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atentados mais mortíferos na Europa Ocidental desde 1995
O atentado de sexta-feira na Noruega contra a sede do
Governo e os disparos de um
atirador em uma ilha próxima à capital
Oslo, que deixaram pelo menos 91 mortos, são os
últimos grandes ataques que
comoveram a Europa ocidental desde
1995.
O duplo atentado na Noruega – uma chacina com motivações políticas?
OSLO, Noruega — No dia seguinte ao duplo atentado na Noruega, os motivos do crime ainda estão sendo considerados um mistério, mas os primeiros elementos apontam para um “fundamentalista cristão” norueguês, amante da caça e dos videogames, que teria mantido contatos com ultradireitistas e neonazistas.
Detido na sexta-feira – logo após à explosão de uma bomba e aos tiros disparados contra jovens acampados que participavam de um congresso numa ilha, matando pelo menos 92 pessoas – o suposto autor da chacina foi apresentado pelos investigadores como um norueguês nativo, de 32 anos e sem antecedentes criminais.
Segundo a imprensa, trata-se de Anders Behring Breivik, um jovem de cabelos louros (como mostra a foto publicada em seu perfil na rede social Facebook). A informação, no entanto, ainda não foi confirmada pela polícia.
Anders Behring Breivik
Na sexta-feira pela tarde aconteceu primeiro uma forte explosão, produzida por um carro bomba, que danificou edifícios do governo, entre eles o escritório do primeiro-ministro, Jens Stoltenberg, que não se encontrava nele, no centro de Oslo.
Logo, o suspeito disparou com uma arma automática num acampamento de verão a cerca de 40 km do lugar do primeiro ataque.
Em seu perfil do Facebook, Behring Breivik se apresenta como um “conservador”, “cristão”, e interessado em caça e em jogos como World of Warcraft e Modern Warfare 2.
O jovem se apresentava também como diretor de Breivik Geofarm, uma granja biológica através da qual ele pode ter tido acesso aos produtos químicos que foram utilizados na fabricação dos explosivos.
O jovem se apresentava também como diretor de Breivik Geofarm, uma granja biológica através da qual ele pode ter tido acesso aos produtos químicos que foram utilizados na fabricação dos explosivos.
A imprensa norueguesa o apresenta como “pertencente à extrema direita”, “nacionalista” e proprietário de várias armas, entre elas um fuzil automático.
Suas intervenções na página internet www.document.no dão testemunho de suas posições nacionalistas e de sua hostilidade a uma sociedade multicultural. Recusa também o nazismo.
Pessoas visitam um memorial feito com flores e homenagens às vítimas, perto da catedral de Oslo
Julgamento do autor de atentados na Noruega começará em 2012