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1/92 77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16 -------------------------------------ATA DA 77ª. REUNIÃO ORDINÁRIA -------------------------------------DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, -------------------------------------REALIZADA EM 2016-11-16, NO PALÁCIO -------------------------------------DOS MARQUESES DA PRAIA E DE -------------------------------------MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES. -------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- --- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram dez horas e quinze minutos, com a presença inicial, do Senhor Vice-Presidente da Câmara, das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: ------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME -------------------------- ---- JOÃO LUIS DA COSTA NUNES---------------------------------------------------------- ---- MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO ------------------------------------------- ---- NUNO MIGUEL RIBEIRO DE VASCONCELOS BOTELHO ---------------------- ---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------ ---- TIAGO FARINHA MATIAS ----------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ---------------------- --- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e dezasseis, novembro, catorze, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte no montante de dez milhões, novecentos e quarenta e seis mil, oitocentos e vinte e um euro e sessenta e cinco cêntimos. ---------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Da Ordem do Dia previamente distribuída constavam os assuntos seguintes: ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 1. ATA DA 73ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE ----------------LOURES, REALIZADA EM 2016.09.21 ------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 469/2016- SUBSCRITA PELO ----------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR O ----------------ALARGAMENTO DO PRAZO DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE ----------------EXPLORAÇÃO DO PARQUE DESPORTIVO DE SACAVÉM---------

ATA DA 77ª. REUNIÃO ORDINÁRIA · “Maria Joaquina Flores iniciou a prática da modalidade de Atletismo em 1989 com 49 anos de idade. Ao longo dos anos tem enriquecido o seu palmarés

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

-------------------------------------ATA DA 77ª. REUNIÃO ORDINÁRIA

-------------------------------------DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES,

-------------------------------------REALIZADA EM 2016-11-16, NO PALÁCIO

-------------------------------------DOS MARQUESES DA PRAIA E DE

-------------------------------------MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES. --------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram dez horas e

quinze minutos, com a presença inicial, do Senhor Vice-Presidente da Câmara,

das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: -------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME --------------------------

---- JOÃO LUIS DA COSTA NUNES ----------------------------------------------------------

---- MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO -------------------------------------------

---- NUNO MIGUEL RIBEIRO DE VASCONCELOS BOTELHO ----------------------

---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO

LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------

---- TIAGO FARINHA MATIAS -----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ----------------------

--- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e dezasseis,

novembro, catorze, que registava um total de disponibilidades para o dia

seguinte no montante de dez milhões, novecentos e quarenta e seis mil,

oitocentos e vinte e um euro e sessenta e cinco cêntimos. ----------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Da Ordem do Dia previamente distribuída constavam os assuntos seguintes:

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 1. ATA DA 73ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE

----------------LOURES, REALIZADA EM 2016.09.21 -------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 2. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 469/2016- SUBSCRITA PELO

----------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR O

----------------ALARGAMENTO DO PRAZO DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE

----------------EXPLORAÇÃO DO PARQUE DESPORTIVO DE SACAVÉM ---------

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

PONTO 3. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 470/2016- SUBSCRITA PELO

----------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A

----------------INTEGRAÇÃO DO MUNICÍPIO DE LOURES NA REDE

----------------REGIONAL DE LISBOA E VALE DO TEJO DE APOIO E

----------------PROTEÇÃO A VÍTIMAS DE TRÁFICO DE SERES HUMANOS -----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 4. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 471/2016- SUBSCRITA PELO

----------------SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A ACEITAÇÃO

----------------DA DOAÇÃO DE VALOR EM CARTÃO POR PARTE DA IKEA

----------------PORTUGAL, MÓVEIS E DECORAÇÃO LDA ------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 5. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 472/2016- SUBSCRITA PELO

----------------SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR O PROJETO DE

----------------EXECUÇÃO DE CONSOLIDAÇÃO ESTRUTURAL, RESTAURO E

----------------PROTEÇÃO DE ELEMENTOS ARQUITETÓNICOS REFERENTE

----------------À QUINTA E PALÁCIO DE VALFLORES, EM SANTA IRIA DE

----------------AZÓIA (PROCº Nº 1305-C DOM) ---------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 6. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 473/2016- SUBSCRITA PELO

----------------SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A MINUTA DE

----------------CONTRATO REFERENTE À EMPREITADA DE

----------------REPAVIMENTAÇÃO DE ARRUAMENTOS NO CONCELHO DE

----------------LOURES (PROCº. Nº. 1623/DOM) -------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 7. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 474/2016- SUBSCRITA PELO

----------------SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A TRANSFERÊNCIA

----------------DE VERBAS PARA AS ENTIDADES COM MELHOR

----------------PARTICIPAÇÃO NO 21º TROFÉU "LOURES ATLETA JOVEM" ----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 8. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 475/2016- SUBSCRITA PELO

----------------SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO

----------------PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO ANTÓNIO

----------------FELICIANO BASTOS, À POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA -

----------------70ª ESQUADRA - DIVISÃO DE LOURES ----------------------------------

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

PONTO 9. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 476/2016- SUBSCRITA PELO

----------------SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO

----------------PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO ANTÓNIO

----------------FELICIANO BASTOS, AO CENTRO DE CULTURA E DESPORTO

----------------DO MUNICÍPIO DE LOURES --------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 10. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 477/2016- SUBSCRITA PELO

----------------SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR O PREÇO DE VENDA

----------------AO PÚBLICO DOS CATÁLOGO "IN MEMORIAM" LOURES NO

----------------ESFORÇO DA GRANDE GUERRA, 1914-1918, NAS LOJAS DOS

----------------MUSEUS MUNICIPAIS ----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 11. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 478/2016- SUBSCRITA PELA

----------------SRA VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR

----------------A TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA OS AGRUPAMENTOS

----------------DE ESCOLAS, CORRESPONDENTE AO PAGAMENTO DA TAXA

----------------FIXA DAS LINHAS TELEFÓNICAS ------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 12. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 479/2016- SUBSCRITA PELA

----------------SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO PARA A

----------------APROVAR A TRANSFERÊNCIA DE VERBA PARA A CASA DO

----------------GAIATO ------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 13. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 480/2016- SUBSCRITA PELO

----------------SR. VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR O 2º

----------------ADITAMENTO À NOVA CARTA DE DELIMITAÇÕES DAS ÁREAS

----------------URBANAS DE GÉNESE ILEGAL (5ª ALTERAÇÃO) --------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 14. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 481/2016- SUBSCRITA PELO

----------------SR. VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR O

----------------VALOR DAS TAXAS, A EMISSÃO DO ALVARÁ DE LICENÇA DE

----------------LOTEAMENTO E AS MEDIDAS A ADOTAR RELATIVAMENTE

----------------AOS INTERESSADOS QUE NÃO ADERIRAM AO PROCESSO DE

----------------RECONVERSÃO URBANÍSTICA DA UNIDADE DE GESTÃO

----------------TERRITORIAL Nº 15 DO BAIRRO PORTELA DA AZÓIA - UNIÃO

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

----------------DE FREGUESIAS DE SANTA IRIA DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA

----------------TALHA E BOBADELA ------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 15. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 482/2016- SUBSCRITA PELO

----------------SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A

----------------ALTERAÇÃO DA CAPACIDADE DE EDIFICAÇÃO DE VÁRIOS

----------------LOTES NO ÂMBITO DO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº 07/2003,

----------------DA QUINTA DA PARREIRINHA, 2ª FASE, UNIÃO DE

----------------FREGUESIAS DE SANTA IRIA DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA

----------------E BOBADELA -----------------------------------------------------------------------

----------------(PROCº. 63.167/LA/E/OR - JOSÉ ANTÓNIO PEREIRA ESTEVES)

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 16. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 483/2016- SUBSCRITA PELO

----------------SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ISENÇÃO

----------------DO CUMPRIMENTO DA TOTALIDADE DOS LUGARES DE

----------------ESTACIONAMENTO EXIGÍVEIS POR VIA DO PDM--------------------

----------------(PROCº. Nº 62.819/LA/E/OR - ANTÓNIO FERNANDES MARTINS)

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 17. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 484/2016- SUBSCRITA PELO

----------------SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ISENÇÃO

----------------DO CUMPRIMENTO DA TOTALIDADE DOS LUGARES DE

----------------ESTACIONAMENTO EXIGÍVEIS POR VIA DO PDM--------------------

----------------(PROCº. Nº 62.872/IP/E/OR - ANTÓNIO DIAS DA SILVA) ------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 18. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 485/2016- SUBSCRITA PELO

----------------SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A

----------------HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE VISTORIA, A RECEÇÃO

----------------DEFINITIVA DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO E O

----------------CANCELAMENTO DA CAUÇÃO ----------------------------------------------

----------------(PROCº. Nº 45.727/RC/N/1985 - COMISSÃO DE

----------------ADMINISTRAÇÃO DO BAIRRO DA JUNQUEIRA) ----------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO 19. PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 486/2016- SUBSCRITA PELO

----------------SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

----------------ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº. 02/2002

----------------(PROCº Nº 63.539/LA/L/OR - RUI MIGUEL PINTO BARRADAS) ---

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A) PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA ------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PELO SR. VICE-PRESIDENTE FOI APRESENTADA UMA SAUDAÇÃO À

GESLOURES, AOS SEUS ATLETAS E TREINADORES, À QUAL FOI

ATRIBUÍDO O NÚMERO DE PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO 487/2016 --------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“A Gesloures foi distinguida pela Federação Portuguesa de Natação com a

atribuição da medalha de bronze desta Instituição, pela sua contribuição para o

desenvolvimento da natação portuguesa. ---------------------------------------------------

A entrega da distinção honorífica teve lugar no passado dia 05 de Novembro,

durante a II Convenção da Natação Portuguesa. -----------------------------------------

Na mesma ocasião vários nadadores e treinadores da Gesloures foram

também distinguidos com a medalha de bronze da Federação Portuguesa de

Natação. ----------------------------------------------------------------------------------------------

A nadadora Bárbara Costa e a treinadora Chilua Pegado foram distinguidas

pela participação na seleção nacional de natação sincronizada que participou,

em abril de 2016, no Campeonato da Europa da modalidade que se realizou

em Londres. -----------------------------------------------------------------------------------------

O nadador David Grachat e o treinador Carlos Mota foram distinguidos pela

participação na seleção nacional que participou no Campeonato da Europa de

natação adaptada que se realizou em abril no Funchal, e pela participação nos

Jogos Paralímpicos RIO 2016. -----------------------------------------------------------------

A Câmara Municipal de Loures, reunida em 16 de Novembro de 2016, delibera

saudar a Gesloures e todos os seus atletas e treinadores pelos resultados

desportivos de excelência obtidos na época 2015/2016.” ------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- OS VEREADORES, SRS. RICARDO LEÃO, RICARDO LIMA E FERNANDO

DA COSTA NÃO PARTICIPARAM DA VOTAÇÃO DESTE PONTO ----------------

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

PELO SR. VICE-PRESIDENTE FOI APRESENTADA UMA SAUDAÇÃO À

ATLETA JOAQUINA FLORES, À QUAL FOI ATRIBUÍDO O NÚMERO DE

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO 488/2016 -----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Maria Joaquina Flores iniciou a prática da modalidade de Atletismo em 1989

com 49 anos de idade. ---------------------------------------------------------------------------

Ao longo dos anos tem enriquecido o seu palmarés desportivo com a conquista

de vários títulos nacionais, europeus e mundiais, tendo sido distinguida pela

Câmara Municipal de Loures em 1996 e 2007 com a atribuição da Medalha

Municipal de Mérito Desportivo. ----------------------------------------------------------------

Joaquina Flores continua a marcar presença assídua nas provas do Troféu

Corrida das Coletividades do Concelho de Loures onde, aos setenta e sete

anos de idade, além de continuar a demonstrar a sua capacidade atlética, a

sua paixão pela modalidade, a sua vontade e determinação são um exemplo

para as novas gerações de praticantes. -----------------------------------------------------

Já este ano, entre 26 de outubro e 6 de novembro, participou no Campeonato

do Mundo de Veteranos realizado em Perth na Austrália, tendo conquistado

medalhas de ouro nas provas de corta-mato e 10.000 metros em pista e a

medalha de prata na prova de 5.000 metros, também em pista, nos escalões

de W75 (femininos 75 a 79 anos de idade). ------------------------------------------------

Embora represente o Grupo de Atletismo Super Estrelas, podemos no entanto

dizer que a Campeã do Mundo Joaquina Flores, pela sua humildade e

simpatia, é também um pouco de cada um dos clubes concelhios que praticam

a modalidade, pela simpatia e carinho que recebe de todos eles. -------------------

A Câmara Municipal de Loures, reunida em 16 de Novembro de 2016, delibera

saudar a atleta Joaquina Flores pelos resultados obtidos no Campeonato do

Mundo de Veteranos e enaltecer o inspirador exemplo que constitui a sua

carreira de atleta.” ---------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- OS VEREADORES, SRS. RICARDO LEÃO, RICARDO LIMA E FERNANDO

DA COSTA NÃO PARTICIPARAM DA VOTAÇÃO DESTE PONTO ----------------

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

--- Intervenções dos membros da Câmara: -------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, tivemos

conhecimento, através do sítio da Câmara, que foram rececionadas novas

viaturas e equipamentos, como uma contribuição em espécie, por parte da

Valorsul. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Assim, a questão que colocava, é se, à semelhança do que se passou em anos

anteriores, e de acordo com o que legalmente tem que ocorrer, esta aceitação

não teria que vir à aprovação da Câmara? -------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, apesar de esse

material já estar depositado nas oficinas municipais, ainda não está a laborar,

uma vez que os procedimentos necessários ainda não foram tomados e o

mesmo ainda não está inscrito no património municipal. ------------------------------

No entanto, a questão que coloca é, de facto, uma questão pertinente.

Portanto, vamos verificar essa situação e, provavelmente, teremos que

proceder a essa aceitação. ----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, acho que seria

oportuno o processo vir à Câmara e, por isso, creio, é que ainda não consta no

património municipal. -----------------------------------------------------------------------------

Gostaria, também, de perceber, dentro da decisão que foi tomada, se esta era

a única possibilidade existente e se era a prioridade mais identificada pelo

Município. Ou seja, se equacionaram outras possibilidades desta contrapartida

poder ser exibida. ----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, a contrapartida é da

Valorsul e já me referi a isso na reunião em que debatemos o Orçamento, em

relação a uma questão que o Vereador Ricardo Leão colocou. ----------------------

Este ano, a verba que usamos para este tipo de material, não chega a

seiscentos mil euros, é de quinhentos e oitenta mil. Preferíamos que fosse um

montante de um milhão e seis mil euros, que é o montante que temos a haver

da Valorsul, que está no Acordo Parassocial, mas não há grande

disponibilidade da parte da Sociedade para isso. Portanto, neste momento, o

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

que foi possível concretizar, foram os quinhentos e oitenta mil euros em

equipamentos, e é isso que está a acontecer. ---------------------------------------------

Este processo foi discutido, quer quando debatemos o Acordo Parassocial da

Valorsul, e o último quadro desse Acordo faz referência a estes valores, quer

quando debatemos o Orçamento. Para nós é uma opção vantajosa, porque

permitirá que uma série de equipamentos venham para a posse do Município,

quando toda a tramitação for feita. -----------------------------------------------------------

Vimo-lo em função das prioridades que tínhamos no escalonamento dos

equipamentos, que pensávamos ser necessários adquirir nos próximos tempos

e, aproveitando esta oportunidade, conseguimos concretizar alguns de

imediato. ----------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, ainda em relação a

este processo, aguardaremos a sua remessa à reunião de Câmara. ---------------

Também tomámos conhecimento pela comunicação social, que foi efetuado um

estudo às ETAR’s, que revelava níveis elevados de estrogénios nos efluentes.

Assim, gostaria de perguntar ao senhor Presidente, se tem conhecimento, se a

nossa ETAR de Frielas foi objeto deste estudo e se, o que resulta do mesmo,

também é verificado em Frielas? --------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, não tenho informação

sobre análises na nossa ETAR, mas vamos procurar obtê-la com a empresa

que a gere. -------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. VICE-PRESIDENTE: Senhor Presidente, gostaria de prestar alguma

informação relativamente à atividade municipal. Em primeiro lugar, dizer que

recebemos na Consultadoria Jurídica, recentemente, uma notificação da juíza

que tinha em mãos a apreciação do processo relativo ao levantamento da

suspensão da Escola Básica do Alto da Eira. E foi decidido fazer o

levantamento da suspensão, sem prejuízo, naturalmente, do que ainda está a

decorrer, nomeadamente, em termos de prazo de recurso, por parte da

entidade que pediu a suspensão dos trabalhos. -----------------------------------------

No entanto, a partir de agora, creio que se dá, aqui, um novo passo para a

resolução de um problema que temos tido em mãos, que é complexo, no

sentido de uma boa resolução do mesmo. --------------------------------------------------

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

Dizer, também, que, neste momento, há um conjunto de obras que continuam a

decorrer a bom ritmo, como é o caso da escola básica número um de

Camarate e da remodelação do edifício da Polícia de Segurança Pública, em

Loures, onde têm estado a decorrer obras de conservação e manutenção. -----

Estão, também, já em curso, as obras nas instalações da Polícia Municipal,

junto à Proteção Civil, que estão a ser recuperadas para esse efeito. --------------

Decorrem, igualmente, a bom ritmo, os trabalhos do Centro Comunitário de

Santo António dos Cavaleiros e tiveram inicio os trabalhos de

impermeabilização da cobertura e na cozinha da Escola Básica de Fanhões.

Está, também, praticamente concluída, a execução do muro de suporte de

terras e a reparação da Rua do Campo, nos Casais de Monte Gordo, em

Lousa. Uma situação com alguma gravidade, respeitante à área da Proteção

Civil, e que impedia o trânsito automóvel no acesso às residências daquela

localidade. --------------------------------------------------------------------------------------------

Já tiveram início, encontrando-se a decorrer, os três processos de

revitalização: o do Centro Urbano de Loures, o de Moscavide e o de Camarate.

Foi, entretanto, executado, um novo parque de estacionamento em Camarate,

que, embora provisório, permitirá acomodar, durante o período das obras, as

pessoas que necessitam de ali estacionar. ------------------------------------------------

Iniciaram-se, também, os trabalhos do muro de suporte de terras da estrada

municipal quinhentos e seis, na rua Ramiro Correia, em Frielas. Outra situação

grave em termos de Proteção Civil, que integra, como é sabido, o nosso

empréstimo. -----------------------------------------------------------------------------------------

Dizer que, brevemente, também terão início, as obras de repavimentação em

várias localizações da freguesia de Camarate. --------------------------------------------

Dizer, ainda, o seguinte: está, praticamente, terminado, o pavimento do novo

parque de estacionamento junto às torres da Cooplar, à entrada da Portela,

faltando, apenas, fazer a marcação horizontal. Foi completado, também, o

processo de criação de uma nova sala do ensino pré-escolar, na Escola Básica

das Sapateiras, em Loures, que vem acrescer mais uma nova sala para o pré-

escolar, na área do Concelho. ------------------------------------------------------------------

Decorrem, também, pinturas em equipamentos municipais, como é o caso,

aqui, do Palácio dos Marqueses da Praia e de Monforte e, também, na Quinta

do Conventinho, que já estão concluídas, que visam melhorar as condições de

conforto e de conservação desses edifícios. -----------------------------------------------

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

Em simultâneo, estão a decorrer onze obras de intervenção ao nível da

iluminação pública, em oito freguesias do concelho, visando o reforço da rede

de iluminação pública. ---------------------------------------------------------------------------

Quanto à atividade da cultura, desporto e juventude, dizer que tiveram início no

passado dia doze, as comemorações do décimo quinto aniversário da

Biblioteca Municipal José Saramago, que vão decorrer até dia dez de

dezembro e que têm um vasto programa. Deixava o convite a todos os

senhores Vereadores e a todos aqueles que queiram visitar as iniciativas que,

neste momento, já estão em curso, como, por exemplo, a que está a decorrer

no Pavilhão Multiusos, aqui no Parque Adão Barata. ------------------------------------

Dizer que na próxima sexta-feira, dia dezoito, vamos iniciar o festival de

orquestras ligeiras, no Pavilhão Paz e Amizade. São três dias dedicados a esta

expressão musical, que vai trazer ao concelho, a banda ligeira do exército, que

abrirá, na sexta-feira, este festival. O resto da programação decorre,

fundamentalmente, com orquestras do nosso concelho. -------------------------------

Uma outra iniciativa para a qual chamava a atenção dos senhores Vereadores,

é o lançamento da monografia “In Memoriam. Loures no esforço de guerra”, no

dia dezanove de novembro, que é, de facto, uma monografia que, de alguma

forma, condensa o esforço e o trabalho de investigação, que foi necessário

fazer para a exposição, que ainda decorre no Museu Municipal. ---------------------

Nesta iniciativa, estarão presentes os historiadores António José Telo e Jorge

Sousa Gomes, que serão convidados para esta sessão e haverá uma visita

comentada à mesma exposição. --------------------------------------------------------------

Dizer que, no dia vinte e seis de novembro, terá lugar, também, a festa do

desporto, que é a altura em que se procurará prestar um reconhecimento

público, aos atletas, equipas e treinadores, em representação das coletividades

do Concelho, que tiveram resultados importantes, na época desportiva dois mil

e quinze/dois mil e dezasseis. Com isto, procura-se, assim, dar um estímulo ao

esforço e ao empenho, de todos aqueles que se dedicam à atividade

desportiva na área do Concelho. --------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Eram dez horas e vinte e cinco minutos, quando os Vereadores, Senhores

Ricardo Leão e Fernando da Costa, compareceram à presente reunião. ----------

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, tomámos

conhecimento pela comunicação social, e o senhor Presidente também já teve

a oportunidade de falar sobre este assunto, no passado sábado, na Assembleia

Municipal, aquando da questão colocada pelo senhor Presidente da União de

Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela, a propósito

da implantação de uma central de betonagem, em terrenos contíguos à

Valorsul. ----------------------------------------------------------------------------------------------

Assim, gostaria de saber se, para além daquela informação que o senhor

Presidente já prestou em Assembleia Municipal, de que a obra teria sido

embargada por falta de licenciamento se, entretanto, já ocorreu mais algum

desenvolvimento relativamente a esta matéria. -------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhora Vereadora, sim, de facto, a obra

foi embargada por falta de licença. Entretanto, já decorreram algumas reuniões

de trabalho com a empresa, que tinha a intenção de instalar uma central de

betuminoso e de betão nessa zona e, como o ordenamento do território não

permite essa instalação, a empresa já foi informada disso e de que terá que

desmobilizar o que já foi lá construído. ------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vereador Tiago Matias,

agradeço a seu esclarecimento, no entanto, solicitava-lhe que pudesse ser

mais explícito, relativamente à questão da não permissão, por parte do

ordenamento e qual a classificação do solo que temos naquela parcela. Creio

que era importante percebermos isto. --------------------------------------------------------

Depois, relativamente às informações prestadas pelo senhor Vice-Presidente

em relação à intervenção de revitalização urbana que está a ser efetuada em

Loures, que agradecemos, já nos apercebemos que estão a ser efetuados

trabalhos ao nível de infraestruturas, nomeadamente, na rede de esgotos.

Gostaria de saber se corresponde ou não e, se sim, por quem é que estão a

ser executados. -------------------------------------------------------------------------------------

Relativamente a questão do estacionamento em Camarate que o senhor Vice-

Presidente referiu, dizer que nos congratulamos com o facto da questão do

estacionamento, nomeadamente, um parque de estacionamento provisório ter

sido uma preocupação. No entanto, gostaria de saber, se há a possibilidade

desse parque de estacionamento provisório, passar a uma solução definitiva?

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

Ou seja, pergunto, se estão, neste momento, a equacionar uma solução de

estacionamento com carácter definitivo, ou não? -----------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. VICE-PRESIDENTE: Senhora Vereadora, respondendo à questão da

Revitalização Urbana, dizer o seguinte: relativamente a Loures, as intervenções

que, neste momento, estão a decorrer, visam a melhoria das infraestruturas

enterradas, nomeadamente, ao nível do abastecimento de águas e de esgotos.

No que respeita às águas, estão a decorrer por intervenção dos SIMAR. No

restante, estão a ser executados em articulação com o empreiteiro. ---------------

Em relação à questão do parque de estacionamento em Camarate, aquilo que

acontece, é que foi executado um parque provisório porque, para aquele

espaço, existe um projeto antigo, que visa transformá-lo numa zona de lazer.

