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CLASSIFICAÇÃO DE GRÃOS Aiba já dispõe de laboratório próprio para Classificação de Grãos 07 MEIO AMBIENTE Órgãos ambientais restringem queimadas em propriedades rurais 12 INSTITUCIONAL Presidente da Aiba se reúne com o presidente em exercício Michel Temer 05 ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA JULHO|2016 . ANO 24 . Nº 247 www.aiba.org.br Crise hídrica: agricultores baianos deixam de irrigar mais da metade da área produtiva Em iniciativa inédita, produtores rurais desligam pivôs para economizar água. A ação é voluntária.

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CLASSIFICAÇÃO DE GRÃOS Aiba já dispõe de laboratório próprio para Classificação de Grãos

07 MEIO AMBIENTE Órgãos ambientais restringem queimadas em propriedades rurais

12INSTITUCIONAL Presidente da Aiba se reúne com o presidente em exercício Michel Temer

05

ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA

JULHO|2016 . ANO 24 . Nº 247

www.a iba .o rg .b r

Crise hídrica:agricultores baianos deixam de irrigar

mais da metade da área produtiva Em iniciativa inédita, produtores rurais desligam pivôs para economizar água. A ação é voluntária.

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2 3JULHO|2016 . ANO 24 . Nº 247

www.aiba.org.br ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA |www.aiba.org.br| ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA

Publicação mensal pela Associação de Agricultores e irrigantes da Bahia - Aiba

REDAÇÃO E EDIÇÃO: Catiane MagalhãesAPROVAÇÃO FINAL: Rosi Cerrato

PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO: Marca Studio de CriaçãoIMPRESSÃO: Gráfica Irmãos Ribeiro

TIRAGEM: 2.500 exemplares

Comentários sobre o conteúdo desta publicação, sugestões e críticas, devem ser encaminhados para o e-mail [email protected]. A reprodução parcial ou total do conteúdo desta publicação é permitida desde que citada a fonte.

Av. Ahylon Macêdo, 919Morada Nobre, Barreiras/BA | CEP: 47.810-035

Tel.: 77 3613.8000 | Fax: 77 613.8020

Convocados:• Adan Vinicius Santolin• Adeni Maronezi• Aldo Maronezi• Amauri Antonio Scher• Antonio Airton Lazarotto• Cassiano Antonio Caus• Denise Procksch• Denise Tomie Mizote Sato• Eder Ricardo Fior• Edmilson Jatahy Fonseca• Emerson Denis C. Ferreira• Estevão Mumbach• Ezelino Carvalho• Flavio Silva Vieira Gonçalves• Gilberto Domingos Rufatto• Iara Cristina Trento Fior• Ivan Antonio Caus• Ivanio Loffi• Jaime Daniel Negri• João Carlos R. De Oliveira• João Paulo Pegoraro• José Aristeu Pereira Neto• José Racine Santrovitsch• Julio Cesar Rizzi• Loraine Maria Bazana Everling• Lourival De Lima Alino• Maria Ines Pegoraro Kajimura• Mariza Nazari Formagio• Messala Lemos• Nelson Pegoraro• Paulo Antonio Ribas Grendene• Renato Mario Schoenherr • Tarciano Andre Caus• Valmir Formagio • Josseline Fritsch

A Aiba anuncia a segunda etapa das ações do FUNRURAL para os produtores associados pessoas físicas, e convoca os beneficiados pela ação 2616-16.2010.4.01.3303 a manifes-tar interesse na restituição dos valores pagos nos anos anteriores ao benefício, até o prazo máximo de 30 de Setembro de 2016.

Em caso de dúvidas contatar Ana Felipia 77 3613-8000.

COMUNICADOIMPORTANTEFUNRURAL

NOTAS

Bahia Farm Show 2017

Homenagem

Seminário de Água

Recuperação de estradas

A13ª edição da Bahia Farm Show, que ocorrerá no próximo ano, no município de Luís Eduardo Magalhães, tem nova

data. Diferente do que foi divulgado no encer-ramento da Feira de 2016, o evento ocorrerá de 30 de maio a 3 de junho de 2017. A altera-ção foi feita para proporcionar mais comodi-dade e tempo ao expositor que não quer ficar de fora da maior feira de tecnologia agrícola e de negócios do Norte e Nordeste do país, pois a data anteriormente escolhida coinci-dia com outro evento do segmento.

AAssociação de Agricultores e Irrigan-tes da Bahia (Aiba) foi uma das home-nageadas na cerimônia de comemora-

ção dos 10 anos do Hospital do Oeste (HO). A instituição recebeu o certificado de entidade parceira, por contribuir, ao longo desta dé-cada, com doações que ajudam a manter o HO. A assessora da presidência, Rosi Cerra-to, representando o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, recebeu a placa de homena-gem das mãos do diretor geral do HO, Mar-cos Paulo Batista Barbosa, que ressaltou a importância da parceria para que o hospital continue com a sua missão de salvar vidas.

Ouso racional dos recursos hídricos dis-poníveis na região Oeste da Bahia será tema de um importante seminário,

a ser realizado no próximo dia 29 de julho, no Plenário da Câmara Municipal de Barrei-ras, promovido pela União dos Municípios do Oeste Baiano (Umob). A iniciativa conta com o apoio da Aiba, que participará dos debates ao lado de entidades engajadas na causa, a exemplo da Embasa, Colônia de Pesquisa-dores, ONG 10Envolvimento e do Comitê Hi-drográfico da Bacia do Rio Grande, além de órgãos ambientais como o Inema, Ibama.

Foram concluídas as obras de recuperação de cerca de 59 quilômetros no trecho que liga o entroncamento da BA-458 com a

TO-262 até a Vila Panambi, na região da Gar-ganta, divisa dos estados da Bahia e do To-cantins. Também foram recuperados alguns seguimentos da estrada que dá acesso à Coa-ceral, próximo à de Pedra da Baliza. O projeto foi financiado com Recurso do Programa de Desenvolvimento do Agronegócio (Prodeagro), através da Associação de Agricultores e Irri-gantes da Bahia (Aiba) e da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), sendo os serviços executados pela Associação Baiana dos Pro-dutores de Algodão (Abapa), com contrapartida dos produtores rurais associados à Aiba e à As-sociação dos Produtores da Garganta (APG).

- WILLIAM CANCELIER- DENILSO CASAL- ELIZETE CASAL BIANCHI- RONALDO K. TAKAHASHI- LEONARDO CASALI- NICOLAS CASALI- LUIZ ANTONIO Q. CANSANCÃO

AIBA DÁ BOAS VINDASAOS NOVOS ASSOCIADOS

JULHO|2016 . ANO 24 . Nº 247PRESTAÇÃO DE CONTAS

ATIVO 2014 2015 2014 2015Circulante 6.142.694 4.908.511 84.060 104.360Caixa e equivalentes de caixa - nota 3 5.595.375 3.788.995 72.493 83.700Repasse de recursos - nota 4 478.267 1.115.189 8.593 20.254 Outros créditos 69.052 4.327 2.974 406 - - - - - - - - 7.464.217 6.859.369NÃO CIRCULANTE 1.405.583 2.055.218 8.841.406 7.464.218Imobilizado - nota 5 1.405.583 2.055.218 -1.377.189 -604.849TOTAL DO ATIVO 7.548.277 6.963.729 7.548.277 6.963.729

2014 2015 FUNDO PATRIMONIAL SUPERAVIT DO EXER. TOTALReceita Operacional Bruta 6.860.395 7.628.087 7.627.283 1.214.124 8.841.407Receitas de contribuição de conveniados - nota 2.8 6.860.395 7.628.087Receita Operacional Liquida 6.860.395 7.628.087(-)Custos com Projetos de pesquisa e outros - nota 9 -8.182.559 -8.078.996 1.214.124 -1.214.124 -Superávit/Déficit Bruto -1.322.164 -450.909 - -1.377.189 -1.377.189

Receitas(Despesas) das atividades -599.235 -632.426Administrativas - nota 10 e 11 -694.102 -746.240 8.841.407 -1.377.189 7.464.218Outras Receitas e despesas 94.867 113.814 -1.377.189 1.377.189 -- 0 - -604.849 -604.849- 0 0- 0 0 7.464.218 -604.849 6.859.369- 0 0 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA P/OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31.12.2014 E 2015Superávit/Déficit antes do Resultado financeiro -1.921.399 -1.083.335 2014 2015

-1.377.189 -604.849Resultado Financeiro 544.210 478.486Receitas finaceiras 563.471 506.567Despesas financeiras -19.261 -28.081 94.300 110.520

0 223.475Superávit/Déficit do Exercício -1.377.189 -604.849 -1.282.889 -270.854

-59.531 -636.922

71.516 11.20615.384 64.725-1.671 11.6632.523 -2.568

87.752 85.026-1.254.668 -822.750

-200.717 -983.630-200.717 -983.630

7.050.760 5.595.375

5.595.375 3.788.995-1.455.385 -1.806.380

Déficit do Exercício

No início do período

Outras obrigações

Patrimônio Social - nota 7

CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA:

Outros créditos

Transferência p/Fundo patrimonial

Saldos em 31.12.2014

Depreciação

Conciliação do lucro ao caixa operacional:

EVENTOS

Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento

(Aumento) redução nos ativos operacionais:

Outras Obrigações

Fluxo de Caixa das Atividades operacionais

AUMENTO(REDUÇÃO)LIQUIDA DECAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Repasse de Recurso

Aquisição de Imobilizado

SUPERÁVIT (DÉFICIT) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

Superávit do Exercício

Saldos em 31.12.2015

Atividades de Investimento

Obrigações trabalhistas e fiscais

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL DOS EXERCÍCIOS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2015

DEMONSTRAÇÕES DOS SUPERÁVITS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2015

PASSIVO

Saldos em 31.12.2013

Cumprindo disposições legais e estatutárias, vimos submeter a apreciação dos Senhores Associados, o Balanço Patrimonial e demais demonstrações Financeiras relativas aos exercícios sociais encerrado em 31 de dezembro de 2014 e 2015.

