Upload
buinguyet
View
212
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
1/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
-------------------------------------MANDATO 2017-2021 -------------------------------------
-------------------------------------ATA DA 8ª. REUNIÃO ORDINÁRIA
-------------------------------------DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES,
-------------------------------------REALIZADA EM 2018-02-14, NO PALÁCIO
-------------------------------------DOS MARQUESES DA PRAIA E DE
-------------------------------------MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES ---------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram catorze horas e
quarenta e cinco minutos, com a presença inicial, do Senhor Vice-Presidente
da Câmara, das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: ---------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME --------------------------
---- ANTÓNIO MANUEL LOPES MARCELINO --------------------------------------------
---- ANDRÉ CLARO AMARAL VENTURA ---------------------------------------------------
---- IVONE DE FÁTIMA DA CUNHA GONÇALVES --------------------------------------
---- MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO -------------------------------------------
---- MARIA RITA COLAÇO LEÃO -------------------------------------------------------------
---- NUNO MIGUEL RIBEIRO VASCONCELOS BOTELHO ---------------------------
---- NUNO RICARDO CONCEIÇÃO DIAS --------------------------------------------------
---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO
LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------------------
--- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e dezoito,
fevereiro, nove, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte
no montante de dezanove milhões, seiscentos e noventa e seis mil, duzentos e
sessenta e quatro euro e oitenta e oito cêntimos.-----------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Da Ordem do Dia previamente distribuída constavam os assuntos seguintes:
2/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
PONTO 1. ATA DA 4ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL
----------------DE LOURES, REALIZADA EM 2017.12.20 --------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------ATA DA 5ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL
----------------LOURES, REALIZADA EM 2018.01.03 -------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 62/2018- SUBSCRITA PELO
----------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, RELATIVA A PROCESSO
----------------DISCIPLINAR Nº 01/PDI/2013 -------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 3. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 63/2018- SUBSCRITA PELO
----------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A ISENÇÃO
----------------DO PAGAMENTO DE TAXAS -------------------------------------------------
----------------(PROCº Nº 64.574/LA/E/N - ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE
----------------SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS) ------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 64/2018- SUBSCRITA PELO
----------------SR. VICE - PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR: - AS
----------------PROPOSTAS DE QUALIFICAÇÃO DOS CANDIDATOS
----------------CONSTANTES DO RELATÓRIO FINAL; – A NOTIFICAÇÃO AOS
----------------CANDIDATOS DO RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO DE
----------------CANDIDATURAS; - A NOTIFICAÇÃO DO CONVITE PARA
----------------APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS; - REFERENTE À
----------------EMPREITADA DE "CONSOLIDAÇÃO ESTRUTURAL, RESTAURO
----------------E PROTEÇÃO DE ELEMENTOS ARQUITETÓNICOS DO
----------------PALÁCIO VALFLORES” – 1ª FASE ------------------------------------------
----------------(PROCº 1630-A/DOM) -----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 5. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 65/2018- SUBSCRITA PELO
----------------SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
----------------PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO PAZ E
----------------AMIZADE À GIMNOFRIELAS - ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA,
----------------CULTURAL E SOCIAL DE FRIELAS -----------------------------------------
3/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
PONTO 6. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 66/2018- SUBSCRITA PELO
----------------SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
----------------PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DOS PAVILHÕES
----------------DESPORTIVOS PARA OS ESCALÕES DE FORMAÇÃO E PARA
----------------TODOS OS ESCALÕES FEMININOS DO MOVIMENTO
----------------ASSOCIATIVO CONCELHIO, NA ÉPOCA DESPORTIVA DE
----------------2017/2018 ----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 7. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 67/2018- SUBSCRITA PELO
----------------SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
----------------PAGAMENTO DE TAXAS PELA UTILIZAÇÃO DO PARQUE
----------------URBANO DE SANTA IRIA DE AZOIA, AO CORPO NACIONAL DE
----------------ESCUTAS - AGRUPAMENTO 342 DE VIALONGA DA REGIÃO DE
----------------LISBOA -------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 8. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 68/2018- SUBSCRITA PELO
----------------SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
----------------PAGAMENTO DE TAXAS PELA UTILIZAÇÃO DO PARQUE
----------------URBANO DE SANTA IRIA DE AZOIA, AO CORPO NACIONAL DE
----------------ESCUTAS - AGRUPAMENTO DE ESCUTEIROS DE SAMORA
----------------CORREIA ----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 9. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 69/2018- SUBSCRITA PELO
----------------SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
----------------PAGAMENTO DE TAXAS PELA UTILIZAÇÃO DO PARQUE
----------------URBANO DE SANTA IRIA DE AZOIA, AO CORPO NACIONAL DE
----------------ESCUTAS - AGRUPAMENTO 905 DE SACAVÉM -----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 10. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 70/2018- SUBSCRITA PELO
----------------SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
----------------PAGAMENTO DE TAXAS PELA UTILIZAÇÃO DO PARQUE
4/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
----------------URBANO DE SANTA IRIA DE AZOIA, AO CORPO NACIONAL DE
----------------ESCUTAS - AGRUPAMENTO 895 DE SÃO JOÃO DA TALHA ------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 11. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 71/2018- SUBSCRITA PELO
----------------SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
----------------PAGAMENTO DE TAXAS PELA UTILIZAÇÃO DO PARQUE
----------------URBANO DE SANTA IRIA DE AZOIA, AO CORPO NACIONAL DE
----------------ESCUTAS - AGRUPAMENTO 895 DE SÃO JOÃO DA TALHA ------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 12. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 72/2018- SUBSCRITA PELO
----------------SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
----------------PAGAMENTO DE TAXAS PELA UTILIZAÇÃO DO PARQUE
----------------URBANO DE SANTA IRIA DE AZOIA, AO CORPO NACIONAL DE
----------------ESCUTAS - AGRUPAMENTO 895 DE SÃO JOÃO DA TALHA ------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 13. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 73/2018- SUBSCRITA PELO
----------------SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ACEITAÇÃO, A
----------------BENEFICIO DE INVENTÁRIO, DA DOAÇÃO DE ACERVO
----------------BIBLIOGRÁFICO, POR PARTE DE JOSÉ DA CUNHA BARROS ---
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 14. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 74/2018- SUBSCRITA PELO
----------------SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A APLICAÇÃO, AO
----------------PAVILHÃO DO ORIENTE DOS VALORES PRATICADOS NOS
----------------PAVILHÕES PAZ E AMIZADE, ANTÓNIO FELICIANO BASTOS E
----------------JOSÉ GOUVEIA, PELA SUA UTILIZAÇÃO -------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 15. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 75/2018- SUBSCRITA PELA
----------------SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR
----------------A TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES
----------------PARCEIRAS, NO ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMÍLIA -
----------------PROLONGAMENTO DE HORÁRIO ------------------------------------------
5/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
PONTO 16. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 76/2018- SUBSCRITA PELA
----------------SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR
----------------A TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES
----------------PARCEIRAS, NO ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMÍLIA -
----------------FORNECIMENTO DE REFEIÇÕES ESCOLARES-----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 17. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 77/2018- SUBSCRITA PELA
----------------SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR
----------------A TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA A ASSOCIAÇÃO DE
----------------PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DOS ALUNOS DA
----------------ESCOLA BÁSICA 1, Nº 1 DA BOBADELA ---------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 18. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 78/2018- SUBSCRITA PELA
----------------SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR
----------------A TRANSFERÊNCIA DE VERBAS ÀS ENTIDADES PARCEIRAS
----------------NO ACOMPANHAMENTO DO SERVIÇO DE REFEIÇÕES
----------------ESCOLARES -----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 19. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 79/2018- SUBSCRITA PELA
----------------SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR
----------------A ELIMINAÇÃO DE CONJUNTOS DOCUMENTAIS E BOLETINS
----------------DE VOTO NÃO UTILIZADOS OU INUTILIZADOS REFERENTES
----------------AO ÚLTIMO ATO ELEITORAL ------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO 20. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 80/2018- SUBSCRITA PELO
----------------SR. VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A
----------------ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO À ASSOCIAÇÃO PARA O
----------------ENSINO PROFISSIONAL EM TRANSPORTES E LOGÍSTICA -
----------------AEPTL --------------------------------------------------------------------------------
6/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
A) PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA ------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: -------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª. SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, ainda no âmbito
dos festejos carnavalescos, em nome da bancada do Partido Socialista, queria
enaltecer o trabalho da Associação de Carnaval de Loures, bem como de todas
as entidades institucionais que estiveram associadas à organização deste
carnaval, como a Câmara e a Junta de Freguesia, mas com grande enfase,
naturalmente, para a Associação de Carnaval de Loures. -----------------------------
Com a grande vitalidade de todos aqueles que integraram os cortejos, creio
que todos tivemos a oportunidade de constatar estes momentos sempre
marcantes do nosso concelho. Portanto, acho que não é de mais começar a
intervenção de hoje com este assunto. Muito pelo contrário, enaltecendo e
valorizando este importante momento, que faz de nós um símbolo nos festejos
carnavalescos do nosso país. E assim desejamos que, cada vez mais,
tenhamos espetadores a virem até Loures, durante este período. -------------------
Senhor Presidente, temos várias questões para colocar. E a primeira, de ordem
interna, diz respeito ao processo de integração dos precários. Tomámos boa
nota de alguns municípios que já o conseguiram fazer desde o início do ano até
agora, como é o caso do município vizinho e com estreitas ligações a nós, a
Câmara Municipal de Odivelas, que saúdo veementemente por este feito.
Assim, perguntava, qual a perspetiva do Município de Loures para a integração
dos precários? --------------------------------------------------------------------------------------
A segunda questão que gostaria de colocar, tem a ver com uma abordagem
que me foi efetuada, para uma situação que se arrasta há
cerca de um ano atrás, que tem a ver com a Churraria Santiago. Esta churraria,
é aquela que estava em frente ao Pavilhão Paz e Amizade e que, fruto das
obras de revitalização, teve que ser deslocalizada. Já esteve colocada em três
locais distintos, teve custos associados à elaboração de um projeto, indo ao
encontro daquilo que foram as exigências da Câmara Municipal de Loures, e o
que é facto, é que ainda não tem uma resolução para o seu problema.
Sabemos que, por detrás desta circunstância, há um caso, do ponto de vista
7/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
pessoal, crítico, nomeadamente, uma doença do foro oncológico da proprietária
desta roulotte de venda ambulante. Portanto, gostaríamos de apelar ao bom
senso de todos, para que, o mais rapidamente possível, pudéssemos encontrar
a melhor solução, porque, inclusive, todos sabemos, que a situação em que se
encontra atualmente, do ponto de vista sanitário e de salubridade, não é a
melhor. ------------------------------------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, tomámos conhecimento, através de moradores no
Fanqueiro, que, naquela urbanização, foram abatidos alguns sobreiros e que
outros estarão para abater. De acordo com a legislação em vigor, há alguma
tramitação que é necessária, do ponto de vista das autorizações, para o abate
de árvores desta espécie. Assim, a pergunta que faço, é se foram devidamente
acauteladas, todas as autorizações devidas, para se proceder a este abate? ---
Outra questão que também nos foi apresentada por moradores da Rua Major
Rosa Bastos, em Lousa, tem a ver com graves problemas de asfaltamento
devido a uma intervenção dos SIMAR. Gostávamos de saber, se está prevista
a sua repavimentação e a data para a mesma ser preconizada? --------------------
Tomámos conhecimento que está em discussão pública, a operação de
loteamento da Quinta da Vitória, na União de Freguesias de Moscavide e
Portela, lote onde durante décadas, estiveram construções abarracadas. No
âmbito deste processo de loteamento, está uma área bastante significativa
destinada a espaço comercial. Assim, a pergunta que gostaria de fazer, e uma
vez que o processo ainda se encontra em consulta pública, é se está alguma
coisa preconizada, neste domínio, para esta localização? -----------------------------
Senhor Presidente, queria agradecer o esclarecimento que me foi prestado, em
relação a um pedido de informação sobre a aplicação do suplemento
remuneratório de horário prolongado. No entanto, a questão que tinha
colocado, não a vejo respondida na informação que nos foi distribuída. E a
questão que eu tinha colocado, era, se o pagamento deste suplemento
remuneratório, foi pago nos SIMAR, porque é que não está a ser pago aos
trabalhadores, em idêntica circunstância, na Câmara Municipal de Loures.
Como essa questão não veio respondida, reitero o pedido que tinha efetuado. -
Senhor Presidente, se me permitir, passaria a ler uma Moção: -----------------------
8/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
“Pela Implementação dos Planos para a Igualdade na Câmara Municipal de
Loures e SIMAR DE LOURES E ODIVELAS -----------------------------------------------
A Igualdade entre mulheres e homens é um dos princípios da Constituição da
República Portuguesa, artigo treze, e, a sua promoção, uma das tarefas
fundamentais do Estado, artigo nove. --------------------------------------------------------
A Administração Pública Local desempenha um papel essencial na eliminação
das desigualdades existentes, sendo, por isso, imprescindível que integre a
perspetiva de género, de modo transversal, a todas as áreas e domínios da
intervenção política e pública ao nível local. Esta, constitui, mesmo, uma
competência material das Câmaras Municipais, definida na alínea q) do artigo
trinta e três, do anexo I da Lei número setenta e cinco, de dois mil e treze, de
doze de setembro: “Assegurar a integração da perspetiva de género em todos
os domínios de ação do município, designadamente através da adoção de
planos municipais para a igualdade”. ---------------------------------------------------------
Salienta-se que, desde mil novecentos e noventa e quatro, a CIG – Comissão
para a Cidadania e Igualdade de Género (então Comissão para a Igualdade e
para os Direitos das Mulheres) tem vindo a desenvolver um trabalho de
sensibilização junto das autarquias com vista à operacionalização do
mainstreaming da igualdade de género. Os sucessivos Planos Nacionais para
a Igualdade, Cidadania e Género, têm reforçado esta orientação política,
nomeadamente, através da definição de áreas estratégias de intervenção, com
medidas e objetivos, especificamente dirigidos à Administração Local. ------------
Conscientes que promover a Igualdade implica promover os direitos, as
liberdades e oportunidades de participação, reconhecer e valorizar as
diferenças existentes entre mulheres e homens, em todos os domínios da
sociedade – político, económico, laboral, pessoal e familiar, o Município da
Loures, entre dois mil e um e dois mil e treze, acompanhou a dinâmica nacional
e internacional, em promover o debate e a intervenção sobre a Igualdade de
mulheres e homens na vida local, assumindo compromissos quanto à adoção
de políticas locais para a igualdade, que se refletiram em ações concretas nas
áreas da cidadania e direitos humanos, através da implementação e
dinamização de projetos dos quais se destacam:-----------------------------------------
9/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
A nomeação de duas Conselheiras Locais para a Igualdade, através de
deliberação da Câmara Municipal, de onze de fevereiro de dois mil e nove; -----
A criação do Espaço Vida – Centro de Atendimento à Vítima de Loures, em
abril de dois mil e dez e da Rede Municipal de Intervenção na Violência
Doméstica em dois mil e onze; -----------------------------------------------------------------
Espetáculo de Solidariedade “Violência Doméstica – Eu Denuncio!”, para
angariação de fundos de apoio à AMCV – Associação de mulheres Contra a
Violência, para abertura de Casa de Acolhimento a Vítimas de Violência
Doméstica, no Município; ------------------------------------------------------------------------
As candidaturas ao POPH /QREN aprovadas: Medida 7.4 – Formação de
Públicos Estratégicos; ----------------------------------------------------------------------------
Medida 7.7 – Projetos de Intervenção no Combate à violência de género; --------
Eixo 7. Medida 9.7.2 – Planos para a Igualdade. -----------------------------------------
A aprovação desta última candidatura, justificada no reconhecimento das
necessidades e das experiências da Câmara Municipal de Loures e dos atuais
SIMAR (então, Serviços Municipalizados de Loures) nestas áreas, contemplou
quatro ações concretizadas na íntegra: ------------------------------------------------------
Ações de Formação em Igualdade de Género, dirigidas a equipas setoriais
constituídas por dirigentes e técnicos superiores – referencial 18 horas; ----------
Ações de Sensibilização em Igualdade de Género, dirigidas a funcionários/as
do município – referencial 12 horas; ----------------------------------------------------------
Diagnóstico de indicadores de Igualdade / Desigualdades de Género; -------------
Elaboração e implementação do Plano para a Igualdade da CMLoures e
SMAS. -------------------------------------------------------------------------------------------------
Entre outubro de dois mil e onze a outubro de dois mil e treze, foi desenvolvido
o projeto “Plano para a Igualdade da Câmara Municipal de Loures e Serviços
Municipalizados de Loures”, com a consultadoria da SEIS – Sociedade de
Estudos e Intervenção em Engenharia Social, CRL, no âmbito do qual foi
elaborado o estudo Diagnóstico Organizacional da Igualdade de Género –
Câmara Municipal de Loures e Serviços Municipalizados de Loures, que
permitiu o conhecimento da realidade interna quanto à integração dos
princípios da Igualdade de Género. -----------------------------------------------------------
10/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
Foi ainda elaborada proposta de ações para o Plano para a Igualdade da CM
Loures e SML, abrangendo as áreas do Planeamento Estratégico, dos
Recursos Humanos e da Comunicação Interna e Externa, com medidas
concretas e transversais, com vista a assegurar a igualdade entre mulheres e
homens e contribuir para uma melhor conciliação entre a vida profissional,
pessoal e familiar de todos os trabalhadores e todas as trabalhadoras do
Município, estudo que permitiu conhecer a realidade interna daqueles dois
organismos, enquanto entidades empregadoras, quanto à integração dos
princípios da Igualdade de Género, tendo o mesmo concluído que, apesar de
algumas medidas estarem já implementadas, se verificou “(…) uma carência de
medidas de caracter estruturante, da integração da perspetiva de género nas
duas organizações.” -------------------------------------------------------------------------------
Assim, elaborado um diagnóstico interno e um Plano para a Igualdade em dois
mil e treze, este carece de ser implementado, para que, simultaneamente nos
dois organismos, se fomentasse a integração dos princípios da Igualdade de
Género e se criassem sinergias mobilizadoras de uma mudança nas culturas
organizacionais, tornando mais eficiente o serviço prestado à população, como
resultado da aplicação destes princípios a todos os trabalhadores e todas as
trabalhadoras. ---------------------------------------------------------------------------------------
Neste sentido, a Câmara Municipal de Loures, reunida a catorze de fevereiro
de dois mil e dezoito delibera que o Município de Loures deverá implementar,
operacionalizar e promover os Planos para a Igualdade como instrumentos
estratégicos promotores dos Direitos de Cidadania, assim como avaliar os
resultados da implementação das diferentes medidas/ações e as mudanças
efetivas registadas nas culturas organizacionais da Câmara Municipal de
Loures e dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos de Loures e
Odivelas.” --------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, também queria
fazer uma referência muito elogiosa ao Carnaval Saloio de Loures e à forma
como decorreu. Esta iniciativa da Associação do Carnaval de Loures,
fortemente apoiada, entre outros, pela Câmara Municipal de Loures, teve, este
11/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
ano, um enormíssimo sucesso, subindo vários degraus em relação a anos
anteriores. -------------------------------------------------------------------------------------------
Penso que a presença de público e o próprio corso, são bem demonstrativos
da importância desta iniciativa para o concelho e para a cidade de Loures e do
seu profundo enraizamento na vivência e na cultura das populações,
particularmente, nesta zona do concelho. ---------------------------------------------------
Penso que foi uma grande mostra do nosso concelho e da sua cidade sede e
que, com certeza, abriu caminho para que, nos próximos anos, esta iniciativa
continue a progredir e a ser, cada vez mais, uma referência a nível nacional.
Com os carros alegóricos cada vez melhores, com grupos cada vez mais
participados, com trajes cada vez melhor elaborados e com uma grande
animação, que é bem a tradução do espírito com que o povo de Loures olha
para o carnaval. ------------------------------------------------------------------------------------
Este é um desafio que, desde há alguns anos atrás, temos vindo a colocar, e
que tem como objetivo, fazer com que este seja um carnaval com qualidade e o
maior da grande Lisboa, e que, aliás, é de fácil acessibilidade. ----------------------
O carnaval ainda não acabou, temos hoje o enterro, que é a parte mais
receada pelas entidades políticas, mas vamos para este enterro com grande
confiança e capacidade de encaixe. ----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora, Sónia
Paixão, em relação à repavimentação da Rua Major Rosa Bastos, em Lousa,
não tenho, de momento, a data exata do início da obra. -------------------------------
As obras de repavimentação dos SIMAR, são efetuadas por duas empresas
que estão contratadas para o fazer. E, de facto, tivemos problemas com alguns
dos processos de adjudicação e alguns dos empreiteiros que contratámos para
isso. No entanto, estamos a tentar repor a situação dentro da normalidade.
