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1 Ata n.º 4/2018, de 28 de junho de 2018 Quadriénio 2017/2021 ATA Nº 04/2018 Sessão Ordinária de Junho 28 de Junho de 2018 I ABERTURA -------------------------------------------------------------------------------- -----Local: Auditório Municipal dos Paços do Concelho -------------------------------------- -----Hora: 20h00m ---------------------------------------------------------------------------- ************** II PRESENÇAS ------------------------------------------------------------------------------ ------- Mesa da Assembleia : ------------------------------------------------------------------ ------- Presidente António Ramos Preto --------------------------------------------------- ------- Primeiro Secretário Eduardo Amadeu da Silva Rosa----------------------------- ------- Segundo Secretário Inês Duarte de Matos --------------------------------------- ------- Membros da Assembleia presentes : Todos, com exceção do senhor Luís Manuel de Almeida Sampaio, nos termos do documento anexo à presente ata. -------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------- Membros da Câmara Municipal -------------------------------------------------------- ------- Presidente: Carla Maria Nunes Tavares---------------------------------------------- ------- Vereadores: Rita Mafalda Nobre Borges Madeira ----------------------------------- -----------------------Carlos Manuel dos S. Batista da Silva --------------------------------- -----------------------Luís Filipe Moutinho Lopes---------------------------------------------- -----------------------Amável José Alves ------------------------------------------------------ -----------------------Susana Isabel dos Santos Nogueira ----------------------------------- -----------------------José Agostinho Marques ------------------------------------------------ -----------------------Ana Margarida Afonso de Matos---------------------------------------- -----------------------Maria Deolinda Marques Dias Martin ----------------------------------- -----------------------Maria Gracieta de Oliveira Filipe --------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

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Ata n.º 4/2018, de 28 de junho de 2018

Quadriénio 2017/2021

ATA Nº 04/2018

Sessão Ordinária de Junho

28 de Junho de 2018

I – ABERTURA --------------------------------------------------------------------------------

-----Local: Auditório Municipal dos Paços do Concelho --------------------------------------

-----Hora: 20h00m ----------------------------------------------------------------------------

**************

II – PRESENÇAS ------------------------------------------------------------------------------

------- Mesa da Assembleia: ------------------------------------------------------------------

------- Presidente – António Ramos Preto ---------------------------------------------------

------- Primeiro Secretário – Eduardo Amadeu da Silva Rosa -----------------------------

------- Segundo Secretário – Inês Duarte de Matos ---------------------------------------

------- Membros da Assembleia presentes: Todos, com exceção do senhor Luís Manuel

de Almeida Sampaio, nos termos do documento anexo à presente ata. --------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

------- Membros da Câmara Municipal --------------------------------------------------------

------- Presidente: Carla Maria Nunes Tavares ----------------------------------------------

------- Vereadores: Rita Mafalda Nobre Borges Madeira -----------------------------------

----------------------- Carlos Manuel dos S. Batista da Silva ---------------------------------

----------------------- Luís Filipe Moutinho Lopes----------------------------------------------

----------------------- Amável José Alves ------------------------------------------------------

----------------------- Susana Isabel dos Santos Nogueira -----------------------------------

----------------------- José Agostinho Marques ------------------------------------------------

----------------------- Ana Margarida Afonso de Matos----------------------------------------

----------------------- Maria Deolinda Marques Dias Martin -----------------------------------

----------------------- Maria Gracieta de Oliveira Filipe ---------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

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Ata n.º 4/2018, de 28 de junho de 2018

Quadriénio 2017/2021

Pelo senhor Presidente da Assembleia foi verificada a existência de Quórum. ---------

**************

III – REPRESENTAÇÕES E SUBSTITUIÇÕES -------------------------------------------

---------------------------------------REPRESENTAÇÕES---------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia informou de que o senhor Presidente da Junta de

Freguesia das Águas Livres, Jaime Pereira Garcia e a senhora Presidente da Junta de

Freguesia da Venteira, Carla Sofia Pereira Andrade Neves, ao abrigo da alínea c) do nº 1

do Artigo 18º da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro, se fazem representar pelos seus

substitutos legais e por si designados, sendo estes, respetivamente, o senhor Luís Miguel

Lourenço de Ascensão e a senhora Anabela dos Santos S. Ramalho Caeiro. ---------------

---------------------------------------SUBSTITUIÇÕES -----------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia informou de que, ao abrigo do nº 1 do artigo 78º

da Lei nº 169/99 de 18 de Setembro na sua atual redação, solicitaram a sua

substituição, nesta Sessão, a senhora Otília da Conceição Rodrigues, pelo PS, e as

senhoras Rita Maria Antunes Nery e Patrícia Alexandra Pedrinho Paula Ferreira Cristóvão

Ribeiro, pelo PSD, o senhor Nuno Ricardo Gonçalves Pereira, pelo CDS-PP, o senhor Luís

Miguel Corrêa Costa, pelo BE e a senhora Patrícia Andreia Gonçalves Namora Caeiro,

pelo PAN. ---------------------------------------------------------------------------------------

De seguida, o senhor Presidente da Assembleia informou de que, e nos termos e para

os efeitos do artigo 78º e artigo 79º da Lei nº 169/99 de 18 de Setembro na sua atual

redação, os membros substitutos são respetivamente, pelo PS, o senhor Carlos Alberto

Roma Heitor, pelo PSD, os senhores Hugo Miguel da Siva Roque e Luís Manuel de

Almeida Sampaio, pelo CDS-PP, a senhora Amélia Maria Marques Mestre, pelo BE, a

senhora Irina Carreira Pampim Silva, por indisponibilidade dos senhores Ana Cristina

Marques Prata e Bruno Miguel Góis Carreira e pelo PAN, o senhor Hélder Moitalta Capelo,

por indisponibilidade dos senhores Pedro Miguel e Castro Sena, Sandra Marina da Cruz

Santos Marçal e Maria João Campinas Furtado. ----------------------------------------------

Relativamente ao pedido de substituição efetuado pela senhora Patrícia Alexandra

Pedrinho Paula Ferreira Cristóvão Ribeiro, o membro substituto da respetiva lista, o

senhor Luís Manuel de Almeida Sampaio não compareceu para os devidos efeitos na

presente sessão. -------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

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Ata n.º 4/2018, de 28 de junho de 2018

Quadriénio 2017/2021

Os documentos referentes às presentes representações e substituições encontram-se em

anexo à presente ata, dela constituindo parte integrante. -----------------------------------

**************

IV – ORDEM DO DIA -------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia deu conhecimento dos assuntos constantes da

Ordem do Dia, estabelecida pela Mesa e consultados os representantes das forças

políticas, em sede de conferência dos líderes, informando da alteração à mesma com a

introdução da proposta relativa à designação de um presidente de junta de freguesia

para integrar o “Conselho Municipal de Educação” (Proposta n.º 4/AMA/2018),

tendo a mesma obtido consenso pelas forças politicas e nos termos do documento anexo

à presente ata, dela fazendo parte integrante.. ----------------------------------------------

**************

V – ATAS ---------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia informou de que foram distribuídas aos senhores

membros da Assembleia as atas nºs 02/2018 e 03/2018. ----------------------------------

Não havendo intervenções sobre as mesmas, foram aquelas colocadas a votação nos

seguintes termos: ------------------------------------------------------------------------------

Ata nº 02/2018 – Aprovada por maioria com 30 votos a favor (16 PS, 2 PSD, 4 CDU, 3

CDS-PP, 3 BE, 1 PAN e 1 MIPA) e 1 abstenção (1 PS – António Bito). ----------------------

Ata nº 03/2018 – Aprovada por maioria com 30 votos a favor, (16 PS, 2 PSD, 4 CDU,

3 CDS-PP, 3 BE, 1 PAN e 1 MIPA) e 1 abstenção (1 PS – António Bito). --------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Não se encontravam presentes na votação, os senhores Ricardo do Carmo, Nuno Freitas,

João Serrano, Luís Costa, António Paulo, Armando Paulino e Joaquim Rocha. -------------

**************

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Ata n.º 4/2018, de 28 de junho de 2018

Quadriénio 2017/2021

VI – PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICO -----------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia explicou as normas regimentais pelas quais se

deve reger a intervenção do público, tendo informado das inscrições prévias, efetuadas

via telefone da Assembleia Municipal, das senhoras Maria Madalena Canha, Maria de

Lurdes Maurício e Maria Deolinda Cruz, não se tendo registado nenhuma inscrição

presencial. --------------------------------------------------------------------------------------

De seguida se enunciam as intervenções pela ordem de inscrição: -------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pela senhora Maria Madalena Canha: ------------------------------------------------------

“Boa noite, a todas as pessoas participantes nesta Assembleia. Gostaria de fazer um

ponto prévio à minha intervenção. Fui contactada pela funcionária camarária para a

reunião às sete da tarde. Não sei se houve erro, se não. Acontece que ela começou, a

reunião, às oito e um quarto, o que me impede de participar num evento que eu muito

gostaria, mas, não quis perder esta oportunidade à qual estava agendada.- --------------

Portanto, com todo o respeito pelo trabalho desenvolvido pelos nossos representantes

políticos, mas, talvez fosse uma coisa também a rever. -------------------------------------

Em relação à minha participação nesta Assembleia, tem que ver com um acidente que

eu tive e que reportei no e-mail do dia 11 de maio, à senhora Presidente, por não saber,

a quem melhor deveria fazê-lo. Acidente esse que passo a descrevê-lo rapidamente. Não

sei se é da praxe fazê-lo, se não! Eu moro na Quinta Grande em Alfragide, aproveito

para dizer que, sou residente lá há trinta e quatro anos e à noite não há transportes. Ou

seja, utilizei o metro da Falagueira pela segunda vez, devo dizer, neste tempo de

residente na Amadora, nesse dia do princípio de maio. A segunda vez foi à noite! --------

Acontece que há uma vala, que é um verdadeiro atentado à integridade física dos

utentes do parque. Uma vala que tem para ai uns cem metros, a vala tem para ai trinta

centímetros de largura, trinta de profundidade e que está imediatamente à frente, não

interessa! Está a circundar o parque e do lado dos transportes, do metro e dos

autocarros. -------------------------------------------------------------------------------------

Acontece que, estacionei o carro e cai na vala. E por sorte não morri, não parti uma

perna, não parti nada, esfolei a perna. Já não pode ir ao evento, estava muito deslocada

e fui para casa, com a perna bastante mal tratada, e que, durou o seu tempo a ficar

razoável. ----------------------------------------------------------------------------------------

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Ata n.º 4/2018, de 28 de junho de 2018

Quadriénio 2017/2021

Mandei um e-mail para a Câmara, como disse e passado um mês, não tive qualquer

resposta e telefonei para cá, saber, se tinham recebido, onde é que ele parava. O que é

que tinha acontecido. Foi difícil de detetar, se tinha primeiro entrado, segundo para onde

é que tinha ido, mas, pronto, foi para o Departamento das Obras e contactei com o

Departamento onde me disseram, o senhor que me atendeu, que estava nas mãos do tal

arquiteto Manuel Gonçalves, salvo erro, responsável pela iluminação. ---------------------

Eu fiquei um bocadinho pasmada, com a história, porque de facto, aquilo não é um

problema de iluminação só, é um problema mesmo de vala perigosa e não sinalizada. ---

Entretanto agendei-me para aqui, através da internet e eu ontem recebi um e-mail

assinado pelo senhor Adjunto da senhora Presidente e nesse e-mail, senhor Rui Miguel

Correia, nesse e-mail, agradecem o meu e-mail, lamentam o atraso e o acidente. --------

O senhor diz-me que os serviços tentaram minimizar os impactos negativos devido ao

facto do parque ser provisório. ----------------------------------------------------------------

Não sei se posso perguntar, quais, como foram, não sei se é agora a altura. Se calhar

não é! Porque não devem ter resposta. Espero que, possa vir a saber, não sei quando

também, o que é que detetaram, porque eu passei já lá e não há sequer um placar

desde que o acidente aconteceu, a informar, a advertir as pessoas para aquele perigo. --

Eu soube na altura que fui lá fazer fotografias, que enviei para a Câmara, que os carros,

não sei se conhecem esse parque os senhores utilizadores, senhores Vereadores e

senhora Presidente, mas, as pessoas acho que metem, pelo menos as rodas dos carros

caiem lá muito na vala. ------------------------------------------------------------------------

Eu pergunto-me, quantas pessoas já foram acidentadas? E, pergunto-me também se ele

é provisório, há quantos anos? Porque me dizem a seguir, que, ele foi implementado na

sequência das obras do metro da Falagueira. E que tem milhares de utentes diários. ----

Eu pergunto-me, quantas pessoas já ali caíram e partiram peças do seu corpo, ou,

ficaram pelo menos tão mal tratadas como eu? ----------------------------------------------

Dizem-me também, que a Câmara iniciou obras de alteração geométrica, não sei o que é

exatamente, mas, isso é falha minha, do local, que falta apenas concluir o anel físico da

rotunda e o atravessamento pedonal, porque de facto, nesses cem metros, virados para

os transportes públicos, não há uma passagem de peões. ----------------------------------

Portanto, falta isso. A caleira não pode ser eliminada porque é a caleira da drenagem do

parque. Não pode ser desativada. ------------------------------------------------------------

Dizem-me também que a iluminação é provisória. De facto, eu caí porque, a vala não se

vê, porque a iluminação é perfeitamente ridícula à noite. E que, por ser provisório,

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Ata n.º 4/2018, de 28 de junho de 2018

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exige, dizem-me ainda nesse e-mail, cuidados acrescidos. Eu pergunto, se somos nós

que temos que andar com uma pilha para ver os buracos que existem e as valas antes

de cairmos nelas? ------------------------------------------------------------------------------

E já agora pergunto, também, não sei se é possível, saber agora, aqui, para quando a

conclusão dessa obra? Se calhar não é possível saber. É? Não! Não é possível saber.

Portanto, eu fico…” -----------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor Presidente da Assembleia: ---------------------------------------------------

“Aqui é possível fazerem as perguntas! É possível fazerem as perguntas.” ----------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Retoma a oradora: ----------------------------------------------------------------------------

“Não obter as respostas. Está bem.” ----------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor Presidente da Assembleia: ---------------------------------------------------

“Não, minha senhora. Vamos lá ver. É possível fazer, todos os cidadãos nesta

Assembleia, que é uma Assembleia democrática e livre, tem a liberdade de fazer todas

as perguntas que quiserem e exporem os seus problemas para isso é que existimos. ----

As respostas, se poderem ser dadas aqui, ser-lhe-ão dadas, se não poderem ser dadas

aqui, são dadas, ser-lhe-ão dadas por outra via. Portanto não estamos aqui para fazer

julgues, estamos aqui para responder, para resolver os problemas.” -----------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Retoma a oradora: ----------------------------------------------------------------------------

“Eu apelo, porque realmente não sei, quantas pessoas já terão sido sinistradas por causa

daquela vala. Eu apelo para que a Câmara tenha isso em consideração, dado que aquele

parque é provisório, por aquilo que eu percebo, há muitos anos. A estação da Falagueira

tem pelo menos quinze anos nas minhas contas. Posso estar errada. E realmente aquilo

é perigosíssimo, sobretudo à noite. -----------------------------------------------------------

Portanto, eu apelo, para que façam qualquer coisa, que é tão simples, quanto pôr ali

umas barreiras, para que as pessoas não caiam lá com os rodados do carro, para que as

pessoas não atravessem ali. É porem uma passagem de peões, que é uma coisa

simplicíssima e porem um placar na entrada do parque a avisarem que há ratoeiras no

parque e que são provisórias, não sei até quando. ------------------------------------------

Terceira e última coisa, vivo na Quinta Grande, em Alfragide, há trinta e quatro anos e

muitas vezes chego à noite e estacionar, porque vivo, sou locatária de um edifício sem

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garagens, estacionar ali é um inferno. E depois deparamo-nos no dia seguinte com uma

multa. Já tive dezenas! Mas, tenho que fazer uma exposição ao Comando, e venho a

pagar ou não consoante a consideração que possam ter pela exposição que eu faça. -----

Já falei com o senhor Presidente da Junta que tomou posse, neste ano, neste último

mandato, o senhor diz-me, que não sabem o que podem fazer, se se pode fazer, o

problema era a montante, mas, tem-se que fazer alguma coisa a jusante. Portanto, não

sei, há ali terrenos que poderão eventualmente ser cativados, ser negociados, ser

comprados, ser, ser, o problema tem que realmente se resolver. Não se pode levar os

carros para a cama no bolso. Penso! ---------------------------------------------------------

Aprecio de qualquer maneira, reconheço o enorme volume e a qualidade da obra

realizada por este Município desde que ele existe, porque de facto, a herança do antigo

regime foi calamitosa, foi realmente uma coisa, imensa, que muita gente não conhece,

mas, que eu conheço relativamente bem. ----------------------------------------------------

Portanto, não obstante, tenho estas observações a fazer. Transportes à noite, não sei se

tem que ver convosco, na Quinta Grande. Parqueamento na Quinta Grande e esta

história na Falagueira. Muito obrigada e boa noite.” -----------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pela senhora Maria de Lurdes Maurício: ---------------------------------------------------

“Boa noite, senhora Presidente, senhores Vereadores. Eu estou aqui para falar da nova

lei dos arrendamentos, que na Amadora está a ser uma coisa exorbitante. Pessoas que

estão a ser despejadas na Venteira e eu sou uma delas. ------------------------------------

A minha mãe morreu a 28 de janeiro. O senhorio pretende vender a casa. Estou ali a

morar desde os meus dez anos de idade, estou com 55 anos lá a morar. Ele quer vender

a casa e querer-me pôr na rua até ao dia 28 de julho. --------------------------------------

Ali tem acontecido muita coisa, na Venteira. Têm posto as pessoas velhotas, senhorios

que estão a fazer «bullying» contra as pessoas. Pessoas que estão a ser despejadas e

nós gostávamos que isto chegasse à Assembleia da República, porque vocês estão todos

em vários partidos, que mudem as leis do arrendamento, senão, qualquer dia muita

gente está a morar na rua. --------------------------------------------------------------------

Muitos foram para a terra e outros foram para casa de família. E, eu vou para aonde?

Para a rua? Para baixo da ponte? É isto, que o Estado olha pelos seus, por nós todos? Eu

acho que isto é muito incorreto! Eu acho que lá por ser senhorio, por ser aquilo que seja

aquilo que for, nós temos direito à habitação! Está na república! Todos temos direito à

habitação! --------------------------------------------------------------------------------------

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Ata n.º 4/2018, de 28 de junho de 2018

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Eu gostava que chegasse à Assembleia, ao Primeiro-ministro, a todos os partidos, que

fizessem força para que, a Dona Assunção Cristas, que mudou a lei dos arrendamentos,

que ela tivesse consciência daquilo que fez e que todos os partidos se unissem para que

houvesse mudança da lei do arrendamento. -------------------------------------------------

Todos nós temos direito a uma casa! Tenho 65 anos, vou morar para aonde? Para a rua?

Eu acho muito incorreto, o que está a acontecer! --------------------------------------------

Mas, como fugir para a rua! Hoje nem a juventude que vai arrendar uma casa, por um

ano, dois anos. Os senhorios estão a pedir uma renda, uma caução e um ano de renda.

Então temos que ir fazer empréstimo para pagar a renda durante um ano? Acho isto

muito incorreto! --------------------------------------------------------------------------------

Eu agradeço, este bocadinho que me deram. Mas, agradeço que façam algo, para que

acabe a lei da Cristas e para que isto vá para a frente! -------------------------------------

Nós temos direito à habitação! Nós temos direito a ter uma velhice com dignidade!

Podermos dormir sossegados e não irmos para debaixo da ponte. Obrigada a todos.” ----

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pela senhora Maria Deolinda Cruz: ---------------------------------------------------------

“Muito boa noite senhora Presidente, boa noite senhores Vereadores. Eu sou Maria

Deolinda Neves da Cruz, moro no bairro do Zambujal e o problema continua a ser a

habitação. --------------------------------------------------------------------------------------

Nós com o aumento que sofremos em 2014 com a mudança da lei, desistimos, e eu já

pagava uma renda elevada, desistimos de…, eu não desisti de pagar a renda. Continuei

a pagar a renda, mas, a renda antiga. Porque era uma exorbitância de renda, na minha

situação atual e noutras situações. -----------------------------------------------------------

Nós metemos num advogado. As coisas de facto, também não correram bem. Os

processos estão parados, e, nós queríamos resolver, porque estamos a acumular dívida

perante o IHRU ---------------------------------------------------------------------------------

E queríamos pedir ajuda. Queríamos pedir ajuda perante os senhores Vereadores de

cada partido, que representa a Presidência da Câmara da Amadora, que nos pudesse

atender, nos pudessem entrar em contacto com o IHRU ou com o parlamento, para que

esta lei tenha que mudar. ---------------------------------------------------------------------

Porque somos todos, pessoas idosas, e vamos acumular dívida? Nunca poderemos pagá-

la! -----------------------------------------------------------------------------------------------

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Isto é um horror, porque, depois há a comparação. Pagava uma renda já elevada.

