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1 CÂMARA MUNICIPAL DE LAGOA – AÇORES ATA Nº 08/2012 DA REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 23 ABRIL DE 2012 (Contém 52 Folhas) ESTIVERAM PRESENTES OS SEGUINTES MEMBROS: PRESIDENTE – JOÃO ANTÓNIO FERREIRA PONTE VEREADOR – FERNANDO JORGE VENTURA MONIZ VEREADOR – RUI MANUEL MACIEL COSTA D’ OLIVEIRA RAMOS VEREADOR – DURVAL CARLOS ALMEIDA FARIA VEREADOR – MARCO PAULO DA SILVA TEIXEIRA VEREADOR – JOSÉ FERNANDO MEDEIROS COSTA VEREADOR – CARLOS AUGUSTO BORGES RODRIGUES FURTADO

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CÂMARA MUNICIPAL DE

LAGOA – AÇORES

ATA Nº 08/2012

DA REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 23 ABRIL DE 2 012

(Contém 52 Folhas)

ESTIVERAM PRESENTES OS SEGUINTES MEMBROS:

PRESIDENTE – JOÃO ANTÓNIO FERREIRA PONTE

VEREADOR – FERNANDO JORGE VENTURA MONIZ

VEREADOR – RUI MANUEL MACIEL COSTA D’ OLIVEIRA RAMOS

VEREADOR – DURVAL CARLOS ALMEIDA FARIA

VEREADOR – MARCO PAULO DA SILVA TEIXEIRA

VEREADOR – JOSÉ FERNANDO MEDEIROS COSTA

VEREADOR – CARLOS AUGUSTO BORGES RODRIGUES FURTADO

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CÂMARA MUNICIPAL

DE

LAGOA – AÇORES

ATA Nº 08/2012

DA REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 23 DE ABRIL D E 2012

Aos vinte e três dias do mês de abril do ano dois mil e doze, nesta Vila de Lagoa, edifício

dos Paços do Concelho e Sala de Reuniões, realizou-se a reunião ordinária da Câmara

Municipal, sob a Presidência do Exmo. Senhor João António Ferreira Ponte, na qualidade de

Presidente da Câmara Municipal, estando presentes os Exmos. Senhores Vereadores: Fernando

Jorge Ventura Moniz, Rui Manuel Maciel Costa D’ Oliveira Ramos, Durval Carlos Almeida Faria,

Marco Paulo da Silva Teixeira, José Fernando Medeiros Costa e Carlos Augusto Borges

Rodrigues Furtado.

E sendo a hora designada para o início dos trabalhos e verificando-se haver «quórum»

para funcionamento do executivo, tendo os membros presentes ocupado os seus lugares, o

Excelentíssimo Senhor Presidente declarou aberta a reunião, pelas 08:30 horas.

A reunião foi secretariada por Silvina Margarida Oliveira da Ponte Rocha, Coordenadora

Técnica, da Subunidade Orgânica de Expediente Geral, Contratação Pública e Assuntos

Comunitários.

ATAS DAS REUNIÕES ANTERIORES:

O Senhor Presidente da Câmara propôs à aprovação de todos os membros as atas da

reunião ordinária de 19 de março de 2012 e da reunião extraordinária de 23 de março de 2012.

A Câmara tomou conhecimento e as atas das referidas reuniões foram aprovadas, por

unanimidade dos membros presentes e assinadas pelos Senhores Vice-Presidente e Presidente,

respetivamente, e pela Coordenadora Técnica da Subunidade Orgânica de Expediente Geral,

Contratação Pública e Assuntos Comunitários que secretariou as referidas reuniões.

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ALTERAÇÃO À AGENDA DE TRABALHOS:

O Senhor Presidente propôs à Câmara a alteração à Agenda de Trabalhos com a

introdução do seguinte assunto:

- Minuta do Contrato-Programa – Associação de Pais e Encarregados de Educação da

Escola Básica e Integrada de Lagoa.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade dos membros presentes,

concordar com a introdução do referido assunto.

ANTES DA ORDEM DO DIA:

CHEIRO PROVENIENTE DE SUINICULTURAS:

O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado questionou o Senhor Presidente sobre o

motivo pelo recorrente cheiro das suiniculturas do concelho, pois estes eram mais frequentes ao

fim de semana, mas ultimamente têm-se verificado com alguma frequência.

O Senhor Presidente esclareceu que, no seu entender, a situação prende-se com dois

fatores, o vento norte e o tempo mais seco que se tem verificado nos últimos dias.

O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado referiu que seria conveniente efetuar uma

visita às referidas instalações, de modo a verificar se está tudo em condições.

O Senhor Presidente informou que será solicitado à Inspeção do Ambiente e à Delegação

de Saúde do concelho, para proceder a uma vistoria às referidas instalações.

A Câmara tomou conhecimento.

CONSULTA DE DOCUMENTOS:

O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado referiu que na reunião do passado dia 19 de

março solicitou a consulta dos processos de ocupação da via pública, ocorridos nos últimos dois

anos, pelo que, gostaria de saber se já estão disponíveis.

Também gostaria de consultar o processo de obras nº17/2011 do senhor Roberto Manuel

Lima Medeiros, referente a remodelação de edifício para adaptação a serviços.

O Senhor Presidente informou que o processo de obras nº17/2011 em nome do senhor

Roberto Manuel Lima Medeiros será facultado no final da presente reunião e os processos de

ocupação da via pública serão facultados numa próxima reunião, para consulta.

A Câmara tomou conhecimento.

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EXPLORAÇÃO DO RESTAURANTE E BAR DA POUSADA DA JUVEN TUDE DA LAGOA:

O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado questionou o Senhor Presidente sobre qual

foi o procedimento adotado para a exploração do Restaurante e Bar da Pousada da Juventude

da Lagoa.

O Senhor Presidente informou que foi efetuado um procedimento de concurso público,

tendo sido apresentada uma única proposta. Tem conhecimento que houve mais interessados a

consultar o processo, mas que não apresentaram qualquer proposta.

A Câmara tomou conhecimento.

Entrada do Senhor Vereador Durval Carlos Almeida Fa ria na reunião.

NÍVEL DE PRESSÃO DE ÁGUA:

O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado questionou o Senhor Presidente a que se

devia a pressão excessiva, cerca de 4kg, da rede de água que abastece a Rua Professor Leonel

Rosa da Silveira, na freguesia do Rosário, o Centro de Saúde da Lagoa e arredores e, se já

foram tomadas medidas para que a pressão da água voltasse aos níveis aceitáveis, pois as

canalizações das habitações não aguentam a referida pressão.

O Senhor Presidente esclareceu que 4kg de pressão da água está dentro dos parâmetros

normais. Aquela zona sempre teve uma baixa pressão de água, mas ao longo do tempo a

situação foi-se alterando, pois foram efetuadas algumas alterações na rede de abastecimento de

água. O reservatório da Canada da Freira vai entrar em funcionamento, servindo de limitador de

pressão. Teve conhecimento de quatro ou cinco casos de habitações que as canalizações

cederam que são de construção antiga.

O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado questionou ainda se essas situações vão ser

apoiadas financeiramente pela Autarquia ou se são os munícipes a assumir os prejuízos

ocorridos.

O Senhor Presidente informou que os níveis de pressão estão regulamentares, de

qualquer modo, solicitou aos munícipes em causa para fazerem uma exposição dos referidos

prejuízos, com vista à Autarquia avaliar cada situação.

O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado solicitou informação sobre o nível de pressão

que é mais ou menos homogéneo em todo o concelho e qual o que está sendo disponibilizado

atualmente naquele troço específico.

O Senhor Presidente informou que vai solicitar essa informação aos Serviços de Água, de

qualquer forma quer adiantar que com o nosso tipo de rede não é possível garantir níveis

constantes de pressão, dado que o abastecimento é feito por gravidade.

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A Câmara tomou conhecimento.

CONTRATOS DE ARRENDAMENTO:

O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado referiu que, atendendo que a economia está

em baixa e atendendo a que este município possui alguns contratos de arrendamento,

nomeadamente os CTT, gostaria de saber se o Senhor Presidente está a pensar em renegociar

esses contratos, pois essa Autarquia poderia poupar algum dinheiro se fizesse a revisão dessas

situações, pois alguns deles foram seguramente efetuados na altura em que a economia local

permitia outra atitude na gestão dos recursos disponíveis.

O Senhor Presidente informou que atualmente a Câmara Municipal só tem um espaço

alugado que são as instalações por cima da Caixa Geral de Depósitos. Trata-se de um contrato

antigo, cujo valor da renda está indexado a uma variação de preço que vem publicado no Diário

da República e que todos os anos é atualizado. A Empresa Municipal da Lagoa possui o

arrendamento do espaço por cima do edifício dos CTT.

O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado questionou se a zona por detrás dos CTT era

propriedade da Câmara, ao que o Senhor Presidente informou que se trata de espaço público.

O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado acrescentou que ainda existe o contrato de

arrendamento do parque de estacionamento sito na rua Professor João Ferreira da Silva, na

freguesia de Água de Pau.

A Câmara tomou conhecimento.

ILUMINAÇÃO DE PRÉDIOS EM SANTA CRUZ:

O Senhor Vereador Rui Ramos informou que a iluminação na Estrada Regional junto aos

prédios, sitos em Santa Cruz não possui iluminação suficiente. Os moradores em questão pagam

o IMI e as respetivas taxas municipais, mas também sabe que aquela iluminação é privada.

O Senhor Presidente esclareceu que, tratando-se de iluminação privada o condomínio é

que terá que envidar esforços no sentido de solucionar o problema.

O Senhor Vereador Rui Ramos referiu ainda que os moradores até gostariam de resolver

o problema, mas acontece que muitos dos seus moradores foram lá colocados ao abrigo de

programas de arrendamento social, pelo que, não têm condições financeiras para resolver o

problema, pois teve conhecimento que a execução da baixada elétrica implicará o custo de

300,00€, por cada habitação.

O Senhor Presidente informou que, no seu entender, o valor referido é demasiado

elevado, pois as infraestruturas necessárias encontram-se junto ao empreendimento, sendo

necessário apenas montar um contador.

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O Senhor Vereador Rui Ramos acrescentou que sendo assim o assunto será resolvido

brevemente, mas o que lhe foi efetivamente transmitido é que seria necessário o pagamento de

uma baixada elétrica.

O Senhor Vereador Durval Faria esclareceu que o jardim a tardoz dos edifícios também

está ligado à semelhança do logradouro principal do edifício, à iluminação pública, sendo que a

iluminação na zona não é fornecida por PT municipal, mas sim regional. As zonas em questão

confrontam com a Estrada Regional nº1-1ª.

O Senhor Presidente referiu que se trata de um problema que nos ultrapassa de duas

formas, uma prende-se com a questão legal, pois trata-se de um condomínio e a outra com o

facto de ser iluminação pública regional. A solução passará por ligar ao condomínio, ou então o

representante do condomínio entrar em contacto com o Governo Regional, nomeadamente a

Secretaria Regional da Economia, de forma àquela entidade autorizar a ligação da iluminação à

Estrada Regional.

A Câmara tomou conhecimento.

ESTACIONAMENTO JUNTO AO CENTRO SOCIAL E CULTURAL DE SÃO PEDRO:

O Senhor Vereador Rui Ramos informou que na freguesia do Rosário, na rua Padre João

Furtado Pacheco, existe um estacionamento em frente ao edifício do Centro Social e Cultural de

São Pedro que, pela forma como foi concebido, permite por exemplo o estacionamento de dois

automóveis ou de um autocarro, desde que estejam ao serviço do centro, obstruindo assim a

porta e uma janela de uma habitação.

Julga que é uma situação ilegal e entende que se deveria alterar, mantendo-se

exatamente o mesmo objetivo, ou seja, permitir que naquela zona haja efetivamente

estacionamento para o serviço do referido Centro, mas naquela faixa que está precisamente em

frente à porta da moradia pintar umas faixas amarelas, de forma a que ninguém estacione em

frente à referida porta, de forma a reduzir o espaço de estacionamento em cerca de 1 metro.

O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado informou que é fundamental perceber qual foi

verdadeiramente a intenção da criação daquele estacionamento, se foi pela simples criação de

estacionamento ou se foi para intervir no estacionamento de outros, de forma a facilitar a entrada

e saída das viaturas ao serviço daquele Centro.

O Senhor Vereador Durval Faria esclareceu que a solução adotada visa facilitar a entrada

e saída de viaturas que se encontram ao serviço do Centro Social e Cultural de São Pedro. A

intenção, tal como tem sido prática no local, desde a sua instalação, não é permitir o

estacionamento em regime de exclusividade ao referido centro.

O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado referiu que sendo esta a situação julga que

seria mais adequado colocar naquela faixa, um sinal de estacionamento proibido entre

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determinadas horas, não condicionando assim a entrada ou saída das pessoas nas habitações

em causa.

O Senhor Vereador Rui Ramos sugeriu que se recuasse a linha branca que existe em

frente à moradia, libertando a porta de entrada da mesma.

O Senhor Vereador Durval Faria esclareceu que com essa sugestão iria permitir o

estacionamento de viaturas a partir do fim da linha branca, o que irá prejudicar a entrada e saída

das viaturas ao serviço do Centro, pois irá condicionar o ângulo de manobra do acesso ao

Centro.

O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado acrescentou que, no seu entender, a solução

mais fácil seria balizar aquele espaço com a colocação de uma placa de estacionamento proibido

de dois lugares, com um horário definido.

O Senhor Vereador Durval Faria informou que o morador em questão não irá autorizar a

colocação dos sinais em frente à sua porta, pelo que, propõe, que a adotar qualquer alteração, a

Câmara delibere no sentido de deslocar a linha branca para Norte, deixando livre a porta do

munícipe em causa.

Voltou a referir que a solução encontrada, apenas teve o intuito de facilitar o acesso de

viaturas em serviço do Centro

O Senhor Presidente informou que irá encarregar os serviços de desviar a linha branca

para norte, deixando livre a porta.

A Câmara tomou conhecimento.

ILUMINAÇÃO PÚBLICA NO CONCELHO:

O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado referiu que a iluminação pública no nosso

concelho foi reduzida, pelo que gostaria de saber em que moldes ocorreu essa redução.

O Senhor Presidente esclareceu que a iluminação pública no concelho à noite liga meia

hora mais tarde e de manhã desliga meia hora mais cedo.

O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado informou que teve o testemunho de uma

senhora que lhe disse que pelas 5:30 horas de manhã a iluminação pública já se encontra

desligada.

O Senhor Presidente esclareceu que isso não correspondia à realidade, pois o sistema de

iluminação pública está ligado a um relógio astronómico, que desliga automaticamente a

iluminação meia hora antes do sol nascer.

O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado questionou se essa redução representa

grande alteração no erário público municipal.

O Senhor Presidente informou que a Autarquia tem uma despesa por ano de cerca de

100.000,00€ de iluminação pública, o que para a nossa estrutura de receita representa algum

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valor, tanto mais que o IVA do IP aumentou. Informou ainda que a Câmara Municipal recebeu um

ofício a comunicar que a partir do próximo mês de janeiro, vai deixar de haver tarifa de IP

passando a haver apenas tarifa bi-horária, assim, já solicitou à EDA a simulação da nova

despesa, de acordo com os atuais consumos.

O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado questionou quando representa essa redução

em termos de poupança por mês.

O Senhor Presidente esclareceu que deverá ser na ordem dos 12% a 15% de poupança.

O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado sugeriu que seja revista a situação das

lâmpadas, desativando-as alternadamente.

O Senhor Vereador Durval Faria informou que a EDA não aceita esse sistema, pois

quando as lâmpadas são desativadas a iluminação tem obrigatoriamente de ser retirada, o que,

caso no futuro a Câmara decida por voltar a instalar, terá que suportar os custos desta

reinstalação, o que em sua opinião não faz qualquer sentido, pois a poupança agora gerada seria

absorvida pela reinstalação..

A Câmara tomou conhecimento.

ORDEM DO DIA:

GABINETE DA PRESIDÊNCIA:

PONTO Nº 1 – INFORMAÇÃO DO PRESIDENTE DA CÂMARA SOB RE A ATIVIDADE

EXERCIDA:

Pelo Senhor Presidente da Câmara foi apresentada a informação, sobre a atividade

desenvolvida que abaixo se transcreve:

ELEIÇÃO DA NOVA PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DA LAGOA

No dia 14 de março, Susana Goulart Costa foi eleita com 18 votos a favor, dos 24 deputados

municipais presentes na reunião extraordinária da assembleia municipal de Lagoa, como a nova

presidente deste órgão autárquico, onde desempenhava desde 2009 o cargo de 1.ª secretária.

Vasco Garcia, deputado da assembleia municipal de Lagoa, eleito pela lista do PSD, desde 2009,

foi igualmente eleito com 18 votos a favor para desempenhar, a partir de agora, as funções de 1.º

secretário da mesa da assembleia municipal de Lagoa.

