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Reunião Ordinária 287ª de 27/09/2018 Página 1 de 29 ATA DA 287ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE 1 GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. Em vinte e 2 sete de setembro do ano de dois mil e dezoito, reuniu-se a Comissão Central de 3 Graduação, na sala de reuniões do Conselho Universitário no prédio da Reitoria, 4 primeiro andar, na Cidade Universitária “Zeferino Vaz", em Campinas, sob a 5 presidência da Professora Doutora Eliana Martorano Amaral - Presidente da 6 CCG e com a presença dos seguintes Membros Coordenadores de Cursos de 7 Graduação: Professores Doutores: Adriana Vitorino Rossi, Alexandrina Monteiro, 8 Alexandro Henrique Paixão, Ana Archangelo, André Ricardo Fioravante, 9 Carmenlúcia Santos Giordano Penteado, Daniela Birman, Daniela Palma, 10 Eduardo Cardoso de Abreu, Emília Wanda Rutkowski, Erika Christiane Marocco 11 Duran, Filipe Matos Salles, Gisele Busichia Baioco, Joana Fróes Bragança 12 Bastos, Lucilene Reginaldo, Luis Eduardo Evangelista de Araújo, Marcos Akira 13 d’Avila, Maria Andréia Delbin, Marisa Martins Lambert, Milena Pavan Serafim, 14 Mônica Graciela Zoppi Fontana, Monique Hulshof, Noel dos Santos Carvalho, 15 Paulo Adriano Ronqui, Priscila Gava Mazzola, Priscilla Efraim, Rafael Augustus 16 de Oliveira, Renato da Rocha Lopes, Rodrigo Spina de Oliveira Castro, Rosa 17 Cristina Cecche Lintz, Talia Simões dos Santos, Tiago Zenker Girele e Wanilson 18 Luiz Silva. Como Convidados Permanentes: Daniela Gatti, Edvaldo Sabadini, 19 José Alves de Freitas, Mara PatríciaTraina Chacon Mikail e Adauto Bezerra 20 Delgado Filho. Compareceram também os Coordenadores Associados: 21 Professores Doutores: Milena Fernandes de Oliveira, Raphael Soeiro Suppino, 22 Maria Filomena Spatti Sândalo, Islene Calciolari Garcia, Frederico Normanha 23 Ribeiro de Almeida e Luis Roberto Marcondes Martins. Representantes 24 discentes: Aline Damasceno Brancacci, Ana Carolina da Silva Oliveira, Ana 25 Victoria dos Reis, Felipe Kawakami Moreira. Gabriel Maciel Araújo, Henrique 26 Winnischofer, Joel Antônio Godoy de Moraes. Foram encaminhadas as 27 justificativas de Ausência: Lucas Francisco Wanner, Paula Teixeira Fernandes, 28 Ricardo Miranda Martins, Rickson Coelho Mesquita, Samara Flamini Kiihl, 29 Gabriel Maciel Araújo, Henrique Winnischofer, Joel Antônio Godoy de Moraes. 30 Havendo quórum legal, com 33 coordenadores, 6 coordenadores associados e 31 4 representantes discentes, a senhora Presidente declara aberto os trabalhos da 32

ATA DA 287ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL …Reunião Ordinária 287ª de 27/09/2018 Página 1 de 29 1 ATA DA 287ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE 2 GRADUAÇÃO

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Reunião Ordinária 287ª de 27/09/2018 Página 1 de 29

ATA DA 287ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE 1

GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. Em vinte e 2

sete de setembro do ano de dois mil e dezoito, reuniu-se a Comissão Central de 3

Graduação, na sala de reuniões do Conselho Universitário no prédio da Reitoria, 4

primeiro andar, na Cidade Universitária “Zeferino Vaz", em Campinas, sob a 5

presidência da Professora Doutora Eliana Martorano Amaral - Presidente da 6

CCG e com a presença dos seguintes Membros – Coordenadores de Cursos de 7

Graduação: Professores Doutores: Adriana Vitorino Rossi, Alexandrina Monteiro, 8

Alexandro Henrique Paixão, Ana Archangelo, André Ricardo Fioravante, 9

Carmenlúcia Santos Giordano Penteado, Daniela Birman, Daniela Palma, 10

Eduardo Cardoso de Abreu, Emília Wanda Rutkowski, Erika Christiane Marocco 11

Duran, Filipe Matos Salles, Gisele Busichia Baioco, Joana Fróes Bragança 12

Bastos, Lucilene Reginaldo, Luis Eduardo Evangelista de Araújo, Marcos Akira 13

d’Avila, Maria Andréia Delbin, Marisa Martins Lambert, Milena Pavan Serafim, 14

Mônica Graciela Zoppi Fontana, Monique Hulshof, Noel dos Santos Carvalho, 15

Paulo Adriano Ronqui, Priscila Gava Mazzola, Priscilla Efraim, Rafael Augustus 16

de Oliveira, Renato da Rocha Lopes, Rodrigo Spina de Oliveira Castro, Rosa 17

Cristina Cecche Lintz, Talia Simões dos Santos, Tiago Zenker Girele e Wanilson 18

Luiz Silva. Como Convidados Permanentes: Daniela Gatti, Edvaldo Sabadini, 19

José Alves de Freitas, Mara PatríciaTraina Chacon Mikail e Adauto Bezerra 20

Delgado Filho. Compareceram também os Coordenadores Associados: 21

Professores Doutores: Milena Fernandes de Oliveira, Raphael Soeiro Suppino, 22

Maria Filomena Spatti Sândalo, Islene Calciolari Garcia, Frederico Normanha 23

Ribeiro de Almeida e Luis Roberto Marcondes Martins. Representantes 24

discentes: Aline Damasceno Brancacci, Ana Carolina da Silva Oliveira, Ana 25

Victoria dos Reis, Felipe Kawakami Moreira. Gabriel Maciel Araújo, Henrique 26

Winnischofer, Joel Antônio Godoy de Moraes. Foram encaminhadas as 27

justificativas de Ausência: Lucas Francisco Wanner, Paula Teixeira Fernandes, 28

Ricardo Miranda Martins, Rickson Coelho Mesquita, Samara Flamini Kiihl, 29

Gabriel Maciel Araújo, Henrique Winnischofer, Joel Antônio Godoy de Moraes. 30

Havendo quórum legal, com 33 coordenadores, 6 coordenadores associados e 31

4 representantes discentes, a senhora Presidente declara aberto os trabalhos da 32

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Reunião Ordinária 287ª de 27/09/2018 Página 2 de 29

287ª Reunião Ordinária da CCG. Cumprimenta a todos e inicia a reunião dando 1

as boas-vindas ao novo coordenador: Prof. Dr. Paulo Adriano Ronqui – 2

Coordenador do curso de Música - IA, em substituição ao Prof. Dr. Paulo de 3

Siqueira Tiné. Anuncia a recondução da coordenadora: Profa. Dra. Priscila Gava 4

Mazzola – Coordenadora do curso de Farmácia – FCF e a última reunião da 5

coordenadora: Profa. Dra. Alexandrina Monteiro – Coordenadora do curso de 6

Licenciatura – FE. A senhora Presidente comunica que haverá apresentações 7

da Cátedra de Refugiados, proferida pela Profa. Dra. Rosana Baeninger – NEPO, 8

seguida por alunas do UniInter, que enfoca os alunos internacionais. A Profa. 9

Rosana Baeninger cumprimenta a todos e agradece pela oportunidade. Inicia 10

sua apresentação explicando que vem organizando algumas ações na 11

Universidade acerca dos refugiados e que gostaria de esclarecer inicialmente a 12

questão do reconhecimento da condição de refugiado, que se diferencia de 13

outros imigrantes, como tem acontecido com venezuelanos, ou haitianos. Conta 14

que o Prof. Marcelo Knobel, Reitor da Universidade, criou um GT para iniciarem 15

os trabalhos junto ao Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, 16

que resultou na criação da Cátedra Sérgio Vieira de Melo em outubro de 2017, 17

um braço das Nações Unidas. Assim foi possível congregar ações que a 18

Universidade já vinha realizando há alguns anos. Diz que o GT para que se 19

possa avançar ainda mais, sendo formado pelos seguintes membros: Prof. 20

Marcelo Knobel - Reitor; Prof. Edvaldo Sabadini - PRG; Profa. Edilene Narezzi – 21

IEL; Prof. Paulo Dalgalarrondo – FCM; Profa. Ana Cecília Bizon – IEL; Prof. Célio 22

Hiratuka – IE; Profa. Ana Carolina Maciel – COCEN e Adauto Bezerra Delgado 23

Filho – Coordenador Adjunto da DAC. Comenta que Cátedra na Unicamp é nova 24

em termos institucionais, tem uma parceria com a Prefeitura Municipal de 25

Campinas, pelo departamento de Direitos Humanos, representado pelo senhor 26

Fábio Custódio, e com a Agência Metropolitana – AgemCamp, representada pela 27

senhora Vera Rodrigues. Diz que também é uma inovação o fato de que a 28

Cátedra na Unicamp está alocada no Gabinete do Reitor, sendo uma instância 29

interunidades e interinstitucional, congregando particularmente o poder público. 30

Explica que quem dá o reconhecimento de refúgio para que estão em solo 31

brasileiro é o governo, o que difere do solicitante de refúgio que deseja entrar no 32

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Reunião Ordinária 287ª de 27/09/2018 Página 3 de 29

país e solicita o refúgio, aí o governo brasileiro tem um prazo de dois anos para 1

avaliar os casos. Como a solicitação de refúgio não tem custo, embora não 2

necessariamente o imigrante queira ser reconhecido como refugiado, é uma 3

estratégia de permanência documentada no país. Esclarece que a condição de 4

refugiado se define na Convenção das Nações Unidas de 1951, e que, para 5

receber documento dessa condição, tem que passar por entrevistas nas quais 6

se avalia se é vítima de perseguições políticas ou religiosas, guerras ou grave 7

violação de direitos humanos. Explica que o Brasil, desde 1951, tem um total de 8

