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resumo de John Maxwell
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SEMINÁRIO TEOLÓGICO PRESBITERIANO
REV. DENOEL NICODEMOS ELLER
Rua Joviano Naves, 301 – Palmares – Belo Horizonte – MGCEP: 31155-710 – Fone (31) 3426.9949
Data: 27 de Maio de 2004 Avaliação:_______
Aluno: Gladson Pereira da Cunha
Tipo de Trabalho: Resumo
Disciplina: Liderança
Turma: 4º Ano Turno: Matutino
Professor(A): Rev. Valdir Ferreira da Cunha
Os livros de John C. Maxwell, sobre liderança, têm invadido as prateleiras das lojas
brasileiras. É bem possível que esta grande oferta tem sido fruto da grande procura em
nossos dias de uma liderança esclarecida e apta para responder as necessidades do nosso
tempo. As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança é um best-seller nos EUA, o que talvez reflita a
capacidade e a influência de Maxwell em trabalhar na forma de gerações de líderes. Neste
livro, o autor apresenta 21 leis, que segundo ele levou toda a vida para aprende-las, e que
podem ser considerados como princípios essenciais para o exercício de uma liderança
eficaz. Estas leis serão resumidamente apresentadas.
A lei inicial é Lei da Tampa, cuja a máxima é: “a capacidade da liderança determina a
eficácia da pessoa”. Para Maxwell, quanto maior é a capacidade que a pessoa tem para
liderar, maior será a eficácia da sua liderança e o seu potencial de influência. Assim, a toda
a eficiência de uma liderança está atrelada a sua capacidade para o exercício desta
liderança, sabendo que esta capacidade tem um limite, que não só pode, como deve ser
ultrapassado pelos líderes. Assim, toda vez que um líder ambicionar chegar mais alto, ele
deverá estar atento a sua capacidade de liderança, porque ela sempre deverá ser
aumentada.
Outra lei ensinada pelo autor é a Lei da Influência. Para ele, “a verdadeira medida da
liderança é a influência - nada mais, nada menos”, isto significa pouco importa que é a
pessoa que está na liderança, o que de fato é importante, é capacidade que o líder tem de
envolver e influenciar as pessoas que estão a sua volta, fazendo que estas se tornem os
seus seguidores e que se esforcem em participar daquilo ele propôs.
A terceira lei é a Lei da Processo, que diz que a “liderança se cultiva dia-a-dia, não
num só dia”. Isso significa que nenhuma pessoa nasce líder, pelo contrário, ele se constrói
através do treinamento constante e do aperfeiçoamento. O que ele é quando exerce a sua
liderança deve ser um reflexo do seu preparo diário, algo que as pessoas não precisam ver
e nem saber como ocorre.
Referência Bibliográfica: MAXWELL, John C. As 21 Irrefutáveis Leis da Liderança. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 2004.
A Lei da Navegação diz que “qualquer um pode pilotar o barco, mas só o líder sabe
traçar o percurso”. Esta ensina que apenas o líder é capaz de determinar o objetivo a ser
alcançado pelo grupo, porque ele tem a capacidade de enxergar mais que qualquer um e
tem condições de antever os problemas deste percurso. Neste sentido, o lei é aquele que
prezar pelo seu preparo e qualificação, porque todo o grupo está em suas mãos e se ele
não souber com prosseguir em águas turbulentas, possivelmente ele afundará e levará
consigo toda a tripulação.
A quinta lei que Maxwell propõe é a Lei de E.F. Hutton. Ele se baseia na influência
de uma corretora financeira de grande influência no mercado financeiro americano. Esta lei
diz que “quando o verdadeiro líder fala, as pessoas ouvem”. Para o autor, aquele que dirige
uma reunião necessariamente não é o líder, porque o líder não precisa de cargo para
exercer a sua influência. Ele considera que para ser um líder a pessoa precisa evidenciar
alguns aspecto fundamentais em sua vida, estes aspectos são: caráter, relacionamentos,
conhecimento, intuição, experiência, êxitos passados, capacidade; isto é que faz um líder,
tanto, afirma Maxwell, que as pessoas seguem um líder não por causa do que ele fala, mas
por respeito por quem fala.