Na ocasião, o presidente da câmara municipal de Lagoa felicitou os eleitos desejando-lhes os

maiores sucessos para o desempenho das novas funções.

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CEFAL PROMOVE CONCURSO DE FOTOGRAFIA

O CEFAL irá levar a cabo, ao longo de 2012, o plano de atividades Planisfério Ambiental,

inspirado nas obras de Gonçalo Cadilhe, através do qual procurará dar a conhecer diversas

culturas, costumes e paisagens, numa perspetiva de educação ambiental. Esta iniciativa

pretende promover o espírito cívico e o trabalho dos concorrentes. A inauguração, prevista para

outubro, contará com a presença de Gonçalo Cadilhe que tem inspirado, através das suas obras,

muitas pessoas a (re) descobrirem um significado diferente para as suas viagens.

PILATES NO AQUAFIT

No passado dia 28 de março, o Aquafit promoveu uma aula gratuita de pilates que é uma forma

de desporto, baseada em exercícios de força e mobilidade, através de técnicas específicas que

fortalecem e alongam toda a musculatura do corpo, melhoram a flexibilidade e a coordenação e

proporcionam relaxamento e consciencialização corporal, desenvolvendo simultaneamente todo

um trabalho respiratório e cuidados a ter com a correção ao nível da postura. Após cada aula o

resultado é de uma agradável sensação de bem-estar, autoestima e revigoração.

INSTALAÇÕES DE APOIO NA ZONA BALNEAR DA CALOURA

A empresa municipal de Lagoa, em parceria com a câmara municipal está a proceder a obras de

requalificação na zona balnear da Caloura, com vista a adaptar este espaço de excelência à

realidade atual. Trata-se de uma zona balnear galardoada há 12 anos consecutivos com a

bandeira azul, sendo muito procurada pelas empresas de whale watching da ilha, nomeadamente

ao nível de refeições para turistas, pelo que se torna imprescindível adaptar esta zona à nova

realidade turística, reforçando a própria capacidade de resposta da autarquia, no que concerne à

promoção turística do concelho.

Esta renovação compreende a requalificação da esplanada lá existente e a ampliação da área de

apoio à zona balnear, a fim de se responder às reais necessidades existentes. Assim, a

esplanada passará a ser mista, contando com uma parte coberta por uma pérgola e outra servida

por guarda-sóis. Proceder-se-á igualmente à intervenção de um edifício ali existente e que até

então funcionou como arrumação, equipando-o e adaptando-o a cozinha, que permitirá ampliar o

serviço prestado, através da confeção de refeições.

Relativamente à zona de apoio à área balnear, a requalificação prevista consistirá na criação de

balneários, munidos de duches e vestiários.

Alvo de intervenção será também a zona do merendário que será ampliado e dotado de maior

conforto com a colocação de algum mobiliário urbano.

Estas intervenções visam dar resposta às solicitações dos banhistas que frequentam esta zona

balnear, prevendo-se que estejam concluídas, ainda antes do arranque oficial da época balnear,

a 1 de junho.

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DIA MUNDIAL DA POESIA

No dia 21 de março assinalou-se o dia mundial da poesia, ao qual a biblioteca municipal Tomaz

Borba Vieira se associou, com a organização de um serão dedicado à poesia que contou com a

presença da poetisa Sandra Fernandes e do músico Emanuel Bettencourt, sendo que todos os

participantes puderam ainda exprimir a sua alma poética através da partilha de um poema.

Este evento, aberto a todos quantos nele desejaram participar, pretendeu ser mais um veículo de

promoção da biblioteca municipal Tomaz Borba Vieira como um espaço de educação não-formal,

direcionado para a comunidade.

DIA DA ÁRVORE E DA ÁGUA ASSINALADOS NA LAGOA

No dia 21 de março, a empresa municipal de Lagoa, através do setor de educação, voltou a

assinalar o dia da árvore e da água. Assim, em parceria com a escola EB/JI Dr. Francisco

Carreiro da Costa, foram organizados diversos ateliers e jogos neste estabelecimento de ensino,

que contaram com a presença de várias instituições educativas, que também realizaram

atividades, nomeadamente a biblioteca municipal Tomaz Borba Vieira; o CATL de Lagoa; o

centro de educação e formação ambiental de Lagoa; o centro social e cultural do Cabouco e o

EXPOLAB.

Todas estas entidades e associações proporcionaram aos alunos envolvidos atividades

pedagógicas e lúdicas, alusivas à poupança da água e à importância das árvores.

PLANTAÇÃO DE ENDÉMICAS

No dia 23 de março, cerca de 50 jovens e crianças plantaram diversas árvores e plantas

endémicas no parque florestal da Chã da Macela, uma atividade desenvolvida no âmbito da

assembleia da árvore do Lions Clube da Lagoa e que contou com o apoio da empresa municipal

de Lagoa, câmara municipal de Lagoa e dos serviços florestais.

Assim sendo, foram desenvolvidas duas sessões, direcionadas a alunos de uma turma da

escola secundária de Lagoa, bem como a crianças que frequentam o ATL da casa Lions, na

freguesia de Santa Cruz com o objetivo de incutir uma maior consciencialização ambiental e de

preservação da natureza.

TORNEIO DE XADREZ JUVENTUDE DE SÃO MIGUEL

Cerca de uma centena de pessoas juntou-se na freguesia de Nossa Senhora do Rosário, na

tarde do dia 24 de março, para a 1.ª jornada do torneio de xadrez juventude de São Miguel, que

teve lugar no auditório da sociedade filarmónica Lira do Rosário e na praça de Nossa Senhora do

Rosário. A realização deste evento insere-se no plano anual de atividades da empresa municipal

de Lagoa, designadamente do seu serviço de desporto, que, através de sinergias com

associações tem procurado dinamizar atividades desportivas nos principais locais de

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aglomeração de cada freguesia, contribuindo deste modo para o plano municipal de prevenção

contra as dependências do município de Lagoa.

AQUAFIT PROMOVE ROTA DA ÁGUA

No dia 1 de abril o serviço de desporto da EML, em parceria com o CALAG organizou um

passeio pedestre pela rota da água de Lagoa, uma atividade direcionada a todos os associados

do Aquafit, familiares e amigos, com diversas atividades de lazer, onde o espírito aberto, de

entreajuda e camaradagem foram os ingredientes principais.

Com mais de 70 participantes e com condições atmosféricas propícias, os participantes

maravilharam-se com as riquezas naturais que o concelho tem para oferecer. Ao longo do

percurso houve ainda tempo para os participantes experimentarem escalada e tiro com arco, que

contou com a colaboração da associação regional de tiro com arco, pondo à prova a

concentração e destreza de todos os participantes.

Nos próximos meses a EML e o CALAG irão encetar esforços para enquadrar os diversos trilhos

da rota da água na oferta turística do concelho da Lagoa, através de sinalização própria e

divulgação dos mesmos junto dos agentes dinamizadores do turismo ativo da região, sendo que

esta será ainda uma das muitas ofertas disponíveis para os hóspedes da pousada de juventude

da Lagoa.

DIA DO LIVRO INFANTIL

O dia do livro infantil foi assinalado pela biblioteca municipal Tomaz Borba Vieira no dia 2 de

abril, com uma atividade direcionada para os mais novos, envolvendo 15 crianças, dos 7 aos 12

anos, que tiveram a oportunidade de passar uma noite nesta biblioteca, dormindo por entre os

livros, onde foram desenvolvidas diversas atividades que procuraram estimular o gosto pela

leitura, o raciocínio e a imaginação.

Esta foi uma atividade organizada pelo serviço educativo da biblioteca municipal Tomaz Boba

Vieira com a colaboração da câmara municipal de Lagoa, do OASA (Observatório Astronómico

de Santana – Açores) e da escola secundária de Lagoa.

ROMEIROS DE PALMO E MEIO NAS RUAS LAGOENSES

Dando cumprimento a uma tradição deste tempo quaresmal, os educandos do CATL – Lagoa e

do CEFAL saíram em romaria, em direção à igreja de Nossa Senhora do Rosário, onde fizeram

algumas orações e entoaram cânticos característicos do romeiro, retratando assim uma

verdadeira chegada de um rancho de romeiros aos locais de culto. As crianças seguiram depois

para a praça da Senhora da Graça, para um momento de confraternização.

Esta atividade pretendeu divulgar as romarias, uma importante tradição do povo açoriano.

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CATL DIVULGA ARTESANATO LAGOENSE

Nas últimas semanas, o centro de atividades de tempos livres de Lagoa trabalhou o tema do

artesanato micaelense, recebendo a visita de João Andrade, um cesteiro de profissão há 49

anos.

Durante cerca de duas horas este cesteiro, munido dos seus acessórios de trabalho, elaborou

alguns cestos e falou às crianças sobre a sua história de vida, associada a este ofício.

Com esta atividade, deu-se assim cumprimento a mais uma temática do projeto educativo “Do

outrora, ao agora”.

SANEAMENTO BÁSICO EM ÁGUA DE PAU

A última fase dos trabalhos de saneamento básico na vila de Água de Pau está a decorrer com

bastante celeridade. Passados dois meses desde o início da obra, o troço compreendido entre a

estação de serviço da bomba de gasolina e a igreja de Nossa Senhora dos Anjos já se encontra

praticamente concluído.

Esta última fase do saneamento básico em Água de Pau compreende uma extensão de cerca de

1000 metros de troço, que sofrerá uma intervenção profunda a nível da rede de esgotos

domésticos e pluviais, fazendo a ligação dos mesmos a jusante e a montante, posteriormente

seguida da colocação de duas camadas de betão betuminoso, compreendendo ainda a

execução de uma nova rede de águas e de novos passeios.

Assim, este será o culminar de todo um trabalho que dotou o concelho de Lagoa de uma

moderna rede de saneamento básico.

A par da conclusão desta importante obra em Água de Pau, proceder-se-á também à conclusão

da ETAR desta vila, cujos trabalhos já se iniciaram, colocando-a ao serviço da população, com a

respetiva ligação à rede de saneamento básico. Tratam-se de obras estruturantes, não só para a

vila de Água de Pau, mas para o concelho de Lagoa, as quais vêm ao encontro da política

ambiental que tem sido adotada pelo atual executivo camarário.

CONSULTAS MÉDICAS PROMOVIDAS PELO MUNÍCIPIO DE LAGO A

Cerca de dois mil e quatrocentos utentes recorreram nos últimos três anos às consultas médicas,

promovidas pelo município de Lagoa, as quais estão em vigor desde o início do ano 2009. Esta

foi uma medida que, desde a sua implementação, teve um impacto muito positivo junto da

população lagoense, sobretudo junto dos lagoenses com mais dificuldade ao acesso a um

médico de família e aos serviços prestados na unidade de saúde de Lagoa. Inicialmente

concentradas na freguesia do Cabouco, as consultas médicas foram alargadas no ano passado à

vila de Água de Pau e ao bairro de São Pedro, na freguesia de Nossa Senhora do Rosário. Com

o apoio de um médico especializado em medicina geral e familiar, a promoção de consultas

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médicas foi a medida encontrada pela autarquia lagoense para minimizar o problema das longas

listas de espera a que se assistia, em 2009, na unidade de saúde do concelho.

AGREGAÇÃO DAS FREGUESIAS DEVERÁ SER DECIDIDA NAS AS SEMBLEIAS

MUNICIPAIS

Foi aprovado, por unanimidade, pela câmara municipal e assembleia municipal de Lagoa, o

parecer respeitante à proposta de Lei n.º 44/XII, que vem alterar substancialmente o "Documento

Verde" para a reforma da administração local, apresentado em 2011 e que propõe critérios para

a classificação dos municípios e parâmetros para a agregação de freguesias.

No parecer enviado à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores o município de

Lagoa entende que os critérios apresentados para classificação dos municípios e parâmetros de

agregação de freguesias em nada servem os Açores, uma vez que o poder local e a

generalidade das populações de todo o país, têm os mesmos critérios arbitrários e os mesmos

cálculos percentuais por base, os quais não refletem a realidade territorial das regiões insulares.

Face a esta situação, o município entende caber às autarquias açorianas pronunciarem-se sobre

este assunto, procurando uma solução viável de reorganização administrativa. No parecer

enviado, o município de Lagoa defende ainda que deve ser respeitada a racionalidade e a

especificidade do serviço público, garantindo sempre que possível o princípio da proximidade,

por via de critérios rigorosos de gestão dos recursos públicos, pelo que, a proposta apresentada,

no que concerne à agregação de freguesias, deverá ser da inteira responsabilidade das

assembleias municipais de cada autarquia, admitindo-se apenas os contingentes globais de

agregação.

CARTÃO MUNICIPAL DE IDOSO

Apesar das restrições orçamentais a que a câmara municipal de Lagoa tem estado sujeita, a

política da autarquia continua direcionada para as pessoas e para o melhoramento das suas

condições de vida. Assim sendo, atualmente, 223 idosos do concelho usufruem do cartão

municipal do idoso, que se assume como uma verdadeira ferramenta social, contribuindo para a

melhoria das condições de vida dos idosos mais desfavorecidos.

Para além de conceder 50% de desconto no pagamento das tarifas de consumo de água para

fins domésticos e de recolha de resíduos sólidos urbanos e saneamento, o cartão de idoso isenta

o seu titular do pagamento de taxas municipais para a execução de obras de conservação,

ampliação, alteração ou reconstrução de fogo, destinadas exclusivamente a habitação e cujo

orçamento total não ultrapasse os 10.000 euros. Além disso, os titulares deste cartão, mediante

comprovada dificuldade de mobilidade, podem ter acesso a transporte gratuito da câmara

municipal de Lagoa para os serviços de saúde, sendo ainda que este documento municipal

permite que os seus titulares tenham acesso à execução, mediante solicitação com pequena

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descrição da tarefa a efetuar, de pequenas reparações nos seus domicílios, designadamente

pintura de portas/divisórias da habitação, reparação/colocação de vidros, reparação/colocação de

portas, janelas e fechaduras, mudança de fichas elétricas e lâmpadas e outras pequenas

reparações similares.

Outra das grandes mais-valias do cartão municipal do idoso prende-se com a comparticipação de

12,50€ mensais na aquisição de medicamentos, mediante receita médica e comparticipados pelo

serviço regional de saúde, isentando ainda o pagamento no acesso ao complexo de piscinas

cobertas Aquafit.

VILA DE LAGOA ELEVADA A CIDADE

A vila da Lagoa foi oficialmente elevada a cidade, no dia 11 de abril, com a publicação do

respetivo diploma, no diário da república, estando a sessão solene agendada para o dia 25 de

abril, no cine teatro lagoense Francisco d’ Amaral Almeida, onde far-se-ão, as honras à elevação

da vila da Lagoa a cidade e ao 490.º aniversário da elevação da Lagoa a vila e sede do concelho,

com as já habituais distinções e com a atribuição da medalha de mérito municipal a várias

individualidades e entidades públicas que contribuíram para o despoletar do desenvolvimento

atual do concelho de Lagoa.

A câmara municipal de Lagoa assinalará este marco histórico com um diversificado programa

sócio cultural que decorrerá entre o dia 14 de abril de 2012, com a inauguração e abertura ao

público da pousada de juventude de Lagoa e culminará no dia 25 de abril de 2013, com a

inauguração do monumento alusivo à elevação da vila da Lagoa a cidade. O município honrará,

assim este acontecimento que marcará o virar de uma página na história do concelho de Lagoa.

CENTRO DE DIVULGAÇÃO CINEGÉTICA NO PARQUE FLORESTAL DA CHÃ DA MACELA

No dia 14 de abril foi inaugurado o novo centro de divulgação cinegética do parque florestal da

Chã da Macela, um espaço composto por zonas limitadas para as diversas espécies cinegéticas

da região, onde foram recriados os habitats caraterísticos de cada uma. A construção e

promoção deste espaço é da responsabilidade do Serviço Florestal de Ponta Delgada,

pretendendo-se assim proporcionar informação, sensibilização e educação aos caçadores (locais

e visitantes), aos candidatos a exame para carta de caçador, às escolas e aos visitantes da

reserva florestal de recreio, através da exposição das diferentes espécies cinegéticas e de

painéis informativos, que permitem a sua identificação e a obtenção de informações relacionadas

com as suas características, tipos de habitat, hábitos alimentares, períodos de reprodução e

medidas de gestão cinegética desenvolvidas.

Os visitantes poderão ainda ter acesso a informação relacionada com a lei da caça, onde se

destacam os diferentes processos de caça previstos, assim como os calendários venatórios

estabelecidos para cada uma das ilhas do arquipélago.

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ABERTURA DA POUSADA DE JUVENTUDE DE LAGOA

A abertura da Pousada de Juventude de Lagoa teve lugar no dia 14 de abril, assinalando assim

uma nova etapa para o desenvolvimento turístico do concelho.

Este foi um investimento baseado num rigoroso estudo de viabilidade económica que confere a

esta pousada um garante de grande procura, para além de que é um empreendimento que irá

responder à lacuna existente a nível de acomodações para os mais jovens, assumindo assim um

papel preponderante no incentivo de diversos setores como o turismo, o desporto, o lazer, a

educação e a cultura.

