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Ata nº 3 /2014 Página 1 de 12 ATA Nº 3 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 4 DE FEVEREIRO DE 2014 PRESIDÊNCIA: Roberto Lúcio Silva Pereira Monteiro --------------------------------------- VEREADORES PRESENTES: Tibério Manuel Faria Dinis, Paula Cristina Pereira de Azevedo Pamplona Ramos, Maria Nélia Brito Nunes, em substituição de Osório Meneses da Silva, Elmano Manuel Vieira Nunes, Maria Judite Gomes Parreira e Paulo Noval Frederico. -------------------------------------------------------------------------------------- FALTAS JUSTIFICADAS: Osório Meneses da Silva. ---------------------------------------- HORA DE ABERTURA: 10H00M --------------------------------------------------------------- -------- Aos quatro dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e catorze, no edifício dos Paços do Concelho, reuniu a Câmara Municipal da Praia da Vitória, sob a Presidência de Roberto Lúcio Silva Pereira Monteiro, estando presentes os Vereadores Tibério Manuel Faria Dinis, Paula Cristina Pereira de Azevedo Pamplona Ramos, Maria Nélia Brito Nunes, em substituição de Osório Meneses da Silva, Elmano Manuel Vieira Nunes, Maria Judite Gomes Parreira e Paulo Noval Frederico. ------------------------------- -------- A reunião foi secretariada por Maria da Conceição Leal de Lima, Chefe da Divisão dos Serviços de Suporte e de Gestão Urbana. ------------------------------------------ -------- E sendo a hora designada para o início dos trabalhos e verificando-se haver “quórum” para o funcionamento do Executivo, tendo os membros presentes ocupado os seus lugares, o Excelentíssimo senhor Presidente declarou aberta a reunião. ---------------- -------- De seguida o Executivo deliberou, por votação secreta, considerar justificada a falta de comparência à reunião. --------------------------------------------------------------------- PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA -------- Ao dar início aos trabalhos o senhor Presidente deu a palavra aos Vereadores para eventuais intervenções. ------------------------------------------------------------------------- -------- A Vereadora Judite Parreira questionou qual o ponto de situação da Escola Profissional e referiu que colocava esta questão no âmbito da passagem dos alunos, do terceiro ciclo, da Escola Francisco Ornelas da Câmara para a Escola Vitorino Nemésio,

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ATA Nº 3

REUNIÃO ORDINÁRIA DE 4 DE FEVEREIRO DE 2014

PRESIDÊNCIA: Roberto Lúcio Silva Pereira Monteiro --------------------------------------- VEREADORES PRESENTES: Tibério Manuel Faria Dinis, Paula Cristina Pereira de Azevedo Pamplona Ramos, Maria Nélia Brito Nunes, em substituição de Osório Meneses da Silva, Elmano Manuel Vieira Nunes, Maria Judite Gomes Parreira e Paulo Noval Frederico. -------------------------------------------------------------------------------------- FALTAS JUSTIFICADAS: Osório Meneses da Silva. ---------------------------------------- HORA DE ABERTURA: 10H00M --------------------------------------------------------------- -------- Aos quatro dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e catorze, no edifício dos Paços do Concelho, reuniu a Câmara Municipal da Praia da Vitória, sob a Presidência de Roberto Lúcio Silva Pereira Monteiro, estando presentes os Vereadores Tibério Manuel Faria Dinis, Paula Cristina Pereira de Azevedo Pamplona Ramos, Maria Nélia Brito Nunes, em substituição de Osório Meneses da Silva, Elmano Manuel Vieira Nunes, Maria Judite Gomes Parreira e Paulo Noval Frederico. ------------------------------- -------- A reunião foi secretariada por Maria da Conceição Leal de Lima, Chefe da Divisão dos Serviços de Suporte e de Gestão Urbana. ------------------------------------------ -------- E sendo a hora designada para o início dos trabalhos e verificando-se haver “quórum” para o funcionamento do Executivo, tendo os membros presentes ocupado os seus lugares, o Excelentíssimo senhor Presidente declarou aberta a reunião. ---------------- -------- De seguida o Executivo deliberou, por votação secreta, considerar justificada a falta de comparência à reunião. ---------------------------------------------------------------------

PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA

-------- Ao dar início aos trabalhos o senhor Presidente deu a palavra aos Vereadores para eventuais intervenções. ------------------------------------------------------------------------- -------- A Vereadora Judite Parreira questionou qual o ponto de situação da Escola Profissional e referiu que colocava esta questão no âmbito da passagem dos alunos, do terceiro ciclo, da Escola Francisco Ornelas da Câmara para a Escola Vitorino Nemésio,

