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20/06/12 DOM - Diário Oficial do Município | 1/8 portal6.pbh.gov.br/dom/view/jsp/artigo_impressao.jsp Terça-feira, 19 de Junho de 2012 Ano:XVIII - Edição N.: 4092 Poder Executivo Secretaria Municipal de Desenvolvimento - COMPUR ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO DIA 26/04/2012 Aos vinte e seis dias do mês de abril de dois mil e doze, às nove horas, o Conselho Municipal de Política Urbana - COMPUR, reunido no Auditório da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, localizado na Avenida Afonso Pena 4.000 - 7º andar e no pleno exercício de suas atribuições instituídas pela Lei n° 7.165, de 27/08/96, teve a sua centésima septuagésima segunda (172ª) sessão ordinária declarada aberta pelo Presidente Marcello de Lima Santiago Faulhaber Campos, face ao quorum obtido pela presença dos Conselheiros Gina Beatriz Rende, Fátima Cristina de Araújo, Letícia Mourão Cerqueira, Maria Carolina de Almeida, Pier Giorgio Senesi Filho, Liliana Gomes Rocha, Eliana Rocha Furtado, Michele Abreu Arroyo, Eveline Prado Trevisan, Tomás Alexandre Ahouagi, Hamilton Moreira Ferreira, Karine Gonçalves Carneiro, Maria de Fátima Santos Gottschalg, Daniel dos Santos, José Luiz de Faria Rohrmann, Armando Santos Guimarães e Renato Ferreira Machado Michel, com a presença da equipe técnica da Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano e dos interessados ou seus representantes. O Presidente deu início aos trabalhos, apreciando o primeiro item de pauta 1. Informes Gerais. O Conselheiro Hamilton Moreira informou que o Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo - CAU publicara as atribuições profissionais dos arquitetos. Em seguida, o Presidente passou ao subitem 2. Aprovação das Atas da 44ª, 45ª, 46ª e 47ª Reuniões Extraordinárias do COMPUR e da Ata da 171ª Reunião Ordinária do COMPUR. Informou sobre matéria veiculada pela imprensa a respeito da ata da 170ª Reunião Ordinária do COMPUR, publicada no Diário Oficial do Município – DOM e fez os devidos esclarecimentos sobre o fato. Em seguida, colocou em votação as atas da reuniões pautadas para aprovação. Não havendo manifestações contrárias, foram as mesmas aprovadas por unanimidade. Na sequência, o Presidente anunciou o item 3. Aprovação da Pauta. Na oportunidade, informou que o subitem 4.2 Processo: 01.019.722/12-35 Matéria: Relatório do Estudo de Impacto de Vizinhança - REIV Empreendimento: Condomínio Residencial Serras de Minas e o subitem 4.7 Processo: 01.014.148/12-74 Matéria: Relatório do Estudo de Impacto de Vizinhança - REIV Empreendimento: Parque Avenida foram retirados de pauta por não haver tempo hábil para interposição de recurso, nos termos da lei. O presidente relatou ainda que o subitem 4.52 Processo: 01.025.418/12-09 Matéria: Caracterização de Empreendimento para Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV Empreendimento: Lanchonete Cocana foi também retirado de pauta. A gerente Valéria Braga esclareceu que houve alteração de RT do empreendimento e não houve tempo hábil para a publicação desta alteração. Em seguida, o Presidente informou que o subitem 4.8.1 Processo: 01.014.152/12-41 Matéria: Caracterização de Empreendimento para Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV Empreendimento: Terras de Minas Condomínio também foi retirado de pauta, por faltar diretrizes para parcelamento. Não havendo manifestações contrárias, a pauta foi aprovada por unanimidade, incluindo as alterações propostas. Em seguida, o Presidente passou ao item 4. Assuntos para Apreciação subitem 4.1 Matéria: Relatório do Estudo de Impacto de Vizinhança - REIV - Operação Urbana Consorciada

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Documentos relativos a Operações Urbanas Consorciadas2012

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Terça-feira, 19 de Junho de 2012 Ano:XVIII - Edição N.: 4092

Poder Executivo

Secretaria Municipal de Desenvolvimento - COMPUR

ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA DO DIA 26/04/2012

Aos vinte e seis dias do mês de abril de dois mil e doze, às nove horas, o Conselho Municipal dePolítica Urbana - COMPUR, reunido no Auditório da Secretaria Municipal de Meio Ambiente,

localizado na Avenida Afonso Pena 4.000 - 7º andar e no pleno exercício de suas atribuições instituídaspela Lei n° 7.165, de 27/08/96, teve a sua centésima septuagésima segunda (172ª) sessão ordinária

declarada aberta pelo Presidente Marcello de Lima Santiago Faulhaber Campos, face ao quorumobtido pela presença dos Conselheiros Gina Beatriz Rende, Fátima Cristina de Araújo, Letícia Mourão

Cerqueira, Maria Carolina de Almeida, Pier Giorgio Senesi Filho, Liliana Gomes Rocha, Eliana Rocha

Furtado, Michele Abreu Arroyo, Eveline Prado Trevisan, Tomás Alexandre Ahouagi, Hamilton Moreira