Superávit (deficit) do Exercício

Obrigações trabalhistas e fiscais - nota 6

-

FUNDEAGRO - FUNDO PARA O DESENVOLVIMENTO DO AGRONEGÓCIO DO ALGODÃOCNPJ: 05.071.320/0001-56SENHORES ASSOCIADOS

TOTAL DO PASSIVO

FornecedoresCirculante

Fundo Social

NOTAS EXPLICATIVAS AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015.

Valor residual do ativo imobilizado baixado

Aumento (redução) nos passivos operacionais: Fornecedores

Transferência p/fundo patrimonial

Atividades Operacionais

No fim do período

1. CONTEXTO OPERACIONAL: O Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão - Fundeagro é uma Entidade Civil criada pela Lei Estadual nº 7.932/2001, como fundo privado compersonalidade jurídica distinta, sem fins lucrativos, com duração por tempo indeterminado, cujo Conselho Gestor será constituído por representantes de Entidades privadas epúblicas, todas ligadas ao setor produtivo agrícola. O Fundeagro tem por objetivo gerir os recursos depositados pelos produtores rurais, nos termos do Programa deIncentivo à Cultura do Algodão – PROALBA, instituído pela Lei nº 7.932, de 19 de setembro de 2001, que tem os seguintes objetivos: (i) Recuperar e desenvolver a cultura do algodão noterritório baiano;(ii) Promover a modernização da cultura do algodão; (iii) Elevar a produtividade e qualidade do algodão produzido na Bahia e; (iv) Aumentar o processamento da fibra de algodãono território baiano. De acordo com o Decreto Estadual no 8.064 de 21 de novembro de 2001, o qual regulamenta a Lei nº 7.932, o produtor beneficiário do PROALBA, para se habilitar aosbenefícios fiscais do programa, o qual prevê um incentivode 50% do ICMS incidente na comercialização do algodão, deverá comprovar a realização de contribuição equivalente a 10% (dez porcento) do valor do ICMS incidente na operação de venda, para o fundo privado específico de modernização da cotonicultura baiana, o Fundeagro. Esta é a fonte exclusiva de receita daEntidade.Os recursos do Fundeagro são aplicados em projetos que contemplam a pesquisa agrícola, validação e difusão de tecnologia com abrangência para toda a cadeia produtiva e mercadológica doalgodão, treinamento de mão-deobra e promoção de eventos técnicos da cotonicultura, bem como a promoção do agronegócio do algodão, com estratégia nacional e internacional. ConformeEstatuto, a Administração do Fundeagro será exercida por um colegiado, denominado Conselho Gestor, composto por representantes da Associação Baiana dos Produtores de Algodão(“ABAPA”), da Associação de Agricultores e Irrigantes do Oeste da Bahia (“AIBA”), da Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento do Oeste Baiano (“FUNDAÇÃO BA”), da Associação dosEngenheiros Agrônomos de Luís Eduardo Magalhães (“AGROLEM”), da Associação das Indústrias de Beneficiamento (“INDÚSTRIAS”), da Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agráriado Estado da Bahia (“SEAGRI”), da Secretaria da Fazenda (“SEFAZ”), da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A. (“EBDA”), da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia(“ADAB”) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, através da sua unidade Embrapa Algodão (“EMBRAPA”). As Entidades componentes do colegiado, responsáveis pela aAdministração do Fundeagro, deverão indicar um titular e um suplente para a composição do Conselho Gestor. Os membros indicados pelas Entidades que compõem o Conselho Gestor nãoterão direito a mandato e poderão ser substituídos sempre que a Entidade que representam assim decidir, desde que a comunicação da substituição seja feita ao Conselho Gestor antes dapublicação do Edital de Convocação da reunião do Conselho Gestor. Dentre os membros titulares do Conselho Gestor são eleitos 04 membros para formar a Diretoria Executiva do Fundeagro, osquais ocupam os cargos de Presidente do Conselho Gestor, Secretário, 1º Tesoureiro e 2º Tesoureiro. Estes membros eleitos são responsáveis pela administração do Fundeagro e não auferemremuneração pelo exercício dos cargos ocupados. Nos termos do Decreto nº 16.120, de 03 de junho de 2015, os incentivos fiscais do PROALBA foram prorrogados até 30 de junho de 2016. 2.APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS: As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas - NBC TG 1000, aprovada pela resolução nº 1.255/09 do Conselho Federal de Contabilidade, observando-se ainda os preceitos daITG 2002 – Entidades sem Finalidades de Lucros, aprovada pela Resolução 1.409/12 do Conselho Federal de Contabilidade. As principais práticas contábeis adotadas na elaboração dessasdemonstrações contábeis estão descritas a seguir: 2.1. Uso de estimativas - A preparação das demonstrações contábeis requer que a Administração efetue estimativas e adote premissas, no seumelhor julgamento, que afetam os montantes apresentados de ativos e passivos, assim como os valores de receitas, custos e despesas. Os principais valores estimados decorrem dadeterminação das vidas úteis do ativo imobilizado, amortização do intangível, provisão para passivos contingentes, provisão para devedores duvidosos, receitas de serviços prestados e nãofaturados e outras similares. Os valores efetivamente realizados podem apresentar variações em relação às estimativas. 2.2. Perda por redução ao valor recuperável de ativos - O ativoimobilizado é revisto para determinar se há qualquer indicação de que sofreram uma perda por redução ao valor recuperável. Se houver indicação de um problema de recuperação, o valorrecuperável de qualquer ativo afetado (ou grupo de ativos relacionados) deve ser estimado e comparado com o seu valor contábil. Se o valor recuperável estimado for menor, o valor contábil deveser reduzido ao seu valor recuperável estimado e uma perda por redução ao valor recuperável deve ser reconhecida imediatamente em conta de resultado. 2.3. Caixa e equivalente de caixa -Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e na aplicação nos projetos de pesquisas custeados pelo FUNDEAGRO. A Entidadeconsidera equivalentes de caixa as aplicações financeiras de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor. 2.4Repasse de recursos – Referem-se aos repasses para as Entidades que executam os projetos de pesquisa e destinam-se à realização de despesas em nome das Entidades executoras dasreferidas pesquisas. São inicialmente registrados como contas a receber e são transferidos para o resultado, à título de custos com projetos, no momento das respectivas prestações de contas.2.5. Imobilizado - É registrado pelo custo de aquisição, segregando os bens em uso (utilizados pelo FUNDEAGRO) dos bens em convênios (bens usufruídos pelos convênios, todavia adquiridosem nome do FUNDEAGRO), deduzidos da depreciação calculada pelo método linear. Se houver uma indicação de mudança significativa na vida útil ou no valor residual de um ativo a taxa dedepreciação desse ativo é revista prospectivamente para refletir as novas expectativas. Em 2015, a Administração efetuou revisão da vida útil dos veículos alterando a taxa de depreciação dealguns deles. Ganhos e perdas com alienações são determinados pela comparação do valor de alienação com o valor residual contábil e são apropriados ao resultado. 2.6. Fornecedores -Contas a pagar a fornecedores são obrigações com base em prazos normais de crédito e não estão sujeitas a juros. 2.7. Provisões - Provisões são reconhecidas quando a Entidade tem uma

ATIVO 2014 2015 2014 2015Circulante 6.142.694 4.908.511 84.060 104.360Caixa e equivalentes de caixa - nota 3 5.595.375 3.788.995 72.493 83.700Repasse de recursos - nota 4 478.267 1.115.189 8.593 20.254 Outros créditos 69.052 4.327 2.974 406 - - - - - - - - 7.464.217 6.859.369NÃO CIRCULANTE 1.405.583 2.055.218 8.841.406 7.464.218Imobilizado - nota 5 1.405.583 2.055.218 -1.377.189 -604.849TOTAL DO ATIVO 7.548.277 6.963.729 7.548.277 6.963.729

2014 2015 FUNDO PATRIMONIAL SUPERAVIT DO EXER. TOTALReceita Operacional Bruta 6.860.395 7.628.087 7.627.283 1.214.124 8.841.407Receitas de contribuição de conveniados - nota 2.8 6.860.395 7.628.087Receita Operacional Liquida 6.860.395 7.628.087(-)Custos com Projetos de pesquisa e outros - nota 9 -8.182.559 -8.078.996 1.214.124 -1.214.124 -Superávit/Déficit Bruto -1.322.164 -450.909 - -1.377.189 -1.377.189

Receitas(Despesas) das atividades -599.235 -632.426Administrativas - nota 10 e 11 -694.102 -746.240 8.841.407 -1.377.189 7.464.218Outras Receitas e despesas 94.867 113.814 -1.377.189 1.377.189 -- 0 - -604.849 -604.849- 0 0- 0 0 7.464.218 -604.849 6.859.369- 0 0 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA P/OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31.12.2014 E 2015Superávit/Déficit antes do Resultado financeiro -1.921.399 -1.083.335 2014 2015

-1.377.189 -604.849Resultado Financeiro 544.210 478.486Receitas finaceiras 563.471 506.567Despesas financeiras -19.261 -28.081 94.300 110.520

