Atividade Avaliativa de Sociologia Listamento Das Principais Ideias Dos Textos de Max Weber

7/25/2019 Atividade Avaliativa de Sociologia Listamento Das Principais Ideias Dos Textos de Max Weber

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Alunos: Cristiano Silva Rabelo, Elizeu Chaves de Lima, Flvio

Lima Britto, Fernando Caixeta Rosa

Direito Turma !B " #$T%R#$

L&STA'E#T$ DAS (RC&(A&S &DE&AS D$S SE)%TES

TE*T$S

Texto : Ti+os de Domina-o, 'ax .eber/ Texto 0: Distribui-o

do +oder dentro da 1omunidade2 Classes, estamentos, +artido,

'ax .eber2

Texto : Ti+os de Domina-o, 'ax .eber

1. A vigncia da legitimidade

No 1 o autor explica o conceito de dominao, distinguindo-o e delimitando-o. Em

trecos como! no signi"ica, portanto, toda esp#cie de possi$ilidade de exercer poder ouin"luncia so$re outras pessoas., onde explana o %ue no # dominao e delimita o %ue #

dominao.

Nesta seo introdut&ria o autor preocupa-se em tratar longamente so$re os motivos

%ue geram a dominao. Nesse sentido, o autor entende %ue a crena na legitimidade #

"undamental motivador da dominao. E %ue sempre aver' o aspecto da pretenso de

legitimidade.

( autor ento esclarece %ue no ' uma di"erenciao da dominao de maneira exata,

se)a em rela*es volunt'rias ou no. Entendendo ento %ue a investigao da dominao

re%uer conceitos mais claros +adiante, conclui-se %ue mesmo %ue claro, no ' exatamente,mas provavelmente a possi$ilidade de dominao .

am$#m se entende %ue a legitimidade de uma dominao # apenas um potencial

pro$a$ilstico de dominao, )' %ue a nature/a da dominao pode variar de modo no

uni"orme ou linear.

0e outros aspectos, como a o$edincia, o autor limita-se a conceituar de modo

gen#rico, argumentando %ue em %uase todos os casos conce$veis ca$e atri$uir ao dirigente

+... a dominao, ou se)a, compreende-se %ue para estudar a dominao # mais produtivo

estud'-la so$ o ponto de vista da motivaolegitimao da dominao.

No 2 o %ue se discute de maneira sucinta # o esta$elecimento do %ue seriam 3tipospuros de dominao legtima4. ( autor enuncia serem de car'ter! racional, tradicional e


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carism'tico. 5endo os dois primeiros $aseados na crena na legitimidade das ordens estatudas

e na santidade das tradi*es vigentes, respectivamente, e do terceiro, assemela-se ao segundo

car'ter, mas se distingue por ser $aseado na venerao extracotidiana da santidade.

2. A dominao legal com %uadro administrativo $urocr'tico

0e modo geral, este item do texto vai discutir como se d' e %uais as caractersticas da

dominao legal en%uanto uma "orma de dominao racional $aseada no %uadro

administrativo $urocr'tico. 0iscutindo-se ao "inal aspectos da $urocracia en%uanto m#todo

vigente na modernidade.

No 6 o autor prop*e "undamento s %ue esta$elecem esse tipo de dominao e, em

seguida, divide em categorias "undamentais da dominao racional.(s "undamentos esta$elecidos para a dominao legal di/em %ue se trata de uma dominao

racional, se)a em relao a seus "ins ou valores7 tam$#m entende-se %ue essencialmente trata-

se de um cosmos de regras a$stratas e tem suas a*es no sentido de estatuir determinadas

inten*es e aplicar essas regras, administrando assim racionalmente de modo a atender aos

interesses na ordem associativa. 8nsiste %ue tanto o senor legal tpico, como %uem

o$edece, ou %ual%uer mem$ro da associao, ao o$edecerem ou ao ocuparem a posio de

senor legal, no o "a/em 9 pessoa, mas sim a regra, avendo portanto a caracteri/ao da

impessoalidade como "undamental para esse tipo de dominao.

5egue-se a discusso das categorias "undamentais, agora, da dominao racional, porconse%uncia dos aspectos da dominao legal.

0entre esses aspectos # entendido %ue esse tipo de dominao # contnuo e se limita as

regras %ue do competncia e limitam a dominao. Neste ponto o autor esta$elece o conceito

de autoridade institucional.

Em se%uncia so esta$elecidos princpios, tais como! o princpio da ierar%uia o"icial,

onde "ica esta$elecido "ixamente escalas de su$ordinao7 a distino entre regras t#cnicas e

normas, sendo %ue para a aplicao das mesmas torna-se necess'ria a %uali"icao

pro"issional7 o princpio da separao a$soluta %ue se distingue entre o %uadro administrativo,

como seria o caso do domiclio do "uncion'rio, e os meios de administrao e produo, comoo local das atividades pro"issionais7 ainda como aspectos racionais re"ora-se %ue um cargo

# impessoal, se direcionando ao interesse de aplicao da "inalidade, como a norma7 o

princpio da documentao dos processos administrativos, ou se)a, ,tudo # "ixado por escrito.