Senhora Vereadora, dizer-lhe, ainda, o seguinte: após a intervenção dos
SIMAR, devem ser guardadas duas a três semanas, para que haja o
assentamento do terreno, para que a repavimentação se possa fazer nas
melhores condições. ------------------------------------------------------------------------------
12/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
Esse prazo não tem sido sempre cumprido, de qualquer forma, a
repavimentação da Rua Major Rosa Bastos, na sequência daquela intervenção,
terá lugar nos próximos tempos. ---------------------------------------------------------------
Quanto à Churraria, a proprietária já tem conhecimento que ela vai ficar
instalada no chamado “Campo da maluca”. Portanto, estamos a tratar da
questão das ligações para que essa instalação possa ser tornada perene,
conforme foi acordado com a senhora. ------------------------------------------------------
Quanto ao carnaval, dizer que ele tem vindo a assumir uma importância e uma
qualidade crescentes, fruto da qualidade da intervenção, quer da Associação
do Carnaval de Loures, quer da mais de dezena e meia de grupos, que
dedicam parte importante do seu tempo, na procura da criação dos trajes, dos
carros e no envolvimento das pessoas, cujo número ronda os mil quinhentos e
quarenta figurantes. -------------------------------------------------------------------------------
Dizer, também, que a Associação de Carnaval de Loures, estima que
assistiram ontem ao carnaval, cerca de cem mil pessoas. E, em conversa com
a Associação de Carnaval, isso tem a ver com duas razões: primeiro, o
compromisso absoluto da Câmara Municipal, em acompanhar de perto e
prestar o apoio necessário para o desenvolver. Temos vindo, também, a
alargar a oferta e, inclusive, já conversamos sobre outras questões que
poderão fazer-se nestes quatro dias, discutindo, em conjunto, a melhor forma
de o concretizar. ------------------------------------------------------------------------------------
Também já podemos confirmar, que há espaço para que dois novos grupos
possam participar no desfile de dois mil e dezanove. Portanto, teremos mais
figurantes, logo, uma maior atração para o próximo ano. -------------------------------
Mas, fundamentalmente, aquilo que conversamos, é que, de facto, dois mil e
dezoito foi muito bom, dois mil e dezanove terá que ser melhor. Esse é o
desafio e é nisso que estamos empenhados, sem nunca deixar de referir que,
aquilo que diferencia o Carnaval de Loures, é muito mais que o apoio da
Câmara Municipal, da Junta de Freguesia e das diversas entidades. É que o
Carnaval de Loures, é feito por amadores e por pessoas que amam aquilo que
fazem. E isso é que é, verdadeiramente, diferenciador e qualificador. -------------
13/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
Portanto, a quem temos que agradecer, é às mais de duas mil pessoas que
participam no carnaval, e não propriamente às entidades públicas que fazem
aquilo que é a sua responsabilidade. ---------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. VICE-PRESIDENTE: Senhora Vereadora Sónia Paixão, respondendo
à questão que colocou, relativamente ao abate de sobreiros no Fanqueiro,
dizer que, efetivamente, foram abatidos dois sobreiros, não mais do que isso,
uma vez que, qualquer um deles, apresentava risco de queda iminente. ----------
Portanto, como é normal nestes processos, atendendo à legislação, tivemos
que consultar o ICNF – Instituto para a Conservação da Natureza e Florestas, o
qual deu parecer positivo em relação ao abate. Aliás, houve técnicos deste
instituto, que se deslocaram ao local para verificarem a situação e teve mesmo
que se abater os sobreiros, visto que representavam perigo para as pessoas e
bens. ---------------------------------------------------------------------------------------------------
Foi isso que foi feito, com a colaboração da Junta de Freguesia, que foi, aliás,
quem promoveu esse abate, mas estreitamente acompanhado pelos serviços
municipais, que foi quem promoveu as respetivas consultas e o
acompanhamento técnico de toda esta intervenção. É óbvio que não
gostaríamos que esta situação tivesse acontecido. No entanto, infelizmente, o
risco seria maior se não o tivéssemos feito. ------------------------------------------------
Senhor Presidente, gostaria, também, de aproveitar esta ocasião, para me
associar àquilo que já aqui foi dito, a propósito da dimensão e qualidade que o
desfile de Carnaval teve este ano em Loures. Tanto do domingo, como na terça
feira, mas, em especial, na terça feira, com uma enorme enchente, o que
contribui, seguramente, para divulgar um pouco as nossas tradições e que deu,
também, uma visibilidade ao trabalho de muita gente, que trabalha um ano
inteiro, de forma voluntária, para que consigamos ter uma iniciativa desta
dimensão em Loures. -----------------------------------------------------------------------------
Portanto, queria associar-me às saudações que já foram aqui transmitidas por
outros senhores Vereadores e, já agora, aproveitar, também, a ocasião, para
agradecer o esforço e o trabalho do conjunto dos trabalhadores do Município e
da Junta de Freguesia de Loures, que foi, absolutamente, essencial, para que
as coisas acontecessem, em particular, a equipa da limpeza, que teve um
14/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
trabalho imenso, para que as “coisas”, hoje, estivessem operacionais e não se
notasse que, no dia anterior, tinha havido uma grande festa, com milhares de
pessoas. ---------------------------------------------------------------------------------------------
Isso foi feito com um trabalho árduo, que foi feito pela nossa equipa e a da
Junta de Freguesia, em período noturno. Portanto, gostaria de deixar, aqui,
publicamente, esse agradecimento, pelo esforço e empenho dos nossos
trabalhadores. ---------------------------------------------------------------------------------------
Depois, senhor Presidente, queria apresentar, também, uma Saudação, tendo
em conta que tivemos, recentemente, uma grande alegria, do ponto de vista
desportivo, que foi o facto de termos visto Portugal sagrar-se campeão da
Europa de Futsal, e o concelho de Loures, uma vez mais, como em tantas
outras ocasiões acontece, também tem alguma coisa que ver com isto. -----------
Portanto, senhor Presidente, se me autorizar, passaria a ler a Saudação. --------
“A Câmara Municipal de Loures reunida em catorze de fevereiro de dois mil e
dezoito delibera: ------------------------------------------------------------------------------------
Felicitar a Federação Portuguesa de Futebol, os jogadores - em especial,
Carlos Fortes (Tunha) e Nilson Miguel, que ao longo do seu percurso
desportivo representaram clubes do Concelho de Loures - a equipa técnica e
toda a estrutura da Seleção Nacional de Futsal, pela conquista do título
europeu no UEFA Futsal EURO 2018, realizado em Ljubljana – Eslovénia. ------
A vitória da Seleção Nacional, que muito prestigia Portugal, faz jus ao valor do
futsal português e ao grande crescimento que esta modalidade tem tido no
nosso país.”------------------------------------------------------------------------------------------
Estes dois jogadores que aludi aqui, representaram dois clubes do concelho,
concretamente, “O Sport Grupo Sacavenense”, e a “Associação de Moradores
da Portela”. ------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhor Presidente,
respondendo às questões colocadas pela senhora Vereadora Sónia Paixão, no
que diz respeito à questão dos precários, dizer que, na próxima reunião de
Câmara, traremos o processo que dará início a esta regularização. ---------------
Quanto à outra questão sobre o suplemento remuneratório, tentaremos ser
mais precisos numa resposta futura. ---------------------------------------------------------
15/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
Por último, não queria deixar de referir e saudar o sucesso do carnaval deste
ano, que se iniciou na sexta-feira, com o desfile do carnaval infantil, em que
estiveram presentes cinquenta escolas, Instituições Particulares de
Solidariedade Social e colégios privados, que reuniu mais de cinco mil crianças
e mais de quinhentos adultos, e onde foi notório, para quem teve a
oportunidade de participar e assistir, que, de facto, Loures, tem outra dimensão
e que o Carnaval, também pelas crianças, assume, para todos e todo o
concelho, a tradição que é habitual. ----------------------------------------------------------
Também não posso deixar de registar a crescente adesão das escolas a esta
iniciativa que, como sabemos, há uns anos, foi alvo de alguma reflexão da
nossa parte, por “coisas” que não correram tão bem, mas, desde há três anos a
esta parte, começou-se com dois mil e setecentos alunos e, neste momento, já
vamos com cinco mil e duzentos. -------------------------------------------------------------
Não posso, também, deixar de referir, o entusiamo, o empenho e o
profissionalismo de todo o Departamento de Educação, bem como de muitos
técnicos do Departamento de Coesão Social e Habitação e de todo o
Município, que participaram nesta organização, cuja logística foi enorme e
exigiu de todos, um cuidado e uma atenção muito particulares, o que permitiu
que, na sexta-feira, apesar das condições climatéricas não terem sido muito
favoráveis, tudo ter corrido muito bem e as crianças terem participado com
muita alegria, nesta manhã que determinou, também, aquilo que foi o Carnaval
de Loures, porque acho que devemos entender como um todo, estas várias
iniciativas que acontecem em Loures, durante o período de carnaval. -------------
Contamos, para o ano, conseguir ultrapassar este número, se assim for a
vontade das escolas. ------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Senhor Presidente, esta bancada
também, gostaria de se regozijar, pela forma como decorreu o carnaval. Um
papel que engrandece este concelho que, mais uma vez, deu uma marca,
mesmo a nível nacional, através das várias coberturas televisivas que foram
feitas, mostrando que temos, de facto, um carnaval extraordinário. Penso que
isso é um motivo de orgulho para todos, mas, sobretudo, para aqueles que
representam o povo nesta Câmara. ----------------------------------------------------------
16/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
Gostávamos, também, no seguimento da Saudação apresentada pelo senhor
Vice-Presidente, de fazer uma saudação especial à Seleção Portuguesa de
Futsal, que conseguiu trazer um troféu europeu há muito almejado.
Gostávamos de estender esta Saudação, especialmente, ao doutor Rodrigo
Moreira, médico ortopedista e digníssimo portelense e lourense, reconhecendo
o papel importante, que este feito da equipa teve para várias gerações de
lourenses. Naturalmente, gostaria de alargar, também, este voto, a toda a
seleção, porque muito orgulha este país e este concelho em especial. ------------
Senhor Presidente, dizer, ainda, o seguinte: durante o carnaval, vários
munícipes que se cruzaram comigo, aproveitaram a oportunidade para me falar
de várias situações que se passam no concelho. E devo dizer-lhe que fiquei
estupefacto, quando me mostraram fotos dos “placards” espalhados por esta
cidade, publicitando a redução da taxa de IMI, para zero, vírgula trinta e oito. ---
Também a redução da água, do saneamento, dos resíduos, do tarifário social e
tarifário familiar. Mas o que mais me surpreendeu, foi quando vi a redução em
relação à Derrama. A Derrama que eu tanto aqui batalhei para isentarmos,
nomeadamente, a Derrama para as empresas que viessem a fixar-se neste
concelho. E eu, de forma estupefacta, encontro a descida da Derrama
Municipal, como se fosse uma extraordinária conquista deste mandato neste
Município. --------------------------------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, esta bancada gostaria de propor que, a par com a carta dos
SIMAR enviada aos utentes, também colocassem as posições das diferentes
bancadas. Na minha opinião, o que era justo, era dizerem que, de facto, o
Orçamento não foi aprovado, porque haviam bancadas que queriam que
houvesse menos preço para o utente final. E não, estar a usar os meios da
Câmara, para fazer propaganda política. Isso é que nos parece, honestamente,
que fica muito abaixo dos “standards” que nós já temos criado, mais de
quarenta anos de democracia efetiva. -------------------------------------------------------
Portanto, em relação a esta carta dos SIMAR e aos “placards” que andam pelo
concelho, esta bancada tem uma pergunta muito direta a fazer: senhor
Presidente, estamos em ambiente eleitoral e não percebemos? É que se
estamos, a conversa é outra. Se a ideia é entramos em campanha eleitoral,
então vamos todos entrar em campanha eleitoral. Mas não é isso que esta
17/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
bancada pretende. O que esta bancada pretende, é que o mandato dure até ao
fim e assegurar, com responsabilidade, as negociações que têm que ser feitas.
Mas o senhor Presidente compreenderá, que não ajuda ao entendimento e ao
consenso, estar, permanentemente, através dos serviços públicos, que, aliás,
nos parece estar aqui na fronteira da legalidade, a fazer uma espécie de
campanha e de propaganda, que mesmo aos lourenses cai mal. -------------------
Porque foram os lourenses que nos alertaram para esta campanha, e que
perguntaram o que é que se passava aqui, uma vez que estão a usar a
Câmara para este tipo de coisas. E quando isto acontece no dia de carnaval, é,
de facto, muito triste. É sinal que as pessoas se apercebem que alguma coisa
está a ser instrumentalizada. E, em nosso entender, não devia sê-lo. --------------
Mas também, senhor Presidente, lhe dizemos muito claramente: se estamos
em ambiente eleitoral, então diga-se que estamos em ambiente eleitoral. E nós,
certamente, que partiremos para a mesma luta que tivemos até aqui. Mas
temos é que saber todos, que estamos em ambiente eleitoral. Não é andar a
fazer-se campanha velada e, depois, isto um dia “vai abaixo” e vamos ter que ir
a eleições. Não! Esta bancada tudo quer fazer para que este mandato possa ir
até ao fim. --------------------------------------------------------------------------------------------
Esta bancada está disposta, nos grandes temas, nos grandes documentos, a
chegar a consenso, em nome do concelho, em nome do Município, desde que,
alguns dos pontos que, em nosso entender, são fundamentais, sejam, também,
alvo ou objeto de concessão, de cedência, por parte da Coligação Democrática
Unitária, que, legitimamente, venceu as eleições. ----------------------------------------
Agora, não nos parece que este tipo de campanhas, com o dinheiro público,
ajude, efetivamente, a que isto aconteça. Não lhe vou perguntar se acha que
isto é legal, ou não. Já me deu a sua opinião. No entanto, nós entendemos que
isto não é legal. Outros se pronunciarão sobre isto, mas a questão que temos
aqui, é se estamos ou não, em ambiente eleitoral. Portanto, gostávamos de
fazer uma pergunta muito simples e direta, até porque penso que estas duas
bancadas têm que saber, se estamos ou não, em ambiente pré-eleitoral.
Porque se estivermos, naturalmente, a conversa é outra. ------------------------------
Senhor Presidente, dizer-lhe, também, apesar de me custar, que também
fomos surpreendidos com uma notícia, no jornal “Correio da Manhã”, de
18/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
domingo, dizendo o seguinte: “Câmaras do PCP, dão milhões a seguradoras”.
Era o título da notícia. E uma destas, é Loures. E diz, também, que há seis
casos, em que as Câmaras assinaram contratos sem valor, com a mediadora,
para a preparação de concursos públicos, que foram, depois, vencidos, por
seguradoras, que a “Ponto Seguro” representa. ------------------------------------------
Portanto, a questão, não é o custo que há com a “Ponto Seguro”, é com outras
seguradoras, com ela relacionadas. E antes que “isto” tome outras proporções,
esta bancada tem que perguntar que negócio é que foi feito com a “Ponto
Seguro” e porque é que o PCP está aqui metido no meio, como muitas outras
Câmaras do Partido Comunista Português, para se estar numa página central
do “Correio da Manhã” de domingo? ---------------------------------------------------------
Portanto, o que nós gostávamos de saber, é o que é que se passa com esta
operadora e porque é que foram feitos ajustes diretos desta dimensão? De
facto, na consulta à base que nós fizemos, os valores aparecem a zero. O que
nós queremos saber, é se, depois, há contrapartidas em termos do recurso, a
uma seguradora com esta relacionada, para a cobertura dos objetos das obras
em curso. Isto é gravíssimo. É gravíssimo, está a ser investigado, aliás, nós
temos a informação que está a ser investigado por várias entidades,
nomeadamente, pela comunicação social. E, de facto, não deixa uma boa
imagem da Câmara de Loures, isto ocorrer desta forma. -------------------------------
Repare, senhor Presidente, não estamos aqui a levantar suspeitas de nenhum
tipo. Estamos é a querer que nos esclareça, que nos diga o que é esta
operadora, porque é que aparecem aqui, aparentemente, só câmaras do
Partido Comunista Português, e porque é que, depois, se diz, “seguradoras
limpam concursos públicos”. -------------------------------------------------------------------
Era importante perceber o que é que se passa aqui, se é um privilégio ou não,
para que estas duas bancadas, que têm, também, a função de fiscalizar, não
lhes venham, depois, dizer, que não sabemos do que é que estamos a falar e
que estamos a deixar passar tudo, impunemente. ---------------------------------------
Nós queremos saber o que se passa e vamos querer, até ao final, saber que
negócios é que foram feitos com esta entidade e que tipo de situação é que
está envolvida na contratação dela, ou de entidades com ela relacionadas. ------
19/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
Pensamos que isto é extraordinariamente importante, porque, como sabe, pode
levar à responsabilização de todos os que estamos aqui presentes. ----------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, sobre essa notícia,
dizer-lhe o seguinte: de facto, a notícia procura transmitir uma ideia, abusando
da interpretação de factos reais, que não têm nenhuma correspondência com a
realidade. ---------------------------------------------------------------------------------------------
Nós atribuímos os nossos contratos de seguros, por concurso público. Mas
esse concurso público, não está condicionado à participação de nenhuma
seguradora. Qualquer seguradora pode concorrer. Ganha a que apresentar o
melhor preço, que é o fator que determina a atribuição do contrato nesse
concurso. ---------------------------------------------------------------------------------------------
Esse concurso, aliás, pela sua dimensão, é aprovado em reunião de Câmara,
tal com as suas peças pré-contratuais. Portanto, é evidente, que as câmaras
pagam milhões a seguradoras, porque têm seguros. É verdade. Pagam
milhões a seguradoras, mas de uma forma totalmente transparente,
promovendo o lançamento de concursos públicos, que apuram o vencedor, que
passam a gerir os contratos de seguro da câmara, que vão desde acidentes de
trabalho, riscos naturais, seguros automóveis, etc.. Há dos mais variados tipos.
E o papel das mediadoras, é apoiar a câmara na construção do caderno de
encargos e, depois, na concretização do contrato, uma vez que são cadernos
de encargos muito específicos e com uma enorme complexidade técnica, que,
pela sua diversidade e pela complexidade do mercado de seguros, está para
além das capacidades dos nossos serviços. Portanto, é preciso um apoio
especializado, que saiba preparar um caderno de encargos, que defenda o
Município na futura relação com a seguradora. -------------------------------------------
Dizer, também, senhor Vereador, que esses contratos com as mediadoras,
são, em regra, contratos sem valor, porque o que funciona no mercado dos
seguros, é que as mediadoras beneficiarão, depois, de uma percentagem - é
isso que a Lei determina -, daquilo que as seguradoras vierem a auferir. Mas
essa é uma relação entre a mediadora e a seguradora, seja ela qual for. ---------
A escolha de uma mediadora, desta em particular, não condiciona nenhuma
relação preferencial com nenhuma seguradora. Portanto, a mediadora, não tem
20/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
nada a ver com o resultado final do concurso público. A mediadora ajuda a
construir o caderno de encargos que é posto a concurso público e, depois,
concorre quem concorre e ganha quem ganha, de acordo com as decisões do
júri que, aliás, são totalmente transparentes. ----------------------------------------------
Nós temos esta mediadora já há algum tempo, na sequência, aliás, de várias
críticas havidas, aqui, nas reuniões de Câmara Municipal, em relação à que
tínhamos anteriormente, e sobre a qual não fizemos uma avaliação positiva do
seu trabalho. Portanto, optámos por outra que nos desse mais garantias, pela
sua experiência nesta área. ---------------------------------------------------------------------
Aliás, penso que esta mediadora, já tem mais de trinta anos de presença no
mercado. Com um trabalho muito grande na área social, nas cooperativas, nas
Instituições Particulares de Solidariedade Social. Uma entidade que, para nós,
nos oferece total credibilidade, que não está vinculada, nem a nenhuma
seguradora, nem a nenhuma outra entidade. ----------------------------------------------
Quanto ao tipo de comentários, se são câmaras do Partido Comunista ou não,
por acaso também li a notícia, e não são. Há dos mais diversos partidos. Se for
ver com atenção, verificará isso. Aliás, já outros órgãos de comunicação social
procuraram fazer esse tipo de especulações no período da campanha eleitoral,
exatamente, com as mesmas perguntas. Nós respondemos com toda a
informação, aliás, como é nosso dever e não temos qualquer problema quanto
a isso. Nessa altura era outro órgão de comunicação social, não era esse que
referiu, e não chegou a fazer nenhuma notícia, porque a mesma não tinha
qualquer viabilidade. ------------------------------------------------------------------------------
Já depois da nossa tomada de posse, esse órgão de comunicação social
também nos contactou, com as mesmas perguntas, demos, exatamente, as
mesmas respostas e, passado, sensivelmente, um mês, sem que tivéssemos
mais nenhum pedido de esclarecimento, foi produzida essa notícia. É uma
notícia que procura induzir uma ideia que não tem qualquer correspondência
com a realidade. ------------------------------------------------------------------------------------
O nosso relacionamento com a mediadora, é idêntico ao de inúmeras outras
entidades públicas que também se socorrem deste apoio técnico, que é
indispensável para contratos com a dimensão do nosso contrato de seguros,
que não se compadece com um trabalho apenas interno, quando não, teríamos
21/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
que ter um departamento, para tratar as questões dos seguros, muitíssimo
mais apetrechado, que não está ao nosso alcance, e julgo que de nenhum, e é
uma forma de garantirmos um caderno de encargos, que balize, devidamente,
de acordo com o interesse do Município, aquilo que vai ser o posterior contrato
de seguros, como o senhor Vereador bem sabe. -----------------------------------------
São contratos em que as seguradoras procuram sempre ter cláusulas que lhes
permitam eximir-se às suas responsabilidades, se encontrarem algum pretexto
para isso. Portanto, a sua construção, é essencial para o seu bom
funcionamento. E, depois, também o seu acompanhamento, naturalmente. ------
Portanto, senhor Vereador André Ventura, isto é o que eu lhe queria dizer
sobre essa matéria, que penso tratar-se de procurar uma especulação e um
caso onde ele não existe. Da nossa parte, qualquer informação que queira
sobre este processo, pode consultar todos os documentos, pode fazer todas as
perguntas, porque não temos nenhuma questão que nos pareça menos
adequada em todo este processo. ------------------------------------------------------------
Quanto à questão da Derrama, garanto-lhe que, da nossa parte, não estamos
em ambiente eleitoral. Não há eleições, nem daqui a três anos, faltam quase
quatro anos para as próximas eleições. Não queremos nenhuma perturbação,
todos os onze que aqui estão, foram legitimamente eleitos, e o que queremos,
é que este mandato vá até ao fim, encontrando os consensos necessários para
que isso aconteça. ---------------------------------------------------------------------------------
Senhor Vereador André Ventura, quanto à ação de comunicação que referiu,
acho que não vem mal ao mundo, porque ela é, meramente, informativa. Aliás,
é um dever da câmara, informar as decisões que tomou, relativamente à sua
política tarifária e fiscal. --------------------------------------------------------------------------
Eu até admitia que o senhor Vereador fizesse essa crítica, se nós tivéssemos
feito essa divulgação, quando aprovámos a isenção da Derrama, até cento e
cinquenta mil euros, o ano passado, que era um ano eleitoral. Agora nesta
altura? Não estou a ver qual seja a questão. -----------------------------------------------
Em relação aos tarifários social e familiar, dos SIMAR, há, também, a
importância desta informação, uma vez que temos a ideia que ainda há muitas
pessoas que teriam condições para aceder a eles, e que, por
desconhecimento, não estão a fazê-lo. Apesar de termos triplicado, nestes
22/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
últimos três anos, o número de utentes nestes tarifários, penso que há, ainda,
margem para eles serem mais aplicados, e é isso que também se pretende
com esta ação meramente informativa. ------------------------------------------------------
Senhor Vereador André Ventura, a carta dos SIMAR é objetiva e procura,
apenas, dar uma justificação às legítimas expectativas dos seus utentes, sem
entrar em considerações políticas, como eu julgo que o senhor Vereador está a
propor. Se estivéssemos a explicar quem são as forças políticas que tomaram
esta ou aquela posição, quem aprovou, quem rejeitou, penso que se
tivéssemos incluído isso nesse texto, isso é que seria de duvidosa legalidade e
aí sim, o senhor Vereador, estaria aqui a dizer que estávamos a procurar
utilizar politicamente um instrumento público. ----------------------------------------------
É uma carta meramente informativa aos utentes, como sempre se faz todos os
anos, para informar das questões do tarifário, quando há aumentos zero ou
quando há aumento da inflação. Este ano fez-se o mesmo, acrescentou-se
uma informação sobre a situação do Orçamento, procurando contextualizar a
questão, uma vez que muitos estão à espera de um conjunto de investimentos
que estavam anunciados. -----------------------------------------------------------------------
Quando essa questão estiver resolvida, naturalmente, teremos oportunidade
de, novamente, informar as pessoas, de que a questão está ultrapassada. -----
Queria, ainda, referir-me à questão colocada pela senhora Vereadora Sónia
Paixão, em relação à discussão pública da Quinta da Vitória. Está, de facto, em
discussão pública, que foi o culminar de um processo de trabalho e de
elaboração de requisitos nesta matéria. Trata-se de uma área, como a senhora
Vereadora bem sabe, que foi liberta de barracas, cujo término foi já no mandato
anterior e teve, depois, várias transmissões de alterações de proprietários, que
levou a que o processo estivesse parado durante uma série de tempo. -----------
Agora, trata-se de submeter à discussão pública, um plano em relação à Quinta
da Vitória, sob o qual já foi consultada a junta de freguesia, que teve aqui um
compasso de espera em relação à sua colocação em discussão pública.
Porque, uma das questões que, para a Câmara, era essencial, naquele
processo, era a solução para a questão da infraestrutura que a Misericórdia de
Moscavide quer levar a cabo. ------------------------------------------------------------------
23/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
Relembrando esse processo, estava prevista para uma parcela de terreno
municipal na Urbanização “Jardins do Cristo Rei”, que se veio a constatar ser
inferior em dimensão, ao necessário para o projeto que a Misericórdia de
Moscavide tinha. Para além disso, levantou uma enormíssima conflitualidade e
contestação de toda aquela urbanização. ---------------------------------------------------
Posso dizer-lhe, que, na consulta pública em relação a esse processo,
pronunciaram-se um número de moradores, que corresponde a cerca de
quarenta e sete por cento do total dos proprietários daquela urbanização. O
que é uma participação muito elevada. E todos eles se pronunciaram contra
aquela solução. -------------------------------------------------------------------------------------
É evidente que a Misericórdia de Moscavide, tinha a espectativa de avançar, o
mais rapidamente possível, com este processo. Não temos nenhuma dúvida
quanto a isso. Aliás, ao longo destes anos, temos estabelecido muitos contatos
com essa instituição, a qual nos merece o maior respeito. E aquilo com que nós
nos comprometemos, foi em encontrar uma solução adequada. ---------------------
Encontrou-se, agora, essa solução, porque, o que nós procurámos, também,
garantir, com este processo, foi a cedência antecipada dos terrenos para
equipamentos públicos, a qualquer outro investimento do proprietário privado,
para permitir que a Misericórdia de Moscavide, rapidamente, tenha acesso a
esses terrenos. ------------------------------------------------------------------------------------
É um terreno que é, sensivelmente, o triplo do que estava previsto na
Urbanização “Jardins do Cristo Rei”, e que permitirá, sem dúvida, uma melhor
acomodação desse importante edifício que a Misericórdia pretende construir,
um equipamento social para idosos, e em condições de poder avançar, logo
que o terreno venha à nossa posse, o que acontecerá na sequência da
aprovação deste processo, que ainda está em discussão pública, penso que
até ao final da semana. Depois da discussão pública, recolhidas as respetivas
participações, terá a sua ponderação final, para que possamos introduzir as
alterações que se considerem necessárias, face à participação das pessoas,
ou das entidades ali presentes. ----------------------------------------------------------------
Parece-nos que é uma boa solução para o desenvolvimento daquela área,
garantindo a coexistência de habitação, com atividades económicas, serviços
ou comércio, e com um equilíbrio que nos parece razoável, tanto mais que,
24/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
quer o índice de edificabilidade, quer a área para comércio e serviços, no
projeto apresentado, estão abaixo do que seria permitido, o que nos parece,
também, positivo, porque até nem temos vontade de nenhuma ocupação
excessiva, embora fosse possível, pelo Plano Diretor Municipal, ir mais além.
