Arte 3 Ano 2 Sem 2015

BANCO DE ATIVIDADES - ARTE - 2º SEMESTRE 2015 – 3º ANO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS

Prezado professor (a)

Se consideramos que a vida é um permanente processo de autoconhecimento e de manifestação do que somos

em relação ao outro e ao mundo, e que a criança todo o tempo representa uma relação direta entre o que ela é,

sente e o que ela manifesta, estas atividades poderá nos favorecer sobre a relação de aprendizado que se

estabelece no encontro professor-aluno.

Esperamos que as atividades aqui apresentadas sejam um estímulo para que seu próprio processo criativo entre

em ebulição e que esta energia propulsora que emana da arte mantenha viva sua prática docente ao longo do

semestre.

Bom trabalho!


QUADRO DE CONTEÚDOS

UNIDADE 2: ARTE E SUA RELAÇÃO COM A NATUREZA

TEMA / CONTEÚDO ATIVIDADES

NATURALISMO

Arte e meio ambiente – Natureza-morta com massinha

Arte e meio ambiente – Flores de carimbo

Arte e meio ambiente – A flor dorminhoca

01, 02, 03

ARTES VISUAIS

Arte e meio ambiente - Transformando papel em arte04

ESCULTURA

Arte e meio ambiente - Transformando sucata em utilidade

Arte e meio ambiente – Encaixe de pedaços de papelão

Arte e meio ambiente – Escultura de palitos de picolé

05, 06, 07

DANÇA

Arte e meio ambiente – Jogos de dança

Arte e meio ambiente – Tocando samba-reggae com o corpo

Arte e meio ambiente – Imagens e dança

08, 09, 10


Elaborador: Nélia Armond Disciplina: Arte Ano: 3º Atividade 01

Habilidade: Conhecer e valorizar a produção artística da pintura e da escultura.

Tema: Arte e meio ambiente – Natureza-morta com massinha.

Conteúdo: A natureza está morta na arte?

Eixo: Artes visuais

Materiais necessários

Máquina fotográfica.

Materiais para montagem de uma natureza-morta para as crianças observarem e fazerem a releitura. (Frutas, jarra, garrafas, cestos e outros objetos que faça uma composição agradável. Evite vidros).

O ideal é que as crianças possam participar da montagem da natureza morta a qual vão observar, mas se não for possível, traga a imagem de uma pintura, ampliada, para que elas possam fazer o trabalho.

Mesa e toalha branca.

Palitos de churrasco.

Pincel largo para passar o verniz. (Atividade do professor).

Tecido para improvisar uma cortina ou cobrir o fundo.

Um pedaço de papel cartão para cada criança, com o tamanho aproximado da folha A4. Pode ser a folha de um bloco de papéis para desenho, de gramatura alta. Deixe que escolham a cor.

Uma caixa de massinha de 12 cores para cada duas crianças.

Verniz para artesanato, fosco ou verniz spray.

Procedimentos

1º. Montar, juntamente com as crianças, no centro da sala, a natureza-morta com os materiais que você providenciou. Trabalhar nesse momento com o equilíbrio dos materiais para que a composição fique agradável.

2º. Explorar o tema, já que você já trabalhou as páginas do livro que se referem a ele. Peça que observem com atenção a composição com os materiais que você utilizou. Através de questionamentos, investigar se as crianças compreenderam o conceito de natureza-morta.

3º. Explicar aos alunos, que eles deverão “pintar” utilizando a massinha. Deverão observar a natureza-morta e depois confeccionar os objetos e materiais com massinha, que serão achatados e espremidos no papel, prendendo-se a ele.

4º. Depois de tudo pronto, passar uma demão de verniz para conservar a massinha.

5º. Colocar os quadros em exposição, junto a uma fotografia da composição que utilizaram para fazer a releitura.



Habilidade: Produzir trabalhos artísticos de pintura.

Tema: Arte e meio ambiente – Flores de carimbo

Conteúdo: A Natureza está morta na Arte? - As flores na arte

Eixo: Artes visuais


Bandejas de isopor ou godê para colocar a cola. (Uma bandeja para cada trio) Botões de várias cores. Cola branca de boa qualidade. (Tipo cola universal para artesanato). Cola colorida. Cola quente. (Pistola e refil para o professor). Fita adesiva Latinhas ou fundos de garrafa pet para fazer os “vasinhos” de flor. Palitos de churrasco. Papel com gramatura alta. (Uma folha A4 para cada criança). Retalhos de tecido. Rolhas de cortiça. Tesoura sem ponta. Um pouco de argila para colocar nos “vasinhos”.