Quando veio a lei, aumentaram-me a renda, mas, continua a existir no bairro, pessoas a

pagara dois euros e três, é isso que me faz imensa confusão. ------------------------------

Eu agradecia, se poderíamos reunir com alguém, com os senhores Vereadores de cada

partido, para que, intercedessem por nós na Assembleia da República. Porque são

situações que as pessoas não podem depois acumular tanta dívida. -----------------------

E, era isso que eu vinha pedir ajuda. Muito obrigada.” --------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Não havendo mais intervenções, o senhor Presidente da Assembleia deu a palavra a

senhora Presidente de Câmara para as respostas tidas por convenientes. --------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pela senhora Presidente de Câmara: -------------------------------------------------------

“Muito obrigada senhor Presidente. Senhoras e senhores Vereadores, senhoras e

senhores Deputados Municipais, senhoras e senhores munícipes, a todos, cumprimento.-

Relativamente às questões colocadas, começando pela senhora Maria Madalena Canha,

relativamente à zona provisória, porque é de facto, um parque de estacionamento

provisório, na zona da Falagueira. ------------------------------------------------------------

Desde logo, naturalmente, lamentar o incidente que aconteceu e tentar dar-lhe aqui

duas ou três notas relativamente a este espaço. Este de facto não é um espaço

municipal, nunca o foi. Ele foi utilizado por via da construção da estação do

metropolitano, para podermos aumentar naquela zona o número de lugares de

estacionamento, uma vez que ali tínhamos um interface de transportes e não temos

enquanto município ali terrenos na envolvente. ----------------------------------------------

É um facto, que estamos neste momento, já algum tempo e também no seguimento

daquilo que é todo o processo de regeneração na zona da Falagueira-Venda Nova,

aquela será sempre a primeira zona a avançar, até porque, mesmo dentro do atual

Plano Diretor Municipal e as negociações, as reuniões, não lhe posso chamar

negociações, as conversas que temos tido, já muito significativas com os proprietários

dos terrenos, de toda aquela zona, que estão bem encaminhadas, e, nós acreditamos

que, este ano será de todo difícil, mas, acreditamos que durante o próximo ano

conseguiremos começar alguma intervenção, nós, não, o proprietário, no sentido de

transformar aquela zona de estacionamento, não no estacionamento plano como o

conhecemos hoje. Aumentando também a capacidade do estacionamento, mas,

conseguiremos dotar aquela zona das condições necessárias. ------------------------------

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Entretanto há, e como a senhora disse e muito bem, há algumas questões que nós de

facto podemos ir fazendo para minorar. A vala de facto, por questões técnicas e de

acordo com o que me explicou, também explicaram-me os serviços não é de todo

possível retirá-la dali. --------------------------------------------------------------------------

Eu, pessoalmente, não tenho registo, nos últimos tempos, não fui consultar o ano de

2017, relativamente a ocorrências, mas, não é isso, que é o importante ou significativo.

Tentaremos dentro daquilo que for possível, em particular, porque as passadeiras estão

do outro lado em frente já ao interface, às paragens dos autocarros tentaremos

relativamente às zonas em particular das valetas, que a senhora referiu aqui e muito

bem, tentar ver se é possível colocarmos ali algum tipo de barreira ligeira, mas, que

naturalmente, minimize qualquer tipo de acidente ou de transtorno que os munícipes

possam ter, utilizando aquele parque, em particular, como a senhora referiu à noite. ----

Relativamente, a Alfragide e às questões do estacionamento, nós há cerca de três anos,

não tenho já muito bem presente, fizemos uma intervenção em frente à Escola EB1/JI

da Quinta Grande, que era uma zona que era possível, ao lado também da EB1/JI da

Quinta Grande, fez aquela zona de parque de estacionamento, entre o equipamento

EB1/JI e a zona da creche que está ali. É uma zona muitíssimo consolidada, como todos

sabemos, onde a disponibilidade dos terrenos para construção e o aumento de lugares

de estacionamento é sempre difícil. O número de garagens que, os prédios que têm

garagem são curtos para o número de viaturas que muitas vezes as pessoas têm.

Também sabemos que isso é um facto. ------------------------------------------------------

Há ali uma zona de um terreno em frente, não me vão levar a mal a publicidade, mas,

agora não me lembro do nome da rua, em frente à «Padaria Portuguesa», que nós

estamos a estudar no sentido, ele depois tem uma inclinação muito grande e muito

significativa, mas, há ali uma língua de terreno que é municipal e que nós estamos a

avaliar o número de lugares de estacionamento, que não nos parece aquilo que os

técnicos, estão a ver que seja muito significativo, mas, eventualmente fazermos nessa

zona e no imediato, é o que temos previsto ainda este ano, alguma intervenção, a par

de algumas intervenções que vamos fazendo e Alfragide temo-las feito ultimamente, de

regularização e de pintar os lugares de estacionamento, porque isso às vezes também

ajuda a que as pessoas sejam um pouquinho mais disciplinadas no estacionamento, e,

às vezes um lugar que está ocupado por um carro dá para dois e é um trabalho que por

certo também saberá temos estado a fazer. -------------------------------------------------

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Relativamente, à questão dos transportes, dar nota também, que decorre neste

momento todo o processo de preparação de concessão que existe termina em 2019.

Ainda hoje mesmo, durante toda a amanhã houve uma reunião com os dezoito

Presidentes de Câmara e decorre neste momento todo o processo de preparação no

lançamento do novo concurso do transporte rodoviário. ------------------------------------

No caso da Amadora em concreto, nós estamos praticamente a terminar todos os

estudos da rede existente e da projeção da rede. Nós temos duas situações em

concreto, independentemente de termos uma boa resposta, não é uma boa resposta, é

uma resposta de proximidade. Ou seja, nós não temos nenhuma situação e hoje que

temos os dados muito mais visíveis e partilhados pelos dezoito municípios, em que, da

porta da residência não tenham uma paragem ou um meio de transporte, pelo menos a

500 metros e é essa a situação do município. ------------------------------------------------

Mas, temos questões em concreto. Três questões, aliás, uma de mobilidade interna em

que temos dificuldades e vamos propor, vão ser concursadas por linhas, um bocadinho

como acontece nalguns países da europa, pelo menos é nesse caminho que

tecnicamente os dezoito municípios estão a trabalhar e por isso, temos dificuldades de

circulação muitas vezes interna, até pelas frequências e isso é uma questão que nesta

proposta de concurso iremos já propor alterações. ------------------------------------------

Depois é preciso naturalmente, que as entidades privadas estejam disponíveis para,

possivelmente vai ser um concurso por lotes também porque nos dezoito municípios,

temos zonas de maior densidade populacional, temos zonas de menor populacional e

temos duas situações, que é entre a ligação, entre Alfragide e o interface dos

transportes públicos e a ligação de transportes nomeadamente a partir da meia-noite e

meia, daqui, dos próprios interfaces, em particular do interface da Amadora para a zona

norte do concelho. -----------------------------------------------------------------------------

E por isso, são questões que eu acho que quer a Amadora, e é a Amadora que nos

interessa, naturalmente, a competência dos transportes e do concurso desse processo

está delegado pelos municípios, com a exceção de um município, mas, que também está

a trabalhar com os dezoito municípios, até, porque no nosso caso em concreto, só dez

carreiras é que são de início e fim no Concelho da Amadora. Todas as outras são de

atravessamento e estão a acontecer também já reuniões com o Município de Oeiras, em

particular com o Município de Sintra para haver, para que se houver acertos na linha de

Sintra e na circulação dentro do Concelho, ele tem que ser visto de carreira a carreira,

para que isso não tenha implicações nos atravessamentos na Cidade da Amadora. -------

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E por isso, a perspetiva que existe neste momento, é em setembro o processo tem que

estar todo fechado até ao final do ano, para que se possa fazer o lançamento do

concurso e a perspetiva que existe é, que em setembro tenhamos já, há um estudo que

está a ser ultimado neste momento, associado a isto está também a questão do passe

único, que continuamos, que é preciso perceber se é através do orçamento de Estado ou

se haverá outra forma de financiamento, sendo certo, que já percebemos e bem! Da

nossa parte, Amadora sempre dissemos que estaríamos disponíveis que os municípios

também terão que assumir aqui algum investimento e alguma participação nestes

processos e da nossa parte estamos naturalmente disponíveis para o fazer. O importante

é melhorar o transporte público, e por isso, isto tudo para lhe dizer que, acho que temos

aqui uma oportunidade única, ao fim de muitos e muitos anos em que as autarquias não

tinham intervenções diretas nestes processos de lançamento de concurso, para

podermos definir claramente o que é que necessitamos de reforçar e de melhorar no

nosso concelho. --------------------------------------------------------------------------------

Depois, relativamente, às questões que se cruzam e colocadas pela senhora Dona Maria

de Lurdes, relativamente à Lei do Arrendamento, naturalmente, partilhamos do sentir e

das preocupações. -----------------------------------------------------------------------------

Está neste momento em discussão na Assembleia da República já um novo programa

das novas políticas de habitação, onde uma das áreas tem a ver com o programa de

arrendamento acessível. Nós, Câmara, temos acompanhado de perto este processo.

Temos algumas preocupações, naturalmente, enquanto município com este pacote, com

esta nova geração de políticas de habitação. -------------------------------------------------

Amanhã mesmo, às dez e meia da manhã estará cá, isto já se prende com a questão

colocada a seguir, depois já respondo. Mas, relativamente, à Dona Maria de Lurdes,

naturalmente, dizer-lhe que, comungamos dessas preocupações. --------------------------

Sobre o ponto de vista dos apoios, quer a Câmara, quer as Juntas de Freguesia têm

condições para apoiar e para ajudar nestas situações e juntamos naturalmente a nossa

voz, e aqui penso que de todo o executivo, àquilo que são as preocupações e nós

próprios temos feito sentir, que temos um território envelhecido, nalgumas zonas, em

particular, a Venteira, a Damaia e a Venda Nova, onde estas questões do arrendamento,

se calhar no início não tiveram uma expressão tão significativa, logo no imediato, mas,

naturalmente, fruto também da pressão imobiliária desta área metropolitana norte que

se vive neste momento, estas questões acabam agora por se fazer sentir com maior

expressão também nos arrendatários do parque privado. -----------------------------------

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E naturalmente, estamos empenhados em poder, enquanto município contribuir

positivamente para, e hoje à tarde também houve uma reunião na área metropolitana e

estamos naturalmente, empenhados em poder contribuir com a nossa realidade

territorial, positivamente para todo este processo, como o que tentamos e fizemos, eu

acho que conseguimos fazer nalgumas áreas, mesmo antes deste pacote de medidas na

área da habitação irem a conselho de ministros. ---------------------------------------------

Relativamente, às questões colocadas pela Dona Maria Deolinda Cruz, relativamente, à

habitação, pelo que percebi na sua intervenção tem a ver com as habitações do IHRU e

com o aumento também que houve em 2014 ao que me recordo foi o momento do

aumento das rendas, foi quando mudou o regime de arrendamento social. ----------------

Nós temos também, nós próprios Câmara e sei que a Dona Maria Deolinda sabe isso, é

uma pessoa muito conhecedora da Cidade, também fizemos atualizações e a última que

fizemos foi em 2007, relativamente ao arrendamento. --------------------------------------

Mas, temos aqui uma particularidade e por isso, se calhar como Presidente de Câmara

nada me choca que os fogos que são propriedade do IHRU passem para a gestão

municipal. Nós estando de proximidade, ainda esta semana tivemos oportunidade de em

executivo ser aprovada uma proposta de intervenção relativamente às pessoas que têm

mais dificuldades nos pagamentos dos valores das rendas. Nós estando de proximidade,

temos a particularidade, de pelo menos conhecer melhor cada uma das situações e

poder acompanhar de forma diferente também estas situações. ---------------------------

Relativamente, ao arrendamento do parque público, não tenho sinceramente nota que

vá existir alterações a curto prazo. Desconheço e não as vi vertidas neste pacote da

habitação. --------------------------------------------------------------------------------------

Nós, amanhã mesmo, às dez e meia temos cá a senhora Presidente do IHRU, com quem

vamos ter também, novamente uma reunião, relacionada com estas questões da

habitação e naturalmente, a minha disponibilidade e da senhora Vereadora para vos

ouvir e para transportar para o IHRU aquilo que é o vosso sentir, é total, aliás, já o

tínhamos transmitido ao senhor Presidente de Junta, penso que era estas situações, que

o senhor Presidente de Junta, quando nos abordou se referia. E a nossa disponibilidade

relativamente ao facto, agora, o que é que nós não temos aqui é competência, que

temos relativamente aos fogos da Câmara, naturalmente, de poder atuar. ----------------

Obviamente que as rendas têm que ser pagas. Obviamente quando não são entregues

documentos, desde que não haja nenhuma situação social gravosa, passam para a

renda técnica. Naturalmente, que nós também temos regras, gerimos bens públicos e

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pautamos e temos uma gestão, que procuramos que seja de proximidade, junto do

parque habitacional municipal e tentamos naturalmente e fazemos, os técnicos fazem,

têm um empenhamento enorme nestas áreas, mas, seremos também portadores destas

vossas preocupações e naturalmente, disponíveis para transmitir ao IHRU, o que é que

nós não podemos fazer, peço desculpa, que me perdi, acordos de regularização de

dívida, por exemplo, com vocês, como podemos fazer com os nossos arrendatários,

porque temos autonomia administrativa e financeira para o fazer e somos os detentores

da propriedade. --------------------------------------------------------------------------------

E, acho que são, com a gestão de proximidade, independentemente de ganharmos

também um conjunto vasto de problemas, de desafios, não propriamente problemas.

Ganhamos também esta proximidade que nos permite naturalmente, dentro daquilo que

são as nossas competências e do estrito cumprimento da lei, uma atuação diferente e é

isso que no nosso entender e no meu entender em particular, enquanto Presidente de

Câmara, que é desejável e que espero sinceramente que venha a ser possível. E para já

era só. Muito obrigada senhor Presidente.” ------------------------------------------------

---------------------------------------------------------------------------------------------

Não havendo mais intervenções, o senhor Presidente da Assembleia encerrou o

período de intervenção do público. ------------------------------------------------------------

**************

VII – PERIODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA ------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia informou que neste período, com a duração de

1h, improrrogável, são abordados assuntos gerais e de interesse para a autarquia, tendo

sido distribuída, no início da Sessão e de acordo com a alínea a) do nº 2 do artigo 35º

do Regimento da AMA, aos Representantes de cada Grupo Municipal a relação contendo

o expediente. ----------------------------------------------------------------------------------

Informou ainda, que foi apresentado pelo Grupo Municipal da CDU, um Voto de Pesar

pelo falecimento João Manuel Rosa Vidigal e que o mesmo é objeto de apreciação e

votação, nos termos da alínea d) e e) do nº 2 do artigo 35 do Regimento da AMA, pelo

que concedeu a palavra ao representante para apresentar o Voto de Pesar. --------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pela senhora Cecília Neves (Apresentação Voto de Pesar): --------------------------------

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“Boa noite, senhor Presidente da Assembleia, senhora Presidente da Câmara, senhores

Vereadores, senhores Deputados Municipais, estimado público.” --------------------------

De seguida, procedeu à leitura do voto de pesar, nos termos do documento que se

encontra anexo à presente ata, dela fazendo parte integrante. -----------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------

Não se tendo registado intervenções por parte dos membros da Assembleia Municipal, o

senhor Presidente da Assembleia colocou a votação o Voto de Pesar, o qual foi

aprovado por unanimidade dos 37 membros presentes.-------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor Presidente da Assembleia: ---------------------------------------------------

“Eu queria endereçar em nome da Assembleia, um abraço ao Miguel Vidigal, estamos a

falar de seu pai e penso que terei a expressar o sentimento de toda a Assembleia, ao

fazê-lo antes de fazermos um minuto de silêncio em memória do seu pai.” ---------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Seguidamente, o senhor Presidente da Assembleia enviou um abraço sentido à amiga

e colega Otília Rodrigues, que não se encontrava presente na Assembleia, por ter

falecido o seu irmão e apresentou as condolências. ----------------------------------------

De seguida, procedeu à abertura de inscrições para o presente Período e intervieram os

seguintes membros, nos termos que se enuncia: -------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor João Paulo Castanheira: ------------------------------------------------------

“Muito obrigado senhor Presidente da Assembleia, senhora Presidente da Câmara,

senhores Vereadores, caros colegas, estimado público. -------------------------------------

Senhora Presidente de Câmara uma pergunta sobre um assunto que acredito que seja

desagradável, mas, vou-lhe falar sobre um «elefante branco» que é simultaneamente

um elefante no meio da sala, que toda a gente vê, mas, parece que ninguém quer ver e

tem a ver com a famigerada pista de ski. ----------------------------------------------------

Gastaram-se ali, recursos públicos, oferecidos por um urbanizador, mas, poderia ter

oferecido uma coisa mais útil, diria eu! Ao mesmo tempo que se secava como ainda hoje

se seca o movimento associativo da Cidade e aquilo está ali há uns anos creio eu,

fechado, ao abandono, creio que ainda está. Pelo menos, passei lá recentemente e

estava. E, a pergunta é simples e indo diretamente ao assunto, qual é a ideia em relação

à pista de ski? Ou seja, pelo menos a componente de skate, que era uma componente

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que me parecia que era usada, útil, que faria sentido recuperar, pelo menos isso, o que

é que se vai fazer? E, em relação à rampa de lançamento, qual é que é o futuro daquilo?

Porque, ainda por cima, aquilo foi ali posto, pendurado em cima da IC19 para ser muito

visível, e portanto, hoje em dia ainda mais ridículo ter ali aquilo, fechado há anos, sem

préstimo, e portanto, a pergunta é, o que é que vai acontecer àquilo? O que é que se vai

fazer daquilo? Obrigado.” ----------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor Francisco Santos: --------------------------------------------------------------

“Boa noite, senhor Presidente, caros colegas Deputados, senhora Presidente da Câmara,

senhores Vereadores, estimado público. -----------------------------------------------------

Senhor Presidente são três questões muito rápidas. Primeiro Palácio Condes da Lousã.

Todos nós sabemos que está previsto em orçamento para este ano, a começar, julgo

que há uma pequena verba ou pelo menos foi-nos dito na reunião que nós tivemos, que

se ia começar a pensar nos Condes da Lousã. No entanto existem efetivamente,

questões de segurança, porque mesmo naquela zona que está entaipada há crianças que

por lá brincam, há tijolos soltos, portanto, pode acontecer um acidente. ------------------

Segunda questão, ATL Moinhos da Funcheira, consta que será entregue a uma IPSS, um

ATL que é da Junta, foi construído pela Junta, tem sido, pelo menos é a informação que

eu tenho, e portanto, que estava a funcionar bem, e, é só perceber o que é que há de

verdade nestes rumores, de que deixará de ter a gestão da Junta e irá para uma IPSS. -

Terceira nota, Diogo Baldaia é eventualmente um nome que, não diz nada à maior parte

das pessoas que estão aqui dentro da sala. Mas, Diogo Baldaia é um cineasta, formado

aqui na Amadora, que recentemente recebeu um prémio no Festival de Vienna Shorts

Festival, com uma curta-metragem. Portanto, dar uma nota de felicitação, porque uma

pessoa formada, um jovem formado aqui na Amadora, conseguiu um prémio num

festival internacional de grande gabarito. Muito obrigado.” ---------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor Hélder Capelo: ------------------------------------------------------------------

“Boa noite senhor Presidente da Assembleia, senhora Presidente da Câmara, senhoras e

senhores Vereadores, senhoras e senhores Deputados e estimado público presente. ----

Senhora Presidente, o PAN quer hoje colocar-lhe algumas questões sobre as

responsabilidades do Município para com os animais que tem à sua guarda. --------------

Quer começar por abordar o protocolo com a Associação Animais de Rua, para a

realização de programas CED - captura, esterilização e devolução, isto é, para a criação

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de colónias de gatos assilvestrados. Este protocolo foi mencionado pela senhora

Presidente na última reunião da Assembleia Municipal e esta surgiu por nossa iniciativa

em Dezembro passado, após recebermos inúmeras queixas de munícipes neste sentido.-

Nós lamentamos que a Câmara queira remeter para os munícipes uma responsabilidade

que deve ser sua. A Câmara quer que os gatos sejam registados com «microchip» em

nome desta associação. Em princípio em nome dos próprios munícipes. -------------------

Isto pode levar, a que estes sejam responsabilizados civil ou até penalmente pelos

eventuais danos que estes venham a provocar. Mesmo que isto fosse legal,

consideramos eticamente errado, porque estes animais vivem livremente e estão à

responsabilidade do Município. ----------------------------------------------------------------

Nós sabemos que os munícipes voluntários estão disponíveis para assumir a

responsabilidade da gestão das suas colónias de gatos mas, para tal é condição

essencial que a identidade a constar no chip, de cada animal, seja a da Câmara

Municipal da Amadora, a exemplo, do que já é assumido por outras Câmaras, como

Sintra, Vila Franca de Xira ou Lisboa. --------------------------------------------------------

Está a senhora Presidente em condições de nos dizer, que este impasse será resolvido

brevemente e o Protocolo assinado? ---------------------------------------------------------

Em relação ao CROAMA, agora que estamos a alguns meses da efetiva entrada em vigor

da Lei 27/2016, proíbe o abate de animais nos centros de recolha oficial por motivos de

sobrepopulação. -------------------------------------------------------------------------------

Senhora Presidente, temos o CROAMA preparado para cumprir a lei? Terá o CROAMA as

condições para ser um centro de bem-estar animal como os munícipes exigem? ---------

Sabemos que as instalações não são suficientes para o aumento expectável do número

de animais a acolher. Portanto, em que estado está o projeto de ampliação e

melhoração das instalações? Se a saúde financeira da Câmara está bem e recomenda-

se, tem de existir vontade política para investir nesta área! --------------------------------

Senhora Presidente, a Amadora foi pioneira ao criar o primeiro centro de recolha oficial

de animais! O PAN quer que a Amadora volte a ser pioneira nas políticas de bem-estar

animal. Obrigado.” ----------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor Ricardo Gouveia: ---------------------------------------------------------------

“Senhor Presidente, senhora Presidente, senhoras e senhores Vereadores, senhoras e

senhores Deputados municipais, caros munícipes. ------------------------------------------

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Senhora Presidente gostaria que pudéssemos aqui trocar algumas impressões sobre um

assunto que nos é tão caro, como a si. Trata-se da videovigilância na nossa cidade.

