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1/53 21ª Reunião Ordinária - 2014-09-03 -------------------------------------ATA DA 21ª. REUNIÃO ORDINÁRIA -------------------------------------DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, -------------------------------------REALIZADA EM 2014-09-03 NO PALÁCIO -------------------------------------DOS MARQUESES DA PRAIA E DE -------------------------------------MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES. --------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- --- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram catorze horas e quarenta minutos, com a presença inicial do Senhor Vice-Presidente da Câmara, da Senhora Vereadora e dos Senhores Vereadores: ------------------------ ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME --------------------------- ---- FERNANDO JOSÉ DA COSTA ----------------------------------------------------------- ---- JOÃO LUÍS DA COSTA NUNES --------------------------------------------------------- ---- MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO ------------------------------------------- ---- NUNO MIGUEL RIBEIRO DE VASCONCELOS BOTELHO----------------------- ---- RICARDO JORGE COLAÇO LEÃO ----------------------------------------------------- ---- RICARDO JORGE MONTEIRO LIMA --------------------------------------------------- ---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------ ---- TIAGO FARINHA MATIAS ----------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ---------------------- --- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e catorze, setembro, um, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte no montante de seis milhões, setecentos e trinta e cinco mil, nove euros e setenta e sete cêntimos.-------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Da Ordem do Dia previamente distribuída constavam os assuntos seguintes:--------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 1. PROPOSTA 386/2014 - SUBSCRITA PELO SR. ---------------- PRESIDENTE DA CÂMARA, RELATIVA AO PROCESSO ---------------- DISCIPLINAR Nº 05/PDI/2014 ------------------------------------------------

ATA DA 21ª. REUNIÃO ORDINÁRIA - cm-loures.pt · temos tido sorte, porque as pessoas, de uma forma ou de outra, não ... férias, venho requerer a gravação da Ata da 19ª Reunião

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21ª Reunião Ordinária - 2014-09-03

-------------------------------------ATA DA 21ª. REUNIÃO ORDINÁRIA

-------------------------------------DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES,

-------------------------------------REALIZADA EM 2014-09-03 NO PALÁCIO

-------------------------------------DOS MARQUESES DA PRAIA E DE

-------------------------------------MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES. ---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram catorze horas

e quarenta minutos, com a presença inicial do Senhor Vice-Presidente da

Câmara, da Senhora Vereadora e dos Senhores Vereadores: ------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME ---------------------------

---- FERNANDO JOSÉ DA COSTA -----------------------------------------------------------

---- JOÃO LUÍS DA COSTA NUNES ---------------------------------------------------------

---- MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO -------------------------------------------

---- NUNO MIGUEL RIBEIRO DE VASCONCELOS BOTELHO -----------------------

---- RICARDO JORGE COLAÇO LEÃO -----------------------------------------------------

---- RICARDO JORGE MONTEIRO LIMA ---------------------------------------------------

---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO

LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------

---- TIAGO FARINHA MATIAS -----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------------------

--- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e catorze,

setembro, um, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte

no montante de seis milhões, setecentos e trinta e cinco mil, nove euros e

setenta e sete cêntimos. --------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Da Ordem do Dia previamente distribuída constavam os assuntos

seguintes: ---------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 1. PROPOSTA Nº 386/2014 - SUBSCRITA PELO SR.

---------------- PRESIDENTE DA CÂMARA, RELATIVA AO PROCESSO

---------------- DISCIPLINAR Nº 05/PDI/2014 ------------------------------------------------

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PONTO 2. PROPOSTA Nº 387/2014- SUBSCRITA PELO SR.

---------------- PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA

---------------- APROVAR A PROPOSTA A APRESENTAR À ASSEMBLEIA

---------------- MUNICIPAL, RELATIVA À ORGANIZAÇÃO E

---------------- FUNCIONAMENTO DO SERVIÇO MUNICIPAL DE

---------------- PROTEÇÃO CIVIL DE LOURES (SMPC) ---------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 3. PROPOSTA Nº 388/2014- SUBSCRITA PELO SR.

---------------- PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCICIO, PARA

---------------- APROVAR A SUBSTITUIÇÃO DA GARANTIA BANCÁRIA

---------------- Nº 324/2008-S PELA GARANTIA BANCÁRIA Nº231-02-

---------------- 0008744 DO BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS (PROC.º.

---------------- Nº. 45.355/L/PE - GABIMÓVEL - SOCIEDADE DE

---------------- DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL DO INFANTADO,

---------------- S.A.) ----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 4. PROPOSTA Nº 389/2014- SUBSCRITA PELO SR.

---------------- PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCICIO, PARA

---------------- APROVAR AS MINUTAS DOS CONTRATOS PARA

---------------- AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA DAS

---------------- INSTALAÇÕES DO MUNICÍPIO DE LOURES E SERVIÇOS

---------------- MUNICIPALIZADOS DE ÁGUA E SANEAMENTO DE

---------------- LOURES, BEM COMO A LIQUIDAÇÃO DAS TAXAS

---------------- DEVIDAS PELA REDUÇÃO DO CONTRATO A ESCRITO ----------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 5. PROPOSTA Nº 390/2014- SUBSCRITA PELO SR.

---------------- PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA

---------------- APROVAR A DESIGNAÇÃO DA CHEFIA DA EQUIPA

---------------- MULTIDISCIPLINAR DE DESENVOLVIMENTO

---------------- ECONÓMICO, TURISMO E PROMOÇÃO DO EMPREGO ----------

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PONTO 6. PROPOSTA Nº 391/2014- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

---------------- PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO

---------------- PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO JOSÉ

---------------- GOUVEIA, À IGREJA PAROQUIAL DE SÃO JOÃO DA

---------------- TALHA -------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 7. PROPOSTA Nº 392/2014- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

---------------- PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO

---------------- PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO JOSÉ

---------------- GOUVEIA, AO GRUPO DRAMÁTICO E RECREATIVO

---------------- CORAÇÕES DE VALE FIGUEIRA ------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 8. PROPOSTA Nº 393/2014- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

---------------- PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO

---------------- PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO JOSÉ

---------------- GOUVEIA, À UNIÃO DE FREGUESIAS DE SANTA IRIA DE

---------------- AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA ---------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 9. PROPOSTA Nº 394/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

---------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA, PARA APROVAR A

---------------- PROPOSTA A APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL,

---------------- RELATIVA À ALTERAÇÃO AO MAPA DE PESSOAL DO

---------------- SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL DE LOURES

---------------- DE 2014 ----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 10. PROPOSTA Nº 395/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

---------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA

---------------- APROVAR A MINUTA DO CONTRATO PARA AQUISIÇÃO

---------------- DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE ESCOLAR, PARA O

---------------- ANO LETIVO 2014-2015 E LIQUIDAÇÃO DA TAXA DEVIDA

---------------- PELA REDUÇÃO DO CONTRATO A ESCRITO ------------------------

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PONTO 11. PROPOSTA Nº 396/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

---------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA

---------------- APROVAR A DOAÇÃO DE MOBILIÁRIO À BANDA

---------------- RECREATIVA DE BUCELAS ------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 12. PROPOSTA Nº 397/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

---------------- VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA

---------------- APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA

---------------- UTILIZAÇÃO DO AUDITORIO DA CASA DA CULTURA DE

---------------- SACAVÉM, À ASSOCIAÇÃO DE MORADORES E

---------------- COMERCIANTES DA URBANIZAÇÃO DOS TERRAÇOS DA

---------------- PONTE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 13. PROPOSTA Nº 370/2014- SUBSCRITA PELO SR.

---------------- VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A

---------------- SUBMISSÃO A CONSULTA PÚBLICA DO PROJETO DE

---------------- "REGULAMENTO MUNICIPAL DE HORÁRIOS DE

---------------- FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS

---------------- COMERCIAIS E PRESTADORES DE SERVIÇOS DO

---------------- MUNICÍPIO DE LOURES" -----------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 14. PROPOSTA Nº 398/2014- SUBSCRITA PELO SR.

---------------- VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ISENÇÃO

---------------- DO PAGAMENTO DE TAXAS DE REMOÇÃO E

---------------- PARQUEAMENTO DE VIATURA, A ALFREDO SEMEDO

---------------- DE BRITO --------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 15. PROPOSTA Nº 399/2014- SUBSCRITA PELO SR.

---------------- VEREADOR TIAGO MATIAS, RELATIVA AO PROCESSO

---------------- DISCIPLINAR Nº 08/2012/PDI ------------------------------------------------

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A) PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA ------------------------------------------------

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Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: ------------------------

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O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, quero prestar uma informação relativa à situação da privatização da VALORSUL - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A.. Estamos a aguardar as decisões judiciais sobre as providências cautelares. Uma das últimas diligências que fizemos, foi solicitar à Parpública - Participações Públicas, SGPS, SA, Sociedade Gestora de Participações Sociais de Capitais Exclusivamente Públicos, o acesso aos dados do concurso e a todos os elementos. Esse acesso foi-nos recusado, por não sermos parte interessada. Nós vamos intervir em duas direções. Hoje mesmo, elaborámos um ofício para o Ministro das Finanças e do Ambiente, manifestando o nosso desagrado com esta situação. Porque obviamente que o Município é parte interessada neste processo. Vamos também apresentar uma participação junto da Comissão de Acesso aos Dados Administrativos no sentido de podermos ter acesso a estes elementos. Aguardamos novidades quanto às outras iniciativas que tomámos e, que se têm multiplicado e reproduzido por muitas outras Câmaras Municipais e Associações de Municípios. O que penso ser um bom sinal e, esperamos que algumas destas iniciativas consigam travar este processo. ------------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- A SENHORA, VEREADORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, começo por relembrar que, na passada reunião de Câmara, de vinte e três de julho, foram-me dirigidas algumas acusações por parte do Senhor Vereador Nuno Botelho. Tenho vindo a solicitar a informação que consubstancie essas mesmas alegações proferidas pelo Senhor Vereador. Como, até agora, ainda nada me foi entregue, gostaria de saber qual o ponto de situação deste pedido. ------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, não me foi prestada nenhuma informação sobre essa matéria. ----------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A SENHORA, VEREADORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, foi uma Reunião de Câmara “sui generis”, como todos estamos lembrados, em que tive oportunidade de dizer que o que foi dito, naquela Reunião de

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Câmara, não iria ficar consubstanciado a este Órgão. Portanto, reservar-me-ia no direito de utilizar, inclusivé a ata dessa reunião, para o que eu entender. E, solicitei, paralelamente, que houvesse dados concretos sobre as acusações que foram proferidas. Solicito ao Senhor Presidente que tente obter essa informação para que me possa ser facultada sob pena de estarmos perante algumas insinuações infundadas da parte do Senhor Vereador Nuno Botelho. ------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, lembro-me bem da situação, mas penso, que não fui eu que fiquei com a responsabilidade de lhe prestar fundamentações de afirmações que não fui eu que as fiz. Não tenho muito a acrescentar sobre o que se passou nessa reunião. ------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- A SENHORA, VEREADORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, o Senhor é quem preside este Órgão, é quem conduz as reuniões. Aquilo que eu solicito é que o Senhor Presidente acautele que o Senhor Vereador Nuno Botelho satisfaça este meu pedido em tempo útil. ----------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, o Senhor Vereador Nuno Botelho está presente, de certeza que registou este seu pedido e, naturalmente, fará o que entender relativamente a esta matéria. --------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A SENHORA, VEREADORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, outra questão que quero colocar à Câmara diz respeito à Policia Municipal. O Senhor Presidente tem tido o cuidado, muitas vezes por solicitação da bancada do Partido Socialista, de dar informação sobre o ponto de situação da Policia Municipal. Volvidos alguns meses desde que nos foi prestada a última informação, gostaríamos de saber se o processo de formação já está integralmente concluído. Se, neste momento, já podemos saber quais as funções que os agentes estão a desempenhar. E, quais são as perspetivas futuras, uma vez que tivemos conhecimento que houve uma reunião recentemente com o Presidente do Sindicato,

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onde o Senhor Presidente da Câmara terá afiançado algumas perspetivas futuras para a Policia Municipal. -------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, sem prejuízo do Senhor Vereador Nuno Botelho, se pronunciar sobre esse assunto, quero dizer que, as datas previstas, mencionadas nas notícias, não me comprometi com elas. A informação que foi prestada ao Sindicato, foi a que estávamos a trabalhar para que, no mais curto espaço de tempo, a Polícia Municipal entrasse efetivamente em funções. -------------------------- A questão que tenho discutido com o Senhor Vereador, prende-se com a necessidade de nomeação, de um comandante, alguém que possa dinamizar esse processo. Tivemos uma pessoa da Policia de Segurança Pública, que se candidatou, que nos enviou o seu currículo, que nos pareceu muito adequado, com informações muito abonatórias que obtivemos também junto da Divisão da Policia de Segurança Pública do nosso Concelho. Estávamos a procurar concretizar esse processo, quando obtivemos a informação de que a pessoa tinha desistido de vir. Provavelmente teve outra perspetiva de carreira, e acabou por não vir. --- Esse processo que estava em curso era essencial para a sua implementação e, tivemos aqui um “revés” que vamos ter que corrigir. ---- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR, VEREADOR NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, o Senhor já disse tudo. Existe este problema com a nomeação do Dirigente. Não temos tido sorte, porque as pessoas, de uma forma ou de outra, não aceitam o nosso convite. Ainda hoje recebemos mais um currículo, o qual, também ainda hoje, vou enviar para o Senhor Presidente. É a possibilidade de termos um oficial da Policia de Segurança Pública. ------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, não fiquei com a ideia, tal como o Senhor Presidente, que a Senhora Vereadora Sónia Paixão, tivesse pedido esclarecimentos relativamente à intervenção do Senhor Vereador Nuno Botelho, na reunião anterior. E, como tenho a minha memória um pouco obnubilada, ainda não fui de férias, venho requerer a gravação da Ata da 19ª Reunião Ordinária de

