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A primeira conversa Aiba tem sua primeira audiência com a ministra da Agricultura Kátia Abreu e solicita ações efetivas para redução dos custos de produção. CEFIR Prazo para adesão encerra em maio. 03 SEGURANÇA Operação safra impede assalto. 05 TIRE SUA DÚVIDA Área de Preservação Permanente (APP). 04 07 ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA DEZEMBRO|2014 . ANO 22 . Nº 228 www.aiba.org.br A primeira conversa Aiba tem sua primeira audiência com a ministra da Agricultura Kátia Abreu e solicita ações efetivas para redução dos custos de produção. 07 CEFIR Prazo para adesão encerra em maio. 03 SEGURANÇA Operação safra impede assalto. 05 TIRE SUA DÚVIDA Área de Preservação Permanente (APP). 04

associação de agricultores e irrigantes da ...aiba.org.br/wp-content/uploads/2015/01/informaiba-janeiro2015.pdf · douglas alexandre Radoll E m assembleia Geral extraordiná-

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associação de agricultores e irrigantes da bahia

janeiro|2015 . ano 23 . nº 229

www.a iba .o rg .b r

A primeira conversa

aiba tem sua primeira audiência com a ministra da agricultura Kátia abreu e solicita ações efetivas

para redução dos custos de produção.

CefirPrazo para adesão encerra em maio.

03segurançaoperação safra impede assalto.

05Tire sua DúviDaÁrea de Preservação Permanente (aPP).

04

07

associação de agricultores e irrigantes da bahia

dezembro|2014 . ano 22 . nº 228

www.a iba .o rg .b r

A primeira conversa

aiba tem sua primeira audiência com a ministra da agricultura Kátia abreu e solicita ações

efetivas para redução dos custos de produção. 07

CefirPrazo para adesão encerra em maio.

03segurançaoperação safra impede assalto.

05Tire sua DúviDaÁrea de Preservação Permanente (aPP).

04

2 3janeiro|2015 . ano 23 . nº 229 janeiro|2015 . ano 23 . nº 229

www.aiba.org.br AssociAção de Agricultores e irrigAntes dA BAhiA |www.aiba.org.br| AssociAção de Agricultores e irrigAntes dA BAhiA

Publicação mensal pela associação de agricultores e irrigantes da bahia - aiba

Redação e edição: rassana milcentapRovação Final: ivanir maia

pRojeto GRáFico e editoRação: Leilson Castro - marca Studio de CriaçãoimpRessão: Gráfica irmãos ribeiro

tiRaGem: 2.500 exemplares

Comentários sobre o conteúdo desta publicação, sugestões e críticas, devem ser encaminhados para o e-mail [email protected]. a reprodução parcial ou total do conteúdo desta publicação é permitida desde que citada a fonte.

Av. Ahylon Macêdo, 11Boa Vista, Barreiras-BA | CEP: 47.806

Tel.: 77 3613-8000 | Fax: 77 9613.8020

Diretoria aDministrativa

Presidente: júlio cézar Busato1º Vice-Presidente: isabel da cunha2º Vice-Presidente: odacil Ranzidiretor administrativo: moisés almeida schmidtVice-diretor administrativo: Franklin akira Higakidireto Financeiro: ildo joão RamboVice-diretor Financeiro: david marcelino a. schmidt

Conselho FisCal

TiTuLareS:luiz carlos Berlattojoão antônio Gorgenjoão carlos R. jacobsen Filho

SuPLenTeS:adilson Heidi sujukiluiz pradellaFabrício Rosso pacheco

Conselho téCniCo

antônio Grespan josé cláudio de oliveiraorestes mandellipaulo GouveiaRaimundo santosRaphael Gregolin abelandino josé dutkevics

Conselho Consultivo

Humberto santa cruz Filhojoão carlos jacobsen RodriguesWalter Yukio Horita

Conselheiros ConviDaDos

celestino Zanellamarcelino Floresluís carlos Bergamaschipaulo mizoteosvino Fábio Ricardidouglas alexandre Radoll

Em assembleia Geral extraordiná-ria, realizada no dia 08 de dezembro de 2014, celestino Zanella foi eleito

para a presidência do Fundo para desen-volvimento do agronegócio do algodão (Fundeagro), para o biênio 2015/2016. na ocasião, também foram apresentados e aprovados os demais membros dos conse-lhos diretor e fiscal, que atuarão de 01 de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2016.

