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1 “AS SEITAS À LUZ DA BÍBLIA” Pr. Jerry Donald Ross “Os Adventistas do sétimo dia Leitura Básica: Gálatas 6:12-16 Texto chave: Colossences 2:16-17 - “Portanto ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.” I. Origem e fundação A origem do adventismo, segundo afirmam os próprios adventistas, se encontra no movimento iniciado por um sitiante por nome William (Guilherme) Miller, nascido em 1.782 no estado de Massachusetts, E.U.A.. Ele se uniu a uma igreja batista, mas logo se convenceu que tinha descoberto, pelas profecias de Daniel, um sistema de calcular a data exata da segunda vinda de Cristo. Isso foi no ano de 1.831. Ele fixou essa data para 1.843. Até esse ano, ele tinha granjeado aproximadamente 50.000 adeptos. Quando o ano de 1.843 passou sem a vinda de Cristo, ele afirmava que tinha feito um pequeno engano nos cálculos, e que Cristo haveria de voltar, com certeza, no mês de outubro de 1.884! Muitos adeptos, depois desse segundo fracasso, deixaram o movimento, inclusive o próprio Miller! Mas outros adeptos continuavam a fixar datas para a vinda de Cristo. Devemos notar a essa altura, que a bíblia é muito clara na sua condenação de tal procedimento, já que é impossível conhecer o dia da Segunda vinda dEle (ver Mc. 13:33 / Mat. 24:36,42,44 / Mat. 25:13 / Atos 1:7). Jesus diz, “ninguém pode saber qual o dia, ou hora, da vinda do Filho do Homem”, mas Miller e o adventismo, no início do movimento, diziam que era possível sabê-lo! Na sua explicação na profecia de Daniel 8:14, Miller afirmava que as 2.300 “ tardes e manhãs ” significavam 2.300 anos, o que não pode ser provado. Pode ser, inclusive, que cada “ tarde e manhã ” seja uma referência aos dois sacrifícios realizados cada dia no templo antigo de Deus em Jerusalém, e, o número de 2.300 portanto, significava apenas 1.150 dias. Além disso, os “dias” proféticos devem ser tomados no seu sentido literal, de dias mesmo! Miller afirmava, ademais, que o santuário do versículo (Dan. 8:14) se referia a terra. Cristo haveria de vir no ano de 1.843 (ou 1.844) para PURIFICAR O SANTUÁRIO, isto é, A TERRA. Dois do seus adeptos, depois de fracassarem as duas datas fixas por Miller, afirmavam através de uma suposta “revelação”, que o engano do Miller se achava na sua interpretação do “santuário”. Esses dois eram James e Helen (Elena) White, marido e mulher. Elena White afirmava ser uma espécie de “profetiza”, recebendo “visões” e revelações. Foi através de uma alegada revelação que ela entendeu direito a questão do santuário! Disse ela que o santuário de Dan. 8:14 era o CÉU, e não a terra. Segundo ela, Cristo teria entrado, no ano de 1.844, no segundo compartimento do santuário celestial para PURIFICÁ-LO, isto é, para efetuar o perdão e a “expiação” dos antigos crentes, e eventualmente, os crentes vivos na terra. Ela assim queria remover o embaraço causado pela falha das profecias de Miller, transferindo seu cumprimento da TERRA, onde podia ser facilmente verificado, para o CÉU, onde não é possível verificar nada, sendo invisível aos nossos olhos humanos! Além desse acréscimo à doutrina de Miller, ela juntou outras doutrinas importantes ao adventismo, as quais se

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“AS SEITAS À LUZ DA BÍBLIA”

Pr. Jerry Donald Ross

“Os Adventistas do sétimo dia” Leitura Básica: Gálatas 6:12-16 Texto chave: Colossences 2:16-17 - “Portanto ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.” I. Origem e fundação A origem do adventismo, segundo afirmam os próprios adventistas, se encontra no movimento iniciado por um sitiante por nome William (Guilherme) Miller, nascido em 1.782 no estado de Massachusetts, E.U.A.. Ele se uniu a uma igreja batista, mas logo se convenceu que tinha descoberto, pelas profecias de Daniel, um sistema de calcular a data exata da segunda vinda de Cristo. Isso foi no ano de 1.831. Ele fixou essa data para 1.843. Até esse ano, ele tinha granjeado aproximadamente 50.000 adeptos. Quando o ano de 1.843 passou sem a vinda de Cristo, ele afirmava que tinha feito um pequeno engano nos cálculos, e que Cristo haveria de voltar, com certeza, no mês de outubro de 1.884! Muitos adeptos, depois desse segundo fracasso, deixaram o movimento, inclusive o próprio Miller! Mas outros adeptos continuavam a fixar datas para a vinda de Cristo. Devemos notar a essa altura, que a bíblia é muito clara na sua condenação de tal procedimento, já que é impossível conhecer o dia da Segunda vinda dEle (ver Mc. 13:33 / Mat. 24:36,42,44 / Mat. 25:13 / Atos 1:7). Jesus diz, “ninguém pode saber qual o dia, ou hora, da vinda do Filho do Homem”, mas Miller e o adventismo, no início do movimento, diziam que era possível sabê-lo! Na sua explicação na profecia de Daniel 8:14, Miller afirmava que as 2.300 “ tardes e manhãs ” significavam 2.300 anos, o que não pode ser provado. Pode ser, inclusive, que cada “ tarde e manhã ” seja uma referência aos dois sacrifícios realizados cada dia no templo antigo de Deus em Jerusalém, e, o número de 2.300 portanto, significava apenas 1.150 dias. Além disso, os “dias” proféticos devem ser tomados no seu sentido literal, de dias mesmo! Miller afirmava, ademais, que o santuário do versículo (Dan. 8:14) se referia a terra. Cristo haveria de vir no ano de 1.843 (ou 1.844) para PURIFICAR O SANTUÁRIO, isto é, A TERRA. Dois do seus adeptos, depois de fracassarem as duas datas fixas por Miller, afirmavam através de uma suposta “revelação”, que o engano do Miller se achava na sua interpretação do “santuário”. Esses dois eram James e Helen (Elena) White, marido e mulher. Elena White afirmava ser uma espécie de “profetiza”, recebendo “visões” e revelações. Foi através de uma alegada revelação que ela entendeu direito a questão do santuário! Disse ela que o santuário de Dan. 8:14 era o CÉU, e não a terra. Segundo ela, Cristo teria entrado, no ano de 1.844, no segundo compartimento do santuário celestial para PURIFICÁ-LO, isto é, para efetuar o perdão e a “expiação” dos antigos crentes, e eventualmente, os crentes vivos na terra. Ela assim queria remover o embaraço causado pela falha das profecias de Miller, transferindo seu cumprimento da TERRA, onde podia ser facilmente verificado, para o CÉU, onde não é possível verificar nada, sendo invisível aos nossos olhos humanos! Além desse acréscimo à doutrina de Miller, ela juntou outras doutrinas importantes ao adventismo, as quais se

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separam os adventistas dos demais crentes evangélicos. Entre essas doutrinas destacam-se: 1º. A doutrina de não existência da alma após a morte; 2º. A doutrina do aniquilamento total dos ímpios no final dos tempos; 3º. A doutrina que diz que a obra de Cristo na cruz não foi completa, Cristo estaria agora expiando ou apagando os pecados dos crentes lá no santuário dos céus. Assim ninguém poderá saber se está salvo até a segunda vinda de Cristo para julgar o mundo; e 4º. A obrigação de guardar o sétimo dia da semana como dia santo de descanso, de acordo com o costume dos israelitas da época de Velho Testamento. Todas essas doutrinas são erros e as examinaremos nas próximas lições. Quanto à doutrina da guarda do sábado, Elena White afirmou ter visto uma visão, na qual via a ARCA ANTIGA que se encontrava no lugar santíssimo do templo, na qual se achava uma cópia dos dez mandamentos. Segundo ela, Deus fez com que o quarto mandamento, ou seja, o de guardar o sábado, se destacasse de todos os demais, jogando sobre ele uma luz refulgente. Nota-se que a base da GUARDA DO SÁBADO pelos adventistas deve-se principalmente a uma alegada VISÃO de uma PROFETISA, e não se baseia em uma sã interpretação da Palavra de Deus!

Pontos para pensar:

1. Qual o nome do homem que iniciou o movimento adventista? 2. De que maneira Elena White queria corrigir a interpretação do “santuário”? 3. Quais alguns versículos que condenam o esforço de fixar uma data certa para

a vinda de Cristo? 4. Quais as quatro doutrinas que separam os adventistas dos demais crentes? 5. Como foi alegada a visão de Elena White a respeito do sábado?