0 223.475Superávit/Déficit do Exercício -1.377.189 -604.849 -1.282.889 -270.854

-59.531 -636.922

71.516 11.20615.384 64.725-1.671 11.6632.523 -2.568

87.752 85.026-1.254.668 -822.750

-200.717 -983.630-200.717 -983.630

7.050.760 5.595.375

5.595.375 3.788.995-1.455.385 -1.806.380

Déficit do Exercício

No início do período

Outras obrigações

Patrimônio Social - nota 7

CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA:

Outros créditos

Transferência p/Fundo patrimonial

Saldos em 31.12.2014

Depreciação

Conciliação do lucro ao caixa operacional:

EVENTOS

Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento

(Aumento) redução nos ativos operacionais:

Outras Obrigações

Fluxo de Caixa das Atividades operacionais

AUMENTO(REDUÇÃO)LIQUIDA DECAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Repasse de Recurso

Aquisição de Imobilizado

SUPERÁVIT (DÉFICIT) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

Superávit do Exercício

Saldos em 31.12.2015

Atividades de Investimento

Obrigações trabalhistas e fiscais

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL DOS EXERCÍCIOS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2015

DEMONSTRAÇÕES DOS SUPERÁVITS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2015

PASSIVO

Saldos em 31.12.2013

Cumprindo disposições legais e estatutárias, vimos submeter a apreciação dos Senhores Associados, o Balanço Patrimonial e demais demonstrações Financeiras relativas aos exercícios sociais encerrado em 31 de dezembro de 2014 e 2015.

Superávit (deficit) do Exercício

Obrigações trabalhistas e fiscais - nota 6

-

FUNDEAGRO - FUNDO PARA O DESENVOLVIMENTO DO AGRONEGÓCIO DO ALGODÃOCNPJ: 05.071.320/0001-56SENHORES ASSOCIADOS

TOTAL DO PASSIVO

FornecedoresCirculante

Fundo Social

NOTAS EXPLICATIVAS AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015.

Valor residual do ativo imobilizado baixado

Aumento (redução) nos passivos operacionais: Fornecedores

Transferência p/fundo patrimonial

Atividades Operacionais

No fim do período

1. CONTEXTO OPERACIONAL: O Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão - Fundeagro é uma Entidade Civil criada pela Lei Estadual nº 7.932/2001, como fundo privado compersonalidade jurídica distinta, sem fins lucrativos, com duração por tempo indeterminado, cujo Conselho Gestor será constituído por representantes de Entidades privadas epúblicas, todas ligadas ao setor produtivo agrícola. O Fundeagro tem por objetivo gerir os recursos depositados pelos produtores rurais, nos termos do Programa deIncentivo à Cultura do Algodão – PROALBA, instituído pela Lei nº 7.932, de 19 de setembro de 2001, que tem os seguintes objetivos: (i) Recuperar e desenvolver a cultura do algodão noterritório baiano;(ii) Promover a modernização da cultura do algodão; (iii) Elevar a produtividade e qualidade do algodão produzido na Bahia e; (iv) Aumentar o processamento da fibra de algodãono território baiano. De acordo com o Decreto Estadual no 8.064 de 21 de novembro de 2001, o qual regulamenta a Lei nº 7.932, o produtor beneficiário do PROALBA, para se habilitar aosbenefícios fiscais do programa, o qual prevê um incentivode 50% do ICMS incidente na comercialização do algodão, deverá comprovar a realização de contribuição equivalente a 10% (dez porcento) do valor do ICMS incidente na operação de venda, para o fundo privado específico de modernização da cotonicultura baiana, o Fundeagro. Esta é a fonte exclusiva de receita daEntidade.Os recursos do Fundeagro são aplicados em projetos que contemplam a pesquisa agrícola, validação e difusão de tecnologia com abrangência para toda a cadeia produtiva e mercadológica doalgodão, treinamento de mão-deobra e promoção de eventos técnicos da cotonicultura, bem como a promoção do agronegócio do algodão, com estratégia nacional e internacional. ConformeEstatuto, a Administração do Fundeagro será exercida por um colegiado, denominado Conselho Gestor, composto por representantes da Associação Baiana dos Produtores de Algodão(“ABAPA”), da Associação de Agricultores e Irrigantes do Oeste da Bahia (“AIBA”), da Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento do Oeste Baiano (“FUNDAÇÃO BA”), da Associação dosEngenheiros Agrônomos de Luís Eduardo Magalhães (“AGROLEM”), da Associação das Indústrias de Beneficiamento (“INDÚSTRIAS”), da Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agráriado Estado da Bahia (“SEAGRI”), da Secretaria da Fazenda (“SEFAZ”), da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A. (“EBDA”), da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia(“ADAB”) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, através da sua unidade Embrapa Algodão (“EMBRAPA”). As Entidades componentes do colegiado, responsáveis pela aAdministração do Fundeagro, deverão indicar um titular e um suplente para a composição do Conselho Gestor. Os membros indicados pelas Entidades que compõem o Conselho Gestor nãoterão direito a mandato e poderão ser substituídos sempre que a Entidade que representam assim decidir, desde que a comunicação da substituição seja feita ao Conselho Gestor antes dapublicação do Edital de Convocação da reunião do Conselho Gestor. Dentre os membros titulares do Conselho Gestor são eleitos 04 membros para formar a Diretoria Executiva do Fundeagro, osquais ocupam os cargos de Presidente do Conselho Gestor, Secretário, 1º Tesoureiro e 2º Tesoureiro. Estes membros eleitos são responsáveis pela administração do Fundeagro e não auferemremuneração pelo exercício dos cargos ocupados. Nos termos do Decreto nº 16.120, de 03 de junho de 2015, os incentivos fiscais do PROALBA foram prorrogados até 30 de junho de 2016. 2.APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS: As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas - NBC TG 1000, aprovada pela resolução nº 1.255/09 do Conselho Federal de Contabilidade, observando-se ainda os preceitos daITG 2002 – Entidades sem Finalidades de Lucros, aprovada pela Resolução 1.409/12 do Conselho Federal de Contabilidade. As principais práticas contábeis adotadas na elaboração dessasdemonstrações contábeis estão descritas a seguir: 2.1. Uso de estimativas - A preparação das demonstrações contábeis requer que a Administração efetue estimativas e adote premissas, no seumelhor julgamento, que afetam os montantes apresentados de ativos e passivos, assim como os valores de receitas, custos e despesas. Os principais valores estimados decorrem dadeterminação das vidas úteis do ativo imobilizado, amortização do intangível, provisão para passivos contingentes, provisão para devedores duvidosos, receitas de serviços prestados e nãofaturados e outras similares. Os valores efetivamente realizados podem apresentar variações em relação às estimativas. 2.2. Perda por redução ao valor recuperável de ativos - O ativoimobilizado é revisto para determinar se há qualquer indicação de que sofreram uma perda por redução ao valor recuperável. Se houver indicação de um problema de recuperação, o valorrecuperável de qualquer ativo afetado (ou grupo de ativos relacionados) deve ser estimado e comparado com o seu valor contábil. Se o valor recuperável estimado for menor, o valor contábil deveser reduzido ao seu valor recuperável estimado e uma perda por redução ao valor recuperável deve ser reconhecida imediatamente em conta de resultado. 2.3. Caixa e equivalente de caixa -Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e na aplicação nos projetos de pesquisas custeados pelo FUNDEAGRO. A Entidadeconsidera equivalentes de caixa as aplicações financeiras de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor. 2.4Repasse de recursos – Referem-se aos repasses para as Entidades que executam os projetos de pesquisa e destinam-se à realização de despesas em nome das Entidades executoras dasreferidas pesquisas. São inicialmente registrados como contas a receber e são transferidos para o resultado, à título de custos com projetos, no momento das respectivas prestações de contas.2.5. Imobilizado - É registrado pelo custo de aquisição, segregando os bens em uso (utilizados pelo FUNDEAGRO) dos bens em convênios (bens usufruídos pelos convênios, todavia adquiridosem nome do FUNDEAGRO), deduzidos da depreciação calculada pelo método linear. Se houver uma indicação de mudança significativa na vida útil ou no valor residual de um ativo a taxa dedepreciação desse ativo é revista prospectivamente para refletir as novas expectativas. Em 2015, a Administração efetuou revisão da vida útil dos veículos alterando a taxa de depreciação dealguns deles. Ganhos e perdas com alienações são determinados pela comparação do valor de alienação com o valor residual contábil e são apropriados ao resultado. 2.6. Fornecedores -Contas a pagar a fornecedores são obrigações com base em prazos normais de crédito e não estão sujeitas a juros. 2.7. Provisões - Provisões são reconhecidas quando a Entidade tem uma

