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Astronomia geral Teorias da criação do Mundo

Astronomia geral

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Astronomia geral

Teorias da criação do Mundo

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Objetivo • Entender que enquanto o homem tentar

explicar a origem do mundo e da vida com uma visão apenas material não conseguirá atingir as respostas que preencham todas as suas dúvidas.

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Argumentação

Ao longo da história da humanidade, sempre houve uma grande curiosidade e devoção pelo céu. Os egípcios adoravam os corpos celestes, como o Sol e a Lua, os gregos se preocupavam com explicações desses fenômenos celestes e os chineses também. Os nativos americanos (Incas, Maias e Astecas) já tentavam desvendar os mistérios do espaço celeste ou Universo. Até hoje os homens procuram evoluir em seus conhecimentos. Já conquistamos a lua, sondas já fotografaram muitos corpos celestes e ônibus espaciais com astronautas já fazem parte de nossas vidas.

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O QUE A CIÊNCIA DIZ?

• A Ciência humana não cogita de um Deus Criador e, portanto não considera o Universo uma Criação Divina. Seu ponto de Vista é materialista e agnóstico (declara ser o absoluto inacessível ao espírito humano), mas procura entender o princípio das coisas, através de diferentes estudos, tais como:

• Astronomia: estudo da constituição e movimento dos astros;• Geologia: estudo da constituição física da Terra;• Antropologia: estudo do homem e dos grupos humanos;• Paleontologia: estudo dos fósseis (restos ou vestígios de vida

bem antiga), tanto de animais como de vegetais. Neste estudo, recorre a métodos de pesquisa que permitem calcular, com relativa precisão, o tempo de existência de coisas e seres. Ex.: radioatividade, magnetismo, microquímica, raios X, ultra-violetas, infra-vermelhos, testes de carbono 14 e de flúor.

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Como se deu a formação do Universo e como começou a vida na Terra?

• O ser humano ainda não tem condições para conhecer inteiramente o princípio das coisas, porque não está suficientemente desenvolvido intelectual e moralmente para isso.

• À medida que progredir, com seus estudos e pesquisas irá descobrindo e entendendo melhor as leis e princípios da Natureza, conseguindo formular teorias mais próximas da verdade a respeito da formação do Universo e do surgimento dos seres.

• Além das descobertas que fizer por si mesma, a Humanidade também poderá receber revelações espirituais a esse respeito (como já ocorreu no passado), dosadas ao seu grau de evolução.

• Assim, aos poucos, irá sendo levantado o véu que, por enquanto, nos encobre os mistérios da Criação, a grande obra da vontade divina.

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O QUE DIZ O ESPIRITISMO?

• Dois são os elementos gerais do universo, criados por Deus:

• o Princípio Inteligente: é dele que se originam, por processo evolutivo, todos os seres espirituais;

• o fluido Cósmico Universal: é a matéria primitiva, em seu estado mais elementar; em suas modificações e transformações, dá origem à inumerável variedade dos corpos da Natureza.

• O espaço universal é infinito e nele não existe o vazio, pois está todo preenchido pelo fluido cósmico universal em seus diferentes estados.

• O espírito atua sobre o fluido cósmico universal em seus diferentes estados, produzindo com isso variados efeitos.

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O ESPIRITISMO É:• 1) Criacionista: admite um Deus Criador e o separa da sua

Criação. Neste ponto:• - concorda com a Bíblia e discorda da Ciência, cujo ponto

de vista é materialista e agnóstico;• - discorda do Panteísmo, sistema filosófico que identifica a

divindade com o mundo e segundo o qual Deus é o conjunto de tudo.

• 2) Evolucionista: Admite as transformações progressivas. Neste ponto:

• - discorda da Bíblia (se tomada ao pé da letra) porque nela não fica bem claro o fato evolução;

• - concorda com a Ciência apenas em parte; porque a Ciência fala somente da evolução nos seres corpóreos e o Espiritismo afirma a evolução também para os Espíritos que animam esses seres.