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conforme o senhor Secretário Regional anunciou recentemente, porquanto essa situação tem gerado bastante polémica, tendo sido alvo de um abaixo-assinado da Associação de Pais e existindo também uma petição contra essa medida que deu entrada na Assembleia Regional. ----------------------------------------------------------------------------------------------- -------- Prosseguiu dizendo que, ontem, os Deputados Regionais do Partido Social Democrata visitaram a Escola Vitorino Nemésio, que ainda não se havia manifestado sobre esta matéria, mas nessa visita o senhor Presidente do Conselho Executivo disse que as condições da Escola estavam más, atendendo a que a mesma já tinha vinte e dois anos de existência e o exterior só foi pintado uma vez, não tendo sido submetida a obras de manutenção, necessitando dessas obras. Contudo, tinha condições em termos de espaço, para albergar todas as turmas previstas para virem da Escola Francisco Ornelas, não todas ao mesmo tempo, mas faseadamente, ou seja, em três anos letivos. No entanto, a Escola Francisco Ornelas da Câmara é de construção muito recente, com menos de dez anos ainda; foi construída e equipada para ter os alunos do terceiro ciclo, desde logo, no que diz respeito aos laboratórios de química e biologia que os do segundo ciclo não têm, portanto, está muito bem equipada e se os alunos forem transferidos para a Vitorino Nemésio uma das alas vai ter de fechar. ------------------------- -------- Referiu, ainda, que numa sessão da Assembleia Regional questionou o senhor Secretário se as salas remanescentes, da Escola Francisco Ornelas da Câmara, seriam para instalar os alunos das escolas do primeiro ciclo e consequentemente manter fechadas as escolas desses alunos, ao que o senhor Secretário lhe garantiu que isso não ia acontecer. Ora caso isso não acontecesse significava que aquela ala do edifício seria encerrada, ou seja, gastou-se tanto dinheiro na construção daquele edifício para ficar encerrado. Por outro lado, o Presidente do Conselho Executivo da Escola Vitorino Nemésio referiu que, se não forem transferidos os alunos da Escola Francisco Ornelas da Câmara, também terão de encerrar uma ala do seu edifício porque não têm alunos suficientes e tudo isto seria agravado com a conclusão e abertura do novo edifício da Escola Profissional. ----------------------------------------------------------------------------------- -------- Sobre esta questão o senhor Presidente esclareceu que a obra do edifício da Escola Profissional ficaria concluída até ao final deste ano, aliás até deveria ficar concluída antes do início do ano letivo mas aí tinha alguma reserva. ------------------------- -------- O Vereador Tibério Dinis explicou que na sequência de uma assembleia de escola, da Escola Vitorino Nemésio, que se realizou em dezembro, constatou que muitos professores não estão muito a favor desta deslocação, tendo até o senhor Presidente do Conselho Executivo referido que não concordavam na totalidade com o plano do senhor Secretário, porque não têm capacidade para isso. Entretanto, ficou definido que a transferência dos alunos seria faseada. ------------------------------------------- -------- Contudo, e após reuniões com o senhor Secretário e com as duas Escolas, em bom rigor, ninguém consegue perceber qual é que vai ser a evolução do número de alunos, porque o PROFIJ – Programa Formativo de Inserção de Jovens – está a acabar e com o novo Quadro Comunitário a própria Escola Profissional não sebe que cursos terá, para o próximo ano letivo. --------------------------------------------------------------------------- -------- Referiu, ainda, que também perguntou ao senhor Secretário se as escolas do primeiro ciclo iam ser encerradas, ao que o mesmo respondeu negativamente e que isso só aconteceria se a Câmara o entendesse, já que é da sua competência. ----------------------

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-------- A Vereadora Judite Parreira disse que este é um ponto em que tinham de estar todos do mesmo lado, tendo o senhor Presidente concordado com a opinião da senhora Vereadora e referido que o seu receio não era a curto prazo, porque não vão fechar escolas neste mandato, o problema seria para daqui a quatro anos pois é cada vez menor o número de crianças a entrarem nas escolas.----------------------------------------------------- -------- Continuou o senhor Presidente dizendo que, por outro lado, poderia colocar-se outro desafio, ou seja, se vão ter criatividade e alguma visão para comprometer a Secretaria com uma utilização diferenciada da parte que fica vaga. --------------------------- -------- Na sua opinião, referiu que se deveria dar utilização àqueles locais, como por exemplo, atividades extracurriculares, mas nunca deixar fechar ou degradar, quando a população escolar está ali concentrada. ------------------------------------------------------------ -------- Quanto ao Conservatório, a Vereadora Judite Parreira salientou que até era vantajoso que o terceiro ciclo se mantivesse na Escola Francisco Ornelas da Câmara, porque o Conservatório funciona naquele edifício e os alunos quando acabam a aulas, vão para as suas aulas de música. No caso de se mudarem para a Escola Vitorino Nemésio, a Escola vai ficar sobrelotada e vai ser mais difícil fazer horários, para muitos anos, e enquadrar com o Conservatório. ----------------------------------------------------------- -------- O Vereador Tibério Dinis disse que a dificuldade é mesmo em saber se vai haver uma sobrelotação, porque com a conclusão da Escola Profissional, esta aumenta a sua capacidade e o número de cursos, logo a abrangência vai ser maior, podendo até alargar a outras áreas que antes não teve. A Escola dos Biscoitos vai ficar com quadros em excesso pois, entretanto, o PROFIJ vai acabar, por isso vai haver um conjunto de alunos que vai transitar para outras escolas. --------------------------------------------------------------- -------- Ainda sobre esta matéria o senhor Presidente salientou que o trabalho das escolas profissionais, no âmbito do novo Quadro Comunitário, vai incidir na requalificação de mão de obra desempregada, o que abrangeria não só a população escolar. -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------- Relativamente à Escola Profissional disse que, com o fim deste Quadro Comunitário, e a transição para o próximo, teria de se reavaliar a tipologia de cursos e de docentes recrutados pela Escola, muito focada em certas áreas que deixaram de garantir a empregabilidade, porque todos os anos forma cerca de quarenta pessoas em restauração, quando o mercado já não tem lugar para essas pessoas. ------------------------- -------- O Vereador Paulo Frederico referiu que, no seu entender, e como existem muitas dúvidas sobre essas alterações, o senhor Secretário deveria ter o cuidado de explanar tudo, mesmo em termos de pensar no futuro, como vai ser o sistema de ensino, pelo menos, na ilha Terceira, porque aí seria mais fácil argumentar e convencer as pessoas. --- -------- Dando a sua opinião, o senhor Presidente disse que havia uma questão de risco a prazo, ou seja, o fecho da Escola dos Biscoitos, passando todos os alunos para a Escola Francisco Ornelas da Câmara, em alternativa, o gradual encerramento das escolas do primeiro ciclo das freguesias. ----------------------------------------------------------------------- -------- Em sequência desta matéria sugeriu que se elaborasse um pedido de informação à Secretaria, ou à Direção Regional quanto às pretensões, para se atuar, pondo os vários ângulos da questão. Com base nessas respostas então a Câmara tomaria a sua posição. --- -------- O Vereador Tibério Dinis referiu que iria elaborar um conjunto de questões, as quais seriam incluídas na agenda da próxima reunião de câmara. -----------------------------

