Artigo Abordagens Da Contabilidade

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    QUALIT@S Revista Eletrnica.ISSN 1677-4280.v6.n1. Ano 2007

    O PAPEL DA INFORMAO NO PROCESSO DE AVALIAO DE DESEMPENHO DA ESTRTEIA

    ORGANIZACIONAL

    Ana Maria da Paixo Duarte

    RESUMO

    As prticas correntes de tomadas de decises uma dinmica dos responsveis pelas organizaes. Neste

    sentido, o objetivo deste estudo analisar o papel da informao no processo de avaliao do desempenho

    da estratgia organizacional, enaltecendo-a e equiparando-a com qualquer outro recurso relevante existente

    na empresa.Para isso, prevaleceu o carter terico, valendo-se da pesquisa bibliogrfica para discusso

    dos conceitos, contedos e aplicabilidade do sistema de informaes, atravs dos modelos de deciso,

    mensurao e informao.Tendo como resultado, primeiro a necessidade da definio e execuo correta

    da estratgia organizacional; segundo, com base nessas necessidades, a prudncia de organizar as

    atividades e aplicar o esprito da eficincia atravs do desenvolvimento da tomada de deciso; e por fim,

    para que estas decises sejam eficazes dever ser orientada pela informao, importante aliada da

    conjuntura empresarial.Constatamos que fundamental a utilizao da informao quando comparada com

    qualquer outro recurso relevante existente na empresa, visto que aumenta a capacidade de tomada de

    deciso e proporciona a sustentao administrativa nos propsitos da estrutura decisorial. Conclumos,

    tambm, pela capacidade da informao contbil no acompanhamento e desempenho das atividadeseconmicas para que as empresas atinjam seus objetivos e assegurem a eficincia de sua organizao, em

    fim alcance uma posio de equilbrio no mercado.

    Palavras-chave: Gesto, informao, tomada de deciso, organizao.

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    QUALIT@S Revista Eletrnica.ISSN 1677-4280.v6.n1. Ano 2007

    INTRODUO

    As prticas correntes de tomadas de decises so uma dinmica dos responsveis pela

    organizao. Num mundo de economia globalizada surgem questionamentos acerca do controle,

    organizao, planejamento e direo, que sero utilizados para que as empresas alcancem os resultados

    esperados.

    Toda empresa visa alcanar inmeros objetivos e influencia comportamentos no sentido de atingi-

    los - esses objetivos devem ser uma preocupao constante dos administradores. Isto representa a

    congruncia de objetivos mensurveis pela contabilidade gerencial, que est voltada nica e

    exclusivamente para a administrao da empresa e gera informaes que se encaixam de maneira vlida e

    efetiva no modelo decisrio do administrador. A importncia crescente da informao, na melhoria da

    capacidade de executar uma avaliao estratgica de desempenho, fica evidente quando se analisa a

    considervel superposio de medidas e indicadores individuais que precisam ser monitoradas para

    diferentes dimenses estratgicas. A reflexo sobre o papel da informao deve ser estimulada em todas as

    etapas do processo de gesto, a fim de contribuir para a eficincia e eficcia nas funes administrativas,

    planejamento, organizao, direo e controle, para assistir o tomador de decises nas operaes de uma

    empresa no padro de tempo apropriado.

    Assim, o objetivo geral deste estudo consiste na anlise do papel da informao no processo de

    avaliao de desempenho da estratgia organizacional. No se aspira alterar os objetivos dos atuais

    sistemas de informaes, em carter amplo. Pretende-se sugerir como usar as informaes, que devero

    ser fornecidas de forma sistemtica e permanente, a fim de evitar improvisaes e trabalhos tempestivos,

    sob o ponto de vista da gesto empresarial.

    O objetivo deste estudo analisar o papel da informao no processo de avaliao do desempenho

    da estratgia organizacional, mostrando a relevncia da gesto da informao e equiparando-a com outros

    recursos existentes na empresa.

    Assim, pretende-se destacar a importncia das informaes que so utilizadas na estrutura

    decisorial da empresa e como a utilizao dessas informaes proporcionam a sustentao administrativa

    consistente em seus propsitos.

    Esse estudo, alm de mostrar a importncia de uma tomada de deciso com base em informaes,

    enfoca a origem dessas informaes, ou seja, a atuao presente dos relatrios contbeis como elemento

    polarizador dos eventos empresariais, que esto relacionados com as operaes internas. Tais peas

    contbeis apenas por serem o ltimo degrau ou a smula do processo contbil, e por servirem

    preponderantemente aos gestores so de vital importncia, pelo menos como ponto de partida para a

    contabilidade gerencial e para os administradores no processo provisional da gerncia.

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    QUALIT@S Revista Eletrnica.ISSN 1677-4280.v6.n1. Ano 2007

    Este trabalho ser conduzido a partir dos conhecimentos disponveis na rea de Contabilidade

    Gerencial, especificamente no sistema de informao, como modelo de deciso, modelo de mensurao e

    modelo de informao, utilizados na tomada de deciso e que constituem o trip que sustenta o sistema de

    informaes. Para isso, prevalece o carter terico, valendo-se da pesquisa bibliogrfica para discusso dos

    conceitos, contedos e aplicabilidade da informao, aliada contabilidade, e a sua importncia na gesto

    organizacional atravs do processo de tomada de deciso.

