Upload
jandarluiza
View
219
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
8/3/2019 ARTIGO-FREIRE-POSITIVISMO
http://slidepdf.com/reader/full/artigo-freire-positivismo 1/9
PAULO FREIRE E O POSITIVISMO: ALGUMAS REFLEXÕES ACERCA DAEDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA NO RIO GRANDE DO SUL
Lisandra Ferreira Jardim1
O que pretendemos inicialmente com este trabalho é trazer para o debate a
educação sob a perspectiva temática positivista e relacioná-la com o pensamento de
Paulo Freire. A proposição do mesmo surge da idéia de que é necessário um olhar
mais aprofundado sobre o positivismo para que se entendam algumas características
da educação contemporânea, sobretudo no estado do Rio Grande do Sul, ou seja,
que através do estudo do positivismo seja possível compreender “onde estamos” e
“porque estamos”, em termos de estrutura educacional em nosso estado.
Para que isso seja possível é necessário conceituar positivismo , palavra
derivada do Francês positivisme usada, de forma ampla para designar algumas
doutrinas filosóficas do séc.XIX, que têm como características: a valorização de um
método empirista e quantitativo, que defende a experiência sensível como fonte
principal do conhecimento e a considerar as ciências empírico-formais como modelospara as demais ciências. De acordo com o Dicionário Básico de Filosofia, de
Marcondes e Japiassú, o termo "positivismo" é utilizado prioritariamente para
denominar o Sistema filosófico elaborado por Augusto Comte, e deriva-se,
...da lei dos três estados que Comte formula em sua teoria da história,designando as características globais da humanidade em seus períodoshistóricos básicos: o teológico, o metafísico e o positivo. A característicaessencial do estado positivo é ter atingido a ciência. Quando o espírito
supera toda a especulação e toda a transcendência, definindo-se pelaverificação e comprovação das leis que se originam na experiência. (2001,p.38).
A conceituação anterior torna-se mais compreensível se conhecermos o
pensamento de Comte em relação à organização hierárquica das ciências, que para
ele se dava na seguinte ordem: matemática, astronomia, física, química, biologia e
1 Mestranda do em Educação (PPGE/UFPel);Membro do grupo de pesquisas FepráxiS.
8/3/2019 ARTIGO-FREIRE-POSITIVISMO
http://slidepdf.com/reader/full/artigo-freire-positivismo 2/9
2
sociologia. Cada uma delas baseava-se na anterior até alcançar o nível mais alto
de complexidade, que tinha como finalidade última do sistema a política, com oprincípio de organizar a sociedade com base nas ciências positivas. Finalidade
explicitada por Chauí, ao comentar o pensamento de Comte, quando diz que ele:
[...]enfatiza a idéia do homem como um ser social e propõe o estudocientífico da sociedade: assim como há uma física da natureza, deve haveruma física do social, a Sociologia, que deve estudar fatos humanos usandoprocedimentos, métodos e técnicas empregadas pelas ciências da natureza.(1995, p.272)
Graças a essa estrutura de pensamento que acabamos de descrever é
Augusto Comte, nascido no ano 1798, em Montpelier na França, foi considerado não
só filósofo, mas um reformador social. Visto que defendia a reforma do saber, pois
para ele a sociedade se caracterizava pela etapa de desenvolvimento espiritual que
atingira, procurava conciliar em sua proposta política de reforma social elementos da
política conservadora, como a defesa da ordem, e da corrente liberal ou progressista,
como a necessidade de progresso.
Suas idéias introduzidas no Brasil principalmente através de teses acadêmicasde medicina, conhecidas primeiramente no Rio de Janeiro e de São Paulo, tiveram
grande influência na formação do pensamento republicano a partir da segunda
metade do séc. XIX, e veio para propor uma modernização, uma adequação do
país aos novos tempos. As influências do pensamento comtiano foram tão
significativas no país que “muitas das idéias positivistas foram incorporadas à
Constituição de 1891”. (2001, p.38). Essas influências podem ser percebidas
explicitamente pela presença do slogan "Ordem e Progresso” escrito na bandeiranacional, derivado do famoso lema do positivismo comtiano, "o amor por princípio, a
ordem por base e o progresso por fim".