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Câmara, realizada em vinte e três de julho, onde ocorreu a referida discussão. ----------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR, VEREADOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, a questão que quero relembrar é a seguinte: sem ter que prestar informação à Câmara, se fui ou não de férias, a minha memória consegue lembrar-se desta situação. O Senhor Vereador Nuno Botelho, fez uma acusação que, obrigou o Senhor Presidente da Câmara a interromper a reunião. Fizemos um intervalo e as “coisas” acalmaram. Mas, antes do intervalo, foi feita uma acusação que está gravada. Foi dito, pelo Senhor Vereador Nuno Botelho, que iria trazer um documento que comprovava as acusações que aqui foram proferidas. A Senhora Vereadora Sónia Paixão, pediu que o Senhor Presidente da Câmara, que é quem preside a este órgão, relembrasse o Senhor Vereador Nuno Botelho, que aliás, faz parte do seu Executivo com uma função ativa, com pelouros atribuídos, pudesse rapidamente trazer o tal documento que comprovam, as acusações que fez na última Reunião de Câmara. A Senhora Vereadora Sónia Paixão disse unicamente, que o Senhor Presidente da Câmara, como preside a este órgão, deve fazer todos os esforços no sentido de que o Senhor Vereador Nuno Botelho, ponha em prática aquilo que disse na última reunião de câmara. ------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, quero transmitir que, num órgão político como o nosso, cada eleito assume aquilo que diz, e procede de acordo com as suas afirmações e com as suas convicções. É isso que desejamos todos. A questão que ocorreu nessa reunião, e que eu espero que não volte a desencadear-se similar ambiente, não tem que ter agora qualquer desenvolvimento nesta reunião. Esse debate foi feito, a Senhora Vereadora entende que devem ser apresentados fundamentos relativamente às afirmações que o Senhor Vereador Nuno Botelho proferiu. O Senhor Vereador Nuno Botelho decidirá o que entende fazer em relação a isso, e a Senhora Vereadora Sónia Paixão, poderá tirar as conclusões, conforme seja a decisão. Eu, não serei aqui o “pombo-correio” entre os Senhores Vereadores. Esse papel, não estou disponível para desempenhar. --------

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A SENHORA, VEREADORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, não vou voltar a esta questão, porque no meu ponto de vista já está tudo dito hoje. ------------------------------------------------------------------------------------------ Relativamente à Policia Municipal, dou boa nota do que foi partilhado pelo Senhor Presidente e pelo Senhor Vereador. A ilação que posso tirar é que, o problema que temos hoje em mãos, está relacionado com o Comandante, e é um problema que o Partido Socialista quis deixar acautelado e que para isso desenvolveu um procedimento concursal. Por todos foi reconhecida a idoneidade do júri. O Senhor Presidente e esta maioria entenderam não pôr em prática este concurso. Foi a única razão pela qual o Senhor Presidente e o Senhor Vereador disseram que não tinham a Policia Municipal em pleno funcionamento: porque não tinham quem a comande! Foi o que conclui das vossas afirmações. ------- Senhor Presidente, também tomei conhecimento que houve uma alteração à estrutura do Contrato Local de Segurança. O Contrato Local de Segurança era coordenado por uma pessoa que estava no Município de Loures, em regime de mobilidade, vinda do Ministério da Administração Interna, em resultado do compromisso existente entre estas duas entidades: Câmara Municipal de Loures e Ministério da Administração Interna. Ao que julgo saber, a Subcomissária Luisa Monteiro, neste momento, não exerce funções no Contrato Local de Segurança. Gostaria de saber se ainda está na Câmara e em que Serviço é que se encontra a exercer funções? ------------------------------------ O Senhor Vice-Presidente teve oportunidade de, em Assembleia Municipal, informar que a Câmara tinha solicitado que fossem efetuadas análises a todos os equipamentos municipais revestidos com fibrocimento. Essa mesma informação, não tinha sido transmitida à Câmara. Os Vereadores tomaram conhecimento em Assembleia Municipal. ------------------------------------------------------------------------------------ A questão que coloco é se já existem os resultados destas análises, ou alguma informação que possamos partilhar aqui em reunião de Câmara? A outra questão, tem que ver com um pedido efetuado por mim, em março, aquando da discussão dos Contratos de Execução com as Juntas de Freguesia. Esse pedido já o reforcei por duas vezes, e tem

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que ver com o ofício, que solicitei que o Município enviasse ao Ministro das Finanças a propósito da nossa legitimidade na cobrança de valores correspondentes à Publicidade e Ocupação de Via Pública. Provavelmente, ainda não temos o parecer, mas gostaríamos de ter acesso ao pedido que foi efetuado junto da DGAL – Direção Geral das Autarquias Locais, eventualmente até para os Vereadores do Partido Socialista reforçarem a necessidade de emissão desse parecer. ----------- Gostaria, também, de informar os Senhores Vereadores que chegou ao conhecimento do Gabinete dos Vereadores do Partido Socialista, que um pedido de habitação efetuado por uma munícipe do Prior Velho em situação de grande vulnerabilidade social e com muitas complicações do ponto de vista de saúde, foi indeferido. Solicitamos ao Senhor Presidente da Câmara e à Senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho, que possa ser efetuada uma reapreciação a este expediente que eu passo a referir o número do processo: vinte e um mil, oitocentos e oitenta e sete, de vinte e três de julho de dois mil e catorze. Não refiro o nome da munícipe, mas solicito a reapreciação deste caso em concreto. - -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, relativamente à questão do Comandante da Policia Municipal, a Senhora não entendeu bem o que eu disse. -------------------------------------------------- O que nós decidimos foi que a existência do Comandante é importantíssima para o desenvolvimento e para a organização em concreto do trabalho. Porque, em relação à Policia Municipal, ao contrário do que a Senhora Vereadora disse, o que os Senhores nos deixaram foi só o Comandante, e não havia mais nada. Não havia instalações, não havia meios. Até podia haver quem pensasse que tudo isto era apenas por causa do comandante. A nossa decisão relativamente ao concurso, foi a Senhora Vereadora Sónia Paixão, que me questionou se tinha alguma ilegalidade. Não detetámos nada disso. Não foi por essa razão que anulámos o concurso. Foi, pela simples razão, como aliás hoje se comprova na Ordem do Dia, que entendemos não ser adequado, que o Comandante da Policia Municipal seja também o responsável do Serviço Municipal de Proteção Civil. Não nos parece ser uma boa solução. E, foi essa a razão de termos anulado o concurso.

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Portanto, não é verdade que só falta o Comandante, faltam muitas outras coisas, infelizmente. ------------------------------------------------------------- Relativamente ao Contrato Local de Segurança, é verdade que, a Subcomissária Luisa Monteiro, já não se encontra naquele Serviço. Encontra-se agora a desempenhar funções no Departamento de Coesão Social e Habitação. Tanto eu, como a Senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho considerámos que o trabalho desenvolvido por ela poderia ser muito útil para este Departamento. A questão foi concertada com a Policia de Segurança Pública e com a própria Subcomissária e, o balanço tem sido muito positivo. ------------------------------------------------------ Penso que ela também está muito satisfeita com as suas novas funções. Quanto há questão da cobrança de taxas pelas Freguesias, o processo foi enviado para a IGF- Inspeção Geral das Finanças, que o enviou posteriormente à CCDR – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, que nos informou que se pretendêssemos um parecer tinha que ser paga a taxa devida. Nós não tínhamos apresentado um parecer com a nossa posição, porque não foi à CCDR - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, que pedimos essa pronúncia. Portanto, o que vamos fazer agora é, elaborar um parecer expressando as nossas opiniões e submetê-lo à CCDR - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, para obter a sua conclusão, porque as outras entidades entenderam não ser competentes para dar esse parecer e fazer essa avaliação. Foi esta a resposta que obtivemos. A nossa ideia é, o mais rapidamente possível, elaborar a nossa fundamentação, submetê-la à CCDR - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, questionando se subscrevem aquela argumentação, e teremos assim, a resposta à questão que foi colocada pelos senhores Vereadores do Partido Socialista. ----------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR VICE - PRESIDENTE: Senhor Presidente, a propósito das duas questões suscitadas pelos Senhores Vereadores e em particular, pela Senhora Vereadora Sónia Paixão, quero prestar alguns esclarecimentos. --------------------------------------------------------------------------

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Em primeiro lugar, relativamente à Estrada Nacional dez e a nova travessia sobre o Rio Trancão, informo, tal como tive ocasião de o fazer na reunião de Câmara na reunião anterior. O Município tinha sido confrontado com um ofício das Estradas de Portugal, dando conta de que estaria consignada, a partir do dia um de agosto, a obra da nova travessia do Trancão, tendo esse ofício só dado entrada nos Serviços Municipais a cinco de agosto, com a obra supostamente já a decorrer. --- Na altura, tivemos ocasião de oficiar a Estradas de Portugal expressando o nosso desagrado pela forma como o assunto tinha sido tratado junto deste Município, uma vez que não é a forma adequada de tratamento. Entendemos pedir uma reunião com carater de urgência a essa entidade no sentido de procurarmos saber mais pormenores, porque a partir do momento em que se conheceu que a obra teria a duração de um ano, e que iria ocorrer num sítio que é nevrálgico no ponto de vista do trânsito de pessoas e bens em toda a zona oriental, quer sejam Munícipes, ou trânsito, naturalmente que ficámos preocupados com vários problemas. Como por exemplo, como é que vai ser a situação dos transportes públicos? Como é que se abre um corredor de segurança para situações de emergência, dado que estamos a falar de uma zona do Concelho que é servida apenas por uma única Corporação de Bombeiros, que é Sacavém, a qual tem que acorrer a várias Freguesias da Zona Oriental e também a toda a atividade industrial que existe naquela zona. ------------------------------------- Como é que tudo aquilo encaixa no espaço atual da Praça da República, na medida em que a nova ponte vai substituir a atual, que há-de ser demolida, numa fase posterior ou no final da obra. E, isso trará várias consequências. É uma situação nevrálgica do ponto de vista das infraestruturas existentes ao nível do subsolo. Ali temos presente, não apenas o chamado “caneiro de Sacavém” que é uma estrutura de drenagem da ribeira do Prior Velho, que, como todos nós sabemos tem tido vários episódios no passado recente que nos deixam a todos preocupados, mas passa também uma conduta de esgoto a partir da Central de Bombagem, que vai em direção à ETAR de Beirolas. Há o Adutor do Alviela, a Conduta da EPAL que passa também em todo aquele espaço, existiam também projetos antigos do Município

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relativamente à reformulação daquele espaço. Tudo isto tem que ser pensado, compatibilizado e, não faz sentido que uma obra desta dimensão e com estas implicações não tivesse sido previamente articulada com o Município. O primeiro ofício que enviamos às Estradas de Portugal não teve nenhuma resposta imediata. Reforçámos o pedido com um segundo ofício, e finalmente as Estradas de Portugal disponibilizaram-se para vir reunir com a Câmara Municipal, na semana passada com a presença de vários técnicos do Município. Explicámos as nossas preocupações e, deixámos muito claro que não temos o projeto de execução daquela obra. ------------------------------------------------------------ A Estradas de Portugal nunca nos enviaram nenhum projeto que nos permitisse avaliar completamente onde é que a obra vai ter lugar, e como vai ser executada. Onde é que ela “amarra”, em que situação é que “amarra”, como é que afeta ou não, as infraestruturas enterradas. Obviamente que isso é muitíssimo preocupante. O que ficou combinado, foi que, as Estradas de Portugal nos enviariam o projeto. Projeto esse que só chegou ao Município na passada sexta-feira, às dezoito e trinta. Esse projeto tem estado em fase de análise, e, encontra-se marcada para a próxima semana uma nova reunião com as Estradas de Portugal, exatamente para de “viva voz”, expressarmos as nossas preocupações, o que neste momento estamos a procurar listar e recensear para que essa reunião seja produtiva. ----------------------------------------------------------- De qualquer forma, nesta altura, ficam várias preocupações em relação às infraestruturas enterradas e em relação ao ponto de entrega da ponte, uma vez que, o que se prevê, é significativamente diferente daquilo que lá existe. -------------------------------------------------------------------- Nesse ponto de vista neste momento, não tenho condições para adiantar mais do que já disse, porque estamos ainda em fase de análise em relação a esta matéria. Creio que na próxima reunião de Câmara teremos mais novidades sobre esta matéria. -------------------------------------- Em relação à questão do fibrocimento, e dos ensaios realizados com a empresa especializada, informo que os ensaios aconteceram, tal como a campanha e as medições. A empresa está neste momento a ultimar o relatório, que creio, ainda esta semana, será entregue pelos serviços da Autarquia. ------------------------------------------------------------------------------------