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-------- O Vereador Paulo Frederico saudou a iniciativa da realização do seminário “Zonas Húmidas e Agricultura”, que, por motivos profissionais, não foi possível os Vereadores do Partido Social Democrata estarem presentes. ----------------------------------- -------- Seguidamente questionou se, ontem, tinham sido recebidas as cinquenta pessoas do programa “Recuperar”, ao que o senhor Presidente respondeu afirmativamente e informou que foi feito um acolhimento a essas pessoas, onde as mesmas foram esclarecidas de que, em circunstância alguma, poderiam ver esta oportunidade numa perspetiva de vínculo à Câmara. Por outro lado, também já tinham apelado, anteriormente, aos colaboradores do Município no sentido de acolherem bem essas pessoas. ------------------------------------------------------------------------------------------------- -------- Prosseguiu o senhor Presidente referindo que, nesta altura, o encargo do Município, com estas cinquenta pessoas, é de setenta e nove mil e tal euros, pelo que, para receber as restantes cinquenta pessoas será necessário um montante além dos cento e cinquenta mil euros previstos, sendo necessário equilibrar o resto do valor para os que estão em agenda. -------------------------------------------------------------------------------------- -------- Referiu, ainda, que das cinquenta pessoas que iniciaram funções ontem vinte foram destinadas às juntas de freguesia. -----------------------------------------------------------

PERÍODO DA ORDEM DO DIA

-------- A Câmara tomou conhecimento dos seguintes documentos: -------------------------- -------- Listagem de licenciamentos de obras particulares devidamente concluídos, a qual faz parte integrante desta ata. ------------------------------------------------------------------ -------- (01/03) SUBSTITUIÇÃO DO VEREADOR OSÓRIO MENESES DA SILVA: -- -------- Requerimento datado de 28 de janeiro findo, do Vereador Osório Meneses da Silva, comunicando que não pode estar presente na reunião da Câmara de 4 de fevereiro, pelo que será substituído pelo cidadão imediatamente a seguir na ordem da respetiva lista, conforme determina os números 1 e 2 do artigo 78º conjugado com o número 1 do artigo 79º, ambos da Lei nº169/99, de 18 setembro, alterada e republicada pela Lei número 5-A/2002, de 11 de janeiro. -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------- A Câmara tomou conhecimento. ------------------------------------------------------------ -------- (02/03) RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO AO CO NTRATO PROGRAMA N.º 2/2013 CELEBRADO ENTRE O MUNICÍPIO DA PRAIA DA VITÓRIA E A ASSOCIAÇÃO SALÃO TEATRO PRAIENSE: ----- -------------------- -------- Presente, para efeitos de conhecimento, o relatório de acompanhamento ao contrato programa n.º 2/2013 celebrado entre o Município da Praia da Vitória e a