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alguns deles. Ganhos e perdas com alienações são determinados pela comparação do valor de alienação com o valor residual contábil e são apropriados ao resultado. 2.6. Fornecedores -Contas a pagar a fornecedores são obrigações com base em prazos normais de crédito e não estão sujeitas a juros. 2.7. Provisões - Provisões são reconhecidas quando a Entidade tem umaobrigação presente (legal ou não formalizada) em consequência de eventos passados, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativaconfiável do valor da obrigação possa ser feita. A despesa relativa a qualquer provisão é alocada ao superávit (déficit) do exercício. 2.8. Reconhecimento das receitas de contribuições e custosdos projetos - A Entidade tem como principal fonte de receita as contribuições equivalentes a 10% (dez por cento) do valor do ICMS incidente nas operações de vendas, cujos valores sãodepositados pelos conveniados em conta corrente bancária do FUNDEAGRO quando efetuam o pagamento do ICMS incidente na venda do algodão. Não é de responsabilidade do FUNDEAGROa função de controle e cobrança dos valores a serem recolhidos pelos conveniados em nome do Fundo. Desta forma, as contribuições dos conveniados (fonte primária de receita) somente sãoconhecidas e registradas pelo FUNDEAGRO à medida que a Entidade identifica tais créditos em sua conta bancária. Os custos com projetos são apropriados em função das prestações de contasrealizadas pelas Entidades conveniadas, executoras dos projetos. As demais receitas e as despesas são registradas com base no regime de competência, à medida que são auferidas ouincorridas. 3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA: Os saldos ficaram da seguinte forma: Caixa: Em 2014: R$ 5.573 e Em 2015 R$1.080. Bancos: Em 2014: R$ 660.263 e Em 2015: R$202.148. Aplicações financeiras (Banco do Brasil): Em 2014: R$ 4.929.539 e Em 2015: R$ 3.585.767. As aplicações financeiras são remuneradas com base no CDB (88% à 95% desteíndice), sem restrições de resgate. 4. REPASSE DE RECURSOS: Os saldos ficaram da seguinte forma: Abapa: Em 2014: R$ 406.079 e em 2015: R$ 462.690; Abrapa: Em 2014: R$ 0 e em2015 R$ 0; Aiba: Em 2014: R$ 72.188 e em 2015: R$ 102.499; Fundação Bahia: Em 2014: R$ 0 e em 2015: R$ 550.000. 5. IMOBILIZADO: O saldo total líquido dos bens (Custo de aquisiçãomenos Depreciação acumulada) ficaram em 2014: R$ 1.405.583 e em 2015 R$ 2.055.218. A depreciação do exercício de 2014 montou em R$ 94.300 e de R$ 110.520 em 2015 sendo apropriadacomo despesa operacional. 6. OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS Os saldos das obrigações compreendem em 2014: R$ 8.477 e em 2015: R$ 19.012. 7. PATRIMÔNIO LÍQUIDO: OPatrimônio da Entidade se constitui por contribuições e doações dos conveniados ou de terceiros, sendo que os fundos disponíveis serão aplicados ou depositados, ou ainda, destinados aprojetos que estejam de acordo com os objetivos estabelecidos no estatuto, a critério do Conselho Gestor, desde que vinculados aos objetivos do PROALBA. A Entidade não distribui resultados,dividendos, bonificações ou quaisquer outras vantagens, sob nenhuma forma ou pretexto, a seus instituidores, mantenedores, dirigentes e conselheiros; e aplica integralmente as suas rendas eeventuais resultados operacionais no cumprimento do seu objeto estatutário. 8. SALDO COM PARTES RELACIONADAS: Conforme orientação de divulgação do CPC 05 – Divulgação sobrePartes Relacionadas, a Entidade mantém operações relevantes com partes relacionadas, decorrentes dos projetos executados através de Convênios celebrados com Associações e Fundaçõesque fazem parte do Conselho Gestor do FUNDEAGRO. A seguir estão resumidos os valores dos gastos com projetos associados aos convênios celebrados com partes relacionadas. O montantetotal representa 94% dos gastos incorridos no exercício de 2015: R$ 3.523.602 da Fundação Bahia; R$ 3.164.654 da Abapa; R$ 910.741 da Aiba. Os projetos executados através de convêniossão aprovados pelo Conselho Gestor do FUNDEAGRO e após execução pelo conveniado existe a prestação de contas dos gastos incorridos. 9. CUSTOS COM PROJETOS DE PESQUISA:Os custos totais em 2014 foram de R$ 8.182.559 e em 2015 foram de R$ 8.078.996. 10. DESPESAS COM PESSOAL: As despesas totais com pessoal em 2014 foram de R$ 209.097 e em2015 foram de R$ 225.868. 11 . DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS: O total de despesas administrativas ficaram: Em 2014 - R$ 389.545 e em 2015 - r$ 352.539. 12.COBERTURA DE SEGUROS: Em 31 de dezembro de 2015 a Entidade possuía cobertura de seguros considerada suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas com o seu ativoimobilizado. 13. INSTRUMENTOS FINANCEIROS: Em 31 de dezembro de 2015, o valor dos instrumentos reconhecidos no balanço patrimonial, se aproxima do valor de mercado. Não tems i d o p o l í t i c a d a E n t i d a d e o p e r a r c o m d e r i v a t i v o s o u o u t r a s a p l i c a ç õ e s d e a l t o r i s c o . .

Barreiras – BA, 27 de Maio de 2016.

Cristiano KuhnCelestino Zanella CRC-BA 024.094-O/0 - ContadorDiretor Presidente

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISIlmos.Srs.do

FUNDO PARA DESENVOLVIMENTO DO AGRONEGÓCIO DO ALGODÃO - FUNDEAGROBarreiras (BA)

Examinamos as demonstrações contábeis do FUNDO PARA O DESENVOLVIMENTO DO AGRONEGÓCIO DO ALGODÃO - FUNDEAGRO (“Entidade”) que compreende o balanço patrimonialem 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do superávit (déficit), das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa correspondentes ao exercício findo naquela data,assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis: A Administração da “Entidade”é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas(NBC TG 1.000), e ainda em observação aos preceitos da ITG 2002 – Entidades sem Finalidades de Lucros, aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade –, assim como pelos controlesinternos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida deacordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com oobjetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção deevidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscosde distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para aelaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da “Entidade” para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins deexpressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da “Entidade”. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade dasestimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida ésuficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião sem ressalva. Opinião sem ressalva sobre as demonstrações contábeis: Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acimareferidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do FUNDO PARA O DESENVOLVIMENTO DO AGRONEGÓCIO DO ALGODÃO -FUNDEAGRO em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1.000). Ênfases: Renovação do Proalba – Em virtude da principal receita da Entidade estar atrelada à vigência do Programa deIncentivo à Cultura do Algodão do Estado da Bahia – PROALBA, criado pelo Decreto no 8.064 de 21 de novembro de 2001, o qual foi prorrogado até 30 de junho de 2016 com base no Decreto n°16.120 de 03 de junho de 2015, a continuidade operacional da Entidade está diretamente ligada à manutenção da vigência do citado Programa. , Conforme nota explicativa nº 01 é expectativa daAdministração que a renovação do programa ocorra até 30 de junho se 2016 e as demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2015 foram elaboradas no pressuposto de continuidadeoperacional de suas atividades. Nossa opinião não contém ressalva em relação a esse assunto. Transações com partes relacionadas - Conforme mencionado na nota explicativa nº 8, aEntidade mantém operações relevantes com partes relacionadas referentes aos projetos executados através de convênios celebrados com algumas das Associações e Fundações que fazemparte do Conselho Gestor do FUNDEAGRO. Dessa forma, o resultado de suas operações deve ser analisado sob o contexto dessa situação. Nossa opinião não contém ressalva em relação aesse assunto. Outros assuntos - Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2014 - As demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2014, apresentadaspara fins comparativos, foram examinadas por outros auditores independentes, cujo relatório de auditoria, datado de 23 de junho de 2015, continha ressalvas quanto às taxas de depreciaçãoaplicadas aos veículos registrados no ativo imobilizado, que poderiam não refletir necessariamente a real vida útil dos mesmos em virtude do comparativo realizado entre o valor de mercado como v a l o r r e s i d u a l c o n t á b i l d o s m e s m o s ( c u s t o d e d u z i d o d a d e p r e c i a ç ã o a c u m u l a d a ) d e m o n s t r a r q u e e s t e e r a i n f e r i o r .

S a l v a d o r , 2 7 d e Ma i o d e 2 0 1 6 .

Performance Auditoria e Consultoria Empresarial S/S José Renato Andrade MendonçaCRC-2BA - 00710/O Contador CRC-1BA 9.749/O

ELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Ilmos.Srs.do

FUNDO PARA DESENVOLVIMENTO DO AGRONEGÓCIO DO ALGODÃO - FUNDEAGRO

Barreiras (BA)

Examinamos as demonstrações contábeis do FUNDO PARA O DESEN-VOLVIMENTO DO AGRONEGÓCIO DO ALGODÃO - FUNDEAGRO (“Entidade”) que compreende o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do superávit (déficit), das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa correspondentes ao exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explica-tivas. Responsabilidade da administração sobre as demonstra-ções contábeis: A Administração da “Entidade” é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas (NBC TG 1.000), e ainda em observação aos preceitos da ITG 2002 – Entidades sem Finalidades de Lucros, aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade –, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, con-duzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações con-tábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da “Entidade” para plane-jar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles inter-nos da “Entidade”. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria ob-tida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião sem ressalva. Opinião sem ressalva sobre as demonstrações contábeis: Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do FUNDO PARA O DESENVOLVIMENTO DO AGRONEGÓCIO DO ALGODÃO - FUN-DEAGRO em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empre-sas (NBC TG 1.000). Ênfases: Renovação do Proalba – Em virtude da principal receita da Entidade estar atrelada à vigência do Programa de Incentivo à Cultura do Algodão do Estado da Bahia – PROALBA, criado pelo Decreto no 8.064 de 21 de novembro de 2001, o qual foi prorrogado até 30 de junho de 2016 com base no Decreto n° 16.120 de 03 de junho de 2015, a continuidade operacional da Entidade está diretamente ligada à manutenção da vigência do citado Programa. , Conforme nota explicativa nº 01 é expectativa da Administração que a renovação do programa ocorra até 30 de junho se 2016 e as demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2015 foram elaboradas no pressuposto de continuidade operacional de suas atividades. Nossa opinião não contém ressalva em relação a esse assunto. Transações com partes relacionadas - Conforme mencionado na nota explicativa nº 8, a Entidade mantém operações relevantes com partes relacionadas referentes aos projetos executados através de convênios celebrados com algumas das Associações e Fundações que fazem parte do Conselho Gestor do FUNDEAGRO. Dessa forma, o resultado de suas operações deve ser analisado sob o contexto dessa situação. Nossa opinião não contém ressalva em relação a esse assunto. Outros assuntos - Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2014 - As demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2014, apresentadas para fins comparativos, foram examinadas por outros auditores independentes, cujo relatório de auditoria, datado de 23 de junho de 2015, continha ressalvas quanto às taxas de depreciação aplicadas aos veículos registrados no ativo imobilizado, que poderiam não refletir ne-cessariamente a real vida útil dos mesmos em virtude do comparativo realizado entre o valor de mercado com o valor residual contábil dos mesmos (custo deduzido da depreciação acumulada) demonstrar que este era inferior.