As influências do sistema de pensamento elaborado por Augusto Comte foram
bastante significativas em todo o Brasil, porém, observando relatos apresentada no
documentário “A Capela Positivista de Porto Alegre” percebemos que no Rio Grande
do Sul os reflexos do positivismo foram consideravelmente maiores do que no resto
do país. A exemplo, no referido filme, o Prof. Dr. em história,Paulo Ricardo Pezat,
8/3/2019 ARTIGO-FREIRE-POSITIVISMO
http://slidepdf.com/reader/full/artigo-freire-positivismo 3/9
3
descreve que, “guardadas as proporções o Rio Grande do Sul esteve para a obra de
Augusto Comte da mesma forma que a União Soviética esteve para a obra de KarlMarx.” No sentido em que foram dois sistemas de pensamento elaborados no século
XlX, que vão propor transformações nas sociedades das quais os autores são
contemporâneos, mas que não se efetivarão nas respectivas sociedades em que
foram elaboradas.
Para que se compreenda como o positivismo influenciou tão fortemente o Rio
Grande do Sul, faremos uma breve contextualização histórica apresentando sua
inserção e efetivação no estado.
Durante o século XIX, ainda no período monárquico o desenvolvimento da
agro-exportação, ocasionou diversas transformações econômico-sociais, que
acabaram promovendo a internalização do capitalismo no Brasil. Alguns indicadores
deste processo foram a acumulação de capital, a introdução de relações
assalariadas de produção, a constituição de um mercado interno, a urbanização e o
surgimento da indústria, dentre outros.
Esse processo de internalização do capital, que se desenvolveu no país a
partir de 1870, assumiu no estado características particulares, graças à suaeconomia agropecuária, que abastecia o mercado interno brasileiro responsável pela
produção de gêneros alimentícios para exportação. Por possuir esta característica
secundaria em relação à exportação, revelava um poder de acumulação mais baixo.
Enquanto isso o Partido Liberal, majoritário no estado, mantinha uma relação
de dependência em termos econômicos e políticos da sede do poder, no Rio de
Janeiro, situação que desagradava parte da classe dominante, que via o Partido
Liberal como incapaz de resolver os problemas da economia gaúcha. Para as novascamadas sociais médias urbanas que surgiam, os partidos políticos do Império
também não representavam seus interesses. Logo, ambos os setores,
apresentavam-se politicamente disponíveis para uma nova proposta partidária que
surgisse.
Diante da referida circunstância, a República seria a nova alternativa política,
então, em 1882, durante a primeira convenção Republicana no Rio Grande do Sul se
8/3/2019 ARTIGO-FREIRE-POSITIVISMO
http://slidepdf.com/reader/full/artigo-freire-positivismo 4/9
4
dá a fundação do Partido Republicano Rio-Grandense (PRR), constituído pela
parcela descontente da população e que adota como ideologia o positivismo.O novo grupo dirigente gaúcho apresentou uma ideologia elaborada sob outro
contexto social, mas plausível de ajustes, que viriam a lhe conferir as características
necessárias para que fosse vista como resposta aos problemas que o estado
enfrentava. Como explica Pesavento, em sua obra História do Rio Grande do Sul :
No contexto europeu, a ideologia positivista surgiu como defensora dasociedade burguesa em ascensão e do desenvolvimento capitalista. Paraconservar a ordem burguesa, era essencial que se acelerasse odesenvolvimento industrial. Desta forma, a ordem era a base do progresso; oprogresso era a continuidade da ordem. Assim, a visão positivista eraprogressista e conservadora ao mesmo tempo, ou seja, pretendia conciliar oprogresso econômico com a conservação da ordem social. No contextogaúcho, tratava-se antes de implantar o capitalismo, para o que seapresentava uma série de entraves. Ante tais problemas que seantepunham, o PRR propunha-se a realizar a modernização econômicaexigida. A ideologia importada, posta a serviço das condições histórico-objetivas locais, fornecia os elementos básicos que norteariam a ação dogrupo no poder: desenvolver as forças produtivas do Estado, favorecer aacumulação privada de capital e propiciar o progresso harmônico de todasas atividades econômicas.(1982,p.67)