Para já, é esta a solução que foi encontrada, e é uma solução que nos ajuda a

gerir, durante o período da obra, esta necessidade que se coloca ali. --------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, gostaria de

acrescentar que, na segunda fase do projeto de Camarate, está incluída uma

zona de estacionamento, perto deste parque provisório, mas sob o viaduto da

CRIL - Circular Regional Interior de Lisboa, que dará resposta a todas as

necessidades do centro de Camarate. Portanto, a provisoriedade, também tem

a ver com a futura oferta que ali haverá, de uma forma mais sustentada. ---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhora Vereadora, o ordenamento do

território específica para aquela zona, outras infraestruturas, que podem ser

infraestruturas de saneamento, de água e eletricidades. Ou seja, outras

infraestruturas. É a determinação do ordenamento para aquele caso. -------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, gostaria de colocar

algumas questões e, também, apresentar um Voto de Repúdio. ---------------------

Relativamente às questões que queria colocar aqui hoje, com a permissão do

senhor Presidente dizer o seguinte: o gabinete dos Vereadores do Partido

Socialista, receberam uma reclamação de um munícipe de Vale Figueira, São

João da Talha, que lamenta o facto de ainda não ter obtido resposta a uma

queixa, já dirigida há muito tempo à Câmara, relativamente a uma empresa

sediada naquela localidade, que é a empresa “Copidata”. ----------------------------

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

Segundo o munícipe, a empresa incumpre num conjunto de questões,

nomeadamente, num ruído constante de vinte e quatro horas, com limites

máximos de decibéis, principalmente à noite, para além de outras questões

ambientais, como a descarga de produtos tóxicos para a sargeta e um conjunto

de incumprimentos de fiscalização por parte da Câmara Municipal de Loures. --

Pergunto, se têm a noção desta reclamação que, segundo o munícipe, já foi

efetuada há muito tempo e, para a qual, ainda não obteve resposta. Esta era a

primeira questão. -----------------------------------------------------------------------------------

A segunda, tem a ver com a faturação das refeições escolares. Gostaria de

saber se, a mesma, passou de um mês para dois. É que a maior parte dos

pais, têm recebido dois meses de faturação. Aliás, eu próprio, enquanto

encarregado de educação, já passei por essa situação, recebendo faturação de

dois meses. ------------------------------------------------------------------------------------------

Assim, pergunto, se a metodologia da faturação, passou de um mês para dois

e qual a razão para que isso possa ter acontecido? Tenho conhecimento que

alguns encarregados de educação já reclamaram para a Câmara, no entanto,

não obtiveram resposta. Eu próprio, enquanto encarregado de educação, já fiz

uma reclamação à Divisão de Ação Social Escolar, enviei o “email” mesmo

para essa Divisão e, desde setembro, que ainda aguardo uma resposta ao

“email” que enviei. Isto, repito, enquanto encarregado de educação. ---------------

Aliás, partilho da opinião de um conjunto de encarregados de educação com

quem eu falo, que também sentem a mesma situação. Ou seja, que as

reclamações que, constantemente, fazem à Câmara, não obtêm resposta. ------

Portanto, gostaria de saber o que é que se passa com o programa informático

e que falhas são estas? --------------------------------------------------------------------------

Relativamente à Escola Básica do Alto da Eira, agradecemos as explicações

prestadas relativamente ao ponto de situação, mas o que é que isso significa

na prática? Ou seja, o levantamento da suspensão por parte do Tribunal, que

deu razão à Câmara, tudo bem, mas, na prática, o que é que isso significa? E

quando é que as obras avançam? ------------------------------------------------------------

Depois, há ainda outra questão. Como todos nós sabemos, aquele edifício

ficou todo este tempo a descoberto, sem janelas e sem portas. Uma vez que

tivemos intempéries fortes, ao nível de chuvas, o que provocou, com certeza,

infiltração de águas nas paredes, pergunto, se o atual caderno de encargos,

justifica que a empresa, agora, diga que é necessário fazer um conjunto de

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

intervenções, que não estavam previstas fazer, face às intempéries. Portanto, a

pergunta que faço, é se a Câmara tem isso acautelado ou não? --------------------

Gostaria, ainda, de colocar outra questão, que tem a ver com os lagos do

nosso Concelho. Este município retirou as competências às Juntas de

Freguesia, para a manutenção dos lagos do nosso Concelho. Eu próprio tive a

oportunidade de me deslocar a um desses lagos que se situa na Urbanização

Real Forte, em Sacavém, e tive a oportunidade de verificar o estado lastimável

em que o mesmo se encontra. Com a água suja, completamente degradado e

com os repuxos avariados que, segundo os moradores daquela urbanização

com quem eu falei, há já muito tempo se encontram nesta situação. ---------------

Questionei, também, a Junta da União de Freguesias de Sacavém e Prior

Velho, que me responderam que a Câmara lhes tinha retirado essa

competência. Portanto, não podem intervir nessa área. --------------------------------

Depois, também falei com munícipes de outras freguesias, nomeadamente, de

Moscavide, que me disseram que, também lá, os lagos se encontram num

estado lastimável. Assim, a primeira pergunta que coloco, é quando é que esta

situação lastimável será reparada? Depois, qual a razão pela qual, o Município

de Loures retirou essa competência às Juntas de Freguesia? E, aí, eu

pergunto, se a razão foi para que os lagos ficassem no estado em que hoje se

encontram. -------------------------------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, por último, se me permite, passaria a ler o Voto de

Repúdio. ----------------------------------------------------------------------------------------------

As Assembleias Municipais são, por excelência, e no contexto do Poder Local,

o órgão máximo com poderes deliberativos e fiscalizadores, da atuação do

Executivo Municipal. ------------------------------------------------------------------------------

É exigido a este Órgão Autárquico e, sobretudo, a quem dirige os trabalhos,

que o faça sob o primado dos princípios da igualdade e da imparcialidade. ------

Têm sido recorrentes, as situações em que a dignidade dos eleitos do Partido

Socialista na Assembleia Municipal de Loures é afetada, quer pela Presidência

e restantes membros da Assembleia, conforme o episódio ocorrido na pretérita

sessão realizada a oito de novembro, quer por algum público presente, que, na

sua maioria, afeto ao gabinete político da Coligação Democrática Unitária, com

a visível complacência da Senhora Presidente da Assembleia Municipal. ---------

Considerando, ainda, que os membros das Assembleias Municipais não são

nomeados, mas sim eleitos pelas populações, e que devem exercer os

15/92

77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

mandatos, para que foram sufragados em pleno gozo da sua liberdade de

expressão. -------------------------------------------------------------------------------------------

Os Vereadores do Partido Socialista apresentam um Voto de Repúdio, pela

forma como têm decorrido as reuniões da Assembleia Municipal de Loures, que

em nada dignifica a Democracia, que a tantos custou a conquistar e que em

muito envergonha os eleitos do Partido Socialista. ---------------------------------------

Estamos a comemorar os quarenta anos do Poder Local, um poder local que

se quer democrático e acima de tudo livre. ------------------------------------------------

Do presente Voto de Repúdio, deverá ser dado conhecimento a todos os

eleitos da Assembleia Municipal de Loures. ------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Eram dez horas e trinta e oito minutos, quando o Vereador, Sr. Ricardo

Lima, compareceu à reunião. -------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, em relação à

questão colocada pela senhora Vereadora Sónia Paixão, relativamente à

Valorsul, e apesar de o senhor Vereador Tiago Matias já ter respondido, como

Administrador da Valorsul, gostaria de deixar alguns esclarecimentos. Na

minha opinião, este assunto deve ser ponderado. Aliás, inclusivamente,

convoquei uma reunião com os técnicos da “Mota Engil” para sentir e saber o

que é que se ia ali fazer e discutir o próprio projeto. -------------------------------------

E a questão essencial é que a “Mota Engil”, que agora é sócia maioritária da

Valorsul, apresentou à Administração desta empresa, da qual faço parte, uma

proposta no sentido de arrendar à Valorsul, uma parcela de terreno para

instalar uma central de betão. De betão cimento e de betuminoso asfalto. --------

Quando a proposta foi elaborada, levantei um conjunto de objeções no

Conselho de Administração, nomeadamente, a da segurança. E, não sendo

especialista nestas áreas, mas tendo uma noção do que são obras, porque

trabalhei com o setor das obras, nomeadamente, com os técnicos, com os

empreiteiros, com os engenheiros e com toda a panóplia de pessoas ligadas às

obras, uma vez que, durante vinte anos, fui Presidente de uma Câmara. Por

isso, relativamente a esta matéria, tentei inteirar-me. -----------------------------------

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

Depois de uma discussão onde sempre manifestei um conjunto de reservas, e

depois de prestados esclarecimentos, convirá dizer, que esta central de betão,

é a transferência de uma outra central da “Mota Engil”, já existente, a cerca de

quinhentos metros a norte da Valorsul, junto à estrada e ao rio. ---------------------

E um dos argumentos fortes que, na minha opinião, deve ser ponderado, é que

se trata da transferência da iluminação de uma central de betão por outra. ------

Depois, há aqui uma questão que me parece relevante. Os instrumentos

urbanísticos, não podem deixar de prevalecer em toda a linha e em todos os

princípios sobre esta temática. Por isso, quando, e depois de muita discussão,

manifestei o meu acordo, estou a dizer com toda a clareza para não ficarem

surpreendidos, ficou condicionado que esta instalação tinha que ser aprovada

pela Câmara. Além disso, proferi, e está transcrito em ata, que, para além do

controle da qualidade do ar, e uma vez que está no raio da Valorsul e da

central, ser feita, também, pela Valorsul e pelos técnicos de qualidade do

ambiente, do qual sou responsável e, também, que a própria empresa, tivesse

todos os equipamentos técnicos que controlassem essa qualidade do ar. --------

Dizer, também, que o que consta no projeto e na memória descritiva, é que não

há construções fixas ao solo. São construções amovíveis. Dizer, ainda, que o

arrendamento era por um prazo de três anos, renovável, se merecesse a

concordância da Câmara e do Ministério do Ambiente e, também, que se trata

de um projeto paisagístico, por isso, sugeri que se reforçasse o enquadramento

paisagístico desta nova utilidade, não só para ficar com melhor aspeto como,

também, para diminuir os impactos negativos. --------------------------------------------

Depois, sugeri que os equipamentos tivessem uma altura o mais reduzida

possível, e que fosse, ainda assim, e consta na declaração de voto,

condicionado a que todos os produtos que ali fossem produzidos e fossem

suscetíveis de ser adquiridos pelos Municípios e Autarquias, nomeadamente,

Juntas de Freguesia, a um preço que não causasse prejuízo para a empresa,

uma vez que a proximidade de uma unidade destas, poderia trazer vantagens

económicas para o Município, mas sempre salvaguardada esta qualidade do ar

e no pressuposto de que, tratando-se de uma mudança, o Município aprovaria.

Acontece que eu próprio fiquei estupefacto com o início das obras - porque

ainda não tinha a informação da sua aprovação por parte do Município -

quando fui informado que houve um prédio com licenciamento de natureza

industrial, que não dispensa, de forma nenhuma, ao que sei, o licenciamento

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

urbanístico. Por isso, penso que os técnicos da Câmara agiram bem e não me

inibo de o dizer, porque seria grave que um sócio da Valorsul agisse de má-fé

neste processo. E julgo que os responsáveis da obra começaram as obras, no

pressuposto que estavam a agir bem. -------------------------------------------------------

Depois, creio que tem havido um diálogo entre os técnicos da “Mota Engil” e a

Câmara, mas isso é matéria da Câmara, dos seus técnicos e dos seus

Vereadores, mas isso já não é da minha responsabilidade. ---------------------------

E eu queria deixar esta nota muito clara, para que, futuramente, a senhora

Vereadora Sónia Paixão, não possa dizer que levantou o problema e o senhor

Vereador, em sede própria, ficou “impávido e sereno”. Mas, senhora

Vereadora, eu tenho muito gosto em falar nestas Reuniões, aliás, ainda teria

mais, se o fizesse nas da Assembleia Municipal, quando as questões vêm do

Partido Socialista, seja do membro da Assembleia Municipal Miguel Matias,

ainda que de um modo hábil, seja da sua parte, apesar der não sentir isso. Por

isso, retribuo com este esclarecimento. -----------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Respondendo ao senhor

Vereador Ricardo Leão, relativamente ao programa das refeições e ao envio

das faturas aos encarregados de educação, gostaria de o informar que, de

facto, foram enviadas as faturas de setembro e outubro juntas, porque, como

sabemos, o mês de setembro, para a grande maioria dos alunos, começa a ser

cobrado a quinze de setembro. ----------------------------------------------------------------

Foi nosso entendimento que seria mais fácil juntar estas duas faturas, tanto

mais que, durante o mês de setembro, também é preciso verificar todas as

alterações às inscrições dos alunos. ---------------------------------------------------------

Como bem sabemos, todos os anos, os pais têm que manifestar a sua intenção

de os alunos almoçarem na escola e de terem prolongamento. No entanto, em

alguns casos, provavelmente por esquecimento, não o fazem. E o senhor

Vereador bem sabe que é assim, até porque, também como encarregado de

educação, já viveu essa situação e, a meio do ano, ter que a regularizar.---------

Portanto, é no mês de setembro que fazemos estes acertos, mas penso que,

brevemente, sairá a fatura de novembro e, aí, estaremos dentro daquilo que

está programado. ----------------------------------------------------------------------------------

Gostaria de dizer, também, que ainda é preciso fazer um melhor apuramento

dos números, mas a taxa de incumprimento em dois mil e doze/dois mil e treze,

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

era na ordem dos vinte e sete e meio por cento e que, neste momento, baixou

quatro pontos percentuais. Portanto, é sinal que o programa e o esforço que

estamos a fazer estão a dar resultados. -----------------------------------------------------

Depois, senhor Vereador, como falou das reclamações que apresentou, apesar

de não ser o sítio próprio, dizer-lhe que, de facto, o senhor Vereador

apresentou uma reclamação no dia vinte e dois de setembro. No entanto, a

mesma, não tem nada a ver com o assunto que colocou aqui. Tem a ver com o

facto de lhe ter sido cobrado o mês inteiro, apesar de a sua filha ter estado

doente e de ter apresentado um atestado médico. No entanto, senhor

Vereador, brevemente, serão descontados os dias em que a sua filha não pôde

frequentar as aulas, aliás, como é habitual em todas as situações. -----------------

Senhor Vereador, o procedimento habitual, é o encarregado de educação

pagar a fatura que lhe foi enviada e, na fatura seguinte, serem deduzidos os

dias em falta. Provavelmente, o seu entendimento será outro, mas não há

problema nenhum, porque, naturalmente, à semelhança do que fazemos em

todas as situações, caso a caso, analisamos e, de acordo com o regulamento

aprovado em CMEL - Conselho Municipal de Educação do Concelho de Loures

e aqui na Câmara, ser-lhe-á deduzido aquilo a que tiver direito. ---------------------

Portanto, essas seis refeições piqueniques, decorrentes do estado de saúde da

menina, serão posteriormente descontadas numa fatura. ------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Presidente, em relação às

questões colocadas pelo senhor Vereador Ricardo Leão, gostaria de dar alguns

esclarecimentos. Primeiro, quanto à questão da suspensão da obra da Escola

Básica do Alto da Eira dizer que, o que a Câmara recebeu, foi a decisão da

senhora doutora juíza, relativamente ao processo de pedido de suspensão

apresentado por um dos concorrentes a este concurso. -------------------------------

E a decisão da senhora doutora juíza é clara em termos de resultado final: está

levantada a suspensão. No entanto, apesar de estar levantada a suspensão,

isto significa que há, ainda, um prazo de recurso para a outra parte, para quem

apresentou o pedido de suspensão em sede judicial, poder vir a interpor um

recurso desta decisão. E esse prazo decorre até ao final do mês. ------------------

Portanto, até ao final do mês, “grosso modo”, não vamos ter condições para

dizer quando é que se pode avançar para o reinício das obras. Digamos que

seria uma imprudência da nossa parte, mandar avançar o empreiteiro que,

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

depois, mediante um novo recurso, seria obrigado a suspender, novamente, as

obras. Isso não fazia sentido, por isso vamos ter que dar o prazo necessário,

para que se esgote esse tempo que, até ao final do mês, se esgotará. ------------

Estamos em contacto com o empreiteiro que tinha ganho este concurso, no

sentido de perspetivarmos como é que as “coisas” vão decorrer. Portanto,

relativamente à questão colocada pelo senhor Vereador Ricardo Leão, quanto

à data do avanço e da conclusão da obra, dizer-lhe que só será possível dar-

lhe essa resposta, depois de, primeiro, decorrer esse prazo e, depois, de

termos as conversas que precisamos de ter com o empreiteiro. Até porque

seria uma imprudência da minha parte, estar aqui a dizer quando é que isso

pode vir a acontecer. No entanto, e todos nós estamos recordados, que esta

obra está balizada por um prazo claro, que é a questão da execução do

empréstimo onde está inserida, e que tem um prazo para poder ser consumido.

Esse prazo encontra-se a decorrer e, naturalmente, que a nossa expetativa, é

que a obra decorra nesse mesmo quadro. --------------------------------------------------

Relativamente à questão dos lagos e fontes ornamentais na área do concelho,

colocada pelo senhor Vereador Ricardo Leão, nomeadamente, do lago da

Urbanização do Real Forte, em que o sistema de circulação da água da fonte

estava inoperacional e havia sujidade, dizer ao senhor Vereador, que temos um

contrato com um prestador de serviços, que tem a obrigação de proceder com

regularidade, à respetiva limpeza e à reparação dos mecanismos associados

ao funcionamento das fontes e lagos ornamentais e que tem uma cadência de

passagem, e que é isso que tem vindo a acontecer. ------------------------------------

De uma forma geral, eu diria que este procedimento até funciona bem, sendo

que, de vez em quando, acontecem situações de avarias, como acontece,

aliás, em qualquer equipamento mecânico e, naturalmente, também neste

acontece. No entanto, procuramos repará-las logo que possível. É essa a

política com o prestador de serviços. ---------------------------------------------------------

Naturalmente, para que isto possa acontecer, é fundamental que nos chegue a

informação das avarias. Mas devo dizer-lhe que, de acordo com a informação

dos serviços, eu não tinha rececionado qualquer informação, de que esta fonte

não estaria a funcionar. Nem por parte de nenhum munícipe, nem por via de

qualquer reclamação da Junta de Freguesia. ---------------------------------------------

Aliás, devo dizer que tomei conhecimento desta questão que o senhor

Vereador aqui traz, porque o senhor Vereador colocou um “post” no “facebook”,

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

a propósito desta questão. Senhor Vereador, o senhor toma as decisões que

entender, no entanto, na minha opinião, poderia ter colocado essa questão aqui

na Câmara, em vez de o fazer no “facebook”. Se calhar, ajudava mais ao bom

funcionamento da fonte e a uma resposta rápida, ter trazido o assunto à

Câmara, em vez que o colocar primeiro no “facebook”. Mas isso é uma opção

do senhor Vereador, que tem toda a liberdade para o fazer. --------------------------

No entanto, assim que detetámos esta situação, mandamos de imediato o

prestador de serviços dirigir-se ao local, a fim de efetuar a respetiva limpeza.

Portanto, o lago já está limpo. Quanto à questão da reparação do mecanismo

de circulação da água, estará em vias disso. ----------------------------------------------

Em relação ao lago de Moscavide, dizer o seguinte: o senhor Vereador Ricardo

Leão disse aqui, que teve conhecimento, através de uma munícipe, que o

mesmo se encontrava num estado lastimável. No entanto, senhor Vereador, eu

tive a ocasião, numa Assembleia Municipal, perante uma questão colocada

pela senhora Presidente da Junta da União de Freguesias de Moscavide e

Portela, de falar sobre essa situação. Este lago tem uma rotura que impede

que a água seja retida, e encontra-se nesta circunstância há muitos anos.

Aliás, já vem de outros mandatos. Nós efetuámos um diagnóstico daquela

situação, e esse lago, de acordo com a opinião técnica, é irreparável a custos

razoáveis. Portanto, optámos por uma outra solução. Agora, se há questões de

limpeza, já são de outra natureza e isso, aí, já não terá a ver com a Câmara. E

em Moscavide, a situação é esta --------------------------------------------------------------

Senhor Vereador, a ideia de que o lago se encontra agora num estado

lastimável, porque não tem água nem um mecanismo que o faça funcionar, é

uma ideia que não colhe. O lago não pode estar, agora, pior do que já esteve,

inclusive, em anteriores mandatos. No entanto, há uma situação que está

estudada por parte dos serviços do Município, para reafectar aquele espaço,

em termos de uso, integrando-o num espaço ajardinado. Contudo, dificilmente

ele voltará a ser lago, conforme o conhecemos, por razões que eu já aqui

acabei de enunciar. --------------------------------------------------------------------------------

Em relação ao Voto de Repúdio apresentado pelos senhores Vereadores do

Partido Socialista, dizer que devo confessar a minha surpresa em relação ao

que é proposto trazer à deliberação da Câmara Municipal. Porque, salvo

melhor opinião, o Órgão competente para o apreciar, seria, naturalmente,

aquele onde os senhores Vereadores dizem existir uma grande perturbação,

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

em relação ao seu funcionamento democrático, ou seja, a própria Assembleia

Municipal, e não tanto, a Câmara Municipal. ----------------------------------------------

Senhor Vereador, isto quase me parece um atestado de incompetência em

relação aos eleitos do Partido Socialista na Assembleia Municipal, que, com

certeza, se sabem defender, e poderão defender-se, no âmbito do bom

funcionamento daquele Órgão, que é um Órgão Municipal e onde o Partido

Socialista tem uma bancada. ------------------------------------------------------------------

Devo, aliás, dizer aos senhores Vereadores do Partido Socialista, que não vejo,

nem vi, nada daquilo que os senhores Vereadores pretendem ter visto, em

relação ao bom funcionamento daquele Órgão. Sinceramente! Nada disto que

aqui está relatado, me parece que tenha acontecido. ----------------------------------

Ó senhor Vereador, dizer que houve situações em que foi posta em causa a

dignidade dos eleitos do Partido Socialista na Assembleia Municipal? Eu, devo

confessar que não vi. Até porque há mecanismos, do ponto de vista regimental,

quando isso acontece, que podem ser evocados. ---------------------------------------

Além disso, senhor Vereador, permita-me que lhe diga, que me parece uma

coisa um pouco estranha, trazer este assunto à deliberação da Câmara, a não

ser que se pretenda criar aqui um facto político qualquer, sobretudo, numa

semana em que até vai haver uma reunião da Assembleia Municipal, que será

exatamente amanhã, e onde esta questão pode ser apreciada. ---------------------

Trazer-se aqui esta deliberação, na minha opinião, deve-se estar a tentar criar

outra coisa qualquer, que não, propriamente, um contexto de apreciação do

bom funcionamento do Órgão, Assembleia Municipal, mas um qualquer facto

político para consumo, numa outra sede qualquer. --------------------------------------

Devo, aliás, dizer, senhor Vereador Ricardo Leão, que, no passado, vi coisas

bem mais graves, do que aquela que os senhores Vereadores do Partido

Socialista pretendem ter visto, em últimas reuniões da Assembleia Municipal.