Acontece que no passado mês de Maio, o país foi inundado por notícias, em todos os

meios de comunicação, e mais alguns, que eu me tenha apercebido, pelo menos a TVI,

Renascença, TSF, SIC, Notícias ao Minuto, Sábado, Correio da Manhã, dando conta dos

balanços feitos perla PSP da Amadora e pela senhora Presidente acerca da instalação da

videovigilância na Amadora. -------------------------------------------------------------------

A senhora Presidente sabe, como sabem todos e todas os presentes, da oposição de

princípio que o Bloco sempre fez e continuará a fazer a esta medida, e a potenciais

alargamentos que estão, dão conta as notícias, em ponderação. --------------------------

Ora aquilo que nos traz aqui não é propriamente um esgrimir de posições políticas,

ambas são conhecidas. É que as peças nos órgãos de comunicação social não são

propriamente sobre a opinião, sobre a sua opinião, nem sobre a opinião do Comissário

Resende da Silva. As peças são sobre os balanços que fazem a partir de dados

estatísticos. Dizem-nos a criminalidade desceu 20%, e a criminalidade violenta desceu

23% na Amadora, com a introdução da videovigilância ou desde a introdução da

videovigilância. ---------------------------------------------------------------------------------

Ora, saímos do domínio das opiniões, entramos no domínio da fundamentação técnica

de opiniões. E eu fiz alguma pesquisa e posso dizer-lhe, que consultei o Relatório anual

de Segurança Interna do Ministério da Administração Interna, não existem dados por

Concelho, apenas por Distrito. Posso também dizer, que fiz uma pesquisa no site da PSP,

pela palavra videovigilância, e tudo o que aparece é um relatório sobre segurança

privada. Fiz também no mesmo site uma pesquisa com a palavra Amadora e nada sobre

videovigilância. No próprio site da Secretária Geral do Ministério da Administração

Interna a mesma coisa e o mesmo resultado ou falta dele. --------------------------------

Saímos do domínio das opiniões e entramos no domínio da fundamentação técnica,

julgamos nós, ao ver as notícias, mas não! Saímos do domínio da opinião, para o

domínio do nível de honestidade intelectual, que devemos ter quando falamos uns com

os outros, no debate político e para a comunicação social. ----------------------------------

Não se pode sustentar posições políticas usando como argumento documentos de

natureza técnica e estatística que não existem, ou, que não se possui, ainda que possam

existir, não os conhecemos. ------------------------------------------------------------------

Porventura será engano genuíno, não será intencional. Acontece. Talvez a senhora

Presidente esperasse que brevemente lhe fossem fornecidos esses documentos, e que

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dessem cobertura às declarações, e é para isso também que servem as nossas Sessões

e é sempre possível uma pessoa admitir, que inadvertidamente, difundiu dados que não

pode confirmar. -------------------------------------------------------------------------------

Volto a frisar que esta intervenção não é sobre a alegada eficácia ou não da

videovigilância, nem tão pouco sobre a nossa posição de princípio acerca da devassa ou

não da vida e imagem das pessoas. Esta intervenção é sobre, como é que se faz, como

devemos ou não devemos fazer discussão política e sobre a seriedade e respeito, que

nos devemos quando falamos dos assuntos da nossa Cidade. Obrigado.” -----------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pela senhora Amélia Mestre: ----------------------------------------------------------------

“Boa noite, senhor Presidente desta Assembleia, boa noite, senhora Presidente da

Câmara, senhores Deputados, senhores Vereadores e público aqui presente. ------------

Venho aqui colocar algumas questões sobre um assunto que me é pessoalmente caro,

porque sou frequentadora do espaço, a senhora Presidente já deve calcular, venho

perguntar, sobre o Centro Comercial Babilónia. ---------------------------------------------

Na sequência da atividade do CDS e das preocupações que temos com a Amadora e com

a Venteira, há cerca de dois meses tivemos um incêndio nas caves do Babilónia,

segundo os Bombeiros da Amadora, o fogo começou na zona do estacionamento, num

armazém ilegal de hotelaria, que depressa passou para outro armazém ilegal de

telemóveis. A origem do incêndio de acordo com notícias do Diário de Noticias, com 98%

de certeza, numa fritadeira elétrica, que terá ficado ligada. --------------------------------

Depois destes acontecimentos e da atuação de várias entidades e da sua evolução,

queremos saber agora senhora Presidente, o que se passa realmente nas caves do

Babilónia? Entre cozinhas industriais, armazéns de telemóveis, artigos desportivos, ferro

velho e papelão, habitações e quartos clandestinos, para atividades clandestinas, chega-

nos todo o tipo de informação e até imagens e filmagens do que lá se passa ou se

passava. ---------------------------------------------------------------------------------------

Gostaríamos que nos tranquilizasse, e que nos esclarecesse sobre esta situação.

Pergunto-lhe, ainda, depois das inspeções da ANPC ao espaço do complexo do Babilónia

onde ocorreu o incêndio, quais são agora as perspetivas? E o que é que se irá passar a

seguir? Muito obrigada.” ----------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------

Não havendo mais intervenções, o senhor Presidente da Assembleia deu a palavra à

senhora Presidente da Câmara para as respostas tidas por convenientes. -------------

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Pela senhora Presidente da Câmara: -------------------------------------------------------

“Muito obrigado senhor Presidente. Começando pelas questões colocadas pelo senhor

Deputado João Paulo Castanheira relativamente ao ski skate Parque. ----------------------

Nós neste momento dividimos o parque em dois. Já percebemos que quem gere o ski,

não quer gerir o skate e vice-versa. E por isso, estamos a trabalhar em manter o skate,

isso para nós era importante, o senhor Deputado sabe, que quer aqui na zona da

Reboleira, mas particularmente em Alfragide, temos uma comunidade de skateres que

não é muito expressiva, ronda os 70, mas, é um espaço, sendo um espaço fechado tem

outras potencialidades, que as pistas, acho que há uma, salvo erro, no Concelho de

Cascais, mas tem outra potencialidade, e esse investimento sim, foi feito pela Câmara

nos últimos 4 anos, relativamente à questão do pavilhão, e por isso, essa é uma das

possibilidades que temos em cima da mesa. -------------------------------------------------

Ter dois parceiros distintos para a gestão do parque, mas, com, e é possível fazê-lo,

penso que o senhor Deputado conhece o espaço, naquela zona do ringue que já está,

onde está aquela estrutura, é possível fazer aí a divisão, porque ela já existe é uma

passagem estreita, até, não é muito larga, e é uma das possibilidades que estamos a

trabalhar neste momento. ---------------------------------------------------------------------

Não lhe consigo dizer ao dia de hoje, se vai ser uma missão cumprida com sucesso ou

não. Estão a ocorrer reuniões ainda esta semana, recebemos um novo contacto,

recebemos uma proposta da colocação de um equipamento naquela zona, com o qual

não concordamos, também vou ser já muito clara, que é para depois se houver diz que

disse, já está clarificado que não a aceitamos e não concordamos, e estamos a

conversar no sentido de tentar que o ski se mantenha, enquanto ski, até porque o meio

mecânico está lá, e de facto aquela zona inclinada não é para se ver do IC19 é porque

realmente é uma pista de ski. -----------------------------------------------------------------

E o meio mecânico está lá e por isso, tentar com uma entidade com quem temos

conversado. Esse é o caminho, que nós desejaríamos fazer e que eu particularmente

desejaria fazer. Confesso-lhe, que o ski, menos o skate, gostava que a Cidade

mantivesse aquela zona de skate, até porque temos um clube na Cidade, não quer dizer

que seja com esse clube, estamos disponíveis, estamos a trabalhar, mas gostava, e acho

que era importante para a Cidade manter, até por ser um espaço fechado e diz e bem, o

investimento está feito relativamente àquela estrutura, e acho que devíamos tentar

encontrar aqui parceiros e todas as soluções que nos permitissem manter a zona do

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skate. E por isso, estamos empenhados em encontrar uma solução, estas coisas às

vezes são mais simples do que parecem, encontrar parceiros que também tenham

condições para assumir o espaço, e para, porque também não nos interessa ter

novamente parceiros e depois o espaço está sempre fechado. ------------------------------

Ele não precisa de estar sempre aberto, isso também acho que não faz sentido, estar

das 9 da manhã às 20 da noite todos os dias da semana, mas, naturalmente tem que

abrir durante a semana e tem que abrir ao fim-de-semana, e por isso, temos que

encontrar uma parceria que nos garanta o «know-how» suficiente e as condições para

que seja possível. -----------------------------------------------------------------------------

E é isso que estamos a fazer, eu não lhe consigo dizer hoje, se é possível a seguir ao

verão esta situação estar ultrapassada, se é possível no final do ano esta situação estar

ultrapassada, há propostas como lhe disse, que nos foram feitas ainda esta semana, que

não foram validadas pela Câmara relativamente à colocação de equipamentos e é uma

questão na qual estamos a trabalhar. --------------------------------------------------------

Senhor Deputado Francisco Santos, relativamente à Quinta do Condes da Lousã. Quinta

do Condes da Lousã é um compromisso de mandato, não está aqui o Deputado

Francisco, passam a mensagem, muito bem. O que está e o senhor Deputado referiu, o

que está dotado com verba disponível em 2018, é o projeto da Quinta dos Condes da

Lousã, que vamos começar, o objetivo era começar a trabalhar este ano. -----------------

Temos ainda muita reflexão interna para fazer e muita pedra para partir, como se

costuma dizer, relativamente ao futuro daquele espaço, de qualquer das formas há uma

questão, que eu penso que o senhor Deputado já tinha alertado, acho que foi na

Comissão, não sei se foi na Comissão se foi, foi o senhor Vereador na Sessão de

Câmara, foi o senhor Vereador, peço desculpa. Que tem a ver com, aquela zona toda

envolvente do que está ali ainda da Quinta do Palácio dos Condes da Lousã, e que nós

vamos intervir dentro de dias, havia algum material que precisávamos específico,

relativamente à vedação da zona e que vamos naturalmente, e é nossa obrigação fazê-

lo, garantir, até porque começaram as férias escolares e sabemos que aquele espaço

tem uma apetência acrescida. E por isso, iremos fazer a intervenção tão rapidamente

quanto possível, espero sinceramente e acredito que seja durante a próxima semana. --

Depois, relativamente à EB1/JI dos Moinhos da Funcheira, eu não sei se está aqui o

senhor Presidente da Junta, não, acho que não, mas, clarificar que, não é de facto um

ATL propriedade da Junta de Freguesia, é o Programa Aprender & Brincar, que funciona

em todas as escolas do 1.º ciclo e do pré-escolar do Concelho, e o que a Autarquia tem

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feito ao longo dos anos, aliás, fê-lo com os seus próprios espaços que tinha de ATL, e

bem, é ir passando a gestão desses equipamentos para IPSS, é mais benéfico para as

famílias. As IPSS podem no âmbito agora do PROCOOP, mas podem-no fazer,

candidatura e ter naturalmente os acordos para a gestão de ATL em espaço escolar, isso

existe, e há um conjunto de IPSS na Cidade que já o tem, e por isso, isto vem num

trabalho que temos feito, e temos conversado com as Juntas de Freguesia, no sentido

de, que a gestão possa passar como tem sido feito noutros espaços e acontecerá, estou

certa, como tem também acontecido noutros momentos, com toda a tranquilidade, e dia

1, agora terminará o ano letivo, para a Câmara e para o nossos estabelecimentos

educativos, 1.º ciclo e pré-escolar o ano letivo ainda não terminou. Vai iniciar-se no dia

1 de Setembro, estaremos naturalmente, como temos estado, em condições de dar

todas as respostas, quer ao nível da alimentação, quer ao nível da guarda das crianças

que é necessário dar em espaço de escola pública. -----------------------------------------

Bom relativamente às questões colocadas pelo senhor Hélder Capelo, vou começar pelo

aquilo que é mais simples, e que tem a ver com a questão das obras. --------------------

Nós tivemos oportunidade de reunir com o PAN é um facto, e o que estamos a trabalhar

neste momento é no estudo prévio, que está a ser feito internamente, para podermos

depois fazer projeto e lançar a obra. E contamos ainda, e espero que sim, não parece

que seja, não é seguramente e não é mesmo, uma obra de grande complexidade, ainda

este ano no final do ano, tal como tínhamos previsto, podermos estar a iniciar a obra,

para aumentar a capacidade do CROAMA. ----------------------------------------------------

De qualquer das formas, dizer-lhes duas coisas, no âmbito da nova legislação e fruto do

primeiro protocolo que estabelecemos com a Liga Portuguesa dos Animais, o CED/RED e

um conjunto de outras intervenções, que são necessárias fazer, não estão prejudicadas

pelo facto, do CROAMA ter a capacidade que tem, também não tenhamos ilusões e não

vai nem triplicar, nem quadruplicar a capacidade, vai ter obras de beneficiação e de

melhoria e vai conseguir aumentar um pouco a capacidade que tem neste momento, e

surpreendeu-me com um conjunto de questões relativamente aos animais de rua. -------

Nós estamos a analisar o protocolo, falou-me aqui de questões que nem eu, nem o

senhor Vereador desconhecemos, e por isso, fico aqui um bocadinho baralhada e já a

pôr em causa se faz sentido este protocolo, senhor Deputado. -----------------------------

Relativamente às questões colocadas pela senhora Deputada Amélia Mestre,

relativamente ao Centro Comercial Babilónia, tentar fazer aqui um ponto de situação de

todo este processo. ----------------------------------------------------------------------------

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De facto, é público que houve um incêndio na zona, no piso menos um, menos dois,

nunca sei, menos dois, menos três, do Babilónia. A partir daí começaram a diligenciar-

se, por parte do Município e das forças aqui do Município, Bombeiros, Proteção Civil,

Polícia Municipal, um conjunto de diligências com vista à correção de todas as situações

existentes no piso menos um e no piso menos dois. -----------------------------------------

Porque de facto, o cenário com o que nos deparámos era perfeitamente assustador.

Cerca de 40 arrecadações, aliás, foi numa dessas arrecadações ilegais, construída num

lugar de parque de estacionamento que começa o incêndio, bem como, e por isso essas

completamente ilegais, e pelo caminho também percebendo que, mesmo arrecadações

legais estavam arrendadas a pessoas que recolhendo lixo na rua, sucata, e muita

sucata, faziam daqueles espaços lugar de guarda dessa mesma sucata, o que

naturalmente transformava tudo aquilo num grande problema. ---------------------------

Primeira questão com que nos defrontamos, que se ultrapassou naturalmente, é que os

Municípios deixaram de ter competência para legalizar os espaços de estacionamento

dos Centros Comerciais, e por isso mesmo, também perderam a competência para os

encerrar, coisa que nós nas primeiras 72 horas, nos primeiros 5 dias estávamos

absolutamente convencidos, como se costuma dizer, tínhamos a faca e o queijo na

mão.- -------------------------------------------------------------------------------------------

Não tendo nessa área, tínhamos na área urbanística e foi a primeira coisa que fizemos.

Tentamos, em tempo que considero e que na altura parecia quase muito difícil, que não

há impossíveis, mas, difícil de se conseguir perceber quem era o proprietário das

garagens. O proprietário das garagens não é o mesmo do proprietário das frações, das

lojas, desculpem! As lojas são cerca de 211 lojas e são 80 e poucos proprietários e

rapidamente se conseguiu com as Conservatórias diligenciar todo este processo, e o

Departamento Urbanístico foi para o terreno fazer o levantamento do que estava lá, do

que estava aprovado em Câmara e de imediato exercemos aquela que era a nossa

competência. Editais em todos os sítios, notificação ao proprietário, para que

imediatamente todos esses espaços fossem retirados e isso de facto aconteceu. E todos,

agora não digo se forem lá, porque não podem lá ir, porque neste momento está

fechado, mas se tivessem ido lá, antes do fecho com a Autoridade Nacional, todas as

situações relativamente ao piso menos um e menos dois, estão repostas e não há

nenhuma arrecadação em situação irregular, ou seja, não há nenhuma arrecadação lá,

que não devia lá estar, porque não estava prevista em termos de projeto. ----------------

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Paralelamente, enquanto tudo isto acontecia, e foi nos mesmos momentos,

naturalmente, preocupações com alguns espaços comerciais de maior dimensão que

estão ali, que se conseguiu encontrar soluções numa perspetiva sempre de que iriamos

terminar num processo de encerramento do piso menos um e menos dois, e por isso,

esse trabalho foi sendo feito, foi possível encontrar alternativa, acertar horas de cargas e

descargas, na recolha do papelão de alguns daqueles espaços comerciais. E partimos

para o processo em simultâneo, para que; foi por isso, o proprietário das garagens,

assim que saíram os espaços de arrecadação ilegal, começou logo a fazer um conjunto

de intervenções relativamente às questões da segurança, mas de facto, não as

conseguiu ainda acabar, ao que sei, e por isso, o que é que foi preciso aqui? Foi

acontecer o tempo para que a Autoridade Nacional de Proteção Civil, que é quem tem a

competência, pudesse, pondo o Município os meios à disposição, foi isso que fez, salvo

erro, dia 9 ou dia 10 de Junho, 11 de Junho logo de manhã, e por isso, foi preciso, e

bem, serralharia, carregadores, Polícia, Bombeiros, Proteção Civil, Polícia Municipal, os

meios da Câmara. E no dia 9, dia 11, segunda-feira, às 9 da manhã, EDP, SIMAS,

empresa de elevadores, porque é preciso trancar os elevadores que vêm das 4 torres,

para não irem aos pisos de estacionamento e ficarem só naquelas zonas, começou-se o

processo de encerramento, com a Autoridade Nacional da Proteção Civil, naturalmente,

que é quem tem a competência para o fazer e que esteve cá sempre presente,

naturalmente, são eles que fazem as selagens e o fecho do espaço, para se fazer o

encerramento do piso menos um e menos dois, dado que, se as questões urbanísticas

estão todas elas supridas neste momento, mas não estão naturalmente, as questões de

segurança que nos preocupam a todos. ------------------------------------------------------

E foi isso que foi feito! E por isso, neste momento o piso menos um e menos dois do

Babilónia, as zonas de estacionamento do Babilónia estão encerradas. Foi necessário

ainda nesses dias, a início acreditávamos que se conseguiria em 2 ou 3 dias, acabou por

se conseguir só na quinta, o fecho foi só na quinta, porque havia muita coisa para

retirar, tivemos que reforçar com carregadores. Porque depois também havia

arrecadações que sendo legais, não se conseguia contactar os proprietários ou

arrendatários, porque tínhamos as duas situações, e foi necessário naturalmente, de

acordo com aquilo que a lei determina, arrombar e retirar, e colocar à guarda tudo o que

estava nessas arrecadações. -----------------------------------------------------------------

Por isso, os pisos de estacionamento estão neste momento encerrados, e estamos neste

momento a trabalhar já, relativamente à outra zona. Temos conversado com os

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administradores das lojas, que conhecem bem as intenções da Câmara e que conhecem

muito bem este processo, e estamos a fazer um processo exatamente semelhante ao

piso menos um e menos dois. Preparar-nos para intervir naquilo que é competência da

Câmara, relativamente às questões urbanísticas. Felizmente, felizmente, porque eu acho

que era uma preocupação enorme para todos nós, há situações urbanísticas que

necessitam de ser corrigidas face ao projeto, mas, não de forma tão gravosa como nós

suponhamos, se calhar quem vai ali, nós que nos habituamos de miúdos a ir ali ao

Babilónia, há situações que tem que ser repostas, mas felizmente não, pelo menos com

a dimensão que eu confesso-lhes que eu própria, enquanto Presidente de Câmara temia.