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Embora eu ainda não tivesse tido acesso ao relatório, parece-me que a situação será bastante menos grave do que inicialmente alguns poderiam supor, o que nos pode descansar a todos. Mas, é prematuro estar aqui a dizer aos Senhores Vereadores qual é o resultado final dos ensaios, sem ter tido a informação na totalidade. --------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, pegando nas informações que o Senhor Vice-Presidente nos deu, gostaria de ser informada sobre se as instalações do Serviço Municipal de Proteção Civil também foram objeto dessa análise ao fibrocimento? -------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR VICE - PRESIDENTE: Senhor Presidente, confirmo que as referidas instalações do Serviço Municipal de Proteção Civil foram incluídas na análise. --------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, em relação à informação prestada e que diz respeito à Policia Municipal, quando diz que nada ficou feito, sabe que não corresponde à verdade. A questão da formação ficou salvaguardada connosco. A questão das instalações municipais possíveis, ficou salvaguardada também pela gestão anterior. Ficou também salvaguardada, pela gestão anterior, a questão do fardamento. Ou seja, os passos necessários à primeira fase de implementação, creio que os deixámos acautelados. ---------------------- A questão da junção da Policia Municipal ao Serviço Municipal de Proteção Civil é uma questão de orientação politica. Portanto, cada um tem a sua, é legítima a que o Senhor Presidente e o atual Executivo têm, também era legítima a nossa, no nosso entender. E, temos argumentos que justificam aquela razão de ser. -------------------------------------------------- Em relação ao Contrato Local de Segurança, Senhor Presidente estamos a falar de um recurso humano que poderei dizer que, não é um recurso humano qualquer. Estamos a falar de uma pessoa que tem um percurso dentro do Ministério da Administração Interna, tem uma graduação, veio para o Município de Loures a título excecional, e com uma mobilidade excecional para o exercício de funções dentro da área do Contrato Local de Segurança. -----------------------------------------------------

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Agora eu pergunto, se trouxeram alguma alteração à macroestrutura numa reunião virtual em que alteraram as competências do Departamento de Coesão Social e Habitação? ----------------------------------- Este Departamento agora, as suas Divisões e a unidade flexível, têm competências em matéria de segurança? Ou, estamos aqui a falar de utilização de um recurso humano altamente qualificado que está a fazer funções de fiscalização? Provavelmente é isso que pode estar em causa. Ou então, também posso depreender, que esta alteração tem subjacente a finalização do Contrato Local de Segurança, essa aliás, é a primeira ilação que tiro. Se para o exercício das funções a que estávamos obrigados, sempre foi entendimento que deveríamos ter, mas, já constatei que, nos últimos tempos, não tivemos Contrato. Porque para haver um Contrato, tem que haver um compromisso entre a Câmara Municipal de Loures e o Ministério da Administração Interna. Compromisso esse que, da parte do Ministério da Administração Interna, há dois anos que não se verifica. A única coisa que mantinham era a disponibilização deste recurso humano às expensas do Município, como é óbvio, mas saía dos quadros do Ministério da Administração Interna, com a escassez de efetivos que sabemos todos que este organismo tem, disponibilizavam este recurso humano para estar aqui em Loures. Se, neste momento, o Executivo retira esse recurso humano, coloca-o numa outra estrutura da Câmara que tem como principal missão, a promoção da ação social e do acompanhamento aos Munícipes e nos processos de realojamento em particular. Ao afetar esse recurso humano a este Departamento, só posso chegar à conclusão que é para por termo ao Contrato Local de Segurança. É meio caminho para que isso aconteça. ------------------------------------------------------------------------------ Gostaria que me confirmassem se é correto ou não, aquilo que estou a dizer. Porque de outra forma não consigo perceber, independentemente da pessoa estar ou não a corresponder às exigências que lhe são solicitadas. Como é óbvio a pessoa tem que trabalhar, e portanto, corresponderá a essas exigências. Agora, o Município também tem que acautelar os seus interesses e neste caso os seus interesses são a continuidade do Contrato Local de Segurança. Este projeto pressupõe uma estreita articulação com a Policia de Segurança Pública, para fazer

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a devida articulação, e falarem todos a mesma linguagem. Foi decisão, e opinião da atual gestão, porque assim o manteve, que alguém viesse daquela estrutura do Ministério da Administração Interna, e que tivesse aqui a possibilidade de melhor articulação, no âmbito do Contrato Local de Segurança. Neste momento gostava de perceber quem é que faz essa articulação. O que é que temos neste momento de “pseudo” Contrato Local de Segurança em funcionamento, e se, volvidos que estão muitos meses de reuniões com o Ministério da Administração Interna, com a tal proposta que o Senhor Vice-Presidente afirmou que apresentaram ao Senhor Ministro da Administração Interna, gostava de perceber, o que é que neste momento temos no terreno? -------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, relativamente à Policia Municipal, a formação estava em curso e completou-se já neste mandato, mas tinha sido tratada no mandato anterior. Quanto a instalações e fardamento, o caso não era exatamente assim. Tanto é que, até hoje, ainda estamos a tratar desse assunto. E, não foi que tivéssemos deitado fora alguma solução já existente. Quanto à questão colocada relativa ao Contrato Local de Segurança e da Subcomissária Luisa Monteiro, não terminou o Contrato Local de Segurança, como não terminou no mandato anterior. -------------------------- Agora, é evidente, que continuamos numa situação de insatisfação em relação à falta de resposta do Ministério da Administração Interna. Todos nós aqui a partilhamos. Eu tive uma conversa com o Senhor Ministro há umas semanas atrás, em que lhe fiz sentir que precisávamos da definição desta questão. Comprometeu-se a fazer chegar rapidamente uma proposta do Ministério que, segundo fui informado, será em moldes diferentes. Uma segunda geração de Contratos Locais de Segurança relativamente ao que existia na versão anterior e nós continuamos a aguardar. O Senhor Vereador tem insistido com muita regularidade, junto do Gabinete do Ministro, através do contato que ficou disponibilizado para isso, no sentido de nos ser feita essa proposta. O certo é que ela ainda não surgiu. Portanto, a alteração da situação da Sub Comissária Luisa Monteiro, não interfere em nada, a vontade que

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temos que continue o contrato Local de Segurança. Essa questão também foi clarificada junto da Policia de Segurança Púbica. ---------------- No nosso entendimento, este recurso tinha e tem para o Município um grande valor. Não para fazer funções de fiscalização, porque para isso nós temos cá trabalhadores municipais que desempenham essas funções, mas pela capacidade que tem de interligar o conhecimento do terreno, com o trabalho que se faz aqui na Câmara, junto dos bairros e das áreas sociais, áreas de atuação do Contrato Local de Segurança e logo, podia ter um melhor aproveitamento com esta afetação. Foi, aliás, a maneira de continuarmos a contar com o seu contributo que avaliamos como muito positivo. --------------------------------------------------------------------- Portanto, esta alteração foi para garantir essa continuidade de trabalho, e não tem nenhum reflexo numa decisão de continuação ou não, do Contrato Local de Segurança, porque até agora o “figurino”, não foi definido. Segundo aquilo que pude apurar, mas sem aprofundar muito, as novas gerações de Contratos Locais de Segurança, que estão a ser experimentadas em França, têm um “figurino” que não é exatamente este, que tínhamos vindo a praticar aqui. Suspeito que essa será uma das inspirações do Ministério da Administração Interna mas, sem maior concretização, não podemos ter outros desenvolvimentos. -------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, é pena que o Senhor Ministro da Administração Interna tenha que ir tão longe para se inspirar. Porque poderia vir inspirar-se em Loures. Loures foi sempre visto como o Município Piloto, no âmbito da política de Contratos Locais de Segurança. Portanto, não é preciso ir a França, porque os Contratos Locais de Segurança implementados em Portugal nada tiveram a ver com os Contratos Locais de Segurança de primeira geração em França. Precisamente foi-se observar aquilo que tinha corrido menos bem para, tentarmos limar essa aresta em Portugal. ------- Portanto, aquilo que eu gostava, era que, fosse refletido ao Senhor Ministro, por escrito, em vez de conversa, porque infelizmente “as palavras levam-nas o vento”. Que se expusesse ao Senhor Ministro que efetivamente tem aqui uma indefinição que se arrasta desde a tomada de posse do atual Executivo. -----------------------------------------------------------

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Senhor Presidente, explique-me, que eu não consigo entender, como é que uma funcionária do Departamento de Coesão Social e Habitação, que tem em sede de macroestrutura um conjunto de atribuições e competências para cumprir, consegue fazer a articulação com o seu serviço de origem? Senhor Presidente, essa articulação era para ser feita por via do Contrato Local de Segurança, e foi o que muitas vezes a Sub Comissária Luisa Monteiro fez, falando com os dirigentes dos outros Departamentos que lhe forneciam as informações necessárias para ela fazer a articulação, mas estava “escudada” pelo Contrato Local de Segurança que lhe dava essa legitimidade para fazer essas perguntas ao Comandante da Policia de Segurança Publica. ------------------------------ Agora, é uma situação diferente. Ela é uma técnica como outra qualquer dentro do Departamento de Coesão Social. --------------------------------------- Formalmente ela é, porque se está cá, ao abrigo de uma mobilidade dentro de um Departamento, e se não lhe deram mais competências para além das que já tem, única e exclusivamente deve estar a fazer estudos e a dar pareceres mas, nunca a fazer articulações com os seus serviços de origem. Porque os Senhores sabem tanto como eu, e têm este momento na atual gestão municipal, inclusivamente nos vossos gabinetes de apoio, pessoas que estão no Município de Loures em regime de mobilidade. E, não lhes é pedido que façam articulação com a EMEL - Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa, E.M. S.A., nem com outros Municípios. Não utilizam essas pessoas para fazerem essa articulação. Então porque é que, utilizamos a Sub Comissária Luisa Monteiro? ------------------------------------------------------------ Creio que estamos a falar de situações iguais. A única diferença que dávamos, neste caso, era por via do Contrato Local de Segurança. Senhor Presidente, acho que a ilação que tirei mais rapidamente, e que, qualquer Munícipe ou parceiro do Contrato Local de Segurança, também pode tirar, é que esta medida, é meio caminho andado para o desaparecimento do Contrato Local de Segurança do terreno. É pena que assim seja. Creio que foi uma “travessia no deserto” que este Município trilhou nos primeiros tempos. Não foi uma tarefa fácil. Não foi fácil mobilizar as populações para aderirem, e tenho muita pena de constatar que este é um projeto que neste momento está votado ao

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abandono. E, ainda mais pena tenho, quando ligo a televisão diariamente, ou leio as notícias da imprensa escrita e, vejo aquilo que tem sido a realidade das últimas semanas na Área Metropolitana de Lisboa e que certamente, Loures, pode já estar, ou, poderá vir a estar envolvido e, neste domínio é motivo de preocupação para todos nós. ----- Estamos a “lidar” com áreas de grande vulnerabilidade, grande sensibilidade e este retrocesso no terreno, pode ser um “barril de pólvora” para os próximos meses e os próximos tempos. ---------------------- Já agora, Senhor Presidente eu gostaria que me dissessem algo contrário áquilo que eu acabei de dizer. Se de facto estou enganada.------ Fizeram alguma alteração ao Departamento de Coesão Social e Habitação? Há alguma nova atribuição que eu não esteja a ver? ----------- Como é que é possível, fazer a articulação com o serviço de origem, estando a “coberto” do Departamento de Coesão Social e Habitação? ---- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, nós não temos nenhum desinvestimento na intenção de que o Contrato Local de Segurança continue. Agora, não temos nas nossas mãos a sua continuidade, e certamente, penso que sobre isso estaremos todos de acordo. Não poderemos prolongar esta situação o resto do mandato. Algum dia, o Ministério da Administração Interna vai ter que definir se há, ou não Contrato Local de Segurança. Eu penso que, estamos a chegar a um limite para essa definição. --------------------------------------------------------- Quanto há afetação da Sub Comissária Luisa Monteiro, é muitíssimo útil. E, acho que está a simplificar o conjunto de competências que a Sub Comissária tem e que, põe ao serviço do trabalho que se faz na autarquia, designadamente no Departamento de Coesão Social e Habitação. Fá-lo com total legitimidade, encontra-se da mesma forma ao abrigo de uma mobilidade autorizada pela Direção Nacional da Policia de Segurança Pública. Portanto, não penso que exista esse problema que a Senhora Vereadora está a colocar. E, reafirmo, que da nossa parte nos empenhamos em manter o Contrato Local de Segurança em condições que sejam úteis para o Município. Estamos à espera dessa proposta. Continuamos a pressionar o Governo no sentido de que essa questão se clarifique. Temo-lo feito, não só em conversas, mas para

