ANO 04 · EDIÇÃO 30 · CUIABÁ · MARÇO/2017

SISTEMA FAMATO TEM NOVA DIRETORIATriênio 2017-2019pág.6 e 7

Conheça os novos membros dos conselhos Administrativo e Fiscal do Senar-MT

Avicultores, suinocultores e a indús-tria conquistam a segurança jurídica tão desejada

CNA quer saber sobre os crimes no campo e cria o Observatório da Criminalidade

SENARINTEGRAÇÃOSEGURANÇA

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Rua B, esq. rua 2 - Centro Político Administrativo - CEP 78.049.908 - Cuiabá - Mato Grosso

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REGIONALIZAR

No dia 1º de janeiro, eu e 27 diretores iniciamos nosso mandato na liderança do Sistema Famato que irá até 2019. A solenidade de posse aconteceu dia 6 de março.

Sinto-me honrado e agradecido em receber os votos de confi ança dos presidentes de Sindicatos Rurais e dos produtores para cumprir esta missão. Também me sinto grato por comprovar mais uma vez como o povo mato-grossense foi bem receptivo com migrantes de outros estados que vieram para cá trabalhar com agricultura e pecuária. Certamente não teríamos chegado tão longe se não fôssemos tão bem recebidos.

A Famato existe há mais de 50 anos e conquistou espaço importante na sociedade para garantir seu papel fundamental de representar todos os produtores rurais de Mato Grosso. Como presidente da Federação, assumo o compromisso de implan-tar uma gestão participativa e regionalizada em que todos os Sindicatos Rurais possam manifestar suas demandas e participar das decisões importantes.

Farei mais do que o possível para defender nossos direitos. Não apenas exigindo o que é nosso, mas também solicitando e conduzindo para que isso aconteça da melhor forma possível.

Mato Grosso é recordista em produção agrícola e não podemos mais permitir que essa produção depois de colhida seja perdida nas estradas em caminhões e atoleiros como vemos constantemente na BR-163. Isso tem que parar de acontecer nesse país.

Conto com os senhores, produtores, para juntos fazermos mais três anos de história e conquistas.

DIRETORIA EXECUTIVA · TRIÊNIO 2017-2020Presidente: NORMANDO CORRAL

1º Vice-Presidente: Francisco Olavo Pugliesi de Castro

2º Vice-Presidente: Marcos Da Rosa

Diretor de Relações Institucionais: José Luiz Martins Fidelis

Vice-Diretora de Relações Institucionais: Luiz Carlos de Oliveira

Diretor Administrativo Financeiro: Vilmondes Sebastião Tomain

Vice-Diretor Administrativo Financeiro: Valdecio Tarsis Rezende Fernandes

VICE-PRESIDENTES REGIONAISVice-Presidente Região I – José Lino Geraldo Martins Rodrigues

Suplente Região I – David Fernandes e Silva

Vice-Presidente Região II – Maurildo Daniel Lauro

Suplente Região II – Jairo Alves de Sousa

Vice-Presidente Região III – Marcio Paes da Silva De Lacerda

Suplente Região III – Luiz Carlos da Silva

Vice-Presidente da Região IV – Antonio Fernandes de Mello

Suplente Região IV: Otalécio Januario de Sá

Vice-Presidente Região V: Gladir Tomazelli

Suplente Região V: Daniel Guimarães Borges

SUPLENTES · DIRETORIA1º Suplente: Antonio Carlos Carvalho De Sousa

2º Suplente: Édio Brunetta

3º Suplente: Milton Carlos Zolin

4º Suplente: Eduardo Minoru Sako

5º Suplente : Etso Rosolin

CONSELHO FISCAL · EFETIVOBenedito Francisco de Almeida, Dirceu Oliveira dos Santos,

Joaquim José de Almeida

CONSELHO FISCAL · SUPLENTESJosé Teixeira, José Aparecido Cazzeta, Ricardo da Silva Correa

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NORMANDO CORRALPRESIDENTE DO SISTEMA FAMATO

Edição Jornalística: Camila Tardin (DRT/MT 1292) Produção de Conteúdo: Camila Tardin, Tássia Maciel, Vania Costa, Elaine Perassoli e Natacha Wogel Produção Fotográfica: Acervo Sistema Famato, Sindicatos Rurais, Gecom Senar-MT, Bruno Pini e Objetiva Fotos Diagramação e Projeto Gráfico: Buenas Artes Studio Revisão: Marinaldo Luiz Custódio Coordenação-Geral: Cláudia Luz.

