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XXIII Congresso da Associao Nacional de Pesquisa e Ps-Graduao em Msica Natal 2013
Mapeamento de pontos de referncia na Fuga BWV 998, de J. S. Bach,
como parte da construo da performance bem sucedida.
COMUNICAO ORAL
Nery Borges (UFG)
Werner Aguiar
(UFG)
Resumo: Este artigo tem o intudo de relatar as contribuies proporcionadas pela sistematizao
de um mapa mental para o processo de recordao durante a performance da Fuga BWV 998 de J.
S. Bach. Aps trs apresentaes pblicas que demonstraram instabilidade na recordao da obra, o intrprete sistematizou o seu mapeamento utilizando pontos de referncia e os relacionou com
pistas para performance, com o intuito de utilizar mltiplos tipos de memria, fator que facilitou a
recordao efetiva e resultou em uma performance bem sucedida.
Palavras-chaves: Mapeamento mental, Pontos de referncia, Pistas para performance, Fuga BWV
998 de J. S. Bach.
Title: Mapping landmarks in Fugue BWV 998, of J. S. Bach, as part of building successful performance.
Abstract: This article has intuited to report the contributions provided by the systematization of a
mind map for the process of recall during performance of the Fugue BWV 998 of J. S. Bach. After three public presentations that demonstrated instability in remembrance of the work, the performer
systematized mapping using landmarks correlated with Performance Cues in order to usie multiple
types of memory, which in turn facilitated effective recollection and a successful performance
Keywords: Mind Mapping, Musical Milestones, Performance Clues, Fugue BWV998 bt J. S.
Bach.
1. Introduo
O presente artigo relata a importncia de estabelecer pontos de referncia para a
recordao efetiva de uma obra. Para esta tarefa o performer, primeiro autor deste texto,
utilizou uma obra que estava tecnicamente pronta, mas que apresentava instabilidades no
processo de recordao durante a performance. Aps trs performances pblicas que
apresentaram problemas de ateno e lapsos de memria, o intrprete sentiu a necessidade de
empregar recursos que o auxiliassem no processo de recordao da Fuga BWV 998 de J. S.
Bach para violo solo, evitando constrangimentos e insegurana durante a performance.
Os pontos de referncia tem por objetivo primordial assegurar o controle da
execuo musical de modo a evitar possveis lapsos de memria, erros tcnicos ou mecnicos.
Consequentemente, garantir o fluxo musical a base do estabelecimento de pontos
referenciais em uma obra musical. Em segundo lugar, se ainda assim algo ocorrer, lapso de
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memria ou erro tcnico mecnico, o estabelecimento de pontos de referncia permite a
retomada do fluxo musical de qualquer trecho.
Chaffin e Logan (2006) abordam a importncia dos pontos de referncia para a
recuperao do fluxo da obra na medida em que permitem ao instrumentista manter o foco e a
concentrao durante a execuo. Os pontos de referncia servem como marcos criados
pelo intrprete e permitem que ele se localize pela sua disposio no decorrer da performance.
A carncia de uma sistematizao para recordao durante a performance pode ser
decorrente da falta de domnio da obra, j que nas performances pblicas em questo os
lapsos no aconteceram nos mesmos trechos musicais. Isso nos leva a crer que, embora a obra
estivesse memorizada sinestesicamente devido ao estudo ter sido baseado na repetio
excessiva, sua memorizao no possua ligaes com outros aspectos da interpretao, o que
fez com que a recordao apresentasse inconstncias em seu fluxo. De acordo com Provost
(1992), uma prtica frequente entre estudantes usar apenas um ou dois tipos de memria
durante a memorizao de uma obra, confiando muitas vezes apenas na memria sinestsica,
gerada pelo excesso de repeties do trecho e que pode ocasionar problemas de recordao
durante a performance. Segundo Klickstein (2009), os intrpretes que confiam cegamente
nesses tipos de memria ainda que no tenham problemas sempre estaro vulnerveis a lapsos
de memria e ateno. Portanto, o estabelecimento dos pontos de referncia e a sistematizao
de suas recordaes se constituem em etapas fundamentais na construo da performance
pblica de uma obra. Klickstein (2009) ainda defende a ideia de que a fixao da obra deve
ser realizada utilizando diferentes aspectos e sentidos da percepo musical, concatenando
assim na recordao vrios tipos de memrias.
Autores como Kaplan (1987), Provost (1992), Klickstein (2009) e Williamon
(2002) afirmam que a memorizao musical baseada em quatro tipos de memria: memria
visual imagem da partitura e tudo que pode ser visualizado durante o estudo (movimentos e
posturas de dedos, mos e braos); memria auditiva responsvel por reter os sons;
memria sinestsica parte mecnica da performance e que memoriza os movimentos fsicos;
e memria lgica, intelectual ou analtica responsvel pelo entendimento da estrutura da
obra.