Com uma área total de construção de 1077,48 m2 a nova pousada oferece excelentes

condições, sendo composta por dois pisos, com 50 camas, bar, refeitório, cozinha e lavandaria.

POLIDESPORTIVO DA ATALHADA INAUGURA PISO SINTÉTICO

O polidesportivo da Atalhada foi recentemente alvo de obras de beneficiação da responsabilidade

da empresa municipal de Lagoa as quais foram inauguradas no dia 15 de abril, com um

programa muito animado e com a presença da juventude da ilha de São Miguel.

Pretende-se que este polidesportivo constitua um importante pólo de dinamização para a

pousada de juventude de Lagoa, no que concerne à realização de atividades culturais e

desportivas e mesmo para a frequência dos grupos e pessoas que ficarão alojados naquele

estabelecimento.

IV FEIRA DO LIVRO DA LAGOA – “ABRIL LIVROS MIL”

A cidade de Lagoa vai ser palco de mais uma feira do livro que, este ano, será subordinada ao

tema “abril, livros mil”, tendo como cenário o convento dos franciscanos, que acolhe, pela

primeira vez, um evento desta natureza.

A decorrer até ao dia 30 de abril, com a inauguração agendada para o próximo sábado, dia 21 às

20h00, a IV feira do livro de Lagoa é organizada pela Biblioteca Municipal Tomaz Borba Vieira e

pela Escola Secundária de Lagoa, contando ainda com o apoio de diversas entidades.

Com a presença da Livraria Bertrand, Livraria Gil, Tabacaria Açoreana e com uma campanha de

troca de livros, este evento disponibiliza mais de mil livros ao público e proporcionará descontos

que irão até aos 90%. A realização desta feira tem por objetivo promover o gosto pela leitura,

dando a possibilidade de o público adquirir livros a um preço mais acessível.

A Câmara tomou conhecimento.

PONTO Nº 2 – CONGRATULAÇÃO PELA ELEVAÇÃO DA VILA DA LAGOA A CIDADE:

Pelo Senhor Presidente foi presente a congratulação pela elevação da vila da Lagoa a

cidade, cujo teor abaixo de transcreve:

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“Considerando que no dia 22 de março a Assembleia Legislativa da Região Autónoma

dos Açores aprovou, por unanimidade, a proposta de elevação da vila da Lagoa à categoria de

cidade;

Considerando que a mesma foi publicada no dia 11 de abril de 2012, em Diário da

República, pelo Decreto Legislativo Regional n.º 17/2012/A;

Considerando que a elevação da Lagoa a cidade foi uma decisão ponderada com base

em critérios históricos, demográficos, económicos e culturais que a singularizam e que a tornam

detentora de uma identidade muito própria, que foi adquirida ao longo de cinco séculos de

história;

Considerando que, logo após a descoberta da ilha de S. Miguel, que remonta a 1427, a

Lagoa foi dos primeiros lugares a ser povoado, tendo os seus primeiros habitantes se fixado na

zona da atual igreja de Santa Cruz, junto a uma lagoa ali existente, razão do nome elucidativo

atribuído ao povoado, que, desde então, se notabilizou pela sua singularidade e especificidades,

ficando localizado entre duas importantes vilas micaelenses: Vila Franca do Campo (na altura

capital da ilha) e Ponta Delgada, sendo que, era na Lagoa que se realizavam todas as

movimentações mercantis e a gestão administrativa e era onde pernoitavam e se abasteciam os

mercadores e viajantes que tinham negócios e assuntos a tratar nas duas principais vilas

micaelenses, sendo assim a Lagoa elevada a vila e a sede do concelho, em 11 de abril de 1522,

por carta régia de D. João III, pela sua pujança política e económica e por ser uma das melhores

regiões agrícolas da ilha, onde predominavam as culturas do trigo, do pastel e do vinho,

verificando-se uma grande atividade económica no seu porto, através da exportação de produtos

e venda de peixe;

Considerando que, no decurso do século XVIII, a vila da Lagoa aumentou,

consideravelmente, em termos populacionais, registando simultaneamente um apreciável

desenvolvimento económico com a cultura dae laranja e a sua consequente exportação para a

Europa que fez prosperar a vila da Lagoa, proporcionando, assim, uma nova fonte de riqueza e

desenvolvendo o setor da construção que se intensificou com o erguer de belas casas, solares,

capelas e igrejas, instituindo -se novas confrarias e irmandades;

Considerando que, no século XIX o seu desenvolvimento económico se acentuou com o

aparecimento das fábricas da cerâmica e da destilação do álcool, às quais, já no século XX, se

juntaram a de óleo vegetal, sabão e de ração para animais, confirmando assim a forte vocação

industrial da Lagoa;

Considerando que, nos últimos anos, a exploração agropecuária e a pesca também

ganharam expressão e verificou-se o crescimento do setor terciário, que se tornou no principal

empregador do concelho, predominando os serviços comerciais e permitindo que várias

empresas de serviços crescessem em número e em importância na economia do concelho;

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Considerando o património histórico desta vila que se sobressai pelos seus museus que

retratam, em arte e cerâmica as tradições açorianas intimamente ligadas à religiosidade, ofícios e

vivências do povo, designadamente através do Museu do Presépio Açoriano, da tenda de

ferreiro/ ferrador, da oficina de tanoaria e da fábrica da cerâmica Vieira;

Considerando o valioso património arquitetónico da vila da Lagoa, rico em exemplares

que abrangem um ciclo histórico de três séculos: XVII, XVIII e XIX e que traduzem a expressão

da identidade religiosa, social e cívica dos lagoenses, como é exemplo o Convento dos Frades, o

edifício dos Paços do concelho; a igreja matriz de Santa Cruz, a igreja de Nossa senhora do

Rosário, a ermida de Nossa Senhora do Cabo, a Ermida de Nossa Senhora dos Remédios e a

conhecida Praça Velha (atual Praça da Republica), um dos primeiros locais da vila a ser

povoado, sendo disso prova evidente a arquitetura presente nesta zona, onde predominam casas

em cantaria e onde se ergueu o primeiro edifício sede do concelho, sendo que, a freguesia de

Santa Cruz, núcleo inicial da vila da Lagoa, merece uma atenção especial pelo seu casario que

mantém as marcas da sua antiguidade;

Considerando que outra das características excecionais do concelho assenta na riqueza

da sua geodiversidade, um pequeno território, de fáceis acessibilidades, onde se localizam

notáveis expressões de natureza geológica da ilha de São Miguel, a nascente com as encostas

do Vulcão do Fogo (maciço de Água de Pau) e a poente com o Complexo Vulcânico dos Picos,

para além das suas reservas naturais: a Reserva Florestal de Recreio da Chã da Macela, a

encosta da Lagoa do Fogo e a Ponta da Galera;

Considerando que a vila da Lagoa é sede do concelho há 490 anos, sendo constituída

pelas freguesias de Santa Cruz e de Nossa Senhora do Rosário, apresentando uma área total de

14,26 km2, com uma população de 9.063 habitantes, é hoje reconhecida como um pólo de

desenvolvimento, onde se concentra a indústria e o comércio, sendo uma das zonas

habitacionais mais procuradas do

momento, uma preferência que faz prever o seu crescimento significativo em diversos setores,

assegurando a fixação de novos habitantes;

Considerando que a capacidade polarizadora da vila de Lagoa se concentra na freguesia

de Nossa Senhora do Rosário, que reúne 55,6% do total das funções comerciais do concelho,

sendo o seu peso ainda mais significativo no âmbito do comércio ocasional (60,5%) e

especializado (60%), representando a freguesia de Santa Cruz, apenas 9,3% do tecido

comercial, percentagem que se justifica pela sua proximidade à freguesia de Nossa Senhora do

Rosário;

Considerando que a dinâmica empresarial desta vila tem vindo a crescer, comprovando o

seu grande potencial industrial, através da fixação de novas empresas em zonas industriais,

onde predominam as empresas de construção, seguindo-se as empresas de comércio (por

grosso e retalho) e de reparação de veículos automóveis, motociclos e uso de bens pessoais e

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domésticos, destacando-se também as empresas relacionadas com a agricultura, pecuária, caça,

silvicultura e pesca, encontrando-se em crescimento as empresas de alojamento e de

restauração, que apontam para o desenvolvimento turístico, com a dinamização de modernas

infraestruturas de caráter público, que contribuem para que atualmente o setor terciário se

assuma como o principal empregador, contando com 58,2% de população ativa;

Considerando que a vila de Lagoa reflete um notório desenvolvimento ao nível das vias

de comunicação, dispondo de um conjunto de equipamentos ao serviço público,

designadamente: farmácias, consultórios médicos; creches; biblioteca; campo de futebol; escolas

do 1.º, 2.º e 3.ºciclos, bem como uma escola secundária; jardins públicos; delegação da

segurança social; repartição de finanças, conservatório predial e civil, cartório notarial, igrejas

paroquiais; escola de condução; agência funerária; praça de táxis; agências bancárias; estação

dos CTT, variados estabelecimentos comerciais de vestuário, calçado, eletrodomésticos, móveis,

relojoaria e ourivesaria, decoração, florista, lavandaria, restaurantes; estação de serviço, entre

muitos outros;

Considerando o conjunto de instituições e movimentos associativos, de interesse coletivo

que têm desenvolvido um notável trabalho social, cultural e desportivo, fundamentais para o

desenvolvimento do concelho;

Considerando o contributo de diversas individualidades lagoenses e dos autarcas que,

nos últimos anos prestaram um valoroso trabalho, em prol do crescimento sustentável e do

progresso do concelho;

Considerando que a Lagoa, cresceu por mérito próprio, desenvolvendo-se em diversas

áreas, geradoras de atratividade e de melhores condições de vida, reunindo assim todos os

requisitos legais, de acordo com o Decreto Regional n.º 6/81/A, de 23 de maio, para ser elevada

à categoria de cidade, na convicção de que num futuro próximo se concretizarão projetos que

darão continuidade ao seu desenvolvimento e pujança económica e social;

Considerando que a elevação da Lagoa a cidade é uma distinção simbólica pelo nível de

desenvolvimento alcançado e que permitirá uma imagem de notoriedade, trazendo uma maior

visibilidade e uma maior projeção externa do concelho;

Proponho que a Câmara Municipal de Lagoa se congratule pela elevação da vila de

Lagoa à categoria de cidade, que, para orgulho dos lagoenses, é a sexta cidade dos Açores e a

mais nova do país, um meritório estatuto que reflete o reconhecimento do progresso desta vila,

sendo por isso uma justa homenagem ao povo lagoense e um desafio que a Lagoa e os

lagoenses saberão exemplarmente assumir.”

A Câmara tomou conhecimento e deliberou por maioria, com a abstenção do Senhor

Vereador Carlos Augusto Furtado, congratular-se pela elevação da vila da Lagoa à categoria de

cidade.

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Pelo Senhor Vereador Augusto Furtado foi apresentada a declaração de voto, que abaixo

se transcreve:

“Declaração de Voto

A defesa de tão grandes valores como sejam os da família e da pátria e de outros não tão

determinantes como sejam do clubismo e do partidarismo, movem muitas personalidades,

acreditando eu que quem não tem instintivamente esta necessidade de defesa destes valores,

não tem verdadeiras ligações afetivas ao mundo que o rodeia.

O popular sentimento de bairrismo é um fenómeno com que as sociedades aprenderam a

conviver, todos nós temos um pouco ou mais do que isso de bairristas, também eu sou assim.

Orgulhosamente nasci, criei-me, vivo, trabalho e casei na Lagoa, não reconheço por isso a

outros, a crítica de não reconhecimento de valor da minha parte ao meu concelho.

Reconheço que a Lagoa através dos tempos soube impor o seu crescimento, reconheço também

que a qualidade de vida que hoje o concelho proporciona é digna de relevo.

Todavia excetuando-se a realidade que se vive em pequenas aldeias espalhadas por todo o pais

e não só, a evolução é um fenómeno natural em todos os meios, daí poder dizer com justiça que

a Lagoa pela sua situação geográfica só poderia mesmo é ter evoluído.

A resenha de acontecimentos históricos de desenvolvimento, que muitos deles infelizmente já

não existem na atualidade, em meu entender não são motivos para enaltecer a realidade atual.

Alem disso, a meu entender, um processo de elevação de vila a cidade é um acontecimento

demasiado sério para não ser amplamente discutido com toda a população.

Hoje facilmente se escutam comentários trocistas e obscenos sobre a Lagoa como cidade, de

pessoas que outrora muito enalteciam o nosso concelho em geral e a nossa vila em particular.

Se para alguns a voz do povo só deve contar em atos eleitorais, (principalmente quando estes os

são favoráveis), para mim é na sabedoria popular e na vastidão de opiniões é que está a

resposta a assuntos de sociedade.

Desta forma e reconhecendo o grande valor atual da minha terra, acho que a elevação a cidade,

da vila da Lagoa, podendo ser uma realidade justa a médio ou longo prazo, com base na criação

de mais e melhor economia local e na criação de mais valências sociais, na atual conjuntura não

se justifica, levando-me a abster-me neste voto de congratulação.”

PONTO Nº 3 – FELICITAÇÕES RECEBIDAS PELO MUNICÍPIO PELA ELEVAÇÃO DA VILA

DA LAGOA A CIDADE:

Pelo Senhor Presidente foram presentes as felicitações recebidas pelo município pela

elevação da vila da Lagoa a cidade, cujo teor abaixo de transcreve:

“ No âmbito da elevação da vila da Lagoa a cidade, numa proposta aprovada pela Assembleia

Legislativa Regional dos Açores, no dia 22 de março de 2012, e assinada pelo representante da

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república para os Açores, Dr. Pedro Catarino, no dia 11 de abril de 2012, em Diário da República,

pelo decreto legislativo regional nº 17/2012/A, o município de Lagoa recebeu várias cartas e

emails de felicitação e reconhecimento em relação ao novo estatuto que orgulha a Lagoa e os

lagoenses e que se transcreve:

• Presidente do conselho executivo da escola secundár ia de Lagoa, Dr. Leonardo

Roberto Januário Amaral – carta datada do dia 30 de março de 2012

“No âmbito da elevação da Vila da Lagoa a Cidade, apraz-nos felicitar v/excia. Como

representante da edilidade e mentor de tão relevante facto histórico.

Congratulamos também, toda a autarquia e o concelho, pois tal, promoção vem desafiar-nos a

apostar cada vez mais na promoção do desenvolvimento das nossas gentes, das nossas

infraestruturas e da nossa consolidação enquanto concelho que ocupa um lugar próprio no

universo regional e nacional.

Nós enquanto escola, orgulhamo-nos de acompanhar e poder continuar a contribuir para o

desenvolvimento da cidade de Lagoa.”

• José Maria Teixeira da Silveira

“Foi com grande satisfação que tomei conhecimento da elevação da Lagoa de Vila a CIDADE, e

venho com o presente prestar a minha humilde homenagem a V. Exa. como principal e único

mentor de todo o processo que culminou com a elevação a cidade desta nossa Terra a CIDADE.

Sem homens como V. Exa. nada se fazia nesta Terra, por isso os meus sinceros PARABÉNS

pelo culminar de todo este processo.”

• Grupo Parlamentar do Partido Socialista - Deputado Carlos Enes – carta datada do

dia 11 de abril de 2012

“o concelho da Lagoa sempre revelou uma dinâmica económica invulgar no conjunto da ilha de

S. Miguel. Terra de progresso, deve-o à sua população aos que investiram no concelho, mas

também às administrações camarárias que souberam delinear estratégias de crescimento.

Neste contexto, não posso deixar de lhe enviar os meus parabéns neste dia e, através da sua

pessoa, aos seus munícipes, pela distinção de que agora foram alvo, com todo o merecimento.”

• Grupo Parlamentar do Partido Socialista - Deputado Ricardo Rodrigues – carta

datada do dia 11 de abril de 2012

“venho felicitar todos os lagoenses através do senhor Presidente da Câmara Municipal, pela

merecida elevação a Cidade, do Concelho de Lagoa.

Se é verdade que o desenvolvimento de um concelho se deve aos seus residentes, não é menos

verdade, e é justo realçar, que os elencos camarários têm um contributo decisivo, na estratégia e

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planeamento que executam, bem como nas opções de investimento público que põem em

prática.

Por isso, está de parabéns o senhor Presidente pela merecida e honrosa distinção e desejo as

maiores felicidades para o progresso que todos os Lagoenses e Açorianos em geral esperam de

si.”

• Francisco Alves, Presidente CalAzor - email datado do dia 1 de abril de 2012

“Acabei de ler a noticia da elevacao da Lagoa a cidade. Muitos parabéns para você e todos os

Lagoenses. E um grande orgulho ter mais uma cidade na minha linda ilha de Sao Miguel.”

