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Jornal Mensal da Famato Ano 02 - Ed. 13- Cuiabá - Junho/2015 Ascom Famato Período proibitivo para queimadas começa em julho Página 3 Máquinas agrícolas adquiridas até 30 de setembro de 2013 terão ICMS de 1,5% Dia de Campo ressalta importância da tecnologia Página 10 Página 9 Produtores do nordeste de MT articulam para impedir demarcação de área indígena Páginas 6 e 7

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Jornal Mensal da Famato Ano 02 - Ed. 13- Cuiabá - Junho/2015

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Período proibitivo para queimadas começa em julho

Página 3

Máquinas agrícolas adquiridas até 30 de setembro de 2013 terão ICMS de 1,5%

Dia de Campo ressalta importância da tecnologia

Página 10 Página 9

Produtores do nordeste de MT articulam para impedir demarcação de área indígenaPáginas 6 e 7

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Famato em Campo

Em alertaEditorial

No final de maio tive a oportunidade de participar de uma audiên-cia pública na Câmara de Vereadores de Vila Rica. A reunião tratou da demarcação de área indígena nos municípios de Santa Cruz do Xingu, Vila Rica, em Mato Grosso, e São Félix do Xingu, no Pará. Essa região pode perder 350 mil hectares de produção se o poder públi-co não agir rápido. Somente o município de Santa Cruz do Xingu, por exemplo, corre o risco de perder 30% de seu território, algo pró-ximo a 200 mil hectares, caso a demarcação seja efetivada.

A Famato sempre esteve presente nas discussões dos processos de demarcação de área indígena. É importante esclarecer que não so-mos contra terra para os índios, mas sim contra a forma como esses processos são conduzidos, de maneira unilateral, pela Fundação Nacional do Índio (Funai), e com pouquíssimas possibilidades de os produtores rurais envolvidos se defenderem. Por um princípio básico de justiça, quem propõe não pode ser o mesmo que julga.

Essas discussões não são de hoje. Não podemos permitir que a his-tória da Suiá-Missú se repita. É por isso que a Famato vem parti-cipando de diversas reuniões para prestar orientações técnicas e jurídicas aos produtores.

Em março deste ano foi instalada a Comissão Especial na Câmara Federal destinada a apreciar e proferir parecer à Proposta de Emen-da à Constituição (PEC) n° 215/2000, sob a presidência do deputa-do Nilson Leitão. Esta PEC está sendo muito aguardada, pois trará segurança jurídica aos produtores e aos índios já que o Congresso Nacional terá a prerrogativa de decidir sobre a criação e ampliação de terra indígena no país, tornando a discussão mais transparente – o contrário do que vivenciamos hoje.

Estamos em alerta e os produtores que tiverem dúvidas e necessitarem de orientações, podem entrar em contato conosco.

Boa leitura!

Rui PradoPresidente do Sistema Famato/Senar

expedienteDiretoria executiva

Triênio 2013-2016

Presidente – rui carlos ottoni Prado 1º Vice-Presidente – Normando corral2º Vice-Presidente – George Diogo Basilio Diretor de Relações Institucionais – rogério romaniniVice-Diretora de Relações Institucionais – cecília claudinéia StafuzzaDiretor Administrativo Financeiro – Nelson Luiz PiccoliVice-Diretor Administrativo Financeiro – Fernando Nascimento tulha Filho

vice-PreSiDeNteS reGioNaiSVice-Presidente Região I – arnaldo de camposSuplente Região I – Maurildo Daniel LauroVice-Presidente Região II – Silvésio de oliveira Suplente Região II – Gilmar Dell´osbel Vice-Presidente Região III – alessandro casado da SilvaSuplente Região III – Marcio Paes da Silva de LacerdaVice-Presidente da Região IV – Marcos da rosaSuplente Região IV – edio BrunettaVice-Presidente Região V – Jeovah Feliciano de SouzaSuplente Região V – Jacson Marlon Niedermeier