Segundo Chaffin, Lisboa, Logan e Begosh (2009), artistas experientes formam
uma rede de segurana para a execuo atravs do estabelecimento de pontos de referncia
em lugares estratgicos da obra. Os pontos de referncia proporcionam um mapa mental da
pea que deve ser sistematizado e bem aprendido para que no ocorram problemas durante a
performance. Para esta sistematizao so levadas em considerao Performance Cues (PCs),
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ou seja, pistas para performance que remetem o intrprete a cada ponto de referncia. As
pistas para performance so caractersticas observadas pelo intrprete durante o estudo e
prtica da pea, sendo responsveis por evidenciar um aspecto importante do trecho ou
aspectos que proporcionam fcil acesso ao contexto da passagem musical. As pistas para
performance esto divididas em quatro categorias: estruturais relacionados estrutura da
obra; expressivas caracterizadas pelas mudanas de carter da obra, como andamento,
dinmica ou textura; interpretativas trechos em que o intrprete precisa manter especial
ateno, devido a suas escolhas interpretativas; bsicos aspectos que caracterizam
dificuldades tcnicas e mecnicas durante a execuo da obra (Chaffin, Demos & Crawford,
2009), (Chaffin et al., 2009).
Em nossa pesquisa os pontos de referncia foram estrategicamente escolhidos e
organizados no decorrer da Fuga BWV 998 de J. S. Bach em sua verso para violo solo com
transcrio de Orlando Fraga (1995). Na medida em que os pontos de referncia foram
escolhidos e mapeados, o intrprete teve o cuidado de selecionar aqueles que tinham maior
relevncia e apresentavam caractersticas referenciais mais evidentes. Desse modo, foi gerado
um mapa funcional com o intuito de gui-lo de um ponto para outro sucessivamente at o
final da interpretao. Na escolha destes, o intrprete percebeu que o estabelecimento de
muitos pontos de referncia pode causar um problema para a recordao, pois o excesso de
secionamento da obra pode confundir o processo de recordao durante a execuo. Percebeu
igualmente que o importante no ter muitos pontos de referncia, mas sim a cada ponto
concatenar o mximo possvel de pistas para a performance a serem consideradas durante a
execuo. Como consequncia, a utilizao de mltiplas pistas para performance a cada ponto
de referncia, permitiu ao intrprete acessar os pontos de referncia atravs de diferentes tipos
de memria simultaneamente.
Assim, o enraizamento da obra partiu da seleo de pontos de referncia
reforados pelo estabelecimento de relaes com pistas estruturais, expressivas,
interpretativas e bsicas. Esse fator proporcionou o domnio da obra com base em diferentes
tipos de memria. O intrprete tambm buscou estabelecer mltiplas pistas para performance
a cada ponto de referncia, proporcionando assim um nmero maior de tipos de memria
envolvidos na recordao de um mesmo trecho. De acordo com, Chaffin, Demos e Crawford
(2009), performers mais experientes relacionam cada ponto de referncia a mltiplas pistas
para performance, possibilitando assim que diversos tipos de informao conduzam
recordao de um ponto especfico.
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Portanto a memorizao que relacionada a diferentes pistas para performance
tambm usufrui de diferentes tipos de memria em seu enraizamento, fazendo com que o
intrprete tenha domnio de sua performance. Cada pista para performance tem relao com
diferentes aspectos interpretativos da obra, que por sua vez relacionam os pontos de referncia
a mltiplos tipos de memria e dessa forma, ensejam ao performer vrios canais de
recordao coincidentes em um mesmo trecho musical. Estes, organizados de maneira
sistematizada, produzem um mapa mental da obra e proporcionam sua recordao efetiva.
Com base nessas reflexes, buscamos responder as seguintes questes: como
mapear uma obra de maneira coerente com o processo de recordao? Quais os benefcios
proporcionados pelo estabelecimento de pontos de referncia para performance pblica da
obra? De que maneira o uso de mltiplas pistas para a performance auxiliam a recordao dos
pontos de referncias escolhidos?