E não, felizmente não, embora haja situações para serem repostas, e esse levantamento

todo que está a ser feito, de todo o espaço, para procedermos a um mecanismo

semelhante. ------------------------------------------------------------------------------------

Se entretanto, e sei que o estão a fazer, os proprietários das lojas e os administradores

da parte comercial tiverem as situações também todas; a questão da segurança

relativamente à zona comercial, felizmente, é bem diferente do que era nas garagens e

há um conjunto de requisitos e de situações que já estavam a resolver e que já estão a

resolver até há algum tempo. Por isso, o caminho que faremos será um caminho

semelhante, atuar naquilo que é a nossa competência imediata e socorrer-nos da

Autoridade Nacional de Proteção Civil, para que exerça também a sua competência, que

não foi fácil, não foi fácil, não é que não quisessem fazer! É porque não é hábito,

encerrarem também este tipo de espaços e por isso, isto depois também, calhou tudo na

mesma altura, na altura que voltou a haver alterações na Autoridade Nacional de

Proteção Civil, por certo estarão recordados, e nós já íamos ficando um bocadinho

impacientes, o namoro era diário e permanente com a Autoridade Nacional, mas, as

coisas lá se encaminharam e de facto, no dia 11 foram fechadas e seladas o piso do

estacionamento.--------------------------------------------------------------------------------

E continuaremos naturalmente este trabalho. Acho que a fase mais difícil será a última,

que não acredito que antes do 1.º semestre do próximo ano nós consigamos, e temos

que perceber ainda como, e que tem a ver com as torres, que é mais difícil até, a nossa

capacidade sobre o ponto de vista legal de intervenção. Estamos a estudar, estamos

empenhados, acho que às vezes há fatalidades que se tornam oportunidades. E eu quero

acreditar sinceramente que esta foi uma delas, e por isso, estamos naturalmente,

empenhados em encontrar aqui um caminho relativamente ao Babilónia. -----------------

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Senhor Deputado Ricardo Gouveia, primeiro permita-lhe que lhe diga, com todo o

respeito que ainda lhe tenho, que não lhe admito que me acuse de desonestidade

intelectual, até porque se quisermos falar de desonestidade intelectual, eu nunca o quis

fazer ao longo dos anos que estou de Autarca, relativamente ao Bloco de Esquerda, e

relativamente a si desde que está de Deputado, muito teríamos que conversar

relativamente aos bairros sociais, aos bairros do Concelho da Amadora e relativamente

às questões da política de habitação. E por isso, senhor Deputado acho profundamente,

acho que em política não pode valer tudo, nós podemos não ser todos do mesmo

partido, podemos não gostar todos uns dos outros, mas há uma linha de respeito, que

eu acho que não é bonito e que não é simpático, e que não prestigia nem a Assembleia,

nem as nossas funções, nem as suas enquanto Deputado, nem as minhas enquanto

Presidente de Câmara. ------------------------------------------------------------------------

Dizer-lhe duas ou três notas relativamente a este processo, os dados que são públicos

foi os dados que eu tive acesso numa reunião com o Comando Metropolitano e que por

solicitação da senhora Vereadora do Bloco de Esquerda já foram pedidos para serem

remetidos à Câmara. Que também já os solicitou em Câmara. -----------------------------

Houve uma reunião no Comando Metropolitano como é normal e como é natural entre as

Autarquias e a PSP, até porque estamos a tratar do processo de renovação da

videovigilância e da extensão da videovigilância, naturalmente, e para que não fiquem

dúvidas, não é a Câmara que vai determinar os locais, mas neste momento, ao contrário

do que o senhor Deputado diz e me acusa de desonestidade intelectual, há um

levantamento claro, relativamente à Cidade, há um levantamento claro das zonas onde

a pequena criminalidade aumentou, nomeadamente numa das freguesias que tem muita

pouca cobertura ou nenhuma de câmaras de videovigilância. Há 6, 7 situações de

câmaras que precisam de ser puxadas mais para a esquerda ou mais para a direita, e

naturalmente a Câmara, volto a dize-lo para que não fiquem dúvidas está, e aliás, o

senhor Deputado saberá por certo, porque está inscrito nos Instrumentos de Gestão da

Câmara, continuará a fazer este investimento. ----------------------------------------------

Por isso, estamos neste momento a tratar, a autorização que temos é por 2 anos,

termina em Maio de 2019, agora o parecer da Comissão Nacional de Proteção de Dados

já não é vinculativo, é o MAI que vai fazer o pedido das câmaras de videovigilância, e

por isso, a convicção que tinha quando começamos este processo é exatamente a

mesma que tenho hoje. Tivesse ou não a criminalidade descido, ainda bem que desceu,

mas tivesse a criminalidade subido ou baixado, se a PSP entende que é um instrumento

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importante, um instrumento de trabalho importante para garantir a segurança na Cidade

da Amadora, a Câmara estará naturalmente disponível e afirmou-o sempre e tem o

inscrito nas Grandes Opções do Plano, para continuar a fazer este investimento que é, e

entendemos que é importante para a Cidade. -----------------------------------------------

De qualquer das formas marcaremos a curto prazo, também uma Comissão do Conselho

Municipal de Segurança, onde ao que me recordo, acho que o partido que V. Exa.

representa também faz parte, não tenho agora presente, estava a tentar lembrar, mas,

sinceramente não consigo. E naturalmente, estará também a PSP, e o senhor Deputado

terá oportunidade, ou alguém por si, de frontalmente acusar a Policia de Segurança

Pública de desonestidade intelectual. Muito obrigada, senhor Presidente.” -----------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor João Vieira:----------------------------------------------------------------------

“Boa noite, senhor Presidente, senhora Presidente de Câmara, senhores Vereadores,

caros colegas Deputados, digníssimo público. -----------------------------------------------

Vou começar por felicitar a senhora Presidente de Câmara pela contenção que teve na

resposta ao senhor Deputado do Bloco de Esquerda, porque de facto, aquilo que o

senhor Deputado do Bloco de Esquerda aqui veio fazer, merecia se calhar, enfim uma

resposta um pouco mais contundente, mas a senhora Presidente já nos habituou, enfim,

a este, enfim, esta brandura, e efetivamente fica-lhe bem, sem dúvida alguma e eu

felicito-a por isso. -----------------------------------------------------------------------------

E gostaria só, ao senhor Deputado do Bloco de Esquerda, dizer-lhe o seguinte. A

memória já me vai falhando, mas creio que quando, há uns tempos atrás dizia,

criminalidade aumentou na Amadora, aconteceu isto na Amadora, a Amadora é um

espaço, uma terra de violência, um faroeste. Não sei, se o senhor tinha voz ativa, fazer

coro, digamos, nas críticas ao estado que se vivia na Amadora, ou se tinha um silêncio

cúmplice em relação também, aquilo que eram as estatísticas que vinham a lume na

comunicação social. ----------------------------------------------------------------------------

O que é certo, é que, nessa altura, penso eu, das duas, uma ou se calava e aplaudia a

situação, ou de algum modo, enfim, fazia coro, enfim, e chamava atenção para a

situação. ---------------------------------------------------------------------------------------

E quando de facto, se tomam medidas que combatem de forma eficaz, de forma

eficiente, de forma que está à vista de todos, os índices de criminalidade, o Bloco de

Esquerda vem aqui e diz nos assim, como sabem por uma questão de principio nós

somos contra. Senhor Deputado, essa história de questões de princípio muitas das vezes

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é um argumento de quem não tem mais argumentos nenhuns. É um argumento

daqueles não têm fundamento, para rigorosamente mais nada! Os resultados estão à

vista. Faça-me um favor, seja honesto intelectualmente e dê os parabéns à Câmara

Municipal!” -------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor Miguel Vidigal (Pedido de Esclarecimento): ----------------------------------

“Muito boa noite senhor Presidente da Assembleia Municipal e demais membros da Mesa,

senhora Presidente e demais Executivo. ------------------------------------------------------

Queria naturalmente, fazer um pedido de esclarecimento ao senhor Deputado João

Vieira sobre esta intervenção, porque de facto, os dados que tenho, e não me querendo

meter na forma como é que são feitas as intervenções e as discussões sobre

desonestidade intelectual ou não, que não esse o motivo que me traz aqui. Mas, os

dados que nós, a CDU temos acesso, ainda antes da aplicação da videovigilância, é que

a criminalidade violenta tinha descido em cerca de 10%, ou seja antes de se iniciar o

processo de videovigilância, e, a criminalidade que tinha aumentado era a violência

doméstica, que como sabemos, por muitas câmaras que coloquemos não vai resolver,

não é?. ------------------------------------------------------------------------------------------

E portanto, quando o senhor Deputado mencionou aqui que a criminalidade na Amadora

estava a aumentar, mas, os dados que nós tínhamos anteriores ao início do processo da

videovigilância eram exatamente o contrário! É que ela estava a diminuir. E portanto,

queria perceber se tem dados diferentes, porque os dados que nós tínhamos eram

esses, não é, se tem dados diferentes, até para podermos ver, se de facto, há aqui

alguma coisa que terá falhado, no acesso a dados públicos que nós tivemos por parte,

aliás, que eram dados da PSP, estes aqui, que a criminalidade violenta tinha diminuído

cerca de 10% na Amadora. Não faziam a distinção, nem por freguesias, nem, enfim,

integrado também num espaço mais vasto, sabemos que os dados que a PSP põe a

público não são muito completos, mas, tínhamos esses dados e portanto, queríamos

saber realmente essa informação. ------------------------------------------------------------

Aliás, nós também já discutimos algumas vezes a videovigilância e também conhecem a

nossa posição sobre ela, mas, fazemo-lo com base em dados concretos que possuímos,

e portanto, se possui dados diferentes dos nossos, gostaríamos obviamente de os

conhecer. Muito obrigado.” -------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor João Vieira (Resposta ao Pedido de Esclarecimento):-------------------------

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“Senhor Deputado o esclarecimento é muito simples. As referências que vinham feitas

muitas das vezes na comunicação social, apontavam para crescimentos, eu disse,

desculpe lá, eu não sou gago, eu disse, as referências que vinham na comunicação

social. Aquelas mesmas, que algumas pessoas aqui nesta Assembleia, brandiam e

diziam, isto está mal! Isto vai de mal a pior! Não estou a falar de dados científicos, não

estou a falar de dados estatísticos, não estou a falar de nada. Estou-lhe a falar das

notícias que vinham na comunicação social e o senhor conhece-as tão bem quanto eu,

certo? E é só isso que estamos a falar, mais nada, mais nada! Está esclarecido? Ótimo!”

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor Hélder Capelo: ------------------------------------------------------------------

“Muito obrigado, senhor Presidente. Senhora Presidente, nós lamentamos, de facto, que

não tenha informação relativamente aquela questão dos microchips, mas, nós faremos

chegar essa informação à senhora Presidente e ao senhor Vereador. ----------------------

E dizer, que se de facto, os problemas CED não avançarem quem fica prejudicado, são

os animais. Obrigado.” ------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor Ricardo Gouveia: ---------------------------------------------------------------

“Senhor Presidente, senhora Presidente, senhoras e senhores Vereadores, senhoras e

senhores Deputados. --------------------------------------------------------------------------

Senhora Presidente, eu não fiz nenhum ataque pessoal e não o faria, não é, falei sobre a

seriedade que nos merecem os nossos mandatos, e isso é uma coisa que eu acho, que

se pode discutir numa Assembleia Municipal. ------------------------------------------------

Quem acusou quem, se as interpretações são flexíveis, porque eu não usei a expressão

desonestidade intelectual, isso é uma das vantagens de ter as coisas escritas, não usei,

mas se as interpretações são flexíveis, a senhora Presidente ao mesmo tempo que diz

que não incorre nesse erro, ou nessa falta de respeito, fá-lo de uma forma até

desagradável, porque não fundamenta. E sobre questões que não estão em discussão

neste momento. Mas, eu não levo a mal, acho que são coisas que faz parte e que

acontece no debate politico. -------------------------------------------------------------------

O Bloco entende que não se devem usar números que não são conhecidos, para suportar

as nossas opções politicas, que são ideológicas, que são políticas, como a senhora

Presidente referiu e é tudo isso que queria aqui transmitir.” -------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor Miguel Vidigal: ------------------------------------------------------------------

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“Mais uma vez, muito obrigado senhor Presidente da Assembleia Municipal, restantes

membros da Mesa, senhora Presidente e restante Executivo, colegas, eu há pouco

esqueci-me de vos saudar também no início da intervenção, que é uma falha

imperdoável, espero repor agora isso, excelentíssimo público. -----------------------------

Eu tenho aqui uma questão de fundo, mais de fundo para colocar, mas no entanto, acho

que a primeira coisa que deveríamos e que a CDU entendeu por aqui fazer é mencionar

que tivemos de facto, um conjunto de intervenções do público, são muito interessantes

e que nos dão, uma leitura muito importante sobre um conjunto de coisas que se

passam, quer aqui na Amadora, quer mais a nível mais nacional. --------------------------

Em relação e começava se calhar por uma mais nossa, não é, a questão, de facto,

daquele estacionamento ali no metro da Amadora Este. Eu inclusive moro ali perto,

como alguns de vocês sabem. Conheço bem, por regra, como tenho o metro à porta do

meu trabalho e o metro à porta de casa, prefiro não me meter no trânsito de Lisboa,

sempre que o possa evita. E portanto, utilizo muito aquele espaço, e de facto, é verdade

que há ali algumas situações, que acho que nos preocupam a todos. ----------------------

Já discutimos aqui antes, e portanto, acho que se tem que encontrar soluções,

nomeadamente, ao nível dos equipamentos de proteção, que eventualmente possam ser

colocados para minimizar algumas situações, especialmente até porque algumas delas

ainda pioram quando chove e temos os deslizamentos, alguns deslizamentos de lamas e

carradas de água, por ali fora, que tornam aquela zona, ainda mais difícil de transitar.

Portanto, registo com agrado, quer a preocupação da senhora Maria Madalena Pinto e

Canha que aqui veio trazer e também que de facto, estão a ser pensadas soluções para

aquele parque que é provisório, há não sei quantos anos, todos nós sabemos, que já

teve algumas melhorias em relação ao seu formato original, também nós sabemos, mas,

que ainda assim ainda pode receber mais e melhores. -------------------------------------

O segundo ponto, prende-se com uma questão que já tínhamos discutido aqui muitas

vezes e tem a ver com a questão da habitação e que hoje se dividiu em duas coisas,

uma no regime de arrendamento urbano, nós sabemos como ele surgiu, e para o que é

que servia. Enfim, independentemente de estarem a ser tomadas algumas medidas

avulsas no âmbito desta matéria, e são avulsas, aquilo que era essencial de uma vez por

todas, era, eu sugeria até revogar aqui o que chamaram do novo regime do

arrendamento urbano, porque só serve mesmo para este tipo de situações, para

expulsar inquilinos das suas casas, não serve para mais nada. Mas, se não o vamos

revogar ao menos que façamos uma revisão profunda das fórmulas, cálculos das rendas,

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quem é provável ou não ter acesso às rendas sociais. Aliás, a CDU e o PCP e os Verdes

têm apresentado propostas nesse sentido na Assembleia da República, e acho que

quando nós, Municípios, e eleitos e representantes também dos nossos munícipes,

também juntamos a nossa voz, a essa necessidade tendo em conta as situações

concretas como esta que aqui nos veio, que nos colocam, naturalmente que, juntamos,

damos mais peso a uma necessidade de uma revisão deste regime. ----------------------

E depois, há o âmbito da questão do bairro do Zambujal que é um problema

antiquíssimo, justamente, porque tem uma forma híbrida de gestão, híbrida entre aspas,

ou seja, parte do bairro é de responsabilidade Municipal, parte é do IHRU, andamos

nisto há anos, andamos nisto há anos, andamos nisto há anos, sem prejuízo daquilo que

nós entendemos daquilo que é uma responsabilidade do Estado, senhora Presidente, eu

sei que já estava a apontar toda contente, mas não! Lamento, não lhe vou dar esse

gosto. Entendemos que têm de ser encontradas aqui, pelo menos mecanismos que

permitam que as partes, duas entidades públicas que representam a diferentes níveis,

naturalmente, da Administração do Estado que possam entender-se na forma como

gerem estes processos para que depois não tenhamos situações como aquela que aqui

nos foi relatada. -------------------------------------------------------------------------------

Uma outra nota, esta é para o senhor Presidente da Assembleia Municipal, eu tenho a

impressão que este monitor está a morrer, ele tem vindo a tremelicar durante toda esta

nossa intervenção, e portanto, sugeria que se pensasse, se calhar, vai-se ter que

substituir este equipamento. -----------------------------------------------------------------

E mais uma nota, aqui para a senhora Presidente, tendo em conta que se tem vindo a

queixar e notoriamente do ar condicionado, que poderá ser apenas uma questão de

alergia ao próprio, ou pode ter haver também, com a manutenção deste espaço que já

há muito anos precisava, assim de uma cara nova, e que se calhar seria de pensar

nisso.- ------------------------------------------------------------------------------------------

Por fim, uma última matéria, esta com muito menos piada, infelizmente, que tem a ver

com a situação do refeitório da Câmara. A senhora Presidente já deveria calcular que

nós iriamos trazer esta questão aqui. --------------------------------------------------------

Como sabe existem queixas por parte dos trabalhadores relativamente, à qualidade e à

quantidade das refeições que são fornecidas. Foi apresentado um abaixo-assinado com

cerca de 300 assinaturas para exigir a redução do preço das refeições e esperemos nós,

por uma coincidência desgraçada, em resposta o Executivo aumentou o preço das

refeições para o máximo legal, que corresponde a um aumento de 30 cêntimos. E

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portanto, esperemos que tudo isto tenha sido uma coincidência naturalmente, se não

fosse, seria enfim, muito desagradável, mas iriamos recomendar naturalmente ao

Executivo Camarário que repensasse este aumento, talvez, suspendesse esta medida e

que não apenas isso, mas, que tomasse medidas no sentido de perceber o que se passa;

já vou terminar senhor Presidente, o que é que se passa, em relação quer à qualidade,

quer à quantidade das refeições, e algumas queixas que existem sobre algumas coisas

que não existem em determinados momentos, depois existem noutros, sobre o facto,

por exemplo, o turno da noite não tem acesso ao mesmo tipo de fornecimento de

refeições que tem o turno do dia. Enfim, há um conjunto de queixas que julgo que

precisam de uma atenção por parte do Executivo. Muito obrigado.” ----------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------

Não havendo mais intervenções, o senhor Presidente da Assembleia deu a palavra à

senhora Presidente da Câmara para as respostas tidas por convenientes. -------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------

Pela senhora Presidente da Câmara: -------------------------------------------------------

“Muito obrigado senhor Presidente. Relativamente às questões que o senhor Deputado

Hélder colocou, dar-lhe nota que o protocolo está a ser trabalhado com a Associação.

