22
As Massas de Ar… …e os Sistemas Frontais

As Massas de Ar- perturbação frontal

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: As Massas de Ar- perturbação frontal

As Massas de Ar…

…e os Sistemas Frontais

Page 2: As Massas de Ar- perturbação frontal

Massas de arPorção da atmosfera horizontalmente homogénea, no

que respeita à T.ª, à humidade e à densidade.

� A área de origem (onde se formam) permite designar massas de ar:

� Equatoriais

� Tropicais

� Polares

Page 3: As Massas de Ar- perturbação frontal

Massas de ar

� De acordo com a humidade as massas podem classificar-se como:

– Massa de ar marítima – formada no oceano

– Massa de ar continental – formada no continente

� De acordo com a T.ª, podem ser:– Massa de ar quente – vinda do equador

– Massa de ar frio – vinda dos pólos

� Nota: As características de uma massa de ar não sãoconstantes, acabando por se modificarem aoafastarem-se das regiões de origem.

Page 4: As Massas de Ar- perturbação frontal

Massas de ar

� Da conjunção da humidade e da temperatura resultam 4 tipos de massas de ar que afectam a Europa:

� Tropical marítimo (TM)

� Tropical continental (TC)

� Polar marítimo (PM)

� Polar continental (PC)

originam-se nas altas pressões subtropicais

originam-se nas altas pressõespolares (H.N.). No Verão estãomais deslocadas para Norte eno Inverno chegam a atingir asregiões subtropicais

Page 5: As Massas de Ar- perturbação frontal

•Provém, no Inverno, do interior dos continentes das médias e das altas

latitudes•É muito frio e seco

•Provém das regiões oceânicas das altas latitudes ou pode

resultar do ar continental que tem um longo trajecto

marítimo•É menos frio que o ar

polar continental e relativamente húmido

•É proveniente das regiões tropicais, do

interior dos continentes

•É muito quente e seco

•Provém das regiões tropicais oceânicas•É muito quente e

muito húmido

Page 6: As Massas de Ar- perturbação frontal

Superfícies frontais e frentes – Noções gerais

� Frente – é a linha de intersecçãoda superfície frontal com asuperfície da Terra.

� Superfície frontal – é umasuperfície de descontinuidadeentre duas massas de ar denatureza física (T.ª, humidade edensidade) e dinâmica (sentido dedeslocação) diferentes.

� Como o ar frio é mais pesado, temtendência a meter-se em cunhapor debaixo do ar quente maisleve.

� Superfície frontal polar – é umasuperfície de contacto (que separa)entre o ar quente tropical e o ar friopolar.

Esquema de uma superfície frontal

Page 7: As Massas de Ar- perturbação frontal

Tipos de frentes e tipos de nuvens associadas

� As frentes (e as superfíciesfrontais) podem ser quentes e frias.

– Frente quente - frente ao longo daqual o ar quente substitui o ar frio.

– Frente fria - frente ao longo da qualo ar frio substitui o ar quente.

Page 8: As Massas de Ar- perturbação frontal

Formação e evolução da frente polar

� A superfície frontal polar encontra-se nos doishemisférios, fazendo-se se sentir nas latitudesmédias, afectando o clima português.

� No H.N. a massa de ar frio polar desloca-se para sule a massa de ar quente tropical para norte. Destedeslocamento surge o confronto entre duas massasde ar completamente diferentes, o que constituicomo que uma “frente de batalha”, onde disputamo ar frio polar e ao quente tropical.

Page 9: As Massas de Ar- perturbação frontal

Formação e evolução da frente polar

� Sistema frontal – é a associação de duas ou

mais frentes

� 1.º - A frente não apresentaondulações, dizendo-seestacionária

– O ar polar desloca-se deEste para Oeste

– O ar tropical desloca-se deOeste para Este

� 2.º - a interpenetração destasmassas de ar vai sendo maisacentuada, formando umasuperfície frontal cada vezmais ondulada.

Page 10: As Massas de Ar- perturbação frontal

Formação e evolução da frente polar (cont.)

� 3.º - A frente polartornou-se muitoondulada evoluindopara um sistemafrontal, com as suasfrentes quentes e frias,permitindo individua-lizar os respectivossectores de ar quente ede ar frio

Page 11: As Massas de Ar- perturbação frontal
Page 12: As Massas de Ar- perturbação frontal

Perturbação frontal– é a conjugação deduas frentes contíguas (1 fria e 1 quente) associadasa uma baixa pressão, no interior da qual o ar circula.

