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Entre a casa e o trabalho, dona Maria Ferreira ainda tem tempo para a Associação dos Agricultores Familiares do Povoado de Cocão I, da qual é presidente e assumindo a responsabilidade de liderar um grupo produtivo e que comercializa para o PAA e diretamente ao consumidor. ''Aqui em casa, graças a Deus, não falta nada do que a gente produz'', se orgulha.
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Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas
Ano 8 • nº1497
Junho/2014
Não é de hoje que as Marias têm se mostrado fortes. Mas estas duas, sim, representam a força e a garra das mulheres sertanejas, bravas e justas.
Foi com muita fé que dona Maria Ferreira,73 anos, criou seus 7 filhos, 4 homens e 3 mulheres. Agricultores, filhos da terra, sempre presentes na labuta da plantação, na lida com a terra, buscando uma vida mais justa e digna.
Aí onde entra nossa outra figura, Maria
dos Santos, 47 anos. Filha, companheira, agricultora, estudante, dona de casa, trabalhadora; mulher de fibra. Cursando Pedagogia, desdobra o dia em dois para dar conta de tanto trabalho. "Meu sonho é terminar minha faculdade e mostrar pra esse povo que eu sou boa e capaz. Hoje estou desempregada e minha mãe paga para eu estudar...não era isso que eu queria, mas darei orgulho a ela um dia..."
Entre a casa e o trabalho, dona Maria Ferreira ainda tem tempo para a Associação dos Agricultores Familiares do Povoado de Cocão I, a qual é presidente e assume as disputas políticas para manter o grupo produzindo e comercializando seus produtos para o PAA e através da venda direta. "Aqui em casa, graças a Deus, não falta nada do que a gente produz", se orgulha Maria Ferreira.
As Marias de Cocão I
Cocão I
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Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas Articulação Semiárido Brasileiro – Bahia
Todo mundo que chega em sua casa, sai com sua sacola de hortaliças e das frutas que estiverem na mesa ou na roça.
"Leva, minha filha! Vou pegar um alface, uma couve, um limão e um mamão que tem aqui que é um doce só...", já se apressa Dona Maria, rumo ao quintal, para começar a encher o balde.
E parece que a filha teve a quem puxar. "Vamos tomar um café, uma água, uma bolacha...quer uma fruta...?", começa a se agitar, Maria dos Santos, quando vê alguém sem nada nas mãos.
Engana-se, ao chegar na propriedade das Marias, que a produção é pouca. Sem a cisterna elas já produziam o suficiente para complementar a renda da família, que antes se baseava na pensão recebida pela mãe e que era partilhada por todos os filhos.
"Com essa cisterna do P1+2, a expectativa não poderia ser melhor. A cisterna-calçadão vai aumentar a capacidade de produção da gente, captando a água da chuva e armazenando-a corretamente durante os períodos mais secos", conclui Maria Santos.
Aí então é que não vai mais faltar coentro, alface, couve, maxixe, quiabo, aipim, pinha, acerola, mamão, limão, cana, fruta pão, graviola, banana...chega a cansar de tanta fartura...
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CENTRO DE DESENVOLVIMENTO SOCIOAMBIENTAL