Não é com o PAN! É com a Associação! -------------------------------------------------------

Com todo o respeito que nós temos pelo PAN, e com toda a disponibilidade que nós

temos sempre para conversar, seja com o PAN, seja com qualquer força politica, porque

entendemos que é entre todos que conseguimos melhorar, por isso, o protocolo está a

ser trabalhado. Eu estive na primeira reunião, o senhor Vereador tem estado em

sucessivas reuniões, por isso, o senhor está aqui a colocar questões que nós estamos a

saber pelo PAN e não pela Associação, que não me parece correto! E é só essa nota que

quero deixar. ----------------------------------------------------------------------------------

Relativamente ao senhor Deputado Ricardo Gouveia. Senhor Deputado, eu admito que

desonestidade, não seja falta de honestidade intelectual, por certo, serão coisas

diferentes. --------------------------------------------------------------------------------------

Mas quero-lhe dizer duas ou três coisas, o Partido Socialista, em particular, nunca

precisou de números para fundamentar aquilo que defende relativamente à

videovigilância. E não é pelos números, podiam ser 23, como podiam, como podia ter

descido 50%, como podia ter descido 70%, nós, enquanto for entendido e enquanto

continuar a ser demonstrado que é um instrumento de trabalho importante para as

Forças de Segurança, o Município da Amadora e este Executivo, em particular, os

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elementos do Partido Socialista, estarão sempres disponíveis para continuar a fazer este

investimento. E nós também, eu acho que no discurso politico temos que ter, como o

senhor Deputado diz, honestidade intelectual. Nós não podemos, há 2 e 3 anos atrás

dizer que a Câmara é o pior que há, que a Presidente de Câmara é do pior que há, que

isto é uma cambada de incompetentes, porque a criminalidade aumenta e ninguém faz

nada. E depois, quando a criminalidade desce, também não podemos vir aqui dizer que

a Presidente da Câmara continua a ser, não ter honestidade intelectual, que isto

continua a ser uma cambada de incompetentes, porque até agora a criminalidade

desceu. Por isso, acho que é preciso também termos algum equilíbrio quando

fundamentamos as nossas posições.----------------------------------------------------------

Eu sei e respeito perfeitamente, que há forças politicas que não são favoráveis à

videovigilância. Mas, a democracia tem destas coisas. Como há outras coisas que não

estamos de acordo e como felizmente há outras tantas em que estamos de acordo. -----

E por isso, acho que é e respeitando a sua posição, clarificar que o Partido Socialista

nunca precisou de números, em nenhum momento, e o senhor Deputado sabe bem,

porque sabe bem que este processo demorou 3 anos, e mesmo que não houvesse

números, sempre disse desde o dia que foi lançado o sistema de videovigilância que

após a análise do sistema de videovigilância, e estamos a fazê-las agora porquê? Porque

os procedimentos demoram o seu tempo, particularmente com estas especificidades,

que são concursos técnicos, por isso, demorou o tempo que demorou, e nós com a

legislação que também temos relativamente, quer ao Código da Contratação Pública,

quer à própria Lei do Orçamento de Estado, não podemos deixar um processo deste para

lançar em Janeiro do próximo ano, porque não vai ser possível. ----------------------------

Por isso, quando pedirmos novamente agora o parecer, agora já não é a autorização, o

parecer, temos que dizer já quais são e onde são, nós, ao Ministério da Administração

Interna, as novas câmaras e por isso, isto tem que ser processos que tem que se

começar a trabalhar com antecedência, para que depois naturalmente sejam

concretizados. ----------------------------------------------------------------------------------

Mas, sempre assumi enquanto Presidente de Câmara, já estava como Presidente de

Câmara quando o sistema foi ligado e sempre disse que estaríamos sempre disponíveis

para continuar a fazer investimento nesta área, assim, naturalmente a PSP o

entendesse, e pelos vistos entende, até porque há diversos Municípios, foi o primeiro

Município como sabem, com o maior número de Câmaras mais dispersas no território,

também temos um território pequeno e neste momento há diversos Municípios, não digo

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do Bloco de Esquerda, não é, porque isso não há, mas de outras forças políticas, que

tem vindo a reunir com a Câmara e com os serviços da Câmara para conhecer o caderno

de encargos e o programa de concurso e que nós partilhamos. Porque tem situações

especificas em determinadas zonas, obviamente que não direi, nem me compete a mim

dizer quem são, mas tenho a certeza absoluta que estão aqui senhores Deputados

Municipais que sabem de que Municípios é que eu estou a falar, e é um trabalho,

naturalmente também normal entre Municípios. --------------------------------------------

Depois, senhor Deputado Miguel Vidigal, tranquilizá-lo, o meu problema não é com o ar

condicionado, é mesmo uma enorme crise alérgica, e entre tomar o anti-histamínico e

estar aqui quase a dormir ao colinho dos senhores Vereadores e estar neste estado,

preferi correr o risco de estar neste estado. --------------------------------------------------

De qualquer das formas dar nota que, como os senhores Deputados também sabem, até

porque aprovaram as Grandes Opções do Plano, este edifício vai entrar em obras, a

proposta já foi submetida ao Executivo, acreditamos, fazendo alguma fé, que o visto do

Tribunal de Contas não demorará muito tempo, que no final deste ano, depois terei que

acertar, teremos que acertar com o senhor Presidente onde vamos fazer as nossas

Assembleias, e este auditório também vai entrar em obras e toda esta zona do ar

condicionado também vai ser intervencionada. ----------------------------------------------

Depois também dizer-lhe senhor Deputado, agradeço-lhe o facto de, pela sua voz ficar a

perceber qual foi o motivo da greve desta semana e do piquenique à entrada dos

Estaleiros, porque não tínhamos nenhum pedido e agradeço-lhe transmitir, ser portador

do motivo, uma vez que não tínhamos tido qualquer contacto ou pedido de reunião com

o STAL. -----------------------------------------------------------------------------------------

Tem havido reuniões, no âmbito do ACEP, ainda com a senhora Vereadora, tivemos a

proposta remetida pelo STAL acerca de duas semanas, acredito que rapidamente vamos

conseguir fechar esse processo. Senhor Deputado, nós não aumentámos assim as

refeições, nós tínhamos as refeições muitíssimo abaixo daquele que é o valor da portaria

e o que fizemos foi por no valor da portaria, naturalmente. E por isso, e se aqui

falhámos foi não ter feito aumentos mais vezes, e por isso, chegou o momento que

temos mesmo que aumentar, naturalmente, atendendo até ao custo que o serviço

também tem para o Município, obviamente que este não é um serviço para dar lucro,

obviamente, nada disso, nem pode ser, nem dá por estes valores como o senhor

Deputado sabe, ao nível do custo da refeição na Administração Pública. ------------------

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Depois, também relativamente à diferença de alimentação. Senhor Deputado nós já

ouvimos tudo, temo-nos dividido para almoçar nos refeitórios, para perceber que fobia é

esta que aconteceu agora nos refeitórios, sem avisar, isto às vezes a melhor forma para

tentarmos perceber o que é que se está a passar é irmos testar a comida e perceber o

que é que está a acontecer, aqui e lá em cima. Naturalmente, que a refeição da noite é

diferente, há noite nunca houve confeção, o senhor Deputado sabe disso, são

distribuídas sandes aos nossos motoristas da recolha, que tem um trabalho difícil e

nunca houve confeção à noite. ---------------------------------------------------------------

Às vezes faltarão alguns produtos, é natural, se calhar faltam, às vezes em casa a gente

também não tem tudo à mão. Mas, agora mais a sério, nós estamos com processos de

aquisição de produtos naturalmente, temos um novo enquadramento também para

aquisição dos mesmos, há consultas que os serviços faziam e que agora não podem

fazer, tem que se planear, é mesmo assim. --------------------------------------------------

Há um Código da Contratação Pública que entrou em funcionamento no dia 1 de Janeiro,

por isso estamos todos a aprender, isto também, o que espero e o que peço, é que os

próprios colegas também sejam um bocadinho pacientes uns com os outros, não é?

Porque acredito que os colegas da recolha também não gostam quando nós recebemos

reclamações da limpeza e que os acusem que são desleixados, e por isso, acho que

temos que ser aqui um bocadinho uns para os outros, perceber que estamos numa

condicionante em que estamos todos a tentar ser o mais céleres possíveis, numa

realidade, que eu sei que o senhor Deputado conhece bem, e que sabe que mudou

substancialmente. E muitas vezes em procedimentos e em rotinas que, nas mais

variadas áreas existiam e que agora não podem ser dessa forma, e por isso, também

muitas vezes as coisas demoram um bocadinho mais ou já não se faz a requisição

havendo um procedimento contínuo aberto, já não se faz a requisição, se o fornecedor

está tapado tem que se abrir um novo procedimento, bom aquelas questões todas que

eu sei que o senhor Deputado também conhece. --------------------------------------------

E por isso, o que lhe peço já que foi transmissor e porta-voz do motivo do piquenicão,

do piquenique, foi um piqueniquezinho desta semana, que também peça aos

trabalhadores, que sejam um bocadinho solidários uns com os outros, porque nós

estamos cá sempre para defender todos e também não gostamos quando atacam outras

áreas, atacam entre aspas, quando criticam outras áreas, nós também somos os

primeiros a dizer, que temos muito orgulho nos trabalhadores que temos, temos uma

boa equipa na recolha, que é um trabalho muito difícil, e é, nós sabemos que é

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muitíssimo difícil. Por isso isto às vezes a solidariedade entre todos também fica bem,

por isso, pedia ao senhor Deputado que fosse, também transmitisse essa mensagem aos

trabalhadores e em particular ao sindicato. Muito obrigada, senhor Presidente.” ---------

**************

VIII – PERÍODO DA ORDEM DO DIA ------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia apresentou os assuntos constantes da Ordem do

Dia, colocando aqueles à apreciação da Assembleia Municipal, nos termos que de

seguida se enuncia: ----------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Ponto 1 - Apreciação e votação, nos termos e ao abrigo da alínea l) do nº 2 do

artigo 25º da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro conjugado com o nº 2 do

artigo 76º da Lei nº 73/2013 de 3 de setembro, ambos os diplomas na sua

atual redação, da proposta da C.M.A. relativa à “Prestação de Contas

Consolidadas 2017 (Proposta nº 236/2018)”;---------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Ponto 2 - Apreciação e votação, nos termos e ao abrigo do ponto 2.7.3.1. do

Decreto-Lei nº 54-A/99 de 22 de fevereiro, na sua atual redação, da proposta

da C.M.A. relativa à “Aplicação dos Resultados Transitados (Proposta nº

179/2018)” ----------------------------------------------------------------------------

------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia informou que, de acordo com o estabelecido em

conferência de representantes, as propostas relativas aos pontos nºs 1 e 2 da Ordem do

Dia, serão discutidas em conjunto, sendo a respetiva votação efetuada de forma

autónoma. Informou ainda que foi estabelecida a duração de 30 minutos para

apreciação e discussão das duas propostas, tendo as mesmas sido analisadas pela

Comissão de Desenvolvimento Económico, Finanças e Administração, que elaborou os

respetivos pareceres, os quais foram lidos pelo 1º Secretário. ------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

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De seguida deu a palavra à senhora Presidente da Câmara para apresentação da

proposta. ---------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pela senhora Presidente da Câmara: -------------------------------------------------------

“Muito obrigada, senhor Presidente. Tivemos oportunidade em Abril, em Assembleia

Municipal de analisar e votar a Prestação de Contas do Município da Amadora. -----------

As contas consolidadas é um processo que já vem sendo recorrente uma vez que temos

50% do SIMAS e 100% da Amadora Inovation, o que nos obriga naturalmente, a um

processo de consolidação pelo método de simples agregação relativamente ao SIMAS e

pelo método de consolidação integral, relativamente à Amadora Inovation, e por isso, o

documento que é prestado resulta no caso em concreto da junção ou no fundo, do

trabalho técnico destas consolidações de contas. --------------------------------------------

Senhor Presidente se me permite, e porque houve uma questão que o senhor Deputado

Nuno colocou na Comissão, relativamente, à Conta Outros Proveitos e Ganhos

Operacionais e uma diferença de valores entre 2016 e 2017, isto tem a ver com o facto,

de as rendas de concessão da EDP, e o que acontece é que em 2017 foram

contabilizadas na conta 712392, estamos a falar de classes 7, e em 2016, na conta 76.8

e por isso, é que existe esta diferença e esta contabilização noutra conta da classe 7,

resultou exatamente também do trabalho que é feito com os auditores e fazer-lhes a

eles muito mais sentido e a nós tecnicamente, segundo o que os serviços depois

também nos explicaram, não os choca e estar numa 768 que é outros não especificados,

aliás, são valores acrescentados, outros proveitos e ganhos operacionais e por isso

resulta deste valor. Para já era só. Muito obrigada senhor Presidente.” -------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia abriu as inscrições e intervieram os seguintes

membros: --------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo João de Matos: --------------------------------------------------------------------------

“Boa noite, senhor Presidente da Assembleia Municipal, senhora Presidente da Câmara,

senhores Vereadores, senhores Deputados, respeitável público. ---------------------------

O real conhecimento das necessidades da população e a programação atempada dos

projetos estruturantes para o Concelho, associados a uma gestão financeira rigorosa,

permitiu catapultar o Município da Amadora, ano após ano, para níveis de qualidade de

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vida dos Amadorenses que hoje se constata ser bem superior, em relação ao resto do

país.---------------------------------------------------------------------------------------------

Era assim, que eu gostaria de começar a minha intervenção. Eu e penso que todas as

pessoas que estão nesta sala, infelizmente, não é isso que se constata. Deveria ser o

principal desígnio, a principal ambição desta Cidade, mas, infelizmente não é essa a

realidade. --------------------------------------------------------------------------------------

O documento de Prestação de Contas Consolidadas do ano económico 2017, o que

traduz é mais uma vez uma diferença, na visão, nas prioridades, no enfoque estratégico

para a Cidade, da parte do PS e que é forçosamente diferente daquele, que é a Bancada

que represento. --------------------------------------------------------------------------------

O que constatamos são elevadas taxas de execução reveladoras de uma consolidação

orçamental, uma diminuição do prazo de pagamento a fornecedores, invejável, assim

como um aumento da margem total possível de endividamento. Aquilo a que chamam,

quanto a nós, abusivamente, de boa gestão, terminado o ano 2017, e no final de tudo, o

que se constata é que a Câmara Municipal da Amadora tem colossais excedentes

financeiros, que se refletem em depósitos bancários, que figuram em balanço de mais de

90 milhões de euros. Grosso modo poderia praticamente esta Câmara deixar de receber

um centavo que tinha autossuficiência garantida por um ano. -----------------------------

Os anos vão passando, os resultados de rigor financeiro e a tal gestão equilibrada, esses

vão acumulando, rotineiro, consistentes, quanto a nós perturbadores. --------------------

Em 2015, 14,6 milhões de euros, 2016, 13 milhões de euros, 2017, 15 milhões de

euros. Mais um superavit consolidado, excessivo, de que, é também ele incrementado e

alicerçado, pelo resultado de uma das empresas municipais mais lucrativas do país, o

SIMAS. Com um resultado que, demais de 8 milhões contribuiu, portanto, 50% para as

contas consolidadas do nosso Município. -----------------------------------------------------

Quando aqui discutimos as bases do Orçamento referimos sempre que não nos revemos

na arquitetura dos impostos municipais, propondo, que o Município seja mais ambicioso,

por exemplo, no que respeita ao IMI geral, ao IMI familiar, que tarda em ser aprovado

nesta Câmara, inclusivamente também na DERRAMA para as empresas. ------------------

O tempo, infelizmente, tem-nos vindo a dar razão. Mais uma vez se confirma. O grande

desafio da conciliação do rigor orçamental, e da consolidação da situação financeira do

Município, quanto a nós, só pode ser visto, analisado e sobretudo avaliado quando

comparado com o investimento em obras e ações estruturantes para a construção de

uma cidade moderna, uma cidade próspera, com capacidade de fixação de população

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Ata n.º 4/2018, de 28 de junho de 2018

Quadriénio 2017/2021

local, de atração de novos residentes, propiciador de revitalização económica e captação

de novos projetos empresariais. --------------------------------------------------------------

Face ao exposto, e como sempre o fizemos ao longo de vários mandatos, sempre

procurámos adotar uma postura crítica, mas, responsável, sempre mais construtiva que

destrutiva, iremos abster-nos relativamente ao documento de Prestação de Contas

Consolidadas do ano 2017, bem no que diz respeito à Aplicação de Resultados

Transitados. Muito obrigado.” ----------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor João Paulo Castanheira: ------------------------------------------------------

“Muito obrigado, senhor Presidente, é uma nota muito breve para fundamentar o sentido

de voto do CDS, nestes dois pontos. Naturalmente não temos nada contra o processo de

consolidação de contas, evidentemente, mas votámos contra as contas individuais do

Município, pelas razões políticas amplamente discutidas aqui oportunamente, e

naturalmente, por uma questão de coerência, votaremos contra as Contas Consolidadas

pelas mesmas razões políticas. ---------------------------------------------------------------

Uma nota só antes de terminar para dizer que, aquilo que aqui vem hoje no ponto 2,

com este jargão contabilístico, normal e correto, que é a aplicação do resultado líquido à

conta dos resultados transitados, significa na prática e traduzindo isto por miúdos para

as pessoas perceberem, que há 12,6 milhões de euros que passam diretamente dos

bolsos dos munícipes, para a conta bancária da Câmara. -----------------------------------

E portanto, se alguma vantagem há neste processo, e eu sei que isto é um pouco

repetitivo, eu também já a mim me cansa um pouco, mas, se alguma vantagem há em

discutirmos sistematicamente e sucessivamente este mesmo assunto, é para se provar

de facto, que as contas do Município estão desequilibradas, que os impostos estão

consistentemente excessivos em relação àquilo que é a necessidade do Município e que

há pouca obra para muito imposto. E portanto, cá estaremos, mais para o final do ano,

para ver se de facto em 2019, há um alívio significativo da carga fiscal para os

Munícipes, ou então que há mais obra feita, bem sei que 2019 não é ano de eleições, se

calhar não é o ano mais interessante para isso, mas, enfim, acho que já era tempo,

porque estes sistemáticos resultados líquidos que são transferidos às dezenas de

milhões para a conta bancária, de facto, já acho que são demais para aquilo que o

Município precisa. Muito obrigado.” -----------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor Alcides de Matos: ---------------------------------------------------------------

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“Senhor Presidente da Assembleia, senhora Presidente da Câmara, senhoras Vereadoras

e senhores Vereadores, senhoras Deputadas e Deputados, público aqui presente. --------

Está na moda agora usar que “é chato”, pois é chato que um documento técnico

elaborado com alto valor de rigor e que, ao fim ao cabo, é um documento que, ao fim ao

cabo, agrega valores que nós que já aqui discutimos, possam vir desta forma. Ou seja,

acontece que ainda há uma certa deficiência, mas isso talvez se possa algum dia

melhorar fazendo ai um seminário para podermos esclarecer estas situações sobre o que

é que é a contabilidade orçamental e como é que ela funciona, e porque é que se geram

os “tais lucros” que aparecem no fim do ano. ------------------------------------------------

Todos os nossos orçamentos, todos os orçamentos que a Câmara nos tem aqui

apresentado todos os anos, eles esgotam todas as possibilidades e todas as

disponibilidades financeiras que existem. E mais, e não chegam para fazer o orçamento,

porque, conforme sabemos, um dos documentos que vai hoje ser aqui aprovado em

revisão vem colocar precisamente o tal lucro, o tal excedente, porque há verbas que não

conseguem, em orçamento ordinário, cobrir todas as necessidades que a Câmara tem,

dos investimentos que tem que fazer. E é isso que daqui a pouco o documento irá ter.

Portanto, é chato quando olhamos para este documento e vemos tudo o que é, até pela

análise da evolução de 2016 para 2017, verificamos tudo o que é bom aumenta, tudo o

que é mau diminui, ou seja, tudo o que são proveitos aumentaram, tudo o que são

custos diminuíram e os proveitos aumentam, é evidente. E isto vem, de certa forma,

criar ali para a direta uma certa necessidade de reformular aquela política que os

socialistas são muito maus, gastam muito mal o dinheiro. São uns gastadores, fizeram o

quê? Aquela coisa da bancarrota? -------------------------------------------------------------

Está aqui a prova que os socialistas fazem a política que fazem aqui, política altamente

sufragada, e isto é que as vezes se esquecem, pelo povo da Amadora, que deu a maioria

absoluta, custa, mas pronto é assim, é da vida, é chato. E os senhores têm de, certa

forma, continuar a aguentar isto. É chato, mas é o que é.” ---------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pela senhora Hermínia Heitor: --------------------------------------------------------------

“Boa noite, cumprimento todas as pessoas presentes nesta sala. Também só uma

pequena nota para justificar…”. ---------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor Presidente da Assembleia: ---------------------------------------------------

“Mas, dirige-se ao Presidente da Assembleia!” -----------------------------------------------

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--------------------------------------------------------------------------------------------------

Retoma a oradora: ----------------------------------------------------------------------------

“Boa noite senhor Presidente da Assembleia. Eu faço então, boa noite senhor Presidente

da Assembleia, boa noite senhora Presidente da Câmara Municipal da Amadora,

excelentíssimos senhores Vereadores, colegas Deputados e excelentíssimo público ainda

presente nesta sala. ---------------------------------------------------------------------------

Peço imensa desculpa de não ter feito então esta saudação, tal como mandam as leis.” -

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor Presidente da Assembleia: ---------------------------------------------------

“Saudação é uma regra regimental, aprovada pelos seus colegas quando aprovaram o

regimento. O Presidente da Assembleia Municipal é o Presidente e os Deputados

dirigem-se ao Presidente, não é a todas as pessoas como se isto fosse uma RGA. Não é!