FALE CONOSCO:

FAMATO EM CAMPO É UMA PUBLICAÇÃO MENSAL COM DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA DE 5.000 EXEMPLARES DO SISTEMA FAMATO(FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DE MATO GROSSO)

/sistemafamato /sistemafamato /sistemafamato imprensa@famato.org.br www.sistemafamato.org.br

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3.FAMATO EM CAMPO

CNA QUER SABER SOBREOS CRIMES NO CAMPO

as informações são importantes para criarmos um perfi l da violência no cam-po”, explica André Sanches, secretário--executivo do Instituto CNA (ICNA).

Com o cadastro, será possível saber, por exemplo, as regiões mais atin-gidas pela violência, os tipos de cri-mes e até os produtos mais visados para roubos e furtos. A partir deste diagnóstico, será possível oferecer informações estratégicas aos órgãos competentes para que tomem as pro-vidências adequadas.

Informações como a data do crime,

as condições, o que foi roubado ou furtado, se houve ou não violência, são fundamentais para traçar o perfi l da violência no campo.

“Temos relatos de casos gravíssi-mos. O produtor está acuado e mui-tas vezes até deixa de ir à proprie-dade. Por isso precisamos mapear os casos ocorridos em todo o Brasil. Com essas informações, vamos de-bater com especialistas e autorida-des de segurança pública e encami-nhar propostas com ações efetivas”, disse Sanches.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) criou este ano o Observatório da Crimi-nalidade no Campo para traçar um diagnóstico dos crimes nas pro-priedades rurais e propor ações que combatam a violência que atinge o produtor e seus familiares.

Por meio de um formulário disponí-vel no site da CNA (cnabrasil.org.br), produtores de todo o país podem rela-tar casos de violência no campo.

“Os nomes dos produtores e das fa-zendas serão mantidos em sigilo, mas

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LVALE DO ARAGUAIAProdutores rurais dos municípios da região do Vale do Araguaia estão unidos em busca de melhorias para a cadeia da bovinocultura de corte. No início do ano, uma reunião entre lideranças e produtores aconteceu no Sindicato Rural de Água Boa. Entre as pautas do encontro estavam: a queda no valor da arroba do boi, as mudanças no regulamento do ICMS (o RICMS), o desconto por parte dos frigoríficos de 3,1% no preço da arroba em caso de pagamento à vista e a revisão do preço pauta para bovinos por parte do governo do Estado.

VILA RICAA cadeia pública de Vila Rica está sendo reforma-da graças a uma iniciativa do Sindicato Rural, da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), instituições públicas e outras entidades que representam os moradores do município. A cadeia está interdita-da desde setembro de 2013 por falta de estrutu-ra. Com a reforma, 100 vagas para presos serão criadas no município. Segundo o presidente do sindicato, Anísio Vilela Neto, neste primeiro mo-mento os reparos estão sendo feitos na parte externa. “Arrecadamos R$ 12 mil com o leilão de uma bezerra e estamos levantando mais fundos com o comércio e produtores, mas aguardamos os recursos do Estado. Demos o pontapé inicial, agora o Estado precisa fazer a sua parte para que a reforma seja concluída o quanto antes”, disse.

DIAMANTINOOs produtores rurais de Diamantino estão representados no Conselho Municipal do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) por meio do presidente do Sindicato Ru-ral, José Aparecido Cazzeta. O conselho tem como função a fiscalização, o acompanhamento e a aplicação dos recursos do Fethab repassados mensalmente pelo governo do Estado. Os membros do Conselho também podem sugerir, requisitar documentos e informações sobre esses repasses. Em 2016, Diamantino recebeu R$ 1.417.375,00 de repasses do Fethab. “A nossa participação no conselho dará transparência e efi-ciência na aplicação desses recursos e o produtor terá mais confiabilidade no que está sendo proposto”, afirmou Cazzeta.