Procedimentos

1º. Preparar com antecedência, com as crianças, o “vasinho” que elas utilizarão para colocar suas flores de carimbo de rolha. Elas poderão colar os retalhos no recipiente, utilizando a cola para artesanato, cobrindo toda a superfície e fazendo um acabamento nas bordas, que deverão ser viradas para dentro.

2º. Para a confecção das flores, as crianças poderão colocar nas bandejas de isopor, as cores de cola colorida que possam combinar entre si, para que na hora de carimbar, elas possam encostar a rolha em uma cor e em outra, produzindo um trabalho com cores misturadas.

3º. Antes de começar a pintura, instruir as crianças a colar um botão no papel e ir molhando a rolha e carimbando bolinhas em volta dele, até formar a flor.

4º. Esperem secar bem. Depois disso, ensine as crianças a recortar em volta da flor e depois colá-las em um palito de churrasco, pintado de verde.

5º. Coloque uma bola de argila no fundo do “vasinho” que vocês pintaram e enfiem as flores, com cabos em tamanhos diferentes.

6º. O trabalho pode ser levado e dado de presente para alguém que as crianças escolheram, acompanhado de um cartãozinho delicado.

Imagens disponíveis em: <http://www.stylemotivation.com/19-cute-diy-paper-flower-ideas-celebrate-spring/>. Acesso em 26 mar. 2015



Habilidade: Produzir trabalhos artísticos de pintura e colagem articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a investigação e a sensibilidade.

Tema: Arte e meio ambiente – A flor dorminhoca

Conteúdo: A natureza está morta na Arte? - As flores na arte

Eixo: Artes visuais



Caneta preta de ponta fina com tinta indelével. Dois moldes da flor que abre na água, para cada criança. Segue abaixo o molde

que deve ter 15 cm de diâmetro aproximadamente. Fita crepe. Lápis de cor ou giz de cera. Lápis grafite e borracha. Recorte de um vaso grande para flores a fim de montar um painel com as flores

dos alunos, compondo uma releitura da obra de Pierre-Auguste Renoir – Vaso di rose. Disponível em: <http://pt.wahooart.com/A55A04/w.nsf/Opra/BRUE-8EWQGR>. Acesso em 26 mar. 2015.

Som e música tranquila instrumental. Uma bandejinha de isopor com água para cada criança.

Procedimentos

1º. Apresentar a imagem ampliada da obra “Vaso di rose” de Pierre-Auguste Renoir. Fazer a leitura da obra, admirando a composição escolhida pelo pintor, as cores, o fundo, as flores sobre a mesa. Tentar inferir os sentimentos de Renoir na hora em que pintava a obra.

2º. Retomar o trabalho com as cores das rosas e o significado de cada uma, com as crianças. Deixar que falem de quais flores gostam mais, de suas cores e de quais sentimentos experimentam quando recebem , dão ou apreciam e cheiram uma flor.

3º. Explicar às crianças que hoje elas criarão duas flores iguais. São as flores dorminhocas! Elas receberão os moldes das flores e deverão pintá-las totalmente, por fora e as pétalas internas, com a cor relacionada ao sentimento que querem demonstrar. Também devem escrever, no miolo da flor, na parte de dentro que ficou em branco, um sentimento que elas querem que exista no coração de todas as pessoas e que as tornem melhores. Pedir que fechem as pétalas, dobrando-as para dentro.

4º. Deixar que façam o trabalho e, depois, formar uma roda com as crianças assentadas em círculo, cada uma com suas flores e sua bandejinha de água. Dizer a elas que, agora, uma das flores dorminhocas vai despertar e que o sentimento que ela carrega vai se espalhar por todos eles. Colocar uma música bem suave e pedir às crianças para colocar uma flor fechada dentro da água. Peça que aguardem para ver o que vai acontecer. (A surpresa será imensa! A flor vai abrir sozinha).

5º. Depois da surpresa, colocar as flores abertas para secar um pouco e depois monte com as crianças o quadro de releitura da obra de Renoir.

