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ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS – APAE Escola “Jorge Rudney Atalla Junior” – Educação Infantil, Ensino Fundamental séries/anos iniciais e Educação Profissional/Inicial nas áreas da Deficiência Intelectual, Deficiência Física Neuromotora Associadas às Múltiplas Deficiências e Transtornos Globais do Desenvolvimento na Modalidade de Educação Especial Rua Prefeito Aniz Zakir, 276 – Telefax (43) 3623-2241– Cx. Postal, 15 – CEP 86160-000 CNPJ 77235216/0001-60 Porecatu/PR CNAS 23002001357/89-22 Reconhecida como de Utilidade Pública Municipal N.º 410 de 14/08/1975 Estadual N.º 10840 de 05/07/1994 / Federal Nº 86287 de 07/07/1998 FENAPAEs N.º 294 e SEED N.º 20 email: [email protected] site http://www.prujorgerajr.seed.pr.gov.br PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ANO 2011 ESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL JORGE RUDNEY ATALLA JÚNIOR 1

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS …€¦ · Web viewO Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, em seu artigo 5º, garante os direitos constitucionais fundamentais da criança

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ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS – APAE Escola “Jorge Rudney Atalla Junior” – Educação Infantil, Ensino Fundamental séries/anos iniciais e Educação Profissional/Inicial nas áreas da Deficiência Intelectual, Deficiência Física Neuromotora Associadas

às Múltiplas Deficiências e Transtornos Globais do Desenvolvimento na Modalidade de Educação Especial Rua Prefeito Aniz Zakir, 276 – Telefax (43) 3623-2241– Cx. Postal, 15 – CEP 86160-000

CNPJ 77235216/0001-60 Porecatu/PR CNAS 23002001357/89-22 Reconhecida como de Utilidade Pública Municipal N.º 410 de 14/08/1975

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

ANO 2011

ESCOLA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL JORGE RUDNEY ATALLA JÚNIOR

APAE PORECATU

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às Múltiplas Deficiências e Transtornos Globais do Desenvolvimento na Modalidade de Educação Especial Rua Prefeito Aniz Zakir, 276 – Telefax (43) 3623-2241– Cx. Postal, 15 – CEP 86160-000

CNPJ 77235216/0001-60 Porecatu/PR CNAS 23002001357/89-22 Reconhecida como de Utilidade Pública Municipal N.º 410 de 14/08/1975

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A-APRESENTAÇÃO

Este Projeto Político Pedagógico em consonância com as Diretrizes Nacionais da Educação Especial

respaldada pela Legislação Educacional em vigor, representam um conjunto de esforços de todos os

educadores, técnicos, famílias de nossa escola, no sentido de concretizar uma educação democrática de

qualidade, tendo como princípio “a inclusão social da Pessoa com Deficiência Intelectual, rompendo as

barreiras historicamente construídas e as limitações existentes para o exercício da cidadania”.

A nossa escola, acredita nas possibilidades transformadoras da educação para com as pessoas com

deficiências e, por conseguinte, sua independência, liberdade, auto-realização, desenvolvimento do potencial e

inclusão familiar e social dos educandos.

O Projeto Político Pedagógico sendo um dos instrumentos da Escola nos possibilita transformar em

realidade social os nossos compromissos e em fazer acontecer de fato “o direito de todos a uma educação de

qualidade´´. Ele reflete os princípios norteadores da EDUCAÇÃO ESPECIAL, reafirmando nas práticas

educativas cotidianas dos nossos alunos, familiares e todos os que estiverem envolvidos, o compromisso com a

conquista da cidadania da Pessoa com Deficiência Intelectual.

B-JUSTIFICATIVA

O Projeto Político Pedagógico é fruto de reflexão analítica sobre a prática pedagógica na Educação

Especial. Ele é um elemento norteador para as tomadas de decisões na manutenção ou mudanças de metas e

práticas, visando adequações às necessidades de uma sociedade globalizada. Ao mesmo tempo caracteriza e

identifica a escola como um fator de transformação pela inclusão social do educando

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às Múltiplas Deficiências e Transtornos Globais do Desenvolvimento na Modalidade de Educação Especial Rua Prefeito Aniz Zakir, 276 – Telefax (43) 3623-2241– Cx. Postal, 15 – CEP 86160-000

CNPJ 77235216/0001-60 Porecatu/PR CNAS 23002001357/89-22 Reconhecida como de Utilidade Pública Municipal N.º 410 de 14/08/1975

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email: [email protected] site http://www.prujorgerajr.seed.pr.gov.br Este Projeto Político Pedagógico baseia-se na busca de soluções às exigências educacionais, centrada

nas possibilidades individuais e medida pelo conhecimento vivenciado no grupo social no qual a Pessoa com

Deficiência Intelectual está inserida.

Essa mediação trará benefícios aos nossos alunos, pois irá ampliar as possibilidades de superação de

suas limitações e consequentemente de interação e inclusão social.

Com o compromisso de criar um projeto inovador é que nos unimos em um único objetivo, que é

“repensar” o processo de aprendizagem, como uma ação compartilhada, reconhecendo o aluno com

necessidades especiais como pessoa capaz de se apropriar “ativamente” do conhecimento, assegurando seu

exercício de cidadania.

As propostas sugeridas por nossa escola baseiam-se em atividades ou situações que são do interesse dos

alunos propiciando seu desenvolvimento, estimulando-os a pensar, a serem criativos e cooperativos,

respeitando seus interesses, trabalhando a partir da atividade espontânea do aluno, onde o professor deixará de

ser um transmissor de conteúdos e passará a viver o papel de estimulador e desafiador, participando

ativamente, oferecendo atividades para serem escolhidas, questionando escolhas, explorando oportunamente as

situações e os acontecimentos. Para que isto ocorra, faz-se necessário continuamente a implementação da

prática pedagógica dos professores, de acordo com os conteúdos sugeridos no Currículo Básico da Escola

Pública do Paraná, nos Referenciais da Educação Infantil, nos Parâmetros Nacionais Curriculares- PCNs, nas

Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais Ensino Fundamental de Nove Anos, no Plano Orientador para

Gestores e Profissionais da Educação Profissional e Trabalho para Pessoas com Deficiências Intelectuais e

Múltiplas e nas Diretrizes Curriculares da Educação - DCE propiciando ao máximo possível, princípios e

recursos pedagógicos da educação regular, incentivando o aluno a ter iniciativa para agir de forma mais

independente, construindo seus conhecimentos mais facilmente, podendo aprender a serem criativos,

desembaraçados e cooperativos, levando o aluno a estabelecer interações sociais com os colegas e adultos,

baseados no respeito mútuo e na cooperação, e que aprendam as normas sociais de modo ativo, propiciando os

conhecimentos, habilidades e valores considerados relevantes do ponto de vista social, levando em

consideração o nível de desenvolvimento cognitivo de cada um, propiciando o diálogo entre os alunos,

incentivando a organização de seu pensamento de maneira lógica e coerente.

Para que haja o sucesso deste Projeto Político Pedagógico é necessário o comprometimento de todo o

quadro profissional da instituição em consonância com a comunidade escolar, bem como com a sociedade e

com a família efetivando o compromisso de conscientizar e transformar a sociedade em que vivemos, numa

sociedade igualitária, parceira e inclusiva.3

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às Múltiplas Deficiências e Transtornos Globais do Desenvolvimento na Modalidade de Educação Especial Rua Prefeito Aniz Zakir, 276 – Telefax (43) 3623-2241– Cx. Postal, 15 – CEP 86160-000

CNPJ 77235216/0001-60 Porecatu/PR CNAS 23002001357/89-22 Reconhecida como de Utilidade Pública Municipal N.º 410 de 14/08/1975

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1 - HISTÓRICO DA ESCOLA

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais foi fundada em 15 de dezembro de 1.973 como mantenedora da Escolinha de Educação da Criança Excepcional “ Anny Mary Serrano” , cuja inauguração, em dependências anexas à Escola Estadual Rui Barbosa, hoje Escola Municipal Maestro Honório Maestrelli, ocorreu em 06 de janeiro de 1974, sob as bênçãos do Pároco Pe. Luiz Giavarini. Constituíram a primeira diretoria da APAE os seguintes elementos:

* Presidente de Honra Leila Isaac Jabur Gomes* Presidente Florinda Squarça* Vice Presidente Maria Lúcia Daniel* Primeiro Secretário Antônio Henrique* Segundo Secretário Irene Silva Veras* Terceiro Secretário José H. De Freitas.* Tesoureiro Wladmir Trunckle* Segundo Tesoureiro Paulo de O. Carvalho.* Terceiro Tesoureiro Ladislau T. Lima.* Assistente Administrativo José Jabur* Encarregado de Divulgação Pe. Victor Gropelli* Secretário Financeiro Raul W. Amaral Schier

Aos 5 de março de 1979 a escolinha passou a funcionar em prédio anexo ao Núcleo Social ( Rua Rio Grande do Sul, 264)´, aos 23 de junho de 1983 em prédio onde até a data funcionara o Posto de Saúde ( Rua Brasil, 653), para finalmente aos 10 de março de 1988 ocupar prédio próprio à rua Prefeito Aniz Zakir, 276, cujo terreno foi doado pelo Diretor da Usina Central do Paraná – Agricultura, Indústria e Comércio, Dr. Jorge Rudney Atalla. Na inauguração do prédio, sob as bênçãos do Pároco Inocente Bentóglio, estavam presentes o Sr. Prefeito José Jabur, o Presidente da APAE Dr. Gustavo Roberto de Sá Pereira, o Secretário de Estado da Educação Sr. Belmiro Valverde Jobin Castor, o Secretário Geral do Município Sr. Romeo José Wiederkher, o Secretário Municipal de Educação Sr. João Garcia de Campos, a diretora da Escolinha Sra. Dulce de Marco, diretores de escolas, autoridades, pais, alunos e membros da comunidade. Aos 21 de outubro de 1991 a escola recebeu nova denominação, passando a chamar-se Escola de educação Especial Jorge Rudney Atalla Jr, nome este, em homenagem ao filho do doador do terreno (na época morto em acidente de carro em Brasília ) onde a escola construiu seu prédio próprio. A escola contou em sua direção com as educadoras Maria de Lourdes Coimbra de Moura, Florinda Squarça, Olga Furlaneto, Dulce de Marco, Nádia kikute, Isabeti Pontes Martins, sendo sua atual diretora a professora Maria Aparecida Tavian de Campos. A Associação de País e Amigos dos Excepcionais de Porecatu contou na sua presidência com Florinda Squarça, Romeo José Wiederkerhr, Gustavo de Sá Pereira, Arnaldo Vitório Dalle Vedove, Nelson Costa, Getúlio Travaglia, Vicente Fontanez sendo seu atual presidente o Sr. Daniel Teodoro.

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Diretoria Atual : 2010 a 2013

Diretoria Executiva:* Presidente Daniel Teodoro* Vice-Presidente João Batista Carnaval* 1º Diretor Secretário Célia Regina Tamanini Camargo* 2º Diretor Secretário Denise Balbino da Mota Wiederkehr * 1º Diretor Financeiro Sidiney Lopes da Silva* 2º Diretor Financeiro Carlos Roberto de Souza* Diretor de Patrimônio Leonildo Pródomo* Diretor Social Mario Augusto Soncin Conselho Administrativo:* Neuza Maria Damaso Marciliano Campos* Dirson Cominato* Eder Lucas Gusmão* Gervásio Alves Cavalcante* Sueli Marcílio de Souza Pardo* Márcia Cristina Rossmam Teixeira da Costa* Rizoleta Araújo Paduan* Geraldo Moreira da Silva* Getúlio Travaglia* Creusa Diole de Azevedo* Luzia Floresana Bueno de Lima* Paulo Sergio Farias Munhoz * NelsonRodrigues da Silva *Nestor Celestino dos Santos Conselho Fiscal: Suplentes do Conselho Fiscal : *Daniela Bueno de Lima Ciconato *Francisca Rodrigues Fernandes * Mauro Antônio Mazzo *Manoel Bonfim Coelho da Silva* Humberto Eustáquio Rodrigues *Manoel Bonfim Coelho da Silva Auto defensores:*Cícera Aparecida Cândido Thiago *Erivelton Silvano de Assis

Esta Escola pertence a uma rede de Escolas vinculadas ao Movimento APAEANO, tido como o maior movimento filantrópico do mundo, sob responsabilidade da Federação Nacional das APAES-APAE BRASIL

Temos a Federação Nacional em Brasília, a Federação Estadual das APAEs – FEAPAES em Curitiba, a Delegacia Regional na cidade de Sertanópolis, que atuam visando garantir a unidade filosófica das APAEs.

Nossa história vem se consolidando ano após ano com experiências marcantes junto aos alunos com deficiência intelectual o que nos leva a adequar, atualizar e implementar nosso Projeto Político Pedagógico potencializando a cada aluno, tendo em vista o nível de Educação no país e no mundo.

Nosso atendimento abrange alunos com deficiência intelectual, múltipla deficiência e transtorno global do desenvolvimento.

A equipe desta Escola, envolvendo professores, técnicos, funcionários, além das famílias e da comunidade, são construtores de nossa história, sendo participantes ativos no processo político pedagógico.A Escola tem como filosofia o trabalho coletivo caminhando para a conquista de sua identidade e autonomia.

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às Múltiplas Deficiências e Transtornos Globais do Desenvolvimento na Modalidade de Educação Especial Rua Prefeito Aniz Zakir, 276 – Telefax (43) 3623-2241– Cx. Postal, 15 – CEP 86160-000

CNPJ 77235216/0001-60 Porecatu/PR CNAS 23002001357/89-22 Reconhecida como de Utilidade Pública Municipal N.º 410 de 14/08/1975

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2-ATO SITUACIONAL

I - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO A-DADOS DA EXECUTORA

2.1.Nome da Escola Escola –“Jorge Rudney Atalla Jr” -EducaçãoInfantil,EnsinoFundamental/séries anos Iniciais e Educação Profissional / Inicial nas áreas da Deficiência Intelectual, Deficiência Física Neuromotora- Associada às Múltiplas Deficiências e Transtornos Globais do Desenvolvimento na Modalidade de Educação Especial.

2.2.Endereço Rua Prefeito Aniz Zakir, 276.2.3.Telefone/Fax/E-mail (043)3623-2241

E-mail: [email protected]ção Zona Urbana2.5.Divisão, delegacia ou Subdivisão de ensino (conforme é chamada no Estado)

Nome: Delegacia de LondrinaEndereço: Sertanópolis (sede)Telefone: (43)3232-1225

2.6 Data de criação da Escola 06/01/19742.7. Autorização: Deliberação do Conselho Estadual de Educação – CEE

Nº 2161Data : 19/08/1976

2.8. Reconhecimento: Deliberação do Conselho Estadual de Educação – CEE

Nº 1627/99Data : 28/12/1999

2.9 . Turno de Funcionamento Matutino _ 7:30 às 11:30 HVespertino – 13:00 às 17:00 H

2.10. Etapas de ensino ofertado Educação InfantilEnsino Fundamental Educação Profissional / Inicial

2.11. Programas e projetos especiais da Educação Básica

PROGRAMAS (x) 0 ano a 3 a 11meses (x) Estimulação Essencial (x) 4 anos a 5anos (x) Pré- escolar (x) 6anos a 15anos e 11meses (x) Escolaridade (x) A partir de16 anos (x) Iniciação Profissional - Salas de Atividades Ocupacionais

- Salas de Atividades Pedagógicas - Salas de Atividades Protegidas Terapêuticas (X) A partir de 16 anos (x)Qualificação Profissional (x) A partir de 16 anos (x)Habilitação Profissional

PROJETOS ESPECIAIS (x) Projeto de Informática (x) Programa - TGD-Transtorno Global do

Desenvolvimento (x) Projeto - À Criança de Risco uma Atenção Especial (x) Projeto- Reabilitação na Comunidade

2.12. Diretora Nome: Maria Aparecida Tavian de CamposEndereço: Rua Belo Horizonte, 962Porecatu/PR – CEP 86160-000CPF – 525.662.699-04RG – 1.112.523-9Fone-(43) 36233124

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B – DADOS DA MANTENEDORA

1.1. Mantenedora Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Porecatu

1.2. CNPJ Nº 77.235.216/0001-60

1.3. Endereço CompletoRua Prefeito Aniz Zakir, 276.Caixa Postal nº 15CEP – 86.160-000

1.4. Telefone/Fax/E-mail Fone/fax (43)3623-2241 / 1516E-mail: [email protected]

1.5. Data de Fundação 15/12/1973

1.6. Registros C.N.A.S. – 23002001357/89-22 -04/08/89CEBAS – Resolução 044/99

1.7. Utilidade Pública Municipal – Dec. Nº 410-14/08/75.Estadual Nº 10.840 – 05/07/1994Federal nº 96287 – 07/07/1988

1.8. Presidente Nome: Daniel TeodoroEndereço: Rua Julião Barrueco -82Cidade- Porecatu – PR CEP-86160-000CPF-204.075.999.91RG- 1.071.179-7-SSP/PR

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CNPJ 77235216/0001-60 Porecatu/PR CNAS 23002001357/89-22 Reconhecida como de Utilidade Pública Municipal N.º 410 de 14/08/1975

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II-OBJETIVOS DA ESCOLA

À luz dos princípios educacionais construídos coletivamente os integrantes da Escola Jorge Rudney Atalla Júnior, assumem o compromisso de lutar por uma educação de qualidade que garanta aos alunos com deficiência, o acesso e a permanência na escola, assegurando-lhes o direito de aprender e usufruir dos bens educacionais produzidos pela humanidade envolvendo todos os esforços para que todos sejam aceitos e reconhecidos socialmente como cidadãos. Para tanto apoiamos o caminho apontado pela Comissão Internacional de Educação da UNESCO, que é: Desenvolver competências para que o aluno possa continuar aprendendo ao longo da vida; Desenvolver competências e habilidades para ser um indivíduo com personalidade própria ao mesmo tempo coletivo, solidário, tolerante e que seja flexível frente às mudanças. Para isso, em nosso Projeto Político Pedagógico temos presentes quatro pilares da educação, como princípios norteadores das políticas educacionais de nossa escola que são:

1- Aprender a conhecer : que visa o domínio dos próprios instrumentos do conhecimento que pode ser considerado simultaneamente como um meio e como uma finalidade da vida humana. Meio, porque se pretende que cada um aprenda a compreender o mundo que o rodeia, pelo menos na medida em que isso lhe é necessário para viver dignamente, para desenvolver as suas capacidades profissionais e para comunicar. Finalidade, porque seu fundamento é o prazer de compreender, de conhecer e de descobrir.

2- Aprender a fazer: ligada á questão da formação profissional: como ensinar o aluno e pôr em prática os seus conhecimentos e, também, como adaptar a educação ao trabalho futuro, visto que, devemos dar muita importância á competência pessoal, desenvolvendo nos educandos qualidades como a capacidade de comunicar-se, de trabalhar com os outros, de gerir e de resolver problemas, a fim de adquirir não somente uma qualificação profissional, mas competências que tornem o educando pessoa apta a enfrentar situações e a trabalhar em equipe;

3- Aprender a ser: a educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa – espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade, tendo condições de formular seus próprios juízos de valor, de modo a poder decidir e agir nas mais diferentes circunstâncias da vida.Para melhor desenvolver a sua personalidade e estar a altura de agir com cada vez maior capacidade de autonomia, de discernimento e de responsabilidade pessoal;

4- Aprender a conviver: aprender a viver junto desenvolvendo a compreensão de outro e a percepção das interdependências – realizar projetos comuns e preparar-se para gerir conflitos, no respeito pelos valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz.Todos os integrantes desta escola não medirão esforços para que nossos objetivos, que é a execução e a culminância do Projeto Político Pedagógico envolvendo família, escola e comunidade, sejam concretizados.

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III-FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

A APAE e a Escola Jorge Rudney Atalla Júnior, procuram desempenhar o compromisso de permitir à pessoa com deficiência intelectual o desenvolvimento de suas potencialidades, favorecendo sua aceitação, integração e inclusão social, assegurando seus direitos como pessoa humana, bem como o de cidadãos previstos na Legislação do País, tais como:

A Constituição de 1988 em seu artigo 208 garante, no inciso III o atendimento especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

O Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, em seu artigo 5º, garante os direitos constitucionais fundamentais da criança e do adolescente. O artigo 54 confere o direito ao atendimento especializado;

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96), em cujo capitulo IV refere-se à Educação Especial como modalidade da Educação Escolar que deverá ser ofertada, preferencialmente, na rede regular de ensino, particularmente aos alunos com necessidades especiais, havendo, quando necessário, serviços de apoio;

Os dispositivos da Lei 7.853/89, regulamentada pelo Decreto 3298/99, referente à Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência.

Decreto nº 6571/08 de 17/09/2008

Todos participamos deste projeto de forma coletiva e harmoniosa, atendendo aos dispositivos legais que visa redimensionar o atendimento às pessoas com deficiência, assegurando o seu acesso, permanência e sucesso escolar bem como sua inclusão social. Entretanto, sabemos que a Legislação, por si só, não basta e as garantias educacionais, previstas em lei e em recomendações nacionais e internacionais, somente ocorrerão se governo, educadores, alunos, pais e comunidade unirem esforços na luta pela consolidação do direito a uma educação de qualidade para TODOS.

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ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS – APAE Escola “Jorge Rudney Atalla Junior” – Educação Infantil, Ensino Fundamental séries/anos iniciais e Educação Profissional/Inicial nas áreas da Deficiência Intelectual, Deficiência Física Neuromotora Associadas

às Múltiplas Deficiências e Transtornos Globais do Desenvolvimento na Modalidade de Educação Especial Rua Prefeito Aniz Zakir, 276 – Telefax (43) 3623-2241– Cx. Postal, 15 – CEP 86160-000

CNPJ 77235216/0001-60 Porecatu/PR CNAS 23002001357/89-22 Reconhecida como de Utilidade Pública Municipal N.º 410 de 14/08/1975

Estadual N.º 10840 de 05/07/1994 / Federal Nº 86287 de 07/07/1998 FENAPAEs N.º 294 e SEED N.º 20

email: [email protected] site http://www.prujorgerajr.seed.pr.gov.br

ATOS DE REGULARIZAÇÃO

01-) ATO DE CRIAÇÃO DA ESCOLA :-Fundada em 06/01/74.

02-) ATO DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO INICIAL:- Decreto Lei nº- 2.161 de 16/08/76.

03-) CONVÊNIO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA E FINANCEIRA com a SEED nos termos do art. 9º do Decreto Estadual nº 897/2007 C?C art.142 da Lei Estadual nº 15.608/07 e nos termos do Parecer nº1901/2010-CTJ?CC com a formalização do 2º Termo Aditivo, visando a oferta de Educação Básica na modalidade de Educação Especial com prazo de vigência até 31 de dezembro de 2012.

04-) REGISTRO NA SEEC – nº-20.