**********##********** Leitura Básica: Gálatas 6:12-16 Texto chave: I Timóteo 1:7 – “Querendo ser doutores (doutrinadores) da lei, e não entendendo nem o que dizem nem o que afirmam!” II. Os erros doutrinários Não desejamos “atacar” a quem quer que seja, em qualidade de crente individual! Sem dúvida existem, no meio dos adventistas, verdadeiros crentes, salvos pela graça de Deus. Lamentamos que tais irmãos estejam enganados pelas doutrinas falsas de um sistema de religião que tem um alicerce tão falho. Veremos que suas doutrinas mais importantes são condenadas claramente pela palavra de Deus! A. VISÕES E REVELAÇÕES: o primeiro erro do adventismo do sétimo dia é o de ser fundado sobre a base de falsas revelações, feitas por certa mulher que alegava que suas palavras eram inspiradas pelo Espírito Santo, do mesmo modo que as dos próprios apóstolos e profetas da Bíblia! Essa mulher, Elena White, era sujeita a acessos ou ataques, muito

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parecidos com os que se observam nos doentes de epilepsia. Depois de um ataque desses, ela alegava ter “visto” uma revelação. Suas palavras e seus livros se tornaram a verdadeira palavra de Deus para os adventistas, até o dia de hoje! Isso contradiz as palavras do apóstolo Paulo, na época que existia, no meio das igrejas primitivas, o verdadeiro Dom da profecia. Ele proíbe que a mulher profetize na igreja, ou dirija a igreja, ensinando e doutrinando os varões (I Cor. 14:34e35 / I Tim. 2:11-15 / Apoc. 2:20). Além disso, o apóstolo, pela VERDADEIRA inspiração do Espírito Santo, afirma que tal dom haveria de SUMIR das igrejas com o decorrer do tempo, quando as mesmas tivessem recebido a revelação COMPLETA ou PERFEITA de Deus, isto é, a Bíblia completa (I Cor. 14:8-13). B. A DOUTRINA FALHA DA EXPIAÇÃO. Segundo essa doutrina, passaram-se muitos séculos depois da sua morte sem que Cristo tivesse COMPLETADO a obra da expiação dos nossos pecados. Elena White, ensinava que somente no ano 1.884 é que Cristo entrou no verdadeiro santuário para APAGAR OS PECADOS DOS CRENTES. Segundo essa doutrina, Cristo estaria, a partir de então, a investigar o registro celestial de cada pessoa, e mostrar para o Pai os nomes dos que realmente se arrependeram e guardaram o Sábado de acordo com as revelações da Sra. White! Ninguém, assim, poderá afirmar que tem absoluta certeza da sua salvação! Contra essa teoria, a Bíblia diz claramente que Cristo PURIFICOU OS NOSSOS PECADOS LÁ NA CRUZ, e depois SENTOU-SE À MÃO DIREITA DO PAI. Este fato é testemunho de que Ele tinha TERMINADO CABALMENTE a obra de salvação para TODOS OS CRENTES ( Heb. 1:3 , 10:12e14). Sua intercessão presente no céu assegura a TODO CRENTE, por fraco que seja, a SUA CHEGADA FINAL AO CÉU, pois Cristo não salva apenas pela metade! ( Heb. 7:25). Cristo entrou NO SANTUÁRIO CELESTIAL UMA VEZ POR TODAS logo após sua MORTE NA CRUZ, seu SEPULTAMENTO, sua RESSUREIÇÃO, e a sua ASCENÇÃO ATÉ A DESTRA DO PAI NO CÉU! Nada está faltando para completar a obra de Cristo a favor da nossa salvação! ( Heb. 9:11-14). Não era necessário para os crentes esperarem até o ano 1.884 para saberem se seus pecados estavam perdoados! Até o ladrão, salvo na hora da sua morte ao lado de Jesus, ficou COM CERTEZA DE IR PARA O PARAÍSO logo depois de morrer! (Lc. 23:42 e 43) C. A DOUTRINA DA NÃO EXISTÊNCIA DA ALMA APÓS DA MORTE E DO ANIQUILAMENTO DOS ÍMPIOS. Os adventistas, juntamente com os “Testemunhas de Jeová”, alegam que a alma do homem não é nada mais do que seu fôlego! Dizem que o homem, depois de morrer, fica totalmente inconsciente, e só “acordará” no dia da sua ressurreição. Os ressurrectos salvos entrarão no reino de Deus, os ímpios ressurrectos jogados no fogo e queimados como se queima um pau, ou qualquer outro material inflamável. O primeiro erro se refuta pelo fato de Cristo afirmar que a alma é algo que nenhum homem pode matar! (Mat. 10:28). Outro fato bíblico é que TODOS OS CRENTES QUE AGOIRA MORREM VÃO DIRETO, em viagem SEM ESCALAS PARA A PRESENÇA DE JESUS CRISTO E DEUS PAI (Fil. 1:23 / II Cor. 5:6-9). O rico depois de morto e sepultado, é visto PLENAMENTE “ACORDADO” E CONSCIENTE, sofrendo horríveis dores, “ATORMENTADO NESTA CHAMA” (Lc. 16:24). Não se trata do seu CORPO FÍSICO na sepultura, e sim, da SUA ALMA NO INFERNO! O mendigo, Lázaro, porém, ganha o GOZO DO CÉU no momento da sua morte (Lc. 16:22 e 25. Ver também Apoc. 14:9-11)

Pontos para pensar: 1. Quais os versículos que provam que as profecias de Elena White são falsas? 2. Qual o seu erro a respeito da expiação?

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3. Qual o versículo que afirma que a alma não pode ser morta?

4. Quais os versículos que ensinam que a alma do crente vai diretamente para o céu?

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Leitura Básica: I Timóteo 1:7-10 Texto Chave: Gálatas 4:10-11 – “Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós que não haja trabalho em vão para convosco.”

Introdução: As duas doutrinas adventistas mais bem conhecida são: 1º. A guarda do sétimo dia, ou seja, do Sábado, conforme o costume antigo israelita; e o 2º. A abstinência de certas comidas (carne) e bebidas (café, etc...). A lei de Moisés foi caracterizada por tais ordenanças que consistiam “somente em manjares, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção (ou, da REFORMA) (Hebr. 9:10). Paulo, em Col. 2:16, claramente condena esse esforço adventista de impor em todos os cristãos essas duas doutrinas. Ele diz que nenhum crente deverá se deixar intimidar por qualquer regulamento legalista a respeito do “comer ou beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados”. Notemos bem que os erros citados por Paulo se referem EXATAMENTE aos dois erros doutrinários adventistas conhecidos por quase todos a guarda do Sábado e os regulamentos sobre “comida e bebida”. Até nos hospitais e restaurantes adventistas, servem-se “café” feito de cereais, e “carne” também feito de cereais, mas com aparência e gosto de café a carne! A hipocrisia de tudo se demonstra no fato de eles quererem “se enganar”, tomando coisas simuladas do produto legítimo! Se café e carne forem pecaminosos, para que “disfarçar” outras substâncias para dar-se a impressão de estar comendo ou tomando as reais? Quem quiser se afastar do cigarro certamente não andará com alguma coisa na boca que pareça com cigarro! Aqui não discutimos a questão do valor alimentício do café é, no entanto, ridículo fazer “leizinhas” sobre tais coisas e depois ficar desrespeitando-as com um sistema de “auto-engano”!

Oferecemos, a seguir, algumas das razões bíblicas porque os cristãos não se vêem obrigados a guardar o sábado:

I. Com Cristo, terminou o regime da graça (João 1:17 / Lc. 16:16 / Col. 2:14 / Heb. 7:12 , 18-19 / Heb. 8:13 / Gál. 3:23-25 / Gál. 4:1-7 / Rom. 10:4) A. O período de tempo desde Moisés e a entrega da lei (inclusive os 10 mandamentos) até a vinda de Cristo chama-se a época da lei. Desde a primeira vinda vinda de Cristo, até a sua Segunda vinda chama-se a época da graça. Isso não quer dizer que não existia graça para os pecadores na época da lei. O povo antigo de Deus, os israelitas, receberam um código completo de leis civis e criminais para governar sua vinda nacional, desde Moisés até Cristo. Os 10 mandamentos estavam incluídos nesta lei, neste regime, e quando tal regime caducou e foi removido, assim também foram os 10 mandamentos. Paulo diz claramente que esse regime, RESUMIDO nos 10 mandamentos, “foi gravado com letras em pedras”, e o chama de “ministério da morte e da condenação!” (II Cor. 3:7-9). No mesmo trecho ele afirma que esse regime foi POR CRISTO ABOLIDO (II Cor. 3:14)!

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B. Os sabatistas gostam de afirmar que a única parte da lei que foi realmente abolida foi a parte CERIMONIAL. Afirma-se que os 10 mandamentos não fazem parte da lei CERIMONIAL, e sim da MORAL. Mas Paulo diz que o que foi escrito EM TÁBUAS DE PEDRA É O QUE FOI ABOLIDO, e os 10 mandamentos constituem a única parte da lei de Moisés que assim foi escrita! A verdade é que os 10 mandamentos, escritos em tábuas de pedra e guardados dentro da arca, foi uma espécie de DOCUMENTO, ou CONTRATO, que resumia TODA A LEI encontrada nos 5 livros de Moisés (Gênesis até Deuteronômio. Po isso são chamados de “TESTEMUNHO”, pois quando Israel caía em infrações contra essa lei, essas tábuas eram como que TESTEMUNHAS CONTRA ELES DIANTE DE DEUS! A lei simplesmente provava que o homem é PECADOR e PRECISA DA SALVAÇÃO PELA GRAÇA ATRAVÉS DO SALVADOR QUE HAVIA DE VIR, JESUS CRISTO! “Pela lei vem o CONHECIMENTO DO PECADO!” (Rom. 3:20). Hebreus 7:18 diz, a respeito do sistema da lei: “Porque o precedente mandamento (ou seja, o mandamento antigo) é ABROGADO por causa da sua fraqueza e inutilidade”. Os adventistas lutam contra o uso da palavra “abrogado” para salvar o 4º mandamento (o Sábado), mas aí está, em pelo menos dois versículos do Novo Testamento, indicando o fim de algo já caduco, e o início de um novo “concerto” ou “contrato” entre Deus e o Seu povo do Novo Testamento (Hebr. 8:13).

Pontos para pensar: 1. Quais são as duas doutrinas adventistas mais bem conhecidas? 2. Como condena Col. 2:16 essas doutrinas? 3. O que significa as frases: “época da lei” e “época da graça”? 4. Qual a parte da lei escrita sobre tábua de pedra? 5. Qual a parte da lei que foi abolida por Cristo?