Devo dizer que o constante clima de apupos, assobios e, digamos, que

apartes, perturbando as intervenções dos eleitos de outras bancadas, era,

aliás, uma das tónicas dominantes na anterior Assembleia Municipal, e as

respostas prestadas pelos responsáveis políticos, a questões pertinentes, e

colocadas sempre num tom cordato, ao Executivo Municipal, estiveram longe

da urbanidade, em boa parte dessas mesmas reuniões. -------------------------------

Ou seja, em muitos casos, em sede de Assembleia Municipal, as respostas

foram tidas num contexto que, eu diria, a roçar a indelicadeza e a má

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

educação. E eu sei do que falo, porque estive, praticamente, presente, em

todas as reuniões da Assembleia Municipal do anterior mandato e fui eleito na

Assembleia Municipal no mandato imediatamente anterior. ---------------------------

Portanto, repito, sei bem do que falo, em relação ao bom funcionamento do

Órgão Assembleia Municipal. Mas, se tivermos que falar sobre algum Órgão,

em que tenha sido posta em causa a dignidade e a possibilidade de os eleitos

expressarem livremente as suas opiniões, podemos falar, também, sobre o

anterior Executivo e sobre esta reunião de Câmara, onde o senhor Vereador

sabe que eu, sentado, exatamente, onde o senhor Vereador se senta agora, fui

impedido de falar, numa reunião da Câmara Municipal, pelo então Presidente

Carlos Teixeira, que me retirou a palavra e não me deu os esclarecimentos que

eu pretendia, tendo, inclusive, que abandonar a reunião, para deixar claro,

digamos que, a falta de respeito de que estava a ser alvo nessa altura, porque

era, e continuo a ser, eleito pela população e estou aqui para a representar. ----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, também queria

dizer alguma coisa em relação a este Voto de Repúdio. Em primeiro lugar,

fazer uma consideração de carácter institucional, dizendo que penso que é

totalmente desadequado, que o Órgão Câmara Municipal, se pronuncie sobre o

funcionamento do Órgão Assembleia Municipal. ------------------------------------------

Depois, a partir daí, podemos ter opiniões, inquietações e outras abordagens

sobre o funcionamento da Assembleia Municipal. Mas parecer-me-ia da maior

gravidade, que a Câmara Municipal se pronunciasse sobre a forma como

funciona a Assembleia Municipal, tal como consideraria da maior gravidade,

que a Assembleia Municipal se pronunciasse sobre a forma como funcionam as

Reuniões de Câmara. -----------------------------------------------------------------------------

Portanto, acho que é preciso ter alguma contenção institucional na iniciativa

política. Não vou qualificar o que se pretenderá com esta iniciativa, mas julgo

que devemos, todos, pensar muito bem, e apelo ao Partido Socialista que o

faça, sobre se devemos colocar a Câmara Municipal, a votar uma

avaliação/opinião, sobre o que se passa noutro Órgão. Penso que isso é

totalmente incorreto. ------------------------------------------------------------------------------

Quanto ao funcionamento propriamente dito, eu não me reconheço na forma

como aqui é descrita esta situação. Penso que ela não corresponde à

realidade, a não ser que se refira às três vezes em que já fui chamado de

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

mentiroso, em altos berros, na Assembleia Municipal. Talvez seja esse o facto

que está aqui a ser referido, isto para não falar de outros episódios que, como

não se passaram comigo, não os quero comentar. --------------------------------------

Portanto, julgo que o bom funcionamento das Instituições do nosso Município,

aconselha a que um Órgão não se pronuncie sobre o funcionamento do outro.

O Órgão, Assembleia Municipal, é que tem que dirimir as suas questões de

funcionamento e tem todas as condições para o fazer. --------------------------------

Da minha parte, não passo nenhum atestado de menoridade, nem à mesa da

Assembleia Municipal nem à bancada da Coligação Democrática Unitária na

Assembleia Municipal, como, de resto, a nenhuma outra. E espero que mais

ninguém faça o mesmo. --------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Respondendo à questão colocada pelo

senhor Vereador Ricardo Leão, relativamente à empresa “Copidata”, dizer que

não temos registo de nenhum problema relativamente à sua instalação. No

entanto, por parte do Departamento do Ambiente, iremos efetuar uma ação de

fiscalização, no sentido de verificar o que ali se passa. ---------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Relativamente à questão da “Copidata”,

dizer que, de facto, recebemos a reclamação. Perante isso, efetuámos uma

fiscalização à instalação e verificámos que não tinha as devidas licenças.

Portanto, vamos prestar conhecimento dessa visita ao Departamento de

Ambiente e ao Departamento do Planeamento e Gestão Urbanística e vamos

enviar para a DREL - Direção Regional de Economia de Lisboa e Vale do Tejo,

uma vez que são eles os responsáveis pelas questões ambientais, para agirem

em conformidade. ----------------------------------------------------------------------------------

Quanto a nós, o que nos diz respeito, é a questão dos licenciamentos, que não

têm e, por isso, ser-lhes-ão levantados os devidos procedimentos. -----------------

Senhor Presidente, em relação ao Voto de Repúdio, se me permitisse, gostaria

de dizer o seguinte: a nossa opinião é a mesma do senhor Presidente. Ou seja,

não achamos correto, sendo a Assembleia Municipal o Órgão que fiscaliza as

nossas ações aqui na Câmara Municipal, que sejamos nós a criticar ou a

censurar, qualquer tipo de situação que tenha ocorrido na mesma. -----------------

Nós compreendemos e percebemos o que nele está escrito, mas não vamos

dar opinião relativamente a isso. No entanto, acho que todos nós temos direito

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à indignação, e parece-nos que, se os senhores Vereadores mudarem a forma

como apresentam o documento, ele poderá constar em ata, mas não

concordamos com uma votação. --------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente,

relativamente à Escola Básica do Alto da Eira, gostaria de esclarecer o

seguinte: a sentença sobre este incidente da suspensão da obra, creio que é

do dia três ou quatro de novembro, porque, apesar da urgência, demorou muito

tempo. A decisão que esperávamos que fosse tomada no final de agosto ou de

setembro, foi agora em novembro. Apesar de tudo, em primeira instância, acho

que a decisão é clara a nosso favor. ---------------------------------------------------------

Há, no entanto, um recurso que, salvo erro, termina o prazo para eles

recorrerem, a vinte e um ou a vinte e dois de novembro. Como o conteúdo da

decisão judicial parece-me bem claro sobre esta matéria, e quero que fique

claro que, para não fugir à deontologia profissional, porque, além de Vereador,

também sou advogado, não fui eu a contactar o advogado da empresa

recorrente, mas sim a nossa advogada, no sentido de saber se era sua

intenção recorrer e para quê, para termos a certeza, o quanto antes, devido à

questão dos prazos. -------------------------------------------------------------------------------

Assim, a nossa advogada contactou com o advogado da parte contrária, que

tem procurado, insistentemente, tomar conhecimento, se vão recorrer ou não.

Ainda não sabemos e, para isso, vamos ter que aguardar. ----------------------------

Quanto ao Voto de Repúdio, dizer o seguinte: discordo, ligeiramente, do senhor

Presidente da Câmara. Acho que a Assembleia Municipal tem toda a

legitimidade para apreciar o nosso funcionamento. Porque é este o Órgão que

nos fiscaliza. E se se passarem coisas menos corretas na Câmara, a

Assembleia tem esse poder. Não tenho a menor dúvida. ------------------------------

Já não considero que a Câmara tenha o mesmo poder em relação à

Assembleia Municipal, porque é muito claro, a Assembleia é que é o Órgão

fiscalizador superior. -----------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, muito rapidamente

dizer o seguinte: primeiro, queria agradecer as explicações prestadas pela

senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho. No entanto, pena é, que não me

tenha respondido à questão que coloquei enquanto encarregado de educação

25/92

77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

e, para obter essa resposta, ter que o fazer, aqui, enquanto Vereador e não

enquanto encarregado de educação. É mesmo pena. ----------------------------------

Daí eu ter colocado aqui a questão, porque, desde setembro, não obtive

qualquer resposta, à semelhança de outros encarregados de educação. ---------

Quanto à questão dos lagos, gostaria de solicitar, formalmente, ao senhor vice-

Presidente, a cópia do contrato de prestação de serviços dos lagos, a que se

referiu ainda há pouco. Gostava de obter esse contrato, para saber os valores

e, acima de tudo, que me fornecesse a listagem dos lagos que estão

contemplados, no âmbito desse contrato de prestação de serviços que o

senhor Vice-Presidente acabou de referir. Portanto, gostava de obter a

informação sobre o valor, o contrato e os lagos que estão inseridos nesse

contrato de prestação de serviços. ------------------------------------------------------------

Senhor Vice-Presidente, comprometo-me, aqui, a trazer, na próxima reunião de

Câmara, o conjunto de “emails” e reclamações que foram enviados à Câmara,

por via da Junta da União de Freguesias de Sacavém e Prior Velho, uma vez

que o senhor Vice-Presidente disse que a Câmara desconhecia a situação do

lago e, por isso, é que não interviu mais cedo. E, sobre esta matéria, tenho dois

comentários a fazer. Um, é que não podemos intervir, apenas, quando há

reclamações. Nós temos que ter uma equipa que ande no terreno e que

fiscalize o que é que está bem e o que é que está mal. Não temos que estar à

espera que as pessoas reclamem ou que publiquem no “facebook” para depois

intervirem. --------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Vice-Presidente disse aqui, que só interveio quando teve

conhecimento por minha autoria. Mas a Câmara não pode estar a trabalhar

com base nessa premissa. ---------------------------------------------------------------------

Senhor Vice-Presidente, quer a Associação de Moradores, quer um conjunto

de munícipes, reclamaram para a Junta de Freguesia, que encaminhou para a

Câmara Municipal de Loures todas essas reclamações. E, como não quero,

aqui, neste momento, estar a tirar partido de ninguém, vou esperar. Aliás, ainda

há pouco contactei a Junta da União de Freguesias de Sacavém e Prior Velho,

que me garantiram ter as reclamações e as cópias dos “emails” que enviaram

para a Câmara. ------------------------------------------------------------------------------------

Repito, garanto que, no Período de Antes da Ordem do Dia da próxima reunião

de Câmara, apresentarei essas reclamações, que a Junta me garante que

enviou para a Câmara. Porque alguma coisa se deve estar a passar. Se a

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

Junta diz que enviou, e a Câmara diz que não sabe, permitam-me dizer que, “a

bota não bate com a perdigota”. --------------------------------------------------------------

Relativamente a Moscavide, o Senhor Vereador Ricardo Lima é mais sabedor

da situação, poderá falar, mas não é a opinião dos munícipes da freguesia,

porque o lago não se encontrava assim. ---------------------------------------------------

Senhor Presidente, quanto ao Voto de Repúdio, cada um tem a sua opinião. Eu

vi o que aconteceu naquela reunião da Assembleia Municipal. E os Vereadores

do Partido Socialista, como todos os Vereadores, fazem parte do Órgão

Assembleia Municipal. Uns no Executivo e com Pelouros que têm a

oportunidade de falar. Outros na oposição, que só falam quando o Presidente

dá autorização, ou quando a defesa da honra está posta em causa, por parte

dos Vereadores da oposição. -------------------------------------------------------------------

Mas os Vereadores da oposição, mesmo não podendo falar, a não ser com a

autorização do Presidente da Câmara, não perdem a pertença legal daquele

Órgão. Nós fazemos parte daquele Órgão. Os Vereadores fazem parte do

Órgão Assembleia Municipal. Intervêm, falam, fazem parte daquele Órgão. E

eu estive lá e vi. Vi a tentativa de agressão ao representante Miguel Matias do

Partido Socialista. Eu vi. Estava lá, e vi o primeiro secretário da mesa a tentar

agredir o representante Miguel Matias. Eu e a minha camarada Sónia Paixão,

vimos a tentativa de agressão. A que se passou lá fora não vi. Mas esta vi. -----

E pode-se até recorrer ao que se fez no passado, mas nunca uma tentativa de

agressão, como aquela que eu vi, de um membro de uma Assembleia

Municipal para outro. Inclusive, teve que ser um deputado municipal da

Coligação Democrática Unitária, a vir separar. É vergonhoso! E os Vereadores

do Partido Socialista, como membros da Assembleia Municipal, não

compactuam com esse tipo de atuações. ---------------------------------------------------

Portanto, com a liberdade de expressão que confere a cada um dos

Vereadores nesta casa, os Vereadores do Partido Socialista assumem o Voto

de Repúdio que aqui estão a apresentar, porque a situação que se passou foi

de mais. Foi péssimo. ----------------------------------------------------------------------------

Relativamente à expressão do represente Carlos Teixeira de “mentiroso”,

relativamente ao Presidente da Câmara, digo aqui que não concordo com esse

tipo de afirmação, como não concordo com afirmações provenientes do público

presente, que só não houve quem não quer. Ninguém aqui é ingénuo.

Relativamente a matéria de apupos e de ofensas aos membros quando estão a

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intervir na Assembleia Municipal, os senhores dão-nos dez a zero. Repito, dez

a zero. Já para não falar do que aconteceu naquela tomada de posse, que já

todos nos esquecemos. Que foi um ato solene também. Portanto, já é prática.

Agora, a mim, ninguém me tira a liberdade de expressão, de dizer aquilo que

eu acho. E quando eu e o meu Partido se sente ofendido, pela liberdade de

expressão que conquistou porque foi eleito, aí, não há nenhum Partido, aqui

nesta casa, que proíba os Vereadores do Partido Socialista de apresentarem o

voto de repúdio que bem entenderem, porque, aquilo que aconteceu na última

Assembleia Municipal, foi mau de mais. Mau de mais! ----------------------------------

E outra coisa, apesar de não haver gravações porque foi no intervalo, eu vi. Eu

vi! Estava aqui e vi. --------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador Ricardo Leão,

relativamente às reclamações que diz terem sido enviadas pela Junta da União

de Freguesias de Sacavém e Prior Velho, tenho a informação de que, nas

reuniões que, periodicamente, o Gabinete de Intervenção Local faz com todas

as Juntas de Freguesia, essa questão nunca foi colocada. A última reunião foi

há um mês, naturalmente que o problema poderá ter sido posterior à data

dessa reunião, mas, pelo menos, há um mês, quando houve essa reunião, não

houve qualquer comunicação a reportar essa situação. --------------------------------

Senhor Vereador, quanto ao Voto de Repúdio, de facto, eu estava aqui

sentado, mas não ouvi nenhuma altercação, nem tenho nota de que isso tenha

acontecido como o senhor Vereador está a dizer. Mas não vamos agora aqui

dirimir essa questão, porque o senhor tem uma opinião e eu tenho outra e,

provavelmente, ainda haverá, na nossa Câmara Municipal, quem tenha outras

diferentes. --------------------------------------------------------------------------------------------

Portanto, o que eu julgo, é que devíamos ponderar a questão institucional. Na

minha opinião, a Câmara não deve pronunciar-se sobre o funcionamento da

Assembleia Municipal. ---------------------------------------------------------------------------

Independentemente de todas as opiniões, penso que isso deve ser

considerado incontornável, porque, senão, entramos aqui num campo bastante

complexo e pouco dignificante do funcionamento dos Órgãos Municipais. Apelo

que isso seja tido em conta. --------------------------------------------------------------------

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

O VEREADOR, SR. RICARDO LIMA: Senhor Presidente, como acabou de

apelar para ponderarmos a apresentação do Voto de Repúdio, gostaria de

vincar que o Partido Socialista manterá o Voto de Repúdio.---------------------------

Em segundo lugar, gostaria de esclarecer uma situação que foi aqui colocada

em relação ao lago de Moscavide e respondida pelo senhor Vice-Presidente.

Este lago, importa referir, não tem água desde há três anos, e existem

fotografias nas redes sociais, com data, que o comprovam. Aliás, não tem água

desde há três anos para cá, mas antes tinha. Por isso, apelo que esta situação

seja resolvida. Para além disso, gostaria de referir, que há outro lado com o

mesmo problema deste, que é o lago da Praceta José Augusto Gouveia em

Moscavide, que também está sempre sujo e com um cheiro nauseabundo. ------

Aliás, a última vez que foi limpo, foi pela Junta de Freguesia que, creio, não

tem a responsabilidade de o fazer. ------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, relativamente à obra de Revitalização Urbana de

Moscavide, tive ontem, ao final do dia, a confirmação, que o abaixo-assinado

que está a ser recolhido em Moscavide, já ultrapassou as mil e quinhentas

assinaturas, o qual será remetido ao senhor Presidente até ao final desta

semana, com conhecimento aos restantes Vereadores do Município e à

Assembleia Municipal. Senhor Presidente, parece-me que este número é cada

vez mais considerável e que nos faz, a nós, responsáveis políticos, ter aqui

alguma atenção em relação a esta matéria, nomeadamente, uma ação

concreta. ---------------------------------------------------------------------------------------------

O abaixo-assinado, e eu tive a oportunidade de o ler, refere duas situações:

uma, que aquela obra não tem um conjunto de salvaguardas, para que, no

futuro, se possa dizer que aquela obra foi realmente de melhoramento, em vez

de se dizer que foi prejudicial para a freguesia. A outra, que haja um apelo à

participação popular, em relação à opinião daquela obra. ------------------------------

O senhor Presidente já o disse em anteriores reuniões, que tinha existido uma

participação popular. No entanto, eu só me recordo de uma reunião onde, na

esmagadora maioria, só estavam comerciantes. Eu estive presente, e só ouvi

uma única pessoa a dizer que concordava com aquela obra. Por isso, o que me

estranha, e permita-me a expressão, é a teimosia que existe por parte do

Município, em não ver que, a esmagadora maioria da população, não pretende

aquela obra. E se existem dúvidas em relação a isso, então, para se ter a

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

certeza absoluta, que se faça aquilo que é solicitado naquele abaixo-assinado,

que é uma consulta popular. --------------------------------------------------------------------

Aliás, o que eu pergunto, é qual a intenção, e se não haverá algum interesse

por detrás de toda esta obra, que não seja aquilo que tem vindo a ser dito,

porque, esta teimosia, já nos leva a fazer outro tipo de interpretações. ------------

Gostaria, ainda, em nome da bancada do Partido Socialista, de apelar, para

que sejam ouvidas estas mais de mil e quinhentas pessoas, e que seja feita

uma consulta popular à população que não concorda com aquela obra. ----------

Gostaria, ainda, de dizer, que estranhamos, eu em particular, a teimosia do

senhor Presidente e deste Executivo, em querer levar a efeito uma obra, contra

a vontade da maioria da população. ----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, começando pela

apresentação do Voto de Repúdio que a bancada do Partido Socialista

entendeu, legitimamente, fazer e que tem gerado aqui alguma movimentação,

dizer o seguinte: há pouco, aquando a intervenção do meu colega Vereador

Ricardo Leão, o senhor Vice-Presidente, referiu-se, a nós, Vereadores. No

entanto, os Vereadores, relembro, regimentalmente, e citando o Regimento da

Assembleia Municipal, no seu trigésimo quarto artigo, número dois, refere que

“(…) os Vereadores têm o dever legal de assistir a todas as reuniões de

Assembleia (…)”. ----------------------------------------------------------------------------------

Portanto, não faz a distinção senhor Vice-Presidente. Não nos faz membros. É

certo. Mas o que é certo, é que temos um dever legal de assistir às

Assembleias Municipais. Portanto, aquilo que assistimos durante as últimas

Assembleias Municipais, de facto, tem sido revelador do que está espelhado no

Voto de Repúdio que acabámos de apresentar. Mais, a situação que acabámos

por presenciar todos. E acho que não vale a pena escamotear, porque, quem

estava presente, apercebeu-se do que estava a acontecer. ---------------------------

Senhor Presidente, este assunto será analisado nas instâncias próprias e, com

certeza, tiraremos todos, as elações. A este propósito, queria apenas dizer ao

senhor Vice-Presidente e aos demais, que os Vereadores, nomeadamente os

Vereadores da oposição, não vêm à Assembleia Municipal, só porque,

enquanto autarcas, tem interesse em estar presentes nas suas reuniões. Não!

Vêm, porque tem o dever legal de comparecer nas Assembleias Municipais. ----

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Voltando, ainda, aos outros assuntos que já tive a oportunidade de intervir

anteriormente nesta reunião, nomeadamente, àquele que diz respeito à Central

de Betonagem, queria agradecer os esclarecimentos que foram prestados pelo

senhor Vereador Fernando da Costa, e terminar este assunto com alguma

admiração, pelo facto de, os próprios técnicos, quer da Valorsul, quer da

empresa, tão conhecida e com grande expressão no nosso País, não terem,

eles próprios, cumprido aqueles que são os preceitos legais, antes de

começarem a fazer qualquer obra de instalação da central de betonagem.

Creio que o rigor a isso teria sido exigido. Aproveito a oportunidade, também,

para perguntar ao senhor Presidente, como é que teve conhecimento que estas

obras estavam a ser realizadas? Qual foi a forma pela qual, o senhor

Presidente teve conhecimento da realização desta obra? ------------------------------

Depois, agradecer a abordagem que o senhor Vice-Presidente fez aos

processos de Revitalização Urbana. Mas, relativamente à de Loures, e à

questão que coloquei muito explicitamente, nomeadamente, se já estavam ou

não, a ser efetuadas as intervenções ao nível da substituição da rede de

esgotos, não percebi quem é que a está a fazer, uma vez que não tinha sido

objeto da contratação inicial. Ou seja, não fazia parte do caderno de encargos

inicial. Portanto, se neste momento está a ser feita, está a ser feita por quem e

ao abrigo do quê? ----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, essa intervenção é da

responsabilidade dos SIMAR. ------------------------------------------------------------------

Em relação às obras de Moscavide, gostaria de lhe dizer, que houve um amplo

período de discussão, com muita presença na rua, para além das reuniões

efetuadas. Naturalmente que há opiniões controversas, algumas bastante

motivadas por algum ativismo, legítimo, não tiro legitimidade a isso, e estamos

convictos que se trata de uma intervenção muito importante para Moscavide. ---

Dizer, também, que, infelizmente, ninguém a fez nos últimos anos, por isso, é

natural que, agora, quando alguém a quer fazer, se levantem determinadas

oposições. --------------------------------------------------------------------------------------------

Quanto ao abaixo-assinado, recebi uma parte do mesmo neste edifício, antes

de uma reunião da Assembleia Municipal. Os correligionários proponentes

entregaram-me um conjunto de assinaturas, que eu recebi com toda a

abertura, e até conversámos um pouco. Aguardo as restantes e, naturalmente,

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continuaremos a ouvir todas as opiniões, no sentido de que a obra seja, o mais

possível, de acordo com as necessidades de Moscavide. -----------------------------

Em relação à questão que a senhora Vereadora Sónia Paixão colocou, sobre a

forma como eu tinha tido conhecimento da obra da Central de Betonagem,

dizer que tive conhecimento no dia da greve da Valorsul, na sequência de

algumas conversas que tive com os seus trabalhadores. ------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------------------------------------------------------------------

PELA SRA. VEREADORA E SRS. VEREADORES DO PARTIDO

SOCIALISTA, FOI APRESENTADO UM VOTO DE REPÚDIO PELA FORMA

COMO TÊM DECORRIDO AS REUNIÕES DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE

LOURES, AO QUAL FOI ATRIBUÍDO O NÚMERO DE PROPOSTA DE

DELIBERAÇÃO 489/2016 -----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

As Assembleias Municipais são, por excelência e no contexto do Poder Local, o

órgão máximo com poderes deliberativos e fiscalizadores da atuação do

executivo municipal; -------------------------------------------------------------------------------

É exigido a este órgão autárquico, e sobretudo a quem dirige os trabalhos, que

o faça sob o primado dos princípios da igualdade e da imparcialidade; -----------

Têm sido recorrentes as situações em que a dignidade dos eleitos do Partido

Socialista na Assembleia Municipal de Loures é afetada, quer pela Presidência

e restantes membros da Mesa da Assembleia, conforme o episódio ocorrido na

pretérita sessão realizada a 8 de novembro, quer pelo público, na sua maioria

pessoas afetas aos gabinetes políticos da Coligação Democrática Unitária, com

a visível complacência da Senhora Presidente da Assembleia Municipal; ---------

Considerando ainda que os membros das Assembleias Municipais não são

nomeados, mas sim eleitos pelas populações, e que devem exercer os

mandatos para que foram sufragados em pleno gozo da sua liberdade de

expressão; -------------------------------------------------------------------------------------------

Os Vereadores do Partido Socialista apresentam um voto de repúdio pela

forma como têm decorrido as reuniões da Assembleia Municipal de Loures, que

em nada dignifica a Democracia que a tantos custou a conquistar e que em

muito envergonha os eleitos do Partido Socialista. ---------------------------------------

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Estamos a comemorar os 40 anos do Poder Local, um poder local que se quer

democrático e acima de tudo livre. (…).” ----------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI REJEITADA

COM OS VOTOS CONTRA DO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, DO SR.

