28
Atendimento e Acompanhamento às Famílias no PAIF Apoio Técnico Regional de Coroatá Outubro-2018 Acompanhamento Familiar na Proteção Social Básica- SUAS

Atendimento e Acompanhamento às Famílias no PAIF©cnico-SPSB-.pdf · O que prev ê? - O ... Família –PAIF é uma atribuição exclusiva do poder público. É desenvolvido obrigatoriamente

Embed Size (px)

Citation preview

Atendimento e

Acompanhamento às Famílias

no PAIFApoio Técnico – Regional de Coroatá

Outubro-2018

Acompanhamento Familiar na

Proteção Social Básica- SUAS

Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social

Secretaria Nacional de Assistência Social

Política Pública de Seguridade

Social não contributiva

Caráter de política de Proteção

Social articulada à outras políticas

sociais.

direito de cidadania

universalização do acesso

responsabilidade estatal

Sistema

Único de

Assistência

Social (2005)

Política de Assistência

Social ( PNAS - 2004)

Convívio Familiar

e Comunitário

Seguranças Afiançadas

AcolhidaRenda

Desenvolvimento da

Autonomia

Sobrevivência a

Riscos Circunstanciais

Sistema Único

• Compõe um conjuntoarticulado e integrado,entre: serviços,programas, projetos ebenefícios.

• É um sistemanacionalizado, commesma organização emtodo o país.

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

Secretaria Nacional de Assistência Social

Tipificação Nacional de Serviços

Socioassistenciais – Resolução CNAS

Nº 109/2009

Serviços da Proteção Básica

Serviço de Proteção e Atendimento

Integral à Família – PAIF

Serviço de Convivência e Fortalecimento

de Vínculos- SCFV

Serviço de Proteção Social Básica no

Domicílio para Pessoas com Deficiência

e Pessoas Idosas

Matriz Padronizada de Serviços Socioassistenciais

– Resolução CNAS Nº 109/2009

Nome do Serviço : Serviço de Proteção e Atendimento

Integral à Família – PAIF

Em que consiste ?

- No trabalho social com famílias, de caráter continuado.

Qual finalidade?

- Fortalecer a função protetiva das famílias; prevenir a ruptura de seus

vínculos; promover seu acesso e usufruto de direitos; e, contribuir na

melhoria de sua qualidade de vida.

O que prevê?

- O desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e o

fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de

ações de caráter preventivo, protetivo e proativo.

Matriz Padronizada de Serviços Socioassistenciais

– Resolução CNAS Nº 109/2009Nome do Serviço : Serviço de Convivência e Fortalecimento de

Vínculos - SCFV

Em que consiste ?

- Num serviço realizado em grupos, organizado a partir de percursos,

de acordo com o seu ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho

social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco

social.

Qual finalidade?

- Ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolver o sentimento de

pertença e de identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a

socialização e a convivência comunitária.

O que prevê?

- O desenvolvimento de ações intergeracionais e a heterogeneidade na

composição dos grupos por sexo, presença de pessoas com

deficiência, etnia, raça, entre outros.

Matriz Padronizada de Serviços Socioassistenciais

– Resolução CNAS Nº 109/2009

Nome do Serviço : Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio

para Pessoas com Deficiência e Idosas.

Em que consiste ?

Garantia dos direitos, inclusão social, participação e

desenvolvimento da autonomia destes, levando em conta as

necessidades e potencialidades individuais e sociais.

Qual finalidade?

- Prevenir os agravos que possam provocar o rompimento de

vínculos familiares e sociais dos usuários.

O que prevê?

- O desenvolvimento de ações extensivas aos familiares de apoio,

orientação, informação e encaminhamentos com foco na qualidade

de vida, exercício da cidadania e inclusão social.

SCFV

PAIF

Resultando na promoção do atendimento das famílias dos usuários

destes serviços, garantindo a matricialidade sociofamiliar da política

de assistência social.

BASE DO TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS

Quem são as

famílias?

Como elas vivem?

Como elas exercem a

proteção social?

FAMÍLIA X COMUNIDADE:

Qual a relação?

O PAIF e o CRAS não são sinônimos.

São, respectivamente, um Serviço e uma Unidade intrinsecamente interrelacionados.

PAIF E CRAS

O Serviço Proteção e

Atendimento Integral à

Família – PAIF é uma

atribuição exclusiva do poder

público. É desenvolvido

obrigatoriamente no Centro

de Referência de Assistência

Social – CRAS.

