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Informativo e Treinamento em Marketing Multinível - Ano II - Nº 28 - NOVEMBRO/DEZEMBRO 2010 - Preço: 3,90 E M A I S O Mestre Arnaldo Silva é conferencista de prestígio nacional e um dos maiores qualificados no Brasil da Dinastia, tradicional empresa brasileira de MLM, sediada em Curitiba, PR. PÁGINA 11 Em Diamantes são eternos O OmniCycle da Dinastia Arnaldo Silva O acontecimento de maior impacto em 2010 foi, sem dúvida, o fechamento no Brasil da veterana Nature´s Sunshine. Após 16 anos de mercado, a matriz da NSP em Utah,USA, determinou o fechamento da operação brasileira. PÁGINA 4 E ditado no Rio de Janeiro por Sergio Buaiz nos anos noventa, o jornal Estágio 10 foi o primeiro veículo brasileiro especializado em MLM e vendas diretas. PÁGINA 12 Memórias do Multinível Incluindo depoimentos de JOÃO MAGGIOLI o primeiro gerente- geral da NSP fala sobre o início e o desenvolvimento da NSP WANDERLEY LOURENÇO e JOSÉ COSTA O famoso líder paulista de MLM Carlos Mesquita foi o enviado espe- cial do LPM na Convenção Latinoameri- cana da Winalite, que completa em de- zembro 1 ano no Brasil. PÁGINA 14 DIAMANTE CARLOS MESQUITA NA VENEZUELA E CARIBE AS DESPEDIDAS DA NATURE´S SUNSHINE Eles foram dois dos maiores qualificados a Diamante na Nature’s Sunshine. Os depoimentos de ambos são um registro histórico dessa empresa que marcou época no Brasil. A Nature’s Sunshine faz parte das memórias do MLM brasileiro. A ABEVD-Associação Brasileira das Empresas de Venda Direta-desenvolve campanha educativa, esclarecendo ao grande público sobre as diferenças entre um negócio legítimo e uma pirâmide ilegal. PÁGINA 3 ABEVD ADVERTE: DIFERENÇAS ENTRE PIRÂMIDES X MARKETING DE REDE Estreia

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Informativo e Treinamento em Marketing Multinível - Ano II - Nº 28 - NOVEMBRO/DEZEMBRO 2010 - Preço: 3,90

E M A I S

O Mestre Arnaldo Silva é conferencista de prestígio nacional e um dos maiores qualificados no Brasil da Dinastia, tradicional empresa

brasileira de MLM, sediada em Curitiba, PR. PÁGINA 11

Em Diamantes são eternosO OmniCycle da Dinastia Arnaldo Silva

O acontecimento de maior impacto em 2010 foi, sem dúvida, o fechamento no Brasil da veterana Nature´s Sunshine. Após 16 anos de mercado, a matriz da NSP em

Utah,USA, determinou o fechamento da operação brasileira. PÁGINA 4

Editado no Rio de Janeiro por Sergio Buaiz nos anos noventa, o jornal Estágio 10 foi o primeiro veículo brasileiro especializado em MLM e

vendas diretas. PÁGINA 12

Memórias do Multinível

Incluindo depoimentos deJOÃO MAGGIOLI – o primeiro gerente-geral da NSP fala sobre o início e o desenvolvimento da NSP

WANDERLEY LOURENÇO e JOSÉ COSTA

O famoso líder paulista de MLM Carlos Mesquita foi o enviado espe-

cial do LPM na Convenção Latinoameri-cana da Winalite, que completa em de-zembro 1 ano no Brasil.

PÁGINA 14

DIAMANTE CARLOS MESQUITANA VENEZUELA E CARIBE

AS DESPEDIDAS DANATURE´S SUNSHINE

Eles foram dois dos maiores qualificados a Diamante na Nature’s Sunshine. Os depoimentos de ambos são um registro histórico dessa empresa que marcou época no Brasil. A Nature’s Sunshine faz parte das memórias do MLM brasileiro.

A ABEVD-Associação Brasileira das Empresas de Venda Direta-desenvolve campanha educativa, esclarecendo ao

grande público sobre as diferenças entre um negócio legítimo e uma pirâmide ilegal.

PÁGINA 3

ABEVD ADVERTE: DIFERENÇAS ENTRE PIRÂMIDES X MARKETING DE REDE

Estreia

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AGUARDE EM JANEIRO DE 2011

O NOVO SITE DO JORNAL LOUCOS POR MARKETING.NELE VOCÊ VAI LER A VERSÃO DIGITAL DO LPM.

ATENÇÃO: das 10 posições no site para anúncios com links de patrocínio

para empresas e para líderes, restam apenas 3.Informações com o editor Paulo de Tarso Aragão, através do

e-mail [email protected]

Emocionante é pouco; o ano de 2010 foi eletrizante, em se tratando do mundo das vendas diretas.

Com a economia em alta e com milhões de ex-pobres transformados em consumidores, pouquíssimas empresas tiveram do que reclamar. Quem se deu mal, geralmente foi por problemas administrativos. O caso mais notório foi o da veterana Nature´s Sunshine, matéria de capa desta edição. Depois de anos cambaleando, a empresa de Utah bateu asas e voou. Voou na contramão, pois 2010 bateu o recorde de empresas estrangeiras pousando no Brasil.

E como o MLM brasileiro já está maduro a ponto de ter memórias, inauguramos a sessão “Memória do Mul-tinível”. Estreia neste número com a história do célebre Estágio 10, o primeiro jornal de MLM, editado nos anos noventa por Sergio Buaiz no Rio de Janeiro. A cereja da torta é a campanha educativa da ABEVD,sobre a legitimidade do nosso negócio. Boa leitura!

O Editor

Foram 2010 emoções

Publicação mensal produzida pela Comunigraf Editora - CNPJ 01060404/0001-33Jornalistas responsáveis: Carlos Garcia DRT-PE 365 e Olbiano Silveira DRT-PE 626Editoração eletrônica: Lourdes Duarte - [email protected]: Paulo de Tarso Aragão - E-mail: [email protected] * Diretor de Marketing: Roberto Portela - [email protected] * Colunis-

tas: (em ordem alfabética) Edmundo Roveri-Edson Frank das Flores Gatto-Gutemberg Santos-Lair Ribeiro - Leila Navarro-Paulo de Tarso Aragão - Marcelo Pinheiro - Roberto Shinyashiki - Sérgio Buaiz - Wagner Quintana - Wanderley Lourenço - Wanderson Carneiro * Secretária-Executiva: Dinah Duarte de Lucena Aragão * Secretários-Assistentes: Dennis Edward Lucena de Oliveira e David Wesley Lucena de Oliveira * Assessor Especial: Douglas Vinícius Lucena de Oliveira. * Coordenadora de Logística: Denise Duarte Lucena de Oliveira. * Coordenadora de Expedição: Judite Duarte de Lucena * Representante em São Paulo: Margarete Rose Szabo • Correspondente nos EUA: Gutemberg SantosEndereço para correspondência: Praça Floriano, 55 - Conj. 807 - Cinelândia , CEP: 20031-050 - Rio de Janeiro-RJ.Telefones: (021) 2524-0236 / 81230214 - E-mail: [email protected]

Expediente

[email protected]

As colunas e matérias assinadas não refletem, necessariamente, a posição do jornal.

Ainda temos disponíveis alguns números atrasados da edição impressa do LPM, de janeiro a julho, incluindo a edição especial de segundo aniversário.

INICIE OU COMPLETE SUA COLEÇÃO.PREÇO: R$ 4,90 CADA NÚMERO, COM CORREIO INCLUÍDO POR PORTE SIMPLES.

PEDIDOS COM O EDITOR PAULO DE TARSO ARAGÃO, ATRAVÉS DO E-MAIL

[email protected]

Últimos ExemplaresNÚMEROS ATRASADOS

DE JANEIRO A JULHO DE 2010

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Com relação às recentes re-portagens veiculadas sobre o

tema das pirâmides financeiras, a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) vem a público reafirmar o seu repúdio a toda e qualquer espécie de esque-ma piramidal, que se caracteriza por crime contra a economia po-pular conforme prevê o artigo 27 da Lei 143/2001.

A ABEVD reforça ainda o seu apoio no combate a esquemas ile-gais de redes e o seu total interesse em colaborar para que tais crimes não prosperem na sociedade. Pen-sando nisso, a entidade rege o se-tor das vendas diretas sob as pre-missas de seu Código de Conduta, baseado em modelo internacional difundido pela World Federa-tion of Direct Selling Associations (WFDSA), submetido a todas as suas empresas associadas.

Para evitar associações indevi-das, esclarecemos abaixo as maio-res questões que diferenciam um modelo legítimo, como o de ma-rketing multinível, em relação aos esquemas de pirâmide financeira que combatemos.

Legitimidade do negócio – O marketing multinível é um modelo de negócios honesto e legal, basea-do na revenda direta de produtos e serviços devidamente registrados junto aos órgãos públicos compe-tentes.

Dinheiro suado – O marke-ting multinível requer empenho de seus revendedores autônomos. Apresentados a um plano de car-reira com metas claras e bem esta-belecidas, todos ficam cientes do quanto podem ou não crescer no ramo.

Nesse modelo, os ganhos são

proporcionais à dedicação e ao tempo investido no negócio. A sua rentabilidade, contudo, tende a crescer exponencialmente com a maturação das organizações de vendas e de suas equipes, isto é, com a experiência adquirida.

Atingidas as metas, os mem-bros da rede ascendem de nível e se beneficiam com premiações ou ganhos maiores nas participações, mas preservadas somente sob a manutenção do desempenho nas vendas. Prevalece, portanto, o re-conhecimento ao mérito. Sem tra-balho, sem dinheiro. O multinível não é um lugar de oportunistas, mas de empreendedores.

Não por acaso, o multinível co-leciona casos de membros que su-peraram aqueles que os trouxeram para a rede, derrubando o falso mito de que os mais beneficiados são os que chegaram antes à rede. No multinível, o topo da rede não é fixo e eterno, mas móvel e flutu-ante, de acordo com o empenho de cada um de seus membros.

Desenvolvimento de pessoa – O sucesso do modelo de marke-ting multinível está diretamen-te vinculado ao investimento no treinamento das organizações de vendas. Como o revendedor au-tônomo é quem coloca o produto em contato com o consumidor, é do interesse das empresas do setor zelar pela forma que suas marcas são apresentadas. Uma das maio-res características deste setor é, portanto, o grande investimento em treinamentos diferenciados, orientando as vendas e desenvol-vendo verdadeiros líderes.

Desistência – As empresas de vendas diretas do modelo multi-nível permitem que seus reven-dedores, quando desapontados, devolvam os produtos estocados e recebam o equivalente ao inves-tido nestes, deduzidas apenas as taxas de frete. Para evitar esse tipo de problema, a maioria das empre-

sas desencoraja seus revendedores a fazer grandes estocagens de pro-dutos, especialmente se forem ini-ciantes.

Além disso, no modelo de marketing multinível, a saída de uma pessoa da organização é so-lucionada automaticamente, por outro revendedor já pertencente à rede que assume a posição daque-le que a deixou.

Contribuição fiscal – Como não poderia deixar de ser, o modelo de negócios em marketing multinível gera receitas para os estados, atra-vés da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que pelo modelo de Substituição Tributária conse-gue recolher o tributo de todos os revendedores do País, cuja soma já supera os 2 milhões.

Resumo – Diante dos itens elencados acima, as diferenças ca-pitais entre o marketing multinível e os esquemas piramidais podem ser resumidas da seguinte forma:

MARKETING MULTINÍVEL PIRÂMIDE

Produtos e serviços Não ven-dem nada ; Ganho proporcional ao esforço O primeiro a entrar é o que mais ganha ; Continuidade atrelada às vendas A desistência de um gera a descontinuidade da rede; Gera e recolhe impostos Não há pagamento de impostos ; Tem garantia de devolução Não há ga-rantia de devolução ; Foco na infor-mação, treinando e desenvolvendo pessoas Foco no desconhecido, ex-plorando a ignorância alheia.