SuPLeNteS – Diretoria1º Suplente – Paulo cesar Belondi2º Suplente – Benedito Francisco de almeida 3º Suplente – José teixeira4º Suplente – Jair Guariento5º Suplente – eduardo Pimenta de Farias

coNSeLHo FiScaL – eFetivoSvilmondes Sebastião tomain, orivaldo Nunes Bezerra, eliezer alves de carvalho

coNSeLHo FiScaL – SuPLeNteSLuiz Fernando Silva Guerreiro, rui de Faria, Joaquim José de almeida

Famato em campo é o jornal mensal do Sistema FamatoDistribuição dirigida - 5.000 exemplares

edição Jornalística Camila TardinProdução de conteúdo Camila Tardin, Natacha Wogel e Tássia MacielProdução fotográfica Acervo Sistema Famato, Nilson Cesar, Marcos Wiesenhutte, Qurência em Foco, ZF Press e Assessorias SEDEC e ABCZDiagramação Buenas Artes Studio Designrevisão Marinaldo Luiz Custódiocoordenação-Geral Cláudia Luz

Federação da agricultura e Pecuária do estado de Mato Grosso (Famato)Rua B, esq. rua 2 - Centro Político Administrativo - CEP 78.049.908 - Cuiabá-MT

(65)3928-4435/ 4408 | [email protected] | www.sistemafamato.org.br

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Famato em Campo

queimadas

A baixa umidade relativa do ar e o tempo seco entre os meses de julho e setembro contribuem para casos de incêndios. Para preveni-los, o governo estadual ins-titui todo ano o período proibitivo para queimadas que começará em julho e deve ir até setembro, podendo ser pror-rogado caso haja necessidade.

Anualmente a Famato apoia campa-nhas de prevenção e orientação neste período. Para este ano não será dife-rente. “Já realizamos reuniões com o Corpo de Bombeiros e a Sema para trocar ideias sobre a campanha deste ano. Acreditamos que a prevenção é o

Prevenção é o melhor caminhomelhor caminho para evitar prejuízos para o meio ambiente, a sociedade e o produtor rural”, afirma o presidente do Sistema Famato/Senar, Rui Prado.

No período de colheita da segunda sa-fra de milho, incêndios acidentais ou problemas mecânicos podem afetar as lavouras e trazer prejuízos. A Famato orienta o produtor no sentido de ele ter atenção aos horários de colheita; aten-ção aos focos de incêndio próximos da propriedade e ajudar ao vizinho, caso necessário; manter tanques d’água próximo ao local da colheita e os ope-radores de máquinas e funcionários

devem estar treinados para resolver o incidente.

A queimada é uma prática agrossilvi-pastoril antiga que utiliza fogo de for-ma controlada para viabilizar a agricul-tura ou renovar as pastagens. Em Mato Grosso ela é autorizada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e apenas entre os meses de julho e se-tembro é proibida sua utilização para evitar os incêndios florestais. Existem muitos casos em que os incêndios sur-gem por situações naturais, como raios, ou pelo lançamento de fósforos e bitu-cas de cigarro acesas.

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Famato em Campo

O presidente Sindicato Rural de Juruena, Laercio Hubner, continuará na liderança do sindicato no triênio 2015-2018. A cerimônia de posse aconteceu em maio e teve a presença do diretor de Relações Institucionais da Famato, Rogério Roma-nini. Hubner é pecuarista e nasceu no Paraná, mas mora em Mato Grosso há 31 anos. Em seu primeiro mandato o sindica-to promoveu vários cursos do Senar-MT para os produtores. Para o próximo a meta é ampliar a quantidade de cursos e aumentar o número de associados. Além disso, o sindicato divulgará mais as ações da entidade na mídia local.