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Leitura Básica: o mesmo da anterior

Texto Chave: o mesmo da anterior I. Com cristo terminou o regime da lei e começou o regime da graça (continuação) C. Toda essa argumentação adventista que procura estabelecer uma diferença entre a “lei cerimonial” e a “lei moral” visa SALVAR A GUARDA DO SÁBADO. Dizem eles, que os 10 mandamentos são lei moral; todo o resto da lei é cerimonial. Devemos perguntar: QUAL A MORAL DEFENDIDA PELO QUARTO MANDAMENTO, ou seja, PELA GUARDA DO SÁBADO? Evidentemente, a guarda de UM DIA EM SETE como dia de descanso tem SENTIDO CERIMONIAL, e não MORAL: Deus mesmo assim afirma quando indica que o Sábado serviria de UM SINAL ENTRE ISRAEL E SEU DEUS; JEOVÁ (Ex. 31:16e17). Paulo afirma em Col. 2:16e17 que os sábados e outras leis cerimoniais “são sombras (ou, símbolos) das coisas futuras, mas o corpo (a SUBSTÂNCIA SIMBOLIZADA) é de Cristo”. Junto com NOVE MANDAMENTO de ordem MORAL, os quais resumem TODOS OS DEMAIS MANDAMENTOS MORAIS DA LEI, Deus incluiu UM

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MANDAMENTO DE ORDEM CERIMONIAL da guarda de Sábado) para REPRESENTAR TODOS OS SEMAIS MANDAMENTOS CERIMONIAIS DA LEI. Assim as duas classes de mandamentos teriam seus representantes neste “resumo” que eram os 10 mandamentos. II. No Novo Testamento não se acha nenhum mandamento para a observância do Sábado A. Os sabatistas freqüentemente dizem para os crentes que não guardam o Sábado: “Está-lhes faltando UM DOS 10 MANDAMENTOS; vocês só querem guardar os NOVE sem quarto, o qual manda guardar o Sábado”. È claro que nos falta esse mandamento, pois ESTÁ FALTANDO AO NOVO TESTAMENTO! Os princípios MORAIS dos 10 mandamentos REAPARECEM muitas vezes no Novo Testamento, mas a parte CERIMONIAL, qual seja, O SÁBADO, NÃO REAPARECE! Onde, no Novo Testamento, Cristo ou Seus apóstolos nos mandam a guardar o Sábado? Em nenhuma parte! B. Os adventistas mostram-se horrorizados quando dizem que, sem os 10 mandamentos, nós, os crentes, estamos livres para MATAR, ROUBAR, ou ADULTERAR! Mas a verdade é que antes da lei de Moisés já era pecado fazer qualquer uma dessas coisas, e DEPOIS de ABROGADO a lei de Moisés, continuava a ser pecado! Abraão tinha “preceitos e estatutos “ de Deus que ele guardava, mas não eram os mesmos que os DA LEI DE MOISÉS, que apareceu 400 ANOS DEPOIS DE ABRAÃO! (Gen. 26:5). Os princípios morais, pelos quais DEUS HÁ DE JULGAR TODOS OS SERES CRIADOS POR ELE, inclusive os anjos, SÃO IMUTÁVEIS, nunca mudaram e jamais mudarão. Mas a FORMA PELAS QUAIS ESSES PRINCÍPIOS APARECEM tem mudado segundo as NECESSIDADES DO POVO! Por exemplo, se alguém quebra a LEI DO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO contra A MATANÇA DO SEMELHANTE, ele será punido pélas autoridades deste país. Mas mesmo que não existisse tal código, AINDA SERIA PECADO MATAR O SEMELHANTE, e o assassino TERIA QUE AINDA PRESTAR CONTAS AO SEU CRIADOR POR TAL ATO! Os 10 mandamentos formavam O CÓDIGO LEGAL do povo de Israel. Quando Deus Removeu esse código, os PRINCÍPIOS MORAIS CONTINUAVAM EM PÉ SOB NOVAS FORMAS EXPRESSAS NO NOVO TESTAMENTO! Quantas vezes o Novo Testamento condena não somente o assassínio, como também A RAIVA QUE LEVA ALGUÉM A MATAR! Ele condena o adultério, a também O MAL DESEJO QUE LEVA O HOMEM A PRATICÁ-LO! Além disso, o crente recebe, sob o novo regime da graça, o PODER DO ESPÍRITO SANTO que dá forças para resistir a tentação e o leve a praticar a justiça POSITIVA de amar a Deus e ao seu semelhante! Quem ama “cumpre a lei”! (Rom. 13:8) “Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne” (Gal. 5:16). “Mas se sois guiados PELO ESPÍRITO, não estais debaixo da lei” (Gal. 5:18). O novo regime é SUPERIOR AO VELHO! Para que TROCARMOS O SUPERIOR PELO INFERIOR, voltando ao sistema já caduco e superado!? C. Que o Sábado era somente dos israelitas, e não de todos os povos da terra, local e não universal, se torna claro pelo sistema da sua guarda segundo a lei de Moisés: Era observando do pôr do sol de Sexta-feira até o pôr do sol do Sábado. (Lev. 23:32). Se fosse universal, como poderiam os povos que moram perto dos pólos norte e sul guardá-lo? Lá os dias DURAM SEIS MESES, as noites também. Outra incoerência que se apresenta: dizem os adventistas que DEUS E OS ANJOS GUARTDAM O SÁBADO JUNTO COM OS ADVENTISTAS, descansando durante O MESMO PERÍODO DE TEMPO. Mas acontece que quando o adventista brasileiro estiver guardando o Sábado, lá do outro lado do globo seus irmãos adventistas ainda não terão começado! Eles estariam a QUEBRAR o Sábado, por

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estarem AINDA TRABALHANDO enquanto seus irmãos brasileiros JÁ ESTÃO GUARDANDO O SÁBADO!

Pontos para pensar: 1. Porque razão será erro considerar a guarda do Sábado como lei MORAL? 2. Qual o trecho que prova que o Sábado é lei CERIMONIAL?

3. Onde, no Novo Testamento, se encontra mandamento para guardar o Sábado?

4. Como é superior a lei o regime atual da graça? 5. O que prova que a lei do Sábado pertencia só a Israel?

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Leitura Básica: o mesmo das anteriores

Texto Chave: o mesmo das anteriores II. No Novo Testamento não se acha nenhum mandamento para a observância do Sábado (continuação) C. Afirmam os adventistas que nós devemos guardar o Sábado PORQUE CRISTO O GUARDOU! È verdade que Cristo cuidou de guardar o Sábado de acordo com a lei de Deusa a Israel, dada por Moisés. Ele, inclusive, guardou TODA ESSA LEI, sendo CIRCUNCIDADO ao oitavo dia da sua vida, deixando de comer alimentos proibidos pela lei, observando todas as festas da lei, inclusive a da páscoa e a do pentecostes. Em fim, Cristo não deixou de praticar O MÍNIMO MANDAMENTO DA LEI, simplesmente porque Ele NASCEU e MORREU DEBAIXO DAQUELA LEI (Gal. 4:4e5). È neste sentido que Ele disse, “Eu não vim ABROGAR, mas CUMPRIR A LEI”! (Mat. 5:17). Foi necessário que Ele vivesse debaixo do regime da lei e a obedecesse com perfeição. Isto o deixou capaz de ASSUMIR NOSSOS PECADOS e morrer por nós na cruz, acabando de vez com velho regime! A lei foi, como uma conta já paga, “CRAVADA NA SUA CRUZ” (Col. 2:14). As exigências da lei que CONDENAVAM OS CRENTES QUE VIVIAM DEBAIXO DO SEU REGIME, foram, PLENAMENTE SATISFEITAS, e assim eles (os crentes JUDAICOS) foram REMIDOS (libertos) DA LEI! Graças a Deus, a lei NÃO TEM CONDIÇÕES DE CONDENAR MAIS OS CRENTES REMIDOS PELO SANGUE DE JESUS CRISTO! Neste sentido Cristo MORREU COM RESPEITO À LEI, E NELE TODO CRENTE SETÁ TAMBÉM MORTO PARA COM A LEI, não tendo a lei NENHUM PODER PARA PRÊNDE-LO E CONDENÁ-LO! (Rom. 7:4 / Gal. 2:19e20). Finalmente, convém notar que Cristo guardou o Sábado, mas também guardou a circuncisão, a páscoa, etc. Porque os adventistas não seguem o exemplo de Cristo em TUDO quanto Ele guardou?! (Veja Mat. 5:19) D. Quando o Novo Testamento menciona o Sábado, é para nos ensinar que ele JÁ NÃO TEM MAIS SENTIDO PARA NÓS! (Col. 2:16). Paulo nos adverte e não deixa que os outros nos obriguem a guardar os sábados! Ele escreveu Colossenses, Gálatas, e Romanos