VICE-PRESIDENTE, DA SRª E SRS. VEREADORES DA COLIGAÇÃO

DEMOCRÁTICA UNITÁRIA E DOS SRS. VEREADORES DO PARTIDO

SOCIAL DEMOCRATA ---------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------DECLARAÇÕES DE VOTO ----------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, reconhecemos o

direito das pessoas à indignação, mas achamos que o Órgão Câmara

Municipal, não pode, nem deve, censurar ou criticar, as atuações ou situações

que ocorram na Assembleia Municipal, até porque a Lei não o permite. -----------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: As minhas intervenções, constituem

declaração de voto neste ponto. ---------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Eram onze horas e trinta e cinco minutos quando a reunião foi interrompida,

tendo recomeçado às onze horas e cinquenta e seis minutos. -----------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

B) PERÍODO DA ORDEM DO DIA -----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO UM – ATA DA 73ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL

DE LOURES, REALIZADA EM 2016.09.21 -------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA ATA FOI APROVADA POR

UNANIMIDADE -------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO NÃO PARTICIPOU NA

VOTAÇÃO, POR NÃO TER ESTADO PRESENTE NA REUNIÃO A QUE

RESPEITA A ATA ---------------------------------------------------------------------------------

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PONTO DOIS – PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 469/2016- SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR O ALARGAMENTO

DO PRAZO DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE EXPLORAÇÃO DO

PARQUE DESPORTIVO DE SACAVÉM ----------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A Gesloures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda.,

procede à gestão do Parque Desportivo de Sacavém; ------------------------------

B. A titularidade da exploração foi atribuída pela última vez em junho de 2015,

na sequência da realização de procedimento concursal de acesso público; --

C. O prazo de exploração fixado foi de 36 (trinta e seis) meses, com início a 31

de outubro de 2015; ---------------------------------------------------------------------------

D. O caderno de encargo previa a possibilidade do alargamento deste prazo

contratual, nos termos da sua clausula quinta: -----------------------------------------

“Cláusula Quinta --------------------------------------------------------------------------------

5. Alargamento do prazo de execução do contrato ---------------------------------

5.1 Caso o explorador realize investimentos no Parque para além dos que

visem satisfazer necessidades de mera manutenção ou conservação, e

esses investimentos sejam previamente autorizados pelo contraente

público, incluindo-se nesta autorização a validação dos valores respetivos

face a preços de mercado, o prazo de execução do contrato será

automaticamente aumentado considerando o seguinte rácio: doze meses

de acréscimo de prazo de execução do contrato por cada fração completa

de investimento no valor de 7.500€. -----------------------------------------------------

5.2 A validação pelo contraente público é prestada mediante parecer

vinculativo da Câmara Municipal de Loures. ------------------------------------------

5.3 O prazo máximo global de execução do contrato não poderá exceder

os 11 anos” -------------------------------------------------------------------------------------

E. O titular da exploração apresentou a 5 de abril de 2016 proposta de

realização de investimento com o objetivo de renovação e beneficiação do

piso dos atuais dois courts de ténis; instalação de uma nova esplanada;

colocação de nova iluminação (LED’s); beneficiação do sistema de

aquecimento de águas; impermeabilização do terraço do edifício e pintura

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

das paredes e portas e renovação parcial dos muros do campo de futebol e

courts de ténis; ----------------------------------------------------------------------------------

F. A aprovação da realização do investimento determinará, nos termos

contratuais um alargamento do prazo de exploração de sete anos, inferior ao

máximo contratualmente admissível, colocando o termo de execução do

contrato em 30 de setembro de 2025; ----------------------------------------------------

G. O novo termo de execução do contrato ocorrerá para além do atual mandato

do Conselho de Administração. -----------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor que: ------------------------------------------------------------------

A Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo do n.º 1 do artigo 37.º da Lei

n.º 50/2012, de 31 de agosto, autorizar o alargamento do prazo de execução

do contrato de exploração do Parque Desportivo de Sacavém até 30 de

setembro de 2025. (…)” --------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a referida Proposta foram proferidas as seguintes intervenções: --------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. VICE-PRESIDENTE: Gostaria de dizer aos senhores Vereadores, que

esta Proposta é, absolutamente, clara e que este equipamento é um dos

equipamentos que a Câmara Municipal decidiu entregar à GesLoures, para que

pudesse encontrar a melhor forma de poder ser explorada. É uma situação

que, salvo erro, vem desde dois mil e cinco, com contratos celebrados entre a

GesLoures e terceiros, para a boa gestão deste equipamento. -----------------------

Este equipamento está ao serviço da população de Sacavém, que dá uma

resposta qualificada, do ponto de vista desportivo, aos utilizadores, e que tem

uma tabela de preços, que tem vindo a ser deliberada pela Câmara Municipal.

Ou seja, nós conhecemos, exatamente, qual é o valor dos preços ali praticados

e, aquilo que agora está a ser proposto, é que se possa autorizar o

concessionário da exploração, a realizar um conjunto de obras, que vão no

sentido da melhoria significativa do espaço. Não se trata de meras obras de

conservação e manutenção, trata-se de uma melhoria significativa,

nomeadamente, a renovação e beneficiação do equipamento, colocação de

nova iluminação LED e beneficiação do sistema de aquecimento de águas.

Portanto, um vasto conjunto de obras. -------------------------------------------------------

E aquilo que se pretende é, exatamente, ver refletido, de acordo com o caderno

de encargos, que permitiu que o atual concessionário apresentasse esta

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

proposta e que foi aprovado em dois mil e quinze, e que ele possa fazer a

exploração deste equipamento, durante um período relativamente alargado,

conforme o próprio caderno de encargos prevê. ------------------------------------------

Dizer que, do ponto de vista legal, esta deliberação não carecia de deliberação

da Câmara, no entanto, foi entendimento do Concelho de Administração, tendo

em conta que o prazo é bastante alargado, que faz sentido, do ponto de vista

da apreciação política e da transparência relativamente a estes processos, que

ele possa ser apreciado e deliberado na Câmara Municipal. É essa a razão

pela qual se traz hoje esta Proposta à deliberação da Câmara. ----------------------

O Conselho de Administração da GesLoures decidiu enviar à Câmara, e é essa

a razão pela qual, o senhor Presidente coloca esta Proposta, hoje, à discussão

e deliberação da Câmara. -----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Senhor Vice-Presidente, o que nos é

aqui presente, hoje, é um pouco mais do que isso. --------------------------------------

E sobre o facto de não carecer de deliberação da Câmara, antes pelo contrário,

na minha opinião, sim, deve ser presente à deliberação da Câmara. Aliás, não

sei, até, se não terá que sê-lo, também, à Assembleia Municipal, uma vez que

estamos aqui a aprovar uma Proposta que tem efeitos até dois mil e vinte e

cinco. Ou seja, ultrapassa, completamente, o mandato dos Vereadores nesta

casa. Portanto, coloco esta questão jurídica ao senhor Presidente da Câmara,

à mesa e ao apoio jurídico, porque este contrato que estamos aqui hoje a

aprovar, repito, vai até trinta de setembro de dois mil e vinte e cinco,

ultrapassando, em grande medida, as competências que nós, Vereadores,

temos. Portanto, deixava esta questão jurídica em cima da mesa. -----------------

Senhor Presidente, gostaria, ainda, de dizer que, o voto dos Vereadores do

Partido Socialista será, apenas, com a garantia de que, juridicamente, está

tudo em conformidade, tendo em conta o prazo de alargamento do contrato

que estamos aqui a apresentar e a permitir que a pessoa que está a explorar

este equipamento, o vá fazer, com esta aprovação de hoje, até dois mil e vinte

e cinco. ------------------------------------------------------------------------------------------------

Portanto, repito, o voto do Partido Socialista, será apenas com a garantia de

que, juridicamente, está tudo em conformidade. No entanto, tenho grandes

dúvidas, ao contrário da opinião do senhor Vice-Presidente da Câmara.

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Relativamente a esta matéria, na minha opinião, esta Proposta carece de uma

grande posição jurídica e de conforto. ------------------------------------------------------

Ainda relativamente a esta matéria, de facto, há aqui a cláusula quinta do

contrato, que permite uma determinada fração de investimento de sete mil e

quinhentos euros e uma prorrogação de doze meses no prazo. Tudo bem, mas

eu deixo aqui a sugestão, porque o que estamos aqui a permitir, é que aquele

equipamento não vá a concurso público e que não hajam novas propostas, se

calhar, mais vantajosas. E não estou a dizer que é ilegal, estou a dizer, que é

aquilo que está a acontecer aqui, e que a entidade que, neste momento, está a

explorar aquele equipamento, apresentou uma proposta de investimento de

cinquenta e três mil euros, o que, de acordo com a cláusula quinta, lhe permite

prorrogar o contrato de exploração até dois mil e vinte e cinco, com um

investimento de apenas cinquenta e três mil euros. --------------------------------------

Então, a minha sugestão, era se não seria melhor auscultarmos o mercado e

verificarmos se não há mais gente interessada na exploração daquele

equipamento, que permita uma Proposta mais vantajosa para um equipamento

que é Municipal. Sob a gestão da GesLoures, é certo, mas um equipamento

Municipal, porque o que estamos aqui a aprovar, é uma Proposta de cinquenta

e três mil euros que, por via disso, o prazo prorroga até dois mil e vinte e cinco.

Eram estas as dúvidas que queria deixar no ar, relativamente a esta matéria. ---

---------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, dizer que, na

minha opinião, não me parece que esta Proposta careça de deliberação da

Assembleia Municipal. Mas, como não sou jurista, e se isso for mais confortável

para os senhores Vereadores, penso que a Câmara pode, a qualquer

momento, decidir ter um eventual parecer do ponto de vista jurídico, que nos

conforte a todos, se assim se entender. No entanto, a mim, sinceramente, não

me parece que seja necessário. ---------------------------------------------------------------

A Câmara Municipal, em tempo, decidiu qual o lote de equipamentos que iria

colocar sob a alçada da GesLoures, para que, do ponto de vista de gestão, ela

pudesse encontrar as melhores soluções. E este é um dos equipamentos que

estava nesta circunstância. ---------------------------------------------------------------------

Em dois mil e quinze, a empresa lançou um procedimento com um caderno de

encargos, que previa a possibilidade dos concessionários fazerem

investimentos de grande valor, e cujo contrato de exploração pudesse ser

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prolongado no tempo, permitindo dar segurança, do ponto de vista económico,

em relação ao investimento que se está a realizar. -------------------------------------

Ninguém quer, obviamente, fazer alterações significativas na melhoria dos

equipamentos que, em muitos casos, são vultuosas, sob o cutelo de, no

próximo ano, poderem não estar cá. Isso, naturalmente, não faz sentido. --------

A questão que se coloca, é que é preciso encontrar um prazo que seja razoável

para que isso possa vir a acontecer. E o que se está a propor é, claramente,

um conjunto de obras que são de grande monta, que tem o valor que aqui está

expresso. Está demonstrado que o valor é, de facto, este, por pareceres

técnicos que foram adicionados ao processo e que resultaram da apreciação

técnica do Departamento de Obras e da própria Gesloures. Ou seja, a correção

dos valores, creio, que está demonstrada. Relativamente ao que está aqui em

causa e, aquilo que me parece, é que o processo não carece de ir à

Assembleia Municipal. ----------------------------------------------------------------------------

Dizer ainda o seguinte: o senhor Vereador Ricardo Leão, há pouco, deu nota

que o concessionário, com um valor de, apenas, cinquenta e três mil euros,

ficava com a possibilidade de exploração até dois mil e vinte e cinco. Mas não

é, exatamente, assim, como o senhor Vereador certamente terá constatado. ---

É que o concessionário pode explorar até dois mil e vinte e cinco, mas pagando

as rendas, que é um valor que é adicionado, obviamente, a este valor. Ou seja,

é aquilo que a GesLoures recebe mensalmente do próprio concessionário.

Portanto, não é por causa dos cinquenta e três mil euros, que o prazo, agora,

vai até dois mil e vinte e cinco. Que isto fique bem claro. ------------------------------

Volto a chamar a atenção, que tudo aquilo que está a ser proposto aqui na

Câmara, fazia parte do caderno de encargos, aquando o lançamento do

procedimento concursal. E a este procedimento, puderam concorrer, todos

aqueles que estavam interessados em fazê-lo. Não há aqui qualquer

tratamento de favor ou de exceção, em relação a quem ganhou o concurso.

Toda a gente pode concorrer e concorreu. ------------------------------------------------

Quem apareceu, foi esta entidade e, naturalmente, em respeito pelo caderno

de encargos, pode fazer esta proposta que agora nos está aqui colocada. E é

isso que se traz aqui a deliberação da Câmara, para que, de uma forma

perfeitamente clara para toda a gente, fique demonstrado que esta é uma

solução razoável. ----------------------------------------------------------------------------------

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Se a Câmara entender que assim não é, estamos sempre em boa altura de

interromper este ciclo e fazer outra coisa diferente. --------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Senhor Vice-Presidente, estou a

partilhar da sua opinião, na clareza de todo este processo. ---------------------------

O senhor Vice-Presidente acabou de dizer aqui, que a abertura do

procedimento relativamente a este processo, abrangeu, também, outros

concorrentes. Assim, e nessa lógica da clareza de todo este processo, o que

eu gostaria de perguntar, é como é que ocorreu esse processo de

auscultação? Se foi alvo de um concurso, em que plataforma é que foi

colocado, qual a metodologia que foi usada e quantas empresas é que foram

consultadas? Para mim, era importante saber essa resposta. ------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Presidente, com a sua

permissão, daria a palavra ao doutor Rui Ferreira, que é Diretor Geral da

GesLoures, que nos pode ajudar, prestando aqui alguns esclarecimentos mais

precisos, relativamente a estas questões de maior pormenor, colocadas pelo

senhor Vereador Ricardo Leão, e que eu não acompanho no dia-a-dia. -----------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O DIRETOR GERAL DA GESLOURES, DR. RUI COSTA FERREIRA: Senhor

Presidente, os procedimentos desenvolvidos pela GesLoures, relativamente

aos equipamentos que são geridos por entidades terceiras, cumprem os

princípios de acesso público e são divulgados por diversas vias, em função dos

espaços. ---------------------------------------------------------------------------------------------

No caso das cafetarias, eles são divulgados nas redes sociais, por afixação de

informação nos próprios equipamentos municipais e, no caso das cafetarias,

são, ainda, divulgados através da Associação de Comerciantes de Loures, que

connosco colabora na divulgação desses procedimentos. -----------------------------

No caso do Parque Desportivo de Sacavém, foi apenas divulgado por afixação

de avisos nos equipamentos municipais e através do sítio da internet da

GesLoures. ------------------------------------------------------------------------------------------

O procedimento é aberto e é concorrencial, na medida em que é de livre

acesso e qualquer entidade pode concorrer. Não corre numa plataforma de

contratação pública, porque a prestação, é uma prestação atípica e, portanto,

não cabe nas plataformas de contratação pública. ---------------------------------------

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O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Senhor Vice-Presidente, de facto,

desconhecia que, para qualquer entidade se candidatar à exploração de

equipamentos que estão sob a gestão da GesLoures, a sua divulgação era

feita nas redes sociais e nos equipamentos municipais. -------------------------------

Mas a recomendação que eu gostaria de deixar aqui, é se não poderíamos ir

um pouco mais além, do que essa mera divulgação nas redes sociais e nos

equipamentos municipais. Sobre esta matéria não me queria alongar mais,

uma vez que, não sendo jurista, não sei qual o peso jurídico que isso poderá

ter. ------------------------------------------------------------------------------------------------------

Deixo aqui esta nota, e que fique registada a minha preocupação relativamente

a esta matéria. Repito, acho que não é a melhor metodologia para isto

funcionar, e se no passado era assim, estava mal também. ---------------------------

No que diz respeito ao equipamento em concreto de que estamos aqui a falar,

também gostaria que ficasse registado, que este processo concursal, foi alvo

de abertura ao público, para possíveis candidaturas, por via da afixação nos

equipamentos municipais e de afixação no sítio da internet da GesLoures. Não

é duvidar, de modo nenhum, mas é sempre importante que fique aqui

registado. ---------------------------------------------------------------------------------------------

Relativamente a esta matéria em concreto, esta Proposta de cinquenta e três

mil euros de intervenções naquele equipamento, que permite a esta entidade

explorar aquele equipamento até dois mil e vinte e cinco, gostaria de perguntar

qual é o prazo que esta entidade tem, para executar esta obra? ---------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O DIRETOR GERAL DA GESLOURES, DR. RUI COSTA FERREIRA: Senhor

Presidente, o prazo para executar a obra não está ainda definido, na medida

em que o Conselho de Administração só deliberará a prorrogação do contrato

de exploração, caso a Câmara o autorize. A perspetiva que existe, é que o

prazo de execução seja relativamente curto e não vá além do final da

primavera do próximo ano, caso a deliberação seja tomada hoje ou a curto

prazo. --------------------------------------------------------------------------------------------------

Esse prazo de prorrogação do prazo de exploração do contrato, ficará fixado na

deliberação que o Conselho de Administração venha a tomar se, para isso, for

autorizado pela Câmara Municipal. -----------------------------------------------------------

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O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, temos que colocar

estas questões porque, na minha opinião, elas são importantes. --------------------

É que o Órgão Câmara, está aqui a aprovar um contrato, com a possibilidade

de exploração de um equipamento até dois mil e vinte e cinco, e a cláusula

quinta do contrato assim implica – na minha opinião não devia de estar assim,

devia ser revista, mas está lá – que, por cada investimento de sete mil e

quinhentos euros, tem uma fração de doze meses. É o que diz lá. Portanto, o

que nós estamos aqui a aprovar, é a capacidade que estamos a dar a essa

entidade, para explorar aquele equipamento até dois mil e vinte cinco, tendo

como base primária este investimento. ------------------------------------------------------

Senhor Presidente, se não há um prazo nem um términus de execução desta

obra, como é que eu, enquanto Vereador desta Câmara, posso aprovar esta

Proposta hoje? Senhor Presidente, eu não me sinto em condições, com toda a

franqueza, e não quero aqui obstaculizar nada, mas não me sinto em

condições de estar a votar aqui, sem haver resposta à questão que coloquei, e

quando ainda está dependente de uma Reunião do Conselho de Administração

da GesLoures. -------------------------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, não seria melhor, primeiro, realizar-se a reunião do

Conselho de Administração da GesLoures, definir um prazo de execução da

obra e, depois, é que vir a esta Câmara? ---------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, o problema é que essa

decisão só pode ser tomada, quando a Câmara autorizar este tipo de

procedimento, porque, se não, não tem nenhuma validade. ---------------------------

Naturalmente que é pertinente saber qual é o prazo para a execução das

obras, e se for até dois mil e vinte cinco, não seria aceitável. É evidente.

Portanto, essa informação já está dada aqui, de que a intenção da GesLoures,

é propor ao Conselho de Administração, que o prazo seja até ao final da

primavera do próximo ano. ----------------------------------------------------------------------

Não é possível, formalmente, decidir isso, antes de a Câmara autorizar que o

procedimento avance. Portanto, ficando registado em ata, o prazo que aqui foi

explicitado pelo doutor Rui Ferreira, penso que podemos satisfazer essa sua

preocupação que, de resto, é compreensível. ---------------------------------------------

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, estamos aqui todos

para dar um contributo, para que aquela obra seja feita. Ninguém está aqui a

duvidar que carece, de facto, de intervenção. ---------------------------------------------

Senhor Presidente, ainda há pouco, ouvimos o senhor Vice-Presidente da

Câmara a dizer que, este assunto, nem sequer tinha a obrigação de vir à

Câmara. Então, se o senhor Presidente acabou de dizer, que se está à espera

que a Câmara aprove, a pergunta que faço é esta: aprove o quê, se nem

sequer tinha a necessidade de vir à Câmara? ---------------------------------------------

A segunda questão, é qual é o instrumento jurídico? Uma vez que a Proposta

está aqui hoje para aprovar, aprovando-a hoje, se a pessoa que fica

encarregue de fazer a exploração deste equipamento, faça a obra quando

entender, que instrumento jurídico é que a Câmara tem para dizer, “acabou,

porque não cumpriu”. Mas não cumpriu o quê? Onde é que está escrito?

Vamos colocar, a palavra “intenção” como disse a GesLoures? Eu acho que

devíamos tirar a palavra “intenção”. Devíamos dizer que o prazo seja até ao

final da primavera do próximo ano. -----------------------------------------------------------

Fica aqui registado, que os Vereadores aprovam um procedimento, que sabem

que, a partir da Primavera do próximo ano, se a obra não estiver concluída,

aquela entidade fica sem o direito de exploração daquele equipamento. É isso

que me estão a dizer? ----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA: Relativamente a este assunto

carecer de deliberação, ou não, da Câmara, dizer que, quando há pouco me

referi à questão da legalidade, era no sentido de dizer que, aquilo que está

instituído entre a Câmara e a GesLoures, permite, perfeitamente, à GesLoures,

tomar esta decisão. --------------------------------------------------------------------------------

Entendeu o Conselho de Administração, na minha opinião, bem, que, devido à

sua especificidade, deveria trazer este processo à deliberação da Câmara. De

facto, é um prazo, em horizonte temporal, muito alargado, que irá para além do

mandato do Conselho de Administração da GesLoures e do mandato

Autárquico. Por isso, na nossa opinião, era mais confortável que o assunto

fosse abordado no Órgão Câmara Municipal. E é essa a razão pela qual o

encaminhamos para a Câmara. De facto, do ponto de vista legal, não carecia

de deliberação da Câmara, mas do ponto de vista político, acho que é

importante que venha à Câmara. -------------------------------------------------------------

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Acho que a discussão que estamos aqui a ter, está a decorrer num tom

elevado, mas é importante, para que seja do conhecimento de todas as

bancadas, e para que não subsistam dúvidas, no futuro, sobre porque é que se

tomaram certo tipo de decisões. --------------------------------------------------------------

A razão que leva a formular esta proposta à Câmara, tem a ver com o facto de

permitirmos ao concessionário, fazer um conjunto de investimentos pesados

para a recuperação daquela infraestrutura, que vão ocorrer num espaço de

tempo muito mais curto, do que aquele que a Câmara conseguiria levar a cabo,

para as respetivas obras. É essa a razão pela qual, se traz, hoje, esta

Proposta, à deliberação da Câmara. --------------------------------------------------------

Se estivermos de acordo, naturalmente que o concessionário fará as obras

rapidamente e de acordo com o prazo que tínhamos afixado. E isto remete-nos

para uma questão colocada pelo senhor Vereador Ricardo Leão que, na minha

opinião, é pertinente, e que é esta: a Câmara não fixa qual é o prazo? Claro

que fixa. A Câmara tem a capacidade de fixar as orientações estratégicas à

GesLoures, tal como faz no Contrato-Programa. -----------------------------------------

E aquilo que hoje se está aqui a deliberar, também é, exatamente, isto. É o

facto de nós, querendo, podermos avançar com esta Proposta, que me parece

absolutamente razoável, porque não me parece que fazer agora um conjunto

de obras, na fase do inverno, elas estejam concluídas na primavera. --------------

Acho que isso pode ficar completamente claro para todos nós, e consignado na

nossa deliberação como, aliás, o senhor Presidente acabou de referir. O que

não faz sentido, é ser o Conselho de Administração, sem ter a certeza que a

Câmara está de acordo, dizer para as obras avançarem. É despiciendo e não

faz grande sentido. --------------------------------------------------------------------------------

Portanto, aquilo que me parece, se a Câmara estiver de acordo, é fixarmos ao

concessionário, a obrigação de executar as obras até ao final da primavera do

próximo ano de dois mil e dezassete. --------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, a informação que

temos da mesa, é que o processo não carece de ir à Assembleia Municipal.