05-) ATO DE DENOMINAÇÃO:- Alteração do nome da Escola de “Escolinha de Educação EspecialAnny Mary Serrano”, para “Escola de Educação Especial Jorge Rudney Atalla Júnior:- Resolução nº-3583, de 21/10/91.

06-) FILIAÇÃO NA FEDERAÇÃO NACIONAL DAS APAEs Sob Nº-294, de 25/05/77.

07-) REGISTRO NO CNAS:- nº-23002001357/89-22, de 04/08/89

08-) CGC- nº-77.235.216/0001-60

09-) UTILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL:- Decreto Lei nº-410, de 14/08/75.

10-) UTILIDADE PÚBLICA ESTADUAL:- Decreto Lei nº10.840, de 05/07/94.

11-) UTILIDADE PÚBLICA FEDERAL:- Decreto Lei nº-96287, de 07/07/88.

12-) CERTIFICADO DE FINS FILANTRÓPICOS:- CEBAS - Processo nº-71010.008208/2008-61 Em 14/10/93 – Resolução nº-044 de 26/02/99 - Publicada em D.O. em 04/02/2009-Seção-1.

Validade de 14/10/2008 a 13/10/2011

13-) CONVÊNIO COM O SUS :- em 09/02/2004, contemplada no Art.7º sendo elevado para o artigo 1º - APAC em 20 de setembro de 2005 até a presente data.

14-) ISENÇÃO DA COTA PATRONAL a partir de 1º de fevereiro de 1994 conforme protocolo especial de nº 14.622/011 de 31 de janeiro de 1994.

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IV- CARACTERÍSTICA DO ALUNADOEsta instituição presta atendimento ás Pessoas com Deficiência Intelectual, Múltipla Deficiência e

Transtorno Global do Desenvolvimento com o objetivo de promover a inclusão frente a um processo de diálogo e aprendizagem para todos, numa construção de novas formas de trabalhar cooperativamente a partir das singularidades do sujeito, implicando num processo contínuo de melhoria da escola, com o fim de utilizar todos os recursos disponíveis, especialmente os recursos humanos, para promover a participação e a aprendizagem de todos os alunos, no seio de uma comunidade local.

Atendemos ao alunado com deficiência intelectual, isto é que apresenta ênfase em uma perspectiva funcional e dinâmica, permitindo entender essa categoria mais pelo aspecto do desempenho do que pelos traços clínicos. Para caracterizarmos ou definirmos o alunado levamos em consideração as dimensões de habilidades intelectuais, comportamento adaptativo, interações e papéis sociais, saúde e contexto social no qual está inserido. Este alunado apresenta um funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestações antes dos 18(dezoito) anos e limitações associadas em duas ou mais áreas das habilidades adaptativas: comunicação, cuidado pessoal, habilidades sociais, utilização dos recursos da comunidade, saúde e segurança, habilidades acadêmicas, lazer e trabalho.

Atendemos ao alunado com múltipla deficiência, os quais utilizam cadeira de rodas ou outras órteses, por conseqüência de graves comprometimentos motores, decorrentes de seqüelas neurológicas que causam dependências nas funções de locomoção, coordenação motora, higiene, alimentação e na comunicação, associadas a outras deficiências sensoriais e intelectuais. No processo de aprendizagem e desenvolvimento cognitivo do aluno com paralisia cerebral procuramos trabalhar o processo de reabilitação e habilitação cognitiva onde se enfoca o desenvolvimento das habilidades cognitivas como aquisição de conceitos, capacidade de aprender e simbolizar o mundo, atenção, memória, orientação, comunicação receptiva e expressiva. Acreditamos que a aquisição ou reaquisição de funções pode acontecer através de ligações de aprendizagem formadas através de intervenções com técnicas de estimulação cognitiva. A estimulação cognitiva juntamente com a estimulação do desenvolvimento sensório-motor faz parte do programa global de estimulação. Na busca da inserção social e da melhoria da qualidade de vida usamos os recursos de Tecnologia Assistiva, Comunicação Alternativa e de Acessibilidade possibilitando o acesso ao computador e outros dispositivos que favorecem sua interação com o outro e com o mundo. Esses recursos dão suporte no uso de cadeira de rodas, prótese, órtese aparelhos e equipamentos nas áreas de necessidades pessoais (comunicação, alimentação, mobilidade transporte, educação, lazer, esporte trabalho e outras), proporcionando maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação da comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, competição, trabalho e integração com a família, amigos e a sociedade Atendemos ainda o alunado da área do transtorno global do desenvolvimento, alunos que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, Transtornos Invasivos sem outra especificação. Este alunado apresenta, muitas vezes, dificuldades de adaptação escolar e de aprendizagem, associados ou não a limitações no processo de desenvolvimento biopsicossocial, com dificuldades de acompanhar as atividades curriculares e que requeiram atendimento especializado intenso e contínuo. Este grupo é bastante heterogêneo com tendências a apresentar comportamento inflexível intolerante à mudança, e explosão de raiva e birra quando submetidos às exigências do ambiente ou até mesmo às mudanças de rotina. Esta escola tem procurado tornar-se um espaço possível para o atendimento deste alunado, envolvendo também as outras áreas do conhecimento como a psiquiatria, a psicologia e a neurologia. O plano de trabalho baseado no método TEACCH tem como objetivo o desenvolvimento das áreas cognitiva, social, emocional, auto cuidado, linguagem psicomotora e acadêmica. A escola que temos é um espaço bastante acolhedor, que visa garantir o acesso, a permanência e os avanços efetivos na aprendizagem do nosso aluno, objetivando qualidade de vida, preparando-os para a inclusão social.

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V – DIAGNÓSTICO DA COMUNIDADE ESCOLARO nosso município recebeu o nome de Porecatu que significa Pore – salto , Catu – bonito = Salto Bonito.

É uma cidade situada ao norte do Paraná e sul do Brasil e conhecida como “Capital Mundial do Açúcar” por termos uma usina que produz açúcar e álcool denominada Usina Central do Paraná – S/A – pertencente ao Grupo Atalla.Porecatu tem uma população de 15.620 habitantes.

O município depende quase totalmente da monocultura da cana – de – açúcar, tendo uma economia voltada para a cana. No período de entre safra ocorrem migrações oscilando o número de habitantes,ficando mais estável entre maio a dezembro, afetando consequentemente diversos segmentos da sociedade, sendo a área mais prejudicada a educação.

A população sofre as conseqüências do desemprego, as famílias ficam desestruturadas com a saída do pai em busca de novo emprego até a próxima safra, os jovens ficam desmotivados quanto ao futuro, a ociosidade gera conflitos pessoais e sociais dificultando a definição de valores éticos e morais.

Apesar desta instabilidade, Porecatu oferece aos seus habitantes boa moradia com 100% de rede de água e esgoto e 100% de iluminação pública.

A grande maioria das mulheres trabalha fora para ajudar no bem estar e sustento de suas famílias, ficando grande parte de seu tempo fora de casa, ficando as crianças com avós, tias e muitas vezes com irmãos menores. interferindo significativamente na aprendizagem e desenvolvimento dos alunos.

Fazendo-se um estudo do perfil dos alunos detectamos que muitos são deficientes ou tem retardo em seu desenvolvimento em virtude da má alimentação (baixa renda salarial) que acentua os casos de desnutrição materna na gravidez e até mesmo na primeira infância.

Outro fator é o caso de álcool e fumo na gravidez comprometendo o desenvolvimento das crianças. A falta de estímulos nos primeiros anos de vida, a falta de higiene, a desestruturação familiar, a carência afetiva também são fatores que interferem na aprendizagem e desenvolvimento dos educandos.

Podemos considerar que nossa comunidade é fixa, seu perfil sócio econômico é de baixa renda, a maioria das famílias tem uma religião, e o nível de escolaridade chega-se ao fundamental.

Ao recebermos os alunos, detectamos, além da deficiência, grande carência afetiva, sem noções de higiene, dificuldade de socialização, etc...

Porecatu conta com três Centros de Educação Infantil atendendo crianças de 0 a 3anos e 11 meses, o Serviço de Obras Sociais com um trabalho de atendimento a 80 (oitenta) adolescentes e a Guarda Mirim prestando atendimento à cerca de 60 jovens. Temos falta de uma melhor estrutura de apoio às famílias carentes. Os projetos em ação são insuficientes para atender a demanda dos alunos que necessitam, não havendo nem recursos humanos capacitados, nem estrutura física para atender nossa clientela no período de contra turno.

Trabalhamos para uma integração entre família / escola / comunidade, fazendo conscientização do trabalho desenvolvido e dos objetivos que temos em relação à Pessoa com Deficiência.

Fazemos um trabalho de inserção dos alunos com os estabelecimentos comerciais locais, onde temos alguns alunos em estágio com objetivo de colocação no mercado de trabalho.

Em todos os eventos realizados no município e nas escolas do ensino regular procuramos marcar presença com a participação de nossos alunos objetivando a integração e preparação para futura inclusão.

Nosso objetivo enquanto educadores ativos do Ensino Especial são a reabilitação, integração, inserção e inclusão do aluno no ensino regular e no mundo do trabalho agindo coletivamente professor X escola X família X comunidade.

Vivemos em uma sociedade em constante transformação onde o ser humano esquece de si mesmo preocupando-se com o TER e o FAZER, deixando em segundo plano o SER, em função da luta pela sobrevivência.

Nosso objetivo é buscar a solidariedade, o respeito às diferenças, a inclusão e uma educação de qualidade.Neste contexto social está inserido nosso aluno, que lentamente enfrentam grandes desafios sendo incluídos

no mundo do trabalho e no ensino regular garantindo o direito à cidadania.

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VI - PARCERIA DA ESCOLA COM AS FAMÍLIAS

As necessidades atuais de construção de uma sociedade mais democrática e pluralista apontam para a importância de uma atenção com relação entre as instituições e as famílias.

Enfoques teóricos recentes procuram entender a família como uma criação humana mutável, sujeita as determinações culturais e históricas que se constitui tanto em espaço de solidariedade, afeto e segurança como em campo de conflitos, lutas e disputa.

A valorização e o conhecimento das características étnicas e culturais dos diferentes grupos sociais que compõem a nossa sociedade e a crítica das relações sociais discriminatórias e excludentes indicam que, novos caminhos devem ser trilhados na relação entre esta instituição e as famílias.

Constatamos que as famílias independentes da classe social a qual pertencem se organizam das mais diversas maneiras. Além da família nuclear que é constituída pelo pai, mãe e filhos, proliferam hoje as famílias mono parentais, nas quais apenas a mãe ou o pai está presente. Existem, ainda, as famílias que se reconstituíram por meio de novos casamentos e possuem filhos advindos dessas relações. Há também, as famílias extensas, nas quais convivem na mesma casa várias gerações e/ou pessoas ligadas por parentescos diversos. Encontramos várias famílias coabitando em uma mesma casa. Enfim, parece não haver limites para os arranjos familiares na atualidade.

A criança tem direito de ser criada e educada no seio de suas famílias. O Estatuto da Criança e do Adolescente reafirma, em seus termos, que a família é a primeira instituição social responsável pela efetivação dos direitos básicos das crianças. Cabe, portanto a nós estabelecermos um diálogo aberto com as famílias, considerando-as como parceiras e interlocutoras no processo ensino-aprendizagem.

A pluralidade cultural, isto é, a diversidade de etnias, crenças, costumes, valores etc., caracterizam a população brasileira e também as instituições. O trabalho com a diversidade e o convívio com a diferença possibilitam a ampliação de horizontes tanto para o professor quanto para a criança. Isto porque permite a conscientização de que a realidade de cada um é apenas parte de um universo maior que oferece múltiplas escolhas. Assumir um trabalho de acolhimento às diferentes expressões e manifestações das crianças e suas famílias significa valorizar e respeitar a diversidade, não implicando a adesão incondicional aos valores do outro. Cada família e suas crianças são portadoras de um vasto repertório que se constitui em material rico e grandioso para o exercício do diálogo, aprendizagem com a diferença, a não discriminação e as atitudes não preconceituosas. Estas capacidades são necessárias para o desenvolvimento de uma postura ética nas relações humanas. Nesse sentido, nossa escola, por intermédio de seus profissionais procura desenvolver a capacidade de ouvir, observar e aprender com as famílias.

Acolher as diferentes culturas não se limita às comemorações festivas, a eventuais apresentações das danças típicas ou à experimentação de pratos regionais. Estas iniciativas são interessantes e desejáveis, mas não são suficientes para lidar com a diversidade de valores e crenças.

Compreender o que acontece com as famílias, entender seus valores ligados a procedimentos disciplinares, a hábitos, a formas de se relacionar com as pessoas, etc., auxilia a construção de ações. De maneira geral, nossa escola serve de apoio real e efetivo aos alunos e suas famílias, respondendo às suas demandas e necessidades. Evitar julgamentos moralistas, pessoais ou vinculadas a preconceitos é condição para o estabelecimento de uma base para o diálogo.

Em geral a troca de informações é diária com as famílias, principalmente quanto a cuidados especiais que o aluno esteja necessitando. Assim, para que o professor não fique sobrecarregado pela necessidade de dar atenção às famílias e crianças ao mesmo tempo, o planejamento deste momento – em conjunto com os pais e a ajuda de outros funcionários (assistência social) – é fundamental para o relacionamento de todos os envolvidos.

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email: [email protected] site http://www.prujorgerajr.seed.pr.gov.brA escola está estruturando o “Clube de Mães” onde pretende semanalmente receber as mães e amigas

da escola para desenvolver as mais diversas atividades de artesanato, bem como colaborar com as ações da escola. Realizamos reuniões bimestrais com os pais, ocasião em que sempre é ministrada uma palestra de interesse dos mesmos como: educar com limite, auto-estima, combate ao piolho, etc. Desenvolvemos o Projeto: “Shantalla” onde a psicóloga mantém contato constante com as mães, sendo realizado semanalmente um trabalho de prática das atividades de avaliação e orientação em conjunto com as mesmas. Em tempo de participação em olimpíadas, campeonatos e outros eventos os pais são convocados pela escola e participam de reuniões onde fazemos os esclarecimentos e orientações necessárias para tal.

A escola mantém contato diário com os pais, tanto para possíveis encaminhamentos médicos quanto para comunicado de problemas eventuais com os filhos e orientações para o bem estar das famílias quanto ao relacionamento com nosso aluno.

É combinando formas de comunicação para trocas específicas de informações, com uso de medicamentos, que precisam ser dados em doses precisas, de acordo com receita médica, ou eventos ligados à saúde e alimentação que se evita esquecimentos que podem ser prejudiciais para a saúde da criança e facilita a vida do professor e da família.

As informações entre as famílias e a instituição ocorrem à medida das necessidades. As reuniões para discussão sobre o andamento dos trabalhos com os alunos são realizadas bimestralmente ou quando necessário e se constituem em um direito dos pais

Os pais também têm acesso à:

Filosofia e concepção de trabalho da instituição; Informações relativas ao quadro de pessoal com as qualificações e experiências; Informações relativas à estrutura e funcionamento da escola; Condutas em caso de emergências e problemas de saúde; Informações quanto à participação dos alunos e famílias em eventos especiais.

É feito uma integração do conhecimento das famílias nos projetos e demais atividades pedagógicas. Não só as questões culturais e regionais são inseridas nas programações por meio da participação de pais e demais familiares, mas também as questões efetivas e motivações familiares fazem parte do cotidiano pedagógico.

O ingresso do aluno na instituição na maioria das vezes cria ansiedade tanto para eles e para seus pais como para os professores. As reações variam muito, tanto em relação às manifestações emocionais quanto ao tempo necessário para se efetivar o processo de ensino-aprendizagem com encaminhamento para o ensino regular ou inserção no mercado de trabalho.

Algumas famílias enfrentam problemas sérios ligados ao alcoolismo, violência familiar ou problemas de saúde e desnutrição que comprometem sua atuação junto às crianças. Apenas quando a sobrevivência física e mental está seriamente comprometida pela conduta familiar, ou quando a criança sofre agressão, tomamos uma ação mais enérgica para a interrupção imediata do comportamento agressor, inclusive levando ao conhecimento do Conselho Tutelar ou Promotoria para as providências cabíveis e legais.

As famílias que porventura tem dificuldades em cumprir qualquer uma de suas funções para com os alunos recebem toda ajuda possível da escola, da comunidade, do poder público, das instituições de apoio para que melhorem o desempenho junto a seus filhos.

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VII- RECURSOS HUMANOS

CATEGORIA PROFISSIONAL:-

01-) ADMINISTRATIVO

QUANTIDADE FUNÇÃO VÍNCULO EMPREGATÍCIO

CARGAHORÁRIA

TURNO

01 Diretora SC02/QPM 40 h Integral

01 Vice-diretora SCO2 20 h Vespertino

02 Coordenadoras Pedagógicas

QPMSC02

20 h20 h

MatutinoVespertino

01 Secretária

Convênio SEED 40 h Integral

01 Aux. Secretaria Convênio SEED 20 h Vespertino

01 Aux. Secretaria APAE 20 h Matutino

01 Contador 40 h Integral

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02 –PROFESSORES REGENTES

QUANTIDADE FUNÇÃO VÍNCULOEMPREGATÍCIO

CARGAHORÁRIA

TURNO

09 Professoras Regentes QPM 20 h cada Matutino

020206

Professoras RegentesProfessoras RegentesProfessoras Regentes

QPMSCO2Convenio SEED

20 h20 h20 h

Vespertino Vespertino Vespertino

01010101

Professora de ArtesProfessora de ArtesProfessora de ArtesProfessora de Artes

Convênio SEEDSCO2SCO2SCO2

33 h19 h14 h03 h

Mat./Vesp.VespertinoMatutinoMatutino

01 Professor Educação Física

SCO2QPM

16 h20 h

MatutinoVespertino

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03-) TÉCNICOS

QUANTIDADE FUNÇÃO VÍNCULOEMPREGATÍCIO

CARGAHORÁRIA

TURNO

01 Assistente Social Convênio SUS 30 h 2ª,3ª,4ª,5ª,6ª Matutino e Vespertino

01 Fisioterapeuta Convênio SUS 32 h Integral

01 Fonoaudióloga Convênio SUS 36 h Integral

02 Psicólogas Convênio SUS 16 h16 h

MatutinoVespertino

01 Médico Pediatra Convênio SUS 02h4ª– Matutino Vespertino

01 Médico Neurologista

Convênio SUS 02h 2ªVespertino

01 Terapêutica Ocupacional

Convênio SUS 26h2º a 5ºMatutino Vespertino

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04- SERVIÇOS DE APOIO

QUANTIDADE FUNÇÃO VÍNCULOEMPREGATÍCIO

CARGAHORÁRIA

TURNO

01 Instrutor de Aprendizagem de Informática

APAE20h

2ªe4ªfeira-Integral6ªfeira-Tarde

01 Instrutor de Marcenaria

APAE 40h Integral

01 Motorista APAE 40 h Integral

04 Atendentes Convênio SEED 40 h cada Integral

01 Atendente APAE 40 h Integral

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ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS – APAE Escola “Jorge Rudney Atalla Junior” – Educação Infantil, Ensino Fundamental séries/anos iniciais e Educação Profissional/Inicial nas áreas da Deficiência Intelectual, Deficiência Física Neuromotora Associadas

às Múltiplas Deficiências e Transtornos Globais do Desenvolvimento na Modalidade de Educação Especial Rua Prefeito Aniz Zakir, 276 – Telefax (43) 3623-2241– Cx. Postal, 15 – CEP 86160-000

CNPJ 77235216/0001-60 Porecatu/PR CNAS 23002001357/89-22 Reconhecida como de Utilidade Pública Municipal N.º 410 de 14/08/1975

Estadual N.º 10840 de 05/07/1994 / Federal Nº 86287 de 07/07/1998 FENAPAEs N.º 294 e SEED N.º 20

email: [email protected] site http://www.prujorgerajr.seed.pr.gov.br

05 – MERENDEIRAS / AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS / VIGIAS

QUANTIDADE FUNÇÃO VÍNCULO EMPREGATÍCIO

CARGA HORÁRIA

TURNO

02 Merendeiras Convênio SEED 40 h Integral

03 Serv. Gerais Convênio SEED

40 h Integral

01 Serv. Gerais APAE 40 h Integral

01 Vigia APAE 40h 01-22:30às 6:30h

01 Vigia APAE 40 h 17:30 às 22:30h

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email: [email protected] site http://www.prujorgerajr.seed.pr.gov.brIII –INSTALAÇÔES FÍSICAS

A área de construção de nossa escola é de 1648,91 m2 envolvendo área escolar, técnica e profissionalizante.

O espaço físico da escola propicia condições para que os alunos possam usufruí-lo em beneficio do seu desenvolvimento e aprendizagem, embora haja a necessidade de adaptações nos banheiros e corrimões nas diversas rampas existentes na escola.

As salas são organizadas de forma que comportam ambientes que permitem o desenvolvimento de atividades diversificadas.

Temos um amplo pátio coberto favorecendo a prática das aulas de Educação Física, atividades de psicomotricidade e um bonito play ground favorecendo atividades de lazer a todos os alunos.

Terreno com 4.775,75m2 Construído:- 1648,91m2 Livre:- 3.066,94 m2

ÁREA ESCOLAR 11 salas de aula 258,22 m2 01 sala de ´video e TV 32,40 m2 01 sala assistência social´/medico 16,00m2 01 sala fisioterapia 29,28 m2 01 sala fonoaudiologia 10,00 m2 01 sala psicologia 10,00 m2 01 sala terapia ocupacional 10,00m2 01 sala audiometria 10,00 m2 01 sala coordenação pedagógica 19,14 m2 01 sala direção 17,17m2 01 sala vice-direção 12,60 m2 01 sala contabilidade 12,60 m2 01 sala projeto de informática 08,70 m2 01 sala secretaria 22,09 m2 01 dml -rol 2,87 m2 01 sala de Artes- 19,63 m2 01 sala de Artes-2 19,63 m2 12 sanitários 81,43 m2 03 depósitos 15,47 m2 02 corredores 90,70 m2 01 cozinha 17,85 m2 01 refeitório 670,91m2 01 almoxarifado 12,85 m2 01 despensa 07,50 m2 01 lavanderia 09,60 m2 01 hall 07,95 m2

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email: [email protected] site http://www.prujorgerajr.seed.pr.gov.br 0 1 pátio coberto 247,00m2 01 circulação / sala de espera 70,38 m2 01 bazar 69,00 m2 01 biblioteca 10,52 m2 01 sala de professores 18,35 m2 01 área coberta 45,40 m2

ÁREA DE MARCENARIA 01 sala de máquinas 100,00 m2 01 sala de acabamento 36,30 m2 01 sala de pintura 28,80 m2 02 W.C. 07,50 m2 01 área/circulação 90,06 m2

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3 – ATO CONCEITUAL

I-POSICIONAMENTO POLÍTICO E FILOSÓFICO

As tendências pedagógicas originam-se de movimentos sociais e filosóficos, num dado momento histórico que acabem por propiciar a união das práticas didático-pedagógicas, com os desejos e aspirações da sociedade de forma a favorecer o conhecimento sem contudo querer ser uma verdade única e absoluta. Seu conhecimento se reveste de especial importância para o professor que deseja construir sua prática. Concluímos que é a partir do conhecimento das tendências pedagógicas que podemos propor mudanças que propiciem o desenvolvimento do fazer, representar e exprimir. Por isso, o professor deve estar a par das teorias e tendências pedagógicas ao problematizar suas questões do cotidiano e ao pensar sua prática, sem contudo, estar firmemente preso a uma delas. Devemos, antes de tudo, procurar o melhor de cada uma, seguindo uma aplicação cuidadosa que permita avaliar sua eficiência.