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principalmente para combater OS ADVENTISTAS DA SUA ÉPOCAS, os judaízantes que queriam COLOCAR OS CRENTES GENTIOS DEBAIXO DA LEI; ou seja, que queriam fazer DOS GENTIOS uns JUDEUS! Não fosse essa luta do apóstolo Paulo, inspirada pelo Espírito Santo, o cristianismo teria sido apenas uma VERSÃO DA ANTIGA RELIGIÃO JUDAICA! È isso que os ADVENTISTAS ATUAIS QUEREM! E. Os adventistas afirmam que “os sábados” de Col. 2:16 são uma referência aos sábados ANUAIS ou MENSAIS, os quais, dizem, eles, foram abrogados, deixando, porém, o SÁBADO SEMANAL PARA AINDA SER GUARDADO! Mas neste versículo, o apóstolo inclinou TODOS OS TRÊS, pois a frase “dias de festas” se refere aos sábados ANUAIS (páscoa, etc); a frase, “ou da lua nova” se refere aos sábados LUNARES, ou seja, MENSAIS ( O primeiro dia de cada mês), e a frase, “ou dos sábados” se refere justamente AOS SÁBADOS SEMANAIS! Todo o ciclo sabástico se desfez LÁ NA CRUZ DO CAVÁRIO! Que NINGUÉM VOS JULGUE, ou VOS IMPONHA A GUARDA DESSAS ANTIGAS SOMBRAS! Já temos A REALIDADE! Para que VOLTARMOS PARA A SOMBRA?! Para verificar essa interpretação, a mesma lista dos TRÊS TIPOS DE SÁBADOS, usando-se a MESMA LINGUAGEM, pode ser encontrada nos seguintes trechos do Velho Testamento: Números, cap. 28 e 29 / I Cron. 23:30e31 / II Cron. 2:4 ; 8:13 ; 31:3 / Neem. 10:33 / Ezeq. 45:17 / Oséias 2:11. Comparando-se todos esses trechos em a lista de Col. 2:16. Em Os. 2:11, encontramos uma profecia CLARA de que todos esses dias haveria de CESSAR, o que JÁ SE CUMPRIU! Foram todos CRAVADOS NA CRUZ DE CRISTO! F. Os sabatistas afirmam que Deus deu o Sábado NO JARDIM DE ÉDEN. È verdade que lá Ele santificou o sétimo dia (Gen. 2:1-3). Mas não diz aí que Deus IMPÔS a guarda desse dia aos homens. A Bíblia, pelo contrário, CLARAMENTE diz que foi em monte Sinai, 2.500 anos depois de Adão que Deus REVELOU e DEU O SÁBADO PARA ISRAEL POR INTERMÉDIO DE MOISÉS (Neem. 9:13e14 / Ezeq. 20:10-12). Não se deve ACRESCENTAR NADA À PALAVRA DE DEUS, dizendo que os servos de deus GUARDAVAM O SÁBADO ANTES da época de Moisés! O Sábado foi REVELADO e DADO EXCLUSIVAMENTE AO POVO DE ISRAEL como sinal DA SUA LIBERTAÇÃO DE EGITO (Deut. 5:15) G. Não guardamos o Domingo porque o papa mudou o Sábado para o Domingo, como afirmam os adventistas, pois isso não tem fundamento histórico. Nós o guardamos porque: 1. Cristo ressuscitou e apareceu no PRIMEIRO dia da semana (Domingo) e em vários domingos em seguida (Mar. 16:9-11 / João 20:19 e 26); 2. O Espírito Santo desceu sobre a igreja num Domingo (Atos 2:1e2); 3. O Domingo logo ganhou o nome de “o dia do Senhor” (Apoc. 1:10); 4. Nele os crentes se reuniam, ouviam pregações, e celebravam a ceia (Atos 20:7); 5. Nele os crentes contribuíam para as coletas (I Cor. 16:1e2). Cristo nos trouxe o novo dia para simbolizar a nova criação (II Cor. 5:17)!

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“ O Pentecostalismo e o Movimento Carismático” Leitura Básica: Atos 2:1-21 Texto Chave: Hebreus 2:4 - “Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua vontade.”

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Introdução: A importância deste estudo se vê no fato da busca do chamado “batismo no (ou do) Espírito Santo” Ter espalhado por todo o cristianismo dos nossos tempos. Até no meio das denominações evangélicas que datam da Grande Reforma (tais como a igreja presbiteriana, a metodista, a anglicana, e outras mais) é possível encontrar o fenômeno do “falar em línguas estranhas”. Também no meio da igreja católica romana se podem achar frades, freiras, e padres que alegam Ter “falado em línguas estranhas”. Todos estes “carismáticos” preferem não ser identificado pelo nome “pentecostal”, mas, na realidade, eles não podem fugir dessa identificação, pois estão a incentivar os “cristãos” a buscarem a mesma experiência que destaca os pentecostais desde a sua fundação no início deste século. Como este movimento todo procura pressionar mais e mais os crentes batistas, bem como os outros, a quem busquem tal experiência, insistindo em que, se o crente não a tiver, ele será uma espécie de crente “de segunda categoria”, convém que estudemos a origem e os erros doutrinários do mesmo. I. Origem e fundação do Pentecostalismo No ano 1.900, o pregador Charles (Carlos) F. Parham fundou em Topeka, estado de Kansas, EUA, o “Instituto Bíblico Betel”, no qual se ensinava que era lícito e necessário buscar “o batismo com (ou no, ou do) Espírito Santo”. Diziam os profetas daquela escola que a PROVA da experiência genuína deste batismo seria o falar em línguas estranhas. A primeira pessoa a receber tal experiência foi uma aluna pelo nome de Agnes Ozman, no dia 1º de janeiro de 1.901. Dali em diante foi se alastrando por todo o país. Foram se formando muitas igrejas locais de doutrina pentecostal. Os seus pastores incentivavam o povo a buscar o batismo do Espírito Santo e o falar em línguas. Havia outras chamadas “manifestações do Espírito Santo”. Alegavam-se curas divinas e outros dons milagrosos. Seus cultos se destacavam pelo excesso de barulho e pela total desordem. No ano 1.914 na cidade de Hot Springs, estado de Arkansas, um grupo de pastores pentecostais se reuniram e formaram uma organização para unir as forças de muitas igrejas pentecostais, e teve lugar a origem das igrejas ASSEMBLÉIA DE DEUS. Até hoje, este, talvez, seja o maior movimento de doutrina pentecostal, tanto da América do Norte, como da América do Sul. Desde então tem surgido centenas de outros grupos de doutrinas pentecostais, mas trazendo uma variedade de nomes. Todas estas seitas, porém, ensinavam basicamente as mesmas doutrinas. Aqui no Brasil, algumas delas são: A Congregação Cristã no Brasil, Brasil para Cristo, Deus é Amor, Subindo com Jesus, Evangelho Quadrangular, etc. Vamos agora examinar os erros doutrinários defendidos por todas estas seitas. Advertimos, mais uma vez, que não estejam a atacar as pessoas, e sim, as DOUTRINAS FALSAS E PERNICIOSAS. II. A doutrina do “Batismo no Espírito Santo” e do “Falar em Línguas Estranhas” As igrejas de doutrinas pentecostal, bem como o movimento “carismático”, ensinam que, para ser um crente “completo”, é necessário receber esta experiência. Alguns chegam a afirmar, que sem tal “batismo”, nem se poderá entrar no céu! Biblicamente falando, o batismo no Espírito Santo é um fato histórico, já consumado no dia de Pentecostes, 50 dias após a ressurreição do nosso Senhor Jesus Cristo, há mais de 1.900 anos atrás. Os pentecostais começam no início do seu movimento a incentivar os crentes, cada um em particular, a buscar “o seu próprio Pentecostes”! Mas o Pentecostes bíblico não pode ser repetido. Quantas vezes foram que Deus DESCEU para o monte Sinai para dar a lei ao povo de Israel? A resposta é, “uma vez só”. Daquela vez houve manifestações da presença de Deus: fogo, terremoto,

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tempestades (ventos), etc. (Heb. 12:18e19). Da mesma forma, quando o Espírito de Deus desceu sobre a igreja no dia de Pentecostes, para confirmar a presença de Deus, houve um grande vento e “línguas que tinham aparência de fogo” que se distribuíam sobre todos os crentes lá reunidos, (Atos 2:2e3). ESTES SINAIS NÃO SE REPETEM EM NOSSOS DIAS! Houve mais um sinal, o falar em OUTRAS LÍNGUAS ou OUTROS IDIOMAS. Estudaremos esta manifestação na próxima lição.

Pontos para pensar:

1. Será possível descobrir até católicos que dizem “falar em línguas estranhas”? 2. Qual o nome do fundador e a data da fundação do Pentecostalismo?

3. Comente a 1º experiência registrado em nossos tempos do “falar em línguas”.

4. Comente a origem das “Assembléia de Deus”. 5. Porque o Pentecostes não se repete?

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Leitura Básica: o mesmo da anterior Texto Chave: o mesmo da anterior III. O Pentecostes é um fato histórico Na última lição, aprendemos que não será possível “repetir o Pentecostes”. A razão bíblica disto é que “Pentecostes” era uma festa religiosa dos judeus, realizada cinqüenta dias depois da festa dos primeiros frutos (Lev. 23:16). Esta última era tipo da RESSURREIÇÃO DE CRISTO como PRIMÍCIAS (primeiro fruto) dos mortos (I Cor. 15:20). A própria palavra “Pentecostes” significa “cinqüenta”. A festa de Pentecostes, realizada pelos israelitas cinqüenta dias depois da dos primeiros frutos, era TIPO DA VINDA DO ESPÍRITO SANTO PARA DAR PODER À IGREJA DE JESUS CRISTO, a fim de equipá-la para sua tarefa de evangelizar o mundo (Atos 1:7e8). Jesus prometeu aos discípulos que Ele, ao chegar para o céu (40 dias depois da sua ressurreição), lhe mandaria o Espírito Santo. O dia de Pentecostes foi assim MARCADO POR CRISTO como o DIA DA VINDA DO ESPÍRITO, e os discípulos da sua igreja teriam que ESPERAR DURANTE I INTERVALO DE DEZ DIAS, pois Ele viria somente naquele dia, nem antes, e nem depois! (Atos 1:3-5). Portanto, não tem base a exortação PENTECOSTAL MODERNO para que o CRENTE FIQUE ESPERANDO PELO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO, orando e IMPLORANDO A DEUS, pois Ele JÁ VEIO PARA FICAR! Ele não veio naquele dia (Pentecostes) só porque eles oravam e esperavam; pelo contrário, ELES É QUE FICARAM ASSIM ESPERANDO PORQUE O DIA TINHA SIDO MARCADO! A insensatez de pedir o que o “Espírito Santo venha batizar o crente com fogo” para que ele possa falar línguas, se vê no fato do crente JÁ POSSUIR O ESPÍRITO SANTO DESDE A HORA EM QUE ELE CRÊ E SE CONVERTE (II Cor. 1:21e22 / Ef. 1:13e14). Com efeito, o apóstolo Paulo afirma que, se a pessoa não tiver o ESPÍRITO SANTO, ELE NÃO PERTENCE A CRISTO DE MANEIRA NENHUMA! (Rom. 8:9). Seria ridículo uma pessoa ir até uma estação rodoviária esperar pela CHEGADA DE