É uma Assembleia Municipal!” -----------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Retoma a oradora: ----------------------------------------------------------------------------

“Peço imensa desculpa. A minha intervenção é uma pequena intervenção sobre o nosso

sentido de voto. --------------------------------------------------------------------------------

Quando ao ponto nº 1, o Bloco não interpreta as Prestações de Contas enquanto meras

obrigações legais, não obstante, o facto, de o serem efetivamente. Refletem opções

políticas dos anos anteriores, neste caso concreto do ano transato, com os quais não

estávamos em concordância e em coerência votamos contra, apreciando naturalmente o

trabalho técnico desenvolvido pela equipa da Dra. Lurdes Silva e da sua explicação em

Comissão de Finanças. Boa noite.” ------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pela senhora Presidente da Câmara: ----------------------------------------------------

“Muito obrigada senhor Presidente. Só duas ou três notas relativamente, em particular,

ao senhor Deputado João de Matos e ao senhor Deputado João Paulo Castanheira. ------

Em particular ao Deputado João Paulo Castanheira, que diz que nós acumulámos os 12

milhões dos munícipes, que são dos munícipes. ---------------------------------------------

Senhor Deputado, sabe que estes valores permitem-nos exatamente, numa revisão

orçamental, continuar a fazer investimento na cidade, nas mais variadas áreas e o

senhor Deputado sabe bem isso, que não é só com o orçamento que nós conseguimos

fazer isso, porque não conseguimos de todo. Só neste momento o conjunto de

investimentos, no âmbito dos fundos comunitários que temos de garantir os 50% da

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comparticipação municipal, recordando as intervenções todas que estão, por exemplo, a

ser feitas nas escolas do 2º e 3º ciclo, e muito bem, porque assumimos, e muito bem,

uma decentralização de competências. E assumir descentralizações de competências,

não é só dizer “eu quero a competência e quero o dinheiro todo para a competência”. É

ser parte de solução e ter consciência se é esse o caminho que se escolheu é estar

disponíveis para fazer investimentos nessas áreas, e se escolhemos receber a

competência, é porque entendemos que essa área é uma área que é prioritária para a

cidade, e sendo uma área prioritária para a cidade nós temos que, naturalmente, e bem,

estar disponíveis para fazer parte da solução. -----------------------------------------------

Posso lembrar-lhe, por exemplo, os dois centros de saúde que estão em construção, que

as negociações e o processo começa com o Governo anterior, como o senhor Deputado

bem sabe, e que pelo facto do governo não ter condições para assumir a construção dos

centros de saúde, a Câmara, ainda com o Governo anterior, começa a desencadear os

procedimentos para assumir a Câmara uma parte significativa, porque estamos a falar

de um é um milhão e quinhentos mil, salvo erro, o outro é um milhão, trezentos e tal

mil, perto disso. E, por isso, a Câmara assume uma parte significativa da construção dos

dois centros de saúde, que nos vais permitir ter 4 novas Unidades de Saúde Familiar no

Concelho, e se não fosse esta gestão tão ruinosa que o senhor Deputado nos acusa,

entre outras coisas, como a construção de equipamentos, como substituirmo-nos,

colaborarmos com, por exemplo, os acordos relativamente a equipamentos na área

social. É esta gestão ruinosa, que o senhor Deputado nos acusa, que nos permite fazer

investimentos na cidade, naturalmente, em áreas e outras mais e teremos oportunidade

de conversar sobre elas por certo na revisão, que nos permite, naturalmente, continuar

a fazer investimento na cidade, continuar com sustentabilidade para que nos permita

cumprir com um compromisso que assumimos, que foi cada ano civil descer o IRS, e é

isso que temos feito todos os anos, como o senhor Deputado bem sabe. E espero

sinceramente, desculpe, o IMI, peço desculpa, mantendo o IRS, descendo o IMI, e

garantir que a Câmara hoje, com o Partido Socialista na Presidência, daqui a 3 ou 4

anos, com o Partido Socialista na Presidência, com outro partido qualquer na

Presidência, tem todas as condições para continuar a olhar para o futuro com toda a

capacidade de fazer investimento. E essa é uma preocupação: gerir com

sustentabilidade, garantir que conseguimos sempre e a qualquer, o esforço na

habitação, o senhor Deputado sabe bem, desde 2004 que não é transferido um único

valor para o Município, e eu sei que o senhor Deputado e o senhor Deputado João Matos

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têm bem a noção do esforço financeiro que significa todo este processo. A reabilitação

no parque privado, que o Governo do senhor Deputado suspendeu todo e qualquer

apoio, o Município mantém o investimento na reabilitação, como o senhor Deputado

sabe, e sempre disponível para reforçar as verbas, assim hajam candidaturas. Sempre a

incentivar, como o senhor Deputado também sabe, por certo, candidaturas nesta área

da reabilitação. E naturalmente, determinados com a continuação da erradicação dos

degradados, em dar condições de habitabilidade às pessoas que ainda vivem nos bairros

e que independentemente das novas políticas de habitação, que saudamos

naturalmente, continuaremos firmemente empenhados em continuar esse trabalho. E

por isso, isso faz-se com uma gestão equilibrada. Os senhores Deputados dirão “mas, as

nossas propostas não são as propostas do Partido Socialista”. Bem, isso é normal,

estranho seria se fosse de outra forma, isso é perfeitamente normal. ----------------------

Mas, dizer-lhe senhor Deputado, senhores Deputados, que a Câmara continua com

condições financeiras para executar todos os compromissos no âmbito deste quadro

comunitário, e financeiramente são muitos, para entrar no próximo quadro comunitário

com uma perspetiva de investimento, e o senhor Deputado sabe bem quantos são os

Municípios que estão a desistir ao nível do P.A.C, do P.E.R das diversas prioridades que

existem, porque não têm condições para assumir a contrapartida dos 50%. Aliás, de tal

forma que o próprio Governo, ainda há uma semana e meia, sentiu necessidade de com

o B.E.I lançar uma linha de crédito para que os Municípios se possam socorrer para

conseguir dar cumprimento à execução dos compromissos que se assumiram,

nomeadamente quer ao nível, nomeadamente ao nível da nossa área metropolitana, e

do Programa Operacional Regional de Lisboa, do PEDUS, dos PAMUS, de todos esses

eixos de intervenção. E o Município vai fazê-lo, está a lançar todos os processos e

cumprirá na íntegra com aquilo que foi a estratégia, que o senhor Deputado pode,

naturalmente, e os senhores Deputados podem naturalmente, não concordar, mas que

foi a estratégia que entendemos que devemos seguir relativamente a este atual quadro

comunitário. -----------------------------------------------------------------------------------

Na área do “POR Lisboa”, uma prioridade, escolas e ações e materiais, mas podendo

candidatar a eficiência energética e escolas, intervenção em escolas e nas outras áreas

e, como o senhor Deputado bem sabe, canalizámos tudo para a zona da

Falagueira/Venda Nova. O que implica uma capacidade e uma disponibilidade

significativa do Município para conseguir, naturalmente, levar a bom porto todos esses

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processos e conseguir garantir os 50% da contrapartida nacional. Muito obrigada senhor

Presidente.” ------------------------------------------------------------------------------------

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Pelo senhor João Paulo Castanheira (Pedido de Esclarecimento):------------------------

“Obrigado senhor Presidente. Senhora Presidente da Câmara, eu acho curioso que 3

anos depois do Partido Socialista estar no Governo ainda falemos dos apoios que foram

cortados pelo Governo anterior no momento de aflição. Imagino que se foram cortados,

já foram repostos.” ----------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pela senhora Presidente da Câmara (Resposta ao pedido de Esclarecimento): ----------

“Vão ser repostos agora.” ---------------------------------------------------------------------

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Retoma o orador: -----------------------------------------------------------------------------

“Ah ainda não foram? Três anos depois ainda não foram? Ok. De todo o modo, senhora

Presidente, dizer-lhe, e felizmente que as coisas estão gravadas, eu não utilizei a

expressão gestão ruinosa, como sabe. Nunca usei aqui essa expressão gestão ruinosa,

usei a expressão gestão desequilibrada, foi a expressão que usei e não ruinosa, que é

bastante diferente. E a senhora Presidente da Câmara falou aqui de uns investimentos,

que o dinheiro é para investir e falou dos centros de saúde e de outros investimentos,

por exemplo, e nós somos o mais possível a favor de investimentos, ao contrário de

outras forças politicas, nós somos a favor que a Câmara dê esse passo e contribua para

esses investimentos. Agora há aqui um mistério que a senhora Presidente da Câmara

não conseguiu ainda explicar e é isso que era preciso, de uma vez por todas, explicar.

Portanto, estes saldos orçamentais na casa dos 10 milhões de euros por ano são para

investir, não são para pôr no banco. Mas a verdade, mistério dos mistérios, é que a

conta bancária cresce a um ritmo de 10 milhões por ano. Senhora Presidente, quanto é

que são as disponibilidades da autarquia neste momento? E vamos comparar todos os

anos, senhora Presidente. E, portanto, como é que, se o dinheiro é investido como é que

todos os anos aumentamos 10 milhões de euros na conta bancária? Que são os

números, são esses. É um mistério que é preciso explicar.” --------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Não havendo mais intervenções, o senhor Presidente da Assembleia deu a palavra à

senhora Presidente de Câmara para as respostas tidas por convenientes. --------------

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Pela senhora Presidente de Câmara: -------------------------------------------------------

“Muito obrigada senhor Presidente. Em primeiro lugar, pedir desculpa ao senhor

Deputado João Paulo Castanheira, porque acredito que não tenha sido isso que disse.

Senhor Deputado, depois relativamente ao resumo diário de tesouraria não tenho,

tivemos ontem reunião de Câmara, não sei se alguns Vereadores têm de memória

quanto é que era o resumo diário? Acho que era cerca de 90 milhões. --------------------

O que acontece é que da parte do dinheiro está disponível, o dinheiro não está sempre

todo em empreitadas e o senhor Deputado sabe isso. Ia ser afeto a concursos e em vez

de estar numa conta à ordem, está aplicada em contas de 6 meses para não estar

parado numa conta à ordem, senhor Deputado. Este valor não é para ir para uma conta

a prazo, não é para ir para uma aplicação. Senhor Deputado, este valor está a seguir

numa revisão orçamental, em que a informação dos serviços é clarinha relativamente às

áreas para onde vai, na informação anexa, desta vez até está muitíssimo completa. Tem

estado quase sempre, mas tem os grandes números todos ali taxativos de quais são. Por

isso, senhor Deputado, vamos acabar com esse mito urbano que o senhor Deputado

sabe que não é verdade. Muito obrigada senhor Presidente. É um mito amadorense.

Senhor Deputado, sabe que não corresponde à verdade, muito obrigada. É um mito

amadorense. O seu gráfico está mal, vamos sentar-nos os dois com testemunhas lado a

lado para vermos, vai chegar à conclusão. Havemos de sair daqui os dois, concordar

comigo que isso é um mito do senhor Deputado João Paulo Castanheira. Muito obrigada

senhor Presidente.” ----------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Não se tendo verificado mais nenhuma intervenção por parte dos membros da

Assembleia Municipal, o senhor Presidente da Assembleia submeteu as propostas

referentes aos pontos 1, 2 da Ordem do Dia, a votação separadamente e nos seguintes

termos: -----------------------------------------------------------------------------------------

A proposta relativa ao Ponto nº 1 foi aprovada por maioria, tendo obtido 24 votos a

favor (23 PS, 1 PAN), 6 votos contra (3 CDS-PP e 3 BE) e 8 abstenções (3 PSD, 4 CDU e

1 PAN). -----------------------------------------------------------------------------------------

A proposta relativa ao Ponto nº 2 foi aprovada por maioria, tendo obtido 28 votos a

favor (23 PS, 4 CDU, 1 MIPA) e 10 abstenções (3 PSD, 3 CDS-PP, 3 BE, 1 PAN). ---------

À presente ata e dela constituindo parte integrante encontram-se os documentos ora

aprovados, bem como os pareceres emitidos sobre as propostas em causa. --------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

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Ponto 3 - Apreciação e votação, nos termos e ao abrigo das alíneas a) e o) do

nº 1 do artigo 25º da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro, na sua atual redação,

da proposta da C.M.A. relativa às “Grandes Opções do Plano (Plano Plurianual

de Investimentos e Plano de Atividades Municipais) e Orçamento Ordinário de

2018 – 1.ª Revisão (Proposta nº 237/2018)”; ---------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia informou que, e de acordo com o que ficou

definido em conferência de representantes, foi estabelecido um período de 15 minutos

para a discussão da presente proposta, tendo a mesma sido analisada pela Comissão de

Desenvolvimento Económico, Finanças e Administração, que elaborou o respetivo

parecer, o qual foi lido pelo 1º Secretário. ---------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia concedeu a palavra à senhora Presidente da

Câmara para apresentação da proposta, a qual prescindiu da mesma, após o que

procedeu à abertura das inscrições. ----------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Não se tendo registado qualquer intervenção por parte dos membros da Assembleia

Municipal, o senhor Presidente da Assembleia colocou a proposta a votação, a qual foi

aprovada por maioria com 24 votos a favor (23 PS e 1 MIPA), 3 votos contra (BE) e 11

abstenções (3 PSD, 4 CDU, 3 CDS-PP e 1 PAN). --------------------------------------------

A proposta ora aprovada e respetivo parecer, encontram-se anexos à presente ata, dela

constituindo parte integrante. -----------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Ponto 4 - Apreciação e votação, nos termos e ao abrigo das alíneas a) e o) do

nº 1 do artigo 25º da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro, na sua atual redação,

da proposta da C.M.A. relativa a “SIMAS – 1º Revisão Orçamental de 2018 –

Modificação no Orçamento da Receita, da Despesa, PPI e Aplicação do Saldo de

Gerência e Novo Mapa de Pessoal (Proposta nº 232/2018)”; ----------------------

---------------------------------------------------------------------------------------------

Ponto 5 - Apreciação e votação, nos termos e ao abrigo do ponto 2.7.3.1. do

Decreto-Lei nº 54-A/99 de 22 de fevereiro, na sua atual redação, da proposta

da C.M.A. relativa a “SIMAS – Resultados Transitados/Transferências Correntes

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para a Câmara Municipal de Oeiras e Câmara Municipal da Amadora - (Proposta

nº 233/2018)”; --------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia informou que, de acordo com o estabelecido em

conferência de representantes, foi definido a duração de 30 minutos para apreciação e

discussão conjunta das propostas relativas aos pontos nºs 4 e 5 da Ordem do Dia, sendo

ambas objeto de votação autónoma, e tendo ambas sido analisadas pela Comissão de

Desenvolvimento Económico, Finanças e Administração que elaborou os respetivos

pareceres, tendo o 1º Secretário procedido à sua leitura. -----------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia concedeu a palavra à senhora Presidente da

Câmara para apresentação das propostas. --------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pela senhora Presidente da Câmara: -------------------------------------------------------

“Muito obrigada senhor Presidente. Só muito rapidamente e para facilitar, porque

relativamente ao aumento da despesa não está toda desagregada. Dar só duas ou três

notas também aos senhores Deputados, por isso 6 milhões tem a ver com a

transferência para os Municípios, com a proposta seguinte. Cerca de 800 mil euros tem a

ver com os PREVPAP e com a regularização que temos nos SIMAS em relação aos

PREVPAP. Cerca de 6 milhões tem a ver com a aquisição de água à EPAL e o tratamento

de esgotos são cerca de 6 milhões e meio relativamente às Águas de Tejo e Atlântico, e

estes grandes números explicam como não estão desagregados os aumentos da

despesa. Muito obrigada senhor Presidente.” ------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Seguidamente, o senhor Presidente da Assembleia procedeu à abertura de inscrições

e interveio o seguinte membro, nos termos que se enuncia: -------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor João Paulo Castanheira: ------------------------------------------------------

“Obrigado senhor Presidente. É muito rápido, é apenas e também para fundamentar a

posição do CDS, e para dizer aquilo que temos dito já aqui que estes exercícios

orçamentais dos SIMAS causam-nos a nós, CDS, cada vez mais desconforto. Nós, enfim,

todos os anos aprovamos aqui orçamentos de saldo zero e orçamentos equilibrados e

todos os anos, temos aqui hoje a votação que é, afinal, o saldo não é zero, sobram aqui

milhões que depois são distribuídos às autarquias, aos dois Municípios, distribuídos a

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meias, verbas não orçamentadas nas contas dos Municípios. E portanto, é evidente, e

aqui também, uma vez mais, é dinheiro dos consumidores de água que vem diretamente

para a Câmara Municipal e para a conta da Câmara e, portanto, naturalmente, nós não

questionamos a legalidade. É legal, pode-se fazer, mas questionamos e dizemos que isto

é politicamente reprovável do ponto de vista do CDS e eu estou aqui para defender a

posição do CDS, e explicar que o voto contra do CDS nesta matéria tem a ver com isto.

Tem a ver com uma apreciação política de um exercício orçamental que depois não

corresponde à prática e à realidade e que depois resulta nisto. Todos os anos temos uma

distribuição de lucros, não tem distribuição de dividendos, digamos assim, mas é disso

que se trata aos dois Municípios e nós estamos contra isso, porque as pessoas na sua

casa pagam a água ao preço que as mandam pagar, não têm duas torneiras para

escolher o fornecedor de água. Muito obrigado.”---------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Não se tendo verificado mais nenhuma intervenção por parte dos membros da

Assembleia Municipal, o senhor Presidente da Assembleia submeteu as propostas,

referentes aos pontos 4 e 5 da Ordem do Dia, a votação separadamente e nos seguintes

termos: -----------------------------------------------------------------------------------------

A proposta relativa ao Ponto nº 4 foi aprovada por maioria, tendo obtido 28 votos a

favor (23 PS, 4 CDU e 1 MIPA), 3 votos contra (CDS-PP) e 7 abstenções (3 PSD, 3 BE e

1 PAN). -----------------------------------------------------------------------------------------

A proposta relativa ao Ponto nº 5 foi aprovada por maioria, tendo obtido 28 votos a

favor (23 PS, 4 CDU, 1 MIPA), 3 votos contra (CDS-PP) e 7 abstenções (3 PSD, 3 BE e 1

PAN). -------------------------------------------------------------------------------------------

À presente ata e dela constituindo parte integrante encontram-se os documentos ora

aprovados, bem com os pareceres emitidos sobre os mesmos. ----------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Ponto 6 - Apreciação e votação, nos termos e ao abrigo da alínea c) do nº 1 do

artigo 6º da Lei nº 8/2012 de 21 de fevereiro, na sua atual redação e artigo 12º

do Decreto-Lei nº 127/2012 de 21 de junho, da proposta da C.M.A. relativa à

“Procedimento para a Prestação de Serviços de Vigilância e Segurança –

Autorização Prévia de Abertura e para Assunção de Compromissos Plurianuais

(Proposta nº 211/2018)”; --------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

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O senhor Presidente da Assembleia informou que, e de acordo com o que ficou

definido em conferência de representantes, foi estabelecido um período de 15 minutos

para a discussão da presente proposta, tendo a mesma sido analisada pela Comissão de

Desenvolvimento Económico, Finanças e Administração, que elaborou o respetivo

parecer, o qual foi lido pelo 1º Secretário. ---------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia concedeu a palavra à senhora Presidente da

Câmara para apresentação da proposta, a qual prescindiu da mesma, após o que

procedeu à abertura das inscrições, tendo intervindo os seguintes membros, nos termos

que se enuncia. --------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor Miguel Vidigal: ------------------------------------------------------------------

“Ora, mais uma vez muito boa noite senhor Presidente, membros da Mesa, senhora

Presidente da Câmara e demais Executivo, caríssimos Deputados, caríssimo público. ----

Como é conhecido desta Assembleia e da Câmara Municipal da Amadora, a CDU tem

tido, tem levantado aqui algumas questões sobre alguns factos passados relativamente

a este assunto e, por isso mesmo, faz todo o sentido virmos aqui neste momento para

esclarecer o nosso sentido de voto e para deixar algumas recomendações também, uma

vez que estamos a tratar do procedimento de abertura em relação à prestação de

vigilância nos equipamentos municipais, no sentido de dizer que, tendo em conta aquilo

que foi a história passada recente neste Município, recomendar ao Executivo que no

próprio procedimento, na abertura deste procedimento, consiga introduzir nos

requisitos, uma vez que não era possível excluir à partida nenhuma entidade, que um

dos requisitos essenciais é o cumprimento das leis da República e, muito em particular,

das leis laborais tendo em conta que tivemos uma história muito recente que deixando

mal vista a empresa em questão também de certa foram afetou aquilo que é a imagem

desta autarquia, porque se passaram coisas muito complicadas com os trabalhadores

envolvidos. Portanto, era neste sentido a nossa recomendação, é possível colocarmos

um conjunto de requisitos nos procedimentos concursais, no sentido de garantir que

estas matérias sejam sempre acauteladas, reforçar os poderes de vigilância da Autarquia

perante quem venha a concorrer e venha a ganhar este concurso, para não assistamos

novamente aquilo que infelizmente assistimos recentemente com a anterior empresa

que detinha este concurso. E portanto, votaremos a favor com estas recomendações

relativamente à abertura do procedimento concursal. Muito obrigado.” --------------------

