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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude Secretaria Executiva de Assistência Social Gerência de Gestão do Trabalho e Educação Permanente Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude ... · O QUE DEVE CARACTERIZAR O PAIF: Trabalho social com ... (Caderno de Orientações do PAIF –Vol. 2). ... informações

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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Gestão do Trabalho e Educação PermanenteCentro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

Atualização sobre Especificidades e

Interfaces da Proteção Social Básica do SUAS

CURSO

As ofertas de Proteção Social Básica Modulo

IIIFacilitadora : Lídia Lira

A viagem não acaba nunca.

Só os viajantes “acabam”. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em

narrativa. Quando o visitante sentou na areia da praia e disse:

“Não há mais o que ver”, saiba que não era assim. O fim de uma viagem é apenas o começo de

outra.

É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no

verão, ver de dia o que se viu de noite, com o sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara

verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava.

É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao lado

deles.

É preciso recomeçar a viagem. Sempre.

José Saramago

Existimos?

A que será

que se

destina?

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF

Quando não existe PAIF o CRAS perde sua condição de ser um “Centro de Referência

de Assistência Social”

O QUE DEVE CARACTERIZAR O PAIF:

Trabalho social com famílias;

De caráter continuado;

Com a finalidade de fortalecer a função protetiva da família,,

prevenir a ruptura de seus vínculos, promover seu acesso e

usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de

vida.

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)

A família para a PNAS é o grupo de pessoas que se acham unidas por

laços consanguíneos, afetivos e, ou de solidariedade .

A família, independente dos formatos ou modelos que assume, é

mediadora das relações entre os sujeitos e a coletividade. Caracteriza-

se como um espaço contraditório, cuja dinâmica cotidiana de

convivência é marcada por conflitos e geralmente, também, por

desigualdades, sendo a família a base fundamental no âmbito da

proteção social

Como o PAIF é cofinanciado pelo MDS?

Por meio do Piso Básico Fixo (PBF) com transferência do Fundo

Nacional de Assistência Social para o Fundo Municipal de Assistência

Social. (Portaria 116/2013).

.

Portanto:

O PAIF é o principal serviço da proteção social básica que desenvolve o

trabalho social com famílias. Foi reconhecido pelo governo federal como um

serviço continuado de proteção básica (Decreto nº 5.085/2004), passando a

integrar a rede de serviços socioassistenciais.

O CRAS é a estrutura física onde o serviço PAIF é executado, sendo a

unidade pública estatal de referência da rede de proteção social básica.

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)

No âmbito do PAIF o trabalho junto as famílias deve

garantir procedimentos a partir de pressupostos éticos,

conhecimento teórico metodológico e técnico-operativo,

com a finalidade de contribuir para a convivência,

reconhecimento de direitos e possibilidades de

intervenção na vida social de um conjunto de pessoas,

unidas por laços consanguíneos, afetivos e/ou de

solidariedade.

Nessa perspectiva é fundamental reconhecer que as

famílias são protagonistas de suas histórias, mas que

sofrem os impactos da realidade socioeconômica e

cultural nas quais estão inseridas, em especial as

contradições do território.

(Caderno de Orientações do PAIF – Vol. 2).

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)

A quem se destina o PAIF?

Famílias territorialmente referenciadas ao CRAS, em situação de

vulnerabilidade social decorrente da pobreza, do precário ou nulo

acesso aos serviços públicos, da fragilização de vínculos de

pertencimento e sociabilidade e/ou qualquer outra situação de

vulnerabilidade e risco social.

São prioridades as seguintes situações consideradas de maior

vulnerabilidade social:

Famílias vivendo em territórios com nulo ou frágil acesso à

saúde, à educação e aos demais direitos, em especial famílias

monoparentais chefiadas por mulheres, com filhos ou

dependentes;

Famílias provenientes de outras regiões, sem núcleo familiar e

comunitário local, com restrita rede social e sem acesso a serviços e

benefícios socioassistenciais;

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)

Famílias recém-retiradas de seu território de origem, em

função da implementação de empreendimentos com impactos

ambientais e sociais;