No entanto, não foi essa a proposta. ---------------------------------------------------------
Depois, qual vai ser a ocupação, em concreto, neste momento, ninguém pode
dizer. Ela está destinada a atividades económicas, há a possibilidade para
serviços e para atividade comercial. Há, também, a previsão de um posto de
combustíveis naquela zona e parece-nos, de acordo com os estudos de tráfego
e os estudos em relação aos ruídos e todas as outras prenuncias e pareceres
que são necessários, que a questão está razoavelmente harmonizada e
parece-nos um bom desenvolvimento para aquela zona da Portela, ter ali uma
nova área de habitação e atividades económicas, com toda a inserção no
território do nosso concelho. --------------------------------------------------------------------
Em relação ao Carnaval, queria, ainda, deixar uma palavra de saudação, em
relação à RTP. A RTP fez um excelente trabalho de serviço público, durante
todo o dia de ontem, aqui no nosso concelho, valorizando muito o Carnaval,
com as suas antigas tradições, entrevistando muitas pessoas que têm muita
história aqui no “Carnaval Saloio de Loures”. ----------------------------------------------
Julgo que, se por vezes temos tantas críticas em relação ao trabalho de alguns
órgãos de comunicação social, e mais exigentes, ainda, ao serviço público de
televisão, também é justo salientar a qualidade do trabalho que aqui foi feito,
que eu julgo que também muito contribuiu para o sucesso deste carnaval de
dois mil e dezoito. ----------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, a questão que eu queria
colocar aqui, vai mais como uma recomendação. Salvo erro, numa reunião de
Câmara, no início de janeiro, eu deixei aqui o alerta, para se tentar criar um
plano “B” e tentar criar-se uma melhor organização, para que, no carnaval das
crianças, deste ano, não acontecesse, exatamente, o mesmo que aconteceu
no ano anterior. -------------------------------------------------------------------------------------
25/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
No entanto, no dia do carnaval infantil, tivemos crianças, duas horas e meia, à
espera de transporte, ao frio e à chuva. Isto é inconcebível, senhor Presidente.
É inconcebível! -------------------------------------------------------------------------------------
Eu compreendo que se queira fazer mais e melhor. Mas, neste caso, fazer
mais, não é necessariamente melhor. Ao crescermos este tipo de organização,
os meios logísticos crescem exponencialmente, e, se calhar, era preciso
pararmos e verificarmos se, para o desfile de carnaval infantil, o centro da
cidade de Loures, tem capacidade para, de uma forma célere, eficaz e
organizada, receber esta iniciativa, uma vez que, em dois anos consecutivos,
ficou comprovado que ela não existe. --------------------------------------------------------
Senhor Presidente, nós, este ano, tivemos, outra vez, crianças de jardim de
infância, duas horas e meia, à espera de transporte, ao frio e à chuva. Isto é
um facto. ----------------------------------------------------------------------------------------------
Nos dias de hoje, crianças, em fevereiro, num dia de chuva, duas horas e meia
à espera. Repito, isto é inconcebível. Senhor Presidente, eu não exporia uma
criança minha a esse martírio. -----------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, não estou aqui para assacar responsabilidades. Estou aqui,
para que se pondere, efetivamente, a forma como esta iniciativa é feita, porque
não pode voltar a acontecer este tipo de situações. -------------------------------------
Em janeiro, alertei aqui, para que houvesse um plano “B”. Compreendo que a
logística de ter cem autocarros a transportar crianças para a sede de concelho,
seja uma logística difícil. Então, se calhar, devia de se ponderar o
redimensionamento. Porque não faz sentido fazermos as crianças passarem
por isto. -----------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhor Vereador, de facto,
houve duas escolas que estiveram à espera do autocarro mais tempo do que
deveriam. Foi a escola da Apelação e a da Bobadela. Mas senhor Vereador, se
o desfile começou às dez e vinte, e às dez para a uma, tinha acabado, e à uma
e vinte, os trabalhadores do Departamento de Educação estavam a almoçar, é
difícil perceber, como é que entre as dez e vinte e as dez para uma, com o
percurso no meio, as crianças estiveram duas horas e meia à espera. ------------
26/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
De facto, duas escolas estiveram mais tempo do que deveriam. Tem razão.
Temos que providenciar para que para o ano isso não aconteça. Mas também
lhe quero dizer que, o ano passado, isso não aconteceu. -----------------------------
Senhor Vereador, quanto ao plano “B”, nós tínhamos um plano “B”. Tínhamos
dois pavilhões reservados: o Pavilhão Paz e Amizade e o Pavilhão Feliciano
Bastos, para que, se fosse essa a vontade das escolas, as suas crianças
permanecerem naqueles pavilhões. ----------------------------------------------------------
Houve uma escola que resolveu não fazer o desfile e as crianças recolheram-
se num pavilhão. No entanto, a meio dessa estadia, a escola decidiu que faria
o percurso. E fez bem. Porque, de facto, eles estavam tão bonitos e tão bem-
dispostos, que seria uma pena se não tivessem desfilado. ----------------------------
Estamos sempre preparados para fazer melhor e para avaliarmos o que não
correu bem. Naturalmente, que temos o registo dessas duas escolas que
estiveram cerca de uma hora à espera do autocarro, mas isso deveu-se ao
facto de ter havido uma troca de autocarros, mas, apesar disso, as “coisas”
correram bem. --------------------------------------------------------------------------------------
Senhor Vereador Nuno Dias, registo as suas palavras no sentido de que, para
o próximo ano, tudo possa ser, ainda, melhor, apesar de ter corrido bem. De
facto, o desfile correu muito bem, no qual participaram cerca de cinco mil
crianças. Inclusive, na reportagem da RTP, as crianças que passaram nessa
reportagem, mostravam uma enorme alegria. ---------------------------------------------
Senhor Vereador, quero dizer-lhe, também, que a participação e a criatividade,
que foi reflexo daquela manhã, mostrou o quão importante é o carnaval para as
escolas. -----------------------------------------------------------------------------------------------
Eu entendo que, de facto, o carnaval nas escolas, tem uma característica
diferente do outro. O outro é importante e as pessoas gostam muito. Mas o
carnaval infantil, é uma atividade que se inicia muito antes, e que envolve,
efetivamente, as crianças. Aliás, este ano, verifiquei uma maior participação
das escolas, dos pais, da comunidade, inclusive, na elaboração dos fatos. E eu
penso que, quer a Câmara, quer as juntas de freguesia que participaram, estão
de parabéns. ----------------------------------------------------------------------------------------
Há pormenores que é necessário acertar. Tudo bem. Mas este ano, o principal
entrave, foi, durante determinado período de tempo, ter caído alguma chuva, o
27/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
que é sempre desagradável. Foi esse o principal entrave a que as coisas
tivessem corrido melhor. É uma logística forte, mas estamos sempre
preparados para melhorar. ----------------------------------------------------------------------
Agora, quanto ao desfile de carnaval ser no centro de Loures, na minha
opinião, é onde deve decorrer. Lamentamos o sucedido com aquelas duas
escolas que tiveram esse desencontro com os autocarros, mas já tivemos
ocasião de falar com elas, porque, de facto, toda a chegada e partida dos
autocarros, estava planeada ao milímetro. No entanto, houve, também, o facto,
de um motorista se ter sentido mal. São imprevistos que acontecem e, por isso,
não correu como gostaríamos. ----------------------------------------------------------------
Porém, na minha opinião, avaliar esses dois factos que não correram bem, e
estendê-los a toda a organização, tentando levar para que houvesse alguma
insensibilidade, é muito injusto e não me parece correto, porque, apenas,
ocorreram esses dois factos que, certamente, teremos que corrigir. No entanto,
com as restantes quarenta e oito escolas, correu tudo bem, tirando, de facto, as
condições climatéricas. ---------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Senhora Vereadora, quero dizer-lhe
que estava tudo muito bem. ---------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, quanto à carta dos SIMAR, já aqui a esgrimimos, portanto,
não vale a pena falarmos muito mais sobre isso. No entanto, gostaria de dizer,
ainda o seguinte: para nós, uma carta que diz “(…) foi opção dos SIMAR,
mercê de uma gestão rigorosa, não imputar estes oito milhões (…)”, e depois
dizer “(…) esta não aprovação se traduz num constrangimento (…)”, tem uma
conotação e um carácter de apreciação política. Temos opiniões diferentes,
mas, a nós, parece-nos, claramente, ter um carácter de apreciação. --------------
Por isso, senhor Presidente, é que lhe perguntei se estávamos em campanha
eleitoral, quando vi estas mensagens pelos “placards” da cidade. Mas eu até
compreenderia estas questões, se estivéssemos em período eleitoral. Agora,
não. Por isso, senhor Presidente, volto a perguntar-lhe: estamos em campanha
eleitoral? Está a pensar caminhar para um período eleitoral? Essa é que é a
questão. Porque se tiver, acho que estas bancadas têm o direito de saber. ------
28/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
Parece-nos ser uma gestão, que, de facto, não tem sido fácil de encontrar e
uma supuração, entre o que é a coisa pública e a coisa política. Na minha
opinião, de facto, a câmara, não deve estar associada à atividade política de
quem a lidera. A câmara é a câmara, e estará cá, depois da Coligação
Democrática Unitária, do Partido Social Democrata, do Partido Socialista, e
continuará como representante dos munícipes. E é isso que nós temos aqui
que salvaguardar. E este tipo de mensagens, em nosso entender, não
salvaguardam. --------------------------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, quanto aos seguros, a questão que eu lhe vou colocar, é
uma questão de sim ou não. Eu compreendo o que disse em relação às
mediadoras dos seguros. Aliás, é uma área que eu até conheço bem. A
questão, é que as várias notícias, chamam a atenção, que a angariação destes
contratos foi toda feita por uma pessoa que, segundo os jornais, concorreu em
dois mil e dezassete na Moita, militante do Partido Comunista, e que foi este
que angariou todos os outros contratos. -----------------------------------------------------
Senhor Presidente, sabe disto ou não sabe? É verdade ou não é verdade?
Porque nós podemos estar, efetivamente, perante um caso grave de tráfego de
influências. Segundo a notícia, podemos estar. E é isso que estamos aqui a
questionar. -------------------------------------------------------------------------------------------
Gostava de deixar aqui bem claro, que não estamos a deixar aqui nenhuma
suspeita. No entanto, qualquer cidadão preocupado que leia esta notícia, fica
com a perceção que há alguém que tenta exercer essa influência, angariando a
contratação destes mediadores, porque, depois, a jusante, as seguradoras que
esta representa, vão obter benefícios. ------------------------------------------------------
Segundo as contas do jornal, as seguradoras que trabalham com esta
mediadora, ganharam três, vírgula quatro milhões, em seis câmaras. No caso,
Loures, Sines e Palmela. E da Fidelidade, dois, vírgula noventa e seis milhões,
no Barreiro. ------------------------------------------------------------------------------------------
Fala-se, ainda, em situações que eram do Partido Comunista Português até
dois mil e dezassete, como uma empresa municipal de Beja. Mas isso até pode
ser uma questão do acaso. Certamente que esta operadora é credível e com
bom funcionamento do mercado. Mas a questão é só esta: é, ou foi, ou não,
um funcionário ou um militante do Partido Comunista Português, que angariou
29/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
todos estes contratos, como diz o jornal? Ou então esta notícia é falsa. Mas
nós temos que saber isso. -----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, a notícia é mesmo falsa.
Ainda há pouco referiu uma Câmara que não tem nada a ver com a Coligação
Democrática Unitária. Portanto, tudo isso é uma suspeição permanente que eu
rejeito totalmente. Repito, rejeito totalmente. -----------------------------------------------
Eu vou explicar-lhe qual foi o processo na anterior tentativa de notícia, durante
o período da campanha eleitoral. --------------------------------------------------------------
De facto, houve essa questão. Porque é que tinha havido a contratação,
mesmo a custo zero, de uma mediadora, que era propriedade de um militante
do Partido Comunista Português. E eu tive que, na altura, fazer uma série de
telefonemas, para saber quem era essa pessoa. De facto, foi candidato pela
Coligação Democrática Unitária, mas, salvo erro, em quadragésimo segundo
ou quadragésimo sétimo lugar, à Assembleia Municipal da Moita. ------------------
Não era proprietário da mediadora. Era um funcionário da mediadora e que
aparecia na base pública dos contratos, como a pessoa que assinava. Porque,
como funcionário da mediadora, estava mandatado para o fazer. E entre nós
ninguém o conhecia. ------------------------------------------------------------------------------
Essa pessoa assinou o contrato da mediadora, em nome da mediadora. Por
isso é que esse nome aparece, porque está como o representante da entidade
mediadora no contrato de custo zero. -------------------------------------------------------
Senhor Vereador André Ventura, nós contratámos uma mediadora e a
mediadora mandou para assinar o contrato, quem bem entendeu. Os contratos
são da mediadora, não são do funcionário da mediadora. -----------------------------
Também acho que o facto de a mediadora ter um funcionário que foi candidato
pela Coligação Democrática Unitária, não impede essa pessoa de trabalhar.
Nem a mediadora de lhe dar trabalho, também. Acho que ainda não estamos
nessa fase. Já tivemos há alguns anos atrás, em que quem tivesse vinculado a
determinada força política, não podia ter acesso nem à Administração Pública,
nem a uma série de outras coisas. -----------------------------------------------------------
Tivemos, até, um Presidente da República, que tinha uma declaração de bom
comportamento assumida, para poder ingressar nos quadros da administração
30/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
pública, da altura. Mas já não estamos nesse momento. As pessoas têm as
suas opções políticas, fazem a sua vida profissional, mas isso não tem que ser
nem vantagem, nem “handicap” para nada. ------------------------------------------------
Senhor Vereador André Ventura, a questão é muito clara. Nós temos um
contrato com uma mediadora - como penso que todas as câmaras terão, com
exceção, talvez, de uma ou outra mais pequena e com poucos seguros que
não tenha -, a qual ajuda a preparar o caderno de encargos. Não há nenhuma
relação entre a contratação da mediadora e a escolha da seguradora. Como,
aliás, se procura induzir nessa notícia. ------------------------------------------------------
A mediadora prepara o caderno de encargos e, depois, concorre quem
concorre. Aliás, essas seguradoras, são todas grandes seguradoras do
mercado. São entidades ligadas a grupos internacionais. Estamos a falar de
alguns dos maiores protagonistas do mercado de seguros. ---------------------------
Eu sei que, sempre que se fala nisto, por muito que se explique, é para deixar
uma marca. E eu queria dizer, muito claramente, o seguinte: rejeito, totalmente,
isso, e que é deplorável que se continue a insistir num assunto que está
totalmente esclarecido, e que não há nenhuma questão, nem legal, nem de
ética, nem de nada. Trata-se de uma entidade com créditos firmados no
mercado e o seu trabalho não tem sido questionado. -----------------------------------
Poderia funcionar mal, como funcionava a anterior, e que nós tirámos uma
conclusão sobre isso. Mas não. O seu trabalho não tem sido questionado.
Preparou os cadernos de encargos e houve concursos públicos. -------------------
Passaram a ideia de: “Milhões em seguradoras”. Sim, de facto, temos contratos
de milhões de euros com a seguradora, como é evidente. Mas este contrato
com a mediadora, é a custo zero. E isso não tem nenhuma relação com o
contrato com a seguradora. Esta é a realidade. O ajuste com a mediadora, não
tem nenhuma relação com o resultado do concurso. O resultado do concurso, é
o resultado do concurso. É um concurso público, totalmente transparente. -------
Acho que a simples forma de colocar a questão, pode procurar esclarecer ou
pode procurar alimentar uma suspeição infundada. E eu julgo que é de rejeitar
qualquer tentativa de alimentar uma suspeição infundada. Uma vez que saiu a
notícia, acho normal que se coloque a questão. Cá estamos para esclarecê-la.
Agora, não façamos “filmes” de coisas que não existem. Se não, estamos aqui
31/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
a entrar numa “caça às bruxas”, o que eu acho que não é o registo com o qual
temos que funcionar. Portanto, penso que a questão estará esclarecida. ---------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, a propósito deste assunto,
gostaria de tecer, também, algumas considerações. Em primeiro lugar, dizer
que não posso deixar de estranhar, a forma como esta questão é aqui
colocada. Ou seja, por reporte a uma notícia surgida no jornal “Correio da
Manhã”. ----------------------------------------------------------------------------------------------
Este Órgão, que é um Órgão político, tem, exatamente, como dever, fiscalizar a
ação do Executivo Municipal e questioná-lo sobre as opções que tomou, sobre
os processos e a sua transparência. Se há dúvidas sobre a forma como foi
escolhida a mediadora e a forma como a câmara contrata a sua carteira de
seguros, creio que as temos que colocar aqui e questionar a transparência do
procedimento. Os senhores Vereadores, têm, obviamente, toda a legitimidade
para o fazer, pedindo este Órgão, todos os esclarecimentos e informações que
considerem necessárias, apresentarem os requerimentos que bem entenderem
e, naturalmente, que o Executivo e quem tem a responsabilidade de conduzir a
gestão cotidiana da autarquia, só tem o dever de dar as respostas às questões
que aqui forem colocadas. ----------------------------------------------------------------------
Creio que sempre demos mostra a este Executivo, em ocasiões anteriores,
nomeadamente, no mandato passado, de estar na disposição de responder a
tudo o que venha a ser colocado por parte da oposição, colocando todas as
informações que se considerem relevantes para o esclarecimento dos
processos. -------------------------------------------------------------------------------------------
O senhor Presidente já aqui teve a ocasião de falar sobre a transparência,
naquilo que tem que ver com um concurso público, para a escolha das nossas
seguradoras. Dizer que esta entidade, que agora se fala, a propósito do
“Correio da manhã”, é uma entidade que não nasceu ontem, tem dezenas de
anos de atividade neste domínio, está ligada ao setor cooperativo e é uma
entidade que trabalha para várias entidades públicas no país. Não é
propriamente uma invenção de ultima da hora que tenha surgido para aparecer
na Câmara de Loures. Trata-se de uma entidade que pode ser investigada.
Portanto, não creio que haja nenhum motivo para lançar esta suspeição a
32/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
propósito de uma notícia sugerida na comunicação social de que houve aqui
alguma coisa menos transparente. Se há dúvidas, digam quais são as dúvidas
e peçam os elementos necessários para que essas dúvidas sejam
esclarecidas. É disto que se trata. Se há dúvidas, elas têm que ser,
naturalmente, esclarecidas e é dever do Executivo Municipal dar os
esclarecimentos que venham a ser necessários. -----------------------------------------
Aliás, creio que é, no mínimo, estranho, que o jornal “Correio da Manhã”, venha
colocar esta questão, de que há uma entidade, cujo uma das pessoas que lá
trabalha, é militante do Partido Comunista Português. Mas será função da
comunicação social deste país, investigar e conhecer a pertença política das
pessoas que trabalham nas empresas? É que isto faz-nos lembrar outro tipo de
regimes e outro tipo de comportamentos, do ponto de vista político. ---------------
Acho, no mínimo, extraordinário, que se faça uma notícia, sobre a afinidade
política, religiosa, ou outra, de uma pessoa. Mais, que nós estejamos a dar
crédito, a quem faz notícias desta forma. Isto, no mínimo, não pode deixar de
nos suscitar, até, alguma repulsa, pela forma como isto é colocado. ---------------
A questão que aqui se coloca, é: então, mas os militantes do Partido
Comunista Português, do Partido Social Democrata, ou outro qualquer, têm
que informar, previamente, que são militantes, antes de trabalharem? As
empresas não podem ter pessoas que militam nesta ou naquela força política?
Mas que discriminação é esta, num país que é democrático e que tem uma
Constituição da República, que defende, exatamente, a igualdade dos
cidadãos? --------------------------------------------------------------------------------------------
No mínimo, temos que nos questionar, onde é que estamos a ir, do ponto de
vista democrático, quando se assume colocar a esta Câmara Municipal, as
“coisas” neste pé e interrogarmo-nos se os militantes comunistas, não podem
trabalhar? --------------------------------------------------------------------------------------------
De facto, isto faz-nos lembrar outra coisa, como o senhor Presidente aqui já
disse. É que houve uma altura, em que os funcionários públicos, eram
obrigados, quando tomavam posse nas Câmaras Municipais, no chamado
Estado Novo, e que hoje chamam o fascismo, a fazerem uma abjuração do
comunismo. Ou seja, liam uma declaração na presença do Presidente da
33/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
Câmara, em que abjuravam os ideais comunistas. Aliás, só no princípio da
década de noventa, é que deixou de existir essa prática. ------------------------------
Na RFA - República Federal da Alemanha, no pós-guerra, havia uma Lei que se
chamava o “arbeit verboten”, em que era proibido, aos militantes do Partido
Comunista alemão, ou a quem tinha qualquer afinidade com partidos
comunistas, trabalhar na Alemanha. Estamos a falar no século vinte, na década
de noventa. ------------------------------------------------------------------------------------------
Obviamente, não queremos voltar a situações destas. De descriminação das
pessoas, em função das suas crenças políticas, religiosas, orientação sexual,
convicções e outras. Quer dizer, quando andamos todos a fazer grandes
campanhas a propósito da igualdade de género e de outras coisas, convinha
que não negássemos o direito ao trabalho, a quem tem que trabalhar. ------------
Eu só estou a fazer esta referência, porque, de facto, me parece
completamente inusitado e despropositado, que isto possa ser motivo de
conversa aqui na Câmara. Com toda a sinceridade. -------------------------------------
Senhor Vereador André Ventura, o senhor colocou uma outra questão,
relativamente à qual, eu também não posso deixar de me interrogar, e que é a
questão da utilização de meios municipais para se fazer campanha política.