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RONDONÓPOLIS No ano em que completa 50 anos, o Sindicato Ru-ral de Rondonópolis empossou uma nova diretoria. Liderada pelo produtor rural Aylon Gonçalves de Ar-ruda, a diretoria ficará à frente da entidade durante o triênio 2017-2019 e pretende neste período ampliar o número de associados. “Temos o mesmo objetivo dos que nos antecederam, que é representar e de-fender os interesses da classe produtora, ser o elo entre o produtor e as instituições públicas e priva-das, em especial a Famato”, destacou.

CANARANAMais de 6 mil pessoas participaram das atividades da 3ª edição do Dia de Negócios e Tecnologias (Dinetec), realiza-do pelo Sindicato Rural de Canarana e pela empresa Meta Assessoria Agrícola. O evento contou com palestras com foco em produção, perspectivas para o setor produtivo em 2017 e tecnologia. Além disso, os visitantes conheceram novas variedades de soja e milho, fertilizantes, nutrição de plantas, defensivos agrícolas e máquinas. Foram mais de 100 empresas expositoras. “Este é um dos eventos mais importantes da região do Vale do Araguaia”, disse o presi-dente do sindicato, Arlindo Cancian. O próximo Dinetec será em 18 e 19 de janeiro de 2018.

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ASSEMBLEIA GERAL FAMATO PARANATINGA

No dia 6 de março aconteceu a primeira assembleia geral da Famato com a participa-ção dos presidentes dos Sindicatos Rurais de Mato Grosso. Na oportunidade, o vice--governador e secretário de Meio Ambiente Carlos Fávaro fez uma apresentação so-bre o Sistema Mato-grossense do Cadastro Ambiental Rural (Simcar) que está sendo implantado em substituição sistema nacional (Sicar) e esclareceu dúvidas. Além disso, os Sindicatos Rurais foram premiados com o bônus estratégico do Senar-MT.

O Sindicato Rural de Paranatinga recepcionou a Caravana da Transformação do governo do Estado. O presidente do sindicato, Thomas Paschoal Alves Correia, destaca a importância da passagem da comitiva pelo município. “A infraestrutura e a logística foram temas da passagem da comitiva por aqui. Vistoriamos as obras de restauração da MT-130, que liga Paranatinga a Pri-mavera do Leste, uma importante conquista para nós”.

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na capital, e tem que ser dessa forma porque a interlocução política é feita daqui, mas o nosso produtor está no interior e é para lá que nós vamos para conversar e conhecer de perto as par-ticularidades e as necessidades de cada região do estado”, diz Corral.

Para a Famato estar presente nos 141 municípios de Mato Grosso será feita uma nova divisão regional. A representatividade da entidade au-mentará de cinco para dez regiões administrativas, agregando em cada uma municípios com características semelhantes de produção. “Em vez de realizarmos reuniões com todos na capital, vamos fazer reuniões re-gionais, evitando assim grandes des-locamentos dos produtores”, acres-centa Corral.

A cerimônia de posse contou com a presença de autoridades políticas como o governador de Mato Grosso, Pedro Taques, o ministro da Agri-cultura, Blairo Maggi, o senador Wellington Fagundes e o deputado federal Nilson Leitão (PSDB), pre-sidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). O presidente da CNA, João Martins da Silva, também prestigiou a posse. Representantes dos setores da indústria, comércio e serviços também compareceram. Li-deranças do Poder Executivo de vá-rios munícipios de Mato Grosso, dos poderes legislativos municipal, esta-dual e federal, presidentes de federa-ções da Agricultura de Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Pará e representantes das entidades de classe participaram da cerimônia.

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Implantar uma gestão participati-va e regionalizada em que todos os Sindicatos Rurais possam ma-nifestar suas demandas e participar das decisões importantes. Este é o foco da nova diretoria do Sistema Famato, empossada dia 6 de março em Cuiabá.

A missão de liderar a maior enti-dade representativa do setor agro-pecuário de Mato Grosso durante o triênio 2017-2019 foi confi ada ao engenheiro agrônomo e pro-dutor rural Normando Corral que substitui o produtor Rui Prado.