6º. A outra flor deve ser ofertada para quem elas quiserem. Pedir que expliquem à pessoa que recebê-la, que a flor deve ser colocada na água para que ela possa descobrir o recado que ela transmite.

7º. Expor o quadro com a colagem.


Habilidade: Produzir trabalhos artísticos utilizando materiais recicláveis.

Tema: Arte e meio ambiente - Transformando papel em arte

Conteúdo: Arte-Reaproveitamento/Reciclagem


Eixo: Artes visuais


Água e panos de limpeza. Cola líquida de boa qualidade. Fio de nylon. Godê ou copinhos descartáveis de café para colocar tinta. Papelão grosso em forma de figura plana circular. Diâmetro de um prato raso comum. (Um para cada criança). Pincéis para pintura. Pregadores de roupa. Régua e lápis grafite. Rolinhos de papel higiênico ou papel toalha.

(Cada criança precisará em média de 10 rolinhos de papel higiênico ou 5 rolos de papel toalha).

Tesoura sem ponta amolada. Tinta para artesanato ou tinta guache de várias cores.

Procedimentos

1º. Com antecedência, pedir às crianças para providenciar os rolinhos de papel e uma tampa de caixa de papelão.

2º. Ajudá-las a cortar um círculo na tampa e pedir que elas pintem o círculo da cor que quiserem. Frente, verso e a beiradinha para dar acabamento.

3º. Agora, ensinar às crianças a medir com a régua espaços de 2 cm nos rolinhos. Elas devem amassar um pouco o rolinho para conseguirem medir e riscar as argolas. Auxilie-as no corte das argolas com cuidado.

4º. Depois de tudo cortado, chegou a hora de fazer as flores. Ensine como colar as flores e peça a elas que prendam os pregadores para auxiliar na colagem delas. Elas poderão retirá-los após a cola secar. Cada flor tem cinco pétalas. Elas deverão construir 7 flores e devem deixar o restante das argolas cortadas reservadas.

5º. Depois de tudo pronto, é hora de pintar as flores e as argolas soltas por dentro e por fora. Deixar que as crianças escolham as cores que querem usar. Mostrar a elas, que montarão uma “mandala” (explicar o que é isso - é uma palavra de origem em sânscrito que significa "círculo". É uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo.) em cima do papelão que cortaram e pintaram. Assim elas poderão imaginar que cores combinarão com a cor de fundo.

6º. Auxiliar na colagem das flores sobre o círculo de papelão. Uma flor central e as outras presas em volta. As argolas que sobraram farão o resto da composição. Não tem problema se ficarem pontas para fora do círculo. O trabalho ficará mais ou menos como a composição abaixo sem a beirada de acabamento.

7º. Esperar a cola secar e prenda um fio de nylon para a mandala ser pendurada na parede.8º. Expor os trabalhos.

Imagens disponíveis em: <http://www.viladoartesao.com.br/blog/2012/10/sugestoes-de-reciclagem-no-mural-da-vila/>Acesso em 26 mar.2015


Habilidade: Construir, de forma criativa um trabalho artístico utilizando materiais recicláveis.

Tema: Arte e meio ambiente - Transformando sucata em utilidade

Conteúdo: Arte-Reaproveitamento/Reciclagem


Eixo: Artes visuais


Canetas para retroprojetor – várias cores.

Cola branca de boa qualidade.

Cola quente. (Pistola e refil para o professor).

Fita adesiva.

Panos para limpeza e tecido.

Pincéis.

Sucatas variadas: caixas e caixinhas, rolos de papel, pedaços de cabo de vassoura, restos de lã, restos de papéis coloridos, pedaços de fita, embalagens de ovos de papelão, potinhos de Yakult e iogurte, embalagens de frutas (tipo aquelas roxas de colocar maçã), revistas velhas, garrafinhas pet, latinhas, botões e outras mais.

Tinta para pintura.

Vídeo com a história de Lolo Barnabé de Eva Furnari. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=H1FKaHXkIUA>. Acesso em 26 mar. 2015.

Procedimentos

1º. As crianças deverão assistir ao vídeo que dura aproximadamente 13 minutos. Pedir que prestem atenção à história e em seu desfecho. Lolo Barnabé era um grande inventor. Ele era um homem da Idade da Pedra, que começou construindo uma casa e depois inventou roupas, móveis, fogão, água encanada, eletrodomésticos, computador, eletricidade, videogame. Ufa! São muitas coisas. E o que fazer com esses objetos depois que eles ficam velhos ou obsoletos? Essa é a discussão que você promoverá entre elas.