Representado por ABEVD e WFDSA (presente em mais de 100 países) Ilegalidade

Conclusão – Vê-se, portanto, que o sistema multinível de vendas diretas é um modelo de negócios benéfico à economia popular, que gera oportunidades de renda para mais de 2 milhões de revendedores autônomos espalhados pelo Brasil e arrecada impostos para o País.

Comitê Multinível – Visando a troca de experiências e conheci-mento entre as empresas do País que operam com o modelo multiní-vel, a Associação Brasileira de Em-presas de Vendas Diretas (ABEVD) constituiu o Comitê Multinível, com profissionais reunidos para discutir os problemas e as oportu-nidades a que o segmento está ex-posto. Entre os temas pertinentes a esse trabalho, por exemplo, está o monitoramento de casos de irregu-laridades e do risco de associação destes com a imagem de um mo-delo idôneo. Está entre os maiores objetivos deste comitê, portanto, o compromisso de combater as pirâ-mides e zelar pela ética em todas as esferas da cadeia do marketing multinível e das vendas diretas.

Sobre as vendas diretas As vendas diretas constituem

um setor cada vez mais relevante para a economia brasileira, res-ponsável pela contribuição fiscal da comercialização de produtos e serviços realizada por milhões de revendedores autônomos.

É composto por empresas de segmentos diversos, sendo 88% da categoria de cuidados pessoais, 6% de suplementos nutricionais, 5% de cuidados do lar, e 1% de servi-ços e outros.

Também chamadas de vendas por relacionamento, as vendas di-retas ocorrem em círculos sociais, fora de estabelecimentos comerciais fixos. Não deve ser confundida com a venda porta a porta, uma vez que esse termo está sujeito à toda sorte de mercadorias, de origem desco-nhecida, e sobre a qual não se apli-cam as diretrizes de ética do Código de Conduta da ABEVD.

Veja na página 14 Ping-Pong com Andres Postigo, Diretor do Comitê de Multinível da ABE-VD.

O site da ABEVD é www.abevd.org.br.

Nota de esclarecimento à imprensa

Em setembro, chegaram ao mer-cado os primeiros produtos da

linha de cosméticos da apresenta-dora Sabrina Sato, produzidos pela Yes Cosmetics. O licenciamento é

uma das ações desenvolvidas em comemoração ao aniversário de 10 anos da marca, que espera crescer 10% este ano.

Os primeiros itens da linha Sa-brina Sato já estão disponíveis. São batons, gloss, body mix e produ-tos que aliam beleza e praticida-de, como lápis 3 em 1, duo gloss e delineador, e lápis duo sombra. “Na Yes!, tudo é feito com muito cuidado, as fórmulas contam com ativos essenciais à nutrição da pele e fator de proteção solar. Também foi decisivo na escolha da empre-sa como parceira saber que ela não realiza testes em animais”, conta a apresentadora, que participa pes-

soalmente do desenvolvimento dos produtos, escolhendo cores e texturas.

O canal de comercialização da Yes Cosmetics é a venda direta, se-tor em que a indústria, normalmen-te, vende os produtos diretamente aos revendedores. A empresa, no entanto, diferencia-se do mercado ao dispor de lojas, chamadas Dis-tribuições. Com isso, pode oferecer aos revendedores pronta-entrega sem pedido-mínimo, além de aten-dimento personalizado e facilida-des para realizar trocas. Hoje sua rede é formada por cerca de 400 Distribuições e mais de 100 mil re-vendedores em todo Brasil.

Yes Cosmetics lança linha Sabrina Sato

ABEVD em guerra contra pirâmides

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Capa

Amor e ódioA NATURE´S SUNSHINE

fez uma linda história de amor no país, mas no final terminou de forma dramática, frustante e ódio ao mesmo tempo.

Iniciou suas atividades em

Maio de 1994 em Sâo Paulo e no Rio de Janeiro ao mesmo tem-po. Começou de forma avassa-ladora sob a gerência do Sr. João Maggioli (veja seu depoimento adiante) que implantou a em-presa no país. Seus produtos são de alta qualidade e atraiu muita gente da área da saúde, de ven-das e profissionais de marketing de rede.

Fábrica de diamantes A empresa abriu centenas

de centros de distribuição pelo Brasil todo e muitos líderes em pouco tempo atingiram qualifi-cações e em poucos anos já ha-via 14 Diamantes.

O sucesso foi muito grande, os distribuidores faziam viagens internacionais maravilhosas, grandes convenções pelo país e muita gente ganhando muito dinheiro.

Começam os problemasA empresa já tinha 80 pro-

dutos na sua linha e atraía a atenção de muitos profissionais da saúde. Depois de 6 anos de operação houve uma grande mudança na legislação brasilei-ra para registro de produtos na Anvisa e todos os fitoterápicos foram transformados pela le-

gislação em remédios. Logo por uma mudança na lei mais de 70% dos produtos tiveram que ser retirados da linha de produ-tos por serem classificados em remédios a partir daquela nova lei. A maioria dos produtos da

Nature´s Sunshine eram com-binações de ervas ou ervas sim-ples, resultantes de mais de 30 anos de pesquisas e resultados excelentes na saúde das pessoas que usavam seus produtos.

Essa mudança causou um grande impacto negativo nos resultados de todos, empresa e líderes, porque os clientes não tinham mais os produtos que usavam, os vendedores não ti-nham mais produtos para ven-der e os líderes viram seus bô-nus caírem drasticamente.

Consequentemente vários centros de distribuição ficaram insolventes com uma linha re-duzida a menos de 10 produ-tos e os problemas começaram. Nesse momento dramático o Sr. João Maggioli deixou a empresa e o novo gerente não conseguiu contornar a situação e muitos lí-deres começaram a abandonar a empresa em busca de outras oportunidades. Os problemas da empresa passaram a ser ge-renciais, com uma sucessão de gerentes, muitos inexperientes, tentando resolver os problemas com introdução de produtos que nada tinham a ver com a saude que sempre foi o foco da empresa.

Cada gerente mudava a em-

presa de sede e os americanos perderam o controle da situa-ção, faltou uma supervisão mais próxima do Brasil. A reconstru-ção do negócio foi iniciada algu-mas vezes, mas sempre houve dificuldades para registrar no-vos produtos devido a uma le-gislação altamente restritiva da Anvisa. Numa dessas mudan-ças de gerência a empresa che-gou a ficar 6 meses sem gerência no Brasil.

O Gigante tombou

Todos esses problemas gera-ram desconfianças na capacida-de da empresa em se recuperar e muitos líderes não retornaram apesar de manterem um vín-culo com a empresa. Nos últi-mos anos faltaram produtos e os problemas gerenciais foram graves. A última gerência da empresa – leia-se Cristina Savi -fez um bom trabalho de recu-

peração, mas os ultimos anos ti-nham sido de resultados aquem do esperado pela matriz.

Recentemente houve muitas mudanças na matriz nos Esta-dos Unidos e os novos dirigen-tes da empresa passaram a não dar a devida atenção à empresa no Brasil. Mesmo com 15 pro-dutos a empresa estava crescen-do lentamente e tinha condições de crescer muito mais se algu-mas mudanças fossem feitas até por sugestões de alguns líderes. Essas mudanças não foram im-plementadas pela matriz e os estoques dos produtos que aca-bavam não estavam sendo su-

pridos novamente e isso era um sinal evidente de que algo mais sério estava para acontecer.

Finalmente nos 3 últimos meses foi feita uma grande pro-moção de liquidação de esto-ques e a decisão de encerrar as atividades foi tomada pela nova direção da empresa nos Estados Unidos que determinou que se-tembro de 2010 foi o último mês de uma grande história de 16 anos de altos e baixos, mas que deixou a maioria dos consumi-dores desapontados, frustrados e inconformados por não terem mais seus adorados e apaixo-nantes produtos. Alguns líderes permaneceram fiéis até o final sempre acreditando que seria possivel retomar o crescimen-to, porque a marca é forte no Brasil e existe uma grande de-manda reprimida pelos produ-tos já muito conhecidos no mer-cado.

O futuroFaltou visão de mercado

para a atual direção america-na que com algumas medidas poderia criar uma nova empre-sa e atrair de volta os milhares de consumidores e distribuido-res que já chegaram a atingir mais de 600.000 no país nesse período.

Resta saber se a direção da empresa vai realmente perder esse excelente mercado ou se vai voltar com uma nova estratégia. De qualquer forma o estrago já foi feito e o sonho de muita gente virou pesadelo.

Procuramos a última gerente-geral da NSP para um depoimento, mas não obtivemos retorno. No dia 16 de novembro, Cristina Savi entregou o cargo, dentro do cronograma de encerramento das atividades estabelecido com a matriz em Utah,USA.

B Y E B Y ENATURE´S SUNSHINE

““

... varios centros de distribuição ficaram insolventes com uma linha reduzida a menos de 10 produtos e os problemas

começaram.

A maioria dos produtos da Nature´s Sunshine eram combinações de ervas ou ervas simples, resultantes de mais de 30

anos de pesquisas

O fato de maior repercussão no mundo multinível brasileiro em 2010 foi, sem dúvida, o fechamento da veterana Nature´s Sunshine. Depois de 16 anos no Brasil e de ter-se

tornado um ícone nos anos noventa, o gigante tombou.

Desde o dia do encerramento de suas atividades, 30 de setembro, continuam nego-ciações secretas nos bastidores tentando a tarefa hercúlea de continuidade da operação brasileira.

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Eu fui um grande apaixonado pela Nature´s Sunshine, uma em-presa muito carismática que mudou completamente a minha vida e da minha familia. Fui Diamante da empresa por muitos anos e vou agradecer pelo resto da vida pela oportunidade e a existeência desta empresa maravilhosa que passou pela minha vida. Milhares de pes-soas melhoraram de saúde e prosperaram com seus excelentes pro-dutos . Eu agradeço muito à minha rede e a todos que confiaram em mim, fiz de tudo para que a empresa permanece conosco pelo resto da vida, mas não foi possivel.O mundo dos negócios às

Realmente não é nada animador fazer um depoimento sobre o encerramento das operações no Brasil de uma empresa de MMN, muito menos daquela que fizemos parte.

Por outro lado, os bons momentos e resultados com essa empresa foram tão significantes e marcantes que nos dão força para isso e ao mes-mo tempo de sentir um orgulho tremendo de ter tido o privilégio de fazer parte dessa história.

Foi com a Nature´s Sunshine que pude por em prática toda a teoria aprendida até então - por pouca que fosse - e obter os incríveis resultados que só o MMN é capaz de permitir. Tenho uma convicção muito forte que a NSP chegou no Brasil no melhor momento possível pois, além de se encaixar perfeitamente na cultura da prevenção de doenças através do uso de Suplementos Nutri-cionais Naturais e complexos Vitamínicos, que teve seu fortalecimento por aqui no início dos anos 90, também colaborou de forma inquestionável para o fortalecimento do MMN no Brasil e dar início à formação de grandes líderes que estão por aí como destaques de outras grandes e respeitáveis empresas de MMN que continuam a mostrar com o exemplo que o MMN é uma excelente ferramen-ta de negócios e a única viável para qualquer pessoa, indiscriminadamente.

Da mesma forma também é lamentável a sua saída em um momento que julgo importante em função da flexibilidade anunciada pela Anvisa para alimentos e Vitaminas. A Sunshine é a empresa que tem a maior demanda reprimida no Brasil em função da qualidade dos seus produtos e pelo respeito e confiança que o mercado consumidor brasileiro tem pelos seus produtos.

Outro fato que deve ser considerado é que, como a Sunshine é uma empresa que, por dou-trina, cumpre a risca as regras e Leis e não concorda em dar propina para liberar produtos, o seu preço foi o sacrifício imposto desde 2000/2001 com a regulamentação criada e necessária

Que pena é o que eu posso dizer neste momento, lembrando setembro de 1993 quando fui procurado por dois senhores americanos que repre-sentavam um grande amigo meu da Avon Internacional. Ouvi falar pela primeira vez de uma grande empresa e sua linha de produtos.