10.000 refugiados reconhecidos, dos quais somente 5.000 ainda vivem aqui. No 9

ano passado houve 33.000 solicitações de refúgio, mas o governo brasileiro 10

concedeu apenas 460, das quais 260 são sírios. A Unicamp já tem no Regimento 11

a possibilidade de vagas extras na Graduação para refugiados desde 1980, 12

vagas essas que são solicitadas diretamente para DAC, depois é encaminhado 13

para o Gabinete do Reitor, cria-se uma comissão que analisa o caso, encaminha-14

se para as Unidades, que por sua vez delibera sobre essas solicitações de 15

vagas. O primeiro documento que um refugiado tem que anexar em seu 16

processo junto à DAC é a certidão atualizada do Conselho Nacional de 17

Refugiados que confirma seu status de refugiado. Salienta que é importante 18

reconhecer que é um universo reduzido, absolutamente regulamentado 19

juridicamente e que são situações especiais. Dentro da Cátedra Sérgio Vieira de 20

Melo, conseguiram montar uma série histórica dos alunos refugiados da 21

Unicamp a partir de informações da DAC, identificando-se que o primeiro foi de 22

1980. Entre os anos 1995/2010, o Escritório das Nações Unidas para Refugiados 23

saiu do Brasil. Entre os anos 1999/2015 começou a chegada de sírios e, em 24

2013, o Brasil era o único país no mundo que os recebia. Com a imigração síria 25

nos últimos 3 anos, cujo perfil difere muito das outras nacionalidades, 26

particularmente as africanas, volta a haver demanda para ingresso na 27

Universidade. Assim, desde 1980 passaram pela Universidade 47 alunos na 28

condição de refugiados, nas áreas de humanas; exatas e biológicas, vindos de: 29

México; El Salvador; Colômbia; Haiti; Peru; Venezuela; Bolívia; Uruguai; 30

Iugoslávia; Síria; Serra Leoa; Gana; Nigéria; São Tomé e Príncipe; República 31

Democrática do Congo; Angola; Chile; Itália e Armênia. Salienta que existe uma 32

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GR de 1996, na qual o Reitor Professor Paulo Renato, já regulamentou as 1

questões dos refugiados e que em 2006, na gestão do professor Tadeu Jorge, 2

houve uma revisão para esse ingresso. Os cursos mais procurados pelos 3

refugiados são: ciências econômicas, engenharia elétrica, a medicina a 4

engenharia mecânica, seguido pelos demais cursos. A Profa. Rosana comenta 5

que uma segunda ação que fizeram dentro da Cátedra, a pedido do Reitor 6

Marcelo Knobel, foi à disponibilização de onde estão esses refugiados no estado 7

de São Paulo, o município que vivem, as características. Com informação da 8

Polícia Federal, que a Unicamp conseguiu, para montar um atlas da imigração 9

refugiada no Brasil, cujas informações estão embasadas nos municípios, o que 10

tem sido de bastante ajuda e recebido ampla divulgação no ensino básico. A 11

terceira ação que fizeram foi junto com a Prefeitura Municipal de Campinas, onde 12

estão montando um cadastro de imigrantes refugiados e apátridas. E para que 13

tenham uma interação maior com a sociedade, tem trazido exposições 14

fotográficas com refugiados, com as parcerias da Região Metropolitana de 15

Campinas e prefeituras, que tem colocado nos Paço Municipal essas 16

exposições. O Prof. Edvaldo Sabadini atualiza os dados dizendo que de 2015 a 17

2019, como mencionado pela professora Rosana, foram poucos os pedidos de 18

refugiados, e que para o próximo ano somente 2 pedidos foram aceitos, são 2 19

refugiados sírios. Comenta que a Cátedra também atua sobre a revalidação de 20

diplomas, porque o refugiado pode fazer até 2 pedidos de revalidação para IES 21

no Brasil, e se as duas solicitações forem negadas ele não poderá submeter a 22

uma nova solicitação. Então quando chega um pedido a Unicamp, a Cátedra se 23

reúne avalia e orienta o solicitante, para ver se vale a pena submeter-se, e se 24

sua chance for muito pequena, provavelmente terá uma recusa. Em alguns 25

casos conversam antes diretamente com o coordenador para tentar tomar uma 26

decisão antes de iniciarem o pedido, para que aumente a chance de aceite, e 27

para que o refugiado não corra o risco de uma tentativa falha, porque as vezes 28

existem provas específicas que algumas IES exigem, coisas muito particulares 29

do Brasil e ele não consegue ser aprovado nessa avaliação, então essa é mais 30

uma ação que a Cátedra faz, tentando agilizar o processo aqui na Unicamp. A 31

senhora Presidente agradece aos professores Rosana e Edivaldo e abre para 32

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questionamentos. O Prof. Filipe Matos diz que a coordenação das Artes Visuais, 1

teve um caso em que a solicitante era do Sudão, e não tinha nenhum outro 2

documento da sua Instituição de origem para que pudessem agir com a 3

convalidação, então entraram em contato com a mesma, que estava com um 4

recém-nascido, e por estar morando em Mato Grosso, não podia vir para 5

Campinas fazer a prova e mesmo que fizesse a prova provavelmente não 6

passaria por conta da diferença de culturas. Então acabaram arquivando o 7

processo, pergunta se essa foi a melhor solução que tiveram para esse caso. A 8

Profa. Rosana Baeninger responde ao professor Filipe, que são situações 9

delicadas e únicas, e que nesse caso necessariamente teria que ter uma prova. 10

O que acontece com os refugiados é que nem eles e nem as Nações Unidas 11

conseguem a documentação da Universidade de origem, por vários motivos. E 12

que no caso dessa solicitante que não fez a prova, arquiva-se o processo, para 13

que ela tente em outra Universidade. Em outros casos as grades curriculares 14

faltam algumas disciplinas, existe uma resolução do MEC que tem estatuto do 15

refugiado desde 1997, sendo o Brasil é o único país da América Latina que tem 16

uma lei avançada de refúgio, uma lei de reassentamento caso o refugiado 17

continue sendo perseguido em outro país, pode vir para o Brasil, e o MEC 18

também tem uma resolução para facilitar o processo. A senhora Presidente 19

sugeri aos professores Rosana e Edvaldo, que expliquem como acontece o fluxo 20

de encaminhamento dentro da Universidade, porque existe uma insegurança 21

que permeia os coordenadores das Unidades. A Profa. Rosana Baeninger 22

responde que a solicitação de revalidação de diploma, chega para a DAC, que 23

após encaminha para o Gabinete, que segue para Cátedra para que possam 24

analisar quais são as situações específicas de cada uma dessas demandas, para 25

que quando chegue na Unidade, possam fornecer alguma orientação para que 26

o caminho seja mais orientado e preciso. Explica que quando o processo chega 27

na Cátedra é dividida em subgrupos de trabalho, existe uma comissão de 28

integração de ingresso, revalidação e permanência, essa comissão se reúne e 29

analisa todas as possibilidades de encaminhamentos e de possíveis soluções. 30

Solicita aos coordenadores, para que quando algum processo chegue 31

diretamente na Unidade, que entrem em contato com a Cátedra. A Profa. Rosana 32

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Baeninger esclarece que dentro do GT existe uma parte só de línguas, e que se 1

alguém tiver algum aluno nessa condição que os procure também. Diz que outra 2

questão importante é que só o ingresso do refugiado já é a condição de refúgio 3

e que só após a sua entrada da Unicamp, ele se torna um aluno internacional. A 4

Profa. Alexandrina Monteiro pergunta se as solicitações são sempre de alunos 5

que são refugiados, mas que já cursavam a Universidade ou são ingressantes 6

para iniciar. A Profa. Rosana Baeninger esclarece que são duas questões 7

importantes que a Cátedra acabou deliberando, que alguns refugiados que 8

entraram em 2013 até agora, alguns deles já completaram o ensino médio no 9

Brasil, então acabaram deliberando na Cátedra com o professor Marcelo Knobel, 10

que se o refugiado completou algum grau de escolaridade no Brasil, não tem 11

direito de solicitar a vaga, tem que ter concluído o ensino médio em seu país de 12

origem. Essa parcela é muito reduzida e que o perfil de refugiado no Brasil é de 13

baixa escolaridade e de ensino médio incompleto. Antes o ENEM propiciava o 14

certificado do ensino médio, agora ele tem que passar pelo EJA. A segunda 15

questão é se ele já cursava em seu país, no caso dos sírios e de uma elite de 16

congoleses, muitos já vêm em um momento interrompendo o seu curso 17

Universitário, são currículos diferenciados e as demandas são pequenas porque 18

a Unicamp não tem todos os cursos o qual cursavam em seu país de origem, 19

tais como: estilistas, jornalistas, então são as duas situações que têm vivenciado, 20

além de ter a confusão de que muitos solicitantes de refúgio vêm pedir a vaga e 21

não podem. Neste processo, os haitianos também não entram, tinham visto 22

humanitário agora vão ter visto de residência que é a nova lei de imigração de 23

2017. O Prof. Alexandro Paixão comenta que na FE tem feito uma pesquisa com 24

crianças e adolescente refugiados, sobretudo de crianças que são adolescentes 25

que estão se formando no Brasil, no estado de São Paulo que vão chegar nos 26

vestibulares a partir de 2019/2020. Acha que a Unicamp tende a mudar um 27

pouco essa configuração. Relata que são 75 mil crianças desacompanhadas e 28

dessa população estão acompanhando umas 2 mil. Diz que há um número 29

grande de estagiários de licenciaturas que lidam com crianças refugiadas nas 30

escolas hoje. A Unicamp tem tido desde 2016, uma relação muito grande com 31

os refugiados, muitas vezes extramuros, que estão nas comunidades de 32

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Reunião Ordinária 287ª de 27/09/2018 Página 7 de 29