Ferreira, Karine Gonçalves Carneiro, Maria de Fátima Santos Gottschalg, Daniel dos Santos, José Luiz

de Faria Rohrmann, Armando Santos Guimarães e Renato Ferreira Machado Michel, com a presençada equipe técnica da Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano e dos interessados ou seus

representantes. O Presidente deu início aos trabalhos, apreciando o primeiro item de pauta 1. Informes

Gerais. O Conselheiro Hamilton Moreira informou que o Conselho Regional de Arquitetura e

Urbanismo - CAU publicara as atribuições profissionais dos arquitetos. Em seguida, o Presidente

passou ao subitem 2. Aprovação das Atas da 44ª, 45ª, 46ª e 47ª Reuniões Extraordinárias doCOMPUR e da Ata da 171ª Reunião Ordinária do COMPUR. Informou sobre matéria veiculada pela

imprensa a respeito da ata da 170ª Reunião Ordinária do COMPUR, publicada no Diário Oficial do

Município – DOM e fez os devidos esclarecimentos sobre o fato. Em seguida, colocou em votação as

atas da reuniões pautadas para aprovação. Não havendo manifestações contrárias, foram as mesmas

aprovadas por unanimidade. Na sequência, o Presidente anunciou o item 3. Aprovação da Pauta. Na

oportunidade, informou que o subitem 4.2 Processo: 01.019.722/12-35 Matéria: Relatório do Estudo

de Impacto de Vizinhança - REIV Empreendimento: Condomínio Residencial Serras de Minas e o

subitem 4.7 Processo: 01.014.148/12-74 Matéria: Relatório do Estudo de Impacto de Vizinhança -REIV Empreendimento: Parque Avenida foram retirados de pauta por não haver tempo hábil para

interposição de recurso, nos termos da lei. O presidente relatou ainda que o subitem 4.52 Processo:

01.025.418/12-09 Matéria: Caracterização de Empreendimento para Estudo de Impacto de Vizinhança

- EIV Empreendimento: Lanchonete Cocana foi também retirado de pauta. A gerente Valéria Braga

esclareceu que houve alteração de RT do empreendimento e não houve tempo hábil para a publicação

desta alteração. Em seguida, o Presidente informou que o subitem 4.8.1 Processo: 01.014.152/12-41

Matéria: Caracterização de Empreendimento para Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV

Empreendimento: Terras de Minas Condomínio também foi retirado de pauta, por faltar diretrizes para

parcelamento. Não havendo manifestações contrárias, a pauta foi aprovada por unanimidade, incluindo

as alterações propostas. Em seguida, o Presidente passou ao item 4. Assuntos para Apreciação subitem

4.1 Matéria: Relatório do Estudo de Impacto de Vizinhança - REIV - Operação Urbana Consorciada

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600 metros Entorno da Estação de Transporte Coletivo - Estação Barreiro Interessado: PrefeituraMunicipal de Belo Horizonte Apresentação: Gina Rende. Pedido de Vista: Pier Senesi Filho e Hamilton

Moreira Ferreira. O Conselheiro Hamilton Moreira procedeu à leitura de seu parecer e propôs duas

alterações sobre a quota de terreno por unidade habitacional: 1) as unidades habitacionais de interesse

social deveriam ter área coberta de uso privativa maior ou igual a 44m² e seriam admitidas unidades

com áreas diferentes, caso fossem estabelecidas por Programas Habitacionais dos Governos Federal e

Estadual, mediante anuência do Conselho Municipal de Habitação; 2) as unidades habitacionais que não

eram de interesse social deveriam ter área coberta de uso privativo maior ou igual a 24m². Em seguida,

relatou a proposta sobre área livre de uso público: incluir no texto a obrigatoriedade de registro de

servidão administrativa nas matrículas dos imóveis afetados pela implantação das áreas livres de uso

público. Prosseguindo, fez a leitura da proposta referente à diretriz número um: modificação da

intervenção prevista no item cinco da Tabela com priorização e a estimativa de desembolso do fundo daOperação Urbana Consorciada para: implantação de unidades habitacionais de interesse social e ou de

aquisição de terrenos na área de intervenção para formação de banco público de terras para

atendimento a duas mil e quinhentas famílias com renda entre zero a três salários mínimos. Na

sequência, acrescentou a diretriz número quatro, sobre incluir na fórmula do cálculo da concessão deoutorga de potencial construtivo um fator de sustentabilidade. Prosseguindo, informou as propostas dadiretriz número dois, que eram: 1) incluir na composição mínima do Grupo Gestor, dois representantes

do Legislativo Municipal e dois representantes de instituições de ensino ou de entidades nãogovernamentais ligadas às questões urbanas; e 2) incluir nas funções do Grupo Gestor, que as decisões

para as quais seriam os investimentos prioritários com os recursos da contrapartida, com base em cadagrupo de Plano de Prioridades contido no Plano Urbanístico da Operação ocorreria após consultas à

população envolvida, através da realização de debates ou de audiências públicas. Em seguida, relatou aproposta referente à diretriz número dez: prever que o Plano Urbanístico da Operação Urbana

Consorciada fosse atualizado periodicamente a cada quatro anos. Ao final, expôs a proposta dealteração de texto referente à diretriz número nove: os empreendimentos implantados sob os critérios

dessa operação urbana deveriam elaborar Estudo de Impacto de Vizinhança Simplificado - EIVS paraobtenção de Licenciamento Urbanístico. Após as considerações do Conselheiro Hamilton Moreira, oConselheiro Pier Senesi fez a leitura de seu parecer. Apresentou duas propostas para serem analisadas.