Diretoria aDministrativa:

Presidente: celestino ZanellaSecretário: ezelino carvalho1º Tesoureiro: Zirlene luzia d.pin heiro2º Tesoureiro: júlio cézar Busato

Conselho FisCal:

TiTuLareS:antonio leandro p. Fernandesarmando sá nascimento Filholiv soares severino

SuPLenTeS:mauro di domênicoisabel da cunhajairo pinto vaz

Já está valendo o aumento da energia elétrica. no site da agência nacional de energia elétrica (www.aneel.gov.br

), o produtor encontra um calendário com as bandeiras tarifárias para todo o ano de 2015. É bom ficar atento porque elas podem variar de um mês para o outro.

Oprazo para pagamento da contribui-ção sindical Rural, relativo ao exercí-cio de 2015, vai até o dia 31 de janei-

ro. a cobrança é feita pela confederação da agricultura e pecuária do Brasil, a cna, em parceria com os sindicatos rurais. a falta do recolhimento da contribuição poderá levar a uma ação judicial de cobrança. recolhimen-to da contribuição poderá levar a uma ação judicial de cobrança.

Com a nomeação de Kátia abreu para o ministério da agricultura, o vice presidente e baiano joão martins as-

sumiu a vaga. ele também comanda a Fe-deração da agricultura e pecuária do esta-do da Bahia (Faeb).

Termina em maio, o prazo para a de-claração do cadastro estadual Flo-restal de imóveis Rurais, o cefir. a

realização deste cadastro é obrigatória e deve ser feita por todos os proprietários de imóveis rurais, independente do tamanho da propriedade. a aiba está oferecendo as-sessoria para seus produtores associados para a realização do cefir. o atendimento é feito somente com hora marcada e, por isso, é importante agendar. o telefone para contato é o 77-3613-8000.

Foi publicada no diário oficial da União, do dia 02 de janeiro, a instrução nor-mativa nº 23, de 31 de dezembro de

2014, que define as diretrizes e os proce-dimentos para a destinação de animais silvestres apreendidos, resgatados por au-toridade competente ou entregues volun-tariamente pela população. só serão admi-tidos animais silvestres, não sendo aceitas as espécies consideradas domésticas.

ANIVERSARIANTES DO MÊS01/0101/0101/0101/0101/0101/0102/0102/0102/0102/0102/0102/0102/0103/0103/0104/0105/0105/0106/0107/0107/0107/0107/0108/0110/0110/0110/0110/0110/0110/0110/0111/0111/0112/0112/0113/0113/0114/0114/0115/0116/0116/0117/0117/0118/0118/0120/0121/0121/0122/0122/0122/0122/0124/0125/0125/0125/0125/0125/0125/0125/0125/0126/0126/0127/0127/0128/0128/0129/0130/0130/0131/01

GELCI ZANCANARO E OUTROSHELENA MATUYO ISCHIDA SATOIWAO YOSHIJOAO KUFFELJOSE VAN RIELTSUYOCHI KURODACASSIANO HADY ZOLLERDANIEL FRANCIOSIGERALDO FONTANAMARCIA KIMIKO ARAI MIZOTENELSON LOPESRAFAEL ZANINISADI FRONZAIRINEU ESTEVAO CHIODISEBASTIAO TAKEO TSUMANUMAHILARIO SCHULZMARIA MARLENE ELGERROGERIO JOSE FAEDOJOSE SILVEIRA MARQUESALCEU ADEMAR VICENZIRICARDO TANIGUTISERGIO CARLOS FUSCOSIEGFRIED EPPROSINEI TRESEDVALDO RODRIGUES PEREIRAILDO KLAUSJOSE APARECIDO BONACINLOURIVAL PEDRO DE MIRANDAMARCELINO WALKERSILVIO COSTA BEBER STEFANELOVILSON HOLNIKUMBERTO CARLOS DE SOUZAVALDEMAR JULIANICHRISTOVAM GARCIA PRADO FERNANDESELZA SHIMOHIRANILZO BERTOLDITHIAGO DE PROENÇA DA MATA SOBREIRAJULIANO DE MARCHIMARCIO HISSASHI FUKUDADENILSON ROBERTIIVANIR SCHALLENBERGER PRADELLAKAZUO ICHIDAKOITI ORITALOTARIO LUFTBERNARDO STOFFELSEUZEBIO LUIZ MAGGIONIOMAR SEIFERTALBERTO DINIZ JUNQUEIRAGLEISON BROTOLAERTE BAECHTOLDOROZIMBO JOSE DE AZEVEDO NETORUDOLFO SAWATZKYVALDIR GATTOTOBIAS ALMEIDA SCHMIDTANTONIO LUIZ DE CASTRO SOUSAGLADIMIR PERIN CLEMENSJOAO PAULO PEGORAROKAZUYOSHI IMAKURANELSON HITOSHI KAMITSUJIPAULO ANTONIO RIBAS GRENDENESERGIO PUZISKIVALDINEI FORMAGIOANDRE LUIS DE SIQUEIRAURSULA EMMA ERICA PORCHEREDELTRAUT SCHERMACKPAULO ALMEIDA SCHMIDTADRIANO MAGARINOSVANDERLI TIRIAGO BARBOSA DE OLIVEIRATIRSO MARTINSAIRTON DA SILVAGILSON OSMAR DENARDINIWAO SUGUIURA