Campinas. A Profa. Rosana Baeninger agradece o comentário do professor 1

Alexandro, e comenta que o professor Antonio Carlos Amorin entrou no GT 2

recentemente para justamente fazer essa ponte com as professoras de línguas, 3

porque muitas das crianças não foram nem alfabetizadas em árabe e tem que 4

ser alfabetizadas em português, então a dificuldade tanto de preparar os 5

professores da rede, como para as próprias crianças. Agradece e solicita que 6

fortaleçam as parcerias. A senhora Presidente questiona se os números são de 7

filhos de refugiados ou de pessoas que deixaram os seus países. O Prof. 8

Alexandro Paixão responde que são dois movimentos: tem muitas crianças 9

desacompanhadas no estado de São Paulo, e pais que se encontram aqui, então 10

elas se deslocam sozinhas para só depois se reencontrarem, a dificuldade de 11

comunicação com os adultos já é grande, e com as crianças maior ainda, já que 12

não conseguem se comunicar em nenhuma língua. A senhora Presidente 13

agradece a professora Rosana e equipe. Na sequência passa para a 14

apresentação da UniInter. As alunas iniciam se apresentando: Débora – Ciências 15

Econômicas; Ariza – Pedagogia e Erica - Engenharia de Alimentos. A aluna 16

Débora agradece pelo espaço e inicia sua apresentação dizendo que a UniInter 17

atua em parceria com a Diretoria Executiva de Relações Internacionais – DERI, 18

são voluntários tendo em sua composição alunos brasileiros e estrangeiros, que 19

acolhem e recepcionam aos alunos internacionais que chegam na Universidade. 20

Relata que o grupo surgiu em 2015, onde um grupo de aluno que acabara de 21

retornar de seus intercâmbios, e em uma conversa informal, cada qual relatou 22

sua experiência de que ao chegarem para o intercâmbio depararam com grupos 23

de alunos que os acolheram, os recepcionaram e desenvolveram atividades de 24

integração nas Universidades para onde foram. E viram que na Unicamp não 25

havia grupos específicos para esse fim. Então acharam por bem criar um grupo 26

para o acolhimento e integração dos alunos estrangeiros, foi assim que surgiu a 27

UniInter que tem a missão de: expandir horizontes e tornar a vivência 28

internacional mais significativa promovendo a troca cultural e colaborando com 29

a internacionalização da Unicamp, com a visão de serem referência em 30

acolhimento e integração e têm 5 valores que prezam muito tantos para os 31

membros quanto para os Inter cambistas que são: 1) comprometimento; 2) 32

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Reunião Ordinária 287ª de 27/09/2018 Página 8 de 29

respeito a diversidade; 3) transformação; 4) camaradagem e 5) solicitude. A 1

aluna Débora diz que em um panorama geral o que fazem com esses alunos 2

são: ações focadas (questionário de perfil, sessões burocráticas, e-mail antes da 3

chegada, apoio geral, guia de aluno internacional e viagem) e ações abertas 4

(semana de recepção, programa de tutoria, grupos nas redes sociais, atividades 5

de integração, café cultural e despedida). Explica que em 3 anos, tiveram mais 6

de 15 tipos de atividades diferentes, mais de 600 intercambistas impactados e 7

mais de 2800 curtidas no facebook. E que o objetivo da UniInter para o futuro é 8

de alcançar mais parcerias, criar mais vínculos com a Unidades, para que 9

possam levar o nome da Universidade para os alunos que estão chegando, para 10

que este acolhimento crie uma boa impressão da Unicamp que seja levada aos 11

seus países de origem. Que os órgãos que estão os apoiando são: Diretoria 12

Executiva de Relações Internacionais – DERI; Centro de Ensino de Línguas – 13

CEL; Serviço de Apoio aos Estudantes – SAE; Diretoria Acadêmica – DAC; 14

Organizações Estudantis e Comércio Local. Finaliza sua apresentação dizendo 15

que, o que os tornam únicos é que têm alunos de vários períodos da graduação 16

e da pós-graduação, de todos os cursos e áreas, alunos brasileiros e 17

estrangeiros. São um grupo que têm muita vontade de ajudar a Unicamp a se 18

tornar um campus internacional de verdade, pois sabem que a Universidade tem 19

seus limites para chegar nesses alunos. A senhora Presidente agradece e abre 20

para questionamentos. A Profa. Priscilla Efraim parabeniza ao grupo e diz que 21

na FEA, tem recebido estudantes estrangeiros e que nesse semestre estão com 22

duas alunas espanholas, um argentino e uma francesa, que a grande dificuldade 23

está dentro da sua Unidade, onde não existe uma área que trabalhe com 24

internacionalização. Então pecam muito com essa recepção, acha que o contato 25

do grupo com as Unidades, com as comissões de graduação e com as 26

coordenações, é importante e relevante porque terão muitas trocas para fazerem 27

juntos. A Profa. Alexandrina Monteiro parabeniza ao grupo pela apresentação e 28

comenta que tem contato com alguns alunos estrangeiros que aqui estão, e 29

quanto o trabalho da UniInter vem sendo reconhecido e sido importante. A aluna 30

Débora comenta que esse ano estão conseguindo chegar nos diferentes tipos 31

de alunos estrangeiros, no início alcançavam somente os intercambistas que 32

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Reunião Ordinária 287ª de 27/09/2018 Página 9 de 29

vinham para um semestre, e que que passam pela DERI. A Profa. Lucilene 1

Reginaldo parabeniza ao grupo, fala que ficou muito contente com a iniciativa. 2

Comenta que a apresentação do grupo, ajudou muito no âmbito das 3

coordenações dos cursos, ás vezes por problemas específicos que não 4

conseguem resolver, mas que agora vê o quanto a UniInter pode ser parceira. 5

Relata que semestre passado tiveram no curso de História, três alunos 6

japoneses fazendo uma disciplina, e a professora responsável por várias vezes 7

solicitou ajuda. Diz que irá procura-los todas as vezes que encontrarem 8

dificuldades. Relata que algum tempo teve contato com vários alunos africanos 9

vinculados ao PEC-G, e esses tentavam formar grupos de estudos, e uma das 10

coisas que eles chamavam muita atenção, era sobre a questão de integração. 11

Solicita que aluna comente um pouco sobre esse trabalho que o grupo já tem 12

feito com os alunos PEC-G. A aluna Débora comenta que até pouco tempo não 13

tinham conhecimento do programa PEC-G, e que muitas modalidades de alunos 14

internacionais eles só acabam conhecendo quando os próprios alunos os 15

procuram dizendo que a UniInter não está chegando até eles. Então somente 16

agora estão conhecendo todo processo da vinda deles para o Brasil e de como 17

funcionam os trâmites nos Consulados. Estão com um projeto para que até 2019 18

alcancem e identifiquem todos os alunos PEC-G. A aluna Débora comenta que 19

a ideia da UniInter é fazer parcerias com as Unidades, para que seja mapeado 20

os alunos internacionais para que possam ser ajudados, que o programa de 21

tutoria da UniInter, está tentando sanar esse problema de integração com a 22

cultura brasileira. A senhora Presidente diz que o professor Edvaldo, assessor 23

da PRG junto com o Adauto, da DAC, podem produzir uma lista de aluno PEC-24

G, para informar e aproximar a UniInter dos cursos onde esses alunos estão. A 25

professora diz que para 2019, irá precisar da experiência, e da organização da 26

UniInter para ajudar na recepção dos indígenas, do ENEM, e que a UniInter será 27

procurada pela professora Daniela Gatti, assessora da PRG, para a recepção de 28

calouros em fevereiro. Em seguida a senhora Presidente coloca a Ata da 286ª 29

Reunião Ordinária para votação, perguntando se há alguma observação, e não 30

havendo a Ata é aprovada com 8 abstenções. Após, a senhora Presidente passa 31

para os itens da Ordem do Dia e Ordem do Dia da Pauta Suplementar, abrindo 32

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para os devidos destaques. Sendo destacados os itens 1.1 da Pauta 1

Suplementar; 3.1 e o item 6.1 sendo destacado pela mesa. Em seguida coloca 2

os demais itens não destacados em votação, sendo aprovados com 3 3

abstenções: I - PARA DELIBERAÇÃO-RECONSIDERAÇÃO DE MATRÍCULA – 4

2.1 PROC. Nº.01-P-22079/2015 (PROT.49 E3336/2018) – FÁBIO BONETTO 5

ROSA (Física) –O interessado ingressou no 1S/2011 no curso de 6

Matemática/Física/Mat. Aplicada e Computacional (51), egressou por 7

ingressante sem aproveitamento. Em 2012 entrou, via vestibular, no curso de 8

Física e reingressou em 2015, no curso 51, novamente por vestibular. No 9

1S/2015 foi desligado por ingressante sem aproveitamento, e na oportunidade 10

teve sua solicitação de reconsideração deferida, visto a questão da opção por 11

curso. (curso 51 x Física). No 2S/2017 teve sua matrícula cancelada por 12

integralização excedida por projeção. Em 02/01/2018 solicitou reconsideração 13

de sua matrícula, justificando questões pessoais e que envolvem suas atividades 14

quanto representante discente na universidade. Teve a sua solicitação indeferida 15

pela DAC, após manifestação contrária da Coordenadoria do Curso, que 16

circunstanciou seu parecer. Em 19/03/2018, solicitou recurso ao indeferimento. 17