O Sindicato Rural de Campo Verde fará de 1º a 4 de julho a 16ª edição da Exposição Agropecuária, Comercial e Indus-trial de Campo Verde (Expoverde). Segundo o presidente do sindicato, Gladir Tomazelli, o foco é fortalecer a programa-ção agropecuária e de negócios do evento, além de trazer atrações musicais ao público. A programação traz a 14ª edi-ção do Torneio Leiteiro, palestras sobre o Mercado Futuro da Produção Agropecuária e o Cenário Político e Econômico de Mato Grosso e do Brasil, oficinas, leilão de gado, estan-des para visitação do público, entre outros.

JURUENA CAMPO VERDE

O Sindicato Rural de Querência inaugurou um salão de eventos com capacidade para 200 pessoas. Durante a inauguração, foram apresentadas as contas referentes ao ano de 2014 e as alterações feitas no estatuto. Segundo o presidente, Gilmar Dell’Osbel, a prestação de contas de 2014 está pronta desde janeiro de 2015, mas a apresentação foi feita em maio para aproveitar a inaugura-ção do salão de eventos. “Este salão será um espaço importante para a realização de cursos do Senar, reuniões e eventos para os associados e empresas ligadas ao agronegócio”, informou.

Quase 10 anos após a última edição da Agrishow Cerrado em Rondonópolis, o Sindicato Rural volta a sediar uma feira de ne-gócios voltada para a agropecuária. Trata-se da Vitrine Agropec – Feira de Tecnologia Agrícola e Pecuária de Rondonópolis que será de 10 a 12 de agosto, paralelamente à 43ª Exposul, que ocorrerá no período noturno nos dias 8, 9, 13, 14 e 15 de agosto com ro-deio profissional em touros e cavalos, além da grade tradicional de shows nacionais. A Vitrine Agropec vai expor as novidades do agronegócio brasileiro.

QUERÊNCIA RONDONÓPOLIS

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Famato em Campo

sindicatos rurais

A 51ª Expoagro será de 2 a 12 de julho com uma série de shows nacionais e regionais. Entre os artistas confirmados estão Bruno & Marrone, Jads & Jadson e Munhoz & Mariano, além das atra-ções regionais. A expectativa do Sindicato Rural de Cuiabá é que 400 mil pessoas passem pelo local durante os 11 dias da feira. “O grande atrativo são os preços dos ingressos. Para alguns dos dias teremos as entradas custando a partir de R$ 10 a meia e em outros, R$ 15. Além disso, teremos os passaportes que dão direito a entrada para todos os dias da feira”, disse o presidente do Sindicato Rural de Cuiabá, Ricardo Arruda.

CUIABÁ

O produtor de soja Vidimar Siliprandi foi empossado como presidente do Sindicato Rural de Vera pela primeira vez. Se-gundo ele, a prioridade de sua gestão será conquistar a Carta Sindical – registro feito no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que garante ao sindicato receber a Contribuição Sindi-cal arrecadada no município e ser reconhecido oficialmente pelo ministério como representante legítimo dos produtores rurais. “Também darei continuidade aos trabalhos desenvolvi-dos pelo ex-presidente, Benício Boeing. Um deles é construir a sede do sindicato que o Benício já vinha trabalhando”.

O agropecuarista Daniel Guimarães Borges é o novo presidente do Sindicato Rural de Guiratinga. A nova diretoria foi empossada dia 22 de maio para o triênio 2015/2018. Borges substituirá Eliezer Alves Carvalho que presidiu o sindicato por 18 anos. A cerimônia de posse teve a presença do diretor de Relações Institucionais da Famato, Rogério Romanini. Com 29 anos de idade, Borges é o mais jovem presidente de sindicato rural de Mato Grosso. Entre os planos para o mandato estão a construção de um parque de exposições e promover a união dos produtores do município.