Famílias com moradia precária (sem instalações elétricas ou rede

de esgoto, com espaço muito reduzido, em áreas com risco de

deslizamento, vivenciando situações declaradas de calamidade

pública, dentre outras);

Famílias vivendo em territórios com conflitos fundiários

(indígenas, quilombolas, extrativistas, dentre outros);

Famílias pertencentes aos povos e comunidades tradicionais

(indígenas, quilombolas, ciganos e outros);

Famílias ou indivíduos com vivência de discriminação

(étnico-raciais e culturais, etárias, de gênero, por orientação

sexual, por deficiência e outras);

Famílias vivendo em contextos de extrema violência (áreas com

forte presença do crime organizado, tráfico de drogas, dentre

outros);

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)

Famílias que enfrentam o desemprego, sem renda ou renda precária

com dificuldades para prover o sustento dos seus membros;

Famílias com criança(s) e/ou adolescente(s) que fica(m) sozinho(s) em

casa, ou sob o cuidado de outras crianças, ou passa(m) muito tempo na

rua, na casa de vizinhos, devido à ausência de serviços socioassistenciais,

de educação, cultura, lazer e de apoio à família;

Família que entregou criança/adolescente em adoção;

Família com integrante que apresenta problemas de saúde que

demandam do grupo familiar proteção e/ou apoios e/ou cuidados especiais

(transtornos mentais, doenças crônicas etc).

Vale ressaltar que isso não significa que todas as famílias residentes nos

territórios de abrangência dos CRAS e que vivenciam tais situações

precisam ser obrigatoriamente inseridas no PAIF. O atendimento pelo

Serviço deve ser de total interesse e concordância das famílias, precedido

da análise da equipe técnica.

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)

Formas de acesso :

1.Por procura espontânea;

2.Por busca ativa;

3.Por encaminhamento da rede socioassistencial;

4.Por encaminhamento das demais políticas públicas e atores sociais do Sistema de

Garantia de Direitos - órgãos de defesa dos direitos humanos.

.

Ações individuais ou coletivas do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)

Acolhida

É o procdimento de contato inicial do usuário com o PAIF e tem por

objetivo instituir o vínculo necessário entre as famílias usuárias e o

PAIF para a continuidade do atendimento sócio-assistencial .

IMPORTANTE LEMBRAR :

A Acolhida ocorre em grande parte na recepção do CRAS. Deve ser

cuidadosamente organizada, para se constituir referência para as

famílias. A acolhida é primordial na garantia de acesso da população

ao SUAS e de compreensão da assistência social como direito de

cidadania.

oficinas com famílias

Encontros previamente organizados, com objetivos de curto prazo a

serem atingidos com um conjunto de famílias, por meio de seus

responsáveis ou outros representantes, sob a condução de técnicos

de nível superior do CRAS.

Ações individuais ou coletivas do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)

Oficinas com famílias

Encontros previamente organizados, com objetivos pré-definidos

compondo o processo de atendimento e acompanhamento.

Nas oficinas as famílias devem ser representadas por indivíduos

que, diante do objetivo proposto, deve produzir coletivamente

reflexões e sobre a vida no território, potencialidades e fragilidades,

devendo a cada final de oficina reconhecer a produção com adoção

de atitudes e ferramentas que permitam visualizar o que foi

apreendido .

IMPORTANTE DESTACAR: as oficinas devem ser planejadas e

conduzidas por técnicos de nível superior do CRAS o que não

impede, caso seja necessário para o alcance do objetivo

proposto, a participação pontual e /ou sequenciada de

profissionais de nível médio.

Ações individuais ou coletivas do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)

Ações comunitárias

Ações de caráter coletivo, voltadas para a dinamização das relações

no território.

Possuem escopo maior que as oficinas com famílias, por mobilizar

um número maior de participantes, e devem agregar diferentes

grupos do território a partir do estabelecimento de um objetivo

comum.

IMPORTANTE LEMBRAR: as ações comunitárias devem ser

fruto de reuniões de Rede a partir das análise produzidas sobre

o território e suas ameaças e forças para o desenvolvimento da

família e, por consequência, o estabelecimento de novo

movimento nas comunidades onde residem. As ações

comunitárias precisam ser intersetoriais e consolidar a

metodologia da complementaridade em Rede. Devem ser

pactuados compromissos comunitário sendo esses subsídios

para o acompanhamento intersetorial.

