Aspetos Legais e Institucionais Do Meio Ambiente

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  • 8/16/2019 Aspetos Legais e Institucionais Do Meio Ambiente

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    Aspetos legais e institucionais do Meio Ambiente

    1. Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos

    O Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos teve suaimplantação ordenada pela onstituição de 1!"". #m virtude desta$ a %ei n&!.'(( )oi promulgada$ instituindo a *olítica Nacional de Recursos Hídricos.

    #sta política ob+etiva assegurar a disponibilidade de ,gua$ a sua utili-açãoracional e a prevenção contra eventos idrol/gicos críticos. Se baseandonos seguintes princípios0

    • A ,gua um bem de domínio p2blico3• A ,gua um recurso natural limitado$ dotado de valor econ4mico3• #m situaç5es de escasse-$ o uso priorit,rio de ,gua o consumo

    umano e a dessedentação de animais3• A gestão dos recursos ídricos deve promover o uso m2ltiplo de

    ,guas.

    A implantação da *olítica Nacional de Recursos ídricos e a coordenação dagestão das ,guas são )eitas pelo SNGRH. #ste composto pelos seguintes/rgãos0

    • onselo Nacional de Recursos Hídricos.• onselo de Recursos Hídricos dos #stados e do 6istrito 7ederal3• Ag8ncia Nacional de 9gua3• omit8 de :acia Hidrogr,;ca3•

    N?#R n@ =(1$ de 1!B$ estabeleceu padr5es de Cualidade do ara nível nacional$ para Cuatro poluentes0 poeira total em suspensão$ di/Didode enDo)re$ mon/Dido de carbono e oDidantes )otoCuímicos. *osteriormente$em 1!"B$ )oi instituído nacionalmente$ o *rograma de ontrole da *oluiçãopor Eeículos Automotores$ para continuar o processo de regulamentação docontrole da poluição atmos)rica. #ste$ por sua ve-$ ob+etivou$

    essencialmente$ redu-ir os níveis de emissão de poluentes3 promover odesenvolvimento tecnol/gico nacional na engenaria automobilística e emmtodos e eCuipamentos para an,lises da emissão de poluentes3 promovera meloria dos combustíveis3 e a criação de programas de inspeção emanutenção de veículos em uso.

    #m 1!"!$ o ONAMA editou a Resolução n@ F$ instituindo o *rogramaNacional de ontrole da ualidade do Ar *ronarI$ com tr8s ob+etivosespecí;cos0

    • Melorar a Cualidade do ar3•

    Atender aos padr5es de Cualidade estabelecidos3

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    • Não comprometer a Cualidade do ar em ,reas consideradas nãodegradadas.

    #ntão$ devido a essa necessidade de avaliar continuamente a Cualidade doar$ )oram estabelecidos$ estrategicamente$ padr5es de Cualidade tendocomo re)erencial limites m,Dimos de emissão estabelecidos. *ortanto$ doistipos de Cualidade de ar )oram determinados0

    • *rim,rios0 oncentração de poluentes Cue$ se ultrapassados$ podempre+udicar a sa2de do omem3

    • Secund,rios0 Relacionado ao nível mínimo de concentração dese+ado.

    (. Aspectos legais e institucionais relativos ao meio aCu,tico

    A primeira legislação )ederal )oi o /digo de ,guas$ 6ecreto n@ ='.B'($ de1!('$ o Cual nunca )oi completamente regulamentado. No entanto$ asdiretri-es dadas ao recurso estão contidas tambm na %ei n@ '.1$ de

    1!BF$ estabelecendo a )aiDas de proteção J margem dos rios pelo /digo7lorestal$ assim como o /digo de *esca$ Cue estabeleceu condiç5es nosentido de não aver pre+uí-o a )auna aCu,tica$ alm de dispositivos Cuepossam poluir o meio.

    Alm disso$ algumas leis como a %ei 7ederal n@ F.(F$ estabelecepenalidades para embarcaç5es e terminais Cue lancem detritos em ,guasbrasileiras$ e a %ei 7ederal n@ ."B1$ institui o *lano Nacional deGerenciamento osteiro$ visando orientar a utili-ação racional dos recursosda -ona costeira$ são de eDtrema importKncia para a conservação do meioaCu,tico brasileiro.

    '. Aspectos legais e institucionais relativos ao meio terrestre

    A %ei n@ B."L($ de 1!"L$ classi;ca as -onas industriais em categorias$ deacordo com o seu possível uso0

    • ona de uso estritamente industrial0 9reas destinadas Js ind2strias$cu+os resíduos gerados podem provocar perigo J sa2de da população3

    • ona de uso predominantemente industrial0 9reas destinadas Jsind2strias$ cu+os resíduos gerados$ ap/s serem tratados não causaminc4modos tão sensíveis J população3

    • onas de uso diversi;cado0 6estinadas J ind2stria Cue não geram

    resíduos perigosos J sa2de da população.  om relação ao solo urbano$ a %ei n@ 1L.=F$ de =LL1$ estabelece asdiretri-es gerais d política rbana. 6entre as diretri-es gerais$ destacamse0

    • tili-ação inadeCuada dos im/veis3• 6eterioração de ,reas urbani-adas3• *oluição e degradação ambiental3• Retenção especulativa de im/veis$ Cue resulte na sua subutili-ação

    ou não utili-ação3 e• >nstalação de empreendimentos ou atividades Cue possam )uncionar

    como p/los geradores de tr,)ego$ sem a previsão de in)raestrutura

    correspondente.

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    '.1 Resíduos S/lidos

    Ao contr,rio do Cue ocorre para o meio atmos)rico e aCu,tico$ não sedisp5e de uma *olítica Nacional Cue trate dos resíduos s/lidos. No entanto$tramita no Senado 7ederal o *ro+eto de %ei n@ =BFP1!!!$ Cue institui a*olítica Nacional de Resíduos S/lidos. Alm disso$ o ONAMA$ avançounotoriamente$ na Cuestão dessa regulamentação$ e passou a editarresoluç5es Cue incorporam mecanismos de gestão avançados como aresolução n@ =F$ de 1!!!$ Cue trata dos procedimentos para reutili-ação$reciclagem$ tratamento ou disposição ;nal de pilas e baterias$ atribuindoaos )abricantes ou importadores essa responsabilidade3 assim como aresolução n@ =F"$ de 1!!!$ Cue atribui aos )abricantes e importadores aresponsabilidade pela coleta e destinação ;nal de pneus inservíveis.