    Para Vergara (1997:45-46):

    Pesquisa bibliogrfica o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado emlivros, revistas, jornais, redes eletrnicas, isto , material acessvel ao pblico em geral. Forneceinstrumental analtico para qualquer outro tipo de pesquisa, mas tambm pode esgotar-se em simesma.

    Em seguida, atravs da sntese racional, ressalta os modelos do sistema de informaes para

    gesto econmica, execuo e estratgia organizacional e sistemas de informaes de administrao. O

    estudo mostra o desenvolvimento de um sistema de informaes como suporte no modelo de gesto,

    recurso eficaz no processo decisrio.

    Por fim, apresenta atravs de quatro relatrios bsicos a reunio de informaes objetivas que

    auxiliam os gerentes, ou tocadores de decises, a suprir informaes que se encaixem de maneira vlida e

    efetiva no modelo decisrio de avaliao do desempenho da estratgia organizacional.

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    REVISO DA LITERATURA

    No Brasil, com a programao de estabilidade econmica do Governo Federal e com as constantes

    mudanas em sua conjuntura econmica, os gestores precisam conhecer profundamente a organizao queest sob sua responsabilidade, bem como o ambiente competitivo onde ela opera, a fim de avaliar os

    reflexos desses impactos e interaes e criar cenrios para uma gesto eficaz. Assim sendo, fica ntida a

    importncia da informao, pois atravs dela que os gestores conseguem identificar tanto as

    oportunidades quanto as ameaas que o ambiente oferece empresa. Com isto, os gestores buscam

    desenvolver sistemas de informaes para tomadas de deciso que garantam a sustentao da atuao

    gerencial preconizada.

    Esse advento, alm de expandir o campo da Contabilidade Gerencial, contribuiu tambm para

    resgatar com mais fervor um dos objetivos a contabilidade, que fornecer aos usurrios, independente danatureza, um conjunto bsico de informaes, que a princpio possa ser utilizado de forma flexvel por todos

    os tipos de usurios, cada um com nfase diferente neste ou naquele tipo de informaes.

    E para a verificao desses informes, torna-se bastante relevante o estudo das principais

    abordagens da contabilidade com a finalidade de descobrir a importncia da informao como suporte no

    processo de gesto.

    Abordagens Tericas Contbeis

    De acordo com a abordagem tica, a contabilidade deve ser apresentada como justa, e no

    enviesada, para todos os interessados. Desta forma, podemos observar um sistema esttico, um conjunto

    bsico de informaes que atende igualmente a todos os usurios, ou seja, puro comodismo, o que

    praticamente impossvel, pois, o conjunto de dados que compem os relatrios vo fornecer informaes

    especficas para cada tipo de tomada de deciso.

    A abordagem da teoria do comportamento, teoria ainda no muito desenvolvida no mbitoempresarial, embora a tendncia parea ser de sucesso crescente, enfatiza que as informaes devem ser

    feitas sob medida, dando prioridade aos relatrios contbeis que leve a decises corretas, ou seja, enaltece

    a forma do que os procedimentos contbeis logicamente desenvolvidos, contextualizados sobre a essncia,

    comportamento que caracteriza uma teoria subjetiva quando desempenha seu interesse pela forma e no

    pela essncia.

    A abordagem macroeconmica, parecida com a teoria do comportamento, se preocupa, quando em

    perodos inflacionrios ou de recesso, em reportar relatrio contbil luz de princpios que venham

    favorecer a empresa a retomada do processo econmico. Nessa abordagem, a contabilidade favorece

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    subsdios para o acompanhamento da poltica monetria e fiscal aos tomadores de deciso,

    desfavorecendo a aplicabilidade objetiva dos conceitos e conhecimentos cientficos.

    A abordagem sociolgica, a teoria da sociologia, ainda semelhante teoria do comportamento,

    uma abordagem do tipo bem estar social. Neste sentido, os procedimentos e os relatrios emanados pela

    contabilidade devem atender s finalidades sociais mais amplas, inclusive relatar adequadamente aopblico as informaes sobre a amplitude e a utilizao dos poderes das grandes companhias.

    Com vista a nossa legislao, podemos considerar as notas explicativas inclusa no rodap ou em

    quadros suplementares de alguns balanos, situao exigida para as sociedades annimas completando as

    informaes com significados qualitativos e passveis de ser entendidos naquilo que est sendo

    evidenciado.

    J a abordagem sistmica, segundo Iudcibus (2004:28):

    Esta parece ser uma base profcua para Contabilidade, que, de fato, pode ser conceituada como omtodo de identificar, mensurar e comunicar informao econmica, financeira, fsica e social, a fim depermitir decises e julgamentos adequados por parte dos usurios da informao. Este processo decomunicao implica o reconhecimento dos tipos de informao necessria para cada principal usurioda informao contbil e avaliao da habilidade dos usurios em interpretar a informaoadequadamente.