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Assim como o Espiritismo, todas as ciências

revelam a Natureza para a Humanidade •           A Astronomia- revelou o mundo astral,

que não conhecíamos•           A Geologia- revelou-nos a formação da

Terra.•           A Química- A lei de afinidades.•           A fisiologia- a função dos organismos,

etc...•           A característica essencial de qualquer

revelação tem que ser a verdade.

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•           Por sua natureza, a revelação espírita tem duplo caráter: participa ao mesmo tempo da revelação Divina e Cientifica. Aplicando o método experimental.

•           O Espiritismo revelou a existência do elemento espiritual que unido ao elemento material, se constituem em forças vivas da natureza.

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Eis algumas das principais conclusões da Ciência sobre a formação do Universo

e a vida existente na Terra:• o Universo teria resultado de uma grande explosão

(é a teoria do Big-Bang, uma das mais aceitas atualmente);

• a formação da Terra se iniciou há bilhões de anos, em processos que se estenderam por largos períodos e eras;

• a vida se manifestou na Terra em formas primárias e em épocas muito remotas, evoluindo, depois, para seres mais organizados;

• a espécie humana foi a última a surgir, mas...

• Quando? Suas formas mais primitivas, há pelo menos 1.750.000 anos.

• Como? Um ramo da linhagem dos antropomorfos apresentou evolução diferente, dando origem ao “homo sapiens”.

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Como surgiu o Universo ?

“ Na mão tomou um compasso dourado, da fábrica eterna de Deus, para circunscreverO Universo, e todas as coisas criadas:Uma ponta passou, e a outra girouÀ volta da vasta escuridão profunda,E disse: eis a tua extensão, os teus limites,Seja esta a tua Circunferência, Ó mundo.”

John Milton, Paraíso Perdido, Livro VII

John Milton descreveu e William Blake desenhou, a formação do Universo por um único movimento rápido do compasso de Deus.

Aquarela de William Blake de 1794

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Os diversos povos, de diversas etnias, ao longo do mundo criaram explicações baseadas nas suas tradições místicas e religiosas para a origem do Universo.

Na cosmogonia chinesa, por exemplo, a origem de todas as coisas é atribuída a Pan Gu (entidade mítica), que produziu as duas forças ou princípios universais do “yin” e “yang”. O “yin” e “yang” são duas forças complementares ou os dois princípios contrários que se harmonizam e abrangem todos os aspectos e fenômenos da vida. Conforme acreditam os chineses, com a combinação desses dois princípios contrários foram formados os quatro emblemas e os oito trigramas e, por fim, todos os elementos que compõem o Universo.

Na tradição cristã, o mundo foi criado por um Deus Onipresente, Onisciente e Onipotente, que determinou sob sua própria vontade quando e como surgiriam todas as coisas. De acordo com o Livro de Gênesis, todas as coisas (planetas, cometas, plantas, animais e o primeiro casal, Adão e Eva) foram feitos por Ele em seis dias. E, conforme acreditam a maioria dos cristãos, Deus ainda interfere rotineiramente na sua obra criada.

A Explicação religiosa para o surgimento do Universo

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A Explicação científica para o surgimento do Universo

Imagem do nascimento de estrelas a 12

bilhões de anos luz da

Terra semelhante ao

“Big Bang”

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O espaço

•           Já muitas definições de espaço, foram dadas, sendo a principal esta: O espaço é a extensão que separa dois corpos.

•           O espaço é infinito•           É impossível imaginar-se lhe um limite qualquer.•           Para figurar-mos o infinito do espaço, suponhamos que

partindo da Terra perdida no meio do infinito para um ponto qualquer do Universo, com a velocidade da luz, 300.000 k pôr Seg. e que havendo percorrido milhões de léguas, mal tenhamos deixado este globo, nos achamos num lugar de onde a Terra, não nos aparece mais senão sob o aspecto de um pálido planeta. Um instante depois, seguindo sempre na mesma direção, chegaremos a essas estrelas longínquas que mal percebemos da nossa estação terrestre. Daí não só a Terra nos desaparece inteiramente do olhar nas profundezas do céu, mas também o próprio Sol, com todo o seu esplendor.