� Quando a frente polar evolui

para uma perturbação

frontal é possível

individualizar 3 sectores:

� Estes sectores são separadospela:

– Frente quente, entre o arquente tropical e o ar friopolar anterior

– Frente fria, entre o ar frioposterior e o ar quentetropical

Perturbação frontal em plano horizontal (em cima) e vertical (em baixo)

Page 13: As Massas de Ar- perturbação frontal

Perturbação frontal (cont.)

� Nota: as perturbações frontais da frente polardeslocam-se sempre de Oeste para Leste, ou porvezes, de Sudoeste para Nordeste, uma vez que sãotransportadas pelos ventos de Oeste

� A frente polar acompanha o movimento aparente dosol. No Inverno é mais nítida e vigorosa. No Verão, émenos activa e acantona-se mais para norte, nasregiões de elevadas latitudes.

Page 14: As Massas de Ar- perturbação frontal

Estados de tempo associados à passagem de um sistema frontal

� A passagem de um sistema frontal (ou de uma

perturbação frontal) origina, nos diversos sectores,uma sucessão de estados de tempo.

Page 15: As Massas de Ar- perturbação frontal

1. Aproximação da frente quente/superfície frontal quente

� O lugar A está a ser afectado por ar frio polar e por uma superfície frontal quente (em altitude), que se vai aproximando.

� Aumenta nebulosidade, com formação de nuvens altas e finas

� Aumenta a humidade

� Aumenta a precipitação, sob a forma de chuviscos

� A T.ª mantém-se relativamente constante ou aumenta gradualmente

Page 16: As Massas de Ar- perturbação frontal

2. Influência da frente quente/superfície frontal quente

� O ar quente por ser mais leve, eleva-se e desloca-se por cima do ar frio, que lhe serve de rampa.

� Ao subir, ocorre o processo adiabático, originando precipitação frontal.

� Céu muito nublado. As nuvens são de fraco desenvolvimento vertical (pouco espessas) devido ao fraco declive da superfície frontal.

� Chuvas de longa duração e mais ou menos contínuas (chuviscos)� Progressivo aumento da T.ª� Vento fraco

Page 17: As Massas de Ar- perturbação frontal

3. Sobre a influência de ar quente tropical

� Há uma melhoria do estado do tempo:

� Céu limpo ou pouco nublado

� Curtos períodos de chuva, alternando com boas abertas

� T.ª elevada

� Vento fraco

Page 18: As Massas de Ar- perturbação frontal

4. Aproximação e passagem da frente fria/superfície frontal fria

� Com a aproximação da frente fria surge novo período turbulento, pois o ar frio avança em cunha por debaixo do ar quente, obrigando-o a elevar-se e originando o processo adiabático.

� Céu muito nublado. As nuvens são de grande desenvolvimento vertical (muito espessas) devido ao grande declive da superfície frontal

� Chuvas de curta duração, grossas (aguaceiros) e muito intensas, acompanhadas de fortes trovoadas

� Diminuição da T.ª� Aumento da velocidade e intensidade do vento

Page 19: As Massas de Ar- perturbação frontal

5. Após a passagem da superfície frontal fria

� Baixas temperaturas

� Aguaceiros dispersos

� Pouco tempo depois da passagem da frente fria, se outra perturbaçãofrontal não lhe seguir, o tempo vai melhorar progressivamente até aodesaparecimento total da nebulosidade: o céu tende a ficar limpo oupouco nublado.

� Nota: O período de vida de um sistema frontal é curto (2/3 dias, nomáx. 1 semana)

Page 20: As Massas de Ar- perturbação frontal

5. Evolução de uma perturbação frontal – os diferentes estados de

tempo - resumo

Page 21: As Massas de Ar- perturbação frontal

Oclusão de um sistema frontal

� O período de vida de um sistema frontalé curto (2/3 dias, no máx. 1 semana)

� 1.º - A superfície frontal fria/frente friadeslocam-se mais rapidamente que aquente.

� 2.º - O sector do ar quente vai sofrendoum progressivo estrangulamento,reduzindo cada vez mais a distânciaque separa as duas frentes.

� 3.º - A frente fria atinge a frente quente,havendo uma junção do ar frio posteriore anterior, levando à ascensão forçadade todo o ar quente.

� Ocorre a oclusão, dando origem àsuperfície frontal oclusa/frente oclusa.

� Desaparece, assim, o sistema frontal.

Page 22: As Massas de Ar- perturbação frontal

Oclusão de um sistema frontal