Portanto, se aos senhores Vereadores bastar esta informação, avançamos

para a deliberação. Se não, teremos que suspender este ponto, para uma

fundamentação por escrito. ---------------------------------------------------------------------

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

No entanto, os serviços jurídicos atestam que o processo não carece de

deliberação da Assembleia Municipal. Portanto, havendo acordo quanto a esta

Proposta, e reunidos os pressupostos, a GesLoures determinará ao

concessionário, que a obra se realize até ao final da primavera. Nestes

pressupostos, mais o que está no processo, passaríamos, então, à votação

deste ponto. -----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO ----------------------------------

O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Os Vereadores do Partido Socialista

votaram favoravelmente este ponto, depois das garantias dadas pelo senhor

Presidente da Câmara que, juridicamente e legalmente, estava tudo garantido.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO TRÊS – PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 470/2016- SUBSCRITA

PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A INTEGRAÇÃO

DO MUNICÍPIO DE LOURES NA REDE REGIONAL DE LISBOA E VALE DO

TEJO DE APOIO E PROTEÇÃO A VÍTIMAS DE TRÁFICO DE SERES

HUMANOS -------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O Tráfico de Seres Humanos (TSH) é crime e constitui uma das formas mais

graves de violação dos direitos humanos, pondo em causa todos os

fundamentos da dignidade e integridade humanos; ----------------------------------

B. Atualmente com uma expansão à escala mundial, o combate ao TSH é

operacionalizado, em Portugal, através do III Plano Nacional de Prevenção e

Combate ao Tráfico de Seres Humanos (PNPCTSH) 2014-2017, enquanto

instrumento estratégico de intervenção nesta matéria, que apela a todos os

intervenientes, quer da esfera governamental, quer da sociedade civil, a uma

conjugação de esforços na promoção de um efetivo combate a esta

realidade; -----------------------------------------------------------------------------------------

44/92

77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

C. Enquadrada nos eixos de intervenção do Gabinete do Contrato Local de

Segurança (GCLS) e na estratégia preventiva da criminalidade tem, este

serviço, dedicado especial atenção a problemáticas que se configuram

enquanto crimes à escala global, onde se incluí o Tráfico de Seres

Humanos, através de várias ações de sensibilização e prevenção em

parceria com várias entidades, entre outras a PSP e a APF – Associação de

Planeamento Familiar; ------------------------------------------------------------------------

D. A APF é, atualmente, a ONG de referência em Projetos Transnacionais,

representando Portugal em redes de parceria, projetos e encontros de

trabalho sobre o TSH. É responsável pela gestão do CAP – Centro de

Acolhimento e Proteção para mulheres e filhos menores vítimas de TSH,

criado em 2008, que assegura todo o apoio e acompanhamento necessário

às vítimas; ----------------------------------------------------------------------------------------

E. Em 2012 foram criadas, pela APF, 4 Equipas Multidisciplinares

Especializadas Regionais – Norte, Centro, Lisboa e Alentejo – que atuam

numa ótica de proximidade e articulação com diversos intervenientes locais

nos processos de sinalização, identificação e integração das vítimas

articulando, igualmente, com mecanismos e serviços de âmbito nacional; ----

F. Da intervenção destas equipas e enquadradas pela Diretiva 2011/36/EU do

Parlamento Europeu e do Conselho de 5 abril de 2011 relativa à prevenção

e luta contra o TSH e proteção das vítimas, foram criadas 4 Redes

Regionais de Apoio e Proteção a Vítimas de Tráfico de Seres Humanos; -----

G. No seguimento do trabalho articulado e de colaboração com a APF, foi o

Município de Loures, convidado a integrar a Rede Regional de Lisboa e Vale

do Tejo de Apoio e Proteção a Vítimas de Tráfico de Seres Humanos, que

incorpora, atualmente, as seguintes entidades: Associação Portuguesa de

Apoio Vítima, Associação para o Planeamento da Família, Câmara Municipal

de Lisboa, Câmara Municipal de Sintra, Câmara Municipal de Torres Vedras,

Cáritas Diocesana de Lisboa, Comunidária, Conselho Português para os

Refugiados, Instituto de Apoio à Criança, Organização Internacional para as

Migrações, Polícia Judiciária, Polícia Municipal de Lisboa, Serviço de

Estrangeiros e Fronteiras e a UMAR – União de Mulheres Alternativa e

Resposta ------------------------------------------------------------------------------------------

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

H. Esta Rede Regional foi formalizada a 18 de junho de 2015, através do

Acordo de Parceria (…) o qual se enquadra no âmbito respetivo

Regulamento, (…). -----------------------------------------------------------------------------

I. A intervenção do Município na área do TSH pretende-se abrangente a todo o

território nos domínios da prevenção e sensibilização. ------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Ao abrigo do disposto no Artigo 33.º, nº 1, alínea o), Anexo I, da Lei n º

75/2013, de 12 de Setembro, a integração do Município de Loures na Rede

Regional de Lisboa e Vale do Tejo de Apoio e Proteção a Vítimas de Tráfico de

Seres Humanos, através da participação do Gabinete do Contrato Local de

Segurança, enquanto serviço enquadrado pela Polícia Municipal de Loures, e

do DCSH/ Unidade de Igualdade e Cidadania, a ser formalizada com a

assinatura da Adenda ao Acordo de Parceria (…), conforme informação técnica

nº 16/GVNB/ACA de 19/11/2016 (…)” -------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------“Adenda ao Acordo de Parceria -----------------------------

---Rede Regional de Lisboa e Vale do Tejo de Apoio e Proteção a Vítimas de ---

----------------------------------- Tráfico de Seres Humanos ---------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O Tráfico de Seres Humanos (TSH) é um fenómeno à escala mundial, que viola

os Direitos Humanos e afeta milhões de pessoas em todo o mundo, proibido

pela Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, como expressão da

inviolabilidade da dignidade humana, princípio constitucional fundamental dos

estados membros e presente nos instrumentos internacionais em matéria dos

direitos humanos, tais como a Declaração Universal dos Direitos Humanos das

Nações Unidas e a Convenção Europeia dos Direitos Humanos. --------------------

A Diretiva 2011/36/UE do Parlamento Europeu e do Conselho de 5 de Abril de

2011 relativa à prevenção e luta contra o tráfico de seres humanos e à proteção

das vítimas, apela à necessidade de estabelecer mecanismos adequados que

permitam proceder a uma rápida identificação, assistência e apoio às vítimas

em articulação com organizações da sociedade civil. -----------------------------------

Decorrente desta medida e tendo em vista o trabalho em rede, por forma a dar

respostas de proximidade no apoio e proteção às vítimas, a Associação para o

Planeamento da Família, Lisboa Tejo e Sado (doravante designada por APF

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Lisboa), promoveu a criação da Rede Regional de Lisboa e Vale do Tejo

(distrito de Lisboa, Santarém e Setúbal), de Apoio e Proteção a Vítimas de

Tráfico de Seres Humanos (doravante designada por Rede Regional de

Lisboa). Esta Rede cumpre com a missão do Plano Nacional de Prevenção e

Combate ao Tráfico de Seres Humanos (PNPCTSH) em vigor, reportando à

Rede Nacional de Apoio e Proteção (RAPVT). --------------------------------------------

----------------------------------------------Cláusula 1ª --------------------------------------------

------------------------------------------------(Objeto) -----------------------------------------------

Constitui objeto da presente adenda a integração de pessoa singular ou

coletiva na Rede Regional de Lisboa, uma rede de cooperação e de partilha de

informação, com atuação na Região de Lisboa e Vale do Tejo. Tendo como

finalidade a prevenção, a proteção e a reintegração das vítimas de TSH, esta

Rede incentiva os/as parceiros/as a partilhar iniciativas relacionadas com o

TSH. ---------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------Cláusula 2ª ----------------------------------------------

---------------------------------------------(Objetivos) ----------------------------------------------

• Disponibilizar uma resposta de intervenção em rede que integre as

componentes de combate ao tráfico de seres humanos e de apoio às suas

vítimas, no âmbito territorial de Lisboa e Vale do Tejo; ------------------------------

• Articular diretamente com a RAPVT, adotando os instrumentos delineados

para a sinalização e encaminhamento das vítimas; ----------------------------------

• Adotar instrumentos e procedimentos comuns de trabalho interno da rede; ---

• Prestar apoio especializado e multidisciplinar na medida das possibilidades

de cada entidade; ------------------------------------------------------------------------------

• Prevenir as situações de revitimação, promovendo as capacidades e

competências das vítimas; -------------------------------------------------------------------

• Proporcionar às vítimas, nos casos em que o pretendam, o retorno assistido

aos seus países de referência, disponibilizando informação sobre as

possibilidades de assistência nos mesmos e verificando as condições de

segurança e projeto de vida. ----------------------------------------------------------------

• Estimular o trabalho em rede das organizações da sociedade civil. -------------

-----------------------------------------------Cláusula 3ª -------------------------------------------

-------------------------------(Obrigações Entidades Parceiras) -----------------------------

As pessoas singulares ou coletivas signatárias do presente documento

comprometem-se a: -------------------------------------------------------------------------------

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

• Adotar o guião de sinalização/guia único de registo, proceder ao

preenchimento do respetivo formulário nos casos de sinalização de vítimas

de TSH e proceder ao seu encaminhamento para o Observatório do Tráfico

de Seres Humanos (OTSH); ----------------------------------------------------------------

• Disponibilizar informação sobre os seus serviços e projetos no âmbito do

TSH; ------------------------------------------------------------------------------------------------

• Prestar apoio técnico a entidades parceiras, quando solicitado e na medida

das competências e recursos de cada entidade; --------------------------------------

• Promover e participar em ações de sensibilização, encontros de trabalho e

formação na área do TSH, sempre que possível e na medida das

competências e recursos de cada entidade; --------------------------------------------

• Consolidar o trabalho em rede e de proximidade nos processos de

sinalização, identificação e integração de vítimas de TSH. -------------------------

-------------------------------------------Cláusula 4ª -----------------------------------------------

---------------------------------------------(Validade) -----------------------------------------------

O presente acordo entrará em vigor a partir da data da sua assinatura e pode

ser denunciado pelas entidades parceiras, com aviso prévio não inferior a 30

dias. (…)” ---------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre o referido assunto foram proferidas as seguintes intervenções: ---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, esta é a proposta já

corrigida, de acordo com as sugestões da bancada do Partido Socialista e

penso que está de acordo com o que tinha sido sugerido. -----------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, agradecemos as

alterações que foram efetuadas. De qualquer maneira, na minha intervenção

anterior, aquando a apresentação do ponto, tinha registado o facto de não ter

sido feita a devida articulação interna, com a unidade orgânica que tem

responsabilidade na matéria, uma vez que, pela documentação que foi

distribuída, vem uma abordagem ao nível do Gabinete do Contrato Local de

Segurança. Pese embora saiba que este é um dos objetivos do Gabinete

Contrato Local de Segurança, o que é certo, é que temos a Unidade de

Igualdade e Cidadania, também com esta área de intervenção, acometida,

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inclusive, por competências legais. Por isso, gostaria, apenas, de perceber,

porque é que não há aqui esta ligação entre uma área e a outra. -------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Senhora Vereadora, a ideia era não

protelarmos ainda mais o processo. Concordamos que a melhor maneira era

seguir com a Proposta tal como estava elaborada, fazer as devidas alterações

e, a partir de agora, tanto os técnicos do Gabinete do Contrato Local de

Segurança, como os técnicos do serviço da senhora Vereadora, trabalharem

em conjunto com a Rede, coordenados, evidentemente, por ambos. ---------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUATRO – PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 471/2016 -

SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A

ACEITAÇÃO DA DOAÇÃO DE VALOR EM CARTÃO POR PARTE DO IKEA

PORTUGAL, MÓVEIS E DECORAÇÃO LDA ----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Encontra-se em curso a preparação dos espaços para acolher a sala de

operações e zonas de apoio complementares que irão corporizar o futuro

Centro de Coordenação Operacional Municipal, estrutura que como é sabido

tem por objetivo coordenar as atividades de proteção civil em caso de

acidente grave ou catástrofe; ---------------------------------------------------------------

B. Importa dotar estes espaços dos equipamentos e mobiliário imprescindível

ao trabalho a desenvolver pelos representantes dos serviços municipais e

entidades externas essenciais ao acompanhamento e gestão de situações

de emergência de proteção civil; -----------------------------------------------------------

C. Através do ofício do IKEA datado de 2016-10-28, com registo de entrada

E/105494/2016, vem esta entidade prestar apoio à Câmara Municipal no

apetrechamento dos espaços, propondo-se disponibilizar 2.000€ (dois mil

euros), em cartão presente, convertível até ao referido montante em bens

móveis, como donativo a efetuar ao abrigo do regime fiscal do mecenato; ----

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D. Nos termos do disposto na alínea j), do nº 1, do artigo 33º, do anexo I, ao

Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei nº 75/2013, de 12

de Setembro, retificada pela Declaração de Retificação nº 46-C/2013, de 1

de Novembro e alterada pelas Leis nº 25/2015, de 30 de Março e nº

69/2015, de 16 de Julho, compete à Câmara Municipal aceitar doações a

benefício do inventário. -----------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto na alínea j), do nº 1,

do artigo 33º, do anexo I à Lei nº 75/2013, de 12 de Setembro, na redação em

vigor, aceitar, a benefício de inventário do Município de Loures a doação do

valor de 2.000€ (dois mil euros) em cartão presente por parte do IKEA Portugal,

Móveis e Decoração, Lda., ao abrigo do regime fiscal do mecenato. ---------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a referida Proposta foram proferidas as seguintes intervenções: --------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, relativamente a este

ponto, gostaria de perguntar, se o objeto de deliberação, não deveria de ser

uma ratificação da aceitação da doação, uma vez que, conforme o ofício que

nos foi remetido pelo IKEA refere, o cartão presente foi entregue pela empresa,

ao Serviço Municipal de Proteção Civil, no dia dez de outubro de dois mil e

dezasseis. Portanto, na minha opinião, vamos ratificar o ato. -------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, a informação que

tenho, é que ainda não se concretizou a receção desse mobiliário. Portanto,

julgo que não estaremos perante o quadro de uma ratificação. ----------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, o que vem referido

no ofício, é que este donativo já terá sido entregue, via cartão, no dia dez de

outubro. Agora, se a Câmara já foi ou não, utilizar o cartão, ou seja, adquirir o

mobiliário, é outra questão. ---------------------------------------------------------------------

Senhor Presidente, aquilo que titula esta doação, já foi efetuado no dia dez de

outubro. Portanto, salvo melhor opinião, aquilo que devíamos colocar na

Proposta, ao invés de ser a aceitação, era, ratificar a aceitação. E o resto

mantinha-se.-----------------------------------------------------------------------------------------

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Muito bem senhora Vereadora. Vamos

então reformular a Proposta para ratificação da aceitação, com o conteúdo que

é do conhecimento de todos e, assim, salvaguardamos todas as possibilidades,

embora o mobiliário ainda cá não esteja. ---------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --- APÓS A INTRODUÇÃO DAS ALTERAÇÕES, A PROPOSTA FICOU COM

A REDAÇÃO SEGUINTE: ------------------------------------------------------------------ ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUATRO – PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 471/2016 -

SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A

RATIFICAÇÃO DA ACEITAÇÃO DA DOAÇÃO DE VALOR EM CARTÃO POR

PARTE DO IKEA PORTUGAL, MÓVEIS E DECORAÇÃO LDA ----------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Encontra-se em curso a preparação dos espaços para acolher a sala de

operações e zonas de apoio complementares que irão corporizar o futuro

Centro de Coordenação Operacional Municipal, estrutura que como é sabido

tem por objetivo coordenar as atividades de proteção civil em caso de

acidente grave ou catástrofe; ---------------------------------------------------------------

B. Importa dotar estes espaços dos equipamentos e mobiliário imprescindível

ao trabalho a desenvolver pelos representantes dos serviços municipais e

entidades externas essenciais ao acompanhamento e gestão de situações

de emergência de proteção civil; -----------------------------------------------------------

C. Através do ofício do IKEA datado de 2016-10-28, com registo de entrada

E/105494/2016, vem esta entidade prestar apoio à Câmara Municipal no

apetrechamento dos espaços, propondo-se disponibilizar 2.000€ (dois mil

euros), em cartão presente, convertível até ao referido montante em bens

móveis, como donativo a efetuar ao abrigo do regime fiscal do mecenato; ----

D. Nos termos do disposto na alínea j), do nº 1, do artigo 33º, do anexo I, ao

Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei nº 75/2013, de 12

de Setembro, retificada pela Declaração de Retificação nº 46-C/2013, de 1

de Novembro e alterada pelas Leis nº 25/2015, de 30 de Março e nº

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

69/2015, de 16 de Julho, compete à Câmara Municipal aceitar doações a

benefício do inventário. -----------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere ratificar, ao abrigo do disposto na alínea j),

do nº 1, do artigo 33º, do anexo I à Lei nº 75/2013, de 12 de Setembro, na

redação em vigor, a decisão de aceitação, a benefício de inventário do

Município de Loures a doação do valor de 2.000€ (dois mil euros) em cartão

presente por parte do IKEA Portugal, Móveis e Decoração, Lda., ao abrigo do

regime fiscal do mecenato, ao abrigo do nº. 3 do artigo 35º do Anexo I da lei nº.

75/2013, de 12 de setembro. -------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO CINCO – PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 472/2016- SUBSCRITA

PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR O PROJETO DE

EXECUÇÃO DE CONSOLIDAÇÃO ESTRUTURAL, RESTAURO E

PROTEÇÃO DE ELEMENTOS ARQUITETÓNICOS REFERENTE À QUINTA E

PALÁCIO DE VALFLORES, EM SANTA IRIA DE AZÓIA ------------------------------

(PROCº Nº 1305-C DOM) -----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O projeto de execução de Consolidação Estrutural, Restauro e Proteção de

Elementos Arquitetónicos - Quinta e Palácio de Valflores, em Santa Iria da

Azóia, se encontra concluído e devidamente instruído nos termos e para os

efeitos do disposto no artigo 7.º da Portaria 701-H/2008, de 29 de julho, e

revisto em cumprimento do artigo 43.º do Código dos Contratos Públicos. ---

B. O expresso no conteúdo da informação n.º 768/DEC/FS, de 2016.11.08. -----

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere: -----------------------------------------------------------

1. A aprovação do projeto de execução de Consolidação Estrutural, Restauro e

Proteção de Elementos Arquitetónicos - Quinta e Palácio de Valflores, em

Santa Iria da Azóia. (…)” ---------------------------------------------------------------------

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--- Sobre a referida Proposta foram proferidas as seguintes intervenções: --------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. VICE-PRESIDENTE: Senhores Vereadores, a propósito deste processo,

gostaria, apenas, de fazer uma breve introdução, ficando, depois, à disposição

dos senhores Vereadores para qualquer questão que entendam colocar.

Assim, sobre o mesmo, realçar, fundamentalmente, o seguinte: caso a Câmara,

hoje, aprove este projeto de execução de consolidação estrutural, restauro e

proteção dos elementos arquitetónicos da Quinta e Palácio de Valflores, dar-

se-á um importantíssimo passo na preservação de um património único,

existente na área do concelho. -----------------------------------------------------------------

Este é um passo decisivo para inverter a tendência que tem vindo a existir,

durante mais de uma década, para o completo abandono e degradação, de um

dos mais significativos imóveis da arquitetura civil quinhentista, não só do

concelho de Loures mas, também, do país. ------------------------------------------------

É um património único que se tem vindo a degradar de forma acelerada e, se

não fosse a intervenção da Autarquia, há muito se teria, irremediavelmente,

perdido, para a população portuguesa e para o nosso país. --------------------------

Dizer, também, que, aquilo que se traz hoje à Câmara, é a primeira de três

fases, de um conjunto de operações, que visam criar condições para que se

trave o processo de degradação. Esta primeira fase, visa a consolidação

estrutural do palácio e do aqueduto de cima, que é indispensável para evitar

que, de facto, aquela edificação acabe, irremediavelmente, por se perder, por

derrocada do próprio edificado atualmente existente. -----------------------------------

O Município candidatou este projeto no âmbito do programa “POR 2020”,

nomeadamente, através do pacto da Área Metropolitana. A candidatura, para

poder ser apresentada, terá que estar instruída, exatamente, com este projeto

de execução e consolidação estrutural, o que vai acontecer até ao final do mês

em curso, se houver uma deliberação favorável da Câmara, como esperamos.

E a perspetiva que temos, é que a obra será financiada e executada, no

decurso do ano dois mil e dezassete. E, para o efeito, a Câmara reservou no

seu Orçamento, a verba correspondente à necessidade da intervenção que

aqui está colocada. --------------------------------------------------------------------------------

Permitia-me ainda dizer o seguinte: o projeto que foi elaborado, é um projeto

muitíssimo interessante e, eu diria até, com características inovadoras, porque

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

se baseia na filosofia, de que este património, logo que possível, deve ser

colocado à disposição dos potenciais visitantes. -----------------------------------------

Portanto, todo o projeto foi elaborado por um “atelier” muito qualificado em

relação a esta matéria, que nos trouxe uma ideia um pouco inovadora, que é a

seguinte: decorridos os trabalhos de consolidação e preservação do

património, ele deve ser visitável pela população, porque é a forma de melhor

garantir a sua defesa para o futuro e o envolvimento das pessoas. Ou seja, a

ideia é que, ainda antes da recuperação e a reabilitação do edifício estar

terminada, este património seja visitável por escolas, por pessoas

individualmente consideradas, que poderão ver ali explicada, a importância que

esta peça, do ponto de vista arquitetónico, tem para o património concelhio e

do país. -----------------------------------------------------------------------------------------------

Dizer, igualmente, que, do ponto de vista municipal e do nosso trabalho, e

noutro domínio de atividade, que é a valorização paisagística e a criação de

percursos pedonais e cicláveis, se criou um percurso que se procurará

implementar num curto espaço de tempo e que permita, através de um circuito

pedonal, a partir da estrada nacional número dez, para todos que queiram

visitar este património, o possam fazer, deslocando-se pedonalmente, ou com

as suas bicicletas. --------------------------------------------------------------------------------- ,

Portanto, a ideia, é criar um percurso ciclável e pedonal, que também

acessibilize o acesso a este equipamento e à informação que pretendemos dar,

a propósito do seu real valor. -------------------------------------------------------------------

Este é, de facto, caso se venha hoje a deliberar favoravelmente, um dia muito

importante para o património do Concelho de Loures, em particular para o

Palácio de Valflores que, assim, vê, pela primeira vez em muito tempo, algum

passo significativo, no sentido da conservação e manutenção deste

importantíssimo património. ---------------------------------------------------------------------

Gostaria, também, de saudar o facto de termos aqui hoje nesta sala, a

ADEPAC - Associação de Defesa do Património Cultural, que quis acompanhar

os trabalhos da Câmara Municipal e que, de alguma forma, tem estado

bastante envolvida na defesa deste património, a par de outras associações

como é o caso da ADAL - Associação de Defesa do Ambiente em Loures, que

têm sido porta-vozes de muitas preocupações, em relação a este património. --

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, dizer que também

me queria associar à importância do passo que hoje aqui damos, que inicia o

percurso de recuperação do Palácio ValFlores. Certamente, ainda, um

percurso longo e difícil, mas para o qual se abrem hoje, aqui, perspetivas que,

até aqui, não existiam. ----------------------------------------------------------------------------

É, pois, com grande regozijo, que abordamos este ponto aqui hoje e,

naturalmente, que saudamos os técnicos que têm vindo a trabalhar,

afincadamente, nesta questão, permitindo que a Câmara tenha, hoje,

condições para o avanço deste processo. --------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, os Vereadores do

Partido Socialista também se congratulam por esta iniciativa e por esta

Proposta que vem hoje à Câmara, a qual, obviamente, votaremos

favoravelmente. ------------------------------------------------------------------------------------

Dizer, também, que concordamos com tudo o que o senhor Vice-Presidente

acabou de dizer. Contudo, se me permite, gostaria de fazer um pequeno

reparo, nomeadamente, ao facto de ter dito que, há muito tempo, se deu um

passo relativamente a este equipamento. É verdade. Mas o passo principal que

foi dado foi, ainda, na gestão do Partido Socialista, com a aprovação de todos

os Partidos nesta Câmara. ---------------------------------------------------------------------

Foi um passo importante que se deu, no entanto, quando se fala do passo que

foi dado, a verdade, é que esse passo foi dado na altura da gestão do Partido

Socialista, que exerceu o direito de preferência daquele imóvel. Aliás, uma

posição que a Câmara tomou em conjunto. -----------------------------------------------

De lamentar, é o facto de, naquela altura, o Governo não permitir aquilo que

era proposto fazer, que era a intenção da Câmara e da Valorsul serem aqui um

parceiro importantíssimo para a recuperação daquele imóvel, até do ponto de

vista do usufruto ambiental e da intenção de o colocar à disposição da

população. A Valorsul estava disponível e tinha condições para o poder fazer

mas, infelizmente, tivemos um Governo que não permitiu que esta empresa se

associasse a este projeto, porque, disse-o na altura, não se inseria no âmbito

funcional da empresa, portanto, não tinha que ser parceira neste projeto. --------

Infelizmente, a decisão que o Governo, à época, tomou, levou-nos a que se

demorasse todo este tempo, para hoje estarmos aqui a tomar essa decisão,

acrescendo a esta situação, também, todos os fundos comunitários que

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

estavam vedados ao Município de Loures. Aliás, se for verificar o histórico da

Câmara, existe um conjunto de tentativas por parte do Município, à época, na

procura de um conjunto de fundos comunitários que, infelizmente, não estavam

disponíveis. ------------------------------------------------------------------------------------------

Felizmente este Governo mudou esse paradigma, da possibilidade de os

Municípios se candidatarem aos fundos comunitários, nomeadamente, o POR

2020. Este é um deles, mas existem outros programas e a Câmara tem bons

técnicos e capacidade para se candidatar, inclusive, no âmbito do Ministério da

Cultura, para a requalificação e reparação de património cultural. -------------------

Este, de facto, é um dos mais riquíssimos que temos, não só no concelho ou

na Área Metropolitana, é também do país. Aliás, como o senhor Vice-

Presidente acabou de dizer, e bem. Portanto, porque houve a vontade da

Câmara, do Governo e de um conjunto de fatores que se uniram, foi possível,

felizmente, dar-se hoje este passo para a recuperação daquele imóvel. -----------

Senhor Vice-Presidente, relativamente à proposta em concreto, gostaria de

colocar as seguintes questões: o senhor falou aqui da candidatura ao POR

2020. A primeira, é se a candidatura a este fundo, uma vez que existem três

fases, é para o valor total da obra, ou é só para o valor de uma fase? Também,

quais os valores dessa candidatura e o volume de comparticipação que esse

fundo obriga? ---------------------------------------------------------------------------------------

A segunda pergunta, tem a ver com a verba inscrita no Orçamento Municipal

que aprovámos nesta Câmara que, presumo, seja para a primeira fase.