As peculiaridades do positivismo, enquanto sistema político correspondia às
necessidades de modernização da economia, propiciava a incorporação dos setores
sociais emergentes e ao mesmo tempo representava uma nova perspectiva política e
econômica para os gaúchos. Razões que explicam a instauração da República no
Rio Grande do Sul como uma forma de governo autoritária, inspirada na república
ditatorial de Comte, comprometida em promover o progresso econômico sem alterar
a ordem social, assegurando o domínio das "classes conservadoras" no Estado.Júlio de Castilhos, seu maior representante neste período inicial de
implementação da República, foi praticamente o único autor da Constituição Estadual
de 14 de julho de 1891. Em 1898, Borges de Medeiros assume governo, apoiando-se
nas tradições positivistas, deu seguimento à obra de Castilhos, consolidando no
estado o regime republicano autoritário e centralizado, que perdurou até a Revolução
de 1923. Nesse período, se iniciou uma super valorização do conhecimento
8/3/2019 ARTIGO-FREIRE-POSITIVISMO
http://slidepdf.com/reader/full/artigo-freire-positivismo 5/9
5
matemático, os cargos políticos/administrativos passaram a ser atribuídos a
engenheiros, considerados os únicos capazes de relacionar teoria e prática;começaram a ser criadas as escolas técnicas e agrotécnicas, com o objetivo de
modernizar a economia e adquirir estatus de sociedade industrial. Em suma, se
instituiu o princípio de que somente o conhecimento matemático tem validade, pois
de acordo com os preceitos do positivismo a matemática era a rainha das ciências.
Foram esses 40 anos sob influência dos princípios positivistas que nos
levaram a refletir se os parâmetros educacionais atuais continuam seguindo os
pressupostos do pensamento comtiano em nosso estado.
A influência positivista pode ser percebida, atualmente: pela quantificação da
educação, pela idéia que o conhecimento pode ser medido, principalmente pela
capacidade de raciocínio matemático, desconsiderando quaisquer outros aspectos
como conhecimento e/ou capacidade intelectual. Quando um professor é “forçado” a
avaliar seu aluno e atribuir-lhe uma nota, ou quando, tem a sua disciplina
secundarizada por não se tratar de matemática ou física, e até mesmo quando o
aluno é tolhido de expressar a sua opinião, são exemplos cotidianos dessa influência
nos dias atuais.Enquanto o positivismo trata-se do modelo ideal para a manutenção e o
desenvolvimento de uma sociedade industrial, matematizada, a serviço do sistema
capitalista, em que vivemos, acreditamos que no pensamento Freiriano, esteja a
possibilidade de construir uma via que vislumbre novas perspectivas para o sistema
educacional. Tomamos como base inicial a análise feita por Moacir Gadotti no
prefácio do livro Pedagogia: Diálogo e Conflito, escrito de forma dialogada por
Gadotti, Freire e Sérgio Guimarães, visto que o mesmo faz alusão direta a temáticatratada nesse trabalho.
Na referida obra Gadotti relata que os estudos sobre a educação, a partir da
década de 60, foram marcados por um caráter tecnicista e formal. Menciona que “as
novas formas de estudo e pesquisa educacional distanciadas dos modelos
positivistas eram freqüentemente chamadas de ‘orientações viesadas’, que
precisavam de ‘correções’...”.(1995,p.12). Deixando inicialmente implícito que, já em
1985, ano da primeira publicação da obra que o positivismo já se encontrava
8/3/2019 ARTIGO-FREIRE-POSITIVISMO
http://slidepdf.com/reader/full/artigo-freire-positivismo 6/9
6
superado, pensamento reforçado explicitamente quando ao afirma que: “hoje, o
rompimento com os paradigmas positivistas está cada vez mais claro. Essesparadigmas, de certa forma, já esgotaram suas possibilidades.”(1995, p.12).