A DAC indeferiu a solicitação, após manifestação contrária da Comissão de 18

Graduação da unidade. A DAC por se tratar de recurso, encaminha a CCG. A 19

Subcomissão de Relatores, após análise, se manifestou contrária à solicitação, 20

embasando seu parecer. 2.2 - PROC. 01-P-20875/2013 (PROT. 358 e 21

1502/2018) – RODRIGO FARDO APPENDINO (Física) – O interessado 22

ingressou no 1S/2013 no curso de Matemática/Física/Mat. Aplicada e 23

Computacional (51). Ao final de 1S e 2S/2013 foi desligado por ingressante sem 24

aproveitamento, e nas oportunidades, teve sua solicitação de reconsideração 25

deferida, visto alegação de problemas de saúde. No 2S/2017 teve sua matrícula 26

(curso Física (4)) cancelada por integralização excedida por projeção. É 27

participante do PAA. Em 11/01/2018 solicitou reconsideração de sua matrícula, 28

justificando questões de saúde. Teve a sua solicitação indeferida pela DAC, após 29

manifestação contrária da Coordenadoria do Curso, que circunstanciou seu 30

parecer. Em 23/02/2018, solicitou recurso ao indeferimento. A DAC indeferiu a 31

solicitação, após manifestação contrária da Comissão de Graduação da unidade. 32

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A DAC por se tratar de recurso, encaminha a CCG. A Subcomissão de Relatores, 1

após análise, se manifestou favorável à solicitação, com recomendações que 2

constam de seu parecer. 2.3 - PROT. 640 e 1202/2018) – ERIC GOLDSZMIDT 3

GEREVINI (Física) – O interessado ingressou no 1S/2010 no curso de 4

Matemática/Física/Mat. Aplicada e Computacional (51). Ao final de 2S/2010 foi 5

desligado por ingressante sem aproveitamento. No 1S/2013, ingressou, via 6

vestibular, no curso de Física. No 2S/2017 teve sua matrícula cancelada por 7

integralização excedida por projeção. Em 22/01/2018 solicitou reconsideração 8

de sua matrícula, justificando problemas pessoais. Teve a sua solicitação 9

indeferida pela DAC, após manifestação contrária da Coordenadoria do Curso, 10

que circunstanciou seu parecer. Em 26/02/2018, solicitou recurso ao 11

indeferimento. A DAC indeferiu a solicitação, após manifestação contrária da 12

Comissão de Graduação da unidade. A DAC por se tratar de recurso, encaminha 13

a CCG. A Subcomissão de Relatores, após análise, se manifestou contrária à 14

solicitação, por não haver excepcionalidade no caso. TRANCAMENTO DE 15

MATRÍCULA – 3.1 - PROT. 6420/2018 – CLEUZA MARINA PINHEIRO 16

(Linguística) – A interessada ingressou no 1S/2013, e usufruiu de quatro 17

trancamentos, no 2ºS/2014, 1ºS/2015 e no 1ºS e 2ºS de 2017, sendo dois 18

trancamentos regimentais e dois autorizados pela Coordenadoria do curso, em 19

caráter excepcional. Em 02/07/2018, solicitou trancamento de matrícula por mais 20

um semestre (1ºS/18), justificado por motivos de saúde. A Coordenadoria do 21

curso de Linguística, fez algumas considerações. A DAC sugeriu manifestação 22

da Congregação da Unidade. A Congregação do IEL manifestou-se favorável à 23

solicitação da interessada. A Subcomissão de Relatores, após análise, se 24

manifestou favorável à solicitação, com recomendações que constam de seu 25

parecer. PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO - 4.1 - PROC. 26

01-P-00545/2017 (PROT. 1293 e 6906/2018) – WALDYR CAGLIARI NETO 27

(Licenciatura em Letras) – O interessado ingressou no 1S/2011 no curso de 28

Licenciatura em Letras (Catálogo 2012). Usufruiu de trancamento no 2S/2013. 29

No 1S/2014 foi desligado por reincidência não renovação de matrícula. Em 30

1S/2017, solicitou reconsideração de matrícula, e na oportunidade teve sua 31

solicitação deferida. Em 19/02/2018 solicitou prorrogação do prazo de 32

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integralização de 1S para 2S/2019, tendo em vista motivos de trabalho. Teve sua 1

solicitação indeferida pela DAC, após manifestação contrária da Coordenadoria 2

do curso, que circunstanciou seu parecer. Em 10/07/2018 solicitou recurso. A 3

Coordenadoria do curso manteve o indeferimento, tendo em vista que não há 4

necessidade de extensão para o cumprimento das disciplinas faltantes. A DAC 5

sugeriu a análise da Congregação da Unidade. A Congregação do IEL indeferiu 6

a solicitação. A Subcomissão de Relatores, após análise, se manifestou contrária 7

à solicitação, em concordância com a Coordenação. REVALIDAÇÃO DE 8

DIPLOMA – 5.1 PROC. Nº.01-P-26456/2015 – ISADORA SCHNEIDER 9

(Arquitetura e Urbanismo) – A interessada solicita equivalência de seu diploma 10

de “Bachelor of Architectututre” obtido junto a University of Nottingham – 11

Inglaterra, ao de “Arquiteta Urbanista” desta Universidade. Por exceder o 12

máximo de 30% de disciplinas dependente de aprovação e/ou estudos 13

complementares, teve o se pedido negado. Em 21/06/2017 a interessada entrou 14

com recurso junto a DAC, anexando novos documentos comprobatórios de 15

estágio e realização de TFG. Em face do exposto as Comissões de Especialistas 16

da FEC-AU, IA e IFCH manifestaram-se favoráveis à convalidação do diploma 17

do requerente. As Congregações da FEC-AU, IA e IFCH, aprovaram o parecer 18

da Comissão de Especialistas, desde que sejam cumpridas as exigências das 19

Comissões de Especialistas. A relatora Profa. Adriana Nunes Ferreira exarou 20

parecer favorável à homologação da revalidação do diploma da interessada, 21

acompanhando o parecer das Comissões. (Art. 110, II e Art. 111 Reg. Geral). 5.2 22

- PROC. Nº.01-P-21238/2017 – ALIMADEIN AHMED ABDALLA OMER (Eng. de 23

Telecomunicações) – O interessado solicita equivalência, na condição de 24

refugiado, de seu diploma de “Bachelor of Engineering in Electronics Engineering 25

(Communications)” obtido junto a Sudan Universitity of Ciences & Technology – 26

Sudão, ao de “Engenheiro de Telecomunicações” desta Universidade. A 27

Comissão de Especialistas da FT manifestou-se favorável à convalidação do 28

diploma do requerente, desde que cumpridas as exigências de seu parecer. A 29

Congregação da FT aprovou o parecer da Comissão de Especialistas. O relator 30

Prof. Dr. André Ricardo Fioravanti exarou parecer favorável à homologação da 31

revalidação do diploma do interessado, observando a Portaria Normativa 32

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nº22/2016 do MEC e, desde que cumpridas as exigências da Comissão de 1

Especialistas. (Art. 110, II e Art. 111 Reg. Geral) 5.3 - PROC. Nº.01-P-2

20754/2017 – FERNANDO GRABRIEL ROMERO (História) – O interessado 3

solicita equivalência, de seu diploma de “Licenciado em Historia” obtido junto a 4

Universidad Nacional del Sur – Argentina, ao de “Bacharel em História” desta 5

Universidade. A Comissão de Especialistas do IFCH manifestou-se favorável à 6

convalidação do diploma do requerente. A Congregação do IFCH aprovou o 7

parecer da Comissão de Especialistas. O relator Prof. Dr. Filipe Matos Salles 8

exarou parecer favorável à homologação da revalidação do diploma do 9

interessado. (Art. 110, I e Art. 111 Reg. Geral). A senhora Presidente, passa a 10

palavra para Prof. José Alves de Freitas, sobre item 1.1 da Pauta Suplementar: 11

I - PARA DELIBERAÇÃO-RECONSIDERAÇÃO DE MATRÍCULA – 2.1 PROC. N12

º.01-P-17408/2018 - PROC. Nº.01-P-17408/2018 – EDITAL DE OLIMPÍADAS DE 13

CONHECIMENTO E COMPETIÇÕES CIENTÍFICAS OU MODALIDADES 14

SIMILARES PARA INGRESSO AOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM 2019 - Of. 15

COMVEST 053/2018 – edital com alterações em artigos relacionados à 16

matrícula, sugeridas pela DAC. O Prof. José Alves de Freitas esclarece que o 17

que irão deliberar é o que está na Ordem Suplementar, onde foram feitas 18

algumas alterações sugeridas pela DAC. Explica que em linhas gerais o Edital 19

será aberto com 90 vagas, sendo destas, 83 são vagas regulares, portanto vagas 20

subtraídas do vestibular, e se não preenchidas voltarão para o vestibular. Apenas 21

três cursos ofereceram vagas extras nessa modalidade: Ciências da 22

Computação, Engenharia de Manufatura e Engenharia de Produção. O edital 23

esclarece que o candidato pode fazer opção por dois cursos, podendo utilizar 24

uma única olimpíada dependendo do curso. Explica que tiveram uma reunião 25

com todos os cursos que apresentaram propostas de adesão para essa 26

modalidade de edital, e fizeram uma padronização das medalhas, porque cada 27

curso indicou um número, fizeram uma tabela, um cálculo que se tornava 28

bastante complexo para a COMVEST e sobretudo para os estudantes. Esclarece 29

que serão três matrículas virtuais e uma efetiva na mesma data dos demais 30

candidatos que chegarão a Unicamp. A senhora Presidente pergunta o que 31

significa três matrículas virtuais. O Prof. José Alves de Freitas responde que é 32