Aliás, até coloca a questão, se estamos em período eleitoral. Senhor Vereador,
nós não estamos em campanha eleitoral. Já o senhor Vereador talvez nos
queira dizer alguma coisa relativamente a essa matéria. -------------------------------
Da nossa parte, tivemos um bom resultado nas últimas eleições autárquicas,
vencemo-las, e não temos dúvidas do seu resultado e de quem é que deve
governar esta câmara municipal. Agora, do ponto de vista da informação às
populações, senhor Vereador, a câmara tem uma campanha de comunicação,
como é seu dever, no sentido de informar a população do concelho, sobre as
medidas que foram tomadas recentemente, para aliviar, quer do ponto de vista
fiscal, quer do tarifário e de como é que estamos a gerir e o que é que estamos
a fazer, do ponto de vista da defesa dos seus interesses. -----------------------------
E aquilo que me parece, e que não posso deixar de achar extraordinário, é que
as medidas que o senhor Vereador diz que reclamou, e que, afinal, foram
tomadas, sejam agora motivo de contestação, quando se comunicam às
pessoas, as medidas que o senhor Vereador acha que deviam ser tomadas. ---
34/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
Senhor Vereador, a questão que aqui se coloca até é outra. É que isto não é
uma prática daqui. Eu até gostava de mostrar ao senhor Vereador, aquilo que é
uma campanha de comunicação, por exemplo da Póvoa do Varzim. Um
Município absolutamente insuspeito, que é do Partido Social Democrata, e que
fez uma campanha de comunicação, em que fala, exatamente, do tarifário, do
IRS, e de uma série de outras coisas. -------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, agradeço os
esclarecimentos que foram dados. No entanto, em relação aos mesmos,
gostaria de fazer, ainda, algumas intervenções. ------------------------------------------
A primeira, em relação à churraria, que irá ficar situada no “Campo da maluca”,
como o senhor Vereador António Pombinho referiu, a proprietária transmitiu-me
o seu desconhecimento, em relação ao ponto de situação do processo. Por
isso, em relação ao mesmo, gostaria de saber o seguinte: a referida churraria,
vai ficar instalada naquele local, com que projeto, em que circunstâncias, e se é
com a infraestrutura que tem atualmente, ou se é com a infraestrutura que
desenhou e que apresentou à Câmara? Esta é a questão que coloco. -------------
Depois, senhor Presidente, em relação à Quinta da Vitória, está prevista uma
área comercial, de cerca de cinco mil metros quadrados. Creio que não é uma
área com uma dimensão de somenos importância, quando viverá paredes
meias com o Centro Comercial da Portela. Uma infraestrutura comercial,
reconhecida por todos, há décadas, no nosso concelho, e que teve a
capacidade de se manter, mesmo nos períodos áureos da crise. E é nosso
desejo que assim se mantenha. ---------------------------------------------------------------
O senhor Presidente referiu, que estaria a ser equacionada, a possibilidade de
ser ali instalado um posto de abastecimento de combustível. Da consulta que
fizemos ao projeto, e no desenho que consta do processo, trata-se de uma
infraestrutura coberta. Senhor Presidente, estamos a falar da mesma? A
bancada do Partido Socialista gostava de deixar este alerta. -------------------------
Sei que já houve, também, a intervenção do Presidente da Junta da União de
Freguesias de Moscavide e Portela, que desconhecia o processo, cujas
negociações foram efetuadas no mandato anterior. Portanto, como esta junta
35/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
de freguesia não era presidida pelo Ricardo Lima, creio que alguns temas
deverão requerer, novamente, aqui, alguma análise. ------------------------------------
Senhor Vereador André Ventura, em relação à questão dos seguros, leia, por
favor, as atas das reuniões do mandato anterior, e verificará que este foi um
tema muito debatido e sobre o qual deixámos muitos alertas. Não estou a falar
do assunto em concreto que traz hoje, aqui, à colação, mas dizer que esta
bancada teve uma intervenção muito forte, muito aguerrida, no âmbito deste
processo dos seguros. ----------------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, relativamente ao procedimento de ajuste direto, que
determinou a adjudicação à mediadora de seguros “Ponto Seguro”,
provavelmente, hoje, não terá condições para nos responder, mas gostaria de
saber, logo que possível, se foi efetuada consulta a uma ou a três entidades. ---
Senhor Presidente, uma outra questão que, inicialmente, não estava prevista
colocar, mas, após o acalentar da discussão aqui havida, relativamente à
opção de informação, gostaria de dizer o seguinte: não temos nenhuma
questão quanto à opção de informação, desde que seja, efetivamente, de
informação. Já foi, aliás, uma opção tomada no mandato anterior e é, para nós,
uma questão, claramente, de opção política e de onde é que deverão ser
canalizados os instrumentos financeiros do Município. ---------------------------------
Quando falamos de uma comunicação que foi veiculada para os clientes dos
SIMAR, no verso da fatura, nada a obstar. Agora, quando temos essa mesma
informação, que é, novamente, remetida, numa carta isolada, em correio azul,
é que nós perguntamos qual a pertinência e qual é, então, a tão rigorosa
gestão, que o terceiro parágrafo fala, que, de facto, não vimos refletida nesta
metodologia. -----------------------------------------------------------------------------------------
E a propósito dos SIMAR, senhor Presidente, sexta feira, faz quinze dias que
foi a nossa reunião. A bancada do Partido Socialista e o nosso responsável
político, continuam a aguardar o contacto do senhor Presidente, para
chegarmos a bom porto, com este processo. ----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Queria chamar a atenção, que os intensos
debates havidos aqui, sobre o papel das mediadoras de seguros, foram, na sua
esmagadora maioria, relacionados com a mediadora anterior. -----------------------
36/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
Senhora Vereadora, Sónia Paixão, em relação à questão da Quinta da Vitória,
a junta de freguesia foi consultada em vinte e dois de junho, não tendo dado
nenhuma resposta oficial. Ou seja, o de informação, está, desde essa data, na
junta de freguesia. ---------------------------------------------------------------------------------
No dia vinte e quatro de janeiro foi, novamente, oficiada, a junta de freguesia,
para pedir a afixação dos editais, como é normal num processo de discussão
pública. Já falei com o senhor Presidente da Junta, dando-lhe esclarecimentos
sobre isto e, naturalmente, estamos disponíveis para receber o parecer da
Junta, mesmo que ele chegue na próxima semana, fora já do prazo da
discussão pública. No entanto, não será por causa disso que nós vamos deixar
de o considerar, como é evidente. Portanto, sobre essa matéria, não há
nenhum problema. ---------------------------------------------------------------------------------
Quanto à questão das zonas comerciais, em regra, o que se procura nos vários
espaços a colmatar no nosso território, é um equilíbrio entre habitação e
atividade económica, para permitir que não tenhamos desertos de atividade
económica, carregados só com habitação, e o que em muitas das nossas
localidades isso é um problema. E foi isso que se procurou fazer aqui. ------------
Neste momento, não julgo que seja muito impactante, não sabemos se é isso
que vai acontecer, o que é que os promotores vão ali procurar instalar, se são,
meramente, serviços, ou se é mesmo uma zona comercial, nem sabemos que
tipo de zona comercial, até pode ser uma zona comercial que nada tenha a ver
com outras atividades ali nas imediações. Há muitos tipos de zonas comerciais,
não sabemos o que é que vai ali ser instalado. -------------------------------------------
De qualquer forma, senhora Vereadora, no espaço de duzentos ou trezentos
metros, já lá estão duas. E não são do nosso tempo. Portanto, se isso fosse
relevante para a questão do Centro Comercial da Portela, se fosse muito
impactante, porventura, as duas superfícies comerciais que lá estão, teriam tido
um impacto maior, do que uma eventual que se venha a instalar, que nem
sabemos se vai acontecer. ---------------------------------------------------------------------
Julgo que, felizmente, o Centro Comercial da Portela, desenvolveu uma
estratégia de diferenciação da sua oferta, e é isso que lhe tem permitido
resistir, com grande qualidade, quer a essas zonas comerciais mais pequenas
que já lá existem nas imediações, uma junto à escola e outra na urbanização
37/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
dos “Jardins do Cristo Rei”, para não falar do grande espaço comercial
existente no Parque das Nações, ali bem perto, e que teve, também, na sua
fase inicial, um grande impacto no Centro Comercial da Portela. No entanto,
felizmente, com a sua estratégia, soube revigorar-se e encontrar os caminhos
de qualidade que fazem a sua diferenciação e cumprem o seu papel
relevantíssimo naquela freguesia que é a Portela, cujo território está
organizado em volta do centro comercial. ---------------------------------------------------
Portanto, julgo que esta possibilidade, mesmo que se concretize, não vai retirar
nenhuma vitalidade a essa infraestrutura. --------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora, sobre a
churraria, confirmo que a roulotte será a mesma. A outra tinha um custo
estimado em vinte e cinco mil euros, o que era, claramente, acima da
possibilidade financeira da senhora, para poder instalá-la. Aliás, isso nunca foi,
formalmente, submetido à Câmara Municipal. Portanto, será a mesma. -----------
Sobre a reposição do pavimento, a partir do dia vinte e um de fevereiro, o
empreiteiro iniciará as obras e, ainda durante este mês, estará resolvido. --------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho,
ainda em relação ao carnaval, dizer-lhe, apenas, que, da minha parte, nunca
esteve em causa, a não realização da iniciativa. Aliás, acho que é de valor e de
vital importância que se continue a realizá-la. ---------------------------------------------
Aquilo que eu alertei aqui, à data, foi para que fossem tomadas as devidas
precauções, para que não acontecesse o mesmo que, ao contrário do que a
senhora Vereadora diz, já tinha acontecido o ano passado, nomeadamente,
com a escola de Santa Iria de Azóia, que esteve mais de uma hora à espera de
transporte. --------------------------------------------------------------------------------------------
E quando diz que é um caso de somenos importância, devo recordar-lhe que
nos quarenta e oito autocarros, se tivesse acontecido só a um, já era grave,
uma vez que estamos a falar de crianças, na sua maioria, de jardins de
infância. -----------------------------------------------------------------------------------------------
Eu não estou a falar disto de forma gratuita. Já era grave se fosse só com um.
Mas foram dois, o que, com as condições climatéricas que se faziam sentir,
38/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
com chuva e frio, nem que fosse um atraso de meia hora, já era inconcebível,
quanto mais um atraso de duas horas. ------------------------------------------------------
Portanto, senhora Vereadora, lanço, novamente, o mesmo repto, para que esta
iniciativa seja organizada de outra forma, de uma forma melhor, para que não
corramos o risco de ter este tipo de problemas. É só isto. É um alerta que eu
deixei antes da iniciativa, e é um alerta que deixo para outras, que espero que
corram melhor do que a deste ano. -----------------------------------------------------------
Aliás, espero que todas as iniciativas municipais corram bem. Neste caso,
ainda melhor, porque estamos a falar de crianças e é fundamental que corra
tudo bem com elas. Porque, em última análise, a responsabilidade maior, será
a nossa, que é quem organiza. ----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador Nuno Dias, ficou
registado o seu ponto de vista. Senhores Vereadores vamos passar, agora, à
votação dos documentos apresentados. Em primeiro lugar, a Saudação
apresentada pela Coligação Democrática Unitária e, depois, a Moção
apresentada pelo Partido Socialista. ---------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
SAUDAÇÃO À FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOL, AOS
JOGADORES, À EQUIPA TÉCNICA E A TODA A ESTRUTURA DA SELEÇÃO
NACIONAL DE FUTSAL, APRESENTADA PELO SR. PRESIDENTE DA
CÂMARA, SR. VICE-PRESIDENTE, SRª E SR. VEREADOR DA COLIGAÇÃO
DEMOCRÁTICA UNITÁRIA, À QUAL FOI ATRIBUÍDO O NÚMERO DE
PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO 81/2018 --------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“A Câmara Municipal de Loures reunida em 14 de Fevereiro de 2018 delibera: -
Felicitar a Federação Portuguesa de Futebol, os jogadores - em especial,
Carlos Fortes (Tunha) e Nilson Miguel, que ao longo do seu percurso
desportivo representaram clubes do Concelho de Loures - a equipa técnica e
toda a estrutura da Seleção Nacional de Futsal, pela conquista do título
europeu no UEFA Futsal EURO 2018, realizado em Ljubljana – Eslovénia. ------
39/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
A vitória da Seleção Nacional que muito prestigia Portugal, faz jus ao valor do
futsal português e ao grande crescimento que esta modalidade tem tido no
nosso país. (…)” ------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
MOÇÃO, SUBORDINADA AO TEMA “PELA IMPLEMENTAÇÃO DOS PLANOS
PARA A IGUALDADE NA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES E SIMAR DE
LOURES E ODIVELAS”, APRESENTADA PELAS SRAS. VEREADORAS E
SRS. VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA, À QUAL FOI ATRIBUÍDO O
NÚMERO DE PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO 82/2018 -------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“A Igualdade entre mulheres e homens é um dos princípios da Constituição da
República Portuguesa (Art.º 13º) e, a sua promoção, uma das tarefas
fundamentais do Estado (Art.º 9º). ------------------------------------------------------------
A Administração Pública Local desempenha um papel essencial na eliminação
das desigualdades existentes, sendo, por isso, imprescindível que integre a
perspetiva de género, de modo transversal, a todas as áreas e domínios da
intervenção política e pública ao nível local. Esta constitui, mesmo, uma
competência material das Câmaras Municipais, definida na alínea q) do art.º
33.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro: “Assegurar a integração
da perspetiva de género em todos os domínios de ação do município,
designadamente através da adoção de planos municipais para a igualdade”. ---
Salienta-se que, desde 1994, a CIG – Comissão para a Cidadania e Igualdade
de Género (então Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres)
tem vindo a desenvolver um trabalho de sensibilização junto das autarquias
com vista à operacionalização do mainstreaming da igualdade de género. Os
sucessivos Planos Nacionais para a Igualdade, Cidadania e Género têm
reforçado esta orientação política, nomeadamente através da definição de
áreas estratégias de intervenção, com medidas e objetivos, especificamente
dirigidos à Administração Local. ---------------------------------------------------------------
40/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
Conscientes que promover a Igualdade implica promover os direitos, as
liberdades e oportunidades de participação, reconhecer e valorizar as
diferenças existentes entre mulheres e homens, em todos os domínios da
sociedade – político, económico, laboral, pessoal e familiar, o Município da
Loures, entre 2001 e 2013, acompanhou a dinâmica nacional e internacional
em promover o debate e a intervenção sobre a Igualdade de mulheres e
homens na vida local, assumindo compromissos quanto à adoção de políticas
locais para a igualdade, que se refletiram em ações concretas nas áreas da
cidadania e direitos humanos, através da implementação e dinamização de
projetos dos quais se destacam: ---------------------------------------------------------------
. Nomeação de duas Conselheiras Locais para a Igualdade, através de
deliberação da Câmara Municipal, de 11 de fevereiro 2009; ----------------------
. Criação do Espaço Vida – Centro de Atendimento à Vítima de Loures, em
abril 2010 e da Rede Municipal de Intervenção na Violência Doméstica em
2011; -----------------------------------------------------------------------------------------------
. Espetáculo de Solidariedade “Violência Doméstica – Eu Denuncio!”, para
angariação de fundos de apoio à AMCV – Associação de mulheres Contra a
Violência, para abertura de Casa de Acolhimento a Vítimas de Violência
Doméstica, no Município; --------------------------------------------------------------------
. Candidaturas ao POPH /QREN aprovadas: --------------------------------------------
- Medida 7.4 – Formação de Públicos Estratégicos; ----------------------------------
- Medida 7.7 – Projetos de Intervenção no Combate à violência de género; --
- Eixo 7. Medida 9.7.2 – Planos para a Igualdade. ------------------------------------
A aprovação desta última candidatura, justificada no reconhecimento das
necessidades e das experiências da Câmara Municipal de Loures e dos atuais
SIMAR (então, Serviços Municipalizados de Loures) nestas áreas, contemplou
4 ações concretizadas na íntegra: -------------------------------------------------------------
1) Ações de Formação em Igualdade de Género, dirigidas a equipas setoriais
constituídas por dirigentes e técnicos superiores – referencial 18 horas; -------
2) Ações de Sensibilização em Igualdade de Género, dirigidas a
funcionários/as do município – referencial 12 horas; ---------------------------------
3) Diagnóstico de indicadores de Igualdade / Desigualdades de Género; ---------
41/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
4) Elaboração e implementação do Plano para a Igualdade da CMLoures e
SMAS. ---------------------------------------------------------------------------------------------
Entre outubro de 2011 a outubro de 2013, foi desenvolvido o projeto “Plano
para a Igualdade da Câmara Municipal de Loures e Serviços Municipalizados
de Loures”, com a consultadoria da SEIS – Sociedade de Estudos e
Intervenção em Engenharia Social, crl, no âmbito do qual foi elaborado o
estudo Diagnóstico Organizacional da Igualdade de Género – Câmara
Municipal de Loures e Serviços Municipalizados de Loures, que permitiu o
conhecimento da realidade interna quanto à integração dos princípios da
Igualdade de Género. -----------------------------------------------------------------------------
Foi ainda elaborada proposta de ações para o Plano para a Igualdade da CM
Loures e SML, abrangendo as áreas do Planeamento Estratégico, dos
Recursos Humanos e da Comunicação Interna e Externa, com medidas
concretas e transversais, com vista a assegurar a igualdade entre mulheres e
homens e contribuir para uma melhor conciliação entre a vida profissional,
pessoal e familiar de todos os trabalhadores e todas as trabalhadoras do
Município, estudo que permitiu conhecer a realidade interna daqueles dois
organismos, enquanto entidades empregadoras, quanto à integração dos
princípios da Igualdade de Género, tendo o mesmo concluído que, apesar de
algumas medidas estarem já implementadas, se verificou “(…) uma carência de
medidas de caracter estruturante, da integração da perspetiva de género nas
duas organizações.” -------------------------------------------------------------------------------
Assim, elaborado um diagnóstico interno e um Plano para a Igualdade, este
carece de ser implementado, para que, simultaneamente nos dois organismos,
se fomentasse a integração dos princípios da Igualdade de Género e se
criassem sinergias mobilizadoras de uma mudança nas culturas
organizacionais, tornando mais eficiente o serviço prestado à população, como
resultado da aplicação destes princípios a todos os trabalhadores e todas as
trabalhadoras. ---------------------------------------------------------------------------------------
Neste sentido, a Câmara Municipal de Loures, reunida a 14 de fevereiro de
2018 delibera que o Município de Loures deverá implementar, operacionalizar e
promover os Planos para a Igualdade como instrumentos estratégicos
promotores dos Direitos de Cidadania, assim como avaliar os resultados da
42/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
implementação das diferentes medidas/ações e as mudanças efetivas
registadas nas culturas organizacionais da Câmara Municipal de Loures e dos
Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos de Loures e Odivelas.” ----
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foi proferida a seguinte intervenção: --------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª. MARIA EUGÉNIA COELHO: Não sendo possível aferir
que todos os dados aqui referidos, correspondem, efetivamente, à realidade, e
admito, até, que a senhora Vereadora teve alguma dificuldade no acesso aos
documentos, para poder garantir que, de facto, correspondem à realidade, mas
penso que isso não é o mais importante. O mais importante, é que possamos
avaliar o trabalho que tem sido feito, no que diz respeito à promoção de
igualdade de género. -----------------------------------------------------------------------------
Portanto, fazermos uma avaliação e refletirmos sobre o Plano Municipal de
Igualdade de Género que está a ser elaborado, me parece uma boa ideia e, por
isso, votaremos a favor. --------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
B. PERÍODO DA ORDEM DO DIA -----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO UM – ATA DA 4ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL
DE LOURES, REALIZADA EM 2017.12.20 -------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA ATA FOI APROVADA POR
UNANIMIDADE -------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SENHOR VICE-PRESIDENTE E O SR. VEREADOR ANTÓNIO MANUEL
LOPES MARCELINO, NÃO PARTICIPARAM NA VOTAÇÃO, POR NÃO
TEREM ESTADO PRESENTES NA REUNIÃO A QUE RESPEITA A ATA --------
43/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
ATA DA 5ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES,
REALIZADA EM 2018.01.03 --------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA ATA FOI APROVADA POR
UNANIMIDADE -------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRA. MARIA RITA COLAÇO LEÃO E O SR. VEREADOR
ANTÓNIO MANUEL LOPES MARCELINO NÃO PARTICIPARAM NA
VOTAÇÃO, POR NÃO TEREM ESTADO PRESENTES NA REUNIÃO A QUE
RESPEITA A ATA ---------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O PONTO DOIS DA ORDEM DO DIA, POR CONSENSO DA CÂMARA,
PASSOU PARA O ÚLTIMO PONTO DA PRESENTE REUNIÃO. -------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO TRÊS – PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 63/2018 - SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
PAGAMENTO DE TAXAS ----------------------------------------------------------------------
(PROCº Nº 64.574/LA/E/N - ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE SANTO
ANTÓNIO DOS CAVALEIROS) ----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. O teor da informação dos serviços municipais a fls. 80 e 80-A e o despacho
do Sr. Diretor do Departamento de Planeamento e Gestão Urbanístico, a fl.
86; --------------------------------------------------------------------------------------------------
B. Os estatutos da titular do processo, que atestam ser uma Instituição
Particular de Solidariedade Social (IPSS), instituição sem fins lucrativos, e
que a pretensão de isenção de pagamento de taxas reporta ao
licenciamento de construção relativa a instalações que prosseguirão a
vocação estatutária da instituição; --------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
44/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
Que a Câmara Municipal delibere a aprovação da isenção do pagamento de
taxas, nos termos do n.º 1 do artigo 5.º do Regulamento de Taxas do Município
de Loures, publicado em Diário da República, 2.ª Série, n.º 187, de 25 de
setembro de 2009, na redação vigente, relativamente ao processo n.º
64.574/LA/E/N, em nome de Associação de Moradores de Santo António dos
Cavaleiros, no que respeita à obra de construção de salão de jogos na zona de
serviços de apoio ao polidesportivo localizado na Rua Manuel Mourisca, em
Santo António dos Cavaleiros, na União de freguesias de Santo António dos
Cavaleiros e Frielas, aprovar a isenção do pagamento de 913,00€ (novecentos
e treze euros) correspondente às taxas previstas nos artigos 26.º, 27.º e 52.º
do Regulamento de Taxas do Município: ---------------------------------------------------
− Taxa de Apreciação, no valor de 180,00€ (cento e oitenta euros); ---------------
− Taxa de Licença de Obras, no valor de 733,00 € (setecentos e trinta e três
euros). (…)” --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, a propósito deste
ponto, gostávamos de partilhar uma reflexão conjunta. O que está em causa, é
a construção de um salão de jogos. Tanto quanto pudemos perceber, esta
construção, que nós agora vamos isentar, terá tido o aval da Câmara
Municipal. Houve uma concordância. Então, a questão que coloco é, se este
espaço não tem instalações sanitárias, como é que se colmata essa
necessidade? ---------------------------------------------------------------------------------------
Outra questão que gostaria de colocar é a seguinte: a infraestrutura existente
ali perto, já tem alguns anos, e ainda tem chapa de fibrocimento. Não foi
reequacionada a reabilitação de todo aquele recinto, e adequado, também, a
outros usos, que, hoje em dia, poderão ter mais acesso por parte dos
moradores? ------------------------------------------------------------------------------------------
Os documentos que nos foram distribuídos, nada referem em relação à prática
existente no processo contíguo. Também sei que não é isso o objeto de
45/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
deliberação, estamos a deliberar uma isenção. No entanto, creio que não é de
somenos importância, fazermos esta reflexão conjunta, com uma entidade com
quem temos uma parceria estreita, com quem é reconhecida pelos méritos no
campo desportivo, ainda hoje tivemos a oportunidade de falar sobre eles, se,
de facto, não poderíamos ter sido mais ambiciosos neste processo. ---------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, como disse, e bem,
trata-se de uma isenção para um projeto da Associação de Moradores que já
tem a aprovação do projeto de arquitetura e, agora, outras especialidades. -----
Este é o momento de se aprovar a isenção destas taxas e trata-se de procurar
manter uma valência que hoje existe nas antigas instalações da Associação de
Moradores, e que é muito utilizada pelos seus sócios. ----------------------------------
É uma zona de bar com jogo, que a Associação de Moradores propõe que se
localize junto ao espaço que lhes está cedido, o polidesportivo, que tem
balneários, procurando compatibilizar essas funções, que parecem ser mais
difíceis contabilizar, com o funcionamento e a dinâmica do atual edifício do
centro comunitário. E isso também me parece compreensível para todos. --------
Quanto às outras questões que colocou, não tenho agora condições para lhe
responder. No entanto, de futuro, teremos outras informações sobre essa
matéria. -----------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, o que se trata é da
aprovação da Câmara de um projeto de arquitetura apresentado pela AMSAC –
Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros, que não tem
instalações sanitárias, para acolher as atividades que tinham nas anteriores
instalações. ------------------------------------------------------------------------------------------
Quanto ao balneário, desculpe, mas ele não colmata essa necessidade.