Isto parece estar de acordo com a Lei da Base Sólida, que diz que a “confiança é o
fundamento da liderança”. O nosso autor diz que para se conquistar a liderança de um
grupo é necessário se tornar modelo da seguintes virtudes: competência, coerência e
caráter. Um caráter maculado significa uma liderança erodida, por que é o caráter que
possibilita a confiança. Com certeza, as pessoas seguirão um líder em que elas confiam.
A próxima lei é a Lei do Respeito. Esta lei diz que "as pessoas naturalmente seguem
líderes mais fortes do que elas”. Isto significa que as pessoas são capazes de determinar
num grupo aqueles que são os verdadeiros líderes, isto é, aqueles cuja liderança é
respeitada, e procuram segui-los. Um exemplo interessante que Maxwell apresenta é o de
Michael Jordan, que sempre procurava estar sob a tutela de um líder mais forte que ele, o
treinador Phil Jackson, isto porque, Jordan respeitava a liderança de Jackson e seria capaz
de se submeter a ela. Talvez com outro treinador isso não seria verdade.
A Lei da Intuição da intuição é a oitava lei proposta por John Maxwell, que diz: “os
líderes avaliam todas as coisas pela ótica da liderança”. Esta lei propõe que o líder deva ter
a capacidade de antever problemas e suas respectivas soluções, assim, o líder deve ter a
capacidade de lidar com fatores imponderáveis, compreendê-los e trabalhar com eles a fim
de alcançar metas. Contudo, como o próprio Maxwell afirma liderança é mais arte que
ciência, e porque não dizer que intuição é mais que ciência.
A próxima leis trabalhada pelo nosso autor é a Lei do Magnetismo. “Que você é
define quem você atrai”, isso é o que afirma a lei do magnetismo. Um bom exemplo que o
autor apresenta é o de uma igreja onde pastoreou, na qual o antecedeu um pastor
reconhecido por ser um excelente músico, e naquela igreja havia muitos bons músicos a
disposição dela. Porém, quando o antigo pastor deixou a igreja, sob os cuidados de
Maxwell, que era um líder e não um músico, vários músicos deixaram a igreja e muitos
líderes se uniram a ela. Isto não significa que apenas pessoas iguais ao líder o seguirão, de
fato, pessoas diferentes também procurarão a sua liderança, mas naturalmente não será
este tipo de pessoas que o líder atrairá. Esta lei também aplicasse a qualidade dos
liderados, se é o meu desejo como líder que meus liderados seja melhores, eu devo
primeiramente me aperfeiçoar.
A Lei da Ligação diz que “os líderes tocam o coração antes de pedir ajuda”. Maxwell
ensina através desta lei que devemos, quando é nosso objetivo estimular a ação das
pessoas, começar pelo coração, isto é, estimular as emoções das pessoas, antes que
digamos por viemos. Mais do que simplesmente emocionar, é necessário estabelecer uma
ligação, um vínculo com as pessoas. Elas precisam saber que nos interessamos por elas, e
precisamos estar interessados nelas, antes que elas nos queriam seguir.
A Lei do Círculo Íntimo diz que “o potencial do líder é determinado pelas pessoas
mais próximas dele”. Interessante que, até aqui, o autor deu muita ênfase na pessoa do
líder, porém, neste ponto ele expande a coisa. Não apenas o líder, mas aqueles que estão
envolta dele são responsáveis pela por expandir ou refrear o potencial e o progresso da líder
e dos empreendimentos do grupo. Por isso, é interessante para o líder trazer para perto de
si outros líderes com um alto potencial para compor sua equipe, o qual desenvolverá a si
mesmo, ao grupo e ao próprio líder.
Continuando o resumo deste livro, temos ainda a Lei da Delegação de Poder. Esta
lei diz que “somente líderes seguros delegam poder aos outros”. De certa forma ligada a lei
anterior, além de trazermos pessoas para perto é necessários que, por vezes, demos
poderes aos que estão sob nossa liderança. Entretanto, muitos líderes violam esta lei por
insegurança, resistência à mudança ou falta de auto-estima. Sobre isto, Maxwell diz que o
único modo de se tornar indispensável é se fazer indispensável.