    Percebe-se que h vrias abordagens e que os funcionamentos delas so de formas

    independentes, todavia, direcionam-se a dados que devem ser analisados e estudados conjuntamente

    atravs de relatrios como meio de informaes para as tomadas de decises centradas no mbito da

    Contabilidade Gerencial.

    A Utilizao das Teorias Contbeis no Sistema de Informaes

    O conceito de Sistema de Informaes Gerenciais (SIG) surge na medida em que se tenta de formarelevante consubstanciar o conjunto de informaes nos relatrios peridicos, informaes que necessitam

    de julgamentos com segurana, tendo como finalidade atingir metas empresariais.

    Este amplo conjunto de verdade consolida as informaes com a estruturao e o processo

    decisrio. Com o sistema administrativo de mais elevada importncia para as empresas, podemos de forma

    suscita conceituar individualmente cada uma das funes interligados no contexto SIG (Sistema de

    Informaes Gerenciais).

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    Segundo opinio de Oliveira (1999:23-36-39):

    Sistema um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam umtodo unitrio com determinado objetivo e efetuam determinada funo.

    Informao o dado trabalhado que permite ao executivo tomar decises.

    Gerencial o processo administrativo (planejamento, organizao, direo e controle) voltado pararesultados.

    Generalizando, um sistema de informaes gerenciais um conjunto de dados transformados em

    informaes cujos fluxos alimentam o processo de tomada de decises da empresa, bem como

    proporcionam o processo administrativo e a otimizao dos resultados esperados.

    Os sistemas de informaes empresariais so classificados em dois modos inter-relacionados: o

    primeiro diz respeito aos sistemas de apoio s operaes que tm como finalidade atender aos

    procedimentos rotineiros, tais como compras, contas a pagar, contas a receber, cuja nfase a eficincia e

    produtividade; enquanto que o segundo sistema de apoio gesto e se associa ao processo decisrio.

    Outro aspecto a ser considerado que se faz necessrio que os dois grupos de sistema trabalhem se

    completando naturalmente atravs da distribuio de informao. Portanto, nada disso ter validade se no

    existir uma anlise extrada dos relatrios oriundos de sistema operacional para determinar o perfil bsico

    da deciso para os executivos da empresa.

    Os Modelos do Sistema de Informao para Gesto Econmica

    A efetivao dos resultados num sistema de gesto, como podemos observar, possibilitada

    atravs de informaes gerenciais. Com vista a este suporte que os gestores se utilizam para o processo de

    planejamento e controle de sua atuao gerencial preconizada, sobretudo de natureza econmico-

    financeira, possuem modelos de deciso, mensurao e informao em consonncia com o seu tipo de

    atividade.

    Modelo de Deciso

    MODELO DE DECISO o que orienta a lgica da informao e oferece condies para a escolha

    da melhor alternativa a fim de subsidiar o processo de tomada de decises. O fluxo de informaes deve

    atender aos diversos momentos de ao gerencial. Assim, so requeridas as informaes especficas que

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    apiem a etapa de planejamento estratgico, o processo de seleo de escolha das alternativas, a fase de

    detalhamento dos planos e o processo de controle das aes implementadas. Somente assim possvel

    assegurar a importncia da informao, pois atravs dela que podemos observar os desvios que podem

    ter ocorridos entre o que foi planejado e o que foi realizado. Contudo, o modelo de deciso de um sistema

    funciona acoplado com todas as funes de gerncia de uma empresa, ou seja, planejamento, organizao,

    direo, coordenao e controle de forma a permitir a otimizao dos resultados da empresa.

    Segundo opinio de Guerreiro (apud Mosimann et. all. 1999, 57), o modelo decisrio se caracteriza

    com as seguintes diretrizes bsicas:

    - o modelo de deciso do gestor deve estar harmonizado com a misso de sua rea deresponsabilidade, e esta, harmonizada com a misso da empresa;

    - o modelo de deciso do gestor deve estar harmonizado como o modelo de gesto econmica

    da empresa;

    - a funo-objeto do modelo de deciso do gestor correspondente otimizao do resultadoeconmico das operaes;

    - o modelo de deciso no deve ser caracterizado apenas em base a uma metodologiadescritiva, tendo em vista que os gestores no utilizam necessariamente os melhores modelos, e que,por outro lado, esses modelos esto condicionados informao disponvel no momento;

    - deve ser utilizada uma metodologia normativa explorando o comportamento da empresa, aoinvs de estudar detidamente os processos mentais dos administradores;

    - o modelo de deciso deve ser caracterizado considerando o aspecto da motivao do gestorque o impulsiona eficcia da organizao.

    Modelo de Mensurao

    MODELO DE MENSURAO emergiu com a finalidade de solucionar problemas operacionais

    conflitantes, objetivando organizar os critrios que permitem medir o resultado econmico corretamente,

    atravs do reconhecimento de receitas das atividades, e simultaneamente com a preocupao de reduzir os

    custos atribudos ao desenvolvimento das atividades da empresa.

