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Até que as Raposinhas nos Separem

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Livro de Mara Lília Mais um sucesso da Above Editora

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1ª Edição - Julho - 2012 Vila Velha

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Editor ResponsávelUziel de Jesus

EditoraDaiane Benedet

RevisãoMiriam Mendes Reiche / Adrea Gatto

Ilustração/CapaRoberto Maxwel

DIAGRAMAÇÃO Samuel Medeiros

Copyright © 2012 — Above Publicações1ª edição

Todos os direitos reservados pelo autor.

É proibida a reprodução parcial ou total sem a permissão escrita do autor.

www.aboveonline.com.br

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Agradecimentos

Agradeço a Deus pelo meu casamento e por minha família abençoada. Aos meus pais, por me ensinarem grande

parte do que sei. À minha mãe, por me criar na presença de Deus. Também agradeço a todas as pessoas que

pacientemente me ajudaram neste desafio.

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Dedicatória

Dedico este livro ao meu marido Max, por ser tão dedicado a mim e aos nossos filhos. Aos meus filhos e seus

futuros cônjuges, esperando que cresçam e tenham em suas vidas a sabedoria necessária para capturar todas as

“raposinhas” que possam tentar destruí-los.

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Sumário

Apresentação .................................................................. 11Prefácio ........................................................................... 13Introdução ...................................................................... 17

CAPÍTULO 1Quando o amor acaba .................................................... 19

CAPÍTULO 2Quando as expectativas nos separam ............................ 23

CAPÍTULO 3Quando as diferenças nos separam................................ 27

CAPÍTULO 4Quando os parentes nos separam .................................. 31

CAPÍTULO 5Quando os filhos nos separam (Parte I ) ....................... 35

CAPÍTULO 6Quando os filhos nos separam... ( Parte II ) .................. 39

CAPÍTULO 7Quando o dinheiro nos separa... .................................... 43

CAPÍTULO 8Quando a falta de tempo nos separa ............................. 47

CAPÍTULO 9Quando a falta de fé nos separa ..................................... 51

CAPÍTULO 10Quando Marta ou Maria nos separam ........................... 55

CAPÍTULO 11Quando a falta de conhecimento nos separa ................ 59

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CAPÍTULO 12Quando o ciúme nos separa ........................................... 63

CAPÍTULO 13Quando a falta de perdão nos separa ............................. 67

CAPÍTULO 14Quando as más companhias nos separam ..................... 69

CAPÍTULO 15Quando os sonhos nos separam ..................................... 73

CAPÍTULO 16Quando a falta de renúncia nos separa ......................... 77

CAPÍTULO 17Quando a falta de diálogo nos separa ............................ 79

CAPÍTULO 18Do que se queixam os homens ...................................... 83

CAPÍTULO 19Quando as misericórdias se renovam ............................ 87

CAPÍTULO 20Quando um bom exemplo nos une ............................... 89

CAPÍTULO 21Quando mais um bom exemplo nos une....................... 91

CAPÍTULO 22As mesmas raposinhas? .................................................. 95

CAPÍTULO 23Quando Deus nos une .................................................... 99Referências Bibliográficas ............................................ 103

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Apresentação

Casais separados ou com sérios problemas conjugais, à beira da separação, têm sido uma constante não somente em nosso trabalho ou escola, mas também dentro da igreja. Por quê? Por que estamos vendo tantos casais se separando apa-rentemente sem motivo, ou pelo menos sem ser pelos motivos mais comuns, como, por exemplo, adultério ou violência? Qual a razão para tantas pessoas se referirem ao casamento como uma prisão, ou algo ruim?

Com o intuito de ser uma leitura simples e agradável, “Até que as raposinhas nos separem?” trata de problemas simples, talvez aparentemente pequenos, mas com grande poder de destruição na família. Essas pequenas dificuldades podem ser chamadas de raposas pequenas, no entanto, grandes destrui-doras de vinhas.

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Prefácio

Enquanto lia o livro, pensei no texto de Gênesis 2:24, bastante conhecido de todos, que registra: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne (ARA - Almeida Revista e Atualizada).”.

Tendo isto em mente, use sua imaginação e entre em uma livraria. Olhe os milhares de livros que são escritos sobre casamento. Ali, você encontrará uma variação inimaginável de temas abordando a relação matrimonial. Nessa montanha de papel e tinta, será possível encontrar um pouco de ouro espiritual? Há ocasiões em que somos abençoados por Deus, porque Ele mesmo traz a bênção até as nossas mãos. É o caso deste livro. Merecedor de seu tempo e esforço em lê-lo.

Este é um dos livros especiais, escritos não por pessoas que conhecem a respeito de Deus e o que Ele pensa sob re a família, senão, por uma pessoa que conhece a Deus e vive um casamento saudável e uma família inspiradora.