Apesar da afirmação de que as pedagogias progressistas não têm como institucionalizarem-se numa sociedade capitalista, esta é uma tendência que se constitui num instrumento de luta dos professores ao lado de outras práticas sociais.. Uma delas é a Pedagogia Histórico Crítica, surgida no final dos anos 70, que dá ênfase às relações interpessoais e ao crescimento que delas resultam, centrado no desenvolvimento da personalidade do indivíduo, em seus processos de construção e organização pessoal da realidade e em sua capacidade de atuar como uma pessoa integrada. A concepção de homem, dentro da tendência progressista, parte do pressuposto de “pessoa situada no mundo”, com conteúdos culturais, universais, sempre reavaliados frente à realidade social. O homem reconstrói em si, o mundo exterior.

O ensino-aprendizagem se constitui em técnicas de dirigir a pessoa a sua própria experiência, para que ela possa estruturar-se e agir. Os conhecimentos são construídos pela experiência pessoal e subjetiva, e a relação professor-aluno coloca o professor como autoridade competente que direciona o processo ensino-aprendizagem, como mediador entre conteúdos e alunos.

Conforme Saviani (1987), dentro do domínio das teorias críticas (consideradas progressistas), uma “teoria pedagógica é crítica quando leva em conta os determinantes sociais da educação”. Para o autor, esta teoria, precisa reconhecer que a educação é determinada socialmente, mas também precisa admitir que ela pode transformar as condições sociais. Saviani (1987) destaca a importância do papel do professor “tecnicamente competente”, ou seja: não basta que o professor seja “politicamente correto”; é preciso que ele realmente domine o saber da classe dominante, para poder transmiti-lo às classes dominadas. Daí também, a importância do papel da escola, em sua especificidade de instituição destinada ao ensino. Para Saviani (1987), o processo educativo é passagem da desigualdade à igualdade. Portanto, “somente é possível considerar o processo educativo em seu conjunto como democrático sob a condição de distinguir-se a democracia como possibilidade no ponto de partida e como realidade no ponto de chegada. Democracia é conquista; não um dado. (...) E a prática pedagógica contribui de modo específico para a democratização da sociedade, na medida em que se compreende como se coloca a questão da democracia relativamente à natureza própria do trabalho pedagógico”. (Saviani, 1987). Considerando um enfoque que tem por base a dialética enquanto método de conhecimento, e também enquanto filosofia, Paulo Freire, defensor da Pedagogia Libertadora, observa que em diferentes momentos, enquanto seres da cultura que temos, “transformamos o mundo ao mesmo tempo em que somos por ele transformados”. Para o autor, a educação é um ato político de construção do conhecimento e de criação de uma outra sociedade: mais ética, mais justa, mais humana e mais solidária. Ele compreende que a ação educativa tem que garantir essas mudanças. Portanto, essa sociedade não deve ser construída pelas elites e sim deve-se constituir como resultado da luta de massas populares, as únicas capazes de operar tal mudança.

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email: [email protected] site http://www.prujorgerajr.seed.pr.gov.br Dentro desta visão, a educação escolar deve estar baseada na participação grupal voltada para o coletivo. As ações pedagógicas devem partir do princípio do não-controle, onde o aluno deve ter liberdade de escolha. O conhecimento é construído na fusão dos trabalhos intelectual e manual, buscando sempre uma resposta às necessidades e às exigências das questões vinculadas à vida de cada um, em seus aspectos sociais, políticos, econômicos, culturais entre outros. Dentro da Pedagogia de Paulo Freire, a sociedade deve ser crítica, questionando as relações do homem no seu meio. O homem cria a cultura na medida em que, integrando-se nas condições de seu contexto de vida, reflete sobre ela e dá respostas aos desafios que encontra. Tal filosofia tem abordagem interacionista, com conteúdos obtidos através de temas geradores extraídos da vida dos alunos. Alunos e professores dialogam em condições de igualdade, desafiados por situações-problemas que devem compreender e solucionar; libertação de opressões; identidade cultural do aluno; estética do cotidiano. A educação abrange aspectos contextualizados. A tendência progressista traz em seu bojo, características do construtivismo que sintetiza as teorias que buscam vislumbrar os processos de construção do conhecimento, assim como, discutir a complexidade do processo de aprendizagem. As teorias construtivistas buscam ainda, a superação do empirismo, onde se acredita que o conhecimento é produzido a partir das sensações e onde as experiências vão fornecendo conhecimentos ao longo da vida. Conforme Aranha (1996), o conhecimento não pode ser concebido nem de uma forma (inata) nem de outra (a posteriori) e, sim, vai ser construído a partir das experiências (fatores externos ao indivíduo) e pelas características próprias do sujeito (fatores internos do indivíduo), ou seja, cada pessoa passa por várias etapas, em que organiza o pensamento e a afetividade. O conhecimento resulta de uma construção contínua, entremeada pela invenção e pela descoberta. As propostas das pedagogias inseridas no contexto progressista, e voltam para a função transformadora da educação em relação à sociedade, sem com isto, negligenciar o processo de construção do conhecimento fundamentado nos conteúdos acumulados pela humanidade.

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A- FINALIDADE DA ESCOLA ESPECIAL

A finalidade da Escola Especial é promover e articular defesa de direitos, prevenção, orientações, prestação de serviços, apoio às famílias direcionadas à melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência intelectual e à construção de uma sociedade justa, participativa e solidária.

A finalidade desta escola fundamenta-se em três vertentes:A) A luta em defesa dos direitos da Pessoa com Deficiência IntelectualB) Apoio às famílias;C) Atendimento especializado.

Procurando no dia – a –dia de nosso trabalho desenvolver experiências de aproximação dos pais vinculando o seu efetivo envolvimento e comprometimento com o processo educativo do seu filho.

Priorizamos o direito à igualdade de oportunidades, respeitadas as diversidades de cada aluno e a multiplicidade de interesses e necessidades dos mesmos. Este princípio democrático norteia as discussões e os processos deliberativos de nossa escola, num clima de gestão compartilhada promovendo a motivação de cada um, somada à crença de que somos agentes de mudança e de que a educação é, também, um ato político, do qual somos co – participantes na busca do exercício da cidadania plena de todos os alunos. TODOS!

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B- CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DO MOVIMENTO APAEANO

Conhecer a origem do Movimento Apaeano e o caminho por ele percorrido é muito importante para

melhor compreender as mudanças já alcançadas e necessárias à sua evolução. As Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAEs) são resultado de um movimento que se destaca no país pelo seu pioneirismo. No Brasil, a primeira iniciativa de congregar pais de excepcionais e outras pessoas interessadas em apoiá-los ocorreu no Estado do Rio de Janeiro por iniciativa de uma mãe de criança portadora da Síndrome de Down, Beatrice Bemis, que era membro do corpo diplomático norte-americano. Tendo participado da fundação de mais de duzentos e cinqüenta associações de pais de pessoas com deficiências nos Estados Unidos a Sra. Beatrice Bemis, admirava-se por não existir, no Brasil, nenhum trabalho dessa natureza (APAE- Rio, 1991, Magalhães, Veloso, Aquino, Mader, Cortez, Souza e Regen, 1997; Santos Filho,1999). Em julho de 1954, a Sra. Beatrice Bemis, realizou o primeiro encontro entre pais, mestres e técnicos, interessados na questão da deficiência, na Embaixada Americana, exibindo um filme sobre crianças que apresentavam retardo mental. A partir desse primeiro encontro, foi nomeada uma comissão com o objetivo de fundar uma Associação de Pais de Crianças que apresentavam retardo mental, coordenada, provisoriamente, pela Sra. Maria Helena Correia de Araújo. Outras reuniões foram realizadas com a finalidade, dentre outras, de escrever os objetivos da associação, criar um nome para a mesma, organizar fichário de endereço das pessoas inscritas na associação e montagem de um questionário para pais de pessoas com deficiência mental. Em reunião realizada por essa Comissão Coordenadora Provisória, no dia 08 de setembro de 1.954, foi aprovado o nome a ser adotado pela associação, “Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais” (APAE – Rio, 1.991; Ata de 9 outubro de 1.954). Assim, no dia 11 de dezembro de 1.954, foi fundada a primeira APAE do Brasil, em sessão realizada na Associação Brasileira de Imprensa, na cidade do Rio de Janeiro, destinada a “promover o bem estar dos excepcionais”, conforme edital de convocação Ata (de 11/12/54). A assembléia foi presidida pelo padre Álvaro de Albuquerque Negromonte. Vale destacar que estiveram presentes na reunião o Sr. e Sra. George W. Bemis, sendo eles vice-presidente da National Association for Retarded Children (NARC), nos Estados Unidos da América do Norte. Nessa reunião, foi discutido e votado o estatuto da Associação, cuja elaboração ficou a cargo do Sr. Bud Hawks e da Sra. Beatrice Bemis. Foi também realizada, por aclamação, a eleição dos membros da Diretoria, Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal. Foi eleito presidente da recém-criada APAE o Sr. Henry Broadbent Hoyer (Ata de 11 de dezembro de 1.954).

A reunião inaugural do Conselho Deliberativo foi realizada no dia 10 de março de 1955, na Sede da Sociedade Pestalozzi do Brasil (Magalhães, Veloso, Aquino, Mader, Cortez, Souza e Regen, 1997). Nessa reunião, os presentes tomaram conhecimento da oferta da Sra. Alzira Lopes Cortes, que colocou à disposição da APAE parte das dependências do prédio para que ali fosse instalada uma escola para crianças excepcionais, atendendo ao desejo expresso por seu marido, Professor La-Fayette Cortes, antes de falecer. Dessa forma, a APAE do Rio de Janeiro passou a contar com uma sede provisória, onde foram criadas duas classes especiais, atendendo cerca de 20 alunos. Em 1956 foi dado à Escola o nome do Professor La-Fayette Cortes, mais tarde denominada de Centro Psicopedagógico Professor La-Fayette Cortes – CPPLC ( APAE-Rio, 1991)

A escola desenvolveu e seus alunos cresceram necessitando, assim, de capacitação em habilidades profissionalizantes. Por iniciativa da Professora Dra. Olívia Pereira, foi criado, em 08 de novembro de 1958, o

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email: [email protected] site http://www.prujorgerajr.seed.pr.gov.brCentro de Aprendizagem Ocupacional ( CAO) para atendimento a adolescentes, funcionando em mais uma sala cedida pela Sra. Alzira Lopes Cortes ( APAE – Rio, 1991; APAE – Rio, 1991; Santos Filho, 1999).

Em maio de 1961, por iniciativa de pais e profissionais (principalmente médicos) é criada na cidade de São Paulo uma “escolinha para crianças excepcionais”, cuja mantenedora, a APAE de São Paulo, foi criada um ano e meio depois, no dia 08 de novembro de 1962 (Santos Filho, 1999). Segundo Magalhães, Veloso, Aquino, Mader, Cortez, Souza e Regen, 1997, de 1954 a 1962 foram criadas 16 APAEs no Brasil. Devido à necessidade de intercâmbio de técnicas, troca de experiências, divulgação e padronização da terminologia, planejamento geral dos trabalhos, realizou-se no final de 1962, em São Paulo, a 1ª Reunião Nacional de Dirigentes Apaeanos, presidida pelo Dr. Stanislau Krynsky. Participaram da reunião doze das dezesseis entidades existentes nas cidades de Caxias do Sul, Curitiba, Jundiaí, Muriaé, Natal, Porto Alegre, São Leopoldo, São Paulo, Londrina, Rio de Janeiro, Recife e Volta Redonda. Assim, pela primeira vez no Brasil, discutia-se a questão da pessoa com deficiência com um grupo de familiares, que trazia para o movimento suas experiências como pais de pessoas com deficiências e também como técnicos na área.

Para facilitar a articulação e intercâmbio de idéias, os participantes da reunião sentiram a necessidade de criar um organismo nacional. Segundo Santos Filho (1999), o então presidente da APAE de São Paulo, Gilberto Silva Peres, defendia a necessidade de “congregar”, embora soubesse que a APAE do Rio de Janeiro era contra a idéia de “ Federação” . Surgem, então, duas idéias. A primeira era a criação de um “ Congresso” e a Segunda, a criação de uma “ Federação” . Prevaleceu a última. Assim no dia 10 de novembro de 1962, foi fundada a Federação Nacional das APAEs, tendo como primeiro presidente da diretoria provisória eleita o Dr. Antônio dos Santos Clemente Filho. Por vários anos, a Federação das APAEs funcionou no consultório do Dr. Stanislau Krynsky, em São Paulo (Magalhães, Veloso, Aquino, Mader, Cortez, Souza e Regen, 1997; Federação Nacional das APAEs/Projeto Águia, 1998)

Em 1963, realizou-se o 1º Congresso da Federação Nacional das APAEs, na cidade do Rio de Janeiro, ocasião em que foi aprovado o estatuto e eleita a 1ª Diretoria da Federação Nacional das APAEs, Presidida pelo Dr. Antônio Clemente dos Santos Filho (Santos Filho, 1997).

Em 1.964, foi constituída na cidade do Rio de Janeiro, com o apoio do então Presidente da República, o Marechal Castelo Branco, a sede da Federação Nacional das APAEs, que depois foi transferida para Brasília (Federação Nacional das APAEs/Projeto Águia, 1998). A Federação adotou como símbolo a figura de uma flor ladeada por duas mãos em perfil, desniveladas, uma em posição de amparo e outra de orientação (Magalhães, Veloso, Aquino, Mader, Cortez, Souza e Regen; FENAPAEs/Projeto Águia, 1998). O Movimento Apaeano se expandiu para outras capitais e para o interior dos Estados. Segundo Santos Filho (1999), na década de 50, foram criadas 07 entidades; na década de 60 foram criadas 111. Na década de 70 foram 310 novas filiadas e na de 80 foram 347. Na década de 90 até o ano de 1995, foram criadas cerca de 800 novas associações. Hoje, decorridos 50 anos, há cerca de 1800 APAEs filiadas à Federação Nacional das APAEs, espalhadas por todo o Brasil. É o maior movimento social de caráter filantrópico do Brasil e do mundo na sua área de atuação (Magalhães, Veloso, Aquino, Cortez, Souza e Regen, 1997; FENAPAEs/Projeto Águia, 1999.

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email: [email protected] site http://www.prujorgerajr.seed.pr.gov.brResponsável pelos rumos e diretrizes estratégicas do Movimento Apaeano e pela articulação política, defesa de direitos e ações, em âmbito nacional, em prol da Pessoa Portadora de Deficiência

Responsável pelos rumos e diretrizes estratégicas do Movimento Apaeano e pela articulação política, defesa de direitos e ações, em âmbito estadual, em prol da Pessoa com Deficiência.

Tem a Função de organizar as APAEs nas microrregiões, orientado seus rumos e sendo o contato mais direto entre a base e a Federação do Estado.

Prestadora de serviços e atendimentos diretos, articulação e defesa de direitos da Pessoa com Deficiência Intelectual nos Municípios.

O movimento Apaeano está estruturado em quatro níveis, conforme demonstrados no quadro acima, objetivando melhor estruturação e proximidade com o trabalho desenvolvido nos municípios.

A estrutura hierárquica, descrita no organograma acima, é estatutária e objetiva e visa atender as necessidades do Movimento Apaeano nos seus vários níveis. Atualmente, o conjunto formado pela Federação Nacional compreende Federações dos Estados, Delegacias Regionais e APAEs filiadas que formam a grande rede do maior movimento filantrópico do mundo, na área de atendimento e defesa de direitos da Pessoa com Deficiência. A inexistência de uma dessas instâncias, em cada Estado do país, implica em lacunas que dificultam o perfeito funcionamento da rede Apaeana.

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Federação Nacional das APAEs

1) Federação das APAEs Estado

Delegacia Regional

APAE

ÁreaSaúde Área

Assistência Social

ÁreaEsporte, Lazer e

CulturaAPAE

ÁreaEDUCACIONAL

ÁreaTRABALHO

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ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS – APAE Escola “Jorge Rudney Atalla Junior” – Educação Infantil, Ensino Fundamental séries/anos iniciais e Educação Profissional/Inicial nas áreas da Deficiência Intelectual, Deficiência Física Neuromotora Associadas

às Múltiplas Deficiências e Transtornos Globais do Desenvolvimento na Modalidade de Educação Especial Rua Prefeito Aniz Zakir, 276 – Telefax (43) 3623-2241– Cx. Postal, 15 – CEP 86160-000

CNPJ 77235216/0001-60 Porecatu/PR CNAS 23002001357/89-22 Reconhecida como de Utilidade Pública Municipal N.º 410 de 14/08/1975

Estadual N.º 10840 de 05/07/1994 / Federal Nº 86287 de 07/07/1998 FENAPAEs N.º 294 e SEED N.º 20

email: [email protected] site http://www.prujorgerajr.seed.pr.gov.br

O desenvolvimento do Movimento Apaeano desde o seu início, fez com que a concepção filosófica estivesse à defesa de direitos, à participação das famílias e das pessoas com deficiência, bem como à prestação de serviço

C-FUNÇÃO DA ESCOLA ESPECIAL

A nossa escola integrada`as Diretrizes da EDUCAÇÃO ESPECIAL, torna-se co-responsável pela afirmação do processo democrático brasileiro, na medida em que, à luz dos seus princípios educacionais, desenvolve uma proposta educativa emancipadora, estabelece um diálogo com outras instituições de ensino, com sistemas e redes educacionais, comprometendo-se com a inclusão de crianças, jovens e adultos com deficiência. Nesse sentido reafirma a missão do movimento apaeano ao longo de sua história como instituição educativa que exerce cidadania para garantir que as pessoas com deficiências sejam respeitadas nas suas diferenças e ocupem espaços sociais onde possam realizar suas competências e habilidades e tenham garantido os seus direitos plenos como cidadãos.

Exercer o diálogo educacional é, segundo Paulo Freire, praticar o amor aos homens e mulheres, garantindo a conquista do conhecimento e a compreensão de cada um na sociedade e do próprio mundo: é ter fé e esperança na liberdade. Amor que possibilita estabelecer vínculos de humanidade no processo educativo, concretizando a relação pedagógica aberta, afetiva, competente, capaz de garantir o direito dos alunos de terem respondidas às suas necessidades básicas de aprendizagem e, na medida de suas possibilidades poderem desenvolver competências e habilidades necessárias à apropriação de conhecimentos científicos e tecnológicos fundamentais para se posicionarem com autonomia no mundo. Ter fé é acreditar sempre na superação das injustiças sociais, nos limites culturais, físicos, temporais, entre outros impostos ao desenvolvimento da própria humanidade de cada educando (a); é acreditar na pessoa humana, no seu direito de ser feliz, de ter liberdade; é praticar o trabalho educativo com política para lidar com a diversidade, garantindo uma melhor qualidade de ensino para todos. A esperança é poder criar e recriar sonhos possíveis, é a utopia com “os pés no chão”; é a consciência de que é possível transformar para conquistar um mundo mais justo, mais humano e mais feliz.

Este tripé é a própria base desta escola, enquanto se constrói como instituição educativa capaz de com competência técnica e compromisso político participar ativamente das políticas, programas e projetos de inclusão social/educacional de crianças, jovens e adultos que apresentem necessidades de atendimento especializado. É através desse trabalho educativo diferenciado e especializado que construiremos uma escola de Educação Infantil, de Ensino Fundamental e de Educação Profissional comprometida com a democratização da educação no Brasil.

Estamos cada vez mais conscientes de que a função social da escola, na conjuntura política e econômica do Brasil, hoje, é garantir a apropriação ativa dos conhecimentos científicos e tecnológicos construídos pela humanidade, desenvolvendo metodologias que estimulem a autonomia,a organização, a iniciativa, a flexibilidade, criatividade, o uso adequado de diferentes formas de comunicação, o exercício de atividades grupais, a determinação auto defensora e a persistência na realização de seus trabalhos, a capacidade de planejamento, execução e a avaliação de projetos, entre outras competências e habilidades.

Nesse sentido, assumimos o Projeto Político Pedagógico, como síntese de um exercício efetivo de participação democrática, compreendendo que a escola faz parte da totalidade social e, consequentemente, está sujeita a um conjunto de condicionamento mais amplo, sendo palco, muitas vezes de resistências, enfrentamentos, como também de ações solidárias e de um permanente movimento de superação e conquistas democráticas.

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INCLUSÃO SOCIAL

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email: [email protected] site http://www.prujorgerajr.seed.pr.gov.br Sabemos que a escola define sua identidade social pelas práticas pedagógicas que realiza. Práticas que não são destituídas de conteúdo político, pois estão em um projeto maior da sociedade, porém, é através de seu Projeto Político Pedagógico e das formas concretas de sua realização que a escola exerce sua função social e concretiza sua força política emancipadora. O nosso Projeto Político Pedagógico torna-se válido pelas suas ações construídas no dia a dia e pelo coletivo dos profissionais desta escola, envolvendo múltiplas parcerias sócio-educacionais, pela força consensual em que se constrói, pelos conflitos que são superados, pelos princípios que são elaborados e definidos como eixos estruturadores das suas ações. O nosso Projeto expressa a voz e a vez de cada participante do universo escolar, promovendo a auto-reflexão e o pensar crítico grupal, estimulando a cooperação, atitudes compartilhadas que sejam capazes de desencadear efetivamente a vontade coletiva, calcada nas interdependências das ações e co-responsabilidades.

Reconhecemos que estamos em um processo contínuo de aprendizagem desta construção coletiva, que se apresenta como complexa,desafiadora e com certeza, exigirá enfrentamentos e superações de muitos desafios, a começar pela organização do próprio grupo de trabalho responsável em coordenar as discussões na escola e sobre a escola. O segundo desafio é pensar a escola, hoje, numa determinada conjuntura social, comprometida com a inclusão das camadas populares da sociedade brasileira, em especial com as pessoas com deficiência. O terceiro desafio é organizar a escola para a cidadania. Estes são apenas alguns dos muitos desafios a serem enfrentados pela nossa escola na condução de seu projeto educativo e que vai exigir um trabalho de unidade e coerência interna, de articulação institucional com as famílias de nossos alunos, com a comunidade em geral, com a rede de ensino regular e demais organizações governamentais e não governamentais.