Informou que a primeira proposta era a reoordenação da ocupação no entorno da Estação Barreiro eAdjacências, definida no Plano Urbanístico, tendo como premissas “aumentar a área de uso público

comum, a taxa de permeabilidade do solo e a qualidade da paisagem urbana, quase semprecomprometida pelo adensamento tradicional lote a lote”. Em seguida, apresentou como reforço da

premissa acima elencada, a proposta de adotar o Coeficiente de Aproveitamento Máximo igual a umpara todos os terrenos com área menor ou igual a trezentos e sessenta metros quadrados,

independentemente do grau de adensamento. Prosseguindo, apresentou a segunda proposta, ondesugeriu alterar a redação relativa ao item três da diretriz número quatro do quadro intitulado “Diretrizes

para a Operação Urbana Consorciada Estação Barreiro e Adjacências” da seguinte forma: “Cabcorresponde ao Coeficiente de Aproveitamento Básico, definido pela Lei de Operação Urbana”. Apóso relato das diretrizes explanadas pelo Conselheiro Pier Senesi, o Presidente passou à discussão da

matéria. Na oportunidade, o Presidente sugeriu que a votação fosse conduzida item por item, sendoesta proposta aprovada por unanimidade de votos. Antes de dar prosseguimento à discussão, o

Presidente ressaltou que no momento de deliberação de casos de Estudo de Impacto de Vizinhança, osConselheiros devem se ater somente a questões relativas aos impactos das intervenções urbanas a

serem feitas e que outras questões, como a composição do Grupo Gestor, devem ser discutidas noâmbito da Câmara Municipal de Belo Horizonte. Feito o esclarecimento, o Conselheiro Daniel Santos

se manifestou, acrescentando que, a seu ver, os Conselheiros devem verificar e recomendar os pontosque julgarem necessários. Ainda sobre esta questão, o Conselheiro Hamilton questionou as

considerações do Presidente, afirmando que compete ao COMPUR discutir as questões de Política

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Urbana. Na oportunidade, ressaltou que como as Operações Urbanas Consorciadas apresentamrelevância para o Município, o COMPUR deve realizar detalhada discussão sobre a matéria, com o

objetivo de fundamentar a avaliação dos Relatórios dos Estudos de Impacto de Vizinhança. Apósdebate sobre as atribuições do COMPUR, a Conselheira Michele Arroyo questionou se os dois

relatórios de pedidos de vista apresentados estariam propondo alterações relativas à Operação UrbanaConsorciada e ao Estudo de Impacto de Vizinhança, e se a aplicação dos coeficientes de

aproveitamento básico ou máximo estaria em conformidade com os demais parâmetros previstos porlei. Em relação aos questionamentos acima, a Vice-Presidente Gina Rende esclareceu que a Lei de

Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo definira o coeficiente um para a área da Operação Urbana emquestão, acrescentando que a equipe técnica da SMAPU concluíra que a área, objeto da Operação

Urbana deveria ser ampliada. Acrescentou, todavia, que a discussão desta questão compete à CâmaraMunicipal de Belo Horizonte. Prosseguindo com a discussão, o Presidente fez a leitura da primeiraproposta do Conselheiro Hamilton e esclareceu que os recursos das Operações Urbanas são

provenientes da iniciativa privada, dos empreendedores interessados em investir na região, mas que nãohavia impedimento de buscar recursos junto aos Governos Federal e Estadual. Na sequência, a

Conselheira Maria de Fátima Gottschalg manifestou o interesse em registrar a importância da discussãoentre os Conselheiros sobre todos os pontos analisados, pois mesmo com experiências e

posicionamentos diversos, poderiam alcançar um consenso. Em seguida, o Conselheiro Daniel Santosmanifestou a sua preocupação quanto à aplicação dos recursos, provenientes da iniciativa privada, para

construção de moradias populares. Quanto a esta manifestação, o Conselheiro Senesi afirmou não sercompetência do COMPUR a discussão sobre a política habitacional e a construção de moradias. Sobre

esta questão, o Gerente de Legislação e Gestão Urbana da SMAPU, José Júlio Vieira, esclareceu queno âmbito da Operação Urbana há previsão de áreas para habitação de interesse social. Feito oesclarecimento, o Presidente passou à votação da proposta número um do Conselheiro Hamilton

Moreira, que não foi aprovada, por seis votos contrários provenientes dos Conselheiros Eliana Furtado,Pier Senesi, Eveline Trevisan, José Luiz Rohrmann e Fátima Araújo; três votos favoráveis dos

