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Assistência Social: Da Caridade ao Direito A trajetória da Assistência Social no Brasil no ano de 1942, após a segunda guerra mundial ( em 1942 a 1945), o Estado lança uma campanha propaganditíca buscando o apoio da população, e neste momento ( em 1942), que surge a primeira campanha assistêncialista de âmbito nacional, surge então a LBA ( Legião brasileira de Assistência). Sob a qual colocava em prática o assistencialismo proposto pelo Estado, seu objetivo era de prover as necessidades das familias cujos chefes prestar esforços. Em 1969, a LBA é transformada em fundação vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência Social. No ano de 1988, Constituição Federal do Brasil Assistência Social, não surge com a Constituição de 1988 e nem com o Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, mas sim anteriormente como uma forma de ação social, com a Constituição Federal de 1988 e a LOAS. A Assistência Social teve uma prática de carater de política no campo dos direitos, de sua universialização do acessos e da responsabilidade do Estado. Em 1993 a Lei Orgânica da Assistência Social que integra as três esferas do poder federativo, a união, o Estado e o município direito universal não contributivo ( LOAS), surge em sete de dezembro de 1993, para começo ao que iria se denominar com as políticas de Assistencias Social adquiriu estato de políticas social e esta em franco processo de instituição, de profissionalização e de alcance de direitos à proteção social para os cidadãos Em 2004 a Política Nacional da Assistencial Social (PNAS), com implantação do SUAS em 2005 ainda muito recente implementação de instituições como CRAS, em território onde existe familias e indivíduos com risco de vulnabilidade o CREAS com indivíduos com seus direitos violados; a Política Nacional da Assistencia Social é vista na atualidade garantias dos direitos dos cidadãos, e não mais como caridade. Legislação Referente à Legião Brasileira de Assistência (LBA) Art.1ª A fundação Legião Brasileira de Assistência – LBA, fundação Pública, instituída pelo Decreto – Lei nº 5.93. de 27 de maio de 1969,