Nosso pensamento vem ao encontro das afirmativas de Gadotti quanto ao
esgotamento das possibilidades do positivismo. Porém, percebemos que as suas
características ainda permanecem engendradas em nosso sistema educacional e,
por isso devemos continuar buscando superar a lógica vigente apresentando como
possibilidade a perspectiva dialógico-dialética, proposta por Paulo Freire. Para que
se construa uma nova concepção de educação é necessário superar alguns dos
pressupostos positivistas, devendo-se relevar o papel dos educandos, levando em
conta a ética de classe e todo o contexto envolvido no processo educacional.
Visto que a ideologia positivista surgiu como defensora da sociedade
burguesa em ascensão e do desenvolvimento capitalista. E no contexto gaúcho,
buscou prioritariamente favorecer a acumulação privada de capital e propiciar o
progresso harmônico de todas as atividades econômicas. Acreditamos que a
subserviência ao modelo capitalista seja uma das principais características do
positivismo a serem superadas no modelo educacional contemporâneo do RioGrande do Sul. Esta superação que somente seria possível se os educadores
reconhecessem a contradição fundamental da sociedade capitalista, colocando a sua
ação educativa a serviço da superação dessa contradição, propondo o engajamento
dos educadores-educandos na efetiva transformação dessa sociedade.
A concepção de educação, Paulo Freire parte sempre do concreto procurando
sempre mostrar o papel da educação na construção de uma sociedade democrática,
constituída de sujeitos dotados de pensamento crítico. Construção que somenteseria alcançada através do diálogo, que se trata de uma relação horizontal entre os
sujeitos da educação, alimentada de amor, humildade, esperança, fé e confiança.
Se observarmos, mesmo que superficialmente, os conceitos de concepção
“bancária” e concepção “problematizadora/libertadora”de educação, propostos na
obra Pedagogia do Oprimido, a compreensão do que entendemos ser o melhor
caminho a seguir se torna mais simples.
8/3/2019 ARTIGO-FREIRE-POSITIVISMO
http://slidepdf.com/reader/full/artigo-freire-positivismo 7/9
7
Na concepção “bancária” da educação a tônica esta em narrar, realizar longas
dissertações feitas pelo educador, que tem a função de única “encher” os educandoscom conteúdos, recortados da realidade que descolados de uma totalidade perdem a
significação. Nesse caso, conforme descreve Freire: “A palavra, nestas dissertações,
se esvazia da dimensão concreta que devia ter ou se transforma em palavra oca, em
verbosidade alienada e alienante.”(1994, p.33).
A narração leva os educandos ao ato mecânico de memorização de
conteúdos, sendo transformados em verdadeiros recipientes a serem cheios de
conteúdo pelo educador. Quanto maior a capacidade de enchê-los de conteúdo,
melhor será o educador e quanto mais se deixem “encher”, sem refutar, melhores
serão os educandos. Em suma, na concepção “bancária” da educação, a única
margem de ação dos educandos é a de receberem pacientemente, memorizarem e
repetirem o que lhes é transmitido. Trata-se da estratégia perfeita para dar
continuidade à lógica de subordinação necessária à manutenção do sistema
capitalista, assim como o positivismo, leiam-se as características apresentadas por
Freire, no trecho que segue:
Na visão “bancária” da educação, o “saber” é uma doação dos que se julgamsábios aos que julgam nada saber. Doação que se funda numa dasmanifestações instrumentais da ideologia da opressão a absolutização daignorância, que constitui o que chamamos de alienação da ignorância,segundo a qual esta se encontra sempre no outro. O educador, que aliena aignorância, se mantém em posições fixas, invariáveis. Será sempre o quesabe, enquanto os educandos serão sempre os que não sabem. A rigidezdestas posições nega a educação e o conhecimento como processos debusca. (1994, p.33-34).