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UM AMIGO, se aquele amigo JÁ CHEGOU E SE ACHA NA SUA CASA! O Espírito HABITA O CORAÇÃO DE TODO CRENTE GENUINAMENTE CONVERTIDO, SALVO, NASCIDO DE NOVO! (I Cor. 6:19e20). Coletivamente, Ele JHABITA CADA IGREJA LOCAL VERDADEIRA DE CRISTO a qual se chama O TEMPLO DE DEUS PELO ESPÍRITO (I Cor. 3:16e17 / Ef. 2:21e22). Em conclusão, podemos afirmar que a vinda do Espírito Santo é um fato consumado, que nunca mais se repetirá, da mesma forma que o NASCIMENTO DE JESUS EM BELÉM NUNCA MAIS SERÁ REPETIDO! IV. O dom bíblico de falar línguas A. De início, queremos afirmar que a Bíblia, em nenhuma parte, indica que o falar línguas “estranhas” constitui a única e verdadeira prova do RECEBIMENTO DO ESPÍRITO SANTO, como ensinam o pentecostismo e o movimento carismático. O apóstolo Paulo pergunta em I Cor. 12:30 “Falam TODOS diversas línguas?” Aqui se segue uma série de perguntas argumentando que os dons foram DISTRIBUIDOS, pelo Espírito Santo, no corpo de Cristo (a igreja local), e que NEM TODOS OS MEMBROS POSSUIAM OS MESMOS DONS! É claro, portanto, que nem na época apostólica o Dom de língua era propriedade de todos os crentes. Vemos que, na realidade, somente certos crentes do Novo Testamento manifestaram este dom: os judeus que creram no dia de Pentecostes, pela pregação dos apóstolos (Atos 2); os samaritanos (raça mista de judeus e gentios) que creram pela pregação de Filipe (Atos 8): Cornélio, e seus familiares, os primeiros gentios que foram aceitos, sem circuncisão, na igreja de Cristo (Atos 10); e os discípulos de Atos 19:6. Em todos esses casos, Deus estava a confirmar, diante dos olhos dos próprios apóstolos, a realidade da UNIVERSALIDADE do convite do evangelho, para que eles entendessem que Deus salva e coloca na Suas igreja PESSOAS DE TODAS AS RAÇAS, e não apenas da raça ISRAELITA: Certos crentes judeus queriam FECHAR A IGREJA a todos menos JUDEUS, ou GENTIUS FEITOS JUDEUS! Mas o próprio dom de línguas, qual seja, o Dom de falar em VÁRIOS IDIOMAS ESTRANGEIROS, sem Ter conhecimento prévio dos mesmos, SIGNIFICAVA QUE DEUS SALVAVA E INCORPORAVA NA SUA IGREJA OS GENTIOS, sem exigir deles que guardassem a lei de Moisés, tornando-se prosélitos judaicos! Quando Deus quis espalhar os povos, Ele confundiu a língua única, assim criando a confusão de Babel (Gen. 11:6-9); quando Ele quis reunir gente, agora salva, de todas as raças, no corpo de Cristo (Sua igreja), Ele INVERTEU o milagre, dando o poder aos apóstolos de chamarem os povos através das suas línguas individuais (Atos 2 e I Cor. 12:13). Pontos para pensar: 1. Explique a origem do Pentecostes. 2. Do que era tipo a festa de Pentecostes? 3. Porque não se deve ainda ficar esperando pela descida do Espírito Santo? 4. Todos os crentes primitivos falavam em línguas? 5. Qual foi o propósito principal desse dom?

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Leitura Básica: o mesmo da anterior

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Texto Chave: o mesmo da anterior IV. O dom bíblico de falar línguas (continuação) B. Como já indicamos, o dom de línguas NÃO ERA O FALAR SONS que não tinham SENTIDO NENHUM! No dia de Pentecostes, judeus incrédulos de 17 nações e dialetos diferentes presenciaram a descida do Espírito Santo sobre a igreja, e ouviram os apóstolos falando várias línguas (Atos 2:6-12). Se há algo claro, é que nessa passagem o dom de línguas era de falar IDIOMAS RECONHECÍVEIS, e isso por pessoas de pouca CULTURA e sem conhecimento anterior do mesmo! Os pentecostais e carismáticos argumentam que, embora o dom de Atos 2 fosse realmente o de falar idiomas, o dom mencionado por Paulo em I Cor. 14 já tratava de outra espécie: o dom de falar LÍNGUA EXTÁTICA, isto é, FAZER SONS DESCONEXOS QUE NÃO DÃO SENTIDO NENHUM. Afirmam eles que se trata de LÍNGUA ANGÉLICA, ou CELESTIAIS! A respeito disso, oferecemos os seguintes argumentos:

1. A palavra “estranha” aparece GRIFADA em nossas versões do capítulo 14 de I Coríntios. Isso significa que se trata de uma palavra EXPLICATIVA, acrescentada pelos tradutores para MELHOR ESCLARECER O SENTIDO. Neste caso, porém, em vez de ESCLARECER, tem servido para ESCURECER MAIS O ENTENDIMENTO da passagem! No original, Paulo usa simples palavra “língua”, que significa IDIOMA, sem acrescentar a palavra “estranha” ou “desconhecida”. Não se trata de “LÍNGUAS EXTÁTICAS”!

2. Paulo afirma que todas as LÍNGUAS OUVIDAS nas igrejas primitivas

TINHAM SENTIDO PARA ALGUÉM NO MUNDO. Mas se alguém falava NA IGREJA em idioma desconhecido pelos ouvintes, seria para eles como “bárbaro”, que quer dizer “estrangeiro” (I Cor. 14:10e11). Ele adverte para os irmãos para que falam NA IGREJA em idiomas CLARAMENTE ENTENDIDOS POR TODOS PARA QUE ELES POSSAM ENTENDER e se beneficiar do que for falado (I Cor. 14:6-9 e 19). Além disso, ele proíbe ÀS MULHERES QUE FALEM LÍNGUAS (I Cor. 14:34-37). Na maioria dos casos quem fala mais “línguas” nas igrejas pentecostais são as mulheres! Ademais, ele proíbe a confusão (vers. 33 e 40), da qual se encontra o bastante nos cultos barulhentos e sem ordem de muitas igrejas de doutrina pentecostal.

V. A duração dos dons espirituais A). O apóstolo Paulo, no seu ensino inspirado sobre os dons espirituais, profetiza claramente o fim deles, quando tivesse sido complemente sido completada a revelação contida atualmente no Novo Testamento. O último livro do Novo Testamento foi terminado cerca do ano 100 D.C. Foi mais ou menos nesta época que o Dom de línguas, o dom milagroso de curas, o dom da inspiração e revelação, e todos os demais dons apostólicos começaram a sumir do meio das igrejas. Tais dons dados para AUTENTICAR OU ATESTAR os apóstolos e sua mensagem (Mc. 16:15-20 / Hebr. 2:3e4 / II Cor. 12:12 / Atos 14:3), e depois disso os dons foram retirados. Nenhuma cura “divina”, do tipo que CRISTO E OS APÓSTOLOS REALIZAVAM, está sendo vista em nossos tempos! Ninguém “levanta os mortos, limpa os leprosos” (Mat. 10:8), nem bebe veneno que não lhe causa dano! (Mc. 16:18). Ma tudo isso foi realizado pelos apóstolos (Mc. 16:20).

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B. As alegadas curas que se presenciam nos meios pentecostais não passam de CURAS PSICOLÓGICOS (curas mentais, realizadas através do poder DO SUGESTIONAMENTO), ou, simplesmente CURAS FRAUDULENTAS: Outros sim, se houver cura verdadeira, não será diferente daquelas TAMBÉM PRESENCIADAS NOS MEIOS BATISTAS E EVANGÉLICOS EM GERAL, pois também oramos pelos enfermos e vemos a sua cura, trata-se, porém, de curas PROGRESSIVAS E GRADATIVAS, e não de curas INSTANTÂNEAS E MILAGROSAS, como no caso das de Jesus e dos apóstolos! C. Paulo claramente indica o fim de TODOS OS DONS menos os do AMOR, DA FÉ, E DA ESPERANÇA (I Cor. 13:8-13). Quanto ao dom de PROFETIZAR, seria ANIQUILADO; havendo línguas (a mesma palavra do cap. 14), CESSARIAM! (I Cor. 13:8). Quando seria o fim desses dons? “Quando viesse o que é perfeito” (vers. 10). Entende-se esse versículo à luz do vers. 9: “Porque conhecemos EM PARTE, e em parte profetizamos...” isto é, os dons de conhecimento e profecia traziam as revelações, agora registradas na Bíblia, em partes, ou PARCELAS. Entendemos que “o que é perfeito” significa A BÍBLIA, AGORA TERMINADA E COMPLETA, A QUAL SERVE DE UM PERFEITO GUIA PARA AS IGREJAS DE JESUS CRISTO EM TODOS OS ASSUNTOS DOUTRINÁRIOS E PRÁTICOS (II Tim. 3:16e17). Não precisamos mais dos dons DE PROFECIA, DE LÍNGUAS, DE MILAGRES, OU DE CURAS!

Pontos para pensar:

1. Qual o trecho que prova que as “línguas” do dia de Pentecostes eram idiomas?

2. Comente o acréscimo da palavra “estranha” em I Cor. 14. 3. Comente as regras estabelecidas por Paulo quanto ao falar línguas. 4. Para que finalidade serviam os dons milagrosos na época apostólica? 5. Comente a frase, “o que é perfeito” de I Cor. 13:10.