    Segundo Mosimann et. all. (1999:58-59):

    A importncia da mensurao reside na atribuio de valores numricos a objetos ou eventos decarter econmico, como base para tomada de decises. O modelo abrange as seguintes decises:

    - quais eventos ou objetos devem ser medidos para refletir os objetivos dos tomadores de deciso;

    - qual a unidade de mensurao a ser usada, uma vez que no h constncia na dimenso da unidadeda medida, isto , a unidade monetria, em regimes inflacionrios e

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    - quais os padres ou escalas a serem usados na mensurao, ou seja, embora a unidade monetriavenha sendo utilizada amplamente na avaliao dos eventos econmicos, atribuindo significadocomum aos diversos itens das mais variadas naturezas, certas caractersticas humanas, como a moral,a lealdade, a habilidade ainda no podem ser adequadamente mensuradas pelo sistema.

    A capacidade de discernir a tomada de deciso sob medida com base em informao ou relatrioscontbeis recai sobre a Contabilidade Gerencial, que permite a atribuio de valores numricos aos

    objetivos e eventos, proporcionando informaes confiveis, vlidas e associadas a um determinado padro

    numericamente significativo e adequado ao modelo decisrio do usurio.

    Modelo de Informao

    MODELO DE INFORMAO determina as caractersticas das informaes que foram elementar s

    aes dos gestores no momento de ocorrncia dos eventos e que espelhem o que realmente ocorre a nvel

    operacional para otimizao do resultado. aquele que se preocupa com a obteno dos dados e

    transform-los em informaes em tempo hbil e confivel. Desta forma, a informao tem a finalidade de

    fornecer subsdios organizao oferecendo meios para a realizao e alcance dos objetivos, envolver o

    meio ambiente e a capacidade de utilizar os seus recursos.

    A priorizao da informao traz como resultado a capacidade de reduo de incerteza ou alterao

    de decises inerentes a uma informao anteriormente distribuda.

    O modelo de informao contempla, alm da identificao e da classificao como suporte do

    modelo de mensurao, a transmisso de sinais atravs dos canais, que em nossos estudos so

    denominados de relatrios gerenciais de acordo com os respectivos modelos de deciso, focalizando,

    inclusive, os efeitos econmicos de mudanas organizacionais que afetaram o sistema. Antes da

    apresentao dos modelos de relatrios, discorremos um pouco, ao final do texto, como funciona um

    sistema de informaes como suporte no modelo de gesto, a fim de agregar a utilidade do valor da

    informao para tomada de deciso nos preceitos de suas exigncias.

    Para concluso dos nossos conceitos, apresentamos algumas limitaes do sistema de informao,

    que se estende quanto s crenas dos gestores, quantidade de informao gerada e, por fim,

    confiabilidade.

    Quanto s crenas dos gestores, nos referimos mais s limitaes que podem levar a resultados

    desastrosos em muitas empresas devido s premissas errneas. Os gestores necessitam constantemente

    de mais informaes relevantes. O sistema funciona como se fosse um processo de filtragem, condensando

    as informaes teis, de primeira oportunidade e excretando as informaes no solicitadas. Se houver

    fornecimento de informaes necessrias aos gestores, seu processo de tomada de decises melhorar,

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    desta forma, a preocupao maior em termos de informaes adequadas ao processo, evitando falhas por

    demanda ou mesmo por negligenciamento de informao. Temos ainda maior comunicao, que significa

    melhor desempenho, quando o conhecimento total das aes e dos planos operacionais do sistema,

    desempenhado de forma harmoniosa na estrutura organizacional com o intuito de atingir objetivos em

    conjunto, permite amenizar divergncias, desde que seus canais de comunicaes procurem em tempo

    hbil suprir as necessidades uns dos outros.

    Um gestor no precisa saber como um sistema de informaes funciona, apenas como us-lo. S

    necessrio os gestores fazerem o uso com eficincia da informao contida nos relatrios a fim de permitir o

    senso crtico de deciso a ser tomada. A forma como funciona o sistema so premissas de outras

    atividades.

    Ressalta-se ainda um outro ponto de fundamental importncia que diz respeito quantidade de

    informao gerada cujo excesso ou insuficincia de informao leva os gestores a tomarem decises

    precipitadas. Quanto credibilidade, o sistema procura transparncia, o que conseqentemente, minimizar

    riscos e oferecer consistncia, confiabilidade e oportunidade das informaes que permitem um maior nvel

    de controle, conscincia da parcela do resultado econmico favorvel, permitindo ao gestor a eficcia

    empresarial.

    Execuo e Estratgia Organizacional

    A necessidade de buscar e concentrar esforos para que as empresas atinjam suas metas, ou seja,

    uma posio de competitividade equilibrada atravs da melhoria da qualidade e aumento da produtividade,

    so palavras de ordem nos dias atuais e requer no apenas a definio e execuo correta da estratgia

    organizacional, mas que ambas sejam processadas de tal forma que assegurem a eficcia da organizao.

    Com base nessas necessidades, busca-se resolver os problemas organizacionais, preocupao a

    princpio com a estrutura de base, de forma que a ameaa da ignorncia seja afastada e que o hbito de

    organizar as atividades e aplicar o esprito da eficincia atravs do desenvolvimento de tomada de decises

    seja uma constante.

    Internamente, essas tomadas de decises so auxiliadas e orientadas pelos relatrios gerenciais,

    fruto do acompanhamento, avaliao e resultado dos dados obtidos atravs da informao, importante

    aliada da conjuntura empresarial.