VERA

GUIRATINGA

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Famato em Campo

rodutores rurais dos municípios de Santa Cruz do Xingu e Vila Rica, no nor-

deste de Mato Grosso, e São Félix do Xin-gu, no Pará, tentam impedir um processo de demarcação de terras indígenas que está em andamento na região. São apro-ximadamente 350 mil hectares à margem direita do rio Xingu que podem retirar centenas de proprietários rurais que estão há décadas na região. Caso a demarcação seja feita, o município de Santa Cruz do Xingu, por exemplo, perderá 30% de seu território, algo próximo a 200 mil hectares.

A Famato está oferecendo orientações técnicas e jurídicas para impedi-la, pois

Produtores do nordeste de MT articulampara impedir demarcação de área indígena

os produtores que vivem na região de-sempenham suas atividades há muitos anos e se houver demarcação haverá im-pactos negativos na economia local, no comércio e na vida das famílias. O presi-dente do Sistema Famato/Senar, Rui Pra-do, participou, no final de maio, de uma de uma audiência pública sobre o tema, realizada na Câmara de Vereadores de Vila Rica.

“Ofereceremos todo apoio necessá-rio aos produtores. Temos que unir forças e para isso contamos com a presença do advogado da Frente Par-lamentar da Agricultura (FPA), que

tem acompanhado bem de perto essas questões fundiárias indígenas no país. Também podemos oferecer orientação jurídica e intermediar a conversa com o governo do Estado”, informou Prado.

Produtores e autoridades dos três muni-cípios envolvidos na questão solicitaram a interseção da Famato ao governo do Estado para que, acompanhando a me-dida do governo do Pará, faça o mesmo em Mato Grosso. O governo paraense moverá uma ação para impedir a demar-cação. O argumento dos interessados é que a Fundação Nacional do Índio (Fu-

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Famato participou de audiência pública em Vila Rica e prestou orientações técnicas e jurídicas aos produtores

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Presidente do Sistema Famato/Senar Rui Prado orienta produtores em audiência pública

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Famato em Campo

questão indígena

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nai) pretende ampliar a terra do povo Kayapó Capoto-Jarina, que fica à mar-gem esquerda do rio Xingu, para o ou-tro lado. Uma ação movida pelo Estado seria diretamente ao Supremo Tribunal Federal (STF), dando celeridade para a solução do caso.

“Ficou claro, com aquela situação da Ter-ra Raposa do Sol, em Roraima, que uma das 19 condicionantes para não haver a demarcação é a impossibilidade de am-pliação de terra indígena, o que estão querendo fazer aqui. Isso não é permiti-do; quando chegar ao STF, será derruba-do”, acrescentou Prado.

O presidente do Sindicato Rural de Vila Rica, Eduardo Ribeiro, destacou a im-portância da atuação da Famato para o processo: “Nós só não fomos pegos de surpresa porque a Famato identificou o problema e nos reuniu, no ano passado, para podermos agir”.

Conforme o vice-presidente da As-sociação dos Fazendeiros de Santa Cruz do Xingu, José Paulo Brzezinski, a intenção de ampliar a terra indí-gena se caracteriza justamente pelo fato de o povo Kayapó ser o único existente na região, habitando ape-

O advogado da FPA, Rudy Ferraz, enfa-tizou que o momento de intervir para que a demarcação não aconteça é agora, pois ainda não foi publicada a portaria com o relatório técnico de identificação da terra indígena. “Está na hora de judi-cializar isso e impedir a publicação des-te relatório. Isso é fundamental, pois o prejuízo não é só para a área demarcada, mas todas as adjacências terão proble-mas”, alertou.

Dois argumentos embasam a impossibi-lidade da demarcação, conforme o ad-vogado: “Para uma área ser demarcada como terra indígena, o índio tem que estar vivendo nela antes de 5 de outubro de 1988. Um outro ponto é que não pode haver ampliação de terra indígena”, frisou.

Na audiência, ficou definido que serão realizadas reuniões quinzenais entre os interessados na Câmara de Vila Rica para dar andamento ao caso.