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primeira, segunda e terceira chamada, por conta de curso que tem somente uma 1

vaga, pode ser que saia convocação no mesmo período em outro lugar e o 2

candidato desiste ou não preencheu a vaga. Relata que o período de inscrição 3

será de 21/11/2018 a 10/01/2019, porque boa parte da olimpíada sobretudo a 4

OBMEP, fecha sua a pontuação no mês de dezembro, e tinham dúvidas em 5

relação ao calendário, mas tendo visitado escolas e ouvido os estudantes, viu 6

que o calendário adequado é esse, e dentro outras coisas, porque precisarão 7

também do histórico escolar que será utilizado como critério para o desempate. 8

A Profa. Mônica Fontana diz que a Linguística está interessada em participar, 9

mas só a partir do próximo ano, pergunta a professor José Alves se essa 10

possibilidade será aberta para cada vestibular ou haverá uma rodada de 11

perguntas aos cursos quem tem interesse em oferecer vagas por esse sistema. 12

O Prof. José Alves de Freitas responde que todos os anos haverá consultas, as 13

Unidades que irão definir se querem as vagas e qual a modalidade que deseja 14

participar ou se será nas vagas adicionais ou regulares, que consequentemente 15

impacta na subtração das vagas do vestibular. Comenta que apresenta 16

basicamente da área de exatas, e as olimpíadas e competições internacionais 17

feitas por candidatas mulheres e que são internacionais atendem aos critérios, e 18

talvez pudessem vir a ser pontuadas. Considerando que esse é um perfil, que 19

os cursos fiquem atentos a essas especificidades, atendendo o pressuposto de 20

ser no mínimo nacional tendo esse recorte de gênero, nos mesmos moldes das 21

escolas públicas e privadas, supõe que não seria um problema, mas seria uma 22

maneira de atrair. Então solicita que reflitam sobre o assunto. A senhora 23

Presidente pergunta se alguém que seja candidato queira se candidatar em 24

Ciência da Computação e Engenharia da Computação, que são duas opções 25

que pode ter, no caso em que tiver uma lista de olimpíadas que seja mesma, 26

esse candidato escolherá qual das olimpíadas. O Prof. José Alves de Freitas cita 27

um exemplo, que tem as mesmas olimpíadas, mas o curso de Química terá uma 28

ordem de prioridade, ela é superior à olimpíada de Matemática, então se o 29

candidato está concorrendo na Química, pode indicar, porque serão raros os 30

casos em que terá aluno que será medalhista em duas ou mais, mas usando 31

uma só poderá usar a mesma nos cursos em que estará competindo, tanto as 32

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brasileiras quanto as internacionais, esse é o ponto comum praticamente em 1

todos os cursos. A senhora Presidente pergunta se tiver vários medalhistas em 2

Matemática, para a Engenharia de Computação como ficaria o desempate. O 3

Prof. José Alves de Freitas responde que existe uma tabela com ranking e 4

pontuação. A senhora Presidente pergunta no caso de gêmeos, qual seria o 5

critério para desempate. O Prof. José Alves de Freitas responde que o critério 6

de desempate para irmãos gêmeos, se for tudo igual nas demais pontuações, o 7

primeiro critério será a nota de português, depois matemática, depois as 8

disciplinas prioritárias do vestibular como um todo. Caso o empate persista, 9

serão o mesmo critério de um concurso público. O Prof. Renato da Rocha 10

comenta que a questão da olimpíada feminina, não foi colocada por 11

desconhecimento, então sugeri que seja divulgado na próxima rodada. A 12

senhora Presidente coloca em votação o Edital de Vagas Olímpicas, sendo 13

aprovado com 4 abstenções. Após a senhora Presidente solicita ao professor 14

José Alves, que faça uma atualização sobre o vestibular. O Prof. José Alves de 15

Freitas esclarece que as inscrições foram encerradas dia 05/10, houve 76.312 16

inscritos, em relação ao ano passado teve uma diminuição de 8%, considerando 17

que 20% das vagas estarão disponibilizadas para o ENEM, significa que a 18

relação candidato/vaga como um todo teve um aumento de 29,5%. Foi o primeiro 19

ano das cotas tiveram 12% de optantes, onde 21,8% são autodeclarados pretos 20

e pardos, 45% desses autodeclarados não optaram pelas cotas, tinham uma 21

expectativa que 80% dos autodeclarados optassem pelas cotas. Quanto ao 22

PAAIS 30,9% dos candidatos estão usando a nota, quando se olha o perfil dos 23

não pretos e dos pardos e dos pretos e pardos que não optam pelas cotas no 24

PAAIS é o mesmo perfil, um dado relevante de ser afirmado é que 61% dos 25

cotistas fizeram opção pelo PAAIS. E aqueles que se declaram pretos dentro do 26

ranking dos cotistas é 26,5% do total, entre os não cotistas apenas 6% se 27

declaram pretos e 93,6% se declaram pardos. A senhora Presidente pergunta 28

do total de inscritos qual o percentual de pretos e pardos. O Prof. José Alves de 29

Freitas responde que é 21,8%, e cotistas 12%. Quanto ao vestibular dos 30

indígenas, receberam 823 inscrições, mas somente 610 enviaram 31

documentação, que estão sendo analisadas. E dos 610 candidatos, 260 estão 32

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concorrendo a vagas na Enfermagem. A senhora Presidente comenta que fala 1

se muito de indígenas aldeados, mas que existe hoje um grande número de 2

indígenas urbanos. Relata que uma das primeiras visitas que recebeu quando 3

assumiu a Pró Reitoria, foi a de um líder indígena de uma comunidade situada 4

no Pico do Jaraguá, junto com representantes local da FUNAI, e assim, a 5

Faculdade de Educação apode conceder um grande número de vagas na 6

licenciatura, para o vestibular indígena 2019. E o que tem ouvido é uma demanda 7

específica da necessidade como comunidade, de licenciaturas e para a área da 8

saúde, isso explica a grande procura para o curso de enfermagem. O Prof. José 9

Alves de Freitas aponta os cursos mais concorridos: Enfermagem, 10

Administração, Farmácia, Nutrição e Pedagogia. O representante discente 11

Felipe Moreira pergunta se conseguirão ter acesso aos dados, e se já estão na 12

página COMVEST. O Prof. José Alves de Freitas responde ao discente, que a 13

lista de homologados e a relação candidato/vaga, somente após 11/10, porque 14

ainda estão analisando documentações. Lembra ainda que será aberta as 15

inscrições do Edital ENEM do dia 15/10 a 14/11. Comenta que irão reforçar a 16

atuação de divulgação em escolas públicas, fizeram visitas em todas escolas 17

públicas da Região de Campinas, de Piracicaba e Limeira. Esclarece que no 18

debate do CONSU, quando houve a bonificação do PAAIS, discutiu-se muito 19

porque não dariam mais ponto para escola fundamental que teria um critério 20

social mais nítido. Como haviam levantado que não teria público se invertessem 21

a pontuação. Isto se confirmou desta maneira, pois apenas 1,2% dos inscritos 22

não PP’s fizeram ensino fundamental II, no caso de PP’s optantes pelas cotas, 23

apenas 2,5% fizeram o ensino fundamental II em escola pública, e no cada de 24

PP’s não cotista apenas 1,3%, o que indica que mesmo com as ações de 25

inclusão, estamos lidando com um público elitizado. O Prof. Noel dos Santos 26

informa que no Instituto de Artes, estão em um processo em virtude das cotas, 27

especialmente a indígena, que é o de integrar os departamentos nessa ação. 28

Criaram uma disciplina com todos os professores que pesquisam ou tenham 29

afinidades com essas questões, para darem as aulas sobre a temática indígena, 30

e mais adiante pretendem fazer o mesmo com a questão do negro. Diz ser 31

interessante porque precisam de alunos, professores e pessoas interessadas em 32

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debater esse assunto não só junto as Artes, mas de modo geral. A representante 1

discente Anna Victoria dos Reis pergunta ao professor José Alves, como será 2

realizado o diálogo com as escolas, porque a divulgação do ProFIS, é feita pelos 3

seus próprios alunos que vão até as escolas de Campinas, e que existem 4

escolas que não permitem suas entradas, para muitos alunos da rede pública de 5

Campinas a Unicamp é só o Hospital de Clínicas. Gostaria de saber como irá 6

funcionar essa democratização do acesso ao conhecimento do que é a Unicamp, 7

e se a divulgação será ligada ao ProFIS ou não, porque o programa é o melhor 8

meio de acesso da rede pública a Unicamp. O Prof. José Alves de Freitas diz 9

que sem dúvida o ProFIS é uma marca da Unicamp, e que ajuda bastante a 10

difundir a Universidade, que a ação já está acontecendo por diversos caminhos, 11

alguns deles com a presença da COMVEST, como coordenadores visitam as 12

escolas, existe também um grupo de aproximadamente 20 alunos que a equipe 13

de comunicação social da COMVEST treina, supervisiona e envia. Para a 14

divulgação que será feita pelo edital ENEM, será usado cartazes em ônibus de 15

toda região metropolitana do estado com parceria da EMTU. A senhora 16

Presidente comenta que pela dificuldade apontada pela representante discente 17

Anna Victoria, de não serem aceitos nas escolas, talvez tenha que ser mais 18

institucionalizado através da PRG e junto com o Fórum, em que estão ampliando 19

a participação e aproximação com a rede de ensino. A representante discente 20

Anna Victoria diz que existe um dado, mas não sabe dizer se já está atualização 21

em que atualmente o ProFIS não cobre todas as escolas, gostaria de uma 22

movimentação maior para que possam atingir a todas as escolas. A senhora 23

Presidente comenta que talvez isso seja consequência, onde a própria escola 24

não ajuda na divulgação interna, e a Unicamp não consegui chegar até eles, 25

portanto, os alunos destas escolas não se apresentaram. Então precisam 26

verificar onde está a falha. Relata que existe um grupo de estudo que está 27

pensando sobre o ProFIS, ainda não sabe quais são as propostas, mas que o 28

professor Francisco Magalhães Gomes, lhe entregará um relatório. A senhora 29

Presidente da sequência aos destaques da Ordem do Dia, passando a palavra 30

para a professora Mônica Fontana. A Profa. Mônica Fontana diz que só destacou 31

o item 3.1, não para discussão, mas só para comentar. Comenta que o caso foi 32

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discutido na Congregação do IEL, e que seu comentário tem a ver com uma 1

sugestão, que não sabe se seria possível, mas que valeria a pena considerar, 2

que casos em que a reconsideração da matrícula solicitada, está ligada com 3

questão de saúde, e que acabam expondo o aluno de uma forma desnecessária, 4

apesar de ter solicitado o maior sigilo na hora de divulgar os documentos que 5

acompanhavam o processo, mas, que acabou sendo discutindo ad doc e em 6

nome de uma pessoa particular. Então uma das questões que a apareceu na 7

congregação foi a de que não poderiam pensar de forma institucional o 8

encaminhamento dos pedidos de reconsideração de matrículas, quando estão 9

sustentados em laudos médicos por questão de saúde seja qual for o tipo 10

problema de saúde alegado. E uma sugestão que achou interessante, mas não 11

sabe se esbarra em questões administrativas ou jurídicas, e que foi levantado na 12