Diretoria da aiba eleita para o biênio 2015-16

Fundeagro tem novo presidente

Energia mais cara

Pagamento da contribuição sindical

Oibama publicou a instrução nor-mativa nº 22/2014, que estabelece critérios e procedimentos para as

análises dos pedidos de concessões para supressão de vegetação de mata atlântica primária ou secundária nos estágios médio ou avançado de regeneração. além da pa-dronização de procedimentos, evitando que os estados adotem medidas divergentes no tocante à análise e à aprovação dos proces-sos, a norma recém-publicada traz ainda a definição das instâncias de tramitação dos pedidos para as unidades do ibama.

Supressão de vegetação

João Martins é o novo presidente da CNA

Declaração do Cefir

Destinação de animais silvestres

4 janeiro|2015 . ano 23 . nº 229

www.aiba.org.brwww.aiba.org.br| AssociAção de Agricultores e irrigAntes dA BAhiA

Prezado Associado,

Estamos trabalhandopara que você esteja sempre

bem informado!

Informaiba 77 3613.8000sms

facebook.com/aiba.bahia

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Buscando estar cada vez mais perto de você, estamos ampliando nossos canais de

comunicação. Além do site (www.aiba.org.br), do Informaiba, do telefone e do e-mail, você

agora pode contar com nosso Facebook e com o sistema de SMS, que envia mensagens curtas e

rápidas, por telefone, sobre ações da Associação.

4 janeiro|2015 . ano 23 . nº 229SEGURANÇASAFRA 2014-15

Com uma cafeicultura total-mente mecanizada e irrigada, o oeste da Bahia deverá colher

28,3 mil toneladas de café arábica na safra 2014/2015. esta é a previ-são do conselho técnico da asso-ciação de agricultores e irrigantes da Bahia (aiba), que aponta para um crescimento de produção de 19,8% em relação à safra anterior.

Utilizando a irrigação a seu favor, o cafeicultor do oeste da Bahia con-segue ter maior controle sobre o ciclo produtivo da planta, resultando em um café de melhor qualidade. assim,

Oeste da Bahia deverácolher 28 mil toneladas de café na safra 2014-15

para a safra 2014/15, a região terá uma área de produção com 10,8 mil hectares, a mesma do ano anterior, porém a expectativa é colher 43 sa-cas/ha, número maior do que na safra passada, quando a produtividade foi de 36 sacas/ha.

atualmente, os cafezais estão em processo de enchimento de grão e, segundo a abacafé, entidade mem-bro do conselho técnico, a colheita deverá ser iniciada em abril e se es-tenderá até agosto. a próxima previ-são será realizada antes do início da colheita.

em entrevista ao programa conversa com o agricultor, apresentado todas as terças-feiras, às 8:30, na Rádio vale, a diretora de meio ambiente da aiba, alessandra Chaves, falou sobre área de preservação permanente (app). confi-ra todas as questões levantadas sobre o assunto.

o que é uma Área dePreservação Permanente? o código Florestal define que são todas as áreas que devem ser preservadas dentro da propriedade rural. essas áreas são as margens de rios, encostas, altitudes superiores a 1800m, declividade de 45º, as veredas, entorno de lagoas e outras áreas que tenham a função de proteger os recursos hídricos, manter a estabilidade ecológica, a biodiversidade, o fluxo de fauna e da flora, além de proteger as condições do solo. Quais as características deuma aPP em Cerrado?no oeste da Bahia existem algumas situações particu-lares como as áreas de veredas, margens de rios, nas-centes e lagoas, que devem estar preservadas. toda propriedade agrícolaprecisa ter uma aPP? não. as áreas de app podem acontecer ou não dentro da propriedade, porém é obrigatório que as propriedades te-nham área de reserva legal. para as áreas já consolidadas até 22 de julho de 2008, a reserva legal pode ser compen-sada fora da propriedade, desde que no mesmo bioma.