“Desde a campanha eu tenho afi rmado que a primeira coisa que a nossa direto-ria iria fazer é regionalizar e interiorizar a Famato. Nós temos nossa sede aqui

SISTEMA FAMATO TEM NOVA DIRETORIA

A cerimônia de posse do Sistema Famato reuniu mais de 1.000 pessoas

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7.FAMATO EM CAMPO

NOSSO PRODUTOR ESTÁ NO INTERIOR

E É PARA LÁ QUE NÓS VAMOS

PARA CONVERSAR E CONHECER DE PERTO AS

PARTICULARIDADES E AS NECESSIDADES DE CADA REGIÃO DO

ESTADO

Diretoria para o triênio 2017-2019 durante a execução do hino nacional

João Martins da Silva, presidente da CNA Marcelo Duarte, secretário da Sinfra, Governador Pedro Taques, Normando Corral e Ministro da Agricultura Blairo Maggi

NORMANDO CORRALPresidente do Sistema Famato

DESPEDIDA - O produtor rural Rui Prado, que liderou a Famato nos últimos dois manda-tos, falou da satisfação de ter presidido a enti-dade. Destacou os trabalhos realizados, entre eles a revitalização do Imea que se tornou re-ferência nacional e mundial em dados do se-tor, a modernização do Senar-MT e a presença da Famato nas grandes discussões nacionais e estaduais que envolvem o setor, entre elas a do Código Florestal, as questões indígenas, fundiárias e trabalhistas e o Zoneamento So-cioeconômico de Mato Grosso.

Prado foi homenageado com o troféu Luiz Al-feu. Criado em 2011 pelo Sistema Famato, o troféu tem o objetivo de prestigiar os presi-dentes que cumpriram seu papel na gestão das entidades e que contribuíram para o desenvol-vimento da agropecuária de Mato Grosso.

Rui Prado, ex-presidente do Sistema Famato, em seu discurso

8.FAMATO EM CAMPO

Os contratos de integração estabe-lecidos entre as agroindústrias e os avicultores e suinocultores sempre foram um imbróglio no setor. Com a criação da Lei 13.288, os produtores e a indústria conquistaram a segurança jurídica tão desejada.

Em vigor desde 16 de maio de 2016, a lei regula os contratos de integração, obrigações e responsabilidades nas rela-ções contratuais entre produtores inte-grados e integradoras.

A lei se aplica a todas as agroindústrias regidas pelo sistema de integração, ex-ceto cooperativas, benefi ciando o cres-cimento da cadeia de forma sustentável. “É a base legal que faltava para garantir a segurança jurídica aos produtores e agroindústrias”, afi rma o analista de pe-cuária da Famato Marcos de Carvalho.

UMA LUZ NO FIM DO TÚNELPara orientar os produtores sobre as novas regras, a Famato, em par-ceria com a CNA, Sindicatos Ru-rais e Associações de Avicultores e Suinocultores de Mato Grosso, pro-moveu em fevereiro workshops em cinco cidades do interior do Estado: Tangará da Serra, Nova Marilândia, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Campo Verde.

Os contratos assinados antes da sanção da lei não serão readequa-dos até o vencimento. No entanto, a Famato recomenda que os produto-res se organizem para constituírem a Comissão de Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração (Cadecs) para pedir, por meio das associações, revisão dos contratos e adequação às cláusulas conforme a lei.

IMPORTANTE

BENEFÍCIOS DA LEI 13.288

Transparência na relação contratual

Abertura de canal de diálogo entre produtores integrados e agroindústrias

Divisão de riscos inerentes à atividade

A agroindústria também é corresponsável na gestão e passivo ambiental da propriedade e em questões sanitárias

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Nos contratos de integração deverão constar as cláusulas mínimas previstas na lei. Entre elas estão:

• Características gerais do sistema de integração;• Exigências técnicas e legais para os contratantes;• Responsabilidades e obrigações do integrador e do integrado;• Parâmetros técnicos e econômicos indicados ou anuídos pelo integrador;• Padrões de qualidade dos insumos fornecidos pelo integrador e dos produtos a serem entregues pelo integrado;• Fórmulas para o cálculo da eficiência da produção;• Formas e os prazos de distribuição dos resultados;• Remuneração do integrado e da obrigação do in-tegrador;• Custos financeiros;• Condições de visitas, entregas e acesso de ambas as partes;• Responsabilidade tributária;• Obrigações das partes no que diz respeito ao cum-primento da legislação de defesa agropecuária e sanitária e da legislação ambiental;• Prazo para aviso prévio em caso de rescisão unila-teral e antecipada do contrato de integração;• O funcionamento da Cadec;• Sanções a serem aplicadas por inadimplemento e rescisão unilateral do contrato;• Em sendo o caso de contratação de seguro de pro-dução e do empreendimento, os custos e a extensão de sua cobertura figurarão em cláusula própria.