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além da reunião que existiu há uns meses atrás, por ofício, pondo uma série de questões em relação ao Ministério da Administração Interna, obrigando-o à clarificação. Infelizmente a resposta é que, ainda não veio. -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, a questão que quero colocar, é que, o Senhor Presidente delegou as competências relativas à gestão do Contrato Local de Segurança no Vereador Nuno Botelho, da Coligação Loures Sabe Mudar. O qual eu ainda não ouvi pronunciar-se sobre esta questão enquanto titular do pelouro. A menos que o Senhor Presidente já o tivesse destituído do cargo. --------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, isso é uma pergunta retórica. Porque tal como o Senhor Vereador tem constatado, eu tenho intervido aqui sobre os vários assuntos que não são só, sobre os pelouros que eu tutelo diretamente. E, tenho toda a liberdade para o fazer. ------------------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, acho que o Senhor faz bem em falar sobre todas as áreas, uma vez que o Senhor é que é o Presidente da Câmara, e é quem delega os pelouros. Mas também tenho ouvido os Senhores Vereadores, que têm as “pastas” darem algumas notas, acrescentando alguns pontos, aos quais os Vereadores do Partido Socialista agradecem. ------------------------------------ A questão que coloco e, como ainda não ouvi o Senhor Vereador Nuno Botelho a pronunciar-se sobre este ponto, é se o Senhor Presidente já lhe tinha retirado este pelouro? Sem nenhuma questão retórica. ------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, acho que já respondi a essa pergunta. --------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR VICE - PRESIDENTE: Senhor Presidente, em tom de brincadeira, não quero que os Senhores Vereadores nos levem a mal, mas, depois desta questão que foi colocada, a propósito do Senhor Presidente ter avocado o pelouro de um Vereador, também não posso deixar de colocar uma questão que é, o cabeça de lista do Partido

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Socialista às últimas Eleições Autárquicas, não é o Vereador Ricardo Leão, nem a Senhora Vereadora Sónia Paixão. Foi outro. Também já foi avocada a competência de líder de bancada, por esse facto? --------------- Creio que a pergunta é retórica. ------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, é só para elucidar o Senhor Vice-Presidente, que nós estamos aqui na qualidade de Vereadores “sem pasta”, portanto não temos Pelouros. Mas em questão de liderança, posso dizer que sou líder do Partido Socialista aqui em Loures. ---------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, para concluir este ponto que diz respeito ao Contrato Local de Segurança, o Senhor Presidente mantém o interesse na continuidade deste projeto. Mas quem está do lado do Ministério da Administração Interna, pode concluir que o primeiro passo que fragilizou o Contrato Local de Segurança, foi esta desafetação da sua estrutura de comando para outra área. Creio que não existem ganhos efetivos com essa mudança, muito pelo contrário. Era perfeitamente conciliável uma atividade com a outra e mantínhamos aquilo que, no Município de Loures, tem sido a prática no passado, e continua a ser, com a estrutura a manter-se idêntica, com uma direção que é um recurso humano do Ministério da Administração Interna. Senhor Presidente, creio que, infelizmente, aquilo que eu disse há pouco, é que é “meio caminho andado” para deixar cair o Contrato Local de Segurança. Nem de primeira, nem de segunda geração. Aquilo que poderá emergir é qualquer outro projeto, de policiamento, de proximidade que a Policia de Segurança Pública possa por em funcionamento, mas em que o Município de Loures, não faça parte do mesmo. --------------------------------------------------------------------------------------- Tenho pena que, uma vez que acompanhei este projeto desde os primeiros momentos, primeiro do ponto de vista técnico e depois do ponto de vista de orientação politica, que o Senhor Presidente o deixe cair, porque independentemente do pelouro estar delegado no Senhor Vereador, todas “as pastas” são do Senhor Presidente. E tenho muita

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pena que no seu mandato tenha deixado que o Contrato Local de Segurança, “vá por água abaixo”. ----------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, o Contrato Local de Segurança está no mesmo ponto em que a Senhora Vereadora o deixou. Portanto, estar a afirmar que a mudança da Sub Comissária, não tem efeito nenhum, uma vez que, isso eu posso garantir, é a razão para deixarmos terminar o Contrato Local de Segurança, parece-me um pouco abusivo, com todo o respeito. ------------------------------------------------ Mantemos a nossa convicção de que é um instrumento útil para o nosso Município. Não podemos garantir que o que nos seja proposto pelo Ministério da Administração Interna seja de acordo com o que foi feito no passado e no prosseguimento do que se fez no passado. Agora, o nosso empenhamento é que, não pode ser questionado, porque é total, e, esta questão não afeta em nada, essa nossa determinação. ------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR JOÃO NUNES: Senhor Presidente, quero apenas informar que fui candidato autorizado pelo Partido Socialista e pelo Senhor Vereador Ricardo Leão. ------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, quero transmitir ao Senhor Vice-Presidente, que o Partido Socialista teve muito orgulho no candidato que apresentou. ----------------------------------------------- Tenho algumas questões que me foram colocadas, no seguimento de reuniões que tivemos com as Associações de Pais do concelho de Loures. Fizeram–nos chegar algumas preocupações, de acordo com as dificuldades com que se têm deparado no início das refeições nas escolas. Nomeadamente a falta de equipamento de gás, equipamentos de frio, ementas não cumpridas. Gostava que me confirme se estas situações se confirmam e quais os procedimentos que já foram tomados pela Câmara. Se já foi notificada a empresa, uma vez que estamos numa altura delicada, de inicio do ano letivo, em que se esperava que as providências estejam todas acauteladas. Esta é uma preocupação que os Senhores Vereadores do Partido Socialista têm relativamente a esta matéria. Gostaríamos de ouvir o comentário do Senhor Presidente da

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Câmara ou da Senhora Vereadora do Pelouro, que, ao contrário do ponto anterior, estou convicto que a Senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho irá intervir. Contrariamente ao Senhor Vereador Nuno Botelho que nada disse acerca do seu Pelouro. --------------------------------------------- Assistimos, num canal de televisão, a uma reportagem onde foi criticada a forma como foi feito o transporte dos processos do Tribunal, em que a imagem que apareceu mostra uma carrinha com o logotipo da Câmara. - Dado que a regra obriga a que este tipo de transporte tenha que ser efetuado em carrinhas fechadas, bem acondicionadas, e a imagem que passou publicamente na televisão foram, funcionários da Câmara a carregarem os processos para uma carrinha de caixa aberta com o logotipo da Câmara. Gostaria de saber qual o comentário que o senhor Presidente da Câmara tem a fazer sobre esta matéria. ------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, sobre a reportagem que referiu relativamente ao transporte dos processos do Tribunal, eu encontrava-me de férias mas, fui alertado para isso. O que se passou foi que, o Tribunal pediu apoio para transferir processos entre os Tribunais de Loures. Refiro isto, porque nós entendemos não garantir este apoio á transferência de processos de outros Tribunais para o Tribunal de Loures. Por exemplo, foram tornadas públicas notícias sobre as declarações do Presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, que se recusou a transportar os processos do Tribunal de Vila Franca, para o Tribunal de Loures, uma vez que a Câmara de Vila Franca contesta o encerramento daquele Tribunal. Tivemos o máximo cuidado para não permitir que qualquer viatura da Câmara Municipal de Loures, pudesse estar a fazer aquilo que outras Câmaras se recusaram a fazer. -------------- A questão da segurança dos processos que foi levantada nessa reportagem, foi garantidamente assegurada. Os processos foram acompanhados pela polícia, e de qualquer forma a responsabilidade do transporte é das autoridades judiciais. Seguidamente a essa reportagem, o Senhor Vice-Presidente que estava em exercício como Presidente, tomou as medidas necessárias e, foram dadas indicações para que o Tribunal, existindo outros pedidos de transporte aqui em Loures, garantisse que não estávamos a participar em nenhuma operação que

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não estivesse coberta pela legalidade. As indicações que tivemos, foi que o que foi feito foi devidamente acompanhado e enquadrado pelo Tribunal e pela Polícia de Segurança Pública, e nós fomos meros transportadores. Foi, nessa condição, que nos foi solicitado esse auxílio. - -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR VICE - PRESIDENTE: Senhor Presidente, não é da nossa esfera de competência, garantir o acondicionamento dos processos, nem atá-los, nem colocá-los por ordem. Simplesmente foi-nos solicitado um transporte e o mesmo foi cedido. Agora a responsabilidade do mesmo é das autoridades judiciais.--------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhor Presidente, como todos sabemos, durante o mês de agosto concretizou-se a mudança da empresa que prestava o serviço de refeições nas escolas. O seu contrato terminou a trinta e um de agosto, e no dia um de setembro iniciou serviço uma nova empresa. Demos instruções nos refeitórios que no dia quinze de agosto seria feita essa transferência, o que aconteceu com algumas dificuldades, no sentido dos Agrupamentos poderem abrir as portas, mas tudo acabou por se processar com normalidade. Quero informar que, no dia um de setembro, estiveram a funcionar os trinta e dois refeitórios, e às doze horas e trinta minutos, todos os alunos estavam a almoçar. Durante essa manhã as técnicas do Agrupamento e outras técnicas do Departamento de Educação, fizeram a “ronda” entre os vários equipamentos, agindo em conformidade com algumas necessidades que foram detetadas, e tudo correu bem. ----------------------- Hoje é o terceiro dia do fornecimento de refeições, tudo está a funcionar em condições. Houve a necessidade de, no primeiro dia, fazer algumas adaptações, nomeadamente no que diz respeito à ementa, porque estava previsto ser, “jardineira de carne” e, foi mais sensato servir “hamburgers”, porque o número de alunos que almoçam no primeiro dia nem sempre é exato. Quem faculta a informação relativa ao número de alunos são os Agrupamentos de Escolas e, por vezes, não têm um número exato de quem vem almoçar. Portanto, foi mais sensato servir os “hamburgers”, porque tivemos a garantia de que a comida iria sempre ser suficiente. -----------------------------------------------------------------------------------

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De qualquer modo, gostaria que o Senhor Vereador Ricardo Leão, indicasse quais os sítios concretos onde existem problemas, porque, terei muito gosto, se souber, em responder-lhe de imediato, ou fazer chegar-lhe a resposta. ------------------------------------------------------------------- Mas informo que, para alegria de todos, no dia um de setembro todas as crianças das Escolas do nosso Concelho almoçaram às doze horas e trinta minutos, com grande tranquilidade e nos sítios habituais. -------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, pretendo ainda fazer um comentário sobre um assunto que o Senhor Vereador Ricardo Leão levantou, referente à avocação de pelouros. Quando há momentos interroguei a Senhora Vereadora Sónia Paixão a propósito da gravação, em vez de me responder a Senhora Vereadora, respondeu-me o Senhor Vereador Ricardo Leão. Gostaria de questionar se, isso foi também uma avocação do pelouro, das competências e dos deveres da Senhora Vereadora. ------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, o senhor Vereador Fernando da Costa, cometeu aqui um lapso: é que, tanto a Senhora Vereadora Sónia Paixão, como eu, falámos sobre o assunto da avocação de pelouros, porque funcionamos em equipa. ----------------------- Eu também pensei que o Senhor Presidente tivesse delegado um Pelouro no Senhor Vereador Nuno Botelho, fazendo parte de uma equipa, mas, como nunca fala dos assuntos, há aqui uma grande diferença, é que nós ambos falamos. ------------------------------------------------ Relativamente, ao que disse o Senhor Vice- Presidente da Câmara, que veio completar a informação do Senhor Presidente, a questão que coloco é saber se a Câmara tinha conhecimento, que o transporte dos processos para o Tribunal, tinha que ser feito em carrinha fechada, e se mesmo tendo conhecimento disso, fizeram com carrinha de caixa aberta. Não estou aqui a pôr em causa aquilo que o Município fez. ------------------ Achei bem, terem tomado a decisão de transportar os processos no território de Loures. A decisão que o Senhor Presidente da Câmara de Vila Franca de Xira tomou, se fosse Presidente de Câmara também a tomaria em situação idêntica. A questão não tem que ver com o