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Associação Salão Teatro Praiense, referente ao mês de dezembro de 2013, o qual faz parte integrante desta ata. ---------------------------------------------------------------------------- -------- Sobre este ponto o senhor Presidente fez uma explanação, salientando que a Câmara transferiu, no ano de dois mil e treze, um milhão quinhentos e dezassete mil e vinte e sete euros e a Associação Salão Teatro Praiense executou um milhão quinhentos e setenta e um mil trezentos e quarenta e um euro, o que significava que a Associação conseguiu receitas próprias no valor de noventa e sete mil euros. ----------------------------- -------- A Vereadora Judite Parreira perguntou de onde provinham essas receitas, ao que o senhor Presidente respondeu que tinha ideia de que grande parte desse montante provinha de uma candidatura para os espaços TIC – Tecnologia de Informação e Comunicação. Caso esta candidatura não tivesse sido aprovada corria-se o risco do montante transferido pelo município não ser suficiente para as despesas, mas aí teriam de reduzir as despesas. ------------------------------------------------------------------------------- -------- A Vereadora Judite Parreira perguntou se a Associação não tivesse conseguido esse financiamento, teria que ter sido a Câmara a financiar, ao que o senhor Presidente respondeu negativamente e acrescentou que a Câmara não cobria défices, ou seja, o Plano de Atividades, aprovado no início do ano, define que a Associação vai fazer um conjunto de atividades e em contrapartida o Município transfere um determinado valor. - -------- Seguidamente o senhor Presidente fez uma explanação sobre o funcionamento dos espaços TIC. -------------------------------------------------------------------------------------- -------- Terminou dizendo que o objetivo do Relatório é no sentido de salvaguardar que o montante, aprovado e transferido para a Associação, é utilizado para aquele fim, salvaguardando que aquela entidade não só lhe dá o uso a que foi destinado, mas que também tem a sua estrutura de custos ajustada. -------------------------------------------------- -------- Destacou, ainda, que a responsabilidade por défices nunca seria do Município, porque o Município não tem qualquer participação direta na Associação Salão Teatro Praiense. ------------------------------------------------------------------------------------------------ -------- O Vereador Paulo Frederico perguntou se parte daquele montante avultado ia para a cultura, tendo o senhor Presidente respondido afirmativamente e esclareceu que uma grande parte do valor é alvo de protocolos com a Cooperativa Praia Cultural. -------- -------- O Vereador Paulo Frederico questionou quando seria presente, a reunião de Câmara, as contas detalhadas da Associação, ao que o senhor Presidente replicou que seria em março ou abril, aquando da prestação de contas. -------------------------------------- -------- A Câmara tomou conhecimento. -------------------------------------------------------- -------- (03/03) PEDIDO DE PARECER – LICENÇA DE JOGOS LÍCITOS NO ESTABELECIMENTO DE BAR, SITO EM LARGO DA IGREJA, FR EGUESIA DA AGUALVA, DESTE CONCELHO, PERTENCENTE À SOCIEDADE FILARMÓNICA ESPÍRITO SANTO DE AGUALVA: ------------ ---------------------------- -------- Fax/ofício n.º SAI-VPGR/2014/206, datado de 16 de janeiro findo, do Gabinete do Vice-Presidente do Governo Regional, solicitando a este Município, ao abrigo da alínea a) do número 1 do artigo 4.º da Portaria 71/2007, de 24 de outubro, parecer relativo à conveniência do licenciamento de jogos lícitos no estabelecimento de Bar, sito em Largo da Igreja, freguesia de Agualva, concelho de Praia da Vitória, pertencente à Sociedade Filarmónica Espírito Santo da Agualva, designadamente no que se refere à proximidade de

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estabelecimentos de ensino, por forma a respeitar o disposto no nº 2 do artigo 11º do DLR nº 5/2003/A, de 11 de março. --------------------------------------------------------------------------- -------- Sobre o assunto, o Chefe da Divisão de Serviços Técnicos e Contratos Públicos, Eng.º Manuel Ortiz, emitiu o seguinte parecer:------------------------------------------------------- -------- “Nas imediações da Sociedade Filarmónica da freguesia da Agualva, não existe qualquer estabelecimento de ensino. Por outro lado, a referida Sociedade tem o seu período de atividade a partir do final da tarde e aos fins de semana. ---------------------------------------- -------- Assim, não se vê qualquer inconveniente ao licenciamento da prática de jogos, conforme solicitado.” ------------------------------------------------------------------------------------ -------- Por despacho datado de 21 de janeiro findo, da Vereadora com competência delegada, Drª. Paula Ramos, foi transmitido o parecer técnico favorável deste Município ao Gabinete do Vice-Presidente do Governo, por intermédio do Fax n.º S/190/2014, pelo que se apresenta o mesmo para ratificação desta Câmara Municipal. ---------------------------------- -------- A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho assumido pela Vereadora com competência delegada, Drª. Paula Ramos. ------------------------------------- -------- (04/03) LOTEAMENTO URBANO - JOSÉ AGUIAR M ACHADO – ISENÇÃO DO PAGAMENTO POR PARTE DOS PROMOTORES DO LOTEAMENTO, DO VALOR DAS TAXAS DEVIDAS, NOS TERMOS DO DISPOSTO NO ARTIGO 6.º DO REGULAMENTO MUNICIPAL DE TAXAS E OUTRAS RECEITAS DE URBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO - PROPOSTA: ------ -------- Proposta n.º I/148/2014, datada de 30 de janeiro findo, da Vereadora em regime de tempo inteiro, Dr.ª Paula Ramos, do seguinte teor: ------------------------------------------ -------- “Em 15 de julho de 2013, José Aguiar Machado e Herdeiros, apresentou um pedido de licenciamento de operação de loteamento a realizar num prédio sito na Serra de Santiago, freguesia de Lajes. -------------------------------------------------------------------- -------- No prédio em causa encontram-se já edificadas sete habitações unifamiliares, bem como respetivos anexos, não detendo nenhuma delas qualquer licença, já que todas foram construídas de forma clandestina. ---------------------------------------------------------- -------- Assim, o presente loteamento visa a regularização de uma área urbana de génese ilegal. - -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------- De acordo com o disposto no Regulamento do Plano Diretor Municipal da Praia da Vitória, o local da intervenção, encontra-se enquadrado em Espaços Urbanos e está classificado como Subespaço a Requalificar. ----------------------------------------------------- -------- A Câmara Municipal da Praia da Vitória tem, como um dos seus objetivos estratégicos, a requalificação de todas as áreas urbanas de génese ilegal existentes no Concelho. ----------------------------------------------------------------------------------------------- -------- Face ao exposto, tratando-se de um loteamento com as caraterísticas supra mencionadas, importa à Câmara Municipal criar todas as condições para a sua concretização. ------------------------------------------------------------------------------------------ -------- Uma vez que do ponto de vista do interesse público e urbanístico, é de menor pertinência a concretização de áreas de cedências para implantação de espaços verdes públicos e equipamentos de utilização coletiva, são as mesmas dispensadas. ---------------