Porque uma coisa é um balneário, outra coisa, são instalações sanitárias
externas à utilização do balneário. Também aproveito para perguntar, se nas
instalações que terão que ser demolidas, também existia um bar? Como é que
ficamos em relação à circunstância de bar? Também está neste mesmo
espaço do salão de jogos ou há de ser uma infraestrutura construída à parte? --
46/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, como o assunto que
vinha a deliberação da Câmara, era a isenção do pagamento de taxas, não
tenho o projeto, mas penso que estará no mesmo projeto. ----------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, salvo melhor
opinião, solicitava que este ponto se mantivesse em Ordem do Dia, para que
nos possam prestar melhores esclarecimentos, uma vez que a documentação
que está distribuída é, única e exclusivamente, referente à isenção do
licenciamento para o salão de jogos. Portanto, tudo aquilo que, na
infraestrutura, vai ser demolido, não está aqui. --------------------------------------------
A questão das instalações sanitárias, senhor Presidente, na minha opinião, não
é de somenos importância, quando estamos a avaliar um processo desta
natureza, sem pôr em causa a manutenção das valências que a Associação
tinha, e bem, e é expectável que as mantenha. Mas também é espectável, que
esta Câmara tenha aqui o rigor que tem que ter nesta apreciação. -----------------
Portanto, creio que os documentos, independentemente do que está em causa
ser uma isenção, creio que não estamos a analisar o processo no todo. E sem
prejuízo da melhor atenção para o mesmo, ou têm elementos, hoje, para nos
distribuir, ou, então, eventualmente, mantínhamos este ponto em Ordem do
Dia, e esclarecemos o projeto no todo, na próxima reunião de Câmara, até
porque penso que não há aqui nenhuma situação de urgência. ----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, peço desculpa, mas
discordo com aquilo que acabou de dizer. Nós temos aqui para aprovar uma
isenção. Se a senhora Vereadora quer mais informações sobre este processo,
naturalmente, tem todo o direito de as pedir. Não me parece é que isso seja
justificação para não aprovar a isenção. ----------------------------------------------------
Senhora Vereadora, de qualquer forma, ainda lhe quero dizer, que se trata de
um projeto da Associação de Moradores, e em que a Câmara apenas tem a
função de licenciar, de acordo com as regras urbanísticas que estão em vigor.
Portanto, algumas das questões que a senhora Vereadora coloca, terei que
perguntar à Associação de Moradores, que é uma entidade autónoma, e que
tem a sua própria gestão, e que coloca à câmara, os projetos que está
47/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
obrigada a colocar. --------------------------------------------------------------------------------
Portanto, senhora Vereadora, o que eu sugeria, era que votássemos este
ponto, sem prejuízo de a senhora Vereadora ficar com o direito de receber
mais informação sobre este processo, porque eu acho que isso não é
incompatível com a aprovação da isenção, que é uma coisa corrente e que
temos aqui com frequência. Aliás, penso que, relativamente ao processo, seja
qual for a opinião, não estará em causa a aprovação desta isenção. ---------------
De toda a forma, quero dizer, que não me parece que a Associação de
Moradores, queira fazer ali uma “baiuca”, perdoem-me a expressão, sem casa
de banho e sem nenhum tipo de condições de funcionamento. Não me parece
que seja essa a postura dessa entidade. Portanto, acho que, com algum
conforto e segurança, podemos, certamente, aprovar este ponto e, depois,
reunir mais informações, como a senhora Vereadora aqui solicitou, enviando-as
para informação à Câmara, logo que possível. --------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, a não ser que o
senhor me diga que há aqui alguma urgência, que eu não vejo e não está
espelhado em nenhum dos documentos, este processo tem que ser visto de
outra forma. ------------------------------------------------------------------------------------------
O que nós estamos aqui a tentar acautelar, é o acolher das atuais utilizações
que são dadas ao edifício sede da Associação, conforme está previsto há longa
data. O que nós hoje aqui temos, é a construção de um salão de jogos, que eu
acho que não é de somenos importância, o facto de não ter instalações
sanitárias. --------------------------------------------------------------------------------------------
Tem um balneário, cujo acesso, nem sequer é direto. É um balneário de
utilização do ringue. E independentemente de ser um projeto apresentado pela
Associação de Moradores, estamos a falar de um terreno municipal. De uma
infraestrutura que é da Câmara, cedida para sua gestão e utilização pela
AMSAC. ----------------------------------------------------------------------------------------------
Se vamos ter aqui um projeto de recuperação e de requalificação, então não
quereremos todos fazê-lo com a maior dignidade possível? Senhor Presidente,
em pleno século vinte e um, fazer-se uma sala de jogos sem casas de banho?
Esta é uma questão que eu acho que nos pode merecer uma outra atenção e
48/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
outro acolhimento. --------------------------------------------------------------------------------
Aliás, senhor Presidente, permita-me que lhe diga, e isto é um aparte meu, que
acho estranho, como é que o urbanismo verifica este projeto, e diz que está
conforme a legislação em vigor. Mas isso eu não tenho aqui para apreciar, eu
só tenho o pedido de isenção. E é por achar que toda essa informação
complementar é necessária, é que estou a pedir ao senhor Presidente, uma
melhor instrução deste processo, e só depois trazê-lo a uma próxima reunião
de Câmara, onde todos possamos estar mais confortáveis com esta
deliberação.------------------------------------------------------------------------------------------
Porque, ao fim e ao cabo, o que nós temos aqui, eventualmente, é uma mão
cheia de nada. --------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, trata-se de aprovar a
isenção para as taxas relacionadas com a apresentação do projeto de
arquitetura. Nada mais do que isso. Todas as suas dúvidas, são, sem dúvida,
legítimas, e teremos todo o gosto em reunir mais informação para lhe enviar.
Mas não me parece que seja proporcional, suspender um ponto, com esta
singeleza, para ficar à espera de toda essa informação. -------------------------------
A senhora Vereadora tem uma preocupação sobre o conjunto do projeto, e do
que vai ali acontecer. Muito bem. Cá traremos essa informação, a qual teremos
que solicitar à Associação de Moradores. Agora, trata-se, apenas, da isenção
do pagamento de taxas. Francamente, não vejo nenhuma razão para que este
processo fique na Ordem do Dia. E isso não inibe em nada a informação e o
debate, se for caso disso, do que vier aqui a ser trazido. -------------------------------
Também não me parece que seja espectável, que os técnicos do urbanismo,
tenham proposto a aprovação de um projeto de arquitetura, que não contemple
o acesso a sanitários. Senhora Vereadora, de facto, eu quando despachei o
processo, não fui confirmar se estavam lá os sanitários, mas tenho a certeza
que os técnicos do urbanismo assim o fizeram. -------------------------------------------
Senhora Vereadora, tenho muito gosto em mandar reunir toda a informação
sobre essa matéria, pedir mais informação à Associação de Moradores e trazê-
la aqui, mas não me parece que isso seja razão para não aprovarmos um
processo de isenção de uma taxa para aprovar um projeto de arquitetura nesta
49/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
matéria. Não me parece e acho desproporcionado. --------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, considero altamente
pouco democrático, aquilo que o senhor Presidente está a fazer. A não ser que
diga, perentoriamente, que há um prazo ou que há algo que impeça. -------------
O senhor Presidente, de certeza, que tem aqui enquadramento técnico, para
pôr o senhor Diretor do Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística, a
falar sobre este processo. ----------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, era ou não era exigível, estar aqui a questão das
instalações sanitárias? É expectável ou não é? São dúvidas importantes. Eu
bem sei que estamos hoje aqui a deliberar aquilo que temos competência para
deliberar. Se não, nem o processo vinha à Câmara. O que estamos a deliberar
é, única e exclusivamente, o processo de isenção. Mas o processo de isenção,
é precedido de um conjunto de tramitação. E esse conjunto de tramitação,
salvo melhor opinião, mesmo após consulta ao processo, suscitam dúvidas. ----
Senhor Presidente, a bancada tem dúvidas. Pedimos esclarecimentos, e acho
que estamos no sítio certo para as colocar. São dúvidas que, a não satisfação
das mesmas, podem inverter o sentido de voto que este ponto nos merecia, e
merece, inclusivamente, a entidade requerente. ------------------------------------------
Agora, com certeza, os senhores, que estão à frente dos destinos do Município,
terão melhores condições de saber, o que é que está projetado para ali. Ou
não está nada projetado e vamos autorizando umas coisas assim avulsas? E
se vamos autorizando umas circunstâncias avulsas, estão ou não estão
enquadráveis nos termos da legislação em vigor? --------------------------------------
É que eu não posso pensar que tenho um grau de exigência para esta entidade
e, depois, imaginemos, para uma qualquer outra entidade que também queira
fazer um salão de jogos que não tenha instalações sanitárias, a Câmara
também viabiliza? Mas desde quando? É só isto que eu estou a perguntar.
Acho que não estou a perguntar nada de tão estranho, que seja impossível de
satisfazer, senhor Presidente. ------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora Sónia Paixão,
esta Câmara Municipal, deliberou delegar no senhor Presidente e nos senhores
Vereadores, um conjunto de competências, que passa pela apreciação destes
50/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
processos, mas não pela isenção de taxas. ------------------------------------------------
O que temos aqui para deliberação, é a isenção de taxas, conforme é proposto.
Os senhores Vereadores, têm todas as condições, e se não as tiverem
solicitem esclarecimentos adicionais, para deliberar em consciência,
relativamente àquilo que está perante a Câmara Municipal. --------------------------
Qualquer senhor Vereador, se tem dúvidas sobre um qualquer processo, tem
todo o direito, no Período de Antes da Ordem do Dia, ou de qualquer outra
forma, de pedir os esclarecimentos sobre qualquer processo desta Câmara
Municipal. E não me parece que estes pequenos incidentes processuais,
ajudem o trabalho desta Câmara Municipal. -----------------------------------------------
O senhor Presidente decidirá se quer prescindir das competências que a
Câmara lhe delegou ou não. E, depois, fará como entender.--------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vereador António Pombinho,
bem sei e sublinhei aquilo que nós estamos aqui a deliberar. E digo-lhe, e os
serviços saberão disso, que o processo foi consultado por nós. Por isso mesmo
suscitaram-nos estas dúvidas. E o sítio certo onde a bancada da oposição as
coloca é na reunião de Câmara. É só disso que estamos a falar. E acabei de
dizer há pouco, que só tive acesso ao processo, porque vem cá a isenção de
taxas, porque o resto está, e bem, delegada no senhor Presidente e nos
senhores Vereadores a quem subdelegou competência. -------------------------------
Mas não é disso que estamos a falar. Aquilo que pedi, foi os esclarecimentos
às dúvidas que ainda temos, depois de consultado o processo. ---------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, o seu pedido de
esclarecimentos é totalmente legítimo e será satisfeito. No entanto, penso que
esta questão não deve obviar à votação deste ponto. -----------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DAS SENHORAS VEREADORAS E DOS
SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA -----------------------------
51/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
-----------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO -----------------------------------
A VEREADORA, SRª. SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, as minhas
intervenções, constituem a declaração de voto do Partido Socialista. --------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO QUATRO – PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 64/2018- SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR: - AS PROPOSTAS DE
QUALIFICAÇÃO DOS CANDIDATOS CONSTANTES DO RELATÓRIO FINAL;
– A NOTIFICAÇÃO AOS CANDIDATOS DO RELATÓRIO FINAL DE
AVALIAÇÃO DE CANDIDATURAS; - A NOTIFICAÇÃO DO CONVITE PARA
APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS; - REFERENTE À EMPREITADA DE
"CONSOLIDAÇÃO ESTRUTURAL, RESTAURO E PROTEÇÃO DE
ELEMENTOS ARQUITETÓNICOS DO PALÁCIO VALFLORES” – 1ª FASE
(PROCº Nº. 1630-A/DOM) -----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------
A. O Relatório Final de Avaliação de Candidaturas. --------------------------------------
B. O expresso no conteúdo da informação n.º 066/DEC/FS, de 2018.02.06,
relativa à empreitada de Consolidação Estrutural, Restauro e Proteção de
Elementos Arquitetónicos do Palácio Valflores – 1ª fase. ---------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere: -----------------------------------------------------------
1. A aprovação de todas as propostas contidas no relatório final, para efeitos
de qualificação de candidatos, nos termos do n.º 4 do artigo 186.º do CCP. --
2. Notificar os candidatos do Relatório Final de Avaliação de Candidaturas,
conforme o artigo 188.º do CCP. -----------------------------------------------------------
3. Enviar aos candidatos o Convite à apresentação de propostas, conforme o
n.º 1 do artigo 189.º do CCP. (…)” ---------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM AS ABSTENÇÕES DAS SENHORAS VEREADORAS E DOS
SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA -----------------------------
52/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
PONTO CINCO – PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 65/2018- SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO PAZ E AMIZADE À
GIMNOFRIELAS - ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA, CULTURAL E SOCIAL DE
FRIELAS ---------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. A GIMNOFRIELAS – Associação Desportiva, Cultural e Social de Frielas,
com o NIF 509 091 270, solicitou a cedência do Pavilhão Paz e Amizade, no
dia 8 de dezembro de 2017, para a realização da Festa de Natal 2017; -------
B. A ocupação do Pavilhão Paz e Amizade pressupõe o pagamento, por hora,
de 10,53€ (dez euros e cinquenta e três cêntimos), sem IVA incluído; ---------
C. A ocupação teve a duração de dezasseis horas, no valor total de 207,23€
(duzentos e sete euros e vinte e três cêntimos), com IVA incluído à taxa legal
em vigor; ------------------------------------------------------------------------------------------
D. A entidade disponibilizou ao DCDJ comprovativo da sua legal constituição e
requereu a isenção de pagamento pela utilização acima indicada. --------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do artigo 12º do
Regulamento de Cedência e Utilização do Pavilhão Paz e Amizade, em
conjunção com a al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de
12 de setembro, na sua redação atual, a isenção do pagamento pela respetiva
utilização, à GIMNOFRIELAS – Associação Desportiva, Cultural e Social de
Frielas, no valor total de 207,23€ (duzentos e sete euros e vinte e três
cêntimos), com IVA incluído à taxa legal em vigor. (…)” --------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO SEIS – PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 66/2018- SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
53/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DOS PAVILHÕES DESPORTIVOS PARA
OS ESCALÕES DE FORMAÇÃO E PARA TODOS OS ESCALÕES
FEMININOS DO MOVIMENTO ASSOCIATIVO CONCELHIO, NA ÉPOCA
DESPORTIVA DE 2017/2018 ------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. A definição e a operacionalização de estratégias com vista ao apoio e
desenvolvimento da prática desportiva alargada, constituem missão da
Divisão de Desporto; --------------------------------------------------------------------------
B. A implementação de políticas pró-ativas que estimulem a participação dos
cidadãos em ações de prática desportiva regular, em ambiente seguro e
adequado, representa um importante contributo para a melhoria da
qualidade de vida da população; -----------------------------------------------------------
C. O apoio à formação desportiva, a valorização e incremento do desporto,
sobretudo quando conjugados com a dinâmica própria do movimento
associativo, tem sido aposta do Município.----------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. u) do nº1 do
artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação
atual, aprovar a isenção do pagamento pela utilização dos pavilhões
desportivos concelhios, para os escalões de formação e para todos os
escalões femininos do movimento associativo concelhio, na época desportiva
de 2017/2018, nos termos da informação registada sob o webdoc nº
E/121108/2017, no valor total estimado de 124.131,66€ (cento e vinte e quatro
mil cento e trinta e um euros e sessenta e seis cêntimos). (…)” ----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO SETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 67/2018- SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
PAGAMENTO DE TAXAS PELA UTILIZAÇÃO DO PARQUE URBANO DE
54/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
SANTA IRIA DE AZOIA, AO CORPO NACIONAL DE ESCUTAS -
AGRUPAMENTO 342 DE VIALONGA DA REGIÃO DE LISBOA --------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Veio o Agrupamento 342 de Vialonga da Região de Lisboa, do Corpo
Nacional de Escutas, solicitar autorização para a realização de
acantonamento no Parque Urbano de Santa Iria de Azóia, nos dias 17 e 18
de novembro de 2017, contando com a presença de 40 participantes; ---------
B. Para a realização do referido acantonamento, foi solicitada a utilização de
uma sala, no Centro de Educação Ambiental; -----------------------------------------
C. Nos termos da alínea f) do artigo 68.º do Regulamento de Taxas do
Município de Loures, a utilização e aproveitamento de domínio municipal
está sujeita ao pagamento, pelo utilizador, da taxa de € 5,00, por m2, por
mês; ------------------------------------------------------------------------------------------------
D. A área utilizada para a realização da atividade é de 38,60 m2, durante 2 dias,
pelo que seria devido o pagamento da taxa municipal no valor de € 13,00; --
E. O Agrupamento 342 de Vialonga da Região de Lisboa, do Corpo Nacional de
Escutas, requereu ainda a isenção de taxas, nos termos do número 11 do
artigo 5.º do Regulamento de Taxas do Município de Loures, ao abrigo do
estatuto de utilidade pública que lhe foi reconhecida mediante declaração de
21 de junho de 1983, publicada no Diário da República – 2ª Série, nº 177, de
3 de agosto de 1983; --------------------------------------------------------------------------
F. Em virtude deste reconhecimento de utilidade pública, ao abrigo e nos
termos da alínea a) n.º 1 do artigo 5.º do Regulamento de Taxas do
Município de Loures, a Câmara Municipal de Loures pode deliberar isentar o
Agrupamento 342 de Vialonga da Região de Lisboa, do Corpo Nacional de
Escutas, do pagamento de taxas municipais. -----------------------------------------
Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da alínea a) do n.º 1 do artigo 5.º
do Regulamento de Taxas do Município de Loures, aprovar a isenção do
pagamento de taxa municipal no valor global de € 13,00 (treze euros) devida
pelo Agrupamento 342 de Vialonga da Região de Lisboa, do Corpo Nacional de
Escutas, pela utilização e aproveitamento de domínio municipal, nos termos da
55/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
alínea f) do artigo 68.º do Regulamento de Taxas do Município de Loures, no
âmbito da realização de um acantonamento, com a duração de 2 (dois) dias, no
Parque Urbano de Santa Iria de Azóia. (…)” -----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO OITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 68/2018- SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
PAGAMENTO DE TAXAS PELA UTILIZAÇÃO DO PARQUE URBANO DE
SANTA IRIA DE AZOIA, AO CORPO NACIONAL DE ESCUTAS -
AGRUPAMENTO DE ESCUTEIROS DE SAMORA CORREIA -----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Veio a Expedição 26 do Agrupamento de Escuteiros de Samora Correia do
Corpo Nacional de Escutas, solicitar autorização para a realização de
acampamento no Parque Urbano de Santa Iria de Azóia, nos dias 08, 09 e
10 dezembro de 2017, contando com a presença de 43 participantes; ---------
B. O Corpo Nacional de Escutas é uma organização reconhecida pela World
Association of Girl Guides and Girl Scouts e pela World Organization of the
Scout Movement, pelo seu caráter particular, bem como pelo seu relevante
papel social, educativo e de voluntariado; -----------------------------------------------
C. Ao abrigo do disposto pelo n.º 4 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 310/2002,
de 18 de dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 51/2015, de 13 de abril, a
realização de acampamentos pelas entidades reconhecidas pelas
organizações mencionadas em B. fica isenta de licenciamento e sujeita
apenas a comunicação prévia à câmara municipal, ao delegado de saúde e
ao comandante da PSP ou da GNR, consoante os casos, bem como à
autorização do proprietário do prédio, sem prejuízo do cumprimento das
regras a que se refere o Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de junho, na sua
atual redação; -----------------------------------------------------------------------------------
56/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
D. A isenção de licenciamento da atividade de acampamento ocasional implica,
necessariamente, a isenção da taxa que recai sobre a emissão dessa
licença, nos termos do disposto pelo artigo 53.º do Decreto-Lei n.º 310/2002,
de 18 de dezembro na sua redação em vigor e do artigo 110.º do
Regulamento de Taxas do Município de Loures; --------------------------------------
E. A utilização e aproveitamento de domínio municipal estão sujeitos ao
pagamento de uma taxa, pelos requerentes, nos termos da alínea f) do
artigo 68.º do Regulamento de Taxas do Município de Loures; -------------------
F. A área utilizada para a realização da atividade é de 3720,47 m2, durante 03
dias, pelo que seria devido o pagamento da taxa municipal no valor de €
1.897,00; -----------------------------------------------------------------------------------------
G. A Expedição 26 do Agrupamento de Escuteiros de Samora Correia do Corpo
Nacional de Escutas, requereu ainda a isenção de taxas, nos termos do
número 11 do artigo 5.º do Regulamento de Taxas do Município de Loures,
ao abrigo do estatuto de utilidade pública que lhe foi reconhecida mediante
declaração de 21 de junho de 1983, publicada no Diário da República – 2ª
Série, nº 177, de 3 de agosto de 1983; ---------------------------------------------------
H. Em virtude deste reconhecimento de utilidade pública, ao abrigo e nos
termos da alínea a) n.º 1 do artigo 5.º do Regulamento de Taxas do
Município de Loures, a Câmara Municipal de Loures pode deliberar isentar a
Expedição 26 do Agrupamento de Escuteiros de Samora Correia, do Corpo
Nacional de Escutas, do pagamento de taxas municipais; -------------------------
Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da alínea a) do n.º 1 do artigo 5.º
do Regulamento de Taxas do Município de Loures, aprovar a isenção do
pagamento de taxa municipal no valor global de € 1.897,00 devida pela
Expedição 26 do Agrupamento de Escuteiros de Samora Correia, do Corpo
Nacional de Escutas, pela utilização e aproveitamento de domínio municipal,
nos termos da alínea f) do artigo 68.º do Regulamento de Taxas do Município
de Loures, no âmbito da realização de um acampamento, com a duração de 03
dias, no Parque Urbano de Santa Iria de Azóia. (…)” ------------------------------------
57/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO NOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 69/2018- SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
PAGAMENTO DE TAXAS PELA UTILIZAÇÃO DO PAGAMENTO DE TAXAS
PELA UTILIZAÇÃO DO PARQUE URBANO DE SANTA IRIA DE AZOIA, AO
CORPO NACIONAL DE ESCUTAS - AGRUPAMENTO 905 DE SACAVÉM -----
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Veio o Agrupamento 905 de Sacavém, do Corpo Nacional de Escutas,
solicitar autorização para a realização de acantonamento no Parque Urbano
de Santa Iria de Azóia, nos dias 8 e 9 de dezembro de 2017, contando com
a presença de 27 participantes; ------------------------------------------------------------
B. Para a realização do referido acantonamento, foi solicitada a utilização de
uma sala comum e outra para refeitório; -------------------------------------------------
C. Nos termos da alínea f) do artigo 68.º do Regulamento de Taxas do
Município de Loures, a utilização e aproveitamento de domínio municipal
está sujeita ao pagamento, pelo utilizador, da taxa de € 5,00, por m2, por
mês; ------------------------------------------------------------------------------------------------
D. A área utilizada para a realização da atividade é de 74,85 m2, durante 2 dias,
pelo que seria devido o pagamento da taxa municipal no valor de € 25,00; ---
E. O Agrupamento 905 de Sacavém, do Corpo Nacional de Escutas, requereu
ainda a isenção de taxas, nos termos do número 11 do artigo 5.º do
Regulamento de Taxas do Município de Loures, ao abrigo do estatuto de
utilidade pública que lhe foi reconhecida mediante declaração de 21 de junho
de 1983, publicada no Diário da República – 2ª Série, nº 177, de 3 de agosto
de 1983; -------------------------------------------------------------------------------------------
F. Em virtude deste reconhecimento de utilidade pública, ao abrigo e nos
termos da alínea a) n.º 1 do artigo 5.º do Regulamento de Taxas do
Município de Loures, a Câmara Municipal de Loures pode deliberar isentar o
58/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
Agrupamento 905 de Sacavém, do Corpo Nacional de Escutas, do
pagamento de taxas municipais. ----------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da alínea a) do n.º 1 do artigo 5.º
do Regulamento de Taxas do Município de Loures, aprovar a isenção do
pagamento de taxa municipal no valor global de € 25,00 (vinte e cinco euros)
devida pelo Agrupamento 905 de Sacavém, do Corpo Nacional de Escutas,
pela utilização e aproveitamento de domínio municipal, nos termos da alínea f)
do artigo 68.º do Regulamento de Taxas do Município de Loures, no âmbito da