2º. Acabada a discussão, propor às crianças a construção de um brinquedo, utilizando as sucatas que trouxeram. Se não quiserem confeccionar um brinquedo, um jogo, podem também montar uma escultura legal de sucata ou um objeto utilitário como porta lápis e porta treco. Auxilie-os e dê sugestões.

3º. Deixar que trabalhem em grupo ou individualmente para que a sucata que trouxeram seja suficiente para montar o que eles querem.

4º. O acabamento é importante, pois um objeto de sucata precisa de um cuidado especial para que não vire mais um objeto que irá diretamente para o lixo. Incentivá-las a pintar, colar o tecido para cobrir os objetos e colar de verdade com cola quente, e não apenas colocar durex para fazer algo provisório.

5º. Terminado o trabalho, fazer uma roda de discussão sobre como escolheram as sucatas para fazer o objeto e de quantas coisas foram retirados da natureza com uma simples brincadeira de criança. Fazê-los refletir sobre a importância do “brincar” com algo que eles mesmos confeccionaram.

6º. Se quiser expor, fazer por pouco tempo para que as crianças possam levar o que confeccionaram para casa e dar ao objeto o fim que planejaram. No caso do que foi feito em duplas ou grupo, propor um sorteio.


Habilidade: Produzir trabalhos artísticos de escultura, contemporâneos.

Tema: Arte e meio ambiente – Encaixe de pedaços de papelão


Conteúdo: Escultura – Território da Arte

Eixo: Artes visuais

Material necessário

Cola quente. (Pistola e refil para uso do professor). Estilete. (Para uso do professor). Imagens de esculturas do artista Frans Weissemann. Disponível em:

http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa9471/franz-weissmann. Acesso em 26 mar. 2015. Papel cartão branco cortado em quadrados de 30 cm x 30 cm. (Um para cada aluno). Pedaços de caixa de sapatos cortados em forma de figuras geométricas planas diversas. Tamanho das figuras entre 5

cm x 5 cm e 15 cm x 15 cm. Rolinhos de papel toalha e papel higiênico. (Se precisarem para fazer um suporte para encaixe das figuras planas). Tesoura sem ponta. Tinta spray prateada, vermelha, preta, amarela, azul. (Para uso do professor). Pode ser também tinta comum, que as

crianças possam usar com a ajuda de pincéis largos.

Procedimentos

1º. Trabalhar com a biografia de Frans Weissemann. Acessar o site indicado, que apresenta também a imagem de suas principais obras. Explorar bastante a questão do equilíbrio das “peças” e em como o artista aplica cortes precisos ou encaixes para que as esculturas permaneçam de pé e equilibradas, às vezes, até em uma base menor, provocando a impressão de que irão cair.

2º. Depois da exploração, disponibilizar o material para as crianças e ajudá-las no corte das placas de papelão mais grossas. Depois de devidamente equilibradas, as esculturas receberão um toque colorido com tinta spray ou outra. Esperem secar bem e afixá-las, cada uma em um suporte de cartão branco, com cola quente. Cada escultor dará um nome sugestivo à sua obra.

3º. Depois de tudo organizado, expor uma a uma no pátio em um dia ensolarado para que possam fotografar as suas sombras projetadas sobre o papel branco. Mudar as esculturas de lugar para criar novas sombras. Explorar bastante este aspecto, pois os escultores constroem suas esculturas também para que projetem e formem novas imagens junto com suas sombras ou reflexo na água. Veja também: http://www.hypeness.com.br/2013/09/artista-utiliza-materiais-naturais-para-criar-incriveis-esculturas-geometricas/. Acesso em 26 mar. 2015.

4º. Expor as esculturas e fotografias se possível.

Mais sugestões de esculturas com papelão em: <http://www.acrilex.com.br/educadores.asp?conteudo=148&visivel=sim&mes=48> Acesso em 26 mar. 2015.


Habilidade: Reconhecer técnicas e materiais utilizados na escultura e pintura e produzir um trabalho artístico utilizando-os.


Tema: Arte e meio ambiente – Escultura de palitos de picolé

Conteúdo: Escultura – Território da Arte

Eixo: Artes visuais


Água e panos para limpeza.

Cola branca de boa qualidade.