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-------- De harmonia com o disposto no artigo 55.º do Regulamento Municipal de Taxas e outras receitas de urbanização e edificação, é devida uma compensação, no valor de 757,73€. ------------------------------------------------------------------------------------------------ -------- Acresce a este valor, o montante referente à taxa constante no artigo 43.º do citado Regulamento, destinada à realização, reforço e manutenção de infraestruturas urbanísticas, no valor de 9.307,87€. ---------------------------------------------------------------- -------- Nos termos do disposto no artigo 6.º do Regulamento Municipal de Taxas e outras receitas de urbanização e edificação, a Câmara Municipal da Praia da Vitória pode isentar o pagamento das taxas estabelecidas, quando se trate, por exemplo, de pessoas que beneficiem de sistemas de “rendimento social de inserção ou equivalente” e, ainda, todas as pessoas que provem a sua insuficiência económica quando se trate de edificação para habitação própria permanente. Também é possível a isenção no caso de obras levadas a efeito por beneficiários de apoios à recuperação de habitações degradadas ou de edificações realizadas nas áreas de proteção (no centro histórico e no núcleo consolidado). ---------------------------------------------------------------------------------- -------- Ora, numa interpretação extensiva do preceito em apreço, poder-se-á entender que no caso das áreas urbanas de génese ilegal, classificadas como espaços a requalificar, é do interesse do Município que as mesmas se concretizem com o mínimo custo para os seus promotores, uma vez que é conhecido o gravíssimo inconveniente causado pela existência dessas áreas. -------------------------------------------------------------- -------- Atendendo ao número de fogos em causa (sete), aos agregados familiares neles fixados, ao montante dos encargos necessário para a deslocalização destes agregados (caso a opção fosse a demolição das edificações ilegalmente construídas) e ao facto de esta área de construção clandestina ser aceitável (conforme se conclui pelos pareceres emitidos no processo), tem-se por aconselhável uma certa contemporização com a situação criada, a qual parte por isentar o pagamento das taxas previstas no Regulamento Municipal de Taxas e outras receitas de urbanização e edificação. ----------- -------- De referir que a legalização da área em causa foi obtida através de acordo entre esta Câmara Municipal e os interessados. --------------------------------------------------------- -------- Face ao exposto, submete-se a deliberação da Câmara Municipal, a isenção do pagamento por parte dos promotores do loteamento em apreço, do valor das taxas devidas, nos termos do disposto no artigo 6.º do Regulamento Municipal de Taxas e outras receitas de urbanização e edificação.” ----------------------------------------------------- -------- Relativamente a este ponto o senhor Presidente deu a palavra à Vereadora Paula Ramos que explicou que este loteamento está integrado numa das áreas urbanas de génese ilegal – AUGI -, existentes no Concelho que a Câmara está a tentar legalizar. Para além deste loteamento, existe em Santa Rita o bairro das cem casas, e o das Pedreiras nas Lajes. Acrescentou que como este é o loteamento com a área mais pequena, já estava concluído e, ao aplicar-se as taxas em vigor, no Regulamento de Taxas, as pessoas teriam de pagar uma compensação no valor de setecentos e cinquenta e sete euros e setenta e três cêntimos, e pela realização, reforço e manutenção de infraestruturas urbanísticas o valor de nove mil trezentos e sete euros e oitenta e sete cêntimos. Atendendo a que é fundamental para o Concelho resolver esta área urbana de génese ilegal, propõe-se que haja uma isenção de taxas, nos termos do artigo sexto do Regulamento Municipal de Taxas e outras receitas de urbanização e edificação. -----------