realização de um acantonamento, com a duração de 2 (dois) dias, no Parque
Urbano de Santa Iria de Azóia. (…)” ----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZ - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 70/2018- SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
PAGAMENTO DE TAXAS PELA UTILIZAÇÃO DO PARQUE URBANO DE
SANTA IRIA DE AZOIA, AO CORPO NACIONAL DE ESCUTAS -
AGRUPAMENTO 895 DE SÃO JOÃO DA TALHA ---------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Veio o Agrupamento 895 Agrupamento de São João da Talha do Corpo
Nacional de Escutas, solicitar autorização para a realização de
acampamento no Parque Urbano de Santa Iria de Azóia, nos dias 04 e 05
novembro de 2017, contando com a presença de 25 participantes; -------------
B. O Corpo Nacional de Escutas é uma organização reconhecida pela World
Association of Girl Guides and Girl Scouts e pela World Organization of the
Scout Movement, pelo seu caráter particular, bem como pelo seu relevante
papel social, educativo e de voluntariado; -----------------------------------------------
59/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
C. Ao abrigo do disposto pelo n.º 4 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 310/2002,
de 18 de dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 51/2015, de 13 de abril, a
realização de acampamentos pelas entidades reconhecidas pelas
organizações mencionadas em B. fica isenta de licenciamento e sujeita
apenas a comunicação prévia à câmara municipal, ao delegado de saúde e
ao comandante da PSP ou da GNR, consoante os casos, bem como à
autorização do proprietário do prédio, sem prejuízo do cumprimento das
regras a que se refere o Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de junho, na sua
atual redação; -----------------------------------------------------------------------------------
D. A isenção de licenciamento da atividade de acampamento ocasional implica,
necessariamente, a isenção da taxa que recai sobre a emissão dessa
licença, nos termos do disposto pelo artigo 53.º do Decreto-Lei n.º 310/2002,
de 18 de dezembro na sua redação em vigor e do artigo 110.º do
Regulamento de Taxas do Município de Loures; --------------------------------------
E. A utilização e aproveitamento de domínio municipal estão sujeitos ao
pagamento de uma taxa, pelos requerentes, nos termos da alínea f) do
artigo 68.º do Regulamento de Taxas do Município de Loures; -------------------
F. A área utilizada para a realização da atividade é de 3720,47 m2, durante 02
dias, pelo que seria devido o pagamento da taxa municipal no valor de €
1.264,00; -----------------------------------------------------------------------------------------
G. O Agrupamento 895 de São João da Talha, do Corpo Nacional de Escutas,
requereu ainda a isenção de taxas, nos termos do número 11 do artigo 5.º
do Regulamento de Taxas do Município de Loures, ao abrigo do estatuto de
utilidade pública que lhe foi reconhecida mediante declaração de 21 de junho
de 1983, publicada no Diário da República – 2ª Série, nº 177, de 3 de agosto
de 1983; -------------------------------------------------------------------------------------------
H. Em virtude deste reconhecimento de utilidade pública, ao abrigo e nos
termos da alínea a) n.º 1 do artigo 5.º do Regulamento de Taxas do
Município de Loures, a Câmara Municipal de Loures pode deliberar isentar o
Agrupamento 895 de São João da Talha, do Corpo Nacional de Escutas, do
pagamento de taxas municipais; ----------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------
60/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da alínea a) do n.º 1 do artigo 5.º
do Regulamento de Taxas do Município de Loures, aprovar a isenção do
pagamento de taxa municipal no valor global de € 1.264,00 devida pelo
Agrupamento 895 de São João da Talha, do Corpo Nacional de Escutas, pela
utilização e aproveitamento de domínio municipal, nos termos da alínea f) do
artigo 68.º do Regulamento de Taxas do Município de Loures, no âmbito da
realização de um acampamento, com a duração de 02 dias, no Parque Urbano
de Santa Iria de Azóia. (…)” --------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO ONZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 71/2018- SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
PAGAMENTO DE TAXAS PELA UTILIZAÇÃO DO PARQUE URBANO DE
SANTA IRIA DE AZOIA, AO CORPO NACIONAL DE ESCUTAS -
AGRUPAMENTO 895 DE SÃO JOÃO DA TALHA ---------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Veio o Agrupamento 895 de São João da Talha do Corpo Nacional de
Escutas, solicitar autorização para a realização de acampamento no Parque
Urbano de Santa Iria de Azóia, nos dias 25 e 26 novembro de 2017,
contando com a presença de 30 participantes; ----------------------------------------
B. O Corpo Nacional de Escutas é uma organização reconhecida pela World
Association of Girl Guides and Girl Scouts e pela World Organization of the
Scout Movement, pelo seu caráter particular, bem como pelo seu relevante
papel social, educativo e de voluntariado; -----------------------------------------------
C. Ao abrigo do disposto pelo n.º 4 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 310/2002,
de 18 de dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 51/2015, de 13 de abril, a
realização de acampamentos pelas entidades reconhecidas pelas
organizações mencionadas em B. fica isenta de licenciamento e sujeita
apenas a comunicação prévia à câmara municipal, ao delegado de saúde e
61/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
ao comandante da PSP ou da GNR, consoante os casos, bem como à
autorização do proprietário do prédio, sem prejuízo do cumprimento das
regras a que se refere o Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de junho, na sua
atual redação; -----------------------------------------------------------------------------------
D. A isenção de licenciamento da atividade de acampamento ocasional implica,
necessariamente, a isenção da taxa que recai sobre a emissão dessa
licença, nos termos do disposto pelo artigo 53.º do Decreto-Lei n.º 310/2002,
de 18 de dezembro na sua redação em vigor e do artigo 110.º do
Regulamento de Taxas do Município de Loures; --------------------------------------
E. A utilização e aproveitamento de domínio municipal estão sujeitos ao
pagamento de uma taxa, pelos requerentes, nos termos da alínea f) do
artigo 68.º do Regulamento de Taxas do Município de Loures; -------------------
F. A área utilizada para a realização da atividade é de 3720,47 m2, durante 02
dias, pelo que seria devido o pagamento da taxa municipal no valor de €
1.264,00; ------------------------------------------------------------------------------------------
G. O Agrupamento 895 de São João da Talha, do Corpo Nacional de Escutas,
requereu ainda a isenção de taxas, nos termos do número 11 do artigo 5.º
do Regulamento de Taxas do Município de Loures, ao abrigo do estatuto de
utilidade pública que lhe foi reconhecida mediante declaração de 21 de junho
de 1983, publicada no Diário da República – 2ª Série, nº 177, de 3 de agosto
de 1983; -------------------------------------------------------------------------------------------
H. Em virtude deste reconhecimento de utilidade pública, ao abrigo e nos
termos da alínea a) n.º 1 do artigo 5.º do Regulamento de Taxas do
Município de Loures, a Câmara Municipal de Loures pode deliberar isentar o
Agrupamento 895 de São João da Talha, do Corpo Nacional de Escutas, do
pagamento de taxas municipais; ----------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da alínea a) do n.º 1 do artigo 5.º
do Regulamento de Taxas do Município de Loures, aprovar a isenção do
pagamento de taxa municipal no valor global de € 1.264,00 devida pelo
Agrupamento 895 de São João da Talha, do Corpo Nacional de Escutas, pela
utilização e aproveitamento de domínio municipal, nos termos da alínea f) do
artigo 68.º do Regulamento de Taxas do Município de Loures, no âmbito da
62/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
realização de um acampamento, com a duração de 02 dias, no Parque Urbano
de Santa Iria de Azóia. (…)” --------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DOZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 72/2018- SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO
PAGAMENTO DE TAXAS PELA UTILIZAÇÃO DO PARQUE URBANO DE
SANTA IRIA DE AZOIA, AO CORPO NACIONAL DE ESCUTAS -
AGRUPAMENTO 895 DE SÃO JOÃO DA TALHA ---------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Veio o Agrupamento 895 de São João da Talha do Corpo Nacional de
Escutas, solicitar autorização para a realização de acampamento no Parque
Urbano de Santa Iria de Azóia, nos dias 16 e 17 de dezembro de 2017,
contando com a presença de 12 participantes; ----------------------------------------
B. O Corpo Nacional de Escutas é uma organização reconhecida pela World
Association of Girl Guides and Girl Scouts e pela World Organization of the
Scout Movement, pelo seu caráter particular, bem como pelo seu relevante
papel social, educativo e de voluntariado; -----------------------------------------------
C. Ao abrigo do disposto pelo n.º 4 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 310/2002,
de 18 de dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 51/2015, de 13 de abril, a
realização de acampamentos pelas entidades reconhecidas pelas
organizações mencionadas em B. fica isenta de licenciamento e sujeita
apenas a comunicação prévia à câmara municipal, ao delegado de saúde e
ao comandante da PSP ou da GNR, consoante os casos, bem como à
autorização do proprietário do prédio, sem prejuízo do cumprimento das
regras a que se refere o Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de junho, na sua
atual redação; -----------------------------------------------------------------------------------
D. A isenção de licenciamento da atividade de acampamento ocasional implica,
necessariamente, a isenção da taxa que recai sobre a emissão dessa
63/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
licença, nos termos do disposto pelo artigo 53.º do Decreto-Lei n.º 310/2002,
de 18 de dezembro na sua redação em vigor e do artigo 110.º do
Regulamento de Taxas do Município de Loures; --------------------------------------
E. A utilização e aproveitamento de domínio municipal estão sujeitos ao
pagamento de uma taxa, pelos requerentes, nos termos da alínea f) do
artigo 68.º do Regulamento de Taxas do Município de Loures; -------------------
F. A área utilizada para a realização da atividade é de 3720,47 m2, durante 02
dias, pelo que seria devido o pagamento da taxa municipal no valor de €
1.264,00; -----------------------------------------------------------------------------------------
G. O Agrupamento 895 de São João da Talha, do Corpo Nacional de Escutas,
requereu ainda a isenção de taxas, nos termos do número 11 do artigo 5.º
do Regulamento de Taxas do Município de Loures, ao abrigo do estatuto de
utilidade pública que lhe foi reconhecida mediante declaração de 21 de junho
de 1983, publicada no Diário da República – 2ª Série, nº 177, de 3 de agosto
de 1983; -------------------------------------------------------------------------------------------
H. Em virtude deste reconhecimento de utilidade pública, ao abrigo e nos
termos da alínea a) n.º 1 do artigo 5.º do Regulamento de Taxas do
Município de Loures, a Câmara Municipal de Loures pode deliberar isentar o
Agrupamento 895 de São João da Talha, do Corpo Nacional de Escutas, do
pagamento de taxas municipais; ----------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da alínea a) do n.º 1 do artigo 5.º
do Regulamento de Taxas do Município de Loures, aprovar a isenção do
pagamento de taxa municipal no valor global de € 1.264,00 devida pelo
Agrupamento 895 de São João da Talha, do Corpo Nacional de Escutas, pela
utilização e aproveitamento de domínio municipal, nos termos da alínea f) do
artigo 68.º do Regulamento de Taxas do Município de Loures, no âmbito da
realização de um acampamento, com a duração de 02 dias, no Parque Urbano
de Santa Iria de Azóia. (…)” --------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
64/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
PONTO TREZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 73/2018- SUBSCRITA
PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ACEITAÇÃO, A
BENEFÍCIO DE INVENTÁRIO, DA DOAÇÃO DE ACERVO BIBLIOGRÁFICO,
POR PARTE DE JOSÉ DA CUNHA BARROS --------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Os Municípios têm atribuições nos domínios do património e da cultura
(alínea e), nº 2 do artigo 23°, do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de
setembro, na sua redação atual), incumbindo-lhes o conhecimento, estudo,
proteção, valorização e divulgação do património cultural (nº 3 do artigo 3º
da Lei n.º 107/2001, de 08 de setembro); -----------------------------------------------
B. Foi manifestada pelo Exmo. Sr. Professor José da Cunha Barros a vontade
de doação ao Município do acervo documental descrito na informação
registada sob o nº E/109484/2017, com vista à sua incorporação no fundo
bibliográfico da Rede de Bibliotecas Municipais de Loures, designadamente
na Biblioteca Municipal Ary dos Santos, em Sacavém; ------------------------------
C. A aceitação da proposta de doação permitirá valorizar e atualizar o acervo
documental da Rede de Bibliotecas de Loures. ----------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. j) do nº 1 do
artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro, na sua redação
atual, aprovar a aceitação, a título de inventário, da doação do acervo
bibliográfico descrito no documento registado com o nº E/109484/2017, em
anexo, cujo valor total se estima em 840,00€ (oitocentos e quarenta euros) e
que se destina a incorporar o fundo bibliográfico da Rede de Bibliotecas
Municipais de Loures.” ----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Senhor Presidente, gostaria de deixar
uma sugestão. Aliás, penso que já é a segunda ou terceira vez que esta
65/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
bancada o faz, em prol do bom funcionamento dos serviços. Assim, pelas
questões jurídicas que envolvem as doações e pela possibilidade de deduções
que, depois, envolvem, queríamos sugerir, que a Câmara Municipal de Loures,
criasse um termo de doação, como é prática em outros municípios, onde o
próprio pode discriminar, por exemplo, no caso de uma biblioteca, os livros, os
“cd’s”, os “dvd’s”, a quantidade e o valor aproximado. Depois, seria feita a
avaliação e os serviços preencheriam um formulário, também, com este termo.
Sabemos que o processo tem alguns formalismos, mas entendemos que, até
pelo impacto, deveríamos ter um termo de doação que facilitasse o processo,
que fosse mais rápido e expedito, e que nos protegesse a nós, em relação ao
valor daquilo que é doado. ----------------------------------------------------------------------
Não obstará, hoje, a nossa votação nesta Câmara, mas gostávamos de deixar
essa sugestão aos serviços, de que pudessem preparar um termo de doação,
que já é prática em alguns municípios, que poderia ajudar ao funcionamento do
ato em si. ---------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, obrigado pela sugestão.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO CATORZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 74/2018-
SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A
APLICAÇÃO, AO PAVILHÃO DO ORIENTE DOS VALORES PRATICADOS
NOS PAVILHÕES PAZ E AMIZADE, ANTÓNIO FELICIANO BASTOS E JOSÉ
GOUVEIA, PELA SUA UTILIZAÇÃO ---------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. O Pavilhão do Oriente, pavilhão municipal situado na localidade de
Moscavide, inaugurado a 16 de julho de 2017, é o mais recente equipamento
desportivo do concelho; ----------------------------------------------------------------------
66/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
B. Juntamente com os pavilhões Paz e Amizade, António Feliciano Bastos e
José Gouveia, integra o conjunto de equipamentos desportivos sob
propriedade e gestão municipais; ----------------------------------------------------------
C. Se torna necessária a uniformização do valor a pagamento pela utilização do
espaço, com os restantes pavilhões desportivos municipais. ----------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. e) do nº 1 do
artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação
atual, aprovar para o Pavilhão do Oriente, a aplicação dos valores referidos nos
números 1.2 e 1.3 infra indicados em (…) tabela aprovada em reunião ordinária
do Executivo Municipal de 22.08.2012. (…)” -----------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª. IVONE GONÇALVES: Senhor Presidente, uma vez que
o Pavilhão do Oriente, ainda não está disponibilizado no “site” dos
equipamentos desportivos da Câmara, gostaria de saber se, o mesmo, já está
em funcionamento. --------------------------------------------------------------------------------
Senhor Presidente, nos movimentos do “Webdoc” há uma informação que
refere “(…) Informa-se, no entanto, que não foi emitido qualquer parecer sobre
a natureza da prestação que reveste o pagamento pela utilização dos pavilhões
(…)”. Gostaria de saber se essa questão foi sanada, uma vez que, depois,
remete para reunião de Câmara? -------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. VICE-PRESIDENTE: Senhora Vereadora, quanto à sua primeira
questão, agradeço a sua chamada de atenção. De facto, há aqui um lapso,
esse pavilhão ainda não foi incluído, mas está em funcionamento. Tem
atividade regular, está a ser cedido a entidades terceiras, já tiveram lá lugar
várias iniciativas, iniciativas municipais, também, entre outras, uma grande feira
de modelismo. Portanto, a atividade desportiva funciona naquele espaço. -------
De qualquer forma, de facto, há esse lapso, o qual será corrigido o mais
67/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
rapidamente possível, incluindo no “site” a referência à essência deste espaço.
Relativamente à outra questão, de momento, não lhe consigo confirmar se
essa questão foi sanada ou não. Parto do princípio que tudo estará em
conformidade, no entanto, solicitava autorização ao senhor Presidente para
que o senhor Diretor do Departamento de Cultura, Desporto e Juventude
prestasse os esclarecimentos necessários. ------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CULTURA, DESPORTO E
JUVENTUDE, DR. ALFREDO SANTOS: Senhora Vereadora, isto é um parecer
interno que a nossa jurista precisava, para elaborar a Proposta. Como o
parecer demorou mais dias do que era previsível, ela registou no “Webdoc”,
para se saber o que é que se estava a passar. Mas está tudo esclarecido e em
conformidade. ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO QUINZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 75/2018 - SUBSCRITA
PELA SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A
TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES PARCEIRAS, NO
ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMÍLIA - PROLONGAMENTO DE
HORÁRIO --------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Cabe ao Município o desenvolvimento do Serviço de Apoio à Família, que
em colaboração com diversas entidades realiza as atividades do serviço de
AAAF-Prolongamento de horário nos jardins-de-infância de alguns
equipamentos escolares do Concelho de Loures no decorrer do presente
ano letivo 2017/2018. -------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do art.º 33, nº 1, alínea hh) da Lei
nº 75/2013 de 12 de setembro, a aprovação de transferência de verbas às
68/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
diversas entidades parceiras de AAAF-Prolongamento de horário, referente aos
meses de novembro e dezembro de 2017, conforme quadro infra: ------------------
Nº
Identificação
Fiscal
Entidade Equipamento Novembro Dezembro Total
(inscritos) Total €
501 400 206 Associação O
Saltarico
EB Flamenga 10 11 21 650,79 €
EB Fernando
Bulhões 45 45 90 2.789,10 €
501 926 712 APEE EB1/JI
Alto da Eira
EB Alto da
Eira 46 46 92 2.851,08 €
503 058 793
APEE da
Escola Primária
n.º3 de Loures
EB
Fanqueiro 88 88 176 5.454,24 €
503 845 531 APEE EB1/JI
do Infantado
EB do
Infantado 80 80 160 4.958,40 €
503 903 051
Irmandade da
Santa Casa
Misericórdia de
Loures
J.I. da
Manjoeira 12 12 24 743,76 €
Nº
Identificação
Fiscal
Entidade Equipamento Novembro Dezembro Total
(inscritos) Total €
504 949 853 APEE da EB n.º 3 da
Bobadela
EB N.º 3 da
Bobadela 19 19 38 1.177,62 €
505 361 736 APEE do JI da Bobadela JI da
Bobadela 49 49 98 3.037,02 €
505 293 447 APEE da EB n.º 1 da
Bobadela
EB N.º 1 da
Bobadela 22 22 44 1.363,56 €
501 354 760 Jardim de Infância O
Nosso Mundo
JI da
Apelação 43 46 89 2.758,11 €
EB n.º 1
Apelação 20 20 40 1.239,60 €
69/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
502 346 841 Centro Social D. Nuno
Álvares Pereira
EB Fetais 38 38 76 2.355,24 €
EB Quinta
das Mós 26 26 52 1.611,48 €
EB n.º 1 de
Camarate 33 32 65 2.014,35 €
509 065 686 APEE da EB1/JI da
Fonte Santa
EB da Fonte
Santa 46 46 92 2.851,08 €
501 683 755
Centro Social e
Paroquial de S. Pedro de
Lousa
EB Cabeço
de
Montachique
15 15 30 929,70 €
JI de
Salemas 6 6 12 371,88 €
EB Lousa 23 22 45 1.394,55 €
Nº
Identificação
Fiscal
Entidade Equipamento Novembro Dezembro Total
(inscritos) Total €
505 426 390 APEE Agrupamento
Gen. Humberto Delgado
EB Quinta do
Conventinho 50 47 97 3.006,03 €
EB St.º
António
Cavaleiros
33 33 66 2.045,34 €
504 927 493 APEE da EB1/JI da
Portela
EB da
Portela 72 72 144 4.462,56 €
505 136 562 APEE da EB/JI do Prior
Velho
EB do Prior
Velho 67 66 133 4.121,67 €
503 389 684 APEE da EB1 N.º 4 de
São João da Talha
EB N.º1 São
João da
Talha
17 18 35 1.084,65 €
EB N.º2 São
João da
Talha
3 3 6 185,94 €
70/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZASSEIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 76/2018-
SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA
APROVAR A TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES
PARCEIRAS, NO ÂMBITO DO SERVIÇO DE APOIO À FAMÍLIA –
FORNECIMENTO DE REFEIÇÕES ESCOLARES ---------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. Cabe aos municípios o desenvolvimento do serviço de ação social escolar,
traduzindo-se, para além de outras, na gestão de refeitórios escolares
especificamente na vertente de fornecimento de refeições escolares, no
âmbito dos Protocolos deliberados por unanimidade na 3.ª Reunião ordinária
de 02/02/2011, sob Proposta n.º 35/2011; ----------------------------------------------
B. É necessária a transferência de verbas com o objetivo de suportar as
despesas efetuadas no Serviço de Apoio à Família, nomeadamente às
entidades que em colaboração com o Município se disponibilizaram a
fornecer as refeições aos alunos e crianças a frequentarem as respetivas
escolas do 1.º ciclo do ensino básico e jardins-de-infância, em alguns
equipamentos escolares do Concelho de Loures. -------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do art.º 33, nº 1, alínea hh) da Lei
nº 75/2013 de 12 de setembro, a aprovação de transferência de verbas às
EB N.º4 São
João da
Talha
13 13 26 805,74 €
EB Vale
Figueira 3 3 6 185,94 €
Total 879 878 1.757 54.449,43
€”
71/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
diversas entidades parceiras no Serviço de Apoio à Família – fornecimento de
refeições, referente aos meses de outubro, novembro e dezembro de 2017,
conforme quadro infra: ---------------------------------------------------------------------------- Nº
Identificação
Fiscal
Entidade Equipamento Outubro Novembro Dezembro Total Total €
EB Infantado (JI) 1.775 1.765 1.029
EB Infantado (1º ciclo) 5.621 5.747 2.915
501 391 509Centro Popular Infantil
"Nascer do Sol"EB Nº2 Bobadela 1.863 1.792 1.015 4.670 14.010,00 €
503 666 602Associação "Cantinho da Pequenada"
EB Frielas 1.177 1.222 670 3.069 9.207,00 €
EB do Zambujal (JI) 800 764 372
EB do Zambujal (1º ciclo) 703 735 415
501 513 671Associação Comunitária de Reformados, Pensionistas e Idosos de Sacavém
JI de Quinta de São José 749 721 398 1.868 5.772,12 €
12.688 12.746 6.814 32.248 96.912,12 €Total
503 845 531Associação de Pais e Enc. de Educação do EB1/JI do Infantado
18.852 56.556,00 €
503 180 360
Associação de Reformados
Pensionistas e Idosos de São Julião do Tojal
3.789 11.367,00 €
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANTÓNIO MARCELINO: Senhor Presidente, nós temos
vindo a monitorizar o acompanhamento das refeições escolares e, obviamente,
nunca falamos nestas que são contratualizadas com parceiros locais. -------------
Já tínhamos solicitado, que nos fizessem chegar o ponto de situação, em
relação às refeições contratualizadas com a UNISELF – Sociedade de
Restaurantes Públicos e Privados SA, no sentido de nos serem
disponibilizados dados, quanto à evolução que tem vindo a ser feita, na nossa
opinião, positiva, relativamente à qualidade e quantidade do serviço de
refeições. Por isso, gostaríamos de reforçar o pedido de informação sobre essa
monitorização, porque nunca nos chegou qualquer informação sobre estes
parceiros locais. Um aspeto que eu acho que vale a pena considerarmos no
futuro, no sentido de promover um conjunto de parcerias locais, em todos os
contextos. -------------------------------------------------------------------------------------------
Há parceiros locais preparados para corresponder, de uma forma muito
positiva, e, porventura, mais eficaz, que outros que procuram ter uma dimensão
muito mais global, e, se, efetivamente esta avaliação que é feita do serviço
72/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
prestado por estas entidades, não tem sido mais favorável às crianças, às
famílias e, obviamente, às escolas. Era esta a questão que gostávamos de
colocar. -----------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhor Vereador, em relação
ao pedido de informação, estou a aguardar que termine a ronda que estou a
fazer pelos vários agrupamentos para, “in loco”, ouvir os pareceres de cada um
dos coordenadores de escola, relativamente à situação. Como faltam, apenas,
três agrupamentos, queria aguardar que estivessem todos, para, depois, lhe
dar um relatório completo e mais preciso sobre a situação, o qual lhe enviarei,
tão breve quanto possível. ----------------------------------------------------------------------
De qualquer modo, registo que, das dez reuniões que já tive, e dos dados que
fomos recolhendo, a situação está absolutamente normalizada, apesar de,
pontualmente, poder haver um caso ou outro, mas que resolvemos de imediato
com a empresa. Portanto, o saldo é bastante positivo, fruto do trabalho árduo
por parte dos vários envolvidos, dos técnicos do agrupamento e das pessoas
que trabalham diretamente na escola. Mas superámos todas as dificuldades
iniciais, que foram de alguma monta, e que nos preocuparam bastante. ---------
No que diz respeito a estas entidades, cada uma delas tem uma história
diferente. ---------------------------------------------------------------------------------------------