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Assistncia Social: Da Caridade ao DireitoA trajetria da Assistncia Social no Brasil no ano de 1942, aps a segunda guerra mundial ( em 1942 a 1945), o Estado lana uma campanha propaganditca buscando o apoio da populao, e neste momento ( em 1942), que surge a primeira campanha assistncialista de mbito nacional, surge ento a LBA ( Legio brasileira de Assistncia). Sob a qual colocava em prtica o assistencialismo proposto pelo Estado, seu objetivo era de prover as necessidades das familias cujos chefes prestar esforos.Em 1969, a LBA transformada em fundao vinculada ao Ministrio do Trabalho e Previdncia Social. No ano de 1988, Constituio Federal do Brasil Assistncia Social, no surge com a Constituio de 1988 e nem com o Lei Orgnica da Assistncia Social LOAS, mas sim anteriormente como uma forma de ao social, com a Constituio Federal de 1988 e a LOAS. A Assistncia Social teve uma prtica de carater de poltica no campo dos direitos, de sua universializao do acessos e da responsabilidade do Estado. Em 1993 a Lei Orgnica da Assistncia Social que integra as trs esferas do poder federativo, a unio, o Estado e o municpio direito universal no contributivo ( LOAS), surge em sete de dezembro de 1993, para comeo ao que iria se denominar com as polticas de Assistencias Social adquiriu estato de polticas social e esta em franco processo de instituio, de profissionalizao e de alcance de direitos proteo social para os cidados Em 2004 a Poltica Nacional da Assistencial Social (PNAS), com implantao do SUAS em 2005 ainda muito recente implementao de instituies como CRAS, em territrio onde existe familias e indivduos com risco de vulnabilidade o CREAS com indivduos com seus direitos violados; a Poltica Nacional da Assistencia Social vista na atualidade garantias dos direitos dos cidados, e no mais como caridade. Legislao Referente Legio Brasileira de Assistncia (LBA)Art.1 A fundao Legio Brasileira de Assistncia LBA, fundao Pblica, instituda pelo Decreto Lei n 5.93. de 27 de maio de 1969, vincula-se ao Ministrio da Ao Social mas, nos termos do art. 252 do Decreto n 99.244. de 10 de maio de 1990. Sua finalidade participar da formao da poltica Nacional de Promoo e Assistncia Social, bem assim estudar e planejar as medidas necessrias a sua exao, em proveito da populao destinaria de seus servios especialmente:I- Participar do sistema Nacional de Promoo e Assistncia Social, integrado ao Mas;II- Elaborar normas e planos de aplicao de recursos, de uniformizao de procedimentos a serem adotados sobre os regimes oramentrios e prograticos das entidades execultoras de programas e projetos desenvolvidos com sua co-participao;III- Garantir o acesso populao de baixa renda a programas de assistncia social de modo a englobar, prioritariamente, a assistncia pre- natal, o esforo alimentar, o apoio e assistncia criana e familia, o amparo `a velhice, o desenvolvimento comunitrio e assistncia judiciria;IV- Destinar recursos de formas a garantir o complimento do que dispe o inciso I. do Art. 204 da constituio:V- Realizar campanhas para a soluo de problemas sociais de natureza temporarea, ciclica, intermitente ou que possam ser soblejulgados ou erradicados por esse meio;VI- Obter incentivos para a realizao de programas para melhorias das condies de vidas das familias de baixa renda;VII- Celebrar convnios acordos ou ajuste com entidades publicas e particulares, compreendendo empreas, associaes e demais instituies assistnciais e filantropicas, para e execuo de programas de promoes e assistncias sociais, desde que aptas alcansar esse objtivos;VIII- Participar no custeio de programas de natureza social de entidades privadas breviamente aprovadas pela LBA; 3 Observar as pecurilaridade de cada regio do pas no atendimento da suas necessidades, incentivando as inciativas locais, publicas ou privadas, atuando como fator de dinamizao dessas comunidades.Constituio Federal de 1888, especificamente nos Art. 203 e 204, o que preconiza Assstncia SocialNa Constituio Federal de 1988, no art. 203. Nos diz que a Assistncia Social ser prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuio seguridade social e tem por objetivo;I a proteo familia, maternidade, infncia, adolescete, e velhice;II amparo as crianas e adolescentes carentes;III a promoo ao mercado de trabalho;IV a habitao e reabilidade das pessoas portadoras de deficincia a promoo de sua integrao a vida comunitria;V - a garantia de um slario minimo de beneficios mensal pessoas portadoras de deficincia e ao idoso que comprovem n possuir meios de prover prpria manutno ou de t la provida por sua familia, conforme dispuser a lei. No Art. 204. Diz que a aes governamentais na area da Assistncia Social sero realizadas com recursos do oramento da seguridade social, previstas no art. 195 alm de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes ;I decentralizao politicas admistrativas, cabendo a coodenao e as normas gerais esfera federal e a coordenao e a execuo dos respectivas programas s esferas estatal e municipal, bem como as entidades beneficientes de assistncia social.II participao da populao por meio de organizaes representativa, na formulao das politicas e no controle das aoes de todos os niveis . Paragrafo nico. E facultativo ao Estados e ao Distrito Federal vincular a programao de apoio incluso e apromoo ate cinco decimo por cento de sua receita tributaria liquida, vedade aplicao desses recursos no pagamento; incluindo pela Emenda contitucional 42, de (19/12/2003 )Lei Orgnica da Assistncia Social (LOAS)A partir da Constituio Federal de 1993 temos a promulgao da Lei Orgnica da Assistncia Social ( LOAS), N 8.742 na qual regulameta esse aspecto da Constituio e estabelece normas e critrios para organizao da Assistncia Social que o direito, e este exige definies de leis, normas e critrios objtivos. LOAS so dirigidos as pessoas com deficincia, ao idosos a partir de 65 anos de idade, observando para o acesso, o critrio de renda prevista na Lei. Tal direito renda se constituiu como efetiva previso que traduziu o prncipio da certeza na Assistncia Social, como poltica no contributiva de responsabilidade do Estado. Trata-se prestao direta de competencia do Governo Federal presente em todo os Municpios.Poltica Nacional da Assistncia Social (PNAS) Depois de quase