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    As contribuições da Psicopedagogia

    para a educação - 04/11/2010Luciane Nogueira Pinto

    Introdução

     A escola necessita acompanhar as transformações que acontecem no mundo. Asinformações são constantes na vida social e escolar, novos conhecimentos, novas formasde pensar e ver o mundo estão sendo colocadas em prtica e a!andonadas diariamente." que se sa!ia anti#amente, que se considerava como verdade a!soluta, a#ora, #anhauma perspectiva diferente, pode ser que não se$a como acreditvamos que fosse, sendonecessrio rever e %re& analisarmos nossos pensamentos, convicções, conceitos e crençasnos mais variados se#mentos.

     Assim, ' com a escola, as formas de ensinar, a visão que a mesma tem da educação e dasociedade de uma forma #eral. (o tipo de cidadão que ela quer formar, se ' paratransformar a sua realidade, ou para somente reprodu)ir a que $ e*iste. +e a visão daescola e dos educadores for transformadora e inclusiva, todos perce!eram os alunos comoseres diferentes e com pro!lemas e dificuldades que com a a$uda e apoio especiali)adopoderão solucionar ou ameni)ar os o!stculos que encontram nos seus caminhoseducativos.

    esse caminho de inclusão e respeito, aqueles que apresentam al#uma dificuldade paraaprender vm psicopeda#o#ia, que oferece su!sdios e recursos para que se tenha um

    estudo e uma leitura minuciosa dos processos co#nitivos e dos mecanismos psicol#icosque estão apresentando al#um pro!lema ou sintoma na situação de aprendi)a#em.

    star desco!erto de preconceitos, tendo um olhar voltado para o aluno #lo!al, nos seusaspectos co#nitivos e afetivos, desenvolvendo a construção e a sistemati)ação demetodolo#ias que visam construção de conhecimento vinculado realidade do educandosem dei*ar de oferecer as novas tecnolo#ias e possi!ilitando a sua formação ampla, quenão e*clui, nem se#re#a aqueles que possuem dificuldade de aprendi)a#em.

    " fundamental nessa proposta ' o tra!alho interdisciplinar que vem oferecer au*lio para aeducação, respeitando as caractersticas individuais de cada aluno, de cada um dosenvolvidos no processo educativo. endo um olhar imparcial, humano, que humani)a , quea#re#a, que acolhe , que trata, que desvenda o que muitos querem ou dese$am esconderou que at' mesmo desconhecem por falta de interesse, comprometimento,vontade ouinformação.

    Resumo:

     A escola ' o principal local em que se manifestam os sintomas, as quei*as do nãoaprender, dos pro!lemas e as dificuldades de aprendi)a#em. 3 nesse conte*to que sur#ea sicopeda#o#ia para cola!orar e contri!uir com todos os su$eitos que fa)em parte daeducação.

    Palavras-chave: ducação, sicopeda#o#o, (ificuldades de aprendi)a#em.

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    a vida cotidiana, constantemente se ' !om!ardeado por uma imensa quantidade deinformações, novas tecnolo#ias, desco!ertas nas diversas reas, inovações quecontri!uem e afetam a vida de milhares de pessoas. 5uitas ve)es não se tem tempo deanalisar e refletir so!re todos esses acontecimentos. 5as, na educação se fa) necessrioessa refle*ão, pois, todas essas novidades, teorias e concepções influenciam a vidaescolar.

    a educação, analisar e refletir são de suma import6ncia, pois se est tra!alhando comseres humanos, que sentem, dese$am, aprendem, vem de lu#ares e possuem histriasde vida e !a#a#em cultural, socioecon7mica diferente uns dos outros. 8efletir ' colocar opensamento diante de si mesmo, tal qual uma pessoa diante do seu espelho. " ato derefle*ão leva aos detalhes do prprio pensamento aos porqus que permitem reconhec-locomo seu efetivamente e, finalmente, di)er se com!ina com o seu pensar ou se 'simplesmente repetidor de discursos e teorias so!re as quais não se tem domnio ecerte)a.

    ão ser repetidor de teorias e sim construtor do seu prprio conhecimento e ser mediador

    na construção de um novo conhecimento por parte dos alunos, ' o que fa) com que oseducadores este$am preparados para a prtica peda##ica. essas mudanças constantesque o mundo vem passando, a escola e os alunos não ficaram para trs. ara 9i!6neo.1::;< p. 0= a escola '>

    ?aquela que asse#ura a todos a formação cultural e cientifica para a vida pessoal,profissional e cidadã, possi!ilitando uma relação aut7noma, crtica e construtiva com acultura em suas vrias manifestações> a cultura promovida pela cincia, pela t'cnica, pelaest'tica, pela 'tica, !em como a cultura paralela %meios de comunicação& e pela culturacotidiana.@