Caso o produtor não proteja sua aPP, quais os problemas que ele pode ter?a app deve ser preservada. entretanto, são consideradas app áreas preservadas ou não. no caso das não preser-vadas, o produtor rural pode estar passível de infrações, multas, embargos e interdições. porém, com a adesão ao cefir, o produtor rural precisa apresentar um plano de Recuperação de área degradada (prad) ou plano de enri-quecimento vegetal da área (pev), e terá um prazo, de até 20 anos, para a correção das irregularidade.

a obrigação de recompor aaPP é do produtor?sim. em se tratando de área privada, é do produtor ru-ral; uma vez que essas áreas estão incorporadas em sua propriedade.

as aPP’s são áreas que ficam intocadas ou elas podem ter alguma destinação?a app só pode ser utilizada em caso de alguma obra de utilidade pública, como a construção de estrada que be-neficie algum tipo de comunidade, implantação de rede elétrica, entre outras situações de benefício público.

Tire suadúvida

Acompanhia independente de policiamento especializado/ cerrado ( cipe cerrado) impediu, na noite do dia 03 de janeiro, um assalto a uma propriedade rural localizada em Roda velha, distrito de são desidério.

Quatro assaltantes armados chegaram à fazenda para roubar defen-sivos agrícolas. a cipe cerrado foi acionada e os assaltantes terminaram fugindo em um veículo pálio, placa ntH-3245, de propriedade da fazen-da. nenhum funcionário ficou ferido e nada foi roubado, além do carro.

com um efetivo de 72 homens e o apoio de seis viaturas e um helicóp-tero, as patrulhas estão circulando na zona rural dos 31 municípios do oeste da Bahia, fazendo o monitoramento das propriedades.

a operação safra, realizada pela polícia militar, através da cipe cerrado, 10º Batalhão e 3ª companhia de polícia Rodoviária, completou dois meses de atuação, em dezembro, sem o registro de qualquer tipo de ocorrência de assaltos nas propriedades agrícolas da região. este resultado demonstra a efetividade da ação realizada pela pm para devolver a paz no campo.

Operação Safra impede assalto à fazenda em Roda Velha

5janeiro|2015 . ano 23 . nº 229

6 7janeiro|2015 . ano 23 . nº 229 janeiro|2015 . ano 23 . nº 229

www.aiba.org.br AssociAção de Agricultores e irrigAntes dA BAhiA |www.aiba.org.br| AssociAção de Agricultores e irrigAntes dA BAhiA

A ministra da agricultura, pecuária e abastecimento, Kátia abreu, tomou posse do cargo, no dia 05 de janeiro,

em uma cerimônia realizada em Brasília. diante de ministros, deputados, senadores e representantes do setor agropecuário nacional, a ministra assumiu o compro-misso de fazer uma gestão voltada para o diálogo e de priorizar a democratização da capacitação técnica do agricultor e a estru-turação do setor para que ele se fortaleça e ganhe competitividade.

Kátia abreu afirmou que seu ministé-rio terá os olhos voltados para o produtor rural e que vai buscar equilibrar os diver-sos interesses do setor produtivo, como ampliar as áreas irrigadas do país, sem comprometer o meio ambiente; e bus-car soluções para as dificuldades do se-tor sucroalcoleiro, para a morosidade do

Conhecer as principais necessidades do setor produtivo de grãos no Bra-sil. este foi o objetivo da ministra da

agricultura, Kátia abreu, ao reunir, no dia 19 de janeiro, em Brasília, a aiba, abrapa, aprosoja, abramilho, abrasem, abrass, Faeg e a Federação de agricultura. entre as demandas apresentadas pelas entida-des, estavam problemas com logística, adequação da legislação trabalhista para o campo, seguro agrícola, altos custos com taxas, licenças ambientais e cartorárias, normalização do itR, política agrícola, ar-mazenagem e garantia do preço mínimo.

o presidente da aiba, júlio cézar Bu-sato, destacou o crescente custo de pro-dução nas lavouras brasileiras e, prin-cipalmente, nas regiões agrícolas do cerrado, onde os solos exigem uma quan-tidade maior de fertilizantes e um contro-le mais acentuado de pragas e doenças.