    Para isto, se faz necessrio uma estrutura que tenha como complexo os significados de um sistema,

    tais como os objetivos totais; o ambiente; os recursos; os componentes; suas atividades, finalidades e

    administrao, que so no todo etapas independentes, porm, engajadas quando se aglomeram com o

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    mesmo propsito. Desta forma, temos como objetivo de um sistema a adoo de medidas, que venham

    exprimir o desenvolvimento da principal atividade com o fim de aumentar ao mximo o seu rendimento.

    Evidentemente, quando um sistema evolui os seus rendimentos, podemos dizer que o sistema est

    funcionando satisfatoriamente. Com o alcance do sucesso na determinao do objetivo do sistema, surge a

    preocupao de compor o ambiente, aspecto seguinte do processo, que tem como premissa situar osistema, no numa compreenso de habitat, mas com o meio que se opera, o que implica em garantir a sua

    continuidade e desenvolvimento, se a sua atuao satisfizer ao mesmo tempo, os seus clientes,

    consumidores, fornecedores, proprietrios, gestores, credores, funcionrios e outros grupos da comunidade.

    Enfim, o ambiente de um sistema uma condio que a administrao no tem poder de controle.

    Passemos, ento, para os recursos de que se utiliza o sistema para o desempenho de suas

    atividades, que, ao contrrio do ambiente, acham-se dentro do sistema.

    O sistema necessita consumir recursos materiais, humanos, financeiros, tecnolgicos, culturais,servios e informaes com a finalidade de produzir seus valores ou produtos.

    Um dos aspectos bastante importante como recurso do sistema enunciado como tpico do

    rendimento a experincia.

    Na opinio de Churchman1 as verdadeiras lies que devem ser aprendidas so as lies das

    oportunidades perdidas, as possibilidades que nunca foram utilizadas porque os recursos foram usados em

    outro lugar.

    Atualmente, o campo dos recursos se estendeu de forma assustadora com o avano da tecnologia.

    importante que as empresas privadas ou pblicas dem ateno especial a esse progresso porque, alm

    de caracterizar qualidade e dinmica nos negcios, processa aumento enorme nos recursos existentes e

    possibilita a criao de melhoria no futuro por meio dos estudos e pesquisas em busca de altos potenciais

    de investimentos.

    Assim como difcil pensar corretamente sobre o ambiente, difcil tambm acertar decises sobre

    a utilizao adequada de recursos, uma vez que a aplicao indesejada de qualquer tipo de recursos

    poder por em termo o rendimento de uma empresa e a partir dele as aes especficas do sistema podem

    ser formadas.

    Os componentes dos sistemas so as decomposies estruturais de forma a definir o desempenho

    das atividades da empresa atravs de suas aes especficas.

    O ltimo aspecto do sistema trata-se da administrao, ou seja, da continuidade precisa a todas as

    coisas que temos discutido, as finalidades globais, o ambiente, a utilizao de recursos e os componentes,

    que procede a alocao de recursos e controla o rendimento do sistema. Contudo, o controle no significa

    1

    C. West CHURCHMAN, Introduo teoria dos sistemas, 1972, p.62.

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    exatamente a continuidade correta dos planos que esto sendo executados, mas, inclui medidas que tm

    em vista a mudana para que a organizao desenvolva suas atividades com sucesso. A funo do controle

    da administrao dinmica e busca no contexto geral planejar o envolvimento de grupos para exercer os

    objetivos globais, gerar e estimular objetivos comuns, criar a correlao com o meio ambiente, estabelecer

    relao entre os recursos e gerar a tomada de deciso sob o domnio do fluxo de informaes, que lhes do

    subsdios necessrios para o correto desempenho de sua atividade.

    Sistemas de Informaes de Administrao

    O objetivo compreender o papel da informao no sistema de gesto. Obviamente, para que

    tenha xito, se faz necessrio considerar a existncia passada de informaes do sistema para examinar e

    certamente adequar e ampliar o enfoque sistmico atravs da introduo de novas informaes, a fim de

    atingir o rendimento que o empreendimento real, denominado lucro.

    A informao gera mais recursos na organizao e, conseqentemente, aumenta a capacidade de

    tomada de deciso com base em justificativa formal extrados dos relatrios distribudos pelos centros de

    informaes, sem dispensar a utilizao do computador como meio de manipular e agilizar os dados,

    gerando informaes precisas, que so as informaes planejadas, o que se poderia chamar o filtro da

    qualidade. Este seria um programa destinado explicitamente filtrao de dados que no meream

    confiana, sem importncia e sem sentido, por meio de alguma espcie de juzo.

    Assim, definimos que a teoria da informao uma cincia segura, enquanto trata da transmisso

    de mensagens e no de sua significao para os usurios.

    Desenvolvimento de um Sistema de Informaes

    A evoluo do sistema de informao decorre do princpio de que os dados se convertem em

    informaes e estas informaes se tornam conhecimento. Ento, so estes conhecimentos que vo

    acompanhar as tomadas de decises e os nveis gerenciais de uma organizao.

