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As 24 Teses Tomistas

 

As 24 Teses Tomistas

 

Fonte:http://www.aquinate.net/portal/Tomismo/Filosofia/tomismo-filosofia-as-24-teses-tomistas.htm

 

“Estas célebres teses foram logo comentadas amplamente por insignes tomistas e é necessário convir queverdadeiramente expressam as fontes básicas do Tomismo: poder-se-ão discutir alguns aspectos particulares,sobre a ordem seguida, a fidelidade das expressões quanto às fórmulas, ou o próprio número, mas sobre aqualidade do elenco e do conteúdo ninguém poderá duvidar” Cornélio Fabro, Introduzione a San Tommaso – LaMetafísica Tomista e Il Pensiero Moderno. Milano: Ed. Ares, 1960, 2ª ed. 1983, p. 168.

Ontologia

Tese I

A Potência e o Ato dividem o ente de tal modo que tudo o que é, ou será Ato Puro ou composto necessariamentede potência e ato como princípios primeiros e intrínsecos.

Tese II

O ato, porque é perfeição, não é limitado senão pela potência, que é uma capacidade de perfeição. Por isso, naordem onde o ato é puro ele não pode ser senão ilimitado e único; onde ele é finito e múltiplo, ele entra emverdadeira composição com a potência.

Tese III

Porque na razão absoluta do ser mesmo, só Deus subsiste único e inteiramente simples, todas as outras coisas que

participam do ser possuem uma natureza que restringe o ser e são constituídas de essência e existência, comoprincípios distintos.

Tese IV

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O ente, cujo nome deriva de ser, não se diz igualmente de Deus e das criaturas de maneira unívoca, nem demaneira puramente equívoca, mas de maneira análoga, de analogia ao mesmo tempo de atribuição e deproporcionalidade.

Tese V

Ademais, há em toda criatura composição real de sujeito subsistente com as formas que lhe são acrescidassecundariamente, isto é, os acidentes; e essa composição não poderá ser compreendida, se o ente não está

recebido realmente numa essência distinta dele.

Tese VI

Além dos acidentes absolutos há também os acidentes relativos, que é uma tendência para qualquer coisa.Embora a tendência para com um outro não signifique segundo sua razão própria algo inerente a um sujeito, hámuitas vezes sua causa nas coisas, e, pelo mesmo, uma entidade real distinta do sujeito.

Tese VII

A criatura espiritual é absolutamente simples na sua essência, todavia há nela dupla composição: uma, deessência e existência; outra, de substância e acidente.

Cosmologia

Tese VIII

A criatura corporal é, na sua essência mesma, composta de potência e ato, os quais, em relação à essência, sechamam matéria e forma.

Tese IX

Nenhuma dessas partes tem o ser produzido por si mesma; nem se produz ou se corrompe por si mesma, mas éposta em predicamento a não ser redutivamente enquanto princípio substancial.

Tese X

Ainda que a extensão constitua a natureza composta em partes integrais, a substância e a quantidade não sãocontudo o mesmo. Com efeito, a substância é indivisível, não como um ponto, mas como o que está fora da linhade dimensão. Entretanto, a quantidade dá à substância a extensão, distinguindo-se realmente dela e é verdadeiroacidente.

Tese XI

A matéria marcada pela quantidade é o princípio de individuação, isto é, da distinção numérica impossível nos

puros espíritos, pela qual um indivíduo se distingue de outro na mesma natureza específica.Tese XII

O efeito da mesma quantidade é de circunscrever o corpo no lugar, de tal sorte que por esse modo de presençacircunscritiva um corpo não possa estar de qualquer potência que seja, senão num só lugar de uma só vez.

Biologia

Tese XIII

Dividem-se os corpos em duas categorias: uns são vivos, os outros carecem de vida. Nos vivos, para que existam

no mesmo sujeito, uma parte que move a outra, que é movida por si mesma, a forma substancial, designada pelonome de alma, requer uma disposição orgânica, isto é, partes heterogêneas.

Tese XIV

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A alma da ordem vegetativa ou da ordem sensitiva não existem por si, não são produzidas por si, mas somentecomo principio que dá ao vivente o ente e a vida. Por que elas dependem totalmente da matéria, vindo ocomposto a se corromper, elas também se corrompem acidentalmente.