2. Mapeamento da obra
O primeiro passo a ser trilhado para a elaborao do mapeamento de uma obra
estabelecer critrios consistentes para a escolha dos pontos de referncia. Para isto
necessrio levar em considerao aspectos relativos a seu estilo composicional e os recursos
instrumentais nela explorados. Estes aspectos auxiliam na anlise do texto musical e na
construo da intepretao desejada. Devido o fato de que a obra em questo se tratava de
uma Fuga, foi importante ter noes do seus aspectos formais e elementos estruturais, tais
como: motivo, sujeito, contra sujeito, episdio ou divertimento, exposio, desenvolvimento,
entre outros. Segundo Carvalho (2002) a fuga uma estrutura composicional contrapontstica
imitativa, formada de exposio, onde o sujeito aparece na tnica e dominante, e episdio
onde geralmente acontecem modulaes para outras tonalidades.
Tendo em mente as caractersticas interpretativas da obra, tais como carter,
aggica, sees, frases, motivos, os pontos de referncia foram estabelecidos na seguinte
ordem: primeiro foram escolhidos pontos de referncia a partir da estrutura e mudana de
textura da obra. Todos os pontos de referncia escolhidos foram relacionados com as escolhas
interpretativas do performer com base nos critrios estilsticos pr-estabelecidos. Estas
escolhas foram respaldadas por pistas interpretativas presentes na partitura e anotaes feitas
pelo intrprete decorrentes do seu conhecimento da linguagem presente na obra, as quais
contriburam no processo de memorizao e moldaram a interpretao da pea, sem mudanas
de interpretao a cada vez em que o trecho fora executado. Estes foram relacionados s
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pistas interpretativas expressivas e bsicas de cada trecho, contribuindo para a apropriao do
texto musical.
Durante o estudo o intrprete identificou trechos da obra que representavam
problemas para a execuo devido ao grau de dificuldade tcnica. Estes pontos foram
evidenciados por meio de anotaes que indicavam quais as dificuldades apresentadas pelo
trecho, como por exemplo, saltos e abertura de mo esquerda, problemas relacionados
articulao e fraseado, difcil dedilhado de mo direita, entre outros. Houve, dessa maneira,
uma tomada de conscincia das dificuldades do trecho com o propsito de conhecer os
prprios limites e definir as ferramentas para superar estas limitaes.
Seguindo estes critrios foram estabelecidos 16 pontos de referncia ao longo da
obra, sendo que seis deles na parte (A) que se repetem em sua reexposio, j que a Fuga
BWV 998 consiste em uma forma (A-B-A). Estes foram estabelecidos a partir das
informaes apresentadas pelo texto musical e identificao da estrutura formal, das
dificuldades tcnicas, dos aspectos expressivos do texto musical e as respectivas escolhas
interpretativas do performer. Alguns elementos foram fundamentais para o mapeamento,
como por exemplo: as entradas do tema, cadncias, sees de divertimentos, mudanas de
textura, padres motvicos, entre outras.
A tabela abaixo demostra os pontos de referncia selecionados e seus respectivos
compassos e relao com pistas para performance.
Pontos de
Referncia
Compasso Pistas para performance.
1 3 Incio da polifonia com o surgimento sujeito na segunda voz em contraponto primeira, destaque para a voz inferior devido ao surgimento da resposta do sujeito.
2 7 Entrada da terceira voz, cadncia com contraponto imitativo entre as vozes
3 11 Mudana de textura, vozes superiores apresentam um motivo em apogiatura, variando intervalos de teras e sextas, mantendo um movimento de tenso, resoluo, o tema esta presente na voz
inferior em todo o trecho e merece destaque.
4 17 Primeiro divertimento, desenvolvendo o motivo em apogiatura, uso de microdinmica estabelecida pela hierarquia de tenso e resoluo da cadncia.
5 21 Retomada do tema na voz superior, contraponto livre, possui aberturas e translados de mo esquerda difceis de executar mantendo o legato.
6 25 Retorna aos motivos em apogiatura conduzindo a cadncia final da parte A, os ltimos acordes devem ser executados com cuidados tcnicos de mo esquerda.
7 29 Inicio da parte B e representa duas frases em pergunta e resposta, possui textura arpejada com passagens escalares, apresenta diversos saltos de mo esquerda, que geram dificuldades tcnicas,
durante o trecho o tema aparece uma vez na voz intermediaria.
8 37 Mudana do carter expressivo devido variao entre tenso e resoluo, conduzindo a harmonia para a tonalidade de Mi menor, tecnicamente muda a conduo das vozes com saltos
pelo brao do instrumento.
9 41 Inicio de frase na tonalidade de Mi menor, desenvolvimento de uma nova ideia musical, carter suave, arpejos irregulares.
10 47 Nova textura com arpejos ascendentes e descendentes, muitos saltos de mo esquerda pelo brao do instrumento, dificuldade de manter o legato.
11 51 A frase formada por um motivo gerador diferente, textura diferente.