O motivo por se ter optado por adquirir as refeições a estas entidades e não a
outras, foram necessidades locais que exigiram que estas associações, e não
outras, fossem dando resposta às refeições servidas às crianças e não a
empresa que contratualizamos. ----------------------------------------------------------------
À semelhança do que acontece com os outros refeitórios, estes também são
acompanhados pelos nossos técnicos de agrupamento e pelas pessoas que
trabalham diretamente na escola. É uma avaliação que se faz, são diferentes
de caso para caso, são dados importantes e que, a seu tempo, terão que ser
avaliados, no âmbito mais global do fornecimento das refeições. --------------------
Também lhe quero dizer senhor Vereador, que algumas delas já têm alguma
dificuldade no serviço que prestavam inicialmente e estão a ponderar a
possibilidade de contratar outros serviços, o que, naturalmente, põe em causa
este protocolo. --------------------------------------------------------------------------------------
73/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
É uma avaliação que se tem que fazer constantemente, mas estes casos em
particular, têm, cada um deles, uma história, que levaram a que a solução se
mantivesse desta forma e não de outra, mas que está a ser constantemente
monitorizada naturalmente. ---------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZASSETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 77/2018-
SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA
APROVAR A TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA A ASSOCIAÇÃO DE
PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DOS ALUNOS DA ESCOLA
BÁSICA 1, Nº 1 DA BOBADELA ---------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. O Programa de Enriquecimento Curricular, no 1º ciclo do Ensino Básico
Público, nas Escolas do Município de Loures, é dinamizado por entidades
específicas que se constituíram como parceiras diretas do Município no
desenvolvimento deste programa, para o ano letivo 2017/2018; ------------------
B. O Decreto-Lei nº 144/2008, de 28 de julho, em especial o determinado no
seu artigo 12º, estabelece o quadro de transferência de atribuições e
competências para os Municípios em matéria de Educação, tendo sido
celebrado o Contrato de Execução entre o Ministério da Educação e a
Câmara Municipal de Loures, em 16 de setembro de 2008; -----------------------
C. O Decreto-Lei nº 169/2015, de 24 de agosto e a Portaria nº 644-A/2015, de
24 de agosto, definem as autarquias locais como uma das entidades
promotoras das atividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo do Ensino
Básico;---------------------------------------------------------------------------------------------
D. A Associação de Pais e Encarregados de Educação dos alunos da Escola
Básica 1 Nº 1 da Bobadela promove e dinamiza as atividades de
enriquecimento curricular nesta escola; --------------------------------------------------
74/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
E. A elevada taxa de ocupação dos equipamentos escolares, nomeadamente
em escolas onde predominam os regimes duplos, não permite que o
desenvolvimento das AEC, seja na íntegra, concretizado nas instalações do
próprio equipamento; --------------------------------------------------------------------------
F. Para permitir aos alunos o acesso às atividades de enriquecimento
curricular, a entidade parceira teve necessidade de arrendar instalações
físicas fora do estabelecimento de ensino. ---------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artigo n.º 33, n.º 1, alínea u), da
Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, com a redação dada pela Lei n.º 69/2015
de 16 de julho, aprovar a transferência de verba à Associação de Pais e
Encarregados de Educação dos alunos da Escola Básica 1 Nº 1 da Bobadela,
contribuinte n.º 505 293 447, no valor de 4.800,00€ (quatro mil e oitocentos
euros), para apoio ao arrendamento de instalações físicas. (…)” --------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZOITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 78/2018- SUBSCRITA
PELA SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A
TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA AS ENTIDADES PARCEIRAS NO
ACOMPANHAMENTO DAS REFEIÇÕES ESCOLARES -------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
No âmbito do Serviço de Apoio à Família, existem entidades que, em
colaboração com o Município, se disponibilizaram a efetuar o acompanhamento
do serviço de refeições escolares dos alunos do 1º ciclo do ensino básico, em
alguns equipamentos escolares do Concelho de Loures, no decorrer dos
meses de outubro a dezembro de 2017 – ano letivo 2017/2018 e ainda acertos
referentes ao ano letivo 2016/2017. ----------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
75/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artigo 33, nº. 1, alínea hh), da
Lei nº 75/2013 de 12 de setembro, aprovar a transferência de verbas às
entidades parceiras no acompanhamento do serviço de refeições escolares,
conforme abaixo indicado: -----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Entidade Equipamento
Educativo
Nº Aux/h
autorizadas
horas trabalhadas valor a
processar valor em €
Associação de Reformados
Pensionistas e Idosos S. Julião do
Tojal EB Zambujal 2 aux./2h
204h
1122€ (n.º cont. 503 180 360)
(outubro, novembro, dezembro)
1122€
Bússola da Brincadeira –
Associação de Pais
EB Loures 2 aux./2h
204h
1122€ (n.º cont. 509 497 810)
(outubro, novembro, dezembro)
1122€
Sítio da Belavista – Assoc. Pais e
Enc. Educação
(nº cont. 508 613 418)
EB Bela Vista
1 aux./2h
124h
682€
(setembro, outubro, novembro,
dezembro) 682€
Associação Escola comvida
(n.º cont. 508 265 339)
(setembro, outubro, novembro,
dezembro)
EB Fetais
2 aux./2h
208h
4543€
1144€
EB Quinta das Mós 2 aux./2h 198h
1089€
EB n.º1 Camarate 2 aux./2h 210h
1155€
EB n.º2 Camarate 1 aux./1h 56h
76/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
308€
EB n.º4 Camarate 1 aux./1h 44h
242€
EB n.º5 Camarate 1 aux./2h
110h
605€
Irmandade da Santa Casa
Misericórdia de Loures EB Manjoeira
2 aux./2h
204h
1122€
(nº cont. 503 903 051)
(outubro, novembro, dezembro)
1122€
Associação Cantinho da
Pequenada
EB Frielas 2 aux. /2h 204h
1122€
(n.º cont. 503 666 602)
(outubro, novembro, dezembro)
1122€
Assoc. Pais e Enc. Ed. alunos EB
nº 2 Loures – Mealhada
EB Nº 2 Loures
1 aux. /2h 126h
693€
(nº cont. 504 037 358)
(setembro, outubro, novembro e
dezembro)
693€
Assoc. Pais e Enc. Ed. da EB
Covina
EB Covina
1 aux. /2h 162h
891€
(n.º cont. 507 602 838)
(meses setembro, outubro,
novembro e dezembro)
891€
126h 693€
77/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
Assoc. Pais e Enc. Educação da
EB n.º 4 São João da Talha
(nº cont. 503 389 684)
(setembro, outubro, novembro,
dezembro)
EB N.º1 2 aux./2h
A partir de dia13
nov+1aux./2h30
3 aux./2h30
420h
8030€
São João Talha 2310€
EB Nº 2 2 aux./2h
A partir de13/11
2aux./2h30
350h
São João Talha 1925€
EB n.º4 3 aux./2h
A partir de13/11
3aux./2h30
520h
São João Talha 2860€
EB Vale Figueira
1 aux./2,30h
A partir de13/11
1aux./2h30
170h
935€
Assoc. Pais e Enc Educação da
EB nº 3 Bobadela
EB nº 3 Bobadela
2 aux. /2h
436h30m
2400,75€ (n.º cont. 504 949 853)
(acertos abril a julho, outubro,
nvembro, dezembro)
2400,75€
Assoc. Pais e Enc. Ed. da EB
Portela da Azóia
EB Nº 5 Stª Iria
de Azóia
1 aux. /2h
(n.º cont. 508 384 320)
(setembro, outubro, novembro,
dezembro)
693€
Associação de Pais e Enc.
Educação EB Alto da Eira
EB Alto Eira 4 aux./2h
168h
924€
(n.º cont. 501 926 712)
(outubro) 924€
EB Prior Velho 3 aux./2h 1683€
78/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
Assoc. Pais e Enc. Ed. da EB Prior
Velho
(n.º cont. 505 136 562)
(outubro, novembro, dezembro)
306h
1683€
Associação “O Saltarico”
(n.º cont. 501 400 206)
(outubro)
EB Fernando
Bulhões 2 aux./2h
84h
462€
924€
EB Flamenga 2 aux./2h
84h
462€
Associação de Pais e Enc. Educação
Agrupamento de Escolas Catujal-Unhos
(n.º cont. 502 368 845)
(outubro, novembro e dezembro)
EB Nº1 e Nº 3 Unhos
2 aux./2,30h
227h
1248,50€
2365€
EB Unhos 2 aux./2h
203h
1116,50€
Centro Social e Paroquial de S. Pedro
de Lousa
(n.º cont. 501 683 755)
(outubro, novembro e dezembro)
EB Lousa
1 aux./2h
2 aux/2h (a
partir de 1/10)
204h
1122€
2904€ JI Salemas
2 aux./2h
204h
1122€
EB Cabeço
Montachique
1 aux./2h
120h
79/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
IPSS “O Nosso Mundo”
(nº cont. 501 354 760) EB Apelação
1 aux./2h
94h 45h
247,50€
764,50€ (outubro, novembro,
dezembro) 517€
660€
Associação de Pais e Enc. Educação
EBI Bobadela
(n.º cont. 509 368 212)
(outubro, novembro, dezembro)
EB Bobadela 2 aux./2h
204h
1122€
1122€
Entidades Equipamento
Educativo
Nº Aux/h
autorizadas
horas
trabalhadas
Reforço
PND
Valor a
processar
valor em € horas/valor
em €
Assoc. Pais e Enc. Educação do
Agrupamento Escolas General
Humberto Delgado
EB Santo António
Cavaleiros
2 aux./2h
1 aux./3h
256h30m
1410,75€
213h
3704,25€
1171,50€
(n.º cont. 505 426 390)
EB Conventinho 2 aux./2h
204h
1122€
(acertos julho, acertos apoio a NEE
setembro, outubro, novembro e
dezembro)
32.342,
4.468,75
80/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
Entidade Equipamento Educativo Nº Aux/h
autorizadas
horas trabalhadas valor a processar
valor em €
União das Freguesias de
Moscavide e Portela EB Dr. Catela Gomes 1 aux./2h
84h
924€ 462€
(n.º cont. 510 838 162) EB Quinta da Alegria 1 aux./2h
84h
(outubro, novembro) 462€
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DEZANOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 79/2018-
SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA
APROVAR A ELIMINAÇÃO DE CONJUNTOS DOCUMENTAIS E BOLETINS
DE VOTO NÃO UTILIZADOS OU INUTILIZADOS REFERENTE AO ÚLTIMO
ATO ELEITORAL ----------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. O n.º 3 do artigo 6.º do Regulamento Arquivístico Para as Autarquias Locais,
aprovado pela Portaria n.º 412/2001, de 17 de abril, determina a “eliminação
dos documentos (…) logo após o cumprimento dos prazos de conservação
administrativa”; ---------------------------------------------------------------------------------
B. Os prazos de conservação a que devem obedecer a conservação
permanente ou a eliminação de documentos constam no Anexo I – Tabela
de Seleção - do referido Regulamento, alterado pela Portaria n.º 1253/2009,
de 14 de outubro, e se contam a partir da data final dos procedimentos
administrativos (n.º 3 do artigo 2º do Regulamento); --------------------------------
C. Encontravam-se depositados na garagem anexa ao Arquivo 314 livros de
registo de receita eventual com as datas extremas de 1933-1985, com 100
924€”
81/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
metros lineares, com pareceres da Divisão de Gestão Financeira e da
Divisão de Gestão Documental e Arquivo, no sentido de que os mesmos não
detêm qualquer valor administrativo ou probatório, encontrando-se a
informação constante dos mesmos, sintetizada nas séries de conservação
permanente, (Planos de Atividades e Orçamento – ref. 213; e Relatórios de
Atividades e Contas de Gerência – ref. 218) sendo certo que aquele conjunto
documental não faz parte da Tabela de Seleção anexa ao Regulamento
Arquivístico, pelo que foi elaborado Relatório de Avaliação da
Documentação Acumulada, o qual foi submetido à Direção-Geral do Livro,
dos Arquivos e das Bibliotecas tendo em vista a concessão de autorização
expressa de eliminação, nos termos do n.º 5 do artigo 6º do Regulamento
referido, que autorizou a eliminação – Processo n.º 3/DGDA/2017; -------------
Considerando, ainda, que: ----------------------------------------------------------------------
D. Foi realizada a avaliação da série “Aquisições de bens e serviços por ajuste
direto”, referente aos anos de 1984 a 1997, tendo-se concluído que já
decorreu o prazo de conservação administrativa, uma vez que aqueles
processos se encontram concluídos há mais de 10 (dez) anos, tendo as
unidades orgânicas relevantes (Divisão Contratação e Aprovisionamento,
Divisão Gestão Financeira e Gabinete de Auditoria Interna) emitido
pareceres que concluem pela desnecessidade da conservação daqueles
procedimentos, podendo, consequentemente, proceder-se à sua eliminação
– Processo n.º 1/DGDA/2018; --------------------------------------------------------------
Considerando também:---------------------------------------------------------------------------
E. Teve lugar no passado dia 1 de outubro de 2017 a Eleição dos Órgãos das
Autarquias Locais - 2017, sendo que nos termos do n.º 2 do artigo 95.º da
Lei Eleitoral dos Órgãos das Autarquias Locais (LEOAL), os boletins de voto
não utilizados ou inutilizados pelos eleitores foram remetidos, após
realização do ato eleitoral, ao Presidente da Câmara, num volume de 15,5
metros lineares, sendo entendimento jurídico perfilhado nas anotações ao
artigo 129.º da mencionada LEOAL, na edição Anotada e Comentada, pág.
342 da obra Lei Eleitoral dos Órgãos das Autarquias Locais, distribuída pela
Comissão Nacional de Eleições que pela aplicação dos artigos 137.º, 138.º e
152.º desse diploma legal, a destruição de tais boletins deverá ter lugar logo
82/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
que esgotado o prazo de interposição de recursos contenciosos relativos ao
ato eleitoral, prazo esse que já se encontra esgotado, e sem a verificação de
qualquer impugnação. ------------------------------------------------------------------------
Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------
A Câmara Municipal delibere, ao abrigo do artigo 6.º do Regulamento
Arquivístico, já referido, bem como ao abrigo dos artigos 137.º, 138.º e 152.º da
LEOAL, aprovar: -----------------------------------------------------------------------------------
1. A eliminação e remoção dos inerentes suportes informáticos, dos seguintes
conjuntos documentais: ----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
N.º de referência da Tabela Título da série e/ou subsérie Suporte Data extremas
- Livros de registo mensal de
receita Papel e Digital 1934-1985
95 Aquisição de bens e serviços
por ajuste direto Papel e Digital 1984-1997
2. A conservação permanente dos Livros de Receita Eventual referentes ao
Ano de 1933, para memória futura; -------------------------------------------------------
3. A eliminação dos boletins de voto não utilizados e/ou inutilizados
respeitantes ao ato eleitoral para Eleição dos Órgãos das Autarquias Locais
– 2017. (…)” -------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª. SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, gostaria de
apresentar um pedido de esclarecimento que, provavelmente, acho que estará
em condições de me dar. Não teria que ser acrescentado a esta
documentação, o auto de abate? --------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, penso que o auto de
abate, é posterior à aprovação. Portanto, neste momento, não existe, porque
ainda não se procedeu ao respetivo ato de aprovação da Proposta. ----------------
83/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
O VEREADOR, SR. ANTÓNIO MARCELINO: Senhor Presidente, a questão
que eu queria colocar, tem a ver com os boletins de voto. Senhor Presidente,
eu não tinha conhecimento que a eliminação dos boletins de voto não utilizados
ou inutilizados, tinham que vir à Câmara Municipal para deliberação, até porque
já decorreram outros atos eleitorais, onde isso não se verificou. Além disso,
este procedimento decorre de uma Lei própria, a Lei Orgânica número um, de
dois mil e um. ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, penso que esta questão
decorre da Lei, e é por isso que a trazemos aqui. É essa a interpretação e a
informação que temos dos serviços.----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANTÓNIO MARCELINO: Senhor Presidente, permita-me
citar o regime jurídico, nomeadamente, o artigo cento e trinta e oito, que no
número um, refere: “(…) Os restantes boletins de voto, devidamente
empacotados e lacrados, são confiados à guarda do juiz de direito da comarca.
(…)”, e no número dois “(…) Esgotado o prazo para a interposição dos
recursos contenciosos, ou decididos definitivamente estes, o juiz promove a
destruição dos boletins. (…)”. ------------------------------------------------------------------
E este artigo, decorre do número dois, do artigo cento e trinta e sete, que faz
referência aos boletins que são entregues em tribunal, nomeadamente: “(…)
são remetidos em sobrescrito, que deve ser, depois de fechado, lacrado e
rubricado pelos membros da mesa e delegados dos partidos, de modo que as
rubricas abranjam o sobrescrito e a pala fechada (…)”. Portanto, não fala, em
lado nenhum, na Câmara Municipal. ---------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, irei, de seguida, dar
a palavra ao senhor Diretor do Departamento de Gestão e Modernização
Administrativa, doutor Júlio Ribeiro, que é o responsável pelo processo eleitoral
aqui na Câmara, para esclarecer esta questão. -------------------------------------------
84/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE GESTÃO E MODERNIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA, DR. JÚLIO RIBEIRO: Senhor Vereador, relativamente à
questão dos boletins de voto não utilizados e inutilizados pelos eleitores, a Lei
eleitoral não prescreve, expressamente, qual é o destino que lhes é dado,
desde que ultrapassada a finalidade do ato eleitoral. ------------------------------------
O que nós fizemos, pela interpretação extensiva da Lei eleitoral, que prevê a
eliminação dos boletins de voto válidos do ato eleitoral, e que são destinados
ao tribunal, prevendo que seja determinada a sua eliminação, na interpretação
extensiva que fizemos da Lei. Portanto, estamos a propor a aprovação da
eliminação dos boletins inutilizados e dos não utilizados pelos eleitores, para
poder ser feita, de facto, a eliminação dessa documentação. -------------------------
Para todos os efeitos, é um ativo patrimonial, porque a Câmara pagou-os. É
uma documentação que não tem uma utilidade manifesta para ser utilizada.
Por isso, estamos a propor que a Câmara autorize a sua eliminação, por
interpretação extensiva da Lei eleitoral. -----------------------------------------------------
Como do ponto de vista da regulamentação das competências dos órgãos
autárquicos a nenhum Órgão foi atribuída essa competência e, assim, por
defeito, tem que ser a Câmara a decidir sobre essa matéria. -------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Penso que isto é uma prática saudável,
porque estes documentos têm mesmo que ser destruídos, porque, qualquer
outro fim, pode prestar-se a problemas no futuro e a más interpretações. Por
isso penso que é uma boa decisão e abatemos este ativo ao nosso património.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. NUNO DIAS: Senhor Presidente, deixava aqui a sugestão,
de se pedir um parecer à CNE – Comissão Nacional de Eleições, para se saber
o que fazer com esses boletins de voto não utilizados e inutilizados e se o seu
abate, tem que vir, efetivamente, a Reunião de Câmara. ------------------------------
Porque, senhor Presidente, segundo a interpretação da própria CNE, devem
ser destruídos e acompanhados no auto de abate, mas sem precisarem de vir
ao Órgão Deliberativo, para tomar essa decisão. Além disso, tenho dúvidas que
seja um ativo patrimonial. ------------------------------------------------------------------------
85/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, sem prejuízo de
posteriores avaliações, e de se verificar essa prática noutros atos eleitorais,
penso que fazemos bem em tomar esta deliberação. -----------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, propunha que
deliberássemos o ponto vinte, déssemos a palavra ao público e, depois,
voltávamos ao ponto dois. -----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO VINTE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 80/2018- SUBSCRITA
PELO SR. VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A
ATRIBUIÇÃO DE APOIO FINANCEIRO À ASSOCIAÇÃO PARA O ENSINO
PROFISSIONAL EM TRANSPORTES E LOGÍSTICA - AEPTL ----------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------
A. O Município de Loures, como um dos associados da Associação para o
Ensino Profissional em Transportes e Logística - AEPTL, conjuntamente com
a Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias
- ANTRAM e a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações -
FECTRANS, reconhece o Instituto Profissional de Transportes - IPTrans,
como um estabelecimento de ensino profissional no concelho de Loures,
destacando-se pela sua contribuição para a formação integral de jovens e
adultos, proporcionando-lhes preparação adequada para o exercício
profissional qualificado, com vista a uma inserção socioprofissional adaptada
ao mercado de trabalho; ----------------------------------------------------------------------
B. O IPTrans das várias medidas preconizadas nos últimos 3 anos, pela
Direção, Diretores Executivos e Corpo Docente, que começam a ter
repercussões bastante positivas na viabilidade desta escola profissional, a
86/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
nível educativo, salienta-se a grande aposta na promoção e divulgação,
dada a competitividade atualmente existente com o ensino regular, que
promovem igualmente cursos de ensino profissional, como uma instituição
que assegura a qualificação do capital humano no concelho de Loures,
assente em padrões de orientação e acompanhamento, construindo
soluções formativas integradas e competências técnicas qualificadas,
fomentando percursos diversificados; ----------------------------------------------------
C. O IPTrans tem desenvolvido a sua atividade, numa relação de grande
proximidade e parcerias com o tecido empresarial do Concelho, associações
e entidades públicas, que promovem e interagem com este sistema de
ensino, valorizando e reforçando a articulação entre a educação escolar e a
formação profissional, contribuindo para a consolidação deste projeto
educativo, em termos do seu modelo conceptual e organizacional;--------------
D. Foi um dos grandes objetivos do IPTrans, durante o ano letivo de 2016/2017
e no que se encontra a decorrer, dar continuidade e sedimentar uma
estratégia de reforço do reposicionamento desta escola, no seio do ensino
profissional no que respeita à qualificação inicial e contínua na vertente dos
transportes e logística, assim como noutras áreas, prosseguindo com a
diversificação da oferta educativa cujo retorno efetivo está demonstrado com
o aumento anual do número total de alunos nos últimos 3 anos, passando de
78 para 215; -------------------------------------------------------------------------------------
E. É do conhecimento público as grandes dificuldades financeiras que as
escolas profissionais a nível nacional atravessam, nomeadamente o
IPTrans, referência nacional ao nível dos transportes e logística e os
constrangimentos que têm dificultado a sua estabilidade, objetivamente: ------
- Ausência de diretivas públicas específicas, acerca do futuro do ensino
profissional em Portugal e o seu enquadramento metodológico e
organizacional em contraponto com o ensino regular; ---------------------------
- Ausência de definição, respeitante às prioridades públicas em matérias de
áreas e oferta de cursos profissionais; ------------------------------------------------
- Ineficiente coordenação da oferta da rede escolar regular, com a oferta do
ensino profissional, originando concorrência entre os dois sistemas de
ensino, sendo que deveriam ser complementares; --------------------------------
87/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
- Reduzidos e imprevisíveis apoios financeiros ao ensino profissional; -------
- Apoios limitados, ao nível dos cursos de aprendizagem e requalificação
de competências. ---------------------------------------------------------------------------
F. O processo de especialização do IPTrans em Transportes e Logística e em
função dos cursos aprovados e em funcionamento nas áreas dos
Transportes, Logística, Tráfego de Assistência em Escala e Agências de
Viagens, salientando o curso de Informática de Gestão e a continuidade dos
cursos de Turismo, Gestão e Programação de Sistemas Informáticos e Ação
Educativa, originando um grande crescimento na oferta educativa; -------------
G. Foi igualmente aprovado pelo Ministério da Educação a abertura de 1 curso
de educação formação de 9º ano (2017/2018), tendo sido possível iniciar
com 90 novos alunos turmas de cursos profissionais e 20 alunos para uma
turma do curso de educação formação, denotando por parte do Ministério da
Educação, credibilidade a esta escola profissional, tendo em conta o número
de turmas atribuídas nos últimos anos letivos a nível nacional; -------------------
H. Apesar da contínua melhoria dos resultados pedagógicos e organizacionais,
a situação financeira continua a ser muito exigente, devido aos significativos
atrasos dos pagamentos por parte da Administração Central, relativos aos
Cursos de Educação Formação dos anos letivos de 2016/2017 e 2017/2018,
no valor de 52.856,89 € (44.928,36 €, correspondente ao ano letivo
2016/2017 e 7.928,53 € correspondente ao adiantamento do ano letivo
2017/2018); --------------------------------------------------------------------------------------
I. O IPTrans continua a apostar neste projeto educativo ao nível das suas
metas pedagógicas, educacionais e sociais, carecendo no entanto de um
equilíbrio de tesouraria, face às várias obrigações contratuais mensais e ao
endividamento estrutural que advém de compromissos contratualizados em
2006 com a Câmara Municipal de Loures (empréstimo contraído no valor de
1 milhão e 275 mil euros, para financiamento da construção das novas
instalações, conjugado com a não realização do apoia acordado com o
Município, no valor de 600.000,00€ - Acordo Técnico Financeiro firmado
entre as duas entidades); --------------------------------------------------------------------
88/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
J. A estabilidade financeira do IPTrans, tem sido igualmente assegurada pelo
Município de Loures, através dos apoios concedidos (2013 - 30 mil euros;
2014 - 60 mil euros; 2015 - 60 mil euros; 2016 - 60 mil euros; 2017 – 60 mil
euros), no valor total de 270 mil euros, que abate ao compromisso do apoio
ao investimento realizado. -------------------------------------------------------------------
K. É firme vontade da Autarquia, assegurar a continuidade do IPTrans, como
uma escola profissional de referência no concelho de Loures,
proporcionando aos jovens e adultos uma sólida formação profissional dual,
que combinam a aprendizagem em sala de aula com experiência prática,
agregando conhecimentos nas vertentes científica e tecnológica; ---------------
L. É firme vontade da Autarquia, apoiar o IPTrans e o ensino profissional de
qualidade que promove, nomeadamente pelo nível de empregabilidade
existente, diversificação pedagógica e proximidade com o território em que
se implanta, favorecendo a natural progressão para os estudos superiores.
Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------
Que, a Camara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da alínea o) do n.º 1 do
artigo 33 da Lei nº. 75/2013 de 12 de setembro, na redação atual, conceder um
apoio financeiro de 30.000,00€ (trinta mil euros) à Associação para o Ensino
Profissional em Transportes e Logística - IPTrans. (…)” --------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Sobre a Proposta de Deliberação foram proferidas as seguintes
intervenções: ---------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Presidente, em primeiro
lugar, queria saudar os dirigentes da IPTRANS - Associação para o Ensino
Profissional em Transportes e Logística e os seus diretores executivos,
agradecendo a sua disponibilidade e vontade de vir à Câmara, dar público
testemunho da evolução do IPTRANS. Por isso prescindo de dar uma
explicação mais alongada para não duplicar informação, que, certamente, os
seus dirigentes não deixarão de dar. ---------------------------------------------------------
89/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
Portanto, umas breves notas, dizer que no ano letivo dois mil e dezassete/dois
mil e dezoito, estamos com mais turmas. Ou seja, desde a alteração que foi
possível realizar no IPTRANS, duplicámos os alunos em três anos. Temos a
aprovação do Centro Qualifica, que diversifica e torna mais rica, a oferta do
IPTRANS e temos, em dois mil e dezassete, pela primeira vez em muitos anos,
resultados positivos. -------------------------------------------------------------------------------
Tudo indica e parece confirmar, que o IPTRANS está a trilhar uma trajetória
muito positiva, que permitirá a sua sustentabilidade, sendo que não tendo a
Câmara Municipal realizado o apoio financeiro de seiscentos mil euros,
conforme se tinha comprometido, e a exemplo do que tem acontecido desde
dois mil e catorze, a proposta e aquilo que vem previsto no Orçamento do
Município para dois mil e dezoito, é a atribuição de um subsídio, em duas
tranches, de trinta mil euros cada. ------------------------------------------------------------
Portanto, a Proposta que temos hoje para aprovação, é a atribuição da primeira
tranche, no valor de trinta mil euros, que permitirá que, o IPTRANS, dê uma
resposta mais cabal, às necessidades, nomeadamente de tesouraria, que é a
questão que, neste momento, mais nos preocupa. ---------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Também queria saudar a presença dos
elementos da direção do IPTRANS e felicitá-los por esta trajetória positiva que
têm conseguido trilhar ao longo dos últimos anos. ---------------------------------------
Senhor Presidente, a minha questão, é a mesma que tenho colocado sempre,
cada vez que este assunto vem a Reunião de Câmara. Na informação que nos
foi disponibilizada, não temos muitas novidades sobre o terreno que foi cedido
ao IPTRANS, e que é expectável que possa ser uma fonte de financiamento
para ressarcimento do IPTRANS, no montante que foi inicialmente previsto o
Município apoiar. -----------------------------------------------------------------------------------
Lembro que, à data, o que está acordado, é um apoio financeiro na ordem dos
seiscentos mil euros. É o que está no protocolo. Neste momento, em que
estamos a meio, portanto, cinquenta por cento cumprido, faltando o diferencial,
creio que, do ponto de vista da Câmara, deverá ser tomada uma decisão mais
aprofundada se, de facto, se continua com este processo de cedência daquele
90/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
mesmo terreno, que já se percebeu que, efetivamente, tem algumas
dificuldades de alienação, ou se se vai, eventualmente, equacionar outra forma,
ou se haveremos de chegar ao final do corrente mandato, com um plano de
pagamentos, semelhante ao do mandato anterior, e, aí, chegaremos aos
seiscentos mil euros, uma vez que, no mandato anterior, foi a verba que
conseguimos completar. -------------------------------------------------------------------------
Era esta a minha primeira questão sobre este assunto. --------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Senhor Presidente, antes de mais,
esta bancada gostava de salientar que, de facto, a informação da Câmara
Municipal de Loures, consubstancia-se numa crítica muito feroz ao Governo do
Partido Socialista, apoiado, também, pela Coligação Democrática Unitária,
porque diz que, entre os vários constrangimentos que se verificam hoje em dia,
neste segmento específico, fala-se em ausência de diretivas públicas, ausência
de definição respeitante às prioridades públicas, ineficiente coordenação da
oferta da rede escolar, reduzidos e imprevisíveis apoios financeiros ao ensino
profissional, apoios limitados ao nível dos cursos de aprendizagem e
requalificação de competências. --------------------------------------------------------------
Só faltava aqui, o devido louvor ao Partido Social Democrata, que tanto tem
feito pelo ensino profissional. -------------------------------------------------------------------
Há pouco, o senhor Vice-Presidente falava do Partido Social Democrata da
Póvoa do Varzim, então, nós perguntamos, onde está a “tal” Coligação
Democrática Unitária, que apoia o Executivo Socialista e que aqui critica as
políticas de educação que têm vindo a levar a cabo a nível nacional. --------------
Passando esta parte mais política, gostávamos de deixar aqui três questões
particularmente importantes. Uma delas, a senhora Vereadora já a colocou, e
prende-se, precisamente, com o terreno e qual é o estado em que o processo
de alienação se encontra? Se há avanços, se não há? Que é uma questão que
está a ser difícil de gerir, e essas dificuldades compreendem-se, mas
gostávamos de obter essa informação. ------------------------------------------------------
A segunda, e prende-se, esta sim, com uma questão de fundo de natureza
jurídica, é a seguinte: é que estas transferências que são feitas, também - e há
pouco a senhora Vereadora Sónia Paixão falou no protocolo, numa base de
91/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
regularidade legitima -, numa base de continuidade e, aparentemente, com um
sentido de orientação estratégica. Ora, a nossa interpretação, é que a Lei exige
que isto seja protocolado anualmente, para, nomeadamente, poder aferir esta
transferência, com os “tais” mecanismos de controle, de supervisão, e
garantindo, também, que os objetivos estratégicos, são assegurados neste
apoio que, para nós, é fundamental, também, de assegurar. -------------------------
Portanto, não nos basta ter um protocolo. Temos que ter um protocolo anual,
porque estamos a falar de transferências anuais. A Lei, em nosso entender,
obriga, a que haja aqui um protocolo anual, onde todas as partes sejam
asseguradas. Porque nós temos aprovado aqui tantos protocolos e tantos
contratos-programa, que, neste caso, até por maioria de razão, se justificaria
que ele pudesse ser construído e aplicado. Até, volto a sublinhar, para proteger
todas as partes envolvidas no processo, e para dar, aqui, também, uma
imagem de substância e de continuidade que achamos que é fundamental. -----
Portanto, senhor Vereador, pergunto-lhe: há ou não há um protocolo anual?
Esse protocolo existe ou não existe? É que ele não está na documentação que
nos foi enviada. Portanto, a não ser assim, coloca-se um obstáculo que nós
não queremos aqui colocar, mas, de facto, há aqui uma questão legal, até
porque estamos a falar de transferência de verba pública, não protocolada,
aparentemente com o risco de poder ser considerada aleatória ou
discricionária. E nós não queremos isso. Queremos proteger todas as partes e,
portanto, isto deve ficar seguro, protocolado e claro, como temos feito em
tantos outros casos. Penso que era um sinal de rigor que dávamos nesta
matéria. -----------------------------------------------------------------------------------------------
Por fim, gostávamos de questionar qual a participação das outras entidades
neste financiamento, nomeadamente, da ANTRAM - Associação Nacional de
Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias e a FECTRANS -
Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações, em relação à
participação financeira ou se estas entidades não participam em nada, do
ponto de vista financeiro, para o esforço global que, para nós, do ponto de vista
do trabalho da IPTRANS, é, de facto, fundamental e é um trabalho a merecer o
nosso maior louvou e continuidade. ----------------------------------------------------------
92/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Sobre o terreno, infelizmente, vou
dar a mesma resposta que tenho dado. Ou seja, não há evolução relativamente
à situação do terreno no concreto. Há uma mediadora que está a colocar o
terreno no mercado, mas é, absolutamente, verdade e óbvio, que, de há quatro
anos para cá, não há novidades porque o terreno não está comercializado.
Houve uma manifestação de interesses que não se concretizou. --------------------
Na minha opinião, já passou tempo de mais. Por isso, se calhar, vale a pena
repensar a forma como esta questão é abordada, relativamente ao
compromisso do financiamento de seiscentos mil euros, que tem vindo a ser
colmatada por subsídios anuais por parte da Câmara Municipal. Partindo do
pressuposto que este subsídio de hoje será aprovado, chegaremos aos
trezentos mil euros, ou seja, metade da verba. -------------------------------------------
Dizer, ainda, que estou em perfeitas condições de assumir o compromisso de
estabelecer um diálogo com os nossos parceiros, no sentido de ver qual é a
melhor solução relativamente a esta matéria, para formalizar esta questão. -----
E isto tem a ver com o protocolo anual. Ou seja, o sentido estratégico penso
que está, absolutamente, definido, temos linhas estratégicas que estão
definidas e aprovadas pelos Órgãos do IPTRANS, temos um conselho de
orientação estratégica que começou a funcionar em dois mil e dezasseis e no
qual participam um conjunto de entidades públicas e privadas da maior
relevância e que tem serviço para balizar a oferta do ponto de vista pedagógico
e do ponto de vista formativo que o IPTRANS está a ter. ------------------------------
Ou seja, estamos a adequar a oferta do IPTRANS às necessidades do
mercado, tentando antecipá-las. Para isso, temos connosco um conjunto de
empresários relevantes na área dos transportes e logística, e que nos permitem
dizer, que vamos ter estas necessidades e adequar essa oferta, um pouco
mais à frente. Portanto, tem havido um esforço, que é, aliás, reconhecido por
toda a direção do IPTRANS, no sentido de adequar essa oferta. --------------------
Dizer, ainda, que não há um protocolo anual. Portanto, o que se tem vindo a
fazer, é atribuir subsídios, com base no protocolo aprovado quando foi feito o
investimento das novas instalações, que refere os seiscentos mil euros. No
entanto, poderemos avaliar a questão formal no relacionamento entre o
Município e a Associação que é proprietária do IPTRANS. ----------------------------
93/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
Por parte do Município foi assumido o compromisso do pagamento dos
seiscentos mil euros, conforme consta do protocolo, ou seja, a disponibilização
de um terreno, sendo que após a sua alienação, o IPTRANS entregaria à
Câmara o diferencial entre o valor da operação e os seiscentos mil euros. Essa
operação nunca teve lugar até agora, e, portanto, não há lugar a participação
financeira quer da parte da ANTRAM, quer da FECTRANS. --------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vereador, agradeço a sua
explicação. No entanto, dizer-lhe o seguinte: neste ponto, não fui consultar as
atas das reuniões anteriores, mas tenho bem presente as discussões que
tivemos aqui sobre esta matéria e o senhor Vereador também terá. ----------------
Senhor Vereador, a propósito do terreno, gostaria de dizer o seguinte: alertei,
salvo erro, na penúltima deliberação, sobre o apoio financeiro, quando falou de
mediadora e sobre o incumprimento do que está protocolado entre a Câmara e
o IPTRANS, caso a Câmara não aprovasse aqui a escolha dessa mediadora.
E, na altura, lembro-me, e isso está escrito em ata, do senhor Vice-Presidente
me ter dito, que não havia mediadora nenhuma. Mas hoje afirmou existir, de
facto, uma mediadora. ----------------------------------------------------------------------------
Também tive a oportunidade de solicitar uma nova avaliação ao terreno e que
nos fosse facultada essa mesma avaliação. Esses elementos não nos
chegaram. Portanto, perante isto, coloco duas questões: a primeira, esta
avaliação existiu e qual foi o valor pelo qual ela foi avaliada? Segunda, existe
uma mediadora, qual é a mediadora e qual é o valor que está, neste momento
no mercado? ----------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora, aquilo que eu
tenho vindo a afirmar, é que, de facto, há um valor de avaliação do imóvel que
está no protocolo e qualquer operação por um valor diferente daquele, tem que
ser aprovado pela Câmara Municipal. -------------------------------------------------------
Aquilo que tentei dizer, e julgo que terei dito, é que, neste momento, não faz
sentido, trazer aqui novos valores que depois se concretizarão ao não. O
compromisso é de que, quando houver a oportunidade ou possibilidade de
alienação daquele terreno, por um valor que, certamente, será abaixo daquela
94/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
avaliação, e antes da operação se concretizar, virá à Câmara uma Proposta,
que a Câmara aprovará ou não, sobre o mesmo valor do terreno. Porque, se
não, o que se passa, é que traremos aqui, sucessivamente, valores que,
depois, não se concretizam. --------------------------------------------------------------------
Ou seja, primeiro, o valor da avaliação é aquele que está no Protocolo inicial, e
esse mantem-se. Agora, a avaliação, tem um valor que não corresponde, de
maneira nenhuma, às necessidades do mercado. Agora, o mercado imobiliário
em Portugal, está sempre em evolução. Portanto, não ganhamos nada em
trazer aqui uma nova avaliação que, daqui a três meses, se não se concretizar
nenhuma operação, já não é real, e terá que vir nova avaliação. --------------------
Neste momento, o terreno valerá dois milhões de euros, e para que é que
trazemos à Câmara uma deliberação de dois milhões de euros? O que se tem
que fazer, é antes da formalização de qualquer operação, antes do IPTRANS
poder fazer qualquer contrato de promessa de compra e venda, ter que vir à
reunião de Câmara, para a Câmara aceitar ou não, aquele valor. -------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vereador, ouvi-o com toda a
atenção. Mas ouvi-lo hoje, ou há seis meses, há um ano, ou mais, é,
exatamente, a mesma coisa. Aquilo que eu sei, e sabemos todos nós, é que no
âmbito desse protocolo, a Câmara assumiu um compromisso de
comparticipação financeira para com o IPTRANS, no valor de seiscentos mil
euros. Como não dispunha, à data, de capacidade financeira para suportar
esse mesmo valor, o que disseram foi: “(…) Têm aqui este terreno, podem
aliená-lo e realizar verba, para corresponder a este pagamento. (…)”. Certo?
Ao longo de sucessivas reuniões de Câmara, onde, e bem, aprovámos, por
unanimidade, os trinta mil euros a dar ao IPTRANS, tenho vindo a colocar
sempre a mesma questão. E o terreno? E a avaliação? E os senhores
disseram que estavam a tratar de pedir uma nova avaliação. Isto está escrito
em ata. -----------------------------------------------------------------------------------------------
Nós já pedimos essa nova avaliação, então, eu faço uma pergunta em
concreto: há ou não há uma avaliação posterior àquela que foi protocolada em
dois mil e dez, se a memória não me falha? Esta é uma pergunta exata, houve
ou não houve, uma nova avaliação? Segunda pergunta: há uma mediadora.
95/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
Qual é a mediadora que está envolvida neste negócio e qual é o valor que está
na mediação imobiliária? Esta é a segunda questão que estou a colocar. --------
Terceira questão, que é uma afirmação e um desejo de todos. Não queremos
continuar a caminhar mais quatro anos nesta trajetória. Vamos lá definir uma
outra, que, se calhar, não passa por este terreno, e que ajude, inclusive, o
IPTRANS, que já fizeram, também a parte deles, a terem outro conforto
financeiro, mais rápido do que estar a aguardar mais quatro anos. Este é o meu
terceiro considerando. ----------------------------------------------------------------------------
Mas gostava, em abono do rigor e, naturalmente, da veracidade das respostas
que tenho obtido, que me respondessem às duas questões anteriores. -----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora, há
estimativas e avaliações feitas por operadores do mercado. Não há é uma nova
avaliação feita por um perito independente, que é aquilo que, de facto, tem
valor do ponto de vista do interesse público. ----------------------------------------------
Neste momento, o último valor que temos, que pode corresponder a um valor
de mercado, são dois milhões e vinte e cinco mil euros. Mas isto é uma
avaliação privada da ERA Imobiliária – Portugal. -----------------------------------------
Relativamente à segunda questão, senhora Vereadora, eu já disse que estava
de acordo e que, de facto, faz todo o sentido voltarmos a tratar com o
IPTRANS relativamente ao novo Protocolo, para que se concretize da melhor
forma, a transferência dos seiscentos mil euros e que clarifique e estabilize a
relação. Penso que faz todo o sentido. ------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------DECLARAÇÕES DE VOTO ----------------------------------
O VEREADOR, SR. ANDRÉ VENTURA: Esta bancada votou favoravelmente
esta transferência, mas gostávamos de deixar registada a necessidade de, no
próximo ano, protocolar e criar um instrumento jurídico que pudesse definir
aqui, o terreno em que nos estamos todos a mover e ficasse protocolado, para
96/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
efeitos de seguros, até pela segurança de todos, esta modalidade que foi
encontrada de transferência financeira. -----------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: As nossas intervenções proferidas no
debate, constituem a declaração de voto da bancada do Partido Socialista. -----
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Eram dezassete horas, quando foi aberto o Período de Intervenção do
Público. -----------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
C) INTERVENÇÃO DO PÚBLICO -----------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Interveio o Sr. Nelson Sousa, na qualidade de Presidente da IPTRANS, no
sentido de prestar conhecimento da evolução e da apresentação de resultados
da IPTRANS. O Sr. Nelson Sousa, referiu, ainda, que a referida entidade,
aumentou, em cinquenta por cento, os seus rendimentos e que os custos
subiram na ordem dos trinta por cento, nomeadamente, ao nível de
restruturação. Referiu, também, que, neste momento, está com resultados
positivos, comparativamente aos últimos cinco anos. -----------------------------------
Quanto ao terreno, informou que têm procurado colocá-lo no mercado, no
entanto, que uma coisa é a avaliação e espectativa do valor do terreno, e outra
é o que o mercado está disponível a dar pelo mesmo. ----------------------------------
Quanto ao Protocolo, previa o reembolso de seiscentos mil euros, por parte do
IPTRANS, num curto espaço de tempo, mas que, efetivamente, isso não
aconteceu, por dificuldades financeiras. -----------------------------------------------------
Agradeceu, ainda, à Câmara, o apoio que esta lhe tem dado, nomeadamente, o
facto de proceder à transferência da verba anual. ----------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, terminado o período
de intervenção do público, voltamos ao ponto dois. --------------------------------------
97/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
--- Em reunião à porta fechada, sem a presença de público ou técnicos a
assistir, a Câmara procedeu à apreciação e aprovação da proposta seguinte: --
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
PONTO DOIS – PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 62/2018 - SUBSCRITA
PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, RELATIVA A PROCESSO
DISCIPLINAR Nº 01/PDI/2013 -----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- POR VOTAÇÃO SECRETA, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA
COM SEIS VOTOS A FAVOR, UM VOTO CONTRA E QUATRO VOTOS EM
BRANCO ---------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
C) ASSUNTOS PARA CONHECIMENTO --------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Pelo Sr. Presidente da Câmara, foi dado conhecimento dos seguintes
documentos: -----------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
- Ata da 5ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração dos Serviços
Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e
Odivelas, realizada em 05 de janeiro de 2018; --------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
- Ata da 6ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração dos Serviços
Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e
Odivelas, realizada em 19 de janeiro de 2018. --------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Nos termos do artigo quinto do Decreto-Lei n.º 45.362, de 21 de novembro
de 1963, todos os documentos referenciados nas propostas e não reproduzidos
na Ata dão-se aqui como transcritos, ficando arquivados, em suporte digital, na
plataforma eletrónica “Acesso à Ordem do Dia”. ------------------------------------------
98/98
8ª Reunião Ordinária - 2018-02-14
--- SEGUIDAMENTE, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR UNANIMIDADE, AO
ABRIGO DO ESTATUÍDO NO N.º 3 DO ARTIGO 57.º DO ANEXO I DA LEI N.º
75/2013, DE 12 DE SETEMBRO E NO N.º 4 DO ARTIGO 34.º DO CÓDIGO
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, FORAM APROVADAS EM MINUTA
AS PROPOSTAS DELIBERADAS NA PRESENTE REUNIÃO, APÓS PRÉVIA
DISTRIBUIÇÃO, EM SUPORTE DIGITAL, A TODOS OS MEMBROS DO
EXECUTIVO MUNICIPAL. ----------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- Eram dezassete horas e vinte e sete minutos, quando foram encerrados os
trabalhos constantes da Ordem do Dia, nos termos que ficam descritos. ----------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- A reunião foi secretariada pelo Diretor do Departamento de Gestão e
Modernização Administrativa. ------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--- A PRESENTE ATA, FOI APROVADA NA REUNIÃO DE DOIS MIL E
DEZOITO, MARÇO, VINTE E OITO, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR
UNANIMIDADE, NÃO TENDO PARTICIPADO NA VOTAÇÃO, OS
VEREADORES, SR.S TIAGO FARINHA MATIAS E VASCO ANTÓNIO PINHÃO
RAMOS TELES TOUGUINHA, POR NÃO TEREM ESTADO PRESENTES NA
REUNIÃO. FOI DISPENSADA A SUA LEITURA, UMA VEZ QUE A MESMA
HAVIA SIDO DISTRIBUÍDA PELOS MEMBROS DO EXECUTIVO, COM
ANTECEDÊNCIA, NOS TERMOS DO DISPOSTO NO ARTIGO 4.º DO
DECRETO-LEI N.º 45 362, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1963.
O Presidente da Câmara,
O Secretário,