Portanto, as outras fases subsequentes, estão sujeitas a esforço municipal, ou

estão sujeitas, porventura, ao andamento da candidatura dos fundos

comunitários? ---------------------------------------------------------------------------------------

Era essa a pergunta final que acho que era importante, saber. Ou seja, deste

investimento de um milhão e cem mil euros, qual o montante que a Câmara

prevê que seja comparticipado por fundos comunitários? ------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. VICE-PRESIDENTE: Senhores Vereadores, gostaria de dizer, que o que

está aqui em causa, é uma candidatura a um programa nacional, o POR 2020,

no âmbito do pacto da Área Metropolitana. -------------------------------------------------

Dizer, também, que a candidatura que o Município pode efetuar, atendendo às

características do próprio pacto da Área Metropolitana, é a primeira, do

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conjunto das três fases que consideramos importantes para iniciar a

recuperação. Ou seja, há três fases e esta é a primeira fase da recuperação. --

Relativamente ao valor da candidatura apresentada para a primeira fase, é de

trezentos e vinte e oito mil euros, e será comparticipada em cinquenta por

cento, pelos fundos estruturais, o “tal” POR 2020. ---------------------------------------

Ficam ainda a carecer de financiamento futuro, a segunda e a terceira fases,

que têm, respetivamente, o valor de trezentos e oitenta e sete mil euros e de

trezentos e noventa e três mil euros, números redondos. ------------------------------

Neste momento, o Município tem a garantia de ver a primeira destas três fases

financiada. Relativamente às outras duas fases, vamos ter que nos candidatar

a outros fundos e ao abrigo do critério da oportunidade que apareça. Neste

momento, nada está garantido em relação ao futuro. No entanto, entendemos

que não podemos deixar perder esta oportunidade. -------------------------------------

Agora, nesta primeira fase, é só a consolidação estrutural do edifício. A

segunda e terceira fases, que são muito importantes, mas que ainda não são a

recuperação total do edifício, terão que ser alvo de uma candidatura

apresentada oportunamente e sempre que haja oportunidade. Portanto, vamos

estar atentos e, como o senhor Vereador disse e bem, temos um conjunto de

técnicos qualificados, que vão seguindo e monitorizando todas as

possibilidades que possam aparecer, para que nos possamos candidatar a este

investimento, que é um investimento muitíssimo valioso. ------------------------------

Esperamos, também, que o Governo da República, relativamente a esta

matéria, tenha alguma participação, porque tudo o que estamos aqui a fazer, é

fruto do esforço municipal e de fundos estruturais. ---------------------------------------

E tivemos a ocasião, ao longo do tempo, quer por parte do anterior Governo,

que fez deslocar um Secretário de Estado, porque na altura só havia Secretaria

de Estado da Cultura, não havia Ministério da Cultura, quer com o atual

Governo, com dois responsáveis desta matéria, o antigo Ministro e a senhora

Diretora Geral do Património Cultural, de os procurar sensibilizar, para a

necessidade de este património ser encarado, não apenas como um património

do Concelho de Loures, mas também como um património que é nacional.

Porque, de facto, é um exemplar único, que tem características únicas, não só

em Portugal, mas também na Europa. Aliás, é um edifício da arquitetura civil,

muito raro na Europa. ----------------------------------------------------------------------------

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E o Estado Português, na nossa opinião, também tem que ter aqui um papel

importante relativamente a esta matéria, que passa por uma colaboração

institucional, e isso não nos tem sido regateado. Devo dizer, aliás, que temos

tido um bom entendimento com a DGPC - Direção-Geral do Património

Cultural, na preparação da candidatura. Há aqui um entendimento perfeito

entre os técnicos do Município e da DGPC, mas queríamos que fosse um

pouco mais para além disso, uma vez que não podemos estar sozinhos na

recuperação de um imóvel que, dizem as primeiras estimativas, para ser

totalmente recuperado, pode significar quatro ou cinco milhões de euros. --------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, gostaria de dizer

que também nos congratulamos com este projeto. Dizer, também, que, com os

esclarecimentos que o senhor Vice-Presidente produziu, parece-me que este

projeto, não é só sério, como também é auspicioso. ------------------------------------

Mas, depois, se bem entendo, ainda vai faltar uma outra fase, que é a da

conclusão final do edifício e a sua utilização final, que não é de todo

despiciendo e que também deve começar a ser pensado e projetado. Mas,

naturalmente, que há-de ser um serviço público, ligado à cultura e ao turismo. -

Anda agora aí uma “febre” de ceder os edifícios públicos de grande significado

histórico, político e social aos privados. No entanto, confesso, que não partilho

muito dessa “febre”. Inclusive, há aí um caso, conhecido de todos nós, que o

Governo já teve o bom senso de, pelo menos, parar para pensar. E, também

eu, estou a viver um caso idêntico nas Caldas da Rainha, com uns pavilhões

que não têm a importância nem a arquitetura deste palácio, ou de outros. -------

Neste caso, julgo que o Município deve começar a projetar qual a melhor

utilidade a dar àquele edifício, após gastar um milhão de euros e se vai haver

ou não parcerias. Já tive um contacto de uma cooperativa de arquitetos, que,

inclusive, remeti ao senhor Vice-Presidente, que estariam interessados em

fazer uma parceria com a Câmara, para um melhor aproveitamento do mesmo.

A ideia que tenho, é que este edifício é, de facto, um edifício raro e

importantíssimo, salvo erro, do ano mil seiscentos e trinta e que, na minha

opinião, o Município deve de equacionar o seu futuro recuperando-o antes que

caia e que, apesar do valor da sua reconstrução, acho que é indiscutível. --------

Mas, depois, não basta reconstruir, é preciso que ele seja utilizado da forma

mais apropriada e mais adequada. Ou exclusivamente pelo Município, ou pelo

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Município e pelo Estado ou, então, pelo Município e por parceiros. Não estou

com isto a definir esta ou aquela preferência, acho é que se deve pensar, o

quanto antes, e esperemos que, de facto, o Governo comparticipe. ----------------

Mesmo que o Município tenha que pagar os cinquenta por cento do milhão de

euros correspondente a esta fase, que são quinhentos mil euros, acho que vale

a pena fazermos este investimento e que estejamos com esta preocupação

porque, Loures, também ganha com a recuperação destes edifícios. --------------

Loures tem muitos edifícios, mas todos são poucos. E quantos mais melhor

para o seu desenvolvimento, não só por razões culturais, não só por obrigação,

mas também para o melhor aproveitamento, até porque o turismo está a ser

uma grande alavanca, e aqui poderá ser mais uma. -------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, de facto, penso que

essa é uma questão muito importante que, aliás, foi abordada nos trabalhos de

preparação deste ponto. É evidente que nós precisamos, rapidamente, de

avançar para o início da consolidação daquele edifício para que não caia. -------

Mas, há medida que esse trabalho avança e durante as próximas fases, é

necessário que se vá fazendo a reflexão, sobre qual o uso final a dar ao

edifício, até porque essa decisão, pode, de alguma maneira, condicionar o tipo

de intervenção que se faça. ---------------------------------------------------------------------

Penso que este edifício tem todas as condições para albergar algum elemento

de grande interesse público, seja um serviço público ou um núcleo de

investigação. É uma matéria que deve ser debatida nos próximos meses e

anos, entre todos, inclusive, com a população e eu julgo que seria muito

importante o envolvimento da Administração Central, porque se trata, como foi

dito, de um edifício de enorme importância patrimonial e, se calhar, o seu uso,

também deve respeitar essa importância e deve ser um uso adequado a um

edifício dessa importância, que supera, largamente, o âmbito municipal.----------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. VICE-PRESIDENTE: Senhor Vereador Fernando da Costa, dizer que as

questões que colocou aqui, em relação ao futuro do edifício, são, de facto,

pertinentes e têm que continuar a estar muito presentes na nossa reflexão,

sendo que, na primeira fase, o que pretendemos, é evitar que ele caia e que se

perca, irremediavelmente, este património. -------------------------------------------------

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Relativamente à solução e à afetação futura, temos estado a equacionar o que

é que pode vir a ser feito com o edifício em termos de destino final. No entanto,

acho que não nos podemos fechar demasiado e, apenas, numa só perspetiva.

Acho que temos que estar abertos a várias hipóteses e temos que perspetivar

vários caminhos. Desde logo, porque vamos ter que encontrar aqui outras

parcerias e outros parceiros, e ver o que é que surge com interesse, sem afetar

a função fundamental que o edifício deve ter. ---------------------------------------------

E, na minha opinião, sendo, claramente, um exemplar de arquitetura e um

exemplar único de património, terá que ter sempre, de alguma forma, uma

função museológica e pedagógica. Portanto, tem que ser visitável. ----------------

Obviamente que não poderemos colocar ali um hotel de charme. Isso não faz

sentido, porque não permitia, obviamente, valorizar, exatamente, aquilo que é

importante valorizar que é o valor patrimonial que o edifício tem. --------------------

Agora, há afetações que são perfeitamente compatíveis do ponto de vista do

uso e da sua rentabilidade económica, porque nós, obviamente, temos que

olhar para o investimento mas, depois, também, para a manutenção e

conservação de um exemplar com estas características. ------------------------------

Mas, na nossa opinião, há utilizações possíveis para este edifício, que

compatibilizem diferentes preocupações. Manter o valor patrimonial, manter a

possibilidade de ele estar aberto à visita e conhecimento por parte da

população e, em simultâneo, encontrar sustentabilidade económica, para que

tudo isto venha a funcionar. ---------------------------------------------------------------------

Eu creio que é um desafio que nos está colocado, no qual já estamos a

trabalhar, inclusive, já existe um grupo de trabalho que, com alguma

regularidade, tem conversado um pouco sobre isto, e continuará a tentar

produzir conclusões, a propósito deste assunto, sendo que tudo aquilo que tem

vindo a ser aqui dito pelos senhores Vereadores é, necessariamente, um

contributo para o futuro. E creio que precisávamos de, rapidamente, encontrar,

de facto, os tais parceiros. ----------------------------------------------------------------------

De futuro, acho que o envolvimento da Administração Central era, de facto,

muito importante, e temos que verificar como é que poderá vir a ocorrer, no

quadro que estamos todos a atravessar. ----------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, relativamente a este

assunto e complementarmente às questões já colocadas pelo meu colega de

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bancada, gostaria de perguntar ao senhor Vice-Presidente se, relativamente à

implementação destas primeiras três fases que estão definidas neste projeto de

execução, se já temos algum horizonte temporal para a sua conclusão. ----------

Depois, a segunda questão que gostaria de colocar é a seguinte: o senhor

Vice-Presidente disse, e bem, que já se encontra prevista uma dotação

orçamental para dois mil e dezassete e, também, se encontra previsto em

Orçamento, em termos de receita, o valor que prevemos arrecadar, por via da

comparticipação, mas o valor que está previsto, em termos de receita, é de

oitenta e três mil quatrocentos e oitenta e oito, não correspondendo, assim, aos

cinquenta por cento do valor da comparticipação. Pergunto, então, se há aqui

algum lapso relativamente a este valor, ou se dirá respeito ao valor da

comparticipação só para o ano de dois mil e dezassete? ------------------------------

O senhor Vice-Presidente também falou em relação às parcerias. Bem sei que

estávamos a falar de outro domínio do estabelecimento das mesmas, mas

ainda dentro deste capítulo, pergunto: em tempos e com grande pertinência e

impacto naquilo que hoje aqui estamos a deliberar, houve uma parceria com o

Instituto Superior Técnico. Pergunto se, neste momento, este Instituto, também

continua a fazer parte de análise deste processo? Ainda está envolvido ou já

não? ---------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, em relação à questão

que colocou sobre o valor orçamental, não tenho, de momento, resposta para

essa questão. No entanto, ser-lhe-á prestada posteriormente. -----------------------

Em relação às outras questões, o senhor Vice-Presidente prestará esses

esclarecimentos. -----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, apesar de não

ter aqui o Orçamento para lhe poder dar uma resposta concreta, a ideia que

tenho de memória, é mais do que esse valor. Creio que é, até, a totalidade da

comparticipação, porque nós tivemos que orçamentar pelo todo. --------------------

Mas como não quero prestar uma informação incorreta, vamos tentar obter

essa informação e, depois, naturalmente, daremos a resposta adequada à

senhora Vereadora. -------------------------------------------------------------------------------

Relativamente ao valor que está orçamentado, de facto, esse valor é só

referente à primeira fase. Para as fases subsequentes, não temos, neste

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momento, nenhum horizonte temporal definido. Isso dependerá de vários

fatores, nomeadamente, a disponibilidade orçamental municipal e a

possibilidade de candidaturas a fundo estruturais. Estas são duas questões da

maior importância. ---------------------------------------------------------------------------------

Portanto, a primeira fase da obra decorrerá em dois mil e dezassete, e está,

claramente, orçamentada. A segunda e a terceira fases, repito, neste momento,

não está perspetivada quando é que poderá vir a acontecer. Mas, obviamente,

que queremos que aconteça no mais curto espaço de tempo. No entanto, é

prematuro fazer uma previsão, sem conhecer as disponibilidades orçamentais.

Num futuro imediato, aquilo com que nos podemos comprometer, tanto com

fundos próprios, como com eventuais candidaturas, repito, eventuais

candidaturas que possam surgir, é que o Município possa dinamizar, no âmbito

da intervenção da recuperação deste património, para esta fase inicial. -----------

Em relação ao Instituto Superior Técnico, dizer que, no contexto atual, nós

trabalhamos com este “atelier”. É fundamentalmente com eles que temos vindo

a trabalhar, e as várias pessoas que compõem esta equipa, são professores

em instituições universitárias e em Belas Artes, e são pessoas reputáveis do

ponto de vista técnico. ----------------------------------------------------------------------------

No que tem que ver com as soluções construtivas, estou completamente

descansado relativamente a esta matéria. --------------------------------------------------

Relativamente à afetação futura, uma das hipóteses que consideramos, é a

possibilidade de poder vir a estabelecer-se neste espaço, uma qualquer

entidade ligada ao ensino, nomeadamente, ao restauro e ao património. Esta

seria uma solução interessante, no entanto, é prematuro, neste momento, dizer

que a via será essa, porque a reflexão prossegue envolvendo muita gente. ------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, quando eu

falei em rotas turísticas, falei nos interesses turísticos e falei da “febre” que há

em instalar hotéis, nomeadamente, hotéis de charme em edifícios públicos. E

fiz estas referências, precisamente para dizer, que não parecia bem,

transformar este edifício numa simples unidade hoteleira. -----------------------------

Na minha opinião, penso que deveria ser um serviço público, museológico, ou

até ligado ao turismo ou a outro serviço público, e que seja apetecível para as

rotas turísticas. -------------------------------------------------------------------------------------

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO SEIS – PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 473/2016- SUBSCRITA

PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A MINUTA DE CONTRATO

REFERENTE À EMPREITADA DE REPAVIMENTAÇÃO DE ARRUAMENTOS

NO CONCELHO DE LOURES -----------------------------------------------------------------

(PROCº. Nº. 1623/DOM) -------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. Na sequência da aprovação pela Câmara Municipal de Loures foi lançado o

concurso público, em conformidade com o previsto no artigo 19.º alínea b) e

artigos 17.º e 18.º, todos do Código dos Contratos Públicos, desenvolvido

sob o número de processo 1623/DOM, com vista à celebração de contrato

para a empreitada de Repavimentação de Arruamentos no Concelho de

Loures; --------------------------------------------------------------------------------------------

B. Tendo decorrido o prazo para a apresentação de propostas, o júri do

procedimento elaborou o Relatório Preliminar com análise, avaliação e

ordenação das propostas apresentadas pelos concorrentes, tendo-o

submetido a audiência prévia com concessão de prazo que também já

decorreu, tendo havido pronúncia de um concorrente; ------------------------------

C. Com base no Relatório Final do Júri foi tomada a deliberação de

adjudicação, pela Câmara Municipal de Loures na sua 75ª Reunião

Ordinária, realizada no dia 19 de outubro de 2016 e posteriormente

apresentados os documentos de habilitação e a caução pelo adjudicatário. --

D. O preço base do procedimento foi de € 443.396,23 (quatrocentos e quarenta

e três mil, trezentos e noventa e seis euro e vinte e três cêntimos) com o

prazo 60 (sessenta) dias seguidos e o preço global da adjudicação cifra-se

em € 319.720,43 (trezentos e dezanove mil setecentos e vinte euro e

quarenta e três cêntimos) sendo que ao preço referido acresce o IVA à taxa

legal em vigor. -----------------------------------------------------------------------------------

Assim, tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------

63/92

77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

Que a Câmara Municipal delibere ao abrigo do disposto no número 1 do artº

98º do Código dos Contratos Públicos (aprovado pelo Decreto-Lei 18/20008 de

29 de Janeiro), aprovar a minuta do contrato. (…)” --------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“PROJETO DE MINUTA -------------------- EMPREITADA -------------------------------

MUNICÍPIO DE LOURES, pessoa coletiva de direito público número

501294996, com sede na Praça da Liberdade, 2674-501 Loures, endereço

eletrónico [email protected] e telecópia número 211151709, adiante

designado por Primeiro Contraente ou Dono de Obra, neste ato representado

por Bernardino José Torrão Soares, que também usa assinar Bernardino

Soares, Primeiro Outorgante, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal

de Loures; --------------------------------------------------------------------------------------------

E -------------------------------------------------------------------------------------------------------

ESTRELA DO NORTE – ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A. pessoa

coletiva número 507383125, com sede na Rua Nossa Senhora do Livramento,

número 133, Tocadelos, Freguesia de Lousa, Município de Loures, C.P. 2670-

770 Lousa, endereço eletrónico [email protected] e número de telecópia

214929761, com o capital social de € 420.000,00, matriculada na Conservatória

do Registo Comercial de Sintra, titular do Alvará de Empreiteiro de Obras

Públicas número 55080, adiante designado por Segundo Contraente ou

Empreiteiro neste ato representado por Rui Manuel Ferreira Juiz, Segundo

Outorgante, na qualidade de administrador da mencionada sociedade,

conforme Procuração datada de 17 de agosto de 2012, certificada na mesma

data pelo Advogado Pedro Vaz Baltazar, portador da Cédula Profissional

número 48642L e Certidão Permanente do Registo Comercial on line

visualizada na presente data, através do código de acesso 6362 – 3280 –

2331. --------------------------------------------------------------------------------------------------

- Tendo em conta a deliberação da Câmara Municipal de Loures, tomada na

sua 70.ª Reunião Ordinária, realizada em 03 de agosto de 2016, que aprovou o

início do procedimento de Concurso Público e respetivas peças do

procedimento, publicitado no Diário da República, II.ª Série, número 160 de 22

de agosto de 2016, e disponibilizado na mesma data na plataforma VortalNext.-

- Tendo, também, em conta a deliberação de adjudicação, tomada pela

Câmara Municipal de Loures na sua 75.ª Reunião Ordinária, realizada em 19

64/92

77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

de outubro de 2016 e a deliberação de aprovação da minuta de contrato,

tomada pelo mesmo Órgão Executivo Municipal, na sua ….ª Reunião Ordinária,

realizada em … de ………… de 2016. ------------------------------------------------------

Acordam em celebrar, o presente contrato de Empreitada de Obras Públicas

que se rege pelas cláusulas seguintes: -----------------------------------------------------

Cláusula Primeira – O presente contrato tem por objeto a realização da

empreitada, designada por “ Repavimentação de Arruamentos no Concelho de

Loures ”, nas condições estabelecidas na proposta do Empreiteiro, nas

cláusulas do Caderno de Encargos, dos erros e omissões, bem como os

esclarecimentos e retificações relativos ao mesmo, e demais elementos

escritos, desenhados e patenteados, documentos que, aqui se dão por

integralmente reproduzidos e que ficam arquivados, constituindo parte

integrante do presente contrato, de acordo com o previsto no artigo 96.º do

Código dos Contratos Públicos. ----------------------------------------------------------------

Cláusula Segunda - O Empreiteiro obriga-se a executar a empreitada, no prazo

de 60 (sessenta) dias seguidos, a contar da data da consignação. -----------------

Cláusula Terceira - 1. Pela execução da empreitada e pelo cumprimento das

demais obrigações decorrentes do contrato, o Dono da Obra obriga-se a pagar

ao Empreiteiro o preço de € 319.720,43 (trezentos e dezanove mil, setecentos

e vinte euro e quarenta e três cêntimos) acrescido do IVA – Imposto sobre o

Valor Acrescentado, à taxa legal em vigor, se legalmente devido.-------------------

2. O encargo resultante do presente contrato será satisfeito pela dotação

orçamental seguinte: classificação orgânica: 1003, classificação económica:

07010401, com o número de compromisso 2016/3669, datado de 11 de

outubro de 2016. -----------------------------------------------------------------------------------

Cláusula Quarta - O pagamento devido será efetuado nos termos definidos na

Cláusula 34.ª do Caderno de Encargos e na Proposta do Empreiteiro. ------------

Cláusula Quinta - A caução oferecida para execução do contrato foi prestada

através de Seguro Caução, número 100017440/200, no valor de 15.986,02 €

(quinze mil, novecentos e oitenta e seis euro e dois cêntimos), emitida pela

COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, S.A., com sede na Av. da

República, número 58, Lisboa, em 20 de outubro de 2016, a favor da Câmara

Municipal de Loures, correspondente a 5% do valor do contrato.---------------------

Cláusula Sexta - 1. Para reforço da caução prestada com vista a garantir o

exato e pontual cumprimento das obrigações contratuais, às importâncias que

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

o Empreiteiro tiver a receber em cada um dos pagamentos parciais previstos é

deduzido o montante correspondente a 5 % desse pagamento. ---------------------

2. O desconto para garantia pode, a todo o tempo, ser substituído por depósito

de títulos, garantia bancária ou seguro-caução, nos mesmos termos previstos

no programa do procedimento para a caução referida no número anterior. -------

Cláusula Sétima - 1. A revisão dos preços contratuais, como consequência de

alteração dos custos de mão-de-obra, de materiais ou de equipamentos de

apoio durante a execução da empreitada, é efetuada na modalidade de

“Fórmula”, nos termos do disposto no Decreto-Lei número 06/2004, de 06 de

Janeiro, sendo a fórmula de revisão a utilizar a constante da Cláusula 55.ª, n.º

4 – Condições Especiais do Caderno de Encargos. --------------------------------

2. Os diferenciais de preços, para mais ou para menos, que resultem da

revisão de preços da empreitada são incluídos nas situações de trabalhos. ------

Cláusula Oitava - 1. Em caso de atraso no início ou na conclusão da execução

da obra por facto imputável ao Empreiteiro, o Dono da Obra pode aplicar uma

sanção contratual, por cada dia de atraso, em valor correspondente a 2% do

preço contratual. -----------------------------------------------------------------------------------

2. No caso de incumprimento de prazos parciais vinculativos de execução da

obra por facto imputável ao Empreiteiro, é aplicável o disposto no número

anterior, sendo o montante da sanção aí prevista reduzido a metade. -------------

3. O Empreiteiro tem direito ao reembolso das quantias pagas a título de

sanção contratual por incumprimento dos prazos parciais vinculativos de

execução da obra quando recupere o atraso na execução dos trabalhos e a

obra seja concluída dentro do prazo de execução fixado no contrato.---------------

4. Qualquer interrupção na execução dos trabalhos por um período superior a

48 horas (excluindo as paragens aos sábados, domingos e feriados e as

decorrentes de imperativos de natureza técnica aceites por escrito pelo Dono

da Obra) confere ao Dono da Obra a possibilidade de rescindir o contrato de

imediato, sem qualquer indemnização ou compensação ao Empreiteiro ou, em

alternativa, de lhe aplicar uma sanção diária até 1% sobre o valor global do

contrato por cada dia de suspensão dos trabalhos. --------------------------------------

5. No decurso da obra, sempre que o Dono da Obra solicite ao Empreiteiro a

apresentação de documento cuja entrega esteja prevista no contrato, a não

apresentação do mesmo no prazo fixado ou no que vier a ser razoavelmente

fixado, e desde que não tenha sido absolutamente impedido de o fazer, dará

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

lugar à aplicação de sanção de € 250,00, seguida da aplicação de multa diária

de € 50,00, até à entrega do documento. ---------------------------------------------------

6. Verificado o incumprimento pelo Empreiteiro da correta implementação das

medidas obrigatórias de higiene e segurança e de preservação ambiental, ser-

lhe-á aplicada a sanção de € 350,00, seguida da aplicação de multa diária de €

75,00, até à correção da deficiência. --------------------------------------------------------