12 55 Este o ponto mais difcil tecnicamente da obra, movido por arpejos ascendentes e descendentes, trecho que dificulta manter uma unidade musical devido as limitaes do instrumento, porem
apresenta padres de digitao de mo esquerda o que lhe da uma caracterstica prpria.
13 63 O trecho apresenta similaridade com o inicio da seo B, porem a partir do segundo compasso
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segue para um caminho fraseolgico diferente.
14 65 Mudana de textura, vozes superiores apresentam um motivo em apogiatura , variando intervalos de teras e sextas, mantendo um movimento de tenso, relaxamento.
15 71 Mudana de textura, cadncia final da parte B, ponte que leva para a parte A novamente.
16 77 Retorno a parte A a partir do compasso 3.
Tabe1a 1: pontos de referncia e seus respectivos compassos e pistas para performance.
Em seguida, os pontos foram estudados isoladamente com o intuito de dar
segurana para que o intrprete no interrompa o fluxo musical da obra durante a execuo.
Assim mantendo a concentrao focada nos pontos de referncia escolhidos e nas pistas para
performance contidas em cada um deles. Para o estabelecimento de pontos de referncia
foram utilizados aspectos estruturais de relevncia, como incios de freses, sees, entre
outros. Nos exemplos abaixo, os principais eventos a serem demarcados como pontos de
referncia so as entradas das vozes na polifonia, nos dois casos o tema da fuga esta presente
na voz inferior. Estes exemplos foram extrados a partir dos cc. 3 e 7.
Exemplo 1: Inicio da Polifonia com a entrada da segunda voz
Exemplo 2: Entrada da terceira voz na polifonia.
Outro critrio utilizado foi a mudana de textura, como podemos verificar no
prximo exemplo. Neste, a obra se desenvolve sobre a reproduo motvica em progresso
harmnica ascendente, cujo motivo formado por apogiatura descendentes e ascendentes e
para auxiliar na memorizao o intrprete utilizou sinais de expresso decorrente de suas
escolhas interpretativa. Assim demonstrando atravs da microdinmica uma frase musical
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subdividida em pequenos motivos musicais que conduzem a interpretao do trecho. Estes
sendo elementos uteis para a memorizao, pois caracterizam pistas interpretativas e
expressivas do trecho.
Exemplo 3: Trecho que se desenvolve sobre um motivo de apogiaturas que apresenta anotao que
se caracterizam como pistas interpretativas e expressivas.
Por se tratar de uma obra imitativa muitos trechos apresentaram similaridade
meldica e sinestsica, mas que conduzem a situaes diferentes, fator que pode confundir o
performer, fazendo com que ele proceda passagem equivocada. Tomamos com exemplo os
trechos que se iniciam nos compasso 29 e 63, ambos comeam iguais, mas resultam em
passagens distintas.
Exemplo 4: Demonstra pontos de referncia que iniciam com similaridade e desencadeiam em
trechos diferentes. No exemplo apresentamos os Pontos de Referncia 7 e 14, os quais iniciam nos
cc. 29 e 63.
3. Contribuies do mapeamento da obra
Durante a sistematizao e mapeamento o intrprete estudou a obra diariamente
no decorrer de duas semanas, as sesses de estudo dirios tinham durao mdia de uma hora
e a obra era tocada do inicio ao fim apenas nos dez ltimos minutos. No restante do tempo, o
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intrprete criava estratgias para memorizar e organizar os pontos de referncia os
relacionando com as pistas para a performance, tornando claro e eficiente o acesso a cada
ponto estabelecido.
No final das duas semanas a obra foi executada em uma performance pblica,
realizada no projeto Msica e Cena da Universidade Federal de Gois no ano de 2012, e os
resultado foram satisfatrio. O intrprete demonstrou maior segurana durante a execuo,
no ocorreram desvios de ateno, nem lapsos de memria, por estar sempre focando o
prximo ponto de referncia e por ter estipulado pistas para interpretao capazes de ser
atendida durante a performance.
4. Consideraes finais
Ao trmino da pesquisa, constatamos que o mapeamento mental de uma obra
atravs do estabelecimento de pontos de referncia e sua relao com mltiplas pistas para a
performance contriburam de maneira eficaz para a interpretao pblica da obra. O
mapeamento mental de modo sistematizado, contribuiu de maneira efetiva com a recordao
durante a execuo, conduzindo a em uma performance bem sucedida. A interpretao
manteve o fluxo musical e ganhou em expressividade comparada a performances anteriores,
nas quais aps um engano ou lapso de memria ele perdia as referncias interpretativas e
expressivas estabelecidas durante o estudo.
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