Ninguém conhecia no Brasil a referida linha que me foi apresentada junto com o mais espetacular plano de marketing de rede. Depois de nos conhecermos e também ter uma ideia da nova companhia, passei a ser interrogado pelos dois sobre tudo que interessa a uma empresa que visa

um novo mercado,como por exemplo: como era o mercado brasileiro de venda direta, quais os principais players,que produtos eram distribuídos por estes grandes players e como eu via a opor-tunidade para eles a curto e médio prazo.

Falamos por duas horas em um hotel de São Paulo e ficou claro na época,que eu não tinha intenção de voltar a trabalhar para nenhuma outra empresa. Já que tinha deixado a Avon após 34 anos e 13 como presidente, mas entendi que fui um conselheiro para que eles tivessem mais segu-ranca se decidissem mesmo se instalar no Brasil. Com os dois visitantes fomos para o aeroporto de Guarulhos,onde eles embarcariam de volta para os EE.UU.

Veja bem como foi minha vida neste período, deixei a Avon em maio de 1993, seguro que ali tinha sido minha última tarefa como dirigente de grandes empresas, isto porque o que sempre se ouviu no mercado de trabalho era que o mercado buscava pessoas mais jovens, sequer lembrando de outras com mais idade. Neste mesmo mês de setembro passei a perceber uma coisa que não sabia,quanto valia a experiência comparada à juventude, porque várias outras grandes empresas passaram a falar comigo,entre muitas uma me assustou, foi a coca-cola do Brasil,insistindo para que eu aceitasse o o convite deles para ser o presidente do Brasil. Eu que não queria trabalhar mais, muito menos para uma grande que com certeza tiraria o meu sossego e a minha juventude pela idade que tinha. analisando todos os chamados eis que recebo um chamado telefônico de Utha (estado americano sede da Nature´s Sunshine), convidando-me para conhecer a NSP. Imagi-nei que gostariam de conversar mais sobre o mercado brasileiro e pedir mais algumas informações que para eles seria útil...... Eis que depois de 3 dias de convívio com a direcao da empresa em Utha e pronto para voltar ao Brasil,no final da última tarde o ceo sr. Alan Kenedy que me conhecia dos tempos da Avon me disse: “Porque você não abre esta empresa para nós no Brasil?”, isto porque durante os contatos eu sempre enfatizei que eles tinham um grande produto e uma espetacular oportunidade para pessoas ganharem dinheiro, que não poderiam deixar de vir ao Brasil e eles mesmo abrirem a companhia. Mas não quis com isso dizer que eu abriria. foi muito difícil para eu dizer não, apesar de ter dito muitas vezes, que poderia ser um consultor deles, mas nunca o dirigente, e quase indo para o aeroporto para retornar ao Brasil, acabaram me convencendo com muita simpatia e muita alegria. Com uma mala de produtos e com aval financeiro para iniciar esta abertura eu voltei.

Consultei algumas pessoas amigas, mostrei a linha de produtos e pouco falei da oportunidade. A receptividade foi enorme, venda direta com suplementos nutricionais, coisa que ninguém tem e ninguém conhece vai ser um sucesso.

Recrutei alguns parceiros de confianca e trabalhamos feito loucos no período de outubro a

Diamante José Costa

Diamante Wanderley Lourenço

João Maggioli

Depoimentos sobre a Nature’s Sunshine

à indústria da doença e ao lobby dessa indústria que, para sobreviver, precisa cada vez mais de doentes. Apesar de tudo isso ainda teve fôlego para resistir 9 anos de espera pela regulamentação prometida que até hoje continua capenga.

Por isso eu prefiro acreditar que trata-se de uma saída estratégica e não definitiva. Como já disse Heráclito “Nada há de eterno, exceto as mudanças”

Nos resta agora o orgulho e a plena consciência de que formamos o maior time de colabo-radores na prevenção de doenças que o Brasil já teve e, em uma equipe de mais de 500 mil dis-tribuidores, também proporcionamos a melhor distribuição de renda nesse País para esse grupo em apenas 6 anos de trabalho. Usando as palavras de quem poderia ter evitado essa catástrofe “interesses escusos” roubaram o sonho de mais de meio milhão de Brasileiros. Mas que fique claro que esse sonho foi apenas adiado, ele continua vivo dentro de cada um de nós que nascemos com essa empresa e caímos com ela. Mas não estamos mortos, ao contrário do que podem pensar alguns, estamos mais vivos que nunca.

Somos um grupo que tem a humildade de aprender com os próprios erros – mesmo que esses erros tenham sido forçados circunstancialmente – e temos consciência que não será com mágoas ou ressentimentos que iremos construir uma nova organização campeã em outra empresa.

Quero encerrar este depoimento dizendo que a minha crença em MMN continua inabalável e que guardarei cada momento vivido com essa empresa, quer sejam os melhores ou os priores. Tenho muito orgulho de ter dedicado 16 anos de minha vida compartilhando saúde e alegria com as pessoas. Quero agradecer a Deus por ter me dado o privilégio de fazer tantos amigos através dessa empresa e que nenhum dinheiro do mundo tem mais importância que cada um de vocês. Vocês me permitiram viver os melhores anos de minha vida.

Abraço a todos e que continuemos a amolar o machado, só assim nos veremos no TOPO mais uma vez.

Jose Costa – e-mail: [email protected] / skype: josecostane

vezes é muito cruel. Vamos sempre lembrar das vezes que fomos recebidos com aquele carinho todo especial pelo casal fundador Sra. Cristine e Gene Hugues na sua casa nos Estados Unidos, daquelas viagens com 800 pessoas nas Bahamas, 600 na Disney , cruzeiros fantásticos, tudo pago pela empresa. Foram momentos gloriosos, emocionantes, de muita vibração e entusiasmo que vão permanecer na nossa memória para sempre. Quantas fotos e filmes de todas as viagens com os queridos amigos da Sunshine, quantos sonhos realizados. Quantas convençôes nos melhores resorts, quantas novas amizades foram feitas. Foram 16 anos de convivência diária com os funcio-narios da empresa, com os líderes e com amigos espalhados pelo país todo. São amizades que vão durar pela vida toda. A lembrança das coisas boas que a Nature´s Sunshine nos deu supera em muito os últimos momentos difíceis que passamos e nos resta reconhecer que fomos muitos felizes com esta empresa inesquecível.

Wanderley Lourenço – e-mail: [email protected]

dezembro de 1993, para em marco de 1994 lançarmos a nova companha.Enquanto,a parte legal e registro de produtos era trabalhada, eu já viajava pelo Brasil mostran-

do a companhia, produtos e oportunidade.Conseguimos reunir em São Paulo num evento 500 pessoas e no Rio de Janeiro 200 pessoas,

era o início do grande sucesso.Em três meses os interessados brotavam e no ano de 1994 nos tornamos a primeira NSP em

vendas depois da matriz, imagina o sucesso. Com este sucesso, em 1997e1998 eu passei a ser caçado por companhias diferentes do mundo da venda direta, porque consegui fazer o mais forte sistema de distribuição não só da venda direta que foram os DDAS (centros de distribuição).

Começamos com 17 produtos apenas e quando deixei a NSP, para aceitar um dos convites que tive tínhamos 65 produtos e 40.000 distribuidores nunca vou esquecer a razão deste grande sucesso, tínhamos produtos, preço e oportunidade mas tínhamos uma motivação impossível de se traduzir. Como e porque, a alegria aumentava a cada dia, isto começou a nos levar para uma parte difícil do trabalho, crescemos tanto e nos tornamos tão conhecidos no Brasil que este conhecimento fantástico chegou às autoridades sanitárias.

Apesar de termos toda a linha de 65 produtos registrada, passamos a ser indagados pela área de saúde sobre qualidade e eficiência dos mesmos.

Daí para a frente, passei mais tempo em Brasil com advogados, técnicos de saúde, mostrando do que se tratava, da honestidade da empresa, qualidade dos produtos etc.

Para você ter uma ideia, tive reunião com todos os ministros da saúde nos anos 96 a 98, reu-niões com senadores, dep. federais e até o vice-presidente da República na época, Marco Maciel, tentando convencê-los do nosso propósito. Mas cada vez ficava mais difícil o entendimento por parte deles de que falávamos em suplemento nutricional e eles querendo me convencer a registrar os produtos como medicamento. As importações comecaram a ficar mais dificeis, os produtos co-mecaram a faltar e eu vi que a luta seria muito grande, como foi até os dias de hoje.

Para ter uma ideia do nosso sucesso, as empresas de vendas direta de cosméticos passaram a se interessar por ter uma linha de saúde agregada à beleza, mas entraram para linha de vitaminas que não tem nada a ver com suplementos, tiveram uma passagem muita curta por esta linha.

Voltando a falar de coisas boas, as convenções e as viagens internacionais eram as coisas mais lindas e humanas que fazíamos. Nunca vi tantos profissionais homens chorarem e pedindo a Deus que aquilo nunca terminasse, porque passou a ser a vida deles, voltaram a acreditar na vida.

Eu me sentia orgulhoso e comovido com tantos testemunhos, com tanta gente me procurando para dizer a mesma coisa, por tres anos eu me sentia um “deus” para este grande grupo de colabo-radores. Se quiéssemos repetir todo este sucesso e toda esta alegria não seríamos capazes.

Depois de todo este sucesso, leio na internet que a empresa decidiu, em razao do mesmo problema surgido em 96 e 98, que era a dificuldade com registro de produtos, deixar o mercado bra-sileiro. Foi uma pena para a empresa, que poderia ser uma das 3 maiores da venda direta no Brasil e para os distribuidores, que perderam a maior oportunidade de ganhar dinheiro no Brasil com ml da NSP. Nenhum outro plano de ganhos no Brasil se iguala ao que tem a N.Sunshine, para quem esteve nesta época, foi bom enquanto durou. Sei que muitos desses distribuidores estão tocando a vida com outro negocio mas sei também que nenhum com o sucessso vivido com a Nature´s, e eu fiz parte desse grande negócio e grande familia. Abraço a todos,

João Maggioli – e-mail: [email protected]

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Sergio Buaizhttp://www.sergiobuaiz.com.br

Marketing Multinível é um negócio de construção. Você será recompensado por formar uma downline produtiva, com di-versas camadas de líderes, se desenvolven-do continuamente. Porém, antes que você saia recrutando todo mundo, é importante perceber que será impossível alcançar este objetivo, substituindo as pessoas e voltando sempre à estaca zero.

De nada adiantará dedicar tempo ao acompanhamento dos seus downlines, ou levar dezenas deles a um treinamento, se eles desistirem no próximo mês. Todo o seu esforço será perdido. As pessoas novas que chegarem terão que aprender o básico de novo, e esse processo desgastante se repeti-rá indefinidamente (até você cansar).

Por isso, assim que recrutar novos do-wnlines, você deverá se esforçar ao máximo para retê-los.

No texto abaixo, condensamos algumas lições do Curso, mas você pode acessá-las na íntegra, fazendo sua inscrição gratuita pelo site: http://profissional.multinivel.com.br

A Fórmula da RETENÇÃONeste 2º Módulo do Curso “As 10 Chaves

do Marketing MULTINÍVEL EXPLOSIVO”, nosso objetivo é compreender quais são os gatilhos emocionais que atuam na RETEN-ÇÃO dos seus downlines, e o que você po-derá fazer para mantê-los interessados neste negócio, tempo suficiente para que se de-senvolvam como líderes e conquistem seus objetivos.

Você também aprenderá como integrá-los ao Sistema e prepará-los para enfrenta-rem melhor os desafios deste negócio.

Entretanto, para que isto seja possível, você terá que conquistá-los primeiro. O Ma-rketing Multinível é uma atividade como outra qualquer, que concorrerá pela atenção dos seus downlines, juntamente com outros compromissos pessoais e profissionais. Ou seja, o grau de interesse e o tempo de dedi-cação deles serão proporcionais, na medida em que perceberem valor neste negócio.