Salvador, 27 de Maio de 2016.

Performance Auditoria e Consultoria Empresarial S/SCRC-2BA - 00710/O

José Renato Andrade MendonçaContador CRC-1BA 9.749/O

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www.aiba.org.br ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA |www.aiba.org.br| ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA

ANIVERSARIANTES DE AGOSTO 201601/0801/0801/0802/0802/0802/0802/0802/0802/0803/0803/0803/0804/0804/0804/0804/0806/0806/0806/0807/0807/0808/0808/0808/0808/0808/0809/0809/0809/0810/0810/0810/0811/0812/0812/0813/0813/0813/0813/0813/0813/0813/0814/0814/0814/0815/0816/0817/0817/0817/0818/0818/0819/0819/0820/0820/0820/0820/0820/0821/0821/0821/0822/0822/0822/0823/0823/0823/0823/0824/0824/0824/0824/0824/0825/0825/0825/0827/0827/0827/0828/0828/0828/0828/0828/0829/0829/0830/0830/0830/0830/0830/0831/0831/08

ANTONIO JOEL ROLIM PRETTOJOAO CARLOS SEEFELDTJULIO CESAR RIZZIJEANE REGINA BERWANGER CABACHOLEONARDO TADASHI MANO SHIMOHIRAPAULO ROBERTO SIBIMRENAN EDUARDO ZANINRENAN FELIPE KUHNROSELI VITORIA MARTELLI LINSLAURO BALLMANNMARCIAL ANTONIO MINGORITELUKO NAIRA SAKAI MIZOTEAARON WRIGT HOWELLBELMIRO CATELANCIRO CÉSAR HANISCHEMERSON DENIS CECCHIN FERREIRAANILDO KUREKMILTON CORREA BUENOTIMOTEO FU MIN MACARLOS ALBERTO ZAMBONATTOMARIBEL SHMITTZ GOLINIVANA DA CUNHA MISSIOLUIZ RENATO BARROS CORREIAOSVALDO KAORU SUZUKIRICARDO FRONZASERGIO NOGUEIRAANTONIO JOSE GUADAGNINFELIPE KUDIESSROGERIO ALEXANDRE SERAFINIERNO MARCOS SCHERERROGERIO LUIZ DE MARCHIWILLY JANDREYCLAUDIO R. O. DE VASCONCELLOSCLAUDIO TOMAZELAINACIO CARLOS URBANADERSON DAHMERCARLO ROQUE REGINATTOCESAR AGOSTINHO LAZZARI JUNIORHARALD KUDIESSHELIO HOPPJOSE RODRIGUES DE FREITASSONIA TIGGEMANNALTAMIRO VILIBALDO DE REZENDECLEUSA AGDA COPETTI MARTINIUMBERTO JOSE DENARDINMICHAEL WYNN GRETTERJORGE LUIZ PINTO SALDANHAADEMAR JULIANIDILSON ABADIO DE RESENDELUIZ PEDRO BERGAMASCHIEDMILSON JATAHY FONSECAOSMAR CONRADELENILTO DAHMERMARCOS ANTONIO REGINATTOCLOVIS FERRAZ MEIRALUIZ CARLOS GONÇALVES DE OLIVEIRAMARISA POLETTO L. DE CASTILHOSROGERIO LUVIZUTO FONSECAVALDIR GERALDO BOZELLONELIO IVO HOERLLEPAULO ROBERTO HAEHNERVALDECIR ROBERTO DE MARCHIADAIR PAULO PERUZOLEONARDO STEFANELO JONASOLARA GIOVANNA B.TEIXEIRA ROCHAJOAO CARLOS JACOBSEN RODRIGUESORLANDO JOSE SEVERO - ESPOLIOSERGIO LUIZ BERWANGERUBALDO LUIZ BOTTANADILSON FERNANDES PEDREIRAALTAIR WILSON TEIXEIRA DE LISBOAARTHUR OLIVEIRA ZANINDARCY AMERICO SALVETTIMARCOS DONADELFELIPE FRANCISCO FACCIONIJOAO LUIZ DA MATAMARIO SHIMOHIRAAFONSO ORTHADEMAR ANTONIO MARÇALALYSSON MUNIZ COSTAALCIR FICAGNAJOSE VEADRIGOLUIS ANDRE PIERDONANELSON PEGORARONILCE GAIARDO JOHNERARI BRONSTRUPJACOB LAUCKALGEMIRO DALLABRIDAFRIEDRICH NORBERTO KLIEWERHUMBERTO HIROMITSU UEMURAMARCOS ANTONIO CAMPANERUTTINELSON ASTOR POOTERGIOVANE DA SILVA DAHMERJOSEPH FRANCIS CONNOR

Aiba apresentaobras do Graer àPolícia MilitarA construção da Base Avançada do Graer – Grupo Aéreo da Polícia Mi-

litar –, em Barreiras, está a todo vapor. A constatação foi feita por uma Comissão Especial da Polícia Militar, formada pelos coronéis-

-PM Lázaro Raimundo Monteiro e Paulo Salamão de Sousa e pelos majores Jailson Santos Amâncio, da Cipe Cerrado, e Jean Fábio Wartman, da PRE, que visitou recentemente o local. O grupo saiu satisfeito ao ver que as obras seguem em ritmo acelerado, cujas fundações já foram 100% concluídas. A visita foi guiada pela assessora da presidência da Associação de Agriculto-res e Irrigantes da Bahia (Aiba), Rosi Cerrato.

Com o objetivo de realizar o patrulhamento urbano, rural, ambiental e de fronteiras, além de promover ações de inteligência em todo o oeste baiano, a nova base do Graer está sendo construída com recursos do Programa para o Desenvolvimento do Agronegócio (Prodeagro), em parceria com a Aiba e a Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra). Orçada em aproximadamente R$ 4,3 milhões, a base está inserida em uma área de 1.483m² e dispõe de um hangar de 322m² para abrigo de aeronaves, sala de apoio à manutenção das aeronaves, administração, sala de capacitação, alojamento, refeitório, sala de ginástica, entre outros espaços.

INSTITUCIONAL

Presidente da Aiba se reúne com o presidente em exercício Michel Temer

Opresidente da Aiba e vice-presiden-te do Instituto Pensar Agropecuário (IPA), Júlio Cézar Busato, recepcio-

nou o presidente da república em exercí-cio, Michel Temer, na terça-feira (12), na sede da Frente Parlamentar da Agrope-cuária (FPA), em Brasília, no tradicional reunião-almoço da FPA.

Acompanhado de outros representan-tes de entidades do agronegócio, Busato se juntou aos 60 deputados da bancada ruralista, três ministros e cinco sena-dores da república para apresentar ao presidente as principais reivindicações do setor agrícola. Temas como a regula-rização fundiária, aquisição de terra por estrangeiros, segurança jurídica, licen-

ciamento ambiental e assistência técnica rural deram a tônica da reunião.

O presidente interino afirmou que al-gumas questões, a exemplo da venda de terra para expatriados, proibida desde 2010, depois de um parecer da Advocacia Geral da União (AGU), já estão sendo exa-minadas, tendo em vista a “modernidade institucional”. Michel Temer também re-cebeu com tranquilidade os outros plei-tos da categoria, e se mostrou empenha-do em solucionar a situação.

Esta foi a primeira vez que um presi-dente da República visitou a Frente Par-lamentar da Agropecuária, o que deixou os representantes das associações e de-putados animados e confiantes de que o

atual governo tem capacidade para reor-ganizar a economia e fazer reformas es-truturais necessárias para reconquistar a confiança dos investidores e fazer o Brasil voltar a crescer. Na oportunidade, a bancada entregou a Michel Temer um documento contendo as reivindicações do setor.

O presidente interino não poupou elo-gios ao agronegócio, dizendo que ele é, hoje, a pauta mais importante do país, e ressaltou que o incentivo ao plantio e à pecuária são fundamentais para retoma-da do crescimento econômico do Brasil. O setor responde, hoje, por mais de 40% das exportações, 25% dos empregos e um quinto do Produto Interno Bruto (PIB).

JULHO|2016 . ANO 24 . Nº 247

INSTITUCIONAL

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6 7JULHO|2016 . ANO 24 . Nº 247 JULHO|2016 . ANO 24 . Nº 247

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INSTITUCIONALINSTITUCIONAL

Ministro da Agricultura prestigia ruralistas em confraternização da FPA

Presidente da Aibavai à Brasília discutir sobre a obrigatoriedade do seguro agrícola

Aiba já dispõe de laboratório própriopara Classificação de Grãos de Soja e Milho

OArraiá da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), comemoração junina organizada pela Associa-

ção de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), que aconteceu na noite de terça--feira (12), na sede da FPA, no Lago Sul, em Brasília, contou com a visita ilustre do ministro da Agricultura, Blairo Maggi. A convite do presidente da Aiba e vice-pre-sidente do Instituto Pensar Agropecuário (IPA), Júlio Cézar Busato, Blairo foi pres-tigiar a bancada ruralista.