7. Pela falta de comparência do Diretor Técnico da Empreitada às reuniões de

forma injustificada e sem prévia autorização do Dono da Obra, resultará da

aplicação de uma sanção de 0,05% do preço contratual, por cada falta. ----------

8. A aplicação das sanções contratuais não obsta ao direito do Dono da Obra

de exigir indemnização pelos danos excedentes, designadamente os relativos a

quaisquer danos emergentes e/ou lucros cessantes decorrentes do atraso da

utilização da obra para os fins a que se destina, bem como do incumprimento

de quaisquer obrigações contratuais assumidas perante terceiros em função do

prazo de conclusão da obra previsto no contrato de empreitada. ----------

Cláusula Nona - O prazo de garantia varia em função dos tipos de defeitos, nos

termos da Cláusula 44.ª do Caderno de Encargos. --------------------------------------

Cláusula Décima - Para todas as questões emergentes do contrato será

competente o Tribunal Administrativo com competência territorial para o

Concelho de Loures, com expressa renúncia a qualquer outro.-----------------------

Cláusula Décima Primeira - 1.Fazem parte integrante do contrato:------------------

a) Os suprimentos dos erros e omissões, bem como os esclarecimentos e

retificações relativos ao Caderno de Encargos;--------------------------------------------

b) O Caderno de Encargos, a proposta adjudicada e os esclarecimentos sobre

a mesma, prestados pelo adjudicatário.-----------------------------------------------------

2. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 1, a

prevalência é determinada pela ordem pela qual são indicadas nesse número.--

Quando a divergência entre os documentos referidos no n.º 1 e o clausulado do

contrato, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos propostos e

aceites pelo adjudicatário. -----------------------------------------------------------------------

Cláusula Décima Segunda - 1. As notificações e comunicações entre os

Contraentes relativas à fase de execução do contrato devem ser efetuadas por

email para os seguintes endereços eletrónicos:-------------------------------------------

MUNICÍPIO DE LOURES: [email protected]; ------------------------------------------

ESTRELA DO NORTE – ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A.:

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

[email protected];-------------------------------------------------------------------------

2. Qualquer alteração das informações de contacto contidas no contrato deve

ser comunicada ao outro Contraente. -------------------------------------------------------

Assim o disseram e outorgaram. --------------------------------------------------------------

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO SETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 474/2016- SUBSCRITA

PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A TRANSFERÊNCIA DE

VERBAS PARA AS ENTIDADES COM MELHOR PARTICIPAÇÃO NO 21º

TROFÉU "LOURES ATLETA JOVEM" -------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O Troféu "Loures Atleta Jovem" é uma iniciativa municipal que tem por

objetivo o desenvolvimento do atletismo vocacionado para as camadas de

formação; -----------------------------------------------------------------------------------------

B. Foi manifesto o interesse das associações desportivas, na realização do 21º

Troféu "Loures Atleta Jovem", em 2016; -------------------------------------------------

C. Cumpre premiar as equipas do Concelho de Loures com melhor participação

ao longo da iniciativa, de acordo com o previsto na informação registada sob

o nº E/100865/2016. --------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto na al. u) do nº 1 do

artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação

atual aprovar a atribuição das verbas às entidades com a melhor participação

no 21º Troféu “Loures Atleta Jovem”, conforme informação E/100865/2016,

(…).” ---------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

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PONTO OITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 475/2016- SUBSCRITA

PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO

PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO ANTÓNIO FELICIANO

BASTOS, À POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA - 70ª ESQUADRA -

DIVISÃO DE LOURES ---------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A Polícia de Segurança Pública – 70ª Esquadra – Divisão de Loures,

solicitou a utilização do Pavilhão António Feliciano Bastos, às quartas-feiras

entre as 16H00 e as 17H30, para a prática de futsal em conjunto com a

equipa da Esquadra de Investigação Criminal de Odivelas, na presente

época desportiva; -------------------------------------------------------------------------------

B. A utilização do Pavilhão António Feliciano Bastos, prevê o pagamento por

hora, no período diurno, de 27,16€ (vinte e sete euros e dezasseis

cêntimos), sem IVA incluído; ----------------------------------------------------------------

C. A ocupação terá a duração estimada de cinquenta e quatro horas,

correspondendo a um valor total a pagar de 1.803,97€ (mil oitocentos e três

euros e noventa e sete cêntimos), com IVA incluído à taxa legal em vigor; ----

D. A entidade solicitou a isenção de pagamento pela respetiva utilização. --------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da al. u) do nº1 do

artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12/9, na sua redação atual, em

conjugação com o artigo 12º do Regulamento de Utilização do Pavilhão

António Feliciano Bastos, a isenção do pagamento pela utilização do

suprarreferido pavilhão, à Polícia de Segurança Pública – 70ª Esquadra –

Divisão de Loures, no valor total de 1.803,97€ (mil oitocentos e três euros e

noventa e sete cêntimos), com IVA incluído à taxa legal em vigor. (…)” -----------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO NOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 476/2016- SUBSCRITA

PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO

PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO ANTÓNIO FELICIANO

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BASTOS, AO CENTRO DE CULTURA E DESPORTO DO MUNICÍPIO DE

LOURES ----------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. O Centro de Cultura e Desporto do Município de Loures, com o NIF 501 284

141, solicitou a utilização do Pavilhão António Feliciano Bastos, à terça,

quarta e quinta-feira, entre as 17H30 e as 19H00, para a prática de futsal, na

presente época desportiva; ------------------------------------------------------------------

B. A utilização do Pavilhão António Feliciano Bastos, prevê o pagamento por

hora, de 7,91€ (sete euros e noventa e um cêntimos), sem IVA incluído; ------

C. A ocupação terá a duração estimada de duzentas e dezasseis horas,

correspondendo a um valor total a pagar de 2.101,53€ (dois mil cento e um

euros e cinquenta e três cêntimos), com IVA incluído à taxa legal em vigor; --

D. A entidade solicitou a isenção de pagamento pela respetiva utilização. --------

Tenho a honra de propor: --------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo das al. p) e u) do nº1 do

artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12/9, na sua redação atual, em

conjugação com o artigo 12º do Regulamento de Utilização do Pavilhão

António Feliciano Bastos, aprovar a isenção do pagamento pela utilização do

suprarreferido pavilhão, ao Centro de Cultura e Desporto do Município de

Loures, no valor total de 2.101,53€ (dois mil cento e um euros e cinquenta e

três cêntimos), com IVA incluído à taxa legal em vigor. (…)” --------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZ - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 477/2016- SUBSCRITA

PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR O PREÇO DE VENDA AO

PÚBLICO DOS CATÁLOGOS "IN MEMORIAM" LOURES NO ESFORÇO DA

GRANDE GUERRA, 1914-1918, NAS LOJAS DOS MUSEUS MUNICIPAIS -----

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

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A. O Museu Municipal de Loures, na Quinta do Conventinho, recebe, até

janeiro de 2017, a exposição In Memoriam: Loures no esforço da Grande

Guerra. -------------------------------------------------------------------------------------------

B. O catálogo municipal In memoriam: Loures no Esforço da Grande Guerra,

1914-1918, referente à exposição suprarreferida, irá ser lançado

proximamente; ----------------------------------------------------------------------------------

C. Se considerou uma primeira edição de quinhentos exemplares, com um

valor de custo por unidade de 6,87€ (seis euros e oitenta e sete cêntimos),

nos termos do documento registado sob o webdoc nº E/102170/2016 ----------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal de Loures delibere ao abrigo do nº 1 do artigo 21º da

Lei nº 73/2013, de 3 de setembro em conjugação com a alínea e) do nº 1 do

artigo 33º da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro, na sua redação atual, aprovar

o preço de venda ao público nas lojas da Rede Municipal de Museus de

Loures, do catálogo In memoriam: Loures no Esforço da Grande Guerra, 1914-

1918, no valor de 12,00€ (doze euros). (…)” -----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO ONZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 478/2016- SUBSCRITA

PELA SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBAS PARA OS AGRUPAMENTOS DE ESCOLAS,

CORRESPONDENTE AO PAGAMENTO DA TAXA FIXA DAS LINHAS

TELEFÓNICAS -------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. No âmbito da publicação do Regime Jurídico das Autarquias Locais (Lei nº.

75/2013 de 12 de setembro), cabe ao Município, nos termos da legislação,

assegurar a construção e apetrechamento dos equipamentos educativos; ----

B. Desde 2002 que o Município tem assegurado a verba correspondente à

“taxa fixa de telefones das escolas do 1.º ciclo e jardins-de-infância” pelo que

a proposta de transferência de verba em apreço visa garantir apenas a

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

existência de telefone, isto é, não estão incluídas despesas com

comunicações; ----------------------------------------------------------------------------------

C. Os valores apresentados incluem os seguintes critérios: ---------------------------

• Verba relativa a uma (1) linha telefónica, salvo algumas exceções que se

prendem com a dimensão dos estabelecimentos, de acordo com o valor

em uso pela Portugal Telecom (PT) que é de € 15,54 mensalmente

acrescido de IVA à taxa legal em vigor; ----------------------------------------------

• Verba correspondente a uma linha RDIS (acesso básico) nos

estabelecimentos de ensino em que esteja prevista esta infraestrutura, de

acordo com o valor em uso pela PT que é de € 35,54 mensalmente

acrescido de IVA; ---------------------------------------------------------------------------

• Verba correspondente a uma linha telefónica para os elevadores

instalados nos Centros Escolares; -----------------------------------------------------

• Verba correspondente a uma linha telefónica para os alarmes no caso dos

estabelecimentos de ensino que utilizam linha exclusiva para esse efeito.-

Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da Lei 75/2013 de 12 de setembro,

artigo 33.º, n.º 1 alínea ee), aprovar a atribuição de apoio financeiro aos

Agrupamentos de Escolas, através de transferência de verba correspondente

ao pagamento da taxa fixa das linhas telefónicas para o 2.º semestre do ano

2016, conforme quadro abaixo: ----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

-----------Quadro Resumo – Valor a Atribuir por Agrupamento de Escolas ---------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Agrupamento de Escolas 4 Outubro

NIF 600085236

458,74€

(quatrocentos e cinquenta e oito

euros e setenta e quatro cêntimos)

Agrupamento de Escolas de

Apelação NIF 600079198

229,37€

(duzentos e vinte e nove euros e

trinta e sete cêntimos)

Agrupamento de Escolas de

Bobadela NIF 600079694

458,74€

(quatrocentos e cinquenta e oito

euros e setenta e quatro cêntimos)

Agrupamento de Escolas de

Camarate – D. Nuno Álvares NIF 600074226

1.261,54€

(mil duzentos e sessenta e um euros

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Pereira e cinquenta e quatro cêntimos)

Agrupamento de Escolas General

Humberto Delgado

NIF 600079899

458,74€

(quatrocentos e cinquenta e oito

euros e setenta e quatro cêntimos)

Agrupamento de Escolas N.º 1 de

Loures NIF 600079325

3.113,47€

(três mil cento e treze euros e

quarenta e sete cêntimos)

Agrupamento de Escolas João

Villaret NIF 600079465

1.753,19€

(mil setecentos e cinquenta e três

euros e dezanove cêntimos)

Agrupamento de Escolas de

Portela e Moscavide NIF 600074544

344,06€

(trezentos e quarenta e quatro euros

e seis cêntimos)

Agrupamento de Escolas Eduardo

Gageiro NIF 600079767

950,40€

(novecentos e cinquenta euros e

quarenta cêntimos)

Agrupamento de Escolas de São

João da Talha NIF 600079341

688,11€

(seiscentos e oitenta e oito euros e

onze cêntimos)

Agrupamento de Escolas de Santa

Iria de Azóia NIF 600079007

1.556,74€

(mil quinhentos e cinquenta e seis

euros e setenta e quatro cêntimos)

Agrupamento de Escolas Nº 2 de

Loures NIF 600079929

721,03€

(setecentos e vinte e um euros e três

cêntimos)

Agrupamento de Escolas Catujal –

Unhos NIF 600074757

229,37€

(duzentos e vinte e nove euros e

trinta e sete cêntimos)

TOTAL

12.223,50€

(doze mil duzentos e vinte e três

euros e cinquenta cêntimos)

(…)” ----------------------------------------------------------------------------------------------------

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DOZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 479/2016- SUBSCRITA

PELA SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA A APROVAR A

TRANSFERÊNCIA DE VERBA PARA A CASA DO GAIATO --------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: -------------------------------------------------------------------------------

A. A Câmara Municipal de Loures promoveu, no passado dia 26 de julho, a

Festa do Trabalhador; -------------------------------------------------------------------------

B. Esta iniciativa teve como objetivo homenagear os trabalhadores municipais

por anos de serviço, bem como os aposentados entre julho de 2015 e junho

de 2016; -------------------------------------------------------------------------------------------

C. Associado à iniciativa foi realizado um almoço convívio nos jardins da Casa

do Gaiato, o que implicou para além da utilização do espaço físico, o acesso

a pontos de água e eletricidade imprescindíveis ao bom desenvolvimento da

iniciativa. ------------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: -----------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo da Lei 75/2013 de 12 de setembro,

artigo 33.º, n.º 1 alínea u), aprovar a transferência de 200,00€ (duzentos euros)

à Casa do Gaiato como comparticipação nas despesas de funcionamento

decorrentes da realização da iniciativa. (…)” -----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Eram doze horas e cinquenta e três minutos, quando a Vereadora, Srª Maria

Eugénia Coelho se ausentou da presente reunião. --------------------------------------

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

PONTO TREZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 480/2016- SUBSCRITA

PELO SR. VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR O 2º

ADITAMENTO À NOVA CARTA DE DELIMITAÇÕES DAS ÁREAS URBANAS

DE GÉNESE ILEGAL (5ª ALTERAÇÃO) ----------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------

A – A necessidade de continuar a conformar o território das Áreas Urbanas de

Génese Ilegal (AUGI) do Município de Loures com as alterações introduzidas

pela Lei n.º 70/2015, de 16 de Julho, acautelando prazos estabelecidos, quer

para a delimitação, quer para constituição de administração conjunta, bem

como, com as alterações introduzidas pela revisão do Plano Diretor Municipal

(PDM), publicado a 18 de junho de 2015, e, em aditamento (2º aditamento) à

aprovação da 5ª Carta das AUGI. -------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

1 – Que a Câmara Municipal delibere, nos termos do disposto do nº 4 do artigo

1º da Lei n.º 91/95, de 2 de Setembro, na redação vigente, ainda, nos termos

da informação nº 21/EMAUGI/CC/2016, e da informação nº

225/EMAUGI/RP/2016, do Chefe de equipa, aprovar o 2º aditamento à nova

Carta de Delimitações das Áreas Urbanas de Génese Ilegal do Município de

Loures (5ª alteração), com a delimitação dos núcleos denominados Cabeço da

Aguieira/Qtª do Belo, em Unhos; Casalinho da Fonte, em Frielas; Juncal, em

Santo Antão do Tojal e Presas, em São Julião do Tojal, na modalidade de

reconversão por iniciativa privada. (…)” -----------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a referida Proposta foram proferidas as seguintes intervenções: --------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Presidente, dizer que esta

Proposta tem a ver com o segundo aditamento à Carta das AUGI’s que, caso

seja aprovado, permite termos quatro novos núcleos, nomeadamente, o do

Cabeço da Aguieira e da Quinta do Belo, em Unhos, o Casalinho da Fonte, em

Frielas, o Bairro do Juncal, em Santo Antão do Tojal e as Presas, em São

Julião do Tojal, o que aumentará para cento e setenta e cinco, o número de

núcleos Augis existentes no nosso Concelho. ---------------------------------------------

E trazemos esta Proposta, porque consideramos que os núcleos têm uma

localização e um enquadramento, que permitem ser considerados como AUGI.

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

Houve contactos com os interessados, permitindo referir que existe interesse

da parte dos mesmos. Serão ou não concretizados até ao final deste ano, que

é o prazo legal existente, ficando dez núcleos ainda por enquadrar. ----------------

Dizer, também, que, dos trinta e um núcleos que, na altura da aprovação da

atual Carta das AUGI’s, havia a necessidade de ter contactos com os

respetivos proprietários, houve reuniões com vinte e três desses núcleos.

Neste momento, existem três Comissões de Administração Conjunta e seis

Assembleias constituídas. Ou seja, pelo menos nove destes núcleos podem,

finalmente, ter a perspetiva de poder desenvolver o processo da sua

reconversão.-----------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Agradeço a apresentação efetuada pelo

senhor Vereador António Pombinho, relativamente a este ponto. --------------------

Naturalmente, que é com satisfação, que vimos estes quatro núcleos serem

objetos deste aditamento à Carta, mas permita-me perguntar, qual é o ponto de

situação dos restantes, uma vez que estamos hoje a dia dezasseis de

novembro e a data legal prevista para que este passo possa ser dado, é o dia

trinta e um de dezembro. ------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora, estes quatro

núcleos estão em condições. Os outros dez ficarão por resolver. --------------------

Relativamente a esses dez, não desistimos, no entanto, de momento, não me

parece que estejamos em condições de trazer à Câmara, uma Proposta

considerando-os como AUGI’s. Não me parece razoável. -----------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vereador, mas relativamente a

esses dez, eles já tiveram outra classificação. Já tiveram como AUGI, não é

verdade? ---------------------------------------------------------------------------------------------

De acordo com a Carta anterior, estes Bairros estariam como Áreas de Génese

Ilegal em solo urbano e solo rural, sujeitas à demonstração de interesse por

parte dos interessados para futura delimitação. -------------------------------------------

Esta demonstração de interesse por parte dos interessados não ocorreu? É

que estamos a falar de um número bastante significativo. -----------------------------

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora ocorreu

nestas quatro, mas nas outras dez ainda não.---------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vereador e perspetivamos o

que é que possa vir a acontecer? Qual será o futuro? ----------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora, até ao final

do ano, provavelmente, não teremos condições de delimitar estas dez áreas

como AUGI’s. ---------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- A VEREADORA, SRA. MARIA EUGÉNIA COELHO NÃO PARTICIPOU DA

VOTAÇÃO DESTE PONTO ---------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO ----------------------------------

O VEREADOR, SR. NUNO BOTELHO: Concordamos com esta Proposta, no

entanto, ressalvamos que continuam por resolver dez casos em concreto que,

possivelmente, não vão ter resolução. ------------------------------------------------------

Portanto, a responsabilidade da Câmara aumenta, depois, na resolução destas

situações em concreto para estas populações.--------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, faço notar que os outros

dez não estão considerados, porque não reuniram as condições que a Lei

permite, e não por insuficiência do trabalho da Câmara. -------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO CATORZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 481/2016-

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA

APROVAR O VALOR DAS TAXAS, A EMISSÃO DO ALVARÁ DE LICENÇA

DE LOTEAMENTO E AS MEDIDAS A ADOTAR RELATIVAMENTE AOS

INTERESSADOS QUE NÃO ADERIRAM AO PROCESSO DE

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

RECONVERSÃO URBANÍSTICA DA UNIDADE DE GESTÃO TERRITORIAL

Nº 15 DO BAIRRO PORTELA DA AZÓIA - UNIÃO DE FREGUESIAS DE

SANTA IRIA DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA ---------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------

A – As anteriores deliberações de Câmara e, em particular as propostas

161/2011 de 11.05.2011, 22/2012 de 18.01.2012, 366/2014 de 20.08.2014 e

a mais recente 53/2016 de 03.02.2016; --------------------------------------------------

B – A verificação da condição de adesão ao processo de reconversão de mais

de 2/3 dos interessados e cumulativamente da liquidação da verba

correspondente a mais de 2/3 do montante para a realização das obras de

urbanização; -------------------------------------------------------------------------------------

C – A determinação do valor das taxas a liquidar por esta operação de

loteamento de iniciativa municipal, com destaque para o valor taxa relativa à

compensação por área de cedência em falta; ------------------------------------------

D – A necessidade da aplicação de medidas em relação aos incumpridores do

dever de reconversão. ------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos do disposto do artigo 29º,

conjugado com os artigos 31º, 32º, 33º, 36º e 37º da Lei 91/95, de 2 de

setembro, na redação vigente, subsidiariamente pelas disposições do DL

555/99 de 16 de dezembro, igualmente na redação vigente, e nas condições da

informação 32/EMAUGI/FV/EB/JC/2016, e da informação nº

222/EMAUGI/RP/2016, do Chefe de Equipa, aprovar: ----------------------------------

1. O valor das taxas relativas à urbanização e momento da sua liquidação; ------

2. Emissão do alvará de licença de loteamento e das respetivas condições; -----

3. As medidas a adotar relativamente aos interessados que não aderiram ao

processo. (…)” ----------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre o referido assunto foram proferidas as seguintes intervenções: --------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhores Vereadores, esta

Proposta visa a aprovação do segundo alvará da Portela da Azóia - a UGT15,

em sequência de anteriores deliberações desde dois mil e onze. Portanto,

obviamente, um processo muito longo. -----------------------------------------------------

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

E aquilo que podemos informar é que, dos cento e onze lotes existentes nesta

UGT, já foram assinados noventa e dois contratos de adesão com os

respetivos comproprietários. Ou seja, oitenta e três por cento, o que garante a

viabilidade financeira da operação. -----------------------------------------------------------

Foram cedidos dois lotes ao Município, que não serão, obviamente, objeto de

adesão de contratos. Os outros dezassete estão por resolver. E aquilo que

propomos, é a aprovação da emissão do alvará de loteamento e as respetivas

condições, a aprovação dos valores das taxas, a definição do valor das áreas

de cedência em falta, tendo em conta o conjunto da Portela da Azóia, a

aprovação do deferimento do momento de liquidação das taxas e a aprovação

das medidas a tomar relativamente aos interessados que ainda não aderiram

ao processo. -----------------------------------------------------------------------------------------

Tendo em conta a discussão havida em anteriores reuniões, estes cento e

onze lotes, correspondem a cento e quarenta e sete fogos e a nove unidades

de atividade económica. O valor das taxas é de trezentos e trinta e sete mil

euros, mais IVA, ou seja, cerca de quatrocentos e quinze mil euros, e está

garantida a liquidação de trezentos e dezoito mil e quatrocentos euros. -----------

As obras de urbanização serão realizadas no prazo de doze meses após a

emissão do alvará e está, obviamente, previsto no Orçamento de dois mil e

dezassete. O procedimento está em curso, portanto, por parte da Câmara

Municipal, está garantido o cumprimento destas obras. --------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, gostaria de começar

por dizer que, em boa hora, a anterior Administração, entendeu mudar a

modalidade de intervenção neste importante bairro, para reconversão de

iniciativa municipal, o que permite estarmos, agora, a legalizar o maior número

possível de construções, como hoje é exemplo disso. ----------------------------------

Relativamente à Proposta que nos é apresentada, ela carece-nos, apenas, de

reflexão, porque o constante do ponto três da parte deliberativa da Proposta,

refere o seguinte: “(…) As medidas a adotar relativamente aos interessados

que não aderiram ao processo. (…)”. E é relativamente aos interessados que

não aderiram ao processo, que se nos apresentam algumas reservas e

algumas preocupações. Ou seja, no quadro anexo das juristas que analisaram

o processo, vem refletida a indicação de, pelo menos, duas situações, que não

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

podem dar o passo seguinte, por falta de liquidez ou por insuficiência

económica – num lado utilizam uma expressão e noutro lado utilizam outra -.

Ora, quando vamos hoje estar aqui a deliberar as medidas a adotar

relativamente aos interessados que não aderiram ao processo, e se formos

verificar na documentação que nos foi distribuída quais são essas medidas, e

as medidas poderão ser, por exemplo, cortes de abastecimento, eu pergunto

se, com esta justificação, não devíamos ter aqui um olhar mais atento e tentar

encontrar, aqui, outra solução. E hoje, ao invés de estarmos a deliberar sobre

as medidas a adotar aos dezassete, estarmos a deliberar às medidas a adotar

aos quinze que não comparecerem em reuniões, que não responderam às

notificações escritas, e deixar estes dois, para um tratamento com maior

pormenor e maior caráter, no domínio da intervenção social. -------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora, a Proposta

que hoje aqui apresentamos é que, relativamente a esta matéria, uma das

medidas poderá ser, e sublinho o poderá, o corte de acesso às infraestruturas.