O Ritual das Primeiras 72 HorasVocê consegue se lembrar da sua primei-

ra semana de negócio? Como você se sentiu? Qual foi o VALOR que mais lhe atraiu na

época? Dinheiro? Liberdade? Estilo de Vida? Viagens? Reconhecimentos? E quem foi a pessoa que mais te inspirou? Como você a VALORIZAVA? E os produtos/serviços da sua empresa? Foi o evento? A música? Os sorrisos? As fotos inspiradoras? O potencial de ganhos? A atenção do seu patrocinador? Ou tudo isso junto?!

Eu não sei o que aconteceu com você, porque cada pessoa tem uma história única de ENVOLVIMENTO neste negócio. Porém, existe um motivo, algo realmente poderoso, que fez você se interessar em desenvolver este projeto seriamente. E é a falta disso que leva as pessoas desistirem, em algum ponto, no meio do caminho...

É algum benefício que você percebe ime-diatamente, e que justifica o seu esforço de mudança. É o VALOR desta oportunida-de que faz você priorizá-la em sua escala de compromissos, que faz você se inscre-ver no próximo treinamento, e se desafiar a fazer mais um convite, a seguir mais um conselho... você só faz isso enquanto perce-be VALOR, na empresa, na oportunidade e nas pessoas que estão no mesmo barco que você!

E quer saber de uma coisa? Os seus con-vidados e downlines também pensam as-sim. Se eles não querem mais saber do negó-cio ou desistiram, é porque não perceberam VALOR suficiente, que justificasse o empe-nho deles em desenvolverem este projeto com você.

Ajude seu downline a vencer esta guerra interior

Por que as primeiras 72 horas são tão im-portantes? Porque nesta fase, o seu downline lida com uma série de questões existenciais. De um lado, o atrativo de um negócio novo, de grande potencial. Do outro, a pressão dos amigos e parentes que não acreditam, de ter que recomeçar do zero, em uma atividade inteiramente nova e desafiadora, da necessi-dade de mais tempo e dinheiro para organi-zar melhor a vida, etc. E durante as primeiras 72 horas, é muito mais fácil desistir do que continuar. É mais fácil acreditar que “isso é muito bom para ser verdade” e justificar a desistência com qualquer desculpa. Ainda

não há v í n c u -lo capaz de gerar compro-metimen-to com o negócio (enquanto não há VALOR, não há sentimento de perda).

O seu downline pode estar super entu-siasmado quando sai da reunião, mas logo receberá uma ducha de água fria. Os pro-blemas do dia-a-dia ocuparão sua mente de novo, roubando-lhe a energia. Os velhos hábitos e pensamentos ainda estão muito vi-vos e são predominantes. Os vínculos emo-cionais que ele têm com a vida “AO” (Antes da Oportunidade) são mais fortes. Ele passa 24 horas por dia recebendo estímulos para desistir, mas é o seu papel, como patroci-nador responsável, lembrá-lo do MOTIVO pelo qual ele aceitou o seu convite e decidiu iniciar este negócio.

Mais do que isso, você deve ENVOLVÊ-LO e colocá-lo em AÇÃO imediatamente!

O objetivo de seguir este “Ritual das Pri-meiras 72 Horas” é fortalecer os vínculos emocionais do seu novo downline com a empresa, com a oportunidade, com os pro-dutos, com a linha ascendente, com o Sis-tema e, principalmente, com VOCÊ. Todas as experiências dele nesta fase tem que ser 100% positivas e agradáveis, para gerar um grande VALOR. Desta forma, você conse-guirá compensar as influências negativas que o seu downline está recebendo, ao mes-mo tempo em que o desenvolve, preparan-do-o para enfrentar as adversidades que vi-rão, sem desanimar.

Eu garanto que isso vai dobrar a sua taxa de RETENÇÃO!

Texto adaptado do Curso Profissionali-zante de Marketing Multinível: “As 10 Cha-ves do Marketing MULTINÍVEL EXPLOSI-VO”: http://profissional.multinivel.com.br

Sergio Buaiz é escritor, consultor e palestran-te, autor de quatro livros: “MULTINÍVEL EXPLO-SIVO!”, “Multiplicando Bem-Estar”, “Pai-Líder” e “Marketing de Rede - A Fórmula da Liderança”.http://www.sergiobuaiz.com.br

2ª Chave do Marketing MULTINÍVEL EXPLOSIVO: RETENÇÃO

L E I A Pequena História do Marketing Multinível

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PIONEIRA A L-mos do Brasil é uma das empresas pioneiras na produção de suplementos chamados de

nutracêuticos, ou de Novos Alimentos e Ingredientes, pela ANVISA, além de cosméticos, ali-mentos e química fina natural.

Com patrimônio avaliado em mais de R$80 milhões e área de mais de 320.000m2, foi fundada há mais de 25 anos por Masami Tosa. Tem como valores importantes a cultura japonesa aliada à brasileira, produzindo e de-senvolvendo produtos com seriedade a partir de matérias-primas de alta qualidade, com rigoroso controle de qualidade desde o recebimento até a produção final e despacho de seus produtos.

CERTIFICAÇÕES INTERNACIONAIS Desde 1985 a L-mos ajudou na implantação de várias Leis, Resoluções, PICs (Padrões de Identidade e Qualidade), novas nomenclaturas e classificações, junto ao Ministério e à Secretaria de Comércio Exterior, SECEX(Serviço de Comércio Exte-rior), ANVISA(Agência Nacional de Vigilância Sanitária), SIF/DIPOA/MAPA(Serviço de Inspeção Federal da Delegacaia de Alimentos do Ministério da Agricultura e Re-forma Agropecuária). A nível internacional, a L´mos é certificada na FDA (Food and Drug Adminis-tration), nos Estados Unidos, FAO (Food and Agriculture Organization of United Nations=ONU), JFRL (Japan Food Research and Laboraatories), no Japão, além de vários órgãos governamentais e de vigilância sanitária de Hong-Kong, Taiwan, Chi-na, dentre outros, que importaram ou importam produtos da mais alta qualidade da L´mos do Brasil.

SUCESSO INTERNACIONAL Todos os produtos exportados pela L´mos do Brasil apresentam a mesma qualidade daqueles que são comercializados den-tro do nosso país, com purificações inéditas, patenteadas e registradas pela L´mos. Destaques para o famoso RAN-YU, além do LM55-X e LM55-XG (conheça todos os nossos excelentes produtos), alimentosa reconhecidos que ajudam no controle e nutrição de inúmeras degenerações de nosso organismo em nível de coraação, rins, fígado e cérebro.

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Alterações Contratuais e seus Limites Legais

Não se pode negar, que os empreendedores da venda direta,

também têm o direito de modificar suas políticas comerciais, des-de que, avisem previamente aos seus distribuidores, dando-lhes a oportunidade de escolha a continuarem, ou não vinculados. Sobre os limites dessas modificações, que chamamos tecnicamente de sta-tus quo (condição precípua, ou condição anterior), temos normas-princípios constitucionais e infra-constitucionais, que deverão atuar para manter o equilíbrio contratual entre as partes, Distribuidor x Empresa. No âmbito constitucional temos os princípios da dignida-de da pessoa humana, da razoabilidade e da proporcionalidade. No âmbito infraconstitucional, especificamente, no Código Civil temos o princípio da boa-fé e do equilíbrio material do contrato. Em outras palavras, as alterações que onerem excessivamente o distribuidor, refletem uma atitude contrária a boa-fé, tal desequilíbrio contratual, além de violar a razoabilidade e proporcionalidade, acabam por tor-nar insuportável, em muitos casos, a manutenção do vínculo contra-tual. A boa-fé contratual deverá permear o contrato antes, durante e depois do vínculo obrigacional, a fim de garantir a integridade econômico-financeira das partes contratantes. Por isso, a notificação com antecedência, seja via, email, ou carta registrada, se faz requisi-to necessário e mínimo, para dar oportunidade aos distribuidores de se opor, adaptar, ou mesmo, rescindir o contrato.

LIMITAÇÕES JURÍDICAS ÀS

MODIFICAÇÕES CONTRATUAIS ALTERAÇÕES DO VÍNCULO OBRIGACIONAL

DISTRIBUIDOR X EMPRESA

DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE

BOA-FÉ

EQUILÍBRIO CONTRATUAL (ECONÔMICO)

PRINCÍPIOS

JURÍDICOS

CONSTITUCIONAIS E INFRACONSTITUCIONAIS

Enquadramento das Relações Interpessoais na Venda Direta

Talvez, algum dia você já se deparou com a seguinte reflexão: “eu

não sou empregado, por isso vou fazer as coisas do meu jeito”. As-sim que iniciamos um negócio de multinível, já nos sentimos donos do nosso próprio negócio. Não queremos ninguém nos dizendo que devemos fazer. Isso acontece, especialmente, com os “marinheiros de primeira viagem”. Por outro lado, há também quem critique essa liberdade, ou mesmo, ache que é um absurdo algo funcionar sem funcionários. Essa reflexão nos remete, do ponto de vista jurídico, a natureza jurídica da relação entre distribuidor independente e a empresa de venda direta. Sobre tal questão trataremos logo abaixo.

Relação Jurídica Contratual Empresarial e de Adesão

Segundo o Novo Código Civil em seu art. 966 empresário é o

exercente profissional de atividade econômica organizada, que pro-duza ou faça circular, bens ou serviços. O art. 967 obriga o empre-

As relações jurídicas da empresa X DISTRIBUIDOR

(CONTINUA NA PÁG. 10

MOMENTO JURÍDICOCom o jurista Prof. Dr. Alysson Santos

[email protected]

Caros leitores do Jornal Loucos por Marketing, o Direito está presente em praticamente todas as nossas relações cotidianas.

Contratamos a todo momento, sendo a maioria desses contratos ver-bais. Fato que faz com que muitas pessoas não se apercebam dos direitos e obrigações envolvidos nessas relações. Todavia, quando temos que assinar um contrato ficamos deveras cuidadosos, visto que, pensamos: “por se tratar de um contrato escrito, após assiná-lo eu não terei como contestar”. Pode-se dizer que isso é verdadeiro em parte. As relações jurídicas contratuais, via de regra, não se limi-tam à letra fria do contrato. Principalmente quando se trata de con-tratos atípicos, ou seja, não definidos em lei, ou quando se trata de contratos não solenes, quando não apresentam qualquer solenidade (formalidade) para se tornarem válidos, conforme previsão legal do Novo Código Civil: “Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código.” Tais características encontram-se na relação jurídica entre Distribuidor Independente e as Empresas de venda direta, sejam elas de Marke-ting Multinível, ou não.

Tecnologia Jurídica do Contrato de Distribuição Independente

O contrato de Distribuição Independente encerra uma relação

jurídica que não exige formalidades, além do que, não há uma pre-visão legal específica. Tal contexto remete algumas questões que de-vem ser examinadas com mais vagar. De fato, não haveria necessi-dade dos contratos de distribuição de venda direta serem escritos, contudo, é bom tanto para empresa, quanto para o distribuidor, que sejam escritos. O motivo resume-se nas palavras mágicas do direito, qual seja: “segurança jurídica”. É mais seguro trabalhar com uma empresa que descreve pormenorizadamente quais são os direitos e obrigações do distribuidor, e quais são as suas obrigações e direitos. Entretanto, caros leitores, os limites dos direitos e obrigações não se encerram na letra fria do contrato de distribuição, notadamente, na relação distribuidor x empresa. Nesse aspecto, temos em alguns ca-sos obscuridades, o que pode dar ensejo a práticas arbitrárias. Com efeito, na prática, o que acaba por complementar “a letra fria” do con-trato de distribuição independente? Alguns instrumentos utilizados com tal finalidade é o que conhecemos por Políticas ou Diretrizes Comerciais da Empresa, Código de Ética, bem como, o Manual do Distribuidor. Todos esses instrumentos, de fato, integram a relação contratual entre a Empresa e o Distribuidor. De sorte que, juridica-mente estamos diante não apenas de um contrato escrito e de ade-são, mas também, de outros instrumentos de conteúdo obrigacional fragmentados em manuais de conduta, em políticas comerciais, que integram a relação contratual em questão. Nesse particular, chamo atenção dos profissionais de venda direta: “leiam todo o conteúdo obrigacional, que estarão submetidos, solicitem além da proposta de adesão escrita e do manual do distribuidor, as diretrizes e políticas comerciais da empresa”. Assim, você evitará surpresas desagradá-veis.