Considero o casamento uma das atividades humanas mais naturais, haja vista ser um projeto divino, conforme Gênesis, em epígrafe, registra. Contudo, esse campo tem enfrentado na sociedade moderna constantes embates e ataques, visando à desconstrução do modelo bíblico.

Não obstante a condição de ser natural para o homem, o casamento tem recebido maior atenção de profissionais que militam no segmento, a ponto de ser área de produção literária em escala, devido ao forte abalo em sua estrutura.

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Uma pesquisa a respeito da vida conjugal feita em 2007, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), informa que o Brasil registrou naquele ano, 916.006 casamentos civis – 2,9% a mais do que em 2006 (889.828). Já o número de divórcios e separações foi de 231.329. Ou seja, uma dissolução para cada quatro uniões civis.

Instituído em 1978, o divórcio atingiu sua maior taxa em 2007, segundo o IBGE, quando teve crescimento superior a 200%, desde 1984, passando de 0,46% para 1,49%.

Segundo os técnicos que coordenaram a pesquisa, o aumento do número de divórcios pode ser explicado por dois fatores principais: mudança de comportamento na sociedade brasileira e criação da Lei 11.441, de janeiro de 2007, que des-burocratizou os procedimentos de separações e de divórcios consensuais, permitindo aos cônjuges dissolver o casamento por meio de escritura pública em qualquer tabelionato do país.

O tema “Até que as raposinhas nos separem?” é vital para este momento. Estamos vivendo em tempos difíceis, para o conceito bíblico, de casamento e família. Nunca a sociedade brasileira guerreou tanto quanto em nossos dias, a fim de manter valores e princípios. Mais do que nunca necessitamos aguçar nossa mente ao que o Espírito diz à Igreja.

Lendo “Até que as raposinhas nos separem?” você não encontrará uma fórmula de “10 passos para felicidade”, mas um chamado ao companheirismo, à comunhão, à santidade familiar, à conversa, à comunicação sadia, e uma inspiração para a maturidade conjugal e familiar.

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A autora deste livro é minha ovelha na congregação da Igreja Batista do Campo dos Afonsos, casada com Max, militar da Marinha Brasileira, mãe de três filhos, um menino e duas meninas. Ela é uma jovem senhora, porém, com convicções fortes e firmes. Na vida secular, é professora do Ensino Fundamental em escolas municipais.

Eu tenho experimentado duas décadas no ministério da Palavra e aconselhamento pastoral e desenvolvido várias atividades, visando abençoar a família e seus integrantes. Entretanto, este livro tem me ensinado coisas novas sobre Deus. Tenho aprendido a esperar mais dEle em relação à renovação da família. É possível crer e esperar o milagre acontecer.

Em suas mãos está um livro leve na forma, de leitura agradável e prazerosa, todavia, com um conteúdo denso e inspirador e, como a própria autora ensina: “Com sabedoria, creio, sim, que só a morte pode separar uma família”.

Apóstolo Joaquim José da Silva Jr.

Pastor da Igreja Batista do Campo dos Afonsos

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Introdução

“Peguem as raposas, apanhem as raposinhas, antes que elas estraguem a nossa plantação de uvas, que está em flor.”(Cantares de Salomão 2:15)

Não são somente as raposas grandes que devastam uma vinha. Estas são até mais fáceis de capturar ou de impedir a entrada. Porém, as pequenas, que nem sempre percebemos ou não julgamos tão perigosas, estas, sim, podem causar um mal irreparável.

Assim é também no casamento. O divórcio, com certeza, devasta uma família, no entanto, este nem sempre é o pior problema. Assim como em tudo na vida, para se chegar a algum ponto, é preciso percorrer um caminho, e não seria diferente com a vida a dois.

Normalmente, quando um casal chega ao ponto de pensar em divórcio, muitos problemas já fazem parte de sua vida, alguns talvez até pequenos, tão pequenos que possi-velmente  nunca tenham sido identificados como mais uma pedrinha na construção de um muro para separá-los. Talvez, esse muro ainda nem esteja  tão alto, mas já seja o suficiente para que filhos sejam criados sem pais, homens e mulheres se distanciem de Deus, traumas em relação a casamento e a rela-cionamentos mais sérios surjam. E estes são só alguns exemplos de dificuldades que uma família separada pode apresentar.

“Até que as raposinhas nos separem?” é um livro  simples, cujos relatos cotidianos podem até não serem percebidos, mas

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estão presentes. Afinal de contas, nos dias atuais, poderíamos dizer que só a morte separa um casal?

Espero que este livro ajude a você, leitor, assim como tem me ajudado, a superar pequenos desajustes de forma total. Para que esses obstáculos não destruam, sutilmente, algo tão precioso que Deus colocou em suas mãos: suas próprias vidas.

Com sabedoria, creio, sim, que só a morte pode separar uma família.