Todo Centro de Referência

de Assistência Social - CRAS,

independentemente da fonte

financiadora, deve,

obrigatoriamente,

implementar o PAIF.

CRAS

PAIF

São ações do PAIF:

• Acolhida

• Oficina com Famílias

• Ação Comunitária

• Ação Particularizada

• Encaminhamentos

Organizados em ações de caráter individuais e coletivas.

Ações do PAIF

Individuais Coletivas

Acolhida

Ação particularizada Oficinas com Famílias

Encaminhamento Ação comunitária

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF

Acolhida consiste no processo inicial de escuta das necessidades e demandas pelas

famílias, bem como da oferta de informações sobre as ações do PAIF, da rede

socioassistencial, em especial do CRAS e demais politicas setoriais. É o momento no

qual há o conhecimento das condições de vida, vulnerabilidades e potencialidades

das famílias pelos profissionais (técnicos de nível superior) e o inicio do

estabelecimento de vínculos entre serviços e seus usuários.

Acolhida particularizada consiste em acolher uma família, ou algum de seus

membros, de modo particularizado. É o momento no qual o profissional preenche ou

atualiza o Prontuário da família. Essa ação poderá ocorrer no CRAS ou no domicílio

da família.

Acompanhamento de famílias atividades desempenhadas por meio de

atendimentos sistemáticos e planejadas com objetivos estabelecidos, por período de

tempo determinado, no qual, a partir da compreensão das vulnerabilidades, demandas

e potencialidades apresentadas pela família, são definidas estratégias de ação e

objetivos a serem alcançados ( atendimento de um ou mais membros do grupo

familiar).

Ações do PAIF

Atendimento e Acompanhamento às Famílias no PAIF

Inserção das

famílias em

ações do PAIF

Atendimento

Acompanhamento

Ação imediata de prestação ou oferta de atenção, comvistas a uma resposta qualificada de uma demanda dafamília ou do território. Significa a inserção da famíliaem alguma das ações do PAIF: acolhida, açãoparticularizada, ação comunitária, oficina com famíliase encaminhamento.

Inserção da família em um conjunto de intervençõesdesenvolvidas de forma continuada, a partir doestabelecimento de compromissos entre famílias eprofissionais, que pressupõe a construção de um Planode Acompanhamento Familiar - com objetivos a seremalcançados, a realização de mediações periódicas, ainserção em ações do PAIF, a fim de superargradativamente as vulnerabilidades vivenciadas.

a) Particularizado, se destinado a somente uma família;b) Grupo, se dirigido a um grupo de famílias quevivenciam situações de vulnerabilidade ou têmnecessidades similares.

ACOMPANHAMENTO FAMILIAR EM GRUPO

É recomendado a adoção do processo de acompanhamento familiar em grupo para

responder situações de vulnerabilidades vivenciadas pelas famílias com forte

interface com o território.

Isso demanda a realização de um bom diagnóstico do território – conhecer suas

vulnerabilidades de modo a agrupar as famílias para efetivar seu acompanhamento.

Acredita-se que esse modo de acompanhamento contribui para respostas mais efetivas,

pois mobilizam um grupo de famílias em torno de determinada causa, propiciando a

troca de vivências que tornam esse modo de acompanhamento uma experiência de

empoderamento das famílias e, consequentemente, do território.

Como decidir se uma família deve ser inserida em uma ação particularizada ou no

acompanhamento particularizado?

Quando for necessário atender a família – algum(ns) membro(s) ou todo o grupo familiar,

após a acolhida, de modo individualizado e pontual, a fim de conhecer a dinâmica familiar

mais de modo mais profundo e prestar um atendimento mais específico à família, como nos

casos:

• suspeita de situações de violação de direitos;

• apreensão e enfrentamento das causas de descumprimentos reiterados de

condicionalidades do Programa Bolsa Família;

• em casos de beneficiários do BPC de 0 a 18 anos fora da escola;

• a pedido da família;

• outras situações que pressupõem sigilo de informações e que podem gerar

encaminhamento para a Proteção Social Especial ou para o Sistema de Garantias.