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“O Mormonismo”

Leitura Básicas: II Pedro 2:1-3 Texto Chave: II Pedro 2:1-3 – “E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores (instrutores), que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmo repentina perdição.” (leia o texto completo de II Pedro 2)

Introdução: O mormonismo, como outras seitas, está crescendo rapidamente, sendo impulsionado por um programa missionário muito eficaz, sustentado pelas riquezas de dois milhões de devotos que contribuem fielmente o seu dízimo. Os moços “de camisa branca, de mangas e gravatas”, que andam em pares, já se tornaram bem conhecidos no Brasil, e no mundo inteiro. Muitos crentes batistas e evangélicos em geral desconhecem a natureza das suas doutrinas, e, quando não firmes na sua fé, caem como presa fácil no laço da novel

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doutrina, que ganha adeptos principalmente através daquilo que lhes oferece em termos de benefícios materiais. Examinaremos primeiro a origem desta seita, e a seguir, suas doutrinas. Na apresentação da sua religião ao público, os mórmons gostam de citar a Bíblia, e deixar a impressão de ser apenas mais uma seita “cristã ”, mas como veremos adiante, suas doutrinas se assemelham mais às religiões pagãs, inclusive nas suas idéias a respeito de Deus, pois o mormonismo ensina que existem MUITOS DEUSES, e que Deus NOSSO PAI foi ADÃO NO JARDIM DO ÉDEN! Logo de início, pedimos desculpas por sermos obrigados, ao apresentarmos as doutrinas mormonismo, a repetir muitas blasfêmias aceitas por seus adeptos como verdade! I. A origem e fundação do mormonismo Esta seita não se envergonha de afirmar que ela originou com seu “profeta” Joseph (José) Smith, que nasceu em 1.805, no lugarejo de Sharon, do Estado de Vermont, EUA. Aos 14 anos de idade, ele alega Ter recebido uma visita de Deus Pai, acompanhado de Jesus, os quais lhes apareceram em visão. Mais adiante, aos 18 anos de idade, alega Ter visto, em visão certo anjo pelo nome de Moroni, o qual lhe indicou certo morro, no Estado de New York, que posteriormente recebeu o nome de “Cumorah”, onde ele deveria encontrar uma caixa de pedra contendo chapas ou placas de ouro com escritos em “egípcio reformado”, junto com umas pedras ou “óculos”, chamados de “Urim e Tumim”, pelos quais poderia enxergar o escrito já traduzido para o inglês. Mais tarde, ele alega Ter traduzido essas placas coma ajuda de Moroni, (mas, de fato, auxiliado por um colega, Òliver Cowdry), tradução esta que é conhecida como livro de Mórmon. A esse escrito, junto com mais seis documentos, os mórmons dão o mesmo valor que dão à Bíblia, alegando que esses livros, traduzido por Joseph Smith, são livros inspirados pelo Espírito Santo e são a verdadeira palavra de Deus para os últimos dias. Eles se tornaram a base de toda a doutrina mórmon. Joseph Smith alegou que Deus lhe informou que todas as seitas do cristianismo tinham desviado totalmente das doutrinas primitivas, e que cabia a ele, Joseph Smith, a tarefa da “restauração” da verdadeira igreja. Ele, portanto, formou, com mais seis pessoas a “Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Ùltimos Dias”, (conhecida mais popularmente pelo nome de “Mórmon”), em Fayette, Estado de New York, no ano de 1.830. Ele mudou de lá para fundar nos estados de Ohio e Missouri duas cidades. Os mórmons foram expulsos de lá por causa de certas práticas ilegais, e mudaram para Illinois, onde fundaram a cidade de “Nauvoo”. Acusados de crime e imoralidade, ele e seu irmão Hyrum foram presos e mortos a tiro por uma multidão furiosa que invadiram a prisão. Brigham Young tomou a liderança e conduziu os adeptos até o oeste dos Estados Unidos, para um lugar que hoje é o Estado de Utah (que naquela época, 1.847, pertencia ao México). Lá eles, como pioneiros, estabeleceram um verdadeiro “império mórmon”, construindo um magnífico templo do Lago de Sal.

Pontos para pensar: 1. Qual a fonte das riquezas da igreja Mórmon? 2. Como gostam os Mórmons de apresentar ao público a sua religião? 3. Comente as visões e as placas de ouro de Joseph Smith. 4. Qual a tarefa entregue a ele por Deus, segundo Joseph Smith?

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5. Como Joseph Smith encontrou o seu fim e qual o nome de seu sucessor na liderança da Igreja Mórmon?

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Leitura Básica: o mesmo da anterior Texto Chave: o mesmo da anterior I. A origem e a fundação do mormonismo (continuação) Como dissemos na última lição, Joseph Smith alegava Ter encontrado as placas de ouro, pela orientação do anjo Moroni, nas quais se encontravam registros antigos escritos em “egípcio reformado”. Naquela época, (1.820) não tinha sido descoberto o segredo do escrito (hioroglifo) egípcio, de modo que não havia meios para confirmar as alegações de Joseph Smith. Mais tarde, ele adquiriu um manuscrito, que existe, de fato, realmente escrito no egípcio antigo. A tradução desse documento por ele é conhecido como “O Livro de Abraão”,. E fez parte do Livro, “Pérola de Grande Valor” de autoria dele. Agoira que há estudiosos que sabem ler o hieróglifo egípcio, ficou conhecido o conteúdo daquele documento e nada tem a ver com Abraão! Pelo contrário, trata-se de um de muitos papiros preparados pelos antigos egípcios e colocados juntos com as múmias para orientar o defunto no além-túmulo! Eis um exemplo dos fraudes perpetrados por Smith no seu desejo de se tornar fundador de uma nova religião. Segundo Smith, as chapas de ouro das quais ele traduziu o livro de Mórmon, relatava várias migrações para o continente americano, do Babel, e depois de Jerusalém, por um grupo de israelitas das 10 tribos de Israel do ano 600 antes de Jesus Cristo. Segundo essa teoria, os índios americanos seriam, na realidade, israelitas! Segundo Smith, Cristo teria aparecido a alguns desses povos americanos indígenas depois que Ele ressurgiu dos mortos, e fundado uma igreja aqui, já no primeiro século da nossa era! Sempre segundo Smith, essa igreja ficou extinta a partir do quinto século, as chapas de ouro foram enterradas, e agora Deus estaria a levantar Smith para achar as placas e restaurar Sua igreja! Segundo Smith, as placas de ouro foram vistas por ele e por mais 11 varões, e depois convenientemente (para ele) devolvidas ao anjo! Várias destas testemunhas afirmam depois, sob juramento, terem visto as placas somente “pelos olhos da fé”! Além disso, oito desses onze varões FORAM POSTERIORMENTE EXPULSOS DA IGREJA MÓRMON PELO PRÓPRIO SMITH! A verdade ficou conhecida pelo depoimento de alguns deles: Joseph Smith os levou para dentro de uma sala fechada, tomou uma caixa, e lhes disse: “Peçam a Deus de joelhos, que Ele lhes mostre as placas”. Depois de orações fervorosas, ele abriu a caixa em presença deles, dentro da qual não havia nada! Mas depois de exortá-los a orar com mais fé, todos alegaram que enxergavam as placas! Sem comentário! No seu depoimento, Joseph Smith alega Ter sido perseguido por toda parte onde andava por causa das revelações que Deus lhe havia concedido. Muito pelo contrário, a “perseguição” devia-se a certas práticas não éticas, inclusive a da poligamia (o pluralismo de esposas) praticada por ele e seus colegas (ele chegou a Ter 48 esposas e seu sucessor, Brigham Young, teve 25 esposas e 56 filhos). Veremos adiante que esta foi uma das mais importantes doutrinas dos mórmons.

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Joseph Smith afirma que João, o Batista, lhe apareceu quando em companhia do seu colega, Òliver Cowdry, e lhes conferiu o sacerdócio arônico, dizendo que eles deviam se batizar mutuamente por imersão. Logo em seguida, ele batizou Cowdry e depois Cowdry o batizou. Mais tarde, já expulso da igreja Mórmon, Cowdry diria: “È interessante que as voz de João, o Batista, parecia muito com a voz de Sidney Rigdon” (outro adepto). Parece ter sido um embuste montado por Smith e Rigdon para enganar os outros que mais tarde se tornariam os chefes (anciãos) da nova igreja. Um fato curioso do livro de Mórmon: a edição, naturalmente, saiu em inglês. A Bíblia em inglês mais usada nos EUA é a que foi traduzida na Inglaterra em 1.611, conhecida como a “King James Version” (a versão autorizada pelo rei Jaime da Inglaterra). A fraseologia do inglês daquela época é atualmente arcaica. O interessante é que Smith se esforçou por COPIAR O ESTILO dessa versão da Bíblia, e no livro de Mórmon, o qual ele alega Ter sido escrito há quase 2.000 anos, se encontra o inglês de 1.611 D.C.! Além disso, como Smith não conhecia bem a gramática de idioma inglês, ele cometeu centenas de erros gramaticais, os quais agora foram corrigidos pela imprensa da igreja Mórmon! Se esse livro realmente procedia de Deus não conhecia boa gramática (!) ou permitiu que o livro “inspirado” e “perfeito” saísse com bastante erros! Qualquer uma dessas hipóteses já constitui uma condenação cabal às afirmações absurdas do Smith!

Pontos para pensar:

1. Qual o fato que demonstra a fraude de Smith quanto sua capacidade de ler “egípcio”?

2. De que se trata o material escrito nas placas de ouro, segundo Smith? 3. De que maneira as onze testemunhas viram as placas de ouro? 4. Qual foi o verdadeiro motivo de perseguição contra Smith? 5. Como foram batizados Smith e Cowdry? 6. Qual a prova, da gramática, que o livro de Mórmon é fraude?

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Leitura Básica: o mesmo da anterior Texto Chave: o mesmo da anterior II. Os erros doutrinários do mormonismo Os erros doutrinários dessa seita são graves, pois negam as verdades mais fundamentais da Bíblia. Como veremos, será muito difícil reconhecer o mormonismo como “cristão”. Devemos encarar seus adeptos como pessoas sinceras, mas enganadas, as quais precisam ouvir o puro evangelho da salvação através da fé no divino Salvador, Jesus Cristo (Atos 16:31).