Oeste da Bahia estará na pauta da ministra da Agricultura

Aiba tem sua primeira audiência com a ministra da Agricultura

do país, classificando esses territórios de acordo com suas ausências e dificuldades. preencher as lacunas para elevar a pro-dução e a renda desses produtores. serão mais de 800 mil produtores das classes d e e que irão para a classe c”, disse a ministra.

para cumprir com este compromisso, a ministra apontou como caminho a demo-cratização da assistência técnica e extensão rural, em um movimento coordenado pela agência nacional de assistência técnica e extensão Rural (anater), o que levará a for-mação de uma rede nacional de assistência técnica rural, envolvendo órgãos públicos, privados e universidades.

o terceiro desafio é consolidar um pla-nejamento nacional de defesa agropecuá-ria para fortalecer a participação nacional nos mercados internacionais e facilitar o acesso. “o Brasil deixou de ser uma pe-quena faixa de aglomerações na costa do atlântico. Hoje, somos o segundo expor-tador mundial de alimentos, mas, até os anos 70 do século passado, importávamos alimentos e sequer cogitávamos, um dia, integrar o rol dos maiores exportadores do planeta”, afirmou a ministra, acrescen-tando que “ampliar o comércio exterior vai ajudar o Brasil a crescer”.

"o braSiL deixou de Ser uma Pequena Faixa de aGLomeraçõeS na CoSTa do aTLânTiCo. Hoje, SomoS o SeGundo exPorTador mundiaL de aLimenToS, maS, aTé oS anoS 70 do SéCuLo PaSSado, imPorTÁVamoS aLimenToS e Sequer CoGiTÁVamoS, um dia, inTeGrar o roL doS maioreSexPorTadoreSdo PLaneTaKátia abreu,ministra da agricultura, pecuária e abastecimento.

processo de registro de agroquímicos, a necessidade de ampliar a cobertura do seguro rural e, por fim, adequar os instru-mentos da política agrícola às especifici-dades das regiões norte e nordeste.

para o presidente da aiba, júlio cézar Busato, que participou da solenidade de posse acompanhado pelo presidente da abrapa, joão carlos jacobsen, as ações que estão sendo desenvolvidas no oeste da Bahia estão totalmente alinhadas com o trabalho planejado pela ministra. “Que-remos aumentar a produção e a riqueza da região de forma responsável, usando tecno-logia de ponta e pesquisa, principalmente, em parceria com as universidades e com as iniciativas privada e pública”, explicou Busato que se colocou à disposição da mi-nistra para auxilia-la nas questões que en-volvem Bahia, maranhão, piauí e tocantins.

o discurso da ministra foi norteado por desafios determinados pela presidente da República, dilma Rousseff. o primeiro deles é a implantação de programas e projetos inovadores para o setor. assim, a ministra apresentou a criação da escola Brasileira do profissional da agricultura e pecuária que, através de cursos à distância ou pre-senciais, vai capacitar e formar profissio-nais do sistema público da agropecuária dos municípios, estados e do próprio ministério.

o segundo desafio, para o qual a pre-sidente pediu obstinação, é a ampliação da classe média rural brasileira que hoje representa apenas 15% dos mais de cinco milhões de produtores que o Brasil possui. Kátia abreu assumiu o compromisso de do-brar o número de representantes deste seg-mento nos próximos quatro anos. “mapea-remos os 558 territórios das microrregiões

“na década de 1990, produzir um hectare de soja custava U$220. Hoje, gastamos quase U$ 900 para produzir o mesmo hectare de soja”, disse Busato, acrescentando que as questões de logística e da área trabalhista também contribuem para o crescimento dos custos de produção.

outro ponto apresentado pelo presidente da aiba foi a necessidade de instalação de um núcleo de pesquisa da embrapa algodão no município de luís eduardo magalhães, oeste da Bahia, região que hoje ocupa o segundo lu-gar em produção da fibra no Brasil. também foi solicitada maior agilidade na questão da liberação de outorgas de água e a articulação de efetivas ações interministeriais para a re-solução de problemas estruturantes como a construção e recuperação de estradas, hidro-vias e ferrovias para que o agronegócio bra-sileiro ganhe mais competitividade no cenário mundial e continue a gerar emprego e renda.

66 janeiro|2015 . ano 23 . nº 229INSTITUCIONAL CApA

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janeiro|2015 . ano 23 . nº 229janeiro|2015 . ano 23 . nº 229

Eleito para o biênio 2015-16, o agricultor celestino Zanella estará à frente da abapa, representando 227 produtores de algodão das regiões oeste e sudoeste do estado. consciente da importância do cargo que ocupa, Za-

nella fala de maneira firme e determinada sobre o trabalho que pretende de-senvolver na associação para que a cotonicultura baiana se estruture e ganhe, cada vez mais, representatividade nacional.