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Município fez, independentemente de qualquer que seja o seu Presidente. Tem que ver é que, o Município de Loures desenvolveu uma ação de colaboração, e, no final, ficou com a imagem que não foi abonatória, uma vez que, o que foi feito não era da sua responsabilidade. ------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, quanto a isso tem razão. Nós respondemos ao pedido que nos foi efetuado. Não é da na nossa competência saber se o transporte dos processos tem que ser feito com caixa aberta ou fechada. Quanto a isso o Tribunal é que tem que saber do que precisa. Mas tem razão, porque a imagem não se tornou muito positiva. --------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, outra nota que quero dar, tem que ver com as reuniões que tive com as Associações de Pais. Poderei facultar-lhe informação relativa a algumas situações que estão aqui em causa, e que não me tranquilizaram, de acordo com o que a Senhora Vereadora Maria Eugénia disse Referiu que todas as crianças tinham almoçado na escola. No ano passado também foi assim, e os problemas existiam. A questão que se coloca é, como é que algumas questões foram resolvidas? ------------------------------- Deduzo que tanto a Senhora Vereadora, como a Câmara tinham conhecimento de algumas situações, entraram em contacto com a empresa e obrigaram-na a fazer alguns reparos. Se assim foi, os meus parabéns, porque é assim que tem que ser. --------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhor Vereador, nós temos conhecimento de todos os problemas que foram detetados, e até já está marcada uma reunião, porque não lhes vamos dar margem para que o contrato não seja cumprido. -------------------------------------------- Desde o primeiro dia que foram chamados à atenção pelas nossas técnicas de Agrupamento e, serão sempre que se justifique. Foram essas as instruções que dei. -------------------------------------------------------------------

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B) PERÍODO DA ORDEM DO DIA ------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO UM – PROPOSTA Nº 386/2014- SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA, RELATIVA AO PROCESSO DISCIPLINAR Nº

05/PDI/2014 ----------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- - Foi ordenada a instauração de procedimento disciplinar contra o trabalhador do mapa de pessoal, (…), assistente técnico, com contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, a exercer funções no DPFL/DL – Departamento de Planeamento, Finanças e Logística, na divisão de Logística; ---------------------------------------------------- - Foi instruído procedimento disciplinar comum, nos termos da Lei nº 58/2008, de 09 de setembro que aprovou o Estatuto dos Trabalhadores que exercem Funções Públicas; ------------------------------------------------------- - Se verificou no decurso da instrução do mencionado procedimento disciplinar, e tendo em conta o Relatório Final, que atendendo à descrição fática ocorrida, à prova produzida, inexistência de antecedentes disciplinares, ao caráter momentâneo do comportamento do trabalhador, ser proposta o arquivamento dos autos contra o arguido, por face aos factos e prova produzida constante dos autos, ser demasiado penalizador deduzir acusação com efetiva aplicação de pena, não devendo ser, desta forma, exigida responsabilidade disciplinar ao arguido. ---------------------------------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor que: ---------------------------------------------------------- - A Câmara Municipal de Loures delibere ao abrigo do nº 1 do artigoº 48º do Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que Exercem Funções Públicas, aprovado pela Lei nº 58/2008, de 09 de setembro, pelo arquivamento do processo disciplinar nº 05/PDI/2014, tendo em conta o proposto no Relatório Final, da Instrutora (…)” ------------------------------------ “Relatório Final” ----------------------------------------------------------------------------

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(…) Realizadas as diligências instrutórias necessárias ao apuramento da verdade e após análise atenta das mesmas, a signatária entende que não deverá ser exigida responsabilidade disciplinar ao arguido vejamos: - a) Não se verificou qualquer agressão física ou verbal no decurso da

reunião. ---------------------------------------------------------------------------------- b) É certo que o arguido adotou um comportamento desadequado às

funções que exerce, contudo, considerando o caráter subjetivo da prova testemunhal, é justo admitir-se que a atitude adotada foi o resultado de um descontrolo momentâneo do arguido, decorrente da tensão vivenciada na reunião. ------------------------------------------------------

c) Futuras situações de tensão entre a participante e o arguido encontram-se devidamente acauteladas, tendo sido solicitado a mobilidade do funcionário, que atualmente exerce funções na Divisão de Logística. -----------------------------------------------------------------------------

Face ao supra exposto, conclui a signatária ser demasiado penalizador deduzir a acusação no caso em concreto propondo-se, salvo melhor opinião, o arquivamento dos presentes autos, nos termos e para efeitos do nº 1 do artigo 48º do Estatuto Disciplinar dos trabalhadores que Exercem Funções Públicas.(…)” ------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO SECRETA, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM SETE (7) VOTOS A FAVOR, E QUATRO (4) ABSTENÇÕES. --------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DOIS - PROPOSTA Nº 387/2014 - SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA APROVAR A

PROPOSTA A APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL, RELATIVA À

ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO SERVIÇO MUNICIPAL DE

PROTEÇÃO CIVIL DE LOURES (SMPC) ----------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que : ---------------------------------------------------------------------- A moderna gestão municipal exige e pressupõe a busca e implementação de novas soluções, mais ágeis, eficazes e melhor preparadas, com vista a dar resposta iminente e imediata aos problemas, por mais complexos e exigentes que sejam, sobretudo

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quando estão em causa os legítimos interesses dos munícipes e o desenvolvimento do concelho. --------------------------------------------------------- A Lei n.º 65/2007, de 12 de novembro, veio cometer aos municípios objetivos e atribuições de extrema relevância no domínio da proteção civil, designadamente, no que se refere à prevenção dos riscos coletivos de pessoas e bens, ao controlo e atenuação dos efeitos para as populações da ocorrência de acidentes graves e catástrofes e à reposição da normalidade da vida coletiva. ---------------------------------------- É neste contexto que urge adaptar o Serviço Municipal de Proteção Civil à realidade atual do município, alinhando o modelo estrutural aos objetivos preconizados pela lei de bases da proteção civil, abandonando a sua subordinação ao Comandante da Polícia Municipal. --------------------- É intenção implementar uma nova solução organizacional para o Serviço Municipal de Proteção Civil – SMPC ajustada à realidade e especificidades do território e com maior autonomia por forma a possibilitar uma resposta mais eficiente e adequada, o que implica a existência de uma unidade flexível de 3.º grau, a ser dirigida pelo respetivo dirigente, sem acumulação com outras unidades orgânicas e contemplando, igualmente as competências do serviço em matéria logística e administrativa e a existência, constituição e funcionamento do Centro de Coordenação Operacional Municipal. ---------------------------------- O cargo dirigente a ser criado não é contabilizado, de acordo com o previsto no n.º 1 do artigo 10.º da Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto, para o limite global de dirigentes previstos no mesmo diploma. --------------------- Com a presente proposta visa-se revogar a deliberação de Câmara, Proposta n.º 701/2012, aprovada em Assembleia Municipal em 27 de dezembro de 2012, publicada em 9 de janeiro no Diário da República, 2ª serie, n.º 6, através do Despacho n.º 559/2013 dando cumprimento ao estabelecido pela Lei n.º 65/2007, de 12 de novembro, nomeadamente nos n.ºs 1 e 2 do seu artigo 9.º, no quadro legal determinado pelo Decreto-Lei n.º 305/2009, de 23 de outubro e pela Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto. ----------------------------------------------------------------------------------- Nestes termos, tenho a honra de propor ao abrigo da alínea m) do n.º 1 do art.º 25º da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, artigos 6.º e 7.º do Decreto-Lei n.º 305/2009, de 23 de outubro, do n.º 2 do artigo 9.º da Lei

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n.º 65/2007, de 12 de novembro, alterada pelo Decreto – Lei n.º 114/2011 de 30 novembro e do artigo 4.º e da alínea a) do n.º 1 do artigo 10.º da Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto, que a Câmara Municipal aprove e delibere submeter à aprovação da Assembleia Municipal, a estrutura orgânica e de funcionamento do Serviço Municipal de Proteção Civil que consta do documento (...)”. ------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA. ------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO TRÊS - PROPOSTA Nº 388/2014- SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCICIO, PARA APROVAR A

SUBSTITUIÇÃO DA GARANTIA BANCÁRIA Nº 324/2008-S PELA GARANTIA

BANCÁRIA Nº231-02-0008744 DO BANCO COMERCIAL PORTUGUÊS

(PROC.º. Nº. 45.355/L/PE - GABIMÓVEL - SOCIEDADE DE

DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL DO INFANTADO, S.A.) ------------------ --------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: ----------------------------------------------------------------------------- - a informação técnica e o meu despacho a folhas 2113. -------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------

- que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para deliberar a substituição da garantia bancária nº 324/2008-S, de 28-03-2008, no valor de 3.162.811,11€, ( três milhões cento e sessenta e dois mil oitocentos e onze euros e onze cêntimos) pela garantia bancária nº 213-02-0008744 do Banco Comercial Português, do mesmo valor. (…)” ------------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------

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PONTO QUATRO - PROPOSTA Nº 389/2014- SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCICIO, PARA APROVAR AS MINUTAS

DOS CONTRATOS PARA AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA DAS

INSTALAÇÕES DO MUNICÍPIO DE LOURES E SERVIÇOS

MUNICIPALIZADOS DE ÁGUA E SANEAMENTO DE LOURES, BEM COMO

A LIQUIDAÇÃO DAS TAXAS DEVIDAS PELA REDUÇÃO DO CONTRATO A

ESCRITO ------------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- ESTE PONTO, POR SOLICITAÇÃO DO SR. PRESIDENTE, QUE

MERECEU A CONCORDÂNCIA DA CÂMARA, MANTEM-SE AGENDADO A

FIM DE SER ANALISADO EM PRÓXIMA REUNIÃO DE CÂMARA. ----------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO CINCO - PROPOSTA Nº 390/2014- SUBSCRITA PELO SR.

PRESIDENTE DA CÂMARA EM EXERCÍCIO, PARA APROVAR A

DESIGNAÇÃO DA CHEFIA DA EQUIPA MULTIDISCIPLINAR DE

DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO, TURISMO E PROMOÇÃO DO

EMPREGO ----------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- − A estrutura orgânica dos serviços do município de Loures, aprovada

pela Assembleia Municipal na 2ª Sessão Extraordinária, realizada em 21 de março de 2013, vigente pela sua publicação em Diário da República, 2ª Série, N.º 73, em 15 de abril de 2013 contempla, enquanto estrutura matricial, a Equipa Multidisciplinar de Desenvolvimento Económico, Turismo e Promoção do Emprego; --------

− À Técnica Superior Vera Rita Magarreiro Velhinho, designada como Chefe da Equipa Multidisciplinar de Desenvolvimento Económico, Turismo e Promoção do Emprego foi concedida licença sem remuneração pelo período de 18 meses, a partir de 11/08/2014; ---------

− O adequado funcionamento deste serviço e a prossecução dos seus objetivos, constantes do artigo 4º do Anexo III do Despacho n.º 5096/2013, de 15 de Abril, não é conciliável com a ausência de Chefe de Equipa; --------------------------------------------------------------------------------

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Tenho a honra de propor que, ao abrigo do disposto no nº 3 do artigo 12º do Decreto-Lei nº 305/2009, de 23 de outubro, a Câmara Municipal delibere aprovar: --------------------------------------------------------------------------- - A cessação da designação da Técnica Superior, Vera Rita Magarreiro Velhinho como Chefe da Equipa Multidisciplinar de Desenvolvimento Económico, Turismo e Promoção do Emprego; ----------------------------------- - A designação da Técnica Superior, Sandra Maria Ferreira Pereira Martins, como Chefe da Equipa Multidisciplinar de Desenvolvimento Económico, Turismo e Promoção do Emprego, com efeitos a partir do dia seguinte ao da aprovação da presente proposta.(…)” ---------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO SECRETA, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM SETE (7) VOTOS A FAVOR, E QUATRO (4) ABSTENÇÕES. ----------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO SEIS - PROPOSTA Nº 391/2014- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA

UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO JOSÉ GOUVEIA, À IGREJA PAROQUIAL DE

SÃO JOÃO DA TALHA -------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A Igreja Paroquial de São João da Talha, com o NIF 501 357 394, realizou, nos dias 20, 21 e 22 de junho de 2014, junto ao Pavilhão José Gouveia, a festa anual em honra do Padroeiro São João Batista; ----------- A Igreja Paroquial de São João da Talha solicitou a utilização de partes integrantes do pavilhão José Gouveia, respetivamente, entre as 23H30 e as 24H00 do dia 20 de junho, as 00H00 e 02H00 e as 20H00 e 24H00 do dia 21 de junho, as 00H00 e as 02H00 e as 13H00 e as 24H00 do dia 22 de junho, e as 00H00 e as 02H00 do dia 23 de junho; ---------------------- A utilização do Pavilhão José Gouveia, prevê o pagamento por hora, no período diurno de 9,22 € (nove euros e vinte e dois cêntimos) e no período noturno de 10,53 € (dez euros e cinquenta e três cêntimos), sem IVA incluído; --------------------------------------------------------------------------------- A ocupação teve a duração total de vinte e uma horas e trinta minutos, correspondendo a um valor a pagamento de 269,62 € (duzentos e

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sessenta e nove euros e sessenta e dois cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor. ------------------------------------------------------------------------------ A entidade solicitou a isenção do pagamento relativo à utilização acima indicada. ------------------------------------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: --------------------------------------------------------------- Ao abrigo do artigo 12º do Regulamento de Utilização do Pavilhão José Gouveia, em conjunção com a al. u) do nº1 do artigo 33º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a isenção do pagamento pela utilização do mesmo, à Igreja Paroquial de São João da Talha, no valor 269,62 € (duzentos e sessenta e nove euros e sessenta e dois cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor.(…)” ------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. ----------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO SETE - PROPOSTA Nº 392/2014- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA

UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO JOSÉ GOUVEIA, AO GRUPO DRAMÁTICO E

RECREATIVO CORAÇÕES DE VALE FIGUEIRA ------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- O Grupo Dramático e Recreativo Corações de Vale Figueira, coletividade de São João da Talha (União de Freguesias de Santa Iria da Azóia, São João da Talha e Bobadela) com o NIF 501 616 977, realizou, no dia 7 de julho de 2014, entre as 20H30 e as 22H00, um treino de danças de salão, no Pavilhão José Gouveia; -------------------------- O Grupo Dramático e Recreativo Corações de Vale Figueira e o Município de Loures têm colaborado em parceria, em diversas iniciativas, destinadas aos munícipes; ----------------------------------------------- A utilização do Pavilhão José Gouveia, prevê o pagamento por hora, no período noturno, de 7,91 € (sete euros e noventa e um cêntimos), sem IVA incluído; ---------------------------------------------------------------------------------

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A ocupação teve a duração total de uma hora e trinta minutos, correspondendo a um valor a pagamento de 14,60 € (catorze euros e sessenta cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor. ------------------------ A entidade solicitou a isenção do pagamento relativo à utilização acima indicada. ------------------------------------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: --------------------------------------------------------------- Ao abrigo do artigo 12º do Regulamento de Utilização do Pavilhão José Gouveia, em conjunção com a al. u) do nº1 do artigo 33º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a isenção do pagamento pela utilização do mesmo, ao Grupo Dramático e Recreativo Corações de Vale Figueira, no valor de 14,60 € (catorze euros e sessenta cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor.(…)” ---------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. ----------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO OITO - PROPOSTA Nº 393/2014- SUBSCRITA PELO SR. VICE-

PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA

UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO JOSÉ GOUVEIA, À UNIÃO DE FREGUESIAS

DE SANTA IRIA DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA ----------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A União de Freguesias de Santa Iria da Azóia, São João da Talha e Bobadela, com o NIF 510 839 533, realizou nos dias 14, 15, 16, 17, 18, 21, 22, 23, 24 e 25 de julho de 2014, entre as 13H30 e as 17H30, a iniciativa -------------------------------------------------------------------------------------- “ Verão em Movimento”, no Pavilhão José Gouveia; ----------------------------- A utilização do Pavilhão José Gouveia, prevê o pagamento por hora diurna, de 17,13 € (dezassete euros e treze cêntimos), sem IVA incluído; A ocupação teve a duração total de quarenta horas, correspondendo a um valor a pagamento de 842,80 € (oitocentos e quarenta e dois euros e oitenta cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor. --------------------------- A entidade solicitou a isenção do pagamento relativo à utilização acima indicada. -------------------------------------------------------------------------------------

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Tenho a honra de propor: --------------------------------------------------------------- Ao abrigo do artigo 12º do Regulamento de Utilização do Pavilhão José Gouveia, em conjunção com a al. u) do nº1 do artigo 33º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a isenção do pagamento pela utilização do mesmo, à União de Freguesias de Santa Iria da Azóia, São João da Talha e Bobadela, no valor de 842,80 € (oitocentos e quarenta e dois euros e oitenta cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor.(…)” ---- --------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. ----------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO NOVE - PROPOSTA Nº 394/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA, PARA APROVAR A PROPOSTA A

APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL, RELATIVA À ALTERAÇÃO AO

MAPA DE PESSOAL DO SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL DE

LOURES DE 2014 -------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ---------------------------------------------------------------------- − O Mapa de Pessoal é um instrumento de gestão dos recursos

humanos, regulado pela Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, aprovada pela Lei n.º 35/2014, de 20 de junho; --------------------------------

− A proposta de Mapa de Pessoal tem em conta as atividades a desenvolver pelas unidades orgânicas previstas e os recursos financeiros disponíveis; ---------------------------------------------------------------

− De acordo com o artigo 29.º da referida Lei, o Mapa de Pessoal contém a indicação do número de postos de trabalho necessários à prossecução das atribuições do município, bem como, em anexo, os perfis de competências transversais aos cargos dirigentes e às carreiras gerais; ------------------------------------------------------------------------

− A caracterização dos postos de trabalho constantes do Mapa de Pessoal do Serviço Municipal de Proteção Civil obedece ao disposto no referido artigo; -----------------------------------------------------------------------

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− A reorganização do Serviço Municipal de Proteção Civil tem implicação nos postos de trabalho afetos àquele serviço, exclusivamente no que concerne ao número de dirigentes previstos para aquele serviço; --------

Tenho a honra de propor: --------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal, de acordo com o estabelecido nos artigos 29.º e 31.º da Lei do Geral do Trabalho em Funções Públicas, delibere submeter à Assembleia Municipal a aprovação da Alteração ao Mapa de Pessoal do Serviço Municipal de Proteção Civil de 2014, em anexo à presente proposta e da qual faz parte integrante, que consiste na supressão de dois cargos de Direção Intermédia de 2º grau e a criação de um cargo de Direção Intermédia de 3º grau.(…)” ----------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA. ------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO DEZ - PROPOSTA Nº 395/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A MINUTA DO

CONTRATO PARA AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE

ESCOLAR, PARA O ANO LETIVO 2014-2015 E LIQUIDAÇÃO DA TAXA

DEVIDA PELA REDUÇÃO DO CONTRATO A ESCRITO ---------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- 1. Na sequência da aprovação pela Câmara Municipal, foi instruído e

lançado o procedimento aquisitivo do tipo concurso público, que correu sob o n.º de processo 40706/DL/2014, com vista à celebração de contratos de aquisição de serviços de transporte escolar para o Município de Loures, por lotes, válido para o ano letivo de 2014-2015; -

2. Observados que foram todos os procedimentos prévios devidos, a Câmara Municipal de Loures deliberou a aprovação do relatório final e a adjudicação de todos os 14 lotes sujeitos a concurso; --------------------

3. Na sequência da apresentação da caução nos termos do n.º 3, da cláusula 21.ª do Programa do Concurso, foi elaborada a minuta dos contratos, (…) , e cuja aprovação se torna necessária; ---------------------

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4. Não obstante o procedimento ser por lotes, os contratos integrarão apenas um único documento na medida em que todos os 14 lotes sujeitos a concurso foram adjudicados à mesma entidade, a Barraqueiro Transportes, S.A.; -----------------------------------------------------

5. A competência para a aprovação da minuta dos contratos é da Câmara Municipal; ---------------------------------------------------------------------

6. Ao abrigo do disposto no artigo 18.º, alínea b) do Regulamento de Taxas do Município de Loures, e conforme previsão da cláusula 24.ª, do Programa do Concurso, é devida taxa, pela entidade adjudicatária, pela redução dos contratos a escrito. ---------------------------------------------

Tenho a honra de propor que, a Câmara Municipal delibere aprovar:------- 1- Nos termos do disposto na alínea dd), do n.º 1, do artigo 33, do anexo

I, à Lei n.º 75/2013 de 12/09 e números 1, 3 e 4 do artigo 98.º do Código dos Contratos Públicos, a minuta dos contratos a celebrar entre o Município de Loures, enquanto contratante público e a Barraqueiro Transportes, S.A., enquanto cocontratante, contratos esses cujo objeto é a aquisição de serviços de transporte escolar para o Município de Loures, válidos para o ano letivo de 2014-2015, e que decorrem da adjudicação dos lotes 1 a 14, no âmbito do procedimento aquisitivo do tipo concurso público, que corre sob o n.º de processo 40706/DL/2014; -------------------------------------------------------------------------

2- A liquidação da taxa devida pela respetiva redução dos contratos a escrito, no montante de 174,00€ (cento e setenta e quatro euros), a pagar pela Barraqueiro Transportes, S.A. ao abrigo do disposto no artigo 18.º, alínea b) do Regulamento de Taxas do Município de Loures e conforme previsão da cláusula 24.ª do Programa do Concurso.(…)” ---------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- PROJETO DE MINUTA------------ AQUISIÇÃO ----------------------------------- MUNICÍPIO DE LOURES, pessoa coletiva de direito público número 501294996, com sede na Praça da Liberdade, 2674-501 Loures, endereço electrónico [email protected] e telecópia número 211151709, adiante designado por Primeiro Contraente ou Contraente Público, neste ato representado por Bernardino José Torrão Soares, que também usa assinar Bernardino Soares, Primeiro Outorgante, na

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qualidade de Presidente da Câmara Municipal de Loures; -------------------- E BARRAQUEIRO TRANSPORTES, S.A., pessoa coletiva número 500151997, com sede na Avenida Santos e Castro, 1750-261 Freguesia de Charneca, Município de Lisboa, endereço eletrónico [email protected] e telecópia número 217511670, com o capital social de 15.000.000,00 euro, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa – 2ª Secção, adiante designada por Segundo Contraente, neste ato representada por …..e…….., Segundos Outorgantes, na qualidade de administradores da mencionada sociedade, conforme documentos que se encontram depositados na referida Conservatória. -------------------------- - Tendo em conta a deliberação da Câmara Municipal de Loures, tomada na sua 16ª Reunião Ordinária, realizada em 11 de junho de 2014, que aprovou o início do procedimento de Concurso Público e respetivas peças do procedimento, publicitado no Diário da República, 2.ª Série, número 114, de 17 de junho de 2014, bem como no Jornal Oficial da União Europeia número 2014/S 117 - 207473, de 20 de junho de 2014, Informações Complementares e retificativas publicitadas no Suplemento do Jornal Oficial da União Europeia número 2014/S 119 - 211975, de 25 de junho de 2014,e comprovativo de disponibilização na plataforma Vortalnext em 17 e 29 de junho de 2014. Tendo, também, em conta a deliberação de adjudicação, tomada pela Câmara Municipal de Loures na sua 20.ª Reunião Ordinária, realizada em 20 de agosto de 2014 e a deliberação de aprovação da minuta de contrato, tomada pelo mesmo Órgão Executivo Municipal, na sua …...ª Reunião Ordinária, realizada em …….. de ……de 2014. --Acordam em celebrar o presente contrato de Aquisição de Serviços que se rege pelas Cláusulas seguintes: ---------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------- Cláusula Primeira ------------------------------------ -------------------------------------------- (Objeto) ------------------------------------------ 1.O Segundo Contraente obriga-se à Prestação de Serviços de Transporte Escolar, para o Ano Letivo de 2014-2015, para diversos destinos programados, nos percursos casa/escola, em automóveis ligeiros e pesados de passageiros, para um total estimado de 467 alunos, total esse distribuído por 14 lotes, segundo as quantidades, que constam no Anexo II – Lotes para o Circuito Especiais de transporte para

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o ano Letivo de 2014-2015, do Caderno de Encargos e da sua Proposta. 2. Os serviços, objeto do presente contrato, são prestados conforme a localização das escolas e localidades abrangidas pelos circuitos e conforme a informação relativa a cada um dos lotes com a indicação das escolas para onde é efetuado o transporte, o número de alunos e o número de viaturas a afetar a cada circuito de transporte, constantes no Anexo I – Circuitos Especiais Ano Letivo 2014-2015, e no já referido Anexo II - Lotes para o Circuito Especiais de transporte para o Ano Letivo de 2014-2015, ambos do Caderno de Encargos. ------------------------ ------------------------------------- Cláusula Segunda ----------------------------------- ----------------- (Obrigações Principais do Segundo Contraente) ---------------- 1. Do presente contrato decorrem para o Segundo Contraente, as seguintes obrigações principais: ------------------------------------------------------- a) Obrigação de prestação dos serviços identificados na sua proposta;---- b) Obrigação de garantia de boa prestação dos serviços; --------------------- c) Obrigação de prestação dos serviços adicionais que se venham a

manifestar necessários por força do aumento dos alunos referidos por lotes, desde que as viaturas adjudicadas e usadas comportem na sua lotação tal acréscimo de alunos, não havendo, nestas circunstâncias, lugar a qualquer preço/pagamento adicional por tal serviço; ---------------

d) Se houver lugar a fatos, não imputáveis ao Contraente Público, que impliquem a diminuição dos níveis quantitativos de serviço a prestar, designadamente a supressão de percursos/troços previamente existentes, o Segundo Contraente fica obrigado a aceitar a correspondente redução dos serviços, sem que haja lugar a compensações ou indemnizações de qualquer natureza. ------------------

e) Executar o plano de monitorização e controlo dos serviços de transporte e acompanhamento/vigilância apresentado na sua proposta, tendo sempre um supervisor permanente, e efetivamente no terreno, para efeitos de controlo e fiscalização da prestação de serviços, designadamente, para verificação do estado das viaturas, cumprimento de circuitos, cumprimento de horários, comportamentos profissionais de condutores e vigilantes; ----------------------------------------

f) Dar cumprimento ao plano com procedimentos de análise de anomalias do serviço e acidentes, apresentado na sua proposta; -------