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-------- O senhor Presidente acrescentou que este processo resolvia-se, mais facilmente, por via de um loteamento do que por via de um plano de pormenor, pois para além de ser mais económico era muito mais célere. ------------------------------------------------------- -------- Continuou dizendo que a Câmara tem vindo a intermediar o processo, ou seja, definindo qual o valor por metro quadrado, que cada uma das pessoas vai pagar ao dono do terreno e ajudando a delimitar a parte do Loteamento de modo a cumprir as regras legais. Agora com o fim de todo o processo vai ser possível cada um deles, adquirindo a parcela de tereno onde têm a sua casa implementada, legalizar a casa e fazer o seu registo. Como este processo tem circunstâncias diferentes, já que foi feito por via de um loteamento e os proprietários tiveram que cooperar com a Câmara, no final do processo teriam de pagar o montante de nove mil e tal euros, o que não fazia sentido ser pago porque noutras situações similares a câmara é que tem assumido as despesas com as infraestruturas. Tendo em conta que o Regulamento Municipal de Taxas permite que, nesse tipo de situações, se isente taxas, não faz qualquer sentido penalizar o proprietário que cooperou com o Município na legalização daquelas casas. -------------------------------- -------- A Vereadora Paula Ramos explicou que o próprio Regime Jurídico das Áreas Urbanas de Géneses Ilegal vai no sentido de que os municípios devem ter alguma contemporização, como é mencionado na informação, com a situação criada, pelo que, era necessário obter todas as condições para que isso se concretize, sob pena de não se concretizar e a Câmara ter como única medida a adotar a demolição e deslocação desses sete fogos, ou seja, o prejuízo causado ao Município, pela deslocação daqueles sete agregados familiares, seria muito maior. Para além disso, todos os pareceres iam no sentido que, como é uma área integrada na malha urbana, é possível ser licenciada. ------- -------- A Vereadora Judite Parreira perguntou se seria adotado o mesmo procedimento em relação aos restantes casos, tendo o senhor Presidente respondido que os restantes tinham contornos completamente distintos deste. ------------------------------------------------ -------- A Vereadora Paula Ramos destacou que este processo começou em mil novecentos e cinquenta e seis ou cinquenta e sete, nalguns contratos em cinquenta e dois, e passados muitos anos ninguém encontrou uma solução jurídica, sendo esse o problema em causa para estas áreas. Esta Câmara começou a trabalhar nestes processos, mas é um caso muito complexo, onde tem de haver um equilíbrio de interesses, entre as partes, e chegou-se a um ponto que todos querem ganhar com isto, não era o caso da Câmara que provavelmente seria a parte que mais perdia pois teria de assumir as infraestruturas, no sentido de servir de equilíbrio entre os proprietários dos terrenos e os proprietários das casas. ------------------------------------------------------------------------------- -------- Continuou referindo que no caso do bairro das cem casas, nesta fase, foram notificados os proprietários que têm um prazo para proceder à retificação de área. Passada esta fase teriam todas as condições para prosseguir com o processo. Entretanto, solicitaram a prorrogação desse prazo, por sessenta dias, em que foram deferidos quarenta e cinco casos, com a obrigação de darem um ponto de situação. ------------------- -------- No caso da AUGI das Pedreiras existe uma entrada que é necessário declarar como de interesse público, para se proceder à sua aquisição, com vista a fazer-se o alargamento do arruamento, aguardando-se que seja apresentada uma alteração à proposta de loteamento. ------------------------------------------------------------------------------