Congregação do IEL foi que para as outras duas categorias da Universidade, 13

docentes e funcionários existe a possibilidade de licença por saúde, e no caso 14

de licença por saúde quando ela for justificada com base em documentação 15

médica e perícias não teria limites específicos, só que no caso de alunos não 16

conseguiram identificar no regulamento da graduação nenhum item que 17

permitisse uma licença por saúde, somente a possibilidade de trancamentos que 18

tem número limitado. Coloca para a CCG sua preocupação e de encontrarem 19

uma forma de terem outro mecanismo, para que não exponham os alunos que 20

estão nessa situação. A senhora Presidente pergunta ao senhor Adauto, se o 21

termo licença pode ser usado no caso de estudantes ou qual seria o limite de 22

trancamentos. Diz que a licença “ad eternum”, e manter a matrícula “ad eternum”, 23

é uma questão a ser discutida, só que terão que ter outro tipo de análise sobre 24

esses casos, que não seja nem ausência total de documentação ou quanto do 25

outro oposto vem uma documentação e as pessoas não estão preparadas para 26

fazer a análise. O senhor Adauto Bezerra responde que fará um levantamento 27

das legislações MEC e outras que possam tocas diretamente no assunto, 28

remeter a SPLN, que já está em uma agenda de revisão do regimento, e ver o 29

que complementar no regimento como sugestão. E que hoje no RGCG só consta 30

o Art. 63, que cita aos exercícios domiciliares A senhora Presidente relata que 31

destacou o item 6.1- EX001 - turma G – Extensão Comunitária e formação 32

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profissional – Profa. Dra. Rosana do Carmo Novaes Pinto/IEL, porque a 1

necessidade de passar na CCG, para aprovação, está mal estabelecida e que a 2

relação com as disciplinas de extensão precisa ser revista. Informa a câmara 3

que a questão da curricularização da Extensão, que é uma definição a ser melhor 4

estudada. Ficou pendente uma sessão onde esclarecessem melhor e dessem 5

direcionamentos. Porém, houve uma reunião em Brasília que mudou os limites 6

de tempo; irão aguardar esclarecimentos para dar mais clareza sobre o 7

direcionamento. Mas independente da definição, entende que há necessidade 8

de pensar na Extensão não como uma oportunidade para poucos estudantes, 9

mas como podem oportunizar de preferência para todos que tenham coisas que 10

os aproximem da comunidade, dentro dos currículos. E como estão em revisão 11

de currículo para terem novos currículos em 2020, este será um bom momento. 12

A senhora Presidente diz que que a SPLN terá que começar a revisar, junto com 13

a CPAV, o conceito de vetores e de como utilizam essas experiências no 14

currículo dos estudantes. E não havendo questionamento a senhora Presidente 15

coloca o item em votação sendo aprovado por unanimidade. Em seguida coloca 16

o calendário CCG/2019 para votação sendo aprovado com 1 abstenção. A 17

senhora Presidente solicita a professora Joana explicar sobre o item 8.1 PROC. 18

No. 01-P 17730/2004 – FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS – proposta de 19

calendário escolar para os 4º. 5º. e 6º. anos do curso de Medicina para 2019. 20

Consta aprovação da Comissão de Graduação e Congregação da Unidade. O 21

relator Prof. Dr. Rickson Coelho Mesquita emitiu parecer favorável à proposta. A 22

Profa. Joana Fróes Bastos explica a proposta do calendário de medicina, é 23

referente ao 4º, 5º e 6º anos, o 4º e 5º anos tem calendários diferentes, 24

principalmente o 5º e 6º anos, é considerado internato e é ininterrupto existem 25

rodízios em que o aluno possui os 30 dias de férias. Comenta que do 1º ao 4º 26

ano são 300 créditos, 4.500 horas e no 5º e 6º anos, são 274 créditos e 4.150 27

horas/aulas. A senhora Presidente comenta que item 9 - PROC. Nº. 01 P-28

13971/2018 - REITORIA – A DAC encaminha alteração do Calendário Escolar 29

dos Cursos de Graduação para 2019, no que diz respeito a adequação de data 30

ref. ao último dia para as Coordenadorias de Cursos fixarem e discutirem com o 31

corpo discente os horários do 1º período letivo de 2020. Precisa ser homologado 32

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o “ad referendum”, e solicita ao senhor Adauto que explique qual foi a alteração 1

feita. O senhor Adauto Bezerra explica que no item 9 a alteração se deu na data 2

referente ao último dia para os coordenadores de cursos fixarem e discutirem 3

com o corpo discente os horários de 1º período letivo de 2020. A senhora 4

Presidente coloca o item 8.1 em votação sendo aprovado por unanimidade. 5

Vencido a Ordem do Dia a senhora Presidente passa para o expediente e solicita 6

que a Dra. Tânia Maron e a senhora Adriane Pelissoni, apresentem sobre a 7

proposta a respeito das ações do SAE junto ao SAPPE, focando no bem-estar 8

do estudante. A Dra. Tânia Maron explica que o SAPPE e o SAE, estão em 9

parceria na pesquisa já apresentada na CCG pelo professor Amilton dos Santos 10

Júnior, tiveram alguns resultados da pesquisa e alguns chamaram a atenção, 11

junto com dados dos resultados da pesquisa feita pelo SAPPE e SAE. Relata 12

que a pesquisa foi estruturada com um questionário com várias perguntas, que 13

foi aplicado para todos os estudantes da Unicamp, e diferente da literatura 14

encontrada não é um survivor on line, então não tem um viés de que só as 15

pessoas que estão com questões ligadas à saúde mental iriam responder. 16

Comenta que fizeram algumas perguntas parecidas com um estudo, que foi uma 17

dissertação de mestrado de uma psicóloga do SAPPE em 2005, que tinha 18

aproximadamente 1.300 participantes, e que chegaram esse ano com um “N” de 19

1.500 respostas, estão com 20% de respostas se pensar em todos os estudantes 20

de graduação da Unicamp. O que chamou a atenção nessa pesquisa com os 21

dados tabulados até agora foi que tinha uma pergunta que foi estruturada e se 22

repetiu, que era a seguinte: “alguma vez na vida, você já considerou seriamente 23

tirar a sua própria vida, em 2005 a porcentagem de resposta foi de 14,2%, e do 24

que foi tabulado até agora, mas ainda não está terminado, foi 27%. Então o que 25

se tem não é uma amostra enviesada por um survivor de quem só não está bem 26

irá responder, e que estão fazendo é de quem já procurou o SAPPE em 2017, 27

geralmente a procura é espontânea, as vezes o professor percebe que o aluno 28

não está bem e recomenda o serviço. Comenta que na ficha de triagem o que 29

interessava para eles é o de quanto tempo aluno leva para chegar no SAPPE, e 30

o porquê querem saber isso, é porque sabem que questões de sofrimento 31

psíquico que abala a vida acadêmica e que acaba abalando a vida de uma forma 32

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geral, e nessa questão que estão querendo mirar. Para os coordenadores de 1

cursos foi enviado um questionário, perguntando qual a dificuldade encontrada 2

com essa população. Estão fazendo isso, pois querem ajudar as Unidades a 3

pensar em como fazer prevenção. A senhora Adriane Pelissoni explica que essa 4

é uma parceria que já está estabelecida entre a Orientação Educacional do Sae 5

e o SAPPE, e que dividem os casos quando chegam até eles, percebem que 6

quando o aluno chega com a busca especializada o caso já está muito complexo 7

e fica muito mais difícil de se fazer alguma ajuda que terá impacto quase 8

imediato. Então precisam olhar antes, e para que isso ocorra é preciso estar 9

presente nas Unidades, diz que estão pensando na ampliação da Orientação 10

Educacional, com apoio da PRG bem como atividades do SAPPE. Relata que 11

com a análise irá sair dois TCC’s da psiquiatria, que estão ajudando a mapear 12

toda a interface do tipo de queixa, em geral 80% são queixas de quadro leve, só 13

que aluno demora quatro semestres para chegar na busca especializada, as 14

queixas mais complexas não chegam. Comenta que organizaram um projeto 15

estratégico com apoio da PRDU, a intenção é que possam implementar essas 16

ações preventivas pensando no bem-estar. Este projeto está na fase inicial, que 17

é aumentar a correlação das queixas que muitas vezes é queixa acadêmica que 18

vai para o serviço psicológico. A primeira etapa do projeto é formar as pessoas 19

que estão nas Unidades, para que tenham conhecimento o que é saúde mental, 20

crise, questão grave, questão moderada, a intenção não é a dar mais atividade 21

para Unidades, e sim apoio. As novas ações estão sendo planejadas, mas 22

precisam de muitos apoios para chegar na capilaridade. Relata que estão dando 23

um feedback dos questionários respondidos e mostrar que estão compondo essa 24

situação, e a primeira ação é deixar mais claro como está a situação de saúde 25

mental entre os universitários, e que estão à disposição. A Profa. Adriana Rossi 26

cumprimenta o SAPPE e o SAE pelo trabalho, e a CCG por trazer o assunto, que 27

é tão grave. Comentou sobre uma situação em que foi acionada para atuar no 28

caso de um estudante ameaçando se suicidar e ficou perplexa ao constatar que 29

não sabia o que fazer, pois nunca havia sido preparada para agir em tal situação, 30

então tentou ajudar buscando apoio de profissionais mas foi uma experiência 31

terrível que felizmente não teve desfecho pior. Por essa experiência, gostaria de 32