• Joaquim Cabrita, chefe de gabinete do Presidente da Câmara Municipal de Lagoa –

Algarve - email datado do dia 12 de abril de 2012

“Encarrega-me o Sr. Presidente da Câmara, Dr. José Inácio Eduardo, de transmitir a V. Exas as

nossas felicitações e a alegria que partilhamos pela elevação da nossa congénere e irmã Lagoa

a cidade.

Também nós, jovem cidade que comemoramos os 11 anos de elevação a 19 deste mês,

sabemos o quão é importante ganhar estatuto de cidade, pelo que isso significa de

reconhecimento pelo esforço de crescimento sustentado e de dinâmica urbana que, tal como vós,

vimos fazendo, apesar de todas as dificuldades. Ter esse reconhecimento agora é sinónimo de

que, contra todas as dificuldades, tem o Município de Lagoa, e o Sr. Presidente à sua frente,

sabido trilhar esse caminho rumo ao desenvolvimento e, por isso, a nossa saudação amiga.

Desejamos, pois, que Lagoa tenha uma longa vida de cidade e que as relações entre as nossas

irmãs cidades se estreitem cada vez mais.”

• Dr. Pedro Catarino, Representante da República para a Região Autónoma dos

Açores - email datado do dia 15 de abril de 2012

“Na altura em que Lagoa é elevada a cidade tenho a honra de apresentar a toda a sua população

na pessoa de V. Exa. as minhas calorosas felicitações e votos de um brilhante futuro.”

• David Tavares – email datado do dia 11 de abril de 2012

“Na oportunidade da comemoração do Feriado Municipal e, sobretudo, da criação oficial da

Cidade de Lagoa, hoje festivamente celebrado, cumpre-nos:

1 - Saudar em V. Ex.ª toda a População do Concelho;

2 - Felicitar efusivamente V. Exª e todos os quantos contribuíram para a obtenção de tão digna e

justa denominação;

3 - Formular votos dos maiores sucessos para a mais nova Cidade dos Açores, à qual a

GlobeStar Systems Europe se orgulha de pertencer;

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4 - Disponibilizar os nossos préstimos para o que for julgado de útil, conveniente e necessário;”

• António Viana, artista plástico – email datado do d ia 11 de abril de 2012

“Com grande gosto lhe transmito os meus sinceros parabéns,pelo nascimento desta nova

Cidade,no nosso País.”

• Octávio Lima e família – email datado do dia 30 de março de 2012

“Congratulamo-nos pela recente elevação de Lagoa a cidade, acontecimento que, por um lado,

muito nos deve orgulhar por um passado rico de história e, por outro, nos deve estimular a fazer

mais e melhor por um futuro que desejamos risonho para as gerações vindouras.””

O Senhor Presidente acrescentou que entretanto recebeu uma chamada do anterior

Presidente do Governo Regional dos Açores – Dr. João Bosco Mota Amaral, bem como, do

Senhor Manuel Rita, autarca da ilha do Corvo, a felicitar pela elevação da vila da Lagoa à

categoria de cidade.

A Câmara tomou conhecimento.

UNIDADE ORGÂNICA DE ADMINISTRAÇÃO GERAL:

OBRAS PARTICULARES E LOTEAMENTOS:

PONTO Nº 4 – INFORMAÇÃO – DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS :

Para efeitos do disposto no nº 3 do artigo 65º da Lei nº 169/99, de 18 de setembro, foi

dado conhecimento à Câmara Municipal que no uso dos poderes que foram delegados no

Presidente da Câmara Municipal por deliberação camarária de 28 de outubro de 2009 e

subdelegadas pelo mesmo no Senhor Vereador Durval Carlos Almeida Faria, por despacho de

28 outubro de 2009, foram aprovados/deferidos os seguintes assuntos:

PROJETOS DE ESPECIALIDADE:

Processo nº 11/12 – Licenciamento para a obra de legalização de alteração ao projeto

inicial para construção de moradia num prédio sito na Rua Dr. José Pacheco Vieira nº 34 – Santa

Cruz – pertencente a Paulo Maria de Sousa Tavares – Deferido em 15 de março de 2012;

Processo nº 55/11 – Licenciamento para a obra de construção de habitação, sita na

Estrada Regional nº 1 – 1ª – Água de Pau – pertencente a Paulo Jorge Vieira – Deferido em 21

de março de 2012;

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Processo nº 9/12 – Licenciamento para a obra de construção de anexo, num prédio sito

na Rua do Valverde de Baixo nº 33 – Água de Pau – pertencente a Carlos Alberto da Silva

Medeiros – Deferido em 22 de março de 2012;

Processo nº 74/11 – Licenciamento para a obra de ampliação e alteração de

edifício/Legalização, sito na Rua Padre João Furtado Pacheco nº 7 – Rosário – pertencente a

Paulo Jorge Cordeiro Rego Coelho – Deferido em 28 de março de 2012;

Processo nº 78/11 – Licenciamento para a obra de ampliação de moradia, sita no Bairro

Económico nº 20 – Rosário – pertencente a Ana da Conceição Correia Martins Moniz – Deferido

em 28 de março de 2012;

Processo nº 16/12 – Licenciamento para a obra de alteração da fachada (transformação

de uma porta em janela) num prédio sito na Rua Nova nº 9 – Água de Pau – pertencente a Luís

Manuel Sousa Rego – Deferido em 29 de março de 2012;

Processo nº 7/12 – Licenciamento para a obra de construção de armazém de apoio

agrícola, num prédio sito na Canada das Socas s/nº – Rosário – pertencente a EASY FRUITS

SALADS – Produção, Processamento e Comercialização de Produtos Hortofrutícolas – Deferido

em 10 de abril de 2012;

Processo nº 22/11 – Licenciamento para a obra de construção de edifício para apoio a

atividade agrícola, num prédio sito na Cinzeiro - Caloura – Água de Pau – pertencente a Rui

Patrício Cabral Medeiros – Deferido em 16 de abril de 2012.

ALTERAÇÕES/RETIFICAÇÕES DE ALVARÁS DE LOTEAMENTO:

Processo nº 117/02 – Licenciamento para retificação das especificações do lote nº 9 do

alvará de loteamento nº 4/2003 de 05 novembro emitido para o prédio sito na Chã do Rego d’

Agua - Cabouco – requerida por SNACK – BAR 101, UNIPESSOAL, LDA – Deferido em 9 de

abril de 2012;

Processo nº 3/93 – Licenciamento para alteração às especificações dos lote nº 4 e 5 do

alvará de loteamento nº 3/93 de 14 junho, emitido para o prédio sito na Rua Direita nº 74 -

Cabouco – requerida por JAIME DA PONTE – Deferido em 16 de abril de 2012.

A Câmara tomou conhecimento.

PONTO Nº 5 – PEDIDO DE CERTIDÃO DE DESTAQUE:

Foi presente à Câmara o requerimento apresentado por António Manuel Martins e Maria

Paula Hintze Ferreira Lacerda, residentes na Rua dos Moinhos n.º 2, freguesia de Água de Pau,

Concelho de Lagoa, na qualidade de proprietários de uma parcela de terreno sita à Rua dos

Moinhos n.º 2, freguesia de Água de Pau, com a área 6020 m2, descrito na Conservatória do

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Registo Predial de Lagoa sob o nº 350/19861125, inscrita na matriz predial sob o artigo 2118-P,

com as seguintes confrontações: Norte – Ana Maria Amaral Medeiros; Sul – João Vieira Ferreira;

Nascente – Rua dos Ferreiros e Poente – Augusto Silva Raposo, Luís Ferraz Cabral e Rua dos

Moinhos, solicitando certidão de destaque de uma parcela do referido terreno de 3.098 m2, que

ficará a confrontar a Norte – Ana Maria Amaral Medeiros; Sul – prédio atual; Nascente – Rua dos

Ferreiros; Poente – Augusto Silva Raposo; Luís Ferraz Cabral e Rua dos Moinhos.

A parcela restante ficará a confrontar a Norte – Novo prédio; Sul - João do Rego Borges;

Nascente - Rua dos Ferreiros e Poente – Augusto Silva Raposo, Luís Ferraz Cabral e Rua dos

Moinhos.

Pelos Serviços Técnicos foi prestada a informação n.º 33/2012-HM de 28 de fevereiro,que

abaixo se transcreve:”…1. De acordo com o Plano Diretor Municipal atualmente em vigor, o

prédio em questão pertence à classe do Solo Rural e portanto, situa-se fora do perímetro urbano;

2. De acordo com n.º 5 do art. 6º do Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação (Decreto-

Lei n.º 555/99 de 16 de dezembro na redação dada pelo Decreto-Lei n.º 26/2010 e 30 e março):

os atos que tenham por efeito o destaque e uma única parcela de prédio que se situe fora dos

perímetros urbanos, são permitidos desde que (entre outras condições), a parcela restante

respeite a área de unidade de cultura fixada nos termos da lei geral para a Região. Como, de

acordo com o Decreto Legislativo Regional n.º 35/2008/A, a unidade mínima de cultura fixada

para a Região é de 1 ha (10 000 m2) e o prédio em questão só tem 6 620 m2 de área, conclui-se

que, não estão reunidas as condições para o destaque pretendido.”

A Câmara, após análise do pedido e informação dos Serviços Técnicos deliberou, por

unanimidade, indeferir o pedido.

PONTO Nº 6 – PROCESSO Nº 1/2012 - OPERAÇÕES URBANÍS TICAS PROMOVIDAS PELA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:

Foi presente à Câmara Municipal o processo respeitante à construção de moradia no lote

1 do loteamento sito ao Bairro de São Pedro, freguesia do Rosário, deste Concelho, apresentado

pela Região Autónoma dos Açores/Direção Regional de Habitação.

A Câmara após análise do mesmo e informação dos Serviços Técnicos desta Autarquia,

deliberou por unanimidade, não haver inconveniente na pretensão.

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PONTO Nº 7 – PROCESSO Nº 2/2012 - OPERAÇÕES URBANÍS TICAS PROMOVIDAS PELA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:

Foi presente à Câmara Municipal o processo respeitante à construção de moradia no lote

2 do loteamento sito ao Bairro de São Pedro, freguesia do Rosário, deste Concelho, apresentado

pela Região Autónoma dos Açores/Direção Regional de Habitação.

A Câmara após análise do mesmo e informação dos Serviços Técnicos desta Autarquia,

deliberou por unanimidade, não haver inconveniente na pretensão.

EXPEDIENTE GERAL:

PONTO Nº 8 – COMUNICADO DA CÂMARA MUNICIPAL DE LAGO A SOBRE O SERVIÇO DE

FINANÇAS DA LAGOA:

Pelo Senhor Presidente foi presente o oficio referência nº 1286, datado de 14 de março

do corrente ano endereçado ao Dr. Paulo Núncio, Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais,

cujo teor abaixo se transcreve:

“A Câmara Municipal de Lagoa – Açores teve acesso a informações que dão como certa

o encerramento, em breve, do Serviço de Finanças deste concelho, uma situação que vem de

encontro às políticas definidas no plano de estabilidade e crescimento, muito concretamente no

que respeita à necessidade de se efetuar um corte na despesa da administração pública.

Não duvidamos da necessidade de uma gestão cada vez mais criteriosa dos recursos da

administração pública, mas tal como já tivemos oportunidade de expressar ao anterior governo

da república, conforme pode confirmar na correspondência em anexo, entendemos que as

decisões não devem ser tomadas de forma “cega” pondo todos os serviços em igualdade de

circunstâncias quando não o são. Isto porque desconhecemos os motivos que poderão estar

subjacentes a esta eventual medida, mas o certo é que se os argumentos forem meramente

economicistas, desde logo, poderá confirmar a crescente receita gerada por este Serviço de

Finanças, bem como verificará que o seu quadro de pessoal está apenas preenchido em 50%,

sendo que esta autarquia sempre se manifestou cooperante nessa matéria e por isso, já lhe

disponibiliza 2 trabalhadores a tempo inteiro e 1 trabalhador a tempo parcial.

Por outro lado deverá ter-se em consideração outros dois aspetos: os níveis de satisfação

em relação ao atendimento ali prestado, uma vez que é procurado por cidadãos e empresários

de outros concelhos vizinhos que reconhecem nele um atendimento eficiente e célere; e o nível

de escolaridade da população local, que na sua maioria estando ainda muito ligada á ruralidade e

a atividades como a pesca e a agricultura, ainda apresenta níveis de alfabetização baixos e um

domínio quase nulo das novas tecnologias de informação.

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Também considerando os milhares de atendimentos que o Serviço de finanças de lagoa

efetua, anualmente, esta medida a concretizar-se trará outros prejuízos, uma vez que obrigará as

pessoas a terem de se deslocar propositadamente para Ponta Delgada. Por outro lado, será

altamente gravoso para a economia local, porque a existência do Serviço de Finanças motiva a

circulação de pessoas e dinamiza o comércio e serviços, pelo que certamente se verificará uma

quebra de receitas para esses estabelecimentos, com impacto direto ao nível dos impostos a

arrecadar e podendo mesmo colocar-se em causa alguns postos de trabalho. Ou seja, esta

eventual decisão em vez de promover a redução da despesa, pode ocasionar sim o aumento da

despesa de forma indireta.

Por todas as razões aqui enunciadas, a verificar-se o encerramento do Serviço de

Finanças da Lagoa, não poderemos deixar de manifestar o nosso descontentamento, de

reconhecer a falta que o mesmo fará a muitas pessoas e a desmotivação que representará para

os próprios trabalhadores daquele serviço, que sendo poucos para o volume de trabalho

existente sempre se empenharam profundamente, trabalhando fora de horas e em claro prejuízo

para as suas vidas familiares.

Esperando ter alertado V. Exa. para uma situação que estou certo que condicionará

fortemente a qualidade de vida da população, agradeço a atenção e compreensão para com este

assunto.”

O Senhor Presidente da Câmara acrescentou que já havia sido elaborado um ofício nesse

sentido, pois o Serviço de Finanças de Lagoa está incluído na lista das Repartições de Finanças

a encerrar. De acordo com a referida lista, na ilha de São Miguel, ficarão apenas em

funcionamento os Serviços de Ponta Delgada e Ribeira Grande.

Informou ainda que teve conhecimento recentemente, que algumas pessoas de outros

concelhos recorrem ao Serviço de Finanças de Lagoa, o que demonstra a eficiência do serviço

prestado na referida Repartição de Finanças.

O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado referiu que julga que até ao próximo mês de

junho essa situação terá que ficar resolvida.

A Câmara tomou conhecimento.

Pelos Senhores Vereadores Rui Ramos e Carlos Augusto Furtado foi apresentada a

declaração, que abaixo se transcreve:

“Declaração

Todos reconhecemos as dificuldades atuais que o país vive e reconhecemos a necessidade de

se reorganizar os serviços do Estado no sentido de otimizar os recursos disponíveis.

Sabemos perfeitamente que os últimos anos, mercê da gestão feita, o país foi obrigado a recorrer

à ajuda internacional e que isso implicou, como contrapartida, todo um conjunto de ações e de

reformas que deviam ter sido feitas ao longo dos anos e não de uma forma abrupta como

estamos hoje a viver.

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O chamado Memorando que foi entretanto negociado pelo governo Socialista de José Sócrates e

subscrito pelo PSD e CDS/PP, obriga pois a reformas que, do nosso ponto de vista, deverão

pesar e ter necessariamente em conta os serviços que prestam às populações, sobretudo as

mais fragilizadas, como é o caso dos doentes e idosos.

Neste sentido, apoiamos o teor geral da carta dirigida ao Senhor Secretário de Estado dos

Assuntos Fiscais, sugerindo que sejam feitos todos os esforços no sentido de manter na Lagoa a

Repartição de Finanças, dada a sua importância, sobretudo para as populações já referidas.

Na perspetiva do seu encerramento, sugerimos à Câmara de Lagoa que, à semelhança do que

tem acontecido com a compra de edifícios para os museus, se adquira ou se alugue um edifício

para o efeito, negociando com este argumento a manutenção do serviço na nova cidade de

Lagoa.”

PONTO Nº 9 – PLANO DE PREVENÇÃO DOS RISCOS DE GESTÃ O, INCLUINDO OS DE

CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS, DO MUNICÍPIO DE LAGO A - AÇORES:

Sobre o Plano de Prevenção dos Riscos de Gestão, incluindo os de Corrupção e

Infrações Conexas, do Município de Lagoa - Açores, aprovado em reunião Camarária de 28 de

dezembro de 2009, foi presente a informação que se junta por fotocópia à presente ata para dela

fazer parte integrante como documento anexo sob o número 1, acompanhada dos relatórios de

execução referentes ao ano de 2011, com os exemplos de riscos e exemplos de medidas,

elaborados pelos responsáveis dos respetivos Serviços: Contratação Pública; Concessão de

Benefícios Públicos; Urbanismo e Edificação; Recursos Humanos e Gestão Financeira.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade, submeter os referidos

documentos à Assembleia Municipal para conhecimento.