O Projeto Político Pedagógico da nossa escola é, portanto, a carta de compromisso educacional e social com as pessoas com deficiência, visando a sua inclusão como cidadãos na sociedade brasileira. Ele explicita a organização escolar que se fará necessária à realização dos princípios educacionais assumidos. A própria organização escolar, é o conteúdo do trabalho coletivo da escola na construção de seu Projeto Político Pedagógico.

Ao apresentar nosso Projeto Político Pedagógico a nossa comunidade, assumimos compromissos sociais com a emancipação de nossas crianças, nossos jovens e adultos, exercitando na prática cotidiana uma pedagogia que sabe trabalhar a diversidade social e cultural, definindo-se, assim, como “um projeto social da escola que valoriza a direção histórica, cultural e ética da dimensão política da educação, articulando a função de unir conhecimento e poder, para usar este papel no desenvolvimento de cidadãos críticos e ativos”.

O Projeto Político Pedagógico pode ser concebido como a própria escola em movimento. É neste movimento pedagógico que a escola constrói a sua autonomia, na medida em que afirma sua identidade emancipadora junto à sociedade onde está inserida. Pode-se ratificar que a construção coletiva do Projeto Político Pedagógico da escola é uma das condições básicas para o exercício pleno da cidadania e da democratização dos processos educativos escolares. É importante ressaltar que o Projeto Político Pedagógico é uma construção, portanto, é movimento pedagógico que, ao ser transformado num texto orientador, não significa que seu valor diminua, pelo contrário, se ele de fato expressar os anseios, os compromissos, os desejos de concretizar uma verdadeira educação democrática, ele significará um instrumento orientador valiosíssimo para que a escola não abra mão dos compromissos educacionais assumidos. Daí a necessidade da escola ser constantemente avaliada, reconstruída, buscando sua consolidação e aperfeiçoamento. Esta escola propõe implementações curriculares, a fim de garantir uma unidade filosófica educacional – eixo norteador – bem como a flexibilidade didático-pedagógica necessária sempre considerando as diversidades culturais e as especificidades dos alunos.

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II-POSICIONAMENTO PEDAGÓGICO

A-FUNDAMENTAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM

Este PPP está alicerçado nos seguintes fundamentos do processo ensino aprendizagem:

Psicológicos: O reconhecimento do desenvolvimento da pessoa e dos grupos a partir de processos internos de auto-organização; O reconhecimento da auto-estima e da interação cooperativa como bases para o desenvolvimento; A construção da autonomia como objeto e expressão do processo de desenvolvimento.

Epistemológicos: O conhecimento deve ser amplamente construído por meio da participação ativa dos sujeitos, da reflexão e da interação social; O conhecimento implica uma interação significativa entre o sujeito e o objeto do conhecimento, processo que transforma a ambos; O conhecimento individual e coletivo é uma construção histórica fundada na linguagem.

Sócio- Políticos: A preservação da espécie e da vida; O respeito pelos seres humanos, independentemente de diferenças de sexo, etnia, cultura, classe social, religião e opiniões; A consideração do ser humano em sua totalidade e pluridimensionalidade física, emocional, afetiva, racional, política, ética e estética;

Pedagógicos: Ensino e aprendizagem: O ensino deve buscar diálogo com a aprendizagem; O conteúdo a ser ensinado deve ser compreendido numa perspectiva ampla, de forma a incluir o que devemos saber, o que devemos fazer e o que devemos ser; Os tipos de relações que se estabelecem entre professores e alunos, entre alunos e alunos e entre esses e o conhecimentos são fatores determinantes da aprendizagem; A capacidade de aprender a aprender é a expressão máxima da competência e autonomia cognitiva e moral; O processo de ensino – aprendizagem deve favorecer a integração dos conhecimentos tecnológicos, científicos, éticos, estéticos e espirituais, em função da integridade dos sujeitos e de sua compreensão e atuação na sociedade globalizada em que vivemos.

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B-CONCEPÇÂO

CURRÍCULO, ADAPTAÇÕES CURRICULARES,CURRÍCULO FUNCIONAL NATURAL E AVALIAÇÃO

Esta escola tem a compreensão de currículo como um território político que está intrinsecamente comprometido com a heterogeneidade e as diferenças culturais que compõem a realidade da escola. Ainda como uma construção social, diretamente ligado ao momento histórico, a nossa sociedade e as relações que esta estabelece com o conhecimento.No currículo, múltiplas relações se estabelecem,envolvendo a reflexão e a ação, as decisões político-administrativas sistematizadas pelo Ministério da Educação e as práticas pedagógicas desenvolvidas na escola. Partimos do princípio que a inclusão educacional pressupõe a realização de currículos abertos e flexíveis que estejam comprometidos com o atendimento às necessidades educacionais de todos os alunos. Seguindo uma tendência internacional adotamos a expressão adaptações curriculares para denominar toda e qualquer ação pedagógica que tenha a intenção de flexibilizar o currículo para oferecer respostas educativas às necessidades especiais dos alunos no contexto escolar, atendendo à diversidade das salas de aulas. As dificuldades de aprendizagem dos alunos que apresentam deficiências ou transtornos globais de desenvolvimento manifestam-se como um contínuo, incluindo desde situações leves e transitórias que podem ser passíveis de intervenção pedagógica por meio do desenvolvimento das estratégias metodológicas utilizadas cotidianamente, até situações mais graves e permanentes que requerem a utilização de recursos e serviços especializados para sua superação. O atendimento deste contínuo de dificuldades requer respostas educacionais adequadas, envolvendo a flexibilização curricular que pode configurar poucas ou variadas modificações no fazer pedagógico, visando remover as barreiras que impedem a aprendizagem e a participação dos alunos que apresentam dificuldades em seu processo de escolarização. Assim as decisões sobre as adaptações curriculares a serem realizadas no contexto escolar são baseadas a partir dos interesses e possibilidades do aluno real que se encontra em sala de aula. No Projeto Político Pedagógico desta escola as adaptações curriculares envolvem ações em que estão contemplados todos os segmentos da comunidade escolar, além daquelas diretamente relacionadas ao planejamento e execução dos componentes curriculares:

a) conteúdos programáticos (o que ensinar);b) objetivos (para que ensinar);c) sequência temporal dos conteúdos (quando ensinar); d) metodologia de ensino (como ensinar);e) avaliação do processo ensino-aprendizagem (o quê, como e quando avaliar).

As adaptações curriculares estão presentes no planejamento dos professores (sala de aula) sempre que estiverem implicadas a utilização de estratégias metodológicas, atividades e recursos que melhor respondam as necessidades individuais dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem. Quanto ao currículo funcional natural visa a complementação e o enriquecimento dos programas de alfabetização para adolescentes com deficiência integral e múltipla em processo de alfabetização.Visa ainda a substituição dos programas de alfabetização para alunos com deficiência múltipla e grave sem sucesso na aprendizagem da leitura e da escrita.O programa de Currículo Funcional tem por objetivo tornar os alunos mais independentes, autônomos, produtivos e adaptados ao ambiente. Procura a participação ativa das famílias, tornando-as parte importante do processo educacional de seus filhos. Objetiva, ainda, a descoberta de talentos e a instalação de habilidades que possam ser mantidas e ou generalizadas, propiciando aos educandos a vivência de sua cidadania.

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email: [email protected] site http://www.prujorgerajr.seed.pr.gov.br Os conteúdos propostos com o currículo funcional abrangem as seguintes disciplinas: matemática, português, geografia, história, ciências, educação física, artes plásticas, teatro e música. A educação deixa de ser algo distante em sua relação com a vida e passa a ser realizada diretamente nos meios onde vivem nossos alunos, ensinando a eles conteúdos que não se perderão com o tempo. O currículo funcional oferece a oportunidade de aquisição de conhecimento acadêmico a um grupo de educandos não alcançado pelo ensino fundamental e pela EJA. Sua ampla abrangência propicia condições de promoção da aprendizagem e de desenvolvimento de educandos mais comprometidos, necessitando de meios e recursos especiais para superar suas dificuldades e desenvolver seu potencial. Trata-se de um currículo especial,não seriado,individualizado e, por esta razão mais efetivo no alcance dos objetivos e finalidade da educação para essa população específica. Quanto a avaliação esta escola entende que a melhor forma de se avaliar o nosso aluno baseia-se na concepção interacionista, pois permite identificar o conhecimento, através de uma visão da relação sujeito/objeto,em que se afirma, ao mesmo tempo, a objetividade do mundo (objetos e instrumentos culturais,sala de aula, etc.)e a subjetividade (consciência,aspectos qualitativos, potencialidades, dificuldades do aluno),identificando esta relação no contexto educacional.

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4 - ATO OPERACIONAL

I-_ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E FUNCIONAL DA ESCOLA

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II-FINALIDADE DO PLANO DE AÇÃO DA GESTÃO ESCOLAR

No momento atual, o compromisso social da educação exige um plano de ação das escolas bastante coerente e adequado, com as necessidades do alunado atendido. Esta escola tem a finalidade de no ano letivo prestar atendimento educacional especializado a alunos com deficiência intelectual, múltiplas deficiências e transtorno global do desenvolvimento, oferecendo terapias e atendimentos especializados na área de saúde, atendimento de estimulação essencial aos bebês e crianças de riscos, bem como prestar atendimento nos programas de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Educação Profissional e Transtorno Global do Desenvolvimento.

Esta escola possui seu currículo sempre prevendo as flexibilizações necessárias, considerando o significado dos conteúdos, metodologia de ensino, os recursos didáticos e os processos de avaliação adequados ao desenvolvimento dos alunos. A ação conjunta desta escola visa oportunizar a todos os professores, equipe técnico pedagógica e pessoal administrativo, de apoio e familiares dos alunos condições para reflexão da educação inclusiva com atuação dos professores, articulando experiências e conhecimentos adquiridos na relação pedagógica, constituindo rede de apoio com a participação da família no processo educativo. As ações da escola serão realizadas coletivamente, oportunizando a participação ativa de todos os que convivem em seu entorno, no sentido de contribuírem positivamente para o cumprimento dos compromissos educativos. As ações estarão voltadas aos três eixos abaixo propostos:

1. Criação de Culturas Inclusivas voltadas para a sociedade envolvendo comunidade / escola / família.

2. Elaboração de Políticas Públicas envolvendo as Esferas Administrativas: União / Estado / Município / APAE.

3. Desenvolvimento de Práticas Inclusivas envolvendo sala de aula / professor / aluno.

Essas ações deverão fomentar o trabalho realizado nesta Escola Especial que tem como meta a inclusão escolar e social dos educandos fazendo valer seus direitos à cidadania conforme plano de gestão em anexo.

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III-PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

1-DA DIREÇÃO

Compete à direção gerir e orientar os serviços administrativos, técnicos e pedagógicos da escola, bem como as atividades dos alunos e as relações do sistema escolar com a comunidade, visando o desenvolvimento, maturação, reabilitação, integração, inserção, e inclusão do aluno assegurando seus direitos como cidadão participativo da comunidade.

Para tanto, tem como metas para o ano letivo em curso:-1. Cumprir a Legislação educacional apresentada:-

a-) Pelas Constituições Federal e Estadual;b-) Pela Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional;c-) Pelos dispositivos legais fixados pela Secretaria de Estado da Educação, bem como as Deliberações do Conselho Estadual de Educação;d-) Pelo Regimento Escolar;e-) Pelos Parâmetros Nacionais Curriculares;f-) Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil.g-) Conselho Escolarh-) Decreto 5671/2008

2. Trabalhar para ampliar o envolvimento da comunidade na vida educacional da escola, através da mobilização dos Conselhos de Classe, da Associação de Pais e Amigos, do Clube de Mães, Madrinhas, e dos Sócios Contribuintes. Motivar estas instâncias para que participem ativamente do processo educacional do estabelecimento, dentro das competências que lhe são inerentes, conforme o que determina o Regimento Escolar.

3. Supervisionar o trabalho das equipes administrativas e técnico – pedagógica bem como a atuação do corpo docente a nível de sala de aula, motivando-os a se capacitarem.

4. Buscar junto com toda a Comunidade Escolar, a melhoria da qualidade de ensino.5. Conscientizar a Comunidade Escolar do Projeto Político Pedagógico que visa, entre outros aspectos, a

implementação de ações concretas que:-a-) garanta a freqüência do aluno;b-) permita o encaminhamento para Classes Especiais;c-) proporcione a aquisição do saber;d-) proporcione a inserção no mercado de trabalho;e-) proporcione a auto-realização;f-) desenvolva hábitos, atitudes e habilidades para as atividades de profissionalização;g-) preparo do aluno para inclusão.

6. Avaliar os projetos e respectivas ações implantadas e/ou que estiverem sendo implementados.7. Promover o envolvimento e integração da comunidade na vida escolar através de reuniões, eventos e

contatos diretos, visando o trabalho de parceria em atendimento às necessidades da escola.8. Criar um ambiente de liberdade, responsabilidade e autonomia para a realização das diferentes atividades

na escola, bem como promover a realização de inovações que a equipe técnico - pedagógica e professores julgarem necessárias, apoiando-as e auxiliando-as no que se fizer necessário.

9. Fazer divulgação do trabalho desenvolvido pela escola através dos meios de comunicação.

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email: [email protected] site http://www.prujorgerajr.seed.pr.gov.br10. Promover reuniões bimestrais com os pais dos alunos, informando-os do desenvolvimento de seus filhos,

bem como conscientizando-os do cumprimento do Regimento Interno da escola, visando interação família – escola.

11. Promover e participar de reuniões de professores e técnicos, promovendo trabalho de cooperação e responsabilidade, visando a formação de equipe integrada.

12. Promover o aperfeiçoamento profissional do corpo docente e técnico através de estudo de grupo, participação em cursos, encontros, seminários, congressos e eventos relevantes à Educação Especial de acordo com sua área de atuação na instituição.

13. Favorecer a dinamização e a participação do Clube de Mães que tem por finalidade promover a integração entre a escola e a família, incentivando as mães e pais a darem continuidade no lar ao processo de atendimento que o aluno recebe na instituição.

14. Proporcionar ao aluno ambiente e atividades adequadas para o desenvolvimento de suas potencialidades.15. Proporcionar boas condições de utilização das instalações e equipamentos da escola. 16. Solicitar junto à diretoria a necessidade de prover instalações de equipamentos necessários à segurança da

comunidade escolar.17. Verificar periodicamente o número de alunos matriculados, acomodação da demanda, criação ou

supressão de programas.18. Zelar pela melhor utilização dos recursos humanos, técnicos, materiais e financeiro da escola.19. Avaliar os resultados dos planos e projetos e propor, quando necessário, a reelaboração ou realimentação

dos mesmos.20. Proporcionar condições de participação da comunidade no trabalho escolar, visando a introdução de novos

padrões de vida, verificando se a escola está contribuindo para a melhoria cultural da comunidade.21. Fazer o acompanhamento e o controle do trabalho escolar em comparação com os resultados esperados,

estabelecendo em conjunto com os professores, as normas de avaliação, bem como o controle do registro referente a avaliação.

22. Proporcionar condições ao professor de resolver as dificuldades encontradas no desenvolvimento da aprendizagem do aluno, no desenvolvimento do plano anual, na execução dos projetos e consequentemente do Projeto Político Pedagógico.

23. Cumprir e fazer cumprir as disposições constantes no Regimento Escolar.

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às Múltiplas Deficiências e Transtornos Globais do Desenvolvimento na Modalidade de Educação Especial Rua Prefeito Aniz Zakir, 276 – Telefax (43) 3623-2241– Cx. Postal, 15 – CEP 86160-000

CNPJ 77235216/0001-60 Porecatu/PR CNAS 23002001357/89-22 Reconhecida como de Utilidade Pública Municipal N.º 410 de 14/08/1975

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2-DA EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA

Compete à equipe Técnico- Pedagógica a coordenação dos diversos programas educacionais, incluindo a distribuição dos conteúdos, garantindo sua essencialidade, avaliações adequadas, e encaminhamentos necessários aos educandos. Para tanto sua atuação direta junto aos alunos, propõe-se a equacionar os problemas de receptividade dos conteúdos, estimular mudanças nas relações professor - aluno visando melhor entrosamento.

Propõe-se também atuar junto aos pais, fornecendo-lhes esclarecimentos no que se refere a importância dos conteúdos e ou atividades desenvolvidas junto aos alunos, visando o desenvolvimento de suas potencialidades, consequentemente sua inserção no mercado de trabalho e inclusão no social.

A Equipe Técnico-Pedagógica tem como metas para o ano em curso as seguintes ações: Proporcionar estudos complementares, visando trocas de experiências entre professores, a fim de dar

condições de melhoria de atendimento ao aluno. Manter comunicação com a sociedade sobre o desenvolvimento do trabalho da escola, propondo

colaboração e parceria para atingir os objetivos propostos. Promover reuniões bimestrais com os pais para conhecimento do trabalho coletivo da escola, visando o

acompanhamento do desenvolvimento escolar dos filhos. Planejar e promover grupos de estudos visando a melhoria do rendimento escolar e a integração do

educando na escola. Acompanhar e avaliar o trabalho do professor, sugerindo técnicas de ensino adequadas. Elaborar projetos específicos para um melhor desenvolvimento do ensino a partir de problemas detectados

na escola e propor sua realimentação, quando necessário. Acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos, avaliando periodicamente os resultados e propondo

novas estratégias de trabalho. Visitar a casa dos pais dos alunos com baixa freqüência, conscientizando-os da importância da mesma na

escola. Providenciar encaminhamentos dos alunos com problemas de conduta para o Conselho Tutelar, através de

relatórios, com a anuência dos pais. Proceder avaliação inicial da pessoa encaminhada e elaborar o laudo referente ao caso; Fazer o diagnóstico do caso avaliado; Efetuar o encaminhamento do programa adequado assim como as áreas técnicas necessárias, de acordo

com o diagnóstico efetuado; Prestar esclarecimento, sempre que se fizer necessário, ao corpo docente e pais de alunos; Estabelecer contato com os professores e observar as dificuldades específicas dos alunos; Participar de estudos de casos que apresentem dificuldades escolares ou problemas comportamentais; Convocar reuniões com professores e técnicos sempre que houver necessidade; Coordenar programas de prevenção; Estudar o ambiente sócio-econômico e cultural da família e da comunidade, propondo e executando

mecanismos que visem a orientação familiar e a integração família – escola – comunidade; Desenvolver um trabalho interdisciplinar junto ao corpo docente, com o objetivo de proporcionar ao aluno

um melhor desenvolvimento de suas potencialidades.

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3- DOS PROFESSORESCompete aos Professores o desenvolvimento dos conteúdos dos diversos programas, tendo como objetivo

valorizar o aluno como pessoa, como ser social e como participante ativo da sociedade na qual se acha inserido, visando seu ajustamento natural ao ambiente escolar, familiar e social, garantindo seus direitos como cidadão. Para tanto, os professores têm para o ano letivo em curso as seguintes ações: Elaborar o Planejamento Anual de acordo as Diretrizes Curriculares Nacionais, através de grupos, para estudo e

discussão sobre o mesmo. Desenvolver as atividades de sala de aula com conteúdos e assuntos dentro do interesse e realidade do aluno. Criar, em sala de aula, um clima de amizade e companheirismo para que o aluno se sinta seguro em expressar

suas idéias e dificuldades. Dar oportunidade aos pais, de participar do processo ensino-aprendizagem através de reuniões, encontros e

eventos. Participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários, congressos e outros eventos, tendo em vista o

aperfeiçoamento profissional. Utilizar material concreto e recursos diversos, proporcionando assim um maior interesse do aluno,

principalmente aqueles que apresentam mais dificuldades. Conscientizar a família da necessidade do treinamento do aluno, no que se refere à higiene e aspectos sociais. Proporcionar meios para que adquira compreensão e estruturação da linguagem interna, possibilitando assim

que os alunos se expressem de forma natural, com a linguagem própria. Proporcionar e promover condições para que o aluno adquira e mantenha postura corporal adequada,

favorecendo o seu desempenho em sala de aula. Selecionar, juntamente com a coordenadora pedagógica, orientação na escolha de livros e materiais didáticos

comprometidos com o Projeto Político Pedagógico. Estabelecer relação com o grupo de alunos proporcionando o desenvolvimento da criatividade, aprimorando sua

expressão e comunicação. Realizar visitas às famílias dos alunos, objetivando conhecer a realidade dos mesmos, para garantia do seu bom

desempenho escolar. Oportunizar sua adaptação ao meio, proporcionando sua integração na comunidade, assim como a capacidade

de situar-se em relação aos pontos estratégicos da cidade. Promover a independência e integração dos alunos. com atividades diversificadas (lazer, passeios, recreação,

etc.), favorecendo sua auto-realização. TGD- Transtorno Global do Desenvolvimento: interagir com o psicólogo, buscando informações técnicas para

solucionar distúrbios de comportamento. Buscar na equipe técnica, orientações para atuar junto ao aluno com Transtorno Global do Desenvolvimento,

proporcionando melhores condições de aceitação e interação no grupo. Realizar avaliação contínua através de exercícios pré-estabelecidos, fichas de observação, relatórios, etc., para

verificação do atingimento dos objetivos propostos. Todos sabemos que um Projeto Político Pedagógico configura as bases para a construção da identidade da escola, à medida que propõe os fundamentos, as finalidades educativas e as diretrizes gerais da prática pedagógica da instituição. Ao construí-lo, a escola é levada a repensar, a redesenhar a arquitetura da educação em busca de uma estrutura harmônica e condizente com as próprias crenças, desejos, sonhos e filosofia vivenciada pelo grupo.

Além de apresentar as bases para a consolidação da identidade da escola o Projeto Político Pedagógico também é o eixo norteador que estimula a continuar buscando estratégias adequadas á realidade local, para que sejam mais efetivas no melhoramento do trabalho desenvolvido juntamente com a população-alvo. As experiências e ações bem sucedidas contribuem para o aperfeiçoamento e melhoria do Projeto.

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IV- O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO ARTICULAÇÃO DO PROCESSO DE REFLEXÃO E FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR.

O Projeto Político Pedagógico em ação mobiliza simultaneamente dois processos: o da constituição de competências no aluno, ao mesmo tempo em que leva o professor a rever sua prática, a constituir e a desenvolver nele próprio as competências necessárias para que possa fazer a seleção dos objetivos, dos conteúdos e a transposição didática do mesmo. Se não desenvolver em si mesmo os objetivos, o trabalho didático estará fatalmente comprometido.

Ninguém ensina o que não conhece, o que não sabe fazer, ser e conviver. Para que este Projeto Político Pedagógico seja um processo vivo de educação continuada dos professores é preciso uma mudança de cultura profissional, que permita um clima cooperativo, mantendo a todos motivados e envolvidos. O papel profissional e o que se espera de cada um deve estar claro para todos. Esse é o primeiro passo para construir essa cultura profissional de responsabilidade e seriedade, sem julgamento prévio, utilizando o aconselhamento entre pares como um procedimento de treinamento em serviço, não como favor nem como processos paralelos e clandestinos.