9.FAMATO EM CAMPO

O Sistema CNA/SENAR já produziu mais de 1.000 entrevistas e mais de 400 reportagens, exibidas no Canal do Pro-dutor lançado em junho do ano passa-do em parceria com o Canal Rural.

O programa é transmitido de segunda a sexta, das seis da manhã ao meio-dia através de antena parabólica com re-ceptor digital ou pela internet no site www.canaldoprodutor.tv.br.

Além de reportagens e entrevistas, o programa inclui prestação de serviços, previsão do tempo, assistência técnica e gerencial, saúde e qualidade de vida, educação, inovação, entre outros.

“O Canal do Produtor não é um mo-dismo, ele veio para fi car. É um instru-mento de capacitação e disseminação de conhecimento para falar diretamen-te com o produtor”, disse o presidente da CNA, João Martins.

CANAL DO PRODUTOR TRANSMITE INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO SOBRE O AGRO

Na grade de programação tem o “Sindicato na TV”, que vai ao ar dia-riamente às 7h30, técnicos do De-partamento Sindical da CNA pres-tam informações sobre regularidade sindical, trâmites burocráticos da le-gislação trabalhista, além de darem dicas para interessados em criar uma representação sindical. Neste progra-ma participam lideranças sindicais de diversos municípios brasileiros.

O “Jornal do Produtor” é outra atração que conta com a participação cons-tante do corpo técnico, em quadros semanais e entrevistas. Os programas “Sala de Aula” e “SENAR Responde” vão ao ar diariamente a partir de seis da manhã e levam aos produtores en-trevistas, palestras e vídeo-aulas apre-sentadas por instrutores do SENAR sobre os mais variados temas, como manejo de pragas, proteção de nas-centes, entre outros.

O CANAL DO

PRODUTOR

NÃO É UM

MODISMO, ELE

VEIO PARA

FICAR. É UM

INSTRUMENTO DE

CAPACITAÇÃO E

DISSEMINAÇÃO DE

CONHECIMENTO

PARA FALAR

DIRETAMENTE COM

O PRODUTOR

JOÃO MARTINSPresidente da CNA

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10.FAMATO EM CAMPO

Quem disse que o campo não é lugar de mulher? O estudo desenvolvido pela Fran6 Pesquisa, em parceria com a Associação Brasileira do Agronegó-cio (Abag), divulgado no Congresso Nacional das Mulheres do Agronegó-cio de 2016, sobre o perfi l da mulher do campo, mostra que das 300 entrevis-tadas, 57% participam ativamente dos negócios rurais. Dois terços são casadas e têm fi lhos, 88% se consideram inde-pendentes fi nanceiramente, 60% têm curso superior completo e 55% acessam a internet diariamente.

Para um setor no qual elas cada vez mais estão assumindo a liderança, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (SENAR--MT) formatou o programa Mulheres Empreendedoras Rurais, iniciado em setembro passado com nove turmas e contando com a participação de cerca de 140 mulheres. Para 2017, durante o primeiro quadrimestre, já são outras nove turmas nos municípios de Con-fresa, Tabaporã, Nova Mutum, Santa Terezinha, Araputanga, Campo Novo do Parecis, Sorriso e Colíder.

A ideia surgiu após a instituição perce-ber o crescimento da participação das mulheres nos programas Academia de Liderança e Sucessão Familiar. Tem

aumentado também a presença de-las na liderança dos Sindicatos Rurais. Dos 90 do Estado, atualmente cinco são presididos por mulheres e, nas últimas gestões, mais três ocuparam a função. "É crescente o número delas ocupando posições de liderança no agronegócio. Entre 2011 e 2014, cresceu em 20% o número de mulheres que participaram da Academia de Liderança e, entre 2012 e 2015, subiu em 109% a parti-cipação no Sucessão Familiar", destaca o superintendente do SENAR-MT, Otávio Celidonio.