PONTO Nº 10 – ESTATUTO DO DIREITO DE OPOSIÇÃO – REL ATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE

2011:

De acordo com a Lei nº 24/98, de 26 de maio, que aprovou o Estatuto do Direito de

Oposição, foi presente o Relatório de Avaliação de 2011, que se junta por fotocópia à presente

ata para dela fazer parte integrante como documento anexo sob o número 2.

Pelos Senhores Vereadores Rui Ramos e Carlos Augusto Furtado foi apresentada a

declaração de voto, que abaixo se transcreve:

“Declaração

Relatório 2011 – Estatuto do Direito de Oposição

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De acordo com a Lei nº. 24/98 de 26 de maio, nomeadamente no ponto 1 do seu Artigo 2º que,

“entende-se por oposição a atividade de acompanhamento, fiscalização e crítica das orientações

políticas (…) das autarquias locais de natureza representativa.”

O direito à informação, constantes nos pontos 1 e 2 do Artigo 4º conferem às minorias tal direito,

já que do seu exercício depende a maior ou menor capacidade das oposições fiscalizarem os

diversos atos de gestão que uma Câmara comporta.

Precisamente por isso, o Direito de participação, constante no artigo 6º refere que “os partidos

políticos da oposição têm o direito de se pronunciar e intervir pelos meios constitucionais e legais

sobre quaisquer questões de interesse público relevante”, como é de resto o caso da

requalificação do Convento dos Frades.

Nesse sentido foi reiterado em reunião de Câmara no dia 24-08-2011 a intenção de visitar a obra

de requalificação do Convento dos Frades, conforme proposta já feita a 22-07-2011, onde foi

pedido o “dossier” referente aos custos da 1ª fase.

Até agora não foi agendada a visita, tendo sido a mesma recusada no local por duas vezes, no

preciso momento em que alguns membros do Executivo da maioria saiam do convento.

Por outro lado, foi também a 24-08-2011 reiterado o pedido feito em reunião de 14-01-2011 onde

se pretendia consultar o “dossier” de consulta e aquisição de uma viatura de 3500Kg, em modelo

de leasing e o mesmo ainda não nos foi facultado.

Finalmente, lamentamos ainda o facto de, nas notas de imprensa referentes a eventos em que

participamos, ser raro aquele em que se constata essa presença, nomeadamente em termos de

imagem.

Pelas razões acima apresentadas, não nos resta outra alternativa que não seja a de votar contra

o relatório proposto, não obstante reconhecermos um maior esforço no sentido de acautelar

melhor o Direito de Oposição.”

A Câmara Municipal tomou conhecimento e deliberou, por maioria com os votos contra

dos Senhores Vereadores Rui Ramos e Carlos Augusto Furtado:

1º Dar conhecimento do Relatório de Avaliação de 2011, ao Presidente da Assembleia

Municipal de Lagoa - Açores e aos representantes dos órgãos autárquicos titulares do direito de

oposição, Vereadores e Membros da Assembleia Municipal do Partido Social-Democrata (PSD) e

Membro da Assembleia Municipal do Partido Centro Democrata Social - Partido Popular;

2º Publicar o referido Relatório na página eletrónica da Câmara Municipal.

CONTABILIDADE E PATRIMÓNIO:

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PONTO Nº 11 – DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE LAGOA

DE 2011:

Foi presente à Câmara os Documentos de Prestação de Contas de 2011, dos quais

consta que a receita arrecadada durante o ano foi de € 13.558.652,84 (treze milhões quinhentos

e cinquenta e oito mil seiscentos e cinquenta e dois euros e oitenta e quatro cêntimos) e de €

512.780,62 (quinhentos e doze mil setecentos e oitenta euros e sessenta e dois cêntimos) esta

referente a Operações de Tesouraria, que com o saldo do ano anterior no montante de €

329.054,59 (trezentos e vinte e nove mil cinquenta e quatro euros e cinquenta e nove cêntimos),

incluindo Operações de Tesouraria, perfaz a totalidade de € 14.400.488,05 (catorze milhões

quatrocentos mil quatrocentos e oitenta e oito euros e cinco cêntimos).

A despesa efetuada durante o mesmo período foi no montante de € 13.490.716,82 (treze

milhões quatrocentos e noventa mil setecentos e dezasseis euros e oitenta e dois cêntimos) e de

Operações de Tesouraria de € 579.530,09 (quinhentos e setenta e nove mil quinhentos e trinta

euros e nove cêntimos), do que resulta um saldo positivo no valor de € 330.241,14 (trezentos e

trinta mil duzentos e quarenta e um euros e catorze cêntimos), também inclui Operações de

Tesouraria.

De seguida, foi analisada pela Câmara, os documentos de prestação de contas,

encontrando-se integralmente elaborados, conforme dispõe a Resolução nº 4/2001 – 2ª Secção

de 18 de agosto do Tribunal de Contas.

Feita a análise dos documentos em referência, o Senhor Presidente determinou que se

passasse à votação, tendo os documentos de Prestação de Contas respeitante ao período de 1

de janeiro a 31 de dezembro do ano de 2011 sido aprovados, por maioria, com cinco votos a

favor e dois votos contra dos Senhores Vereadores Rui Ramos e Carlos Augusto Furtado.

Verificou-se que os documentos em apreciação acusavam na receita de € 13.558.652,84

(treze milhões quinhentos e cinquenta e oito mil seiscentos e cinquenta e dois euros e oitenta e

quatro cêntimos) e de despesa € 13.490.716,82 (treze milhões quatrocentos e noventa mil

setecentos e dezasseis euros e oitenta e dois cêntimos), acusando um saldo de € 169.457,72

(cento e sessenta e nove mil quatrocentos e cinquenta e sete euros e setenta e dois cêntimos).

Em Operações de Tesouraria registou-se de entradas de fundos o valor de € 512.780,62

(quinhentos e doze mil setecentos e oitenta euros e sessenta e dois cêntimos) e com o saldo de

€ 227.532,89 (duzentos e vinte e sete mil quinhentos e trinta e dois euros e oitenta e nove

cêntimos) perfaz a quantia de € 740.313,51 (setecentos e quarenta mil trezentos e treze euros e

cinquenta e um cêntimos), de saídas registou-se um montante de € 579.530,09 (quinhentos e

setenta e nove mil quinhentos e trinta euros e nove cêntimos), apresentando um saldo de €

160.783,42 (cento e sessenta mil setecentos e oitenta e três euros e quarenta e dois cêntimos) e

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acusando a Conta de Documentos um saldo de € 41.051,78 (quarenta e um mil cinquenta e um

euros e setenta e oito cêntimos).

Foi também presente o Relatório de Atividades e Gestão do ano findo, que depois de

devidamente examinado, foi aprovado por maioria, com cinco votos a favor e dois votos contra

dos Senhores Vereadores Rui Ramos e Carlos Augusto Furtado.

Pelo Senhor Presidente, na sequência do Relatório de Atividades e Gestão e Documentos

de Prestação de Contas de 2011, foi apresentada a seguinte proposta:

Nos termos do ponto 2.7.3.3, do Decreto - Lei nº 54-A/99, de 22 de fevereiro, quando

houver saldo positivo na conta 59 “Resultados Transitados”, o seu montante pode ser repartido

da seguinte forma:

a) Reforço do Património;

b) Constituição ou Reforço de Reservas

Refere, ainda, o ponto 2.7.3.5 que deve constituir-se o reforço anual da conta 57.1

“Reservas Legais”, no valor mínimo de 5% do Resultado Líquido do Exercício.

Assim, para cumprimento dessa norma legal, a Câmara Municipal de Lagoa, propõe que o

Resultado Líquido do Exercício, no montante de € 365.014,28 (trezentos e sessenta e cinco mil

catorze euros e vinte e oito cêntimos) seja aplicado da seguinte forma:

Reservas Legais: € 18.250,71

Reforço do Património: € 346.763,57.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por maioria, com cinco votos a favor e dois

votos contra dos Senhores Vereadores Rui Ramos e Carlos Augusto Furtado, concordar com a

proposta de aplicação de Resultados Líquidos do Exercício de 2011.

Mais deliberou, submeter tais documentos à Assembleia Municipal, de acordo com o

disposto na alínea e) do nº 2 do artigo 64º da Lei nº 169/99, de 18 de setembro, alterada pela Lei

nº 5-A/2002, de 11 de janeiro, para os efeitos previstos na alínea c) do nº 2 do artigo 53º do

citado diploma legal e no ponto 2.7.3.1 do Decreto – Lei nº 54-A/99, de 22 de fevereiro, para

posterior remessa ao Tribunal de Contas para efeitos de julgamento de contas.

Os documentos acima mencionados foram assinados e rubricados em todas as folhas

pelos membros da Câmara presentes, a fim de evitar a sua transcrição em ata, conforme

determina o artigo 5º do Decreto - Lei nº 45 362, de 21 de novembro de 1963, na sua atual

redação, dada pelo Decreto - Lei nº 334/82, de 19 de agosto.

Pelos Senhores Vereadores Rui Ramos e Carlos Augusto Furtado foi apresentada a

declaração de voto que abaixo se transcreve:

“Declaração de voto

Com base na análise da documentação de prestação de contas do ano de 2011 verificou-se uma

vez mais que o orçamento e plano para aquele ano eram algo fértil em expectativas, mas hoje

dificilmente realizáveis.

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Todavia, teve no entanto a virtude de seguir, pelo menos em parte, as nossas posições

reiteradas ao longo dos anos pelo PSD/Lagoa, sobretudo no que concerne à necessidade de não

empolar os orçamentos, dado que depois acabava-se sempre por traduzir em documentos que

não traduziam a verdadeira gestão do município.

Numa altura de grande contenção de despesas, a verdade é que o presente relatório, não

obstante a divulgação de atividades, eventos e demais acontecimentos, vai pouco além de uma

gestão corrente.

Não obstante os números, a verdade é não poderemos esquecer que parte significativa dos

valores apresentados para a receita de capital estavam já protocolados e isso facilita a

apresentação dos números.

Por outro lado, no que toca às contas do município, constata-se que muitas vezes o município

apenas é parte interventiva como intermediário numa obra claramente suportada pelo Governo

Regional dos Açores, daí a previsibilidade dos números.

Além disso pelos motivos já sabidos de dificuldades financeiras e de capacidade financiamento,

quase todos os investimentos (de capital) têm sido disfarçadamente efetuados pelas parcerias

público-privadas, “Portas da Lagoa” e EML, como é exemplo a aquisição de um imóvel com vista

a instalar o museu etnográfico do Cabouco, as obras de requalificação do Campo de futebol de

Água de Pau e outras aquisições e investimentos também já efetuadas em outros anos, em

modelos semelhantes.

Todavia as criticas mais graves vão para o facto de 2011 ser só mais um ano em que se procurar

empurrar para a frente despesas de grande valor que já em 2013 representarão (com base nos

valores já utilizados) aproximadamente € 277.000,00 (Portas da Lagoa e EML), sendo que para

2014 o valor na mesma situação representará pelo menos € 352.700,00, valores crescerão

anualmente mais do que 3%, pondo assim em risco o pleno prosseguimento da gestão camarária

pelo facto de mais de 5% dos orçamentos futuros estarem já afetos as estes encargos.

Outra questão para nós importante prende-se com o facto de só nas rubricas de venda de bens e

serviços, como seja a venda de água, rede de saneamento básico e recolha de RSU, ter-se

conseguido equilíbrio e nalguns casos até excedido o valor estimado, levando-nos a concluir que

esta forma de gerir penaliza as pessoas. Basta ter o contribuinte à mão, para fazer subir as

tarifas sempre que necessário for, com vista a provavelmente cumprir tais metas.

Pelas razões apresentadas, e não obstante as melhorias, elas não são, do nosso ponto de vista,

suficientes para aprovar o documento.

Assim sendo, votaremos contra esta prestação de contas, não por estarmos a dramatizar as

execuções, mas principalmente por este ano, bem como outros de gestão socialista

manifestarem falta de rigor na previsão da economia da Lagoa, que mostram que no concelho se

agudizam os problemas das famílias, da restauração, do comércio e até mesmo da nossa

indústria.

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A verdade é que as opções que têm sido tomadas não têm tido os resultados que todos

pretendíamos, pelo que é chegada a hora de definir prioridades, de definir objetivos e caminhos

para os alcançar.

Os graves problemas que as famílias Lagoenses já muito sentem, sobretudo quando se lhes

oneram as taxas e tarifas municipais, devem ser repensados. É isso que os lagoenses exigem de

nós: Definição clara de prioridades …”

PONTO Nº 12 – PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL – EXERCÍCIO DE 2011 - EML - EMPRESA

MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO, REQUALIFICAÇÃO URBANA E A MBIENTAL E

HABITAÇÃO SOCIAL DE LAGOA, EM:

Pela EML – Empresa Municipal de Urbanização, Requalificação Urbana e Ambiental e

Habitação Social da Lagoa, E.M., e dando cumprimento aos seus Estatutos no capítulo III, alínea

e) do artigo 23º, foi remetido por aquela Empresa os seguintes documentos:

- Balanço

- Demonstração dos Resultados

- Demonstração dos Fluxos de Caixa

- Demonstração das alterações de Capital Próprio

- Anexo às Demonstrações Financeiras

- Relatório do Conselho de Administração

- Balancetes Gerais

- Certificação Legal das Contas.

O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado referiu que julgava ter ficado acordado a

presença da Dr.ª Elisabete Tavares, Presidente do Conselho de Administração da Empresa

Municipal sempre que fossem presentes à reunião as contas da referida Empresa.

O Senhor Presidente informou que ficou acordada a presença da Drª Elisabete Tavares

aquando da aprovação do Orçamento.

O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado referiu ainda que, relativamente a esse

assunto tem uma questão que gostaria que fosse esclarecida, nomeadamente na página 19 do

referido documento pois não entende bem o seguinte parágrafo: “No Ativo Fixo Tangível da

empresa, não foram reconhecidas perdas por imparidade em nenhuma das suas classes”.

O Senhor Vereador Fernando Jorge Moniz, esclareceu que se trata de informação técnica

para certificação das contas.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por maioria, com cinco votos a favor e dois

votos contra dos Senhores Vereadores Rui Ramos e Carlos Augusto Furtado:

1º Aprovar os documentos acima referidos, referentes ao Exercício de 2011,

apresentados pela EML – Empresa Municipal de Urbanização, Requalificação Urbana e

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Ambiental e Habitação Social da Lagoa, E.M., de acordo com o disposto na alínea e) do artigo

23º dos Estatutos da EML;

2º Dar conhecimento dos documentos apresentados pela EML, referentes ao Exercício de

2011, à Assembleia Municipal;

3º Dar conhecimento desta deliberação à referida Empresa Municipal.

Pelos Senhores Vereadores Rui Ramos e Carlos Augusto Furtado foi apresentada a

declaração de voto, que abaixo se transcreve:

“Declaração de Voto

A estratégia que levou à criação da Empresa Municipal de Urbanização Requalificação Urbana e

Ambiental e Habitação Social de Lagoa, EM, é assunto de conhecimento público.

Todavia os motivos que levaram à sua criação, hoje não podem voltar a ser facilmente

contornados, levando-nos a acreditar que será de boa gestão não aumentar o âmbito de

competências delegadas a esta empresa e até ir promovendo a reintegração destes serviços nos

próprios serviços camarários.

Deste modo somos do entender que podem ser aproveitadas valências e recursos humanos

afetas aos serviços camarários, diminuindo assim os custos de exercício globais do município.

Outro ponto negro da empresa municipal, é o fato de esta ser totalmente dependente dos apoios

prestados pela CML, sob a forma de protocolo e que durante os anos da sua existência, esta não

ter conseguido minimizar esta dependência, embora aceitamos que no cenário atual, este seja

um objetivo bastante difícil de melhorar consideravelmente.

Assim sendo após a análise da documentação fornecida votamos contra a aprovação de contas,

não pondo em causa o rigor, ou não da informação prestada, mas o modelo de funcionamento

que esta reflete, bem como os custos de longo prazo a que ficam os munícipes lagoenses

obrigados, pela solução de engenho financeiro outrora criada, que nada se enquadra com a

realidade atual das nossas famílias.”

PONTO Nº 13 – RELATÓRIO E CONTAS DE 2011 – PORTAS D A LAGOA, S.A.:

Igualmente foi apresentado o Relatório e Contas 2011 da Sociedade Anónima, Portas da

Lagoa – Sociedade de Desenvolvimento de Lagoa, S.A., acompanhado dos respetivos anexos e

Relatório e Parecer do Conselho Fiscal.

Sobre o assunto o Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado questionou a que se deve o

aumento de, sensivelmente, 2.000,00€ nas remunerações do pessoal e dos encargos sobre

remunerações.

O Senhor Presidente informou que vai averiguar o assunto.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade, submeter para

conhecimento os referidos documentos, à Assembleia Municipal.

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Pelo Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado foi apresentada a declaração, que abaixo

se transcreve:

“Declaração

A limitação de endividamento das autarquias e regiões autónomas tornada Lei há já alguns anos,

levou a que se recorresse a mecanismos legais engenhosos com vista a prosseguir planos de

investimento que haviam sido delineados, havendo também alguns que foram planeados

posteriormente.