Conselheiros Fátima Gottschalg, Hamilton Moreira e Daniel dos Santos, e duas abstenções dosConselheiros Renato Michel e Michele Arroyo. Na sequência, o Presidente conduziu à discussão da

segunda proposta do Conselheiro Hamilton, relativa à servidão administrativa e perguntou aoConselheiro Hamilton se poderia classificá-la como recomendação. Atendida a sugestão do Presidentepelo Conselheiro Hamilton, o Presidente passou à votação, que obteve aprovação por unanimidade de

votos. Prosseguindo, o Presidente passou à análise da próxima proposta, relativa ao item cinco da

Tabela e ressaltou que não cabe ao Conselho deliberar sobre a destinação da verba arrecada naOperação Urbana, e sim discutir se na região onde for aplicada a verba proveniente da Operação

Urbana, haverá impacto na vizinhança. Em seguida, a Conselheira Fátima Gottschalg manifestou a sua

discordância em relação à afirmação acima, alegando que a população existente na região deverá ser

incluída no Estudo de Impacto de Vizinhança. Na sequência, o Conselheiro Hamilton Moreira, aocompartilhar as alegações acima apresentadas pela Conselheira Fátima Gottschalg, acrescentou que o

Estatuto da Cidade prevê que a Operação Urbana Consorciada possui várias finalidades, sendo uma

delas a melhoria da condição social. Ainda sobre o assunto, a Vice-Presidente discordou das

argumentações dos Conselheiros Hamilton Moreira e Fátima Gottschalg, afirmando que a questão daremoção e acolhimento das famílias é uma prerrogativa da Operação Urbana. Para tanto, ressaltou que

a população envolvida possui o poder de escolha quanto à adesão na Operação Urbana, e caso a

família opte para ser inserida no programa, estará garantida no grupo de mil famílias com renda mensalde zero a três salários mínimos. Em seguida, o Conselheiro Hamilton Moreira questionou os dados

fornecidos pelo estudo realizado pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte em relação ao número de

unidades habitacionais. Quanto à argumentação acima, a gerente Lívia Monteiro esclareceu que o

relatório da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte realmente se encontrava defasado, uma vez que forarealizado em data anterior ao último senso. Acrescentou, ainda, que a PBH fizera a estimativa de mil

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unidades habitacionais, número este que não foi alterado, e seriam viabilizadas como verba proveniente

da contrapartida da Operação Urbana. Tendo em vista grande discussão sobre o tema, a Conselheira

Maria de Fátima Gottschalg apresentou uma sugestão ao Conselheiro Hamilton Moreira, para quemodificasse a sua proposta em relação ao número das unidades habitacionais impactadas diretamente

pela Operação Urbana, isto é, em vez de dois mil e quinhentas unidades fosse alterado para um mil e

cento e oitenta e cinco unidades. Quanto à sugestão acima, Lívia Monteiro afirmou que o número deunidades habitacionais incluídas no programa inviabilizaria a Operação Urbana, ressaltando, no entanto,

que não havia impedimento para que fossem implantados outros programas habitacionais de interesse

social na área. Diante da ausência de um consenso sobre a matéria, o presidente passou à votação das

duas propostas: a primeira, de estabelecer um mil e cento e oitenta a cinco unidades habitacionaisincluídas na Operação Urbana; e a segunda, de manter as mil unidades habitacionais previstas no

programa. Na oportunidade, o Conselheiro Daniel dos Santos pediu a palavra e manifestou a sua

preocupação em relação ao aspecto social da população diretamente envolvida na Operação Urbana.

Feito o relato, o Presidente conduziu à votação da primeira proposta, que não foi aprovada por cincovotos contrários provenientes dos Conselheiros Fátima Araújo, José Luiz Rohrmann, Renato Michel,

Pier Senesi e Eliana Furtado; dois votos favoráveis dos Conselheiros Hamilton Moreira e Fátma

Gottschalg; e três abstenções referentes às Conselheiras Eveline Trevisan e Letícia Mourão. Nasequência, o Presidente passou à votação da terceira proposta, relativa à inclusão de um Fator de

Sustentabilidade e, também, de considerar a possibilidade de que a contrapartida seja oferecida na

forma de bens e serviços e não somente através de recursos financeiros. Quanto a essa proposta, o

Presidente e a Vice-Presidente se manifestaram pela aprovação da proposta como recomendação.Quanto à sugestão acima, o Conselheiro Hamilton Moreira pediu que a proposta fosse votada como

diretriz. Feita a solicitação, o Presidente passou à votação da proposta, que obteve aprovação, por sete

votos favoráveis dos Conselheiros Fátima Gottschalg, Hamilton Moreira, Eliana Furtado, Eveline

Trevisan, Daniel dos Santos, Renato Michel e José Luiz Rohrmann; um voto contrário do ConselheiroPier Senesi e três abstenções das Conselheiras Letícia Mourão, Michele Arroyo e Fátima Araújo. Em

seguida, o Presidente passou à discussão da proposta relativa à composição do Grupo Gestor, e

afirmou que deveria ser retirada do relatório por não possuir nenhuma relação com o Estudo deImpacto de Vizinhança. Após diversos posicionamentos sobre a viabilidade da proposta em ser incluída

no REIV, o Conselheiro Pier Senesi esclareceu que era obrigatória a existência do Grupo Gestor, mas a

sua composição não era competência do Estudo de Impacto de Vizinhança. Em seguida, a Conselheira