Copinhos de café descartáveis.

Imagens de esculturas diversas.

Máquina fotográfica.

Palitos de picolé novos e usados.

Pincel para passar a cola e para pintar.

Tinta guache ou para artesanato.

Uma escultura de qualquer material.

Procedimentos

1º. Com base nas discussões já feitas em sala, reavivar na memória dos alunos, o conceito de escultura. Mostrar imagens de esculturas e os vários materiais usados para fazê-las. Se possível trazer para a sala uma escultura para que possam observá-la de vários ângulos, tocar e sentir a sua textura.

2º. Formar duplas para fazer o trabalho de escultura com palitos de picolé, assim as crianças podem trocar ideias e o material utilizado será menor.

3º. O trabalho consiste em ir colando os palitos de picolé, equilibrando-os até que tomem a forma final desejada.4º. Você pode começar uma escultura para que vejam como fazer com os palitos. Depois, deixá-los livres, para que em

duplas, consigam montar uma, bem criativa e interessante.5º. Após colarem os palitos, Incentivá-los a pintar a escultura. Se não quiserem, não precisa.6º. Deixe secar bem para colocar em exposição. Pedir às crianças para criar um nome para a escultura e escrever

pequenos cartões que acompanharão cada uma.7º. Fotografar.

Imagens de sugestão: Disponível em: http://franbarros.arteblog.com.br/344061/Bomboniere-com-Palitos-de-Sorvete/. Acesso em 27 mar. 2015.

Elaborador: Nélia Armond Disciplina: Ano: 3º Atividade 08

Habilidade: Conhecer e valorizar a produção artística da dança e improvisar através de jogos de dança.

Tema: Arte e meio ambiente – Jogos de dança


Conteúdo: O corpo faz arte e dança

Eixo: Dança/ expressão corporal


Pedaços de fitas coloridas com 5 cm de largura e aproximadamente 2 metros de comprimento. (Uma fita para cada aluno). Pode substituir por tira de papel crepom.

Som e músicas com ritmos agitados e lentos. Um espaço sem mesas ou cadeiras.

Procedimentos

1º. Antes de começar, arrumar a sala onde acontecerá “o jogo”, em círculo, deixando um grande espaço no centro, destinado à maioria das atividades.

2º. Falar para as crianças que os que observarão a cena serão a plateia. Os outros serão os jogadores. Você será o diretor.

3º. Separar a sala em dois grupos. Os que vão jogar e os que serão a plateia. Depois, inverter os grupos.A plateia poderá se sentar no chão formado um grande círculo. Os jogadores irão para o meio.

4º. Fazer um pequeno exercício de relaxamento e aquecimento, com o grupo que está ao centro. Morto-vivo é uma boa brincadeira. Depois, dê a cada um uma fita e peça a eles que se soltem ao som da música. Poderão dançar a vontade, misturando a coreografia com saltos, roladas pelo chão, rodopios. Colocar a música e deixá-los livres. Peça ao grupo sentado para observar em silêncio e atentamente.

5º. Ao final da música, trocar os grupos. Dar as mesmas orientações.

6º. Ao final, pedir a todos que se sentem e comentem o que sentiram nas duas posições: a de jogador e a de plateia.

7º. Agora, fazer novo jogo. Todos podem participar. Você apenas pode observar e orientar. Ao som da música, todos devem se movimentar pela sala. Quando a música parar, ao seu comando, as crianças devem cumprimentar um colega mais próximo, usando diferentes partes do corpo: a palma das mãos, os cotovelos, os joelhos, os quadris, a testa, a nuca, o nariz, os pés...

8º. Parar as músicas diversas vezes e depois, em uma roda, comentar a atividade e deixar que as crianças falem sobre o movimento que seus corpos fizeram para conseguirem utilizar partes do corpo para cumprimentar seus colegas.

9º. Inventar outros jogos que façam o corpo se movimentar.


Habilidade: Conhecer e valorizar a produção artística musical na cultura afro-brasileira.

Tema: Arte e meio ambiente – Tocando samba-reggae com o corpo



Eixo: Dança/ teatro/ música


Leitura de trecho falando sobre a história do Olodum. Um dos sites que conta a história do Olodum: http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/olodum-35-anos-de-historia-e-cultura/?cHash=cc946f6fc2213f2cb8377fa80a45e864. Acesso em 30 mar. 2015.