No : o autor se det#m a %uesto administrativos $urocr'tica. Entende-se %ue! so

pessoalmente livres, so nomeados ierar%uicamente, tm competncias "ixas, o cumprimento

se d' em virtude de contrato, exige-se %uali"icao pro"issional, ' remunerao "ixada em

sal'rios pagos em dineiro, como contrapartida ao cumprimento da norma, os cargos se do

como pro"isso ;nica, possuem carreira, ' separao a$soluta dos meios administrativos, '

su$misso a um sistema de disciplina e controle do servio. Em seguida o autor explica comoesses conceitos se amarram e se vinculam propriamente a dominao racional.

No


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moderno mais importante adotado atualmente. =igando os aspectos da dominao racional

para explicar a import>ncia desse tipo de dominao para a atualidade.

?e"ora %ue a administrao $urocr'tica se d' em virtude de conecimento, avendo

com isso a %uali"icao pro"issional, sendo portanto esse car'ter "undamentalmente racional.

Em seguida, esta$elece a delimitao do conceito de dominao $urocr'tica, como! tende ao

nivelamento, tende 9 plutocrati/ao, a dominao se d' pela impessoalidade "ormalista.

@om isso consegue esta$elecer o esprito normal da $urocracia racional, como!

"ormalismo e e execuo utilitarista de tare"as.

6. A dominao tradicional

Este tipo de dominao # a%uela em %ue a crena no senor # o %ue a legitima, uma ve/ %ue a

dignidade pessoal dele "oi atri$uda pela tradio.

a Ao contr'rio do %ue ocorre na dominao legal, no se o$edece a estatutos, mas simao senor.

$ ( senor e seu %uadro administrativo podem agir com ar$itrariedade desde %uerespeitem os limites esta$elecidos pela tradio, pois se o ultrapassarem encontraroresistncia dos s;ditos, %ue ser' de"lagrada no contra o sistema +revoluotradicionalista, mas contra a pessoa do senor ou do servidor.

c Na dominao tradicional # impossvel criar direitos ou princpios administrativosmediante estatutos7 eles apenas so aceitos se existirem desde sempre.

d ossveis integrantes do %uadro administrativo do senor!

a pessoas ligadas ao senor! mem$ros do cl7

escravos7

"uncion'rios dom#sticos7

clientes7

colonos7

li$ertados7

$ vassalos7

c "uncion'rios livres, %ue no incio eram servidores pessoais do senor.

e ipos prim'rios da dominao tradicional, em %ue no ' %uadro administrativo dosenor!

a gerontocracia! a dominao # exercida por pessoas mais velas7

$ patriarcalismo! a dominao # exercida por um indivduo segundo regras "ixasde sucesso.

" ipos de dominao tradicional em %ue ocorre %uadro administrativo do senor!

a patrimonialismo! a dominao # exercida devido ao pleno direito pessoal do

senor7$ sultanismo! dominao patrimonial em %ue o senor desvincula-se da tradio

e age ar$itrariamente.


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g 0ominao estamental! parte do poder de mando concentra-se nas mos do %uadroadministrativo. Algumas das maneiras de apropriao so!

a arrendamento7

nature/a poltico-"inanceira +"inanciamento da guerra ou t#cnico-"inanceira +"inanciamento de demais despesas.

$ penora7

c venda7

d privil#gio pessoal7

e remunerao de servios7

" "eudos.

atrimonialismo estamental x patrimonialismo puro

No patrimonialismo puro ocorre separao total entre os administradores e os meiosde administrao7 no estamental, pelo contr'rio, o administrador est' em posse detodos os meios de administrao ou de parte essencial deles.

) ( servidor patrimonial pode o$ter seu sustento das seguintes maneiras!

a alimentao na mesa do senor7

$ pagamento7

c terras "uncionais7d "eudos.

B 0iviso estamental de poderes! associa*es de estamentalmente privilegiados criamestatutos polticos ou administrativos, )' %ue possuem poderes de mando ecompromisso com o senor.

ode aver participao de estamentalmente no privilegiados C camponesesC %ue ainda assim no ' descon"igurao da diviso estamental.

=imita-se a ar$itrariedade do senor na criao de impostos e demonop&lios. (s rumos %ue a economia toma dependem da camada social

%ue predomina nas posi*es de poder, se "eudal ou patrcia.l Duest*es econmicas da dominao patrimonialista!

a "orte in"luncia da tradio7

$ desenvolvimento do mercado $astante di"icultado7

c impossvel o nascimento do capitalismo7

d os principais recursos so destinados 9s classes estamentais privilegiadas7

e as maiores oportunidades a%uisitivas esto nas mos do senor e de seu %uadroadministrativo7

" %uadro de "uncion'rios no %uali"icados pro"issionalmente.m Formas prim'rias do capitalismo!


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a capitalismo comercial7

$ capitalismo de arrendamento de impostos e de arrendamento e compra decargos7

c capitalismo $aseados em "ornecimento de $ens ao Estado ou "inanciamento deguerras7

d capitalismo deplantations.