Instrutora credenciada ao SENAR--MT que atua no programa, Camila Rossi aponta que o Mulheres Empre-endedoras Rurais é completo, com cinco módulos de 8 horas cada: empreende-dorismo e diagnóstico da propriedade; gestão fi nanceira; planejamento do ne-gócio e legislação, liderança, além de uma avaliação de perfi l comportamen-tal. "O programa dá empoderamento às mulheres, permite que elas descubram qual o perfi l em que se encaixam".

Em Porto Alegre do Norte, o SENAR--MT, em parceria com o Sindicato Ru-ral, realizou três turmas do programa. O resultado foi tão positivo que as partici-pantes se reuniram no fi nal do ano para realizar uma ação social. Arrecadaram

roupas e calçados e fi zeram um bazar na cidade. Toda a renda foi revertida em cestas básicas doadas para famílias carentes do município.

"Ter participado do programa me transformou. Eu era tímida, tinha medo de investir em mim. Hoje, já en-xergo novos horizontes, novas possibi-lidades e também resolvi investir em algo para mim", conta Lucimeire Go-mes de Matos, 41 anos, que além de auxiliar o esposo na produção de soja é consultora de produtos de beleza.

Já a comerciante Rosimeire Afonso da Silva, 41 anos, resolveu participar do programa para levar seu conhe-cimento a comunidades rurais do município. "Faço um trabalho na igreja em comunidades de agricul-tura familiar e agora estou levando tudo o que aprendi para elas. Além disso, o programa me ajudou a ter novas ideias para o meu negócio de fabricação de uniformes".

O programa é destinado a mulheres acima de 16 anos, com escolaridade mínima de 5º ano do ensino fun-damental. São até 20 vagas por tur-ma. Para participar, basta procurar o Sindicato Rural do município para saber se há turmas e vagas abertas.

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PROGRAMA APOSTA NOPROTAGONISMO FEMININO NO CAMPO

MULHERES EMPREENDEDORAS RURAIS

Alunas de Porto Alegre do Norte: destaque para o empoderamento feminino no Mês da Mulher

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11.FAMATO EM CAMPO

Os novos membros dos conselhos Admi-nistrativo e Fiscal do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (SENAR-MT) tomaram posse no dia 2 de fevereiro, em reunião extraordinária, sob a presidência de Normando Corral, também presidente do Sistema Famato/SENAR--MT. Os dois conselhos são os responsá-veis por estabelecer as diretrizes estratégi-cas e fi nanceiras da principal instituição de educação profi ssional rural do Estado.

Com 10 integrantes ao todo, o Conselho Administrativo do SENAR-MT é com-posto por representantes do Sistema Fama-

to/SENAR-MT – presidente e vice-presi-dente –, por dois integrantes do SENAR BRASIL, por dois membros da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Mato Grosso (Fetagri) e quatro representantes da classe de produtores rurais, todos com membros titulares e suplentes.

Quanto ao Conselho Fiscal, ele tam-bém é composto por membros, titulares e suplentes, representantes do SENAR BRASIL, da Fetagri e da classe dos pro-dutores rurais, somando seis integrantes ao todo. A primeira reunião ordinária dos conselhos está prevista para 14 de abril.