Assim tornam-se claros os motivos para que na visão “bancária” da educação,os homens sejam vistos como seres adaptáveis e ajustáveis. Quanto mais os
educandos se submetam a recepção passiva de conteúdos, menores as chances de
desenvolver em si a consciência crítica, que resultaria no seu auto-reconhecimento
como sujeitos transformadores do mundo.
Enquanto a educação bancária tem como objetivo manter a divisão entre
aqueles que sabem e aqueles que não sabem, oprimidos e opressores negando a
8/3/2019 ARTIGO-FREIRE-POSITIVISMO
http://slidepdf.com/reader/full/artigo-freire-positivismo 8/9
8
dialogicidade. A educação libertadora fundamenta-se numa relação dialógica e
dialética entre educador e educando, onde os dois aprendem juntos. Sendo o diálogouma condição para a existência de uma educação problematizadora, remetemo-nos
o pensamento de Freire, ao afirmar que:
Ao fundar-se no amor, na humildade, na fé nos homens, o diálogo sefaz uma relação horizontal, em que a confiança de um pólo no outro éconseqüência óbvia. Seria uma contradição se, amoroso, humilde e cheio defé, o diálogo não provocasse este clima de confiança entre seus sujeitos.(1994,p.46).
Acreditamos que é nessa confiança, resultante do diálogo, que reside a
possibilidade de construção de uma educação libertadora fundamentada na
superação da contradição entre educadores e educandos, de forma que ambos se
tornem, simultaneamente, educadores e educandos.
A Escola contemporânea ainda estimula o tensionamento da relação
educador-educando, rechaçando o companheirismo entre eles; nas relações em sala
de aula, a “cultura do silêncio” se mantém, assim como o estímulo a memorização de
conteúdos e o detrimento de algumas disciplinas, como o Ensino de Artes, emfunção de outras, como a Matemática. Situações que demonstram a permanência da
lógica positivista no Rio Grande do Sul, que tem como conseqüência a manutenção
do sistema capitalista.
O pensamento comtiano está para o pensamento freireano, assim como a
concepção “bancária” está para a educação “problematizadora/libertadora” , no
sentido em que uma serve à dominação; a outra serve à libertação. Enquanto a
primeira, busca a contradição entre educadores e educandos, negando adialogicidade, a segunda busca a superação, afirmando a dialogicidade e se
fazendo dialógica.
Analisando as colocações feitas, torna-se possível entender “onde estamos” e
“onde podemos chegar” no que se refere a educação. Em suma, vivemos sob o
cunho de uma perspectiva positivista, a serviço do sistema capitalista e podemos
construir uma educação baseada no diálogo, para os sujeitos.
8/3/2019 ARTIGO-FREIRE-POSITIVISMO
http://slidepdf.com/reader/full/artigo-freire-positivismo 9/9
9
REFERÊNCIAS
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 4 ed. São Paulo: Ática, 1995.
COMTE,Auguste.Curso de Filosofia Positiva.In Os Pensadores.2 ed.,São Paulo:AbrilCultural, 1983.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
GADOTTI, M.; FREIRE, P.; GUIMARÃES, S. Pedagogia: diálogo e conflito. 4. ed.,São Paulo: Cortez, 1995.
GADOTTI, Moacir(Org.) PAULO FREIRE: Uma biobibliografia.São Paulo:Cortez,1996.
JAPIASSÚ,H.;MARCONDES,D.Dicionário Básico de Filosofia.3 ed.,Rio deJaneiro:Jorge Zahar, 2001.
ONG ARQVIVE. Documentario: A Capela Positivista de Porto Alegre. Porto Alegre,s.d., Disponível em:<www.arqvive.org>,acesso em maio de 2008.
PESAVENTO,Sandra J. História do Rio Grande do Sul. 2 ed.,Porto Alegre:MercadoAberto, 1982.