Concluímos que este Projeto Político Pedagógico promete ser eficaz, pois é fruto de uma reflexão coletiva, pois houve compreensão do significado das mudanças propostas na reforma educacional e houve adesão coletiva da equipe escolar a essas mudanças e ao plano de trabalho da escola.

Este Projeto é uma expressão fiel da vontade de zelar pela aprendizagem de nossos alunos e assim formarmos cidadãos competentes, sensíveis e éticos.

Estamos fazendo jus ao que pede a LDB no título que trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas também todos aqueles que apóiam o processo de ensino e aprendizagem.

As mudanças exigidas pelas reformas educacionais incidem na formação dos profissionais da educação. Aprender a aprender e continuar aprendendo durante toda a vida profissional é uma competência exigida não só para os alunos da Educação Básica, mas para todos os profissionais que estão inseridos no mundo do trabalho.

A LDB em consonância com essa demanda atual do mundo do trabalho, afirma que os sistemas de ensino deverão promover a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes “aperfeiçoamento profissional continuado” e “período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga horária de trabalho”.

A reforma educacional exige a cada dia um novo professor. Outras competências e outros conhecimentos são necessários e os nossos professores estão sendo preparados para isso. Trabalhando de forma interdisciplinar e contextualizada, experienciando situações de aprendizagem, pois ninguém promove o desenvolvimento daquilo que não teve oportunidade de aprender. Para tanto é necessário que as escolas e os professores em exercício devem se atualizar frente às novas demandas. Estamos, portanto no âmbito da formação continuada.

A escola como contexto de formação desenvolve atividades de acordo com as necessidades de seus profissionais, o que implicará em formas e conteúdos variados.

Algumas possibilidades:

Grupos de estudos e seminários sobre LDB, Diretrizes e Parâmetros Curriculares com o objetivo de ler, analisar, interpretar e contextualizar as idéias ali contidas para nossa realidade;

Elaboração e realimentação do Projeto Político Pedagógico ;40

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Visitas a outras escolas para troca de experiências;

Participação em seminários, encontros, congressos para adquirir novos conhecimentos e colocá-los em prática na escola;

Participação em cursos à distância como também em cursos oferecidos pelo MEC , SEED,Delegacia das APAES,Escolas Especiais e cursos através do município, etc...

A formação continuada vem de encontro ao fato de que na sociedade do conhecimento e no mundo do trabalho, será preciso achar formas de continuar aprendendo sempre e desenvolver-se profissionalmente.

No caso do professor, a escola é o contexto privilegiado da formação continuada, o lugar para continuar aprendendo a se desenvolver profissionalmente. Essa condição privilegiada será sempre eficaz, pois o professor é protagonista do Projeto Político Pedagógico da escola em que trabalha e da sua formação a partir das suas reais e concretas necessidades para exercer seu papel de gestor do ensino e da aprendizagem dos alunos.

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A-ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA01-ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

As etapas da Educação Básica e programas para o atendimento ao alunado desta escola são: Etapas da Educação Infantil – os programas de Estimulação Essencial envolvendo alunos na faixa

etária de 0 ano a 3 anos e 11 meses (6 alunos por turma), sendo crianças em situação de risco ou que tenha alguma necessidade específica, como atraso no desenvolvimento global e Educação Pré- Escolar envolvendo alunos de 4 anos a 5 anos e 11 meses (6 alunos por turma), possibilitando o atendimento de necessidades, capacidades e interesses dos alunos por meio de experiências previstas no Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil.

Etapas do Ensino Fundamental - os programas de Escolaridade envolvendo alunos de 6 anos a 15 anos e 11 meses (6 alunos por turma).

Etapas da Educação Profissional os programas de Iniciação Profissional a partir de 16 anos organizados em: Salas de Atividades Ocupacionais; Salas de Atividades Pedagógicas e Salas de Atividades Protegidas Terapêuticas.

Na Etapa da Educação Infantil nos programas de Estimulação Essencial e Pré Escolar cabe à escola reconhecer esses alunos como capazes de aprender os diferentes conhecimentos acumulados pela humanidade e sistematizá-los como conteúdos pela escola, respeitando a singularidade da infância. Algumas singularidades que marcam essa fase da vida, explicitam as formas nas quais os alunos se desenvolvem na interação social, para aprender a relacionar-se com o mundo como: a grande capacidade de aprender, a dependência em relação ao adulto, o que exige dos profissionais proteção e cuidados, o desenvolvimento da autonomia e auto-cuidados, o desenvolvimento físico, a ação simbólica sobre o mundo e o desenvolvimento de múltiplas linguagens, o brincar como forma privilegiada de apropriar-se da cultura e a construção da identidade por meio do estabelecimento de laços sociais e afetivos.

A Lei de Diretrizes e Bases, no artigo 29 define com clareza as finalidades da Educação Infantil. “... desenvolvimento integral da criança de 0 ano a 05 anos e 11 meses de idade...”, considerando essa referência, temos como objetivo um trabalho voltado para a construção do conhecimento por meio de atividades corporais, manipulação ou objetos e vivência de situações que envolvem desafios, contribuindo para a formação de alunos ativos, cooperativos, críticos, curiosos e que avancem na conquista da autonomia à medida que interagem com o meio. A criança será o centro do trabalho educativo, considerando as necessidades e os interesses das mesmas, aliados ao contexto sociocultural em que estão inseridas. O lúdico será priorizado no atendimento da Educação Infantil, pois sabemos que o brincar constitui uma rica possibilidade de expressão associado ao aprender sendo processos recíprocos que se complementam, e é no lúdico que a criança adquire e desenvolve os conhecimentos e o pensamento combinando realidade e fantasia. Na organização dos conteúdos temos como referência o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil elaborado pelo Ministério da Educação e que estão organizados em dois âmbitos de experiência: “formação pessoal e conhecimento de mundo”, onde os conteúdos serão distribuídos por área de trabalho estando assim organizados: movimento, linguagem oral e escrita, matemática, natureza e sociedade, música, artes visuais e identidade e autonomia. Em cada um desses eixos estão definidos objetivos que possibilitarão a concretização das intenções educativas, reconhecendo as capacidades, desejos e interesses das crianças em se relacionar, aprender, descobrir, ampliar conhecimentos, para assim organizar as ações educativas relevantes. As etapas da Educação Infantil são subdivididas em dois programas onde o primeiro atende alunos de 0 ano a 3 anos e 11 meses de idade sendo crianças em situação de risco ou que tenha alguma necessidade específica, como atraso no desenvolvimento global. O segundo atende alunos de 4 anos a 5 anos e 11 meses de idade possibilitando o atendimento de necessidades, capacidades e interesses dos alunos por meio de experiências previstas no Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil.

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O trabalho será desenvolvido em relação ao cuidado / educação, voltado ao favorecimento de conquistas cognitivas, motoras, afetivas, sociais, éticas que são essenciais para as crianças. A avaliação acontecerá num processo de acompanhamento, visando a evolução do desenvolvimento e aprendizagem do aluno sendo um processo continuo, não apenas para avaliar a normalidade desta evolução, mas para que a criança possa receber em cada etapa de seu desenvolvimento estimulação adequada, contribuindo para que este processo evolua da melhor maneira possível contribuindo com seu ajustamento social. Na Etapa do Ensino Fundamental temos como prioridade os programas de Escolaridade que visam a efetivação de um trabalho pedagógico que traga como fruto, a superação das diferentes formas de organização das pessoas, dos saberes, das práticas, dos tempos e dos espaços que necessitam de articulação. Torna-se fundamental desenvolver um trabalho no interior da escola, que propicie a aquisição do conhecimento, respeitando a especificidade do alunado nos aspectos físico, psicológico, intelectual, social e cognitivo.

Para a vida em sociedade, faz-se necessário o uso da leitura e escrita; sem essas competências o indivíduo terá menos facilidade de acesso àquilo que a sociedade lhe oferece. Dominando a leitura e a escrita o sujeito poderá mais facilmente circular numa sociedade letrada, participando ativamente na produção dos considerados “bens culturais” (Scholze, 2007). O Ensino Fundamental prioriza os instrumentos próprios do conhecimento, que serão trabalhados como meio e como fim para que o aluno aprenda a ter prazer nos processos de compreensão que envolva o saber escolar, propiciando o desenvolvimento de habilidades que privilegiam o aprender a fazer, como prática social.

Na Etapa da Educação Profissional temos como meta nos diversos programas de Iniciação Profissional o desenvolvimento da capacidade de aprender e a formação de atitudes e valores para a vida, ampliando a autonomia, o crescimento pessoal e social, bem como a melhoria da comunicação, organização e aprimoramento ocupacional. Visamos a integração social por meio de atividades de adaptação e capacitação para o trabalho de adolescentes ou adultos que devido ao grau de deficiência, transitória ou permanente, não possam desempenhar atividades laborais no mercado competitivo de trabalho ou oficina protegida de produção. Alunos que necessitem de currículo específico, complementando com projetos especiais e sociais. Alunos que apresentam condições de progresso no aprendizado em conformidade com os conteúdos dominados. Alunos que necessitam de encaminhamento para programas e ou atendimentos organizados em parceria com diversos segmentos sociais, condizentes com a idade cronológica e de acordo com os processos de formação ocupacional, de qualidade de vida e área da saúde, ainda alunos que freqüentaram a etapa da educação e foram privados da continuidade ou afastados do processo educacional por motivos diversos. Alunos que em suas especificidades apresentam potencialidades para atividades laborais. Os conteúdos propostos com o currículo funcional natural abrangem as seguintes disciplinas; matemática, português, geografia, historia, ciências, educação física, artes plásticas teatro e música. Serão desenvolvidas estratégias básicas para o trabalho em cada disciplina, onde serão trabalhadas de forma integrada aos conteúdos. Os programas de Iniciação Profissional tais como: Salas de Atividades Pedagógicas que contemplam atividades acadêmicas possibilitarão a continuidade dos estudos e proporcionam uma formação integral, tendo como dimensões formativas a educação, cultura e o trabalho, Salas de Atividades Ocupacionais que visam o desenvolvimento da capacidade de aprender e a formação de atitudes e valores para a vida, ampliando a autonomia, o crescimento pessoal e social,bem como a melhoria da comunicação, organização e aprimoramento ocupacional ,sendo desenvolvidas atividades nas diversas oficinas com a confecção de rodinhos, lavapisos, cabides, banquinhos, porta revistas etc..e Salas de Atividades Protegidas Terapêuticas que tem por objetivo a integração social por meio de atividades de adaptação e capacitação para o trabalho de adolescentes ou adultos que devido ao seu grau de deficiência não possa desempenhar atividade laboral no mercado competitivo de trabalho ou em oficina de produção, utilizarão o Currículo Funcional Natural que tem

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email: [email protected] site http://www.prujorgerajr.seed.pr.gov.brcomo objetivo tornar os alunos mais independentes, autônomos, produtivos e adaptados ao ambiente, procurando a participação ativa das famílias, tornando-as parte importante do processo educacional de seus

filhos. Objetiva, ainda, a instalação de habilidades por meio de oficinas de artesanatos que possam ser mantidas e /ou generalizadas, propiciando aos educandos a vivência de sua cidadania, objetivando a inserção no mercado de trabalho e possível inclusão social. Quanto ao programa de Qualificação Profissional tem por objetivo promover o conhecimento e a aquisição de habilidades específicas de determinada profissão ou ocupação, através da oferta de cursos na escola ou fora dela e de atividades práticas que facultam, em nível mais formal e sistematizado,o encaminhamento ao mercado de trabalho formal e ou informal. Os critérios de ingresso para este programa deverão necessariamente ser jovens acima de dezesseis anos com deficiência intelectual, deficiência física neuromotora associadas`as múltiplas deficiências e transtornos globais do desenvolvimento que:apresentam potencial a ser desenvolvido para o trabalho formal,emprego competitivo,autônomo e outros;configurem a dificuldade de encaminhamento e permanência no trabalho formal onde se faz necessário o acompanhamento da saúde; jovens ou adultos que apesar da independência para o trabalho, possuem impedimentos específicos e contextuais (BPC, pensão, opção familiar). Este programa tem como organização para trabalho: a) Oficina Protegida de Produção (OPP) que é uma unidade que funciona em relação de independência com entidade pública ou beneficente de assistência social,que tem por objetivo desenvolver o programa de habilitação profissional para adolescentes e adultos com deficiência, promovendo-o com trabalho remunerado, com vista à emancipação econômica e pessoal relativa. (Decreto nº3298/99-art.35 § 4º); b)Sala de Atividades para o Desenvolvimento Acadêmico que contempla atividades acadêmicas que possibilitarão a continuidade dos estudos e proporcionarão uma formação integral, tendo como dimensões formativas a educação, a cultura e o trabalho);c)Processo de Encaminhamento para as modalidades do mundo do trabalho, emprego formal, trabalho informal e OPT). O programa de Habilitação Profissional constitui-se em um programa que desenvolve o potencial de trabalho, enfatizando as parcerias com instituições qualificadoras, bem como a orientação e supervisão de estágios (configurados como Ato Educativo- Lei nº 8.859 de 23 de março de 1994- Art. 1 § 1º os estágios supervisionados), e a certificação de acordo com a carga horária pertinente a esse programa. Os critérios de ingresso deverão ser jovens acima de dezesseis anos de idade com deficiência intelectual, deficiência física neuromotora associadas às múltiplas deficiências e transtornos globais do desenvolvimento que passaram por programas de preparação para o mundo do trabalho e que o encaminhamento para o mercado formal ou informal de trabalho necessite de foco e de aprimoramento nesses conteúdos. Portanto nos baseamos nos fundamentos teóricos propostos pelo Departamento de Educação Especial e Inclusão Educacional que são compartilhados com os Princípios da Educação Profissional elaborados pelo Departamento da Educação e Trabalho da Secretaria de Estado da Educação do Paraná tais como:

a) a educação profissional enquanto processo de formação humana refere-se ao desenvolvimento da pessoa humana enquanto integralidade, não podendo ficar restrita à dimensão lógico formal ou às funções ocupacionais do trabalho; ela se dá no entrecruzamento das competências cognitivas, comportamentais e psicomotoras que se desenvolvem através das dimensões pedagógicas das relações sociais e produtivas, com a finalidade de produzir as condições necessárias à existência humana;

b) a educação profissional é um processo que se dá ao longo da vida, através de articulação das experiências e conhecimentos que vão sendo construídos ao longo das relações sociais e produtivas. A educação profissional, na perspectiva da qualificação social, não pode ser tomada como construção teórica acabada ou como produto de ações individuais; por

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email: [email protected] site http://www.prujorgerajr.seed.pr.gov.brconseqüência,deve ser compreendida no âmbito das concepções de trabalhador coletivo e de educação continuada;

c) o processo de educação profissional não é apenas racional, nele intervindo afetos e valores, percepções e intenções que, embora sejam fruto das experiências,inscrevem-se no âmbito

d) das emoções, ou seja, no campo do sentido, do irracional. Dessa perspectiva, o ato de conhecer resulta do desejo de conhecer, derivado de amplas e distintas motivações e é profundamente significativo e prazeroso enquanto experiência humana;

e) a educação profissional deve articular os conhecimentos oriundos da prática social e conhecimentos científicos, de modo a relacionar ciência, tecnologia, cultura e sociedade nos processos de construção e difusão do conhecimento;

f) a educação profissional deve articular conhecimento básico e conhecimento específico a partir dos processos de trabalho e da prática social, concebidos enquanto “lócus” de definição dos conteúdos que devem compor o programa,contemplando as diversas áreas cujos conhecimentos contribuem para a formação profissional e cidadã derivada do perfil profissional;

g) a educação profissional deve articular conhecimentos que permitam a participação no trabalho e nas relações sociais,privilegiando conteúdos demandados pelo exercício da ética e da cidadania, os quais se situam nos terrenos da economia, da política, da história, da filosofia, da ética, e assim por diante;

h) a educação profissional deve articular conhecimentos do trabalho e conhecimentos das formas de gestão e organização do trabalho, de modo a preparar o aluno para a efetiva participação nas decisões relativas a processos e produtos e para a atuação competente nos espaços político e sindical;

i) a educação profissional deve articular conteúdo e método, de modo a contemplar os processos através dos quais o conhecimento a ser apropriado foi construído,promovendo, ao mesmo tempo, o domínio dos processos metodológicos e de seus produtos;

j) a educação profissional deve articular os diferentes atores para a construção das propostas pedagógicas: professores, especialistas, empresários, trabalhadores, representantes do poder público e assim por diante.

A efetivação do cumprimento desses princípios demanda a compreensão das dimensões teórico- metodológicas está centralizada no conjunto de ações que têm como eixo o currículo escolar, a pesquisa e a inovação tecnológica, otimização do espaço e do tempo escolar e a valorização dos profissionais da educação. Desse princípio decorre o projeto de educação profissional que se consubstancia no compromisso com a cidadania dos trabalhadores através da garantia da Educação Básica e Profissional, pública e de qualidade, integrada às políticas de geração de emprego e renda.

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às Múltiplas Deficiências e Transtornos Globais do Desenvolvimento na Modalidade de Educação Especial Rua Prefeito Aniz Zakir, 276 – Telefax (43) 3623-2241– Cx. Postal, 15 – CEP 86160-000

CNPJ 77235216/0001-60 Porecatu/PR CNAS 23002001357/89-22 Reconhecida como de Utilidade Pública Municipal N.º 410 de 14/08/1975

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02 - TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO- TGD

EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL, EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Alunos da área dos Transtornos Globais do Desenvolvimento apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação e ou estereotipias motoras. São alunos que apresentam alterações qualitativas da interação social e recíproca e na comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipados e repetitivos, que dificulta o acompanhamento das atividades curriculares. Incluem-se nesse grupo educandos com autismo clássico, síndromes do aspecto de autismo (entre elas Síndrome de Asperger) e Transtorno Desintegrativo da Infância (psicose infantil) e Transtorno Invasivos sem outra Especificação composto por um grupo heterogêneo de crianças com tendências a apresentar comportamento inflexível, intolerância à mudança, e explosão de raiva e bira quando submetidas às exigências do ambiente ou até mesmo às mudanças de rotina. Estes alunos apresentam dificuldade de adaptação escolar e de aprendizagem, associados ou não a limitações no processo de desenvolvimento biopsicossocial, com dificuldades em acompanhar as atividades curriculares e requerem apoio e atendimento especializado intenso e contínuo. Para um atendimento mais eficaz dos alunos citados acima, será utilizado o método TEACH, através do qual serão trabalhadas as seguintes áreas: cognitiva, social, emocional, auto-cuidado, linguagem (oral e escrita), psicomotora, e matemática. O planejamento e a construção de um plano de trabalho docente voltado às necessidades das especificidades dos alunos é fundamental, porém é necessário conhecer cada aluno na sua individualidade, respeitar seu tempo, reconhecer aquilo que é importante para cada um, formar vínculo, ajudá-lo a se perceber,e principalmente entender que a agressão nos momentos de agitação motora não se dirige à professores ou à colegas, mas sim à manifestações sintomáticas da sua estrutura psíquica. Para este alunado as adaptações curriculares devem se referir a um contexto, não diz respeito somente ao aluno, mas no encontro que ocorre na sala de aula em que convergem o aluno, sua família, o professor, sua experiência, a escola, o plano curricular, as expectativas dos pais etc..Torna-se necessário uma avaliação diária e contínua em relação às ações do cotidiano com o objetivo de desenvolver as potencialidades de cada aluno proporcionando qualidade de vida.

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03 –DEFICIÊNCIA FÍSICA NEUROMOTORA-ASSOCIADA ÁS MÚLTIPLAS DEFICIÊNCIAS

EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL, EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Atendemos alunos que utilizam cadeira de rodas ou outras órteses, por conseqüência de graves comprometimentos motores, decorrentes de seqüelas neurológicas, que causam dependências nas funções de locomoção, coordenação motora, higiene, alimentação e na comunicação, associadas a outras deficiências sensoriais e intelectuais. Para estes alunos usamos a Tecnologia Assistiva que engloba áreas como a Comunicação Alternativa e as adaptações de acesso ao computador, adaptação de jogos e brincadeiras, adaptações da postura sentada, próteses e a integração dessa tecnologia nos diferentes ambientes da escola.

Para o desenvolvimento da Comunicação Alternativa é necessário o uso integrado de componentes como os símbolos, os recursos, as estratégias e as técnicas formando um sistema de comunicação. Muitas vezes o aluno utiliza apenas o seu corpo para se comunicar por meio de gestos, sinais manuais, as vocalizações e as expressões faciais. São utilizados também objetos reais, objetos em miniatura, fotografias, recortes de revistas, embalagens de produtos, pranchas de comunicação, avental, computador, letras emborrachadas e imantadas, livro didático etc.. Este alunado requer uma aproximação mais de perto com as famílias para orientações gerais sobre as capacidades e necessidades dos alunos visando: à condução e o manuseio dos facilitadores de locomoção (cadeira de rodas, muletas, andadores, órteses e próteses ou outros utilizados pelos alunos ), as terapias que recebe ( fisioterapia, fonoaudiologia,etc. ) os medicamentos que faz uso, a comunicação que utiliza e os cuidados essenciais com a alimentação e higiene. Trata-se de um programa onde o trabalho compartilhado é fundamental para otimizar a provisão de serviços e recursos em benefício ao atendimento a todos os alunos, independentemente de apresentarem diferenças significativas, reconhecendo que a escola tem como fim desenvolver as capacidades que potencializam o desenvolvimento pessoal de cada um deles.

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04 – ENSINO RELIGIOSO

EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Os conteúdos propostos para as etapas da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação Profissional são os seguintes: a Paisagem Religiosa, o Símbolo e o Texto Sagrado O objetivo do ensino religioso é buscar explicitar a experiência que repassa diferentes culturas expressas tanta nas religiões mais sedimentadas como em outras mais recentes como também influenciar a compreensão do mundo e a maneira como o homem religioso vive seu cotidiano; A avaliação do Ensino Religioso será através de observação por parte do professor objetivando:-Em que medida o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas diferentes da busca;-Em que medida o aluno aceita as diferenças de credo ou da expressão de fé;-Em que medida o aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social;-Em que medida o aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do Sagrado.

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05 - ARTE

EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL, EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

A arte, formas de expressão artística e sua dimensão estética, como criações humanas, são cultura, resultante das condições objetivas de vida. Princípio esse válido tanto para a arte erudita quanto para as tendências e impactos da cultura popular e da arte do cotidiano.

Diante da diversidade cultural que permeia o mundo contemporâneo, é necessário repensar um ensino da arte que propicie ao estudante o desenvolvimento do pensamento estético voltado a essa diversidade, de forma a promover o pensamento reflexivo não só em relação às formas artísticas, mas também no sentido de compreender as relações da produção artística e cultural como produto das relações sociais e da individualidade do artista. À escola cabe propiciar uma educação estética que amplie o universo das experiências do estudante em direção à construção da sua identidade e da reflexão. É graças à riqueza da sensibilidade cultivada que o ouvido se torna musical, que o olho percebe a beleza da forma, que os sentidos se humanizam (MARX, 1978).