Ações individuais ou coletivas do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)

Ações particularizadas

Atendimento prestado pela equipe técnica do CRAS à família – algum(ns)

membro(s) ou todo o grupo familiar, após a acolhida, de modo individualizado.

As ações particularizadas devem ser realizadas por indicação do técnico

responsável pela acolhida da família ou a pedido da família.

ATENTE PARA: as ações particularizadas são frutos do diagnostico inicial do

CRAS ou do aprofundamento do diagnostico iniciado por outras equipes que

antecederam o contato do CRAS junto as famílias. Se não há diagnostico os

diferentes são enquadrados num modelo que nem sempre corresponde as

suas condições concretas o que pode causar o descrédito e a desistência do

usuário em relação ao PAIF.

IMPORTANTE LEMBRAR: as ações particularizadas devem acontecer,

quando possível, concomitante as atividades coletivas. Os registros

devem gerar o acompanhamento cruzando dados e produzindo

informações sobre o desenvolvimento da família na sua singularidade.

Ações individuais ou coletivas do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)

Encaminhamentos

Processos de orientação e direcionamento das famílias, ou algum de seus

membros, para serviços e/ou benefícios socioassistenciais ou de outros

setores. Têm por objetivo a promoção do acesso aos direitos e a conquista

da cidadania.

De acordo com a caracterização das famílias, as questões comuns e

especificas devem compor a pauta da Rede Socioassistencial e

intersetorial. O encaminhamento é uma ação de referenciamento e

construção de vinculo institucional com equipes que devem considerar suas

competências instituídas para processar o atendimento e acompanhamento

contínuo.

IMPORTANTE LEMBRAR: os encaminhamentos devem compor os

pactos iniciais para a composição da Rede com definição de

procedimentos e metodologia que torne a ação um procedimento de

rotina de todas as equipes. Nessa perspectiva os encaminhamentos

devem revelar as potencialidades e fragilidades da Rede em relação as

necessidades das famílias, o que deve provocar os gestores à

providencias para (re)estruturação contínua da REDE

OFICINA 3Considerando os desafios reconhecidos como produtos da oficina

anterior . Avalie os procedimentos de rotina do CRASe na

perspectiva do atendimento integral proponha:

GT 1 - Acolhida que promova o pertencimento;

GT 2 - Oficina que estruture a autonomia;

GT 3 - Ação comunitária que fortaleça a relação de

vinculo.

A ordem das árvores não altera o passarinho

Naquele pessegueiro mora um curió

Em todo jasmineiro tem sempre um rouxinol

Toda paineira carrega um bem-te-vi

Tem sempre um jatobá que gosta de colibri

Tulipa Ruyz

Como fazer ? Qual o conteúdo indispensável ?

O que pode ser construído a partir do momento ?

É importante destacar:

A articulação ao PAIF concretiza a

matricialidade sócio familiar do SUAS no

âmbito da proteção social básica,

ampliando o atendimento às famílias e a

seus membros, compreendendo de forma

mais abrangente as situações de

vulnerabilidade vivenciadas e, portanto,

respondendo com maior efetividade a tais

situações. Ao retomar a ideia de “gestão

territorial”, aponta-se a convergência

existente entre gestão e execução no

processo de articulação do SCFV com o

PAIF.

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV).

A fim de complementar o trabalho social com famílias

realizado pelo PAIF e PAEFI, há o SCFV, que também

compõe a proteção social básica, com vistas a prevenir a

ocorrência de situações de risco social e fortalecer os

vínculos familiares e comunitários.

O SCFV organiza-se em grupos, de modo a ampliar as

trocas culturais e de vivências entre os usuários, assim

como desenvolver o seu sentimento de pertença e de

identidade.

Atente para O CADERNO DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PAIF e SCFV http://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/assistencia_social/cartilha_paif_2511.pdf

(páginas 15 e 16).