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-------- O senhor Presidente esclareceu que no processo das Pedreiras a realidade era diferente desta, porque enquanto nesta consegue-se fechar o processo isentando uma taxa de nove mil euros, em qualquer um dos outros dois a Câmara vai ter que as suportar. No caso das Pedreiras vai suportar mais de cento e cinquenta mil euros em infraestruturas e no bairro das cem casas vai ter de suportar mais de um milhão de euros para poder garantir o abastecimento de água. ----------------------------------------------------- -------- Quanto a este loteamento das sete moradias, disse que foi resolvido mais facilmente porque, por um lado, não é necessário fazer infraestruturas e, por outro lado, houve um consenso, desde a primeira hora, e uma vontade dos proprietários do terreno que nem rendas cobravam. Para além disso a isenção proposta tinha enquadramento legal e com esta isenção possibilitava-se a resolução destes casos. --------------------------- -------- A Vereadora Judite Parreira declarou que concordavam com o proposto e o único facto que consideravam era que o mesmo esforço fosse feito para resolução das outras situações, apesar de ser um esforço maior. ------------------------------------------------ -------- O Vereador Paulo Frederico salientou o facto de existirem construções clandestinas e as pessoas não serem responsabilizadas por isso, esses precedentes são maus para quem trabalha e tenta respeitar todas as regras para construção de uma casa ou loteamento de um terreno. Ao analisar-se esses casos verifica-se que, geralmente, são famílias carenciadas e depois fica-se um pouco com aquele preconceito de que vale a pena ser pobre porque tem a vida mais facilitada. ------------------------------------------------ -------- A Vereadora Paula Ramos explicou que o Regime Jurídico das Áreas Urbanas de Génese Ilegal visa, claramente, resolver o problema das construções clandestinas porque no País, principalmente na zona de Lisboa, houve fracionamento do território sem haver operações de loteamento. O proprietário do terreno vendia o lote sem haver a criação jurídica desses lotes, por isso houve a necessidade do direito vir resolver essas questões, sob pena de se ter centenas de agregados familiares nessas localidades, o que não era o caso deste Município. Havendo a possibilidade de legalizar, o que o Regime aconselha é que se façam todos os esforços nesse sentido. ------------------------------------- -------- No caso em concreto, disse que, tinham uma área de génese ilegal atípica, aliás, quando esteve em Coimbra em conversações com especialistas na área, para solucionar a questão das cem casas, esta foi mesmo considerada uma área atípica e, por ser atípica, aconselharam que o Município entrasse no processo como o “fiel da balança”, assumindo claramente as infraestruturas para depois haver um equilíbrio entre as partes, pois caso isso não acontecesse não seria possível resolver a legalização das casas. -------- -------- O senhor Presidente referiu que as áreas ilegais, existentes no Concelho, situam-se todas nas zonas periféricas à Base das Lajes e que esse tipo de realidade aconteceu com condescendência total de autoridades nacionais, nomeadamente, do Ministério da Defesa porque, no fundo, foi isso que aconteceu com as casas construídas para os americanos, até as cem casas foram construídas pelos americanos com a anuência das autoridades portuguesas. ----------------------------------------------------------------------------- -------- O Vereador Paulo Frederico perguntou se não era possível baixar as taxas, em vez de se isentar, ao que o senhor Presidente respondeu que só era possível isentar e que este processo não acabava com esta decisão, pois estas famílias ainda teriam de comprar o terreno onde se encontrava a moradia, fazer os projetos e legalizar a construção, o que ainda iria originar mais despesas. -------------------------------------------------------------------

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-------- Destacou, também, que este era o primeiro caso nos Açores, desta natureza, que chegava ao fim, com a legalização das áreas urbanas de génese ilegal e era um exemplo para os restantes. -------------------------------------------------------------------------------------- -------- O Vereador Paulo Frederico perguntou se havia riscos, para as famílias, de serem despejadas por não terem dinheiro para essas despesas, tendo o senhor Presidente respondido que com essa legislação as pessoas vão conseguir, pela primeira vez, eventualmente, contrair um empréstimo por hipoteca para beneficiações nas cassas, ou candidatarem-se a apoios para a habitação. ------------------------------------------------------- -------- A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta em causa. -------- -------- (05/03) PRAIA AMBIENTE, S.A. – PROPOSTA DE PLANO E ORÇAMENTO PARA O ANO DE 2014: ------------------------------------------------------ -------- Ofício n.º SA/292/2014, datado de 27 de janeiro findo, da Praia Ambiente, S.A., remetendo a este Município para análise e aprovação, nos termos do artigo 42.º da Lei 50/2012, de 31 de agosto e de acordo com o estipulado pelo art. 25.º dos Estatutos da Empresa Praia Ambiente, os instrumentos de gestão previsional económica e financeira para o exercício de 2014: ---------------------------------------------------------------------------- -------- 1. Plano Anual e Plurianual financeiro e de investimentos, bem como plano de atividades. ---------------------------------------------------------------------------------------------- -------- 2.Orçamento Anual de Investimento. ----------------------------------------------------- -------- 3. Orçamento anual de exploração, desdobrado em orçamento de proveitos e orçamento de custos. ---------------------------------------------------------------------------------- -------- 4. Orçamento anual de tesouraria. --------------------------------------------------------- -------- 5. Balanço previsional. ---------------------------------------------------------------------- -------- Informação datada de 29 de janeiro findo, do Técnico Superior afeto ao Sector de Gestão Orçamental e Patrimonial, Dr. Ricardo Silva, do seguinte teor: ------------------- -------- “A presente deve ser submetida a aprovação da Câmara Municipal, nos termos do artigo 42º, da Lei n.º 50/2012.”------------------------------------------------------------------ -------- Quanto a este ponto o senhor Presidente referiu que ia dar a palavra à Vereadora Paula Ramos, como Presidente do Conselho da Administração, para fazer um enquadramento inicial, basicamente, de três aspetos que foram, no fundo, as orientações que o acionista colocou ao Conselho de Administração para elaboração deste orçamento. Estas orientações foram as seguintes: o orçamento tinha que ser feito numa dupla vertente, concretizando-se, ou não, a fusão; ----------------------------------------------- -------- - Não há aumentos de tarifário; ------------------------------------------------------------ -------- - A Empresa tem que ter um resultado positivo, de forma a que não obrigue a Câmara a injetar meios adicionais. ----------------------------------------------------------------- -------- A partir daí o Conselho de Administração elaborou estes documentos, com um resultado líquido de seis mil e setecentos euros. ------------------------------------------------- -------- A Vereadora Paula Ramos disponibilizou-se para esclarecer alguma dúvida suscitada, salientando que era possível verificar uma diminuição nas receitas, mas isso tinha a ver com a atual crise. ------------------------------------------------------------------------