A estética pode ser definida por uma multiplicidade de maneiras, sendo necessária a tomada de um determinado conceito. Nesse sentido, abordaremos o caráter filosófico da estética, de acordo com PAREYSON (1989).

A estética não pode pretender estabelecer o que deve ser a arte ou o belo, mas tem a incumbência de dar conta do significado da estrutura artística e das possibilidades que se apresentam na experiência estética. Esta diz respeito ao encontro do homem com a arte, desde o momento da concepção e da criação da obra até o primeiro contato do espectador com ela, sua fruição, leitura e diálogo.

Segundo o autor, a estética é filosofia justamente porque é reflexão sobre a própria experiência estética, na qual entra a experiência do artista, do leitor ou de qualquer um que desfrute de determinada obra. A estética possui um caráter concreto, que é a experiência, e, enquanto filosofia, apóia-se sobre ela para sobre ela refletir – a experiência para estimular a filosofia e a filosofia para explicar e fundamentar a experiência.

Em síntese, o caráter concreto é a própria experiência estética que inclui a contemplação, quer seja artística ou intelectual, a interpretação e a avaliação, e as teorizações das técnicas das várias artes. O ensino da arte possibilitará um conhecimento revelador, na medida em que a reflexão possa proporcionar a superação do senso comum e o desvelamento das relações implícitas na produção artística. Porém, o desenvolvimento estético não pode ser separado do desenvolvimento da capacidade criadora, pois a educação estética envolve uma ampla gama de experiências, incluindo a produção de formas artísticas. A estética é um processo ativo de percepção, é a interação entre um indivíduo e um objeto.

Arte é construção, arte é um fazer, um conjunto de atos pelos quais se muda a forma, se transforma a matéria oferecida pela natureza ou pela cultura, se constrói algo. Num primeiro momento, pensa-se que arte é livre expressão. E se assim prosseguir, acaba-se por relegar o fazer artístico a um simples meio de liberar emoções, retirando do processo criativo a reflexão. A perspectiva que se quer apontar aqui diz respeito à arte enquanto conhecimento a ser construído. Atua-se no mundo lendo e produzindo linguagens, como sistemas de signos e sistemas simbólicos. Toda e qualquer linguagem é instrumento para recortar, categorizar e perceber o mundo. É na construção da linguagem artística, através da utilização dos seus signos, que o ser humano leva ao extremo sua capacidade de expressão. Se a arte é um sistema estruturado de signos, precisa-se compreender como operar e manejar tal sistema (MARTINS, 1998).

Cabe ao ensino da arte a tarefa de proporcionar ao estudante o conhecimento dos códigos das diferentes linguagens artísticas, no sentido de instrumentalizá-lo para a leitura e a interpretação, e o desenvolvimento da capacidade criadora ou criatividade estética para a auto-expressão.

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email: [email protected] site http://www.prujorgerajr.seed.pr.gov.brEntende-se por criatividade estética a aptidão para produzir, de uma maneira específica e diferenciada

(segundo os indivíduos e as ocasiões), acontecimentos, formas, objetos, ou seja, para mobilizar as virtualidades sensoriais e emocionais, as reservas de imagens do espaço íntimo, de acordo com uma lógica de júbilo e de comunicação.

Tornar a criatividade operatória requer um instrumental de informações, de exercícios e de conhecimentos que resulte em poder de realização e decisão, ao qual o indivíduo criador deve submeter-se para dar à sua criação uma forma, um valor objetivo. Assim, o papel da escola é proporcionar ao estudante o acesso aos conhecimentos necessários para expressão e criação, convertendo sua potencialidade expressiva em realização organizada. Nesse sentido, estudos dos materiais expressivos, das técnicas, dos elementos das linguagens artísticas, de exercícios, de diferentes modos de resolver questões estéticas e da produção cultural do homem alimentarão o potencial expressivo do estudante. Nutrir esteticamente os sentidos é propiciar muitas e diferentes experiências estéticas, provocando uma percepção mais ampla das linguagens artísticas. “Sem isto a criatividade é apenas uma virtualidade que só pode tornar-se concreta mediante a operação de um trabalho pedagógico que proporcione a aquisição dos instrumentos de expressão” (FORQUIN, 1982, p. 33).

A partir do exposto, destacam-se os seguintes conceitos-chave dessa concepção: cultura, pensamento estético, reflexão, arte como produção cultural,capacidade criadora e auto-expressão, que nortearão o trabalho pedagógico do professor em sala de aula.

O desenvolvimento do pensamento estético se efetivará pelo trabalho de análise e reflexão da arte como produção cultural, a partir da especificidade de cada área artística e do desenvolvimento da capacidade criadora. Entende-se que o objeto de estudo do ensino da arte, compreendido como produção cultural, é toda forma de expressão que se utiliza das linguagens artísticas num dado tempo e espaço, já que é construção humana.

Dois eixos norteiam, simultaneamente, objetivos, conteúdos e critérios de avaliação:1.o entendimento da arte e das formas de expressão artísticas como produção cultural, social e histórica;2.a especificidade das linguagens artísticas.

Esses dois eixos devem ser sempre trabalhados articulada e simultaneamente, de forma que não se privilegie um aspecto em detrimento de outro. O trabalho com os elementos de cada linguagem deve ser compreendido a partir de um contexto em certo tempo e espaço.

A perspectiva da compreensão da especificidade das linguagens e de seus elementos formais busca o entendimento do pensamento e das relações sociais em diferentes épocas e culturas, pois a diversidade de expressões artísticas são representações com historicidade. Nesse sentido, o discurso estético se vale de elementos alegóricos, que flagram ângulos ocultados da realidade e assim ampliam a capacidade reflexiva. O sentido etimológico de alegoria é dizer o outro, falar de outra coisa, como uma mensagem que não é apreendida de imediato, mas que estimula os sentidos à percepção do subjetivo. “Nesta perspectiva, a questão do alegórico surge como um processo interessante na medida em que na sua constituição as contradições históricas se instauram e na fruição para além do estético é possibilitado aos sentidos a percepção da sua historicidade” (FABIANO, 1998, p.1699).

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06-EDUCAÇÃO FÍSICA

EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL, EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, a dimensão do movimento deve ser contemplada e acolhida em todas as interações do dia-a-dia da criança, possibilitando que elas utilizem gestos, posturas e ritmos para expressar e se comunicar, criando oportunidades para que as mesmas se apropriem dos significados expressivos do movimento Na Educação Infantil a Educação Física no contexto social, deverá ajudar a criança a estabelecer relações com as pessoas e com o mundo . No aspecto filosófico ajuda a criança a questionar e comunicar. De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, a dimensão do movimento deve ser contemplada e acolhida em todas as interações do dia-a-dia da criança, possibilitando que elas utilizem gestos, posturas e ritmos para expressar e se comunicar, criando oportunidades para que as mesmas se apropriem dos significados expressivos do movimento Na Educação Infantil a Educação Física no contexto social, deverá ajudar a criança a estabelecer relações com as pessoas e com o mundo. No aspecto filosófico ajuda a criança a questionar e compreender ; no aspecto biológico, a conhecer, utilizar e dominar o seu corpo e no aspecto intelectual auxilia no desenvolvimento cognitivo. Nesta faixa etária os conteúdos deverão ser significativos para a criança relacionar seus interesses, identidade e impulsos de realização, destacando a importância do prazer, da brincadeira e do jogo como fatores relevantes da aprendizagem e dos estímulos libertadores do potencial criador, principalmente quando orientados para um objetivo que busca a autonomia da pessoa no pensar e no agir. Os objetivos propostos para a Educação Infantil são os seguintes: ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento, utilizando gestos diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças, jogos e demais situações de interações; explorar diferentes qualidades e dinâmicas do movimento, como força, velocidade, resistência e flexibilidade, conhecendo gradativamente os limites e as potencialidades de seu corpo; controlar gradualmente o próprio movimento, aperfeiçoando seus recursos de deslocamento e ajustando suas habilidades motoras para utilização em jogos, brincadeiras, danças e demais situações; utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc., para ampliar suas possibilidades de manuseio dos diferentes materiais e objetos e ainda apropriar-se progressivamente da imagem global de seu corpo, conhecendo e identificando seus segmentos e elementos e desenvolvendo cada vez mais uma atitude de interesse e cuidado com o próprio corpo. Nesta faixa etária os conteúdos deverão ser significativos para a criança relacionar seus interesses, identidade e impulsos de realização, destacando a importância do prazer, da brincadeira e do jogo como fatores relevantes da aprendizagem e dos estímulos libertadores do potencial criador, principalmente quando orientados para um objetivo que busca a autonomia da pessoa no pensar e no agir.

As Teorias Progressistas da Educação Física escolar sugerem procedimentos didático-pedagógicos que propiciam o posicionamento crítico a respeito dos temas da cultura corporal, isto é, da ginástica, da dança, do jogo, da luta e do esporte.

Partindo dessa perspectiva, concebe-se a Educação Física escolar como uma área do conhecimento que, por meio da prática pedagógica, aborda elementos da cultura corporal, entendendo-se por esse termo os conhecimentos acerca do movimento historicamente construídos e socialmente transmitidos.

Dessa forma, a Educação Física escolar deve propiciar aos estudantes o acesso a um conhecimento organizado a respeito da cultura corporal, permitindo o desenvolvimento pessoal, a participação na sociedade, bem como a vivência de valores e de princípios éticos e democráticos.

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Considera-se o movimento como objeto de estudo da Educação Física escolar, portanto é o elemento principal da cultura corporal. A Educação Física, na prática pedagógica, oportunizará o desenvolvimento da consciência corporal, dando significado às ações e efetivando o movimento consciente, por meio dos conteúdos norteadores da ginástica, da dança, do jogo, da luta e do esporte.Ginástica: Entendemos a ginástica como uma forma de exercitação em que, com ou sem o uso de aparelhos, abre-se a possibilidade de vivenciar atividades que provoquem ricas experiências corporais.

Nas aulas de Educação Física, o professor poderá desenvolver, além dos elementos fundamentais da ginástica, a Ginástica Geral, elementos da Ginástica Rítmica, elementos da Ginástica Artística, Ginástica de Condicionamento Físico e o Relaxamento.

O professor deve observar, de acordo com os objetivos da sua aula, se o estudante:- executa, com coordenação, os elementos fundamentais da ginástica (andar, correr, saltar, lançar, chutar, girar, rastejar, transportar, balançar, etc.), com ou sem o uso de materiais, com e sem deslocamentos, em diferentes posições e direções;- mantém equilíbrio em plano elevado e inclinado, parado e em deslocamento;- constrói, a partir das práticas vivenciadas, outras formas de movimentar-se;- executa os movimentos básicos das várias formas da ginástica.O professor deve levar em consideração principalmente a vivência do movimento ginástico, e não a execução perfeita do movimento.Dança: É uma manifestação cultural, que busca a expressão corporal mediante a presença de estímulos sonoros, envolvendo movimentos e ritmos diversificados.

Durante as aulas de Educação Física, o professor poderá desenvolver a dança por meio de seus elementos básicos, de atividades rítmicas e expressivas; de brinquedos cantados; de cantigas de roda; de danças folclóricas; de danças populares e de danças criativas.

Nas aulas de dança, o professor deve observar se o estudante:- realiza os movimentos básicos da dança em diferentes planos, direções, apoios e tempos; expressa-se por meio da dança, participando de brinquedos cantados, cantigas de roda e na criação e execução de coreografias simples; cria movimentos e formas de expressão em diferentes ritmos musicais; participa em danças simples ou adaptadas, pertencentes às manifestações culturais; orienta-se no espaço, discriminando localização, direção e dimensão e realiza movimentos discriminando as diferentes velocidades no deslocamento.

Assim, a Educação Física escolar deve proporcionar ao estudante a possibilidade de conhecer e de se expressar por meio da dança.Jogo: Manifestação corporal que implica a existência de regras e objetivos, podendo estes ser alterados conforme a necessidade, interesse e realidade dos participantes.

Existe uma relação entre o desenvolvimento neuropsicofisiológico do estudante e o jogo que o estimula, estando este presente em todas as fases de sua vida.

Por meio do jogo, o estudante exercita a sua cognição, produz e reproduz as suas vivências e compreende o seu meio. O jogo se constitui em um momento de lazer, de socialização e de desenvolvimento do raciocínio lógico.

Nas aulas de Educação Física escolar, podemos trabalhar jogos psicomotores, jogos de interpretação, jogos recreativos, jogos tradicionais, jogos sensoriais, jogos intelectivos, jogos pré-desportivos e jogos cooperativos.

Durante a realização do jogo, o professor deve observar se o estudante:- reconhece o jogo como componente da cultura corporal; compreende, respeita e é capaz de modificar as regras dos jogos, utilizando habilidades motoras e cognitivas; adota postura cooperativa e de respeito, em face de situações de conflito geradas no jogo, demonstrando bom relacionamento com os colegas e apresenta habilidades de memória, raciocínio e concentração nos jogos intelectivos.

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Portanto, o papel do jogo no contexto escolar vai além do simples ato de ensinar e aprender, o que importa é construir conhecimentos e formar sujeitos autônomos, capazes de cooperar, de questionar, de criticar e de transformar a sua realidade.Luta: Forma de manifestação corporal em que, através de estratégias de desequilíbrio, imobilização ou exclusão de determinado espaço, se busca o desenvolvimento de ações de ataque e defesa.

A capoeira, forma de luta considerada também dança, esporte e jogo, é a mais conhecida nos meios escolares. Segundo HEINE (2005), constituída de um sistema de autodefesa e treinamento físico, destaca-se por ser a única originalmente brasileira e fundamentada em nossas tradições culturais.

Embora a capoeira tenha sido oficialmente considerada luta, o professor poderá desenvolvê-la ora como dança, ora como jogo, ora como esporte, sempre respeitando o seu valor pedagógico e cultural.

De acordo com a realidade escolar, com o conhecimento e o interesse do professor, pode-se também trabalhar outras formas de luta: o judô, o caratê e a esgrima, entre outras.

Nas aulas de Educação Física escolar, o professor poderá trabalhar: noções do histórico, os elementos e habilidades básicas da luta; atividades recreativas que envolvam situações de desequilíbrio, imobilização ou exclusão de determinado espaço; vivências de jogo e roda de capoeira.

No trabalho com a luta, o professor deve observar se o estudante:- desenvolve estratégias de desequilíbrio, imobilização ou exclusão de determinado espaço, buscando ações de ataque e defesa, procurando valorizar o respeito ao próximo; compreende o histórico e vivencia a movimentação básica da luta, por meio de atividades lúdicas e realiza os elementos básicos da luta: rolamentos, técnicas de mão e pernas, deslocamentos do corpo, formas fundamentais de domínio no solo. Na escola, o trabalho com a luta deve enfatizar a filosofia que lhe dá sustentação para que, muito mais do que despertar formas de violência, a luta seja vista como melhoria da qualidade dos movimentos corporais e como controle das emoções.Esporte: Prática corporal, individual ou coletiva, que possui regras sistematizadas e oficiais, e caráter competitivo.

Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o trabalho com o esporte acontece através dos jogos recreativos e pré-desportivos. Não se pode negar a prática do esporte, porém não se deve correr o risco de expor crianças a situações para as quais o seu desenvolvimento físico, motor e cognitivo não corresponda à exigência dos esportes de alto nível. Portanto, nessa fase, o esporte se caracteriza sob o enfoque da apreciação e da discussão acerca dos acontecimentos esportivos sociais que estão ocorrendo.

Os jogos recreativos propiciam o desenvolvimento de capacidades físicas, como a resistência e a força; condutas psicomotoras, como a coordenação motora geral e a organização e orientação espaço-temporal; elementos que socializam, como o trabalho em grupo, a construção das regras e a tentativa de cumpri-las; também oportunizam a vivência com erros e acertos (BREGOLATO, 2005).

As habilidades serão aprimoradas e desenvolvidas através dos jogos pré-desportivos. Esses jogos possuem regras modificadas e adequadas ao nível de habilidade motora e cognitiva dos estudantes da faixa etária correspondente.

Deve-se considerar que, antes e após a realização de qualquer prática corporal, é necessário realizar o alongamento, com a função de preparar os músculos e as articulações para o desenvolvimento da atividade física, procurando diminuir o risco de lesões e proporcionar um melhor desempenho. Depois da prática corporal, o alongamento serve como relaxamento, pois, durante o esforço, os músculos ficam contraídos (BREGOLATO, 2002).

Ao desenvolver o trabalho pedagógico, o professor deve elaborar o planejamento elencando os objetivos que pretende alcançar ao longo do ano letivo, baseando-se na realidade do seu cotidiano escolar, respeitando as características e individualidades de cada estudante, buscando harmonia entre a atividade intelectual e a atividade corporal, de forma a melhor integrá-lo no seu relacionamento com o mundo (TEUBER et al., 1996).

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SILVA (1996) acredita que as práticas corporais devem estar relacionadas ao contexto atual vivido pelos estudantes, ampliando sua abrangência através da referência a outros contextos históricos ou socioculturais.

Conforme o princípio da simultaneidade, defendido por SOARES et al. (1992), as práticas corporais são organizadas e apresentadas aos estudantes de modo simultâneo. Nessa perspectiva, o que mudaria de um ciclo para o outro seria a amplitude das referências sobre cada prática corporal vivenciada, isso porque o conhecimento não é pensado por etapas, ele é construído no pensamento de forma espiralada, ampliando-se concomitantemente.

A Educação Física escolar deve dar, de forma democrática e não seletiva, oportunidade a todos os estudantes para que desenvolvam suas potencialidades.

O trabalho escolar com as diversidades culturais exige muitas vezes transformações nos ambientes físicos, na forma de utilização de materiais e, principalmente, na mentalidade das pessoas, pois o processo de inclusão pressupõe a participação de todos em todas as atividades escolares. Os processos de ensino-aprendizagem devem considerar as características dos estudantes em todas as suas dimensões (cognitiva, corporal, afetiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção social). Os estudantes devem obter conhecimentos anatômicos, fisiológicos, biomecânicos e bioquímicos, ou seja, necessitam aprender respectivamente a perceber os ossos e músculos envolvidos nos diferentes movimentos, compreender as alterações que ocorrem durante as atividades físicas a longo prazo, adequar os hábitos posturais, compreender os processos metabólicos de produção de energia, eliminação e reposição de nutrientes básicos.

O estudante deve, além de aprender as técnicas de execução da prática corporal, apreciá-las criticamente, analisá-las esteticamente, avaliá-las, recriá-las e discutir regras e estratégias. As práticas corporais devem ser organizadas metodologicamente em ação – reflexão – nova ação consciente. Entende-se por ação a vivência prática dos elementos significativos da cultura corporal, sempre considerando o conhecimento que o estudante já detém sobre eles.

A reflexão é o momento da ampliação do conhecimento que o estudante já possui, ou seja, nessa fase da aula, busca-se por meio de problematizações, questionamentos, pesquisas bibliográficas, entrevistas, vídeos e novas tecnologias, a compreensão do estudante para a dinâmica histórica dessas práticas corporais e sua significação social atual. O momento em que ocorre a reelaboração da prática corporal trabalhada, após ter sido refletida, configura a nova ação consciente. Dessa forma, após o estudante ter vivenciado a prática corporal, ter compreendido sua dimensão histórica e ter discutido sobre questões pertinentes à atualidade, ele irá reelaborar a prática corporal, na qual usará suas experiências anteriores acrescidas de novos conhecimentos. Dessa forma, haverá uma combinação entre conceitos sobre o corpo e a motricidade e uma reflexão sobre a realidade baseada em conhecimentos científicos.

Na área de Educação Física, os conteúdos estão integrados, tendo em vista a educação para um estilo de vida saudável, buscando a Qualidade de Vida. O conceito de Qualidade de Vida é diferente de pessoa para pessoa, porém o que o determina são os múltiplos fatores sócio-ambientais (moradia, transporte, assistência médica, lazer, educação, etc.) e individuais (hábitos alimentares, controle do estresse, atividade física, relacionamentos, etc.).

Sendo a educação para um estilo de vida saudável uma das tarefas educacionais fundamentais que a Educação Física escolar tem a realizar, é importante fazer com que os estudantes incluam hábitos de atividades físicas em seu cotidiano, sentindo prazer na sua realização, compreendam os conceitos básicos relacionados com a saúde e a aptidão física e desenvolvam certo grau de habilidade motora, o que lhes dará motivação para as práticas corporais (NAHAS, 2001).

Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, propõe-se o trabalho com as práticas corporais que promovam o desenvolvimento de habilidades motoras e, principalmente, o gosto pela prática de atividade física.

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07- METODOLOGIA

O Projeto Político Pedagógico visa buscar soluções às exigências educacionais, centrado nas possibilidades individuais e mediado pelo conhecimento vivenciado no grupo social no qual a pessoa com deficiência está inserida.

Essa mediação só trará benefícios aos nossos alunos, pois irá ampliar as possibilidades de superação de suas limitações e consequentemente de interação.

Com o compromisso de criar um Projeto Político Pedagógico inovador é que nós, equipe técnico -pedagógica, professores, funcionários, etc., nos unimos em um único objetivo, que é “repensar” o processo de aprendizagem, como uma ação compartilhada, reconhecendo o aluno com deficiência capaz de se apropriar “ativamente” do conhecimento, assegurando seu direito ao exercício da cidadania.

As propostas sugeridas por nossa escola baseiam-se em atividades ou situações que são imprescindíveis na realização das ações presentes no processo ensino aprendizagem. Para que isso ocorra, faz-se necessário:

Repensar e elaborar a prática pedagógica dos professores de acordo com os conteúdos sugeridos nas Diretrizes Curriculares, propiciando ao máximo possível, os princípios e recursos pedagógicos da educação regular.

Incentivar o aluno a ter iniciativa para agir de forma mais independente, construindo seus conhecimentos mais facilmente, podendo aprender ainda a serem criativos e cooperativos.

Levar o aluno a estabelecer interações sociais com os colegas e adultos, baseados no respeito mútuo e na cooperação, e que aprenda as normas sociais de modo ativo.

Propiciar ao aluno os conhecimentos, habilidades e valores considerados relevantes do ponto de vista social, levando-se em consideração o nível de desenvolvimento cognitivo de cada um.

Proporcionar o diálogo entre os alunos, incentivando a organização de seu pensamento de maneira lógica e coerente.

Para que haja o sucesso deste Projeto, está sendo trabalhado todo o quadro profissional da instituição com estudos, participação e troca de experiências, etc. A escola está se adequando as Diretrizes Curriculares que propõe uma mudança de enfoque em relação aos conteúdos curriculares: ao invés de um ensino em que o conteúdo era visto como fim em si mesmo, o que se propõe é um ensino em que o conteúdo seja visto como meio para que os alunos desenvolvam as capacidades que lhes permitam produzir e usufruir dos bens culturais, sociais e econômicos.