    O nosso trabalho se preocupa em mostrar a importncia da informao contbil na tomada de

    deciso. Esse recurso atribudo a Contabilidade Gerencial, que se preocupa em apurar dados, bem como

    estrutur-los de forma sinttica e analtica, transformando-os em relatrios gerncias, que venham dar

    somente as informaes necessrias para o usurio final.

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    Os sistemas de informaes se desenvolvem em uma empresa segundo duas dimenses: os

    componentes da empresa e seu nvel de deciso. Os componentes da empresa correspondem aos diversos

    setores que executam as diferentes funes necessrias ao funcionamento da empresa como, por exemplo,

    setores de pesquisa, produo, marketing, finanas e pessoal. Os nveis de deciso obedecem hierarquia

    existente na empresa e so conhecidos como nvel estratgico, ttico e operacional.

    Segundo opinio de Polloni (1999:15):

    Um sistema de informaes eficaz, nos moldes definidos deveria:

    a) Produzir informaes realmente necessrias, confiveis, em tempo hbil e com custo condizente,atendendo aos requisitos operacionais e gerenciais de tomada de deciso a que tais informaesdevem suprir;

    b) Ter por base diretrizes capazes de assegurar a realizao dos objetivos de maneira direta, simples eeficiente;

    c) Integrar-se estrutura da organizao e auxiliar na coordenao entre as diferentes unidadesorganizacionais (departamentos, divises, diretorias; etc.) por ele interligadas.

    d) Ter um fluxo de procedimentos (internos e externos no processamento) racional, integrado, rpido ede menor custo possvel;

    e) Contar com dispositivos de controle interno que garantam a contabilidade das informaes de sadae adequada proteo aos dados controlados pelo sistema;

    f) Finalmente, ser simples, seguro e rpido em sua operao.

    Paulatinamente, a empresa vem dedicando um tratamento mais formal informao, porque ela

    oferece conhecimentos necessrios s decises solicitadas para atingir as metas da empresa e integrar as

    aes dos indivduos para que suas atividades sejam convergentes com os ideais organizacionais. Da,

    utilizarmos mecanismos que nos possa fornecer meios de acompanhar e avaliar os propsitos da

    organizao.

    A princpio, nos preocupamos com a organizao como um todo e com a interao de todos os

    problemas, levando em considerao todos os fatores e interdependncias relevantes ao sistema emquesto. Outro destaque de nosso trabalho a informao bsica para qualquer processo decisrio. Nessa

    fase, discutimos os recursos a serem utilizados pelo sistema para atingir os objetivos, que so os relatrios

    gerenciais.

    Assim, procuramos apresentar atravs de quatro relatrios bsicos a reunio de informaes

    objetivas que auxiliam os gerentes, ou tocadores de decises, a suprir informaes que se encaixem de

    maneira vlida e efetiva no modelo decisrio das aes a acontecer no futuro, comparadas as j decorridas,

    acrescidas de relatrios adicionais contendo anlises financeiras operacionais.

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    Relatrios Bsicos

    Balano Patrimonial Gerencial;

    Demonstrao de Resultado Gerencial;

    Demonstrao de Origens e Aplicaes de Recursos Gerencial (ou gerao liquida de caixa);

    Fluxo de Caixa Gerencial;

    Relatrios adicionais se consubstanciam em anlises financeiras, operacionais, tais como:

    Anlises de Margens Brutas;

    Anlises Financeiras / Operacionais dos Custos de Produo;

    Anlises das Despesas.

    Em quadros esquemticos, ao final do texto, procuramos apontar o essencial quanto ao contedo

    de cada relatrio bsico: tendo em vista os relatrios adicionais, as anlises de margens brutas apresentam

    as variaes mais relevantes em relao ao orado e ao perodo anterior; quanto ao produto; as anlises

    financeiras/operacionais dos custos de produo se preocupam em demonstrar as causas das variaes

    mais relevantes em relao ao orado, em relao ao padro, em relao ao perodo anterior. As causas

    aqui citadas podem estar relacionadas ao preo unitrio ou mesmo ao equilbrio de consumo dos insumos

    para determinada produo; e, por ltimo, temos a anlise das despesas: comparao do acrscimo ou

    diminuio, identificao das principais variaes do valor de despesas relacionadas com o orado no

    perodo. Apresentar estes relatrios adicionais de forma sucinta, apontar s o que interessa a ao

    gerencial, no sentido de corrigir e propiciar diagnsticos praticamente automticos.

    Outro aspecto de fundamental importncia quanto ao contedo dos relatrios so as regras e

    princpios exigidos pela Contabilidade, entre os quais destacamos os seguintes: a necessidade de

    estabelecer uma amarrao entre as informaes gerenciais e os saldos da Contabilidade; a obedincia aos

    princpios contbeis; a convenincia de estabelecer regras claras sobre os critrios usados na questo dos

    preos interdivisionais; a segregao confiveis de informaes contbeis; a necessidade de uma

    metodologia bem estabelecida de apurao de custos industriais, apoiada por informaes geradas pela

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    rea de produo, confiveis, rpidas e completas; a obrigatoriedade de adotar uma metodologia

    conceitualmente correta na converso de demonstraes financeiras para moeda constante e para moeda

    estrangeira.