duas dcadas da aprovao da LOAS, Lei Orgnica de Assistncia Social com os avanos que alcansou aps a aprovao da PNAS Poltica Nacional de Assistncia Social, SUAS em 2004, vem enfrentando conjuturas adversas, perante as quais os sujeitos comprometidos com sua feio pblica busca construir um projeto de resistncia e de rupturas implozo de direitos alimentados pelo neoliberal. A Politica de Assistncia Social de 2004 ( aprovada pela resoluo n 145, de 15 de outubro de 2004, do Conselho Nacional de Assistncia Social, CNAS e publicado no DOU , de 28/10/ 2004). Na constituio Federal de 1988, entendendo a Assistncia Social como uma politica Social inserida do sistema de proteo social brasileira no campo da Seguridade Social. Sistema nico de Assistncia Social SUAS, aprovado em julho de 2005 pela CNAS por meio NOB n 130 de 15 de julho de 2005, podemos afirmar que a implantao da PNAS do SUAS tem liberado, em todo o terrtrio nacional envolve a agregao diferentes polticas sociais em torno de objetivos comuns e deve ser princpio orientados da contribuio das redes municipais, em outras demais que cabe destacar, estratgias e alternativas diferenciadas de sobrevivencia que pode representar risco social. A defesa do direito convivencia familiar que deve ser apoiada para que possa se concretizar, no restrige o estimulo associabilidade de participao do execerccio da cidadania. A Proteo social esta na famlia princpio ordenador das aoes a serem desenvolvidas no ambito do SUAS, o trabalho com a famlia que pode ser considerado um avano por retira a condio individual do atentimento da poltica, como se fosse um universo nico, destituido de sua entidade coletiva e de sua 5universilidade com avanos ocorrendo a cada ano aumento aes para o desenvolvimento das familias vulveravel com rigor a proteo socialO SUAS trouxe acesso a benefcios e servio de qualidade todos os que necessitarem, como: o respeito dignidade, sua autonomia, convivncia familiar e comunitria, igualdade de direitos dimenso publica do atendimento; Mantm-se as diretrizes de descentralizao politico-administrativa, da participao popular, da primazia da responsabilidade do estado e na conduo da poltica de Assistncia Social. Mesmo mbito da Assistncia Social, que desde o seu nascedouro divide com organizaes privadas a execuo de programas assistenciais, a necessria primazia do Estado, nas trs esferas de poder que deveria levar adiante o redesenho da Assistncia Social segundo princpio e diretrizes da LOAS, no apena se afetivou, como a reforma gerencial do Estado.Equipamentos da Assistncia Social como o CRAS e CREASO CRAS(Centro de Referncia da Assistncia Social ) organiza, articula as aes no territrio e oferta o Programa de Ateno Integal a Famlia(PAIF).O PAIF desenvolvido por meio de servios, aes e projetos socioassistenciais, como centralidade nas famlias, visando o fortalecimento dos vnculos familiares e comunitrios etc. uma unidade pblica estatal responsvel pela oferta de servios continuados de proteo social bsica de assistncia social s famlias, grupos e indivduos em seu contexto comunitrio, visando orientao e fortalecimento do convvio scio-familiar.O CRAS atende famlias vulnerveis, privadas de renda e do acesso a servios pblicos, com vnculos afetivos frgeis, discriminadas por questes de gnero, idade, etnia, deficincia, entre outras.CREAS (Centro de Referncia Especializado de Assistncia Social)O CREAS, pertence Secretaria Municipal de Assistncia, Trabalho e Desenvolvimento Social. So unidades de servios de proteo social especial (mdia complexidade), para atendimento de famlias e indivduos em situao de risco pessoal e social. Tem como pblico alvo: crianas, adolescentes efamlias vtimas de violncia domstica e/ou intrafamiliar onde acontecem situaes de trabalho infantil, abuso e explorao sexual, violncia fsica, psicolgica e/ou negligncia, afastamento do convvio familiar por medida socioeducativa ou de proteo, discriminao, e outras situaes de risco pessoal e social; Mulheres vtimas de violnciadomstica/intrafamiliar (Lei 11.340 de 07/08/06 Lei Maria da Penha); Idosos vtimas de violncia domstica/intrafamiliar, negligncia, abuso e explorao sexual e financeira. O objetivo do CREAS assegurar proteo social imediata e atendimento interdisciplinar s pessoas e famlias em situao de violncia visando sua integridade fsica, mental e social.Perfil dos Sujeitos Sociais da Poltica SocialO Assistente Social atua tanto na rea privada como na rea pblica. O Ministrio da Sade/SUS em sua definio de Profissionais da Sade, alm do Assistente Social, tambm considera o Psiclogo e o Fonoaudilogo entre outras profisses, profisses estas, tambmexpostas a situaes cotidianas de jornadas extenuantes e alto grau de estresse, decorrentes das presses sofridas no exerccio de seu trabalho junto populao. Em relao aos tcnicos, constatou-se que,com instituio do Suas,houve uma discreta mudana no que se refere sua configurao histrica,em que predominava o gnero feminino e o profissional de Servio Social, de que a sade um direito do cidado.Concluso Aps os estudos e pesquisas realizadas com o grupo de acadmicos, concluimos que a Assistncias Social no Brasil teve uma histria de consquistas com legislao da Constituinte Federal de 1988, todos os cidados tem seus direito garantidos na sociedade contempornea capitalista, com aprovao da Lei Orgnica da Assistncia Social (LOAS) n 8742/93, foi abrangendo caminhos positivos em 2004 as Politicas Nacional da Assistncia Social, com as polticas sociais garantindo a Seguridade Social no artigo 194 como sade, educao previdencia social. possvel afirmar que a regulamentao da Assistncia Social como poltica pblica constituinte da Seguridade Social, bem como redesenho mediante a criao Suas sinaliza, sem dvida, um avano de relevncia histrica na trajetria de uma Poltica que tem sua gnese estruturada sobre as bases da matriz caritativa e filantrpica, destituda de visibilidade na sua natureza poltica e institucional.Nos artigos 203/204, com implantao do (SUAS) em 2005 desenvolvendo projetos congressos e conferncias, para garantir as famlias vulneraveis com implantao nos municpios em dois niveis de ateno como CRAS e CREAS. O CRAS com proteo social bsica da famlia em risco de vulnerabilidade, CREAS com proteo especial ( de mdia e alta complexidade) das familias com seus direitos violados ou rompidos.