Fátima Gottschalg fez uma proposta de encaminhamento, onde sugeriu que o representante doLegislativo Municipal fosse retirado do Grupo Gestor, uma vez que Câmara Municipal de Belo

Horizonte já iria analisar a aprovação de sua composição, e incluir um representante da Secretaria

Municipal de Habitação. Posto isto, o Conselheiro Hamilton Moreira retirou a sua proposta. Após

breve discussão, foi acordado que este item seria retirado do Relatório do Estudo de Impacto deVizinhança. Na sequência, o Presidente passou à votação da proposta de encaminhamento sugerida

pela Conselheira Fátima Gottschalg, que obteve aprovação por unanimidade de votos. Prosseguindo, o

Presidente passou à apreciação da próxima proposta, relativa às funções do Grupo Gestor e, apósdebates, a Conselheira Fátima Gottschalg propôs uma recomendação de que, qualquer mudança feita

pelo Grupo Gestor em relação às prioridades estabelecidas em lei, que fosse precedida de consulta e

audiência pública. Na sequência, a Conselheira Fátima Araújo ponderou que, conforme seu

entendimento, as prioridades já estariam previstas no Projeto de Lei a ser apreciado pela CâmaraMunicipal e que a recomendação da Conselheira Fátima Gottschalg seria inóqua, uma vez que o Grupo

Gestor não alteraria a lei. Ainda sobre a discussão da matéria, o Gerente da SMAPU, José Júlio Vieira

esclareceu que há dois níveis de priorização: a divisão por etapas e a hierarquização interior a cada

etapa. Ressaltou, ainda, que o elenco de intervenções estabelecido pela legislação seria definido pelapossibilidade de ajustes do Grupo Gestor no interior de cada um das etapas. Não havendo mais

esclarecimentos, o Presidente passou à votação da recomendação da Conselheira Fátima Gottschalg,

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relativa à necessidade de consultas e audiências públicas prévias pelo Grupo Gestor, que foi reprovadapor dois votos favoráveis dos Conselheiros Hamilton Moreira e Fátima Gottschalg; seis votos contrários

provenientes dos Conselheiros Fátima Araújo, José Luiz Rohrmann, Renato Michel, Eveline Trevisan,

Pier Senesi e Eliana Furtado; e duas abstenções das Conselheiras Michele Arroyo e Letícia Mourão.

Na sequência, o Presidente conduziu à apreciação da proposta referente à diretriz número dez, relativaà atualização periódica do Plano Urbanístico da Operação Urbana Consorciada, à qual o Presidente e a

Vice Presidente manifestaram-se contrários, ao afirmarem que nas Operações Urbanas é realizado um

contrato com a iniciativa provada, onde estão estabelecidos critérios a serem cumpridos por ambas as

partes. Na sequência, o Conselheiro Hamilton Moreira justificou a manutenção da sua proposta, ondeafirmou que os critérios de imobilidade contratual da Operação Urbana, podem prejudicar o sucesso da

Operação Urbana, como a revitalização da área envolvida e a melhoria de qualidade de vida da

população. Para reforçar ainda mais seus argumentos sobre a atualização periódica do PlanoUrbanístico da Operação Urbana, ressaltou que o interesse do empreendedor estaria centralizado nos

parâmetros urbanísticos. Feito o pronunciamento, o Conselheiro Renato Michel manifestou o interesse

em registrar em ata seu repúdio em relação à ultima afirmação do Conselheiro Hamilton. Ainda sobre a

matéria, a Conselheira Fátima Gottschalg questionou se o Plano Urbanístico da Operação Urbanaconsorciada prevê algum mecanismo de revisão caso alguma das partes, a situação ou o contexto

requererem. O Presidente esclareceu que não há previsão de qualquer alteração no Plano Urbanístico

da Operação Urbana. Não havendo mais manifestações, o Presidente passou à votação da proposta

apresentada pelo Conselheiro Hamilton, que não obteve aprovação por dois votos favoráveis dosConselheiros Hamilton Moreira e Fátima Gottschalg; sete votos contrários dos Conselheiros Letícia

Mourão, Eliana Furtado, Pier Senesi, Eveline Trevisan, Daniel dos Santos, José Luiz Rohrmann e

Fátima Araújo; e uma abstenção da Conselheira Michele Arroyo. Na sequência, o Presidente conduziuà apreciação da última proposta do Conselheiro Hamilton Moreira referente à diretriz número nove.