Neste Projeto, os conteúdos e o tratamento que a eles deve ser dado assumem papel central, uma vez que é por meio deles que os propósitos da escola são operacionalizados, ou seja, manifestados em ações pedagógicas. O projeto educacional expresso nos Parâmetros Curriculares Nacionais demanda uma reflexão sobre a seleção de conteúdos, como também exige uma ressignificação, em que a noção de conteúdo escolar se amplia para além de fatos e conceitos, passando a incluir procedimentos, valores, normas e atitudes. Ao tomar como objeto de aprendizagem escolar conteúdos de diferentes naturezas, reafirma-se a responsabilidade da escola com a formação ampla do aluno e a necessidade de intervenções conscientes e planejadas nessa direção.

Os conteúdos referentes a conceitos, procedimentos, valores, normas e atitudes estão presentes nos documentos tanto de áreas quando de Temas Transversais, por contribuírem para a aquisição das capacidades definidas nos objetivos de nossa escola. A consciência da importância desses conteúdos é essencial para garantir-lhes tratamento apropriado, em que se vise um desenvolvimento amplo, harmônico e equilibrado dos alunos, tendo em vista sua vinculação à função social da escola.

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Dada a diversidade existente no País, é natural e desejável que ocorram alterações no Projeto Político Pedagógico. A definição dos conteúdos a serem tratados deve considerar o desenvolvimento de capacidade adequado às características sociais, culturais e econômicas particulares de cada localidade. Assim, a definição de conteúdos é uma referência suficientemente aberta para técnicos e professores analisarem, refletirem e tomarem decisões, resultando em ampliações ou reduções de certos aspectos, em função das necessidades de aprendizagem de seus alunos.

A conquista dos objetivos propostos no Projeto Político Pedagógica depende de uma prática educativa que tenha como eixo a formação de um cidadão autônomo e participativo. Nessa medida, os Parâmetros Curriculares Nacionais incluem orientações didáticas, que são subsídios à reflexão sobre como ensinar e, é isto que nossa escola coletivamente pretende.

No texto que se segue, são apontados alguns tópicos sobre didática considerados essenciais pela maioria dos profissionais de nossa escola, são: autonomia, diversidade, interação e cooperação; disponibilidade para a aprendizagem; organização do tempo; organização do espaço; e seleção de material.

1- Autonomia A autonomia é tomada ao mesmo tempo como capacidade a ser desenvolvida pelos alunos com princípio didático geral, orientador das práticas pedagógicas.

O sentido da autonomia como princípio geral é uma opção metodológica que considera atuação do aluno na construção de seus próprios conhecimentos, valoriza suas experiências, seus conhecimentos prévios e a interação professor – aluno e aluno-aluno, buscando essencialmente a passagem progressiva de situações em que o aluno é dirigido por outrem às situações dirigidas pelo próprio aluno.

2- Diversidade:As adaptações curriculares previstas nos níveis de concretização apontam a necessidade de adequar objetivos, conteúdos e critérios de avaliação, de forma a atender a diversidade existente no País. Essas adaptações, porém, não dão conta da diversidade no plano dos indivíduos em uma sala de aula. A educação escolar deve considerar a diversidade dos alunos como elemento essencial a ser tratado para a melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem.

A atenção à diversidade deve se concretizar em medidas que levem em conta não só as capacidades intelectuais e os conhecimentos de que o aluno dispõe, mas também seus interesses e motivações. Esse conjunto constitui a capacidade geral do aluno para aprendizagem em um determinado momento.

Dessa forma, a atuação do professor em sala de aula deve levar em contra fatores sociais, culturais e a história educativa de cada aluno, como também características pessoais de déficit sensorial, motor ou psíquico. Deve-se dar especial atenção ao aluno que demonstrar a necessidade de resgatar auto-estima. Trata-se de garantir condições de aprendizagem a todos os alunos, seja por meio de incrementos na intervenção pedagógica ou de medidas extras que atendam às necessidades individuais. A escola, ao considerar a diversidade, tem como valor máximo o respeito às diferenças – não o elogio à desigualdade. As diferenças não são obstáculos para o cumprimento da ação educativa; podem e devem, portanto, ser fator de enriquecimento.

Concluímos a atenção à diversidade é um principio comprometido com a equidade, ou seja, com o direito de todos os alunos realizarem as aprendizagens, fundamentais para seu desenvolvimento e socialização.

3- Interação e CooperaçãoUm dos objetivos da educação escolar é que os alunos aprendam a assumir a palavra anunciada

e a conviver em grupo de maneira produtiva e cooperativa. Dessa forma, são fundamentais as situações em que possam aprender a dialogar, a ouvir o outro, a ajudá-lo, a pedir ajuda, aproveitar críticas, explicar um ponto de vista, coordenar ações para obter sucesso em uma tarefa conjunta, etc. É essencial aprender procedimentos dessa natureza e valorizá-lo como forma de convívio escolar e social. Trabalhar em grupo de maneira cooperativa é sempre uma tarefa difícil, mesmo para adultos convencidos de sua necessidade.

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A criação de um clima favorável a esse aprendizado depende do compromisso do professor em aceitar contribuições dos alunos (respeitando-as, mesmo quando apresentadas de forma confusa ou incorreta) em favorecer o respeito, por parte do grupo, assegurando a participação de todos os alunos.

Assim, a organização de atividades que favoreçam a fala e a escrita como meios de reorganização e reconstrução das experiências compartilhadas pelos alunos ocupam papel de destaque no trabalho em sala de aula.

A comunicação propiciada nas atividades em grupo levará os alunos a perceberem a necessidade de dialogar, resolver mal – entendidos, ressaltar diferenças e semelhança, explicar e exemplificar, apropriando-se de conhecimentos.

O estabelecimento de condições adequadas para a interação não pode estar pautado somente em questões cognitivas. Os aspectos emocionais e afetivos são tão relevantes quanto os cognitivos, principalmente para os alunos prejudicados por fracassos escolares ou que não estejam interessados no que a escola pode oferecer. A afetividade, o grau de aceitação ou rejeição, a competitividade e o ritmo de produção estabelecidos em um grupo interferem diretamente na produção do trabalho. A participação de um aluno muitas vezes varia em função do grupo em que está inserido.

A disponibilidade cognitiva e emocional dos alunos para a aprendizagem é fator essencial para que haja uma interação cooperativa, sem depreciação do colega or sua eventual falta de informação ou incompreensão. Aprender as conviver em grupo supõe um domínio progressivo de procedimentos, valores, normas e atitudes.

A organização dos alunos em grupos de trabalho influencia o processo de ensino e aprendizagem, e pode ser otimizada quando o professor interfere na organização dos grupos.

Agrupamentos adequados, que levem em conta a diversidade dos alunos, tornam-se eficazes na individualização de ensino.

O convívio escolar pretendido depende do estabelecimento de regras e normas de funcionamento e de comportamento que sejam coerentes com os objetivos definidos no Projeto Político Pedagógico. A comunicação clara dessas normas possibilita a compreensão pelos alunos das atitudes de disciplina demonstrada pelos professores dentro e fora da classe criando um clima harmonioso de estudo.

4- Disponibilidade para a aprendizagemPara que uma aprendizagem significativa possa acontecer, é necessário a disponibilidade para o

envolvimento do aluno na aprendizagem, o exemplo em estabelecer relações entre o que já sabe e o que está aprendendo, em usar os instrumentos adequados que conhece e dispõe para alcançar a maior compreensão possível. Essa aprendizagem exige uma ousadia para se colocar problemas, buscar soluções e experimentar novos caminhos, de maneira totalmente diferente da aprendizagem mecânica, na qual o aluno limita seu esforço apenas em memorizar ou estabelecer relações diretas e superficiais.

A aprendizagem significativa depende de uma motivação intrínseca, isto é, o aluno precisa tomar para si a necessidade e a vontade de aprender. A disposição para a aprendizagem não depende exclusivamente do aluno, demanda que a prática didática garanta condições para que essa atitude favorável se manifeste e prevaleça. Uma atitude curiosa e investigativa, deve propor prioritariamente atividades que exijam essa postura, e não a passividade. Deve valorizar o processo e a qualidade, e não apenas a rapidez na realização. Deve esperar estratégias criativas e originais e não a mesma resposta de todos.

A intervenção do professor precisa, então, garantir que o aluno conheça o objetivo da atividade, situe-se em relação à tarefa, reconheça os problemas que a situação apresenta, e seja capaz de resolvê-los. Para tal, é necessário que o professor proponha situações didáticas com objetivos e determinações claras, para que os alunos possam tomar decisões pensadas sobre o encaminhamento de seu trabalho, além de selecionar e tratar ajustadamente os conteúdos. A complexidade da atividade também interfere no envolvimento do aluno. Um nível de complexidade muito elevado, ou muito baixo, não contribui para reflexão e o debate, situação que indica a participação ativa e compromissada do aluno no processo de aprendizagem. As atividades propostas

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precisam garantir organização e ajuste à reais possibilidades dos alunos, de forma que cada uma não seja muito difícil nem demasiado fácil. Os alunos devem poder realizá-la numa situação desafiadora.

Um fator que interfere na disponibilidade do aluno para a aprendizagem é a unidade entre escola, sociedade e cultura, o que exige trabalho com objetivos sócio culturais do cotidiano extra-escolar, como por exemplo, jornais, revistas, filmes, instrumentos de medida, etc., sem esvaziá-los de significado, ou seja, sem que percam sua função social real, contribuindo, assim, para imprimir sentido às atividades escolares.

Aprender é uma tarefa árdua, na qual se convive o tempo inteiro com o que ainda não é reconhecido. Para o sucesso da empreitada, é fundamental que exista uma relação de confiança e respeito mútuo entre professor e aluno, de maneira que a situação escolar possa dar conta de todas as questões de ordem afetiva. Mas isso não fica garantido apenas exclusivamente pelas ações do professor, embora, sejam fundamentais dada a autoridade que ele representa, mas também deve ser conseguido nas relações entre alunos. O trabalho educacional inclui as intervenções para que os alunos aprendam a respeitar diferenças, a estabelecer vínculos de confiança e uma prática cooperativa e solidária. Em geral, os alunos buscam corresponder às expectativas de aprendizagem significativa, desde que haja um clima favorável de trabalho, no qual a avaliação e a observação do caminho por eles percorridos seja, de fato, instrumento de auto-regulação do processo de ensino e aprendizagem.

Quando não se instaura na classe um clima favorável de confiança, compromisso e responsabilidade, os encaminhamentos do professor ficam comprometidos.

5- Organização do tempoA consideração do tempo como variável que interfere na construção de autonomia permite ao

professor criar situações em que o aluno possa progressivamente controlar a realização de suas atividades. Por meio de erros e acertos, o aluno toma consciência de suas possibilidades e constrói mecanismos de auto-regulação que possibilita decidir como alocar seu tempo.

Assim, é preciso que o professor defina claramente as atividades, estabeleça a organização em grupo, disponibilize recursos materiais adequados e defina o período de execução previsto, dentro do quais os alunos serão livres para tomar suas decisões.

6- Organização do espaçoA organização do espaço reflete a concepção metodológica adotada pelo professor e pela escola.Nosso espaço expressa o trabalho proposto no Projeto Político Pedagógico, tendo uso de carteiras

móveis, as crianças tem acesso aos materiais de uso freqüente, as paredes são utilizadas para exposição de trabalhos individuais e coletivos, desenhos, murais. Nessa organização os alunos assumem responsabilidades pela decoração, ordem e limpeza da classe. O espaço é tratado dessa maneira, passando ser objetivo de aprendizagem e respeito, o que ocorre por meio de investimentos sistemáticos ao longo da escolaridade.

O espaço de aprendizagem não se restringe à escola, sendo propostas atividades fora dela. A programação conta de passeios, excursões, cinema, visitas a fábricas, marcenaria, padarias, enfim, com as possibilidades existentes em cada local e as necessidades de realização do trabalho escolar.

No dia-a-dia aproveitamos os espaços para realizar atividades cotidianas, como ler, contar histórias, fazer desenhos de observação, buscar materiais para coleções. Dada a pouca infra-estrutura de nossa escola, é preciso contar com a improvisação de espaços para o desenvolvimento de atividades especificas de teatro, artes plásticas, música, esportes, etc.

Concluímos que a utilização e a organização do espaço e do tempo refletem a concepção pedagógica e interferem diretamente na construção da autonomia.

7- Seleção de MaterialTodo material é fonte de informação, mas nenhum é utilizado com exclusividade. É importante haver

diversidade de materiais para que os conteúdos possam ser tratados da maneira mais ampla possível.O livro didático é um material na prática de nossa escola. É preciso que os professores estejam atentos

à qualidade, à coerência e a eventuais restrições que apresentem em relação aos objetivos educacionais 58

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propostos. É importante considerar que o livro didático não é o único material a ser utilizado, pois a variedade de fontes de informações que contribuem para o aluno ter uma visão ampla do conhecimento.

Materiais de uso freqüente são ótimos recursos de trabalho, pois os alunos aprendem sobre algo que tem função social real e se mantêm atualizados sobre o que acontece no mundo, estabelecendo o vínculo necessário entre o que é aprendido na escola e o conhecimento extra escolar. A utilização de materiais diversificados como jornais, revistas, folhetos, propagandas, computadores, calculadoras, filmes, faz o aluno sentir-se inserido no mundo a sua volta.

É indiscutível a necessidade crescente do uso de computadores pelos alunos como instrumento de aprendizagem escolar, para que possam estar atualizados em relação às novas tecnologias da informação e se instrumentalizarem para as demandas sociais presentes e futuras,por este motivo iniciamos o desenvolvimento do projeto de informática na escola o que veio de encontro com as necessidades e interesses dos alunos motivando-os no processo ensino aprendizagem.

Concluímos que a qualidade da atuação da escola depende da participação conjunta dos profissionais (orientadores, supervisores, professores) para tomada de decisões sobre aspectos da prática didática, bem como sua execução.

As metas propostas se efetivarão a longo prazo.É necessário que os profissionais estejam comprometidos, dispondo de tempo e de recursos. Mesmo em condições ótimas de recursos, dificuldades e limitações sempre estarão presentes, pois na escola se manifestam os conflitos existentes na sociedade. As considerações feitas pretendem auxiliar os professores na reflexão sobre suas práticas na participação e na elaboração do Projeto Político Pedagógico de nossa escola. A qualidade das propostas apresentadas neste projeto referentes aos materiais didáticos, horários, espaço, organização e estrutura das classes, a seleção de conteúdos e a proposição de atividades concorrem para que o caminho seja percorrido com sucesso. Trata-se de um trabalho compartilhado que procura otimizar a provisão de serviços e recursos para atender a todos os alunos, independentemente de apresentarem diferenças significativas,reconhecendo que a escola tem como fim desenvolver as capacidades acadêmicas, cognitivas, afetivo-emocionais e sociais que potencializem o desenvolvimento pessoal de cada um deles.

No processo de ensino-aprendizagem, os professores são levados a olhar para o programa como se seus alunos fossem “todos iguais”. No entanto, deparam com alunos que vão se revelando diferentes, apresentando problemas diante dos processos de aprendizagem e socialização. Diante deste contexto os professores vão adequando o currículo, tornando-o flexível mediante as possíveis adaptações curriculares para atender as especificidades de seus alunos. Nesta perspectiva é fundamental a organização dos procedimentos didático-pedagógicos (conteúdo, objetivo, metodologia e avaliação) que viabilizam a participação do aluno. Dentre os recursos metodológicos de “possibilidades” em sala de aula, podemos contar com os recursos da Tecnologia Assistiva, da Comunicação Alternativa e Acessibilidade possibilitando aos alunos o acesso ao computador e outros dispositivos que favorecem a sua interação com o outro e com o mundo. E com o avanço da tecnologia temos usado dispositivos tecnológicos para favorecer e aumentar as capacidades funcionais estimulando a independência, integração, socialização e inclusão dos alunos de qualquer tipo de alteração, mas em especial as que apresentam paralisia cerebral. Para o desenvolvimento da Comunicação Alternativa tornou-se necessário o uso integrado de componentes como os símbolos, os recursos, as estratégias e as técnicas formando um sistema de comunicação. Muitas vezes o aluno utiliza apenas o seu corpo para se comunicar por meio de gestos, sinais manuais, as vocalizações e as expressões faciais. São utilizados também objetos reais, objetos em miniatura, fotografias, recortes de revistas, embalagens de produtos, pranchas de comunicação, avental, computador, letras emborrachadas e imantadas, livro didático etc

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às Múltiplas Deficiências e Transtornos Globais do Desenvolvimento na Modalidade de Educação Especial Rua Prefeito Aniz Zakir, 276 – Telefax (43) 3623-2241– Cx. Postal, 15 – CEP 86160-000

CNPJ 77235216/0001-60 Porecatu/PR CNAS 23002001357/89-22 Reconhecida como de Utilidade Pública Municipal N.º 410 de 14/08/1975

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Alunos da área dos Transtornos Globais do Desenvolvimento apresentam dificuldade de adaptação escolar e de aprendizagem, associados ou não a limitações no processo de desenvolvimento biopsicossocial, com dificuldades em acompanhar as atividades curriculares e requerem apoio e atendimento especializado intenso e contínuo. Para um atendimento mais eficaz dos alunos citados acima, será utilizado o método TEACH, através do qual serão trabalhadas as seguintes áreas: cognitiva, social, emocional, autocuidado, linguagem (oral e escrita), psicomotora, e matemática. O planejamento e a construção de um plano de trabalho docente voltado às necessidades das especificidades dos alunos é fundamental para conhecer o aluno na sua individualidade, respeitar seu tempo, reconhecer aquilo que é importante para cada um, formar vínculo, ajudá-lo a se perceber, e principalmente entender que a agressão nos momentos de agitação motora não se dirige à professores ou à colegas, mas sim à manifestações sintomáticas da sua estrutura psíquica. Para este alunado as adaptações curriculares devem se referir a um contexto, não diz respeito somente ao aluno, mas no encontro que ocorre na sala de aula em que convergem o aluno, sua família, o professor, sua experiência, a escola, o plano curricular, as expectativas dos pais etc..Torna-se necessário uma avaliação diária e contínua em relação às ações do cotidiano com o objetivo de desenvolver as potencialidades de cada aluno proporcionando qualidade de vida objetivando sua inclusão educacional e social. No entanto é importante compreender a pessoa, sua história de vida, isto é, sua singularidade, tendo em vista que cada aluno desenvolve de maneira única sua personalidade, seu modo de viver e modo de enfrentar as suas dificuldades. Portanto, a freqüência à escola é um recurso fundamental para a conservação e desenvolvimento das capacidades cognitivas do educando. Nesse caminho, a escola emerge cada vez mais, como espaço possível do desenvolvimento das potencialidades dos alunos independentemente do seu grau de dificuldade, pois a cada dia novas tecnologias estão surgindo facilitando o atendimento da pessoa com deficiência no contexto escolar e ainda mais por poder contar com a parceria das outras áreas do conhecimento como a psiquiatria, a psicologia, a neurologia no processo ensino aprendizagem..

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B-ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

1 - CALENDÁRIO ESCOLAR

O calendário escolar para o ano letivo é elaborado com orientação da Secretaria Estadual de Educação de acordo com Instrução Normativa em vigor.

A direção da escola discute o calendário com professores e funcionários e após sua elaboração é lavrado ata e encaminhado através de ofício a proposta para o Setor de Estrutura do Núcleo Regional de Educação para sua aprovação.

No calendário letivo estará previsto:

Reuniões Pedagógicas; Feriados e Recessos; Férias Escolares Início e Término dos Semestres Letivos; Carga Horária: 800 horas; Dias Letivos: 200; Conselhos de Classe; Horário de Funcionamento; Semana Nacional da Pessoa com Deficiência; Planejamento e Replanejamento Formação Continuada Semana Cultural Assinatura da direção.

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email: [email protected] site http://www.prujorgerajr.seed.pr.gov.br2-ORGANIZAÇÃO DE TURMAS

QUADRO DEMONSTRATIVO DO NÚMERO DE ALUNOS POR ETAPA E TURNO

ETAPAS NºALUNOS

TURNO

M T

Educação Infantil 0 ano a 3 anos e 11 meses

10 05 06

Educação Infantil 4 anos a 5 anos e 11meses

10 05 05

Ensino Fundamental 6 anos a 15 anos e 11 meses

33 06 28

Educação Profissional A partir de 16 anos

50 26 24

TGD_ Transtorno Global do Desenvolvimento

11 03 08

Total

116 45 71

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3-CONSELHO DE CLASSE

Esta escola tem a concepção de que Conselho de Classe é uma reunião onde equipe técnico-pedagógica e professores, após ouvidos alunos e pais, discutem acerca da aprendizagem, seus desempenhos e avaliações. No Conselho de Classe objetiva-se encontrar os pontos de dificuldade tanto do aluno quanto da própria instituição de ensino na figura de seus professores e organização escolar. Desta forma, busca-se a reformulação nas práticas escolares a partir das reflexões realizadas na discussão em conselho de classe. Entendemos que o Conselho de Classe consiste numa reunião avaliativa em que todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem discutem acerca da aprendizagem dos alunos, o desempenho dos docentes, os resultados das estratégias de ensino empregadas, a adequação da organização curricular e outros aspectos referentes a esse processo, afim de avaliá-lo coletivamente,mediante diversos pontos de vista. O objetivo do Conselho de Classe é refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o processo de ensino. Seu objetivo é favorecer uma avaliação mais completa do aluno e do próprio trabalho docente, proporcionando um espaço de reflexão sobre o trabalho que está sendo realizado e possibilitando a tomada de decisão para um novo fazer pedagógico, favorecendo mudanças para estratégias mais adequadas à aprendizagem de cada programa e ou aluno. O Conselho de Classe, enquanto instrumento de avaliação, requer que os alunos estejam sendo constantemente observados pelos professores e demais especialistas que compõem os profissionais da escola. Para isso, a avaliação deve ser contínua, pois todo o dia, toda a semana, até o final do ano, cada aluno deve estar sendo percebido pelos professores que trabalham com ele . A equipe pedagógica deve ter em mente os alvos educacionais a serem desenvolvidos e avaliados no processo de aprendizagem dos alunos. Esses alvos devem abranger atitudes de participação, respeito e responsabilidade; construção de conhecimento e apreensão de conteúdos; e formação do caráter e da cidadania. Nesta prática avaliativa, cada aluno deve ser visto individualmente, em suas singularidades de comportamentos, aprendizagens e histórias particulares. O Conselho de Classe, para cumprir sua função, exige dos professores um olhar cotidiano detalhado sobre cada aluno para que, durante a reunião, possam contar, explicar, lembrar e definir, a partir daquilo que observaram e obtiveram como informação sobre a aprendizagem, o desenvolvimento e a história de vida de cada aluno, assim como o tipo de progressão adequada para cada um deles.