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ser voluntária nesse programa piloto. A Dra. Tânia Maron esclarece que em 1

situações como essa, é só ligar no SAPPE, porque sempre haverá alguém para 2

ajudar, tem também um Pronto Atendimento para os alunos, se precisar tem o 3

apoio das assistentes sociais do SAE, além da retaguarda do Pronto Socorro da 4

Unicamp. A Profa. Alexandrina Monteiro diz que também passou por uma 5

situação semelhante em sua Unidade, mas conseguiu com o apoio do SAPPE 6

resolver o problema. E que a proposta de fazer esses ensaios e de se preparar 7

para isso é fundamental, para que se antecipem quanto aos casos. Comenta que 8

é uma realidade nova, é parte de momento que estamos vivendo, e que temos 9

que estar preparados para isso, diz que não faz para da nossa formação, porque 10

é muito específica do mundo contemporâneo essa angustia que os jovens estão 11

vivendo. É um tema que interessa muito e que fica à disposição, espera que 12

possam caminhar nesse sentido. A Profa. Priscilla Efraim parabeniza pelo 13

trabalho e pergunta para a senhora Adriane, qual o tempo médio quando o aluno 14

procura para uma Orientação Educacional. A senhora Adriane Pelissoni 15

responde que para uma orientação educacional em específico, hoje o tempo de 16

espera é de 3 a 4 semanas, existe também as intervenções coletivas. A questão 17

da Orientação Educacional é: aprendizagem, autorregulação ou carreira. A 18

Profa. Priscilla Efraim pergunta para professora Tânia, qual o tempo médio de 19

espera de um aluno para uma orientação psicológica. A Dra. Tânia Maron 20

responde que o tempo é maior pois têm na lista de espera uns 250 alunos, os 21

profissionais são: 10 psicólogos, 2 psiquiatras, 25 treinandos do curso de terapia 22

breve e os R3 da psiquiatria. Comenta que a demanda é muito grande, porque 23

são o único serviço do Brasil que também atende a pós-graduação, onde a 24

complexidade é maior. Explica que estão investindo em prevenção por causa da 25

espera, existe um cálculo de: urgência, gravidade e complexidade. Estão 26

pensando em algumas ações para os ingressantes da Universidade. A senhora 27

Presidente complementa dizendo que se houver escuta empática ajuda muito, 28

um ambiente que seja mais de atrito na origem não só desencadeia, mas acelera 29

o processo. Então se tiver como lidar com a questão nas Unidades de origem, 30

entendendo que uma parte se resolve com diálogo empático, e reduz toda essa 31

demanda. Comenta que a escuta empática não necessariamente precisa ser 32

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somente com o corpo docente, pois os nossos alunos têm tido muitas iniciativas 1

e estão envolvidos em vários projetos, que precisam se aproximar mais dos 2

alunos que tem esses grupos com iniciativa para que façam processos de tutoria. 3

A Profa. Priscilla Efraim sugere que seja feita uma formação para as Unidades 4

que tenham programa de tutoria acontecendo, para os alunos e docentes que já 5

são tutores. Pergunta para a professora Tânia se os resultados da pesquisa 6

serão disponibilizados posteriormente, para que tenham acesso do 7

acompanhamento da situação da Unicamp como um todo. A Dra. Tânia Maron 8

responde que o grupo que o professor Amilton dos Santos Júnior está 9

coordenando e qual são parceiros, cada integrante tem um recorte, e os que 10

estão fazendo das triagens são os TCC’s, que os residentes defenderão em 11

março, provavelmente virará artigo, e será disponibilizado no link do SAPPE. 12

Convida os docentes que tiverem interesse de integrar o grupo e quiserem usar 13

esses dados para sua Unidade é só contatar o professor Amilton dos Santos 14

Júnior. A Profa. Lucilene Reginaldo relata sobre uma iniciativa que está iniciando 15

no IFCH por mobilização dos alunos, receberam no início do semestre o pedido 16

de criação de um GT de saúde mental, eram alunos de História, a discussão foi 17

levada para o departamento. Contatou os professores Amilton e Tânia que 18

responderam afirmativamente. A discussão avançou no curso de História e a 19

proposta que será levada para a Congregação é que o GT seja de todo Instituto. 20

Diz que o movimento foi muito importante e interessante estão querendo levar a 21

proposta adiante com a coordenação dos 3 cursos, e constituir uma séria de 22

ações coletivas no âmbito de sua Unidade. A Profa. Milena Serafim relata que o 23

seu ponto passa por outro aspecto, reconhece os casos extremos, mas o que 24

está tendo na FCA é o aumento de pedido de exercícios domiciliar por conta de 25

depressão leve, com atestado particular de psiquiatria. E isso vem colocando 26

para a CG da FCA um problema, ainda que compreenda que a criação de um 27

GT de saúde mental seja válida, mas a FCA não tem condições de assumir mais 28

um papel e com potencialidade de se equivocar nas decisões, porque os perfis 29

dos docentes são bem variados, que causa uma pressão na hora de aprovação 30

da solicitação de exercícios domiciliares. É um grande debate dentro da sua CG, 31

e está sendo recorrente. Reconhece que viver para os jovens está muito difícil, 32

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mas notou que também existe um aumento de medicalização, não tem nenhuma 1

solução, mas a sensação que esses casos estão sendo crescentes, nos casos 2

de depressão leve, que fogem dos casos extremos, que muitas vezes não 3

chegam até eles e que vão direto para o SAE, e que fica sabendo só depois, 4

gostaria que falassem um pouco sobre esse aspecto o qual não sabem avaliar 5

ainda. A Dra. Tânia Maron responde que existem muitos problemas e muitas 6

soluções medicamentosas para eles, comenta que a dissertação de mestrado 7

de uma colega psiquiatra do SAPPE, fez uma avaliação de quem passou pelo 8

atendimento psiquiátrico de 2004 a 2011, e 37% desses casos já vinham 9

medicados. Mas o que lhe chama atenção o porquê tanta gente está querendo 10

ficar fora da sala de aula, têm que entender qual é esse fenômeno coletivo que 11

está acontecendo, para poderem pensar qual é o limite de exercícios domiciliares 12

que um curso comporta. A senhora Presidente pergunta a professora Tânia, 13

quando que sair do ambiente é necessário, que elemento o SAPPE usa para 14

julgar. A Dra. Tânia Maron responde se tem alguém que começou um quadro, 15

ás vezes com muita ansiedade social e isso está impondo um sofrimento muito 16

grande, onde a pessoa não consegue estar em ambiente onde tem mais pessoas 17

ou está com uma ideia suicida, e está conseguindo manter um certo grau de 18

produção, mas não está conseguindo se deslocar, não tem rede e precisa ir para 19

casa, no caso de alunos que são de fora, está em um grau de risco, as vezes 20

chamam a família combinam e não tem que fique com ela, a pessoa então vai 21

para casa e vai fazer exercício domiciliar por causa disso. Quando começa um 22

quadro assim fazem isso, depois acompanham a evolução para saber quanto 23

tempo vai durar. A Profa. Emília Rutkowski comenta que esse trabalho é mais 24

que fundamental, mas até que se tenha uma situação melhor estabelecida na 25

Universidade, está em um limbo muito delicado. Relata que tem um aluno que já 26

tentou o suicídio e que agora usa isso como arma, dizendo que se for 27

pressionado tentará de novo, e está fazendo isso com os docentes, que não 28

sabem o que fazer, e lhe perguntam com quem podem conversar para resolver 29

a situação, diz que tem professor que está fazendo até terapia para lidar com a 30

situação. O segundo ponto é que seu curso existe 33 alunos, e metade desses 31

estão fazendo uso de medicamento controlados por conta de uma disciplina ou 32

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de um docente, fica pensando se realmente foi um profissional que receitou ou 1

se é um aluno está repassando para outros. Então tem uma série de situações 2

que estão vivendo no cotidiano que a preocupa, e questiona de como docentes 3

e coordenadores irão lidar com essas situações, já que os prazos, que não são 4

tão curtos, para que os alunos possam receber atendimento. A Dra. Tânia Maron 5

responde que tem um gap muito grande, e que existe uma mudança de como as 6

coisas funcionam agora. Em relação à questão de ameaça e o de ficar como 7

refém de uma situação, acha que abrir a conversa propondo outra forma de como 8

lidar com isso, que responsabilize todas as partes envolvidas é a melhor solução. 9

O Prof. Frederico de Almeida parabeniza o SAPPE e SAE pelo trabalho, acha 10

muito importante as ações preventivas, formação nas Unidades, há um grande 11

distanciamento que não se resolve simplesmente divulgando que o serviço 12

existe. Comenta que existe uma perspectiva sistêmica de seus alunos, por isso 13

a importância que se faça algo específico para cada Unidade. Sugere que, essa 14

integração das Unidades ao serviço passe pela divulgação, não só por e-mail, 15

mas a de se pensar juntos uma melhor forma de divulgação. Relata que têm 16

vivido um período no IFCH, em que os alunos estão confiando e procurando mais 17

os professores e a coordenação para ajudar a resolver seus problemas, então é 18

aproveitar esse canal. Coloca que outro ponto que é uma demanda de sua 19

Unidade, não necessariamente está ligado ao problema de saúde mental, mas 20

pode estar, é a recorrência de questões envolvendo o assédio sexual, mas que 21

muitas das vezes são eles professores que dão a acolhida é que precisam de 22

um preparo para acolher. Solicita uma divulgação mais específica do canal de 23

emergência para os coordenadores. O professor Frederico diz que não desviar 24

o assunto, mas em paralelo está havendo uma discussão sobre a reformulação 25

dos quadros e dos cargos de coordenação. Para ele o espírito dessa discussão 26

visualiza a coordenação como um cargo administrativo, mas o caro do 27

coordenador tem a questão de acolhimento, orientação e de acompanhamento, 28

que não estão suficientemente contempladas nos princípios das propostas do 29

GT que está discutindo a reformulação dos cargos, e a dimensão do 30

acolhimento, e o problema de saúde mental é uma delas e tem sido crescente. 31

Então quando se fala na existência de um coordenador geral, que responda por 32

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Reunião Ordinária 287ª de 27/09/2018 Página 26 de 29