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• Animados nessa velocidade relâmpago a cada passo que avançamos na extensão, transpomos sistemas de mundos, ilhas de luz etéreas, estradas estelíferas, paragens suntuosas onde Deus semeou mundos na mesma profusão com que semeou as plantas nas pradarias terrestres.

•           Ora há apenas poucos minutos caminhamos e já centenas de milhões de milhões nos separam da Terra, e bilhões de mundos, nos passaram sob a vista e, entretanto escutai! Em realidade, não avançamos mais do que um só passo que seja no Universo. Se continuarmos durante séculos, milhares de períodos cem vezes seculares e sempre com a mesma velocidade da luz, pouco teremos avançado, a partir desse pontinho insignificante de onde saímos e que se chama Terra. Eis o que é o ESPAÇO

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O Tempo

          Como a palavra ESPAÇO, TEMPO é também um termo já por si mesmo definido. O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado a eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. Suponhamo-nos na origem do nosso mundo: No começo da Gênese. O tempo então ainda não saíra do misterioso berço da natureza e ninguém pode dizer em que época dos séculos nos achamos porquanto o balancem dos séculos ainda não foi posto em movimento. Mas, o silencio! Soa na sineta eterna a primeira hora de uma Terra insulada, o planeta se move no espaço e desde então há tarde e manhã e durante uma determinada série de gerações contar-se-ão os anos e os séculos. se apagará do livro da vida.

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O que é o tempo para Santo Agostinho ?

• Santo Agostinho vai dividir o tempo em três partes: passado, presente e futuro. Segundo Santo Agostinho, os tempos, existem na mente o que , em sua doutrina, equivale a dizer “na alma”. O passado não existe mais; sua existência só é possível na alma do ser humano, por meio da memória. É essa potencialidade que permite que as coisas passadas venham novamente à nossa presença. Apenas a recordação, portanto, é que torna possível falarmos de um tempo passado. O presente é o conjunto de nossas sensações e pensamentos do momento aquilo que percebemos diante de nós e o que estamos cogitando; é a percepção e a consciência. Finalmente, o futuro é a espera: nossas previsões, nossas esperanças, e nosso conhecimento sobre as conseqüências previsíveis de determinados atos. Então, Santo Agostinho conclui que existem, pois estes três tempos na nossa mente lembrança presentes das coisas passadas, visão presente das coisas presentes e esperança presente das coisas futuras. Assim, o tempo flui incessantemente, vindo do futuro em direção ao passado, atravessando o presente.                      Confissões, Santo Agostinho.

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• Concebemos então o TEMPO, como sendo apenas a relação das coisas transitórias. E dependendo unicamente das coisas que se medem. Se tomássemos os séculos terrestres pôr unidade e os empilhássemos aos milheiros para formar um número colossal, esse número nunca representaria mais que um ponto na eternidade, do mesmo modo que milhares de léguas, somadas a milhares de léguas não dão mais que um ponto na extensão.

•           Tornamos a dizer que, o TEMPO é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias. A ETERNIDADE não é suscetível de medida alguma, do ponto de vista da duração, para ela, não há começo nem fim: Tudo lhe é PRESENTE. (nota:- SE séculos e séculos são menos que um segundo, relativamente à ETERNIDADE, que vem a ser a duração da vida humana)

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A matéria

• A primeira vista, não há o que pareça tão profundamente variado, nem tão essencialmente distinto, como as diversas substancias que compõe o mundo. Quanta semelhança, sob os aspectos da solidez, da compressibilidade, do peso e das múltiplas propriedades dos corpos entre as gases atmosféricas e um filete de ouro, entre a molécula aquosa da nuvem e a do mineral. Que diversidade entre o tecido químico das variadas plantas que adornam o reino vegetal e o animal. Entretanto, podemos firmar que todas substâncias, conhecidas e desconhecidas, pôr mais que dessemelhantes que pareçam, quer pela constituição intima ou ações recíprocas; são apenas diversos modos sob que a MATÉRIA se apresenta.

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As leis e as forças

•           Há um fluido etéreo que enche o espaço e penetra os corpos.