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CAPÍTULO 1

Quando o amor acaba…

Será mesmo que esta afirmação é verdadeira? O amor pode acabar?

A Bíblia declara que esta é uma afirmação falsa. Em 1 Coríntios 13:8, está escrito que o amor jamais, jamais acaba.

“O amor jamais acaba.”

Contudo, vemos em Mateus 24:12b que o amor pode esfriar.

“...o amor de muitos esfriará...”

Já ouvimos tantas vezes a comparação do amor conjugal, ou mesmo da amizade, com uma planta, que precisa ser cuidada e regada, para que não só continue viva, mas para que cresça bela e saudável.

O amor faz tão bem à nossa alma e ao nosso corpo, que também pode ser comparado com a utilidade de uma árvore, que produz frutos, sombra, papel e madeira.

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Não importa como você considera seu relacionamento: se simples e belo como uma flor, ou se útil e produtivo como uma árvore. De igual modo, precisa ser cuidado e regado.

O primeiro passo – e o mais importante de todos –, é amar. Se você se casou sem amor, construa-o juntamente com seu cônjuge. O amor é a base, a fortaleza. Porém, como vimos, pode esfriar. Pense numa panela bem quente que acaba de ser tirada do fogo. Você já pode pôr a mão na água? Não, porque ainda estará quente. O processo de resfriamento pode ser lento, no entanto, temos certeza de que uma vez fora do fogo, a água irá esfriar. Você já deve ter ouvido que o amor, se não for aquecido continuamente, esfria.

Mas... Como manter a chama acesa? Não há uma regra ou uma receita que sirva para todos os casamentos, todavia, sem dúvida, é necessária boa vontade para se criar estratégias. Como, por exemplo, dedicar tempo ao seu cônjuge, pronunciar palavras de carinho e amor, presenteá-lo, tocá-lo carinhosa-mente e realizar tarefas para ele/ela, demonstrando, assim, o seu amor. Sempre vale a pena!

Nos capítulos seguintes serão citados vários problemas que ao longo do tempo são responsáveis pelo esfriamento do amor. Identificar essas “raposinhas” já é um passo bem grande para destruí-las.

Ter um relacionamento íntimo e verdadeiro com Deus é muito importante, pois Ele é o idealizador do casamento e da família. Ele é a fonte de estratégias para manter a felicidade e o bom andamento do casamento.

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Para reflexão:

Você se preocupa em manter acesa “a chama do amor” entre você e seu cônjuge? Que estratégias você usa?

De que maneira você pode contribuir para evitar o esfriamento do amor em seu relacionamento?

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CAPÍTULO 2

Quando as expectativas nos separam...

“Não se moldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”(Romanos 12:2)

Graças a Deus que, mesmo com tantas distorções da sociedade moderna e da mídia em relação ao casamento, muitas pessoas ainda têm esse sonho e esperam encontrar alguém que as complete e as faça felizes.

Opa... Encontrar uma pessoa para me casar e me fazer feliz? Tarefinha difícil esta não? Quantas pessoas criam essa expectativa em seus corações e muitas vezes não se preocupam em construir um relacionamento e, sim, em achar alguém que possa fazê-las felizes.

“Quero me casar com uma pessoa que me entenda, respeite-me, ajude-me e, acima de tudo, que me ame e me faça feliz”. Este é o desejo da maioria das pessoas que querem se casar. Talvez seja aí que o erro comece. Você não gostaria de ser essa pessoa para alguém? Que tal você ser uma pessoa com-

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preensiva, respeitadora, ajudadora, amorosa, cujo principal objetivo seja fazer seu cônjuge feliz?

O que a Bíblia afirma a este respeito?

Em Filipenses 2:3, aprendemos que devemos considerar as pessoas mais importantes do que nós, ou seja, fazer seu cônjuge feliz é mais importante do que ser feliz:

“Não façam nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios; mas sejam humildes e considerem os outros superiores a vocês mesmos.”

Em Atos 20:35, observamos que é melhor dar do que receber:

“É mais feliz quem dá do que quem recebe.”

E ainda tem mais, Lucas 10:27 traz uma ordenança.

“Ame o seu próximo como você ama a si mesmo.”

As expectativas de um par perfeito se fortalecem ainda mais com livros de romance, programas de televisão ou filmes, em que vemos casais perfeitos.

Ainda estes dias, eu e minha filha do meio estávamos assistindo a um seriado de televisão, cujos personagens possuem super poderes. Um dos adolescentes pegou sua namorada no colo e, voando, subiu bem alto e a beijou. Minha pequenininha suspirou e disse: “ Ai que lindo!”. Por alguns momentos, até eu mesma tive vontade de ser pega no colo pelo meu marido e ser beijada nos ares.

Realmente, seria muito bom se pudéssemos idealizar uma pessoa para nós como nesses joguinhos modernos de computador, em que o jogador monta toda sua vida da forma

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