REPRESENTAÇÃO DO VÍNCULO

OBRIGACIONAL DO DISTRIBUIDOR PROPOSTA DE CONTRATO DE DISTRIBUIÇÃOPOLÍTICAS COMERCIAIS(promoções, treinamentos, incentivos)

MANUAL DO DISTRIBUIDOR

CÓDIGO DE ÉTICA

CONJUNTO DE DIREITOS E OBRIGAÇÕES (VÍNCULO

OBRIGACIONAL) ENTRE EMPRESA E DISTRIBUIDOR

INDEPENDENTE

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fardas de trabalho. Com efeito, deverá haver plena autonomia de trabalho. Os treinamentos, inclusive, não são obrigatórios. Devem ser incentivados, mas nunca obrigados. Visto que, a empresa incorrerá num gran-de risco caso passe a tratar seus distribuidores como se fossem funcionários, cobrando-lhes ho-rário, número de visitas, uso de farda, ou coisas do tipo. Tais exi-gências são capazes de transfor-mar uma relação típica da ven-da direta, que enquadra-se com empreendedora e autônoma, em um verdadeiro contrato de emprego, com direito à Carteira Assinada e coisas do tipo. Ë di-fícil reconhecer, mas há empre-endedores exagerando no trato com seus distribuidores, como também, há distribuidores que fazem de seus associados em-pregados. Cuidado o Princípio da Primazia da Realidade, típi-co da Justiça do Trabalho, capaz de derrubar um caminhão de documentos, caso se prove, que de fato o distribuidor era trata-do como funcionário, seja para empresa de venda direta, seja por qualquer funcionário ou, mesmo, distribuidor desta. Tal fato já ocorreu, em julgado que

trago a baila, para exemplificar tal contexto, ministro Aloísio Veiga do Tribunal Superior do Trabalho:

É por demais sabido, que atividades como revenda de produtos dessas empresas pos-sibilitam às vendedoras a liber-dade que o emprego formal não proporciona, retratando, pela própria natureza do serviço au-tônomo, que não estão presen-tes requisitos essenciais à carac-terização de emprego. Todavia, no caso dos autos, a matéria foi examinada com base na prova de que a autora “era um verda-deiro instrumento de ação da 2º reclamada, ora recorrente, que arregimentava vendedoras, in-centivava compras, recebia re-clamações e administrava todo o processo destinado a fazer o produto chegar da empresa ao cliente”. (PROC. Nº TST-E-RR-50999/2002-900-02-00.0)

O segundo e último aspecto diz respeito à natureza de ade-são e de execução continuada desse contrato, fato que coloca

a parte contratante, o profissio-nal autônomo da venda direta, em situação desvantajosa. Assim lembramos a máxima do Direito Romano, que permeia nossas leis e tribunais: “Tratar os iguais de maneira igual e os desiguais de maneira desigual, na medida de sua desigualdade”. Assim, o Có-digo Civil salvaguarda o aderente de contrato de adesão, em várias situações previstas nos artigos 423, 424 e 478, ipsis literis:

Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, de-ver-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente.

Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia anteci-pada do aderente a direito resul-tante da natureza do negócio.

Art. 478. Nos contratos de exe-cução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a ou-tra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolu-ção do contrato. Os efeitos da sen-tença que a decretar retroagirão à data da citação.

Os artigos colacionados tra-zem os limites legais, que es-tão em perfeita sintonia com os princípios constitucionais e infraconstitucionais, e oferecem ao distribuidor o direito objeti-vo, que alicerçará a cessação das injustiças contratuais, quando ocorram.

Considerações Finais

Caros leitores a análise reali-zada tratou apenas de aspectos gerais ao estudo da tecnologia jurídica dos Contratos Atípicos de Distribuição Independente, no universo da venda direta e do multinível. Em reprise, tal análise reforça o caráter jurídico de adesão do contrato in casu, que deverá respeitar o equilí-brio contratual, sob pena de res-cisão ou revisão, como também, uma atipicidade de natureza não trabalhista, via de regra, que poderá ser objeto de apre-ciação da Justiça do Trabalho, e reconsiderada, caso se verifique o tratamento subordinativo e hierárquico da condição de dis-tribuidor. Na próxima coluna abordaremos os aspectos legais específicos, tais como as possi-bilidades revisão, e rescisão do vínculo contratual.

sário a se registrar antes do iní-cio de sua atividade. Em poucas palavras, para o Código Civil Brasileiro empresário, para ser empresário deverá estar devi-damente registrado no registro público de empresas mercantis (Junta Comercial), caso contrá-rio, não terá tratamento jurídico de empresário. O que significa carregar o ônus de empresariar, como pagamento de tributos, cumprimento da escrituração, sujeita-se à fiscalização, etc. Ou-trossim, faz também o empre-sário usufruir do bônus de em-presariar, como o benefício da recuperação judicial, além da liberdade de negociar e adqui-rir capital de giro, fatores que levam a ilimitadas possibilida-des de crescimento. Pelo fato da maior parte dos distribuidores independentes estarem na con-dição de pessoa física e sem re-gistro como empresários, legal-mente não podem se considerar como tais. Todavia, a Lei Com-plementar nº 128/2008, mais conhecida por Lei do Empre-endedor Individual - EI, abriu a possibilidade que várias cate-gorias de profissionais liberais pudessem se valer da condição de EI, e estarem equiparados a empresários, gozando prati-camente dos mesmos direitos, equiparando-se tributariamente às pessoas jurídicas. Um bom exemplo de categoria que se coaduna com as atividades de multinível é o vendedor de cos-méticos. Em artigo publicado no LPM, nº 15, outubro de 2009 es-clarecemos detalhadamente as vantagens de tal enquadramen-to. Bem, mesmo com o advento da Lei do EI continuamos com a maioria dos profissionais de marketing e de venda direta, preferindo a condição de pessoa física. Lembramos que esta últi-ma situação também exige regis-tro regular, mesmo tratando-se de legalização bem menos buro-crática, comparada ao do empre-sário. Diante de duas situações, nas quais o Distribuidor Inde-pendente poderia estar juridi-camente enquadrado e não está, pois via de regra, descarta tais opções: “ONDE SE SITUA JU-RIDICAMENTE O DISTRIBUI-DOR INDENPENDENTE NA MAIOR PARTE DOS CASOS?”. Nesse diapasão, dizemos que se trata de profissional autônomo, cuja regulamentação é ainda in-cipiente, e carece de regulamen-tação geral própria no Brasil,

pela via legislativa. Aliás, trata-se de uma categoria profissional que vem crescendo bastante a cada ano. Podemos aproximá-lo do conceito científico de empre-endedor. Segundo Schumpeter (1912) os empreendedores criam e aproveitam oportunidades mediante sua própria ousadia e imaginação, quando a outros passam despercebidas. Segun-do Say (1808) empreendedor é aquele que busca, tanto aten-der os desejos dos seus futuros consumidores, como satisfazer às suas necessidades de realiza-ção profissional. Tais conceitos, se coadunam perfeitamente à condição empreendedora dos profissionais autônomos da venda direta. Podemos então chamá-los, a partir de então de empreendedores da venda di-reta, tomando a expressão pro-fissionais autônomos por sinô-nimo de empreendedores. Essa base conceitual e jurídica, ser-ve para eliminar a condição do empreendedor da venda direta, das obrigações de empresário, como também, da subordinação hierárquica, que se submete um funcionário. De posse de tais as-sertivas, pode-se afirmar que o distribuidor responsabiliza-se

pelos atos praticados não só pe-rante a empresa, mas principal-mente, em relação ao consumi-dor. Perante o consumidor final, do produto ou serviço, o empre-endedor da venda direta é sim um fornecedor, solidariamente responsável junto a empresa fa-bricante, por vícios do produto ou serviço, conforme dispositi-vos legais do Código de Defesa do Consumidor. Assim como, a empresa fabricante responde solidariamente perante o consu-midor, pelos deslizes cometidos por seus profissionais autôno-mos de venda direta. Perante o consumidor há uma cumplici-dade entre os distribuidores e as empresas fabricantes, que não permite afastar a solidariedade entre ambos. Por outro lado, os elementos da relação traba-lhistas não deverão estar pre-sentes, tais quais: subordinação hierárquica e habitualidade. Os distribuidores podem e devem escolher o seu horário de traba-lho, não estão obrigados a cum-primento de rotinas ou uso de

L E I A Pequena História do Marketing Multinível

101 páginas, R$24,00 – www.livrariacultura.com.br

É difícil reconhecer, mas há empreendedores exagerando no trato

com seus distribuidores.

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O VERDADEIRO LÍDER

A primeira coisa que um líder deve fazer é ser um exemplo, um modelo a ser seguido.

Um verdadeiro líder prima por se pautar como exemplo de hones-tidade, ética, capacidade de traba-lho e postura na vida real e não apenas no discurso. Isto fará dele (a) alguém especial que os seus li-derados vão querer seguir.

O líder pagou o preço para atingir o sucesso. Em conseqüência tem uma história para contar.

Essa história foi percorrida no tempo, passando por adversidades de toda ordem.

Provavelmente a maioria dos líderes passou por humilhações, decepções, angústias e ansiedades. Mas, o que lhe permitiu continuar de cabeça erguida?

Eis aqui a questão: A maioria das pessoas não suporta pagar o preço do sucesso, desiste antes de aprender o básico, o necessário para prosseguir na caminhada.

Poderíamos citar vários perso-nagens da história empresarial que começaram do nada e se tornaram homens e mulheres de sucesso: Ford, Walt Disney, Sr. Honda, Sil-vio Santos, entre outros.

As pessoas que almejam vencer na vida empresarial possuem algo em comum: Um desejo ardente de se tornarem vencedoras. Os obstá-culos e adversidades servirão de motivos para a superação.

O líder é um exemplo de dedi-cação ao estudo, ao trabalho, sem-pre na busca da perfeição e de atin-gir METAS e cumprir com os seus próprios desafios.

Ele cria ESTRATÉGIAS. Treina seus parceiros para o trabalho em equipe. Reavalia periodicamente as atividades identificando os desvios de percurso e volta a um novo pla-nejamento para mais uma etapa.

O líder é um exemplo de per-seguição do sucesso. Trabalha com FOCO, PERSISTÊNCIA, CONSIS-TÊNCIA E DEDICAÇÃO.

O Líder é LEAL, sincero, ami-go, parceiro confiável.

Dessa forma ele se torna uma pessoa confiável em todos os senti-dos. E, assim ele consegue seguido-res, especialmente porque sabem que ele pensa mais no sucesso dos parceiros do que no seu próprio.

O verdadeiro líder é servidor. Sabe que o seu sucesso virá como

conseqüência do sucesso dos par-ceiros.

Esta realidade não se constrói através de discursos e palavras bo-nitas, mas no dia a dia, nas atitudes e responsabilidades assumidas. No envolvimento e comprometimento com o seu negócio.

O verdadeiro líder não pesca no aquário alheio. Respeita os con-correntes e os diferentes.

Ele defende a livre iniciativa e o empreendedorismo como conse-qüência para um desenvolvimento sustentável.

Ele defende políticas públicas que beneficiem a coletividade rumo ao crescimento social e econômico da sociedade como um todo. Con-seqüentemente se torna um agente formador de opinião.

