6
ISSN: 2179-233X

Artigos Originais/Original Article - rbcms.com.br · Introdução: A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é a patologia hepática de maior domínio mundial (20-30%)²

Embed Size (px)

Citation preview

1

1

Revista Brasileira de Ciências Médicas e da Saúde 2 (2) Janeiro/Dezembro 2013www.rbcms.com.br

Vol. 2 (2) Janeiro/Dezembro 2013www.rbcms.com.br

ISSN: 2179-233X

Artigos Originais/Original ArticleAVALIAÇÃO DO ÍNDICE DIAFRAGMÁTICO EM PNEUMOPATAS E OBESOS HOSPITALIZADOSEvaluated of diaphrgmatic index in pulmonary disease patients and obesity hospitalizedGisele Aparecida Presto Guedes • Natália Matos Monteiro • Adeir Moreira Rocha Junior

RESPOSTAS AGUDAS DE VARIÁVEIS CARDIOVASCULARES EM PACIENTES HIPERTENSOS SUBMETIDOS A UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOSResponses to acute cardiovascular variables in hypertensive patients undergoing a program of therapeutic exercisesDanielle da Silva Pinto Henriques • Rodrigo da Silva Fernandes • Leandro Alberto Calazans Nogueira

CONHECIMENTO SOBRE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM DOIS GRUPOS DE MULHERES DE DIFERENTES NÍVEIS SOCIOECONôMICOSKnowledge about urinary incontinence in two groups of women from different socio-economic levelsDaniela Siqueira Prado • Tatiana Isabel Azevedo Lima • Vanessa Paula Lins Porto Mota

Relato de Caso / Case ReportCORREÇÃO DA DEFICIÊNCIA TRANSVERSA DA MAXILA POR MEIO DA EXPANSÃO RÁPIDA DA MAXILA CIRURGICAMENTE ASSISTIDAMaxillary transverse deficiency correction trough surgically assisted rapid expansionLeonardo Perez Faverani • Gabriel Ramalho-Ferreira • Gustavo Augusto Grossi-Oliveira • Éllen Cristina Gaetti-Jardim • Sabrina Ferreira • Cláudio Maldonado Pastori • Idelmo Rangel Garcia-Júnior

Artigos de Revisão/Review ArticlesVÍRUS DA HEPATITE G E A COINFECÇÃO EM PACIENTES SOROPOSITIVOS PARA O VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA - REVISÃOHepatitis G virus and coinfection in seropositive for human immunodeficiency virus - ReviewLuísa Dias da Mota • Fabiana Nunes Germano • Maria Fernanda Martinez Barral • Naylê Maria Oliveira da Silva • Ana Maria Barral Martinez

1

A Repercussão Nutricional da Gastroplastia: Um Estudo de Revisão Giovanni Henrique Silva Lima¹, Igor Raphael Guilarducci Cerqueira¹, Júlia Teixeira Martins Botelho¹, Larissa Fahel Vaz¹, Stephania Neves Scapim¹, Leandro Vespoli Campos2.

1 Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora/SUPREMA.2 Docente da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora/SUPREMA.E-mail: [email protected]

Introdução: A gastroplastia é considerada a terapêutica mais eficaz no controle e tratamento da obesidade. Entretanto, o comprometi-mento nutricional dos indivíduos submetidos a ela é de alto risco, principalmente devido à restrição da ingesta e absorção de nutrientes essenciais³. Objetivo: Identificar alterações nutricionais em indivíduos submetidos à cirurgia bariátrica. Método: Durante o ano de 2017, realizou-se uma pesquisa nas bases de dados MedLine e Scielo, utilizando as palavras-chave: Cirurgia Bariátrica e Nutrição, e suas variações. Incluíram-se estudos envolvendo pacientes que passaram pelo procedimento de gastroplastia sendo analisados seus efeitos nutricionais. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, apenas quatro artigos fizeram parte da análise final. Resultados: Foram encontrados x artigos com essa busca, sendo que quatro foram utilizados na confecção desse trabalho. A deficiência nutricional existe a partir do baixo consumo de determinados alimentos, com seus constituintes macromoleculares e micromoleculares, além da piora na própria absorção destes. Foram evidenciadas deficiências de proteínas, cálcio, potássio, ferro e zinco, vitaminas lipossolúveis A, D, E, K e do complexo B. Dessa forma, consequências como diminuição da densidade óssea, arritmias, hiperparatireoidismo secundário, oxalose, cálculos renais, anemia, perda de cabelo, má cicatrização de feridas e perda da acuidade do paladar, podem ocorrer. Con-clusão: A gastroplastia pode gerar diminuição na absorção de macronutrientes e micronutrientes e ser responsável pela manifestação de complicações resultantes desta.

