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  • 8/4/2019 as_cinco_fases_da_co_dependencia

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    A lei n 6.368 Artigo 10 diz "O Tratamento sob regime de InternaoHospitalar ser obrigatrio quando o quadro clnico do dependente oua natureza de suas manifestaes psicopatolgicas assim o exigirem".Por isso, nestes casos, o melhor no tratamento para seu familiar umaprogramao teraputica indita, profissionais capacitadas, a fim deajudar a devolver a sanidade ao dependente, procurando incentiv-lo a

    permanecer e aceitar o tratamento. Este internamento involuntrioesta amparado na Lei n10216 de 6/04/2001 Anvisa. O importante salvar a vida, no deixe para depois, amanh pode ser tarde demais.Ento os familiares podem internar o paciente sem o consentimentodeste, para poder ajud-lo.

    AS CINCO FASES DA CO-DEPENDENCIA

    As 5 Fases da Co-Dependencia, com a Palavra do

    Psicoterapeuta.

    incrvel o quanto a vida pode nos ensinar. Quanto mais vivemosmais aprendemos. No abstante muitos viverem a reclamar de suas

    situaes presentes, no h nenhuma pessoa, cuja sade mental estejaperfeita, que seja um candidato a morrer neste instante. Isso significa

    que, apesar das dores, a vida extremamente maravilhosa,principalmente por ser ela a essncia de Deus em ns.

    exatamente esta essncia que no queremos nem podemos perder,pois ela que nos d o desejo de permanecermos aqui neste pequeno

    lapso de tempo que nos dado. Gwendolyn Brooks escreveu: vivaintensamente cada instante. Logo ele se vai. E , seja dor ou riqueza, novoltara outra vez em idntico disfarce Uma coisa porm no podemosnegar a vida uma vida de dores, nascemos e vivemos sob o signo dador, as vezes muito mais de alma fsica, e se tem algo com o qual nosabemos conviver com a dor, sempre que a sentimos queremos nos

    livrar Dela imediatamente, a sndrome do doril, do alvio imediato,mas quase sempre a dor tem um incio, um pice( quando a dor se

    aprofunda intensamente ), para ento chegar ao fim.

    O relacionamento entre a famlia e o dependente uma relaoextremamente dolorosa. A famlia sente as dores do fracasso, da

    vergonha e do preconceito. Sente-se as vezes trada por quem elesamarem intensamente, se sua parte o dependente sente as mesmas

    dores. E ambos buscam um meio eficaz de fugir desta.

    A primeira fuga da famlia vem atravs da negao, ela tem certezaque todos os filhos dos vizinhos tem problemas menos o seu, ( cuidado

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    as vezes o melhor jeito conseguir um inimigo dizendo aos pais queseu filho esta com problemas de envolvimento com drogas); superada afase da negao e a realidade vindo tona refugiam-se ento no circo

    do desespero, afinal eles poderiam imaginar tudo menos ter um filhodependente de drogas. Na fase a tendncia por parte da famlia de

    agressividade e muitas cobranas.A fase seguinte a barganha. Tentam de tudo para mostrar ao filho

    que so os melhores pais do mundo, oferecem normalmente o quepoderiam cumprir, como viagens (de preferncia para outros estados ouat mesmos fora do pas), carro, dinheiro, mudam o filho de escola, etc.

    Quando nada disso adianta e infelizmente o que normalmenteacontece, vem ento a terceira fase que a da depresso. Uma angustia

    muito profunda, muitas emoes negativas, uma fase que atinge emcheio o dependente e pode causar certa descompensao levando o

    adicto a pensar na possibilidade de tratamento ou o que mais

    provvel lev-lo ainda mais para o fundo do poo.A ira pode se manifestar de duas maneiras. A primeira que

    podemos estar com muita raiva sem o saber. Os pais as vezes ficamprofundamente ressentidos com os filhos, mas disfaram esse

    ressentimento dando-lhes carinho excessivo e agindo com uma sensatezdisciplinada. Afirmao do tipo: ns o amamos como voc pode na

    realidade esconder decepo e raiva.

    O outro aspecto : como os pais acham que j fizeram tudo que lhesera possvel, partem ento para liberar sua agressividade contra o

    dependente qumico. Lembro-me de um jovem de 19 anos que chegouem nosso escritrio para o Tratamento com vrios pontos cirrgicos nacabea, por ter levado uma pancada de seu pai com um pedao de

    caibro.

    Somente quando a famlia percebe que nada disso resolve que vem aultima fase que a da aceitao. Este o momento do Tratamento parao dependente e famlia. quando conseguimos encarar o adicto comodoente e a dependncia como uma doena e paremos de v-los comoum delinqente como tambm a nossa sociedade o v. Entender suacondio e necessidade de ajuda, para sair desta e, principalmente,

    entender que ele entrou nessa, no por que a famlia pior ou melhor,mas sim, porque ele quis esta condio de adicto. De uma forma ououtra foi ele quem procurou e isto por um motivo muito simples eletambm necessita de alivio para suas dores e foi na droga que ele

    alcanou seu alvo. Numa sociedade adicta e de solues prontas como aque vivemos, a droga seja legal ou ilegal, ser cada vez mais uma

    necessidade de cada um de ns.

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    certo que Deus no se agrada com nosso sofrimento, nem querque vivemos a sofrer, mas desde que o ser humano entrou nessa

    decadncia; reafirmo, a vida tornou-se em dor e qualquer busca poralivio imediato ser apenas um paliativo s vezes perigoso e

    inconseqente. Mas no tenha dvidas que sua dor est chegando ao

    fim, pelo menos no que diz respeito dor da dependncia, basta vocsaber fazer o adicto assumir suas responsabilidades e ns como famliaaceitar a dependncia como uma doena a as drogas como uma

    ocorrncia, infelizmente, normal em nossa sociedade atual. E, acima detudo, aprender a VIVER E DEIXAR VIVER.

    E ns da Central de Internaes entendemos que necessria afamlia agir o mais rpido possvel, muitos dizem; vou esperar ele (a)

    usar novamente, ou entrar em crise, para tomar a deciso deinternao, meu conselho, no espere, pode ser tarde demais, a

    Internao Representa uma nova chance de Vida ao usurio.

    A lei n 6.368 Artigo 10 diz O Tratamento sob regime de InternaoHospitalar ser obrigatrio quando o quadro clnico do dependente ou a

    natureza de suas manifestaes psicopatolgicas assim o exigirem.

    Por isso que colocamos o que de melhor no Tratamento para seufamiliar, uma programao teraputica indita, profissionais

    capacitadas, a fim de ajudar a devolver a sanidade ao dependente,procurando incentiv-lo a permanecer e aceitar o Tratamento.

    Mas voc pode dizer: ele no aceita ser internado; o que fao? Ligue

    para ns, vamos busc-lo, voc pergunta, mas tem Lei que permiteisto?...Sim, Lei n10216 de 6/04/2001 Anvisa, estamos prontos paraajudar, nossa misso esta Salvar Vidas, no deixe para depois,

    amanha pode ser tarde demais.

    Alcides de Souza - CRT 40089 - Psicoterapeuta