É fundamental não perder de vista o caráter preventivo eproativo desse serviço que, como os demais serviços deProteção Social Básica, antecipa-se às situações dedesproteção familiar e àquelas constatadas no âmbitopúblico, oferecendo aos usuários alternativas emancipatóriaspara o enfrentamento da vulnerabilidade social. Os encontrosdo SCFV são situações de convivência para diálogos e fazeresque constituem algumas dessas alternativas.

VALE LEMBRAR:

O SCFV organiza-se em grupos, de modo a ampliar as trocas culturais e de vivências entre os usuários, assim como desenvolver o seu sentimento de pertença e de identidade. A formação dos grupos deve respeitar as necessidades dos participantes, levando em consideração as especificidades do seu ciclo de vida.

Mas, o que sabemos sobre a família contemplada pelo SCFV?Quem são seus membros e como se relacionam?Com quem a família pode contar?O que ameaça a convivência intrafamiliar e comunitária?

Essas e outras respostas são fundamentais para a caracterização da família e a definição e construção das alternativas de trabalho e acompanhamento junto as famílias numa articulação do PAIF com o SCFV, gerando uma cadeia produtiva das ofertas nessa perspectiva.

O VALOR DE USO DOS REGISTROS A PRODUÇÃO DE INFORMAÇÃO E A IMPORTÂNCIA DA VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL NO PROCESSO DE

DIAGNÓSTICO, ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO

REGISTRAR O QUÊ?As necessidades e os que elas demandam para as equipes do SUAS, da Rede Intersetorial, da comunidade.

REGISTRAR QUANDO? Na acolhida, no processo de atendimento, nos momentos de acompanhamento, monitoramento e avaliação.

REGISTRAR PARA QUÊ?Para acompanhar o desenvolvimento integral dos indivíduos e famílias, avaliar, analisa e planejar abordagens, reposicionar equipes, metodologia e a oferta intersetorial.

OFICINA

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos: Caracterização dos grupos para um atendimento eficiente, eficaz e efetivoO que pode ameaçar a convivência?O que pode fragilizar o vínculo?

CONSIDERNADO OS DESAFIOS DA FAMÍLIA NA GARANTIA DE AFETO, RECONHECIDOS NA OFICINA ANETRIOR, ELABORE CINCO QUESTÕES QUE POSSAM CONTRIBUIR PARA A IDENTIFICAÇÃO DOS MEMBROS DAS FAMILIAS DO PAIF QUE PRECISAM COMPOR O SCFV. CONSIDERANDO OS SEGMENTOS DA FAMÍLIA:

GT 1- CRIANÇASGT 2- IDOSOSGT 3- MULHERES

Atente para O CADERNO DE ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PAIF e SCFV http://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/assistencia_social/cartilha_paif_2511.pdf

(páginas 21).COM INFORMAÇÕES MAIS PRECISAS SOBRE AS SITUAÇÕES QUE DEMANDAM O ATENDIMENTO DA FAMÍLIA NO SCFV, AMPLIA-SE A POSSIBILIDADE PARA ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO DE SUCESSO.

O planejamento das atividades deve observar os três eixos orientadores do SCFV, asaber:Convivência social;Direito de ser;Participação social.

Esses eixos sinalizam a necessidade de transversalizar as abordagens e odesenvolvimento atividades de esporte, lazer, arte e cultura, estudos, reflexões,debates, experimentações, visitas a equipamentos institucionais públicos ouprivados do território (ou fora dele) e ações na comunidade.

Nessa direção, esses encontros são um espaço para promover:

processos de valorização/reconhecimento: estratégia que considera as questões e os problemas do outro como procedentes e legítimos;escuta: estratégia que cria ambiência – segurança, interesse, etc. – para que os usuários relatem ou partilhem suas experiência;produção coletiva: estratégia que estimula a construção de relações horizontais – de igualdade -, a realização compartilhada, a colaboração; exercício de escolhas: estratégia que fomenta a responsabilidade e a reflexão sobre as motivações e interesses envolvidos no ato de escolher;

tomada de decisão sobre a própria vida e de seu grupo: estratégia que desenvolve a capacidade de responsabilizar-se, de negociar, de compor, de rever e de assumir uma escolha; diálogo para a resolução de conflitos e divergências: estratégia que favorece o aprendizado e o exercício de um conjunto de habilidades e capacidades de compartilhamento e engajamento nos processos resolutivos ou restaurativos; reconhecimento de limites e possibilidades das situações vividas: estratégia que objetiva analisar as situações vividas e explorar variações de escolha, de interesse , de conduta, de atitude, de entendimento do outro;