Feita a leitura da proposta, o Conselheiro Hamilton afirmou que a sua proposta tinha por objetivo

proporcionar que as edificações não ficassem isentas do licenciamento urbanístico, mas que fossem

submetidas a um licenciamento simplificado. Em seguida, a Vice-Presidente esclareceu que há dois tiposde licenciamento urbanístico: 1) o Estudo de Impacto de Vizinhança para a construção dos imóveis de

acordo com a Operação Urbana, conhecido por EIV construtivo; e 2) Estudo de Impacto de

Vizinhança de uso. Acrescentou, ainda, que a Operação Urbana em análise não contemplava o EIV deuso. Ainda sobre a questão, a Conselheira Letícia Mourão afirmou que na diretriz nove não estava

suficientemente esclarecido o fato de que os empreendimentos implantados sobre os critérios da

Operação Urbana em discussão ficariam dispensados da elaboração do EIV construtivo. Na sequência,

a Vice-Presidente manifestou a sua concordância com este posicionamento, ressaltando que poderiamser feitos ajustes na redação da diretriz. Não havendo mais esclarecimentos, o Presidente passou à

votação da proposta do Conselheiro Hamilton, que não obteve aprovação por um voto favorável do

Conselheiro Hamilton Moreira; sete votos contrários dos Conselheiros Eliana Furtado, Pier Senesi,

Eveline Trevisan, Daniel dos Santos, Renato Michel, José Luiz Rohrmann e Fátima Araújo; e trêsabstenções das Conselheiras Michele Arroyo, Fátima Gottschalg e Letícia Mourão. Em seguida, o

Presidente conduziu à discussão das recomendações do Conselheiro Pier Senesi. Relatou a primeira

proposta, referente à reordenação da ocupação do entorno da Estação Barreiro e Adjacências, sobre aqual o Conselheiro Hamilton se manifestou, alegando ser contrário à proposta em análise, pelo fato de

possibilitar a construção de lotes incrustados onde propicia o adensamento, e também pelo fato do

investimento da operação urbana incentivar apenas grandes investidores à medida que a área envolvida

é ampliada, atraindo apenas pessoas com maior poder aquisitivo. Quanto ao questionamento acima, oPresidente esclareceu que a lógica das Operações Urbanas é verticalizar a ocupação, mas

consequentemente obter maior espaço público no entorno. Em seguida, a Vice-Presidente acrescentou

que a proposta da Operação Urbana é de adensamento e não necessariamente de enriquecimento da

área e que o objetivo da Operação Urbana é adensar, concentrar a população nas áreas próximas às

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estações de transporte coletivo. Na sequência, a Conselheira Fátima Araújo argumentou sobre a área

que possuía grau de adensamento de número três. Após o questionamento acima ser respondido pela

Vice-Presidente, e não havendo mais esclarecimentos a serem feitos, o Presidente passou à votação daproposta do Conselheiro Pier Senesi. A mencionada proposta foi aprovada por oito votos favoráveis

provenientes dos Conselheiros Fátima Araújo, José Luiz Rohrmann, Renato Michel, Daniel dos Santos,

Eveline Trevisan, Pier Senesi, Eliana Furtado e Letícia Mourão; um voto contrário do Conselheiro

Hamilton Moreira; e uma abstenção da Conselheira Michele Arroyo. Prosseguindo, o Presidenteconduziu à apreciação da segunda proposta apresentada pelo Conselheiro Pier Senesi, relativa ao item

três da diretriz número quatro do quadro intitulado Diretrizes para a Operação Urbana Consorciada

Estação Barreiro e Adjacências. Após a leitura da proposta, o Presidente sugeriu que a diretriz número

quatro fosse retirada integralmente. Sendo assim, o Presidente passou à votação das propostas: a

primeira apresentada pelo Conselheiro Pier Senesi, favorável à alteração da redação relativa ao item

três da diretriz quatro; e a retirada integral da diretriz quatro. A proposta do Conselheiro Pier Senesi foiaprovada por seis favoráveis dos Conselheiros José Luiz Rohrmann, Renato Michel, Daniel dos Santos,

Pier Senesi, Eliana Furtado e Letícia Mourão; e três votos contrários dos Conselheiros Fátima Araíjo,

Eveline Trevisan e Michele Arroyo. Na sequência, o Presidente propôs uma inversão de pauta onde

sugerira que a matéria referente ao licenciamento da Estação de Integração BRT São Gabriel fosse

analisada em primeiro lugar. Sendo a proposta acima aprovada por unanimidade de votos, o Presidente

conduziu ao subitem 4.3 Processo: 01.196817/11-89 Matéria: Flexibilização de parâmetros

urbanísticos nos termos do art. 69-O, §3°, da Lei n°7.165/96, para licenciamento da Estação deIntegração BRT São Gabriel Interessado: Superintendência de Desenvolvimento da Capital -

SUDECAP Apresentação: Valéria Braga Pena Pedido de Vista: Pier Senesi Filho. O Conselheiro-

relator fez a leitura de seu parecer. Relatou que o projeto em análise visava à implantação de estação de

integração de ônibus atualmente denominada Estação BRT São Gabriel, localizada no cruzamento da

Avenida Cristiano Machado com Rua Minaslândia, Viaduto do Anel Rodoviário e Linha do Metrô, no

Bairro Primeiro de Maio, Regional Norte. Na sequência, corroborou o parecer técnico da SMAPU -

Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano em relação aos parâmetros urbanísticos quedeveriam ser flexibilizados para a aprovação do projeto do empreendimento em análise: área

permeável; taxa de ocupação; vagas de estacionamento; e afastamento frontal. Ao final de seu parecer,

salientou que o projeto do empreendimento deveria, ainda, ser submetido a licenciamento ambiental

junto ao Conselho Municipal de Meio Ambiente - COMAM. Finalizada a leitura do parecer, e não

havendo manifestações, a Vice-Presidente conduziu o caso à votação, que obteve aprovação por

unanimidade de votos. Na sequência, a Vice-Presidente conduziu à apreciação do subitem 4.5 Matéria:

Caracterização de Empreendimentos para Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV Apresentação:

Ricardo Cordeiro e Costa, sub-subitem 4.5.1 Processo: 01.019741/12-80 Empreendimento:Residencial Parque Canoas. Ricardo Cordeiro apresentou os parâmetros urbanísticos e dados sobre o

empreendimento e informou que o motivo do EIV era parcelamento vinculado, originando lote com área

superior a dez mil metros quadrados ou quarteirão com dimensão superior a duzentos metros e edifício

destinado a uso residencial multifamiliar com mais de trezentas unidades. Informou, ainda, que a situação

do empreendimento era parcelamento do solo em andamento com edificações a construir. Ao final,

ressaltou que, em relação ao enquadramento urbanístico, o empreendimento estava totalmente inserido

em Zona de Adensamento Preferencial - ZAP e na Área de Diretrizes Especiais do Vale do Arrudas.Não havendo esclarecimentos, a Vice-Presidente conduziu à caracterização do próximo

empreendimento subitem 4.5.3 Processo: 01.040.500/12-63 Empreendimento: Restaurante Maria

Clara Interessado: Victor Rodrigues. Ricardo Cordeiro fez a apresentação da matéria. Informou que o

motivo do EIV era casa de shows e casa de festas e eventos com área utilizada superior a trezentos e

sessenta metros quadrados. Na sequência, explanou as principais características do empreendimento e

informou que a situação deste era manutenção de atividade existente, em edificação existente com

acréscimo de área construída a ser regularizada. Informou, ainda, que o empreendimento possuía alvará

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de funcionamento provisório e certidão de baixa. Em seguida, destacou que terreno possuía duas

edificações, sendo apenas uma delas utilizada pelo Restaurante Maria Clara, uma vez que a outra

edificação (loja) encontrava-se fechada. Ao final, informou que a edificação era tombada pelo

Município e possuía um salão principal coberto, com tratamento acústico, sendo este o local onde

acontecem os shows musicais. Terminada a apresentação e não havendo questionamentos, a Vice-

Presidente passou ao subtem 4.6 Matéria: Deliberação sobre alteração de classificação viária relativa à

permissividade de uso Apresentação: José Júlio Vieira, sub-subitem 4.6.1 Processo: 01.016003/12-62Matéria: Deliberação sobre alteração de classificação viária relativa à permissividade de uso na Rua

Furquim Werneck, Bairro Guarani, Regional Norte. Interessada: Maria Alice Jácome. José Júlio afirmou

tratar-se de solicitação quanto à alteração da classificação viária de trecho da Rua Furquim Werneck,

de via local para via coletora e, ainda, de Via Residencial - VR para Via Mista - VM, no bairro

Guarani, Regional Norte. Na sequência, informou que a matéria visava à regularização de Empresa de

Serviço Público - Atividades do Correio Nacional (coleta, distribuição, expedição e entrega de

correspondências e volumes), classificada como grupo três e, portanto, não permitida em VR. Em

seguida, relatou que os lotes lindeiros ao empreendimento, bem como o empreendimento estavaminseridos na Zona de Adensamento Preferencial - ZAP. Ressaltou que a região era carente de

centralidades comerciais para atendimento aos moradores e que, segundo conclusão da SMAPU, o

trecho da Rua Furquim Werneck entre a Avenida Saramenha e a Rua Antônio Bandeira deveria: 1) ter

sua classificação viária quanto à permissividade de usos alterada de VR para VM, de forma a incentivar

a conjugação de usos e fortalecer a centralidade entre as Avenidas Waldomiro Lobo e Saramenha.

Finalizada a apresentação, a Vice- Presidente conduziu à discussão e votação, que obteve aprovação

por unanimidade de votos. Prosseguindo, a Vice-Presidente passou ao sub-subitem 4.6.2 Processo:01.040505/12-87 Matéria: Deliberação sobre alteração de classificação viária relativa à permissividade

de uso na Rua Oeste, Bairro Calafate, Regional Oeste Interessado: Vitor Vale de Oliveira. José Júlio fez

a explanação da matéria e informou que o requerente visava acomodar as determinações do Código de

Posturas, a respeito da disposição de mesas e cadeiras no passeio. Na sequência, ressaltou que os lotes

lindeiros à via possuiam dois zoneamentos; o do requerente estava localizado em ZAP - Zona de