Em conversa com Busato, durante a confraternização, o ministro ressaltou a importância do agronegócio para o cenário econômico nacional. Os dois falaram sobre o andamento, junto ao Conselho Monetário Nacional, do pedido de prorrogação dos fi-nanciamentos dos agricultores do Matopi-ba, em função dos prejuízos causados pela estiagem. Esse diálogo ocorreu no mesmo dia em que o presidente interino Michel Te-mer promoveu Blairo ao “primeiríssimo” escalão dos ministérios, ressaltando a re-levância da pasta.

A tradicional festa junina acontece todos os anos na última semana do mês de junho, mas, neste ano, os festejos ocorreram um pouco mais tarde devido à agenda dos de-putados. O evento é realizado pelas entida-des ligadas ao agronegócio e pelos parla-mentares que representam o setor.

Recentemente, os produtores rurais comemoraram a publicação de uma Lei que que desobriga o agricultor a

fazer o seguro das suas lavouras no ato da aquisição do custeio agrícola, mas a alegria durou pouco. A Lei mal começou a vigorar e já foi “derrubada” por uma determinação do Manual de Crédito Rural, que condiciona a liberação do crédito à contratação da apó-lice do seguro. Sendo assim, algumas insti-tuições bancárias estão praticando a venda casada do seguro agrícola e do custeio.

Na tentativa de solucionar esse impas-se, o presidente da Associação de Agri-cultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Júlio Cézar Busato, foi à Brasília, nesta segun-da-feira (18), para tratar exclusivamente

Atenção produtores rurais do Oeste Baiano! Agora ficou mais fácil clas-sificar e determinar a qualidade dos

grãos produzidos aqui na região. A Asso-ciação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) passa a oferecer o serviço de classifi-cação de grãos, com foco na soja e no milho. A avaliação é feita em laboratório próprio e dispõe de emissão de laudos oficiais homo-logados pelo Ministério da Agricultura, Pe-cuária e Abastecimento (Mapa).

O novo laboratório já está funcionan-do no Complexo da Bahia Farm Show, em Luís Eduardo Magalhães, e foi financiado com recursos do Fundo para o Desenvol-vimento do Agronegócio (Fundeagro), que investiu cerca de R$ 20 mil na aquisição de toda aparelhagem necessária. A classifica-ção será realizada no próprio laboratório da Aiba ou na propriedade rural contratante, já que todos os equipamentos são móveis e podem ser deslocados facilmente.

De acordo com o engenheiro agrônomo

da Aiba e classificador oficial homologado pelo Mapa, Vinicius Sampaio, o laboratório vai proporcionar mais praticidade e segu-rança aos produtores da região, cujo diag-nóstico e laudo será chancelado pela Aiba.

“A classificação de grãos vem atender às ne-

desta questão. Ao lado do diretor executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, Busato buscou providências junto ao secretário de Política Agrícola, Neri Geller, que, por sua vez, já se reuniu com representantes do Ministério da Fazenda e do Banco Central.

Segundo o secretário, a questão será solucionada nos próximos dias, após reu-nião extraordinária no Conselho Monetário Nacional (CMN). O Ministério da Agricul-tura propõe que seja mantida a obrigação de contratar seguro apenas para as ope-rações até R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), ou seja, as operações com os pe-quenos produtores/agricultura familiar. Já os contratos em valores superiores esta-riam liberados de contratar o seguro.

cessidades dos produtores no processo de pós colheita da produção, de modo a auxiliá-los no momento da comercialização da safra, podendo ter em mãos a emissão de um laudo oficial de seu produto – soja ou milho, atestando sua qua-lidade e homologado pelo Mapa”, pontuou.

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Agricultores baianos reduzem mais da metade da área irrigada devido à escassez hídricaPreocupados com as baixas vazões

dos rios que abastecem o oeste da Bahia, os agricultores desta região

decidiram suspender a irrigação em mais da metade da área agrícola rega-da por pivôs. Isso significa que dos 120 mil hectares irrigados na região, cerca de 72 mil hectares terão seus equipa-mentos de rega desligados.

A medida, cujo objetivo é adequar a água disponível aos múltiplos usos neste período castigado por uma se-vera estiagem, já está valendo desde o início do mês de julho e deve durar até o mês de outubro, quando são espe-

radas chuvas para recarregar os rios e aquíferos da região.

“É importante ressaltar que esta é uma iniciativa racional da categoria, e não uma decisão imposta por auto-ridades, mesmo porque todos os ir-rigantes da região estão legalizados, pois possuem outorgas concedidas pelos órgãos ambientais competentes. O que queremos com isso é contribuir para minimizar os efeitos da estiagem. Contudo, outros segmentos da socieda-de que contribuem para a baixa vazão dos rios, fazendo uso indiscriminado da água, precisam fazer a parte deles”, ex-

plicou o diretor de Águas da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Cisino Lopes.

Segundo Lopes, a falta de informa-ção tem levado a população a atribuir a responsabilidade da crise hídrica à agricultura, o que é um grande equívo-co. “É claro que a água retirada dos rios para a irrigação contribui, mas não em níveis assustadores como se propagam. Tanto que nos rios Preto e Correntina, onde há um número bastante reduzido de pivôs, o nível de suas águas também está muito a baixo da média. Temos que levar em consideração dois fatores

importantes: o ciclo natural de baixa vazão dos rios e o aumento da popu-lação e a sua consequente demanda por água”, pontuou.

De acordo com dados apresenta-dos pelo diretor de Águas da Aiba, o consumo diário de água indicado para cada habitante é de 150 litros, mas a média registrada tem sido entre 180 a 200 litros/dia, ou seja, um desperdício de cerca de 30%.

IMPACTOS NA ECONOMIA – A in-terrupção da rega visa contribuir com o meio ambiente, mas deve trazer efeitos negativos para a região, como o desemprego e a falta de abasteci-mento de alguns alimentos, a exem-plo do feijão, que deixou de ser plan-tado por falta de água para irrigar. A consequência disso será mais de 1 milhão de sacas a menos no mercado. Com a pouca oferta, o preço deste ali-mento deve subir consideravelmente.

É IMPORTANTE RESSALTAR QUE ESTA É UMA INICIATIVA RACIONAL DA CATEGORIA, E NÃO UMA DECISÃO IMPOSTA POR AUTORIDADES, MESMO PORQUE TODOS OS IRRIGANTES DA REGIÃO ESTÃO LEGALIZADOS, POIS POSSUEM OUTORGAS CONCEDIDAS PELOS ÓRGÃOS AMBIENTAIS COMPETENTES”

Cisino Lopes, Diretor de Águas da Associaçãode Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).

Para o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, este é um mal neces-sário: escolher entre economizar água ou elevar a produção. “Propo-mos, por iniciativa própria, deixar de irrigar aproximadamente 60% da área. Os outros 40% não podem ser interrompidos por se tratar de cul-turas perenes, como o café; ou mais sensíveis à falta d’água, como a pro-dução de sementes. Essa atitude é um indicativo de que praticamos uma agricultura responsável e sus-tentável. Nossa preocupação com a água e com o meio ambiente é real, afinal de contas, se faltar água nós também seremos afetados, pois vi-vemos aqui com as nossas famílias”, disse Busato, confiante na mudança de cenário no próximo ano, com a chegada do efeito la niña, que deve-rá normalizar as precipitações plu-viométricas e consequentemente as vazões dos rios.

JULHO|2016 . ANO 24 . Nº 2478 JULHO|2016 . ANO 24 . Nº 247CAPACAPA

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Aiba participa da Expoagro Barreiras Agricultores são homenageados por ajudar opoder público a combater o mosquito da dengueQuem esteve no Parque de Exposição de

Barreiras entre os dias 9 e 17 de julho, durante a Expoagro 2016, teve a opor-

tunidade de conhecer um pouco mais sobre as ações que os produtores rurais do oeste da Bahia realizam na região. Em um stand conjun-to, a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e a Fundação Bahia (FBA) apresentam à população a galeria de projetos destas entidades.

Ao todo, 30 painéis explicavam, através de imagem e textos, aos visitantes sobre os projetos nas áreas ambiental, fitossanitária, socioambien-tal, infraestrutura, educação, entre outras, que ajudam a transformar a vida dos moradores da região. Além da galeria, o stand abrigou, ainda, um espaço exclusivo para divulgação das ações sociais do Fundo para o Desenvolvimento Inte-grado e Sustentável da Bahia (Fundesis).

Sucesso de visitação durante a Bahia Farm Show, em Luís Eduardo, a galeria de projetos também atraiu os olhares do público da expo-sição de Barreiras, cumprindo o seu objetivo de dar visibilidade ao trabalho de responsabilidade

Em uma ação inédita no país, os produtores rurais do oeste da Bahia saíram do campo para combater, na cidade, um vilão quase

invisível, mas que tem feito inúmeras vítimas: o mosquito aedes aegypti. Por essa impor-tante iniciativa, a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) premiou, na sex-ta-feira (15), os produtores-colaboradores da “Operação SOS Barreiras”, com a entrega de uma placa-troféu. A homenagem aconteceu durante a Expoagro 2016, no estande da Aiba, no Parque de Exposição Engenheiro Geraldo Rocha.