Tese XV

Ao contrário, pertence à alma humana subsistir por si, a qual, no momento em que pode ser infundida no sujeitosuficientemente disposto, é criada por Deus, e é por sua natureza incorruptível e imortal.

Tese XVI

A mesma alma racional de tal maneira se une ao corpo que ela é a forma substancial única, e é por ela que ohomem recebe o ser homem racional, vivente, corpo, substância e ente. Por conseguinte, a alma dá aos corpostodo degrau essencial de perfeição.Ela lhe comunica, ademais, o ato de ser pelo qual ela mesma é.

Tese XVII

Faculdades de duas ordens, as orgânicas e as inorgânicas, derivam da alma humana por via de emanação natural;as primeiras, às quais pertencem os sentidos, têm como sujeito o composto; as demais, somente a alma. Ainteligência, portanto, é uma faculdade intrinsecamente independente de todo órgão.

Tese XVIII

Da imaterialidade segue-se necessariamente a intelectualidade, e de tal modo que aos degraus de distanciamentoda matéria correspondem os degraus de imaterialidade. O objeto adequado de intelecção é o ser de um modogeral; o objeto próprio da inteligência humana no presente estado de união é o contido nas essências abstratas dascondições materiais.

Tese XIX

Logo, recebemos o nosso conhecimento das coisas sensíveis: como o sensível não é o inteligível em ato, toma-senecessário admitir na alma, além do intelecto formalmente inteligente, uma virtude ativa para abstrair imagens eespécies inteligíveis.

Tese XX

Por essas espécies inteligíveis conhecemos diretamente os objetos universais: atingimos as coisas singularespelos sentidos, e também pela inteligência, em virtude de um retomo sobre as imagens; quanto ao conhecimentoverdadeiro das coisas espirituais, a ele nos elevamos pela analogia.

Tese XXI

A vontade segue o intelecto, não o precede. Ela se aplica necessariamente sobre o objeto que lhe é apresentado

como um bem que sacia totalmente o apetite, mas entre os bens que lhe são propostos por um juízo reformável,ela escolhe livremente. A eleição, portanto, segue o último juízo prático, mas para que este juízo seja último é avontade que escolhe.

Teodicéia

Tese XXII

A existência de Deus nos é conhecida, não por uma intuição imediata, nem por uma demonstração a priori, massim por uma demonstração a posteriori, isto é, pelas criaturas, o argumento subindo dos efeitos à causa: dascoisas que são movidas, e que não poderiam ser princípios adequados do seu movimento, ao primeiro motorimóvel; do fato de que as coisas deste mundo procedem de causas subordinadas entre elas, a uma primeira causaque não é ela mesma causada; das coisas corruptíveis que são indiferentes a ser ou não ser, a um serabsolutamente necessário; das coisas que, segundo as perfeições diminuídas do ser, da vida, e da inteligência,que têm mais ou menos do ser, mais ou menos de vida, mais ou menos de inteligência, àquele que,soberanamente inteligente, soberanamente vivente, soberanamente ser, enfim, da ordem do mundo, a uma

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inteligência separada, que ordenou ou dispôs todas as coisas para o seu fim.

Tese XXIII

A essência divina por aquilo mesmo que se identifica com a atualidade em exercício do ser em si mesmo, ou poraquilo que é o próprio ser subsistente, nos é proposta como bem constituída na sua razão meta física, ou por essatambém nos da razão da sua infinidade em perfeição.

Tese XXIV

É, portanto, pela pureza do seu ser que Deus se distingue de todas as coisas finitas. Segue-se daí, em primeirolugar, que o mundo não pôde proceder de Deus senão pela criação; em seguida, que a força criadora, que atingeprimeiramente e por si o ser enquanto ser, não é comunicável nem por milagre a alguma natureza finita; enfim,que nenhum agente criado pode influir sobre o ser de qualquer efeito que seja senão pela monção recebida dacausa primeira.

 

P.S.: Agradecemos o Instituto e a Revista Aquinate pela permissão de postagem de seus artigos e matérias(www.aquinate.net) em nosso site.

 

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