•           Esse fluido é o éter ou Matéria; Cósmica Primitiva, geradora do Mundo e dos seres. São-lhe inerentes as forças que presidiram às metamorfoses da matéria, as leis imutáveis e necessárias que regem o mundo. Essas múltiplas forças indefinidamente variadas segundo as combinações da matéria, diversificadas em seus modos de ação; segundo as circunstancias e os meios, são conhecidas na Terra sob os nomes de GRAVIDADE, COESÃO, AFINIDADE ATRAÇÃO, MAGNETISMO ELETRICIDADE. ETC.....

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Toda essa riqueza de plasmagem, nas linhas da Criação, ergue-se à base de corpúsculos sob irradiações da mente, corpúsculos e irradiações que, no estado atual dos nossos conhecimentos, embora estejamos fora do plano físico, não podemos definir em sua multiplicidade e configuração, porquanto a morte apenas dilata as nossas concepções e nos aclara a introspecção, iluminando-nos o senso moral, sem resolver, de maneira absoluta, os problemas que o Universo nos propõe a cada passo, com os seus espetáculos de grandeza. Sob a orientação das Inteligências Superiores, congregam-se os átomos em colméias imensas, e, sob a pressão, espiritualmente dirigida, de ondas eletromagnéticas, são controladamente reduzidas as áreas espaciais intra-atômicas, sem perda de movimento, para que se transformem na massa nuclear adensada, de que são esculpidos os planetas, em cujo seio as mônadas celestes encontrarão adequado berço ao desenvolvimento. Esses mundos servem à finalidade a que se destinam por longas eras, até que sofram o colapso atômico pelo qual se transmutam em astros cadaverizados. Essas esferas, uma vez mortas, volvem a novas diretrizes dos Agentes Divinos, que dispõem sobre a desintegração dos materiais de superfície, dando ensejo a que os elementos comprimidos se libertem através de explosão ordenada, surgindo novo acervo corpuscular para a reconstrução das moradias celestes. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. I, pp. 21 e 22.)

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A criação primária

•           Existindo, por natureza de toda eternidade, Deus criou desde toda eternidade, e não poderia ser de outro modo, visto que pôr mais longínqua que seja a época a que recuemos pela imaginação, os supostos limites da criação, haverá sempre, além desse limite, uma eternidade.

•           O começo absoluto de todas as coisas, remonta pois a Deus.•           Ainda uma vez: compreendamos melhor a natureza.

Saibamos que atrás de nós, como à nossa frente, está a ETERNIDADE. E que o espaço é teatro de inimagináveis sucessão e simultaneidade de criações. Tais nebulosas que mal percebemos nos mais longínquos pontos de sois em via de formação, outros são vias- láteas de mundos habitados, outros finalmente, sedes de catástrofes e de desaparecimento. Saibamos que, assim estamos no meio de uma dupla infinidade de durações anteriores e interiores; e que a criação Universal não se acha restrita a nós.

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Os sois e os planetas

• Cada um desses mundos, revestidos como o mundo primitivo, de forças naturais que presidem a criação de universos, engendrará, em seguida, novos globos gravitando, doravante, ao redor dele, como ele gravita, concorrentemente com os seus irmãos, ao redor do foco que lhe deu existência e vida. Cada um desses mundos será um Sol, centro de um turbilhão de Planetas, sucessivamente destacados do seu equador. Esses Planetas, receberão uma vida especial, particular, embora dependente do astro que os gerou.

•           Os Planetas, são assim formados de massas de matéria condensada, porem ainda não solidificadas, destacadas da massa central pela ação de força centrifuga e que tomam, em virtude das leis do movimento, a forma esferoidal, mais ou menos elíptica, conforme o grau de fluidez que conservaram. Um desses Planetas, será a Terra que antes de se resfriar e se revestir de uma crosta sólida, dará nascimento a Lua, pelo mesmo processo de formação astral, a que ela própria deveu a sua existência.