Outra lei que John Maxwell sugere é a Lei da Reprodução, que diz “só um líder pode
treinar outro líder”. Os líderes devem ser capazes de reproduzir outros líderes, é impossível
para alguém que não exerce liderança treinar líderes, por que somente ensinamos o que
sabemos e reproduzimos o que somos. Maxwell deu o exemplo de Davi, que após se tornar
um líder, reproduziu os seus valentes, dos quais 5 foram matadores de gigantes como ele.
A décima-quarta lei é a Lei da Aceitação. Esta lei diz que “as pessoas aceitam o
líder, depois os seus planos”. Isto quer dizer que antes que as pessoas sigam os planos dos
líderes, elas precisam aceitá-lo como tal, porque as pessoas procuram seguir líderes com
quem se têm afinidade.
A próxima lei é a Lei da Vitória. Esta lei tem a ver com resultados. Segundo ela, “os
líderes encontram uma forma de levar o time à vitória”. Por causa disto ele vai dizer que
uma outra alternativa à vitória é algo impensável para líderes vitoriosos, e, em virtude disto,
estes deverão procurar outros meios para conquistá-la. Isto implica numa unidade de plano,
ou de objetivo; todos do grupo devem ter os mesmo interesses; mesmo nessa unidade a
diversidade de dons é bem vinda, pessoas com capacidade diferentes auxiliam nesta
conquista; por último, e não menos importante, um líder interessado na vitória e que
incentive o potencial é algo extremamente necessário para que a equipe.
Prosseguindo, temos a Lei do Grande Impulso, que afirma que “o impulso é melhor
amigo do líder”. Isto significa que toda vez que for do nosso interesse com líderes quisermos
mudar a rota das coisas, precisaremos gerar um grande avanço. Esta lei fala sobre
motivação do grupo que se está liderando. É necessário que o líder saiba como motiva o
grupo e direcioná-lo para o objetivo que se pretende.
A Lei das Prioridades diz que os líderes sabem que atividade não representa
necessariamente realização. Todos nós tempos prioridades e elas sempre nos seguirão,
portanto, é necessário ao líder que saiba definir e redefinir suas próprias prioridades,
quantas vezes forem necessário. Toda mudança, por exemplo, é um momento de
reavaliação de prioridades para os líderes, e Maxwell deixou isso claro.
O autor ainda apresenta a Lei do Sacrifício. Talvez ela não seja muito agradável,
porque exige que o líder precisa abrir mão de algumas coisas para subir, porém nem
sempre é possível realizar apenas um sacrifício, o exemplo de Maxwell, Lee Iacocca, que o
diga. Mordomias, entre outras coisas deverão ser deixadas de lado, pelo bem do
desenvolvimento dos projetos da equipe, isto envolve muitas vezes o ministério pastoral.
A próxima lei, a Lei da Oportunidade, diz que “saber o momento certo é tão
importante quanto saber o que fazer e aonde ir”. Ela parece indicar que o líder precisa
visualizar os momentos certos para poder agir. Maxwell chega a afirmar que quando líderes
certos encontram-se com momentos certos, coisas incríveis acontecem, isto para ilustrar o
caráter das decisões que deverão ser corretas e no momento certo para que gerem sucesso
e não desastre, resistência ou erro.
A penúltima lei é a Lei do Crescimento Explosivo. Esta lei nos ensina que “para
somar, lidere subordinados – para multiplicar, lidere líderes”. Isto parece estar bem ligado às
leis do Magnetismo, do Círculo Íntimo, da Delegação, pois a idéia de aliar mais líderes ao
“líder-chefe”, o que aumentaria a eficiência do grupo e seu respectivo desenvolvimento.
Finalmente, temos a Lei do Legado. Esta última lei afirma que “é na sua sucessão
que se revela o valor do líder”. O líder ele deve a cada momento estar desenvolvendo a sua
liderança, mas sem se esquecer de sua transitoriedade, e por isso, ele deve também estar
preparando toda equipe e, em nosso contexto, a igreja para a sua saída, para que esta
sobreviva mesmo sem a sua presença, aliás ninguém é insubstituível.