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Pelo senhor Ricardo Gouveia: ---------------------------------------------------------------

“Senhor Presidente, senhora Presidente, senhoras e senhores Deputados e Vereadores,

caro público. ------------------------------------------------------------------------------------

A minha intervenção vai no mesmo sentido que a do Deputado Miguel Vidigal, sendo

certo que nos traz aqui uma votação que decorre de ser obrigatório de abrir outro

concurso, abstemo-nos fazendo votos de que a situação conhecida de desrespeito pelos

direitos dos trabalhadores da PRESTIBEL não se repita. Obrigado.” ------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Não se tendo registado mais nenhuma intervenção por parte dos membros da

Assembleia Municipal, o senhor Presidente da Assembleia colocou a proposta a

votação, a qual foi aprovada por maioria com 34 votos a favor (23 PS, 3 PSD, 4 CDU, 3

CDS-PP e 1 MIPA), e 4 abstenções (3 BE e 1 PAN). -----------------------------------------

A proposta ora aprovada e respetivo parecer, encontram-se anexos à presente ata, dela

constituindo parte integrante. -----------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Ponto 7 - Apreciação e votação, nos termos e ao abrigo do nº 1 do artigo 13º do

Decreto-Lei nº 307/2009 de 23 de outubro, na sua atual redação, da proposta

da C.M.A. relativa a “Área de Reabilitação Urbana (ARU) - Redelimitação

(Proposta nº 181/2018)”; --------------------------------------------------------------

---------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia informou que, e de acordo com o que ficou

definido em conferência de representantes, foi estabelecido um período de 30 minutos

para a discussão da presente proposta, tendo a mesma sido analisada pela Comissão de

Urbanismo, Habitação, Ambiente, Transportes e Comunicações, que elaborou o respetivo

parecer, o qual foi lido pelo 1º Secretário. ---------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia concedeu a palavra à senhora Presidente da

Câmara para apresentação da proposta. ----------------------------------------------------

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Pela senhora Presidente da Câmara: -------------------------------------------------------

“Muito obrigada senhor Presidente. Só também duas ou três notas breves, para já. Nós

temos o ARU que termina agora breve, por isso, em 2018, tínhamos necessidade de

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Quadriénio 2017/2021

reiniciar um novo processo relativamente à redelimitação da área de reabilitação urbana

que está, os senhores Deputados, por certo, tiveram a oportunidade de ver, o nosso

Concelho também é pequenino e, por isso, entendemos, tirando as zonas industriais,

colocar tudo na área de reabilitação urbana e manter o que já tínhamos. É verdade que

os benefícios fiscais hoje, infelizmente, para os proprietários também estão

substancialmente já diferentes do que eram quando em 2015 também tivemos a

oportunidade de deliberar sobre esta questão. De qualquer forma, sobre o ponto de

vista, tudo o que são programas comunitários nomeadamente os PEDC e tudo o que é

IFRRU, tudo o que é instrumento financeiro de reabilitação e de regeneração urbana. No

nosso caso no âmbito do P.A.C da Área Metropolitana deixámos 6 milhões afetos à

cidade, a Câmara não pode ser promotora como sabem, mas é a Câmara que

desencadeia por vontades próprias naturalmente todos os processos e que os submete

inclusive, de candidatura a financiamento. Tivemos já a oportunidade e já está a

funcionar no balcão da Câmara, se forem ao site da Câmara, qualquer particular, agora

o que precisa obrigatoriamente de estar, naturalmente, dentro desta zona e desta área

de reabilitação urbana. ------------------------------------------------------------------------

Uma nota final, naturalmente, contínua em linha com aquilo que foi a estratégia que foi

discutida também em Câmara e na Assembleia a estratégia municipal de habitação até

2025. Muito obrigada senhor Presidente.” ----------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Seguidamente, o senhor Presidente da Assembleia procedeu à abertura de inscrições.

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Não se tendo verificado nenhuma intervenção por parte dos membros da Assembleia

Municipal, o senhor Presidente da Assembleia colocou a proposta a votação, a qual foi

aprovada por unanimidade com 38 votos favoráveis dos membros presentes, anexando-

se à presente ata, dela constituindo parte integrante o documento ora aprovado e

respetivo parecer. ------------------------------------------------------------------------------

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--------------------------------------------------------------------------------------------------

Ponto 8 - Apreciação e votação, nos termos e ao abrigo do n.º 1 do artigo 13.º

da Lei n.º 49/2012 de 29 de Agosto, na sua atual redação, da proposta da

C.M.A. relativa ao “Procedimento de Recrutamento para Provimento do Cargo

de Direção Intermédia de 2.º Grau, de Comandante do Gabinete Operacional do

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Quadriénio 2017/2021

Serviço de Polícia Municipal da Câmara Municipal da Amadora – Aprovação da

Composição no Júri (Proposta nº 171/2018)”; -----------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Ponto 9 - Apreciação e votação, nos termos e ao abrigo do n.º 1 do artigo 13.º

da Lei n.º 49/2012 de 29 de Agosto, na sua atual redação, da proposta da

C.M.A. relativa a “Procedimento de Recrutamento para Provimento do Cargo de

Direção Intermédia de 1.º Grau, de Diretor do Departamento Financeiro da

Câmara Municipal da Amadora – Aprovação da Composição no Júri (Proposta nº

219/2018)”; ---------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Ponto 10 - Apreciação e votação, nos termos e ao abrigo do n.º 1 do artigo 13.º

da Lei n.º 49/2012 de 29 de Agosto, na sua atual redação, da proposta da

C.M.A. relativa a “Procedimento de Recrutamento para Chefe de Divisão de

Administração Financeira – Cessação do Anterior e Abertura de Novo (Proposta

n.º 245/2018)”; ------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia informou que, de acordo com o estabelecido em

conferência de representantes, foi definido a duração de 15 minutos para apreciação e

discussão conjunta das propostas relativas aos pontos nºs 8, 9 e 10 da Ordem do Dia,

sendo a respetiva votação efetuada de forma autónoma, e que as mesmas foram

analisadas pela Comissão de Desenvolvimento Económico, Finanças e Administração que

elaborou os respetivos pareceres, tendo o 1º Secretário procedido à sua leitura. ---------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor Miguel Vidigal (Interpelação à Mesa): -----------------------------------------

“Senhor Presidente, admitindo que os três pareceres são todos iguais e que a votação foi

a mesma, eu sugeria que a Mesa agora ao ler os outros pareceres sobre os outros dois

pontos se mantiverem todas as condições exatamente iguais que é o parecer idêntico ao

anterior, para abreviarmos um pouco, é uma sugestão em relação ao funcionamento.

Não quero tirar o poder de decisão ao Presidente da Assembleia, que é quem decide,

mas assim abreviámos assim um bocadinho as coisas. Muito obrigado” -------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo Presidente da Assembleia: -----------------------------------------------------------

“Colegas, o parecer está a ser lido para vocês, não é para mim, para os senhores, vocês

não se diz, está a ser lido para o público, isto é uma sessão pública e os fundamentos

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Ata n.º 4/2018, de 28 de junho de 2018

Quadriénio 2017/2021

das deliberações podem ser impugnadas pelo público, por isso estou-vos a dar

conhecimento ao público. É assim que é. Por isso, é que pusemos isto no regimento, não

foi por mais nada, dá-me tanto gozo como a vossas excelências estar a ouvir isto”. ------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia concedeu a palavra à senhora Presidente da

Câmara para apresentação das propostas, a qual prescindiu da mesma, após o que

procedeu à abertura das inscrições. ----------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Não se tendo verificado nenhuma intervenção por parte dos membros da Assembleia

Municipal, o senhor Presidente da Assembleia submeteu as propostas referentes aos

pontos 8, 9 e 10 da Ordem do Dia, a votação separadamente e nos seguintes termos: --

A proposta relativa ao Ponto nº 8 foi aprovada por unanimidade com 38 votos

favoráveis dos membros presentes. ----------------------------------------------------------

A proposta relativa ao Ponto nº 9 foi aprovada por unanimidade com 38 votos

favoráveis dos membros presentes. ----------------------------------------------------------

A proposta relativa ao Ponto nº 10 foi aprovada por unanimidade com 38 votos

favoráveis dos membros presentes. ----------------------------------------------------------

À presente ata e dela constituindo parte integrante encontram-se os documentos ora

aprovados, bem como os pareceres emitidos sobre os mesmos. ---------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------------------------------------------------------

Ponto 11 - Apreciação e votação, nos termos e ao abrigo da alínea g) do nº 1 do

Artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro na sua atual redação, da

proposta da C.M.A. relativa a “Regulamento Municipal de Acesso e de Atribuição

de Habitação - Revisão - Após Consulta Pública (Proposta n.º 247/2018)”; ------

---------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia informou que, e de acordo com o que ficou

definido em conferência de representantes, foi estabelecido um período de 30 minutos

para a discussão da presente proposta, tendo a mesma sido analisada pela Comissão de

Urbanismo, Habitação, Ambiente, Transportes e Comunicações, que elaborou o respetivo

parecer, o qual foi lido pelo 1º Secretário. ---------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Page 54: ATA Nº 04/2018 Sessão Ordinária de Junho 28 de Junho de 2018€¦ · 2 Ata n.º 4/2018, de 28 de junho de 2018 Quadriénio 2017/2021 Pelo senhor Presidente da Assembleia foi verificada

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Ata n.º 4/2018, de 28 de junho de 2018

Quadriénio 2017/2021

O senhor Presidente da Assembleia concedeu a palavra à senhora Presidente da

Câmara para apresentação da proposta. ----------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pela senhora Presidente da Câmara: -------------------------------------------------------

“Muito obrigada senhor Presidente. Este regulamento em concreto, o Regulamento

Municipal de atribuição de habitação, consubstancia essencialmente uma alteração, que

tem a ver com a simplificação com os processos de candidatura. Ou seja, quando as

pessoas se candidatavam nós solicitávamos logo a entrega de todos os documentos

independentemente de depois as pessoas serem ou não selecionadas para atribuição,

cumprindo os critérios naturalmente para atribuição de habitação. E agora o que se

passa a solicitar às pessoas é só no momento da seleção, obviamente que é um

documento inicial de manifestação de interesse na candidatura, tem de fazer a entrega

mas depois todo aquele conjunto de documentos é entregue só no momento da seleção,

até porque muitos deles têm custos associados e também a experiência foi-nos

ajudando a melhorar obviamente estes procedimentos. Muito obrigada senhor

Presidente. Este é o regulamento de atribuição de habitação que já existe, esteve em

consulta pública e tem estas alterações. Obrigada senhor Presidente” ---------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia procedeu à abertura de inscrições e intervieram

os seguintes membros, nos termos que se enuncia: -----------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor João Serrano: -------------------------------------------------------------------

“Muito obrigado senhor Presidente, senhora Presidente da Câmara, senhores

Vereadores, caros colegas. --------------------------------------------------------------------

É muito breve o que aqui me traz. E é apenas para assinalar algo que eu acho que é

sempre importante. Todos nós discutimos muito a questão da simplificação e

desburocratização da Administração Pública face ao cidadão e ao mesmo tempo a

questão da importância da transparência. Fala-se muito, há legislação sobre essa

matéria. E por isso eu acho que é sempre de louvar e de assinalar o que aqui nos traz a

Câmara nesta proposta, que é desta simplificação e desburocratização dos

procedimentos. Ou seja, evitar que o cidadão apresente um conjunto de processos,

aliás, bastante complexos, e como a senhora Presidente disse, com a apresentação de

documentos, declarações, de certificações de dívidas à segurança social etc, que criava

um processo complexo e de difícil análise, passámos para um simples muitíssimo mais

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Ata n.º 4/2018, de 28 de junho de 2018

Quadriénio 2017/2021

simples, que permite que os cidadãos apresentem apenas uma declaração de honra e só

após a ponderação dessa declaração e os critérios que estão adjacentes ao regulamento,

se caso disso, é que se pede ao cidadão para apresentar o comprovativo da declaração

que prestou. Eu acho que isto é importante, na medida em que devemos sempre

procurar a simplificação, a desburocratização e facilitar a vida aos cidadãos, que muitas

vezes, e mais estas pessoas, muitas delas extremamente carenciadas, tem dificuldades,

além dos custos inerentes à apresentação de um conjunto de documentos. --------------

Por outro lado, também é de enaltecer a revisão dos quocientes de ponderação e as

matrizes de avaliação que estão extremamente claros, nomeadamente, digamos a

preferência dada, como é feita a pessoas com deficiência, idosos, ou com dependentes,

a pessoas monoparentais. A questão dos descontos para a segurança social, acho que é

um elemento importante sob o ponto de vista do compromisso das pessoas perante a

sociedade e perante todos nós e também a residência no Concelho. -----------------------

A forma como é apresentado só demostra uma preocupação na transparência, na

simplificação e na desburocratização que importa aqui realçar. Muito obrigado.” ----------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pela senhora Amélia Mestre: ----------------------------------------------------------------

“Senhor Presidente da Assembleia, senhora Presidente da Câmara. A Amadora é um

Concelho com carências habitacionais graves, onde continuam a existir milhares de

famílias a viver em barracas, muitas delas inscritas há muitos anos no PER. Situação que

se observa de incoerência numa cidade cheia de barracas e ao mesmo tempo com uma

conta bancária tão recheada. -----------------------------------------------------------------

Esta situação tem sido alvo de intervenções subsequentes nesta Assembleia, por vezes

nos parece que os partidos apoiantes deste confronto pretendem manter a habitação

precária e degradada. O CDS apoia políticas de realojamento responsáveis, sustentáveis

e ecológicas, promovendo a eliminação de bairros de barracas o mais depressa possível.

É quase impensável no seculo XXI, numa Europa desenvolvida, a continuação desta

situação. ----------------------------------------------------------------------------------------

O resolver no Município outros tipos de apoios, alternando com políticas de habitação

próprias consonantes com a realidade do território em relação à alternativa à habitação

social. Pensar no arrendamento e reabilitação participados como formas alternativas de

agilizar e promover uma mais rápida resolução deste gravíssimo problema. Não

aceitamos a demagogia responsável de dar casa a todos, que a extrema-esquerda

defende. O que é urgente é resolver o mais depressa possível a situação de quem está

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Ata n.º 4/2018, de 28 de junho de 2018

Quadriénio 2017/2021

há mais de 20 anos inscritos no PER. Por isso, o CDS considera louvável esta proposta e

vai votar favorável esta questão da simplificação e da desburocratização. Muito

obrigado.” --------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Não se tendo verificado mais nenhuma intervenção por parte dos membros da

Assembleia Municipal, o senhor Presidente da Assembleia colocou a proposta a

votação, a qual foi aprovada por unanimidade com 38 votos favoráveis dos membros

presentes, anexando-se à presente ata, dela constituindo parte integrante o documento

ora aprovado e respetivo parecer. ------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Ponto 12 - Apreciação e votação, nos termos e ao abrigo da alínea g) do nº 1 do

Artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro na sua atual redação, da

proposta da C.M.A. relativa a “Regulamento do Programa Municipal de Apoio à

Realização de Obras – Reabilita Plus - Revisão - Após Consulta Pública

(Proposta n.º 248/2018)”; -------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Ponto 13 - Apreciação e votação, nos termos e ao abrigo da alínea g) do nº 1 do

Artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro na sua atual redação, da

proposta da C.M.A. relativa a “Regulamento do Programa Municipal de Apoio à

Realização de Obras – Reabilita + - Revisão - Após Consulta Pública (Proposta

n.º 249/2018)”; --------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia informou que, de acordo com o estabelecido em

conferência de representantes, foi definido a duração de 30 minutos para apreciação e

discussão conjunta das propostas relativas aos pontos nºs 12 e 13 da Ordem do Dia,

sendo a respetiva votação efetuada de forma separada, tendo sido analisadas pela

Comissão de Desenvolvimento Económico, Finanças e Administração que elaborou os

respetivos pareceres, tendo o 1º Secretário procedido à sua leitura. -----------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia concedeu a palavra à senhora Presidente da

Câmara para apresentação das propostas. --------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pela senhora Presidente da Câmara: -------------------------------------------------------

Page 57: ATA Nº 04/2018 Sessão Ordinária de Junho 28 de Junho de 2018€¦ · 2 Ata n.º 4/2018, de 28 de junho de 2018 Quadriénio 2017/2021 Pelo senhor Presidente da Assembleia foi verificada

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Ata n.º 4/2018, de 28 de junho de 2018

Quadriénio 2017/2021

“Muito obrigada senhor Presidente. Também rapidamente relativamente aos dois

programas, eles já existem, quer um quer outro, também resultantes da experiência que

temos tido nestes processos de apoio à reabilitação do parque privado, também aqui a

simplificação dos procedimentos. Por isso, relativamente ao “Reabilita Plus” que é para a

zona da Elias Garcia para que a reabilitação do privado consiga casar ao mesmo tempo

que estamos a incentivar a reabilitação dos privados para que não seja só a intervenção

no espaço público, para que o edificado e esta zona do Concelho, que é uma zona

importante, uma entrada da cidade, acompanhe também este investimento e

consigamos, enquanto Câmara Municipal, encontrar mecanismos de apoio aos privados.

Por isso este tem a comparticipação dos 50%, passa a ter um teto máximo de 25 mil

euros e relativamente ao “Reabilita +” que é o que é para o resto da cidade, o programa

é igual e aqui aumentamos também a comparticipação dos 20% para os 30%, com o

teto máximo dos 15 mil euros. Muito obrigada senhor Presidente.” ------------------------

O senhor Presidente da Assembleia procedeu à abertura de inscrições e intervieram

os seguintes membros, nos termos que se enuncia: -----------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pela senhora Ana Bandarra: -----------------------------------------------------------------

“Obrigada senhor Presidente, senhora Presidente da Câmara Municipal, senhores

Vereadores, caros Deputados, estimados munícipes. ---------------------------------------

O CDS vê ambos os programas municipais de apoio à realização de obras um papel

importante e diferenciador para o futuro do Concelho da Amadora. A Reabilitação Urbana

assume especial importância na melhoria do edificado, que consequentemente resulta na

melhoria das condições de vida dos amadorenses e da própria imagem da Amadora. ----

A Amadora precisa de ser revitalizada no que toca aos seus edifícios para que se deixe

de lado a imagem generalizada do urbanismo desqualificado. E neste sentido a Bancada

Municipal do CDS-PP votará a favor de ambas as propostas.” ------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor João Serrano: -------------------------------------------------------------------

"Senhor Presidente muito obrigado. Eu gostaria de realçar a proposta aqui colocada,

porque ela vem dar resposta a um problema que a Cidade da Amadora tem, como aliás,

muitas cidades aqui da Área Metropolitana. A Amadora, como sabe, em zonas da cidade

foi feito fluxos migratórios que criaram muito o fenómeno do arrendamento, em função

do mercado de arrendamento estar como está e cada vez pior e também ao crédito de

habitação, acontece é que os anteriores inquilinos passaram a ser proprietários.