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2.082.217

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18.055.637

21.334.689

Em Estudo

Delimitada

Declarada

Homologada

Regularizada

total

Descrição

Nós só não fomos pegos de surpresa porque a Famato identificou o problema e nos reuniu, no ano passado, para

podermos agir

Eduardo ribEiroPrEsidEntE do sindicato rural dE Vila rica

nas a margem esquerda do rio. “Eles mudaram o nome da reserva para Capoto-Ninori, mas para abrigo da etnia Kayapó. Fica clara a continui-dade da reserva”, disse.

Representantes de classe e autoridades públicas na audiência em Vila Rica

O processo de demarcação de terra indí-gena feito pela Funai consiste em várias etapas: 1ª estudos; 2ª delimitação de área; 3ª declaração de área; 4ª homolo-gação de área; 5ª regularização (final do processo de demarcação).

QUADRO: Áreas indígenas de Mato Gros-so que estão em estudo e áreas do estado que fazem divisa com o Pará e Rondônia.

Fonte: Funai, de novembro de 2013

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Famato em Campo

reuniões

O Conselho de Desenvolvimento Empre-sarial (Cedem), que conta com um repre-sentante da Famato, o diretor de Rela-ções Institucionais, Rogério Romanini, se reuniu em maio e aprovou a notificação de 19 que serão chamadas para sanarem falhas formais e legais encontradas nos processos do Programa de Desenvolvi-mento Industrial e Comercial (Prodeic) de Mato Grosso. Apenas uma empresa foi desenquadrada do programa.

“As 19 empresas notificadas terão 30 dias, a partir da notificação, para apresentar os documentos necessários para regularizar a situação. Se não fizerem isso, terão o be-nefício suspenso”, alertou Romanini. Entre as irregularidades encontradas es-tão inversão cronológica na análise do processo, publicação de comunicados sem assinatura dos técnicos e/ou falhas

Cedem notifica19 empresas que estão no Prodeic

nas vistorias das empresas, ausência de documentos obrigatórios como a Cer-tidão Negativa de Débito (CND) e/ou documentos que comprovam regulari-dade fiscal e ambiental, assim como em-presas que estão fruindo de benefícios complementares.

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A ação é parte do plano de saneamen-to do Prodeic que está sendo feito pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) com o objetivo de melhorar o ambiente de negócios para o desenvolvimento socioeconô-mico de Mato Grosso.

Diretor Rogério Romanini é membro do Cedem

A primeira reunião do ano da Comissão Nacional de Bovinocul-tura de Corte da CNA aconteceu em maio, em Uberaba-MT, com a participação de representantes da Famato, e tratou da Plata-forma de Gestão Agropecuária (PGA) e do Protocolo de Adesão à União Europeia.

A formalização do protocolo de adesão faz parte de uma das etapas previstas na PGA, criada no início de 2012. A PGA é uma ferramenta que unifica os dados sobre o trânsito de gado no país junto à Base de Dados Única (BDU) integrando diversos mecanis-mos de controle, inclusive o sanitário. Segundo o presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Famato, João Oliveira Gouveia Neto, a reunião foi bastante produtiva.

Famato na reunião daComissão Nacional de Bovinocultura

Representantes da Famato presentes na primeira reunião do ano

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Famato em Campo

tecnologia

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rogério romaninidirEtor dE rElaçõEs institucionais da Famato

Dias de Campo são laboratórios a céu aber-to. Permitem divulgação gratuita de tecnologia.

Cabe aos produtores parti-cipantes observarem o que

pode ou não ser adotado em suas propriedades. O

Sistema Famato tem a pre-ocupação de garantir que o conhecimento também

chegue ao produtor

Dia de Campo ressalta importância da eficiência e tecnologia na pecuáriaO sistema silvipastorial, uma das moda-lidades de integração lavoura-pecuária--floresta (ILPF), é uma das tecnologias que vem sendo utilizada em proprie-dades de Mato Grosso e que permite ganhos de renda para o produtor. O Dia de Campo do Sistema Famato/Senar em parceria com a Embrapa que aconteceu em maio na estância Anna Sophia, em Santo Antônio de Leverger, destacou a importância da eficiência e da tecnologia para o bom desempenho da pecuária.