Como novo presidente da abapa para o biênio 2015/2016, quais são as metas do senhor para este período?

zanella: os produtores de algodão, assim como todos os produtores do oeste da Bahia têm como objetivo principal, o controle fitossanitário, porque as pra-gas e as doenças que nos afetam, não escolhem o produtor, nem horário, nem a cultura. então, umas das nossas principais metas é o controle fitossanitário. todas as fazendas da Bahia são uma fazenda só, inclusive pedaços do tocan-tins, piauí e do maranhão. a região inteira precisa de um cuidado único, essa é a nossa principal meta para este período.

a abapa tem um trabalho muito importante na área de capacitação do produ-tor e também na área de infraestrutura, com a patrulha mecanizada. esses projetos terão continuidade?

zanella: isso aqui é um trabalho contínuo; o que uma administração faz os outros continuam. esse trabalho de patrulha mecanizada é extremamente im-portante para os produtores, tendo em vista que tem dado certo e tem tido o apoio das prefeituras, especialmente a prefeitura de são desidério e de Bar-reiras, e em todos os locais onde nós formos fazer o trabalho, o apoio das prefeituras será essencial. É uma parceria da abapa, dos produtores e das prefeituras. o trabalho tem sido excepcional e, nesse momento, mesmo na época de chuva, estamos trabalhando normal e continuaremos trabalhando. talvez até passemos a fazer os projetos de viabilidade de asfalto também.

Como produtor de algodão e agora presidente da abapa, quais os principais problemas que o algodão do oeste da bahia enfrenta, tanto para ser produzi-do, quanto como para sair da região?

zanella: nós temos um problema gravíssimo na área de pragas com o bicudo. nós temos que combatê-lo incessantemente, não podemos dar trégua a esse inseto. ele é extremamente resistente. Qualquer descuido do produtor com as soqueiras e não aplicação dentro das recomendações técnicas estabelecidas nos dá sérios pro-blemas. então, o bicudo é um problema seriíssimo para o algodão, assim como as outras doenças: as lagartas, mosca branca, mofo branco e os outros fungos. além disso, nós temos dificuldades com logística, com os preços nacionais que estão pas-sando por um momento de baixa, com o preço do petróleo que cai e a oferta de fibra sintética aumenta, e nós vamos ter que ser mais eficientes reduzindo custos. para isso, temos que achar outros caminhos para termos um melhor resultado.

Por uma cotoniculturamais forte

Como estão as negociações para que o algo-dão do oeste seja exportado por Salvador?

zanella: esse é um trabalho que vem sendo feito pela abapa; pela líbero, especialmen-te; por outras tradings, armadores, tecom e a codeba. todas as pessoas envolvidas estão discutindo esse problema, fazendo um traba-lho intenso para que possamos achar a me-lhor maneira de reduzirmos custo. o objetivo, no primeiro momento, é talvez termos custos compatíveis com os custos de santos. não tem cabimento que nós façamos um roteiro daqui pra santos. o navio passa ao largo da nossa costa e vai pra ásia também. então, acho que é um trabalho que tem que ser perseguido pelos produtores, pelas tradings, e deve ser condu-zido também com o governo do estado, tendo em vista que isso é muito importante. melho-rando a saída do algodão através de salvador, automaticamente, teremos chance de retornar com outros insumos e, relativamente, nos tor-naremos mais competitivos.

a abapa lançou a pedra fundamental de um Complexo industrial de processamento de ca-roço de algodão. de que maneira essa unida-de vai trazer benefícios para o produtor e para a população do oeste?

zanella: a agricultura é uma produtora de ser-viços primários. no momento em que nós lan-çamos a primeira pedra para começarmos um setor secundário, setor industrial, nós estamos num outro pilar de redução de custo. no mo-mento em que nós industrializamos o que nós produzimos, temos condição de multiplicar nos-sas vendas, agregando valor em qualquer etapa. então, a indústria faz parte de um dos nossos pilares de redução de custos. essa indústria faz parte de um projeto com o instituto Brasileiro do algodão (iBa), que tem como objetivo uma ação permanente dentro da cadeia produtiva. também temos o trabalho do algodão Brasi-leiro Responsável (aBR) através do qual esta-mos melhorando a nossa classificação, nosso sistema de produção, para transformarmos ele num sistema único de referência. a hora que colocarmos uma amostra de algodão no mercado, saberemos exatamente que é nosso algodão em qualquer parte do mundo. podere-mos também oferecer a nossos clientes o ras-treamento; ele vai olhar o nosso lote de algodão, em qualquer parte do mundo, e vai saber que foi produzido na fazenda tal, no oeste da Bahia. esse é um trabalho que a abapa vem fazendo, já há algum tempo, e a associação Brasileira do algodão (abrapa) também está montando um laboratório central pra controle de qualidade.Celestino zanella,

presidente do Fundeagro.