Adensamento Preferencial; e o restante da via era ZA - Zona Adensada. Ao final, afirmou que a

conclusão da SMAPU era pela permanência da permissividade de usos da Rua Oeste, como ViaPreferencialmente Residencial - VR, uma vez que a alteração da permissividade de usos do trecho

incentivaria a instalação de atividades do grupo três, que confrontariam com o uso residencial existente

podendo ocasionar aumento no fluxo de veículos, poluição sonora e ambiental e interferência no

transporte coletivo que transita na via. Terminada a apresentação, a Vice-Presidente passou à discussão

da matéria. Não havendo esclarecimentos, a Vice- Presidente passou à votação do caso, que obteve

aprovação por unanimidade de votos. Prosseguindo, a Vice-Presidente conduziu ao sub-subitem 4.6.3

Matéria: Deliberação sobre alteração de classificação viária relativa à permissividade de uso nas ruas

Púrpura, Açudes, Lilás, Nogueira da Gama, Frei Luiz de Souza e Barão de Airuoca, Bairro JoãoPinheiro, Regional Noroeste. Interessado: Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. José Júlio fez uma

breve apresentação da matéria. A princípio, explanou sobre as ruas Lilás, Púrpura, Açudes e parte da

Nogueira da Gama (trecho entre rua Bueno Prado e rua Wilson Camargo). Informou que as vias em

destaque eram classificadas como locais e como vias preferencialmente residenciais, que as ruas Lilás,

Nogueira da Gama e Púrpura possuíam largura entre dez e quinze metros e a rua Açudes apresentava

largura de vinte metros, que o uso comercial com atividades do grupo três ocupava grande parte dessas

vias e que este uso apresentava-se consolidado e bem adaptado aos trechos das vias em questão.Prosseguindo, relatou que a proximidade com o Anel Rodoviário impulsionava a ocupação das

atividades do grupo três e, ao final, propôs que a classificação viária quanto à permissividade do uso

nos trechos em analise fosse alterada de via preferencialmente residencial para via de caráter misto.

Finalizada a apresentação, a Vice- Presidente conduziu a proposta à votação, a qual obteve aprovação

por unanimidade de votos. Na sequência, José Júlio fez uma breve apresentação das ruas Barão de

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Airuoca e Nogueira da Gama - ambas nos trechos entre as ruas Bueno do Prado e a Avenida Vereador

Cícero Ildefonso. Informou que no trecho em análise, as vias possuíam dez metros de largura e eramclassificadas como locais e preferencialmente residenciais. Destacou também que as vias eram

asfaltadas, possuíam passeios estreitos, variação topográfica significativa, uso residencial majoritário,

sendo predominante o uso unifamiliar horizontal e que a pequena presença do uso comercial nas vias em

destaque era composta majoritariamente por atividades dos grupos um e dois. Ao final, propôs que a

classificação viária para o trecho em questão fosse mantida como via preferencialmente residencial. Na

sequência, a Vice- Presidente conduziu a proposta à votação, a qual obteve aprovação por

unanimidade de votos. Prosseguindo, José Júlio fez uma breve explanação da rua Nogueira da Gama -

trecho entre a Av. Vereador Cícero Ildefonso e a Av. Santa Matilde. Informou que a via apresentavano trecho em análise dez metros de largura, que era classificada como local e preferencialmente

residencial, que estava asfaltada, possuía passeios estreitos e variação topográfica muito grande e que a

rua Nogueira da Gama, no trecho em questão, era majoritariamente comercial com atividades de

diversos grupos. Ao final, propôs a alteração da via preferencialmente residencial para via de caráter

misto. Prosseguindo, José Júlio fez a leitura das características do trecho seguinte, que era referente à

rua Frei Luiz de Souza. Informou que a via era classificada como coletora e preferencialmente

residencial, que possuía dez metros de largura, que o uso lindeiro com maior ocorrência era oresidencial, sendo predominante a ocupação unifamiliar horizontal. Ressaltou, no entanto, que o uso

comercial era presente em toda a via, sendo de grupos variados. Ao final, propôs que a via Frei Luiz de

Souza permanecesse com a classificação como via preferencial e residencial - VR. Após a

apresentação, o Conselheiro Pier Senesi questionou as considerações feitas pela SMAPU referentes à

rua Frei Luiz de Souza, acrescentando que estas se apresentavam subjetivas. Feito o pronunciamento, o

técnico da SMAPU, Bruno Fernandes esclareceu que na rua em estudo havia a presença de pontos

comerciais, mas eram dos grupos um e dois, sendo o uso residencial predominante. Não havendo maisesclarecimentos, a Vice-Presidente procedeu à votação separadamente, sendo a proposta referente à

rua Nogueira da Gama (trecho entre a Av. Vereador Cícero Ildefonso e a Av. Santa Matilde) aprovada

por unanimidade de votos, e a segunda, correspondente à rua Frei Luiz de Souza, também aprovada,

tendo apenas um voto contrário proveniente do Conselheiro Pier Senesi. Na sequência, a Vice-

Presidente Gina Rende passou ao item 5.0 Encerramento, agradecendo a presença de todos, deu por

encerrada a sessão. A presente ata foi revisada, lavrada e datada pela Gerência Executiva do Conselho

Municipal de Política Urbana. Belo Horizonte, 31 de maio de 2012.