“Mais que uma homenagem, isso é o reco-nhecimento pelo gesto nobre que alguns pro-dutores tiveram em retirar os equipamentos de suas fazendas, interrompendo a colheita, para contribuir com a cidade onde vive. Essa atitude foi fundamental para ajudar a prefeitura a che-gar onde não conseguia sozinha, ampliando assim o trabalho de eliminar os focos do mos-quito, através de limpezas de ruas, avenidas, canais, terrenos e áreas abandonadas. Essa singela homenagem nada mais é que um jeito de eternizar o nosso muito obrigado a cada um dos agricultores que contribuiu”, ressaltou o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato.

social que as entidades do agronegócio realizam.“Queremos mostrar às pessoas o trabalho

bonito que realizamos, mas que poucos sabem. Desenvolvemos inúmeras ações de melhorias, a exemplo de operação tapa-buraco nas estradas; programas de combate a incêndios florestais; pla-

nos de manejo de Áreas de Proteção Ambientais, entre outros. Na galeria, os visitantes puderam obter informações sobre como funcionam esses projetos, quanto custam, de onde vem o recurso, enfim, entender onde e como atuamos”, ressaltou o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato.

A operação SOS Barreiras foi uma iniciativa conjunta da Associação de Agricultores e Irri-gantes da Bahia (Aiba), Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e o Sindicato de Produtores Rurais de Barreiras (SPRB) e rea-lizou um verdadeiro “faxinaço” em toda cidade. Em apenas dez dias de atuação, a campanha retirou mais de 8 mil toneladas de lixo e entu-lhos de lotes e terrenos baldios, e encaminhou todo material para o aterro sanitário.

Graças à contribuição dos agricultores,

através da doação de máquinas agrícolas e seus respectivos operadores, cerca de 360 propriedades foram limpas, de onde foram retiradas quase 550 carradas de entulhos e 483 de cascalho, que foram aproveitados para terraplanar algumas ruas esburaca-das. A iniciativa envolveu 24 máquinas agrí-colas, como caçambas, patrolas, retroes-cavadeiras, motoniveladoras, entre outras cedidas pelos produtores à prefeitura, res-ponsável pela coordenação dos serviços.

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MEIO AMBIENTEMEIO AMBIENTE

Produtores do Oeste da Bahia recebem guia de boas práticas no uso da água

Oestande da Aiba na Expoagro 2016 foi palco para o lançamento do guia para a conservação de recursos hí-

dricos nas propriedades rurais do Oeste da Bahia. Intitulado de “Boas Práticas Agrícolas e Água”, o livreto tem como objetivo instruir os leitores como evitar a erosão, aumentar a eficiência no uso da água nas lavouras, recuperar as matas ciliares e contribuir para a conservação de rios e nascentes.

A publicação, fruto de levantamentos e debates com os produtores e os gover-nos dos municípios que integram essa região, é uma realização da The Nature Conservancy (TNC) – maior organização ambiental do mundo –, em parceria com a Bunge e com apoio da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais).

“Neste guia, propomos muito mais do que boas práticas agrícolas. Discutimos

Órgãos ambientais restringem queimadas em propriedades ruraisAs elevadas temperaturas registradas

nesta época do ano somadas ao clima seco e ao acúmulo de matéria orgânica

no solo favorecem a ocorrência de focos de ca-lor no oeste da Bahia, o que pode desencadear incêndios de grandes proporções. Entre os me-ses de junho e setembro, quando historicamen-te há o maior índice de queimadas na região, os produtores rurais devem ficar atentos à uti-lização correta do fogo em suas propriedades. O uso das chamas de maneira irregular ou em desacordo com a legislação ambiental vigente é passível a notificações e autos de infrações.

Conforme estabelece o Decreto Flores-tal da Bahia, publicado no dia 02 de junho de 2014, é terminantemente proibido atear fogo em florestas e demais formas de vegetação sem a devida anuência dos órgãos ambientais competentes. Isto é, o produtor precisa aten-der a algumas condicionantes antes de iniciar um processo de queima em sua propriedade,

bem como solicitar a consentimento do órgão ambiental responsável.

Na Bahia, compete ao Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) avaliar a necessidade de utilização e ainda estabele-cer os critérios para minimizar os impactos. Além disso, na ocorrência de fogo, o Inema de-verá comprovar o nexo de causalidade entre a ação do proprietário ou qualquer preposto e o dano efetivamente causado.

Para evitar um problema maior, a exemplo da propagação e a falta de controle das laba-redas, a diretora de Meio Ambiente da Asso-ciação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Alessandra Chaves, alerta que, além de atender a legislação, é preciso tomar alguns cuidados, quando sua utilização for autorizada.

“Quando da posse de Declaração de Quei-mada Controlada (DQC) sugerimos atenção no que se refere à direção do vento, temperatura, manutenção de aceiros, além de informar aos

vizinhos a data e o horário da prática”, lembrou Alessandra, destacando que a adoção de medi-das como estas evita queimadas descontroladas em áreas destinadas à produção, reserva legal e Áreas de Preservação Permanente (APP).

Para ajudar no monitoramento dos pontos de calor, bem como para orientar os produ-tores rurais, a Aiba, em parceria com as pre-feituras municipais de São Desidério e Luís Eduardo Magalhães, implantou Unidades de Combate a Incêndios que atuam durante o ano inteiro, mas tem o seu trabalho intensificado nesta época do ano.

“Os pontos de calor são identificados via sa-télite. Após a identificação, a coordenada é en-viada para o responsável da Unidade da região do foco, que verifica e elabora um plano de com-bate ao incêndio. Depois disso, é mobilizada a brigada voluntária treinada pelo Inema e o Cor-po de Bombeiros para efetivar o plano”, explicou o Analista Ambiental da Aiba, Eneas Porto.

sobre disponibilidade hídrica, tendências climáticas e ainda sugerimos possíveis cenários para a adoção do mecanismo de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). Precisamos todos buscar soluções práticas para nos adaptarmos às mudan-ças do clima e garantirmos a segurança hídrica da população”, afirma Aline Leão, especialista em Sustentabilidade da TNC.

No Oeste da Bahia, o Urucuia é o principal aquífero subterrâneo, com ca-pacidade de retenção de água e disponi-bilização para o abastecimento de rios e poços. Para garantir sua recarga e a con-servação dos mananciais, o Guia propõe monitoramento contínuo do volume hí-drico, ações de manutenção e/ou recupe-

ração de Áreas de Preservação Perma-nente (APP) previstas no Código Florestal e aplicação correta do Sistema de Plantio Direto (SPD), além de outras ações.

O livro, que foi distribuído durante o evento, também explica como o produ-tor pode adotar métodos que tragam ga-nhos econômicos e ambientais às suas propriedades rurais, como a técnica de aplicação da muvuca, para a restauração de áreas degradadas, inclusive Áreas de Preservação Permanente (APP), através plantio mecanizado de sementes de dife-rentes espécies nativas. A muvuca reduz os custos em até 50% e pode ser feita com o uso das mesmas máquinas utiliza-das no plantio do milho e da soja.

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15JULHO|2016 . ANO 24 . Nº 247ECONOMIAECONOMIA

Aiba e Abapa participam do Tour do Algodão da Bayer

Os principais aspectos do manejo da cultura para qualidade de fibra e pro-dutividade foram discutidos no 1º Tour

do Algodão, realizado pela Bayer, na sexta--feira (8), na Fazenda Busato I, em São De-sidério. Na ocasião, a empresa apresentou a nova variedade, a FM 954GLT. O evento reu-niu produtores, gerentes técnicos, engenhei-ros agrônomos, consultores e representan-tes das entidades do agronegócio da região.

Interessadas nos temas, a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) participaram do evento, levando ao público a visão dos desafios da cadeia produtiva do algodão, bem como as ações das duas entidades.

O presidente da Aiba e anfitrião do even-

Medida provisória autoriza descontos de até 95% para liquidação de dívidas de produtores rurais

Produtores rurais com débitos originá-rios das operações da securitização e do Programa Especial de Saneamento

de Ativos – PESA – inscritos em Dívida Ati-va da União – DAU – podem liquidar o sal-do devedor com bônus entre 60% a 95%, de acordo com o valor consolidado inscrito. O benefício está previsto na medida provisória – MP – 733/16, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 15 de junho.

A norma também prevê a suspensão, até 29 de dezembro de 2017, do ajuizamento e do prosseguimento das execuções fiscais em andamento.

1) Conforme art. 4º, da Medida Provisória nº 733, de 14 de junho de 2016, regulamen-tada pela Portaria PGFN nº 633, de 22 de junho de 2016, os débitos originários de operações de crédito rural e das dívidas contraídas no âmbito do Fundo de Terras e da Reforma Agrária e do Acordo de Em-préstimo 4.147-BR, inscritos até 31 de de-zembro de 2014 em Dívida Ativa da União (DAU), poderão ser excepcionalmente pa-gos com redução dos seus valores, até 29 de dezembro de 2017, da seguinte forma:

I – inscrição em Dívida Ativa da União de valor consolidado até R$15.000,00 (quin-ze mil reais), desconto de 95% (noventa e cinco por cento);

II – inscrição em Dívida Ativa da União de valor consolidado de R$15.000,01 (quinze mil reais e um centavo) até R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), desconto de 90% (noventa por cento);

III – inscrição em Dívida Ativa da União de valor consolidado de R$35.000,01 (trin-ta e cinco mil reais e um centavo) até R$ 100.000,00 (cem mil reais), desconto de 85% (oitenta e cinco por cento);

IV – inscrição em Dívida Ativa da União de valor consolidado de R$100.000,01 (cem mil reais e um centavo) até R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), desconto de 80% (oitenta por cento);

V – inscrição em Dívida Ativa da União de valor consolidado de R$200.000,01 (du-zentos mil reais e um centavo) até R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), des-conto de 75% (setenta e cinco por cento);

VI – inscrição em Dívida Ativa da União de

valor consolidado de R$500.000,01 (qui-nhentos mil reais e um centavo) até R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), des-conto de 70% (setenta por cento); e

VII – inscrição em Dívida Ativa da União de valor consolidado acima de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), des-conto de 60% (sessenta por cento).