Leia mais em:http://www.webartigos.com/artigos/gestao-do-sistema-unico-de-assistencia-social/90580/#ixzz33X6DKGhnMunicpio: Irec / BA

Aspectos scios demogrficos Demografia A populao do municpio ampliou, entre os Censos Demogrficos de 2000 e 2010, taxa de 1,44% ao ano, passando de 57.360 para 66.181 habitantes. Essa taxa foi superior quela registrada no Estado, que ficou em 0,70% ao ano, e superior a cifra de 1,08% ao ano da Regio Nordeste.

A historia da Assistncia Social Brasileira comea a ganhar algumas diretrizes no governo do presidenteGetlio Vargas. Com a fundao da Legio Brasileira de Assistncia (LBA), porDarci Vargas, primeira dama, no Rio de Janeiro, em agosto de 1942Graas a Constituio Federal de 1988 essa realidade comeou a mudar, a Assistncia Social ganhou o status constitucional de Poltica de Seguridade Social, juntamente com a sade e a previdncia, tornando-se um direito do cidado e no mais um favor do Estado ou das entidades filantrpicas como nos reporta os artigos 203 e 204 da mesma, transcritos abaixo.CONSIDERAES FINAIS

Ao contrario do que as pessoas imaginam ser assistente social no se resume em fazer caridades. Esta profisso vem ganhando uma abrangncia tornando se multidisciplinar por consequncia das demandas atuais. Este profissional atua de acordo com as leis especificas principalmente pelo cdigo de tica que norteia suas aes.

Enfim o servio social e uma profisso de carter scio-poltico, critico e, sobretudo interventivo no conjunto das desigualdades que se originam do antagonismo entre a socializao da produo e a apropriao privada dos frutos do trabalho.

Hoje o Assistente Social, atravs das polticas publicas, consegue mudar a realidade cultural e social da populao, alcanando assim seus objetivos, enquanto profissional.