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    NALISE E AVALIAO

    Entenderemos que o ambiente mundial est se modificando profundamente e que as preocupaes

    com as quais empresas se defrontam so muito relevantes:

    - Qualidade total;

    - Novas abordagens de produo;

    - Enfoque no cliente;

    - Competitividade;

    - Globalizao;

    - Desregulamentao de mercados.

    Acreditamos, no entanto, que alguns conceitos atualmente propostos para atendimento das

    necessidades empresariais, face aos desafios da nova ordem mundial, carecem de reflexo mais detidas,

    principalmente, aqueles ligados ao campo decisorial.

    A seriedade que deve ser levada em considerao a respeito do sistema de informao na

    administrao a estrutura principal para associar todos estes fatos relevantes que giram em torno das

    organizaes. A razo do provrbio, que diz que a viso que um homem tem a respeito de cada coisa est

    condicionada a sua cultura e a sua capacidade intelectual, est associada aos recursos instrucionais de que

    se utiliza o mercado para dar o avano e oferecer melhores condies a grupos que prevem atualizao da

    informao como recurso na soluo de decises dentro de uma organizao.

    Esperamos que este trabalho mostre que de fundamental importncia as informaes contidas

    nos relatrios contbeis gerenciais, pois oferecem aos administradores meios de acompanhar e avaliar

    informes sobre situaes passadas ou presentes com o fim de obter confiabilidade no processo de deciso

    de objetivos futuros no mbito da empresa.

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    CONCLUSO

    Estamos num perodo de redefinies de uma economia globalizada, e possivelmente de

    preocupaes generalizadas. Sem dvida, para se integrar realidade dessa evoluo, o primeiro passocomo desafio do gestor empresarial de consubstanciar o conjunto de modelos de sistema de informaes,

    constitudo pelo trip que o sustenta: modelo de deciso, modelo de mensurao e modelo de informao.

    A absoro desses modelos tem como finalidade mostrar a importncia da tomada de deciso, atravs de

    seu tomador, com base em informaes presente na atuao gerencial.

    No tema, ressalta-se a necessidade dos relatrios gerenciais no sentido de promover a otimizao e

    dinamizao nas tomadas de deciso, cuja meta buscar resultados positivos para a empresa aspecto de

    suma importncia a fim de no colocar a Contabilidade como segundo plano.

    Ao analisar o papel da informao no processo de avaliao do desempenho da estratgia

    organizacional, necessrio que se destaque a importncia da gesto da informao quando comparada

    com qualquer outro recurso relevante existente na empresa, visto que a utilizao dessas informaes

    proporciona a sustentao administrativa consistente nos propsitos da estrutura decisorial da empresa.

    Conclumos pela necessidade da informao contbil nas tomada de decises, ou seja, no

    acompanhamento e desempenho das atividades e estratgias empresariais para que as empresas atinjam

    seus objetivos e assegurem a eficincia de sua organizao, alcanando uma posio de equilbrio no

    mercado.

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    REFERNCIAS

    CAMPIGLIA, Amrica Osvaldo et. all. Controles de gesto: Controladoria financeira das empresas. SoPaulo: Atlas, 1993.

    CHURCHMAN, C. West. Introduo teoria dos sistemas. 2. ed. Petrpolis: Vozes, 1972.

    IUDCIBUS, Srgio de. Teoria da contabilidade. 7. ed. So Paulo: Atlas, 2004.

    _____. Contabilidade gerencial. 3. ed. So Paulo: Atlas, 1980.

    MOSIMANN, Clara Pellegrinello et. all. Controladoria: seu papel na administrao de empresas. 2. ed.So Paulo: Atlas, 1999.

    OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouas de. Sistemas de informaes gerenciais: estratgicas, tticas,operacionais. 6. ed. So Paulo: Atlas, 1999.

    POLLONI, Enrico Giulio Franco et. all. MIS A estratgia da informao. So Paulo: Thema, 1999.

    VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatrios de pesquisa em administrao. 5 ed. So Paulo: Atlas,2004.

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    QUALIT@S Revista Eletrnica.ISSN 1677-4280.v6.n1. Ano 2007

    O SISTEMA DE INFORMAES COMO SUPORTE DO MODELO DE GESTO

    SISTEMA DE GESTO

    GLOBAL

    REA

    MODELO DE DECISO

    GLOBAL

    REA

    SISTEMA DE INFORMAES

    GLOBAL

    MODELO

    DECISO

    MODELO

    MENSURAO

    MODELO

    INFORMAO

    REA

    Fonte: Mosimann et. all. 1999, 62.

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    QUALIT@S Revista Eletrnica.ISSN 1677-4280.v6.n1. Ano 2007

    SISTEMA DE INFORMAES DE UMA EMPRESA E SEUS COMPONENTES

    REA REAREA

    SISTEMA DE INFORMAES

    EMPRESA

    MODELO DE DECISO MODELO DE MENSURAO MODELO DE INFORMAO

    EMPRESA EMPRESA

    MODELO

    IDENTIFICAO

    MODELO

    APROPRIAO

    EMPRESA

    FSICOS

    ECONMICOSMODELO

    COMUNICAO

    REA

    Fonte: Mosimann et. all. 1999, 63.