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• O plasma divino e co-Criação em plano maior - O fluido cósmico, também chamado fluido universal, é o plasma divino, hausto do Criador ou força nervosa do Todo-Sábio. Nesse elemento primordial, vibram e vivem constelações e sóis, mundos e seres, como peixes no oceano. Nessa substância original, ao influxo do próprio Senhor Supremo, operam as Inteligências Divinas a Ele agregadas -- os grandes Devas da teologia hindu ou os Arcanjos da teologia cristã --, em processo de comunhão indescritível, extraindo desse hálito espiritual os celeiros da energia com que constróem os sistemas da Imensidade, em serviço de co-Criação em plano maior, de conformidade com os desígnios do Pai Celeste, que faz deles agentes orientadores da Criação Excelsa. Essas Inteligências gloriosas tomam o plasma divino e o convertem em habitações cósmicas, de múltiplas expressões, radiantes ou obscuras, gaseificadas ou sólidas, obedecendo a leis predeterminadas, quais moradias que perduram por milênios e milênios, mas que se desgastam e se transformam, de vez que o Espírito Criado pode formar ou co-criar, mas só Deus é o Criador de Toda a Eternidade. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. I, pp. 19 e 20.)

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• Devidas à atuação desses Arquitetos Maiores, surgem nas galáxias as organizações estelares como vastos continentes do Universo em evolução e as nebulosas intragalácticas como imensos domínios do Universo, encerrando a evolução em estado potencial, gravitando todas ao redor de pontos atrativos, com admirável uniformidade coordenadora. É aí, no seio dessas formações assombrosas, que se estruturam -- inter-relacionados -- a matéria, o espaço e o tempo, a se renovarem constantes, oferecendo campos gigantescos ao progresso do Espírito. Cada galáxia e cada constelação guardam no cerne a força centrífuga própria, controlando a força gravítica, com determinado teor energético, apropriado a certos fins. A Engenharia Celeste equilibra rotação e massa, harmonizando energia e movimento, mantendo-se, desse modo, na vastidão sideral, magnificentes florestas de estrelas, cada qual transportando consigo os planetas constituídos e em formação, que se lhes vinculam magneticamente ao fulcro central, como os elétrons se conjugam ao núcleo do átomo, em trajetos perfeitamente ordenados na órbita que se lhes assinala de início. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. I, pág. 20.)

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Os satélites

• Antes que as massas planetárias houvessem um grau de resfriamento, bastante a lhes operar a solidificação, massas menores, verdadeiros glóbulos líquidos, se desprenderam de algumas no plano equatorial, plano em que é maior e em virtude das mesmas leis, adquiriram um movimento de Translação ao redor de seu planeta gerador, como ocorreu com estes ao redor de seu astro central gerador. Foi assim que s Terra deu nascimento a Lua, cuja nassa menos considerável sofreu um resfriamento mais rápido

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Os cometas

•           Estes corpos celestes, são coisa muito diversa. Vão sucessivamente de Sois em Sois, enriquecendo-se as vezes, pelo caminho, de fragmentos planetários reduzido ao estado de vapor, vão haurir nos focos solares, os princípios vivificantes e renovadores.

•           Hoje se acredita que os Cometas sejam formados pôr fragmentos de matéria anteriormente pertencente a outros astros, desintegrados. Essas partículas reunir-se-iam em um ponto qualquer do espaço, agregando-se pôr intermédio de gases congelados (solidificados).

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A via- látea

• Os antigos denominaram de Via Láctea, pôr motivo de sua aparência leitosa. Essa Via de Leite da mitologia antiga, se transformou num vasto campo inconcebíveis maravilhas.

• A Via Látea, na imensidade das criações siderais, não representa mais do que um ponto, vista de longe, porquanto ela não é mais do que uma nebulosa estelar entre as milhões das que existem no espaço. Se ela nos parece mais vasta, é pela única razão de que nos cerca e se desenvolve em toda a sua extensão, sob os nossos olhares, ao passo que as outras, sumidas nas profundezas insondáveis, mal se deixam entrever.

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Uma nova imagem divulgada pela equipe do Telescópio Espacial Hubble revela como seria a galáxia onde vivemos, a Via Láctea, se ela fosse

fotografada de longe. A galáxia da imagem, a NGC 1672, é em forma de espiral, como a nossa, e tem um eixo em forma de barra -- como os

astrônomos acreditam que a Via Láctea seja. A galáxia está quase de frente e mostra áreas de formação estelar intensa.