Na verdade, o líder no desen-volvimento de qualquer negócio, precisa assumir uma postura prag-mática de homem ou mulher de negócio. Aparentemente um troca-dilho simples, mas que a maioria dos empreendedores não se sente como empresários, conseqüente-mente os seus resultados não lhes motivarão a persistir no negócio.

Uma liderança não espera para

ser motivada. Ela é campeã em AU-TOMOTIVAÇÃO. Isto não quer di-zer que ele ou ela não sofra quedas na caminhada, mas possuem uma extraordinária capacidade de dar a volta por cima e se erguerem.

O que os fazem ser tão diferen-tes nada mais é do que uma von-tade férrea de se tornarem vence-dores.

Sabem que para superar as adversidades da caminhada pre-cisam ser pessoas espiritualizadas que buscam um sentido superior na vida. Que acreditam em Deus e se pega com Ele para se tornarem vencedoras.

Mas, mesmo confiantes na espi-ritualidade trabalham com firmeza e propósitos definidos.

Quando se tem um desejo ar-dente e uma forte determinação, trabalhando com uma boa estraté-gia, FOCO, honestidade e ética, o universo irá conspirar favoravel-mente, em especial quando o em-preendimento é sério.

FATORES ESSENCIAIS PARA O SUCESSO EM UM EMPRE-ENDIMENTO DE MARKETING MULTINÍVEL:

1 – Tenha sempre uma lista de nomes atualizada para que você possa mostrar a sua proposta de negócios. Identifique pessoas com espírito empreendedor que real-mente queiram fazer o seu negó-cio construindo um diferencial em suas vidas;

2 – Dedique um tempo neces-sário para treinar essa pessoa nos princípios básicos do seu negócio e conecte-a ao sistema de treinamen-to da sua empresa;

3 – Trabalhe com os seus asso-ciados/distribuidores diretos para que os mesmos obtenham sucesso o mais rapidamente possível;

4 – Tenha FOCO no trabalho com as pessoas que realmente se comprometam (Não desperdice suas energias com “galinha morta”, busque identificar os potenciais de águias que estão adormecidas na sua equipe);

5 – Promova o sistema de trei-namento da sua empresa para que toda a sua equipe participe com re-

gularidade e dessa forma possam todos ser treinados ficando inde-pendentes de você;

6 – Passe a diante todo o seu co-nhecimento do negócio para toda a sua equipe e lhes ensine a proce-der da mesma forma (DUPLICA-ÇÃO);

7 – Construa o seu negócio na profundidade. Quanto mais pro-funda cada coluna do seu empreen-dimento, mais segurança represen-tará na construção de um negócio por muitas gerações. Uma árvore precisa de uma raiz profunda para sustentação dos galhos;

8 – Amplie seus ganhos finan-ceiros construindo também em lateralidade. Quanto maior a late-ralidade maiores serão os ganhos. A lateralidade representa os galhos da sua árvore.

9 – Não apague o brilho dos seus líderes. Saia de sua frente. Deixe-os conduzir suas equipes. O nosso ne-gócio é Marketing de rede, ou seja, trabalhar em rede, em equipe e não

carregar redes nas costas;10 – Esteja sempre disposto a

construir novas colunas, partindo do começo. Não importa o quanto você seja experiente no seu negó-cio, comece do básico. O inician-te não tem o seu conhecimento. É preciso ir com calma. Não queira fazê-lo líder de um dia para outro. É preciso tempo, dedicação, humil-dade, perseverança e constância na aprendizagem;

11 – Nunca desanime diante dos percalços da caminhada. Lem-bre-se de que nem sempre todos os dias serão de sucessos. Inevita-velmente irão acontecer fracassos e você mais experiente vai ficar feliz por esta ação, do contrário o seu “INICIANTE” não aprenderá a vencer estas situações quando sur-gir e você não estiver ao seu lado;

12 – Assegure ao iniciante que o processo de aprendizagem é neces-sário para a obtenção do sucesso e que este não ocorre por acaso;

13 – É bom lembrar aos novos empreendedores de MMN que para se obter sucesso nessa ativi-dade é preciso trabalho. Muitos ca-sos de desistência ocorrem por se tentar passar uma imagem de que nessa atividade se ganha dinheiro fácil e isso não é verdadeiro. Um bom líder jamais passa essa idéia para a sua equipe. O que podemos afirmar é que o nosso negócio é muito simples.

Eu, pessoalmente sou bastante experiente em vários ramos de ne-gócios como consultor de empre-sas e não temo em dizer que o tra-balho mais confortável que realizei em toda a minha vida foi no MMN, especialmente na DINASTIA SO-LUÇÕES FINANCEIRAS. Porém, trabalhei duro para obter o sucesso que eu queria e ainda hoje continuo trabalhando para manteê-lo.

Quando se age com seriedade e responsabilidade na condução do negócio conquista-se respeito e credibilidade.

Espero que estas simples orien-tações sirvam de motivação para aqueles que estão iniciando suas atividades no maravilhoso mundo do marketing multinível.

Sucesso tem quem trabalha com FOCO, DETERMINAÇÃO E MUITA VONTADE DE VENCER!

Bons negócios.Arnaldo Silva

Omni Cycle da Dinastia

Hoje, o Omni Cycle da Dinastia, Arnaldo SilvaAdvogado, jornalista, consultor de empresas e nas horas vagas empreendedor

de Marketing Multinível. – E-mail: [email protected]

Dimantes são eternos

Arnaldo Silva é empreendedor de MMN há mais de 25 anos. Já atuou em várias empresas, mas resolveu fixar-se definitivamente há cinco anos na

DINASTIA SOLUÇÕES FINANCEIRAS, empresa na qual obteve extraordinário sucesso, sendo atualmente o maior líder no Norte e Nordeste e um dos mais respeitados em todo o Brasil. Seu nível: OMNI CYCLE, qualificação equivalente a Diamante.

Segundo Arnaldo, o que faz uma pessoa se tornar um verdadeiro líder em qualquer negócio e/ou atividade é ser um exemplo que mereça respeito e admiração para ser seguido por outros

e conseqüentemente duplicado, em especial no Marketing de Rede.

Quando se age com seriedade e responsabilidade na condução do negócio

conquista-se respeito e credibilidade.

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O Pioneiro Estágio 10O Marketing Multinível tem vivido um mo-

mento espetacular no Brasil, ganhando cada vez mais espaço e representatividade. As histórias de sucesso se multiplicam e já não há mais dúvidas sobre a importância econômica dos negócios de base domiciliar. Mas não foi sempre assim. A pu-jança deste negócio deve-se, em muito, aos pio-neiros que desbravaram o mercado, na década de 1990, quando as gigantes Amway, Herbalife e Forever Living iniciaram suas operações tupini-quins, sob o olhar de desconfiança da sociedade.

Em março de 1996, enquanto a primeira gera-ção de grandes líderes brasileiros se formava, um jovem estudante de Comunicação Social da UFRJ decidiu lançar um manifesto em defesa da “Ima-gem do Marketing de Rede no Brasil”. O Jornal Estágio 10 começou como uma brincadeira entre amigos, mas havia uma carência tão grande de informações sobre este negócio, que ele rapida-mente conquistou o País inteiro.

Durante três anos, o Jornal Estágio 10 foi a úni-ca publicação periódica sobre Marketing Multiní-vel na América Latina. Suas 19 edições documen-taram as aventuras dos “Loucos Por Marketing” da época e tornaram-se relíquia de grande valor.

Nesta edição, o Jornal LPM publica uma entre-vista reveladora com Sergio Buaiz, o jovem editor do Jornal Estágio 10!

LPM: Como surgiu a idéia de publicar um jornal sobre Marketing Multinível?

SB: Entre 1993 e 1994, eu tive minha primei-ra experiência como Distribuidor da Amway, ao mesmo tempo em que cursava Comunicação So-cial na UFRJ. Apesar de não concordar com todas as práticas promovidas por aquele Sistema, quan-to mais eu participava dos eventos da ProNet e me envolvia no dia-a-dia das redes, mais certeza eu tinha do valor deste negócio. Porém, meus pro-fessores eram preconceituosos e torciam o nariz. A mídia também publicava matérias negativas sobre o assunto, comparando o Multinível com pirâmides financeiras e outras fraudes. Perceben-do que havia muita ignorância e controvérsia so-bre o assunto, eu comecei a pesquisar por conta própria. A idéia inicial era escrever uma mono-grafia para a faculdade, depois um livro, até que, em 1995, com o surgimento de dezenas de novas empresas brasileiras, percebi que o melhor seria começar com algo mais dinâmico e interativo. O Nº 0 do Jornal Estágio 10 foi lançado em março de 1996, com o objetivo de provocar um debate amplo sobre as diversas facetas deste negócio, e aprofundar meus estudos para aquele primeiro livro.

LPM: Por que o Jornal se chamava Estágio 10?

SB: Durante esses estudos, acabei desenvolven-do um modelo matemático para a construção de redes equilibradas, dividido em 10 estágios. Em 1995, tentei implantá-lo em uma rede da NetFood (empresa brasileira de Multinível da época), jun-tamente com o meu ex-downline Luciano Barros, mas a idéia acabou sendo vetada pela direção da empresa. Em 1996, chamei o Luciano para me ajudar com o Jornal e decidimos batizá-lo com o mesmo nome. Até hoje, utilizo a lógica do Estágio 10 em minhas consultorias e sistemas, para análi-se e gestão comercial das redes, porém é algo que nunca foi divulgado para o grande público.

LPM: Como vocês começaram?SB: A primeira edição do Jornal Estágio 10 ti-

nha apenas quatro páginas e foi lançada em ca-ráter experimental, com uma tiragem de 3.000 exemplares. Apesar de sua qualidade precária e das poucas matérias, causou um grande impacto no mercado. Pela primeira vez, alguém se colo-

cava entre a empresa, os líderes e distribuidores, estimulando as pessoas a refletirem sobre o que estavam fazendo. Distribuímos os jornais em al-guns eventos do Rio de Janeiro e na porta de uma Convenção da ProNet, em Belo Horizonte. Em poucos dias, começamos a receber cartas do Bra-sil inteiro, elogiando a iniciativa.

LPM: Quais foram os maiores desafios no iní-cio?

SB: Foram dois grandes desafios, no curto pra-zo. O primeiro era viabilizar a produção do Jornal, pois não tínhamos recursos próprios. Felizmente, a repercussão do primeiro número atraiu o inte-resse de alguns anunciantes, que nos permitiram avançar para o Nº 1, e assim por diante. Outro desafio maior era enfrentar as ameaças de alguns líderes, que não aceitavam o Jornal e dificultavam a nossa distribuição nos eventos. Aos poucos, fo-mos contornando as críticas e fazendo alianças. A cada edição, aumentamos as páginas, a tiragem, conquistamos mais anunciantes, parceiros de dis-tribuição e credibilidade.

LPM: Quais foram as primeiras matérias im-portantes?

SB: Logo na edição Nº 1, noticiamos a queda da Odorizzi, uma empresa brasileira que chegou a ter 200.000 Distribuidores na época. O caso foi ruim para o mercado, mas acabou sendo o nos-so primeiro grande furo de reportagem. Isso nos deu visibilidade e o jornal chegou às mãos de vá-rios executivos, que nos procuraram para ofere-cer informações. Na edição Nº 3, publicamos uma grande matéria apresentando a Forever Living ao mercado brasileiro. Na edição Nº 4, entrevistamos o então Gerente Geral da Nature´s Sunshine, João Maggioli, e anunciamos o pré-marketing da Nu Skin. Na edição Nº 5, entrevistamos o autor Ri-chard Poe, que escreveu o best seller “Tudo Sobre Network Marketing”. Na edição Nº 6, apresen-tamos a primeira grande campanha publicitária da Amway no País. Em apenas 1 ano, estávamos com 20 páginas, tiragem superior a 10.000 exem-plares, assinantes em todos os estados brasileiros e em diversos países.

LPM: E no segundo ano, quais foram os des-taques?