Direitos

Ação

particularizada

ACOMPANHAMENTO ÀS FAMÍLIAS NO ÂMBITO DO PAIF

Acompanha

mento

particulariza

do

Quando os objetivos a serem atingidos forem de longo prazo, ou seja, demandam um

processo de caráter continuado e planejado, por período de tempo determinado, no qual

há a definição dos objetivos a serem alcançados e caso a família vivencie

situações de vulnerabilidades, em condições desfavoráveis para

acompanhamento em grupo, como nos casos:

• a família demanda uma atenção imediata, por risco de retornar à situação de

extrema pobreza ou recair em risco social;

• a família tem dificuldades de se deslocar até o CRAS (quando, por exemplo, há

pessoa que necessita de cuidados);

• a família não se sente a vontade para participar do acompanhamento em

grupo (sente-se intimidada e envergonhada);

• a situação vivenciada pela família demanda sigilo

ACOMPANHAMENTO ÀS FAMÍLIAS NO ÂMBITO DO PAIF

Como decidir se uma família deve ser inserida em uma oficina com famílias ou noacompanhamento em grupo?

Oficinas com famílias

• Quando os objetivos a serem atingidos forem de curto prazo;• Se houver o intuito de suscitar reflexão sobre um tema de interesse da

família;• Quando o foco for contribuir para a construção de novos conhecimentos;

favorecer o diálogo e o convívio com as diferenças; problematizar asincidências de risco e vulnerabilidade no território; estimular a capacidadede participação, comunicação, negociação, tomada de decisões; estabelecerespaços de difusão de informação; e reconhecer o papel de transformaçãosocial dos sujeitos.

Acompanhamento em grupo

• Quando os objetivos a serem atingidos forem de longo prazo, ou seja, umprocesso de caráter continuado e planejado, por período de tempodeterminado, no qual há, a partir de vulnerabilidades, demandas epotencialidades apresentadas pela família, a definição dos objetivos a seremalcançados;

• O processo de acompanhamento familiar em grupo é indicado pararesponder situações de vulnerabilidades vivenciadas pelas famílias;

• Quando o foco for a garantia das seguranças afiançadas pela política deassistência social e a promoção do acesso das famílias aos seus direitos, comvistas ao fortalecimento da capacidade protetiva da família, a partir dasrespostas do Estado para sua proteção social.

Conjunto de intervenções desenvolvidas de forma continuada, a partir do

estabelecimento de compromissos entre famílias e profissionais, estabelecendo:

os objetivos a serem alcançados,

a realização de mediações periódicas,

a inserção de ações diversas do PAIF, a fim de superar gradativamente as

vulnerabilidades vivenciadas, alcançar aquisições e acesso a direitos.

O Plano de acompanhamento familiar deve contribuir para a ampliação de espaços

de participação e diálogo com instituições e para o alcance de maiores graus de

autonomia , para a capacidade de vocação das demandas e necessidades para o

desenho de projetos de vida.

Obs. Registro do acompanhamento familiar em Prontuário – requisito essencial para o

trabalho social com famílias no âmbito do SUAS.

Plano de Acompanhamento Familiar

Intervenção em

ações

particularizadas

Inserção em ações

do PAIF

Intervenção em

grupo de

famílias

Inserção em

ações do PAIF

Busca Ativa Demanda

espontânea

Acolhida

(Estudo Social)

Acompanhamento

(Encontro Inicial)

Atendimento

Acompanhamento

Particularizado

Acompanhamento em Grupo

Plano de Acompanhamento Familiar

Avaliação

Não alcançou os objetivos

propostos no Plano de

Acompanhamento Familiar

Alcançou os objetivos

propostos no Plano de

Acompanhamento Familiar

Desligamento do

Acompanhamento Familiar

Adequação do Plano de

acompanhamento Familiar para

superação das vulnerabilidades ainda

enfrentadas

Mediações

Acolhida

Oficina com

Famílias

Ações

Particularizadas

Ações

Comunitárias

Encaminhamentos

Ações do PAIF:

Encaminhamento de outros setores

Encaminhamento da rede socioassistencial

SCFV PAIF

O QUE SÃO Geralmente reunidos conforme o seu

ciclo de vida; Serviço para Cr até 6 anos; serviço para Cr

e Adol de 6 a 15 anos; serviço para adolescentes e jovens

de 15 a 17 anos; serviço para jovens de 18 a 29 anos;

idosos;

Consistem na realização de encontros

previamente organizados, com objetivos de

curto prazo a serem atingidos com um conjunto

de famílias, por meio de seus responsáveis ou

outros representantes, sob a condução de

técnicos de nível superior do CRAS.

QUAIS SÃO OS OBJETIVOS Por meio de variadas atividades, os grupos têm por

objetivo propiciar entre os usuários, oportunidades

para a escuta; valorização e reconhecimento do

outro; produção coletiva; exercício de escolhas;

tomada de decisões sobre a própria vida e do grupo;

diálogo para a resolução de conflitos e divergências

São objetivos das oficinas a discussão e a

reflexão sobre situações vivenciadas e

interesses comuns,

que dizem respeito à reprodução social da

família ao fortalecimento de sua função

protetiva, ao acesso a direitos e às

vulnerabilidades do território,

que impactam no convívio familiar e

comunitário.