    9o#o, a escola necessita estar conectada com as cincias e a tecnolo#ia, com tudo issoque vem acontecendo diariamente. 5as, sa!e-se que não ' isso que acontece em muitasescolas. Al#umas ainda são repetidoras de ideolo#ias, não respeitam a individualidade e oritmo dos alunos, ainda não perce!eram que as turmas não são homo#neas e que oseducadores não são os donos do sa!er e sim mediadores da aprendi)a#em, daconstrução de conhecimento. (e acordo com reire, 1::B, 2C>

    ?... nas condições de verdadeira aprendi)a#em os educandos vão se transformando emreais su$eitos da construção e da reconstrução do sa!er ensinado, ao lado do educador,i#ualmente su$eito do processo. + assim podemos falar realmente de sa!er ensinado, emque o o!$eto ensinado ' aprendido na sua ra)ão de ser, ', aprendido pelos educandos.@

     Assim, a forma de tra!alho do educador influencia na aprendi)a#em, em que o mesmodeve oportuni)ar aulas si#nificativas, interessantes, incorporando as tecnolo#ias e*istentescomo ferramentas e instrumentos para favorecer o ensino aprendi)a#em. Dtili)ar-se dasnovidades e informações tra)idas pelos alunos para modificar e contri!uir com o tema e osconteEdos, proporcionam aulas mais din6micas e interli#adas com a realidade,despertando o interesse em aprender e coletar novidades, para o cotidiano escolar.ropostas ela!oradas dessa forma s favorecem as prticas dos educadores. (essaforma, o professor estar cola!orando para que seus alunos possam resolver e at' mesmosolucionar pro!lemas do presente e do futuro.

    +a!e-se que nem sempre ' dessa forma que acontece o ensino nas instituições escolares,que se tornam para muitos alunos um local em que seus medos, an#Estias, pro!lemas e

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    dificuldades de aprendi)a#em se manifestam. +ur#e nesse cenrio a sicopeda#o#ia quetem>

    ?or o!$etivo compreender, estudar e pesquisar a aprendi)a#em nos aspectosrelacionados com o desenvolvimento e ou pro!lemas de aprendi)a#em. A aprendi)a#em '

    entendida aqui como decorrente de uma construção, de um processo o qual implica emquestionamentos, hipteses, reformulações, enfim, implica um dinamismo. Apsicopeda#o#ia tem como meta compreender a comple*idade dos mEltiplos fatoresenvolvidos neste processo.@ %8u!enstein apud ermino, 1::B p. 12=&.

    ortanto, a psicopeda#o#ia vem cola!orar com todos aqueles que tm dificuldades deaprendi)a#em, que reprovam, que não conse#uem acompanhar os seus cole#as e quemuitas ve)es são ?dei*ados@ para trs no processo de aprendi)a#em. A insatisfação e ainquietação dos profissionais que tra!alham com as dificuldades de aprendi)a#em fi)eramcom que sur#isse a psicopeda#o#ia, permitindo que diversas reas do conhecimentocomo sicolo#ia Fo#nitiva, sicanlise, +ociolo#ia, 9in#ustica, Antropolo#ia, ilosofia,entre outros viessem a cola!orar com esses alunos que apresentam dificuldades de

    aprendi)a#em. 8u!instein, apud ermino, 1::B, p.12; coloca que>

    ?o psicopeda#o#o ' como um detetive que !usca pistas, procurando selecion-las, poisal#umas podem ser falsas, outras irrelevantes, mas a sua meta fundamentalmente 'investi#ar todo o processo de aprendi)a#em levando em consideração a totalidade dosfatores nele envolvidos, para, valendo-se desta investi#ação, entender a construção dadificuldade de aprendi)a#em.@

    3 nessa investi#ação que o psicopeda#o#o necessita estar livre de qualquer influnciapr'via e %pr'&-conceito, estar livre de qualquer sentimento, olhar e principalmente sa!erselecionar tudo o que ouve e en*er#a para poder intervir, cola!orar, ela!orar planos de

    tra!alho com os envolvidos no processo educativo A não aprendi)a#em na escola ' uma das causas do fracasso escolar, a psicopeda#o#iaatua no estudo do processo de aprendi)a#em, dia#nstico e tratamento de seuso!stculos. " psicopeda#o#o torna-se responsvel por detectar e tratar possveisempecilhos no processo de aprendi)a#em em instituições ou clnicas. A psicopeda#o#ia nainstituição escolar sur#iu>

    ...como uma necessidade de compreender os pro!lemas de aprendi)a#em, refletindoso!re as questões relacionadas ao desenvolvimento co#nitivo, psicomotor e afetivo,implcitas nas situações de aprendi)a#em. %a#ali, 200;, p.:&.