SB: Logo na edição Nº 7, publicamos uma en-trevista exclusiva com o fundador da Herbalife, Mark Hughes (foi a única publicação brasileira e uma das poucas do mundo a conseguir esta pro-eza, pois a Herbalife era alvo de muitas críticas na época e ele não gostava de jornalistas). Na edi-ção Nº 9, noticiamos mais uma crise no mercado, envolvendo a Victória M.R. (empresa brasileira que despontou como um fenômeno, com 80.000 cadastros em 1 ano). Na edição Nº 10, veiculamos o polêmico artigo “Os perigos do Marketing de Rede de consumo”, do colaborador Pedro Antô-nio de Jesus Baptista. Nesta época, já contávamos com uma grande rede de articulistas, e lançamos, inclusive, as primeiras crônicas do Paulo de Tarso (editor do LPM).

LPM: Quando o Jornal Estágio 10 alcançou o seu ápice?

SB: No início de 1998, o Jornal Estágio 10 já encontrava-se consolidado como a principal re-ferência sobre Marketing Multinível na América Latina, mas ainda era 100% produzido em casa. Eu escrevia e editava a maior parte das matérias diretamente do meu quarto, na Tijuca. Minha mãe e alguns amigos ajudavam a embalar os pacotes, que enviávamos para nossos distribuidores regio-nais. Era tudo muito precário e desgastante. Nesta época, eu fui procurado pelo Ednaldo Bispo, que tinha alguma experiência no ramo editorial e se

ofereceu para uma parceria. O Ednaldo assumiu a administração do negócio e me ajudou a fundar o Instituto MLM Brasil. Inauguramos nossa sede em um ponto nobre da Av. Rio Branco, começa-mos a prestar consultoria e realizar treinamentos. Fizemos um Curso de Vendas e duas turmas da Escola Nacional de Marketing de Rede. Publica-mos o Jornal Oportunidades e o Boletim Especial de Marketing de Rede (contando os detalhes da minha viagem aos Estados Unidos). No final de 1998, realizamos o evento Livre Iniciativa, com o patrocínio de 11 empresas, onde lançamos tam-bém o meu primeiro livro, “Marketing de Rede: A Fórmula da Liderança”. Encerramos aquele ano com chave de ouro.

LPM: E depois, o que aconteceu com o Jor-nal?

SB: O sucesso retumbante do Jornal e do Ins-tituto MLM Brasil em 1998 nos deu mais visibi-lidade e abriu muitas portas. Estávamos bem posicionados, mas queríamos expandir. Então, decidimos incluir cores e mudar o nome do Jor-nal para “Vendas Diretas & Marketing de Rede”. A idéia era atender todo o mercado de Vendas Diretas, que também era carente de informações. Na época, achamos que isto seria excelente, mas acabou comprometendo a identidade e a lingua-gem apaixonada que sempre caracterizou o Jornal Estágio 10. Agora, tínhamos uma preocupação “política” maior, pois dependíamos do bom re-lacionamento com as assessorias de imprensa das empresas. Isso nos engessava. Sem contar que o nosso público fiel do Marketing de Rede não que-ria saber de Vendas Diretas. Ao mesmo tempo em que isso acontecia, as oportunidades de palestras e consultoria eram cada vez mais interessantes. Depois que lancei meu primeiro livro, estava sempre ocupado com viagens e reuniões. Não ti-nha o mesmo tempo para dedicar ao jornal.

LPM: Por que vocês decidiram encerrar as atividades em 1999?

SB: Aquele ano foi muito difícil, pois eu passa-va a semana inteira em São Paulo, prestando con-sultoria para duas empresas. O Ednaldo tocava o Instituto MLM Brasil, mas não estava satisfeito com os resultados financeiros. A verdade é que o jornal nunca foi economicamente viável, pois os líderes tinham medo de divulgá-lo por causa dos anúncios. Tentamos viver só de assinaturas, mas as pessoas também não estavam dispostas a pa-gar por algo que sempre foi grátis. Mantínhamos o escritório com as consultorias e treinamentos, porém estávamos desmotivados com o jornal. Tentamos uma última cartada, com o projeto do evento Livre Iniciativa 1999, mas algumas gran-des empresas que prometeram patrociná-lo de-sistiram na última hora. Cansados de “mendigar” por apoio, chegamos à difícil decisão de fechar as portas. No início de 2000, o Ednaldo voltou ao campo como líder de rede eu vim em definitivo para São Paulo, para me dedicar exclusivamente à consultoria.

LPM: Você se arrependeu desta decisão?SB: É difícil responder isso, pois cada escolha

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MEMÓRIA DO MULTINÍVELHOJE, O PIONEIRO ESTÁGIO 10, O

PRIMEIRO JORNAL DE MLM DO BRASIL

Estreia

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O ser humano está sempre em processo de evolução.

A cada instante, um novo de-safio o impulsiona, forçando-o a buscar novas soluções, novos caminhos. Cada vez que obtém êxito, o homem se fortalece, conquista novas habilidades e vai adquirindo consciência so-bre o processo de aprendizado e se transformação pessoal.

Verdadeiras transformações costumam ocorrer partir de uma insatisfação, se uma necessida-de não resolvida. O fracasso, na verdade, é uma alavanca para o sucesso. Na história da evolu-ção do homem, é fácil perceber essas alavancas, pois a partir de necessidades como alimentação e abrigo e procriação, por exem-plo, o homem pré-histórico che-gou ao que é hoje.

Ter consciência dos fatores externos e internos que influen-ciam o processo de transforma-ção é essencial para o sucesso de qualquer empreendimento. E para que haja progresso, é pre-ciso implementar ações em to-das as áreas da vida, tendo sem-pre em mente o equilíbrio, pois tudo é interligado. A vida é uma só. Não existe profissional sem

pessoal nem corpo sem mente, por exemplo.

A abordagem da vida em quatro áreas distintas, porém não separadas, foi apresentada por Ken Wilber, filósofo norte-americanos e precursor dos Es-tudos Integrais. Nesse estudo, as quatro áreas ou os Quadrantes são denominados: eu, nós, isto e istos. Eu refere-se ao que está se passando dentro de você, seus pensamentos, suas impressões, etc. Nós está relacionado ao seu corpo e cérebro, suas sensações, sua saúde etc. Isto representa a cultura em que você está inseri-do e Istos reflete a sociedade em que você vive.

Nessa jornada transforma-cional, a cada ciclo completado com êxito, há o despertar de sua consciência e o homem pas-sa a ter uma visão nova e mais abrangente da sua realidade, passando para outro estágio de consciência.

Existem diferentes graus de avaliação da consciência. Clare W. Graves, professor de Psicolo-gia do Union College, em Nova York (EUA), descreveu o pro-cesso da evolução do homem em um sistema que ficou conhe-

cido como o modelo gravesia-no”, do qual Ken Wilber valeu-se para desenvolver seu estudo sobre os Quadrantes. Outros autores também trabalharam com o modelo travesiano. Don Beck e Chris Cowan, por exem-plo, estabeleceram uma corres-pondência cromática para os graus de evolução definidos por Clare Graves e dispuseram as cores cada uma representando um grau de evolução e de cons-ciência) em uma espiral, por ser a forma gráfica que melhor per-mite visualizar o processo evo-lutivo.

Assim, a espiral evolutiva começa com o Bege, represen-tando o nível primordial da consciência humana; vai para o Roxo, que remete à vida em tribos; passa para o vermelho, marcando a impulsividade e a forte presença do ego; evolui para o Azul, mostrando o espí-rito de sacrifício, obediência e retidão; e prossegue no Laranja, que revela o gosto pelo poder, a competitividade e a autonomia. Em seguida, temos o Verde, re-velando necessidade de harmo-nia entre o homem e a natureza; o Amarelo, indicando flexibili-

dade para agir diante de situa-ções paradoxais; e o Turquesa, apontando para indivíduos com um complexo grau cognitivo.

No mundo, convivem simul-taneamente pessoas pertencen-tes a todos os graus da escala cromática. Mendigos (Bege), ín-dios ou tribos africanas (Roxo), ladrões ou assassinos (Verme-lho), operários ou camponeses (Azul), gerentes ou líderes (La-ranja), agentes do Greenpeace (Verde) e assim por diante — to-dos encontram-se em processo de evolução.

Comecei este artigo dizen-do que o homem é um ser em evolução. Portanto, se você quer não apenas acompanhar a sua espécie, mas se destacar, invista em seu crescimento, avalie sua vida pessoal, social e profissio-nal e surpreenda, fazendo a di-ferença no mundo!

Dr. Lair RibeiroCursos – Palestras – Livros

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tem seus prós e contras. Eu prefiro acreditar que foi o encerramento de um ciclo. Era um momento importante, em que eu precisava priorizar alguns assuntos da minha vida pessoal. A mudança para São Paulo me fez muito bem, além do amadure-cimento profissional e das oportunidades. Cada consultoria foi uma experiência única, que me fez compreender este negócio pelo ponto de vista das empresas. É claro que sinto saudades do Jornal Estágio 10, mas aprendi que temos que olhar sem-pre para a frente. Escrevi muitos artigos, livros e tenho apoiado o mercado de outras formas. Creio que o Ednaldo também evoluiu como consultor, treinador e líder de Vendas Diretas, e sempre que nos encontramos temos boas histórias para recor-dar.

LPM: A Chance Network foi uma tentativa de reviver o Estágio 10?

SB: Sem dúvida, mas infelizmente a menta-lidade de muitas pessoas não evoluiu como eu imaginava, para que fosse possível viabilizar a Chance Network, com a qualidade que merecia. É uma pena que as pessoas não consigam con-viver respeitosamente em um fórum livre sobre Marketing Multinível. Outras iniciativas bri-lhantes como a Central MMN e o próprio Jornal Loucos Por Marketing foram e são prejudicadas pela visão mesquinha de alguns líderes, que só enxergam o próprio umbigo. É uma pena que as pessoas só pensem em recrutar os colegas de ou-tras empresas, denegrindo oportunidades dignas e atrapalhando o mercado como um todo. Espe-ro que um dia isso mude, mas sinceramente me

cansei de mediar o tiroteio entre os oportunistas. Prefiro dedicar o meu tempo a produzir materiais e conhecimentos neutros, para apoiar quem real-mente quer se desenvolver. Com o Curso “As 10 Chaves do Marketing MULTINÍVEL EXPLOSI-VO!”, voltei a me comunicar com o mercado com a mesma paixão do Jornal Estágio 10, e voltei a ser feliz fazendo isso.

LPM: Este foi o legado deixado pelo Jornal Estágio 10?

SB: Sim. Isto tem a ver com a minha missão pessoal. Desde 1996, não consigo imaginar um dia da minha vida sem duplicar o que aprendi. A minha realização passa por aí. Não basta ganhar dinheiro prestando consultoria, pois o que me faz realmente feliz é ajudar as pessoas a realiza-rem seus sonhos. É maravilhoso viajar para uma cidade distante e ser procurado no intervalo de um treinamento, por um antigo leitor do Jornal Estágio 10, ou pelos leitores dos meus livros. É impressionante o número de líderes que se for-maram naquela época. O Rio de Janeiro é até hoje um celeiro de grandes nomes do Multinível na-cional, e a maioria deles cresceu conosco nos anos 1990. Através do Jornal e do Instituto, promove-mos o intercâmbio e revelamos grandes talentos.

LPM: Você pode citar alguns nomes?SB: A lista é imensa, mas eu gostaria de agra-

decer principalmente àqueles que ajudaram a escrever essa história, seja como colaboradores, anunciantes, articulistas e amigos nas horas mais difíceis, e que sempre serão lembrados pela sua

importância para o Jornal Estágio 10: Ednaldo Bispo, Wanderley Lourenço, Roberto Portela, Antonio Jorge, Rodolfo Gasparian, Jonny Almei-da, Renato Beirão, Denílson Braga e Paulo de Tarso. Obrigado por continuarem carregando o DNA daquele tempo fantástico, defendendo “A Imagem do Marketing de Rede no Brasil”. Inde-pendente dos caminhos escolhidos, continuamos juntos, mudando para melhor a vida de milhões de brasileiros.