A equipe técnico-pedagógica deve ter em mente que o processo de avaliar possui, basicamente, três passos:

Conhecer o nível de desempenho inicial do aluno (constatação da realidade ); Analisar o progresso do aluno comparando seu nível inicial de desempenho com o nível atual,

considerando o que é essencial e importante de ser aprendido e desenvolvido ao longo do processo educativo (qualificação da aprendizagem );

Tomar decisões que possibilitem atingir os resultados esperados.Fundamental é ter consciência de que só se pode avaliar o que foi ensinado e que a evolução do aluno, seu progresso entre o nível inicial e atual, é o que importa. Desta forma, é necessário que enquanto os alunos têm seu desenvolvimento avaliado, os professores também reflitam sobre a necessidade de reformular as práticas educativas a fim de levar sugestões para somar às reflexões que serão realizadas durante o Conselho de Classe.

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email: [email protected] site http://www.prujorgerajr.seed.pr.gov.br O Conselho de Classe deve ter um planejamento prévio para preparar a pauta da reunião listando os itens que precisam ser comentados e discutidos. Todos os participantes devem ter direito à palavra para enriquecer o diagnóstico dos problemas, suas causas e soluções. A realização do Conselho de Classe leva a equipe chegar a um consenso em relação:

Às avaliações de desenvolvimento dos alunos, considerando as singularidades de comportamentos, aprendizagens e histórias de vida de cada um;

Às intervenções necessárias para melhorar o processo ensino-aprendizagem dos programas e dos alunos, individualmente. O Conselho de Classe terá como resultado:

Promover uma visão mais correta, adequada e abrangente do papel da avaliação no processo ensino-aprendizagem;

Valorizar a observação do progresso individual dos alunos aula a aula,bem como seu comportamento cognitivo, afetivo e social durante as aulas;

Reconhecer o valor da história de vida dos alunos, tanto no que se refere a seu passado distante quanto próximo (período a ser avaliado);

Incentivar a auto-análise e auto-avaliação dos profissionais de ensino; Prever mudanças tanto na prática diária de cada docente como também no currículo e na dinâmica

escolar, sempre que necessário; Traçar metas para que as mudanças sugeridas sejam efetivamente realizadas.

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4 - MATRÍCULA E TRANSFERÊNCIA

A matrícula do aluno deverá ser realizada anualmente pelos pais ou responsáveis. A escola pode e deve receber matrículas novas, quando houver vaga, desde que acompanhadas de Avaliação Psicoeducacional.

Na matrícula do aluno serão exigidos os seguintes documentos que farão parte de sua Pasta Individual :

1- Entrevista com os Pais;2- Ficha Síntese do Aluno;3- Avaliação Psicoeducacional;4- Avaliação Multiprofissional (laudo médico psiquiátrico e ou neurológico atualizado)5- Preenchimento da Ficha de Matrícula / SERE;6- Comprovante de Residência Atualizado;7- Duas (02) Fotografias do Aluno 3x4;8- Fotocópia do Registro de Nascimento ou RG e CPF (quando possuir);9- Relatório de Desenvolvimento do Aluno na Escola (ano anterior);10- RG e CPF dos Pais;11- Carteirinha de Vacinação.

A matrícula do aluno só será cancelada quando houver encaminhamento para outro estabelecimento de ensino quer seja por transferência ou por inclusão no ensino regular. A transferência poderá ser proposta pelos pais ou responsáveis à direção, no tempo que se fizer necessário, porém a época normal de transferência será no período de férias. A transferência será acompanhada necessariamente de relatório de desempenho do aluno. A partir do desenvolvimento apresentado pelo aluno, a equipe técnico-pedagógica da escola e a família decidem conjuntamente quanto à transferência do aluno para escola da rede regular de ensino, com base em avaliação pedagógica e na indicação, de escolas regulares em condições de realizar seu atendimento educacional.

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C-AVALIAÇÃO65

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A avaliação no contexto escolar permite identificar o conhecimento, através de uma visão da relação sujeito/objeto, em que se afirma,ao mesmo tempo, a objetividade do mundo (objetos e instrumentos culturais,sala de aula,etc.) e a subjetividade (consciência, aspectos qualitativos, potencialidades, dificuldades do aluno), identificando esta relação no contexto educacional. Desta forma para identificar a realidade em que se encontra inserido o aluno, faz-se necessário utilizar os procedimentos adequados a cada caso, assim como analisar os fatores que determinam o aprender e o não aprender, no contexto escolar. Por exemplo, realizando entrevistas com professores, com as famílias, com os alunos e com a equipe Técnico-Pedagógica. A avaliação para a identificação das necessidades educacionais é imprescindível para tomada de decisões quanto aos recursos e apoios necessários à aprendizagem. É fundamental que todos os profissionais da educação tenham a compreensão de que cada aluno é um ser único, singular, original e diferente. É fundamental a segurança do avaliador, como por exemplo, de como realizar observações em sala de aula, no recreio, na aula de educação física ou na de artes, de estar atento na verificação do que o aluno faz sozinho, do que faz com apoio do outro e se ele consegue dar continuidade a outras tarefas similares, sem apoio assim como saber analisar e interpretar o que está posto no material e nas produções escolares dos alunos. A avaliação, portanto deve ser contínua no processo ensino- aprendizagem (diagnóstico da realidade tanto da ação docente como discente). A forma de avaliação desta escola é realizada de maneira contínua, de forma a verificar os vários momentos de desenvolvimento do aluno, já que a idéia é dar ênfase também à comparação do aluno com o seu próprio desenvolvimento, ao invés de apenas comparar o seu rendimento, em um dado momento, com parâmetros externos a ele. Neste sentido, proceder a avaliação no contexto escolar, significa levar-se em consideração a prática docente e o aluno como sujeitos do processo de ensino e de aprendizagem, tendo como objetivo propiciar a autonomia deste aluno, que é indissociavelmente social, moral e intelectual. A avaliação tem por finalidade possibilitar a identificação dos sucessos, das dificuldades e fracassos, apoiando encaminhamentos e tomadas de decisões sobre ações necessárias, sejam elas de natureza pedagógica, estrutural ou administrativa. As informações obtidas permitem conhecer, descrever, compreender, explicar, prever e formular juízo de valor acerca da realidade avaliada e permitem também tomar decisões educativas, sociais e terapêuticas, para prevenir possíveis distorções ou disfuncionalidades, ou para modificar e, em suma, otimizar quando necessário a realidade avaliada. Esta avaliação configura-se tanto como uma prática de investigação do processo educacional quanto como um meio de transformação da realidade escolar. É a partir da observação, da análise, da reflexão crítica e do registro sobre a realidade/ contexto, pelos profissionais envolvidos nesse modo de avaliar, que se estabelecem necessidades, prioridades e as propostas de ação para os processos de ensino e de aprendizagem proporcionando informações a fim de melhorar a ação docente do professor e a aprendizagem dos alunos. Esta escola tem como objetivos da avaliação: obter informações sobre o processo de ensino aprendizagem; analisar o contexto da aprendizagem e decidir qual tipo e intensidade do apoio requerido pelo aluno detectar e prevenir as dificuldades de aprendizagem antes que elas se agravem;buscar soluções e alternativas para a remoção de barreiras da aprendizagem, através de medidas de intervenção pedagógicas; tomar decisões quanto ao processo avaliativo para identificação das necessidades educacionais ; promover uma participação efetiva do professor no processo avaliativo; instrumentalizar o professor para que ele se torne um avaliador-investigativo de seu aluno em sala de aula ;envolver a equipe pedagógica da escola e o professor na tomada de decisão quanto ao tipo e intensidade de apoio que o aluno irá necessitar e ainda propor flexibilização curricular. Quanto as etapas e acompanhamento da avaliação todos os profissionais envolvidos devem ter conhecimento do que reza o Projeto Político Pedagógico da escola para que possa fazer análise da ação

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email: [email protected] site http://www.prujorgerajr.seed.pr.gov.brdocente com o próprio professor,discutir e rever as mudanças necessárias na relação entre a equipe técnico-pedagógica e os professores da escola, bem como verificar o envolvimento da família no processo de ensino aprendizagem. No processo de avaliação devemos ter com clareza o que avaliar, como por exemplo as estratégias utilizadas pelos alunos para a aprendizagem, o contexto sociocultural em que o aluno está inserido,o desenvolvimento motor, cognitivo, sócio-afetivo e escolar do aluno,a metodologia utilizada pelo professor na realização das intervenções no dia a dia, bem como a identificação dos conhecimentos do que o aluno manifesta na sala de aula( conhecimentos prévios, culturais,assim como as dificuldades e necessidades individuais),em relação aos novos conteúdos de aprendizagem. Os instrumentos utilizados no processo avaliativo deverão envolver a realização de entrevistas (professor, equipe técnico-pedagógica, família e aluno),a observação do aluno no coletivo e no individual,análise da produção do aluno (material escolar), a investigação das áreas do conhecimento a cognitivo, motor, afetivo e social e as áreas do conhecimento acadêmico, a utilização de testes formais pelos profissionais competentes quando em situações específicas e necessárias,a utilização de registros de todas as informações possíveis, no decorrer do processo avaliativo valorizando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. O pessoal envolvido na avaliação serão todos os profissionais da escola responsáveis pelo processo de ensino e de aprendizagem. A sistematização da avaliação é realizada por meio da elaboração de relatórios semestrais, descrevendo todo o processo de evolução atingido pelo aluno no decorrer do semestre..

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5-ANEXOS

I - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - PPCI I - PLANO DE TRABALHO DOCENTE - PTDIII - PLANO DA GESTÃO ESCOLARIV - SÍNTESE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPPV - PROJETOS DESENVOLVIDOS NA ESCOLA

6-MARCOS DE APRENDIZAGEM

Projetos Especiais1- Viva Escola a) Projeto de Educação Física - Futsal e Atletismo b) Projeto de Artes – Incentivo à Leitura2-Projeto de Informática3-Projeto – À Criança de Risco Uma Atenção Especial4-Projeto Reabilitação na Comunidade

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email: [email protected] site http://www.prujorgerajr.seed.pr.gov.br7-REFE RÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARBOSA,Mirtes L.P.O Conselho de Classe:prática escolar e produção de identidades.

CHAVES, Eduardo. Pedagogia Histórico-Crítica: É preciso aproximar mais.

CURRICULO BASICO PARA ESCOLA PUBLICA DO ESTADO DO PARANÁ.

DECRETO Nº 3.298 de dezembro de 1999.

DELIBERAÇÃO 014/99 DO CEE/PR

DELORS, Jacques. Educação: Um Tesouro a Descobrir

FEDERAÇÃO NACIONAL DAS APAEs. Coleção Educação Especial – Ação Pedagógica.

FEDERAÇÃO NACIONAL DAS APAEs. Projeto Águia

FERREIRA, Isabel Neves. Caminhos do Aprender.

LEI DE DIRETRIZES E BASES 9394/96

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação Educacional Escolar.

MANUAL DE ATUALIZAÇÃO DE PESSOAL DOCENTE E TECNICO ADMINSTRATIVO – CETEPAR

MORIN, Edgar. Os Setes Saberes Necessários à Educação do Futuro.

PARÂMETROS NACIONAIS CURRICULARES

PERRENOUD, Philippe. 10 Novas Competências para Ensinar.

REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA EDUCAÇÃO INFANTIL

REGIMENTO ESCOLAR

SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia.

WILLIAMS, Lúcia Cavalcanti de Albuquerque.O Inventário Portage Operacionalizado

MANUAL DO MÉTODO TEACCH

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CNPJ 77235216/0001-60 Porecatu/PR CNAS 23002001357/89-22 Reconhecida como de Utilidade Pública Municipal N.º 410 de 14/08/1975

Estadual N.º 10840 de 05/07/1994 / Federal Nº 86287 de 07/07/1998 FENAPAEs N.º 294 e SEED N.º 20

email: [email protected] site http://www.prujorgerajr.seed.pr.gov.brPROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

ÍNDICE

A-APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................................02

B-JUSTIFICATIVA................................................................................................................................03-04

01-HISTÓRICO DA ESCOLA....................................................................................................................05-06

02-ATO SITUACIONAL

I-Dados de Identificação ............................................................................................................................07-08

II-Objetivos da Escola .....................................................................................................................................09

III-Fundamentação Legal ...........................................................................................................................10-1l

IV-Característica do Alunado .........................................................................................................................12

V-Diagnóstico da Comunidade Escolar.......................................................................................................... 13

VI- Parceria da Escola com as Famílias .....................................................................................................14-15

VII-Recursos Humanos

01-Administrativo...........................................................................................................................................16

02-Professores Regentes.................................................................................................................................17

03-Técnicos.....................................................................................................................................................18

04-Serviços de Apoio......................................................................................................................................19

05-Auxiliares de Serviços Gerais / Vigias......................................................................................................20

VIII-Instalações Físicas..............................................................................................................................21-22

03-ATO CONCEITUAL

I-Posicionamento Político e Filosófico....................................................................................................23-24

A-Finalidade da Escola Especial......................................................................................................................25

B-Contextualização Histórica do Movimento Apaeano.............................................................................26-28

C-Função da Escola Especial......................................................................................................................29-30

II-Posicionamento Pedagógico

A-Fundamentação do Processo Ensino Aprendizagem...................................................................................31

B-Concepção:Currículo,Adaptações Curriculares,Currículo Funcional Natural e Avaliação...................32-33

04-ATO OPERACIONAL

I-Estrutura Organizacional e Funcional da Escola-I........................................................................................34

II-Estrutura Organizacional e Funcional da Escola-II.....................................................................................35

III-Finalidade do Plano de Ação da Gestão Escolar........................................................................................36

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ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS – APAE Escola “Jorge Rudney Atalla Junior” – Educação Infantil, Ensino Fundamental séries/anos iniciais e Educação Profissional/Inicial nas áreas da Deficiência Intelectual, Deficiência Física Neuromotora Associadas

às Múltiplas Deficiências e Transtornos Globais do Desenvolvimento na Modalidade de Educação Especial Rua Prefeito Aniz Zakir, 276 – Telefax (43) 3623-2241– Cx. Postal, 15 – CEP 86160-000

CNPJ 77235216/0001-60 Porecatu/PR CNAS 23002001357/89-22 Reconhecida como de Utilidade Pública Municipal N.º 410 de 14/08/1975

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email: [email protected] site http://www.prujorgerajr.seed.pr.gov.br IV-Plano de ação da Escola

01-Da Direção.........................................................................................................................................37-38

02-Da Equipe Técnico- Pedagógica.............................................................................................................39

03-Dos Professores......................................................................................................................................40

V-O Projeto Político Pedagógico como Articulação do Processo e Formação Continuada do Professor....41-42

A- Organização Pedagógica

01-Etapas da Educação Básica..................................................................................................................43-46

02-Transtorno Global do Desenvolvimento....................................................................................................47

03-Deficiência Física Neuromotora-Associadas às Múltiplas Deficiências...................................................48

04-Ensino Religioso........................................................................................................................................49

05-Artes.....................................................................................................................................................50-51

06-Educação Física....................................................................................................................................52-56

07-Metodologia..........................................................................................................................................57-

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B-Organização do Trabalho

01-Calendário Escolar......................................................................................................................................63

02-Organização de Turmas..............................................................................................................................64

03-Conselho Escolar...................................................................................................................................65-66

04-Matrícula e Transferência...........................................................................................................................67

C-Avaliação..................................................................................................................................................68-69

05-ANEXOS.....................................................................................................................................................70

06-MARCOS DE APRENDIZAGEM...........................................................................................................70

07-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................................71

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CNPJ 77235216/0001-60 Porecatu/PR CNAS 23002001357/89-22 Reconhecida como de Utilidade Pública Municipal N.º 410 de 14/08/1975

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RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA ALTERAÇÃO DA DENOMINAÇÃO DA ESCOLA

a) Requerimento do representante legal à Secretária de Estado da Educação (ANEXO 01);

b) Cópia da Ata da Criação da Escola;

c) Cópia da Ata solicitando a Alteração de Denominação da Escola;

d) Cópia da Primeira e da Última Resolução que Autoriza o Funcionamento da Escola;

e) Histórico da Denominação do Nome da Escola;

f) Síntese do Projeto Político Pedagógico (PPP);

g) Cópia do Plano de Ação da Gestão Escolar;

h) Plano de Trabalho Docente (PTD);

i) Cópia do Calendário Escolar homologado pelo NRE;

j) Certidão de Propriedade emitida pelo Cartório de Registro de Imóveis da Comarca;

k) Planta Baixa com cortes e Elevações com especificação da Metragem e Identificação das Salas de

Aulas e Outras Dependências;

l) Laudo Atualizado Expedido pelo Corpo de Bombeiros;

m) Alvará Expedido pela Prefeitura Municipal;

n) Laudo da Vigilância Sanitária;

o) Certidão do Registro em Cartório do Estatuto da APAE;

p) Ata da Eleição da Última Diretoria da APAE;

q) Termo de Compromisso da APAE;

r) Relação Nominal dos Educandos (ANEXO 02);

s) Ensalamento dos Alunos (ANEXO 03);

t) Relação Nominal de Recursos Humanos (ANEXO 04);

u) Comprovantes de Vínculo Empregatício-Olerites;

v) Documentação de Formação dos Professores e Profissionais da Escola;

w) Relação dos Educandos Inseridos no Educacenso;

x) Cópia do Projeto Político Pedagógico (PPP);

y) Cópia da Proposta Pedagógica Curricular (PPC);

z) Marcos de Aprendizagem-Projetos Especiais;

Porecatu,30 de julho de 2010

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Síntese

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Escola “Jorge Rudney Atalla Junior” – Educação Infantil, Ensino Fundamental séries/anos iniciais e Educação

Profissional/Inicial nas áreas da Deficiência Intelectual, Deficiência Física Neuromotora Associadas às Múltiplas Deficiências e

Transtornos Globais do Desenvolvimento na Modalidade de Educação Especial

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DENOMINAÇÃO DO NOME DA ESCOLA

A primeira denominação da escola especial de Porecatu foi “ Escola para Excepcionais de Porecatu” , ocorreu em 06 de janeiro de 1974, sob as bênçãos do Pároco Pe. Luiz Giavarini. , cuja inauguração, em dependências anexas à Escola Estadual Rui Barbosa, hoje Escola Municipal Maestro Honório Maestrelli foi registrada na Ata nº 01 do “Livro de Atas da Escolinha e Diretoria”, passando em 1976 a chamar-se Escolinha de Educação da Criança Excepcional “Anny Mary Serrano” A escola recebeu este nome em homenagem a uma juíza que na época prestou relevantes serviços à comunidade de Porecatu. Aos 17 de outubro de 1990 reuniram-se na sede da APAE membros da Diretoria Executiva e Conselho de Administração, ocasião em que por unanimidade, optaram para mudança do nome da escola para Escola de Educação Especial Jorge Rudney Atalla Júnior, nome este, em homenagem ao filho do doador do terreno onde a escola construiu seu prédio próprio, Jorge Rudney Atalla Júnior (na época morto em acidente de carro em Brasília), sendo lavrada a Ata de alteração do nome sob nº19. Posteriormente fora encaminhado documentação para SEED sendo publicado oficialmente aos 21 de outubro de 1991 a resolução nº3583 alterando o nome da Escolinha de Educação Especial Anny Mary Serrano para a nova denominação “ Escola de Educação Especial Jorge Rudney Atalla Jr”. Aos 18 de junho de 2010 por orientação da Secretaria de Estado da Educação o presidente da APAE senhor Vicente Fontanez convocou para reunião a Diretoria Executiva e Conselho de Administração para a necessidade de alteração da nomenclatura da escola por orientação no contido do Parecer 108/2010 do Conselho Estadual de Educação recebendo a escola nova denominação, passando a chamar-se Escola Jorge Rudney Atalla Júnior –Educação Infantil, Ensino Fundamental séries/anos iniciais e Educação Profissional/Inicial nas áreas da Deficiência Intelectual, Deficiência Física Neuromotora Associadas às Múltiplas Deficiências e Transtornos Globais do Desenvolvimento na Modalidade de Educação Especial , nome este lavrado na ata nº30 do livro de registro da APAE.

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APAE DE PORECATU

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE fundada em 15 de dezembro de 1.973 recebeu apoio para sua fundação da gestão do saudoso prefeito Sr. José Jabur, tendo como 1ª presidente a Sra. Florinda Squarça. A APAE é mantenedora da Escola de Educação Especial Jorge Rudney Atalla Jr. cuja fundação ocorreu em 06 de janeiro de 1974, sob as bênçãos do querido pároco Pe. Luiz Giavarini. A escola recebeu este nome em homenagem ao filho do Dr. Jorge Rudney Atalla que é grande colaborador e o doador do terreno onde a escola está construída. A escola tem seu registro na Secretaria de Estado da Educação, na Federação Nacional das APAES e no Conselho Nacional de Assistência Social. È conveniada com a SEED (professores e funcionários), Sistema Único de Saúde - SUS (técnicos) e Prefeitura Municipal (Projeto de Informática). A escola presta atendimento às pessoas com deficiência intelectual, múltiplas deficiências e transtorno global do desenvolvimento nos programas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação Profissional com objetivo de integração, reabilitação e inclusão social. Os alunos participam das oficinas de marcenaria, tear, artesanato, cozinha experimental, horticultura, coral e informática. Tem como meta o encaminhamento para as Classes Especiais, EJA, Ensino Regular e Inserção no Mercado de Trabalho na defesa dos direitos à cidadania. A escola oferece atendimento nas áreas de fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia, assistência social, pediatria e neurologia. Desenvolvemos o PROJETO DE REABILITAÇÃO NA COMUNIDADE com a participação de uma fisioterapeuta, uma psicóloga e uma assistente social, prestando atendimento às pessoas carentes, que apresentam algum tipo de limitação causada por AVC, deficiência, idade avançada, doença mental etc.. em suas residências, com orientação às famílias no processo de reabilitação. Oferecemos Serviços de AUDIOMETRIA para Porecatu e região. Graças ao trabalho voluntário desenvolvemos os projetos “AMIGOS da APAE`` nas atividades de culinária ( Fia ), langerie (Linda) e pintura no tecido (Alice) envolvendo trinta mães e amigas da escola. Em breve a APAE estará oferecendo à comunidade serviços de EQUOTERAPIA. A escola desenvolve anualmente a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla fazendo enfoque aos direitos da Pessoa com Deficiência. Realiza também a Semana Cultural com Exposições Científicas e Torneio de Futsal Inclusivo envolvendo todas as escolas do município com o objetivo de integração e inclusão social. A APAE tem como presidente o Sr. Vicente Fontanez e como diretora a Sra. Maria Aparecida Tavian de Campos que convida toda a comunidade a conhecer as dependências e as atividades desenvolvidas na escola. A APAE agradece a toda a comunidade o apoio, companheirismo e amor recebido de Porecatu e região, pois sem esta imensurável ajuda, seria dificílimo, sua manutenção e qualidade de ensino. A equipe da APAE e da Escola Especial deseja a toda a comunidade porecatuense um FELIZ, ABENÇOADO e SANTO NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO !

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