    essa visão psicopeda##ica, o aluno ' visto de forma #lo!al, o seu co#nitivo, o motor%movimento, psicomotrocidade& e o lado afetivo são tra!alhados e analisados. ainstituição escolar, o tra!alho psicopeda##ico possui duas nature)as> A primeira di)respeito a uma psicopeda#o#ia curativa voltada para #rupos de alunos que apresentamdificuldades na escola... " seu o!$etivo ' reinte#rar e readaptar o aluno situação de salade aula, possi!ilitando o respeito as suas necessidades e ritmos. " se#undo tipo detra!alho refere-se assessoria $unto de a peda#o#os, orientadores e professores. emcomo o!$etivo tra!alhar as questões pertinentes as relações vinculares professor -aluno 'redefinir os procedimentos peda##icos inte#rando o afetivo e co#nitivo, atrav's daaprendi)a#em dos conceitos, nas diferentes reas do conhecimento. %a#ali, 200;, p.:-10&.

    +a!e-se por meio dos estudos de ernandes %1::0& que os dese$os tanto do ensinantequanto do aprendente influenciam na aprendi)a#em, dessa forma poder tra!alhar com os

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    alunos e os professores, poder perce!er que os laços que os unem ou os afastam, seusm'todos, metodolo#ias e o não aprender do aluno e o não conse#uir ensinar por parte doprofessor são o!$etos de tra!alho do psicopeda#o#o tanto no tra!alho curativo como naassessoria. " psicopeda#o#o intervindo na escola, de acordo com 5onereo %2000&, podeconse#uir com que a escola consi#a potenciali)ar ao m*imo a capacidade de ensinar dosprofessores e a de aprender dos alunos, possi!ilitando que o envolvimento de todos se$afavorvel para a aprendi)a#em. (e acordo com a#ali, 200;, . 11 pode-se destacardiferentes formas de intervenção da psicopeda#o#ia>

    - releitura e reela!oramento no desenvolvimento das pro#ramações curriculares,centrando a atenção na articulação dos aspectos afetivos-co#nitivos, conforme odesenvolvimento inte#rado da criança e adolescente<- a anlise mais detalhada dos conceitos, desenvolvendo atividades que ampliem asdiferentes formas de tra!alhar o conteEdo pro#ramtico. esse processo !usca-se umainte#ração dos interesses, raciocnio e informações de forma, que o aluno atueoperativamente nos diferentes nveis de escolaridade. Fomplementa-se a esta prtica, otreinamento e desenvolvimento de pro$etos $unto dos profissionais.

    - criações de materiais, te*tos e livros para o uso do prprio aluno, desenvolvendo o seuraciocnio, construindo o conhecimento, inte#rando afeto e co#nição no dilo#o com asinformações.

    " psicopeda#o#o tam!'m favorece e au*ilia aqueles indivduos que se sentem impedidospara o sa!er, au*ilia indivduos com transtornos de aprendi)a#em, reinte#ra o su$eito daaprendi)a#em a uma vida escolar e social tranquila, !em como a uma relação mais afetivaconsi#o e com o outro, leva o indivduo ao reconhecimento de suas potencialidades<au*ilia o indivduo no reconhecimento dos limites e como intera#ir diante deles e a %re&si#nificar conceitos que influenciam o indivduo no movimento do aprender.

    "ferecer instrumentos de compreensão da situação de não aprendi)a#em de cada alunoem particular, levantar dados referentes ao conte*to de ensino-aprendi)a#em da escola,desenvolver ações com toda a comunidade escolar, identificando as principais !arreiras aprendi)a#em e !usca de como super-las ' função do psicopeda#o#o.

    9o#o, a psicopeda#o#ia precisa estar livre de qualquer interferncia e*terna para poderreali)ar o seu tra!alho de forma clara, sem conceitos pr'-esta!elecidos, poder olhar sem ainfluncia de outros olhares que muitas ve)es querem e dese$am esconder al#o de simesmo e dos outros procurando muitas ve)es se isentar de suas responsa!ilidades. Geis,1:::, p.2= reforça que>

    ?odo dia#nstico psicopeda##ico ', em si, uma investi#ação, ' uma pesquisa do quenão vai !em com o su$eito em relação a uma conduta esperada. +er, portanto, oesclarecimento de uma quei*a, do prprio su$eito, da famlia e, na maioria das ve)es, daescola. o caso, trata-se do não-aprender, do aprender com dificuldade ou lentamente, donão revelar o que aprendeu, do fu#ir de situações de possveis aprendi)a#ens.@

    (essa forma, fica visvel que muitos dos envolvidos no processo educativo preferemmuitas ve)es ocultar os verdadeiros pro!lemas de aprendi)a#em que podem ou não estarneles, mas tam!'m podem estar nas mais diversas maneiras e formas de ensinar.ortanto, o psicopeda#o#o institucional atua na instituição escolar $untamente aosaprendentes, os ensinantes e com os demais atores desse processo que ' tão comple*opara al#uns e tão fcil para outros. 5as, que #anha com a atuação do psicopeda#o#o umforte aliado para melhorar, cola!orar, ameni)ar e proporcionar a solução dos pro!lemas e

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    dificuldades encontradas pelos alunos e tornar de al#uma forma a educação si#nificativa epra)erosa para eles tam!'m.