Apresentação de um vídeo do Olodum com exemplo do samba-reggae. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9wWyVydl8jg. Acesso em 30 mar 2015.

Se quiser pode visitar também o site www.olodum.uol.com.br

Cartazes com as partituras dos sons que as crianças farão com as mãos sobre o corpo. (Preparados com antecedência pelo professor).

Procedimentos

1º. Depois do trabalho com os vídeos e história do Olodum, separar a turma em três grandes grupos.Cada grupo fará um tipo de som:o Grupo 1 – MÂOS NO PEITO – Bater a mão aberta no centro do peito, primeiro uma, depois a outra.o Grupo 2 – MÃOS NAS PERNAS – Bater as mãos relaxadas nas pernas alternadamente, mais precisamente

na região das coxas.o Grupo 3 – PALMA ESTRELA – Deixar os dedos muito esticados e bem separados, bater as mãos em toda a

sua superfície buscando todos os pontos de contato.

2º. Ensaiados nesta primeira parte, agora vão seguir as partituras abaixo.

A 1 2 3 4

Grupo 1 x

Grupo 2 x x

Grupo 3 x x

E 1 2 3 4

Grupo 1

Grupo 2 x x

Grupo 3

B 1 2 3 4

Grupo 1 x

Grupo 2 x x

Grupo 3 x x

F 1 2 3 4

Grupo 1

Grupo 2 x

Grupo 3

C 1 2 3 4

Grupo 1 x

Grupo 2 x x

Grupo 3 x x

G 1 2 3 4

Grupo 1

Grupo 2 x

Grupo 3

D 1 2 3 4

Grupo 1 x x

Grupo 2 x x

Grupo 3 x x

H 1 2 3 4

Grupo 1 x x x x

Grupo 2 x x x x

Grupo 3 x x x x


3º. Ajudar as crianças a ensaiar, marcando um compasso de quatro tempos. Você pode orientá-las a marcar um compasso dando quatro passos (perna direita para frente, perna esquerda para frente, perna direita para trás, perna esquerda para trás). Quanto mais eles ensaiarem, mais rápida deve ser a contagem do compasso.

4º. Quando estiverem bem ensaiados, pedir que venham com camisetas das cores do Olodum e fazer uma apresentação para a escola.


Habilidade: Experimentar e criar movimentos de dança.

Tema: Arte e meio ambiente – Imagens e dança



Eixo: Dança/expressão corporal


Máquina fotográfica. (Uma por grupo). Peça aos alunos para combinarem no grupo e um componente traz. Podem utilizar também tablete ou celular.

Fotografias tiradas com as máquinas. Som e música. (Escolher uma música única e fácil, de preferência que tenha várias estrofes e um coro. Aproveitar as

músicas do nosso rico folclore. É desejável que seja também uma música já conhecida das crianças. Separar a música em partes para que cada grupo formado receba uma parte e um grupo receba o coro ou refrão).

Fita adesiva. Se o grupo quiser, poderá trazer roupas que vestirão para a atividade de apresentação.

Procedimentos

1º. Sentar-se em uma grande roda para que você possa explicar a atividade que consiste em que cada grupo, (cinco alunos), deverá criar uma coreografia, com no mínimo cinco movimentos, para um pedaço da música que você escolheu. Eles deverão escolher quem vai ser o fotógrafo e o restante fará os movimentos da coreografia. Os movimentos podem se repetir.

2º. Entregar a cada grupo o fragmento da música. (Fazer uma edição da música para que cada grupo só receba uma parte dela).

3º. Ajudá-los na tarefa de fotografar os movimentos. Exemplo: mãos para cima, dá um giro, agacha, uma perna e um braço para frente, dançando junto, com as mãos na cabeça... É livre e bem contemporâneo.

4º. Depois de tudo fotografado, pedir ao grupo que leve para casa e traga em uma próxima aula as imagens impressas em A4, pode ser em preto e branco.

5º. Em sala, com as imagens em mãos, montar com eles, a dança, colocando as imagens em ordem. Então, as crianças repetirão os movimentos ao som da música, observando as fotos.

6º. Agora, é só ensaiar a música inteira com a turma ou com um grupo que queira se apresentar.

7º. Marcar o dia e apresentar a coreografia que a turma criou.

8º. Filmar para exibir para as crianças.

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Arte 3 Ano 2 Sem 2015