Na estância Anna Sophia a tecnologia utilizada é a integração pecuária-flo-resta (IPF). Há 12 anos o produtor Arno Schneider, um dos primeiros a apostar em sistemas integrados em Mato Gros-so, resolveu investir no sistema e inseriu o plantio de teca em 170 hectares da propriedade. Ele está próximo de fazer o primeiro desbaste. Em sua palestra, Schneider reforçou a importância da adubação da pastagem. Na visão dele, alguns pecuaristas têm dado pouca importância ao capim que é o principal alimento do boi. “Se duplicar a produção de capim, a gente consegue duplicar a quantidade de gado por área e isso é possível com a adubação. É incrível o potencial que uma adubação de pas-tagem pode atingir na produtividade do pasto e da pecuária de corte”, reforçou.

O pesquisador da Embrapa Agrossil-vipastoril Maurel Behlin apresentou alguns resultados preliminares do sistema silvipastoril implantado na fazenda Anna Sophia. Segundo ele, no primeiro desbaste da teca plantada há 15 anos o produtor deve adquirir em torno de R$ 230,00 por hectare/ano. “No segundo desbaste, aos 20 anos, já eleva a receita acima de 1 mil reais. E a expectativa no corte raso é uma receita de 2 mil a 2,8 mil reais por hectare ao ano. Então, tem uma expectativa muito positiva quanto à complementação de renda da ativida-de base que é a pecuária de corte”.

reSuLtaDoS

“Ser eficiente é uma necessidade para os criadores de gado de corte. O pecuaris-ta que não tiver eficiência na produção, como precocidade de abate, ganho de peso do animal e bom índice de natali-dade do rebanho, naturalmente vai ficar de fora da atividade ou não terá ganhos econômicos”, alertou o gestor do Núcleo Técnico da Famato, Carlos Augusto Zana-ta, um dos palestrantes do evento.

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Famato em Campo

boa notícia

31 DE AGOSTO A 01 DE SETEMBROCENTRO DE CONVENÇÕES RUBENS GIL DE CAMILLO

CAMPO GRANDE - MS

A pedido da Famato, a Justiça deter-minou que a Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT) cobre no máximo 1,5% do ICMS das máquinas agrícolas adquiridas pelos produtores rurais até 30 de setembro de 2013, conforme previa o Convênio 52/91. Para as máquinas adquiridas depois desse período, está sendo praticada a alíquota de 2,5% do ICMS.

“Recebemos reclamações de produtores que foram autuados no período anterior à decisão, que estavam aguardando jul-gamento dos recursos administrativos e hoje estão sendo cobrados com alíquo-tas acima de 1,5%”, informa o presidente do Sistema Famato/Senar, Rui Prado.

A Famato orienta aos produtores que têm processos administrativos na Sefaz

com autuações feitas durante a aquisição de máquinas agrícolas até 30/09/2013 para que juntem a cópia da decisão da execução de sentença solicitando a sus-pensão da cobrança.

A decisão é do juiz da 2ª Vara Especializa-da da Fazenda Pública, Márcio Guedes, e é para máquinas oriundas do Sul e do Sudeste, exceto Espírito Santo.

Máquinas agrícolas adquiridas até 30 de setembro de 2013 terão ICMS de 1,5%

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Famato em Campo

pessoa do ano

Presidente do Sistema Famato/Senar prestigia evento de premiação internacional

O presidente do Sistema Famato/Senar, Rui Prado, prestigiou a 45ª edição do prê-mio Pessoa do Ano, em Nova Iorque. O ex-presidente do Brasil Fernando Henri-que Cardoso foi homenageado. Além de FHC, recebeu a honraria o ex-presidente norte-americano Bill Clinton.