( capitalismo moderno surge no s#culo GH8 a GH888. 0esenvolveu-se primariamente

dentro das associa*es polticas estamentais olandesas e inglesas.

:. 0ominao carism'tica

No 1I o autor tra/ a denominaoconcepo do carisma ,como sendo uma

%ualidade pessoal extracotidiana so$re a %ual se atri$uem a uma pessoa poderes ou %ualidades

so$renaturais, transcendentais. No plano da dominao carism'tica, tal pessoa deve possuir aomenos %ualidades extracotidianas espec"icas, oriundas de uma "onte divina exemplar, %ue

garante a tal su)eito a legtima posio de =J0E?. or#m essa legitimidade est' assegurada

somente se tal posio # aprovada pelos carismaticamente dominados C os A0E(5.

5e com o desenrolar do tempo, o agraciado carism'tico no conseguir provas da

caracterstica inerente %ue deve possuir um lder carism'tico, e o sucesso de modo

permanente "alar ao mesmo tempo %ue sua liderana no tra/ nenum $em estar aos

dominados , aver' a possi$ilidade de desvanecimento de sua autoridade carism'tica.

Em relao ao %uadro administrativo existente nesse tipo de dominao, o autor%uali"ica tal como no sendo composto por "uncion'rios pro"issionais similares a dominao

legal, pois no necessitam possuir uma "ormao pro"issional para exerccio destas

atividades. A composio dos indviduos %ue iro cumprir as "un*es administrativas ir' se

assemelar $astante ao processo de relao entre discpulos e pro"etas existentes em certas

organi/a*es de cuno religioso, onde em geral existem os omens de con"iana do lder,

nomeados por este exclusivamente segundo sua inspirao

A dominao carism'tica op*e-se estritamente tanto 9 dominao racional,

especialmente a $urocr'tica, %uanto 9 tradicional, especialmente a patriarcal. Am$as so

especi"icamente cotidianas, )' a carism'tica # totalmente ao contr'rio. A dominao$urocr'tica # especi"icamente racional no sentido de vinculao a regras discursivamente

analis'veis, )' a carismatica # especi"icamente irracional no sentido de no conecer regras, e

ao mesmo tempo derru$ar o passado+dentro de um >m$ito $em espec"ico e nesse sentido

possui um car'ter $em pr&ximo do revolucion'rio, de %ue$ra destatus quo.


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Texto 0: Distribui-o do +oder dentro da 1omunidade2 Classes,

estamentos, +artido2

5egundo Ke$er, o poder encontra-se na possi$ilidade de uma pessoa ou v'rias,

mpar numa ao social, a vontade pr&pria mesmo contra a oposio de outros

participantes.

( poder econmico pode ser conse%uncia de um poder )' existente.

( poder pode ser $aseado no apenas para "ins econmicos, mas tam$#m por si

mesmo pela onra social %ue ele tra/ consigo.

( poder # o ;nico "undamento da onra social. Ao contr'rio, a onra pode ser a $ase

As ordens jurdica, econmica e social relacionam entre si.

do poder, incluindo o poder econmico.

ortanto, a ordem )urdica garante no s& o poder, mas por conseguinte a onra.

Entende-se por ordem social a "orma em %ue a onra social numa comunidade se

distri$ui entre os grupos tpicos dos seus participantes.

A ordem econmica # o modo como so distri$udos e empregados $ens e servios

econmicos.

As ordens )urdica, econmica e social relacionam entre si.

or sua ve/, as classes, os estamentos e os partidos so "enmenos da

distri$uio do poder.

As classes representam "undamentos possveis de uma ao social, ou se)a, um

con)unto de indivduos %ue possuem em comum um comportamento causal espec"ico de

suas oportunidades de vida. 5endo %ue a propriedade e a "alta da propriedade so as

categorias "undamentais de todos as situa*es de classe.

Em uma classe a oportunidade no mercado # sempre condicionador comum do destino

dos indivduos.

Lma pluralidade de pessoas, cu)a o destino no est' determinado pela oportunidade de

uma valori/ao pr&pria de $ens de tra$alo no mercado, no constitui uma classe e sim


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um estamento, a exemplo dos escravos.

A situao de classe signi"ica, em ;ltima inst>ncia, a situao no mercado.

As classes no so em si comunidades, no entanto as situa*es de classe surgemsomente no solo de rela*es comunit'rias.

A existncia de uma empresa capitalista pressup*e a existncia de uma ao social, de

nature/a especial, %ue protege a propriedade de $ens, ou se)a, pressup*e uma ordem

)urdica.

A "ixao do preo do tra$alo tornou-se, na idade moderna, o assunto central das

lutas entre as classes. (s estamentos so comunidades, ainda %ue "re%uentemente de nature/a amor"a.

@ompreende-se por situao estamental a%uele componente tpico do destino vital

umano %ue est' condicionado por uma espec"ica avaliao social, positiva ou negativa,

da onra vinculada a determinada %ualidade comum a muitas pessoas.

ossuidores e no possuidores podem pertencer ao mesmo estamento, o %ue ocorre

muitas ve/es e com conse%uncias muito sensveis, por mais prec'ria %ue essa igualdadeda avaliao social possa se tornar.

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