Palavras-chave: Cirurgia Bariátrica; Nutrição.

REFERÊNCIAS:

1. Costa TMRL, Paganoto M, Radominski RB , Borba VZC. Impacto da Deficiência Nutricional na Massa Óssea Após Cirurgia Bariátrica. Arq Bras Cir Dig.2016;29(1):38-42.2. Gletsu-Miller N, Wright BN. Mineral Malnutrition Following Bariatric Surgery. Adv. Nutr. 2013;4(5): 506-17.3. Jammah AA, Endocrine and Metabolic Complications After Bariatric Surgery Saudi J Gastroenterol. 2015 Sep-Oct; 21(5): 269–277.4. Silveira-Junior S, Albuquerque MM, et al. Repercussões Nutricionais Em Pacientes Submetidos á Cirurgia Bariátrica. Arq Bras Cir Dig. 2015; 28(1):48-52.

2

Alterações Metabólicas Resultantes da Doença Hepática

Iara Martins Lopes1, Laíssa de Lima Lacerda1, Lucas Richartz Santana1,Emilio Augusto Campos Pereira de Assis2

¹Acadêmico da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora – Suprema.² Docente da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora – Suprema.E-mail: [email protected]

Introdução: A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é a patologia hepática de maior domínio mundial (20-30%)². Encon-trada com síndrome metabólica e resistência insulínica, a DHGNA possui múltiplos fatores: (1) acúmulo de ácidos graxos circulantes oriundos da lipólise; (2) acúmulo de triglicérides pela não liberação de ácidos graxos hepática; (3) excesso de ácidos graxos circulantes leva a estresse oxidativo e liberação de citocinas pró-inflamatórias (IL-6 e TNF-α)¹. Associada a doenças metabólicas, como diabetes mellitus tipo II, dislipidemia e obesidade. Objetivo: Analisar alterações metabólicas decorrentes da DHGNA e suas consequências para a saúde do paciente obeso. Métodos: Revisão sistemática na base de dados MedLine, utilizando os descritores “Liver Steatosis” e “Nonalcoholic” e suas respectivas variações segundo o MeSH. Com filtros “last five years”, “humans” e “meta-analysis”. Utilizados critérios de exclusão (NOT “Reye Johnson Syndrome” AND NOT “Alcoholic”). Sendo escolhidos 4 artigos diretamente relacionados ao tema dentre os 18 encontrados. Resultados: Acúmulo de lipídios nos hepatócitos ocorre pela dieta, doenças e indução genética. A atividade do sistema nervoso simpático e as concentrações de norepinefrina são elevadas na obesidade e na DHGNA. O aumento do estresse oxidativo e a contínua liberação de citocinas pró-inflamatórias levam a respostas inflamatórias crônicas e posteriormente ao desenvolvimento de esteatose, cirrose e hepatocarcinoma4. Conclusão: A desregulação dos eixos hormonais e as vias de citocinas durante a DHGNA promovem respostas metabólicas e imunes, induzindo inflamação crônica. Mecanismos fisiopatológicos do desen-volvimento da DHGNA e a progressão subsequente para a esteatose e cirrose promovem o desenvolvimento de hepatocarcinoma baseado na DHGNA.

Palavras-chave: Esteatose; Doença hepática gordurosa não-alcoólica; Metabolismo.

REFERÊNCIAS:

1. Geisler CE, Renquist BJ. Hepatic lipid accumulation: cause and consequence of dysregulated glucoregulatory hormones. J Endocrinol 2017; 234(1):1-21.2. Schild BZ; Santos LN; Alves MK. Nonalcoholic fatty liver disease and its association with metabolic syndrome in the preoperative period in patients under-

going bariatric surgery. Rev Ass Med Bras 2013; 59(2): 155-60.3. Schwenger KJP, Allard JP. Clinical approaches to non-alcoholic fatty liver disease. World J Gastroenterol 2014; 20(7):1712-23.4. Streba LA, Vere CC, Rogoveanu I, Streba CT. Nonalcoholic fatty liver disease, metabolic risk factors, and hepatocellular carcinoma: an open question. World

J Gastroenterol 2015; 21(14): 4103-10.

3

Avaliação dos Fatores de Risco Cardiometabólicos em Jovens Adultos ObesosPaula Oliveira Dazini¹, Leticia Ferreira Delgado¹, Lauriane Barbosa Pires², Izabel Ester Pires², Maria Raquel Oliveira², Carla Márcia Moreira Lanna Delgado³.