2) A adesão e o cálculo dos descontos será por inscrição em dívida ativa e será reali-zada pelo sistema SISPAR, da PGFN.

3) O contribuinte, na adesão, deverá sele-cionar apenas uma inscrição em dívida ativa, por vez, e emitir o correspondente DARF, para que os descontos sejam cal-culados corretamente. Após, deverá re-petir o mesmo procedimento em relação às demais inscrições em dívida ativa pas-síveis de liquidação com os descontos.

4) Ao efetuar a adesão, o contribuinte ma-nifesta aceitação a todas as condições es-tabelecidas na Portaria PGFN nº 633, de 22 de junho de 2016, publicada no Diário Oficial da União em 23 de junho de 2016.

Em relação aos produtores da área da Sudene, a renegociação envolve duas fren-tes: as dívidas com o BNB, oriundas de fi-nanciamentos lastreados com recursos do

Fundo Constitucional do Nordeste (FNE) e recursos mistos do FNE com outras fontes; e as dívidas com os demais bancos federais, exceto as contratadas com recursos vindos dos fundos constitucionais de financiamento.

Nos dois casos, a renegociação abrange as operações de crédito rural firmadas até 2011, independentemente do tamanho da dívida ou do número de contratos em atraso. Os produtores têm até o dia 29 de dezembro de 2017 para repactuar ou quitar o débito. Até esta data, a prescrição e a cobrança ju-dicial (execução fiscal) estarão suspensas.

As condições de renegociação (cálcu-lo do saldo devedor, descontos, prazo de carência e encargos) dependem do ano da contratação, do valor originalmente contra-tado e se envolve repactuação ou liquidação da dívida.

Contratos feitos até 2006 têm um rebate maior do que os firmados entre 2007 e 2011. Do mesmo modo, produtores do semiárido recebem um desconto maior tanto para li-quidação como para repactuação dos atra-sados. Em alguns casos, o desconto para quitar todo o débito pode chegar a 95% do saldo devedor.

No caso de liquidação, a MP determina que cada parte (agricultor e banco) deverá arcar com despesas com advogado e com custas processuais.

to, Júlio Cézar Busato, ressaltou a impor-tância da realização do Dia de Campo do Algodão para discutir e aprimorar técnicas em busca da qualidade da fibra. “É aqui que teoria e prática se encontram e aqui também que se reúne os principais interessados no assunto para discutir problemas, soluções e conhecer as novidades do setor”, pontuou.

“O grande desafio da cotonicultura, principalmente na Bahia, está relacionado à qualidade da fibra, devemos atender as demandas vindas do mercado. Para isso, se faz necessário que o produtor mante-nha equipes preparadas e qualificadas a fim de que minimize todas as variáveis que impeçam a produção com qualidade de fi-bra, desde o plantio ao beneficiamento, in-cluindo a comercialização, visando sempre

a qualidade do produto”, disse o gerente de laboratório da Abapa, Sérgio Brentano.

O coordenador do Programa Fitossani-tário da Abapa, Antonio Carlos Santos, res-saltou o controle de pragas e doenças, como um dos grandes desafios da cadeia produtiva do algodão. “Reduzir os custos com o controle de pragas, em específico o controle do bicudo que tem levado uma grande fatia dos lucros, tirando o sono de todos os envolvidos, é um grande desafio para a agricultura hoje. Assim, devemos fazer o dever de casa bem feito nos manejos de controle e tigueras de algodão, bem como nas áreas de rotação, tigueras nas margens das rodovias, transporte de algodão e caroço, visando o bom controle do bicudo--do-algodoeiro, para a sustentabilidade do setor produtivo”, disse Antonio Carlos.

Segundo o gerente regional da Bayer, Sid-ney Osviani, o evento teve como objetivo levar aos produtores mais tecnologias, novos produ-tos e nova variedade com foco na rentabilidade e produtividades. “A Bayer, como líder em ino-vação, busca novas alternativas em tecnologias, variedades e produtos, com foco na rentabilida-de e produtividades para os produtores baianos. Nesse evento, mostramos o que a Bayer vem fazendo nos últimos anos, que é o investimen-to na cotonicultura brasileira, para trazer novas tecnologias para o produtor rural. Esse é o an-seio da Bayer como empresa”, disse Sidney, que agradeceu a parceria das entidades, no evento. “É importante estamos juntos com as entidades, temos buscado essas parcerias de negócios, e agradecemos a Abapa e Aiba, pela participação nesse evento”, agradeceu. (Com informações e fotos da Ascom Abapa).

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16 JULHO|2016 . ANO 24 . Nº 247

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ECONOMIA

Recursos do Plano Safra 2016/2017 já estão disponíveis

Foram publicadas no Dário Oficial da União (DOU), edição de sexta-feira (1), oito portarias (nºs 291 a 298) que nor-

matizam as regras para a liberação dos fi-nanciamentos de custeios, investimentos e comercialização da safra 2016/17, aprova-das nessa quinta-feira pelo Conselho Mo-netário Nacional (CMN).

Com essas medidas, os bancos já podem financiar as atividades da nova safra. Para este ciclo agrícola, o Ministério da Agricul-tura está disponibilizando aos agricultores cerca de R$ 185 bilhões.

O volume de crédito rural sofreu altera-ção. Em maio deste ano, o governo federal anunciou R$ 202,88 bilhões para o Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017. No entanto, os recursos ficaram agora em R$ 185 bi-lhões. Isso é reflexo do redimensionamento da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), que terá em torno de R$ 10 bilhões à taxa controlada de 12,75% ao ano.

As operações de custeio e comerciali-zação com juros controlados contarão com R$ 115,6 bilhões. Os juros foram ajustados sem comprometer a capacidade de paga-mento do produtor, com taxas que variam de 9,5% a 12,75% ao ano. Já os juros para

agricultores enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) são de 8,5%. Para os programas de investimento, o governo federal destinou R$ 34,045 bi.

O Plano Agrícola e Pecuária 2016/2017 traz inovações. Em reunião nesse quinta--feira (30), o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabeleceu o limite único de custeio de R$ 3 milhões por beneficiário por ano agrícola. Deste total, no primeiro semestre do plano (1º de julho a 31 dezembro de 2016) podem ser aplicados no máximo 60% e o restante no segundo semestre (1º de janei-ro a 30 de junho de 2017). Já para a comer-cialização, o limite aprovado foi de R$ 4,5 milhões por produtor. Para investimento, o teto permaneceu inalterado em R$ 430 mil reais por beneficiário.

Na pecuária de corte, a aquisição de animais para recria e engorda deixa de ser considerada investimento e passa para a modalidade de custeio. A mudança vai pro-porcionar ao produtor mais recursos e agi-lidade na contratação do crédito.

O Programa de Modernização à Irrigação e Cultivos Protegidos (Moderinfra), por sua vez, prevê incentivos à aquisição de painéis

solares e caldeiras para geração de energia autônoma em áreas irrigadas. O valor pro-gramado é de R$ 550 milhões.

O novo plano ainda elevou, de R$ 40 mil para R$ 320 mil, o limite para financiamento de estruturas de secagem e beneficiamen-to de café, por meio do Programa de Mo-dernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota). Ao todo, o Moderfrota tem programado R$ 5,050 bilhões.

Outra meta do Plano Agrícola e Pecuária 2016/2017 é incentivar, por intermédio do Programa ABC (Agricultura de Baixa Emis-são de Carbono), o plantio de açaí e cacau na Amazônia. O programa ABC conta com R$ 2,990 bilhões.

Também foram renovados para a tem-porada os programas de investimento para construção de armazéns (PCA), inovação e modernização tecnológica na agropecuária (Inovagro e Moderagro) e os destinados às cooperativas (Prodecoop e Procap-Agro).

LETRAS DE CRÉDITO – Os produtores de maior escala podem contar, agora, com recursos complementares àqueles limites fixados pelo crédito rural, conhecidos como extrateto, para fazer frente as suas despesas de custeio. Esses recursos serão oriundos das LCAs, com taxa fixada em 12,75% ao ano, cujo montante estimado é da ordem de R$ 10 bilhões. Nos planos anteriores, não havia essa opção. Os juros eram livres e, conse-quentemente, menos atrativos ao setor pro-dutivo, destacou o ministro Blairo Maggi.

Além disso, os Certificado de Direi-tos Creditórios do Agronegócio (CDCAs) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), emitidos por cooperativas e empre-sas que desejam atrair investidores, pode-rão ser corrigidos em moeda estrangeira, desde que lastreados na mesma condição.

Preços mínimos- O Conselho Monetário Nacional (CMN) também aprovou os novos preços mínimos das culturas de verão, pro-dutos extrativistas e regionais para a nova temporada agrícola. Nos próximos dias, o Ministério da Agricultura divulgará as res-pectivas portarias no Diário Oficial da União.

O Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017 se estende até 30 de junho de 2017. As por-tarias sobre os programas do plano estão no Diário Oficial da União. (Com informa-ções da FPA).