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Ata n.º 4/2018, de 28 de junho de 2018

Quadriénio 2017/2021

Acontece é que muitos destes proprietários não tinham até então, e não têm muitos

deles, a chamada cultura de propriedade, ou seja, a cultura da necessidade de realizar

obras em partes comuns, para além, do facto, de muitos deles, carenciados, não terem

no fundo acesso à habitação. ------------------------------------------------------------------

Portugal teve durante os últimos anos muitos programas nesta matéria. Teve o RECRIA

que era um programa criado em 92, na altura do tempo do Cavaco Silva, salvo erro,

depois tivemos o REABITA, o RECRIPH, o SOLARH, tivemos muitos programas e a

Câmara da Amadora ia vivendo um pouco com estes programas. -------------------------

Acontece que em 2012, com o Governo do PSD/CDS e com a sua Ministra Assunção

Cristas, foi determinado o fim do financiamento aos programas de reabilitação urbana. E

a Câmara podia fazer o papel de muitas câmaras deste país, “bom a culpa é do Governo,

o Governo fechou a torneira, vamos ficar parados”. Mas não! A Câmara criou dois

programas, que são aqueles que nós aqui estamos a conversar e temos as propostas de

alteração que é o “Reabilita +” e o “Reabilita Plus”. E este trabalho levou a que houvesse

a possibilidade da realização de obras em partes comuns, que, neste momento, só nos

últimos 5 anos, levou a um investimento global de mais de 4 milhões de euros e a um

investimento municipal de cerca de 700 a 720 mil euros, com resultados. Ou seja, até ao

momento já foram recuperados, com o apoio da Câmara, cerca de 129 edifícios, sem

esquecer necessariamente que estes proprietários se não tiverem acesso ao programa,

que também tinham até ao ano passado, infelizmente, a benefícios fiscais, através de

deduções. E eu acho que isso é de louvar. Mas também é de louvar todo o trabalho que

é feito de apoio aos proprietários, nomeadamente o apoio à realização de obras. Eu falo

por experiência própria, porque comecei a minha carreira no RECRIA e sabia a

dificuldade que os proprietários tinham em, no fundo, apresentar as candidaturas. ------

A Câmara criou, não só, uma bolsa de projetistas, como uma bolsa de empreiteiros, ou

seja, uma bolsa transparente em que as pessoas podem ir ao encontro para os ajudar

na sua candidatura e mais a Câmara apoia a constituição dos condóminos, porque, como

sabem, é uma coisa complicada, porque quem não conhece direito sabe que é difícil

criar, constituir, digamos, a administração, o condomínio, etc.. E a Câmara faz esse

papel, para além, de haver aqui uma capacidade de resposta rápida, que também

importa salientar, ou seja, se o projeto, se tiverem todos os documentos, a capacidade

de resposta da Câmara, neste momento, é de um mês de resposta favorável, ou não,

relativamente às candidaturas apresentadas. -----------------------------------------------

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Ata n.º 4/2018, de 28 de junho de 2018

Quadriénio 2017/2021

E, é, por isso, que eu acho que é de enaltecer esta proposta. E também permite, é só

para terminar, enaltecer esta questão de, no fundo, a comparticipação subir de 20 para

30%. Acho que é de salientar, sendo que estes 30% podem sofrer majoração de 40%,

mas também pode haver uma minoração de 20%, nomeadamente, das questões que

tem a ver com as marquises. Como sabem as marquises, como não tinham

licenciamento não eram sequer financiados e agora há uma possibilidade de que a

comparticipação, claro mantém-se nos 20%, não é para 30%, mas há a possibilidade

também de, no fundo, fazer obras nas partes comuns, nomeadamente, na marquise. E

também obviamente, é de salientar o aumento da fixação de um teto de 15 mil euros

que é muito importante. Por um lado, porque não compromete o projeto em si, na

medida em que se fizermos as contas as comparticipações andaram na casa dos 3 mil a

6 mil euros, os 15 mil euros não preocupa, mas criar um teto obriga a disciplinar e a

defender a autarquia relativamente ao que sabemos muitas vezes alguns orçamentos

aparecem com uns preços e trabalhos que são excessivos, face aquilo que é no fundo o

apoio que existe, os bens que estão em causa. E por isso, é que eu gostaria aqui de

salientar e de saudar aqui este trabalho que tem sido desenvolvido pela Câmara e,

acima de tudo, ter dado resposta ao facto de o Governo ter no fundo não ter dado

resposta desde 2012 ao financiamento a este tipo de programas e à necessidade de no

fundo de fazer obras de reabilitação nas partes comuns dos prédios. Muito obrigado.” ---

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Não se tendo verificado mais nenhuma intervenção por parte dos membros da

Assembleia Municipal, o senhor Presidente da Assembleia submeteu as propostas

referentes aos pontos 12 e 13 da Ordem do Dia, a votação separadamente e nos

seguintes termos: ------------------------------------------------------------------------------

A proposta relativa ao Ponto nº 12 foi aprovada por unanimidade com 38 votos

favoráveis dos membros presentes. ----------------------------------------------------------

A proposta relativa ao Ponto nº 13 foi aprovada por unanimidade com 38 votos

favoráveis dos membros presentes. ----------------------------------------------------------

À presente ata e dela constituindo parte integrante encontram-se os documentos ora

aprovados, assim como os pareceres emitidos sobre as propostas em causa. ------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Ponto 14 - Designação, ao abrigo do vertido na alínea d) do nº 1 do artigo 5º do

Decreto-Lei nº 7/2003 de 15 de janeiro, na sua atual redação, de um

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Ata n.º 4/2018, de 28 de junho de 2018

Quadriénio 2017/2021

presidente de junta de freguesia para integrar o “Conselho Municipal de

Educação” (Proposta nº 04/AMA/2018); ---------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia informou que foi apresentada e subscrita pelo

Grupo Municipal do PS uma proposta, previamente distribuída aos membros, tendo

solicitado ao 1.º Secretário que procedesse à sua leitura, após o que questionou se

alguém pretendia intervir. ---------------------------------------------------------------------

Não se tendo registado intervenções por parte dos membros, procedeu-se à chamada

para votação por escrutínio secreto, sendo que, e após este ato e respetiva contagem

dos votos, o senhor António Ramos Preto informou que a proposta foi aprovada com

23 votos a favor, 7 votos contra e 8 votos brancos e nenhum voto nulo, anexando-se à

presente ata, dela constituindo parte integrante o documento aprovado. ------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Ponto 15 - Apreciação e votação, nos termos e ao abrigo da alínea a) do nº 1 do

artigo 53º da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro, na sua atual redação, e alínea

b) do nº 1 do artigo 14º do Regimento da A.M.A, da Recomendação apresentada

pelo PAN e referente a “Criação de estacionamentos para bicicletas nas

proximidades das estações de comboio e de metropolitano” (Recomendação nº

08/AMA/2018); --------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia informou que, e de acordo com o que ficou

estabelecido em conferência de representantes, foi definido um período de 15 minutos

para a discussão da presente Recomendação, apresentada pelo PAN tendo concedido a

palavra ao respetivo representante para a apresentação da mesma. -----------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor Heitor Capelo (Apresentação): -------------------------------------------------

“Obrigado senhor Presidente. Senhor Presidente, senhora Presidente da Câmara,

senhoras e senhores Vereadores, senhoras e senhores Deputados, estimado público. ----

O PAN apresenta hoje esta recomendação pela criação de estacionamentos para

bicicletas nas proximidades das estações de comboio e metropolitano, que passo a ler.”

De seguida, procedeu à leitura da recomendação, nos termos do documento que se

encontra anexo à presente ata, dela fazendo parte integrante. -----------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Page 61: ATA Nº 04/2018 Sessão Ordinária de Junho 28 de Junho de 2018€¦ · 2 Ata n.º 4/2018, de 28 de junho de 2018 Quadriénio 2017/2021 Pelo senhor Presidente da Assembleia foi verificada

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Ata n.º 4/2018, de 28 de junho de 2018

Quadriénio 2017/2021

Após a leitura do documento interveio nos seguintes termos: ------------------------------

“Senhoras e senhores Deputados, face à relevância que damos a esta recomendação e

que consideramos muito fundamental a promoção do uso da bicicleta no nosso

Município, apelamos a que esta seja acolhida pelas demais bancadas. Obrigado senhor

Presidente.” ------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia procedeu à abertura de inscrições e intervieram

os seguintes membros, nos termos que se enuncia: -----------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor Fábio Ramalho: -----------------------------------------------------------------

“Muito obrigado senhor Presidente, senhor Presidente da Mesa da Assembleia, senhora

Presidente da Câmara, senhores Vereadores, digníssimos Deputados e colegas,

digníssimo público. -----------------------------------------------------------------------------

Uma vez que é a primeira vez que estou aqui a prestar a minha opinião e declarações,

queria, desde já, congratular todos os candidatos, tanto os eleitos como não eleitos, a

esta Câmara, este órgão deliberativo do Concelho da Amadora, Concelho que me viu

crescer, que me viu desenvolver, que me viu viver e trabalhar, e é com muito orgulho e

honra que estou aqui em representação do Partido Socialista hoje, que espero que os

próximos mandatos corram na plenitude dos trabalhos e que eu continue a ver a

Amadora a crescer de uma forma que há muito tempo não se via. -------------------------

Bom, em relação ao tema das bicicletas, senhor Deputado, eu fiquei ingenuamente,

talvez, desapontado com o teor da recomendação. Isto porque a fundamentação parece-

me totalmente plausível, acho que sim, acho que todos os valores que encontramos em

todos os dados que são apresentados estão corretos, aliás, o ano passado e durante este

ano já foi apresentado que a nossa pegada ecológica em Portugal se se mantivesse

desta forma provavelmente não teríamos planeta nos próximos 60 anos, mas parece-me

bastante redutora considerar que a criação apenas de estacionamento é suficiente para

mobilizar os cidadãos da Amadora a andarem de bicicleta. ---------------------------------

E parece-me redutora no sentido em que a Câmara nessa tentativa já construiu estes

mesmos estacionamentos e ontem tive a informação que eles, efetivamente, não são

utilizados e hoje fiz questão de vir um pouco mais cedo e, de facto aqui, mesmo aqui ao

pé da nossa estacão de comboios da Amadora, todos os que existem, efetivamente, não

tinham nenhuma bicicleta. Claro, que podemos falar sobre questões de segurança, mas

também poderemos falar sobre questões de videovigilância, depois aqui a situação fica

Page 62: ATA Nº 04/2018 Sessão Ordinária de Junho 28 de Junho de 2018€¦ · 2 Ata n.º 4/2018, de 28 de junho de 2018 Quadriénio 2017/2021 Pelo senhor Presidente da Assembleia foi verificada

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Ata n.º 4/2018, de 28 de junho de 2018

Quadriénio 2017/2021

um pouco complicada, mas, efetivamente, aquilo que nós devemos fazer, senhor

Deputado, é incentivar a andar de bicicleta, mas com condições viárias para tal. Porque

como sabe temos um Concelho com 24 Km2, mas com declives super acentuados e com

alguns acessos difíceis para andar de bicicleta, nem os próprios especialistas

conseguem, de facto, fazer esse andamento. -----------------------------------------------

Portanto, a Câmara tem previsto no seu programa, no seu plano e no seu orçamento a

construção de vias para fazer chegar essas bicicletas, efetivamente, aos locais que o

senhor Deputado menciona, e muito bem, porque hoje em dia o desenvolvimento das

bicicletas já é um efeito motor da nossa sociedade, como podemos ver em relação à

Câmara Municipal de Lisboa que está a avançar com as bicicletas partilhadas e esse sim

é o nosso futuro, porque o resto, aquilo que existe na Amadora é a utilização da bicicleta

por motivos de lazer e não por motivos profissionais. Portanto, sim, a Câmara está

atenta, a Câmara tem feito uma série de esforços em relação a este tema, tem tentado

de certa forma construir alternativas para a deslocação dos nossos cidadãos,

nomeadamente através das vias pedonais, que hoje em dia existem com muito

prolongamento no nosso território. Portanto, com muita pena do Partido Socialista,

parece-nos que o Deputado chegou tarde em relação a essa recomendação e aquilo que

nós pretendemos, de facto, é uma vez já construídos os estacionamentos, queremos é

construir os caminhos e as condições ideais para as pessoas poderem escolher e usarem

a bicicleta em vez do automóvel, que tanto contribuiu para a destruição do nosso

planeta. Muito obrigado.” ----------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pela senhora Ana Bandarra: -----------------------------------------------------------------

“Senhor Presidente da Assembleia, senhora Presidente da Câmara, senhores Vereadores,

caros Deputados, estimados munícipes. -----------------------------------------------------

O CDS considera esta proposta do PAN uma boa ideia e algo concretizável no nosso

Concelho. A mobilidade é um tema que está sempre presente no nosso quotidiano e é

algo que deve ser repensado na forma como fazemos tanto para construir para um estilo

de vida mais saudável, como para não prejudicial tanto o meio ambiente. Efetivamente,

dar um passo para uma melhor e maior utilização de bicicletas é fundamental num

processo de desenvolvimento de meios de transportes possíveis de usar nas deslocações

até às proximidades de estação de metro e comboio. --------------------------------------

No entanto, esta proposta tem um pequeno problema no quinto considerando, onde diz

que a Câmara Municipal da Amadora tem investido no desenvolvimento e na qualidade

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Quadriénio 2017/2021

dos transportes e comunicações do Concelho. Ainda hoje tivemos aqui a prova de que

isto não é verdade. Não concordamos, obviamente, com este considerando que mais

parece um aperto de mão à bancada Socialista para conseguir a sua aprovação e que

deixa as constantes queixas dos utilizadores dos transportes públicos do nosso Concelho

completamente esquecidas. ------------------------------------------------------------------

Esquecidas tal e qual como ficou a Amadora no dia de Santo António, onde várias foram

as estações de metro que ficaram abertas madrugada, e mais uma vez a Amadora não

estava no mapa de preocupações. -----------------------------------------------------------

Esquecidas tal e qual como ficaram os transportes noturnos na Amadora. -----------------

Esquecidas tal e qual como ficou o prolongamento do metro até ao Hospital Amadora

Sintra, e como dizia uma notícia no “Diário de Notícias” em 2009, com o título “Metro a

caminho Amadora/Sintra”, bem deve ter mesmo ficado pelo caminho, retido numa

qualquer noite de Santo António. ------------------------------------------------------------

Desta forma, o CDS reforça a boa ideia do PAN e irá decidir o seu sentido de voto

consoante a anulação do quinto considerando por parte do Deputado do PAN. Se isso

não se verificar o CDS não poderá votar a favor e apresentará uma declaração de voto.

Obrigada.” --------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor Heitor Capelo: ------------------------------------------------------------------

“Obrigado senhor Presidente. Senhor Deputado Fábio Ramalho, eu só lhe vou dizer que

vou daqui bastante feliz se a Câmara, de facto, tem essa intenção de promover mesmo

o uso da bicicleta, porque, como disse, não está a ser isso o que se verifica. Não se

verifica. -----------------------------------------------------------------------------------------

Senhora Deputada Catarina Bandarra, o que está aqui é textual, portanto, nós aludimos

aqui às três estações de metropolitano, às três estações de comboios e aos dois serviços

de autocarros. Portanto, creio que não é necessário alterar nada do que está. Muito

obrigado”. --------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor João Vieira:----------------------------------------------------------------------

“Muito obrigado senhor Presidente. Senhor Deputado Capelo, Hélder Capelo, só, enfim,

um pouco em reforço do que já disse o meu camarada Fábio Ramalho, de facto, esta

proposta, e como também já foi aqui salientado, traz aqui ideias boas, e eu recordo

sempre aquela celebre máxima de um professor de direito que dizia, enfim, “tem ideias

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boas e originais, é pena que as boas não sejam originais e as originais não sejam

boas.”- ------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Não se tendo registado mais intervenções por parte dos membros da Assembleia

Municipal, o senhor Presidente da Assembleia colocou a recomendação a votação,

tendo a mesma sido reprovada por maioria, tendo registado 8 votos a favor (4 CDU, 3

BE, 1 PAN), 23 votos contra (PS) e 7 abstenções (3 PSD, 3 CDS-PP e 1 MIPA).- ----------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Ponto 16 - Apreciação e votação, nos termos e ao abrigo da alínea a) do nº 1 do

artigo 53º da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro, na sua atual redação, e alínea

b) do nº 1 do artigo 14º do Regimento da A.M.A, da Recomendação apresentada

pelo PAN e referente a “Por uma gestão ética da população de pombos na

cidade: criar pombais contracetivos” (Recomendação nº 09/AMA/2018); -------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia informou que, e de acordo com o que ficou

estabelecido em conferência de representantes, foi definido um período de 15 minutos

para a discussão da presente Recomendação, apresentada pelo PAN tendo concedido a

palavra ao representante para a apresentação da mesma. ----------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor Heitor Capelo (Apresentação): -------------------------------------------------

“Obrigado senhor Presidente, senhor Presidente, senhora Presidente da Câmara,

senhoras e senhores Vereadores, senhoras e senhores Deputados, estimado público

presente. ---------------------------------------------------------------------------------------

Queremos começar por agradecer à senhora Presidente pela resposta que nos remeteu à

questão que colocámos, no sentido de saber que ações tem levado a cabo o Executivo

no sentido de gerir a população de pombos existente na Amadora, e obviamente

agradecer ao senhor Presidente por oportunamente nos ter remetido a questão, ainda

em tempo útil. E registamos com agrado que tem sido, de facto, realizada uma

monitoria à população de pombos e que se está a equacionar a construção de pombais

contracetivos, indo assim ao encontro da recomendação que iremos apresentar, e que,

obviamente, desejamos que seja acolhida por esta Assembleia. ---------------------------

Eu quero sobretudo salientar alguns pontos da nossa recomendação”. --------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

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De seguida, procedeu à leitura de parte da recomendação, nos termos do documento

que se encontra anexo à presente ata, dela fazendo parte integrante. ---------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Após a leitura do documento interveio nos seguintes termos: ------------------------------

“Senhoras e senhores Deputados, espero que esta Assembleia vá de encontro àquilo

que já parece ser já uma intenção do Município, mas que reforce essa intenção para

que, de facto, começarmos a fazer algo verdadeiramente importante para gerir a

população de pombos desta cidade. Muito obrigado.” ---------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia procedeu à abertura de inscrições e intervieram

os seguintes membros, nos termos que se enuncia: -----------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor Francisco Santos: --------------------------------------------------------------

“Muito obrigado senhor Presidente. Eu devo confessar que nunca imaginei que a

problemática do pombo pusesse tantos problemas à bancada da CDU, porque, de facto,

divide-nos aqui algumas coisas, nomeadamente o facto, não sabemos como interpretar

a intenção manifestada pela Câmara de avançar para a construção de, como é que é?

Pombais contracetivos. Mas, o que, de facto, vem ao encontro, eu peço desculpa, senhor

Presidente, de facto, esta matéria divide-nos um bocado, de maneira que a bancada da

CDU tem liberdade de voto em relação a este assunto.” ------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Pelo senhor João Vieira:----------------------------------------------------------------------

“Muito obrigado, senhor Presidente. Eu congratulo-me pela liberdade de voar, dada pela

CDU à sua própria bancada, mas, de facto, só venho aqui fazer um reparo a esta

proposta apresentada pelo PAN e é um reparo que tem a ver talvez com as normas de

funcionamento. Eu recebi hoje a lista de correspondência, e isso o senhor também já

disse aqui, enfim, que recebeu uma comunicação, via mesa da Assembleia Municipal, da

Câmara Municipal, a esclarecê-lo sobre um pedido que pediu no dia 12 de junho. Ora

bem, o que eu acho estranho é que o PAN não tenha aguardado pela resposta para

então depois vir aqui colocar as questões que entendia colocar. Isto é que é o bom

funcionamento das coisas. É assim. Pede-se uma informação, aguarda-se pela

informação e depois coloca-se as questões. E os senhores, de facto, não respeitaram

isso. O que me dá a sensação é que o PAN, anda aqui um bocadinho a tentar ter uns

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minutos de glória, e tem esses minutos de glória que vão para a ata e tal, não tem mais

do que isso, porque efetivamente nós não vamos votar favoravelmente.” -----------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Não se tendo registado mais intervenções por parte dos membros da Assembleia

Municipal, o senhor Presidente da Assembleia colocou a recomendação a votação,

tendo a mesma sido reprovada por maioria, tendo registado 7 votos a favor (3 CDS-PP,

3 BE e 1 PAN), 27 votos contra (23 PS, 3 CDU, 1 MIPA) e 4 abstenções (3 PSD e 1

CDU).- ------------------------------------------------------------------------------------------

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---------------------------------------------------------------------------------------------

Ponto 17 - Apreciação, nos termos da alínea c) do n.º 2 do Artigo 25.º da Lei n.º

75/2013, de 12 de Setembro na sua atual redação, da “Informação Escrita da

Presidente da Câmara acerca da Atividade do Município”. --------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia informou que, nos termos do nº 3 do artigo 36º

do Regimento, o período de discussão deste ponto é de 90 minutos, distribuídos nos

termos do anexo I ali referido. ----------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------------------------------------

Não se tendo registado nenhuma intervenção por parte dos membros da Assembleia, foi

a informação presente considerada apreciada, anexando-se à presente ata, dela fazendo

parte integrante, o registo digital do referido documento. -----------------------------------

**************

Antes de dar por encerrados os trabalhos e tendo em vista a eficácia externa, as

minutas de deliberação da Ordem do Dia foram aprovadas, nos termos do nº 3 do Art.

57º da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro, por unanimidade dos 38 membros presentes.

--------------------------------------------------------------------------------------------------

O senhor Presidente da Assembleia deu por encerrada a sessão pelas 00h00, da qual

foi lavrada a presente ata, que, depois de aprovada, será assinada por si e pelo 1º

Secretário, Eduardo Amadeu da Silva Rosa, que a redigiu. ----------------------------------

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O Presidente da Assembleia

António Ramos Preto

O Primeiro-Secretário

Eduardo Amadeu da Silva Rosa

Auscultada e datilografada de acordo com o novo acordo ortográfico por: Fátima Rodrigues, Matilde Roriz e Isabel Palma Ata aprovada na 1ª Sessão Extraordinária