todos os cursos e o trabalho do coordenador específico de cada curso, nessa 1

divisão de trabalho que é também de remuneração de previsão de carga de 2

trabalho de expectativa do que se faça, esse tipo de acolhimento tem que estar 3

pensado, e não só esse. Existem uma série de outras atividades que não estão 4

contempladas na discussão do GT, a forma de capilarisar o serviço de apoio de 5

bem-estar e saúde mental das Unidades, tem que se considerar formas que não 6

representem sobrecarga para ninguém. Sabe que é trabalho do coordenador 7

lidar com isso, mas tem que se considerar a questão estrutural da remuneração 8

e da disponibilidade de pessoas para fazer. A Profa. Joana Fróes Bastos 9

comenta que por característica do curso de Medicina, acha que todos os alunos 10

deveriam ter acompanhamento psicológico e algum momento do curso, em que 11

alunos de 20 anos estão lidando com paciente terminal, criança com câncer, 12

obviamente demanda uma maturidade e certamente seria muito interessante 13

que eles tivessem esse acompanhamento. Explica que na Medicina tem o Grupo 14

de Apoio ao Estudante de Graduação em Medicina - GRAPEME, que é um órgão 15

que faz atendimento justo, pelas especificidades e por ter uma grande demanda, 16

dos alunos e residentes do curso de Medicina. Relata que na Medicina recebem 17

muita demanda de saúde mental, é uma questão no momento difícil de lidar, 18

como aluno que está sendo acompanhado e que todos os alunos agora 19

começam a “jogar” com isso. Hoje o vestibular de Medicina é de 330 candidatos 20

para 1 vaga, diz que é uma insanidade que alguém com uma vida 21

completamente saudável e balanceada, seja aprovada em um vestibular como 22

esse. É uma situação insolúvel, já estão recebendo os alunos diagnosticados e 23

tratados, há de se pensar que é um curso com mais dificuldades. Entretanto 24

estão vendo uma geração com muito menos resiliência, para as questões 25

básicas da vida onde qualquer entrave é um problema de saúde mental, é 26

impossível que se lide com uma geração que qualquer coisa os fragiliza, na 27

Medicina estão tendo como prioridade a saúde mental dos estudantes, 28

diminuindo a carga horária para que tenham horas livres, garantir que os alunos 29

que precisem sejam atendidos e estabelecer regras muito claras. A senhora 30

Presidente diz que o tema precisa de várias vertentes de discussões e que a 31

conversa continuará. Comenta que em relação à questão levantada pelo 32

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professor Frederico, sobre a tabela ainda passará por uma longa discussão, foi 1

uma primeira tentativa do GT, que agora receberá os subsídios e terá a hora de 2

fazer como coletividade, ainda não trouxe o assunto para a CCG, pois está 3

esperando a publicação e a oficialização da tabela. A senhora Presidente passa 4

para os informes e comunica a plenária que conseguiu encaminhar oficialmente 5

dois projetos para o edital da CAPES, de renovações no ensino das engenharias 6

e o maior produto foi ter a oportunidade de participar de cinco ou seis reuniões, 7

em que os coordenadores das engenharias, acharam a oportunidade de 8

trabalharem juntos. Foi muito proveitoso e continuam a trazer pessoas para 9

discutirem os aspectos particularmente em Exatas e Biológicas. A próxima visita 10

que terão será com vice-reitor da Universidade Federal de Minas Gerais, Prof. 11

Alessandro, que fez uma forte mudança nas engenharias de lá. O segundo 12

informe é que em 26/09, houve uma renovação do Conselho Nacional de 13

Educação e tomou posse um grupo de pessoas, onde foram reindicados os 14

presidentes e vice-presidentes das Câmaras de Ensino Básico e Superior, e que 15

foi indicada a ser vice-presidente da Câmara de Ensino Superior, inclusive para 16

equilibrar uma pública e uma não pública nos cargos de gestão da câmara. 17

Explica que o ensino superior não tinha peso dentro CNE, porque não era uma 18

preocupação, as Universidades Estaduais não estão na Secretaria de Educação 19

e sim na Secretaria de Ciência e Tecnologia, o que passa no Conselho é só 20

renovação de reconhecimento de cursos, então era burocrático e automático. 21

Hoje, discutem curso a curso todos, os da Unicamp, os de fora como os privados, 22

públicos e municipais. E ontem declarou na sessão pública, que precisam se 23

estruturar como Estado de São para garantir qualidade de curso no ensino 24

superior. Lembra ainda que, na eleição para novos representantes discentes, 25

tiveram somente 7 candidatos de graduação para a vaga da CCG, não houve 26

candidatos suficientes para o número de vagas, pergunta se pode reabrir as 27

inscrições para uma nova eleição. Solicita aos alunos que façam a divulgação. 28

A Profa. Mara Patrícia diz que sobre o INEP, os coordenadores receberam um 29

e-mail do Inep e depois um da PRG sobre a nova classificação internacional dos 30

cursos adotada pelo Inep (CINE Brasil) e na próxima semana receberão um 31

vídeo explicativo de como analisar e proceder a manifestação de concordância 32

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ou não, podendo manifestar-se a PRG até 10 de outubro. O Inep adotou esta 1

tabela internacional, usada no mundo todo classificando as áreas de formação e 2

depois rotulando cada curso, com código específico. Foram classificados mais 3

70 mil cursos, e agora as instituições devem concorda ou não, verificando se há 4

discrepâncias. Esclarece que o ENADE2017 estava para ser divulgado em 5

30/08, mas até agora o resultado não saiu. A Profa. Daniela Gatti diz que a 6

Calourada 2019, terá como tema as ODS, ou seja, os 17 Objetivos de 7

Desenvolvimento Sustentáveis da ONU, e farão várias estações pela 8

Universidade e gostariam de parcerias de algumas ações e atividades de 9

pessoas que já vêm desenvolvendo atividades relacionadas com esses 10

objetivos. Já estão entrando em contato com alguns professores, órgãos, e 11

alunos que também irão colaborar. A Profa. Ana Archangelo diz que como 12

Presidente da CPFP, seu mandato se encerra no final de outubro, mas como 13

não estará presente na próxima reunião se despede e agradece pela 14

oportunidade de estar na CCG, onde aprendeu muito e que estará à disposição 15

a partir de novembro. A senhora Presidente agradece a professora Ana 16

Archangelo por conduzir as alterações curriculares necessárias para as 17

Licenciaturas, que passaram pelo CEE. A Profa. Milena Serafim pede a palavra 18

e diz que o assunto que tratará surgiu na CG da FCA, e que é recorrente na CG 19

desde 2014. Por isso, ela entende que é importante trazer o assunto para essa 20

câmara, que se trata de simetria ou assimetria na composição da CCG. 21

Atualmente, os assentos previstos na CCG são ocupados pelos coordenadores 22

de curso, que possuem a gratificação de representação de coordenador de 23

ensino de graduação. Assim, a maioria das unidades possui coordenador de 24

ensino de graduação por curso. Com isso, cada curso possui um coordenador 25

de ensino de graduação e um assento na CCG. No caso da FCA, existe um 26

coordenador de ensino de graduação e seis coordenadores de curso que seriam 27

como se fossem associados. Gostaria de solicitar que uma medida fosse 28

tomada, que houvesse uniformidade. Isto é, ou cada curso possui um 29

coordenador de ensino de graduação e, portanto, assento na CCG ou que 30

houvesse um coordenador de ensino de graduação por unidade, com direito 31

apenas a um assento na CCG. Infelizmente, como o tempo da organização não 32

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caminha no tempo desejado, as assimetrias tendem sempre a continuar. Como 1

presidente da CG da FCA, precisa explicitar a sua solicitação, que é de que seja 2

revisto os assentos da CCG, ou trazendo os outros cinco docentes enquanto 3

coordenadores de ensino de graduação ou que revisitem as Unidades. Então 4

solicita enquanto o CONSU não consegue olhar a tabela de gratificação, que a 5

situação da FCA seja revista e traga uniformidade, como todas outras Unidades, 6

e que as gratificações sejam condizentes com o próprio papel. A docente faz 7

essa solicitação para sensibilizar a todos, tendo em vista o tamanho prejuízo na 8

assimetria dos assentos e a responsabilização que se coloca em um único 9

coordenador de ensino e para com coordenadores específicos para uma 10

Unidade que tem seis cursos e 2.500 alunos. A senhora Presidente comenta que 11

essa solicitação acabou ficando por confusão de interpretação, porque o 12

Regimento diz: “que a CCG é composta por todos os coordenadores de cursos 13

de graduação”, e não está escrito todos os coordenadores de graduação. 14

Acontece que se confunde muito na Unicamp, função com gratificação. Então a 15

presença ou a convocação deles para a CCG, não vê nenhum problema, vê 16

problema a partir de uma proposta que será discutida ainda, que é outro assunto, 17

que é o da gratificação. Por outro lado, teremos um outro problema de impacto, 18

do ponto visto administrativo, porque a nova tabela de gratificações, a passará a 19

olhar com toda pertinência quem o supervisor tem que supervisionar, e existem 20

muitas assimetrias. A tabela está sendo revista nessa perspectiva, mas as 21

questões relacionadas não só ao ensino, mas, a própria PRG vão precisar ser 22

estudadas, pois esse foi só um primeiro estudo que foi feito por uma comissão 23

mais técnica. A Profa. Milena Serafim agradece a professora Eliana e diz que 24

irá passar o convite para que eles venham, mas isso não dá conta da questão 25

que entra na função gratificada. E não havendo mais itens, a senhora Presidente 26

agradece a presença de todos e finaliza os trabalhos da 287ª Reunião Ordinária 27

da Comissão Central de Graduação, na Cidade Universitária “Zeferino Vaz”, em 28

27 de setembro de 2018. 29