SENAR-MTTEM NOVOS CONSELHEIROS

CONSELHO ADMINISTRATIVO

CONSELHO FISCAL

GESTÃO 2017-2019

NORMANDO CORRALPRESIDENTE TITULAR

ADEMIR BRAGA CALDEIRAREPRESENTANTE SUPLENTE DA FETAGRI

JOÃO BATISTA DA SILVAREPRESENTANTE TITULAR DO SENAR

BRASIL

DANIEL GUIMARÃES BORGESREPRESENTANTE SUPLENTE DO SENAR

BRASIL

DIVINO M. DE ANDRADEREPRESENTANTE TITULAR DA FETAGRI

JOSÉ APARECIDO DA SILVAREPRESENTANTE SUPLENTE DA FETAGRI

MANOEL D. PEREIRAREPRESENTANTE TITULAR DA CLASSE DOS

PRODUTORES RURAIS

JOSÉ ALMIR DA SILVAREPRESENTANTE SUPLENTE DA CLASSE

DOS PRODUTORES RURAIS

FRANCISCO OLAVO P. DE CASTROPRESIDENTE SUPLENTE

ARLINDO CANCIANREPRESENTANTE TITULAR DA CLASSE DOS

PRODUTORES RURAIS

DANIEL CARRARAREPRESENTANTE TITULAR DO SENAR BRASIL

LAERCIO FERNANDES FASSONIREPRESENTANTE SUPLENTE DA CLASSE DOS

PRODUTORES RURAIS

RUI DE FARIAREPRESENTANTE SUPLENTE DO SENAR BRASIL

THOMAS P. ALVES CORREAREPRESENTANTE TITULAR DA CLASSE DOS

PRODUTORES RURAIS

NILTON JOSÉ DE MACEDOREPRESENTANTE TITULAR DA FETAGRI

PAULO CÉSAR PIMENTAREPRESENTANTE SUPLENTE DA CLASSE DOS

PRODUTORES RURAIS

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Oportunidades de negócios, difusão de conhecimento e tec-nologia, geração de emprego e renda são alguns dos objetivos das feiras agropecuárias de Mato Grosso. A partir de março, pro-dutores, empresários e a socie-dade em geral têm a chance de conhecer um pouco mais sobre as novidades do setor.

A primeira delas será em Lucas do Rio Verde, onde é promovida a feira Show Safra – considera-da uma das maiores vitrines do agronegócio de Mato Grosso. O evento é realizado pela Fundação Rio Verde com o apoio do Sin-dicato Rural da cidade.

Na programação, entre os dias 21 e 24 de março, estão pales-tras técnicas sobre manejo de doenças, plantas daninhas e tecnologias. Durante o evento, os visitantes poderão participar das vitrines das carnes de frango, bovino e suíno e de ofi cinas de manutenção de tratores e classi-fi cação de grãos promovidas pelo Sindicato Rural em parceria com o Senar-MT.

É DADA A LARGADA NAS FEIRAS AGROPECUÁRIAS

Considerada polo de desenvol-vimento agrícola e pecuário na região sudeste de Mato Grosso, Primavera do Leste será palco da Farm Show. A feira de tec-nologia ocorrerá de 28 a 31 de março e é promovida pelo Sin-dicato Rural da cidade.

Para este ano, a expectativa da organização é aumentar em 30% o número de expo-sitores. A ideia é ampliar o potencial tecnológico nas propriedades rurais do mu-nicípio. Os produtores que visitarem a feira encontrarão as principais novidades do mercado agropecuário.

Em abril, os produtores rurais poderão se programar para visitar a Parecis Super Agro, realizada pelo Sindicato Rural de Campo Novo do Parecis. A feira completa este ano a 10ª edição, movimentando mais de R$ 500 milhões em negócios. Entre os dias 9 e 14 de abril devem passar pelo Parque de Exposições Odenir Ortolan mais de 10 mil pessoas.

AGENDA

10º Parecis Super Agro Campo Novo do Parecis09/04 a 14/04

Show Safra Lucas do Rio Verde21/03 a 24/03

20ª ExpoclaroSão José do Rio Claro03/05 a 07/05

31ª ExpoaltaAlta Floresta01/06 a 04/06

5ª ExpomarMarcelândia 06/07 a 09/07

26ª Expojuína e33ª Festa do PeãoJuína04/08 a 13/08

20ª ExpomarcosSão José dos Quatro Marcos30/06 a 09/07

7ª Exporã Tabaporã13/07 a 16/07

35ª ExpoagroBarra do Bugres10/08 a 13/08

13ª ExpocotriCotriguaçu 30/08 a 03/09

9ª Dinâmica de Empreendi-mentos e Empreendedores Porto Alegre do Norte26/04 a 30/04

ABRIL

MARÇO

MAIO

JUNHO

JULHO

AGOSTO

10ª ExpogaúchaGaúcha do Norte20/04 a 23/04

Farm Show 2017Primavera do Leste28/03 a 31/03

17ª Exporio e 29ª Festa do Peão Rio Branco18/05 a 21/05

33ª Exponop Sinop14/06 a 18/06

29ª ExpoliderColíder12/07 a 16/07

25ª Expoleste Pontes e Lacerda 04/08 a 12/08

21ª ExpoverdeNova Monte Verde20/07 a 23/07

25ª ExpovaleJuara12/08 a 20/08

Exposição AgropecuáriaNova Xavantina26/04 a 29/04

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