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-------- A Câmara tomou conhecimento da proposta de Plano e Orçamento para o ano de dois mil e catorze, da Praia Ambiente, S.A., e submeteu à Assembleia Municipal para conhecimento. -------------------------------------------------------------------- -------- (06/03) JUNTA DE FREGUESIA DAS QUATRO RIBEIRAS – APOIO PARA CONSTRUÇÃO DE CASA MORTUÁRIA - PROPOSTA: ----- ----------------- -------- Ofício n.º 269/14, datado de 28 de agosto último, da Junta de Freguesia das Quatro Ribeiras, solicitando a comparticipação deste Município, no montante de 15 mil euros, para as obras de construção da Casa Mortuária da referida freguesia. ---------------- -------- Proposta n.º I/62/2014, datada de 15 de janeiro findo, do Sr. Presidente da Câmara, do seguinte teor: ---------------------------------------------------------------------------- -------- “Considerando que o Município tem vindo a apoiar as Juntas de Freguesia do Concelho, com €15.000,00, para a construção de casas mortuárias, em conformidade com o compromisso assumido em 2003, estipulado no Plano de Atividades; --------------- -------- Considerando que a Junta de Freguesia das Quatro Ribeiras solicitou o respetivo apoio; -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------- Considerando que a entidade em causa tem, nesta data, a sua situação tributária e contributiva regularizada, conforme documentos que constam no Setor Financeiro e Tesouraria desta Câmara; ---------------------------------------------------------------------------- -------- Propõe-se que este executivo delibere autorizar a atribuição do apoio solicitado, mediante a celebração de contrato programa. ----------------------------------------------------- -------- O pagamento do apoio será efetuado até 31 de dezembro de 2014.” ----------------- -------- Sobre este ponto o senhor Presidente explicou que este tipo de apoio já era dado desde o tempo do seu antecessor, em que a Câmara deliberou apoiar em quinze mil euros cada junta de freguesia que avançasse com um processo para construção de uma casa mortuária. Normalmente para a construção de uma casa mortuária as juntas tinham dois tipos de apoio, vinte e cinco mil euros do Governo Regional e estes quinze mil euros da Câmara Municipal, conforme já havia sido deliberado anteriormente. Nesta altura, faltava construir casas mortuárias nas Quatro Ribeiras, que já estava em curso, e no Porto Martins, pelo que se propunha a atribuição deste apoio à semelhança do atribuído para as restantes. --------------------------------------------------------------------------- -------- A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta em apreço. ------ -------- (07/03) ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO MUNICIPA L DE ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO – PROPOSTA: ------------------------------- -------- Proposta n.º I/60/2014, datada de 15 de janeiro findo, do senhor Presidente da Câmara, do seguinte teor: ---------------------------------------------------------------------------- -------- “Face à desatualização que se tem verificado no Regulamento Municipal de Atribuição de Bolsas de Estudo, até então em vigor, nomeadamente no que se refere à adequação do mesmo à Lei dos compromissos e dos pagamentos em atraso, entre outras situações, pretende-se com o novo Regulamento colmatar todas estas dificuldades, muitas delas processuais, de modo a que se acelere o processo de atribuição/renovação das bolsas. ----------------------------------------------------------------------------------------------

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-------- Assim, e tendo em conta a alínea k) do n.º 1 do artigo 33º da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, que estipula que compete à câmara elaborar e submeter à aprovação da Assembleia Municipal os projetos de regulamentos externos do município, submete-se a deliberação camarária a proposta de Regulamento Municipal de Atribuição de Bolsas de Estudo, em anexo, para posterior envio à Assembleia Municipal.” --------------------------- -------- A Câmara deliberou, por unanimidade, concordar com a alteração ao Regulamento Municipal de Atribuição de Bolsas de Estudo, e submeter à Assembleia Municipal nos termos do disposto na alínea k) do n.º 1 do artigo 33.º, da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro em conjugação com a alínea g) do n.º 1 do artigo 25.º, da referida Lei. ------------------------------------------------------------------------ ---------- Todos os documentos relacionados com os pontos da ordem do dia, encontram-se no edifício da Câmara Municipal da Praia da Vitória, sito na Rua do Cruzeiro, à disposição para as consultas tidas por convenientes. -------------------------------------------- -------- APROVAÇÃO DA ATA: A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar em minuta a ata em causa, de acordo com o n.º 3 do artigo 57.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro. ----------------------------------------------------------------------------------------------- -------- ENCERRAMENTO: Não havendo outros assuntos a tratar, nesta reunião, o Exmo. Presidente declarou encerrada a ordem de trabalhos eram onze horas e trinta minutos, pelo que de tudo para constar se lavrou a presente ata que vai ser assinada pelo Exm.º Senhor Presidente e pela Chefe da Divisão dos Serviços de Suporte e de Gestão Urbana. -------------------------------------------------------------------------------------------------

Ass: _________________________________________

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