LPM: Para terminar, qual é a mensagem que você gostaria de transmitir para os novos empre-endedores de Marketing Multinível?

SB: A explosão que anunciamos há mais de uma década está só começando. 2010 foi um ano especial para quase todas as empresas, e o mo-mentum está criado. Convido todos vocês a par-ticiparem do Curso Online GRÁTIS “As 10 Cha-ves do Marketing MULTINÍVEL EXPLOSIVO!” (http://profissional.multinivel.com.br), para tornarem-se PROFISSIONAIS e aproveitarem o momento maravilhoso deste negócio no Brasil. Desde o Jornal Estágio 10, nenhum projeto me entusiasmou tanto quanto este Curso, pois te-mos conseguido reunir as melhores pessoas, com uma mentalidade positiva e fortalecedora. Nossa missão é muito grande e precisamos da sua ajuda para levarmos essa mensagem aos quatro cantos do mundo. Desejo também que o LPM continue firme na sua empreitada de informar o mercado, mantendo a chama do Estágio 10 acesa, por mui-tos e muitos anos. Sucesso!

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ÚLTIMAS ÚLTIMAS ÚLTIMAS ÚLTIMAS ÚLTIMAS ÚLTIMAS

Diretamente os Estados Uni-dos, o especialista em Marketing de Rede e nosso articulista, Ri-

cardo Guimarães, nos passou as últimas novidades anunciadas no Agel World, quinta conven-ção anual da Agel Enterprises que ocorreu em Las Vegas. A Agel fez diversos ajustes no pla-no de compensação que trazem benefícios aos distribuidores em diversos níveis. A empresa cha-ma essa fase de versão 2.0.

Mas a grande sensação foi o lançamento de novos produtos e dois deles prometem muitas vendas: o HIS (ioimbina para li-bido) e o REM (melatonina para ajudar a dormir). Esses produ-tos não vêm no tradicional sa-

chê em gel da empresa, mas em tiras de gel, como as usadas em Listerine. Acondicionadas em uma pequena caixinha com 24 unidades menores do que uma caixa de goma de mascar, elas são muito práticas para serem transportadas e com preço mui-to atraente (inferior a 20 dólares). Podemos dizer com uma pitada de humor que essas novidades excitaram muito os distribuido-res da Agel! No Brasil, a grande novidade é que a pré-venda do BXO (EXO brasileiro) iniciou e isso está sendo um motivo de grande comemoração entre os

distribuidores. Ricardo Guimarães está pas-

sando uma temporada nos EUA onde está participando de um treinamento de três meses em Excelência – www.LandMa-rkEducation.com. Conhecido por seus conhecimentos sobre a Lei da Atração, Ricardo conta que de cara ganhou um vale de U$ 200 para compras num sor-teio da Agel e, para completar, ganhou mais U$ 500 da Conti-nental Airlines porque seu voo estava “over booked”. Isso é começar com o pé direito para quem foi a Las Vegas.

Tempero Brasileiro na Venezuela

RICARDO GUIMARÃES NA CONVENÇÃO MUNDIAL DA AGEL

1- Por que a ABEVD tomou essa iniciativa de orientar as pessoas sobre as diferenças en-tre as pirâmides e um legítimo trabalho de redes?

Andres Postigo – A ABEVD e seus associados acreditam na promoção de relações saudáveis com os mais diversos segmentos da sociedade,

como meio de fortalecer os seus negócios. As empresas as-sociadas à ABEVD participam de ações conjuntas em prol de

um relacionamento ético en-tre as empresas de vendas dire-tas e entre elas e seus vendedo-

res bem como a promoção da boa imagem do setor, in-

cluindo aí as boas práticas nas vendas em rede ou marketing multinível. Por isso nada mais interessante do que

fornecer informação qualifi-cada àqueles que buscam desen-volver uma atividade de vendas em rede.

2- Na internet, praticamen-te todas as correntes financeiras se auto-intitulam como sendo “marketing de rede”. Isso pre-judica a imagem da atividade?

Andres Postigo – A imagem

que as pessoas fazem de algo está baseada em seu conheci-mento a respeito do assunto. Neste sentido é papel das em-presas de marketing de rede oferecer informação a seus dis-tribuidores e orientá-los sobre como transmitir este conheci-mento para o público em geral. Além disso a internet é ótima fonte de informação para aque-les que desejam conhecer mais sobre uma legítima oportuni-dade de negócios buscando in-formações em fóruns, blogs e comunidades, bem como nos sites governamentais. Outra

excelente fonte de consulta é o próprio site da ABEVD que ofe-rece uma lista das empresas que fazem parte desta associação e que tem por compromisso fazer valer seu código de ética. Códi-go este que está em consonância com o código de ética da WFD-SA, federação mundial de ven-das diretas.

PING-PONG COM ANDRES POSTIGODiretor do Comitê de Multinível da ABEVD

Esbanjando simpatia e caris-ma, nosso time brasileiro de

consultores Winalite chegou a Caracas, para o 2º Evento Anu-al da Região da América Latina, fazendo a diferença entre milha-res de consultores presentes.

Faltando alguns meses para completarmos um ano de Wi-nalite Brasil eu e minha esposa fomos convidados a participar mais uma vez do Encontro Anu-al da Região da América Latina, dessa vez realizado na Vene-zuela.

Assim, juntos com mais 20 consultores brasileiros, chega-mos a cidade de Caracas, no dia 22 de outubro, recebidos por uma equipe que nos levou para conhecer a cidade e seus pontos turísticos.

Mas minhas expectativas estavam voltadas para o dia se-

guinte, o dia do Grande Evento, e felizmente, fui plenamente cor-respondido. Pela manhã, tive-mos um treinamento motivador realizado no Hotel Meliá, com líderes de toda América Latina, ministrado pelo Gerente Geral de Marketing e Capacitações da Winalite, Sr. Ricardo Zambrana, com o tema “ Rompendo Bar-reiras para Alcançar sua Visão”, onde ficou claro para todos os presente a importância de tra-çar uma meta para alcançar seu objetivo, a concretização do seu sonho.

À tarde, fomos levados ao Salão Venezuela, onde realizou-se o Grande Evento Winalite, com a presença de diretores de todas as Sucursais latino-ame-ricanas. Nesse encontro, fui to-mado por uma imensa alegria e um grande orgulho, ao saber

que dos 10 Dia-mantes reconheci-dos, 3 eram brasi-leiros. Isso prova a força de nossa empresa e nossos consultores, que lutam para tornar a Winalite um re-ferencial no Mercado Multinível Nacional.

E depois de momentos de emoções, reconhecimentos, de-poimentos e muita festa com mais de três mil consultores presentes, o evento chegou ao fim com as palavras do Diretor Geral Regional, Sr. Victor Li, re-velando projetos para a Winali-te em toda América Latina.

Foram dois dias maravilho-sos que passei com os consul-tores brasileiros na Venezuela, tive a certeza de que estou na

empresa que vai realizar todos meus Sonhos! E para 2011, o que espero? O 3º Evento Anual da Região da América Latina, aqui no Brasil! Este é o nosso ob-jetivo, e vamos lutar para trazer essa grande evento para o nosso país... E você, leitor, está convi-dado a participar desta festa!

Um grande abraço

Carlos Mesquita Diamante

Winalite Brasil

(do enviado especialDiamante Carlos Mesquita)

e-mail: [email protected]

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Paulo de Tarso Aragão E-mail: [email protected]

EM DIAHOJE

OS NOVOS DIAMANTES DA HINODE-DANIELLI CARVALHO E ADALBERTO NERY

AMWAY INAUGURA CENTRO DE EXPERIÊNCIA EM RECIFE EM DEZEMBRO

ÚLTIMAS ÚLTIMAS ÚLTIMAS ÚLTIMAS ÚLTIMAS ÚLTIMAS

Os líderes da Hinode Da-nielli Carvalho e Adalberto Nery acabam de ser reconheci-dos como os novos Diamantes da empresa. Na próxima edi-ção, você vai conhecer a histó-ria de sucesso deste casal incrí-vel, na sessão “Grandes Nomes do Marketing Multinível”.

Depoimento da Gerente de Marketing da Hinode, Ana Paula Inoue:

Novos Diamantes Hinode Em seu livro Multinível Ex-

plosivo, nosso querido Sergio Buaiz descreve o Diamante como o rei de todas as pedras preciosas. Feito de carbono puro, é o quarto elemento quí-mico mais abundante no uni-verso e pilar da vida.

É com grande alegria que comunicamos mais um novo casal de Diamantes Hinode –

Danielli Carvalho e Adalberto Nery, de Recife/PE.

O Diamante Hinode é, atu-almente, o nível mais alto de nosso Plano de Marketing.

Esta conquista tem um sabor muito especial para todos nós, porque sabemos o quanto eles se dedicaram por isso. Não temos palavras para expressar nossa alegria (Ana Paula R. Inoue – Ger. Marketing Hinode)

O editor Paulo de Tarso com o casal Danielli Carvalho e Adalberto Nery

ESTIVE NO SEMINÁRIO DA REDE BRASCON, EM MINAS GERAIS

Fui o Convidado VIP do Grande Semi-nário Nacional promovido pela Rede

Brascon em 27 de novembro em Juiz de Fora,MG, para o lançamento da nova marca da empresa, a INOVAÇÃO,com perfumes em multinível. Proferi para as centenas de distribui-dores presentes a palestra "História do Marketing Multinível", que venho mi-nistrando pelo Brasil afora e baseada no meu último livro, de mesmo título. Tive o prazer de conhecer os Presi-dentes da Rede Brascon, Amarildo San-

tos e Abrão Souza (foto ao lado). Eles fo-ram líderes de rede durante muitos anos e são experientes profissionais. Presença VIP também da empresá-ria Leonora Raphaelli, dona da Austry Cosmetic, a fabricante dos perfumes da marca Inovação. Um agradecimento especial ao meu anfitrião Geraldo Marques, um dos maiores líderes no Brasil da Rede Bras-con, que me levou do Rio de Janeiro a Juiz de Fora, com total assistência no pe-ríodo.

Depois de um pré-marketing iniciado em julho, a Momentum Multinível do Brasil entra em operação oficial em 6 de dezembro. Sediada no Rio de Janeiro, a tem como sócios três expe-rientes profissionais na área do MLM, Ricardo Cunha, Rogério Nóbrega e Markinhos Brazil, com muitos anos de trabalho na atividade.

A Momentum propõe-se a ser um gerencia-dor de sistemas, oferecendo variada gama de serviços e produtos, alguns exclusivos. O dire-tor Rogério Nóbrega disse ao LPM que “desti-namos uma porcentagem generosa para a dis-tribuição em forma de bônus”.

Depois do grande sucesso dos Centros de Experiência no Rio de Ja-neiro e São Paulo a (nova) Amway inaugura o seu terceiro Centro em Re-cife, neste mês de dezembro. Será na Av. Conselheiro Aguiar, 2360, área nobre da praia de Boa Via-

gem. O LPM foi o primeiro veículo convidado – thanks a Hilda Bovolon e Cinzia Ribeiro – a participar do even-to para a imprensa e você vai conferir tudo na próxima edição.

MOMENTUM INICIA OPERAÇÕES EM DEZEMBRO

Diretores da Momentum com o edi-tor do LPM Paulo de Tarso Aragão

Com a empresária Leonora Raphaelli Com Vagner Herbert Com Fábio e Laura Fernandes

Page 16: AS DESPEDIDAS DA NATURE´S SUNSHINE - meusite filee um dos maiores qualificados no Brasil da Dinastia, ... sediada em Curitiba, PR. PÁGINA 11 Em Diamantes são eternos ... Wagner

Em vez de fazer festa, preferimos comemorar o aniversário de dois anos do jornal Loucos Por Marketing com conteúdo. E que conteúdo!

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