ENTREvISTA

associação de aGRicUltoRes e iRRiGantes da BaHia |

11janeiro|2015 . ano 23 . nº 229

www.aiba.org.br AssociAção de Agricultores e irrigAntes dA BAhiA |www.aiba.org.br| AssociAção de Agricultores e irrigAntes dA BAhiA

Com o objetivo de discutir alternativas para promo-ver a distribuição de energia elétrica na região do pratudão, localidade do município de jaborandi,

foi realizada uma reunião, em Barreiras, no dia 15 de janeiro, entre representantes dos produtores, coelba e aiba, entidade que intermedia a articulação. a implan-tação do serviço de energia, na região do pratudão, vai possibilitar que os produtores invistam em irrigação e na construção de armazéns.

através do trabalho de articulação realizado pela aiba, os agricultores formaram a associação dos produtores Rurais da chapada do Rio pratudão (aprup) e estão pre-parando um projeto técnico para a implantação de uma rede de distribuição de energia elétrica na região, incluin-do a aquisição de uma nova subestação. os investimentos serão de mais de R$ 22 milhões.

durante a reunião, diretores da aprup, técnicos da coelba e o diretor de Relações institucionais da aiba, ivanir maia, discutiram de que maneira a concessionária estatal vai contribuir para a execução do projeto.

“estamos fazendo o mesmo trabalho em três regiões produtoras de Formosa do Rio preto, uma vez que indús-trias estão se instalando na coaceral e utilizando geradores movidos o diesel para poderem funcionar”, disse maia, res-ponsável pelo trabalho de articulação realizado pela aiba.

Agricultores de Jaborandise mobilizam para ter energia elétrica na zona rural

Com um rebanho estimado em cinco milhões de cabeças de gado e uma produção de 150 mil litros de leite por

mês, segundo dados da associação dos pro-dutores de leite de Riachão das neves (Ria-leite), o oeste da Bahia tem buscado estru-turar sua cadeia leiteira. Representantes de criadores, laticínios e agentes financeiros têm participado de diversas reuniões com o objetivo de compartilhar experiências, iden-

Identificar gargalos e buscar caminhos para estruturar o setor avícola do oeste baiano. este foi o objetivo da mesa de debates, reali-

zada no dia 16 de dezembro, em Barreiras. o evento foi uma continuidade do seminário “Uma proposta para o desenvolvimento da avicultura, suinocultura e laticínios do oeste da Bahia”, que aconteceu no dia 28 de novembro, promovido pela cerrado editora, com o apoio da aiba.

Representantes de indústrias de alimentos, entidades da sociedade civil, instituições finan-ceiras, sindicatos e associações do agronegócio regional, apontaram as principais necessidades do setor para que ele possa crescer de maneira sólida. Um dos pontos mais relevantes foi a ne-cessidade de oferta de condições facilitadas de crédito para que o criador individual possa pro-fissionalizar e ampliar sua estrutura. somando-se a isso, surge a falta de formação e acompa-nhamento técnico do pequeno e médio avicultor, o que dificulta o fornecimento de um animal de qualidade e criado dentro das condições de hi-giene exigidas pela vigilância sanitária.

este panorama afeta, diretamente, as duas

Mercado do leite do Oeste baiano busca caminhos para crescer

Avicultores do Oeste baiano querem estruturar o setor

tificar os principais entraves e buscar cami-nhos para o fortalecimento e ampliação do mercado no oeste.

a pecuária de leite é praticada nas re-giões do vale por pequenos e médios produ-tores que não conseguem suprir a demanda de laticínios como o de sônia andrade, que está com 60% de sua estrutura ociosa. “meu maior problema hoje, é não ter o leite para a capacidade que a indústria tem. tudo o que

produzo, vendo em dois dias”, afirmou sô-nia, apontando a falta de assistência técnica como o maior entrave para o crescimento do setor. “É imprescindível que o governo atue nesta área para que o produtor forneça leite de qualidade e em quantidade, dentro do padrão de higiene exigido. assim, o lati-cínio terá um produto final com preço e va-lor agregado”, concluiu.

outro entrave que dificulta o crescimen-to da cadeia do leite, no oeste da Bahia, é a falta de organização do setor em cooperati-vas e associações, o que, segundo o diretor de agronegócios da aiba, ernani sabai, po-deria contribuir para uma significativa eco-nomia dos produtores no que se refere ao valor pago pela ração animal, por exemplo.