¹ Pós-Graduação Saúde Coletiva da Universidade Federal de Juiz de Fora² Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Juiz de Fora³ Instituto de Ciências Biológica da Universidade Federal de Juiz de ForaE-mail: [email protected]

Introdução: As doenças cardiometabólicas compreendem as principais causas de óbitos no mundo e a obesidade tem sido apontada como um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento das mesmas ¹-². Assim, sugere-se que a detecção dos fatores de risco pode prevenir a manifestação e progressão dessas doenças 3-5. Objetivo: avaliar os fatores de risco cardiometabólicos em jovens adultos obesos. Métodos: estudo transversal, realizado com indivíduos atendidos em um ambulatório de obesidade e hipertensão da cidade de Juiz de Fora – MG. Foram analisados a espessura do tecido adiposo visceral e da camada médio-intimal da carótida, parâ-metros bioquímicos (glicemia, insulina e PCR), comportamentais (sedentarismo e tabagismo) e pressão arterial. Resultados: a amostra composta por 60 indivíduos com IMC >29,9 kg/m², sendo 64,4% do sexo feminino com idade média de 23 ± 3,3 anos e 86,4% adultos. Dentre os indivíduos, 18,6% apresentavam hipertensão arterial diagnosticada, 68% eram sedentários e 5,8% tabagistas. Em relação à adiposidade visceral 61% encontravam-se acima do ponto de corte e a camada médio-intimal da carótida esquerda e direita com média 0,06 cm em ambos os sexos. No que se refere aos exames bioquímicos, 54% apresentaram alto risco cardiovascular segundo a PCR. Conclusão: conclui-se que a população embora jovem apresenta fatores de risco para as doenças cardiometabólicas, sendo o sedentarismo e a obesidade visceral os fatores de risco mais frequentes. Assim, evidencia-se a necessidade de estratégias de inter-venção que incentivem a prática de hábitos de vida mais saudáveis a fim de evitar as complicações crônicas da doença.

Palavras-chave: Obesidade, Fatores de Risco, Doenças Cardiometabólicas.

REFERÊNCIAS:

1. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Diretrizes brasileiras de obesidade 2016 / ABESO. São Paulo; 2016.2. World Health Organization. Obesity: situation and trends. Disponível em: <http://www.who.int/gho/ncd/risk_factors/obesity_text/en/>.3. Gomes EB. et al. Fatores de risco cardiovascular em adultos jovens de um município do Nordeste brasileiro. Rev bras Enferm. 2012; 65 (4):594-600.4. Juonala, M. et al. Childhood adiposity, adult adiposity, and cardiovascular risk factors. N Engl J Med. 2011; 365 (20):1876-1885, 2011.5. Mattos DC. Associação entre a distribuição da gordura corporal e os fatores de risco cardiometabólicos em crianças de seis a nove anos [tese]. Rio de

Janeiro: Pós-graduação em Saúde da Criança e da Mulher, Fundação Oswaldo Cruz; 2014.

4

Intervenção Cirúrgica no Tratamento da Obesidade na Adolescência: Uma Revisão SistemáticaHeloise Gabriela Dias Barbosa1, Patrícia Boechat Gomes1

1 Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora/SUPREMA.E-mail: [email protected]

Introdução: A obesidade na adolescência relaciona-se a comorbidades como diabetes e hipertensão. A prescrição inicial consiste em mudanças de hábitos de vida, diminuição calórica e aumento do gasto energético. Entretanto, obesos grave geralmente apresentam maus resultados, demandando indicação cirúrgica.3-4 Objetivos: Analisar a indicação da cirurgia bariátrica na adolescência. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática utilizando as bases indexadoras MedLine e SciELO, no período de 24 à 26 de abril de 2018, com frase de pesquisa construída com as palavras chaves “Bariatric Surgery”, “Pediatric Obesity” e suas variações obtidas no MeSH. Foram adotados como critérios de inclusão: estudos tipo ensaio clínico, publicados em até cinco anos, com faixa etária entre 13 e 18 anos; os resultados deveriam enfocar a bariátrica. Foram excluídos os estudos que não possuíam resultados focados em abordagem cirúrgica e que abrangeram outras faixas etárias. Resultados: Foram encontrados 83 artigos, sendo utilizados 4. A indicação cirúrgica na obe-sidade constitui uma abordagem agressiva e controversa em adolescentes, restringindo-se a pacientes graves. Deve-se avaliar fatores como IMC, insucesso de terapêuticas não-cirúrgicas, comorbidades, desenvolvimento puberal, maturidade esquelética e condições psicológicas. Acerca da segurança dos procedimentos, há baixa incidência de eventos pós-operatórios graves, mas existe uma lacuna científica no que tange resultados a longo prazo. Apesar disso, a cirurgia bariátrica em adolescentes obesos grave é eficaz na perda de peso e controle das comorbidades. Conclusão: A indicação da bariátrica na adolescência, apesar de complexa, demonstra-se ade-quada mediante insucesso das demais terapêuticas. Entretanto, ainda são necessários estudos acerca do prognóstico a longo prazo.

