Transferências e Subs. Correntes Obtidos
7421 IGIF 1.312.949.742
76/78 Outros proveitos 2.909.190
79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 8.722.850
TOTAL GERAL 1.353.544.383
ARSLVT, IP