“os criadores poderiam ter uma econo-mia de 22 a 30% no preço da ração, se bus-cassem aqui mesmo na região a alimenta-ção animal”, explicou sabai.

de acordo com os dados da aiba, o oeste produz 4,2 milhões de toneladas, por ano, de milho, soja e caroço de algodão; quantidade suficiente para atender as necessidades do rebanho local. a área cultivada, atualmente, corresponde a 1,9 milhão de hectares, po-dendo ser triplicada caso cresça a demanda do mercado consumidor.

grandes indústrias de alimentos instaladas na região, que operam abaixo de suas capacida-des de produção por falta de fornecedores. cada uma delas possui apenas um avicultor agregado. os representantes destas indústrias reclamam também da falta de mão de obra qualificada. “do mecânico ao eletricista, em qualquer setor na área industrial, hoje nós temos dificuldade. mas estamos buscando o senai, sesi, sebrae e todos eles estão empenhados nesse processo de capacitação”, disse nivaldo neves, sócio proprietário da Frango de ouro.

a qualificação da mão de obra é fundamen-tal para estas indústrias que possuem uma estrutura que engloba unidades de processa-mento de ração, frigoríficos e máquinas para embalagem dos frangos abatidos. o único pro-blema que os empresários não enfrentam é a falta de matéria-prima para a produção da ra-ção animal. “o milho, milheto, sorgo, farelo de soja, óleo de soja, compramos daqui da região. Quase 100% do insumo que a gente necessita vêm daqui”, informou eduardo mota, gerente de processos da mauricéia.

no final dos debates, foi formado um comi-tê técnico que terá o objetivo de atualizar do-cumentos, propostas e projetos voltados para a estruturação do setor. a primeira reunião do Grupo será no dia 19 de dezembro. a cadeia da suinocultura foi convidada para participar da mesa de debates mas não compareceu.

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janeiro|2015 . ano 23 . nº 22910 ENERGIA ELÉTRICA DESENvOLvIMENTO REGIONAL

12 janeiro|2015 . ano 23 . nº 229

www.aiba.org.br| AssociAção de Agricultores e irrigAntes dA BAhiA

Aassociação Baiana dos produtores de algodão (abapa) lançou, no dia 19 de dezembro, a pedra fundamental do

complexo industrial de processamento de caroço de algodão. a unidade, orçada em, aproximadamente, R$60 milhões, terá capa-cidade para processar 500 toneladas de caro-ço de algodão por dia. o início das obras está previsto para o primeiro trimestre de 2015.

a unidade, que começou a ser projetada em 2012, vai promover a verticalização da cadeia produtiva e agregar valor ao algodão baiano. segundo a presidente da abapa, isabel da cunha, a construção do complexo vai além da oferta de bons serviços para os produtores associados. “nossos esforços estão sempre voltados para atender ao pro-dutor da melhor maneira e essa indústria é um exemplo. além disso, teremos uma uni-

Oeste da Bahia vai ganhar um ComplexoIndustrial de Processamento de Caroço de Algodão

dade de processamento gerando mais de 100 empregos diretos na produção de óleo, farelo e línter”, afirmou isabel.

esta unidade, também vai contribuir para a sustentabilidade das ações que a abapa desenvolve durante o ano, como afir-mou o presidente da associação Brasileira dos produtores de algodão (abrapa), eleito para o próximo biênio, e diretor da abapa, joão carlos jacobsen. “temos trabalhado, dentro da abrapa, para que as associações estaduais usem os recursos disponíveis, hoje, em projetos que tragam recursos para custear suas próprias ações”, explicou.

o novo presidente da abapa, eleito para o biênio 2015-2016, celestino Zanella, res-saltou a satisfação em iniciar o processo in-dustrial da cadeia produtiva do algodão na região. “Fico satisfeito em ver iniciar esse

processo industrial. com o comprometi-mento de todos, iremos conseguir realizar esse projeto e fazer com que ele cresça”, disse Zanella, que assumirá a abapa a par-tir do dia 1º de janeiro.

durante a cerimônia, o prefeito são de-sidério, demir Barbosa, ressaltou a gratidão do município em receber mais esse inves-timento do setor agrícola. “os produtores rurais chegaram a nossa região e transfor-maram são desidério. somos destaque por termos o maior piB agrícola do país. estare-mos nesse e em outros projetos, apoiando no que for preciso”, ressaltou o prefeito.

o complexo industrial será instalado na Fazenda mangabeira, Km 145 da BR 020, distrito de Roda de velha, município de são desidério. (com informações da ascom abapa).

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