O evento é considerado o mais impor-tante encontro da sociedade civil entre o Brasil e os Estados Unidos. O prêmio é oferecido a personalidades, em geral empresários, que se destacam no con-texto econômico das relações entre as duas nações.

“Os Estados Unidos têm leis que incenti-vam o empresário, e não o penalizam por ganhar dinheiro, como se isso fosse peca-do e não trouxesse o desenvolvimento. Mas o Brasil pode avançar e atravessar essa crise que estamos vivendo hoje”, comentou Rui Prado, após assistir à ce-rimônia de entrega do título concedido

foi em São Paulo, em março, no Instituto FHC. “É muito importante a realização deste evento, que sempre premia em-presários que se destacam. Mas, desta vez, foram escolhidos dois políticos, duas personalidades que contribuíram muito para o desenvolvimento mun-dial, cada um em seu país. E tivemos a oportunidade de falar de Mato Grosso para eles”, comentou informando que o impulso da agricultura no Estado e o crescimento que ela trouxe foram abor-dados na conversa. Prado também viu na oportunidade uma importante ocasião para comentar so-bre as reformas que julga necessárias ao Brasil: “Escolhas certas precisam ser feitas, como a reforma política e, consequente-mente, a reforma tributária. Assim o Brasil poderá voltar a crescer, e para toda a po-pulação, do mais carente aos demais, não só para uma minoria como prega o atual governo federal”.

pela Câmara de Comércio Brasil - Estados Unidos. Esta foi a primeira vez que a pre-miação foi concedida a políticos.

Rui Prado esteve no evento a convite de Fernando Henrique, com quem teve o segundo encontro este ano. O primeiro

rui PradoPrEsidEntE do sistEma Famato/sEnar

Os Estados Unidos têm leis que incentivam o em-presário, e não o penali-

zam por ganhar dinheiro, como se isso fosse pecado e não trouxesse o desen-volvimento. Mas o Brasil

pode avançar e atravessar essa crise que estamos

vivendo hoje

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Prêmio Pessoa do Ano é considerado o mais importante encontro da sociedade civil entre o Brasil e os Estados Unidos

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Famato em Campo

oportunidade

Proprietários ru-rais de Mato Grosso que dis-

põem do Cartão do Produtor Rural – CNA Card também terão descon-tos ao contratarem seguros da Ma-fre Seguros, companhia espanhola que oferece mais de 105 produtos e serviços.

A Famato fechou convênio com a corretora Assessoria Moderna, re-presentante da Mafre Seguros em Cuiabá, que permitirá aos proprie-tários rurais descontos de 5% nos seguros de carro e 7% nos seguros gerais que englobam aquisição de

Famato fecha mais umconvênio para o CNA Card

CALENDÁRIO DE EXPOSIÇÕES

máquinas e equipamentos, seguro de vida, previdência privada, seguro da propriedade, entre outros.

“É uma oportunidade para o pro-prietário rural ter uma consultoria diferenciada. Este é o nosso décimo convênio com empresas para garan-tir benefícios aos proprietários que dispõem do CNA Card”, disse o dire-tor de Relações Institucionais da Fa-mato, Rogério Romanini. Terão direito aos descontos somente os produtores que possuírem o CNA Card. “Todo produtor rural que esteja na base de dados da CNA pode ad-quirir o cartão ao custo de R$ 10,00.

Basta procurar o Sindicato Rural ou solicitar o cartão direto do site do CNA Card”, explica o gestor Financei-ro da Famato, Thiago Paes.O Cartão do Produtor Rural é desti-nado a todos os proprietários rurais do Brasil. O CNA Card funciona como um cartão de identificação do pro-dutor rural. Proporciona descontos por meio do Clube de Benefícios que tem diversos convênios para melhor atender o produtor rural.

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Nova Monte Verde

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(65) 3623-0554

(66) 3468-1600

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(66) 3571-1162

(66) 3597-1718

(65) 9971-2620

JuLHo

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INFORMAÇÕES:(65) [email protected]