experiências de escolha e decisão coletivas:estratégia que cria e induz atitudes mais cooperativas a partir da análise da situação, explicitação de desejos, medos e interesses; negociação, composição, revisão de posicionamentos e capacidade de adiar realizações individuais;aprendizado e ensino de forma igualitária:estratégia que permite construir, nas relações, lugares de autoridade para determinadas questões, desconstruindo a perspectiva de autoridade por hierarquias previamente definidas;

reconhecimento e nomeação das emoções nas situações vividas: estratégia que permite aprender e ter domínio sobre os sentimentos e afetações, de modo a enfrentar situações que disparam sentimentos intensos e negativos em indivíduos ou grupos; reconhecimento e admiração da diferença: estratégia que permite exercitar situações protegidas em que as desigualdades e diversidades podem ser analisadas e problematizadas, permitindo que características, condições e escolhas sejam tomados em sua raiz de diferença e não a partir de um juízo de valor hegemônico (pautado na lógica de quem detém o “poder”) .

Nos anos 90

Instituição

dos

Programas

de

transferência

de renda

PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA

O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência de renda do

Governo Federal, sob condicionalidades, instituído pela Medida Provisória 132,

de 20 de outubro de 2003, convertida em lei em 9 de janeiro de 2004, pela Lei

Federal n. 10.836, que unificou e ampliou e os seguintes programas anteriores

de transferência de renda:

Programa Nacional de Renda Mínima vinculada à Educação -Bolsa

Escola (Lei nº 10.219, de 11 de abril de 2001 - )

Cadastramento Único do Governo Federal (Decreto nº 3.877, de 24 de julho

de 2001);

Programa Nacional de Renda Mínima vinculada à Saúde - Bolsa Alimentação

(Medida Provisória nº 2.206-1, de 6 de setembro de 2001);

Programa Auxílio-Gás (Decreto nº 4.102, de 24 de janeiro de 2002)

Programa Nacional de Acesso à Alimentação - Fome Zero (Lei nº 10.689, de

13 de junho de 2003).

Sugestõs para leitura e estudo

ABRAMOVAY, M.; CASTRO, M. G.; PINHEIRO, L. C.; et.al. Juventude, violência e vulnerabilidade social na América Lati na: desafi os para políti cas públicas. Brasília: UNESCO, 2002.

ARENDT, Hannah. As esferas pública e privada. In A condição humana. 10ª edição. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007. BAUMAN, Zygmunt e MAY, Tim. Ação, identi dade e entendimento da vida

coti diana. In Aprendendo a pensar com a sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.

BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia. 7ª ed. rev. e ampl. Trad.: Marco Aurélio Nogueira. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

CÂMARA, Gilberto e SPOSATI, Aldaíza. Territórios Digitais: As Novas Fronteiras do Brasil. São Paulo: Revista Estudos Avançados, 2005.

CAMPOS, Gastão Wagner e CAMPOS, Rosana T.O. Co-construção de autonomia: o sujeito em questão. In CAMPOS, Gastão Wagner et al (coord). Tratado de Saúde Coleti va. São Paulo: HUCITEC, Rio de

Janeiro: Ed. FIOCRUZ, 2006.

NOB-RH anotada e comentada. Brasília: MDS/SNAS, 2011. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à práti ca educati va. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

GONTIJO, Daniela Tavares; MEDEIROS, Marcelo. Crianças e adolescentes em situação de rua: contribuições para a compreensão dos processos de vulnerabilidade e desfi liação social. Ciênc. saúde

coleti va vol.14 no.2, Rio de Janeiro Mar./Apr. 2009.

http://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/assistencia_social/cartilha_paif_2511.pdf

Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Gestão do Trabalho e Educação Permanente

www.sigas.pe.gov.brE-mail: [email protected]

Telefone: 81 3183 0702

Centro Universitário Tabosa de Almeida- (ASCES-UNITA)

E-mail: [email protected]: (081) 2103-2096