QUANDO SÃO

REALIZADAS

Os encontros dos grupos podem ser diários,

semanais ou quinzenais.

As oficinas podem ser desenvolvidas em um

ou vários encontros, em um dado período de

tempo, a depender dos critérios estabelecidos

pelos técnicos (profissionais de nível superior)

e coordenador do CRAS e a partir dos

objetivos a serem alcançados, a

disponibilidade dos participantes, a

necessidade de aprofundamento do tema,

entre outros.

COMO AS OFICINAS SÃO

ORGANIZADAS

Nos grupos do SCFV, são desenvolvidas atividades

planejadas, que consideram as especificidades

relacionadas aos ciclos de vida dos usuários, bem

como as suas potencialidades, as vulnerabilidades

e os riscos sociais presentes no território.

Sugere-se que a oficina com famílias tenha

duração de 60 a 120 minutos. Podem também

ser abertas e fechadas. Recomenda-se que as

oficinas sejam realizadas com no mínimo 7 e

no máximo 15 participantes, de acordo com os

objetivos a serem alcançados.

QUEM PODE PARTICIPAR O SCFV destina-se aos usuários das seguintes

faixas etárias: crianças até 06 anos, crianças e

adolescentes de 6 a 15 anos, adolescentes de 15 a

17 anos, jovens de 18 a 29 anos; adultos de 30 a 59

anos e pessoas idosas.

Recomenda-se que as oficinas com famílias

sejam integradas pelos responsáveis

familiares, podendo contemplar outros

membros que não desempenham essa função,

de modo a torná-las mais heterogêneas e

diversificar os pontos de vista sobre os temas

discutidos, enriquecendo a troca de vivências e

As Equipes Volantes no Atendimento e

Acompanhamento às Famílias

Maranhão

Total de Equipes

Volantes/

Nº de municípios

com equipes volantes

cofinanciadas pelo

governo Federal

Nº de

municípios/ Total

de CRAS

cofinanciadas pelo

governo Federal

114 em 92Municípios

217 municípios 307- CRAS

* Dados de setembro de 2018

Serviços de Proteção Social Básica e Ações

Executadas por Equipe Volante

A Equipe Volante é uma equipe adicional, que

integra um Centro de Referência de Assistência

Social (CRAS) em funcionamento e tem como

objetivo prestar serviços de proteção social básica no

seu território de abrangência, para atendimento a

famílias que vivem em locais de difícil acesso e/ou

estão dispersas no território, mas já referenciadas ao

CRAS.

A relevância da equipe volante é ampliar o acesso da população em extrema pobreza e que vive distante da unidade física CRAS daquele território, aos serviços, programas, projetos e benefícios de Proteção

Social Básica, priorizando o PAIF, e encaminhar para acesso à Proteção Especial ou para serviços de outros setores.

Serviços de Proteção Social Básica e Ações

Executadas por Equipe Volante

Objetivo

Ofertar serviços de proteção social básica, por meio de equipe

adicional que integra um CRAS em funcionamento, cujo

território apresente peculiaridades tais como extensão territorial,

isolamento, áreas rurais e, ou de difícil acesso.

Caracterização• As equipes volantes não substituem o CRAS.

• São equipes adicionais, vinculadas a um CRAS que já está

em funcionamento, para cobrir territórios dispersos e “levar

os serviços até os usuários”. Amplia, portanto, a

capacidade de trabalho de um CRAS em funcionamento.

• Integram um CRAS, sendo coordenadas pelo Coordenador

do CRAS.

Observações:

• O território do CRAS permanece o mesmo, ou seja, não se

trata de referenciar mais famílias a um mesmo CRAS.

• A cada CRAS poderá ser vinculada apenas uma equipe

volante.

Composição da Equipe Volante

Deverão ser compostas, independentemente do porte

do município, por:

- 2 (dois) técnicos de nível superior (sendo 01 assistente

social e 01 psicólogo) e

- 2(dois) técnicos de nível médio.

* Esta composição observa o disposto na NOB-RH/ SUAS (2006) e

Resolução CNAS n°17 de 20 de junho de 2011.

AGRADECIDA !!!

Graça Barros Oliveira

SGSUAS/SAAS/SEDES

(98) 2016-9223

E-mail: gestã[email protected]