Se aparentemente tudo se poderia desenvolver naturalmente, a verdade é que tal medida

(limitação do endividamento) visava arrefecer cautelosamente o investimento público, uma vez

que a economia real do país não permitia um investimento público naquelas proporções.

Assim o investimento continuou a fazer-se mais ou menos ao mesmo ritmo, não tendo muitas

vezes os principais impulsionadores de tais mecanismos de investimento equacionado um

cenário de austeridade que já alguns à data previam.

Na Lagoa a situação foi similar, criou-se expectativas que hoje parecem quase miragens e na

“ressaca” do acontecimento ficam mais e mais compromissos financeiros e sociais.

Salienta-se ainda que as parcerias públicas/privadas têm sido alvo de inúmeras críticas, dados

os montantes envolvidos, que oneram agora e no futuro as novas gerações.

A prestação de contas da empresa “Portas da Lagoa” prova isso mesmo, por um lado mostra a

necessidade de rever em baixa as expectativas de desenvolvimento do projeto “Tecnoparque” e

por outro lado já apresenta um exercício negativo em 2011, levando a que os acionistas vejam o

seu capital desvalorizar-se, destacando-se o acionista o município com a perda de €18.834,18.”

PONTO Nº 14 – APRECIAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE CONSOLID AÇÃO DE CONTAS, NOS

TERMOS DA PORTARIA Nº 474/2010, DE 1 DE JULHO:

Pela Sociedade Marques da Cunha, Arlindo Duarte & Associados, Sociedade de

Revisores Oficiais de Contas, Lda. foi presente o parecer sobre os documentos de prestação de

contas consolidados, nos termos da alínea e) do nº 3 do artigo 48º da Lei das Finanças Locais e

da Portaria nº 474/2010, de 1 de julho.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por maioria, com cinco votos a favor e duas

abstenções dos Senhores Vereadores Rui Ramos e Carlos Augusto Furtado:

1º Apreciar o parecer apresentado sobre os documentos de prestação de contas

consolidados;

2º Dar conhecimento do referido parecer à Assembleia Municipal.

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PONTO Nº 15 – 3ª REVISÃO AO ORÇAMENTO E GRANDES OPÇ ÕES DO PLANO PARA O

ANO FINANCEIRO DE 2012:

O Senhor Presidente deu conhecimento à Câmara que se torna necessário proceder à 3ª

Revisão ao Orçamento e Grandes Opções do Plano do corrente ano, de acordo com o que

preconiza o Decreto – Lei nº 54-A/99, de 22 de fevereiro, na sua atual redação.

Criação da Receita:

Saldo da gerência anterior

160101 – Na posse do Serviço – 169.457,00 €

Criação da Despesa:

0102-010212 – Indemnizações por cessação de funções – 3.856,00€

Inclusão de novos projetos:

0202 Obj/Prog – 0102 07010406 – Construção de Instalações Sanitárias no Porto dos Carneiros

e Construção de Armazém de Apoio às Atividades Marítimas no Portinho de São Pedro –

80.000,00€

0202 Obj/Prog – 0103 080701 – Transferência para o Clube Naútico – Apoio à Construção de

Instalações Sanitárias no Porto dos Carneiros e Construção de Armazém de Apoio às Atividades

Marítimas no Portinho de São Pedro – 1,00€

0501 Obj/Prog – 0102 110299 – Outras Despesas – 400,00 € - Devolução de valor referente a

contrato de promessa de compra e venda;

11 Obj/Prog.- 0102070109 – Aquisição de equipamento administrativo – 600,00 € - mobiliário

Reforços:

0102 020121 – Outros Bens – 84.600,00 €

O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado questionou os reforços efetuados

nomeadamente os valores de 84.600,00€ e 80.000,00€, respetivamente.

O Senhor Presidente esclareceu que o reforço de 84.600,00€ diz respeito ao que ficou

acordado aquando da aprovação da 2ª Alteração Orçamental, na reunião de 23 de março, para

reforço do projeto de apoio à empregabilidade local.

Quanto aos 80.000,00€ os mesmos referem-se à celebração de um contrato ARAAL para

a construção de instalações sanitárias no Porto dos Carneiros e construção de armazém de

apoio às atividades marítimas no Portinho de São Pedro, referentes ao Clube Náutico.

O Senhor Vereador Rui Ramos referiu que o valor da transferência para o Clube Náutico

é de 1€.

O Senhor Presidente esclareceu que a referida obra vai ser candidata ao programa

PRORURAL e atualmente ainda não sabemos quem vai fazer a candidatura, se a Câmara

Municipal ou se o Clube Náutico, sendo que se for o Clube Náutico a executar as obras, a

Câmara Municipal transferirá para aquele clube a verba em questão. O objetivo é transferir as

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atuais instalações do Clube Náutico para o Portinho de São Pedro e proceder a obras de

beneficiação no referido espaço.

De seguida, pelo Senhor Presidente foi posta à votação, a 3ª Revisão ao Orçamento e

Grandes Opções do Plano do corrente ano, tendo a Câmara sobre o referido documento,

deliberado, por unanimidade:

1º Concordar com a 3ª Revisão ao Orçamento e Grandes Opções do Plano do corrente

ano, no montante de € 169.457,00 (cento e sessenta e nove mil quatrocentos e cinquenta e sete

euros) na receita e despesa total, sendo € 88.456,00 (oitenta e oito mil quatrocentos e cinquenta

e seis euros) de despesas correntes e € 81.001,00 (oitenta e um mil e um euros) de despesa de

capital;

2º Submeter à Assembleia Municipal a 3ª Revisão ao Orçamento e Grandes Opções do

Plano do corrente ano, para aprovação, de acordo com o que preconiza a alínea b) do nº 2 do

artigo 53º da Lei nº 169/99, de 18 de setembro;

3º Rubricar todas as folhas, dispensando a sua transcrição em ata, de acordo com o

Decreto-Lei nº 45 362 de 21 de novembro de 1963, com a nova redação dada ao artigo 5º pelo

Decreto-Lei nº 334/82, de 19 de agosto.

TESOURARIA:

PONTO Nº 16 - RESUMO DIÁRIO DE TESOURARIA:

Foi presente o resumo diário da tesouraria do dia 20 de abril do ano em curso, cujo saldo

em Operações Orçamentais era € 866.587,51 (oitocentos e sessenta e seis mil quinhentos e

oitenta e sete euros e cinquenta e um cêntimos).

A Câmara tomou conhecimento.

UNIDADE ORGÂNICA DE RECURSOS HUMANOS E TÉCNICOS:

AÇÃO SOCIAL:

PONTO Nº 17 – PROPOSTA DE REGULAMENTO MUNICIPAL DO BANCO LOCAL DE

VOLUNTARIADO DE LAGOA:

Sobre a proposta de Regulamento Municipal do Banco Local de Voluntariado de Lagoa,

foi presente a informação que abaixo se transcreve:

“Cumpre-me informar V. Exª. que terminou, o período de apreciação pública para

recolha de observações e sugestões sobre a Proposta de Regulamento Municipal do Banco

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Local de Voluntariado de Lagoa, sem que dele tivessem resultado quaisquer reclamações,

observações ou sugestões.

Deverá o mesmo ser presente à reunião para posterior aprovação pela Assembleia

Municipal.”

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade, submeter a referida

proposta de Regulamento Municipal do Banco Local de Voluntariado de Lagoa, nos termos da

alínea a) do nº 6 do artigo 64º da Lei nº 169/99, de 18 de setembro, à aprovação da Assembleia

Municipal, conforme previsto na alínea a) do nº 2 do artigo 53º da citada Lei, alterada pela Lei nº

5-A/2002, de 11 de janeiro.

CULTURA, EDUCAÇÃO E DESPORTO:

PONTO Nº 18 – ATRIBUIÇÃO DE MEDALHAS DE MÉRITO MUNI CIPAL:

Pelo Senhor Presidente da Câmara foram presente as propostas que abaixo se

transcrevem:

“Atribuição de medalha de mérito municipal paróquia s de Nossa Senhora das

Necessidades, Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senho ra da Misericórdia, Nossa Senhora

dos Anjos e São José, e Comunidade Cristã do lugar dos Remédios – paróquia de Santa

Cruz

Em Portugal, á semelhança de toda a Europa Medieval, a matriz do poder local parte de uma

convergência evidente entre o poder temporal e o poder espiritual. Assim, até ao Liberalismo, o

conceito de freguesia confunde-se de forma inequívoca com o conceito de paróquia, sendo que

os “fillius ecclesiae” (ou “filhos da Igreja”), ou os “fregueses” do pároco, constituíam a

comunidade local religiosa e civil.

O Decreto de 18 de julho 1835, nos seus artigos 1º e 8º, que estabelecia a existência de

unidades territoriais denominadas de freguesia, cuja responsabilidade administrativa recairia

sobre as “juntas de paróquia” (de acordo com o artigo 8º do referido decreto), viria a demonstrar

uma progressiva laicização do Estado português e seria o mote para a constituição de unidades

políticas locais que, embora intimamente ligadas á compartimentação territorial paroquial, já

possuíam algumas das características que lhe viriam a ser dadas, já no início do século XX.

Deste modo, é possível afirmar a importância que as paróquias assumiram no desenvolvimento

das comunidades locais, mas também o pendor descentralizador de que dotaram o estado laico,

contribuindo para a estruturação atual do Poder Local português.

No concelho de Lagoa, as paróquias estão na génese do surgimento do poder local, verdadeiro

baluarte de defesa dos interesses dos cidadãos, bem como da criação das freguesias, suporte do

concelho. Contribuíram de forma determinante para a preservação e valorização de princípios

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éticos fundamentais no processo de socialização e na formação de uma sociedade mais justa,

fraterna e solidária, através, precisamente, das suas atividades religiosas, sociais, culturais e dos

vários movimentos ligados à igreja, como são disso exemplo os agrupamentos de escuteiros, os

grupos corais, os grupos de catequese, entre outros.

Ao longo dos tempos, representaram e representam importantes pilares da sociedade lagoense

contribuindo para a formação de uma identidade singular de um povo que soube lutar para que

este Concelho atingisse os parâmetros de desenvolvimento que, atualmente, apresenta,

possibilitando a permanência e a preservação de aspetos culturais fundamentais para a

preservação da identidade lagoense. Atualmente, as paróquias desempenham um papel cada

vez mais relevante a nível social, contribuindo também para atenuar as assimetrias sociais,

desempenhando, muitas vezes, o papel de forças interventivas junto da governação local, dando

voz aos anseios da sua população.

Também merece realce a cooperação e contributo ativo das paróquias com a Câmara Municipal

de Lagoa no desenvolvimento local, e sendo particularmente criativas e acutilantes em projetos

de índole cultural e social desenvolvidos junto da comunidade, como são de facto as festas em

honra dos padroeiros, a fomentação de tradições com o Espírito Santo, bem como em outras

iniciativas de caráter social cuja participação é fundamental. Neste âmbito, salienta-se,

igualmente, o papel interventivo e ativo de todos os seus sacerdotes, pela colaboração e

contributo que dão, quer na manutenção e valorização de tradições que definem a identidade

lagoense, quer na nobre e causa comum que é aquela que nos une: a melhoria da qualidade de

vida das suas comunidades facto que a Câmara Municipal de Lagoa reconhece.

Assim sendo, e considerando estes pressupostos, nos termos do artigo 22º, Secção V, Capítulo

I, do Regulamento das Distinções Honorificas deste Município, proponho a atribuição da Medalha

de Mérito Municipal Social às Paróquias de Nossa Senhora das Necessidades, Nossa Senhora

do Rosário, Nossa Senhora da Misericórdia, Nossa Senhora dos Anjos e de São José e à

comunidade cristã do lugar dos Remédios – paróquia de Santa Cruz, pelo contributo que as

mesmas têm tido na promoção do bem-estar e melhoria das condições de vida da população,

incrementando valores como a justiça, a solidariedade, a igualdade, a integração social e cultural

e a sua contribuição na formação de uma sociedade mais coesa, bem como na génese da

criação das freguesias, do concelho de Lagoa.“

“Atribuição de Medalha de Mérito Municipal a João M anuel Moniz Sousa

João Manuel Moniz Sousa, natural da freguesia da Relva, concelho de Ponta Delgada, nasceu a

12 de janeiro de 1948, residindo na Lagoa há 34 anos. Casado com Maria de Fátima Rocha

Furtado Moniz Sousa e pai de dois filhos, João Miguel Furtado Sousa e Frederico Furtado Sousa.

Concluiu o curso geral de comércio e secção preparatório aos Institutos Comerciais em 1968,

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iniciando a sua carreira posteriormente como bancário, profissional de seguros, tendo ainda

exercido ainda as funções de Gerente da Dependência do Império Bonança de Ponta Delgada.

No âmbito político, exerceu as funções de presidente da assembleia municipal de Lagoa durante

oito anos, desde 12 de fevereiro de 2004 a 1 de março de 2012, nos mandatos de 2005/2009 e

2009/2012, desempenhou igualmente as funções de vereador a tempo inteiro da câmara

municipal de Lagoa entre 1 de julho de 1994 a 31 de dezembro de 1997. Para além desta

atividades, no âmbito político, desempenhou igualmente a função de coordenador da secção do

PS - Açores, foi membro do secretariado de ilha de S. Miguel do PS - Açores e membro da

assembleia municipal de Lagoa nos mandatos 1998-2001 e 2001-2005. No âmbito social,

desempenhou as funções de presidente da assembleia geral da cooperativa Megasil, da qual foi

também presidente, bem com a de vice-provedor da Santa Casa de Santo António Lagoa desde

2000 até abril de 2009. Desempenhou ainda as funções de provedor da santa Casa da

Misericórdia de Santo António até março de 2012.

João Manuel de Sousa, ao longo do seu percurso político, e nos meandros daqueles que são os

caminhos do poder autárquico, soube desenvolver um trabalho de reconhecido mérito em prol da

democracia e em dedicação à Lagoa e aos lagoenses, tendo o mesmo se caraterizado sempre

pela sua disponibilidade, lucidez e desprendimento na atividade política, facto que serve de

exemplo para as novas gerações.

Assim, nos termos do artigo 18º, secção V, capítulo I, do Regulamento das Distinções

Honorificas deste município, proponho a atribuição da medalha de mérito municipal cívica a João

Manuel Moniz Sousa por ser um exemplo de dedicação às causas públicas, pelo seu

desempenho politico e abnegação em prol da comunidade lagoense.”

“Atribuição de Medalha de Mérito Municipal a Primit ivo Marques

Primitivo Marques nasceu a 3 de abril de 1948, em Penhascoso, concelho de Mação, em

Portugal e reside na Lagoa há precisamente 30 anos. Casado com Maria Manuela Marques, é

pai de três filhos, Ana Sofia Marques Relvas, Pedro Marques e João Marques.

De Primitivo Marques e, quem com ele priva, reconhece-o como sendo uma pessoa polivalente

que “tanto persegue perdizes e lebres com convicção, como sobe às oliveiras para colher as

azeitonas do melhor azeite, como dá ensinamentos quando preside às reuniões.” É conhecido

como sendo um líder nato, com um espírito motivador e dinâmico, amigo do seu amigo e de

fortes princípios humanistas, onde não lhe falta a determinação e coragem com que enfrenta os

desafios que lhe são propostos, “a força anímica que imprime aos que o acompanham, não deixa

ninguém indiferente à sua forte personalidade.” Destaca-se o seu excecional currículo.

Licenciou-se em Lisboa, em engenharia civil, pelo instituto superior de engenharia de Lisboa. No

âmbito da sua atividade profissional, desempenhou a função de técnico superior entre 1975 a

1977 nos serviços municipalizados e saneamento básico da câmara municipal de Almada. Entre

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1977 a 1979 foi adjunto de diretor na Edimar ACE em Ponta Delgada. Mas é em 1979, que a sua

vida toma outro rumo no ramo empresarial, constituindo a empresa Marques, Lda. em Ponta

Delgada. Em 1981, adquire a sociedade de investimentos e construções açoreanas, lda. Em

1984, adquire a Mosaicol – fábrica de mosaicos açoreanos, Lda. Em 1988 constitui o PM

Gímnico – animação turística, cultura física e ocupação de tempos livres, Lda. Em 1990, participa

no capital social da empresa RPL. Em 1991, constitui a Marques Britas, Lda. – Produção de

areia, brita e aluguer de equipamento. Em 1992, contitui a Betomarques, Lda. – fabrico e venda

de betão, seus derivados, britagem e aluguer de equipamentos. Em1997, constitui a empresa

remulcare – restauro e acabamentos de construção, Lda. Em 1999, constitui a empresa Urbe

Oceanus, S.A. Em 2000, adquire a empresa espaço Londres, Lda. e é, similarmente, neste ano,

que inicia um novo ciclo, dando orientações na criação de condições à reestruturação das

empresas do grupo. Após dois anos, constitui a Ecobarrosa S.A. e a Ecopico do Fogo S.A. –

Turismo ecológico e Lazer S.A. Com a reestruturação do grupo Marques, neste mesmo ano,

constitui a Marques, S.G.P.S, S.A; sendo que a Betomarques S.A. passa a uma seção da

Marques Britas, S.A; A Alves & Morgado Lda. funde-se com a Soluções M, Lda. Em 2007,

assume-se como presidente do conselho de administração de várias empresas: Marques, SGPS,

S.A; Marques S.A; Marques Britas, S.A; Urbe Oceanus, S.A; Pico d’ Água Park, S. A e Turozoric,

S.A. Torna-se ainda sócio gerente da Remulcre, Lda., de Espaço Londres, Lda., da Soluções M,

Lda. e administrador da Marques Remulcare, ACE S.A e, ainda neste mesmo ano, adquire o

Grupo Caetano & Montalverne, grupo empresarial que opera no setor da distribuição alimentar e

não alimentar sob as insígnias: Solmar; JM Montalverne, MCosta, Electr@mix, Modamar, Bigmix,

Gardenmix e Loja dos Nove.

