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As mudanças macro-econômicas e os temas emergentes em gestão
Prof. Cláudio Farias
Uma breve história da administração...
Primeira fase (meados do sec. XIX) - gerência na sua forma rudimentar. Sub-contratação e desligamento. O trabalho tratado como mercadoria.
Segunda fase (final do século XIX e início do sec XX) - surgem as primeiras fábricas e os trabalhadores são reunidos sob o mesmo teto. Legitimação do papel do gerente (administração se torna científica).
Terceira fase (sec XX e XXI) - As forças naturais, o trabalho e o capital se submetem à organização Administração passa a ter um papel central. Sociedade de organizações.
Modelo de Desenvolvimento Fordista
Organização do trabalho e forma de acumulação: Racionalização + mecanização = produção em massa + distribuição de renda = compromisso fordista.
Modos de regulação: Legislação social; Estado providência e regulador da economia.
Plano internacional: Regulação negociada entre parceiros; EUA como modelo; dólar como moeda internacional
Crise do Fordismodécada de 70
Causas internas (crise do modelo): Ganhos de produtividade decrescentes Crise do Taylorismo (greves e conflitos) Crise do Estado (redefinição do seu papel)Causas externas (crise internacional): Competitividade do Japão e da Europa Choque do Petróleo 73 Neoliberalismo (flexibilização) Limites ecológicos do crescimento
E no Brasil? Apenas uma pequena parcela da população tem
acesso ao nível de consumo dos países centrais. O processo de modernização ocorreu sem o
desenvolvimento econômico conseqüente, ou seja, a fabricação qualificada e a engenharia permaneceu sempre fora do país.
Privilegiou-se a transferência do progresso técnico, através das grandes empresas e a fazer crescer o fluxo de recursos estrangeiros.
Por esses motivos se afirma que o Brasil teve Por esses motivos se afirma que o Brasil teve um Fordismo incompleto ou periféricoum Fordismo incompleto ou periférico
Alternativas no plano internacional
EUA, Inglaterra e França: precarização do emprego, subcontratação e deslocamento para o terceiro mundo (neo-fordismo).
Japão, Suécia, Alemanha e Itália: Novo Compromisso Social (parceria capital e trabalho).
Desafios do novo cenário década de 80-90
Revolução tecnológica Revolução dos mercados Revolução na noção de
desenvolvimento Revolução nos valores
Pós-FordismoOrganização do TrabalhoOrganização do Trabalho•Inserção da demanda no
processo produtivo•Descentralização da
decisão•Alianças, redes e
parcerias•Sub-contratação
PrincípiosPrincípios
Otimizar a produtividade Otimizar a produtividade global dos fatores global dos fatores
Integração entre setores Integração entre setores (p&d, produção e venda)(p&d, produção e venda)Produzir o que se vendeProduzir o que se vendeProdução diferenciadaProdução diferenciada
Relações de TrabalhoRelações de Trabalho•Estimulação do trabalho
em equipe•Necessidade de alta
qualificação•Lealdade à profissão
•Partilha de resultados•Empowerment
Processos de Trabalho
Fordismo
Processos rígidos e hierárquicos
Baixo nível de inovação
(padronização) Ênfase na economia
de escala, baixo custo
Verticalização
Pós-Fordismo
Processos flexíveis Taxas
intensificadas de inovação
Ênfase na diferenciação e no
baixo custo Subcontratação
Relações de Trabalho
Fordismo
Dicotomia capital x trabalho
Pleno emprego Regimes de
contrato período integral
Ênfase na lealdade
Pós- Fordismo
Força dos empregadores
Desemprego estrutural
Regimes flexíveis de trabalho
Ênfase no empreendedorismo
Base de Competição/Mercados
Fordismo
local/nacional ênfase na indústria concorrência entre
empresas, mesmo setor
estabilidade de necessidades e produtos
Pós Fordismo
global ênfase nos serviços coopetição,
alianças, redes e parcerias
criação de novas necessidades, obsolescência programada
Nova Visão de Competitividade
GLOBALIZAÇÃO ECONÔMICA+
REGIONALIZAÇÃO SOCIAL+
DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA=
COMPETITIVIDADE+
COOPERAÇÃO= QUALIDADE DE VIDA
Globalização: “A globalização ou competição total, não é tanto correspondente à capacidade de concorrer individualmente com o produto no mercado. É mais uma competição entre sistemas locais que se relacionam de forma aberta com o mundo.”
Gabbrio Casadei LucchiGabbrio Casadei LucchiPres. Centuria Parco Scientifico e TecnologicoPres. Assoc. Italiana dos Parques Científicos e
TecnológicosEx-Senador Italiano
Flexibilidade
Qualidade
Agilidade
Produtividade
4. Competitividade no nível 4. Competitividade no nível das organizaçõesdas organizações
3. Entrelaçamento entre3. Entrelaçamento entreas organizaçõesas organizações
2. Entrelaçamento entre2. Entrelaçamento entreOrganizações e Organizações e instituições de suporteinstituições de suporte
1. Ação conjunta do Estado, 1. Ação conjunta do Estado, organizações e outros atores organizações e outros atores para aperfeiçoar o tecido econ.-para aperfeiçoar o tecido econ.-socialsocial
Competitividade Competitividade na regiãona região
Sistema Produtivo Local ou Distrito Industrial
Sistema Produtivo local (ou Sistema Econômico Local): Região fortemente estruturada, contendo um ou mais clusters, com um planejamento territorial com alta interação público-privada, com respeito à cultura e com o objetivo de assegurar a QUALIDADE de VIDA dos habitantes.
Princípios dos Sistemas Produtivos Locais
Estreitamento entre produção, território e questões públicas
Atuação em rede Empresariamento coletivo Fortalecimento regional Lógica de empresa x lógica de setor Lógica de competição x lógica de
cooperação
Sistema econômico local Sistema econômico local estruturadoestruturado
Fórum de Fórum de Desenvolvimento/AgênciaDesenvolvimento/Agência
ObservatórioEconômico
AssociaçõesPME’s Centro de
Tecnologia
GovernosLocais/Estaduais
Instituiçõesde pesquisa
Rede GrandesEmpresasConsórcios
PME’sConsórcios
PME’s
Coop.GarantiaCrédito
Bancoscomerciais/desenvolv.
Instituiçõessuporte
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