    Considerações inais:

    " que acontece na sociedade tanto na rea econ7mica, poltica, social, cultural,tecnol#ica, 'tica e moral interfere na educação e consequentemente na escola. +endoque esta precisa considerar todas as prticas e as relações tanto diretas, indiretas e ospro!lemas que delas sur#em na comunidade escolar e local em que ela presta serviço eque decorrem dessas interferncias.

     As escolas e*istem para a#ir no mundo, na sociedade e na histria, em que o seu papel setorna decisivo na vida das pessoas. A maior parte da nossa vida ' passada dentro dasescolas, e ela influencia, interfere, intera#e dentro dessa or#ani)ação que chamamos deeducação. ara muitas pessoas essa convivncia escolar ' pra)erosa, mas para muitos 'dolorosa, pois encontram dificuldade para aprender. Hs ve)es não são compreendidos,são rotulados e dei*ados para trs no processo da aprendi)a#em, mas o que muitas ve)eseles necessitam ' de um olhar diferente, al#u'm que perce!a seus pro!lemas, que dei*ede lado os %pr'& conceitos e os rtulos que lhes deram no decorrer da sua vida escolar.

    artindo dessa perspectiva de cola!oração ' que o psicopeda#o#o institucional atua, comas dificuldades nos nveis de aprender tanto do ensinante como do aprendente. Atuandonas condições de aprendi)a#em que ocorrem a nvel e*terno e interno. A escola, tendocomo suporte a intervenção psicopeda##ica, pode oferecer novos 6n#ulos e a!orda#ensde tra!alho, potenciali)ando as capacidades dos alunos, ela!orando estrat'#ias de ensinoem con$unto aos professores, oferecendo assim uma proposta interdisciplinar.

    9o#o, o psicopeda#o#o au*ilia na identificação dos pro!lemas no processo de aprender,

    lidando com as dificuldades de aprendi)a#em por meio de instrumentos e t'cnicasespecficas, articulando nas vrias reas, !uscando suporte para responder os sintomas eas quei*as dos alunos e professores. ortanto, o tra!alho do psicopeda#o#o torna-se maisreal a possi!ilidade do acolhimento, da desco!erta, das prticas, dos m'todos, doentender-se e compreender-se como su$eito que pode e que tem direito de aprender, deadequar-se e ser inserido na escola de forma atuante, participativa em que suacidadania ' respeitada.

    Reer!ncias:

    a#ali, loisa IuadrosJpsicopeda#o#ia intitucional aplicada> aprendi)a#em escolar

    din6mica e construção na sala de aulaKloisa Iuadros a#ali e L'lia (el 8io do Male.Nlustrações de rancisco orlen)aO : ed. etrpolis, 8P< Mo)es, 200;.

    Geiss, 5aria 9ucia 9emme. sicopeda#o#ia clnica> uma visão dia#nostica dos pro!lemasde aprendi)a#em escolarKQ ed. 8io de Paneiro ( A, 1:::.5onereo Farles. " assessoramento psicopeda##ico> uma perspectiva profissional econstrutivistaK Farlos 5onereo e Nsa!el +ol', trad. Reatri) Afonso evesJ orto Ale#re> Artes 5'dicas +ul, 2000.

    ermino ernandes +isto... % A9&. Atuação psicopeda##ica e aprendi)a#em escolaretrpolis, 8P< Mo)es, 1::0B.

    reire, ulo. A psicopeda#o#ia da Autonomia> sa!eres necessrios prtica educativa.+ão aulo> a) e erra. 1B edição, 1::B.

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    9i!6neo, Pos' Farlos> Adeus professor, adeus professoraS ovas e*i#ncias profissionaise profissão docente. +ão aulo, Fortes, 1::0.

    ernnde), Alicia. A inteli#ncia aprisionada, tradução> Nara 8odri#ues. orto Ale#re> Artes5'dicas, 1::0.

    Raseadas, ullia Tuquet, ere)a, 5arrodn, 5aite, "livan, 5arta> 8ossell, 5ireia lanas5ontserrat< +e#uer, 5anuel< Dilella, 5aria , radução> eve, Reatri) Afonso> Nntervençãoeducativa e dia#nstico psicopeda##ico C ed. orto Ale#re> Artes 5'dicas, 1::B.

    8A(L, Alicia, 8odri#ues, Nara %trad&. A intelig!ncia aprisionada. 2U ed, orto Ale#re> Artes 5edicas, 1::0.