Palavras-chave: Obesidade, Adolescência, Bariátrica.

REFERÊNCIAS:

1. Godoy CMA, Magalhães Neto GEJ, Santana MF, Correia SFBM, Silva JJ. Análise bioética nas indicações de cirurgia bariátrica em crianças e adolescentes. Rev bioét 2015; 23 (1): 61-9.

2. Massabki LHP, Sewaybricker LE, Nakamura KH, Mendes RT, Barros Filho AZ, Antonio MARGM, Zambon MP. Cirurgia bariátrica: é razoável antes dos 16 anos de idade?. Rev col bras cir 2016; 43(5): 360-7.

3. Vanguri P, Brengman M, Oiticica C, Wickham E, Bean M, Lanning D. Laparoscopic gastric plication in the morbidly obese adolescent patient. Semin pediatr surg 2014; 23(1): 24–30.

4. Inge TH, Zeller MH, Jenkis TM, Helmrath M, Brandt ML, Michalsky MP, Harmon CM, Courcoulas A, Horlick M, Xanthakos SA, Dolan L, Mitsnefes M, Barnett SJ, Buncher CR. Perioperative outcome of adolescents undergoing bariatric surgery: The Teen Longitudinal Assessment of Bariatric Surgery (Teen-LABS) Study. JAMA Pediatr 2014; 168(1): 47–53.

5

Perfil Nutricional de Escolares do Município de Juiz de Fora – MG

Jéssica Almeida Silva da Costa1, Camila Ferreira Carrara1, Renata Maria Souza Oliveira e Silva1, Ana Paula Carlos Cândido Mendes1, Michele Pereira Netto2

1 Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.E-mail: [email protected]

Introdução: É de suma importância a caracterização do perfil nutricional da população escolar, assim como o diagnóstico de sobrepeso e obesidade, para auxiliar a elaboração de medidas de controle e reversão do quadro, possibilitando uma melhora na qualidade de vida e a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis1. Objetivo: Traçar o perfil nutricional de escolares do município de Juiz de Fora, MG. Métodos: Estudo transversal, realizado ao longo dos anos de 2016 e 2017, desenvolvido com estudantes de ambos os sexos, cuja faixa etária variava de dez a dezesseis anos, matriculados em escolas públicas e privadas do município. Os dados antropométri-cos avaliados foram peso, altura e circunferência da cintura, de acordo com as orientações do Ministério da Saúde2,3. Também foram coletados dados referentes a (in)satisfação com a imagem corporal através de questionários4 semi-estruturados e auto preenchidos. As análises foram processadas no software SPSS, versão 19.0. Resultados: Foram avaliados 576 indivíduos, desses, 58,7% eram pertencentes a rede pública de ensino, 64,9% do sexo feminino, e apresentavam mediana de idade de 13 anos (10-16). Em relação ao estado nutricional, 1,5% encontravam-se com a estatura inadequada para a idade, 30,93% apresentavam excesso de gordura abdominal e 34,4% excesso de peso. Em relação a imagem corporal, observou-se que os indivíduos obesos e com sobrepeso, apresentaram maior insatisfação com sua imagem corporal, quando comparados ao grupo dos indivíduos eutróficos. Conclusão: São necessárias medidas que promovam a alimentação saudável, visando a prevenção da obesidade, sobrepeso e das doenças crônicas não transmissíveis.

Palavras-chave: Escolares, Estado nutricional, Imagem corporal.

REFERÊNCIAS:

1. Bloch KV, Klein CH, Szklo M, Kuschnir MCC, Abreu GA, Barufaldi LA, et al. ERICA: prevalências de hipertensão arterial e obesidade em adolescentes brasileiros. Rev. Saúde Pública 2016; 50(1): 1-13.

2. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Orientações para a coleta e análises de dados antropométricos em serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2011.

3. World Health Organization [homepage na internet]. Growth reference data for 5-19 years [acesso em 18 jan 2018]. Disponível em: http://www.who.int/growthref/en/

4. Tiggemann M, Wilson-barrett E. Children's figure ratings: Relationship to self-esteem and negative stereotyping. Int J Eat Disord 1998; 23(1): 83-8.