Desempenhou as funções de vice-presidente, presidente da assembleia geral e presidente da

comissão do clube desportivo de Santa Clara, bem como desempenhou as funções de

presidente da associação de futebol de Ponta Delgada e foi ainda presidente da assembleia geral

do Ateneu de Ponta Delgada.

No âmbito social e em contexto lagoense, foi membro fundador dos Lions Clube da Lagoa e

presidente da comissão política do PSD Lagoa, tendo sido um dinâmico colaborador da câmara

municipal de Lagoa na construção de obras empreendedoras e cruciais no desenvolvimento do

concelho, como seja o edifício do museu do presépio, o Tecnoparque, o edifício Infante,

destinado a apartamentos e comércio, sito à avenida Infante D. Henrique, a unidade de saúde de

Lagoa, o empreendimento de habitação e comércio no Pombal, na freguesia de N. Sra. do

Rosário, as caves para o parque tecnológico de S. Miguel, o novo piso sintético do campo de

jogos mestre José Leste e o piso sintético do campo João Gualberto Arruda, entre outras obras.

No âmbito do desenvolvimento e manutenção das suas empresas deu um importante contributo

no fomento do emprego no concelho de Lagoa, empregando centenas de lagoenses e, deste

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modo, cooperando igualmente para o desenvolvimento sócio-económico do concelho de Lagoa,

no qual fixou sede de algumas das suas empresas.

Por tudo o que acima foi exposto, pela notoriedade que alcançou e pelo seu forte contributo no

reforço do tecido empresarial do concelho, aumento do emprego e, deste modo, no

desenvolvimento sócio-económico do concelho de Lagoa, proponho à câmara municipal que

delibere atribuir a medalha de mérito municipal empresarial, nos termos do artigo 21º seção V,

capítulo I, do regulamento das distinções honoríficas deste município.”

“Atribuição de Medalha de Mérito Municipal a Ana Vit ória Borges Soares

Ana Vitória Borges Soares nasceu a 29 de agosto de 1994, natural do concelho de Lagoa. É filha

de Olga Maria Borges Soares e de Eduardo Jorge Melo Soares. Fez o 1º ciclo do ensino básico

na escola EB/JI Dr. José Pereira Botelho, e o 2º ciclo na escola 2,3 Padre João José do Amaral,

tendo realizado o 10º ano na Escola Secundária de Lagoa, sendo que, atualmente, frequenta o

12º ano de escolaridade no colégio do Castanheiro, em Ponta Delgada, na área das ciências e

tecnologias.

Com 17 anos de idade, pratica patinagem artística há 10 anos, tendo iniciado esta modalidade

desportiva no verão de 2002, no âmbito do projeto das “escolinhas do desporto” que teve lugar

no polidesportivo situado junto ao convento dos Franciscanos, na freguesia de Santa Cruz. Em

setembro deste mesmo ano e, apoiada pelo seu treinador de sempre, Geraldo Andrade, iniciou o

treino de uma forma mais séria e regular, na escola 2,3 padre João José do Amaral,

demonstrando uma aptidão inata para esta modalidade, facto que aliado à sua dedicação e

grande ética de trabalho, levaram-na a conquistar importantes títulos desta modalidade. Assim

sendo:

• Em 2003, participou nas suas primeiras provas, tendo obtido o sétimo lugar no

campeonato regional e, e o terceiro lugar no torneio de Natal, no escalão de infantis;

• Em 2004 participou no seu primeiro campeonato nacional, tendo alcançado o 11º lugar,

após se ter classificado em 2º lugar no campeonato regional, ainda nos escalões infantis;

• Em 2005, e já nos escalões de iniciados, obteve a 2ª classificação no campeonato

regional e a 20º no campeonato nacional;

• Em 2006, já no segundo ano de iniciados, foi campeã regional e obteve o 2º lugar na

classificativa individual, contribuindo para o 3º lugar entre as dezoito equipas que

participaram na taça de Portugal nesta altura, um feito histórico para o clube de

patinagem de Santa Cruz e, um sinal de prestígio para o concelho de Lagoa;

• Em 2007, no seu primeiro ano de escalão cadete, venceu novamente o campeonato

regional, alcançou o 9º lugar no campeonato nacional intercalar e o 7º lugar no

campeonato nacional. Para além disso, ainda neste ano, estreou-se nas competições

internacionais, nomeadamente no Troféu Fábio Paulin, em Veneza, obtendo o 12º lugar.

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• Em 2008, a atleta atingiu o auge da sua carreira desportiva, após ter renovado o título de

campeã regional, conquistando igualmente o título de campeã nacional. Neste mesmo

ano, integrou, pela primeira vez, a comitiva da seleção nacional, tendo participado na taça

da Europa que se realizou em Triestre, na Itália, onde obteve a 4ª classificação;

• Em 2009, alcançou o 2º lugar do pódio no campeonato nacional e participou, pela

primeira vez, no campeonato da Europa, no qual se reúnem os melhores atletas a nível

europeu, em Paris, tendo obtido o 8º lugar na tabela classificativa;

• Em 2010, voltou a conquistar a medalha de ouro no campeonato nacional, a 9ª posição

no campeonato da Europa, que se realizou em Milão, na Itália, e o 3º lugar na taça de

Europa na ilha Sicília, também na Itália, sendo esta época, considerada por Ana Vitória

Borges Soares, a melhor da sua carreira até aos dias de hoje;

• Em 2011, renovou o título de campeã nacional, participou no campeonato da Europa em

Freiburg, na Alemanha, onde alcançou a 8ª posição.

Para além destas competições, participou, anualmente, a partir de 2006, em todas as taças de

Portugal, integrando a equipa do seu clube. Participou igualmente em todos os campeonatos

nacionais intercalares e em diversos estágios internacionais, dirigidos por grandes nomes da

patinagem a nível mundial, tais como Sara Locandro e Michell Terruzzi.

Ana Vitória Borges Soares foi a primeira patinadora açoriana a integrar a seleção portuguesa.

Pelos resultados obtidos e pela sua notoriedade, a atleta já foi distinguida pela assembleia

municipal de Lagoa com um voto de congratulação pelos excelentes resultados alcançados a

nível regional, nacional e internacional, e que se traduz na promoção e divulgação do nome do

clube de patinagem de Santa Cruz, bem como do nome do Concelho de Lagoa e dos Açores em

geral.

Similarmente, é de destacar o percurso académico desta jovem lagoense onde sempre alcançou

excelentes resultados, provando que, com dedicação e esforço, se pode conciliar o desporto de

alta competição com os estudos.

Representando a nova geração lagoense, Ana Vitória Borges Soares deverá constituir um

exemplo a seguir pelos jovens e pelas gerações futuras, simbolizando a geração que constituirá

os homens de amanhã, mas, em simultâneo, a esperança para a constituição da sociedade de

amanhã, constituída por jovens que aliam o talento inato à dedicação, esforço e ética de trabalho.

Assim, nos termos do artigo 20º, Secção V, Capítulo I, do Regulamento das Distinções

Honorificas deste município proponho a atribuição da medalha de mérito municipal desportivo a

Ana Vitória Borges Soares pela notabilização alcançada na modalidade de patinagem artística,

quer a nível regional e nacional quer a nível internacional, contribuindo para a divulgação e

promoção do Concelho de Lagoa.”

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“Atribuição de Medalha de Mérito Municipal a Délia M aria Silva Melo Leite

Délia Maria Silva Melo Leite nasceu a 21 de dezembro de 1950, no concelho da Povoação. É

filha de Daniel Medeiros Melo e Silvina Mendonça Silva, casada com Silvério Damião Raposo

Leite, mãe de três filhos, Pedro Manuel Melo Leite, Luís Emanuel Melo Leite e Maria Graça Melo

Leite. Frequentou o liceu de Ponta Delgada e a escola do magistério primário, tendo concluído o

curso de professora do ensino primário em 1968. - Frequentou a Universidade dos Açores, tendo

terminado a sua licenciatura no ano de 2000.

Para além de ter lecionado francês e inglês no externato Maria Isabel do Carmo Medeiros e aulas

do primeiro ciclo no concelho de Povoação, após 1972 ano que fixou residência na vila da Lagoa,

desempenhou um importante papel, a nível profissional, no concelho de Lagoa, em várias das

suas freguesias, contribuindo para a formação e aprendizagem de muitos crianças e jovens.

Assim sendo, lecionou na freguesia de N. Sra. do Rosário, Cabouco e Santa Cruz, tendo

desempenhado as funções de coordenadora da educação permanente nos concelhos de Lagoa

e Vila Franca do Campo, durante um período de seis anos, de animadora pedagógica no

concelho de Lagoa e coordenadora de núcleo nas escolas EB/JI Dr. Francisco Faria e Maia, na

freguesia do Cabouco, e, também, na EB/JI Marquês Jácome Correia, na freguesia de N. Sra. do

Rosário.

No âmbito das suas funções profissionais enquanto professora, colaborou com a Universidade

dos Açores e Governo Regional na correção de língua portuguesa e matemática, bem como fez

parte da comissão de avaliação de docentes do 1º ciclo do ensino básico e supervisora das

provas aferidas de língua portuguesa do 4º ano de escolaridade da Região Autónoma dos

Açores.

Para além deste excelente percurso profissional, Délia Maria Silva Melo Leite, é também

conhecida pelo seu trabalho social e cultural, que muito contribuiu e contribuiu para o

desenvolvimento do concelho de Lagoa e prestado de forma voluntária com muita determinação,

convicção e persistência, características que lhe são próprias e conhecidas.

Neste contexto, foi uma das impulsionadoras e fundadoras do Centro Social e Cultural de S.

Pedro, criado em 1991, no âmbito do projeto de intervenção social comunitário denominado

“Salto de Nível”, aprovado em 1991, pelo Comissariado da Zona Sul, da luta contra a pobreza,

cujo objetivo visava implementar um número de ações sociais de forma a suprimir ou minimizar

parte das carências existentes nos três Bairros Sociais da freguesia do Rosário. Atualmente,

desempenha as funções de presidente da direção deste mesmo centro e no âmbito daquelas que

têm sido as suas competências, muitos têm sido os projetos em que se tem envolvido sempre

com o objetivo de dotar esta Instituição de melhores condições de forma a realizar os seus

objetivos, como o comprova a inauguração no ano de 2011 do novo edifício sede desta

instituição, proporcionando um maior apoio ao trabalho social que tem vindo a ser desenvolvido,

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nomeadamente ao nível do apoio ao serviço domiciliário prestado por esta instituição no

Concelho da Lagoa.

Délia Maria Silva Melo Leite, com a sua determinação e persistência com que é conhecida,

lançou as primeiras marchas de Santo António que, hoje, na sua 21ª edição, constituem um

cartaz cultural e turístico do Concelho de Lagoa e são uma das suas maiores festas que trazem

muitas pessoas a confluir para o magnifico Convento dos Franciscanos, considerado um dos ex-

líbris do nosso concelho.

Por tudo o que acima foi exposto, pela dedicação e persistência e contributo prestado na

promoção da educação, bem-estar e melhoria das condições de vida da população lagoense,

pela sua dedicação às causas públicas fomentando valores como a justiça, a solidariedade, a

igualdade, a integração social e cultural junto de uma sociedade que se pretende mais coesa,

proponho à câmara municipal que delibere atribuir a medalha de mérito municipal cívica a Délia

Maria Silva Melo Leite nos termos do artigo 18º, Secção V, Capítulo I, do Regulamento das

Distinções Honorificas deste Município.”

“Atribuição da Medalha de Mérito Municipal à Escola Básica e Integrada de Lagoa

Poder-se-á afirmar que o ensino na Lagoa remonta a meados do século XVII com a vinda de

frades-franciscanos para o concelho. No entanto, é precisamente a meados do século XIX, que

se verifica um maior investimento público no ensino, em especial, por parte da Sociedade dos

Amigos e da Câmara Municipal de Lagoa, onde há registos de que, em 1849, na Lagoa, existiam

72 alunos com idades compreendidas entre os 9 e os 35 anos de idade. Muitos dos professores

que prestavam estes serviços na Lagoa, como é o caso de Filomena Augusta Sampaio que dava

aulas na rua do Outeiro, em Santa Cruz, por 50 mil réis, eram pagos pela autarquia lagoense em

1860. No caso concreto da freguesia do Cabouco a criação do ensino remonta a 1 de outubro de

1856 e era feito numa casa situada na rua direita desta localidade, tendo sido José Francisco

Silva o primeiro professor. Em 1860, verifica-se que a educação e o ensino era, na altura,

fomentada por muitos professores particulares e, em simultâneo, associações culturais e sociais,

verificando-se a existência de duas escolas públicas no concelho, em 1866. Poder-se-á, deste

modo, afirmar que se verifica a uma maior aposta na educação e ensino, com a criação de

estabelecimentos escolares que hoje fazem parte dos edifícios escolares centenários -

património lagoense que muito nos orgulha.

A Escola Básica e Integrada de Lagoa foi constituída apenas a 27 de fevereiro de 2001, pelo

decreto regulamentar regional n.º 2/2001/A. No entanto e apesar de recente, contando com 11

anos de existência, a mesma agrupa um conjunto de estabelecimentos escolares que sempre

prestaram um importante contributo no desenvolvimento educacional de crianças e jovens

lagoenses, cooperando para a formação de uma sociedade mais justa, mais fraterna e inovadora.

Referimo-nos, concretamente, à Escola 2,3 Padre João José do Amaral, cujo ensino já se

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realizou no Convento dos Franciscanos, em 1972, ainda enquanto escola preparatória de Lagoa,

que posteriormente passa também a funcionar no estabelecimento escolar construído no fisher

entre 1985/1986, destinando-se apenas à lecionação do segundo ciclo do ensino básico, sendo

que o 3º ciclo terá sido lecionado no Convento dos Franciscanos. Em 1993, a referida escola

passa a designar-se escola 2,3 Padre João José do Amaral. Para além deste estabelecimento de

ensino, a Escola Básica e Integrada de Lagoa integra a escola eb/ji Dr. Francisco Faria e Maia; a

escola eb/ji Marquês Jácome Correia; a eb/ji Manuel Medeiros Guerreiro; a eb/ji Dr. João Pereira

Botelho; a escola eb/ji Dr. Francisco Carreiro da Costa; a escola eb/ji prof. Octávio Gomes Filipe,

escola eb/ji Tavares Canário, já tendo integrado a escola eb/ji da Atalhada e eb/ji dos Remédios

já extintas.

Desde a sua criação, esta escola, e todos os estabelecimentos de ensino que a compõem,

sempre apostou na inovação como forma de motivar e melhorar o sucesso escolar dos alunos,

pautando sempre pela sua formação, mas também pela aposta nas competências pessoais de

cada um, procurando estimular a vertente da criatividade, pró-atividade e as competências

estratégicas do século XXI: saber, conhecer e inovar.

Ao longo da sua existência, a escola básica e integrada de Lagoa foi-nos habituando a ser

destaque nos projetos de natureza, educacional, tecnológica e científica em que se envolveu, por

isso, muitos passos foram dados e muitos foram os ecos dos seus feitos no fomento da

educação dos alunos lagoenses, e deste modo, como fator crucial para o desenvolvimento do

concelho de Lagoa.

Para além disso, soube incentivar os seus alunos para a prática desportivo e adoção de estilo de

vida saudáveis, com a criação de clubes desportivos escolares, assim como soube acompanhar

o desenvolvimento tecnológico, informatizando os serviços e disponibilizando salas de

informática e uma rede de net alargada a todas as escolas como forma de colocar a informação

ao acesso de todos e acompanhar a globalização do mundo moderno no que diz respeito ao

mundo das tecnologias.