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A. O ERRO DE MULTIPLICAR “REVELAÇÕES”. O missionário mórmon alegará que os mórmons crêem na Bíblia. Mas, ao examinarmos sua doutrina de perto, descobriremos que, na realidade, eles não aceitam a Bíblia como a autoridade absoluta em matéria de fé e prática. Muito pelo contrário, como a Bíblia condena muitas das crenças ensinadas pelo “profeta” Joseph Smith, fundador do mormonismo, ele, e os demais doutrinadores mórmons dizem que a Bíblia, na sua forma atual, foi DETURBADA, a ainda mais, muitas das partes originais foram tiradas e não chegaram até os nossos dias. Para “corrigir” essa situação, Joseph Smith “revisou a Bíblia”, mudando e acrescentando muito material, para ensinar suas doutrinas (por exemplo, modificando os primeiros capítulos de Gênesis para ensinar a preexistência das almas). Assim, ele incorreu no erro de “acrescentar ou diminuir as palavras de Deus” (Prov. 30:5e6 / Apoc. 22:18e19). Nós, os batistas, cremos que a Bíblia é COMPLETA E SUFICIENTE (II Tim. 3:15-17), à qual não é lícito acrescentar mais nada como escritura para nossa orientação. Os Mórmons dão igual valor (ou mais) aos seguintes livros que dão à Bíblia: O Livro dos Mórmons, Doutrina de Pactos, e A Pérola de Grande Valor, todos estes escritos produzidos por imaginação fértil do seu fundador, Joseph Smith. Ele alegava ser profeta que recebia revelações adicionais. Os mórmons reconhecem até hoje “profetas” das sua igreja capazes de produzir “escritura tão boa quanto a da Bíblia”! Como já notamos em lições anteriores, os dons de profecia e de apóstolo CESSARAM QUANDO O NOVO TESTAMENTO SE COMPLETOU (Ef. 4:11-16 / I Cor. 13:8-13). Não apenas o mormonismo, como também várias outras seitas, fazem a mesma alegação, de que entre ELES existe o dom da profecia, e por isso têm direito de ensinar coisas CONTRÁRIAS ÀS DOUTRINAS BÍBLICAS: Os apóstolos verdadeiros de Cristo, como o apóstolo Paulo, demonstravam SINAIS E MILAGRES para provarem a legitimidade do seu apostolado (II Cor. 12:12). Onde estarão os “sinais, prodígios, e maravilhas” do “profeta Smith” e dos demais “apóstolos”, dirigentes da igreja Mórmon atual? B. A DOUTRINA ERRÔNEA DE DEUS E DA TRINDADE. Os mórmons NÃO SÃO CRISTÃOS na sua doutrina de Deus. Para eles, Deus também já foi HOMEM igual a nós! Eles crêem que o homem pode PROGREDIR E SE TORNAR UM DEUS! Eles crêem (e pedimos desculpas por sermos obrigados a repetir tal blasfêmia) que Jesus NÃO FOI GERADO PELO ESPÍRITO SANTO NO VENTRE DA SUA MÃE, A VIRGEM MARIA, e assim PRODUZIDO CARNALMENTE por esse DEUS-HOMEM (que eles chamam de Deus Pai). Eles crêem, portanto, que Cristo foi um ESPÍRITO CRIADO NO CÉU e depois Ele ganhou seu corpo como descrito acima. Eles crêem que Adão e Eva era Deus e “uma das suas esposas espirituais” que entraram no jardim do Èden. A tudo isso respondemos: Deus é o eterno Espírito que não tem nem começo, nem fim, que habita a eternidade (João 4:24 / I Tim. 6:15e16). Sendo Espírito, Ele não tem corpo palpável como os mórmons alegam. Eles criaram um Deus À PRÓPRIA IMAGEM DO HOMEM, igual aos antigos pagãos, cujos deuses não passam de “super-homens”! Além disso, eles não reconhecem o Salvador como sendo coeterno e coigual com o Pai na eternidade passada, como ensinam as Escrituras (João 17:5 ; 1:1-4). Ademais, eles afirmam que o Espírito Santo é apenas uma força, como a corrente elétrica, sem personalidade, algo que “se espalha por sobre os homens”. Mas a Bíblia coloca o Espírito Santo como uma das Pessoas da Trindade Mat. 28:19e20) e lhe confere os atributos de UMA PESSOA (Rom. 8:16,26e27). Na sua doutrina de Deus, os mórmons voltaram para o antigo paganismo!

Pontos para pensar: 1. Como Joseph Smith procurou a “corrigir” a Bíblia?

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2. Qual o trecho bíblico que afirma a suficiência da Bíblia? 3. Quais os trechos que ensinam o fim dos dons de profecia e de apóstolos?

4. Como ensinam os Mórmons a doutrina de Deus? 5. Qual o erro doutrinário mórmon a respeito de Cristo e do Espírito Santo?

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Leitura Básica: o mesmo da anterior Texto Chave: o mesmo da anterior II. Os erros doutrinários do Mormonismo (continuação) C. A DOUTRINA ERRÔNEA DA PREEXISTÊNCIA DOS ESPÍRITOS HUMANOS. Os mórmons alegam que todos os espíritos são produzidos no “céu” mormônico pelos deuses e suas esposas (!). Alegam os “teólogos” mormons que todos esses espíritos aguardam corpos aqui da terra. Nesta base, ergueu-se a doutrina da poligamia, ou seja, do pluralismo de esposas, pois, raciocinam eles, será necessário para cada varão (mórmon) produzir maior número possível de corpos para acomodar esses espíritos, e portanto, cada um deve casar-se com muitas mulheres! Quanto à doutrina da preexistência das almas, o mormonismo está de acordo com a doutrina antiga pagã, bem como a doutrina de “reincarnação”, ensinada pelo budismo e pelo espiritismo em geral. Quanto a essa doutrina respondemos o seguinte: O espírito humano não teve origem antes do seu nascimento terreno (Zac. 12:1, “O Senhor...forma o espírito do homem dentro dele”). Como prova prática, qual a lembrança que tem o homem da sua “preexistência”? Nenhuma! Os homens tem começo, são finitos. Só Deus que não teve começo e é infinito! D. A DOUTRINA DA POLIGAMIA (OU, DO PLURALISMO DE ESPOSAS. Para o mórmon, Deus é polígamo. E Cristo é filho qualquer da união conjugal de Deus com uma das suas esposas! Dizem também que Cristo se casou com a Maria, a Marta, e a Maria Madalena! Crêem que a mulher não poderá atingir o grau mais alto da glória no “céu” mormônico sem se casar e produzir filhos, e portanto, será melhor para ela ser uma das esposas de um mórmon do que ficar sem casar e vir a ser apenas uma “criada” no céu! Baseiam tais alegações em Isaías 4:1. Até mulheres mórmons defendem esta doutrina! Dizem que o mórmon fiel será ressuscitado, e com suas esposas ao seu lado como rainhas, ele povoará algum planeta onde reinará para todo o sempre! Para isso se realizam “casamentos eternos” dentro dos seus templos, construídos para essa finalidade (atualmente estão construindo um em São Paulo). A tudo isso dizemos: Deus criou o homem para ser monógamo, ou seja, marido de uma só mulher (Mt. 19:4-6 / Ef. 5:24-33 / Gên. 2:18-25 / I Tim. 3:2). Deus tolerou casamentos plurais durante a época do Velho Testamento (como no caso de Abraão, Davi, Salomão, etc), mas Deus, por nenhuma vez APROVOU tal prática! Quanto a doutrina do céu mórmon, é muito grosseira e carnal. A Bíblia ensina claramente que, na ressurreição dos crentes, ganharemos corpos glorificados, iguais aos de Cristo (Fil. 3:21 / I João 3:2) e não haverá mais casamento (Lc. 20:34-36). Durante o milênio o mundo será povoado de gente “em carne”, mas não são esses os crentes da primeira ressurreição, pois esses serão os reis e governantes sobre todas as nações (Mt. 19:28 / Apoc. 20:4-6.

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E. A DOUTRINA ERRÔNEA DO PECADO E DA SALVAÇÃO. Para eles, Adão pecou para poder acompanhar sua esposa na transgressão dela e assim obedecer a ordem de Deus para “reproduzir e encher a terra de gente”. Em outras palavras, seu pecado não foi lá tão grave, e sim, uma decisão sábia! A salvação, segundo os mórmons, consiste em obedecer os mandamentos mórmons, e, gradativamente, chegar a ser um deus. Assim, suas doutrinas produziram um deus humanizado e um homem divinizado! A Bíblia, porém, ensina que o pecado foi tão grave que trouxe consigo a morte espiritual e física (Rom. 5:12 , 6:23), e que nós somos pecadores (Rom. 3:23). O pecado foi tão grave que foi necessário que Cristo tomasse nossos pecados e castigos sobre si na cruz (II Cor. 5:21). A salvação é pela graça, e não pelos esforços próprios, ou obras, dos homens (Ef. 2:8-10 / Tito 3:5); ela é recebida pelo arrependimento e pela fé. Nascemos de novo (João 1:11-13 , 3:1-7 / II Cor. 5:17) em nossos espíritos. Isso nos prepara para entrar na presença de Deus justo e santo! (Apoc. 22:14). A doutrina mormônica da salvação faz do homem seu PRÓPRIO SALVADOR, o qual chega a ser deus através dos seus próprios esforços. Isso nos faz lembrar da MENTIRA DE SATANÁS PARA A MULHER; “SEREIS COMO DEUS...” (Gen. 3:5). F. A DOUTRINA DO BATISMO PELOS MORTOS. Segundo os Mórmons, só um batismo feito por “sacerdotes mormons” é que tem valor, e sem esse batismo, não se salva. Eles crêem que podem batizar-se por entes queridos já falecidos, e mesmo por qualquer pessoa do passado. Alguns mórmons já se batizaram 50 ou mais vezes por seus antepassados já idos. Dizem que os espíritos dos tais, que morreram antes do aparecimento de Joseph Smith e sem batismo mórmon, se encontram numa “prisão”, e podem aceitar ou rejeitar esse batismo “por procuração”. Se aceitarem, sairão para algum “céu” mórmon. Respondemos: O versículo alegado (I Cor. 15:29) fala do significado do batismo com referência aos crentes já mortos: simboliza que os crentes hão de ressurgir! A salvação é pela fé, não pelo batismo (Gal. 3:26e27).

Pontos para pensar: 1. Qual a ligação da doutrina da preexistência das almas com a da poligamia?