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    QUALIT@S Revista Eletrnica.ISSN 1677-4280.v6.n1. Ano 2007

    Ento, ter-se-ia, esquematicamente, cada relatrio bsico:

    BALANO PATRIMONIAL GERENCIAL

    DESCRIO REAL % S/TOT

    ORADO % S/TOT

    ANO ANT % S/TOT

    MS ANT % S/TOT

    ATIVO CIRCULANTEBanking a rec. clientesContas a rec. clientesProv. dev. duvidososAjuste a valor presenteDupl./cambiais desc.Adiant. a fornecedoresDesp. exerc. seguinteEstoquesREALIZVEL A LONGO PRAZOPERMANENTEInvestimentos lquidosDiferidoImobilizado lquidoOutros imobilizadosTOTAL DO ATIVO

    DESCRIO REAL % S/TOT

    ORADO % S/TOT

    ANO ANT % S/TOT

    MS ANT % S/TOT

    PASSIVO CIRCULANTEBanking centerFornecedoresAj. a valor presenteImpostos a pagarSalrios/contas a pagarAdiant. a clientesTtulos a pagar/accFiname/FinanciamentosImposto de renda a pagarIR padro a pagarOutras contas a pagarEXIGVEL A LONGO PRAZO

    PAT. LQUIDOCapital atribudoReservas acumuladasDividendosRes. de man. par. US$/UFIRLucro do exerccioTOTAL DO PASSIVOFonte: Amrica Osvaldo CAMPIGLIA2

    2 Amrica Osvaldo CAMPIGLIA et. all. Controles de Gesto: Controladoria financeira das empresas. 1993,442.

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    DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS GERENCIAL

    Ms US$ 000 Acum: Jan.

    % REALS/ ROL % ORS/ ROL

    % ANO

    ANTER.S/ ROL

    DESCRIO % REALS/ ROL % ORS/ ROL

    % ANO

    ANTER.S/ ROL

    REC. OPER. LQUIDAMercado nacionalMercado externoTransferncias internasCUSTO VAR. REPOSIOMaterial diretoMo de obra diretaIndiretos variveisDESP. VAR. C/VENDASMARGEM DE CONTRIBUIOMercado nacionalMercado externoTransferncias internasGIFS AO PROPORCCAPACITIVOMARGEM LQUIDA IDESV DE C. VARIVEISGIFs FIXOS-OCIOSIDADEA.J.P/CMV CONT. EM MOEDA CTEMARGEM LQUIDA IIDESP. GERAIS PRPRIASAdministrativasComerciais

    IndustriaisDESP. ADM. ATRIBUIDASOutras Rec. (desp.) oper. operacionalLUCRO ANTES DO IRProviso p/IR DiferidoProviso p/IRProviso p/IR PadroLucro Lquido Gerencial CN

    Fonte: Amrica Osvaldo CAMPIGLIA3

    3 Amrica Osvaldo CAMPIGLIA et. all. 1993, 443.

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    DEMONSTRAO DE ORIGEM E APLICAO DE RECURSOS

    (GERENCIAL)

    Moeda MsDescrio Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezLucro Lquido(+) Depreciao(+) Itens que no afetam caixa(=) Gerao Bruta de Fundos (A)APLICAES(+/-) Aumento ou reduo de:

    ClientesEstoquesDespesas AntecipadasOutras A. Operacionais

    O

    PE

    R

    AC

    IO

    N

    AL

    (=) Total Operacional deAplicaes (B)Origens Operacionais:(+/-) Aumento ou Reduo de:

    FornecedoresDespesas a PagarEncargos e Tributos aRecolherOutros PassivosOperacionais

    (=) Total Operacional de Origens(C)

    Gerao Lquida de CaixaOperacional (A+B+C)Aplicaes:

    ImobilizaesDividendos PagosAumento/Reduo de Ativosno Operacionais

    (=) Total No Operacional deAplicaesOrigens No Operacionais:

    Aumento/Reduo deEmprstimosVendas de Ativo Imobilizado

    Aumento de Passivo NoOperacional

    NOO

    PE

    RACIONAL

    (=) Total No Operacional deOrigens

    Fonte: Amrica Osvaldo CAMPIGLIA4

    4 Amrica Osvaldo CAMPIGLIA et. all. 1993, 444.

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    FLUXO DE CAIXA GERENCIAL

    Moeda MsDescrio Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezSaldo Inicial

    (+) Recebimentos:Clientes-Cob. DuplicatasClientes-AdiantamentosDescontos CambiaisRecebimento de JurosOutros Recebimentos(+) Total de Entradas(=) Desembolsos:Fornec. de Mat. /InsumosFornec. EstrangeirosServios ContratadosEnergia EltricaFrete Mercado InternoFrete Mercado ExternoFolha de PagamentoOutras Desp. c/PessoalEnc. s/fl. de PagamentoImpostosGastos Gerais deExportaoComisso de AgentePagto de Emprstimos(Princ + Juros)InvestimentosOutros Desembolsos

    (-) Total de SadasSaldo FinalFonte: Amrica Osvaldo CAMPIGLIA5

    5 Amrica Osvaldo CAMPIGLIA et. all. 1993, 445.