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• Para termos idéia da grandeza incomensurável da Criação, comparemos a nossa galáxia a grande cidade, perdida entre incontáveis cidades de um país cuja extensão não conseguimos prever. Tomando o Sol e os mundos nossos vizinhos como apartamentos de nosso edifício, reconheceremos que em derredor repontam outros edifícios em todas as direções. Examinando com instrumentos de longo alcance as outras moradias, veremos que, além de nossa casa, erguem-se palácios e arranha-céus como Betelgeuze, no distrito de Órion, Canôpus, na região do Navio, Arctúrus, no conjunto do Boieiro, Antares, no centro do Escorpião, e outras muitas residências senhoriais, imponentes e belas, exibindo uma glória perante a qual todos os nossos valores se apagariam. Por processos ópticos, verificamos que nossa cidade apresenta uma forma espiralada e que a onda de rádio, avançando com a velocidade da luz, gasta mil séculos terrenos para percorrer-lhe o diâmetro. Surpreenderemos nela milhões de lares, nas mais diversas dimensões e feitios, nos quais a vida e a experiência enxameiam vitoriosas. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. I, pp. 20 e 21.)

Page 36: Astronomia geral

As estrelas fixas

          As estrelas chamadas "FIXAS" que constelam os dois Hemisférios do

firmamento, pertencem a uma aglomeração de astros estelares,

aglomeração que não é senão a grande nebulosa de que fazemos parte e cujo

plano equatorial, projetada no Céu, recebeu o nome de Via Látea.

Page 37: Astronomia geral

ESTRELAS DUPLAS

          São dois Sois, um dos quais gira em torno do outro, como um planeta em torno de seu Sol.

          Essas estrelas, pertencem a mesma Nebulosa estelar. As estrelas chamadas "fixas" não estão imóveis na extensão. A distancia que se acham da Terra e a perspectiva sob a qual se mede o universo desde essa posição de pé, são as duas causas dessa dupla ilusão de ótica.

Page 38: Astronomia geral

Os desertos do espaço

        Imensos desertos, sem limites, se estendem para lá da aglomeração de

estrelas isoladas pelo espaço. Os amontoados de matéria cósmica, como

ilhas flutuantes. A extensão que as separa umas das outras é incomparavelmente

maior do que as que lhes mede as respectivas dimensões. Para além de tão

vastas solidões.

Page 39: Astronomia geral

Eterna sucessão dos mundos

Vimos que uma única lei, primordial e geral, foi outorgada ao Universo, para lhe assegurar a estabilidade. Se

remontarmos à origem primária das primitivas aglomerações da substancia cósmica, já notaremos que,

sob o império dessa lei, a matéria sofre as transformações necessárias, que levam do germe ao

fruto maduro, e que, sob a impulsão de diversas forças nascidas dessa lei.

                    Ela percorre a escala das suas revoluções periódicas: primeiro, centro fluídico de movimentos, em

seguida, geradora de mundos, mais tarde, núcleo central e atraente de estrelas que nasceram em seu

seio.

Page 40: Astronomia geral

A vida universal

Se os astros que se harmonizam

em seus vastos sistemas, são habitados por inteligências, não o são por seres

desconhecidos uns dos outros, mas ao contrário, por seres que trazem marcado na

fronte o mesmo destino, que se hão de encontrar temporariamente, segundo suas

funções de vida. E encontrar de novo, segundo as suas mútuas simpatias. É a grande família dos espíritos que povoam as terras celestes.

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Diversidade dos mundos.

Debaixo de nossas vistas, os Sóis, sucedem aos Sóis (Sistema Solar).

          Os sistemas aos sistemas, as nebulosas as nebulosas: Diante dos nossos passos desenrolou-se o

panorama esplendido da harmonia do CÓSMOS. É belo, sem dúvida, haver reconhecido, quanto é ínfima a

Terra e medíocre a sua importância na hierarquia dos mundos;

          Assim como nenhum rosto de homem se assemelha a outro, Também uma portentosa diversidade

inimaginável, se acha espalhada pelas moradas dos espaços.