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g) Dar cumprimento ao plano de ações preventivas apresentado na sua proposta; ---------------------------------------------------------------------------------

h) Não ultrapassar um tempo máximo de 40 (quarenta) minutos por circuito; -----------------------------------------------------------------------------------

i) No que respeita ao horário de chegada à escola, assegurar que o mesmo não é superior a 10 (dez) minutos entre a hora de chegada e a hora de início das aulas. -------------------------------------------------------------

j) O segundo contraente deve observar todas as regras legais no que diz respeito ao objeto do presente contrato, designadamente integrando os serviços de acompanhamento ou vigilância no transporte. -------------

2. A título acessório, o Segundo Contraente fica ainda obrigado, designadamente, a recorrer a todos os meios humanos, materiais e informáticos que sejam necessários e adequados à prestação dos serviços objeto do presente contrato, bem como ao estabelecimento do sistema de organização necessário à perfeita e completa execução das tarefas a seu cargo. ---------------------------------------------------------------------- ------------------------------------ Cláusula Terceira ------------------------------------- ----------------- (Obrigações Específicas do Segundo Contraente) ------------- Constituem obrigações específicas do Segundo Contraente: ----------------- a) Comunicar antecipadamente ao Contraente Público quaisquer factos que tornem total ou parcialmente impossível a prestação dos serviços, ou o cumprimento de qualquer outra das suas obrigações, nos termos do contrato celebrado. ----------------------------------------------------------------------- b) Comunicar, durante a execução do contrato, qualquer alteração da denominação social ou da sua situação jurídica. --------------------------------- c) Indicar ao Contraente Público o gestor de cliente responsável pelo contrato celebrado e quaisquer alterações que venham a ocorrer posteriormente. ---------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------- Cláusula Quarta ----------------------------------- ----------------------------------- (Dever de Informação) -------------------------------- 1. O Segundo Contraente obriga-se a reportar mensalmente os consumos de combustível da frota para os serviços contratados; ----------- 2. O Segundo Contraente obriga-se a reportar mensalmente a notificação de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absentismo e óbitos relacionados com o trabalho; -----------------------------------------------

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3. O Segundo Contraente obriga-se a reportar mensalmente o número de multas atribuídas aos condutores por excesso de velocidade. ----------- ----------------------------------------- Cláusula Quinta ---------------------------------- ---------------------------------------------- (Prazo) ----------------------------------------- O presente contrato tem um período de vigência de um ano, correspondente ao ano letivo 2014-2015, sem prejuízo das obrigações acessórias que devam perdurar para além da cessação do presente contrato. ------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------- Cláusula Sexta ------------------------------------ --------------------------------- (Execução dos Serviços) ------------------------------ 1. Sem prejuízo do número de alunos indicado para cada lote, o Segundo Contraente será informado até ao início da segunda quinzena do mês de setembro do corrente ano, do efetivo número de alunos a transportar no respetivo circuito; ------------------------------------------------------ 2. No que diz respeito às viaturas, e de forma a assegurar a sua operacionalidade, constituem ainda obrigações do Segundo Contraente: a) Utilizar viaturas com registo de matrícula até oito anos; -------------------- b) Assegurar o cumprimento das disposições legais em vigor,

nomeadamente, a que respeita o transporte de crianças constantes da Lei n.º 13/2006, de 17 de abril e legislação conexa; --------------------------

c) Assegurar a manutenção completa da viatura, de modo a garantir perfeitas condições de funcionamento; ------------------------------------------

d) Assegurar a limpeza e manter o aspeto exterior cuidado dos veículos; e) Dotar todas as viaturas de equipamento de comunicações; --------------- f) Assegurar atempadamente os abastecimentos de combustíveis e

lubrificantes, de modo a garantir a inexistência de imobilizações, por esse motivo, durante a execução dos serviços; --------------------------------

g) Garantir a qualidade da prestação dos serviços objeto do presente contrato; ----------------------------------------------------------------------------------

h) Identificar as viaturas com Logotipo do Município de Loures, sempre que estas estejam em execução nos termos do presente contrato; -----

i) Indicar, através de lettering ou de outra forma claramente visível, que as viaturas estão ao serviço do transporte escolar do Município de Loures, indicando, designadamente, o estabelecimento escolar que tem como destino; ----------------------------------------------------------------------

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j) Afetar aos serviços o número de viaturas estabelecidos para cada Lote no Anexo II do Caderno de Encargos; -------------------------------------------

k) Optar por oficinas que contemplam medidas de gestão ambiental, disponibilizando o documento comprovativo, caso este seja solicitado.

--------------------------------------- Cláusula Sétima ------------------------------------ --------------------- (Preço Contratual e Cabimento Orçamental) ----------------- 1. Pela Prestação dos Serviços previstos na Cláusula Primeira, o Contraente Público obriga-se a pagar ao Segundo Contraente o valor global de € 795.616,00 (setecentos e noventa e cinco mil, seiscentos e dezasseis euro), acrescido de IVA – Imposto sobre o Valor Acrescentado, à taxa legal em vigor, se legalmente devido; ------------------- 2. Os encargos resultantes do presente contrato serão satisfeitos pela dotação orçamental seguinte: classificação orgânica: 000502, classificação económica:02021001, com os números de compromisso 2014/2454, datada de 14 de agosto de 2014. ------------------------------------- ----------------------------------------- Cláusula Oitava ---------------------------------- ---------------------------------- (Condições de Pagamentos)------------------------- 1. Os pagamentos devidos pelo Contraente Público serão efetuados nos termos definidos na cláusula décima quinta do Caderno de Encargos. ----- 2. Em caso de discordância por parte do Contraente Público, quanto aos valores indicados na fatura, este comunicará ao Segundo Contraente, por escrito, os respetivos fundamentos, ficando o Segundo Contraente obrigado a prestar os esclarecimentos necessários ou a proceder à emissão de nova fatura corrigida. ----------------------------------------------------- 3. Caso o Contraente Público e o Segundo Contraente disponham, ou quando vierem a dispor ambas, de condições para processamento da faturação eletrónica, ficam adstritas ao dever de efetuar o processamento da faturação desse modo. ----------------------------------------- --------------------------------------- Cláusula Nona ------------------------------------- ------------------------------------------ (Caução) ------------------------------------------ A garantia oferecida para execução do presente contrato foi prestada através de garantia bancária N/NR 12433 emitida em 29 de agosto de 2014, pelo BANIF – BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL,S.A., sociedade aberta, com sede na rua de São João Tavira, n.º 30, no Funchal, no valor de trinta e nove mil, setecentos e oitenta euro e oitenta

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cêntimos, correspondente a 5% do valor do presente contrato. -------------- ------------------------------------- Cláusula Décima ------------------------------------ ------------------------------- (Penalidades Contratuais) ------------------------------- 1. Pelo não cumprimento do estabelecido contratualmente, por razões imputáveis ao Segundo Contraente estão previstas penalidades, pelo que, qualquer situação de incumprimento originará uma sanção financeira, estando estas sanções graduadas em cinco níveis: -------------- a) Nível 1: Valor de € 100 (cem) euro; ---------------------------------------------- b) Nível 2: Valor de € 200 (duzentos) euro; ---------------------------------------- c) Nível 3: Valor de € 300 (trezentos) euro; ----------------------------------------- d) Nível 4: Valor de € 400 (quatrocentos) euro; ----------------------------------- e) Nível 5: Valor de € 500 (quinhentos) euro; ------------------------------------- 2. As penalizações aplicar-se-ão de acordo com as situações que a seguir se enunciam: ----------------------------------------------------------------------- A. Nível 1: a) Condutor não falar e escrever Português corretamente; ----- b) Não utilização do cinto de segurança por parte do condutor; ------------- c) Atraso na colocação da viatura no início do circuito, até 15 minutos. --- B. Nível 2: ----------------------------------------------------------------------------------- a) Viatura não apresentar condições de limpeza e aspeto exterior

cuidado. O Segundo Contraente será alertado sempre que as viaturas não se apresentem em condições; -----------------------------------------------

b) Condutor e/ou vigilante não se apresentar nas devidas condições e aspeto cuidado; -------------------------------------------------------------------------

c) Viatura sem equipamento de comunicações; ---------------------------------- d) Imobilização da viatura durante a execução da ligação por não terem

sido assegurados atempadamente os abastecimentos de combustível e lubrificantes; --------------------------------------------------------------------------

e) Utilização de condutor não instruído sobre os procedimentos a ter no transporte escolar do Contraente Público; --------------------------------------

f) Não utilização de viaturas com o equipamento exigido para cada tipo de passageiros, nomeadamente transporte de crianças. -------------------

C. Nível 3: ----------------------------------------------------------------------------------- a) Atraso na colocação da viatura, no início do circuito, superior a 15

minutos e até 30 minutos. ----------------------------------------------------------- D. Nível 4: -----------------------------------------------------------------------------------

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a) Não execução parcial ou total da ligação; -------------------------------------- b) Atraso na colocação da viatura, no início do circuito, superior a 30 minutos e até 60 minutos. -------------------------------------------------------------

E. Nível 5: ----------------------------------------------------------------------------------- a) Não utilização de viaturas com a volumetria proposta para cada serviço; --------------------------------------------------------------------------------------

b) Mecanismos de abertura e fecho de portas em más condições de segurança e operacionalidade; ----------------------------------------------------

c) Incumprimento dos procedimentos a realizar em caso de avaria; -------- d) Atraso superior a 30 minutos em qualquer ponto do percurso, por motivos imputáveis ao Segundo Contraente; ------------------------------------

e) Incumprimento do prazo máximo de 60 minutos, da substituição de um condutor, em caso de indisponibilidade, por parte do Segundo Contraente; -------------------------------------------------------------------------------

f) A aplicação das penalidades será cumulativa, isto é, para este efeito, os factos negativos serão analisados individualmente, independentemente de eventual origem comum; ------------------------------

g) A faturação do Segundo Contraente deverá apresentar as deduções acima referidas, tendo por base a comunicação efetuada, por escrito, pelo Primeiro Contraente. ------------------------------------------------------------

h) Utilização de condutor e/ou vigilante em desconformidade com as exigências legais para a possibilidade de prestação do serviço pelos mesmos e em desconformidade com as exigências de formação estabelecidas nos termos do Caderno de Encargos --------------------------

i) Não apresentação de documentos solicitados pelo Contraente Público nas situações em que tal solicitação se mostre prevista nos termos do Caderno de Encargos; -----------------------------------------------------------------

j) Não utilização no âmbito da prestação de serviço objeto do contrato dos veículos com atributos que a Segundo Contraente declarou ter na proposta apresentada, designadamente os respeitantes ao nível de ruído e ao sistema de funcionamento com combustível alternativo, sendo o caso. ----------------------------------------------------------------------------

------------------------------- Cláusula Décima Primeira ------------------------------- -------------------------------------- (Força Maior) ----------------------------------------- Não podem ser impostas penalidades ao Segundo Contraente, nem é

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havida como incumprimento, a não realização pontual das prestações contratuais a cargo de qualquer das partes que resulte de caso de força maior, nos termos da cláusula 18.ª do Caderno de Encargos. ---------------- -------------------------------- Cláusula Décima Segunda ----------------------------- --------------------------------- (Execução do Contrato) -------------------------------- Na vigência deste contrato e em todos os atos a que a ele digam respeito, os Contraentes obedecerão a todas as condições nele estabelecidas, bem como no Programa de Procedimento, nos Esclarecimentos das peças do procedimento, Caderno de Encargos e na Proposta do Segundo Contraente, documentos que aqui se dão por integralmente reproduzidos constituindo parte integrante do contrato ------ -------------------------------- Cláusula Décima Terceira ------------------------------ ----------------------------- (Comunicações e notificações) -------------------------- 1.As notificações e comunicações entre os Contraentes relativas à fase de execução do contrato devem ser efetuadas por email para os seguintes endereços eletrónicos ------------------------------------------------------ - MUNICÍPIO DE LOURES: [email protected]; -- ------------------------------ - BARRAQUEIRO TRANSPORTES, S.A.:[email protected]; ----------------- 2. Qualquer alteração das informações de contacto contidas no contrato deve ser comunicada ao outro contraente. (…)” ---------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES

VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA. ----------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO ONZE - PROPOSTA Nº 396/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A DOAÇÃO DE

MOBILIÁRIO À BANDA RECREATIVA DE BUCELAS ----------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- No âmbito da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, que estabelece o regime jurídico das autarquias locais, aprova o estatuto das entidades intermunicipais, estabelece o regime jurídico da transferência de competências do Estado para as autarquias locais e para as entidades

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intermunicipais e aprova o regime jurídico do associativismo autárquico e designadamente, na sua alínea u) do n.º 1 do Art.º 33.º, a qual refere que compete à Câmara Municipal “Apoiar atividades de natureza social, cultural, educativa, desportiva, recreativa ou outra de interesse para o município (…)”; ----------------------------------------------------------------------------- A Banda Recreativa de Bucelas vem solicitar ao Município mobiliário escolar para a escola de música que tem em funcionamento. ---------------- É prática do Município proceder ao abate do mobiliário que já não está nas condições mais adequadas de ser utilizado nos estabelecimentos de ensino da rede pública de Loures. ---------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: --------------------------------------------------------------- De acordo com a Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, Art.º 33.º, n.º 1, alínea c) a doação de 15 mesas e 11 cadeiras, com o número de inventário abaixo descriminado, à Banda Recreativa de Bucelas. -----------

Designação Nº

Inventário Designação

Inventário

Mesas

114111

Cadeiras

4671

114096 494

114094 493

29267 489

4665 452

517 418

515 416

512 415

511 412

507 405

506 404

Designação Nº

Inventário

Mesas

460

439

432

428

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DOZE - PROPOSTA Nº 397/2014- SUBSCRITA PELA SRA.

VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO

PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO AUDITORIO DA CASA DA CULTURA

DE SACAVÉM, À ASSOCIAÇÃO DE MORADORES E COMERCIANTES DA

URBANIZAÇÃO DOS TERRAÇOS DA PONTE -------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ---------------------------------------------------------------------- • A Associação de Moradores e Comerciantes da Urbanização Terraços da Ponte, entidade sem fins lucrativos, com o NIF 509926827, solicitou apoio à autarquia, através da cedência, com isenção de encargos de utilização, do auditório da Casa da Cultura de Sacavém, para o dia 18 de setembro, entre 20h30 e 22h30, para a Assembleia Geral de Associados e para o dia 20 de setembro, entre 9h00 e 22h30 para a comemoração do III aniversário da AMCUTP; --------------------------------------------------------- • Nos termos do Quadro Normativo daquele equipamento, aprovado na 2ª Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Loures de 5 de fevereiro de 2002, a utilização pretendida orça no valor total de 475,18€ (quatrocentos e setenta e cinco euros e dezoito cêntimos); ------------------- • A entidade solicitou a isenção de pagamento pela utilização do auditório da Casa da Cultura de Sacavém; ---------------------------------------- Tenho a honra de propor: --------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do disposto na alínea u) do nº 1 do artigo 33º do Anexo I do da Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, bem como no artigo 11º do Quadro Normativo de utilização da Casa da Cultura de Sacavém, delibere aprovar a isenção total do pagamento pela utilização do Auditório da Casa da Cultura de Sacavém, nos dias 18 e 20 de setembro de 2014, à Associação dos Moradores e Comerciantes da Urbanização Terraços da Ponte, no valor de 475,18€ (quatrocentos e setenta e cinco euros e dezoito cêntimos). (…)” -------------

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. ----------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO TREZE - PROPOSTA Nº 370/2014- SUBSCRITA PELO SR.

VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A SUBMISSÃO A

CONSULTA PÚBLICA DO PROJETO DE "REGULAMENTO MUNICIPAL DE

HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS

COMERCIAIS E PRESTADORES DE SERVIÇOS DO MUNICÍPIO DE

LOURES" ------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- ESTE PONTO, POR SOLICITAÇÃO DO VEREADOR, SR. ANTONIO

POMBINHO QUE MERECEU A CONCORDÂNCIA DA CÂMARA, FOI

RETIRADO DA ORDEM DO DIA. -------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO CATORZE - PROPOSTA Nº 398/2014- SUBSCRITA PELO SR.

VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO

PAGAMENTO DE TAXAS DE REMOÇÃO E PARQUEAMENTO DE VIATURA,

A ALFREDO SEMEDO DE BRITO ------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- 1 – Os serviços da USPA-Unidade de Serviços Públicos Ambientais

verificaram que a viatura com o n.º de matrícula 02-17-QV se encontrava em estacionamento indevido, conforme informação e fotos de fls. 01, 02. -------------------------------------------------------------------

2 - No dia 23-06-2014, os serviços da USPA – Unidade de Serviços Públicos Ambientais procederam à remoção da referida viatura, em virtude da mesma se encontrar em situação de estacionamento abusivo nos termos do artigo 163.º do Código da Estrada (fls. 4 a 9). -

3 – Para o levantamento da viatura é devido o pagamento das despesas de remoção e depósito, cujo valor é fixado pela Portaria n.º 1424/01 de 13/10, atualizada pela Portaria n.º 1334-F/2010 de 31/11, respetivamente, 100,00€ (cem euros) da taxa de remoção,

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acrescidos de 19,00€ (dezanove euros) da taxa de depósito, o que perfaz um total de €138,00 (cento e trinta e oito euros). ------------------

4 – O proprietário, Alfredo Semedo de Brito (fls. 20), veio requerer a isenção do pagamento das taxas, alegando insuficiência económica (fls. 19), mediante a apresentação dos comprovativos dos respetivos rendimentos, que seguem a fls. 12,13,22,23. Tendo por base a declaração de IRS referente ao ano de 2013, o rendimento mensal do agregado familiar, per capita, é inferior ao valor do salário mínimo nacional. --------------------------------------------------------------------------------

5 - A documentação apresentada deve considerar-se prova bastante da insuficiência económica alegada. ------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: --------------------------------------------------------------- Nos termos e para os efeitos do disposto na alínea d) do n.º 1 do artigo 5.º do Regulamento de Taxas do Município de Loures, que a Câmara Municipal de Loures autorize o levantamento da viatura com o n.º de matrícula 02-17-QV, melhor identificada no processo n.º 13031/2014, com isenção do pagamento das referidas taxas de remoção e parqueamento, no valor de €138,00 (cento e trinta e oito euros). (…)” ---- --------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. ----------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO QUINZE - PROPOSTA Nº 399/2014- SUBSCRITA PELO SR.

VEREADOR TIAGO MATIAS, RELATIVA AO PROCESSO DISCIPLINAR Nº

08/2012/PDI ---------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- - Foi ordenada a instauração de procedimento disciplinar contra o trabalhador do mapa de pessoal, (…), assistente operacional, com contrato de trabalho por tempo indeterminado, a exercer funções no DATM/DEVFDR; -------------------------------------------------------------------------

- Foi instruído procedimento disciplinar comum, nos termos da Lei n.º 58/2008, de 09 de setembro que aprovou o Estatuto dos Trabalhadores que exercem Funções Públicas; -----------------------------------------------------

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- Se verificou, no decurso da instrução do mencionado procedimento disciplinar, e tendo em conta o Relatório Final, que atendendo à descrição fática ocorrida, à prova produzida, ponderada a natureza da infração e a culpa, que o arguido deverá ser sancionado, porquanto se entendeu que resulta claro que tenha sido violado o dever funcional de assiduidade, de acordo com o disposto no n.º 1, n.º 2 alínea i) e n.º 11 do artigo 3.º do diploma legal. --------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor que: ---------------------------------------------------------- - A Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do n.º 4 do artigo 14.º conjugado com a alínea d) do n.º 1 do artigo 9.º ambos do Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que Exercem Funções Públicas, aprovado pela Lei n.º 58/2008, de 9 de setembro, pela aplicação de pena de despedimento tendo em consideração o proposto no Relatório Final da Instrutora, no âmbito do Processo Disciplinar n.º 8/2012/PDI. (…)” ------------------------------------------------------------------------------------------

Relatório Final ------------------------------------------------------------------------------ “ (…) Propõe-se a aplicação da pena de despedimento por facto imputável ao trabalhador, p. e p. pelo artigo 18º, nº 1 da alínea g) conjugado com o nº 1, 2 alínea i) e nº 11 do artigo 3º do Estatuto Disciplinar dos trabalhadores que exercem Funções Públicas, porquanto a infração inviabiliza a manutenção da relação funcional, já que as faltas em concreto assumem particular gravidade, uma vez que a ausência do arguido provocou constrangimentos diversos ao setor a que está afeto, atendendo não só ao número reduzido de recursos humanos afetos à manutenção e conservação dos espaços verdes que se encontram sob a gestão do Município, o que implicou uma constante reorganização dos meios humanos afetos, criando, desta forma dificuldades na coordenação, eficácia e desempenho do serviço com as faltas dadas pelo arguido, provocando igualmente constrangimentos ao desenvolvimento de projetos necessários à manutenção e conservação dos espaços verdes do Concelho, em virtude da insuficiência de mão-de-obra. (…)” -------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO SECRETA, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

COM SETE (7) VOTOS A FAVOR, E QUATRO (4) ABSTENÇÕES. ----------------

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C) ASSUNTOS PARA CONHECIMENTO --------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Pelo Sr. Presidente da Câmara, foi dado conhecimento dos seguintes documentos: --------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- - Informação Nº. E/75266/2014, de 2014.07.28, da Equipa Multidisciplinar Desenvolvimento Económico Turismo Promoção e Emprego, prestando resposta ao solicitado pelos Srs. Vereadores do Partido Socialista na 17ª Reunião Ordinária, de 2014.06.25; ------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- - Ofício com o Registo de entrada E/82013/2014, de 2014.08.22, do Presidente do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de Loures, complementando a resposta ao pedido de informação dos Srs. Vereadores do Partido Socialista na 13ª Reunião Ordinária, de 2014.04.30; ---------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Todos os documentos referenciados nas propostas a seguir identificadas e não reproduzidos na Ata dão-se aqui como transcritos, ficando arquivados em pasta anexa ao livro de atas, nos termos do artigo quinto do Decreto-Lei n.º 45.362, de 21 de Novembro de 1963: ----- -------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 386/2014 – Relatório final, de fls. 2/4 a fls. 4/4; -------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 387/2014 – Organização e funcionamento do SMPC de Loures, de fls. 2/6 a fls. 6/6; ------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 388/2014 – Despacho do Sr. Vice-Presidente, a fls. 2/10; Informação nº 295, a fls. 3/10; Informação, datada de 2014.08.06, a fls. 4/10; Declaração do Banco Comercial Português, a fls. 5/10; requerimento de fls. 6/10 a fls. 8/10; garantia bancária, de fls.9/10 e fls. 10/10; ----------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 390/2014 – Curriculum Vitae, a fls. 2/3, e fls. 3/3; ------------

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- Proposta n.º 391/2014 – Informação nº E/71632/2014, de fls. 2/11 a fls. 4/11; Informação nº 27/DCDJ-DC-AAAC/MR, a fls. 5/11; Informação nº E/54108/2014, de fls.6/11 a fls. 9/11; requerimento a fls. 10/11; cartão de identificação de pessoa coletiva, a fls. 11/11; ---------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 392/2014 – Informação nº E/66945/2014, de fls.2/9, a fls. 4v/9; correio eletrónico, a fls. 5/9; Publicação em D.R., a fls. 6/9; cartão de pessoa coletiva, a fls. 7/9; Ofício, a fls. 8/9; certificação de entrega do email, a fls. 9/9; ---------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 393/2014 – Informação nº E/66000/2014, a fls.2/12 a fls. 4/12; email a fls. 5/12; Oficio a fls. 6/12; certificação de entrega do email, a fls.7/12; informação nº 80782/2014, a fls. 8/12; requerimento enviando boletim de candidatura, de fls. 11/12 a fls. 12/12; --------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 394/2014 – Quadro de alteração ao Mapa de pessoal de 2014 do SMPC, a fls.2/2; ---------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 395/2014 – Projeto de minuta, de fls. 2/7 a fls. 7/7; ---------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 396/2014 – Informação nº E/72944/2014, a fls. 2/3; email, a fls. 3/3; ------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 397/2014 – Informação nº E/79909/2014, a fls. 2/3; email, a fls. 3/3; ------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 398/2014 – Certidão do Serviço de Finanças, a fls. 2/15, Demonstração de liquidação de IRS, a fls. 3/15; Registo automóvel de propriedade, a fls. 4/15; requerimento a fls. 5/15; Declaração do centro de emprego de Loures, a fls. 6/15; Declaração da Segurança Social, a fls. 7/15; fotos, de fls. 8/15 a fls. 15v/15;--------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 399/2014 – Relatório final do Processo disciplinar nº 8/2012, de fls. 2/4, a fls. 4/4; ------------------------------------------------------------

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--- SEGUIDAMENTE, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR UNANIMIDADE, AO

ABRIGO DO ESTATUÍDO NO N.º 3 DO ARTIGO 57.º DO ANEXO I, DA LEI

N.º 75/2013 DE 12 DE SETEMBRO E NO N.º 3 DO ARTIGO 27.º DO CÓDIGO

DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, FORAM APROVADAS EM

MINUTA AS PROPOSTAS DELIBERADAS NA PRESENTE REUNIÃO, APÓS

PRÉVIA DISTRIBUIÇÃO, POR FOTOCÓPIA, A TODOS OS MEMBROS DO

EXECUTIVO MUNICIPAL. -----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Eram dezassete horas quando foram encerrados os trabalhos constantes da Ordem do Dia, nos termos que ficam descritos. --------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- A PRESENTE ATA FOI APROVADA POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR

UNANIMIDADE, NA REUNIÃO DE DOIS MIL E CATORZE, NOVEMBRO,

DOZE, TENDO SIDO DISPENSADA A SUA LEITURA, UMA VEZ QUE A

MESMA HAVIA SIDO DISTRIBUÍDA PELOS MEMBROS DO EXECUTIVO,

COM ANTECEDÊNCIA, NOS TERMOS DO DISPOSTO NO ARTIGO 4.º DO

DECRETO-LEI N.º 45 362, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1963. ---------------------

O Presidente da Câmara,

O Secretário,