2. Porque eles insistem na necessidade da mulher casar, mesmo sendo uma de várias esposas?

3. Como é o “céu mormônico”? 4. Qual o erro da sua doutrina de salvação? 5. Qual o erro do seu batismo por procuração?

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“As Testemunhas de Jeová”

Leitura Básica: Mateus 7:15-20 Texto Chave: Atos 20:28-31

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I. Origem e fundação Embora afirmando que eles são de uma linhagem de “testemunhas” do Senhor Jeová que remonta á primeira, qual seja, o Abel, os “testemunhas de Jeová”, como organizados, datam do ano 1.884 para cá. Foi nesse ano que Charles (Carlos) Taze Russell, de Pittsburgh, Pennsylvânia, EUA, organizou e registrou seu movimento, então chamado, “Estudantes Internacionais da Bíblia”. Sendo criado prebiteriano, Russell rebelou-se principalmente contra a doutrina da predestinação e do inferno, e iniciou “classes de estudos bíblicos” nos lares quando tinha apenas 20 anos de idade. Logo condenou todas as igrejas, todas as seitas, e todos os pastores como falsos e fraudulentos, e prosseguiu a organização da sua própria religião “à moda Russellita”. Sua esposa, mais adiante, conseguiu divorciar-se dele, provando diante de tribunais que Russell era um homem arrogante e imoral. Isso não impediu que seu movimento crescesse rapidamente, com publicação de centenas de milhares de exemplares dos livros escritos por ele. Quando Russell morreu em 1.916, o “juiz” Joseph (José) Franklin Rutherford se apoderou da direção do movimento. Ele e alguns colegas passaram alguns meses na prisão norte-americana quando se iniciou a primeira guerra mundial, (1.914 – 1.918), acusados de fomentar atividades anti-americanas. Mas essa experiência somente serviu para dar mais impulso ao movimento, visto que Rutherford tornou-se uma espécie de “martir-herói”. Rutherford mudou muita coisa dentro da seita inclusive o nome, passando a chamar a seita de “Testemunha de Jeová”, desde o ano de 1.931. Modificou algumas doutrinas de Russell a respeito das profecias, e modificou completamente o sistema de governo da seita. Antes dele, a organização era composta de igrejas ou “congregações autônomas, independentes”, as quais se governavam a si mesmas. Ma Rutherford estabeleceu uma “teocracia”, pela qual todas as congregações eram governadas da matriz central, por determinado grupo de diretores que se chamam “a classe do servo fiel e prudente” (Lc. 12:42) a quem cabia o direito exclusivo de inventar e ensinar as doutrinas oficiais da seita, através da publicação d milhares de exemplares dos seus livros e das suas revistas. Esse sistema continua até hoje, com o diretor principal, Nathan H. Knorr, o atual “presidente” da organização. Existe uma submissão total dos adeptos aos ensinos que saem pelas publicações, que procedem da sede de Brooklyn, estado de New York, EUA. II. Os erros doutrinários A. QUANTO A BÍBLIA: Os “testemunhas” reconhecem a Bíblia como sendo verdadeiramente a Palavra de Deus, mas não admitem outra interpretação senão aquela contida nos livros publicados pela sede da organização. Seu fundador, Russell, escreveu uma série de livros, chamada, “Estudos Bíblicos”, e afirmou: “Qualquer um que aceitar a doutrina desse estudo, e os acompanhar durante 10 anos, e depois voltar a estudar SOMENTE A BÍBLIA, sem os meus livros, voltará para as trevas!” Em outras palavras, eles crêem na autoridade da Bíblia, mas somente quando ela for interpretada por seus líderes, aos quais os “testemunhas” dão um aspecto quase de “infalibilidade”! Essas interpretações são arbitrárias e ridículas, pois se baseiam em eventos ocorridos no MEIO DELES MESMO: Por exemplo, afirmam que a vinda de Cristo se deu no ano de 1.914, em que ocasião foram ressuscitados “invisivelmente” os membros, já falecidos, da sua seita! Isso foi seguido pela “vinda” de Cristo (sempre segundo a doutrina dos “testemunhas”) ao Seu templo, isto é, à organização deles, no ano de 1.918, em que Cristo demitiu uma porção dos antigos diretores, assim “purificando o templo”. O que realmente aconteceu foi que não concordavam com o novo

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“cabeça” da organização, e posteriormente inventou essa maneira de justificar suas ações despóticas, assim deturpando uma das mais importantes doutrinas da Palavra de Deus! Em seguida saíram centenas de novas interpretações, sempre sendo “engolidas” pelos adeptos. Schnell, no livro “Trinta Anos Escravizado à Torre de Vigia”, afirma Ter visto as doutrinas mudadas pelos dirigentes da ceia, nada menos que 148 vezes! Os nossos irmãos, que são crentes novos, devem se prevenir contra as revistas “Despertai” e “Sentinela”, bem como os livros vendidos pelos “Testemunhas” de casa em casa! (II João 10 e 11).

Pontos para pensar: 1. Qual foi o nome original da seita? 2. Como foi que Russell a organizou? 3. Como foi que Rutherford modificou a seita? 4. O que disse Russell a respeito dos seus livros?

5. Como manipulou o Rutherford a doutrina da “vinda de Cristo ao seu templo”?

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Leitura Básica: o mesmo da anterior Texto Chave: o mesmo da anterior II. Os erros doutrinários (continuação) B. A DOUTRINA DA TRINDADE: Os “testemunhas” atacam violentamente a doutrina bíblica e histórica da Trindade. Dizem eles que essa doutrina é de origem pagã. È bem verdade que a doutrina como APRESENTADA POR ELES o é, pois eles a deturpam, afirmando que nós, os cristãos, cremos em TRÊS DEUSES! Os antigos pagãos criam, de fato, em muitos deuses e deusas, mas a bíblia ensina que Deus é um só, se bem que Deus da Bíblia se apresenta por meio de três personalidades distintas: O Pai, o Filho, e o Espírito Santo (Mt. 3:16e17 , 28:19 / II Cor. 13:13). Isso os Cristãos ACEITAM PELA FÉ! C. QUANTO A NATUREZA DIVINA DE CRISTO. Eles alegam, juntamente com os adventistas, dos quais o Russell aprendeu muitas das suas doutrinas, que Cristo não foi o eterno Filho de Deus, coexistente e coigual com o Pai desde a eternidade (João 17:5). Eles afirmam que Cristo foi criado pelo Pai como “primogênito” de todos os seus “filhos espirituais”, e portanto não passa de um anjo, com efeito, o anjo Miguel! Assim eles entendem Co. 1:18 e Apoc. 3:14, mas essas passagens ensinam que Cristo ocupa a PRIMAZIA de toda a criação de Deus, sendo Ele o chefe supremo, a quem todas as criaturas devem a sua adoração. Cristo não teve início, sendo da mesma natureza eterna do Pai (João 1:1-4). D. QUANTO AO ESPÍRITO SANTO. Para os “testemunhas”, o Espírito Santo não passa de uma simples força impessoal, sem personalidade própria. Ao lermos trechos tais como Rom. 15:30 , 8:16 / I Cor. 12:11 / II Cor. 13:13 e Mt. 12:31, torna-se impossível

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negarmos Sua divina personalidade. Ele é uma pessoa que sente, fala, trabalha, ama, etc. Os “testemunhas”, ao negarem a doutrina da Trindade, erram também quanto à doutrina do Filho e do Espírito Santo. E. QUANTO A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO. Dizem que Cristo se livrou eternamente do seu corpo material, ressuscitando apenas como ser espiritual. È estranho como puderam chegar a tal conclusão em face às declarações do próprio Senhor Jesus Cristo depois da sua ressurreição: “Apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc. 24:39), prosseguindo depois a comer de peixe assado e de um favo de mel diante dos olhos espantados dos Seus discípulos! Como podemos constatar, os “testemunhas” não são cristãos nas suas crenças básicas sobre a pessoa de Deus e portanto, não são realmente uma “igreja crente” ou evangélica. Seus pregadores não devem conseguir a permissão para entrar e ensinar dentro das casas dos crentes (II João 9-11 / I João 4:3). F. QUANTO A SEGUNDA VINDA DE CRISTO. Como eles afirmam que Cristo ressuscitou-se só “em espírito”, não será de se admirar que os “testemunhas” ensinem que Cristo já veio, em 1.914, “em espírito”, venda essa que não foi assistida por qualquer olho humano, apesar da declaração do apóstolo João de que, quando Cristo vier, “TODO OLHO O VERÁ”! (Apoc. 1:7). Além disso, contradizem as palavras de Cristo quando disse que ninguém “sabe nem o dia nem a hora” da sua vinda (Mt. 24:36)! G. QUANTO A DOUTRINA DO INFERNO. Os “testemunhas” reservam seus ataques mais violentos para a doutrina bíblica do inferno. Dizem que os ímpios já mortos NUNCA TERÃO RESSURREIÇÃO DE ESPÉCIE ALGUMA, apesar de João Ter afirmado que haverá uma PRIMEIRA RESSURREIÇÃO para os crentes, e depois de mil anos do reinado de Cristo na terra, OUTRA RESSURREIÇÃO DE TODOS OS INCRÉDULOS, este último sendo lançados, depois de confirmado seu julgamento, no “lago de fogo e enxofre" (Apoc. cap. 20). Desse tormento não saem mais, pois “o fumo do seu tormento sobe para todo o sempre e não tem repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta...” (Apoc. 14:9-11). O próprio Cristo falou freqüentemente nos tormentos eternos do inferno, reservados para os incrédulos (Mc. 9:42-48). Os “testemunhas”, bem como os adventistas, ensinam que o homem não possui alma, e que continua sem consciência até a ressurreição. Mas Cristo ensina os tormentos da alma do rio, bem como os confortos do crente mendigo, Lázaro (Lc. 16:19-31).

Pontos para pensar: 1. Prove a doutrina da Trindade pela Bíblia. 2. Qual é o sentido bíblico da primogenitura de Cristo? 3. O que crêem os “testemunhas” a respeito de Espírito Santo?

4. Como explicam os “testemunhas” a ressurreição e a segunda vinda de Jesus Cristo?

5. Como eles ensinam sobre a ressurreição e o inferno?