Não estamos a tomar nenhuma decisão relativamente a esta matéria. Essa,

tomá-la-emos em tempo oportuno, quando a questão se colocar. Aquilo que

trazemos, é uma Proposta global, de acordo com a legislação, que permite que

esta questão possa vir a acontecer. ---------------------------------------------------------

Não me parece que faça sentido, neste momento, que estejamos já a decidir

caso a caso, porque, o que estamos a decidir, é a questão global da emissão

do alvará. Quando for o momento de tomar decisões concretas relativamente a

cada um dos lotes, tomá-las-emos, tendo em conta todas as questões. -----------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vereador António Pombinho,

sem prejuízo daquilo que acabou de dizer, mas a proposta que hoje temos aqui

para deliberar, é composta por três pontos. E a emissão do alvará de licença

de loteamento e as respetivas condições, consiste no ponto dois. ------------------

Mas tem um ponto três, onde o senhor Vereador propõe as medidas a adotar

relativamente aos interessados que não aderiram ao processo. E estes

interessados que não aderiram ao processo, constam de uma listagem de

dezassete, que está imediatamente a seguir. ----------------------------------------------

As medidas que são previstas adotar, também constam da documentação que

foi distribuída, nomeadamente, na informação número trinta e dois que, no seu

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ponto três, ponto um, refere “(…) desenvolver o procedimento tendente à

suspensão da ligação às redes de infraestruturas já em funcionamento (…)”. ---

Assim, a proposta que a bancada do Partido Socialista faz, é muito concreta:

deliberávamos hoje os três pontos relativamente aos quinze lotes e retiramos

deste processo, os dois que deverão ser analisados por outros serviços e,

nomeadamente, fazerem prova ou não, da insuficiência económica. Porque,

sabemos que, legalmente, há esse mecanismo e, a seu tempo, traremos aqui

os dois casos que estão numa situação, tanto quanto vem espelhado na

documentação, que carecem de uma melhor atenção. ---------------------------------

Portanto, não faz sentido estarmos hoje a deliberar sobre estes mesmos, a

colocar, já, sobre a nossa responsabilidade, a adoção de medidas a adotar

neste processo, por não terem respondido, porque, efetivamente, eles

responderam. Mas responderam, dizendo que não podem pagar porque não

têm dinheiro. ----------------------------------------------------------------------------------------

Portanto, temos que perceber, aqui, outra forma de levarmos este processo a

bom porto. --------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora, não pode

referir nenhum caso, no atual mandato, em que, medidas como estas, foram

tomadas, sem ser completamente ponderada toda a situação. -----------------------

Repito, não estamos a discutir nenhum caso em concreto, estamos a discutir,

globalmente, a emissão do alvará para a UGT15 e estas são as medidas que,

do ponto de vista legal, estão previstas. Pode sempre acontecer que um destes

dois senhores possa alienar o seu lote e, aí, a situação altera-se. -------------------

Mas a questão que está aqui proposta, é uma deliberação global, relativamente

a toda a UGT15, com as medidas relativas à generalidade dos

comproprietários que não procederam ao pagamento das respetivas taxas.

Relativamente às outras, repito, o que está dito, é que poderão ser tomadas um

conjunto de decisões. Em caso concreto, tomaremos a medida necessária,

tendo em conta a avaliação que fizermos da situação, nomeadamente, a

situação de cada comproprietário. ------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, eu percebo

as preocupações da senhora Vereadora Sónia Paixão. Acontece que a questão

que introduz, se valesse aqui como regra, a partir de agora, todos vinham

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invocar essa possibilidade e o processo quase que parava. Mas eu percebo a

preocupação da senhora Vereadora. ---------------------------------------------------------

Assim, a Proposta que faço, é que a Câmara nunca corte o acesso às

infraestruturas, sem a devida ponderação social. No caso concreto, aquela

família e as circunstâncias sociais que os leva a não enveredar por este

processo. E esta questão é importante, também, para o sucesso de todo este

processo ----------------------------------------------------------------------------------------------

Se nós criamos muitas exceções, podemos acabar por a exceção ser a regra e

o processo parar. Eu presumo que nem outra coisa a Câmara iria fazer, no

entanto, gostaria que isto ficasse registado. ------------------------------------------------

Senhora Vereadora, indo ao encontro da sua preocupação, e penso que este

meu ponto de vista também é a sua preocupação, se calhar, posteriormente,

deveríamos criar a regra geral, de que, todos os casos em que houver corte, os

mesmos sejam, devidamente, ponderados, em termos sociais, em vez de abrir

já a porta, para que, quem queira, não fuja às suas obrigações, invocando que

não pode. --------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente e senhor Vereador

Fernando da Costa, tenho por hábito ser rigorosa nas afirmações que profiro e

nas opiniões que, em nome da bancada do Partido Socialista, emito. --------------

E, quando eu disse que deveria ser analisado e que há formas de

demonstração da insuficiência económica, o senhor Vereador bem sabe que as

há. E, como é óbvio e evidente, nunca nos passou pela cabeça, que iríamos,

única e exclusivamente, ficar suportados naquilo que vem aqui relatado neste

quadro. ------------------------------------------------------------------------------------------------

Aquilo que nós entendemos e defendemos, é que a situação económica pode,

neste caso em concreto, se devidamente comprovada, ser objeto da nossa

atenção e do nosso cuidado. -------------------------------------------------------------------

Naturalmente que não estou com isto a dizer e a subscrever, aquilo que o

senhor Vereador quis dizer, que agora todos pudessem ir arranjar este

subterfúgio para não responder às suas responsabilidades. Não! Até porque

todos nós temos obrigações legais.-----------------------------------------------------------

Eu não consigo fugir, e espero que a esmagadora maioria dos portugueses

também não consiga fugir, de declarar os seus rendimentos. Portanto, temos

maneira de comprovar a existência ou não, destas fragilidades. Foi isso que

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nós alegámos e alertámos, para que houvesse, aqui, sensibilidade para estas

situações em concreto. ---------------------------------------------------------------------------

Portanto, como considero, respeito e confio naquilo que o senhor Vereador

António Pombinho disse, a bancada do Partido Socialista vai votar

favoravelmente esta proposta, no pressuposto de que os processos referentes

aos lotes onze e cinquenta, sejam objeto da devida atenção, no que diz

respeito ao caráter social que estas duas situações revestem. -----------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora, peço

desculpa, porque se tivesse dito isto logo, obviava a parte final da discussão.

De qualquer forma, dizer que, qualquer deliberação sobre cortes, tem que vir à

aprovação da Câmara e, aí, teremos a oportunidade de verificar todo o

processo. Penso que isto confortará a senhora Vereadora. ---------------------------

Repito, qualquer deliberação, não pode ser tomada, sem vir à Câmara. Tem

que ser o Órgão a tomá-la. ----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- A VEREADORA, SRA. MARIA EUGÉNIA COELHO NÃO PARTICIPOU DA

VOTAÇÃO DESTE PONTO ---------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------DECLARAÇÕES DE VOTO --------------------------------

A VEREADORA, SRA. SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, as minhas

intervenções, constituem a declaração de voto do Partido Socialista, neste

ponto. --------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Gostaria de agradecer o enorme

esforço da equipa, muito qualificada, da Equipa Multidisciplinar das Áreas

Urbanas de Génese Ilegal, relativamente a esta matéria, aqui representada por

alguns dos seus técnicos e pelo seu chefe. ------------------------------------------------

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PONTO QUINZE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 482/2016- SUBSCRITA

PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ALTERAÇÃO DA

CAPACIDADE DE EDIFICAÇÃO DE VÁRIOS LOTES NO ÂMBITO DO

ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº 07/2003, DA QUINTA DA PARREIRINHA, 2ª

FASE, UNIÃO DE FREGUESIAS DE SANTA IRIA DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA

TALHA E BOBADELA ----------------------------------------------------------------------------

(PROCº. Nº. 63.167/LA/E/OR - JOSÉ ANTÓNIO PEREIRA ESTEVES) -----------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------

A. O teor das informações dos serviços municipais a fls152 e o despacho do

Diretor do DPGU, a fl. 159; ------------------------------------------------------------------

B. Que a alteração proposta ao alvará de loteamento 07/2003, da Quinta da

Parreirinha, na Bobadela incide nos lotes 2A/3A, 5A, 6A e 8A, com a

transferência do uso destinado a atividades económicas para habitação, com

aumento do número de fogos (+12) inferior a 3%, sem aumento da superfície

de pavimento global, e aumento de 1 piso (de 5 para 6 pisos) nos lotes 5A,

6A e 8A; -------------------------------------------------------------------------------------------

C. Que as áreas cedidas para equipamentos e espaços verdes comportam a

alteração pretendida e não são agravadas as necessidades de lugares de

estacionamento, havendo mesmo uma ampliação da área de construção

dedicada a tal função; -------------------------------------------------------------------------

D. Que não foram registadas objeções à pretensão em sede de discussão

pública e em resultado da notificação aos proprietários da urbanização; -------

E. O parecer favorável da Junta de Freguesia de União de Freguesias de

Santa Iria de Azoia, São João da Talha e Bobadela; ---------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao alvará de loteamento nº

07/2003, da Quinta da Parreirinha, 2ª Fase, na Bobadela, na Freguesia de

União de Freguesias de Santa Iria de Azoia, São João da Talha e Bobadela, e

face à pretensão instruída no processo 63.167/LA/E/OR, em nome de José

António Pereira Esteves, ao abrigo do disposto no nº 1 do artigo 5º, nº1 do

artigo 23º, e nº4 do artigo 27º do RJUE, estabelecido pelo Decreto – Lei n.º

555/99, de 16 de dezembro, na redação dada pelo D.L. nº 136/2014, de 9

Setembro, aprovar a alteração da capacidade de edificação dos seguintes

lotes: ---------------------------------------------------------------------------------------------------

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

1. Lote 2A/3A – eliminar os 560 m2 de superfície de pavimento destinado a

atividades económicas, acrescentando-a à destinada a habitação que

passará a ter 3185 m2, aumentando o número de fogos de 18 para 26; -------

2. Lote 5A – eliminar os 266 m2 de superfície de pavimento destinado a

atividades económicas, acrescentando-a à destinada a habitação que

passará a ter 1391 m2, aumentando 1 piso acima da cota de soleira (de 5

para 6) e aumentando o número de fogos de 8 para 10; ----------------------------

3. Lote 6A - eliminar os 266 m2 de superfície de pavimento destinado a

atividades económicas, acrescentando-a à destinada a habitação que

passará a ter 1391 m2, aumentando 1 piso acima da cota de soleira (de 5

para 6) e aumentando o número de fogos de 8 para 10; ----------------------------

4. Lote 8A – eliminar os 104 m2 de superfície de pavimento destinado a

atividades económicas, acrescentando-a à destinada a habitação que

passará a ter 1884 m2, aumentando 1 piso acima da cota de soleira (de 5

para 6) e aumentar a área de construção destinada a estacionamento para

1194,7 m2 (+154,7 m2) sem aumento do número de lugares. (…)” --------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- A VEREADORA, SRA. MARIA EUGÉNIA COELHO NÃO PARTICIPOU DA

VOTAÇÃO DESTE PONTO ---------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO ----------------------------------

A VEREADORA, SRA. SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, a bancada do

Partido Socialista votou favoravelmente esta Proposta, no pressuposto do

cumprimento de todos os preceitos legais. -------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZASSEIS - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 483/2016-

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A

ISENÇÃO DO CUMPRIMENTO DA TOTALIDADE DOS LUGARES DE

ESTACIONAMENTO EXIGÍVEIS POR VIA DO PDM ------------------------------------

(PROCº. Nº 62.819/LA/E/OR - ANTÓNIO FERNANDES MARTINS) ----------------

85/92

77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------

A. O teor da informação dos serviços municipais a fls. 137, 137-A e 138 e o

despacho do Sr. Diretor do DPGU a fls. 141; -------------------------------------------

B. Que a alteração preconizada é favorável ao contexto urbano de centralidade

em que o edifício em questão se localiza, de acordo com o parecer da

Comissão Consultiva constituída para efeitos do nº5 do artigo 151º do

Regulamento do PDM, em ordem à inserção na área de influência do

conjunto de valor patrimonial de São Julião do Tojal; --------------------------------

C. Os constrangimentos, decorrentes da inserção urbanística do edifício, para

acolher o acréscimo de dotação de parqueamento que resultaria da

alteração preconizada; ------------------------------------------------------------------------

D. O parecer da Junta da União das Freguesias de Santo Antão e S. Julião do

Tojal; -----------------------------------------------------------------------------------------------

E. A faculdade conferida à Câmara Municipal de Loures, nos termos do artigo

33º do Regulamento Municipal de Edificação e Urbanização (RMEU), de

isentar o cumprimento integral da dotação de estacionamento para o uso em

questão; -------------------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao processo 62.819/LA/E/OR,

em nome de António Fernandes Martins, sito na Rua Alfredo Dinis, n.º 27, em

São Julião do Tojal, na União das Freguesias de Santo Antão e São Julião do

Tojal, ao abrigo da exceção prevista nos termos do nº 3 do artigo 150º do

Regulamento do PDM, conjugado com o nº 6 do artigo 33º do RMEU, aprovar

da isenção do cumprimento da totalidade dos lugares de estacionamento

exigíveis por via do PDM, designadamente 8 lugares sendo 3 decorrentes do

uso habitacional e 5 do uso comercial. (…)” ------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Sobre a referida Proposta foram proferidas as seguintes intervenções: --------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Presidente, se me permite,

gostaria de fazer a abordagem deste ponto e do próximo, conjuntamente. Dizer

que se aplica esta excecionalidade, quando a morfologia urbana do tecido em

causa, é antigo e tem características próprias. --------------------------------------------

Portanto, esta excecionalidade, quer no ponto dezasseis, que trará a mais-valia

da reabilitação, quer no ponto dezassete, que trará a legalização destes

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

imóveis, já existe há algum tempo e, naturalmente, vem regularizar, num caso

e no outro, a reabilitação do edifício. São mais-valias que existem, porque, num

tecido urbano antigo e consolidado e que, de alguma forma, e no caso do ponto

dezasseis, em que há a obrigatoriedade total do cumprimento deste dispositivo,

inviabilizaria a reabilitação deste edificado. -------------------------------------------------

Portanto, a mais valia é clara, e aplica-se esta excecionalidade, que reverterá a

favor da qualidade de vida daquela zona. --------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- A VEREADORA, SRA. MARIA EUGÉNIA COELHO NÃO PARTICIPOU DA

VOTAÇÃO DESTE PONTO ---------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZASSETE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 484/2016-

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A

ISENÇÃO DO CUMPRIMENTO DA TOTALIDADE DOS LUGARES DE

ESTACIONAMENTO EXIGÍVEIS POR VIA DO PDM ------------------------------------

(PROCº. Nº 62.872/IP/E/OR - ANTÓNIO DIAS DA SILVA) ----------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------

A. O teor da informação dos serviços municipais a fls. 125 e 126 o despacho do

Sr. Diretor do DPGU a fls. 127; -------------------------------------------------------------

B. A pequena dimensão da propriedade em questão, a volumetria da

construção confinada ao piso térreo, que se pretende destinar a comércio ou

serviços, e a sua inserção no núcleo urbano consolidado de Vale de

Figueira; -------------------------------------------------------------------------------------------

C. As características do espaço público envolvente, vocacionado à fruição

pedonal, que desaconselha o seu comprometimento com acesso de

viaturas; -------------------------------------------------------------------------------------------

D. A faculdade conferida à Câmara Municipal de Loures, nos termos do artigo

33º do Regulamento Municipal de Edificação e Urbanização (RMEU), de

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77ª Reunião Ordinária - 2016-11-16

isentar o cumprimento integral da dotação de estacionamento para o uso em

questão, neste caso acautelando conflito com a circulação pedonal; -----------

E. O parecer favorável da Junta da União das Freguesias de Santa Iria de

Azóia, São João da Talha e Bobadela; ---------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao processo 62.872/IP/E/OR,

em nome de António Dias da Silva, sito no Largo 1º de Maio, n.º 2, em Vale

Figueira, na União das Freguesias de Santa Iria de Azoia, São João da Talha e

Bobadela, ao abrigo da exceção prevista nos termos do nº 3 do artigo 150º do

Regulamento do PDM, conjugado com o nº 6 do artigo 33º do RMEU, aprovar

da isenção do cumprimento da totalidade dos lugares de estacionamento

exigíveis por via do PDM, designadamente 5 lugares de estacionamento. (…)” -

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- A VEREADORA, SRA. MARIA EUGÉNIA COELHO NÃO PARTICIPOU DA

VOTAÇÃO DESTE PONTO ---------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO ----------------------------------

O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Votámos favoravelmente,

convictos de que estamos a cumprir a Lei, respeitando o Plano Diretor

Municipal, como já foi referido, e bem, mas também gostaria de reforçar, que

se deveria seguir o mesmo critério para todos os casos idênticos. ------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZOITO - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 485/2016-

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A

HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE VISTORIA, A RECEÇÃO DEFINITIVA DAS

OBRAS DE URBANIZAÇÃO E O CANCELAMENTO DA CAUÇÃO -----------------

(PROCº. Nº 45.727/RC/N/1985 - COMISSÃO DE ADMINISTRAÇÃO DO

BAIRRO DA JUNQUEIRA) ----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: -------------------------------------------------------------------------------------

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A. O teor da informação dos serviços municipais a fls. 1807 e 1808, e o

despacho do Diretor do DPGU a fls. 1809; ----------------------------------------------

B. Que as infraestruturas do Bairro da Junqueira se encontram em plena

utilização há mais de uma década e que da vistoria agora realizada, no

passado dia 06 de Abril, se concluiu estarem reunidas condições para a

receção provisória das obras de urbanização; -----------------------------------------

C. Que pelo tempo de utilização das infraestruturas é possível considerar a

vistoria realizada para efeitos da sua receção provisória, como vistoria para

sua receção definitiva acolhendo o requerido pela Comissão de

Administração Conjunta da AUGI do Bairro da Junqueira, ponderados

também os pareceres dos SIMAR e EDP; -----------------------------------------------

D. O parecer favorável da Junta da União das Freguesias de Santo Antão e

São Julião do Tojal -----------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, nos termos do nº 1 do artigo 87º e do n.º5 do

artigo 54º do RJUE, estabelecido pelo Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de

dezembro, na atual redação, relativamente ao alvará de loteamento e de obras

de urbanização n.º 04/2007 de 03.11.2007, sito em São Julião do Tojal, União

de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal, com o processo nº

45.727/RC/N/1985, em nome de Comissão de Administração do Bairro da

Junqueira: ------------------------------------------------------------------------------------------

1. Homologar o auto da vistoria, realizada em 06-04-2016, com vista à receção

definitiva das obras de urbanização; ------------------------------------------------------

2. Proceder à receção definitiva das obras de urbanização; --------------------------

3. Proceder ao cancelamento da caução existente, na forma de depósito da

Câmara Municipal de Loures, guia de receita nº 6481/07 de 13.09.2007, no

valor de 2.510,83 euros. (…)” ---------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- A VEREADORA, SRA. MARIA EUGÉNIA COELHO NÃO PARTICIPOU DA

VOTAÇÃO DESTE PONTO ---------------------------------------------------------------------

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------------------------------------DECLARAÇÃO DE VOTO ----------------------------------

O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Gostaria de registar o facto de termos

mais um bairro com uma receção definitiva das obras de urbanização,

concretizada no nosso território. ---------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZANOVE - PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO Nº 486/2016-

SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A

ALTERAÇÃO AO ALVARÁ DE LOTEAMENTO Nº. 02/2002 --------------------------

(PROCº Nº 63.539/LA/L/OR - RUI MIGUEL PINTO BARRADAS) -------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando: ------------------------------------------------------------------------------------

A. O teor das informações dos serviços municipais a fls. 68 e o despacho do

Diretor do DPGU, a fl. 73; --------------------------------------------------------------------

B. Que, incidindo a alteração proposta ao alvará de loteamento 02/2002, do

Bairro da Primavera, apenas sobre o lote 105, a mesma se resume à

eliminação do uso comercial, partilhado com a habitação, e admite que toda

a capacidade de edificação seja destinada a habitação, com a consequente

migração da área não habitacional (de 91.14m2) para área de uso

habitacional no mesmo lote; -----------------------------------------------------------------

C. Que o fundamento da pretensão reside na insuficiência de superfície de

pavimento utilizável no lote para as necessidades de habitação sentidas,

quando a superfície de pavimento atribuída ao uso comercial não revela

qualquer viabilidade de ser concretizada, face à situação periférica do bairro;

D. Que o Plano Diretor Municipal (PDM) presentemente em vigor, permite

excecionar o cumprimento de uma dotação mínima de superfície de

pavimento destinado a atividades económicas, nas áreas classificadas como

habitacionais a reestruturar e legalizar, o que é aplicável ao caso presente; --

E. Que, em resultado da notificação aos proprietários abrangidos pelo alvará de

loteamento em questão, não se registaram objeções à pretensão mas, tão

só, a manifestação de intenção equivalente, por parte de outro proprietário

do bairro; ------------------------------------------------------------------------------------------

F. O parecer favorável da Junta da União das Freguesias de Santa Iria de

Azoia, São João da Talha e Bobadela; ---------------------------------------------------

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Tenho a honra de propor: ------------------------------------------------------------------------

Que a Câmara Municipal delibere, relativamente ao Bairro da Primavera, em

Stª Iria de Azóia, na Freguesia de União de Freguesias de Santa Iria de Azoia,

São João da Talha e Bobadela, e face à pretensão instruída no processo

63.539/LA/L/OR, em nome de Rui Miguel Pinto Barradas, ao abrigo do disposto

no nº 1 do artigo 5º, nº 1 do artigo 23º, e nº 4 do artigo 27º do RJUE,

estabelecido pelo Decreto – Lei n.º 555/99, de 16. Dez, na redação dada pelo

D.L. nº 136/2014, de 9 Setembro, aprovar a alteração ao alvará de loteamento

nº 02/2002 que confira o uso exclusivamente habitacional para a capacidade

de construção atribuída ao lote 105. (…)” ---------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA

POR UNANIMIDADE. -----------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- A VEREADORA, SRA. MARIA EUGÉNIA COELHO NÃO PARTICIPOU DA

VOTAÇÃO DESTE PONTO ---------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Eram treze horas e quinze minutos, quando foi aberto o Período de

Intervenção do Público. --------------------------------------------------------------------------

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----------------------------------------------------------------------------------------------------------

C) INTERVENÇÃO DO PÚBLICO -----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Interveio a Sr.ª D. Cristina Mendes, representante da ADEPAC - Associação

de Defesa do Património Cultural, manifestando a sua satisfação, perante

passo que foi dado por parte da Câmara, visando a recuperação do Palácio de

ValFlores. No entanto, alertou para o facto de não ser só o edifício que terá que

ser recuperado, mas também a forma como o terreno envolvente será

organizado e todo o sistema de água, deixando algumas sugestões. --------------

Solicitou, também, a correção do erro efetuado, aquando a desclassificação de

parte da Quinta, para lá passar o IC2. ------------------------------------------------------

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- O senhor Presidente da Câmara agradeceu a intervenção e as sugestões

prestadas pela senhora D. Cristina Mendes. -----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Nos termos do artigo quinto do Decreto-Lei n.º 45.362, de 21 de novembro

de 1963, todos os documentos referenciados nas propostas e não reproduzidos

na Ata dão-se aqui como transcritos, ficando arquivados, em suporte digital, na

plataforma eletrónica “Acesso à Ordem do Dia”, com exceção dos documentos

a seguir identificados, que ficam arquivados, em suporte de papel, junto às

propostas, em pasta anexa ao Livro de Atas: ----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Proposta n.º 480/2016 – Planta respeitante ao 2º Aditamento à 5ª Carta de

Delimitações das AUGI do Município de Loures;------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Proposta n.º 482/2016 – Planta de Síntese; ----------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

- Proposta n.º 486/2016 – Planta de Síntese de Loteamento. -------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- SEGUIDAMENTE, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR UNANIMIDADE, AO

ABRIGO DO ESTATUÍDO NO N.º 3 DO ARTIGO 57.º DO ANEXO I DA LEI N.º

75/2013, DE 12 DE SETEMBRO E NO N.º 4 DO ARTIGO 34.º DO CÓDIGO

DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, FORAM APROVADAS EM MINUTA

AS PROPOSTAS DELIBERADAS NA PRESENTE REUNIÃO, APÓS PRÉVIA

DISTRIBUIÇÃO, EM SUPORTE DIGITAL, A TODOS OS MEMBROS DO

EXECUTIVO MUNICIPAL. ----------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Eram treze horas e vinte e cinco minutos, quando foram encerrados os

trabalhos constantes da Ordem do Dia, nos termos que ficam descritos. ----------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- A reunião foi secretariada pelo Diretor do Departamento de Gestão e

Modernização Administrativa. ------------------------------------------------------------------

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--- A PRESENTE ATA FOI APROVADA POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR

UNANIMIDADE, NA REUNIÃO DE DOIS MIL E DEZASSETE, JANEIRO,

ONZE, TENDO SIDO DISPENSADA A SUA LEITURA UMA VEZ QUE A

MESMA HAVIA SIDO DISTRIBUÍDA PELOS MEMBROS DO EXECUTIVO,

COM ANTECEDÊNCIA, NOS TERMOS DO DISPOSTO NO ARTIGO 4.º DO

DECRETO-LEI N.º 45 362, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1963. --------------------

O Presidente da Câmara,

O Secretário,