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SISTEMA SOLAR

          O Sol, foi no passado, grande esfera de fogo. Desintegrando algumas frações

de sua massa que no entanto ficaram presas a sua força de gravidade. Ao esfriar, essas frações formaram os Planetas que hoje compõem o seu

sistema.

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    O Sol é o nosso astro Rei. É uma estrela de 5ª grandeza, cor alaranjada, possuindo um volume de 1.300.000 mais que a Terra. É uma das inúmeras estrelas do Universo. Não é a maior nem a mais brilhante, apenas a mais próxima.

Giram ao seu redor 8 Planetas Entre eles a Terra e muitos outros corpos, chamados Satélites. Desconfia-se que existem mais Planetas na família Solar. Isso pelo comportamento dos últimos Planetas descobertos.

( Urano, Netuno) os estudiosos acham que a qualquer momento, poderá ser descoberto um ou mais planetas no Sistema.

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Sistema Solar

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• O Sol é a nossa fonte de vida. Sem ele, não haveria vida na Terra. O nosso Planeta seria um túmulo gelado em trevas com uma temperatura de 250 graus c. abaixo de zero.

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Luz e calor • Os mundos ou campos de desenvolvimento da alma, com as suas

diversas faixas de matéria em variada expressão vibratória, ao influxo dos Tutores Espirituais, são acalentados por irradiações luminosas e caloríficas, sem nos referirmos às forças de outra espécie que são arrojadas do Espaço Cósmico sobre a Terra e o homem, garantindo-lhes a estabilidade e a existência. A luz e o calor classificam-se entre as irradiações nascidas dos átomos supridos de energia. São estes que, excitados na íntima estrutura, despedem as ondas eletromagnéticas. Contudo, apesar de tatearmos com relativa segurança as realidades da matéria, definindo a natureza corpuscular do calor e da luz, confessamos com humildade -- diz André Luiz -- que não sabemos ainda, principalmente no que se refere à elaboração da luz, qual seja a força que provoca a agitação inteligente dos átomos, compelindo-os a produzir irradiações capazes de lançar ondas no Universo com a velocidade de 300.000 km por segundo. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. I, pp. 22 e 23.)

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Co-Criação em plano menor • As Inteligências humanas que ombreiam conosco também

utilizam o mesmo fluido cósmico, em permanente circulação do Universo, para a co-Criação em plano menor, assimilando os corpúsculos da matéria com a energia espiritual que lhes é própria, formando assim o veículo fisiopsicossomático em que se exprimem, ou cunhando as civilizações que abrangem no mundo a Humanidade Encarnada e a Humanidade Desencarnada.

• Na essência, toda a matéria é energia tornada visível e toda a energia é, originariamente, força divina de que nos apropriamos para interpor os nossos propósitos aos propósitos da Criação, cujas leis nos conservam e prestigiam o bem praticado, constrangendo-nos a transformar o mal de nossa autoria no bem que devemos realizar, porque o Bem de Todos é o seu Eterno Princípio. O fluido cósmico ou plasma divino é a força em que todos vivemos, nos ângulos variados da Natureza, motivo pelo qual já se afirmou, com toda a razão, que “em Deus nos movemos e existimos”. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. I, pp. 23 e 24.)

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Através do nascimento e morte da forma, o princípio inteligente sofre constantes modificações nos dois planos em que se manifesta, razão pela qual variados elos da evolução fogem à pesquisa dos naturalistas, por representarem estágios da consciência fragmentária fora do campo carnal propriamente dito." - André Luiz

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Repensar atitudes e decisões

Deus quer, o homem sonha a obra nasceDeus quis que a Terra fosse toda uma.Que o mar unisse, Não separasse.Sangrou-te e foste Desvendando a espuma.E a obra branca foi de Ilha em continenteClareou correndo, até o Fim do mundo.E viu-se a Terra Inteira de repenteSurgir redonda do azul profundo. Fernando

Pessoa