No âmbito pedagógico, desenvolver vários projetos como a escola eletrão; o projeto educação

empreendedora: o caminho do sucesso; o programa saúde escola e o projeto ecoescola com a

atribuição da bandeira. Também fomentou a existência de clubes temáticos, com a criação dos

espaços como ateliers de artes, salas de estudo, oficinas de formação e espaço cibernet no

pavilhão central. Apoiou projetos para o primeiro e segundo ciclos, incentivando a literatura

infantil e expressão poética, bem como acolheu formações e projetos para os alunos promovidas

por entidades como a ACRA, a Associação de Municípios de S. Miguel, a APAV e a Unidade de

Saúde de Lagoa (Projeto – Educação para a Sexualidade no segundo ciclo e Higiene Oral no 1.º

ciclo), bem como apoiou o desenvolvimento de ações de formação no âmbito das “escolas

digitais”. Participou igualmente com a escola da cidade de Guimarães e com Dartmouth nos

Estados Unidos num intercâmbio que permitiu fomentar a interculturalidade entre os alunos.

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Incrementou cursos de alfabetização e competências de literacia para o 1º e 2º ciclos, bem como

procedeu ao alargamento de refeições a todos os estabelecimento de ensino do 1º ciclo do

ensino básico. Numa perspetiva de promoção de cidadania levou um grupo de alunos do 2º ciclo

a participar no programa parlamento jovem e venceu o prémio dr. Frias Martins.

Por tudo o que acima foi descrito, pelo trabalho empenhado e rigoroso que foi desenvolvido antes

e depois da sua criação, mas, sobretudo, pelo seu contributo no fomento da educação junto dos

alunos lagoenses, proponho à Câmara Municipal que delibere atribuir a medalha de mérito

municipal cientifico à escola básica e integrada de Lagoa nos termos do artigo 17º, Secção V,

Capitulo I, do Regulamento das Distinções Honorificas deste Município.”

Pelo Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado foi apresentado o voto de recomendação,

que abaixo se transcreve:

“Voto de recomendação

O princípio base da democracia e da representatividade assenta na riqueza do valor da

diversidade de pensamento e na capacidade dos indivíduos.

Das opiniões e sugestões nascem consensos mais alargados e mais perfeitos, não obstante por

vezes estarem em confronto ideais políticos diferentes.

Assim acredito que o bem-estar das comunidades é naturalmente a linha de orientação que deve

ser seguida por quem desempenha cargos públicos.

Desta forma acredito que as sugestões emanadas pelos diversos agentes políticos têm sempre o

mesmo objetivo, embora muitas vezes por vias absolutamente diferentes.

Todavia, nem sempre é assim e é com pena que registo que o Sr. Presidente de Câmara por

vezes não encare os demais autarcas do seu partido e dos restantes, como elementos que

legalmente não podem ser ignorados, não partilhando a devido tempo as opções entretanto

tomadas.

Uma vez mais este exemplo se verificou na escolha das pessoas e instituições a serem

reconhecidas, em cerimónia de comemorações do feriado municipal, não tendo havido espaço

para a nossa participação nessa escolha.

Assim sendo, a presente reunião representa a formalidade de trazer o assunto, pois toda a

tramitação para concretizar este evento, obviamente já está tratada, como é de resto previsível.

Lamento uma vez mais o sucedido, até porque é uma situação recorrente, muito embora tivesse

havido no passado ano a promessa de que este ano o assunto seguiria outra tramitação e

recomendo assim que no próximo ano o assunto tenha diferente tratamento.”

Sobre o assunto, o Senhor Vereador Rui Ramos recomendou que no próximo ano haja

algum tempo para poderem apresentar sugestão de nomes de cidadãos a serem homenageados.

O Senhor Vereador Carlos Augusto Furtado solicitou que lhes fosse disponibilizada a

listagem de condecorações.

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O Senhor Presidente informou que já a partir de amanhã têm um ano para apresentar

sugestões, pelo que, irá disponibilizar a listagem de condecorações atualizada, de modo a não

haver repetição de nomes de homenageados.

Após troca de impressões, a Câmara deliberou, em escrutínio secreto, nos termos do nº 3

do artigo 90º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, por unanimidade, concordar com as

propostas apresentadas pelo Senhor Presidente da Câmara e acima transcritas, com exceção da

proposta de atribuição de Medalha de Mérito Municipal a João Manuel Moniz Sousa que foi

votada por maioria, com dois votos em branco, e atribuir as seguintes medalhas:

1º Atribuir nos termos do artigo 22º, Secção V, Capitulo I, do Regulamento das Distinções

Honorificas deste Município, a Medalha de Mérito Municipal Social às Paróquias de Nossa

Senhora das Necessidades, Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora da Misericórdia, Nossa

Senhora dos Anjos e de São José e à Comunidade Cristã do lugar dos Remédios – Paróquia de

Santa Cruz;

2º Atribuir a Medalha de Mérito Municipal Cívica a João Manuel Moniz Sousa e Délia

Maria Silva Melo Leite, nos termos do artigo 18º, Secção V, Capitulo I, do Regulamento das

Distinções Honorificas deste Município;

3º Atribuir a Medalha de Mérito Municipal Empresarial a Primitivo Marques, nos termos do

artigo 21º, Secção V, Capítulo I, do Regulamento das Distinções Honoríficas deste Município;

4º Atribuir a Medalha de Mérito Municipal Desportivo a Ana Vitória Borges Soares, nos

termos do artigo 20º, Secção V, Capitulo I, do Regulamento das Distinções Honorificas deste

Município;

5º Atribuir a Medalha de Mérito Municipal Cientifico à Escola Básica e Integrada de Lagoa,

nos termos do artigo 17º, Secção V, Capitulo I, do Regulamento das Distinções Honorificas deste

Município.

PONTO Nº 19 – PROPOSTA DE REGULAMENTO PARA A 16ª ED IÇÃO DO CONCURSO DE

MAIOS – 2012:

Pelo Senhor Presidente da Câmara foi presente a proposta e o Regulamento para a 16ª

Edição do “Concurso de Maios 2012” do Concelho de Lagoa que, se junta por fotocópia à

presente ata para dela fazer parte integrante como documento anexo sob o número 3.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade:

1º Concordar com a realização da 16ª Edição do Concurso de Maios do Concelho de

Lagoa;

2º Aprovar o Regulamento do “Concurso de Maios 2012”, acima transcrito;

3º Dar conhecimento desta deliberação à Secção de Contabilidade.

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PONTO Nº 20 – PROPOSTA DE REGULAMENTO PARA A 7ª EDI ÇÃO DO CONCURSO DE

ESPANTALHOS – 2012:

Pelo Senhor Presidente da Câmara foi presente a proposta e o Regulamento para a 7ª

edição do Concurso de Espantalhos 2012 do Concelho de Lagoa “A Praga dos Melros nas

Searas” que se junta por fotocópia à presente ata para dela fazer parte integrante como

documento anexo sob o número 4.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade:

1º Concordar com a realização da 7ª Edição do Concurso de Espantalhos 2012 do

Concelho de Lagoa “A Praga dos Melros nas Searas”;

2º Aprovar o Regulamento do Concurso de Espantalhos “A Praga dos Melros nas

Searas”, acima transcrito;

3º Dar conhecimento desta deliberação à Secção de Contabilidade.

ASSUNTOS NÃO INCLUÍDOS NA AGENDA DE TRABALHOS:

MINUTA DO CONTRATO - PROGRAMA – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE

EDUCAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA E INTEGRADA DE LAGOA:

O Senhor Presidente apresentou a minuta do contrato-programa a celebrar com a

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica e Integrada de Lagoa:

“Entre:

PRIMEIRO OUTORGANTE: CÂMARA MUNICIPAL DE LAGOA, designada por Câmara

Municipal, possuidora do cartão de identificação coletiva nº 512074410, com sede no Largo D.

João III, em Santa Cruz, representada pelo seu Presidente, João António Ferreira Ponte;

SEGUNDO OUTORGANTE: ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA

ESCOLA BÁSICA E INTEGRADA DE LAGOA, contribuinte nº 509462995 com sede na Rua Eng.

Jaime Sousa Lima ao Fisher, na freguesia do Rosário, Concelho de Lagoa, neste ato

representado pela senhora Helena Valério Amaral, na qualidade de Presidente;

Considerando que, a Câmara Municipal nos termos da legislação aplicável, pode conceder

apoios a atividades de interesse municipal, de natureza social, cultural, desportiva, recreativa e

outra;

Considerando a importante atividade desenvolvida pela Associação de Pais e Encarregados de

Educação da Escola Básica e Integrada de Lagoa na formação e educação da nossa juventude e

na promoção cultural que realiza junto destes e das suas famílias;

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Considerando que, a Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica e

Integrada de Lagoa irá desenvolver várias atividades com destaque para a realização de um

passeio cultural destinado a toda a comunidade educativa, visando propiciar o relacionamento

entre pais e filhos, pessoal docente e não docente bem como a prática de atividades ao ar livre

com vista à promoção de hábitos de vida saudáveis.

É celebrado o presente contrato-programa, que se rege pelo disposto no Regulamento Municipal

para a Concessão de Subsídios do Município de Lagoa - Açores e pelas cláusulas seguintes:

Cláusula 1ª

Objeto do contrato

O presente contrato tem por objetivo o incentivo e a cooperação financeira entre os outorgantes,

no âmbito específico do apoio destinado ao desenvolvimento e a dinamização da sua atividade

no Município de Lagoa - Açores.

Cláusula 2ª

Comparticipação financeira

O primeiro outorgante compromete-se a prestar apoio financeiro ao segundo outorgante através

de subsídio no valor de 500,00 € (quinhentos euros) para comparticipar o plano de atividades.

Cláusula 3ª

Contrapartidas ao subsídio concedido

Como contrapartida da concessão do subsídio referido na cláusula anterior, o Segundo

Outorgante obriga-se a divulgar o apoio concedido pelo Município de Lagoa, no âmbito da sua

atividade.

Cláusula 4ª

Colaboração entre as partes

No âmbito deste Contrato-Programa constituem deveres do segundo outorgante apresentar à

Câmara Municipal de Lagoa um relatório final da aplicação financeira, do subsídio concedido, de

acordo com o Regulamento Municipal para a Concessão de Subsídios do Município de Lagoa –

Açores.

Cláusula 5ª

Colaboração entre as partes

O segundo outorgante compromete-se a assegurar uma estreita colaboração com o primeiro

outorgante, com vista ao mais correto acompanhamento e execução deste Contrato e, em

especial, a assegurar princípios de boa gestão financeira, tendo em conta o custo/benefício do

desenvolvimento e a dinamização da sua atividade.

Cláusula 6ª

Acompanhamento e controlo deste contrato

O acompanhamento e controlo deste contrato são feitos pelo primeiro outorgante, assistindo-lhe

o direito de, por si ou por terceiros, fiscalizar a sua execução.

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Cláusula 7ª

Revisão do contrato-programa

Qualquer alteração ou adaptação ao presente contrato carece de prévio acordo do primeiro

outorgante, a prestar por escrito.

Cláusula 8ª

Incumprimento e rescisão do contrato

1. A falta de cumprimento do presente contrato ou desvio dos seus objetivos por parte do

segundo outorgante, constitui justa causa da rescisão do contrato, podendo implicar a devolução

dos montantes recebidos.

2. A resolução referida no número anterior efetuar-se-á através de notificação ao segundo

outorgante mediante carta registada expedida com aviso de receção.

3. A não afetação da verba atribuída aos fins a que se destina, implica a devolução dos

montantes recebidos ao abrigo deste contrato.

Cláusula 9ª

Período de vigência do contrato

Sem prejuízo do disposto na cláusula 8ª, o período de vigência deste contrato decorre desde a

data da sua assinatura até 31 de dezembro de 2012.”

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade:

1º Aprovar a atribuição do Apoio Financeiro à referida Associação, no montante acima

descrito;

2º Dar conhecimento desta deliberação à Secção de Contabilidade e à Associação a de

Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica e Integrada de Lagoa;

DEPOIS DA ORDEM DO DIA:

VOTO DE CONGRATULAÇÃO:

O Senhor Presidente apresentou um voto de congratulação pelos resultados obtidos pelo

Clube Operário Desportivo, na modalidade Futsal, que obteve o 6º lugar no Campeonato

Nacional da 1ª Divisão - Fase Regular. Face a essa classificação irão disputar os Play Off.

Os Senhores Vereadores Rui Ramos e Carlos Augusto Furtado informaram que

gostariam de se associar ao referido voto de congratulação.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade:

1º Aprovar o Voto de Congratulação ao Clube Operário Desportivo, na modalidade de

Futsal, pelo 6º lugar no Campeonato Nacional da 1ª Divisão - Fase Regular;

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2º Dar conhecimento desta deliberação ao Clube Operário Desportivo, na modalidade de

Futsal.

RESPOSTA À INTERVENÇÃO DO CIDADÃO JOSÉ FERNANDO CAR NEIRO DE SOUSA, NA

REUNIÃO DE 19 DE MARÇO DE 2012:

O Senhor Presidente no uso da palavra apresentou a resposta à intervenção do cidadão

José Fernando Carneiro de Sousa, na reunião de 19 de março do corrente ano, cujo teor abaixo

se transcreve:

“1 – Já na reunião de 24 de novembro de 2011, tive oportunidade de esclarecer vários aspetos

relativos às reuniões camarárias, designadamente no que concerne à sua orientação, disciplina e

intervenção do Público, assim relembrando e pormenorizando, esclarece-se:

a) O poder de dirigir as reuniões Camarárias é uma competência própria do Presidente da

Câmara, conforme estabelece a alínea q) do nº 1 do artigo 68º da Lei nº 169/99, de 18 de

setembro, nesse poder se incluindo, designadamente, a competência para abrir e encerrar as

reuniões e dirigir os respetivos trabalhos;

b) Estipulam os nºs 5 e 6 do artº84º da citada lei, que nas reuniões públicas os órgãos executivos

fixam um período para intervenção aberto ao público, durante o qual lhe serão prestados os

esclarecimentos solicitados.

c) Só nesse período é permitida a intervenção do público.

d) Determina o nº 4 do artigo 84º da lei nº169/99, de 18 de setembro que a nenhum cidadão é

permitido, sob qualquer pretexto, intrometer-se nas discussões e aplaudir ou reprovar as opiniões

emitidas, as votações feitas e as deliberações tomadas;

e) No que se refere às reuniões Públicas e à intervenção do público, qualquer cidadão terá de

pautar a sua conduta por critérios de urbanidade, correção e respeito quer pelo Órgão quer por

qualquer dos seus membros. As intervenções devem ser objetivas e naturalmente delimitadas no

tempo. Sendo que, inclusivamente, em casos de quebra da disciplina ou da ordem ter o

Presidente do Órgão a faculdade de mandar sair do local da reunião o prevaricador, sob pena de

desobediência, nos termos da Lei Penal, conforme disposto no já referido nº 4 do artigo 84º da

Lei das Autarquias Locais.

f) Nenhum normativo legal obriga o presidente da Câmara a responder por escrito a qualquer

interpelação que lhe seja feita por um munícipe.

g) Caso necessite de obter informação para uma resposta a qualquer questão que lhe seja

colocada nada impede – antes aconselha em nome do princípio da verdade material – que o

presidente registe a questão, compulse o ou os processos necessários e preste esclarecimento

em próxima ou futura reunião pública.

h) Salienta-se por último que as atas das reuniões terminada a menção aos assuntos da ordem

do dia fazem referência sumária às intervenções do público na solicitação de esclarecimentos e

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às respostas dadas, não tendo assim que fazer qualquer transcrição integral dessas

intervenções. É o que resulta expressamente do nº 7 do artigo 85º da Lei nº 169/99, de 18 de

setembro, em consonância com o preceito geral relativo às atas designadamente o nº 1 do artigo

92º da mesma Lei;

2) Espera-se que com mais esta nota se tenha este assunto por definitivamente encerrado e

esclarecido.”

A Câmara tomou conhecimento.

PRÓXIMA REUNIÃO CAMARÁRIA:

O Senhor Presidente deu conhecimento à Câmara que atendendo que este mês apenas

se realizou uma reunião, torna-se necessário agendar a segunda reunião ordinária, pelo que,

propõe o dia 30 de abril, pelas 8:30 horas.

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade:

1º Concordar com a data da próxima reunião Camarária, para o dia 30 de abril pelas 8:30

horas;

2º Dar a necessária publicidade à presente deliberação por afixação de editais em lugares

de estilo.

ENCERRAMENTO:

Todos os assuntos foram aprovados em minuta, para efeitos de execução imediata, de

acordo com o que dispõe o nº 3 do artigo 92º da Lei número 169/99, de 18 de setembro.

E não havendo mais nada a tratar e sendo 10:45 horas, foi pelo Senhor Presidente da

Câmara Municipal encerrada a presente reunião, da qual se lavrou a presente ata, que depois de

lida foi aprovada e assinada nos termos da Lei.

E eu, , Coordenadora Técnica, da Subunidade

Orgânica de Expediente Geral, Contratação Pública e Assuntos Comunitários, a subscrevo e

assino.

_______________________________________

JOÃO ANTÓNIO FERREIRA PONTE